62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil QUANDO A FITOTERAPIA E A TERAPIA FLORAL UTILIZAM AS MESMAS PLANTAS MARGARETH MUNIZ SILVA Co-autores: MARGARETH MUNIZ SILVA, VIVIANE MENDES MANGUEIRA, ALZIRA ELIZA DANTAS MAIA e MARIA DO SOCORRO SOUSA Tipo de Apresentação: Pôster RESUMO QUANDO A FITOTERAPIA E A TERAPIA FLORAL UTILIZAM AS MESMAS PLANTAS (1) Margareth Muniz SILVA (2) Vivianne Mendes MANGUEIRA (3) Alzira Elisa Dantas MAIA (4) Maria do Socorro SOUSA (5) Em 1930, Edward Bach sistematizou e criou um Sistema de Terapia Floral a partir da extração de flores de plantas não venenosas. Outros sistemas foram desenvolvidos em vários países e o Sistema Floral de Saint Germain é um dos criados no Brasil. A Fitoterapia e a Terapia Floral são reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como terapias complementares. Esse trabalho objetiva correlacionar indicações e ações terapêuticas de sete plantas utilizadas na Fitoterapia e que também fazem parte de fórmulas florais do sistema Saint Germain (antibiótico floral, anti-inflamatória, ansiedade e estresse): Alho (Allium sativum L.), Sapientum (Musa sapientum L.), Cidreira (Cybopogon citratus Strapf), Pepo (Cucurbita pepo L.), Goiaba (Psidium guajava L.), Ipê Roxo (Tabebuia avellanedae Lorentz ex Griseg.) e Limão (Citrus limon (L.) Osbeck). Trata-se de uma revisão de literatura, tendo como fonte livros e trabalhos publicados referentes à fitoterapia e ao sistema floral Saint Germain. Atribui-se a ação dos Florais à essência sutil extraída de suas flores; sua indicação é, sobretudo, para estados emocionais, e como coadjuvante em quadros clínicos. Para estas mesmas plantas, quando usadas na Fitoterapia, seus efeitos são relacionados à ação farmacológica, de seus componentes como óleos essenciais, taninos, flavonóides e carotenos extraídos de diferentes partes do vegetal (cascas do caule, raízes, folhas, bulbos e flores), podendo então ser indicadas por sua atividade antimicrobiana, anticoagulante, diurética, analgésica e antiinflamatória. Constatou-se que uma mesma planta pode ser utilizada por diferentes sistemas terapêuticos e fornece substratos específicos com ações nem sempre explicadas pela farmacologia. O Brasil possui uma flora rica em plantas com potencialidades terapêuticas, justificando os estudos de diferentes ações terapêuticas. Bem entendida e aplicada, a Terapia Floral pode ocupar um espaço terapêutico onde a Fitoterapia não alcança. Palavras-chave: Terapia Floral, Fitoterapia, Ação Terapêutica. 62º Congresso Nacional de Botânica Botânica e Desenvolvimento Sustentável 07 a 12 de Agosto de 2011 Frotaleza, Ceará, Brasil (1) Projeto de Extensão Terapia Complementar: Uso de Florais de Saint Germain na Promoção à Saúde Nº SIGProj: 25078.261.25448.26012010/ PROBEX Universidade Federal da Paraíba - UFPB. (2) Universidade Estadual Vale do Acaraú - UEVA, Curso de Ciências Biológicas, Sobral-CE, Brasil. Av da Universidade, Nº 100, CEP: 62.040-370, e-mail: [email protected] (3) Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Curso de Farmácia, Núcleo de Estudos e Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas (NEPHF), João Pessoa, PB, Brasil. (4) Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Curso de Farmácia, Núcleo de Estudos e Pesquisas Homeopáticas e Fitoterápicas (NEPHF), João Pessoa, PB, Brasil. (5) Universidade Federal da Paraíba/Universidade Federal de Campina GrandeUFPB/UFCG