ATA DA QUADRAGÉSIMA QUINTA REUNIÃO ORDINÁRIA DA MESA SETORIAL DE NEGOCIAÇÃO PERMANENTE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE - MSNP/MS 1 ABERTURA: Ao décimo oitavo dia do mês de novembro de dois mil e quatorze, às 2 quinze horas, no Edifício Anexo, 3º andar, ala B, sala 304 da CGESP/MS, realizou-se 3 sob a Coordenação-Executiva da Coordenadora-Geral de Gestão de Pessoas, 4 Elizabete Matheus, a Quadragésima Quinta Reunião Ordinária da Mesa Setorial de 5 Negociação Permanente do Ministério da Saúde (MSNP/MS) com a presença de 6 representantes da Coordenação-Geral de Gestão de Pessoas (CGESP), Secretaria 7 Especial de Saúde Indígena (SESAI), Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) e 8 Fundação Nacional de Saúde (FUNASA), compondo a bancada governamental; e 9 representantes da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal 10 (CONDSEF), da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social 11 (CNTSS) e da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, 12 Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS) compondo a bancada 13 sindical. Participaram como ouvintes representantes de sindicatos da Paraíba e Rio 14 de Janeiro. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, 15 procedeu à abertura da reunião cumprimentando e agradecendo a presença de 16 todos, fez a leitura dos itens constantes da pauta e deu início aos informes. ITEM I – 17 INFORMES: Bancada Sindical: 1. Relotação – DSEI/MG: A representante da 18 CONDSEF, Jussara Griffo, relatou que no inicio do mês participou de reunião com o 19 Distrito Sanitário Especial Indígena em Minas Gerais, DSEI/MG, para discutir os 20 casos de relotação. Afirmou que recebeu a informação de que os servidores ficariam 21 lotados no polo base e, portanto, não receberiam diárias e passagens. Argumentou 22 que embora estivessem no mesmo polo base, a lotação muitas vezes era feita em 23 local a trezentos quilômetros de casa. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, 1 24 Elizabete Matheus, perguntou se a questão havia sido discutida na Mesa Local de 25 Negociação Permanente do Núcleo Estadual do Ministério da Saúde em Minas 26 Gerais, MLNP/MG. A representante da CONDSEF, Jussara Griffo, explicou que não 27 havia representação do DSEI/MG na MLNP/MG. Disse que a gestão do NEMS/MG 28 não poderia discutir a questão, pois não conhecia a realidade do DSEI/MG. Informou 29 que a CONDSEF encaminharia um ofício ao Ministério da Saúde pedindo análise e 30 providências para o caso. 2. Diferença Pessoal Nominalmente Identificada e 31 Diferença Individual: O representante da CNTSS, Célio dos Santos, questionou 32 sobre as adequações da Diferença Pessoal Nominalmente Identificada, DPNI, e da 33 Diferença Individual, DI. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete 34 Matheus, explicou que a equipe responsável ainda não havia conseguido concluir o 35 levantamento de todos os dados. Informou que cerca de oitenta por cento dos casos 36 já haviam sido resolvidos, e que o restante seria feito até o final do ano de 2014. A 37 Secretária-Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, ressaltou que a equipe 38 envolvida estava ciente da necessidade de urgência do caso. 39 Governamental: 1. Oficina de Saúde do Trabalhador – A Coordenadora-Executiva 40 da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, Informou sobre a realização de uma oficina de 41 saúde do trabalhador na região Nordeste. Explicou que a oficina seria realizada em 42 Sergipe e que teria como finalidade discutir questões como laudo de insalubridade. 43 Afirmou que a proposta era aprofundar sobre as diretrizes já pactuadas, além de 44 verificar as dificuldades do assunto em questão naquela região. Disse que a oficina 45 seria realizada nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2014. Contou que estaria 46 presente, juntamente com os técnicos da Coordenação de Atenção à Saúde do 47 Trabalhador. Relatou que os trabalhadores e técnicos que atuavam no Subsistema 48 Integrado de Atenção à Saúde do Servidor também estariam presentes. Salientou a 49 importância da participação dos sindicatos da região. Sugeriu que as entidades 50 nacionais pudessem participar com dois representantes por entidade. Todos os 51 presentes concordaram com a sugestão. Bancada A Coordenadora-Executiva da Mesa 2 52 Setorial, Elizabete Matheus, expôs que a ideia era que todas as regiões do país 53 tivessem uma oficina, e que a do Nordeste seria apenas a primeira. 2. Retroativo de 54 indenização de campo – O representante da CGESP, Pablo Gomes, informou que o 55 retroativo de indenização de campo foi pago aos servidores ativos, mas não foi 56 possível fazer o pagamento aos aposentados. Disse que não foi possível realizar o 57 pagamento aos aposentados e instituidores de pensão, mas que a expectativa era 58 que o pagamento fosse efetivado até o final do mês. Sugeriu que a Secretária- 59 Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, encaminhasse às entidades 60 sindicais relatório com o quantitativo de servidores por cada região. ITEM II – 61 Grupos de Trabalho: 1. Cessão: A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, 62 Elizabete Matheus, informou que a minuta de Portaria de Cessão havia passado pela 63 Consultoria Jurídica do Ministério da Saúde, e que fora aprovada pela mesma. 64 Contou que para evitar problemas com estados e municípios, a Secretária-Executiva 65 do Ministério da Saúde encaminharia a minuta para discussão com o Conselho 66 Nacional de Secretários de Saúde, CONASS, e o Conselho Nacional de Secretarias 67 Municipais de Saúde, CONASEMS. Garantiu que havia muito esforço para que a 68 Portaria fosse publicada com a maior brevidade possível. 2. GACEN/GECEN: A 69 Secretária-Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, explicou que faltava a 70 inclusão de alguns cargos na proposta de alteração da Lei. Disse que o MS estava 71 esperando a análise da FUNASA, e que quando obtivesse resposta, encaminharia às 72 entidades sindicais. O representante da CONDSEF, Sérgio Ronaldo, pediu que 73 fossem incluídos os cargos de atendente e técnico em saúde. O representante da 74 CONDSEF, Gilberto Jorge, questionou sobre o envio de memorando aos Núcleos 75 Estaduais do Ministério da Saúde. Disse que foi combinado que o MS encaminharia 76 memorando aos NEMS para esclarecimento quanto a exigência de relatórios anuais. 77 A Secretária-Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, explicou que, 78 conforme observado, o caso de Goiás era específico, mas que seria feito um 79 memorando ratificando a Nota Explicativa já encaminhada. Disse que na Nota 3 80 Explicativa afirmava que não seriam mais necessários os formulários, apenas 81 apontamentos consistentes. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete 82 Matheus, se comprometeu a encaminhar um memorando ratificando as informações 83 para todas as Unidades Pagadoras. 3. Carreira: O representante da FENASPS, 84 Carlos Roberto, informou que a FENASPS decidiu em plenária não assinar o produto 85 do Grupo de Trabalho. Disse que o que a Mesa Setorial decidisse, seria discutido 86 posteriormente em nova plenária. Explicou que não aprovariam no momento pois 87 pretendiam aprofundar o debate no âmbito da Federação. O representante da 88 CONDSEF, Sérgio Ronaldo, sugeriu o aumento de mil reais fosse dado no ano de 89 2016, e não, em 2017, como produzido pelo Grupo de Trabalho. Disse que quanto ao 90 aumento do percentual do vencimento básico para 70% da remuneração, a 91 CONDSEF estava de acordo. Disse que a Mesa Setorial encaminharia o produto do 92 GT propondo impacto para apenas dois anos: em 2016 impacto maior e em 2017 93 apenas o impacto do aumento de porcentagem do vencimento básico. O 94 representante da CNTSS, Célio dos Santos, explicou que a decisão da CNTSS era 95 muito parecida com a da CONDSEF. Disse que a proposta era antecipar o aumento 96 para 2016 e manter a metodologia de aumento percentual de vencimento básico. 97 Esclareceu que decisão foi tomada plenária da CNTSS. O representante da 98 CONDSEF, Gilberto Jorge, disse que era necessária articulação entre os Ministérios 99 da Saúde, do Trabalho e da Previdência, para que o assunto fosse debatido com o 100 MPOG. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, disse que 101 havia conversado com o Secretário de Relações de Trabalho do Ministério do 102 Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, o qual considerou mais 103 adequado que o MPOG conduzisse o debate entre os Ministérios envolvidos. 104 Explicou que a conversa não foi formal, mas apenas um primeiro contato. ITEM III – 105 PAUTA: 1. Mesa Local de Negociação Permanente do NERJ: A Coordenadora- 106 Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, disse que Diretor do DGH, José 107 Carlos de Moraes, expôs sobre a dificuldade enfrentada quanto à participação de 4 108 sindicatos de categorias profissionais na representação da MLNP/NERJ. Disse que o 109 Diretor do DGH explicou que era inviável atender cada categoria profissional 110 separadamente. Afirmou que a MLNP/RJ era peculiar, pois além do NEMS/RJ, havia 111 6 hospitais e 3 institutos. Explicou que o Rio de Janeiro era o único estado que 112 enfrentava tal realidade. Expôs que a proposta era que aceitar, especificamente no 113 Rio de Janeiro, em decorrência das especificidades, as entidades de categorias 114 profissionais. Disse que consultou o MPOG para saber se havia algum impedimento, 115 tendo em vista que a Mesa Setorial e as Mesas Locais dos NEMS seguiam o 116 regimento da Mesa Nacional. Revelou que o MPOG não se opôs, pois cada local 117 tinha sua própria realidade. O representante da CNTSS, Sandro Alex, lembrou que 118 os responsáveis pela indicação da representação sindical eram as entidades 119 sindicais, e no caso das mesas locais os representantes seriam escolhidos pelas 120 entidades nacionais. Pediu que o governo não interferisse na representação dos 121 trabalhadores. Disse que da mesma forma, os trabalhadores não deviam interferir na 122 representação governamental. Afirmou que a CNTSS é contra a indicação de 123 sindicato de categoria específica. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, 124 Elizabete Matheus, esclareceu que a gestão não estava tentando interferir na 125 indicação das entidades. Explicou que a gestão estava sendo cobrada pelos próprios 126 sindicatos. O representante da CONDSEF, Gilberto Jorge, defendeu que a situação 127 do estado do Rio de Janeiro era diferente a dos demais estados, pois a quantidade 128 de trabalhadores era consideravelmente maior, além dos institutos. Afirmou que o 129 ideal seria que cada Instituto tivesse uma Mesa Local própria, assim como o INCA já 130 possui. O representante da CNTSS, Sandro Alex, comentou que era necessário 131 seguir o regimento da MSNP/MS, que se aplicava a todos. Considerou injusto um 132 estado ser tratado de forma diferente. Diante do exposto pelas entidades nacionais, a 133 Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, expôs que a 134 MLNP/RJ seguiria a regra geral de todas as outras Mesas Locais. O representante 135 da CNTSS, Célio dos Santos, considerou importante reforçar o esforço das entidades 5 136 pra que as categorias estivessem representadas, indicando representantes de cada 137 categoria, mesmo que os mesmos representem aos sindicatos ligados às entidades 138 nacionais. 2. Oficina de planejamento das Mesas: A Coordenadora-Executiva da 139 Mesa Setorial, Elizabete Matheus, revelou que um dos objetivos da Oficina de 140 Planejamento era decidir a prioridade de instalação de Mesas Locais no ano de 141 2015. A Secretária-Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, disse que a 142 ideia era realizar uma oficina de planejamento da Mesa Setorial junto ao das Mesas 143 Locais dos NEMS. Disse que a proposta era trazer dois representantes de cada 144 bancada e os secretários executivos. Disse que seriam cerca de cem participantes. 145 Sugeriu que fosse realizada nos dias 3 e 4 de fevereiro ou 25 e 26 de fevereiro. 146 Questionou os presentes se todos estavam de acordo com o formato e a quantidade 147 de pessoas. A Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus 148 ponderou que seria complicado fazer um planejamento com cem pessoas. O 149 representante da CONDSEF, Gilberto Jorge, considerou prudente realizar num 150 primeiro momento uma oficina de planejamento apenas da Mesa Setorial e 151 posteriormente oficinas regionais para planejamento das Mesas Locais. A Secretária- 152 Executiva da Mesa Setorial, Danielle Magalhães, sugeriu que os secretários 153 executivos estivessem presentes na oficina da Mesa Setorial para que observassem 154 e pudessem ajudar nas oficinas locais. Todos os presentes concordaram. A Oficina 155 de Planejamento das Ações da Mesa Setorial ficou agendada para o dia 4 de 156 fevereiro de 2015. 3. Avaliação do Primeiro Encontro Nacional da Mesa Setorial 157 e das Mesas Locais de Negociação Permanente do Ministério da Saúde: A 158 representante da Secretaria Executiva, Gabriela Aquino, relatou que o Encontro 159 reuniu 175 participantes. Afirmou que estiveram presentes representantes das 160 quatorze mesas locais já instaladas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, 161 Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, 162 INCA, Rio Grande do Sol e Tocantins. Disse que, a pedido dos sindicatos, estiveram 163 presentes trabalhadores dos NEMS e sindicatos dos estados de: Sergipe, Espírito 6 164 Santo, Paraná e Rio Grande do Norte. Revelou que 42% dos participantes 165 representavam as entidades sindicais, 47% representavam o governo, e 11% eram 166 apoiadores ou convidados. Disse que na pergunta “O que foi bom?” feita no 167 formulário de avaliação, as respostas mais frequentes foram: “troca de experiência”, 168 “interação entre os NEMS”, “organização/infraestrutura” e “participação do MPOG”. 169 Disse que na pergunta “O que pode melhorar?” feita no formulário de avaliação, as 170 respostas mais frequentes foram: “maior tempo de duração do encontro” e “debate 171 repetitivo”. Relatou que as sugestões mais dadas nos formulário de avaliação foram: 172 “aumentar a periodicidade do encontro”, “educação permanente em negociação” e 173 “aumentar a duração do encontro”. ITEM IV. ENCAMINHAMENTOS: 1. Aguardar 174 resposta da FUNASA sobre cargos da lei de alteração da GACEN/GECEN e 175 encaminhar posteriormente às entidades sindicais. 2. Encaminhar relatório de 176 pagamento do retroativo de indenização de campo por região às entidades sindicais. 177 3. Elaborar Memorando ratificando a Nota Explicativa sobre GACEN/GECEN. 4. 178 Agendar oficina de planejamento para o dia 04/02/2015. ENCERRAMENTO: A 179 Coordenadora-Executiva da Mesa Setorial, Elizabete Matheus, anunciou o 180 encerramento da pauta. Nada mais havendo a tratar, encerrou a referida reunião. 181 Estiveram presentes: Aline Melo da Silva; Camila Andrade Pereira; Carlos 182 Roberto dos Santos; Célio dos Santos; Christiane Gerardo Neves; Danielle de 183 Oliveira; Edvaldo Francisco Esteves; Elizabete Matheus; Francisca Alves de 184 Sousa; Gabriela Carvalho Aquino; Gilberto Jorge Gomes; Gleisse de Castro 185 Fonseca; Iran Torres; Isaac Loureiro Júnior; José Bonifácio do Monte; Joselias 186 Ribeiro da Silva; Josezito Vicente de Araújo; Jussara Griffo; Luiz Carlos Vilar; 187 Margarete Paes Barreto; Pablo Marcos Gomes Leite; Pedro Henrique Cordeiro 188 Ferreira; Rita de Cáscio Rézio Monteiro; Sandro Alex de Oliveira Cézar; Sérgio 189 Ronaldo da Silva; Sonia Borges Machado; Veralúcia Araújo Santos. 7 Brasília, Elizabete Matheus CGESP Gleisse de Castro Fonseca SESAI Camila Andrade Pereira SVS Sandro Alex de Oliveira Cezar CNTSS José Bonifácio do Monte CNTSS Jussara Griffo CONDSEF Danielle Magalhães NRT/CGESP novembro de 2014. Pablo Marcos Gomes Leite CGESP Joselias Ribeira da Silva Funasa Gilberto Jorge Gomes CONDSEF Célio dos Santos CNTSS Sergio Ronaldo da Silva CONDSEF Carlos Roberto dos Santos FENASPS Gabriela Carvalho Aquino NRT/CGESP 8 190 9