Newsletter nº 156/2014 – Ano 5 Data: 05/05/2014 CÂMARA DE SOJA SE REÚNE PARA DEBATER SOBRE GRUPOS DE TRABALHO bilidade econômica e financeira não existe nenhuma obrigação de contratar ou terceirizar o serviço. Eu vi a proposta de serviço com o timbre do Banco do Brasil para fazer a estruturação por 3,5%”, informou. Segundo Queiroga, isso cria um constrangimento muito grande, pois configura prática de operação casada. O presidente Glauber propôs que fosse feito um ofício para o ministro da Agricultura pedindo que interceda junto aos bancos para que esta situação se resolva. Aconteceu no dia 29 de abril, no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a 24ª reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Soja. A ACEBRA esteve representada por seu diretor de Relações Institucionais, Roberto Queiroga. A discussão girou em torno dos trabalhos realizados pelos Grupos de Trabalho (GTs). O presidente da Câmara, Glauber Silveira, falou sobre a necessidade de ter pesquisas focadas na demanda do produtor. “Precisamos trabalhar os entraves do setor de forma conjunta. Temos que fazer com que essa Câmara não seja apenas consultiva, mas que também traga frutos”, disse. O diretor executivo da Aprosoja Brasil, Fabrício Rosa, começou as apresentações tratando do GT Plano Agrícola e Pecuário. “Inicialmente este era um GT de acompanhamento de preço mínimo, mas a utilidade dele era muito baixa. Então, resolvemos transformá-lo em um grupo técnico de acompanhamento da aplicação dos recursos do Plano Safra”, explicou. A primeira reunião foi realizada em abril sob a coordenação da OCB. Este grupo tem como objetivo principal acompanhar a aplicação dos recursos do PAP. “Cada entidade já entregou suas propostas e o GT as apoia, mas chegamos à conclusão que vamos dar foco a aplicação de recursos na questão de armazenagem”, afiançou. Fabrício lembrou aos presentes a dificuldade que a ACEBRA vem enfrentando. “Na apresentação do Plano Safra foi considerado que os cerealistas teriam dentro do PSI o juros de 3,5% que no final acabou não se concretizando. Nosso entendimento é que pelo menos devemos manter o que já foi conquistado e nesse caso, como esse setor é uma parte importante do segmento de soja, queremos conseguir emplacar esta linha de crédito, que é mais interessante para eles”, declarou. Durante a reunião, o diretor do Departamento de Economia Agrícola da SPA, Wilson Vaz, fez uma apresentação sobre a aplicação do crédito rural de julho de 2013 a março de 2014. “Este ano de 2014, historicamente falando, tem o maior resultado de aplicações disponibilizadas do crédito rural. Nesses nove meses, dos R$ 136 bilhões anunciados já foram comprometidos R$ 116 bilhões”, anunciou. Vaz ainda garantiu que: “quando findar o mês de junho deverá passar o valor total disponibilizado chegando a R$ 140 bilhões”. Roberto Queiroga questionou o diretor se houve alguma evolução na discussão dos 3,5% anunciado no PAP. “Existe a possibilidade de acontecer alguma alteração e manter o que foi anunciado pela presidenta no lançamento do PAP 2013/14? Ou pelo menos seria possível tirar o limite de faturamento?”. Wilson Vaz afirmou que para serem atendidas, as empresas cerealistas tiveram que ser incluídas no PSI – Programa de Sustentação de Investimento e que por isso teve os juros elevados. “Em dezembro, o BNDES elevou as taxas do PSI e levou junto o PSI Cerealistas. Não é uma questão direta com os cerealistas, é com a armazenagem”, explicou. Seguindo a pauta, foram apresentados os dados do GT Política de Defesa Vegetal. Os principais pontos foram a elaboração de um manual com boas práticas para aplicação dos defensivos; a criação do Plano Fitossanitário Nacional para a soja e a inserção de novas tecnologias. Glauber Silveira afirmou que a demora na liberação dos defensivos prejudica o setor. “Até o fim do ano tem que haver a liberação de novos defensivos, senão haverá prejuízos. A ferrugem, por exemplo, deu prejuízos de 25 bilhões de dólares”, declarou. Em continuidade, foram ainda apresentados o GT Classificação e Seguro Rural para Soja. O GT de Classificação destacou a realização de um estudo de diagnóstico e um manual de boas práticas de classificação. Após algumas discordâncias na prática de amostragem encerrou os trabalhos, sendo retomado após solicitação da Abiove e OCB. Já o GT Seguro Rural para Soja, em Em relação às aprovações dos financiamentos pelo Banco do Bra- reunião realizada no dia 15 de abril, definiu que as entidades sil foi informado que o banco irá reavaliar os casos que não foram participantes devem mandar sugestões de ações e as primeiras aprovados, entre eles os relacionados ao licenciamento ambiental. propostas encaminhamento até o dia 5 de maio. Sobre esse tema, Roberto Queiroga informou que três associados da ACEBRA de regiões distintas fizeram reclamações. “Está sendo As próximas reuniões da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva cobrado pelo Banco do Brasil para estruturar o projeto. Se dentro da Soja estão previstas para os dias 22 de maio, em Florianópolis da empresa existem pessoas que possam fazer um projeto de viae 26 de agosto, em Brasília. Informações: Assessoria de Comunicação da Acebra - PR Consultoria e Marketing www.prbrasilia.com.br | Tel.: (61) 3347-1599