Profissional que (bem) se comunica não se “estrumbica” Ser capaz de comunicar-se pela fala, pela escrita ou ainda pelas expressões corporais sempre traz consequências positivas. Sendo assim, o domínio de uma língua de forma a mostrar-se confortável em sua utilização tornou-se ponto diferencial na sociedade contemporânea, principalmente no campo profissional. E para aqueles que imaginam tratar-se aqui de um segundo e/ou terceiro idioma(s), enganam-se. O profissional que, além de demonstrar competência em sua área de atuação, também a confirma no domínio da norma culta da Língua Portuguesa, singulariza-se em relação à grande massa bilíngue, mas que não sabe “u portugueis”. A depender do porte da empresa e da vaga visada, a entrevista tem como ponto base o olhar do entrevistador sobre a habilidade de escrever e falar corretamente do entrevistado. A falta dessa característica leva à eliminação automática do candidato sem que ele mesmo se dê conta, na maioria das vezes, de tal falha. Já deveria ser consenso entre a população que profissional que (bem) se comunica não se “estrumbica”. Por outro prisma, até mesmo para conseguir um bom “networking” (rede de contatos profissionais) é necessário causar essas boas impressões, pois, sem a fluência verbal, não se consegue crédito nem confiabilidade. Mais do que um sistema com regras para organização de signos (letras, sons, palavras) a língua é um fator social: modifica, move e produz a sociedade. Apenas alguns minutos papeando são suficientes para que uma imagem do indivíduo seja formada. Dessa forma, a linguagem dele vem a ser seu cartão de visita. Torna-se evidente que a inserção no mercado de trabalho não depende mais de um domínio somente técnico. Aqueles que ainda têm problemas com a língua materna terão de correr atrás do prejuízo, se quiserem destacar-se profissionalmente. Ainda que se possa usar o nível coloquial com os amigos e em situações informais, tem-se que dominar o culto para apresentar um diferencial. Como já dizia sabiamente Guimarães Rosa “Quem me dera não perder a minha própria língua!... Não tem escapatória, a mensagem é clara: mãos à obra! Professores autores: Ana Amélia M. da Silveira Viegas Breno Soler Joyce Longo