Fepa lança seu primeiro disco: Pátio do Hospício
Composto de 12 canções, álbum se reveste de sonoridades
marcantes para falar de questões universais
Após percorrer com sucesso as searas do teatro, como intérprete e autor, e do ambiente acadêmico,
como professor de filosofia, o cantor e compositor paulista Fepa revela agora a força de sua capacidade
artística na atividade que melhor o define: a música. “Pátio do Hospício”, seu primeiro disco, concentra
em 12 canções as suas diversas vertentes, ao mesmo tempo em que denota a coerência de seu
discurso, a unidade e universalidade de seu conteúdo.
Por meio de sonoridade marcantes, calcadas principalmente no rock e no folk, passando pela música
eletrônica e baladas, Fepa imprime personalidade em seu trabalho sem precisar torná-lo inacessível.
Por sinal, essa talvez seja uma das principais características de “Pátio do Hospício”: passar mensagens
relevantes e pensamentos aprofundados de maneira leve e acessível. Resultado talvez do contato
direto de Fepa com o universo jovem, repleto de significados discutidos em encontros semanais entre
ele e seus alunos de filosofia.
Produzido por Bruno Bona, “Pátio do Hospício” é permeado de uma apurada sensibilidade na leitura
da sociedade e dos indivíduos, em composições próprias ou com parceiros como Janaína Leite e
Macário. “Negar o caminho do meio; Se arriscar nos pólos, nos extremos; Negar os meridianos do
mundo; Para encontrar o centro de mim”, revelam os versos de Garoto Louco, música que dá nome ao
EP que antecedeu o primeiro disco de Fepa. “Decido desistir de parar; Parar de desistir é continuar”
ou “E viva o tempo, que amadurece a gente”, trechos respectivamente de A Forca e Repara, que
revelam a constante busca e evolução do trabalho do artista, presente também nos versos de Sem
Ti: “Eu agradeço o que sou em parte a ti, mas agradeço mais a mim, a mim mesmo; Mesmo que soe
arrogante é sim mais que importante aproximar-se de si.”
O artista - Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo, Fepa é cantor, compositor, filósofo,
professor e videomaker. Desenvolve um trabalho questionador e, apesar de ter a música como
principal área de atuação artistíca, transita por outras linguagens, como o teatro. Concebeu e encenou,
juntamente com a atriz Janaína Leite, a Festa de Separação: um documentário cênico. O espetáculo
teve grande repercussão na mídia especializada e sucesso de público. Agora,concentra suas forças em
sua produção musical e inicia uma série de shows para a divulgação do seu novo trabalho
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