TRABALHO INFANTO-JUVENIL: PRÁTICAS POLÍTICAS Laura Souza Fonseca – UFRGS CONCEPÇÕES, CONTRADIÇÕES E Agência Financiadora: CNPq; FAPERGS e IC-UFRGS O trabalho infanto-juvenil, parte da composição orgânica do capital, em nível mundial, garante redução de preço nas mercadorias exportadas e em países como o Brasil, garante produção imediata a baixo custo e, de forma mediata, potencializa sobrantes. Este trabalho analisa concepções, contradições e práticas sobre o trabalho infantojuvenil, tendo como empiria três políticas protetivas ao infanto-juvenil: escola, socioeducativo e fórum de erradicação do trabalho infantil; dialogando com a produção do GT Trabalho e Educação da ANPEd sobre a temática. Para concluir que concepções e práticas impõe dificuldades à compreensão e à superação da contradição principal do fenômeno – crianças e adolescentes inseridos de forma precoce e⁄ou desprotegida no mundo do trabalho – a perda da potência ontológica do trabalho. Uma vez que, no corte geracional, o trabalho, categoria fundante do ser social e cuja centralidade determina a vida humana, pode ser mutilador do presente e de futuro e, não raro, reproduzir um passado familiar. Palavras-chave: exploração do trabalho infanto-juvenil; concepções e práticas políticas; políticas protetivas.