A Contribuição da Lingüística para o Ensino de Língua Portuguesa
SANTOS, Priscila Ap. dos – Faccar (G)
SOUZA, Thássia Mª Perez de – Faccar (G)
ARRUDA, Ângela Mª Pelizer de – Faccar
Por muito tempo o ensino de língua portuguesa limitou-se a utilizar apenas a norma-culta ou
padrão como única forma válida de ensino, sendo objeto de prestígio social. Valia-se para isso
da gramática normativa, considerada a unidade exclusiva de ensino da língua. Com o
surgimento e ascensão da lingüística, ciência responsável pelos estudos da linguagem verbal
humana, tem havido mudanças consideráveis nos planos de ensino de língua portuguesa,
como por exemplo, a inserção do texto como fonte de ensino. Os conhecimentos lingüísticos
estão contribuindo para que a escola deixe de formar alunos escravos da norma-padrão e
pondere as diversas variedades lingüísticas existentes, uma vez que, para a lingüística, tudo o
que faz parte da língua interessa e é matéria de reflexão. Além disso, a lingüística vem
enriquecendo a formação dos professores como pesquisadores da nossa língua materna. Esse
fato é de suma importância no campo do ensino, pois no papel de educadores estaremos
inseridos dentro dos mais diversos contextos educacionais, o que nos concerne o dever de
conhecermos as variações de nossa língua. Dessa forma, têm-se trabalhado no sentido de
formar usuários competentes da língua, visto que a lingüística tem modificado a mentalidade
dos docentes no sentido de quebrar os tabus existentes entre norma-padrão x variedades
lingüísticas.
A influência do Tupi na Língua Portuguesa do Brasil
MASSON, Mays Alessandra (Faccar – G)
RODRIGUES, Rosa Evangelina de Santana Belli
No presente trabalho o tema abordado é a influência da Língua Tupi na Língua Portuguesa do
Brasil. Isso porque o tupi-guarani influenciou profundamente no português do Brasil, não só no
vocabulário como também na fonética. Com exemplos de palavras e até expressões o trabalho
se desenvolve, comparando o Tupi com o português.O objetivo principal do trabalho é resgatar
essa história que há tempos foi esquecida, fazendo um breve resumo, passando pelo século
XVII, onde o Tupi era a principal língua falada, até os dias de hoje onde o Tupi é uma língua
praticamente esquecida.
“Ema Bovary” e “Hester Prynne”: uma reflexão sobre semelhanças e diferenças entre a
mulher romântica e a mulher puritana.
OLIVEIRA, Gislaine Cristina Batista de. – Faccar (G)
SANZOVO, Cátia Cristina – Faccar
Este trabalho tem por objetivo comparar as duas protagonistas dos romances “Madame
Bovary” (Ema Bovary) e “A Letras Escarlate” (Hester Prynne). A comparação nos revela que há
algumas semelhanças e muitas diferenças entre elas. No entanto, o elo principal que as
relaciona é o fato de que ambas cometeram o mesmo crime: adultério. Nesta reflexão
estaremos enfocando a reação das protagonistas frente às conseqüências de seu crime, como
elas se relacionavam com a sociedade em que viviam, e também como estas figuras femininas
se encaixam em seus respectivos períodos: o Romantismo (“Madame Bovary”) e o Puritanismo
(“A letra Escarlate”). Ema e Hester eram ambas casadas com médicos bem mais jovens que
elas. Ema era a segunda esposa, pois seu marido era viúvo, enquanto o marido de Hester era
bem mais velho que ela, aleijado desde a infância, e até a conhecê-la não tinha muita
perspectiva de vida. Ema comete o adultério porque era uma pessoa que só lia livros
românticos, uma pessoa ociosa. Hester não casou por amor, e quando o casal resolveu se
mudar, ela veio na frente, enquanto ele ficara arrumando as coisas. Ele demorou a retornar e
como Hester era jovem e não amava seu marido, acabou se encantando por outro homem,
ficou grávida e foi condenada a prisão onde teve sua filha. Naquela época as mulheres
adúlteras tinham que usar a letra A grande bordada no corpo, para que todos vissem e
soubessem o que elas tinham feito. Hester foi humilhada e excluída da sociedade. Ema
Bovary, por outro lado, não foi descoberta tão cedo, não passava de uma mulher honrada,
caridosa e honesta; porém ninguém imaginava.
A produção textual de alunos não ouvintes:
um estudo dentro da lingüística textual
IDALGO, Adilson de Oliveira (UEL – PG)
O presente artigo aborda a questão da influência da Língua de Sinais Brasileira na produção de
textos escritos em Língua Portuguesa por alunos Surdos. Analisa aspectos lingüísticos de
acordo com a proposta de um dos modelos de organização textual da Lingüística de Texto e
investiga os desvios dessa abordagem ocorrentes nesses textos. A pesquisa justifica-se pela
relevância de se compreender as especificidades da escrita do aluno surdo e subsidiar o
trabalho do professor que lida com esses alunos. Focaliza a questão do aluno surdo e o seu
direito de se comunicar com a comunidade ouvinte, tendo como meio de expressão e
comunicação a linguagem escrita em português. Discute as dificuldades apresentadas na
produção textual dos surdos e demonstra alguns desvios ocorrentes. Objetivamente, sugere
um olhar diferenciado para a interpretação desses textos e que o desenvolvimento da escrita
desses alunos ocorra pela mediação da língua de sinais. Pretende-se alcançar melhor
interação entre professores e alunos Surdos por meio da produção textual, na qual o professor
possa realmente auxiliar esses alunos a chegarem à reflexão mais ampla do papel de suas
produções escritas na sociedade, onde haja possibilidades de reflexão tanto na linguagem
escrita como na língua de sinais. Defende que o desenvolvimento da escrita favorece o
aprendizado da língua portuguesa ao surdo e possibilita o seu direito de interação com a
comunidade ouvinte.
A última crônica de Fernando Sabino
José Francisco Espairani
Cátia Cristina Sanzovo Jota
A crônica é um gênero literário que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos
em qualquer lugar, isto é, uma narração de episódios históricos. Era a chamada "crônica
histórica" (como a medieval). Essa relação de tempo e memória está relacionada com a própria
origem grega da palavra, Chronos, que significa tempo. Portanto, a crônica, desde sua origem,
é um "relato em permanente relação com o tempo, de onde tira, como memória escrita, sua
matéria principal, o que fica do vivido". A crônica se afastou da História com o avanço da
imprensa e do jornal. O folhetim fazia parte da estrutura dos jornais, era informativa e crítica.
Aos poucos foi se afastando e se constituindo como gênero literário: a linguagem se tornou
mais leve, mas com uma elaboração interna complexa, carregando a força da poesia e do
humor.Ainda hoje há a relação da crônica e o jornalismo. Os jornais ainda publicam crônicas
diariamente, mas seu aspecto literário já é indiscutível. O próprio fato de conviver com o
efêmero propicia uma comunicação que deve ser reveladora, sensível, insinuante e
despretenciosa como só a literatura pode ser. É "uma forma de conhecimento de meandros
sutis de nossa realidade e de nossa história...".No Brasil, a crônica se consolidou por volta de
1930 e atualmente vem adquirindo uma importância maior em nossa literatura graças aos
excelentes escritores contemporâneos que resolveram se dedicar exclusivamente a ela, como
Rubem Braga e Luís Fernando Veríssimo, além dos grandes autores brasileiros que marcaram
a nossa história, como Machado de Assis, José de Alencar e Carlos Drummond de Andrade,
que também resolveram dedicar seus talentos a esse gênero. Tudo isso fez com que a crônica
se desenvolvesse no Brasil de forma extremamente significativa.A crônica é um gênero literário
que, a princípio, era um "relato cronológico dos fatos sucedidos em qualquer lugar, isto é, uma
narração de episódios históricos. Era a chamada "crônica histórica" (como a medieval). Essa
relação de tempo e memória está relacionada com a própria origem grega da palavra, Chronos,
que significa tempo. Portanto, a crônica, desde sua origem, é um "relato em permanente
relação com o tempo, de onde tira, como memória escrita, sua matéria principal, o que fica do
vivido".
As variações lingüísticas
SILVA, Adriano Luiz da – FACCAR (G)
ROMANIN, Juliana – FACCAR (G)
SANZOVO, Cátia Cristina
Compreender as mudanças na fala e na escrita, ocorridas naturalmente ou por causa de leis, é
sentir de perto o idioma em movimento. A língua começa comum sopro. O ar que vem dos
pulmões é modelado por inúmeras possibilidades de abertura da boca e movimento dos lábios
e da língua. Sobe, desce, entorta, recolhe. A cada mexida são formadas vogais, consoante,
sílabas, palavras. Se você tivesse nascido e crescido isolado de outros seres humanos
provavelmente emitiria outros gemidos. Apesar de ninguém saber exatamente quando surgiram
os idiomas, há algumas certezas: a língua é viva, acompanha um povo ao longo dos tempos,
expressando uma maneira de organizar o mundo em nomes e estruturas lingüísticas, mudando
e reinventando-se com as pessoas. As transformações acontecem nas ruas e nos prédios de
grandes instituições, na linguagem dos sermões, das palestras, dos discursos de políticos e
advogados (com seus vocabulários tão particulares). As mudanças também ocorrem na escrita,
seja aquela feita na ponta do lápis, na máquina de escrever ou no computador. Das poesias
aos documentos, nada permanece igual por muito tempo. Existem as alterações que vêm
naturalmente e ainda as que são determinadas por lei.
Formação de Leitores: Um Sonho Possível
ANDRADE, Angélica Aparecida – Faccar (G)
ANDRADE, Vilma da Silva de – Faccar (G)
BETTAZZA, Vânia Lúcia – Faccar
A comunicação “Formação de Leitores: Um Sonho Possível” abordará a importância e
necessidade de se construir um público leitor através da família e da escola, e, ao mesmo
tempo realçar a compreensão de responsabilidade social. Pretende, ainda, proporcionar uma
expectativa de ampliação do conhecimento de mundo através da leitura literária.
Utilizando apontamento de Regina Zilbeman, o artigo fará, também, a concepção política dessa
formação que, segundo a autora, culminará em reflexão, conhecimento e fruição plena do texto
literário que se dá na concretização estética das significações à medida que o sujeito lê uma
obra literária vai construindo imagens que se interligam e se completam.
Outro ponto apresentado é a responsabilidade e o comprometimento de um corpo docente que
deve estar extremamente, afinado com o processo de formação de leitores e ser um
apaixonado por livros e por contá-los, independente da instituição com a qual trabalha.
Para concluir, serão apresentadas no presente artigo propostas e técnicas possíveis para
construirmos um país com um grande índice de leitores competentes, conscientes da
necessidade de ampliação do horizonte do saber.
Dessa forma, poder através do habito da leitura, despertar no leitor uma nova visão sobre a
literatura provocando nele e, consequentemente, de mundo.
GRAMÁTICA: ENSINAR OU NÃO, EIS A QUESTÃO
FONSECA, Aldevanir Alves da – FACCAR (G)
SILVA, Daniela da – FACCAR (G)
ARRUDA, Ângela Maria Pelizer de – FACCAR
Neste trabalho, esperamos suscitar uma reflexão acerca do ensino ou não de gramática na
escola, tendo como base a opinião de renomados lingüistas e gramáticos dentre outros da área
de ensino. Pretendemos através destes subsídios levar a uma reflexão a respeito de qual seria
a melhor prática pedagógica do ensino da gramática a ser considerada. E esperamos através
desta reflexão discutirmos por que a Gramática tem causado tanta polêmica entre os
profissionais da educação? Afinal ela deve, ou não deve ser ensinada nas escolas? Por que o
ensino de gramática vem sendo questionado? O que pensam os professores sobre essa
questão? Como reagiriam os pais e os alunos diante de uma nova metodologia de ensino? E
os professores estão preparados para essa nova prática? Contudo, a maioria dos estudiosos
da língua concorda que é o método de ensino que precisa ser mudado, pois acredita que,
partindo de sua relevância, a gramática não pode ser “omitida”, devendo ser conhecida pelos
usuários da língua, pois assim evitarão que, amanhã, o aluno pergunte: gramática? O que é
isso?
O ensino de literatura para o ensino fundamental
Autoras: SANTANA, Fernanda (Faccar - G)
MASSON, Mays Alessandra (Faccar – G)
Co-autor(a): ARRUDA, Angela Maria Pelizer
O tema abordado no presente trabalho é o ensino de literatura infanto-juvenil nas séries finais
do Ensino Fundamental. Isso porque podemos perceber que muitos professores, apesar de
visarem a formação do hábito de leitura, não oferecem atividades nem utilizam recursos que
permitam a expansão dos conhecimentos e desenvolver o gosto pela arte literária.Objetivando
refletir sobre o assunto proposto, o presente trabalho apresentará algumas reflexões a respeito
da leitura e da literatura infanto-juvenil e a sua prática em sala de aula. Em seguida,
apontaremos algumas propostas de atividades que possam contribuir para que o ensino de
literatura seja motivo de prazer e não de castigo para aluno.
O texto literário e o processo de ensino e aprendizagem de espanhol para brasileiros
SANTOS, Isabel A. – UEL (PG)
FERREIRA, Cláudia Cristina – UEL (orientadora)
Ensinar uma Língua Estrangeira (doravante LE) valendo-se de textos literários para sua
aprendizagem não se limita a apenas submeter os alunos a leituras de livros complexos
e extensos e comentar sobre seus autores. Isto pode acontecer, mas não é aconselhável
restringir o emprego de textos desse teor a somente este tipo de trabalho, tolhendo algumas
das funções da literatura, que é convidar ou incitar o leitor a viajar nesse mundo de imaginação
e fomentar a reflexão, tornando-o mais criativo, questionador e crítico. Há uma infinita carga de
conhecimentos imbuídos nos textos de cunho literário que, ao serem adequadamente
explorados pelo professor, proporcionam ao seu educando conhecimento contextualizado e
melhor desenvoltura em suas habilidades, contribuindo para a competência comunicativa na
LE alvo, contribuindo, sobretudo, para a capacidade crítica e reflexiva sobre textos de diversas
áreas do saber. Com base nessa perspectiva, a qual está sendo motivo de uma pesquisa
monográfica, neste trabalho pretende-se apresentar argumentos que possam instigar a
reflexão sobre a inserção de textos literários em aulas de LE. Muito embora essa pesquisa
monográfica tenha como meta uma LE específica, que é a língua espanhola, os objetivos
visados nessa comunicação priorizam o trabalho com textos literários voltados a todas as
línguas estrangeiras que, seguindo os princípios visados pelas Orientações Curriculares
Nacionais, pretende-se com esse ensino “o desenvolvimento do humanismo, da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, não importando se o educando continuará os estudos ou
ingressará no mundo do trabalho” (OCN, 2006, p. 53).
O uso (ou não) dos gêneros textuais no ensino-aprendizagem da Língua Portuguesa no
Ensino Fundamental
MACHADO, Daniel P. – Faccar (G)
FERREIRA, Givan – Faccar
Historicamente a escola vem promovendo o processo de ensino-aprendizagem de Língua
Portuguesa tendo como objeto de estudo temas, tipologia textual (descrição narração,
argumentação) e gramática, diga-se norma padrão. Mais recentemente, a partir de 1998, com a
publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, pesquisas científicas relacionadas ao
estudo da linguagem propõem que o trabalho escolar de língua materna com base em gêneros
textuais tem alcançado resultados mais promissores, o que significa na prática que os alunos
conseguem demonstrar melhor compreensão e produção dos textos que circulam no meio
social no qual estão inseridos. Apesar de fazer mais de dez anos que os PCN foram divulgados
e propostos para servir de referencial para o ensino escolar no Brasil, supõe-se que há
professores que não adquiriram um contato ou domínio mais efetivo a respeito dos
conhecimentos teóricos e práticos para implementar uma ação com os gêneros textuais na sala
de aula. Na comunicação oral acadêmica, apresentaremos os resultados de uma pesquisa
realizada com professores do Ensino Fundamental, de 5ª a 8 ª série, da cidade de Rolândia,
para levantar se eles têm conhecimento da teoria dos gêneros textuais, se passaram a aplicála em sala de aula e de que formas ocorre essa aplicação.
Prática de Ensino da Língua Inglesa nas Escolas Públicas
SILVA, Daniela da (G)
LIMA, Larissa Couto Pereira (G)
SANZOVO, Cátia Cristina – Faccar
O presente trabalho tem como objetivo mostrar a importância que a língua inglesa possui no
ensino das crianças e dos adolescentes, onde o professor também possui um papel
importantíssimo para que haja a interação e a motivação entre os alunos, pois são esses os
recursos essenciais para que o ensino de língua estrangeira seja completo. Tendo em mente
as dificuldades que são enfrentadas pelos professores de língua estrangeira nas séries
públicas de ensino e considerando que a língua inglesa possui um importante papel no mundo,
buscamos através deste trabalho sugerir formas de se trabalhar as habilidades no ensino da
língua inglesa nas escolas públicas, tornando este ensino mais eficaz, utilizando as situações
reais de comunicação que devem ser apresentadas aos alunos, porque a prática funcional se
sobrepõe ao conhecimento acumulado (teoria) o qual normalmente é ensinado aos alunos nas
redes de ensino.
Recursos lingüístico-pragmáticos no texto falado: análise contrastiva dos marcadores
conversacionais na Língua Portuguesa e na Língua Inglesa
Vanessa Hagemeyer BURGO – UEL (PG)
Valéria DI RAIMO – UEL (PG)
Este trabalho tem como objetivo analisar, de forma contrastiva, os marcadores conversacionais
empregados tanto na língua portuguesa quanto na língua inglesa, estabelecendo uma relação
entre seus usos e funções em determinada situação de comunicação. Inserida no campo da
Análise da Conversação, esta pesquisa tem como foco o processo de construção do texto
falado, por meio do qual podemos observar as estratégias e os recursos lingüísticopragmáticos que o falante dispõe para alcançar seus propósitos comunicativos. Cabe assinalar
que os marcadores conversacionais não possuem uma classe gramatical específica, ou seja,
por serem multifuncionais, eles têm uma função singular em cada contexto que aparecem.
Quanto à constituição do corpus, foram utilizadas entrevistas com um falante da língua inglesa
e outro da língua portuguesa. A primeira entrevista foi concedida pelo ator norte-americano
Denzel Washington à Revista Speak Up, ano XVII, nº 208, e a segunda foi realizada com o ator
brasileiro Tony Ramos no programa “Mais Você”, exibido pela Rede Globo de televisão. Cabe
salientar que os marcadores conversacionais assumem um papel muito importante na
organização e estruturação do texto oral, administrando os turnos para que ocorra uma melhor
interação entre locutor e ouvinte. Trata-se, pois, de elementos que auxiliam a evidenciar o
modo como os sujeitos orientam e atribuem papéis a si mesmos, aos outros e ao tópico da
conversação, bem como para ativar possíveis interpretações dos enunciados produzidos pelo
falante.
Revisitação bíblica: o humor e a intertextualidade presentes em “Diário de um comedor
de lentilhas”, de Moacir Scliar.
GOMES, Meyre Ellen Nunes – FACCAR (G)
ARRUDA, Angela Maria Pelizer – FACCAR (orientador)
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise do conto “Diário de um comedor de
lentilhas”, de Moacir Scliar no que concerne à intertextualidade e revisitação bíblica. Para tanto,
a análise terá como base as teorias de Bakhtin, Tynianov a respeito da intertextualidade, além
de Bosi e Piglia, no que se refere aos aspectos e características do conto contemporâneo.
Pretendemos refletir sobre a paródia como um dos tipos de intertextualidade mais comum nos
contos contemporâneos, e enfatizar o humor utilizado por Scliar nesse conto, mostrando a
importância do conto contemporâneo e o seu engajamento social.
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Resumos VI Desafio das Letras