FINALISTAS VIII PRÊMIO TALENTO ENGENHARIA ESTRUTURAL - 2010
Categoria Obras de Pequeno Porte
Otávio Pedreira de Freitas
Obra: Edifícios Residenciais Viver Ananindeua
- Ananindeua (PA)
Construído sob incentivo do Programa "Minha
Casa, Minha Vida (MCMV)", o Complexo Viver
Ananindeua conta com 920 unidades
habitacionais, em um terreno de 91 mil m². O
diferencial da obra é a utilização do sistema
construtivo de painéis pré-moldados, que utiliza placas de concreto
maciço com apenas 10 cm de espessura, ganhando espaço em relação
à alvenaria estrutural e ao concreto pré-moldado.
Carlos Otávio de Souza Gomes
Obra: Arquibancada Alta do Estádio de Remo
da Lagoa - Rio de Janeiro (RJ)
A arquibancada construída toda em concreto
armado teve como principal preocupação a
manutenção do conceito arquitetônico do
estádio, cuja marca principal são os pilares
em "V". Como o principal problema para a
construção era o pé-direito, foi utilizada a laje lisa, com 25 cm de
espessura. Além disso, foi necessária a utilização de protensão devido
aos vãos entre os pilares existentes.
Rafael Lino Calixto
Obra: Sede da Construtora Consciente Goiânia (GO)
Todo em concreto armado e em concreto
protendido, o prédio comercial com lajes de no
máximo 75 cm tem de atender vãos de até 20
m de comprimento. Com o escasso uso de
pilares e inércia limitada das peças
horizontais, o uso da protensão não aderente foi amplamente aplicado
nas vigas e na laje inclinada do pavimento cobertura.
Marcello Graça Couto do Valle
Obra: Residência no Leblon - Rio de Janeiro
(RJ)
Apesar de ser um projeto de pequeno porte, a
residência conta com três estruturas: Laje lisa
convencional para o teto do subsolo, de modo
a diminuir a subpressão devido ao lençol
freático; uso de protensão no teto do térreo, a
fim de solucionar os grandes vãos de até 15 m; e estrutura metálica na
cobertura para diminuir a carga na transição.
Márcio José de Rezende Gonçalves
Obra: Residência Vila Alpina - Nova Lima
(MG)
O ponto alto da estrutura em concreto armado
desta residência é a escada que sai do
subsolo e vai ao terceiro andar. Os degraus
são soltos, apoiados em uma viga central. A
laje dos degraus e dos patamares tem 7 cm
de espessura. As duas vigas centrais, nos patamares intermediários são
sustentadas por quatro tirantes, ancorados na viga faixa em curva e
inclinada existente na laje de cobertura do terceiro pavimento.
Categoria Obras Especiais
Geraldo Acedo Vieira
Obra: Cobertura da Quadra Poliesportiva da
Escola Viverde - Bragança Paulista (SP)
Para a construção da cobertura, foram
utilizados cabos de aço galvanizado e postes
e mourões de eucalipto tratado, que fazem a
estrutura para segurar a cobertura de telhas
onduladas de chapa de aço galvanizada com
0,5mm de espessura, com pintura eletrostática em ambas as faces. A
montagem foi feita toda sem a utilização de guindastes, devido à
impossibilidade de acesso do equipamento ao local.
Filemon Botto de Barros
Obra: Laboratório Schlumberger - Rio de
Janeiro (RJ)
Construído com estrutura metálica, o
Laboratório Schlumberger é caracterizado
pelos grandes vãos, curvas e telhado verde.
Para a construção, foram utilizados perfis
metálicos soldados, laminados e dobrados,
que compreendem toda a estrutura do edifício.
Augusto Cláudio Paiva e Silva
Obra: Prédio da Aciaria da TKCSA - Rio de
Janeiro (RJ)
O sistema estrutural principal do prédio da
Aciaria é composto por 12 pórticos
transversais formados por até seis pares de
colunas treliçadas sobre a qual estão
apoiadas as vigas de rolamento principais do
prédio. Acima das vigas de rolamento, baionetas ligadas por treliças
fazem o fechamento do pórtico. Na direção perpendicular ao plano dos
pórticos (sentido longitudinal), a estrutura é travada por
contraventamentos verticais.
Bruno Contarini
Obra: Ampliação do Shopping Tijuca - Rio de
Janeiro (RJ)
A ampliação previa a construção de três
novos pavimentos no prédio, mas o cliente
resolveu também fazer um subsolo com nove
metros de profundidade. A execução desta
parte é uma obra de engenharia complexa,
pois escavando-se 9 m as fundações, que eram em estaca franki,
ficaram sem apoio, fazendo-se necessário um reforço de fundações com
estacas raiz.
Paulo Sérgio de Souza Ribeiro
Obra: Novo Terminal Rodoviário de Brasília Brasília (DF)
A cobertura é o principal diferencial
arquitetônico da obra projetada pelo escritório
Reis Arquitetura. Com 12 mil m² em formato
parabolóide hiperbólico (tubular), composta
por centro plano e inclinações nas pontas,
chega a ter até 2% de caimento. Toda a estrutura do terminal é formada
por treliças retas, como forma de aproveitar melhor as características da
cobertura.
Categoria Edificações
João José Asfura Nassar
Obra: Brennand Plaza - Recife (PE)
O design projetado para a cortina de vidro que
recobre toda a fachada frontal do edifício foi
um dos grandes desafios da obra. O arco foi
de execução complexa devido às variações
teto-a-teto para a composição visual da
fachada. Para garantir a estabilidade foi
necessária a consultoria para o detalhamento executivo do projeto de
esquadria.
Carlos Alberto Fragelli
Obra: Cidade da Música - Rio de Janeiro (RJ)
Esta obra apresenta uma estrutura de
concreto protendido em forma de losango com
85 m por 200 m. Tendo um subsolo, um térreo
totalmente livre e no 1° pavimento uma grande
praça onde estão localizados a grande sala, o
teatro pequeno, diversas salas de ensaio,
cinemas, salas para outros fins como a sede da Orquestra Sinfônica
Brasileira, butiques, bares e diversos outros serviços.
Dácio Carvalho
Obra: Condominium Duna Barcane - Natal
(RN)
O projeto é composto por um embasamento
constituído por subsolo, pavimento térreo com
lojas, mezanino, pavimento de lazer e duas
torres residenciais de 29 pavimentos, sendo
que nos últimos 14, os arquitetos criaram uma
reentrância, já antevista como um grande complicador para a Estrutura,
uma vez que interrompia a viga balcão, crucial para o travamento da
estrutura em sua maior direção.
Antônio Nereu Cavalcante
Obra: Residencial Rio Mamoré - João Pessoa
(PB)
O edifício Residencial Rio Mamoré é
composto por 45 pavimentos, com alturas que
variam entre 3 e 2,95 m cada, resultando
numa altura total de 132,55 m. Trata-se de um
edifício com dimensões em planta e sistema
estrutural constituído por pórticos planos segundo duas direções
ortogonais.
Suely B. Bueno
Obra: Ventura Corporate Towers - Rio de
Janeiro (RJ)
A estrutura foi inicialmente concebida com
lajes nervuradas protendidas com 50 cm de
altura apoiadas na viga da fachada. No
decorrer do estudo preliminar, porém, visando
maximizar o pé direito livre do andar, foi
adotado um sistema de lajes nervuradas protendidas com 40 cm de
altura total, apoiadas em vigas chatas de fachada, também protendidas,
com altura de 40 cm.
Categoria Infraestrutura
Catão Francisco Ribeiro
Obra: Ponte João Isidoro França sobre o Rio
Poti - Teresina (PI)
Trata-se de uma ponte em concreto armado
protendido, em tecnologia estaiada, com
extensão de 363,00 m, distribuída em seis
vãos, dos quais três construídos pelo
processo de balanço sucessivo e três em
processo convencional. A plataforma de rolamento prevê 03 três faixas
de tráfego de 3,1 m e passeio para pedestre de 2,15 m.
Raphael Faria de Mendonça
Obra: Estação e Passarela Cidade Nova do
Metrô do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro (RJ)
O corpo principal da estação será formado por
uma seqüência de arcos metálicos estruturais
e contará com dois pavimentos: plataforma e
mezanino. O mezanino será suspenso por
pendurais em seção tubular circular até os
arcos de forma elíptica que vencem os 15,4 m de plataforma de
embarque e as duas vias metroviárias. A passarela de 228 m de
comprimento possui dois arcos com vãos de 90 m e 20,7 m de altura,
com seção tubular circular de 1200 mm de diâmetro.
Renato Akyra Oshiro
Obra: Monumento Rodoanel Mário Covas São Paulo (SP)
A estrutura do monumento foi inspirada na
forma de um viaduto estaido e é formado por
dois arcos metálicos de 18 m de altura e uma
torre central, também metálica apoiada sobre
uma base em concreto armado, totalizando 46
m de altura. Cada arco é suportado por um conjunto de oito estais
ligados à torre central.
Mário Terra Cunha
Obra: Passarela da Rocinha - Rio de Janeiro
(RJ)
A passarela, com traçado sinuoso, em planta,
vence o grande vão sobre a autoestrada
apoiando-se nas duas pernas do arco e em
um tirante de concreto, excêntrico, suspenso
neste arco. Os acessos nas duas laterais, com
rampas atendendo a limitação de 8,3% em sua inclinação, apoiam-se em
um conjunto de pilares e ligam-se à estrutura central através de
aparelhos de apoio em elastômero fretado.
Marília Porto Bruno
Obra: Ponte Joel Silveira sobre o Rio VazaBarris - Aracaju (SE)
Para atender aos requisitos de navegação, a
ponte foi projetada em rampa com aclive de
2,41% e declive de 2,90%, sendo o vão
central em arco de declividade constante de
1,5%. Isso permitiu, sem a necessidade de grandes retificações nos
acessos, uma altura livre de 17 m no meio da ponte, com o vão central
projetado em aduelas moldadas "in loco" em três tramos, sendo o do
meio com 86 m e os adjacentes com 50 m cada.
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Confira os finalistas.