Vida CEF - II periodo Ilustração de Mariline, 10.º G Ilustração de Karuline Costa, Carolina e Melissa, 10.º G Lírica camoniana... Mulher inatingível No âmbito do estudo da Lírica Camoniana, os alunos das turmas F e G do 10.º Ano elaboraram poesias, sonetos e retratos de mulher inatingível/petrarquista e, ainda, tentativas de definição da palavra Amor.E tu, consegues definir a palavra Amor? Atreve-te! Ser consumidor da minha parva alma Um enorme poço de qualidades, Mas apesar de todas as maldades Fez-se transparecer pela sua calma. Amor Vós, desatentos da palavra "amor' Que é tão fácil de sentir E no fim, de nos desiludir, Guardamos de ti o tal rancor. Mas tudo o que implica a dor Saberemos sempre omitir, Pois, se para ti é fácil mentir, Para mim, pára: por favor! Ao vê-la todo o meu corpo se acalma Apesar das nossas desigualdades, Quando falam das grandes crueldades Lá me começo a rever na sua palma. Ilustração de Patrícia SOusa 10.º F Não resisti à sua beleza histórica, Mas espero que de mim não se esqueça Aquela mulher bela e melancólica! Com essa tua falsidade Sabes sempre como me enganar, Contudo nunca alcancei a liberdade. Tornei-me um puzzle sem nenhumas peças, E deixo esta pergunta metafórica: Mulher, um bicho-de-sete-cabeças? Se para ti o sentido de "amar" Não inclui sinceridade Para mim, chega, podes parar! Ana Patrícia, Andreia Lopes, Daniela Silva, Francisca Santos, Patrícia Sousa Mulher Amaro Vieira, 10.º G Aquele inseguro e frágil pedaço Que ilude e invade a alma dos mais selvagens. Uma bela paisagem de breves miragens, Preso a mim ao som de um breve compasso. Que flui durante um meigo abraço, Companhia fiel de longas viagens, Alma feiticeira que seduz em inúmeras paragens. Traduzido num doloroso cansaço. Uma pedra preciosa aliada à perfeição Tanto de Bela como de fútil Gravada ao pormenor sem qualquer intenção. Desassossego em busca do útil. Uma moléstia da imperfeição Tanto de receado como de inútil. Nela o coração de Romeu renasce, Eloquente e cego de paixão, Aprisionado por mera tentação Diante dela o sentimento apraz-se. Olho de esmeralda resplandece, Beleza inalcançável por perdição, Formosura voraz que encanta solidão Como sol d’ouro que renasce. Nela habitam os amores de Romeu. Este que perante ela se declara E que perante a ilusão sofreu Os versos escritos de forma clara, Proclamados por quem morreu, Deixando aberta a ferida que nunca sarara. Patrícia Fidalgo, Ana Carina, Márcia Silva, Jéssica Santo, Karuline Costa e Bárbara Reis, 10.º G Ilustração de João Coelho e João Gameiro, 10.º G CEF - Centro de Estudos de Fátima – Colégio com Contrato de Associação Ilustração de Márcia, Jéssica, Cláudia e Inês Costa, 10.º G Adriana Vieira, Luís Alberto, Mariana Santos e Sofia Almeida 33