O ser humano como dizia o nosso saudoso Raul Seixas, não passa de uma metamorfose ambulante, vivendo os acertos e desacertos de uma sociedade alternativa. Desde a nossa geração, sofremos um processo constante de mudanças, iniciando como embrião passando ao estado de feto, evoluindo até o nascimento. Durante este período, involuntariamente, iniciamos um processo de mudança em todos os aspectos nessa nossa nova família, que agora inicia um processo de planejamento para todas as fases de nossa vida, com acompanhamento diário objetivando nos manter dentro de padrões e normas de família, de sociedade, éticos e morais até a nossa formação quando adultos. Nesta fase planejamos para que essas mudanças e transformações vivenciadas e a serem vividas fossem e sejam menos dolorosas. Ao concluirmos a nossa formação acadêmica procuramos então um emprego ou trabalho com a finalidade de participarmos ativamente desta sociedade alternativa, e nesta hora passamos a pertencer a outra família que se chama de empresa. É ela que nos proporciona o crescimento profissional, nos oferecendo treinamento e novas oportunidades. Mas no mundo de hoje é necessário nos mantermos atualizados, acompanhando as mudanças impostas pela tecnologia do qual somos os detentores, e adaptando‐nos a ela. É necessário “reciclar”. É muito comum vermos nos noticiários o aprimoramento da tecnologia a serviço da saúde e da melhoria da qualidade de vida. Recentemente vi em um jornal da televisão que nos próximos dez anos as próteses implantadas do tipo braços, pernas, receberão comando direto do cérebro para executarem seus movimentos. Estamos presenciando esta metamorfose traumática muitas vezes e até de difícil aceitação por parte do envolvido, pois aos poucos estamos nos transformando em um equipamento de última geração. Eu já faço parte deste grupo que tem como prioridade manter sobre controle a “acabativa”. Atualmente as empresas estão investindo cada vez mais em seu maior patrimônio “os funcionários”, objetivando seu crescimento com qualidade, eficiência e eficácia. Quanto a nós, funcionários, se quisermos chegar no futuro planejado, devemos liderar unidos um processo de constante mudanças com iniciativa e com acabativa, ou caso contrário vamos perder a nossa nova família e ficar a ver navios. Muito obrigado por esta oportunidade de uma reflexão que nos mostra que o nosso tripé está na família, no trabalho (empresa) e na sociedade. Um forte abraço. J.Pinheiro Marques 
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O ser humano como dizia o nosso saudoso Raul Seixas, não passa