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Ano VIII | Março 2006
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
Neste número:
Conexão Brasília
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ONS promove
mudanças
estratégicas no seu
time de gestores
Novo sistema
Motivação
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EDITORIAL
Motores
da motivação
Há muito tempo, dizia-se que a felicidade na vida profissional estava associada a
três fatores:
• realizar uma atividade da qual se goste,
• trabalhar com pessoas agradáveis e
• ser adequadamente remunerado por isso.
Informativo do Operador
Nacional do Sistema Elétrico
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Dizia-se também que, quando um dos
fatores não estava ajustado, ainda era
possível sobreviver; com dois deles desajustados, a vida já se tornava quase insuportável; já com os três fatores desequilibrados, estava mais do que na hora de
procurar outro emprego, e seguir em busca da felicidade profissional.
Hoje, com os avanços da ciência da Administração, especialmente no campo da gestão de pessoas, a tal receita da felicidade tornou-se mais elaborada. Agora, alguns novos
componentes precisam ser adicionados para
que ela faça sentido no mundo globalizado e
informatizado do momento presente. Nesse
novo mundo em que vivemos, a excelência é
uma cobrança constante.
O primeiro ingrediente tem a ver com crença e inspiração. As pessoas precisam saber
exatamente qual é a sua missão. Apenas conhecendo os objetivos, elas se dedicarão ao
trabalho. Mais que isso, é preciso dar-lhes
um senso de direção, definir um ponto futuro ao qual se pretende chegar. Isso é proporcionado pela visão, um objetivo que deve ser
partilhado por todos na organização.
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 90 • Março 2006
O segundo componente relaciona-se ao fato
de que as pessoas precisam sentir-se desafiadas para que estejam motivadas a dar o melhor de si. Alguns autores utilizam a expressão “zona de desconforto” como o estado em
que as pessoas deixam a tranqüilidade das situações conhecidas e previsíveis, e são capazes de enfrentar grandes desafios, alcançando resultados que nem elas mesmas seriam
capazes de imaginar.
Para isso, elas precisam de metas. Resultados mensuráveis que a organização pretende
alcançar. Metas que façam com que as pessoas percebam que sua contribuição individual faz toda a diferença.
Mas há que se tomar certos cuidados ao
estabelecer essas metas, e buscar um equilíbrio exato entre realizações e desafios.
Elas não devem ser “mamão com açúcar”
nem “missão impossível”. Elas precisam
ser realistas, factíveis e efetivamente relevantes para a organização. É exatamente
a esse difícil desafio que o ONS dedicou
horas de trabalho, na elaboração das metas físicas e financeiras que irão refletir a
performance organizacional.
Elas deverão ser o foco da atenção de todos
os colaboradores ao longo de 2006. Cumprindo-as, estaremos criando oportunidades
para adicionar à receita da felicidade profissional os outros dois ingredientes que ainda
faltam: reconhecimento e celebração.
COMUNICAÇÃO
Novo Infoco
Lançado em 2000, pela Assessoria de Comunicação e
Marketing (ACM), o informativo semanal Infoco
ganhou novo formato na intranet.
Com o objetivo de divulgar os acontecimentos da semana, o periódico eletrônico Infoco passou por uma reformulação, tanto editorial como gráfica. O intuito foi mudar
o seu formato para melhor adaptá-lo à intranet, facilitando sua leitura no monitor e fornecendo informações de forma rápida e objetiva.
“A nova versão levou em conta uma melhor
assimilação do conteúdo pelo leitor, incluindo a elaboração de textos mais concisos e uma
navegação mais objetiva”, destaca a trainee de
jornalismo Adriana Goes, responsável pela reestruturação do periódico, em parceria com a
técnica em TI da ACM Gisele Calixto.
O informativo traz novas
seções, como a dedicada
à divulgação de treinamentos, e as editorias Por
dentro do ONS, com os destaques de cada área, e
Fique Ligado, que divulga avisos internos.
Gisele Calixto (à esquerda) e
Adriana Goes: responsáveis pelo
novo projeto do Infoco.
O Infoco divulga as atividades realizadas e oferece informação institucional atualizada. Os
colaboradores são a fonte para a sua construção. Por isso, há um canal específico para o envio de contribuições, o Ajude a fazer o Infoco,
no qual uma comissão, formada por colaboradores de diferentes áreas, fica responsável pelo
recebimento das informações.
Para conhecer o novo
Infoco e ficar por dentro
das últimas informações,
acesse-o pela intranet,
em Notícias.
Toda sexta-feira, à tarde,
ele é atualizado.
“O Fale Conosco é uma ferramenta importante para estreitar o relacionamento com
um público que não tem uma forma rotineira de contato com o Operador. Muitas vezes, precisamos redirecionar a questão para
a agência reguladora ou para a distribuidora
que atende o consumidor. Quando a resposta cabe ao Operador, a clareza e a presteza no
atendimento são fundamentais. Para isso, a
disposição das áreas técnicas em dedicar um
tempo diário para responder ao Fale Conosco é importantíssima para a boa imagem da
organização. As várias mensagens de agradecimento que recebemos demonstram a relevância desse serviço”, destaca Tristão Araripe, gerente executivo da área.
Além dos assuntos
técnicos, o Fale Conosco
recebe pedido de auxílio
para pesquisas escolares,
com perguntas a respeito
do papel do ONS no
contexto do setor elétrico
brasileiro; comentários
sobre a atuação do
Operador; pedidos de
visitas aos centros de
Operação; e solicitação
de entrevistas.
Fale conosco!
Considerado um importante canal de
comunicação entre o Operador Nacional e o
seu público externo, o link Fale Conosco, localizado na barra superior do site da organização, contabilizou cerca de 1.200 mensagens
recebidas em 2005. Em 2006, já foram, até
março, 270 e-mails. Entre os assuntos: dúvidas relativas aos dados da operação, informações não encontradas no site, bem como
questões relativas à energia elétrica, entre outras. Os principais interlocutores são universitários e analistas de investimentos financeiros, além de pessoas comuns, que desejam
esclarecer dúvidas e solicitar informações. As
mensagens são gerenciadas pelo técnico em
TI da ACM Nelson Stoler.
Março 2006 • Ligação 90 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
Mudanças no time
Às vésperas da Copa do Mundo, o ONS promove algumas alterações
estratégicas na escalação do seu time de gerentes. Com a chegada
de Hermes Chipp à Diretoria Geral do Operador, e de Darico Pedro
Livi à Diretoria de Planejamento e Programação da Operação, foram
realizados alguns ajustes. Na Diretoria de Assuntos Corporativos e
na Diretoria de Operação também houve mudanças.
A famosa expressão “em time que está
A nova escalação
foi divulgada no
dia 13 de março.
ganhando, não se mexe” só é aplicável mesmo no futebol. Nas organizações, as mudanças de pessoas nos cargos são vitais para garantir o sucesso. Mais do que simplesmente
trocar uma pessoa pela outra, essas mudanças trazem efeitos colaterais positivos.
O time da DOP sofreu
alterações também em
Brasília e Florianópolis:
no CNOS, Juvenor Pereira
da Silva Junior passa de
analista de TI sênior a
Assessor da DOP; e no
COSR-S, Enio Schlemper
Júnior sai de especialista
e assume a Gerência de
Normatização e Ivair
Lima da Freiria, que era
engenheiro de Sistema de
Potência sênior, passa a
Gerente de Pós-operação.
A valorização dos craques da casa é sempre um bom sinal, mas não pode ser regra exclusiva. Às vezes, é preciso buscar
no mercado a pessoa adequada para ocupar a posição (ver entrevista da página 5).
Com isso, o ONS marca um gol de placa:
as pessoas necessárias, nos lugares certos.
Saiba o que eles pensam:
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 90 • Março 2006
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Marcos de Almeida
1
Posição anterior: Assistente da Diretoria de Assuntos Corporativos
Posição atual: Assessor da Diretoria Geral
Palavra do craque: “Acho muito importante
para a organização a criação de oportunidades de
crescimento, com a valorização das pessoas que
se dedicam há anos. É também uma forma de sinalizar, para os novos colaboradores, com possibilidades de ascensão profissional.”
Marcelo Prais
2
Posição anterior: Gerente de Planejamento da Operação Energética
Posição atual: Assessor da Diretoria Geral
Palavra do craque: “Para a organização, acho
tudo isso muito bom. É a oportunidade de
renovação. Do ponto de vista pessoal, para
mim é o fechamento de um ciclo. Estive vários anos envolvido com um projeto e agora
assumo um novo desafio.”
Sergio Morand
3
Posição anterior: Assessor técnico da
Diretoria de Assuntos Corporativos
Posição atual: Assistente da Diretoria de Assuntos Corporativos
Palavra do craque: “Vejo essa movimentação
como um processo natural, de ajuste da organização. O reconhecimento à disposição para
RECONHECIMENTO PROFISSIONAL
enfrentar novos desafios, com a possibilidade
de ascensão, faz com que surjam novas formas
de se trabalhar e gera uma renovação importante para o ONS.”
Francisco José Arteiro de Oliveira
4
Posição anterior: Gerente de Programação Semanal e Diária
Posição atual: Gerente Executivo de Programação e Desligamentos
Palavra do craque: “A mudança tem um papel
importante para oxigenar a organização. É gratificante para as pessoas e para o Operador, trazendo seus engenheiros da parte técnica para a área
de gestão. Isso demonstra o seu êxito na formação de suas equipes.”
Ney Fukui da Silveira
5
Posição anterior: Engenheiro Sênior
Posição atual: Gerente de Programação Semanal e Diária
Palavra do craque: “Essa reorganização da equipe tem um sentido muito construtivo de valorização das pessoas da casa, que foram preparadas tecnicamente e também no ponto de vista de
gestão. Para mim, é muito estimulante.”
Mario Daher
6
Posição anterior: Assessor da DPP
Posição atual: Gerente de Planejamento da Operação Energética
Palavra do craque: “Como atuei muitos anos
na área de planejamento da expansão, num horizonte de 10, 15 anos, vivi de perto o planejamento da operação com a programação semanal
e diária. Agora, sinto-me privilegiado em poder
complementar o meu conhecimento e visão do
todo, na área de planejamento de médio prazo.
É uma oportunidade muito interessante para a
minha formação.”
István Gárdos
7
Posição anterior: Gerente Executivo
de Programação e Desligamentos
Posição atual: Assessor da DPP
Palavra do craque: “Vejo essa movimentação
como algo positivo para o ONS, como reconhecimento do valor das pessoas e como exemplo de
uma política de retenção de profissionais. Fico
feliz em ver que a organização tem a possibilidade de fazer sucessão tendo profissionais experientes ainda no seu quadro, garantindo a transmissão do conhecimento.”
As mudanças geram efeitos
colaterais positivos,
dentre eles: a sinalização
do reconhecimento
pelo desempenho e
dedicação dos escolhidos;
a possibilidade de
reoxigenação dos
processos, que passam a ter
novos gestores; a indicação
para a casa, em especial
para os mais novos, de que
há espaço para crescimento
e renovação; a criação
de novos desafios para
profissionais capacitados
e uma maior possibilidade
para que resultados
relevantes venham a ser
alcançados.
Reforço na integração
Para o gaúcho Angelo Luiz de Franceschi, que assumiu o cargo de gerente
executivo do Núcleo Sul, o trabalho em equipe é um dos principais fatores na
busca por bons resultados.
Angelo Luiz de
Franceschi
Você vem de qual empresa?
Eu exercia o cargo de gerente da Divisão de Operação do Sistema da Rio Grande Energia. Quando ingressei no ONS,
fui recebido com muito carinho por todos. Meu principal objetivo está em manter a qualidade dos serviços da organização
perante os agentes e os clientes internos.
Engenheiro eletricista
formado pela Pontifícia
Universidade Católica
(PUC-RS), com
especialização em
Sistema de Controle pela
Universidade Federal de
Santa Cataria (UFSC) e
pós-graduação em Gestão
Empresarial pela Fundação
Getúlio Vargas (FGV).
Pela sua experiência de mercado, como você
avalia o Operador Nacional hoje?
O ONS desfruta de uma invejável respeitabilidade. É uma organização que soube,
ao longo dos anos, crescer e mostrar toda a
sua competência junto aos agentes do setor
elétrico. Foi uma evolução perceptível, que
deve ser atribuída aos seus colaboradores.
Março 2006 • Ligação 90 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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TECNOLOGIA
Toda a equipe da Gerência de
Planejamento da Operação
Energética se envolveu
no desenvolvimento do
Sadepe, que contou com a
coordenação geral de Marcelo
Prais e três coordenadores:
Paulo Roberto da Silva, Maria
Helena Azevedo (GMC-2) e
Viviane Morelli (GIT-1)
“O ONS é uma empresa
relativamente nova, que
herdou diversos sistemas das
organizações que faziam a
operação do setor elétrico
anteriormente. Nossa área
de Tecnologia da Informação
vem trabalhando em
conjunto com os usuários
para integrar esses sistemas
legados e, por outro lado,
assegurar que os novos
sistemas já sejam concebidos
visando à integração. Para
isso, temos de mediar
negociações entre potenciais
consumidores e fornecedores
de informação.”
Viviane Morelli,
analista de sistemas (GIT-1)
“É normal que cada área
tenha uma visão própria
de seus problemas e
necessidades, mas é preciso
compatibilizar as várias
avaliações sob uma ótica
mais abrangente. Soluções
particulares parecem mais
atraentes no curto prazo,
mas são potencialmente
prejudiciais, tendendo a criar
inconsistências, replicação e
dispersão das informações.
O foco na integração fez
o Sadepe agir como um
catalisador, identificando
áreas de sombra e lacunas
entre processos de
diversos setores do ONS,
que puderam, então, ser
ajustados”.
Maria Helena Azevedo,
engenheira (GMC-2)
6
Aquisição de dados
A Gerência de Planejamento Energético
(GPO-2), responsável pela elaboração do Plano
Anual da Operação Energética, desenvolveu, ao
longo de três anos, um sistema em parceria com
as Gerências de Modelos (GMC-2) e de Informática e Telecomunicações (GIT), que visa a
otimizar a forma de obtenção dos dados provenientes dos agentes. No âmbito externo, o projeto contou com o apoio da consultoria Rerum.
O Sistema de Aquisição de Dados Externos para
o Planejamento Energético (Sadepe) entrou em
produção no dia 10 de março. Em novembro do
ano passado, os agentes passaram por um treinamento, além de participar do desenvolvimento
do projeto, encaminhando críticas e sugestões.
Agora, estão começando a usar a nova ferramenta. “A entrada em produção do Sadepe é o coroamento de um ciclo de trabalho, que marca
mais uma etapa do esforço do ONS no aprimoramento de sua relação com os agentes. Também
ajuda a promover a integração de áreas e diretorias do Operador”, comemora Marcelo Prais, coordenador geral do projeto, que assume o cargo
de assessor da Diretoria Geral (ver página 4).
Da esq. para a dir.: Paulo Roberto da
Silva, Viviane Morelli, Maria Helena
Azevedo e Luana Pereira (sentada).
Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 90 • Março 2006
“Lidamos com uma grande massa de dados que,
em um espaço curto de tempo, têm de ser recebidos, checados, complementados, caso necessário, e codificados para uso nos modelos computacionais. Isso ocorre antes de começarmos
qualquer estudo propriamente dito, pois se os
dados estiverem incorretos, dificilmente os resultados farão sentido”, afirma Paulo Roberto da
Silva, engenheiro da GPO-2 e um dos coordenadores do projeto de implantação do Sadepe.
Os dados referem-se a cronogramas de obras de
geração, manutenções programadas, restrições
operativas, custos variáveis de operação de usinas
termoelétricas e preços de importação/exportação de energia elétrica. Alguns são atualizados
quadrimestralmente e outros, a cada mês. Dentro da filosofia de transparência assumida como
um dos valores fundamentais do ONS, os dados
devem ser preservados para eventual auditoria e
para permitir a reprodutibilidade dos estudos.
Para sistematizar a rotina, o Sadepe foi concebido como sistema multiusuário que aproveita
potencialidades da internet. Com uma interface amigável, acessada pelo site do ONS, permite aos agentes fornecer seus dados diretamente ao sistema, que
efetua consistências automatizadas.
Após validação adicional pela equipe da GPO-2, as informações são
armazenadas na base de dados corporativa, onde podem ser acessadas por outros
sistemas, para uso nos modelos matemáticos e
para geração de uma gama de relatórios. Com
isso, são eliminadas a fase de transcrição e a necessidade de armazenamento de documentos e
dados em diversos formatos, nem sempre em
meio magnético.
PERFORMANCE ORGANIZACIONAL
Esforço recompensado
Alinhado
com a política de Recursos
Humanos do ONS, está sendo concebido
o Programa de Performance Organizacional 2006, como um instrumento de gestão
que facilitará o reconhecimento dos resultados decorrentes do desempenho coletivo. A
idéia é recompensar os colaboradores com
base no cumprimento de determinados objetivos, estipulados anualmente pelo Operador Nacional. Com isso, é esperado, além do
fortalecimento de uma cultura participativa,
o estímulo à melhora do desempenho, reforçando a satisfação dentro da organização.
O programa, que está sendo desenvolvido com
a participação de representantes das diretorias
do ONS, ainda está em fase de análise, e, no
decorrer de abril, será iniciado o processo de
divulgação das diretrizes e metas que o compõem. “O programa foi concebido dentro do
conceito de recompensa e incentivo ao alcance
de metas coletivas. Dessa maneira, o ONS se
mantém atualizado com
as práticas adotadas no
mercado”, explica Marco Antônio Carvalho
(foto), gerente executivo
da Assessoria de Desenvolvimento de Recursos Humanos.
“Fizemos pequenos ajustes para que o programa
se adequasse à realidade de uma organização sem
fins lucrativos. O intuito é destacar os focos estratégicos a serem alcançados pelo ONS, fazendo com que as pessoas se comprometam com o
resultado coletivo. Sendo assim, o programa reforça a visão de conjunto e equipe, bem como a
integração entre as áreas”, lembra o gerente.
“É importante promover o
alinhamento das equipes em
torno dos grandes objetivos
que contribuirão para a
imagem do Operador.”
Marco Antônio Carvalho
Escala de ocorrências em testes finais
A metodologia de gradação da severidade das ocorrências (ver Ligação 89) está
em fase de conclusão de testes, para as adaptações incorporadas aos processos dos agentes. Seu objetivo é transmitir informações
que permitam à sociedade avaliar a gravidade de uma perturbação que tenha resultado
em interrupção de suprimento no SIN.
A escala considera cinco fatores associados à ocorrência. Eles são ponderados, recebendo graus entre 0,25 e 2,0. O total
de pontos atribuídos permite classificar a
ocorrência. Do ponto de vista do sistema,
a classificação identifica: perturbação de
efeito restrito, pequeno porte, médio porte ou grande porte e blecaute grave, muito
grave ou extremamente grave.
A avaliação do grau de severidade de cada
perturbação é feita através do Boletim de
Interrupção de Suprimento de Energia no
Sistema Interligado (BISE), a ser distribuído ao MME/CMSE, à Aneel e aos agentes associados do ONS durante a etapa de
sua implantação.
Os cinco fatores
relevantes para avaliar o
efeito dos eventos são:
porcentagem da carga
interrompida nos estados
e no SIN; duração da
ocorrência; dia e horário
do evento; abrangência
(% da área abrangida
nos estados e no SIN);
população afetada (% nos
estados e no SIN).
Março 2006 • Ligação 90 • Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico
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INTERLIGADAS
Ações de emergência
No dia 19 de fevereiro, houve o desliga-
Foto: Carolina Becker
mento de duas linhas de transmissão, Teresina II e Sobral III, de propriedade, respectivamente, da Companhia Hidro Elétrica do
São Francisco (Chesf ) e do Sistema de Transmissão Nordeste (STN). A ocorrência foi
causada por vandalismo em 30 estais, acarretando a queda de 10 estruturas e a danificação de mais duas. Associado ao esforço dos
agentes de transmissão, mencionados acima,
em resolver o problema, somou-se o apoio
do ONS, por meio do rápido desempenho
das equipes de Programação, Planejamento
e Tempo Real. As ações do Operador incluíram o estabelecimento de despacho de geração térmica no Ceará (UTE Termofortaleza)
e a definição dos novos limites de intercâmbio e procedimentos operativos (operação
normal e de manobras). Foram determinados também ajustes na programação de intervenções, visando maximizar o grau de
confiabilidade de atendimento aos estados
do Ceará e Piauí e a segurança da operação
do Sistema Interligado Nacional (SIN).
Prêmio
Na coordenação
O esforço do ONS em melhorar as
O Operador Nacional está na coor-
condições de atendimento da Região Sul foi reconhecido no Fórum de Energia, realizado em
Porto Alegre, nos dias 23 e 24 de março. No
evento, o diretor geral, Hermes Chipp, recebeu, em nome da instituição, o prêmio Destaque
de Energia 2006, do então Secretário de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do
Sul, Valdir Andres (foto). O reconhecimento se
deve ao fato de a Região Sul passar a receber 400
MW médios extras de energia, devido à decisão
do ONS de elevar o intercâmbio entre os subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul.
denação técnica de dois importantes eventos do
setor elétrico. São eles o 3º Seminário Nacional
de Operadores de Sistemas Elétricos (3º Senop),
a ser realizado no mês de agosto, em Belém, e o
IX Encontro para Debates de Assuntos de Operação (IX Edao), previsto para março de 2007,
em Goiás. As iniciativas têm, respectivamente, patrocínio da Eletronorte e da Companhia
Energética de Goiás. Ambas visam à troca de experiências e conhecimentos entre os profissionais
da área de Operação de Sistemas e Instalações
Elétricas e serão promovidas pelo Cigré-Brasil,
sob coordenação técnica dos colaboradores da
Diretoria de Operação do ONS, Delfim Maduro Zaroni (coordenador geral), Giovani Montanari Antunes, Marcelo Pestana e Sandro Deivis
dos Santos. O prazo para inscrever os resumos
dos trabalhos para o 3º Senop foi fixado em 12
de abril, sendo a divulgação dos aprovados no
dia 26 do mesmo mês. Para os que quiserem
assistir às palestras, a inscrição poderá ser feita
a partir de 2 de maio, pelo site da Eletronorte
(www.eln.gov.br).
Visita jornalística
No dia 22 de março, os jornalistas que cobrem o setor elétrico tiveram
a oportunidade de conhecer os Centros Regional de Operação Sudeste
(COSR-SE) e o de Operação do Sistema Elétrico de Furnas, durante
o Seminário sobre o Setor Elétrico, promovido na estatal. No evento,
realizado por Furnas, Eletrobrás e Eletronuclear, o diretor geral, Hermes
Chipp, ministrou uma palestra abordando a complexidade da operação do
Sistema Interligado Nacional e as atividades desempenhadas pelo ONS.
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Informativo do Operador Nacional do Sistema Elétrico • Ligação 90 • Março 2006
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ONS promove mudanças estratégicas no seu time de gestores