Jornal do Colégio dos Órfãos do Porto - nº 148 - Janeiro/Fevereiro de 2006 - Ano 34
Com muitas e variadas actividades se fez a F
esta …
Festa
Movimentação não faltou! Há muito tempo que os nossos espaços colegiais não conheciam tanta e tão variada
movimentação.
Das peças de Teatro a múltiplas modalidades Desportivas, passando pela Celebração Eucarística festiva e pelo
Musical e Concursos D. Bosco e Mini-Cofre, a Festa teve um pouco de tudo.
Nas páginas centrais damos-te conta de como correu o dia dedicado a D. Bosco.
Palavra do Director Medo do Homem
Um dos sentimentos dominantes no homem do nosso tempo,
este homem orgulhoso do progresso conquistado, é o medo. Não
falo do medo de catástrofes naturais, da doença ou da pobreza.
O homem tem medo do homem.
Nas grandes cidades o medo apoderou-se das ruas. As
advertências sucedem-se constantemente: as janelas dos carros
fechadas, o carro fechado, os alarmes, o seguro em dia. Devese desconfiar das pessoas que casualmente encontramos no
elevador. Prospera a indústria do ferrolho. Floresce uma profissão
de risco: a dos guarda-costas. Qualquer homem pode ser uma
ameaça. A tranquilidade é uma utopia. As crianças e os jovens
que saem da escola têm de acautelar-se de quem lhe pode
aparecer pela frente, roubando e intimidando. às vezes dentro da
própria escola.
Aspiramos pela possibilidade de viver entre pessoas de que
não tenhamos de desconfiar e de ter medo.
Não cabe aqui a discussão sobre a origem deste medo e
desta desconfiança que o homem sente frente ao homem, mas há
no meu entender para lá da afirmação pessoal, para lá da
atmosfera competitiva em que se vive, para lá de exigirmos em
vez de nos disponibilizarmos, para lá do permissivismo defendido
de forma clara ou subtil, uma razão muito forte: afastou-se Deus
da vida e da cidade. E uma vida e uma cidade pode-se organizar
sem Deus mas não pode ter vida humana autêntica sem Deus.
Que pena que nós cristãos não sejamos capazes de fazer
com que renasça a confiança do homem no homem; que as nossas
cidades e nossas casas se transformem em valas protectoras
cada vez mais zelosamente defendidas dos ataques dos nossos
semelhantes.
2 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
Deixou-nos um amigo
Durante várias décadas, desde que os Salesianos vieram para o
Colégio dos Órfãos no ano de 1951, houve uma pessoa que se
dedicou com uma atenção e disponibilidade invulgares, em atender
alunos, professores e funcionários nos cuidados médicos: o Dr.
Francisco Abrunhosa. Não era apenas o médico que atendia com
cuidado e carinho quem quer que fosse, era a pessoa alegre e
comunicativa que aliviava o sofrimento do corpo e dissipava males
da alma. Parecia um homem que, assoberbado pelos seus tantos
afazeres, nada nem ninguém esperava por ele, quando se tratava
de atender as pessoas que o procuravam.
Partiu para Deus no dia 6 de Janeiro, ficou connosco para o
resto dos nossos dias. Foi-se embora sem de nós se distanciar. A
memória é um convite aos que o conheceram, à generosidade de
vida, à partilha e ao serviço.
Bem haja, Dr. Abrunhosa.
Pe. Director
O nosso Nelson e o P
residente Jorge Sampaio
Presidente
A foto que agora se reproduz, foi publicada no nº1 da revista
“Pontos nos ii” de Janeiro de 2006 e dedicada às questões da Educação
(iniciativa do Jornal “O Público” e da Texto Editores) e ilustrava um
artigo que punha em evidência as preocupações demonstradas ao
longo dos seus mandatos pelo Presidente Jorge Sampaio, pelos
problemas da Educação em Portugal.
A foto em causa foi obtida quando Jorge Sampaio visitou o nosso
Colégio no ano lectivo de 1997/98 e o aluno em frente ao computador
é o Nelson Bandeira, 14 anos, então aluno do 9ºano. No mês passado,
o Nelson completou os seus estudos universitários – formou-se em
Estudos Portugueses na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
No caso do nosso Nelson, o sucesso é evidente! Parabéns Nelson!
Dentro do quadro de competências como Presidente da República,
Jorge Sampaio tudo fez para que a Educação fosse considerada como
“ sector decisivo para o futuro dos portugueses”, e as posições públicas
constantemente assumidas atestam-no bem, mas os “governos nem
sempre entenderam que esta deveria ter sido a nossa prioridade
nacional”, afirmou-o nas páginas da revista citada.
Partilho, como pai e como professor, do seu propósito e da sua
desilusão. Como cidadão, obrigado Sr. Presidente por ter tentado!
Nelson Araújo
Visita de estudo à Quinta de Santo Inácio
As turmas do 5º ano A e B foram a uma visita de estudo, no âmbito
da disciplina de Ciências da Natureza, à Quinta de Santo Inácio, um
espaço situado em Avintes, que proporciona a todos que o visitem
melhorar os conhecimentos sobre a diversidade animal.
Antes de entrar, recebemos uma ficha com perguntas às quais
fomos respondendo durante o percurso da visita, nomeadamente
descobrir a forma dos animais, tipo de revestimento, modo de
locomoção, tipos alimentares, etc.
Fomos distribuídos por grupos e cada grupo tinha os seguintes
professores a acompanhar: Teresa Barbosa, Carlos Nunes, Isabel
Castelhano, Jacinta e Malena.
Assim, os locais mais interessantes são os seguintes:
Zona Africana, Felinos, Insectário, Pequenos Mamíferos, Aves
Exóticas.
Zona Australiana, Aves Aquáticas e de Zonas húmidas, Primatas,
Aves Tropicais, Estufa Tropical, Araras e Papagaios, Relvado Grande.
Zona Sul-americana, Quinta e Horta Pedagógica, Reptilário.
Vimos animais que nos surpreenderam e todos adorámos a visita,
porque veio reforçar as nossas aprendizagens e ainda tivemos tempo
para assistir a um espectáculo de aves de rapina e conviver com
todos os que lá estiveram.
Marco Seabra e Tiago Almeida 5º B
Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006 - 3
CLUBE ECOLÓGICO – CONCURSO
No início deste ano escolar, formou-se no Colégio o Clube Ecológico.
Entre algumas actividades realizadas, destacamos a actividade levada a cabo no final do
1º. período – um concurso de desenho e de escrita para o 1º. ciclo cujo tema foi “O que é
para ti a ecologia?”
O concurso de desenho foi ganho pela Inês Aguiar do 1º. ano e o de escrita pela Ema
Beatriz do 4º. ano.
Foram entregues prémios às duas alunas vencedoras e todos receberam um prémio pela
participação, oferecido pelo supermercado Intermarché de Penafiel.
Dentre as opiniões recolhidas sobre o concurso, entre os alunos do 1º. ciclo, foi escolhida
a do Luís Emanuel do 4º. ano. “Gostei muito de participar neste concurso, pois foi bom
aprender mais sobre a Natureza. Gostava que organizassem mais concursos e gostei também
de comer o enorme Pai Natal de chocolate!”
Queríamos ainda dizer aos leitores que estamos em fase de criação do nosso Blogue, e
que dentro de algum tempo o poderão visitar.
O Clube Ecológico
Visita de estudo à EDAETECH
"Muita parra e pouca uva", que é como
quem diz muita teoria e pouca prática.
Infelizmente, é este o cenário do nosso
sistema educativo. Porém, com o intuito de
contrariar esta tendência, realizou-se no
passado dia 30 de Novembro uma visita de
estudo à EDAETECH, em Fão, Esposende.
Sendo esta uma empresa ligada à construção
de protótipos e pequenas séries de peças
metálicas, aliando engenharia e tecnologia,
é do interesse Físico e Químico e da nossa
sociedade em geral, analisar estes
processos fabris. Indústria Aeronáutica,
electrónica e automóvel são alguns dos
campos que esta empresa multifacetada
abrange. Desde a matéria-prima até ao
produto final, tudo é analisado ao milímetro
para evitar erros. Um gabinete com alguns
engenheiros controla toda a produção
graças a programas computacionais que
modelam, programam e simulam todo o
percurso a que os materiais são submetidos.
Tudo é feito na máxima segurança e com
controlo de qualidade.
Para além de uma perspectiva
tecnológica, esta visita de estudo alertounos para a realidade do mundo do trabalho
em que a mão-de-obra é cada vez mais
reduzida e seleccionada, por isso urge ser
autodidacta e acima de tudo aplicado na
formação. Os nossos agradecimentos às
Professoras Lourdes e Isabel.
Jorge, Hugo, Castelo, Marta e Sílvio - 12º 1
Há momentos felizes…
XI Olimpíadas do
Ambiente 2006
É com alegria que o Ribadouro assinala o
nascimento do Afonso e da Ana Íris, filhos,
respectivamente, da professora Carla
Teixeira e do professor José Paulo.
As crianças estão bem e os pais felizes.
Parabéns do Ribadouro.
Mais um dia de trabalho
O dia 6 de Janeiro foi um dia cheio. Para
além do trabalho docente que se desenrolou
da parte da manhã, após o almoço, reuniu-se o
Conselho de Professores, sob a presidência
do Director Pedagógico, Pe. Delfim Santos, para
proceder à avaliação do trabalho desenvolvido
ao longo do 1º Período. É sempre útil parar
para reflectir e, eventualmente, corrigir. Foi mais
um momento de partilha e de acerto de agulhas.
Pelas 18 horas, tiveram início as Reuniões de
Pais e de Encarregados de Educação para
entrega das Fichas de Avaliação do 1º Período
e grande parte dos professores do colégio
(agora como Directores de Turma) orientaram
reuniões com vista a informá-los do andamento
dos seus educandos e das respectivas turmas.
Passava das 20 horas e 30 minutos e alguns
deles ainda atendiam Pais e Encarregados de
Educação, que em grande número partilharam
connosco a exigente tarefa de educar. É deste
e de muitos outros momentos que se faz a vida
na nossa escola.
Mais uma vez o Colégio esteve envolvido
nestas Olimpíadas, tendo participado na
Categoria A ( 3.º Ciclo ) e Categoria B (
Secundário ).
A 1.ª eliminatória foi realizada no dia 10
de Janeiro ( 3.ª feira ) à tarde. Foi pena que
o dia tivesse coincidido com actividades no
Catim, tendo alguns alunos do 9.º ano ficado
impedidos de concorrer. Mesmo assim na
Categoria A participaram 50 alunos . Na
Categoria B apenas participaram 12 alunos.
Os alunos com melhor prestação foram :
Categoria A – Diogo Emanuel Marques da
Silva ( 8.º C ), João Tiago Neto Alves (9.ºA)
e António José Pinheiro Correia ( 8.º C ).
Categoria B – Joana Moreira Neves
Gouveia ( 10.º C.T.), Cristiano Martins
Antunes (11.º C.T.), Ana Mafalda Ribeiro
Nunes (10.º C.T.) Américo Fernando de
Almeida Braz ( 10.º C.S.H.).
Os resultados foram enviados para a
entidade promotora ( Escola Superior de
Biotecnologia) . Os seleccionados vão
participar na 2.ª eliminatória, a decorrer na
Universidade Católica no dia 9 de Março de
2006.
Profª Deolinda Alves
Cartas de “F
iguras Ilustres
“Figuras
Portuenses” em Separata
Cultivando o discurso epistolar e dando
eco a um dos temas consagrados no nosso
Projecto Educativo, gerou-se um interessante
diálogo de proximidade entre alunos deste
tão portuense e real Colégio e alguns dos
mais nobres filhos da cidade.
As cartas dos nossos homenageados
têm constituído enorme enriquecimento
humano e cultural. Aguardamos, em
antecipada alegria, o prazer de as
partilharmos, em separata, com os nossos
leitores. Até à próxima!
Leonor Machado e Alunos do 11º ano
Visita-de-estudo ao
Centro Histórico de
Guimarães
No âmbito dos programas das disciplinas
de Geografia e de História, as turmas do 10º
ano C.S.H e 11º C.S.H. e C.E.S., acompanhados pelos respectivos professores,
Manuela Martins e Nelson Araújo, realizaram,
no passado dia 11 de Janeiro, uma vista-deestudo ao Centro Histórico de Guimarães
tendo por objectivo, entre outros, sensibilizar
os alunos para a defesa do património
arquitectónico e observar “in loco” exemplos
de uma requalificação urbana de sucesso
evidente.
A viagem fez-se de comboio e permitiu
aos alunos o contacto com uma realidade
enriquecedora dado que o Centro Histórico
de Guimarães reflecte uma aposta ganha na
recuperação urbana e na revitalização dos
espaços recuperados.
Há vida no Centro Histórico de Guimarães!
Esta é a prova evidente do sucesso
alcançado.
Visita interessante e enriquecedora. Vale
bem uma visita em família.
Nelson Araújo com os alunos do 11º CSH
4 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
Natal dos mais pequenos
Festa de Natal do 2º ciclo
A festa de Natal deste ano foi divertida e diferente. Todos os
alunos do 1º ciclo participaram e esforçaram-se imenso. Foi diferente
porque os alunos dançaram músicas calmas, juntaram-se e dividiram-se em quatro grupos, tendo meninos de turmas diferentes.
Quem nos orientou foi a Andreia, que teve a generosidade de
nos ensaiar com paciência.
Nós gostávamos de ter visto os outros meninos a actuar. Toda a
gente gostou da nossa actuação e provavelmente da dos outros.
Todas as pessoas que vieram ver a festa ficaram admiradas e
foram para casa contentes.
Inês Alexandre e Daniela Alexandra 3º ano
No dia 15 de Dezembro de 2005 realizou-se a festa de Natal do
2º ciclo, conforme estava agendada no Projecto Curricular da Escola.
Foi preparada pelo 6º B, em Área de Projecto, com a colaboração da
Professora Teresa Barbosa.
Aconteceu no pátio do 1º ciclo. Tudo estava bem decorado, com
um ambiente acolhedor para receber os pais que compareceram em
cheio e nada faltou como: teatro, dança, recitação de poemas, música
e muita alegria à mistura. Houve uma novidade: Uma banca de doces
e guloseimas para os mais gulosos, patrocinada pelos pais dos alunos
da turma organizadora, a quem se agradece desde já a colaboração.
A “banquinha” vendeu tudo e o dinheiro será utilizado para auxiliar
na concretização de novos projectos.
As actuações foram muito bonitas e interessantes. Que o digam
os nossos professores Teresa, Isabel, Mónica, Jacinta, Cremilde,
José Ramos, José Paulo e Carlos Nunes e também o Sr. Padre Director
que estavam muito entusiasmados a ver o nosso espectáculo e bem
dispostos depois de um dia de trabalho. Não pudemos deixar de
demonstrar o nosso orgulho, ficar lisonjeados e com vontade de
continuar a participar em projectos onde o calor humano e o
envolvimento de todos foi notório.
Ana Sofia 6ºB
Férias de Natal
Quando nós soubemos que ia haver Tempo de Férias de Natal
achamos que ia ser giro. Quem organizou as Férias de Natal teve
uma grande ideia e uma boa escolha.
Agora vamos contar tudo o que se passou durante o primeiro dia.
Logo de manhã cedo, às 9horas, começamos com Expressão
Plástica. A Manela, como responsável desta actividade, começou
por distribuir vasos de barro. Mandou-nos pintar os vasos com cor
dourada.
Logo a seguir fomos para o pavilhão fazer Desporto com o Marco
e com o Ulisses. Eles mandaram-nos começar a correr para ficarmos
bem quentes. E depois de ficarmos bem preparados fomos jogar
basquetebol. Fizemos uma fila, e um de cada vez mandou a bola ao
cesto de basquetebol.
Depois à tardinha, todos nós muito contentes, fomos para a
Informática. Fomos todos para a Internet, divertimo-nos com jogos e
as meninas foram para as Dolls.
Depois fomos para o pátio lanchar e brincar um pouco, os meninos
da Pré-Primária andaram de triciclo.
"Arco"Arco-ÍÍ r i s" e "Ursinhos" no Zoo da Maia
No dia 26 de Janeiro, o grupo dos 4 e 5 anos (Arco-íris e Ursinhos),
foram ao Jardim Zoológico da Maia.
Vimos muitos animais desde patos, a macacos, leões, zebras,
porcos, galinhas, flamingos, papagaios e muitos mais....
Assistimos ao espectáculo da foca Nino que subiu à plateia para
dar beijos a toda a gente. Foi muito engraçado.
E como todos os passeios ao ar livre abrem o apetite, lanchamos
no parque das merendas e em seguida demos um saltinho ao parque
onde, entre baloiços e escorregas, nos despedimos dos animais!
Assim se passou o nosso divertimento no primeiro dia das férias
de Natal que durou a semana inteira. Damos os nossos parabéns à
nossa querida Manela.
No penúltimo dia, de manhã cedo, ás 9:30, fomos dar um passeio
pela cidade do Porto. Fomos a pé ao Via Catarina, e também fomos
ao Bolhão cantar as Boas Festas. Ao meio-dia regressámos ao
Colégio dos Órfãos.
À tardinha, fomos para a informática. Fomos para os “microjogos”.
Nos “microjogos” jogamos futebol, basquetebol, etc.
Agora vamos contar o que se passou no último dia.
De manhã estivemos a acabar a nossa vela, que se costuma
meter na varanda ou na janela.
A seguir fomos para o pavilhão fazer desporto com o Marco. O
Ulisses não pôde porque ele estava um pouco doente. Na mesma
conseguimos fazer desporto.
E à tarde, todos nós, nos divertimos com o filme que a Marta nos
trouxe. O filme era muito giro e chamava-se “Madagáscar”.
Divertimo-nos muito com o tempo de férias de Natal.
Luís Vidrago e Rita Maia
Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006 - 5
Campanha de Natal
O dia 17 de Dezembro marcou o culminar
de um processo que durou aproximadamente
três semanas, e que envolveu toda a
Comunidade Educativo-Pastoral do Colégio.
A época natalícia é de facto um período
especial que faz ressurgir em muita boa
gente uma das melhores características que
detém o ser humano: a solidariedade. E a
prova está na campanha do “Cabaz de Natal”.
Mais uma vez a nossa comunidade não
fechou os olhos a algumas situações difíceis
que se verificam não só no seu seio mas
também na sua zona envolvente.
Ao longo de três semanas muitas
pessoas foram respondendo ao apelo que já
é tradicional por esta altura e fizeram chegar
diversos bens alimentícios, que numa
segunda fase foram equitativamente
divididos. A experiência acumulada nos anos
anteriores permitiu que os cabazes fossem
feitos eficazmente e em tempo recorde.
A terceira fase foi a distribuição. Na
manhã (e não só) do dia atrás referido, um
pequeno grupo de autênticos Pais Natal, com
sacos pretos às costas, nos seus trenós
motorizados e de 4 rodas, procederam à
entrega dos respectivos cabazes; que ainda
estavam “fresquinhos”, já que foram
preparados na noite anterior. Após a segunda
volta da “caravana” e muitas dores de costas,
a missão foi considerada cumprida com
pontuação máxima para todos intervenientes
por terem participado neste projecto
demonstrando todo o seu altruísmo.
Colaboração do jornal Ligações
Festa de Natal do Centr
o Juvenil Salesiano
Centro
Domingo, 18
de Dezembro.
Já há muito
tempo que se
sente o cheiro do
Natal. E neste dia
esse cheiro é ainda
mais intenso porque é dia
de festa, a Festa de Natal. À hora do costume,
15 horas, estava quase tudo preparado para
dar início à festa. Desta vez começou com
caras novas. Os convidados especiais do
Instituto Profissional do Terço trouxeram a
musicalidade e o movimento do Hip-Hop ao
CJS num número com grande dinâmica e ritmo,
arrancando da plateia as primeiras palmas da
tarde. Imediatamente a seguir a este número,
tivemos as palavras de boas vindas do
Presidente do CJS. A partir daqui, a festa
retomou o seu ritmo habitual com a
apresentação dos números dos diversos
grupos de catequese sempre com as
introduções do Marco e da Ana Cláudia, na
qualidade de apresentadores.
Durante o intervalo houve tempo de matar
a fome e a sede no bar montado para esse
efeito bem como para quem quisesse
habilitar-se a ganhar o cabaz de Natal
exposto ao lado do palco. Foi ainda possível
apreciar as fotografias de outras actividades
do CJS nomeadamente da última Festa Jovem
e de alguns eventos dos 10 anos da nossa
associação juvenil. Posto isto, iniciou-se a
fase complementar da festa com a
representação das peças preparadas pelos
restantes grupos. Pelo meio tivemos o sorteio
do cabaz de natal e a consequente subida
ao palco do feliz contemplado. Finalmente era
altura de arrumar e dos desejos recíprocos
de Boas Festas porque a tarde já se ia
tornando noite.
Sérgio Santos, Animador do CJS
Exposição de presépios
"A Casa do Menino Jesus"
Centr
o Juvenil encena "O P
rincipe e a Lavadeira"
Centro
Principe
Tudo começou com a leitura do livro “O Príncipe e a Lavadeira”
do Padre Nuno Tovar de Lemos.
Facilmente a Rute contagiou o Fraga com a vontade de o ler.
Ao lerem o capítulo que fala da Encarnação, a Rute e o Fraga
pensaram: “porque não encená-lo?”
É um capitulo que descreve os motivos porque Deus enviou à
terra o seu Filho para se entregar por nós, contrapondo com as
tentações humanas que nos impedem de amar e de nos entregarmos
em plenitude.
E assim como a Rute contagiou o Fraga, os dois contagiaram o
resto dos animadores e jovens do Centro Juvenil.
A proposta foi feita a todos os animadores e jovens não como uma
encenação, mas sim como uma forma de viver e preparar o Advento.
Não se ensaiava, rezava-se a anunciação.
Não se preparavam roupas, rezava-se o amor.
Não se faziam cenários, reza-se a entrega de Deus aos homens.
Não se decoravam papéis, vivia-se o amor de Deus feito Homem.
Cada equipa criada (encenação e actores, cenários, dança,
adereços, divulgação…) iniciava os trabalhos de cada dia com uma
oração de advento.
Foi assim ao longo de um mês e pouco até que no dia 6 de
Janeiro, dia de Reis, no salão Nobre da Junta de Freguesia do Bonfim
(gentilmente cedida pelo seu Presidente), fomos brindados com a
presença de cerca de 180 amigos e familiares que partilharam mais
um momento de oração ao Amor de Deus e à entrega de Maria.
Para aqueles que não puderam assistir, fica aqui um bocadinho
do texto, apenas para aguçar o apetite à leitura ou quem sabe a um
convite para uma representação em família.
“É esta a sexta e a maior tentação dos homens quando começam
a amar, a tentação de “manipular-o-outro-para-não-o-perder”, de
seduzir o outro de forma que ele não possa recusar o amor. Há
tantas formas de o fazer, e algumas tão discretas! Há quem tente
tornar-se imprescindível ao outro para que o outro não possa viver
sem ele. Há quem tente confundir o outro de modo a que ele se
convença de que já não é ninguém sem esse amor. Há até quem
ameace com o perigo do castigo eterno no caso de ele recusar o
amor. Mas cada um tem de descobrir por si só a cor dos lírios e amálos livremente por aquilo que são. Se todos fossem obrigados a
gostar de lírios, os lírios deixariam de ter encanto.”
Idália Almeida
6 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
... assim se celebrou D. B
Celebrar com Jesus Cristo o dom de S. João Bosco
No dia 31 de Janeiro a Comunidade Educativa do Colégio dos
Órfãos reuniu-se para louvar e agradecer a Deus pelo dom de dom
Bosco à Igreja e à juventude. E fê-lo, não apenas na alegria e no
divertimento dos jogos que decorreram ao longo do dia, mas também
na celebração da Missa.
A família, mais do que um conjunto de pessoas, tem a sua origem e
sustentabilidade nos laços afectivos que une cada um dos seus membros.
O amor e o serviço são as suas notas dominantes. A procura do bem da
outra pessoa, que se manifesta nos gestos e palavras do quotidiano, dá
o verdadeiro sentido à existência comum.
Jesus Cristo é a revelação de Deus Pai. Ele é a sua Palavra. E nos
seus gestos, palavras e atitudes podemos descobrir o sentido da vida:
amar dando a vida. Na missa, os cristãos dão graças a Deus pelo dom que
é, para cada um pessoalmente e para a humanidade, Jesus Cristo. E
tomam parte activa quando se dispõem a transportar este amor para as
suas vidas também. Também nós celebramos a nossa missa de festa.
S. João Bosco foi grande porque optou por servir em vez de ser
servido. Seguindo Jesus Cristo, optou por dar a sua vida para que os seus
rapazes crescessem e se tornassem bons cristãos e honestos cidadãos.
Como dom Bosco, também cada um de nós pode ser grande se
estiver disposto a servir e a amar aqueles que o rodeiam. A nossa
escola pode ser uma grande família. Apenas depende de nós.
Viva dom Bosco; viva Jesus Cristo.
Pe. Paulo Pinto
Maratona teatral envolveu-nos a todos
O dia teatral começou pelas 11 horas com a representação da
peça “A Carroça dos Saltimbancos”, pelos alunos de OED, do 12º
ano – um êxito: o público gostou e os alunos divertiram-se muito (deu
para ver!).
À tarde, “andou-se à procura” do “Cavalinho Azul”. Em três
sessões (para o 2º, 3º e Pais/ Encarregados de Educação, à noite),
o 8º ano A deliciou alunos e pais. Foram momentos de grande poesia
e teatralidade – para além da exuberância dos cenários e do guardaroupa, a peça contava com linguagens diversificadas: teatro de
marionetas e de sombras, um suporte narrativo associado a um intenso
ritmo cénico. Gostamos mesmo muito!
Por detrás de tudo isto, o professor Carlos Dias, naturalmente!
Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006 - 7
Bosco
Corta-mato
No passado dia 31 de Janeiro realizou-se no nosso Colégio o
Corta-Mato fase escola, que abre a possibilidade da participação
dos melhores na fase CAE ( CENTRO ÁREA EDUCATIVA DO PORTO),
com todas as escolas do Distrito do Porto.
Não é a primeira vez que se realiza o Corta-mato, aliás alguns
ainda se lembram da presença da Rosa Mota num deles. Normalmente
realizava-se na festa de N.ª Sra. Auxiliadora, mas este ano foi na
festa daquele que a teve como guia – D.BOSCO.
A participação por parte dos alunos foi satisfatória tendo em
conta o frio que fazia e que ao mesmo tempo estavam a ser realizadas
outras actividades relacionadas com a festa.
Podia citar todos os vencedores, mas para mim todos os participantes
o foram. No entanto há que reconhecer o valor aos primeiros, que
ficaram apurados para representar o Colégio no dia 18 de Fevereiro.
Fábio Daniel Pereira 5º A
Carlos Eduardo Monteiro 5º A
Ana Rita Santos 5º B
Catarina Novais 5º A
Filipe Daniel Santos 6ºA
Carlos Meireles 7º B
Álvaro Martins 7º B
Débora Filipa 5º B
Marta Martinho 6º A
João Tavares 9º A
José Fereira 8º C
"Mini Cofre" testa cultura geral
No passado dia 31 de Janeiro, pelas 11 horas, durante a Festa
de D. Bosco, realizou-se um concurso designado por “Mini-Cofre”,
organizado pela turma do 7º C, na Área de Projecto, com a colaboração
da professora Teresa Correia.
Muitos alunos apareceram na nossa sala para assistir ao
concurso, mas alguns não poderam entrar porque rapidamente os
lugares disponíveis ficaram ocupados.
O concurso consistiu em perguntas de cultura geral e nele
participaram alunos das turmas do 5B, 6A, 6B e 7A. À final passaram
o Bruno Coelho do 7ª e o Pedro Pina do 6B. O melhor auxiliar foi o
Francisco do 7ª e o melhor concorrente foi o Pedro Pina do 6B, que
conseguiu abrir o cofre.
No final, todos receberam diplomas de participação e os
vencedores irão receber medalhas.
Soraia, Ana Sofia, António Pedro, Helena e Salomé – 7ºC
Hugo Monteiro 8º B
Ana Raquel 8º A
Anita Novais 9º A
Joana Teixeira 9º A
Luís Almeida 11º T
Jorge Moreira 9º C
Pedro Catarino 10º A
Rui Lopes 11º A
Eduardo Oliveira 12º T
Marco Izeda 11º T
8 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
O Circo chegou ao Colégio
Os alunos do 2º e 3º Ciclos foram assistir
ao espectáculo do “Monumental Circo D.
Bosco” que os alunos do 8º ano preparam
para eles.
Parabéns a todos os “Artistas e
Técnicos” envolvidos e ao Professor Carlos
Dias, “Director” do “Monumental Circo D.
Bosco”, que soube criar unidade em torno
do tema circense, criando um diálogo implícito
com as peças representadas.
Circo e Teatro deram as mãos!
Play I some music... It’s just the R
eggae Music...
Reggae
A afirmação não é minha, mas sim do
famosíssimo Bob Marley. Sim, Bob Marley. E Não, não é por aí. O texto não é sobre drogas leves, é mesmo para cessar com
esses estereótipos.
Sendo assim, aqui estou eu, qual
salvador da pátria, ao jeito sebastianista a
regressar na bruma (até Camões se fosse
vivo dedicava-me uma epopeia) para
esclarecer as vossas dúvidas.
Ora bem podemos então começar.
Provavelmente, já quase toda a gente reparou
naqueles rapazes e raparigas que andam com
uns penteados muito esquisitos e que as nossas
mães, zelosas, dizem para nós nos afastarmos
porque pode ter piolhos ou sei lá que bichos
habitam naquela imundice. Mas chegou o dia em
que vocês podem dizer às vossas mamãs que
aquilo (em princípio) não tem piolhos, ou qualquer
outro parasita, porque eles lavam o cabelo.
Lavam? Não parece. Mas lavam. Aquele é um
penteado típico jamaicano. As dreadlocks,
vulgarmente chamadas de rastas. São canudos
fortes, que não são escovados ou penteados,
mas cuidadosamente mantidos e lavados por
quem os usa. São o símbolo da união com Jah e
do empenho numa vida justa e natural. Jah?
Quem é esse? Será que foi uma daquelas betas
que tem a mania de por agás (H) em tudo que se
lembrou disso? Não. Jah é mais um dos nicks de
Deus. É ele o cerne da da Fé Rastafariana. Mas
atenção! Rastafari é uma forma de vida (e não
uma religião), com muitas ligações à fé cristã.
Rastafari é então uma palavra que tem raíz
etimológica no aramaico (língua da Etiópia).
Sendo assim, “Ras” significa príncipe e “tafari”
significa paz. Portanto, rastafari quer dizer
“príncipe da paz”.
O Rastafarianismo nasceu nos anos 30,
na Jamaica. As suas raízes são o
pensamento de Marcus Garvey e as palavras
de Haile Selassie I, coroado rei da Etiópia,
que segundo os Rasta é território sagrado.
Mas apesar de tudo, o rastafarianismo só
alcançou a dimensão mundial com o auxílio
do seu bem mais precioso: a música, o
Reggae. A partir de agora sou suspeito, já
que sou apaixonado por este género musical.
Bob Marley é sem dúvida o maior embaixador,
mas ele (infelizmente) está morto. E o reggae
morreu? Claro que não. Cada vez com mais
força. Eu que o diga. O meu mp3 (não, não
tem nada a Ver com o Dr. Mário Soares) não
para de sentir a “vibe”, eu também e muito
mais gente. Ritmos que continuam a enchernos a vida de cor e de alegria. É música de
uma noite de Verão, para aquecer estes dias
de Inverno frios, muito frios. Gentleman,
Patrice, Damien Marley, Natiruts, Sizzla...
Tantos nomes uma só bandeira.
Nesta Aldeia Global, muita gente se
esforça para ser diferente. Algumas não
escolhem o caminho certo. Outras
desanimam. E há quem se mantenha firme.
Ser rastafari é não ter medo da diferença. O
fundamento da cultura rastafari é simples,
apenas deixar que as coisas sigam o seu
caminho natural. Os verdadeiros “rastas”
estão cada vez mais distantes da balbúrdia
das grandes cidades e dos efeitos do
desenvolvimento tecnológico. Eles aguardam
tranquilos o final dos tempos com a
celebração da paz e justiça para todos.
A diáspora está a acontecer. Entretanto
o mundo é verde, preto, vermelho e amarelo.
Porque Jah assim o quis.
Sílvio 12º 1
“Não tenho religião, eu sou o que sou.
Sou um Rastafari... e isso não é religião, isso
é vida.”
“O reggae não é para se ouvir, é para se
sentir. Quem não o sente, não o conhece.”
Bob Marley
Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006 - 9
Formação para P
ais e Encarregados de Educação
Pais
Decorreu no passado dia 27 de Janeiro,
no Auditório do Colégio dos Órfãos a acção
de formação para pais e encarregados de
educação sobre o tema: “Crianças …
adolescentes difíceis” com o Dr. Filinto,
Psicólogo desta casa.
Cumpre-nos informar que, embora não
tivéssemos a sala completa, a sessão foi
importante para todos os que puderam
assistir, dado que possibilitou quer a reflexão
quer a abertura a novas ideias
impulsionadoras
de
alteração
de
comportamentos.
O tema foi enquadrado no âmbito da
Educação, nas suas três dimensões
relacionais essenciais: Pai-Mãe (ou outra
família restrita); Escola-Família e
Colega-Sociedade, pirâmide com a
qual se encerrou a sessão.
Enumeram-se de seguida os
pontos abordados, alguns deles
imbuídos de mensagens que poderão
ajudar nesta procura de educarmos
cada vez melhor os nossos
educandos:
1. Educar é realizar a tarefa mais
bela e complexa da arte da
inteligência.
É acreditar na vida, ter esperança
no futuro, semear com sabedoria e
colher com paciência, é ser garimpeiro
à procura dos tesouros do coração.
2. Educar no sentido da formação da
personalidade, enquanto pessoa e indivíduo
integrado na sociedade, conhecedor não só
do mundo mas do que é e do que quer ser.
Um dia uma mãe disse: “…que a sua maior
responsabilidade tinha sido dar raízes e asas
aos filhos – raízes para saberem de onde
vêm e asas para poderem voar”.
3. Nós pais e encarregados de educação
devemos investir na nossa e na sua
formação.
a) Na nossa – cuidando de nós enquanto
pais e encarregados de educação desenvolvendo competências para melhor
executar esse papel, tornando-se um pai
confiante que escuta o seu filho, o apoia
emocionalmente, lhe dá carinho, a estrutura
e o orienta.
b) Na sua formação:
· Dando o nosso próprio ser – dar a sua
própria história aos filhos, dar-se a conhecer,
dar o seu afecto e o seu amor de forma a
criar vínculos sólidos e profundos,
promotores da auto-estima, do diálogo, da
gestão da emoção, da capacidade de lidar
com perdas, frustrações e stress;
· Alimentando a sua personalidade –
desenvolvendo a reflexão, a segurança, a
liderança, a coragem, o optimismo, a
capacidade de superação do medo e a
prevenção de conflitos, preparando-o para
“ser” e não para “ter”, principal função do
mundo actual;
· Ensiná-los a pensar – antes de agir e
perante um erro ou um fracasso, não corrigir
mas levá-lo a pensar, não se repetir, criar
ideias, surpreender, reagir de modo diferente
aos seus erros, superar as suas
expectativas, enfim, encantá-lo e incentiválo a fazer de cada lágrima uma oportunidade
de crescimento;
· Preparando-os não só para o sucesso
mas também para o fracasso –
desenvolvendo a motivação, a ousadia, a
paciência, a determinação, a capacidade de
superação e a habilidade para aproveitar as
oportunidades – levá-lo a traçar metas, a
definir objectivos mas a contar que existem
Matemática em simulação
Muito do nosso
futuro escolar passa
pelo ano decisivo que
é o 12º, e a ele
adjacente as médias. É claro que as
médias são uma
preocupação existente desde o 10º
ano mas, o ano final
do ensino secundário são os quilómetros finais de uma corrida de fundo, ou seja, é a
altura de colher frutos, que é como quem diz a média final. Média final
essa que depende da nossa prestação ao longo do ano e dessa árdua
quimera (épica até) que são os exames.
obstáculos e fracassos que fazem parte do
caminho, apreciando o desafio e não fugindo
dele;
· Ter tempo para ele – pois quanto menos
tempo lhe dedicarmos maior será o risco de
dar importância indevida aos sinais mais
visíveis, de sucesso ou insucesso, quer ao
nível académico, relacional ou pessoal.
4. Identificação dos factores, internos e
externos, que influenciam o comportamento
do adolescente, com especial relevo para
os factores externos, como sejam:
· Padrões de Educação – Exemplo,
Acompanhamento
Positivo,
Sem
Acompanhamento, Castigos;
· Stress Familiar – Stress Marital, Stress
de Pais Solteiros, Stress de Famílias com
Padrasto/Madrasta;
· Influências Externas à Família –
Restante Família, Amigos, Escola,
Infantários, Violência nos Meios de
Comunicação.
5. Identificação de alguns problemas
de comportamento com origem na Escola
(horários, programas, professores), na
Família (monoparental, mãe solteira,
divórcio, órfão) e no Educando (apatia,
hiperactividade, agressividade, drogas).
6. Estudo de alguns comportamentos
prejudiciais quanto aos Sinais (consumo de
tabaco e de marijuana) e quanto às
Técnicas para lidar com cada problemática
(ira e agressão, mentira, roubo e consumo
de tabaco).
7. A importância do diálogo e da disciplina na
educação das nossas crianças e jovens – Dicas
para escutar de modo efectivo e explicação
das características da disciplina efectiva.
Aproveitamos para lembrar que as
próximas acções se realizarão no
Auditório do Colégio pelas 21,30h nos
dias 17 de Março e 12 de Maio sobre os
temas “Educar para a Saúde” e “Educar
para o Optimismo”, respectivamente.
Aguardamos a V/ presença.
Saudações da, Escola de Pais do Colégio
dos Órfãos do Porto
Joaquina Cunha
Juntando todas as fatias teremos então um bolo, doce ou amargo,
caso nos abra ou não as portas (não do estômago) da universidade
ou do mundo do trabalho.
Foi com o objectivo louvável de nos preparar para os exames
nacionais que o Ministério da Educação decidiu avançar com uma
experiência piloto: os testes intermédios. Mas que conceito é este? É
simples. Basicamente são testes elaborados pelo Gabinete de
Avaliação Educacional (GAVE) que têm como objectivo pôr os alunos
em contacto com as terminologias e tipos de exercícios que saem em
exame de forma a que o choque, no principio do Verão, não seja tão
acentuado. Quando a notícia foi recebida a opinião ficou um pouco
dividida, afinal é sempre mais um teste, no entanto com o passar do
tempo todos percebemos que este “pseudo-exame” traz mais
benefícios que contrariedades e é uma óptima maneira de afugentar
o estigma da Matemática.
Hugo Abreu e Sílvio Monteiro 12º
10 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
Desporto Escolar
... Há tempo para tudo
Escolar...
tudo..
Sete da manhã, toca a acordar. Mas é sábado! Pois é. Assim
começa o dia daqueles que estão no desporto escolar. Pequeno
almoço reforçado pois é dia de jogo. A ansiedade aumenta à medida
que a hora do jogo se aproxima, e com um passe de mágica, já
estamos na hora do jogo. Parece mentira, mas os minutos correm
mais depressa que os segundos das aulas. É tempo de pôr à prova
tudo aquilo que treinámos. O jogo acabou, ganhámos ou perdemos?
Estava tão emocionado que perdi a conta. Claro que ganhar é
importante, mas o saber estar e a responsabilidade de usar uma
camisola dos SALESIANOS é muito grande. Por isso, há que saber
ganhar e perder. As nossas equipas de Voleibol e de Futsal já estão
em competição Cada jogo cria novas dificuldades, abrindo novos
horizontes de trabalho para a semana de treinos. No dia 11, o Futsal
e, no dia 25 de Fevereiro, os jogos voleibol serão no nosso Colégio.
Aparece e apoia-nos.
Torneio COP 2006
Por vezes, justificam-se os maus resultados
escolares com o tempo
gasto em actividades extra-curriculares, o que nem
sempre é verdade.
A prática desportiva
pode ajudar a organizar o
nosso tempo. Por vezes, o
não ter nada para fazer é a
ocupação principal de muitos. O sentar à frente de um televisor ou de uma
consola de jogos parece ser o “desporto” preferido. Rever-se num jogo de
computador pode-nos levar a ser campeões do mundo no campeonato de
lá de casa, e quando não ganhámos há sempre a possibilidade de fazer um
“restart” e tentar novamente. Mas, o preparar o saco para o treino, a
responsabilidade de fazer parte de uma equipa que conta contigo, que te
apoia nos momentos menos bons e que festeja as tuas alegrias, vale o
sacrifício. Por outro lado, obriga-te a ter um tempo destinado para estudar.
Além disso, gastar energias nos treinos pode servir para descomprimir de
um dia de aulas, o respeito pelos regulamentos e a existência de um árbitro
pode ajudar ao respeito e cumprimento de regras. E o tempo gasto na
prática de actividades físicas promove a nossa saúde, e traz benefícios à
capacidade de socialização e à nossa auto-estima.
Já agora, a título de exemplo, a equipa de Iniciadas de Voleibol:
63% com 0 níveis negativos
35% no quadro de Valor e Excelência
14% com 1 nível negativo
7% com 2 níveis negativos
Com três treinos semanais e com os jogos aos sábados parece
que há tempo para tudo. Aproveita-o bem, “Carpe Diem”.
Prof. Francisco Silva
Mais um período e mais um torneio!
Como todos os anos, e este não iria ser diferente, organizou-se o “Torneio COP” de
futebol estando divididas as equipas participantes em dois escalões (5º,6º e 7º e o dos mais
velhos – 8º, 9º e Secundário). Mais uma oportunidade de todos
darem o seu melhor, alargando a participação às equipas
femininas pelo que se inscreveram as equipas das “All Star
Team” e a das “Macricas”.
O Torneio teve o seu início no passado dia 19 de Janeiro e
decorrerá até finais de Março com espectáculo garantido de
Segunda a Quinta-Feira nos intervalos de almoço.
Em cada jogo a emoção não falta, mas no fim só uma equipa
sairá vencedora. Todas as equipas precisam do vosso apoio. Vem
vê-las jogar!
Tiago Cecílio (“Catanaside II”) e Ana Raquel (“All Star Team”)
Ministério da Educação analisa Exames do 9.º Ano de 2005
O Ministério da Educação procedeu a uma análise aprofundada
dos resultados dos Exames Nacionais de 9.º ano de 2005,
nomeadamente da disciplina de Matemática. As médias nacionais, na
escala de 1 a 5, foram as seguintes:
Médias
L. Portuguesa
Colégio
3,20
2,40
Distrito
3,05
2,31
3,0
2,2
Nacional
Matemática
A análise dos resultados da disciplina de Matemática foi feita a
nível nacional com a participação de professores do 3.º Ciclo. O
mesmo aconteceu a nível do Colégio, tendo nela participado os
Professores José Ramos, Cristina Santa, Cristina Sousa e Manuel
Santos.
Como causas mais relevantes, a nível do Colégio, que consideramos
estar na origem dos resultados dos alunos, no âmbito do ensino e
aprendizagem da Matemática, foram apontadas as seguintes:
a) Dificuldade em distinguir conceitos;
b) Não cumprimento de instruções dadas no enunciado;
c) Dificuldade na interpretação de dados e/ou gráficos;
d) Dificuldade na resolução de problemas que envolvam raciocínio
e estratégia;
e) Dificuldades associadas à interpretação do problema;
f) Falta de hábitos de trabalho.
Em termos gerais e comparando os resultados da Escola com os
resultados nacionais é possível tirar algumas conclusões:
a) Os resultados da Escola estão ligeiramente acima da média
nacional, sem grandes desvios;
b) Nas áreas de conteúdo a pior a nível de Escola (Números e
Cálculo) foi também a pior a nível nacional e a melhor a nível de
Escola (Geometria) foi-o também a nível nacional;
c) No domínio das competências a pior a nível de Escola
(Raciocínio) foi-o também a nível nacional.
Todos esperamos poder melhorar estes resultados no presente
ano lectivo. Para isso, é preciso muito trabalho e esforço de todos.
Prof. Manuel Santos
Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006 - 11
Janeiro - mês das línguas e comunicação
Como todos puderam verificar, o passado mês de Janeiro foi
dedicado ao tema “Línguas e Comunicação”. No âmbito da Língua
Inglesa foram realizadas diversas actividades. Foram expostos
cartazes sobre ícones culturais de diversos países de expressão
inglesa, elaborados por alunos do 10º ano 1. Realizou-se um Film
Festival, em que os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos visualizaram
diferentes comédias em Inglês: “Around the World in eighty days”,
“Charlie and the chocolate factory”, etc. A visualização destes filmes
possibilitou a realização de diversas actividades lúdicas levadas a
cabo em aula. Por fim, os alunos dos 6º e 7º anos tiveram a
oportunidade de participar num concurso de desenhos e caricaturas
de monumentos e personalidades inglesas ou americanas. Dos
diversos trabalhos destacam-se os três vencedores: o “Harry Potter”,
desenhado pela Vera Joana, do 7º B, a quem coube o primeiro lugar,
o “Mr. Bean”, caricaturado pelo José da Rocha, do 6º B, a quem
coube o segundo lugar e, por fim, o “Charlie Chaplin”, da autoria do
João Vilela, do 7º A, que obteve o terceiro lugar. Desde já, agradece- se a todos a participação neste concurso e felicitam-se, uma vez
mais, os vencedores. Os professores de línguas esperam que alunos
envolvidos tenham gostado das actividades.
Profª Mónica Pinho
“A Geração do P
olegar
”
Polegar
olegar”
“Cada época tem
tido uma forma própria de
se comunicar: os sons
do tambor, os sinais com
panos e bandeiras, o
bilhetinho, o telefone
fixo–móvel, a Internet e
os telemóveis (…) O
século XXI não foge à
regra (…) As necessidades de comunicação
têm sido muitas, o ritmo de vida (…) E assim o homo sapiens está a
converter-se em homo digitalis (…) comunica-se em menos tempo e
por preço mais reduzido (…) O êxito das msgs entre jovens tem sido
tão grande que já chamam a esta geração (…) a Geração do Polegar.”
Joviana Benedito, “Dicionário para Chat, SMS e E-Mail” Centro
Atlântico.pt
(Material gentilmente cedido pelo Tiago Vieira - 11º ano A)
Divertida, engenhosa e até criativa, talvez mesmo musical, por
vezes poética … não faltam atributos a esta forma de expressão …
O mundo em que vivemos é diverso e ser “culto” é tentar conhecê-lo em toda a sua abrangência, pois a eficácia dos nossos actos
prende-se com os contextos para os quais remetem esses mesmos
actos. A comunicação não foge à regra …
Enquanto o telemóvel impõe uma linguagem redutora, um
pensamento de lógica binária, uma outra realidade coexiste, quando
nos apercebemos de uma exigência cada vez maior no que diz respeito
ao domínio da língua materna. Falar e escrever com correcção, rigor
e clareza é decisivo em termos académicos e revela-se um traço
distintivo em termos sociais.
Se o nosso pensamento se estrutura em termos de linguagem, o seu
uso adequado constitui um imperativo de sucesso e promoção pessoal.
O importante será jogar com todas as cartas, mas não baralhar
as regras do jogo.
Profª Leonor Machado
Francisco Sá Carneir
o – 25 anos depois: o Homem e o Estadista
Carneiro
Francisco Manuel Lumbrales de Sá Carneiro nasceu no Porto, a
19 de Julho de 1934. Educado como membro de uma família tradicional
e católica, foi para Lisboa aos 17 anos, para estudar Direito. Viria,
completado o curso, a exercer advocacia.
Fez parte das listas da Acção Nacional Popular (partido único
durante o Estado Novo), e foi eleito deputado à Assembleia Nacional,
onde colaborou com figuras como Mota Amaral e Francisco Pinto
Balsemão na criação da Ala Liberal do regime, tentando transformar
Portugal numa Democracia. Não tendo conseguido atingir os seus
objectivos, demitiu-se.
Entretanto, já casado e com três filhos, conhece Snu Abecassis,
uma dinamarquesa. Snu divorciou-se do seu marido, no entanto, a
mulher de Sá Carneiro recusou dar-lhe o divórcio. Sá Carneiro e
Snu, passariam assim a viver em união de facto, algo inovador e
controverso na época.
Após a Revolução de 25 de Abril de 1974, Sá Carneiro, juntamente
com Pinto Balsemão e Magalhães Mota, funda o Partido Popular
Democrata (PPD), mais tarde designado como Partido SocialDemocrata (PSD). Nomeado ministro sem pasta em diversos
governos provisórios, seria eleito deputado à Assembleia Constituinte
no ano de seguinte, e em 1976 eleito para a Assembleia da República.
Em finais de 1979, criou a Aliança democrática (AD), uma
coligação entre o PSD, O Centro Democrático e Social (CDS) e o
Partido Popular Monárquico (PPM). A AD vence as eleições legislativas
desse ano com maioria absoluta e, Sá Carneiro, é nomeado Primeiro
Ministro de Portugal, a 3 de Janeiro de 1980.
Contudo, no dia 4 de Dezembro de 1980, quando seguia num
pequeno avião juntamente com sua mulher Snu Abecassis, com
Adelino Amaro da Costa (CDS), e com outros ocupantes, para o
Porto, para poder participar num comício, o avião explode e despenhase em Camarate, a poucos metros do Aeroporto da Portela.
Atentado ou acidente. A dúvida persiste. Sá Carneiro, 25 anos
depois, fica na nossa memória como um exemplo de coragem para
todos. Acreditou até ao fim no projecto que tinha para Portugal. Lutou
pela democracia, quer durante o Estado Novo, quer quando a
extrema-esquerda ameaçava transformar Portugal numa ditadura
comunista. Também a sua vida pessoal não hesitou em ser
politicamente incorrecto, assumindo corajosamente um amor que a
sociedade via com desconfiança.
Vinte e cinco anos depois, resta a memória, o exemplo e a
saudade.
Hugo Pinto Abreu – 12º 3
12 - Ribadouro Janeiro/Fevereiro de 2006
Moral(idades)
No âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC), os alunos do secundário do Colégio dos Órfãos
decidiram de boa-vontade, por sugestão didáctica do Professor, pôr mãos à obra e dedicar um período lectivo ao aspecto da
Marginalização e da Exclusão Social. Cada ano tem um tema específico e dependendo da turma há iniciativas diferentes.
Unir Sociedade e Escola é o grande objectivo.
Já começou a grande
aventura
Desde que começou o segundo período,
os alunos do 10º ano, turmas Ciências e
Tecnologias e Ciências Sociais e Humanas,
apostaram num projecto cujo objectivo era
passar um dia num centro de idosos.
Para isso, já se organizaram em 4 grupos,
cada um com a sua tarefa.
O grupo “IDOtícias”, está encarregue de
informar todos os passos ao longo do
projecto e todas as novidades, e para isso,
foi já criado este blog pelos alunos do 12º
ano. Este projecto está já a ser divulgado
de várias formas, sendo importante
referir que a comunidade educativa
poderá ter acesso a todas as novidades
através do jornal RIBADOURO, publicado
pelo Colégio dos Órfãos do Porto.
O grupo “Ponte Entre Gerações” está
encarregue de toda a logística e
burocracia. Encontram-se já a
estabelecer contactos entre os alunos e
a instituição a visitar (lar de idosos), a
projectar meios para a angariação de
fundos, preparando a visita, que se
realizará dia 9 de Fevereiro.
O grupo “Palhaços 3G” irá tratar de toda
a animação durante a visita ao lar, tendo já
como projecto, a reprodução de vários tipos
de música, que marcaram e continuam a
marcar as pessoas mais idosas, jogos de
mímica, concursos de dança e ainda
concurso Miss e Mr. Simpatia.
Ainda existe, um último grupo “3ª Idade
Em Retrospectiva” que está encarregue de
fazer o trabalho teórico acerca da 3ª idade
(desde doenças, causas e motivos que levam
à procura de vários tipos de lares...), que será
apresentado aos restantes alunos da turma,
ainda este período.
10º CT e CSH
Sem abrigo
O 12º ano está a desenvolver um
projecto sobre marginalização, envolvendo
vários grupos, com diversas tarefas, cujo
principal objectivo é dar a conhecer o lado
mais obscuro, desconhecido e por vezes
ignorado da sociedade actual.
O culminar do projecto será uma acção
de solidariedade nocturna no centro da
cidade do Porto, acompanhados de
instituições de apoio social, que fornecem
todos os dias os bens e cuidados essenciais
à sobrevivência dos carenciados.
Deste modo, um grupo encarregue da
logística, dedica-se à realização de
campanhas para incentivar as pessoas a dar
um pouco do seu muito, que significa muito
para os que têm pouco.
Paralelamente ao grupo da logística,
existe um grupo responsável de comunicar
todos os passos na luta contra a
marginalização (o nosso grupo), que
esclarece todas as vossas dúvidas no blog
http://moralidades.blogspot.com.
Por fim, existe ainda um grupo que está
encarregue de realizar um estudo acerca da
marginalização, bem como promover
conferências e debates referentes a este tema.
Agradecemos a colaboração de todos
sempre que forem solicitados para tal.
Cláudia, Diogo, Henrique, Hugo, Joana,
Ricardo e Sandra - 12º ano
“Caminho para a vida”
No inicio do segundo período foi proposto
á turma do 11º Tecnológico de Produção
Gráfica e do 11º Ciências Sociais e Humanas,
a elaboração de um projecto que intitulamos
“Caminho para a vida”, com o objectivo de
visitar a instituição Casa Caminho, em
Matosinhos, a fim de conhecermos melhor as
crianças e as suas problemáticas e ao mesmo
tempo ajudarmos através da recolha de
produtos de higiene (fraldas, pasta dos
dentes, escovas, gel de banho ...).
Para tal efeito a turma dividiu-se em 4
grupos sendo que um deles ficou com a
responsabilidade de todo o tipo de
contactos e parte burocrática.
O segundo grupo tem como função
fazer campanhas de solidariedade.
O terceiro grupo ficou com a
responsabilidade de fazer um
levantamento de todas as problemáticas
que estão subjacentes a estas crianças.
E por ultimo, um grupo informativo,
um grupo que deve informar tudo o que
se passa, quer através do Ribadouro
quer através do blog.
11º TPG e CSH
Projecto Inharrine
Pr ojecto “Um sorriso a
caminho
”
caminho”
As turmas do 11ºano do agrupamento
de ciências e tecnologias e de ciências
sociais económicas estão a levar a cabo um
projecto com a finalidade de conhecer melhor
e de ajudar uma Aldeia SOS.
Com vista a atingir todos os objectivos
propostos, as duas turmas organizaram-se
em cinco grupos, denominados:
“AnimaTudo”, cujo objectivo é o
entretenimento e animação das pessoas
inseridas na Aldeia SOS;
“Sol”, tem como objectivo acções de
solidariedade com a respectiva Aldeia SOS;
“SIP” – Serviço de informação
pormenorizada”, este grupo fica encarregue
de um levantamento das problemáticas das
crianças existentes na Aldeia SOS;
“Informólogos”, grupo que se prende com
a passagem da informação aos leitores do
“Ribadouro” e do moralidades.blogspot.com;
“RP”, grupo que estabelece todos os
contactos com a Aldeia SOS e entidades que
possam fazer parte do nosso projecto.
11º CT e CSE
No âmbito da disciplinas de EMRC, a
turma do 10º Tecnologia de Produção
Gráfica está na tentativa de levar a cabo,
como o nome indica o projecto Inharrime.
Este projecto consiste em angariar
alimentos e objectos de primeira necessidade
(enlatados, cobertores, lençóis, etc) para
assim serem enviados num contentor para a
tal cidade africana cujo nome é inharrime. A
turma dividiu-se em 4 grupos cada um com
sua função. O primeiro grupo tem como
objectivo a pesquisa de informação e
contactos. O segundo grupo está a organizar
campanhas para a recolha dos respectivos
bens, entre elas está a organização de um
sarau no dia 17 de Fevereiro pelas 21 horas
no nosso colégio. O terceiro grupo tem como
função a elaboração de cartazes e
divulgação do projecto. Finalmente, o último
grupo tem a seu cargo a informação e
reportagens para o Ribadouro e para o blog:
moral(idades).blogspot.com.
10º TPG
Jornal do Colégio dos Órfãos do Porto
Lrg. Pe. Baltasar Guedes - 4300 - 059 Porto
Direcção: Pe. Delfim Santos
Edição, Paginação e Impressão: Alunos do
Curso Tecnológico de Produção Gráfica
Fotografias: participantes das actividades
referidas
Tiragem: 1200 exemplares
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Com muitas e variadas actividades se fez a F Com muitas e