IX A Jornada do Conhecimento IX Jornada Unisuz A JORNADA UNISUZ, evento acadêmico de caráter científico-cultural, é uma atividade anual da UNISUZ, tendo como proposta atender à missão: “ser um agente estimulador do processo de formação do profissional cidadão e ético”. Na construção desse profissional, além da constante busca pela excelência na formação teórico-prática dos futuros profissionais, oferece um espaço em que se aprofundam as concepções teóricas, vivenciam-se experiências diversificadas, estimula-se a produção científica, valoriza-se a cultura local, enfim, produz-se conhecimento e enriquece-se a bagagem científica e cultural dos alunos. São objetivos do evento, oferecer atividades científicas, como palestras, conferências, mesas redondas, comunicações, painéis; atividades didático-culturais, como exposições, minicursos, oficinas, apresentações teatrais, musicais e ainda outras atividades selecionadas, todas com qualidade comprovada, tendo como autores ou responsáveis profissionais e pesquisadores de renomada qualificação. Além de atender a uma necessidade da própria instituição, ou seja, a formação de seus alunos, a JORNADA UNISUZ caracteriza-se por atender também a comunidade, já que é um espaço aberto a todos aqueles que dele queiram participar, contando com inscrições de custo mínimo, a fim de atender a todos públicos, e com ampla divulgação externa, utilizando recursos audio-visuais e digitais. Anais - IX Jornada UNISUZ 1 IX JORNADA UNISUZ FACULDADE UNIDA DE SUZANO ANAIS JORNADA UNISUZ ISSN: 1984-9060 ANUAL 2012 Exemplares impressos desta publicação podem ser solicitadas e consultadas na: Biblioteca da UNISUZ Rua: José Correia Gonçalves, 57 - Centro - Suzano - SP CEP: 08675-130 Telefone: 4746-7300 Site: www.unisuz.com.br Disponível para download no site: www.unisuz.com.br Tiragem: Versão digital disponível para download em http://www.unisuz.com.br/Nupe.aspx A redação e ortografia dos artigos são de inteira responsabilidade dos respectivos autores. As opiniões contidas nas palestras não expressam necessariamente a opinião da instituição. 2 Anais - IX Jornada UNISUZ SUMÁRIO Palestras A avaliação no ensino superior.........................................................................................................................................15 Loja virtual – como montar................................................................................................................................................16 A dignidade da pessoa humana e a diversidade cultural ...................................................................................17 A gestão democrática participativa em sistema sem autonomia escolar....................................................18 A gestão por competências como ferramenta estratégica de gestão de pessoas ..................................19 A importância da leitura no funcionamento do cérebro ....................................................................................20 A inovação que transforma a sociedade .....................................................................................................................21 A responsabilidade das empresas no século xxi ..................................................................................................21 A transparência como caminho para o sucesso .....................................................................................................22 Artistas e escritores renascentistas: a caminho da idade moderna ..............................................................23 As metáforas no discurso do professor de matemática .....................................................................................23 Aspectos da comunicação aplicados no direito ......................................................................................................24 Aspectos jurídicos dos alimentos compensatórios ...............................................................................................25 Aspectos polêmicos da defesa do consumidor .......................................................................................................25 Aspectos terapêuticos na relação advogado e cliente .........................................................................................26 Audiências simuladas cíveis .............................................................................................................................................27 Bullyng no ambiente escolar ............................................................................................................................................28 Coaching - aumento de resultados ................................................................................................................................29 Comunique-se e tenha sucesso! ......................................................................................................................................30 Conhecimento do negócio importância para os profissionais de ti ..............................................................31 Da gramática ao preconceito: reflexões sobre competência linguística .....................................................31 Anais - IX Jornada UNISUZ 3 SUMÁRIO Desafios da advocacia na área dos direitos da criança e do adolescente ..................................................32 Desenvolvimento social e políticas públicas ............................................................................................................33 Discutindo a aplicação do esporte como conteúdo na educação física escolar .....................................34 Educação especial e inclusão ...........................................................................................................................................34 Educação nas classes hospitalares: produção de sarau ......................................................................................35 Empreendedorismo: a arte de inovar ...........................................................................................................................36 Explorando a equação do 2º grau .................................................................................................................................37 Gerenciamento de projetos: introdução ao gerenciamento de projetos e o profissional de gerenciamento de projetos ...............................................................................................................................38 Gestão da qualidade e as ferramentas para a tomada de decisão .................................................................39 Narradores do sertão goiano e a desapropriação no entorno do rio São Marcos ................................39 Narrativas de professoras alfabetizadoras sobre os métodos e não métodos de alfabetização......40 O advogado criminalista e a opinião pública ...........................................................................................................41 O fim do corpo? ......................................................................................................................................................................42 O infinito: um estudo sobre as diferentes concepções ........................................................................................42 O marketing estratégico .....................................................................................................................................................43 Os procedimentos extrajudiciais para o divórcio e inventário junto aos tabelionatos.........................44 Ouvir e reescrever: por que as crianças perdem o fio da meada? ................................................................45 Perícia contábil ........................................................................................................................................................................46 Portinari: proposta interdisciplinar ...............................................................................................................................46 Principais aspectos da substituição tributária do icms .......................................................................................47 Reordenamento de classes de educação especial em escola pública ..........................................................48 Sala de aula, um espaço de redescobertas ................................................................................................................49 Sucessão, planejamento e proteção do patrimônio dos sócios na empresa .............................................49 4 Anais - IX Jornada UNISUZ SUMÁRIO Sujeito e linguagem: o poder criador da transgressão..........................................................................................51 Tenha equilíbrio financeiro, sendo gestor de você mesmo................................................................................52 Tecnologia da informação: opções de mercado.......................................................................................................53 Comunicações “A (in) constitucionalidade do art. 518, §1 Cpc frente aos princípios constitucionais do processo civil” . .......................................................................................................................................................57 A ação educativa em artes visuais de professores de 1ª a 4ª série do ensino fundamental........58 A aplicabilidade da retificação de área por via administrativa ...........................................................59 A argumentação na língua portuguesa ........................................................................................................60 A importância da leitura no aprimoramento da escrita..........................................................................60 A importância do pedagogo na educação infantil para crianças que estão hospitalizadas..........61 A indisciplina em questão: A escola como lugar dos silêncios.............................................................62 A literatura infantil e os contos de fadas .....................................................................................................62 A matemática financeira e a análise de algumas aplicações bancárias............................................63 A organização de turmas de alfabetização em duplas produtivas: intervenções e possibilidades...........................................................................................................................................................64 A prática com jogos no ensino de ortografia..............................................................................................65 A preparação dos árbitros de rugby em cadeira de rodas do brasil para os Jogos Paralímpicos Rio 2016....................................................................................................................................................................65 A relação entre a interação social e o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar.................................................................................................................................................. 67 Anais - IX Jornada UNISUZ 5 SUMÁRIO A sondagem como recurso para o acompanhamento das hipóteses de escrita de crianças das séries iniciais do ensino fundamental............................................................................................................67 A súmula vinculante nº 25 (prisão do depositário infiel): Eficácia e aplicabilidade ..................68 A transformação do/no contexto escolar: a praxis em questão...........................................................69 A variação linguística em materiais didáticos: um estudo sobre a prática descontextualizada da linguagem..................................................................................................................................................................70 A vida não é filme? A linguagem audiovisual na e da vida real...........................................................71 A visão do professor titular em relação ao pesquisador bolsista do programa bolsa alfabetização no município de suzano: um processo de construção.............................................................................71 Afetividade e rendimento escolar: diálogos iniciais entre teoria e prática......................................72 Água potável, o que é isso? A construção do filtro dos sonhos numa aula de ciências.............73 Alfabetização e letramento: a importância do letramento no mundo contemporâneo..............74 Analfabetismo funcional x letramento...........................................................................................................75 Análise do discurso político alemão de hitler, e a construção do seu ethos...................................75 Análise econômico-financeira de três empresas varejistas no período de crise (2008 - 2010)..... 76 Aspectos da comunicação aplicados no direito..........................................................................................77 Asthi indústria e comércio de mangueiras...................................................................................................78 Consumidores especiais, necessidades especiais......................................................................................79 Da possibilidade de relativização da vulnerabilidade prevista no artigo 217-a caput do código penal............................................................................................................................................................................80 Desenvolvendo para web ou desktop?...........................................................................................................81 Desenvolvimento de jogos..................................................................................................................................82 Dificuldades do ensino e aprendizagem de matemática no 5º e 6º anos do ensino fundamental ......83 Distúrbios de aprendizagem e o ensino de matemática.........................................................................84 E-commerce pós-click...........................................................................................................................................85 6 Anais - IX Jornada UNISUZ SUMÁRIO Educação e comunicação.....................................................................................................................................85 Eja as dificuldades de ensino.............................................................................................................................86 Estrangeirismo.........................................................................................................................................................87 Estratégias de ensino para o incentivo ao hábito á leitura do aluno de ensino fundamental..........88 Estratégias de leitura e escrita na literatura infantil....................................................................................88 Estratégias e intervenções do professor titular no processo de aprendizagem da leitura e da escrita: um relato através do programa bolsa alfabetização.................................................................89 Expectativas de pedagogos em formação inicial para ingresso na docência: o ensino da língua materna.........................................................................................................................................................90 Formação de professores em libras................................................................................................................91 Fotografia: é possível denomina-la arte?.......................................................................................................92 Funcookie indústria alimentícia ltda...............................................................................................................92 Hábito da leitura para o aprimoramento da oralidade dos alunos do ensino médio..................93 História em quadrinhos como motivação de leitura................................................................................94 Intertextualidade.....................................................................................................................................................95 Leitura na era digital: implicações históricas e estéticas........................................................................96 Leve mais...................................................................................................................................................................97 Literatura de cordel e gramática: uma fusão de gêneros para ensinar língua portuguesa......97 Lutas na educação física escolar: a representação social do gênero feminino diante da prática do jiu jitsu brasileiro..............................................................................................................................98 Matemática financeira..........................................................................................................................................99 Materiais didáticos pedagógicos para o ensino dos alunos surdos................................................ 100 Metáfora.................................................................................................................................................................. 101 Metodologias de ensino para o incentivo ao hábito á leitura do aluno de ensino fundamental......101 Modelo de programação inteira aperfeiçoado para aplicação ao problema programação de Anais - IX Jornada UNISUZ 7 SUMÁRIO horários escolares............................................................................................................................................... 102 Multiplano: o plano cartesiano para alunos deficientes visuais....................................................... 104 O auxílio da organização espacial da escola de educação infantil no desenvolvimento integral da criança..........................................................................................................................................................................................105 O diálogo entre língua portuguesa e matemática na construção do livro infantil .................. 105 O insucesso escolar: Contribuições não intencionais do professor ............................................... 106 O lúdico como processo de ensino e aprendizagem na educação dos surdos............................ 107 O lúdico na concepção do professor............................................................................................................ 108 O pesquisador bolsista como parceiro do professor titular por meio do programa bolsa alfabetização e a inclusão................................................................................................................................. 108 O pic no programa ler e escrever: reflexões sobre experiências no município de Suzano........................................................................................................................................... 109 O uso da mitologia nas séries iniciais do ensino fundamental, para a desconstrução da teoria da criação................................................................................................................................................................ 110 Oficina de poliedros: Uma perspectiva concreta da geometria......................................................... 111 Papéis sociais: um marco de cognição social no discurso policial.................................................. 112 Pesquisa de clima organizacional................................................................................................................. 113 Polifonia na obra de josé saramago: o conto da ilha desconhecida................................................ 114 Políticas públicas para a inclusão do surdo na educação infantil.................................................... 114 Preconceito linguístico no 6º ano do ensino fundamental................................................................. 115 Projeto integrador de marketing - jornal news time............................................................................. 116 Projeto integrador de marketing: infoplaza.............................................................................................. 117 Projeto integrador: Restaurante Nossa Senhora Aparecida............................................................... 118 Projetos temáticos............................................................................................................................................... 119 Psicologia na comunidade: Gerando ações transformadoras............................................................ 119 8 Anais - IX Jornada UNISUZ SUMÁRIO Quality Copos........................................................................................................................................................ 120 Razão áurea............................................................................................................................................................ 121 Relato de experiência sobre o projeto “mais vida”................................................................................. 122 Solution Ind. de Móveis Ecológicos Ltda ME............................................................................................ 123 Suzancor Tintas Ltda.......................................................................................................................................... 124 Tcc............................................................................................................................................................................ 125 Trabalho de conclusão de curso.................................................................................................................... 126 Um diagnóstico das dificuldades de aprendizagem no 3º ano do ensino médio....................... 126 Um estudo sobre as diferentes bases numéricas.................................................................................... 127 Um livro didático muito especial................................................................................................................... 128 Variações linguisticas......................................................................................................................................... 129 Anais - IX Jornada UNISUZ 9 COMISSÕES ORGANIZADORAS Coordenação Geral Prof. Jairo José Matozinho Cubas Comissão Científica Comissão Científica tem como objetivo: 1) Coordenar a equipe de pareceristas dos trabalhos encaminhados para o evento. 2)Analisar as propostas de palestras. 3) Organizar e publicar os anais do evento. 4) Avaliar os mini-cursos propostos. Amanda Valiengo Antonio Luis Mometti Dario Reisinger Ferreira Jairo José Matozinho Cubas (Coordenador) José Eduardo Morello Lobo Paula Barbosa Pudo Robson Rodrigues da Silva Rosália Maria Netto Prados Solange Tomiyama Telma Maria Vieira Comissão de Divulgação A Comissão de Divulgação tem como objetivo criar mecanismos de comunicação e orientação sobre os procedimentos para a participação no evento Jairo José Matozinho Cubas Jane Gatti de Campos (Coordenadora) Vagner Zaramello Comissão de Recepção A comissão de recepção tem como objetivo criar um ambiente agradável para os palestrantes que chegam ao evento orientando-os, encaminhando-os para as respectivas salas e esclarecendo dúvidas. Dario Reisinger Ferreira Rogério Rodrigues da Silva Rosa Yamada (Coordenadora) Comissão de Recepção A comissão de recepção tem como objetivo criar um ambiente agradável para os palestrantes que chegam ao evento orientando-os, encaminhando-os para as respectivas salas e esclarecendo dúvidas. Dario Reisinger Ferreira Eugenia Maria Zandonai Bou Assi Rogério Rodrigues da Silva Rosa Yamada (Coordenadora) Comissão de Infra-estrutura A comissão de infra estrutura cria as condições logísticas para que o evento ocorra de forma satisfatória. Cristiane Gomes Fontana Giane Bidóia Jairo José Matozinho Cubas Silmara Matsumoto Comissão Financeira Tem como objetivo buscar parcerias que patrocinem e viabilizem economicamente o evento. Ângelo Velika (Coordenador) Douglas de Matteu José Sandro de Brito Leon Rivail de Andrade Assis Luiz Messias Maria de Lourdes Gomes Pereira Wilson Nascimento Apoio NUPE - Núcleo de Pesquisa e Extensão da UNISUZ 10 Anais - IX Jornada UNISUZ Caro Participante É com grande satisfação que entrego a você os Anais da IX Jornada UNISUZ, da Faculdade Unida de Suzano- UNISUZ, de Suzano. A publicação destes Anais vem coroar o evento, realizado de 25 a 28 de setembro do corrente, que mobilizou alunos, professores, funcionários, durante quatro noites de palestras, comunicações, oficinas e atividades variadas. Nesse período, passaram pela UNISUZ pesquisadores, profissionais da empresa pública e privada, professores, alunos, todos trazendo sua contribuição para o enriquecimento cultural, técnico, científico e profissional daqueles que tiveram a oportunidade de participar da sua programação. É importante lembrar que um evento desse porte somente se realiza quando existe um ideal comum: o de que a busca por conhecimento é essencial para o crescimento individual e coletivo. Esse ideal esteve sempre presente, desde a organização da primeira Semana de Palestras, em 2001. Por isso, agradeço àqueles que estiveram juntos na organização da VII Jornada UNISUZ, e principalmente àqueles que dela participaram, com sua palavra e sua contribuição comprometida e competente. Agradeço especialmente a você, participante, que tornou este evento uma realidade. O sucesso de mais esta Jornada UNISUZ anima a todos desta casa, ampliando o desejo de continuar e melhorar sempre, na busca constante de cumprir a Missão Institucional: estimular o processo de formação do profissional, cidadão ético, comprometido com seu tempo e seu espaço. Suzano, setembro de 2012. Nazih Youssef Franciss Diretor Geral Faculdade Unida de Suzano - UNISUZ Anais - IX Jornada UNISUZ 11 Instituições representadas nos Anais da IX Jornada Unisuz por meio de palestrantes e pesquisadores em ordem alfabética IPE- INSTITUTO DE PESQUISAS EVOLUTIVAS UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES – UMC UNIVERSIDADE BRÁS CUBAS- UBC DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE SUZANO ABPM - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROFISSIONAIS DE MARKETING TARGET BLINDAGENS; -SCAPE GLASS KIKUTI-IPE INSTITUTO SENAC UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO USP PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES SABESP COLÉGIO GUTEMBERG ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY EM CADEIRA DE RODAS – ABRC E.E.JOSÉ BENEDITO LEITE BARTHOLOMEI UNIP/SP E.E. DR. MORATO DE OLIVEIRA EMEF ANTONIO MARQUES FIGUEIRA EMEIF ANTONIO CARLOS MAYER UNICASTELO COLÉGIO UNISUZ FABE- FACULDADE DE BERTIOGA CENTRO PAULA SOUZA COLÉGIO CETÉS 12 Anais - IX Jornada UNISUZ Palestras Anais - IX Jornada UNISUZ 13 14 Anais - IX Jornada UNISUZ A AVALIAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR Aurora de Jesus Rodrigues UBC Francisco Carlos Franco UBC/ UNISUZ/ UMC Leandro Bassini UNISUZ A avaliação tem se constituído no ponto mais difícil do trabalho em Educação. A ideia de avaliação como processo ganha espaço no discurso acadêmico, porém sua prática ainda se encontra muito longe do conceito. A leitura de processo avaliativo está presa ao desempenho em instrumentos de avaliação espaçados ao longo do semestre/ano. A avaliação escolar/acadêmica processual significa redimensionar o papel das instituições de ensino atuais no tocante à sua importância para a formação de indivíduos nas esferas políticas, profissional, emocional e cognitiva. A trama do diálogo em sala de aula sobre autores, práticas e/ou desafios propostos reveste-se no auge da relação de aprendizagem que se faz coletivamente, em um grupo de aprendentes. A proposta de discutir a avaliação é trazer luz para os debates um movimento de revivescência da sala de aula como lugar privilegiado do diálogo, em contraste ao monólogo conteudista que domina o atual cenário educacional. A discussão proposta procura resgatar o sentido emancipatório e de comunhão do processo educativo, pois a avaliação procura analisar competências construídas, estratégias de resolução de problemas e desafios, lógicas que, na maioria das vezes, extrapolam o que o professor havia, de início, planejado - o professor é enredado pela trama (do diálogo), mas pode ser suficientemente arguto para propor novos desafios ou, ainda, novas questões, além de deixar que esta mesma ação parta dos outros elementos do grupo. A centralidade do professor na proposição de linhas e lógicas de continuidade explode; o que viceja é uma comunidade de aprendizagem colaborativa. Além de formas diferentes de se pensar o processo educativo e a avaliação em si, é fundamental discutir os instrumentos de avaliação utilizados cotidianamente pelos professores em sala de aula e pelo poder público em sua sede de estabelecer padrões de qualidade compatíveis com classificações internacionais. Todos os critérios de avaliação e seus instrumentos possuem uma intencionalidade que, invariavelmente, indicam um caminho a ser tomado e qualidades a serem valoradas pelas instituições de ensino e pela sociedade de maneira geral. Embutida na trajetória institucional há lócus e persona que são alçados à condição de decisão, de poder, fato que legitima a escolha por um determinado trajeto, em detrimento de outras possibilidades. A maior parte das instituições de ensino no mundo pauta-se por um sistema avaliativo que premia a classificação segundo algum valor de excelência, representado por um Anais - IX Jornada UNISUZ 15 professor ou por melhores alunos. Os docentes, muitas vezes inconscientemente, adotam práticas que reproduzem e ratificam currículos, metodologias e instrumentos de avaliação que lhes asseguram identidade em um formato tradicional de sistema educacional. A contribuição deste trabalho é considerar a avaliação como trama (com o duplo sentido que se apresenta) e do tecer. Avaliação como trama é possibilitar que os personagens (alunos e professores) dialoguem, travem conflitos, se relacionem e assumam posicionamentos que possam alterar o que havia sido previsto originalmente. Avaliação como tessitura é dar vazão às inúmeras possibilidades que se cruzam e se completam e sobre as quais o tecelão possui certo controle, não total, pois o jogo de cores e a plasticidade do material pode levá-lo a outros planos sem, no entanto, deixar de completar a obra. Loja Virtual – Como Montar Elisabete Ferreira dos Santos UNISUZ Cada dia é iniciado um novo comércio virtual na Internet e muitas pessoas iniciam seu comércio porque alguém disse que deveria incluí-lo na rede, mas normalmente não expõe ao dono como realmente funciona este processo. Por este motivo, o intuito desta palestra é informar ao usuário que se deve pensar, adquirir, desenhar, agir antes de iniciar qualquer negócio na internet. O primeiro passo é conhecer o mundo da Web principalmente no Brasil que vem crescendo a cada ano. Hoje existe mais de 10,04 milhões de conexões via banda larga e com uma previsão de crescimento de até 8 vezes para o ano de 2012, é um crescimento gigantesco, no qual mostra o tamanho da área de atuação de um Comércio Eletrônico. Em número de usuários no Brasil estamos com mais de 2 milhões utilizando a Web todos os dias, em termos de publicidade, a Internet é o 3º maior onde 87% dos usuários pesquisam sobre produtos e serviços. Foi divulgada uma pesquisa onde em 1982 havia 315 sites na Internet e hoje existe mais de 174 milhões, o crescimento é claro para quem pensa em mostrar seus produtos ou serviços na Rede. Para explicar com mais detalhes, uma Loja virtual ou E-commerce é uma página na Internet com um software de gerenciamento de pedidos (carrinho de compras) na qual empresas oferecem e vendem seus produtos ou serviços. Os clientes acessam o site, escolhem os produtos para aquisição e recebem estes produtos em casa. Para ser caracterizado como loja virtual, o site deve ter todo o processo feito pela internet, desde a escolha dos produtos até o pagamento. Este tipo de comércio trabalha 24 horas por dia, 7 dias na semana e 365 dias por ano, gerando vendas sem ter a necessidade de vendedores ou ambiente físico para isso. Como qualquer outro negócio é importantíssimo fazer um Plano de Negócio, onde você avalia se existe mercado para o que está sendo proposto. Uma vez definida as estratégias de 16 Anais - IX Jornada UNISUZ negócio, a PRIMEIRA ação que deve ser tomada é REGISTRAR o nome da loja, ou seja, verificar se o DOMÍNIO já existe na INTERNET. No Brasil é feito pelo site Registro.br, que é o braço executivo do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). Para registrar um domínio, é necessário ser uma entidade legalmente representada ou estabelecida no Brasil como: Pessoa jurídica (Instituições que possuam CNPJ) ou Pessoa física (CPF) que possua um contato em território nacional.É muito importante fazer a divulgação da Loja Virtual, ou seja, trabalhar todo Marketing da Empresa.Gerenciar uma Loja Virtual não é um processo tão simples. É necessário estar atento às novas tendências de mercado e avaliar constantemente os resultados obtidos. Apesar de o e-commerce ser uma grande tendência mundial é incontestável que deve ser usado de forma clara, honesta e séria porque envolve informações sigilosas de clientes, por isto, a necessidade de utilizar serviços terceirizados de qualidade como o Site Blindado. Com certeza o e-commerce é um canal que traz benefícios a seus usuários sendo uma ferramenta importante para aqueles que procuram economizar tempo ou tem o ambiente digital como uma ação natural em suas atividades diárias. A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E A DIVERSIDADE CULTURAL Rogério Rodrigues da Silva UNISUZ Após a barbárie ocorrida após a segunda guerra mundial, o indivíduo passou a ser visto com sujeito de direito. Muito embora a aplicação dos direitos humanos tenham efetivamente iniciado com a Revolução Francesa, sua ênfase deu-se apenas com milhares de mortes ocorridas durante a segunda Guerra Mundial. A partir deste momento a sociedade passou a se preocupar com aplicação da dignidade da pessoa humana, no entanto, algumas barreiras acabam por dificultar a aplicabilidade destes direitos. Buscando garantir a dignidade da pessoa humana, surgiram vários mecanismos, entre eles com a Carta das Nações Unidas surgiu a Assembleia Geral e o Conselho de Segurança, e em seu artigo 92 estabelece a criação de um Tribunal Penal Internacional o qual foi criado pelo Estatuto de Roma em 1998. A partir deste momento, uma fiscalização mais rigorosa passou a integrar a aplicação dos direitos humanos em âmbito internacional. No entanto, em decorrência da evolução dos direitos humanos, surgiram as teses da Aplicação Universalista dos Direitos Humanos e Relativista, onde muito embora o surgimento dos Direitos Humanos tenha sido apontado através da Revolução Francesa, por isso, chegamos a conclusão de que a Europa possui um berço democrático, enquanto os Estados Unidos descende de uma evolução de Governo ditatorial, logo, difícil de ser aplicada.Não obstante esta evolução, a dignidade da pessoa humana passou assim a ser Universali- Anais - IX Jornada UNISUZ 17 dade e consequentemente, as diversidades culturais passaram a dificultar a aplicação dos Direitos Humanos. Pois se torna completamente difícil detectar o que é uma violação da dignidade da pessoa humana, e o que a simples aplicação cultural de determinado Povo. Assim, os países Ocidentais, possuem uma cultura completamente diferenciada dos países orientais. Portanto, como podemos atribuir universalmente uma visão de dignidade da pessoa humana, podendo ser tão diferente em cada pais. Muito embora, o Brasil seja um país tradicionalmente conhecido como multicultural, sua cultura não é homogenia, pois decorre da influencia de vários povos e etnias, sofreu grande influência através da Colonização por Portugal, refletindo-se assim a uma herança Lusitânia. Logo, a aplicação da dignidade da pessoa humana no âmbito regional também passou a ser um desafio, pois a influência cultural brasileira também reflete na aplicação dos direitos fundamentais, o que notadamente faz parte da realidade brasileira. Teoricamente, assim como os Estados Unidos o Brasil também possui um berço de Governo Totalitarista, sendo que após a segunda mundial, ainda vivenciamos a ditatura militar que disseminou a aplicação dos Diretos Humanos, vindo somente a ser encarado pelo Governo Brasileiro como a essência da existência do Estado após a Constituição de 1988, pois somente nesta Carta o Brasil inseriu a dignidade da pessoa humana como essência de seus fundamentos. Com a influência dos Tratados Internacionais de Direitos Humanos, o Brasil passou a buscar a aplicação, no entanto, em decorrência de sua herança ditatorial também possui vários desafios em sua aplicação, assim na prática, embora a Constituição Federal estabeleça como fundamento a garantia da dignidade da pessoa humana, a diversidade cultural obstaculiza o processo de aplicação dos direitos fundamentais. Assim, a diversidade cultural pode comprometer a aplicação dos direitos humanos, em um âmbito regional, pois devemos observar que a tese relativista de aplicação dos direitos humanos, defende que a diversidade cultural dos povos impede a aplicação para um grupo determinado, pois não podemos construir princípios morais com uma validade universal. Seria claramente impossível, pois a diversidade cultural impõe limites a esta aplicação. Logo, a diversidade cultural torna-se um tema completamente interessante, pois agrega os novos desafios de politicas públicas para garantia dos Direitos Humanos. A GESTÃO DEMOCRÁTICA PARTICIPATIVA EM SISTEMA SEM AUTONOMIA ESCOLAR Suami Paula de Azevedo DIRETORIA DE ENSINO DE SUZANO Esta exposição trata de um estudo de caso de implantação de gestão democrática participativa em escola pública da rede estadual na cidade de Suzano. Tra- 18 Anais - IX Jornada UNISUZ tava das condições da escola antes da implantação e dos resultados alcançados em condições de um sistema educacional que não permite significativa autonomia da escola, Busca-se demonstrar que a gestão democrática permanece sendo o melhor procedimento administrativo da escola, ainda que sem autonomia reduz-se as possibilidades de seu melhor e mais amplos resultados positivos. Uma nova direção ao assumir a escola trouxe um questionamento aos métodos de gestão até então utilizados e propôs a sua alteração para formas mais arejadas e participativas em todas as esferas das comunidades interna e externa. inclusivas. Fundamenta-se nas propostas de gestão democrática participativa, de Gadotti e Libânio, e no enfoque da Semiótica das Culturas, conforme Pais. A metodologia da observação do caso está fundamentada em Lüdke e André (2003) e Stake (1999). Como resultados pretende-se demonstrar que a experiência reordenadora executada nesta unidade escolar alcançou êxito, depois de algumas dificuldades de percurso, levando ao sucesso com a efetiva melhora do aproveitamento dos alunos, até mesmo em nível regional. Tema: Estudo de caso da de implantação da forma de gestão democrática participativa em escola pública em nível de ensino fundamental da rede estadual na cidade de Suzano. Justificativa: Divulgar a importância do benefício do tratamento administrativo de unidade escolar pública do caráter democrático participativo que pode levar a melhor resultado efetivo em aproveitamento de seus alunos. Teoria: Fundamenta-se em dois enfoques teóricos: a gestão democrática participativa da escola e a abordagem semiótica. Objetivos: Demonstrar que os alunos em situação de trabalho pedagógico assumido democraticamente pela equipe, com o apoio da família, podem efetivamente alcançar um aproveitamento mais amplo. Metodologia: Fundamenta-se nas indicações propostas por Lüdke e André, bem como em Stake para o relato do estudo de caso. Resultados: Efetivamente os alunos com as alterações de seu atendimento pedagógico e social pela equipe, que assumiu em plenitude a responsabilidade por sua atuação, apresentaram muito mais amplos resultados em seu aproveitamento. Conclusão: Quando a escola, especialmente a pública, abre-se para uma leitura mais aberta de sua gestão e dos procedimentos pedagógicos que venha a oferecer, os seus resultados logo são identificados e ampliados positivamente. A GESTÃO POR COMPETÊNCIAS COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DE GESTÃO DE PESSOAS Andréia Silveira TARGET BLINDAGENS Rose dos Santos Lima SCAPE GLASS De acordo com as exigências do mundo corporativo, é urgente a necessidade Anais - IX Jornada UNISUZ 19 de novos modelos de gestão organizacional e gestão de pessoas que sejam compatíveis às mudanças constantes no ambiente. A partir da estratégia organizacional, quando a administração de Recursos Humanos assume um papel estratégico, é possível orientar as suas políticas, planos estratégicos e táticos, e demais ações integrando todos os seus subsistemas em forma de aquisição de competências necessárias aos objetivos da organização. Neste contexto, o modelo de Gestão por Competências se propõe a desenvolver as competências individuais e organizacionais necessárias para tornar as empresas mais competitivas para que estas consigam alcançar seus objetivos estratégicos, além de acompanhar a dinâmica dos processos de mudanças, que devido à globalização se tornam cada vez mais velozes. A Gestão por Competências trata-se de uma metodologia de gestão moderna, focada nos negócios, no mercado e no desenvolvimento profissional permanente. Apresentamos dos resultados de uma pesquisa que buscou identificar os principais problemas e dificuldades de implantação da Gestão por Competências, e baseado nos resultados, descrever como foi a implementação de um modelo que envolveu as melhores práticas de Gestão de Pessoas, permitindo o alinhamento organizacional diante de uma estratégia desenvolvida e adaptada exclusivamente para a organização. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO Eugênia Maria Zandonai Bou Assi UNISUZ Esse tema é importante para o estudo do funcionamento do cérebro humano frente às mudanças que são realizadas quando o cérebro recebe estímulos e as formas como ele faz os rearranjos de suas funções neuronais. Com o objetivo de verificar as vantagens do aprendizado da leitura e escrita e as diferentes formas funcionamento desse órgão. Essa pesquisa justifica-se pela necessidade de aprofundar o estudo do funcionamento do cérebro humano e suas funções, sobretudo as modificações para a pessoa entender e aprender a lidar com suas dificuldades. O estudo comparou as diferentes épocas em que as pessoas são alfabetizadas. Nos grupos de pessoas alfabetizadas, (aquelas com o cérebro mais exercitado), foi possível verificar que possuem maiores capacidades de reabilitação no tratamento de paralisia cerebral, traumatismo craniano, doenças neuromusculares e problemas ortopédicos. O resultado dessa pesquisa mostrou que pessoas alfabetizadas na infância ou na idade adulta trocam a área de reconhecimentos de faces por reconhecimentos de palavras, denotando-se que aprender a ler e a escrever altera a forma do funcionamento do cérebro. Referências Bibliograficas: Pantano, Telma e Zorzi, Jaime Luiz. Neurociência aplicada à aprendizagem. São José dos Campos: Pulso,2009.www.sarah.br Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação, Rio de Janeiro 20 Anais - IX Jornada UNISUZ A INOVAÇÃO QUE TRANSFORMA A SOCIEDADE Delinalva V. de Souza IPE INSTITUTO Tudo na sociedade está em processo de mudança. Basta fazer um retrospecto nos últimos anos para verificar quantos produtos, serviços e comportamentos mudaram e novos surgiram. O movimento inovador surge sempre de um problema a ser solucionado. E problemas é que não faltam. Porém, eles surgem à medida que o homem tem capacidade de solucioná-los. O ideal seria que o movimento de evolução fosse sempre a partir da proatividade, isto é, se antecipando aos possíveis problemas e não correndo atrás deles para solucioná-los. O Brasil, enquanto nação e povo tem um potencial criativo enorme. É um dos países mais empreendedores e para isso é necessário coragem. Esta coragem é necessária para quebrar paradigmas e ousar. O Brasil possui um povo solidário, alegre, com miscigenação de raças e culturas. Quem sabe todos esses pré-requisitos não sejam suficientes para torná-lo a vanguarda de mudanças dos valores da sociedade não só desse país continental, mas de toda a Humanidade? Para transformar a sociedade a partir de inovações é necessário um movimento a mais longo prazo, entretanto, tem-se que iniciar hoje. Sabemos que essa iniciativa necessita a mobilização de muitas pessoas, mas principia com cada um individualmente mudando seus comportamentos. Esta palestra tem por objetivo discutir as mudanças que trazem transformação para a sociedade e como isso pode se processar. A inovação é o conceito que precisa ser aprofundado para que essa transformação ocorra. A RESPONSABILIDADE DAS EMPRESAS NO SÉCULO XXI Diego Conti UNISUZ A presente palestra tem como objetivo abordar temas de economia, sustentabilidade e responsabilidade social empresarial, trazendo a tona pesquisas, debates e documentos encaminhados a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) elaborados durante o ‘Seminário preparatório da Conferência Ethos Internacional 2012’ do Instituto Ethos. Dentre os diversos assuntos, trataremos das seguintes problemáticas:.Integridade e Transparência: a corrupção é hoje um dos principais entraves para o desenvolvimento do Brasil. Segundo estudo feito pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o custo da corrupção em nosso país pode chegar ao equivalente a 2,3% do PIB, ou seja, aproximadamente 95 bilhões de reais. .Padrões Sustentáveis de Produção e Consumo: a humanidade sempre dependeu dos serviços proporcionados pela biosfera e seus ecossistemas. A espécie Anais - IX Jornada UNISUZ 21 humana depende altamente dos recursos naturais, surgindo a seguinte equação: desejo de consumo ilimitado x recursos limitados, de tal maneira fica clara a necessidade de um novo paradigma de produção e consumo. Desenvolvimento Sustentável: em busca de um novo paradigma para o desenvolvimento da humanidade, chega-se ao que é conhecido como ‘desenvolvimento sustentável’, na expectativa de garantir a gerações futuras os recursos necessários para sua existência. Portanto, percebe-se a necessidade de alinhar temas como: economia, meio ambiente e humanidade, na tentativa de se criar um novo tripé de desenvolvimento. Energias Renováveis: a questão energética está essencialmente atrelada ao desenvolvimento da economia e à qualidade de vida das pessoas, mas o seu consumo representa fortes pressões sobre os recursos naturais. É necessário adotarmos uma nova matriz energética, substituindo combustíveis fósseis e recursos não renováveis, na expectativa de se construir um mundo melhor. Direitos Humanos e Trabalho Decente: O “crescimento sem emprego” é um risco apontado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). Estimase que pelo menos 1,5 bilhão de pessoas em todo o mundo - cerca de metade da força de trabalho - estão em situações de emprego altamente vulneráveis. Nesse cenário, é preciso buscar a geração de trabalho decente com a promoção dos direitos humanos. Conclui-se que são temas de grande importância para o desenvolvimento sustentável de nosso planeta e para a qualidade de vida humana. A TRANSPARÊNCIA COMO CAMINHO PARA O SUCESSO Rose Marques IPE INSTITUTO Nos últimos anos, uma das tendências comportamentais almejadas em diversas equipes refere-se à transparência, palavra simples, mas muito relevante. Em prol de uma vida com mais alegrias, sucesso e assertividade é preciso caminhar com transparência, isto é, tornar claro tudo aquilo que se pretende revelar. Isso é possível quando a pessoa entra em contato com as suas emoções e pensamentos, sem medos e receios. O desenvolvimento de um caráter positivo, a honestidade consigo mesmo em primeiro lugar e depois com o outro são as consequências do processo de se conhecer e se expor. Só assim a pessoa pode se expressar de forma verdadeira e se comunicar com os demais. Tudo isso ajuda a viver uma vida mais plena, assertiva, equilibrada e feliz, além de sentir confiança nas pessoas com quem se convive. A forma que se escolhe viver, tomar decisões e interagir na vida pessoal e profissional, faz parte da história de uma pessoa. Quando se assume esta postura claramente, cessam as preocupações com opiniões externas e o estresse de ter que encobrir “certos fatos” na 22 Anais - IX Jornada UNISUZ convivência. Funciona como um antídoto contra qualquer baixa de imunidade. Viver de forma honesta e transparente constitui um avanço na maturidade de ser, um degrau a mais no caminho do sucesso evolutivo. Essa palestra pretende esclarecer que não há necessidade de encobrir “certos aspectos da personalidade” para ser aceito pelo grupo, quando a auto aceitação já se faz presente. ARTISTAS E ESCRITORES RENASCENTISTAS: A CAMINHO DA IDADE MODERNA Francisco Carlos Franco UNISUZ/ UBC Valéria Mello Freire UNISUZ Renascimento. Período da história artística e cultural da Europa que nasceu em Firenze - se alastrou por toda a Itália e depois para todo o resto da Europa em um período de tempo que se passa em torno da segunda metade do século XIV até o século XVI. Uma época de grandes mudanças econômicas, políticas, religiosas e sociais considerada, pela maioria dos historiadores, como a idade da fronteira entre o final da Idade Média e da Idade Moderna. No plano econômico e social, com a descoberta do Novo Mundo, se expandem enormemente os horizontes do mundo europeu. Na esfera religiosa, veio a Reforma Protestante, o cisma entre católicos protestantes. E é nesse cenário que surgem nomes como Michelangelo, da Vinci, Botticelli, Sanzio, escritores como Maquiavel, Shakespeare, Cervantes, Camões, entre outros. A partir do exposto, o objetivo dessa palestra é apresentar alguns desses artistas e escritores que mudaram a arte do período e marcaram, definitivamente, a história do Ocidente. Referências Bibliograficas: BLOOM, Harold. Shakespeare - a invenção do humano. Rio de Janeiro: Objetiva, 1998. CALLEJA, Jose A. Garcia; MARTIN, F. Javier Gonzalez. Miguel de Cervantes, Chicago. Independent Publisher. 2006. MONTI, Silvana. L’Età del Rinascimento. Palermo, Palumbo Editore, 1980. ZOLLNER. Frank. Leonardo. Rio de Janeiro:Taschen do Brasil, 2000 AS METÁFORAS NO DISCURSO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA Antonio Luis Mometti UNISUZ O objetivo desta palestra é levantar discussões e reflexões sobre a utilização de metáforas no discurso do professor de Matemática, bem como as possíveis im- Anais - IX Jornada UNISUZ 23 plicações desta na aprendizagem dos alunos. Apresenta-se, inicialmente, uma fundamentação teórica sobre a construção do conhecimento, da concepção cartesiana a paradigmas mais recentes da linguística cognitiva. Lakoff & Johnson (1980), baseados principalmente na evidência linguística, constataram que a maior parte de nosso sistema conceitual, em termos do qual pensamos, agimos e formamos nossos conceitos, é de natureza metafórica. A metáfora era (e é ainda, por alguns) considerada apenas como fenômeno da linguagem, ou seja, um ornamento linguístico, sem nenhum valor cognitivo, mas Lakoff & Johnson se contrapõem a esse enfoque objetivista da metáfora, atribuindo a ela um status epistemológico. Nesta concepção, torna-se relevante refletir sobre a importância da utilização de metáforas no discurso do professor de Matemática. Destacam-se, também, exemplos de metáforas utilizadas no ensino de Matemática e na fala de um grupo de discussão de professores de Cálculo. ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO APLICADOS NO DIREITO Renata Orselli UNISUZ O presente trabalho pretende discutir alguns aspectos da comunicação que podem ajudar o profissional da área jurídica, ou seja, tornar um advogado com domínio da oratória, da escrita e fazer com ele seja capaz de desvendar os segredos da linguagem corporal e facial. Considerando que, como advogado, você precisará enfrentar situações de pressão e até de nervosismo, como na dinâmica das audiências e sustentação oral perante os tribunais superiores é preciso usar bem a palavra em público e saber identificar os micros sinais da expressão facial e corporal que involuntariamente fazemos. Entretanto, quando falamos em comunicação é importante que além desses domínios o advogado saiba redigir uma redação forense de forma coerente aprimorando a escrita e o uso da norma culta. Será discutida também a linguagem de sinais que atualmente foi reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. Dessa maneira, o surdo terá garantida por lei a mesma oportunidade, e poderá, ter um avanço profissional, possibilitando sua inclusão e participação na sociedade, além de ter melhor acesso ao mundo em que vive. Portanto, o objetivo como advogado é de transmitir uma informação de tal forma que ela seja aceita pelos ouvintes e consiga convencer ou persuadir se transmitir credibilidade em sua maneira de falar, escrever e de posicionar-se, pois a credibilidade é um dos fatores para o sucesso da comunicação. 24 Anais - IX Jornada UNISUZ ASPECTOS JURÍDICOS DOS ALIMENTOS COMPENSATÓRIOS Camila Moreira Barros Dutra UNISUZ A legislação civilista sofreu sensível modificação com a revogação da previsão de prestação de alimentos, devidos entre ex-cônjuges, para manutenção da condição social e arbitramento de acordo com a verificação de culpa pela falência da sociedade conjugal. Desde a retirada do cenário normativo de dispositivo que permitia que o juiz condenasse o cônjuge culpado à prestação de alimentos, a doutrina vem se debruçando sobre o tema, inclusive suscitando institutos há muito esquecidos.Nesta esteira, encontra-se na pauta do dia a discussão acerca dos alimentos compensatórios, que diferenciam-se, por completo, dos alimentos decorrentes do parentesco ou do dever de mútua assistência, que persiste entre os ex-cônjuges, mesmo depois da dissolução do vínculo matrimonial. Os alimentos em apreço não possuem, como poder-se-ia presumir, de meio para manutenção ou subsistência do alimentando, mas compensação pecuniária pelo prejuízo patrimonial experimentado por um dos ex-cônjuges, em decorrência do divórcio. Nesta ordem de ideias, é comum vislumbrar que, durante o trâmite do divórcio, somente um dos cônjuges permaneça na administração exclusiva dos bens e, em sendo assim, os frutos e rendimentos advindos de tal patrimônio, não raro, também serão fruídos por somente este.Em vista disto foi criada a figura dos alimentos compensatórios, que visam minimizar a desigualdade e o desequilíbrio oriundos de tal situação. ASPECTOS POLÊMICOS DA DEFESA DO CONSUMIDOR Adelia de Jesus Soares UNISUZ A Lei Estadual nº 13.747/2009 intitulada de “Lei da Entrega”, que entrou em vigor em 8 de outubro de 2009, determina que as empresas fixem data e turno para a entrega de produtos e realização de serviços. Os turnos podem ser das 7h às 12h; das 12h às 18h; e das 18h às 23h. Ainda de acordo com a norma, o fornecedor deve informar previamente as datas e turnos disponíveis e fica a critério do consumidor a escolha dentre as opções apresentadas. Todavia, principalmente os grandes fornecedores vêem descumprindo a lei, sob a alegação da impossibilidade logística, as lojas virtuais também desrespeitam a lei e ainda cobram para caso o consumidor deseje que fique estipulado o dia e o turno da entrega. Embora aprovado pelo Senado, o Projeto de Lei 263/2004, que permitia a modificação do CDC para incluir o cadastro positivo, foi vetado pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. O “banco de dados de bons pagadores” reuniria informações pessoais (incluindo hábitos de consumo) e financeiras Anais - IX Jornada UNISUZ 25 dos consumidores. Embora a inclusão de dados dependesse da aprovação do consumidor, o texto não regulamentava como seria feito o compartilhamento dessas informações. Especialistas em direito de defesa do consumidor alertaram sobre os riscos de invasão de privacidade e de discriminação contra consumidores que pagavam à vista.Ao vetar o projeto, o ex-presidente editou uma Medida Provisória, cujo texto havia sido discutido pelo Ministério da Justiça, por meio do DPDC e com o Ministério da Fazenda, deixando de fora os itens polêmicos. Entre as principais alterações trazidas pela Medida Provisória, que não modificam o Código de Defesa do Consumidor, estão a criação de regras para o compartilhamento de informações (somente para fins de crédito) sobre os bons pagadores e a proibição de acesso a dados pessoais, como hábitos de consumo e religião, por exemplo. Este assunto, provavelmente voltará a ser discutido pelo Congresso neste ano. Essencialidade do celular Caberá à Justiça decidir sobre outro tema polêmico de interesse do consumidor, que é a validade da Nota Técnica (NT 62/2010 CGSC/DPDC, de 15.06.10) do Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, que interpretando o artigo 18, §§ 1°e 3º do CDC, considera o celular um bem essencial, determinando a troca imediata, caso o aparelho apresente defeito durante a garantia. Houve decisão do TRF-1ª Região, proferida em agravo de instrumento apresentado pela Associação Brasileira de Indústria Eletrônica (Abinee), suspendeu, liminarmente, a eficácia da referida Nota Técnica. Está sob apreciação do Congresso Nacional, pela Casa Civil, anteprojeto elaborado pelo Ministério da Justiça para fortalecer os PROCONS. O principal anteprojeto é valorizar as tentativas de conciliação realizadas por estes órgãos, garantindo o aproveitamento de suas decisões (termos de audiência) pelo Judiciário.Assim, se houver um acordo no Procon ele seguirá para o Juizado Especial apenas para a execução. Se não houver acordo, o termo de audiência poderá ser aproveitado para instruir o processo. Desde julho deste ano, estão em vigor as novas medidas para padronizar as cobranças das tarifas de cartões de crédito, anunciadas pelo Conselho Monetário (CMN). As medidas trazem avanços importantes para o consumidor, clareza sobre as tarifas e taxas de juros cobradas; redução de 80 tarifas para 5; duas categorias para pessoas físicas: o cartão básico e o diferenciado (que inclui programas de benefícios e recompensas). Também foi fixado que o valor mínimo mensal a ser pago não pode ser inferior a 15% do total da fatura. ASPECTOS TERAPÊUTICOS NA RELAÇÃO ADVOGADO E CLIENTE Sandro da Rocha Vieira UNISUZ A palestra problematizará a noção de saúde, na relação advogado e cliente, como um fenômeno biopsicossocial acerca da qual emerge importante tera- 26 Anais - IX Jornada UNISUZ pêutica na prática de operadores do direito em suas diversas instâncias de atuação. Para tanto proceder-se-á a uma exploração empírica dos elementos discursivos da atuação profissional desses atores, quais sejam, os advogados, que permitiriam a compreensão e reflexão de aspectos terapêuticos dessa atuação numa intersecção entre os campos de conhecimento da Saúde Pública e do Direito. Deste modo, ao problematizar a noção de saúde como fenômeno biopsicossocial e fazer emergir aspectos terapêuticos na relação advogado e cliente, pode-se caracterizar e problematizar o lugar da escuta, do acolhimento e do encaminhamento - no interior dessa relação-, de situações geradoras de angústia, estresse e depressão. A fenomenologia e a psicossomática foram escolhidas como referenciais teóricos compondo-se por dois momentos articulados entre si de observação e levantamento de dados nesse estudo de caráter bibliográfico. A palestra possibilitará aos participantes compreender a noção de saúde como fenômeno biopsicossocial e sua relevância na relação do advogado com seu cliente, conceitos que emergem na intersecção entre os campos de conhecimento da Saúde Pública e do Direito e que se transformam em potente ferramenta de atuação ao operador de direito. AUDIÊNCIAS SIMULADAS CÍVEIS Silvio Luis Birolli; Joaquim Rodrigues Guimaraes UNISUZ Desde o inicio da instituição do ensino jurídico no Brasil, a prática no Curso de Direito vem sendo a base para a formação dos operadores do Direito, uma vez que é ela a responsável pelo sucesso do profissional no mercado, pela atuação prática que o desenvolve para a atividade que pretende exercer, o desenvolvimento social e cientifico entre outros aspectos. Neste sentido, o direito procurou desenvolver a prática com intuito de incentivar a atividade jurídica, todas voltadas para despertar nas pessoas o interesse e a segurança. Portanto os acadêmicos de Direito da Faculdade Unida de Suzano cursando as disciplinas de estágio, respectivamente matriculados no 8º período, para que possa formar um profissional consciente da prática profissional jurídica no mercado brasileiro e de sua realidade social.Tem como objetivo as audiências simuladas: oportunizar aos alunos vivência prática, em audiência cível simulada, dos conteúdos lecionados no transcorrer da graduação. A partir de construções de processos a serem julgados, passo a passo, fomentar a pesquisa e o conhecimento do funcionamento dos diversos organismos envolvidos no sistema jurisdicional cível e trabalhista.Desenvolver, em cada aluno, o conhecimento teórico e prático do direito positivo, ao mesmo tempo em que se estimula o estudo sociológico dos assuntos controvertidos levados ao crivo do Judiciário e a importância de se conjugar o estudo da norma legal com a prática diária dos casos concretos. Anais - IX Jornada UNISUZ 27 Despertar no aluno a necessidade do fortalecimento do Estado Democrático de Direito para a construção de uma sociedade mais justa, sedimentando o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, do respeito ao devido processo legal e à ampla defesa.Por fim, estimular o companheirismo e o trabalho em conjunto de forma harmoniosa e com defesa de pontos de vista pessoais, mas dentro dos limites de respeito aos pensamentos divergentes, tudo isso em ambiente jurista adequado, ou seja, em local estritamente semelhante ao real. Os alunos vivenciam um caso concreto, sendo que nesta Jornada Unisuz uma AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS, interpretando as diversas funções em uma audiência. Pesquisa Doutrinária e Jurisprudencial. Debates sobre decisões de casos concretos. Simulações prévias com o fim de preparação, e aplicações de questões referentes à matéria que será propriamente simulada, bem como análise processual de autos findos, adquiridos mediante convênio com o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e entidades congêneres. Iniciará com a apregoação das partes até o efetivo julgamento ou conciliação se o caso ensejar. Tal dinâmica exigirá dos alunos pesquisa junto aos diversos organismos estatais para conhecer, ainda que basicamente, seu sistema funcional e operacional. O trabalho é desenvolvido passo a passo, sendo acompanhado pelo coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, bem como por professores auxiliares de matérias correlatas em aulas rotineiras e em outras extras, se necessário, além da orientação setorial ao grupo, ou até mesmo em caráter individual. Considerase a importância da efetiva prática jurídica no curso com audiência simulada que incentive o alunado a uma pesquisa mais ampla nos órgãos públicos, onde pretenderão exercer a função de operador do direito. BULLYNG NO AMBIENTE ESCOLAR Leandro Bassini UNISUZ Há quem diga que falar sobre bullying ou trazer esta temática para discussão pública é render-se a um modismo importado, baseado em filmes de adolescentes norte-americanos desprovidos de qualquer limite ou senso de convivência social que privilegie as relações humanas positivas. O termo tem origem estrangeira, porém o problema também é nosso e com características próprias. Fato é que assumimos um discurso confortável e conciliador diante da sequência de agressões e violências que vivenciamos em nossas escolas. Dizemos que a violência nos ambientes escolares sempre existiu, sobrevivemos a todas elas e faz parte do desenvolvimento das relações interpessoais: quem não enfrentar estas situações não conseguirá vencer outros obstáculos da vida adulta - esse discurso fácil venda nossos olhos e nos empurra para a omissão, reforçando, indiretamente, os maus tratos e agressões. A violência não é um fenômeno recen- 28 Anais - IX Jornada UNISUZ te, porém contemporaneamente ganha contornos dramáticos porque a escola continua sendo aquela de 50 anos atrás. A sociedade está muito diferente, mas a escola não mudou muito - novos conceitos em educação ainda estão por se fazer. No entanto, as crianças e os adolescentes mudaram muito e a sociedade atual não possui espaços adequados para atendê-los, ouvi-los e compreendê-los na simplicidade de sua diversidade. Especificamente, em relação aos jovens, o que nós professores, pais, gestores de instituições de ensino/educativas sabemos deles? Há um discurso pronto afirmando que estão em uma fase crítica, de transição que os tornam patologicamente chatos. Será que são realmente chatos ou ainda não há canais adequados para que eles se expressem em todas suas possibilidade? Quem realmente são? Nós os pensamos como aqueles que ainda não são, mas possuem a arrogância de serem. O discurso que fazemos para a juventude é o da espera. Ele está num fase de transição entre a infância e a idade adulta. Não bastasse os dilemas da busca de si por si mesmo, ainda os repreendemos dizendo que eles têm que esperar porque não são mais criança e não são adulto - afirmamos a todo tempo que estão na “idade do não ser”. A sociedade conheceu profundas alterações nas últimas décadas, a escola nem tanto. As relações interpessoais, a percepção do tempo e do que é importante para nossa sociedade são completamente diferentes de décadas atrás, a escola nem tanto. Fato é que a escola, apesar de ter propostas inovadoras, vive ainda uma organização física, uma concepção didático-pedagógica e metodológica atrelada à valores tradicionais e mercadológicos. Discutir o fenômeno bullying na escola é propor uma reflexão que faz uma intersecção entre o comportamento dos jovens e adolescentes na sociedade contemporânea, a construção de valor de si em tempos líquidos, como diria Bauman Zygmunt, e os caminhos propostos para a escola e educação, de maneira geral, no início de um novo milênio. Bullying é assunto sério que merece a atenção e análise dos profissionais de educação, haja vista a mundialização do fenômeno em peso e relevância. No Brasil, as pesquisas ainda são modestas, porém muito importantes pois abrem trilhas fundamentais para que a escola e seus profissionais possam traçar estratégias de compreensão, prevenção e enfrentamento. O bullying está presente em todas as escolas, públicas ou privadas, do sul ao norte e em qualquer período do dia. Extrapola os seus muros e se apresenta a toda sociedade nas filas, no trabalho, no trânsito - bullying é um problema de saúde pública. COACHING - AUMENTO DE RESULTADOS Wilson Nascimento UNISUZ O coaching é um processo que visa elevar a performance de um individuo, grupo ou empresa, aumentando os resultados positivos por meio de metodolo- Anais - IX Jornada UNISUZ 29 gias, ferramentas e técnicas aplicadas por um profissional (Coach) em parceria com o cliente (coachee). O coaching não é terapia. Aconselhamento, psicologia, consultoria ou mentoring. É uma abordagem pragmática focada na realização de um ou mais objetivos específicos. Recente estudo da AMA (American Management Association) constatou que 52% das empresas americanas pesquisadas e 55% das internacionais já utilizam programas de coaching. Entre as que ainda não utilizam 37% das americanas e 56% das internacionais afirmaram que pretendem aderir à prática. As dificuldades das empresas em formar bons Liderem e assim manter equipes de alto desempenho, tem fomentado cada vez mais este mercado de Coaching, no Mundo. Um indivíduo é líder quando possui competências que o destacam dos demais. Essas competências habilitam, entre outras coisas, a motivar e inspirar equipes e organizações, fazendo com que todos ao seu redor se tornem capazes de desenvolver ao máximo seus potenciais. “A liderança, porém, não é fundamental apenas para o mundo corporativo. Ela é fundamental para a vida. Somos os líderes de nossas vidas quando assumimos o controle, construímos o futuro que sonhamos para nós e escrever o nosso próprio destino.” (da Matta, 2012.pag.049).O processo de Coaching auxilia na quebra de paradigmas, trabalha metas, planejamentos, conquistas e, principalmente, a força e a diferença que faz um objetivo definido. O Coaching traz como consequência, a qualidade de vida, porque você passa a administrar melhor seu tempo, saberá aonde quer chegar e não ficará dando volta. COMUNIQUE-SE E TENHA SUCESSO! Rossana R. da Graça KIKUTI-IPE INSTITUTO Comunicar-se é uma das ações mais difíceis a que um ser humano possa entregar-se. Embora nós falemos diariamente com uma série de pessoas, quer seja através de palavras ou gestos, isto não implica dizer, de forma alguma, que estamos nos comunicando. Comunicar-se significa ser capaz de tornar comum uma ação, ou seja, fazer com que dois ou mais indivíduos tenham claro qual o objetivo a ser atingido e de que forma vão trabalhar em conjunto para atingilo, isto vale tanto para a nossa vida pessoal, quanto para a nossa vida profissional. Não é à toa que todas as pesquisas que apontam as qualidades de um profissional de sucesso, bem como as habilidades de pessoas felizes apontam a comunicação como a chave destas realizações. A explicação que costumamos dar para uma falha da comunicação sempre se pauta no outro: “Fulano não me entendeu.”, quando na verdade, toda a falta de comunicação implica em dizer: “Eu não soube me fazer entender. “O objetivo desta palestra é levar a uma reflexão de quais são as nossas maiores falhas no ramo da comunicação e como fazer para saná-las para que tenhamos mais sucesso, conscientizando de que a 30 Anais - IX Jornada UNISUZ responsabilidade por nos fazer compreender é nossa. CONHECIMENTO DO NEGÓCIO IMPORTÂNCIA PARA OS PROFISSIONAIS DE TI José Eduardo Morello Lobo; Patricia Sarno Mendes Garcia; Rafael Leal da Silva UNISUZ Atualmente a TI deixou de ser uma área isolada da empresa e passou a ter um papel fundamental nas decisões estratégicas. Com o avanço tecnológico, com o aumento da demanda de serviços e com a obrigatoriedade de documentos fiscais exigidos pelo governo o profissional de TI tem que ter maiores habilidades e maiores conhecimentos do negócio para que o sucesso do projeto seja alcançado. A palestra destaca assuntos relacionados à negócio e a importância do conhecimento e do envolvimento da TI nas decisões da empresa, tudo de uma forma lúdica e participativa, onde os ouvintes terão uma visão do que acontece nos projetos em que a TI não conhece e não se envolve com o pessoal de negócio. A falta de comunicação e socialização do profissional de TI é um dos fatores mais criticado pelo pessoal da área de negócio. A área de negócio costuma afirmar que TI não se preocupa com o entendimento dos assuntos nem como expressar-se de maneira clara e objetiva. Portanto, observa-se que o profissional de TI que tem habilidade e conhecimento do negócio tem se destacado no mercado de trabalho. São tratados nessa palestra diversos aspectos que envolvem diretamente o profissional de TI no negócio da empresa e sua participação nas decisões, apoiadas na estratégia corporativa para cada área. Babokoline online: Disponível em http://www.babokonline.org/ Acesso em: 19 Ago. 2012. DA GRAMÁTICA AO PRECONCEITO: REFLEXÕES SOBRE COMPETÊNCIA LINGUÍSTICA Jane Gatti de Campos UNISUZ O objetivo deste trabalho é discutir questões sobre a competência lingüística, que permite ao usuário da língua, dela fazer uso com propriedade, em diferentes espaços e situações (BOURDIEU, 1983). Parte-se do princípio de que a língua é um fenômeno social, portanto variável e flexível, permitindo alterações ou variações, que devem fazer parte do repertório do falante (BENVENISTE, 1989). Entretanto, sendo também expressão de identificação política e Anais - IX Jornada UNISUZ 31 histórica de uma nação, tende a ser vista como instrumento de fixação de seus valores culturais, considerando-se frequentemente as variações como irreverência e transgressão. A polêmica que se apresenta, portanto, opõe a variação, fruto de grupos sociais geralmente considerados marginalizados, à norma, dita culta, representativa dos grupos detentores do poder, seja ele econômico, político ou cultural (FIORIN, 2005; MUSSALIN & BENTES, 2003). Nesse ambiente, manifesta-se o preconceito e os usuários dessa variação são discriminados, considerando-se inclusive a relação entre inteligência e uso da norma culta (BAGNO, 2004). A problemática, inevitavelmente, chega ao profissional da educação, principalmente aquele que tem como objetivo formar falantes/leitores/ escritores competentes. Discute-se portanto, como tratar a competência: sacralizar a gramática e a norma, desconsiderando as variações ou respeitá-las, desprezando os conhecimentos da gramática normativa. DESAFIOS DA ADVOCACIA NA ÁREA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Eunice Aparecida de Jesus Prudente UNISUZ Com o advento da Constituição Federal de 1988 a Republica Federativa do Brasil assume a organização política de um Estado Democrático de Direito, portanto com compromissos com os direitos humanos fundamentais, ou seja, direitos inerentes à pessoa, indisponíveis, irrenunciáveis cujo exercício além de interdependentes, demandam hermenêutica interdisciplinar. São diversas as áreas do conhecimento que informam o direito quando o foco são os direitos inerentes à pessoa, das ciências médicas, à psicologia, às questões econômicas, à antropologia, e sobretudo à pedagogia com suas técnicas voltadas à formação de cidadãos. Assim sendo a criança e o adolescente como pessoas em formação gozam de todos os direitos fundamentais inerentes ao ser humano, e como não são “menores” que os cidadãos adultos e sim “maiores”, uma vez que sabiamente, quero dizer, informada interdisciplinarmente, a Constituição Federal bem como a legislação específica (LEI Nº 8069 de 1990) exigem sejam propiciados igualmente a todas as crianças e adolescentes proteção integral, oportunidades e facilidades que lhes faculte o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social. Também a Constituição Federal ( art. 227 ) concede-lhes tratamento diferenciado, assegurando-lhes, sob responsabilidade da família, da sociedade e do Estado, absoluta prioridade quanto ao “ direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda a forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. É muito? Obviamente, não... Note-se que estamos nos re- 32 Anais - IX Jornada UNISUZ ferindo às pessoas em formação. Neste Brasil grande em meio às desigualdades é preciso estudar muito, render-se às interpretações jurídicas interdisciplinares para advogar pelos direitos da criança e do adolescente. Não fossem os assistentes sociais e os psicólogos traduzirem em juízo os testemunhos, relatos, as observações de crianças e adolescentes muitos réus, sobretudo nos casos de violência sexual presumida, seriam absolvidos por falta de provas, pois nossa (dos advogados ) defesa técnica restaria prejudicada. O ESTAUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, posto pela LEI Nº 8069 exige de todos os operadores do direito estudos aprofundados e especializados. DESENVOLVIMENTO SOCIAL E POLÍTICAS PÚBLICAS Silvia Rangel SENAC “Mudai um homem de classe, condição e circunstâncias, vós o vereis mudar imediatamente de opiniões e de costumes.” (Marquês de Maricá) Atualmente a sociedade enfrenta dificuldades que agravam substancialmente a condição humana, onde indivíduos vivem às margens de toda e qualquer forma e dignidade,caminham obsoletos e sem perspectivas de transformação, alimentam o ciclo da miséria em diferentes vertentes: física, cultural e espiritual, comprometendo corpo, mente e coração.A falta de alimentação, saúde, acompanhamento da rede sócio assistencial, trabalho e renda, segurança e uma educação humanizada que possa introduzir valores diferenciados, quebrando o círculo vicioso da situação traz em muitos casos um cenário critico sem perspectivas de mudança. Surgem ações emergenciais além de grupos formados por profissionais multidisciplinares que discutem e propõem ações onde o indivíduo é visto como sujeito de direito e uma vez “empoderado”, tendo suas garantias básicas asseguradas transforma-se em impulso para os “pares” em sua comunidade local, provocando e alimentando o processo inicial de desenvolvimento. Este grupo social comunitário passa a se envolver na articulação política interagindo em processos decisórios e propondo medidas aos governantes para que haja ampliação, consequentemente outros indivíduos tenham uma dignidade que seja fato. Estas medidas concebidas pelo Estado como plano de ação sendo um conjunto de princípios e critérios que permitem a solução dos problemas de determinados grupos, as Políticas Públicas são fundamentais ao crescimento e desenvolvimento sócio econômico. Elas necessitam passar, ainda, por uma revisão para que sejam verificados seus efetivos resultados, a eficiência e a sua eficácia diante do problema que pretende resolver, e do nível de entendimento e esclarecimento desta comunidade. Não podemos contextualizar o processo de desenvolvimento distante das políticas públicas, pois elas são o alicerce para luta por garantia de direitos, subsistência, bem estar e busca pela felicidade. Anais - IX Jornada UNISUZ 33 DISCUTINDO A APLICAÇÃO DO ESPORTE COMO CONTEÚDO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR Elcio Antonio Adami Terra UNISUZ Esta palestra parte da definição de esporte e busca apresentar uma discussão sobre sua aplicação enquanto conteúdo da Educação Física Escolar. Desde a origem no século XIX, o esporte acompanha as manifestações culturais humanas, porém na origem e na atualidade apresenta objetivos aparentemente diversos. Sendo o esporte uma prática norteada por regras de caráter oficial regidas por federações e confederações, nacional e internacional, necessita de condições físicas específicas e equipamentos adequados, que seguem normatizações previamente adotadas, para sua realização. Como considerarmos esse esporte, que seleciona, busca recordes e apresenta treinamentos sistematizados, como conteúdos da educação física escolar, uma vez que a escola busca, entre outras coisas, o respeito às diferenças, a adoção da inclusão e a formação integral do aluno? Nesse contexto, tal discussão será conduzida a partir de alguns questionamentos: o que é esporte? Quais os objetivos da Educação Física Escolar? O esporte adequa-se ao modelo de escola da atualidade? Por meio dessa discussão, além de propomos algumas reflexões, sugerimos que o esporte apresentado na escola seja classificado como jogo, uma vez que quanto apresentamos o esporte na escola comumente inserimos modificações e adaptações para favorecer a participação dos alunos. Referências Bibliograficas: BRASIL, Ministério de Estado da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: educação física. 2.ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. DE ROSE JR, Dante. Esporte e atividade física na infância e na adolescência : uma abordagem multidisciplinar. 2.ed. Porto Alegre : Artmed, 2009. MATTOS, Mauro Gomes de. e Neira, Marcos Garcia. Educação Física na adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5.ed. São Paulo: Phorte, 2008 EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO Rogata Aparecida Atanes Netto UNISUZ O contexto histórico da Ed. Especial, sofreu um discurso social voltado ao preconceito e a estigmatização. A trajetória da Educação caminha de forma a rever padrões, questionar e colaborar para a quebra de paradigmas estruturais que na verdade cristalizam ideias impedindo a ação reflexão ação no processo de ensino e aprendizagem. O processo histórico, nos fornece, informações a legislação nos proporciona um respaldo existente mediante a lei e a educação pro- 34 Anais - IX Jornada UNISUZ picia novas condições. Diante deste quadro há a criação de novas funções no mercado de trabalho, no qual enxergam-se novas oportunidades. A finalidade das mesmas é oferecer condições as pessoas especiais, para que seja possível a sua inserção educacional e social aos olhos de todos educadores. EDUCAÇÃO NAS CLASSES HOSPITALARES: PRODUÇÃO DE SARAU Rogata Aparecida Atanes Netto Diretoria de Ensino de Suzano- Secretaria da Educação do Estado de São Paulo/ UNISUZ Zilda Aparecida dos Santos Moura Péric; Rita de Cássia Santos Batistella Diretoria de Ensino de Suzano- Secretaria da Educação do Estado de São Paulo A ferramenta Marketing vem sendo explorada ao longo dos anos, e consequentemente evoluindo e se adaptando às novas necessidades que surgem no decorrer do percurso. As constantes mudanças promovidas pelo avanço dos meios de comunicação aliado á um mundo preocupado com seu futuro, fazem com que as necessidades e anseios das pessoas sejam completamente diferente de duas décadas atrás. “Muitos profissionais de Marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.0, alguns praticam o Marketing 2.0 e outros ainda estão entrando na terceira fase, o Marketing 3.0.” (Kotler,2010.p.3) A primeira versão do Marketing (1.0) , é conhecida como a versão do Marketing centrada no produto, onde o desenvolvimento dos produtos, e suas especificações eram o ponto central, o objetivo era a venda em massa. A concorrência não era tão acirrada como hoje em dia, e o acesso à informações referentes aos produtos de mesma linha , com as mesmas características eram muito mais difíceis, portanto, facilitando a colocação do produto no mercado de uma forma positiva e sem muita concorrência.Com a evolução dos meios de comunicação, e novas tecnologias da informação surgindo, houve a necessidade de se atentar para quem é o grande agente responsável pelo sucesso ou fracasso de uma organização: O Consumidor. “Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas acontecerem; as que acham que podem fazer as coisas acontecerem; as que observam as coisas acontecerem; as que admiram o que aconteceu; e as que não sabem que algo tenha acontecido.” ( Kotler, 2000.p.71)O consumidor inteligente sabe da sua importância e de seu poder de barganha, e por isto , satisfazer suas necessidades e estabelecer um relacionamento com ele duradouro é o intuito de toda organização no Marketing 2.0. A fidelização é ainda hoje o objetivo maior de toda organização, e para tanto, a utilização de ferramentas como segmentação, posicionamento da empresa e do produto aliado à uma boa diferenciação fazem a diferença nesta busca constante pela preferência do consumidor. “ Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em Anais - IX Jornada UNISUZ 35 vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito.” ( Kotler,2010.p.4)A forma como a empresa se comunica com o consumidor é o que faz a diferença, a mensagem que ela passa também, não estamos falando só de um P de promoção , mas sim dos 4 P´s e muito mais , pois na realidade todos os aspectos que envolvem o processo de troca com o consumidor é uma forma de comunicação , e quanto mais eficiente, e positiva esta comunicação for, mais a empresa será beneficiada pelo favorecimento dos consumidores dado à ela , preterindo as concorrentes. Concluindo, o Marketing esta evoluindo através dos processos e das formas de comunicação que estão se desenvolvendo, buscando se adaptar às novas tendências e aos novos desafios da sociedade que hoje tem muito mais consciência e muito mais informação sobre tudo e é preocupada com o seu futuro e seu bem estar. Fazer o Marketing, é comunicar-se de uma forma diferente e eficiente, fazendo com que a marca perdure cada vez mais e a satisfação seja constante. Referências Bibliograficas: KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Phillip. KARTAJAYA, Hermawan. Marketing 3.0.São Paulo: Elsevier, 2010. www.mundodomarketing.com.br EMPREENDEDORISMO: A ARTE DE INOVAR David Lima UNISUZ O termo empreendedor está sendo muito discutido em vários países do mundo, pois, somente agora entenderam a importância do empreendedor na sociedade, este profissional é o fomentador das economias de cada país, graças a estas pessoas que desenvolvem o espírito empreendedor que o mundo evolui, e continua em evolução, porque a ciência do empreendedorismo está sendo estimulada. Os governos mundiais entenderam que sem empreender, tudo paralisa, inclusive o país. O objetivo é compreender como nascem os empreendedores, quem é empreendedor, entender melhor o mundo do empreendedor, analisar sua relação com as pequenas empresas, o que motiva estes indivíduos a deixarem tudo para sair em busca de seus sonhos e realização, o que é necessário para ser um empreendedor. O indivíduo empreendedor é diferente dos demais indivíduos, pois, estes detêm habilidades notáveis.Empreendedores são capazes de mudar as coisas para melhor, são capazes de destruir e reconstruir agregando valor. A perseverança destes é invejável, nunca desistem apesar das dificuldades no caminho, eles são os arquitetos de suas próprias vidas, estes moldam o ambiente para melhor realizar seus sonhos e objetivos. Todos no mundo acreditam que os empreendedores são 36 Anais - IX Jornada UNISUZ os grandes responsáveis pela fomentação da economia dos países, é por isto que o mundo todo está na “onda” do empreendedorismo. Principalmente no Brasil os empreendedores são criadores de pequenas empresas, o que nos suscita a necessidade de entender como o empreendedor busca informações para tomada de decisão de maneira que seus negócios possam prosperar. Os empreendedores não nascem empreendedores, podem nascer com algumas características, mais ou menos agregadas evidenciando a necessidade de despertar estas características ou aprimorá-las para então estar apto a empreender. Será oportuno dissertar sobre a importância da diária atualização do candidato a empreendedor, da necessidade de sempre estar em sintonia com o mercado onde deseja atuar. O empreendedorismo tem trazido grandes mudanças em meio à sociedade empresarial, proporcionando a abertura de muitas pequenas empresas que fomentam a economia. Empreender é transformar idéias em oportunidade. As pessoas com características empreendedoras que estão insatisfeitas com o que está a disposição no mercado, buscam fazer algo para melhorar e criar algo novo para a satisfação das necessidades. Os empreendedores são incansáveis. Estes decidem sair em busca da realização de seus maiores sonhos, imaginam e constroem meios para realizar o que outras pessoas sem esta motivação interna grandiosa não conseguiriam. Os empreendedores são os meios para a mudança de um mercado em potencial, eles têm uma notável e excepcional capacidade para inovar e criar novos produtos e ofertá-los ao mercado. Muitos profissionais buscam engajarse na criação de seus próprios negócios para buscarem sua independência financeira, sua realização pessoal e profissional. Há vários meios e formas para empreender e tornar-se um empreendedor. É gratificante estudar este tema, nos permite visualizar o ambiente onde o empreendedor está inserido. O ambiente transforma-se consideravelmente, onde existe um empreendedor de sucesso, este muda o modo de ver as coisas e os negócios, estes são os inovadores, os criadores de empresas, estes são os sujeitos que promovem o crescimento da economia. EXPLORANDO A EQUAÇÃO DO 2º GRAU Maria Helena Pinedo UNISUZ Há quase duas décadas atrás, pesquisadores como GALLARDO & ROJANO (1992) e BOOTH (1995), já discutiam os entraves existentes na resolução de equações algébricas, e ainda hoje, ARAÚJO & CÂMARA DOS SANTOS (2011) constatam este fato, evidenciando erros aritméticos e/ou algébricos cometidos pelos alunos, quando no ensino de equações do 1º grau. Tal situação torna-se um fator preocupante, uma vez que essas dificuldades vêm atravessando gera- Anais - IX Jornada UNISUZ 37 ções e elevando o grau de desinteresse e fracasso não somente, na resolução de equações do 1º grau, como também nas do 2º grau. É comum na prática docente e em alguns livros didáticos, observarmos a ênfase atribuída aos algoritmos na resolução de equações algébricas, embora os Parâmetros Curriculares Nacionais e Orientações Curriculares mostrem a possibilidade de outros métodos de resolução. Com o objetivo de oferecer uma visão mais abrangente de como tratar, em particular, a equação do 2º grau, a proposta é investigar as transformações de resolução pelas quais as equações do 2º grau passaram, desde a era das Regras até a era das Fórmulas; além de destacar seu verdadeiro sentido, quando no estudo das funções do 2º grau, utilizando de um recurso tecnológico (software gráfico) na localização de raízes reais. Espera-se promover discussões acerca da prática docente e sobretudo, proporcionar melhores condições na formação dos alunos. GERENCIAMENTO DE PROJETOS: INTRODUÇÃO AO GERENCIAMENTO DE PROJETOS E O PROFISSIONAL DE GERENCIAMENTO DE PROJETOS Rubens Paulino da Silva SABESP A necessidade de agilidade na implantação de mudanças nas empresas face ao ambiente de negócios cada vez mais competitivo faz com que pequenas, médias e grandes empresas procurem implementar inovações com maior rapidez e menor custo possível. Este crescimento na velocidade das mudanças, iniciado a muito tempo atrás chega ao seu expoente máximo na Era da Informação. Tecnologia; globalização; fusões e inovações fazem parte deste novo panorama.Corporativamente, as estratégias mais relevantes precisam ser rapidamente incorporadas, e a implantação do Gerenciamento de Projetos nas empresas, utilizando metodologias, processos e ferramentas definidos vêm contribuindo significativamente pra atingir os objetivos. Mas apenas a aplicação destas técnicas e ferramentas não são suficientes para o sucesso de um projeto. Existe uma peça de fundamental importância para o bom desenvolvimento, o Gerente de Projetos. Dentre suas habilidades e conhecimentos, podemos inicialmente citar liderança, comunicação, negociação e o conhecimento da cultura organizacional da empresa. Precisa estar sempre pronto para novos desafios e a todo tempo atento a mudança e correções no caminho. A implantação do Gerenciamento de Projetos nas empresas tem levado a melhorias significativas na implantação dos projetos. Estudos indicam que empresas que adotaram algum tipo de metodologia para gerenciar seus projetos tem tido maior sucesso na sua implantação, seja esta metodologia em nível básico ou avançado. 38 Anais - IX Jornada UNISUZ GESTÃO DA QUALIDADE E AS FERRAMENTAS PARA A TOMADA DE DECISÃO Roberto Rodrigues UNISUZ O referente tema visa abordar a Consultoria Estratégica, bem como uma de suas dimensões mais importantes no ambiente corporativo: o domínio e a aplicação de ferramentas e práticas gerenciais para análise tomada de decisões administrativas. Objetivando atender a demanda de algumas organizações por modelos de gestão mais dinâmicos e econômicos, a escolha de empresas e profissionais de consultoria têm se mostrado como uma solução emergente nas últimas décadas. Apresentando a Consultoria Estratégica como um segmento da administração especializada, o estudo trata dos desafios e necessidades organizacionais e a apresentação de instrumentos gerenciais que possibilitam a compreensão e resolução de problemas comuns da atualidade. Entre as situações típicas de gestão que exigem intervenção estratégica, estão a redução de custos dos processos, a otimização e a eliminação de falhas de produção, a simplificação dos sistemas de informação, a mudança cultural e o aprimoramento da gestão de pessoas, a melhoria no atendimento ao cliente, etc. Enfim, do comportamental ao tecnológico, da infraestrutura à imagem organizacional; são típicas situações que costumam exigir uma percepção externa e especializada, apoiada em diagnósticos objetivos, implementação e soluções de baixo custo, que possa auxiliar os empreendedores e gestores no processo de tomada de decisão. Dentro dos princípios de gestão da qualidade, apresentaremos a seleção e aplicação de algumas ferramentas e instrumentos para diagnóstico e solução de problemas. Parte deles apoiadas em princípios estatísticos, outros desenvolvidos para uma observação mais apurada das situações. Em ambos os casos, muito úteis para análise e alternativas que simplificam o processo de decisão de executivos e gestores, especialmente diante de situações relativas à qualidade de produtos e serviços. Estrategicamente direcionado para diagnóstico, correção e melhoria dos processos; o estudo da Consultoria Estratégica e o desenvolvimento de tais práticas de gestão podem agregar um importante diferencial a administradores e organizações, bem como a profissionais que se identificam com o exercício da função consultoria. NARRADORES DO SERTÃO GOIANO E A DESAPROPRIAÇÃO NO ENTORNO DO RIO SÃO MARCOS Kalliandra de Morais Santos Araujo USP Considerada um das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Cres- Anais - IX Jornada UNISUZ 39 cimento) para a região centro-oeste do Brasil, a Usina Hidrelétrica Serra do Facão foi classificada pelo governo e pela própria empresa como um modelo a ser seguido, inclusive pelo processo “amigável” de negociação do consórcio das empresas envolvidas - Furnas, Alcoa, DME energética e Camargo Correa energia - com os moradores atingidos pela barragem. Ainda no processo de deslocamento pudemos diagnosticar outro comportamento do consórcio: promessas não cumpridas, manipulação e pressão sobre os atingidos, falta de informação, intransigência nas negociações, valores indenizatórios abaixo dos valores de mercado. Tudo isso para priorizar a retirada da população local por meio de cartas de crédito individual em detrimento de um reassentamento coletivo. Além disso muitos atingidos não foram reconhecidos pelo consórcio, que, desconsiderando o modo de vida dos ribeirinhos, usou a exigência que muitos não tinham, tanto na forma de trabalho exercido, como na regulamentação de documentação da terra. Esta proposta de pesquisa tem como questão central compreender o processo de desapropriação de uma comunidade rural, no sudeste goiano, atingidas pela usina hidrelétrica Serra do Facão. Os municípios atingidos foram Catalão, Ipameri, Cristalina, Paracatu, Davinópolis e Campo Alegre de Goiás. Trata-se de uma investigação histórica sobre as formas de resiginficar as relações de trabalho, vizinhança e cotidiano vividas pela experiência de um êxodo rural compulsório e sem chance de retorno, pois suas terras não existem mais. O trabalho busca estabelecer uma relação entre o que foi planejado pela Usina hidrelétrica, pelo poder público e pelas famílias atingidas e o que é efetivamente vivido por estes grupos. NARRATIVAS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS SOBRE OS MÉTODOS E NÃO MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO Amanda Valiengo UNISUZ Esta palestra apresenta algumas narrativas de cinco professoras da rede pública estadual de São Paulo sobre os métodos de alfabetização e o construtivismos (não considerado como um método de alfabetização), utilizados por elas ao longo de suas carreiras como docentes alfabetizadoras. A necessidade de discussão sobre os métodos e sua eficácia se faz pertinente, pois ainda temos um grande número de pessoas analfabetas e um dos fatores que corroboram para esse fato pode ocorrer devido ao método escolhido pelas professoras. A reflexão sobre a maneira de alfabetizar seus alunos, como mudam suas práticas ao longo do tempo de trabalho, qual é a influência das formações na escolha e aplicação dos métodos pode auxiliar para a proposição de melhores maneiras de alfabetizar. Dessa forma, os objetivos são: apresentar os métodos e não métodos de alfabetização e refletir sobre os métodos escolhidos pelas 40 Anais - IX Jornada UNISUZ professoras entrevistadas. O método narrativo, proposto por Josso (2006), se constitui como a metodologia da pesquisa, realizada por meio de entrevistas semi-estruturas. Foram selecionadas cinco professoras que necessariamente tivessem na rede estadual desde a década de 1980 e trabalhassem a maior parte do tempo com alfabetização. Para a apresentação dos métodos e não métodos de alfabetização, as escolhas teóricas estão pautadas em alguns autores como Ferreiro (1999) e Mortatti (2006). Para a argumentação teórica em busca da proposição de uma alfabetização que preveja o texto como unidade de sentido da linguagem, alguns autores utilizados são Geraldi (1993) e Smolka (2003). Algumas considerações finais sobre as entrevistas são: algumas professoras mantêm o mesmo método de alfabetizar desde o início da carreira, ainda que tenham realizado diversas formações essas não foram eficazes para mudar suas práticas; outras professoras afirmam utilizar o construtivismo. Vale o destaque para uma professora que relata as mudanças que realizou na maneira de alfabetizar influenciada pela reflexão da própria prática. Referências Bibliograficas: FERREIRO, Emilia; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre:Artes Médicas Sul, 1999. GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes,1993. JOSSO, M. C. Os relatos de histórias de vida como desvelamento dos desafios existenciais da formação e do conhecimento: destinos sócio-culturais e projetos de vidaprogramados na invenção de si. In: SOUZA, E.C., ABRAHÃO, M.H.M.B. (Orgs.).Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si. Porto Alegre: EDIPUCRS/EDUNEB,2006. MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Os sentidos da alfabetização (São Paulo1877/1994. São Paulo: Editora UNESP; Brasília MEC CONPED, 2000. SMOLKA, Ana Luiza. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2003. O ADVOGADO CRIMINALISTA E A OPINIÃO PÚBLICA Dario Reisinger Ferreira UNISUZ Nos dias atuais, e também no passado, o advogado criminalista se encontra em rota de colisão com a desaprovação popular. O embate anunciado ocorre quando o advogado criminalista assume a defesa de alguém que, pelo que fez ou somente pelo que foi noticiado, passa a ser odiado pela opinião pública. Nesse cenário cabe ao advogado criminalista a busca pelo respeito de suas prerrogativas para que possa fazer valer os direitos de seu cliente: o réu.A palestra em questão objetiva apontar para a garantia constitucional do devido processo legal, respaldado no princípio da ampla defesa, que só pode ser alcançada com a atuação do advogado, que é essencial à justiça.Para a elaboração da palestra foram compilados casos dos mais variados em que ocorreram erros judiciários, Anais - IX Jornada UNISUZ 41 ou nos quais os erros judiciários foram evitados, assim como na comparação da manifestação da opinião popular em matérias jornalísticas com as garantias legais que socorrem, ou devem socorrer, todo e qualquer acusado.Finalmente, as reflexões acerca do tema resultam na certeza de que o advogado criminalista deve ter suas prerrogativas respeitadas, em especial o respeito pela profissão jurídica que exerce, como forma maior de serem evitadas injustiças, contidas em erros judiciários. O FIM DO CORPO? Marco Aurélio Pinheiro Maida UNISUZ A proposta de considerar sobre o fim do corpo concentra-se na em apresentar os elementos que constituem o conflito mais do que fornecer uma resposta definitiva. O corpo se institui desde uma condição de finitude não mais na condição de considerar as possibilidades de uma vida depois da morte em outros aspectos de vida saneada de mal: a) por um lado a técnica desde a Idade Moderna com seus maiores representantes, R. Descartes, I. Newton, defendem que o corpo é uma máquina e pode sofrer intervenções da ciência para melhorar a sua condição; b) o corpo (máquina) composto de tecido e osso apresenta a possibilidade de performance limitada a sua condição, a intervenção de próteses mecânicas potencializam os seus resultados. Muitos denominam esse processo de “fim do corpo” porque esse modelo de corpo que conhecemos até hoje já está em um estágio avançado de adaptação à novas necessidades, e já não conta apenas com a infra-estrutura orgânica para atingir o seu fim, mas agora pode usar a tecnologia e a engenharia. Não me preocuparei com questões bioéticas necessariamente, mas apenas em mostrar os elementos que compõe o conflito acerca do fim do corpo. O INFINITO: UM ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES CONCEPÇÕES Rodrigo Pimentel UNISUZ/ COLÉGIO GUTEMBERG Esta pesquisa tem como objetivo apresentar um estudo sobre as diferentes concepções que alunos do curso de Licenciatura em Matemática de uma Universidade da região do Alto Tietê têm acerca do infinito, bem como investigar os obstáculos epistemológicos da construção deste conceito. Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo estudo de caso. O Modelo da Estratégia Argumentativa (MEA) foi utilizado para analisar os argumentos empregados pelos alunos. 42 Anais - IX Jornada UNISUZ Foram aplicadas atividades que visavam instigar a discussão sobre o conceito de infinito, para posterior análise das falas e registros escritos. O MARKETING ESTRATÉGICO Elcio Assis Cardoso Junior UNISUZ/ ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PROPAGANDA E MARKETING A ferramenta Marketing vem sendo explorada ao longo dos anos, e consequentemente evoluindo e se adaptando às novas necessidades que surgem no decorrer do percurso. As constantes mudanças promovidas pelo avanço dos meios de comunicação aliado á um mundo preocupado com seu futuro, fazem com que as necessidades e anseios das pessoas sejam completamente diferente de duas décadas atrás. “Muitos profissionais de Marketing de hoje continuam praticando Marketing 1.0, alguns praticam o Marketing 2.0 e outros ainda estão entrando na terceira fase, o Marketing 3.0.” (Kotler,2010.p.3)A primeira versão do Marketing (1.0) , é conhecida como a versão do Marketing centrada no produto, onde o desenvolvimento dos produtos, e suas especificações eram o ponto central, o objetivo era a venda em massa. A concorrência não era tão acirrada como hoje em dia, e o acesso à informações referentes aos produtos de mesma linha , com as mesmas características eram muito mais difíceis, portanto, facilitando a colocação do produto no mercado de uma forma positiva e sem muita concorrência.Com a evolução dos meios de comunicação, e novas tecnologias da informação surgindo, houve a necessidade de se atentar para quem é o grande agente responsável pelo sucesso ou fracasso de uma organização: O Consumidor. “Há cinco tipos de empresas: as que fazem as coisas acontecerem; as que acham que podem fazer as coisas acontecerem; as que observam as coisas acontecerem; as que admiram o que aconteceu; e as que não sabem que algo tenha acontecido.” ( Kotler, 2000.p.71) O consumidor inteligente sabe da sua importância e de seu poder de barganha, e por isto , satisfazer suas necessidades e estabelecer um relacionamento com ele duradouro é o intuito de toda organização no Marketing 2.0. A fidelização é ainda hoje o objetivo maior de toda organização, e para tanto, a utilização de ferramentas como segmentação, posicionamento da empresa e do produto aliado à uma boa diferenciação fazem a diferença nesta busca constante pela preferência do consumidor. “ Hoje, estamos testemunhando o surgimento do Marketing 3.0, ou a era voltada para os valores. Em vez de tratar as pessoas simplesmente como consumidoras, os profissionais de marketing as tratam como seres humanos plenos: com mente, coração e espírito.” ( Kotler,2010.p.4)A forma como a empresa se comunica com o consumidor é o que faz a diferença, a mensagem que ela passa também, não estamos falando só de um P de promoção, mas sim dos 4 P’s e muito mais , pois na realidade todos os aspectos que envolvem o processo de troca com o Anais - IX Jornada UNISUZ 43 consumidor é uma forma de comunicação , e quanto mais eficiente, e positiva esta comunicação for, mais a empresa será beneficiada pelo favorecimento dos consumidores dado à ela , preterindo as concorrentes. Concluindo, o Marketing esta evoluindo através dos processos e das formas de comunicação que estão se desenvolvendo, buscando se adaptar às novas tendências e aos novos desafios da sociedade que hoje tem muito mais consciência e muito mais informação sobre tudo e é preocupada com o seu futuro e seu bem estar. Fazer o Marketing, é comunicar-se de uma forma diferente e eficiente, fazendo com que a marca perdure cada vez mais e a satisfação seja constante. Referências Bibliográficas: KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, Phillip. KARTAJAYA, Hermawan. Marketing 3.0.São Paulo: Elsevier, 2010. OS PROCEDIMENTOS EXTRAJUDICIAIS PARA O DIVÓRCIO E INVENTÁRIO JUNTO AOS TABELIONATOS Waldir Teixeira de Jesus UNISUZ Maria Natalia Valente Moreira de Carvalho Watanabe 2º Tabelionato de Protestos e Notas de Letras e Título de Mogi das Cruzes A Constituição Federal prevê, no art. 236, que os serviços notariais e de registro são exercidos em caráter privado, por delegação do Poder Público. O §1°determina que as atividades e responsabilidades serão reguladas por Lei; o §2°estabelece que Lei federal tratará dos emolumentos e o §3° condiciona o ingresso na atividade à realização de concurso público. A Lei 8935/94 regulamentou o citado art. 236 da CF e, entre outros pontos, cuida do ingresso na atividade, atribuições e competências e deveres e direitos dos notários e registradores. A lei 6015/73 dispõe sobre Registros Públicos e, apesar de anterior à CF/88, foi recepcionada e continua produzindo seus efeitos. Os emolumentos, que são os valores pagos pela prestação dos serviços notariais e de registro, são regulamentados de forma geral pela Lei federal 10.169/2000. No entanto, cada Estado tem sua própria legislação regulando as normas especiais. Em São Paulo, os emolumentos são tratados pela Lei 11331/2002. Os serviços extrajudiciais são divididos em tabelião de notas, tabelião e oficial de contratos marítimos, tabelião de protesto de títulos, oficial de registro de imóveis, oficial de registro de títulos e documentos e civis de pessoas jurídicas, oficial de registros civis das pessoas naturais e de interdições e tutelas e oficiais de registro de distribuição. Trataremos aqui das atribuições dos tabeliães de notas instituídas pela Lei 11.441/07. Estando todas as partes de comum acordo e não havendo inte- 44 Anais - IX Jornada UNISUZ resse de menores ou incapazes envolvidos, atendidos os requisitos legais, a partir desta Lei, tornou-se possível a lavratura de escrituras de Separação, Divórcio e Inventário. Com relação ao instituto da Separação, apesar da discussão existente após a Emenda Constitucional 66/2010, entendemos continuar existindo a possibilidade da dissolução da sociedade conjugal por esta via, judicial ou extrajudicialmente. No entanto, na prática, percebemos que os casais optam pelo Divórcio. Para a lavratura desta escritura basta que os cônjuges compareçam ao Cartório, com a documentação necessária e acompanhados de advogado. A partilha dos bens pode ser feita na mesma escritura ou em momento posterior. A escritura de inventário exige amplo conhecimento das regras de sucessão hereditária estabelecidas pelo Código Civil, tanto por parte do advogado, quanto por parte do Tabelião e seus escreventes. Situações que parecem meros detalhes, como por exemplo, regime de bens em que os envolvidos são casados e descendentes pré-mortos, devem ser cuidadosamente analisados, pois podem mudar completamente a partilha dos bens. Na realidade, em todos os atos que realiza e escrituras que lavra, desde as mais simples até as mais complexas, o Tabelião e seus escreventes devem ser diligentes e cuidados. Sempre há direitos e deveres envolvidos e as partes confiam no que dizemos e fazemos. OUVIR E REESCREVER: POR QUE AS CRIANÇAS PERDEM O FIO DA MEADA? Maria Luciana Savino UNISUZ Tenho observado que as crianças das quintas séries mantêm maior fidelidade na reescrita de textos, tanto em avaliações internas quanto nas externas e, à medida que avançam na seriação, a fidelidade diminui e/ou se perde. Essa observação pode ser constatada nas avaliações externas (Prova Brasil), realizadas na Escola Estadual Jacques Maritain, em 2011 e 2012, com as quintas e sextas séries do Ensino Fundamental. As questões levantadas são diversas, mas a principal é: se a educação é um processo continuado, por que as crianças perdem essa habilidade ao invés de aprimorá-las? Como se não bastasse a gravidade dessa observação, outras questões ainda podem ser levantadas ao longo da formação do indivíduo ao longo do Ensino Médio e Superior, tal como, por exemplo, a dificuldade em ler e compreender um texto, resumir ou parafrasear. Pensando nessas questões, buscou-se embasamento teórico que fundamente as possíveis contribuições para a melhoria da situação, tendo em vista os textos da Prova Brasil que servirão como exemplo para essa pesquisa. Anais - IX Jornada UNISUZ 45 PERÍCIA CONTÁBIL Wilson Matias Milagres UNISUZ Objetivo desta Palestra de Perícia Contábil: O evento objetiva promover a integração entre os conteúdos e exemplos discutidos em sala de aula e a realidade fática da atuação dos Bacharéis em Ciências Contábeis, nas funções de Perito Contábil e Assistente Técnico Contábil em processos judiciais, arbitrais e extrajudiciais. Definições de Perícia: Incidente do processo, relativo à prova, que consiste em confiar a um ou mais especialistas o encargo de fornecer ao juiz os elementos que lhe permitam tomar decisões. Parte de um processo judicial que consiste em confiar a especialistas a incumbência de fornecer ao juiz os elementos que lhe permitem tomar uma decisão.A Perícia como prova: A aplicação da expressão prova pericial, de uso genérico no Judiciário, é adotada quando queremos referir-nos a prova técnica, ou seja, quando os fatos alegados pelas partes são de natureza científica ou artística, para os quais o magistrado vai precisar de opinião de um especialista, no caso, o perito. A Perícia Contábil: É a verificação de fatos ligados ao patrimônio individualizado visando oferecer opinião, mediante questão proposta. Para tal opinião realizam-se exames, vistorias, indagações, investigações, avaliações, arbitramentos, em suma todo e qualquer procedimento necessário à opinião. Atuação da Perícia Contábil: Na liquidação de sentenças em ações trabalhistas e cíveis, na apuração de haveres, aferição de diferenças do Sistema Financeiro de Habitação; aferição de diferenças do Sistema Previdenciário, entre outros. Atuando como Perito Contábil e Assistente Técnico Contábil em processos judiciais, arbitrais e extra-judiciais. PORTINARI: PROPOSTA INTERDISCIPLINAR Sueli Pereira da Costa Ferreira PREFEITURA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES A proposta interdisciplinar dentro das escolas assume forma nos projetos desenvolvidos por professores inquietos e desafiadores, que procuram compreender as relação e inter-relações dos conhecimentos, estabelecendo um diálogo entre as disciplinas escolares. O projeto apresentado foi desenvolvido no ano de 2012, pela profª Sueli P. Costa Ferreira, em parceira com a profª música, Alessandra Zanchetta, na E. M. Porfº Jacks Grinberg, localizada na região de Mogi das Cruzes - SP, com alunos do 5º ano do Ensino Fundamental I, com apoio de alunos, pais e professores que contribuíram com o projeto. O trabalho teve início com a apresentação de um sucinto resumo biográfico do artista Antônio Candido Portinari e algumas de suas obras, e com isso observou-se o interesse e envolvimento dos alunos. A partir das respostas obtidas pelos alunos, foram 46 Anais - IX Jornada UNISUZ apresentadas outras obras do artista, que tinham como tema “A Infância”. Depois da observação de cada obra, os alunos foram divididos em duplas, e assim ocorreram as escolhas das obras para estudo. As pesquisas desenvolvidas pelas duplas tinham como objetivo estudar a obra, sua história e a preparação de um seminário. Durante todo o processo foram realizados estudos e análise da biografia e das obras do artista de maneira interdisciplinar, dialogando com as disciplinas de História, Geografia, Língua Portuguesa, Artes e Música. A linguagem musical promoveu sensibilização, interação e participação ativa na execução do tocar, do cantar e na percepção da relação dos conhecimentos. Iniciamos por conhecer a escola de samba, sua formação e instrumentos; passamos pelo gênero samba, falando brevemente sobre suas vertentes e o samba enredo; compasso binário; arranjo musical; interpretação; canto; diferenciação de pulso e ritmo; entre outras posturas musicais desenvolvidas durante o semestre. O projeto demonstrou uma aprendizagem integral dos alunos: no interesse em registrar e relatar suas ações e opiniões (escritas significativas); no envolvimento e compromisso em adequar a linguagem para a apresentação dos seminários para outras turmas; nas pesquisas realizadas; na fala com a família; na compra de livro sobre o autor (narrativa lida para o grupo); na visita ao Memorial da América Latina, na cidade de São Paulo, na exposição GUERRA E PAZ, de Candido Portinari; nos ensaios e na apresentação do samba enredo “Por ti, Portinari”, da escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel - RJ; na produção artística( a cidade de Portinari e a poema de Mário Quintana - A cidadezinha), nos debates e entusiasmos sobre o documentário de Portinari. O olhar sobre o projeto crescia a cada passo, e com isso comprovamos e experimentamos o que nos relata uma importante pesquisadora sobre interdisciplinaridade Ivani Fazenda, que pensar a interdisciplinaridade consiste em compreender que nenhuma forma de conhecimento em si mesma se esgota. PRINCIPAIS ASPECTOS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS Edivan Morais da Silva; Celso Lucio de Oliveira UNISUZ O presente tem por objetivo apresentar os principais aspectos da substituição tributária do ICMS, através de conceitos, disposições, exemplos práticos e particularidades relacionadas à apuração do ICMS por Substituição Tributária, esclarecendo os principais pontos relacionados à aplicação nas operações internas e interestaduais. Finalizaremos o tema apresentado ferramenta (on-line) utilizada na pesquisa e na determinação dos percentuais a serem utilizados no cálculo da substituição tributária evitando, assim, possíveis “contingências fiscais” para os contribuintes. Anais - IX Jornada UNISUZ 47 REORDENAMENTO DE CLASSES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL EM ESCOLA PÚBLICA Renata Alves Orselli UNISUZ Suami Paula de Azevedo Diretoria de Ensino de Suzano Esta exposição trata de um estudo de caso da reordenação de classes de educação especial em uma escola pública da rede estadual em nível de ensino fundamental na cidade Suzano. Tratavam-se classes para alunos surdos funcionando em modo isolado aos demais alunos da escola, em projeto reconhecido pela direção da unidade. Uma nova direção ao assumir a escola trouxe um questionamento aos métodos usados e propôs a sua alteração para formas inclusivas. Fundamenta-se nas propostas de gestão democrática participativa, de Gadotti e Libânio, e no enfoque da Semiótica das Culturas, conforme Pais. A metodologia da observação do caso está fundamentada em Lüdke e André (2003) e Stake (1999). Como resultados pretende-se demonstrar que a experiência reordenadora executada nesta unidade escolar alcançou êxito, depois de algumas dificuldades de percurso, levando ao sucesso com a efetiva melhora do aproveitamento dos alunos.Tema: Estudo de caso da reordenação de classes de educação especial em uma escola pública da rede estadual em nível de ensino fundamental na cidade Suzano.Justificativa: Divulgar a importância do benefício do tratamento de ampla inclusão de alunos de educação especial nas atividades de sua Unidade Escolar que pode levar a melhor resultado em seu aproveitamento.Teoria: Fundamenta-se em dois enfoques teóricos: a gestão democrática participativa da escola e a abordagem semiótica. Objetivos: Demonstrar que os alunos em situação de inclusão escolar podem efetivamente alcançar um aproveitamento mais amplo.Metodologia: Fundamenta-se nas indicações propostas por Lüdke e André, bem como em Stake para o relato do estudo de caso.Resultados: Efetivamente os alunos com as alterações de seu atendimento pedagógico e social apresentaram muito mais amplos resultados em seu aproveitamento.Conclusão: Quando a escola, especialmente a pública, abre-se para uma leitura mais aberta de sua gestão e dos procedimentos pedagógicos que venha a oferecer, os seus resultados logo são identificados e ampliados positivamente. Palavras-Chave: Gestão Escolar, Semiótica das Culturas, Educação Especial, Inclusão. Referências Bibliográficas: CÂNDIDO, Antonio. A Estrutura da Escola. In FORACCHI, M. M. e PREIRA, Luiz. Educação e Sociedade: leituras de sociologia da educação. 2ª ed. São Paulo: Nacional, 1964. 107-128.CHIAVENATO, Idalberto. Teoria Geral da Administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1979. 48 Anais - IX Jornada UNISUZ GADOTTI, Moacir e Romão, J. E.. Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. São Paulo: Cortez, 2002. GADOTTI, Moacir. Projeto Político-Pedagógico da Escola Cidadã. In Construindo a Escola Cidadã. Brasília: MEC, 1998a. p. 15.22. SALA DE AULA, UM ESPAÇO DE REDESCOBERTAS Ricardo Feital de Souza Brito UNISUZ A todo instante estamos procurando explicações para os efeitos causados pelo “poder da sala de aula”, ao mesmo tempo ficamos questionando e comparando este espaço com o que ele era no passado: O processo ensino aprendizagem; A autoridade dos professores; O mecanismo da informação. Neste momento, algumas questões começam a surgir: Qual postura tomar frente à velocidade da informação? Como valorizar a autonomia do professor sem “podar” a participação do aluno de forma ativa? Como relacionar as diferenças impostas pelo mundo moderno? Como motivar diante de sonhos tão diferentes? Esta palestra, Sala de Aula: Um espaço de redescoberta tem como objetivo abordar estas questões partindo dos princípios de Poder, Liderança, Motivação e Aprendizagem. SUCESSÃO, PLANEJAMENTO E PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO DOS SÓCIOS NA EMPRESA JOÃO ROBERTO FERREIRA FRANCO UNISUZ Desde o inicio da atividade mercantil, a empresa vem sendo a base da sociedade e do próprio Estado, uma vez que é ela a responsável pela geração e distribuição de riqueza, o fomento da economia, a criação de empregos, o desenvolvimento social e cientifico e o pagamento de tributos entre outros aspectos. Neste sentido, o direito procurou desenvolver teorias com intuito de preservar a atividade empresarial e incentivar o empreendedorismo e o desenvolvimento mercantil, todas voltadas para despertar nas pessoas o interesse e a segurança na atividade empresarial. Acontece que em muitos casos mesmo o empresário agindo dentro da legalidade e de acordo com o que determina o contrato social ou o estatuto das companhias seu patrimônio pessoal vem respondendo pelas dividas da sociedade empresaria, sem a observância de um instituto que foi idealizado ao longo do século passado e que preza pela autonomia patrimonial da empresa e do empresário. Tal instituto recebeu o nome de teoria da desconsideração da personalidade jurídica.Pela teoria, o empresário só responderia Anais - IX Jornada UNISUZ 49 pelas dividas sociais se agisse ou tomasse atitudes com o intuito de fraudar credores da sociedade. Essas atitudes, obviamente, devem ser contrárias a lei, ao estatuto ou contrato social ou aos bons costumes e a boa fé empresarial. Assim sendo, o empresário jamais responde pelo passivo da sociedade nos casos em que o negócio fracassa simplesmente. O prejuízo causado pela atividade empresarial, nestes casos de fracasso do negócio puramente, deve ser suportado pelo Estado, ao passo que enquanto a empresa gerou lucro também gerou receita ao fisco e pelos particulares que com essa fez negócios, ao ponto que outras empresas também atuam sobre risco, qual seja o risco do próprio negócio que estão inseridas. Assim, os fornecedores devem suportar os prejuízos que tiveram com o fracasso da outra sociedade, pois o risco do calote faz parte do risco do seu próprio negócio. Aplicando-se a teoria corretamente, jamais se falaria em proteção do patrimônio do sócio, vez que o sócio correto jamais teria seu patrimônio pessoal atacado fomentando assim a atividade empresarial e o empreendedorismo na sociedade, porém não é o que acontece ao menos no Brasil. Diante das dificuldades da aplicação da teoria da desconsideração da personalidade jurídica, especialmente nos direitos: trabalhista, ambiental, tributário e do consumidor, na última década surgiram planejamentos voltados para a administração e sucessão do patrimônio dos sócios. Esses planejamentos, realizados de forma legal e dentro do que determina a legislação empresarial, são meios que o empresário tem de economizar na tributação de seus investimentos e planejar a sucessão tanto de seus bens próprios como da empresa, além de proteger seu patrimônio de ataques irregulares por conta da atividade empresaria. Vale dizer que o planejamento patrimonial e sucessório não é um meio de fraudar credores ou desviar patrimônio da sociedade, tanto o é, que só é possível no inicio da atividade empresarial ou em períodos em que a empresa não apresente situação de insolvência. Sendo assim, são manobras jurídicas com intuito de organizar a vida financeira do empresário com a diminuição de custos e não com a intenção de lesar terceiros. O fato é que o planejamento e a sucessão passam por análises criteriosas dos operadores do direito da contabilidade da sociedade e dos sócios, com a aplicação de institutos e possibilidades jurídicas que viabilizam a constituição de novas empresas com o fim especifico de administrar patrimônio, ou seja, a administração patrimonial só é possível se a contabilidade da sociedade e do empresário estiverem e dia e regulares e em conformidade com a legislação aplicável. Superada a dúvida sobre a possibilidade de fraude na proteção e planejamento do patrimônio dos sócios, passa-se para os meios propriamente ditos de organização social e pessoal do sócio. Em primeiro lugar o sócio que não se encontra em situação de insolvência, tanto pela atividade empresarial como na sua vida pessoal, pode constituir uma empresa (que hoje inclusive pode ser EIRELI) com o objeto social de administração e venda de bens próprios, onde a integralização do capital será feita com os bens que o sócio possuir. Com isso, o empresário que possui 50 Anais - IX Jornada UNISUZ patrimônio pessoal pode organizar melhor as receitas advindas destes bens, bem como economizar na tributação. Veja-se que a tributação média dessas sociedades que são constituídas no lucro presumido é de 14,33% (sem considerar ISS que varia de acordo com o município), enquanto que a tributação da pessoa física é de 27,5% de imposto de renda. Outro ponto interessante neste tipo de operação é a sucessão, que pode ser planejada pelo empresário ao custo de 4% sobre o valor das cotas, o mesmo do ITCMD. Se for do interesse do empresário, este pode doar as cotas da empresa para seus herdeiros com cláusulas de incomunicabilidade, impenhorabilidade e inalienabilidade e usufruto vitalício já deixando todos os bens disponíveis para os herdeiros como bem lhe convier (dentro das regras do direito de família), lembrando que não precisa uma ação para cada bem, bastando apenas doar a pessoa jurídica. Seguindo a ideia, fica fácil perceber que o inventário da pessoa jurídica é menos trabalhoso do que o normal, onde se inventaria os bens. Ocorre que no caso de cotas, elas são levadas a inventario e são partilhadas, não havendo necessidade de levantamento de certidões ou outros documentos, como ocorre nos processos onde são arrolados todos os bens individualmente. No caso do inventário da empresa administradora de bens, as cotas compreendem todo o patrimônio do empresário. A constituição dessas empresas para facilitar a vida do empresário e dificultar a penhora irregular de seus bens surgiu da necessidade de um controle maior sobre o patrimônio e da diminuição dos custos. Assim sendo, elas podem ser constituídas nas modalidades jurídicas existentes no direito brasileiro, quais sejam: LTDA, EIRELI e S/A e podem possuir todos os elementos de uma empresa que explora uma atividade comercial, como por exemplo, administração, sede entre outros e também ser proprietárias de outras empresas que exercem atividade comercial propriamente dita. Concluí-se, portanto, que o planejamento, a proteção e a sucessão do patrimônio dos sócios, não são medidas que visam lesar interesses de terceiros relacionados com a empresa comercial do empreendedor, mas sim, a possibilidade deste organizar melhor os seus bens, diminuir o custo financeiro, programar a sucessão e evitar penhoras ilegais de seu patrimônio por conta da atividade empresarial SUJEITO E LINGUAGEM: O PODER CRIADOR DA TRANSGRESSÃO Alba Lúcia Romeiro Tambelli UNISUZ Neste trabalho, buscamos promover algumas reflexões sobre o trabalho criador do sujeito discursivo, de que decorrem os efeitos de sentido de estranheza, de subversão da lógica no âmbito do signo ou do discurso, efeitos esses responsáveis por despertar no leitor o encantamento, o riso, a criticidade. Tal proposta Anais - IX Jornada UNISUZ 51 assenta-se na concepção de linguagem como interação, perspectiva de correntes linguísticas conhecidas como teorias do discurso, no bojo das quais emerge a figura do sujeito como instância fundamental do ato comunicativo. Foram fundamentais para os teóricos do discurso os estudos de Mikhail Bakhtin, sobre dialogismo, seguido por Émile Benveniste e sua Teoria da Enunciação, segundo a qual o sentido deve levar em conta não somente o enunciado efetivamente produzido, mas também a enunciação, evento único e jamais repetido de produção de enunciado, espaço em que o sujeito apropria-se da língua para, por meio de diferentes mecanismos de discursivização, moldá-la aos seus propósitos comunicativos. E nesse espaço se revela a sua opção: se a estrada previsível ou se o desvio inesperado. Para o poeta Manoel de Barros “ é nos desvios que encontra as melhores surpresas e os ariticuns mais maduros”. Nesse sentido, serão analisados alguns textos, da linguagem verbal e não -verbal, pertencentes ao discurso publicitário, humorístico e literário, produzidos por sujeitos que pensam como Manoel de Barros. TENHA EQUILÍBRIO FINANCEIRO, SENDO GESTOR DE VOCÊ MESMO Odete Reis Consultora Financeira Há recentemente a constatação de que finanças mal administradas podem desencadear depressão, ansiedade, estresse e baixa estima. Nas corporações percebe-se a influência no absenteísmo, queda na produtividade e altos índices de rotatividade de funcionários. Nas famílias, vimos que a falta de controle nas finanças, o gasto exagerado sem controle, a satisfação imediata do consumo e consequente arrependimento tem gerado a desunião nos lares e famílias com renda completamente comprometida com dívidas, muitas vezes impagáveis. Cada vez mais aumenta o número de pessoas com a doença da dívida a oneomania. Está provado que a Educação Financeira nas empresas proporciona harmonia no clima organizacional, eleva a produtividade e contribuem na qualidade de vida do profissional, que uma família com as contas em dia gera maior riqueza e prosperidade e ganha mais qualidade de vida. A Palestra “Tenha Equilíbrio Financeiro, sendo gestor de você mesmo” com foco em Finanças Pessoais - ministrada pela Odete Reis - ensina, orienta e provoca nos participantes uma reflexão de como podem ter uma vida plena e com qualidade, mantendo suas finanças em dia e se organizando para realizar investimentos e, assim, obter, estabilidade e independência financeira. Tem o objetivo de conscientizar, dar suporte e conhecimento ao participante para que seja um gestor de suas finanças, garantindo uma vida regrada com os valores: poupança, disciplina, planejamento, organização e investimentos com perspectiva de curto, médio e longo 52 Anais - IX Jornada UNISUZ prazo; obtendo, assim, equilíbrio e sustentabilidade financeira. Os principais temas abordados são: Para onde estou direcionando meu dinheiro? Como me livrar das dívidas e fazer meu dinheiro render. Conhecer as ferramentas para se organizar financeiramente. Como administrar renda X despesas. Conhecer as oportunidades financeiras no mercado. Como, quando e onde devo começar a investir? Conhecer a Roda da Vida do equilíbrio financeiro. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Opções de Mercado Vagner Zaramello; Rosana Caetano UNISUZ O mercado da Tecnologia da Informação passa atualmente por uma fase de grande expansão. Segundo pesquisas realizadas pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação – BRASSCOM existe hoje disponível no Brasil em torno de 115.000 vagas nessa área. Até 2020 prospecta-se que esse número chegue a 700.000, segundo informa a Folha de São Paulo em sua edição de 15 de julho deste ano. Ainda que nos próximos anos fossem contratados das faculdades brasileiras todos os profissionais egressos da área, o número não supriria o mercado. Esta palestra – realizada para o público alvo deste mercado – propôs-se mostrar essa realidade e tratar dos requisitos necessários para a obtenção de uma dessas oportunidades. Relatou-se que embora as vagas existam, para se chegar a elas não basta apenas ter cursado uma faculdade da área são também necessárias outras características importantes que o candidato deve ter ou desenvolver para ingressar na carreira. A principal e a mais comum das solicitações é sem dúvida o conhecimento técnico/teórico na especificidade que o candidato escolher. Sem essa condição, confirmada por diplomas ou certificados, ele nem é chamado a participar da disputa. No entanto, apenas ter o conhecimento não é suficiente. São desejadas, ainda, outras capacidades, tão importantes quanto esta. Uma delas é o conhecimento de um idioma secundário sendo este, preferencialmente o Inglês. Segundo Mariana Horno – gerente responsável pelo recrutamento de profissionais de TI da consultoria Robert Half – na revista Você S/A (agosto 2012) 95% das vagas de TI exigem fluência nessa língua. Outra competência desejada é a gestão. Os jovens, de forma geral, ainda não a desenvolveram e os candidatos que a mostrarem terão prioridade na escolha. Existem cursos de Pós Graduação e MBA´s que ajudam na formação de gestores. Ainda nessa linha, a liderança é também muito procurada e os candidatos que a demonstrarem durante as dinâmicas de contratação, terão sua pontuação aumentada. O comprometimento é outro requisito muito esperado dos futuros profissionais. As empresas querem ter certeza de que estão contratando alguém que somará na linha de frente de Anais - IX Jornada UNISUZ 53 suas equipes. Também candidatos que, por sua vez, se mostrarem atualizados com as tecnologias usadas mundialmente e tiverem múltiplas competências, podendo exercer vários papéis dentro da Organização, com certeza irão para o topo da lista dos prováveis contratados. Além de mostrar essa visão atualizada de mercado, a palestra proporcionou também uma visão geral sobre vários aspectos da carreira. Para facilitar o entendimento, a área de TI foi dividida em quatro grandes partes: Análise, Programação, Gestão e Infraestrutura. De cada uma delas mostrou-se os conhecimentos esperados, as funções exercidas e os valores de salários praticados desde as funções mais simples até o topo da carreira. Para finalizar, foram oferecidas sugestões para aqueles que, obtendo uma vaga, consigam manter-se nela por muito tempo. Referências Bibliográficas: FOLHA DE SÃO PAULO. Edição de 15 de julho de 2012. INFO EXAME. São Paulo: Abril, n. 314, março 2012. INFO EXAME. São Paulo: Abril, n. 320, setembro 2012. VOCÊ S/A. São Paulo: Abril, n. 170, agosto de 2012. VOCÊ S/A. São Paulo: Abril, n. 166, abril de 2012. 54 Anais - IX Jornada UNISUZ Comunicações Anais - IX Jornada UNISUZ 55 56 Anais - IX Jornada UNISUZ “A (IN) CONSTITUCIONALIDADE DO ART. 518, §1 CPC FRENTE AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAI DO PROCESSO CIVIL” Amanda Guimarães; Waldir Teixeira de Jesus UNISUZ O presente trabalho trata da inovação trazida pela lei 11.276/06, a qual acrescentou o art. 518, §1º no Código de Processo Civil estabelecendo que: “O juiz não receberá o recurso de apelação quando a sentença estiver em conformidade com súmula do Superior Tribunal de Justiça ou do Supremo Tribunal Federal. Tal restrição foi denominada pela doutrina como Súmula Impeditiva de Recurso.O objetivo do legislador ao editar o parágrafo em comento era dar maior celeridade a prestação jurisdicional, tendo em vista a morosidade vivenciada pelo Poder Judiciário. Contudo, a partir de sua promulgação, doutrinadores começaram a questionar a sua possível (in) constitucionalidade frente aos princípios constitucionais do processo, quais sejam: acesso à justiça, devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e do duplo grau de jurisdição. Assim, o presente trabalho estruturou-se de maneira, em primeiro lugar, conceituar o recurso de apelação discorrendo acerca da morosidade processual e a alternativa encontrada pelo legislador para dar maior celeridade aos processos, estabelecendo a sistemática de funcionamento da Súmula Impeditiva de Recurso, bem como a recorribilidade da decisão baseada no art. 518, §1º CPC. Na sequencia foram conceituados os princípios constitucionais implicados na inovação trazida pela referida lei e por fim, a pesquisa trouxe posicionamentos doutrinários favoráveis e desfavoráveis a (in) constitucionalidade do parágrafo em comento. O objetivo do trabalho foi demonstrar a inconstitucionalidade do art. 518, §1º CPC frente aos princípios constitucionais do processo, trazendo para tanto, argumentos doutrinários que corroborem tal posicionamento. Outro ponto levantado pelo trabalho foi o não alcance da celeridade almejada pelo legislador ao editar o parágrafo primeiro, isto porque, há a previsão da interposição de agravo de instrumento em caso de não conhecimento do recurso de apelação, ou seja, haverá de qualquer maneira a interposição de um recurso, quer seja o de apelação, quer seja o de agravo de instrumento. No que tange aos critérios para o desenvolvimento, a pesquisa reuniu combinações de ideias, baseadas em argumentos doutrinários e jurisprudenciais, partindo de dados gerais que foram interpretadas dentro do texto da lei para chegar a conclusões limitadas perante o seu reflexo na sociedade, sendo demonstrado que, com a aplicação do §1º art. 518 CPC, a sociedade ao invés de ter um procedimento mais célere, que era o objetivo almejado pelo legislador, pode ter o seu direito de acesso à justiça restrito ou em outras palavras, pode ter violado o seu direito de recorrer da sentença em instância superior. O presente trabalho se restringiu a pesquisas doutrinárias recentes acerca da matéria tratada bem como posicio- Anais - IX Jornada UNISUZ 57 namentos jurisprudenciais atuais. A pesquisa foi realizada pelo procedimento comparativo, no qual foram estudados posicionamentos doutrinários acerca da problemática do tema, mostrando que há posicionamentos divergentes, uns sustentam a constitucionalidade e outros a inconstitucionalidade. Na pesquisa também foi utilizado o procedimento de compilação, tendo em vista que vários doutrinadores se posicionam acerca do mesmo entendimento, sendo que, um complementa o posicionamento do outro. A AÇÃO EDUCATIVA EM ARTES VISUAIS DE PROFESSORES DE 1ª A 4ª SÉRIE DO ENSINO FUNDAMENTAL Tamiris Brana Nogueira; Francisco Carlos Franco UNISUZ O tema da pesquisa “A ação educativa em artes visuais de professores de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental”, tem como objetivo refletir sobre a desvalorização e inadequação do ensino de arte em escolas públicas de ensino fundamental de 1ª a 4ª séries. Tal preocupação foi em decorrência das observações realizadas no estágio em docência na formação inicial em Pedagogia, onde observamos as práticas dos professores amparadas em preceitos educativos em arte totalmente inadequados, quase sempre pautados em preceitos tradicionais. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a história da arte no Brasil para entender os marcos e as modificações que nos processos de ensino-aprendizagem em arte no decorrer dos séculos, utilizando como referência os teóricos (Ferraz, Maria Heloiza.C de T, Fuzari, Maria. F de R, 2009 e Pilloto, Silva de Lima .K, 2001). Também foi realizada uma pesquisa sobre os princípios contidos nos Parâmetros Curriculares Nacionais de arte e a proposta triangular para o ensino de artes visuais, de Ana Mae Barbosa e a perspectiva do trabalho com projetos no ensino de arte, defendida por Fernando Hernández. Constatou-se que o ensino de arte tem passado por diversas tendências pedagógicas, com práticas educativas amparadas em concepções já ultrapassadas, questões que precisam ser trabalhadas com os professores, visto que muitos educadores desconhecem as propostas mais recentes em arte-educação na atualidade, para que o ensino de artes visuais tenha um siginificado para o aluno e em sua vida cotidiana. Tal entendimento se justifica, pois, segundo Parâmetros Curriculares Nacionais de arte, estamos rodeadas de imagens e de obras de arte, sendo seu aprendizado a compreensão aspectos fundamentais para que o aluno interaja melhor com mundo e com outras áreas do conhecimento. Referências Bibliograficas: FERRAZ, Maria Heloisa C de T.; FUZARI, Maria F. de R METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES. São Paulo: Cortez, 2009. PILLOTO, Silva Sell dUARTE.; SCHRAMM, Marilene de Lima Korting. 58 Anais - IX Jornada UNISUZ REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DAS ARTES. Joinville, SC: Univille,2001. A APLICABILIDADE DA RETIFICAÇÃO DE ÁREA POR VIA ADMINISTRATIVA Eduardo Dias Tavares; Dario Reisinger Ferreira UNISUZ A Retificação de Área por Via Administrativa é um assunto oportuno e de grande relevância para o setor imobiliário. As alterações introduzidas na Lei nº 6.015/73 pela Lei nº 10.931, de 02 de agosto de 2004, em vigor a partir da data de sua publicação, ocorrida no dia seguinte, proporcionou para os proprietários de imóveis mais uma opção para corrigir qualquer erro na transposição de elementos do documento por omissão, imprecisão, ou não exprimir a verdade; na alteração de denominação de logradouro público; indicação de rumos; ângulos ou inserção de coordenadas georreferenciadas; sem alteração das medidas perimetrais; alteração ou inserção que resulte de mero cálculo matemático; reprodução e descrição de imóvel confrontante, que já tenha sido objeto de retificação e inserção ou modificação de dados de qualificação das partes, tornando assim, a Lei nº 10.931/04 como um dispositivo inovador. Era comum descrever as divisas de um imóvel com estas expressões: até a figueira grande, margeando o rio jaguarí. Todos os que lidam com projetos e construções, desmembramento de lotes, sabem da dificuldade em apresentar os documentos exigidos pelos órgãos públicos, principalmente quando há documentos antigos envolvidos. A Retificação de Área por Via Administrativa proporcionou aos interessados, atualizar e corrigir os eventuais erros na matrícula ou averbação de seus imóveis. A limitação deste estudo está embasada na Evolução Histórica do direito de Propriedade e a Aplicabilidade da retificação de Área por Via Administrativa, especificamente na abrangência sobre o limite da área em metros lineares ou área total a ser retificada. A importância da pesquisa é o aprimoramento do conhecimento geral e irrestrito sobre o assunto em questão, destacando a nobre relevância e a divulgação de fato novo, para os que sofrem com problemas herdados de antepassados longínquos e de pouca informação e às vezes até de pouca monta, o que dificultava cada vez mais a clareza no texto das escrituras públicas. A grande problemática deste Tema é que descobrimos através das pesquisas doutrinárias e pesquisas de campo, que nem no artigo 59 da Lei nº 10.931/04 que trata diretamente sobre as sensíveis modificações efetuadas nos artigos 212 a 214 da Lei n. 6.015/73 dos Registros Públicos, nem em qualquer outro artigo desta Lei, versam sobre o limite de área a ser retificada em metros lineares, ou em área total do terreno. Anais - IX Jornada UNISUZ 59 A ARGUMENTAÇÃO NA LÍNGUA PORTUGUESA Valéria Mello Freire UNISUZ Esta Comunicação é parte de um Trabalho de Conclusão de Curso - A Argumentação na Língua Portuguesa - que surgiu da tentativa de compreender e auxiliar alunos com dificuldade em desenvolver textos de sequência textual argumentativa. E já que a argumentação é tida como um ato próprio da fala (Koch,2004), por que escrevê-la torna-se difícil? Para tentar responder a tal questão o objetivo dessa Comunicação é indicar as marcas que perfazem a construção de textos argumentativos. Breton ao descrever a argumentação afirma que ela implica, antes de tudo, compreender com clareza a especificidade deste ato essencial da atividade humana (2003). Já Citelle diz que a elaboração de um texto argumentativo está vinculada à possibilidade do aluno trabalhar relações intertextuais e interdisciplinares (2012). A pesquisa, ora em desenvolvimento, está sendo realizada por meio de compilação bibliográfica e leitura das obras selecionadas que auxiliam a identificar estas marcas linguísticas, tais como conjunções, verbos, por exemplo. É possível enfatizar que para se expressar bem, de maneira que a mensagem seja alcançada, diferentes fatores são responsáveis, fatores esse que subsidiam o educando ao conhecimento de mundo, possibilitando, desse modo, ser leitor e co-autor de um novo texto. Referências Bibliograficas: CITELLI, Beatriz. Produção e leitura de textos no ensino fundamental. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2012 KOCH, Ingedore G. Villaça. Argumentação e Linguagem. 9ed. São Paulo: Cortez, 2004. BRETON, Philippe. A argumentação na comunicação. 2ed.São Paulo:: EDUSC, 2003. A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NO APRIMORAMENTO DA ESCRITA Rosalia Maria Neto Prados; Ana Rosa Ribeiro Lima UNISUZ O presente trabalho tem como objetivo compartilhar uma pesquisa teórica sobre leitura e escrita a fim de adquirir mais facilidade na argumentação para uma boa e uma boa escrita. O trabalho está sendo realizado por meio de pesquisa bibliográfica, sendo que a leitura, além de dar prazer é um caminho que ajuda a melhorar as pessoas, aprimorando o conhecimento geral, oferece condições para refletir sobre o mundo e a condição humana. Se ler e escrever convive junto desde os primeiros anos da escola, nem sempre se explica sua relação com que motiva e possibilita. É preciso recuperar esse prazer na escola. E para que isso ocorra, faz se necessário trazer para dentro da escola as histórias de 60 Anais - IX Jornada UNISUZ cada leitor, não no sentido de tomar mero conhecimento de sua experiência, mas sim no sentido de resgatá-los em seu valor imprescindível do ponto de partida para todo o trabalho pedagógico que será desenvolvido daquele momento em diante, para que visa a ser. Embora esse trabalho não esteja concluído, os dados coletados até o momento mostram um grande empenho das instituições pesquisadas em promover o acesso a leitura e a escrita. Além disso, os dados relativos a formação do leitor por prazer encontra-se em análise, mas já são frequentadores de biblioteca, isso facilita o hábito como meio importante para o ensino da leitura e da escrita. Segundo Dad Squasi, escrever está na moda, as novas tecnologias de educação ressucitaram o valor da escrita, pois sabe-se que a leitura é de fundamental importância para ter uma boa escrita. A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO NA EDUCAÇÃO INFANTIL PARA CRIANÇAS QUE ESTÃO HOSPITALIZADAS Jacqueline de Souza Moura Ribeiro; Eugenia Maria Zandonai Bou Assi UNISUZ O tema escolhido para o desenvolvimento do projeto de conclusão de curso surgiu com a necessidade de conhecer a atuação do pedagogo no espaço hospitalar, e quais as atividades e contribuições que podem ser realizadas com essas crianças, uma vez que seu cognitivo e autoestima podem ser afetados. Acredita-se que o pedagogo hospitalar contribui no desenvolvimento psíquico, social e ao retorno à vida escolar, eles são capazes de aperfeiçoarem seus conhecimentos e tendo a flexibilização na aplicação do ensino e aprendizagem. A fundamentação teórica está sendo feita com base no autor José Carlos Libâneo, e seguintes documentos: Constituição Federal dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizado, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Ministério da Educação e Cultura - MEC. Libâneo (2002) afirma que ocorrem ações pedagógicas não apenas na família e na escola, mas também nos meios de comunicação, nos movimentos sociais e outros grupos humanos organizados em instituições não escolares. Para Libâneo a pedagogia é campo que ocupa-se do estudo sistemático das práticas educativas que se realizam em sociedade como processos fundamentais da condição humana. Segundo o mesmo autor, a pedagogia atua na investigação da natureza humana, as finalidades e os processos necessários às práticas educativas com o objetivo de propor intervenções nos diversos contextos em que as práticas ocorrem. Ela se constitui sob esse entendimento, em um campo de conhecimento que possui objeto, problemáticas e métodos próprios de investigação, configurando-se como “ciência da educação”. Os objetivos específicos desta pesquisa serão: identificar os procedimentos e métodos utilizados pelos pedagogos, para o desenvolvimento cognitivo da criança na Educação Infantil; analisar os métodos utilizados para as situa- Anais - IX Jornada UNISUZ 61 ções de interação: criança/criança, criança/adulto e criança/meio; pesquisar as ações do professor neste novo espaço de atuação, considerando este grande desafio de construir uma prática educativa diferenciada da qual ocorrem na instituição escolar. A pesquisa tem como base metodológica dedutivo com procedimento de compilação. O trabalho de pesquisa encontra-se em andamento. Até o momento já é possível notar que a classe hospitalar deve atender não somente as crianças e adolescentes como as famílias do hospitalizado, recuperando a socialização da criança por um processo de inclusão, assegurando e dando continuidade aos conteúdos regulares. A INDISCIPLINA EM QUESTÃO: A ESCOLA COMO LUGAR DOS SILÊNCIOS Mairi Alves de Carvalhon Santos UNISUZ Este resumo tem como objetivo trazer à discussão algumas questões sobre a indisciplina e as suas causas. Este tema surge de observações de duas pesquisadoras bolsistas do Programa Bolsa Alfabetização - realizado no município de Suzano. Em acompanhamento de turmas de alfabetização, observamos que a indisciplina, além e ser fonte de estudos e discussões em pesquisas e na escola, é um aspecto que transforma as relações de ensino e de aprendizagem. Consideramos, a partir de pesquisa didática, que é necessário conhecer a realidade da escola, da família e das pessoas que estão a sua volta, pois muitas vezes o aluno passa a ser indisciplinado por não receber carinho de seus pais, ou a própria casa não tem estrutura, os pais não se respeitam, e quando vão a escola o professor esta preocupado em passar seu conteúdo, e ainda cuidas dos outros 30,40 alunos. Esses, por sua vez, querem mostrar para o mundo que existem, e que precisam ser ouvidos por alguém, a escola não oferece um espaço de brincadeira, e entretenimento ao indivíduo. As normas de conduta escolares podem ser as causas das temidas rebeldias infantis e da indisciplina. Cabe ao professor negociar as normas e compreender que elas se constroem nas relações e, das relações, derivam aprendizagens de convívio. Sem negociação, ocorre o que apontam estudiosos, uma escola proibida de ruídos, de falas. E, assim, eclode nas ações o que se reprime nas crianças, que não são ouvidas como sujeitos de direitos. A LITERATURA INFANTIL E OS CONTOS DE FADAS Sueli Pereira da Costa Ferreira UNISUZ Este trabalho tem como tema ‘’A Literatura Infantil e os Contos de Fadas’’, Tem 62 Anais - IX Jornada UNISUZ como objetivo demonstrar as diferenças da literatura infantil no Século XVlll e atualmente a verdadeira literatura infantil brasileira e seus diversos contos de fadas, a qual hoje já é um suporte para o desenvolvimento da leitura e escrita na vida da criança em questão da sua formação. O que motivou o desenvolvimento dessa monografia foi o prazer pela Literatura Infantil e os Contos de Fadas que estão tão presente em nossas vidas, que muitas das vezes não percebemos. Há Séculos que a literatura infantil é estudada, porém, observamos que em nosso País é ainda novo a tradução, antigamente eram trazido às historias infantis da Europa para ser traduzida e repassadas aos professores, para ser lida em sala de aula. Atualmente teve uma mudança bem significativa para nossa sociedade, com essas leituras as crianças passaram a ser vista com amor e carinho, e não como antes que eram vistas como seres em miniaturas, a sociedade vem mudando com o passar do tempo.Espera-se com esse trabalho estar apresentando teóricos que discutem sobre a importância da Literatura Infantil e os Contos de Fadas em sala de aula, desenvolvendo com o tempo o desenvolvimento da escrita e leitura da mesma, um estimulo para os alunos que necessita de uma formação, mostrando um breve percurso histórico também das conquista e desafios em decorrer dos Séculos, ate atualmente em questão da Literatura Infantil e os Contos de Fadas em seus desenvolvimento. A MATEMÁTICA FINANCEIRA E A ANÁLISE DE ALGUMAS APLICAÇÕES BANCÁRIAS Karen Lopes Lunguinho; Marcio Roberto Weissmann UNISUZ Esta pesquisa tem como tema a Matemática Financeira e a análise de algumas aplicações bancárias; a matemática nesta modalidade se originou nas primeiras trocas comerciais e seu desenvolvimento esta relacionado à evolução das práticas comerciais, à criação da moeda e ao surgimento dos bancos. Atualmente a Matemática Financeira é fundamental no cotidiano de todas as pessoas e empresas, pois ela está presente no pagamento de impostos, nas compras em prestações, em empréstimos ou financiamentos e ao fazer aplicações financeiras. A escolha do tema deste trabalho se dá pela importância que desempenha a Matemática Financeira em nosso cotidiano e pelo desejo de ampliar conhecimento referente a aplicações bancárias. Os bancos oferecem atualmente, os mais variados tipos de aplicações financeiras, desde aplicações tradicionais e conhecidas como a caderneta de poupança, sobre a qual não há incidência de imposto de renda ou qualquer outro tipo de imposto, até aplicações mais sofisticadas como os fundos de investimentos e o certificado de depósito bancário (CDB). Estas aplicações são atreladas a taxas referenciais, como a taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e a taxa CDI (Certificado de Depó- Anais - IX Jornada UNISUZ 63 sito Interbancário), e sobre elas há a incidência de imposto de renda, calculado conforme alíquota decrescente em função do tempo de permanência na aplicação e de acordo com as particularidades de cada aplicação. Nossos pressupostos teóricos estão alicerçados em Huberman (1986), Eves (2004), Mathias (2002).O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre alguns aspectos da teoria relacionada à Matemática Financeira e analisar algumas aplicações bancárias.Até o presente momento esta pesquisa teve uma grande evolução em sua parte histórica, onde foi possível conhecer a importância do desenvolvimento da Matemática Financeira ao longo do tempo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa bibliográfica que está em andamento. Referências Bibliográficas: EVES, Howard. Introdução a História da Matemática. Tradução de Hygino Domingues. São Paulo: UNICAMP, 2004. HUBERMAN, Leo. História da Riqueza do Homem. 21 ed. Rio de Janeiro: LTV, 1986. MATHIAS, Washington Franco, GOMES, José Maria. Matemática Financeira. 3 ed. São Paulo: ATLAS, 2002. A ORGANIZAÇÃO DE TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO EM DUPLAS PRODUTIVAS: INTERVENÇÕES E POSSIBILIDADES Shirlei Tenório Cavalcante de Oliveira UNISUZ Este resumo tem o propósito de apresentar, por meio de um relato de experiência, o trabalho realizado com as duplas produtivas do ciclo I ,a partir de pesquisa ação realizada pela relatora desta comunicação - aluna pesquisadora do Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano -, baseada na linha teórica socioconstrutivista que norteia as propostas do Programa Ler e Escrever da Secretaria Estadual de Educação de São Pauo. No contexto da pesquisa - em andamento - a organização da sala de aula estava na disposição de fileiras. Inicialmente foi realizada pesquisa individual do aluno e sua aprendizagem, com solicitação de leitura de pequenas palavras em dias alternados. Verificou-se que alguns alunos estavam na fileira (em relação às hipóteses de construção da escrita) de silábicos com valor, porém já estavam na hipótese de aprendizagem de silábicos alfabéticos e já juntavam sílabas para ler. A partir disso, foi observado e anotado o perfil afetivo, então formar as duplas produtivas. A professora mudou a disposição da sala em duplas, algumas fixas e outras rotativas. Tivemos resultados qualitativos e, com a soma de métodos de construção de textos participativos e leituras compartilhadas, muitos alunos progrediram. Concluímos então, que alguns alunos produzem melhor em duplas fixas e, outros, em rotativas. Outra consideração é de que a parceria entre aluna pesquisadora e professora possibilita maior qualidade da observação e intervenção em relação às duplas produtivas. 64 Anais - IX Jornada UNISUZ A PRÁTICA COM JOGOS NO ENSINO DE ORTOGRAFIA Jefferson Nogueira dos Santos; Paula Barbosa Pudo UNISUZ A presente comunicação - “A prática com jogos no ensino de ortografia” - abordará desde a origem da língua portuguesa passando por várias transformações a delimitar em períodos a qual são estudados, por exemplo, por COUTINHO (período fonético, período pseudo-etimológico e período simplificado) o que auxilia um estudo de seus avanços que ocorreram em função de fatores geográficos, históricos e até questões políticas para então haver a reflexão de perceber que os luso-falantes usam um idioma em comum e porque não unificá-la? Além disso, existe a sua aplicação em sala de aula que normalmente ocorre com o uso de teorias ou ainda com passatempos, exercícios de fixação de completarem-se lacunas e outros. O sócio-interacionismo de VYGOTSKY demonstra que aprendemos com a ajuda de nossos mediadores de conhecimento com a interação apresentada por um indivíduo possuidor de conhecimento real e outro de conhecimento potencial. Sendo assim, o objetivo desta apresentação é demonstrar o ensino de nossa língua materna por uma perspectiva a qual o jogo terá suas vantagens e contribuições no ensino da ortografia. O estudo realizado até então é parte de uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso a qual está em andamento e contará com estudo bibliográfico para posterior realização de pesquisa de campo que ainda será realizada com três turmas de estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental em uma escola estadual. Referências Bibliográficas: CARVALHO, Dolores Garcia; NASCIMENTO, Manuel. Gramática histórica: para o 2º grau e vestibulares. 14. ed. São Paulo: Ática, 1984. COUTINHO, Ismael de Lima. Gramática histórica. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1976.Interação entre aprendizado e desenvolvimento. In: VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. A PREPARAÇÃO DOS ÁRBITROS DE RUGBY EM CADEIRA DE RODAS DO BRASIL PARA OS JOGOS PARALÍMPICOS RIO 2016 Adeilton de Souza Sene; Eduardo Savine Mayr; Rodrigo Saraiva Moreno ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RUGBY EM CADEIRA DE RODAS – ABRC O Rugby em cadeira de rodas é um esporte que se realizará nos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Desde então, esforços vêm se constituindo para gerar condições técnicas, com o intuito de capacitar e qualificar os árbitros brasileiros. O esporte surgiu no Canadá, em 1977. Apesar de ser uma modalidade relativamente nova, sua expansão tem sido rápida. Em 1996, nos Anais - IX Jornada UNISUZ 65 Jogos Paralímpicos de Atlanta, o Rugby em Cadeira de Rodas estreou na maior competição paralímpica mundial. Nesta ocasião, apenas os homens entraram em quadra. Já em Sydney (2000), as equipes eram formadas por homens e mulheres. Nunca houve uma seleção brasileira participando em Jogos Paralímpicos. No Brasil, a modalidade é organizada pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC). Objetivo: Este estudo tem como objetivo apresentar as metodologias e planejamentos traçados pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) para a formação dos árbitros da modalidade no Brasil. Metodologia: A Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) criou a coordenação de arbitragem em 2008 e, posteriormente organizou clínicas de formação para árbitros em três regiões do Brasil a fim de desenvolver profissionais interessados na modalidade e a criação de novas equipes. Nestas clínicas de formação o material didático utilizado são apostilas referentes às regras oficiais e o regulamento oficial da coordenação de arbitragem. Sendo aprovado apenas os profissionais que lograrem média mínima de 7 (sete) pontos nas provas escrita e técnica. No regulamento oficial da arbitragem está explícito os níveis de arbitragem brasileira, normas e leis vigentes no esporte. Resultado: No Brasil, as clínicas de formação de árbitros são desenvolvidas pela Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas (ABRC) em uma parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A iniciativa que começou em 2008 está em seu quinto ano de trabalho. Nesses anos o número de árbitros aumentou de seis árbitros profissionais no final do ano de 2008, para vinte e um árbitros ativos na modalidade, centralizado no sul e sudeste do Brasil. Conclusão: O projeto de formação da coordenação de arbitragem está sendo bem sucedido, cada vez mais profissionais estão interessados nas clínicas de arbitragem, por todo país. Se comparado com a Associação de Arbitragem dos Estados Unidos da América (USQRAA), que já existe desde a década de 80, onde existem vinte nove árbitros ativos, o Brasil com muito menos tempo de trabalho está com um número de árbitros relativamente bom, com perspectivas de crescimento e parcerias com Universidades, com o intuito de transformar a coordenação de arbitragem em uma Associação Brasileira de Árbitros no Rugby em Cadeira de Rodas. Referências Bibliográficas: Esporte Paralímpico/editores Marco Túlio de Mello, Ciro Winckler de Oliveira Filho. São Paulo:Editora Atheneu,2012. Quadro de Arbitragem Brasileira 2012 - http://rugbiabrc.org.br/wp-content/uploads/2012/01/ Quadro-da-Arbitragem-20121.pdf - Associação Brasileira de Rugby em Cadeira de Rodas. (Acesso 05/01/2012). Regras Internacionais de Rugby em Cadeira de Rodas-International Rules for the Sport of Wheelchair Rugby- www.iwrf.com -International Wheelchair Rugby Federation (IWRF), 2010. (acesso 05/01/2012). Rugby em Cadeira de Rodas - Histórico da Modalidade - CPB (Comitê Paralímpico Brasileiro), www.cpb.org.br (Acesso em05/02/2012). 66 Anais - IX Jornada UNISUZ SIQUEIRA, Sérgio A. O. - Dinastia Paraolímpica/Sérgio A.O. Siqueira; Mike Ronchi; Graziella Miletti. - Brasília: SENAC, 2009. A RELAÇÃO ENTRE A INTERAÇÃO SOCIAL E O DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DE CRIANÇAS EM IDADE PRÉ-ESCOLAR Débora Mayara Sanfilippo; Amanda Valiengo UNISUZ A comunicação terá como tema a relação entre a interação social e o desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar. Essa apresentação será baseada em um trabalho de conclusão de curso que está em andamento. Justifica-se essa pesquisa devido à importância e necessidade de explorar a interação social das crianças entre si e com o professor, pois são inúmeros os aspectos cognitivos envolvidos no momento de interação (AMARAL, 2006; OLIVEIRA, 2005). O objetivo desta pesquisa é analisar de que maneira a prática docente pode auxiliar no desenvolvimento cognitivo de crianças em idade pré-escolar. Este trabalho será baseado na teoria Histórico-Cultural e Sócio-interacionista. O método utilizado será o dedutivo e será realizado por meio da compilação de dados por meio de observação e registro em diário de bordo de uma turma de crianças de 4 e 5 anos. Primeiramente será explicado o processo histórico pela qual a educação infantil brasileira passou ao longo dos anos para que se possa esclarecer a mudança ocorrida na concepção de criança e infância e assim perceber como a criança passou a ser vista como um sujeito social em desenvolvimento (LEITE FILHO, 2000). Outros conceitos discutidos serão: o desenvolvimento humano e psíquico do indivíduo, as etapas do desenvolvimento cognitivo das crianças e o conceito de interação social e da teoria históricocultural (MUKHINA, 1995). As considerações são parciais com destaque para os avanços, ainda que com muitos paradoxos, na educação infantil: diretos explícitos (ECA, 1990; RCNEI, 1998); inclusão desse nível de ensino na Educação Básica; ampliação do atendimento nas escolas de educação infantil e o aumento dos estudos nessa área. A SONDAGEM COMO RECURSO PARA O ACOMPANHAMENTO DAS HIPÓTESES DE ESCRITA DE CRIANÇAS DAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL Lais Passarelli Gonçalves; Leila Cristina Raphael; Andréia Silva Pereira UNISUZ Atualmente as hipóteses de escrita, a sondagem e o trabalho coletivo, foram disseminados como práticas necessárias para a sala de alfabetização, pois nos Anais - IX Jornada UNISUZ 67 favorece a oportunidade de verificar em que nível de aprendizagem o aluno se encontra. Baseado no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas, publicado pela Secretaria da Educação de São Paulo, a sondagem deve ser realizada no inicio das aulas (em fevereiro), inicio de abril, final de junho, ao final de setembro e ao final de novembro. Para uma possível observação de alinhamento e a direção da escrita dos alunos, oferece-se um papel sem pauta. O ditado deve ser iniciado pela palavra polissílaba, depois pela trissílaba, depois pela dissílaba e, por última monossílaba. Com base nas orientações de sondagem este resumo tem como objetivo apresentar hipóteses de escrita de três crianças das séries iniciais do ensino fundamental, analisadas pelas autoras desta comunicação, que são alunas bolsistas do Programa Bolsa Alfabetização no Município de Suzano. A primeira e a segunda situações tratam da denominada hipótese présilábica - em que a criança utiliza-se de realismo nominal, ou, de uso de letras aleatórias sem critério de quantidade. A segunda situação trata da denominada hipótese silábica de construção da escrita, buscando relação entre grafema e fonema. Os resultados do acompanhamento das crianças pesquisadas indica que existe uma lógica, primeiramente, da criança sobre a construção da escrita - quando da hipótese pré-silábica. Posteriormente, as hipóteses se baseiam na base de escrita alfabética, antecedida pela base silábica de construção da escrita. A SÚMULA VINCULANTE Nº 25 (PRISÃO DO DEPOSITÁRIO INFIEL): EFICÁCIA E APLICABILIDADE Talita Cristina Previatti; Dario Reisinger Ferreira; Rogerio Rodrigues da Silva UNISUZ O objetivo do trabalho é demonstrar a eficácia e a aplicabilidade da Súmula Vinculante nº 25 do STF, que trata da impossibilidade de prisão do depositário infiel. Para tanto, a pesquisa conterá informações sobre o depósito, tais como conceito, características, quais são as obrigações do depositário e do depositante, as espécies de depósito e a extinção do contrato de depósito. Após, trataremos da evolução histórica da incorporação dos tratados internacionais que versam sobre direitos humanos, bem como o conflito entre o artigo 5º, LXVII, da Constituição Federal e a Convenção Americana de Direitos Humanos - conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica - pois o primeiro permite a prisão do depositário infiel e o segundo veda a prisão do mesmo. Em razão do confito e após decisões reiteradas no mesmo sentido, o STF editou a Súmula Vinculante nº 25, impossibilitando a prisão do depositário infiel independente da modalidade do depósito. Por fim, será estudada a referida Súmula Vinculante, a fim de verificar se esta tem aplicabilidade e eficácia nos dias atuais, bem como o instituto da Reclamação, que é utilizado para informar ao STF 68 Anais - IX Jornada UNISUZ que uma Súmula não está sendo respeitada.Trata-se de um tema viável tendo em vista que refere-se ao estudo da eficácia e aplicabilidade de uma súmula vinculante, o que está totalmente voltado ao Curso de Direito, sendo atual e é abordado por doutrinadores.Haverá ainda a pesquisa de doutrinas, a fim de estabelecer conceitos e posicionamentos sobre os temas abordados. Jurisprudências e acórdãos também farão parte deste trabalho para demonstrar o posicionamento dos Tribunais, bem como para demonstrar se a Súmula que está sendo estudada tem aplicação correta no território brasileiro. Será utilizada a pesquisa de compilação. A TRANSFORMAÇÃO DO/NO CONTEXTO ESCOLAR: A PRAXIS EM QUESTÃO Eva Pereira da Rocha; Fabrício Guimarães; Raquel Botelho E.E.José Benedito Leite Bartholomei A presente comunicação, alicerçada na perspectiva da Teoria Sócio-HistóricoCultural de Vigotski (1934/1987; 1934/1998; 1934/2004) e seus seguidores, tem por objetivo apresentar e discutir a “Oficina Livre de Expressão” que integra o projeto intitulado “Oficinas Científico-Culturais - sextas culturais” da Escola Estadual da rede paulista de ensino José Benedito Leite Bartholomei como uma ação que contribui para a transformação a partir da instauração da reflexãocrítica (Magalhães, 2006) do/no contexto escolar. O projeto foi criado a partir do plano de melhoria estabelecido no PGE - Plano Gestão Escolar 2012, no qual as escolas prioritárias, identificadas pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo foram obrigadas a participar. A partir da identificação de pontos vulneráveis que comprometiam a qualidade da educação na escola, o plano de melhoria foi desenvolvido por um grupo de professores, com o apoio da equipe diretiva - Direção e Coordenação Pedagógica. Um dos pontos que mereceram a atenção do grupo foi a problemática da evasão escolas às sextas-feiras, especialmente no período noturno, pois há alguns anos os alunos, gradativamente, estão se ausentando das aulas nesse dia. Com o intuito de amenizar este problema, o grupo de professores idealizaram o “Oficinas Científico-Culturais - sextas culturais”, no qual estabeleceram objetivos, metas e ações pontuais para que os alunos retornassem à escola. Constituído de oficinas temáticas que transitam entre as diversas áreas do conhecimento e pelo trabalho transdisciplinar dos professores e parceiros, o projeto teve início em Junho deste ano e desde então, integra o processo educativo realizado na escola. Atualmente são realizadas 04 (quatro) oficinas e nesta comunicação elegemos a “Oficina Livre de Expressão” a fim de relatar o processo sob qual encontra-se no momento. Palavras-chave: transformação; reflexão-crítica; processo educativo; teoria sócio-histórico-cultural. Anais - IX Jornada UNISUZ 69 Referências Bibliográficas: MAGALHÃES, M.C.C.(2009). O método para Vygotsky: A Zona Proximal de Desenvolvimento como zona de colaboração e criticidade criativas. In: Schettini, R. H et. al (Orgs). VYGOTSKY: Uma revisita no início do século XXI NEWMAN, F. & HOLZMAN, L. (2002). Lev Vygotsky: cientista revolucionário. São Paulo: Loyola VYGOTSKY, L.S. (1934/1984). A Formação Social da Mente. São Paulo: Martins Fontes. ___. (1934/1987). Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, ___. (1934/1998). O Desenvolvimento psicológico na infância. São Paulo: Martins Fontes. A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA EM MATERIAIS DIDÁTICOS: UM ESTUDO SOBRE A PRÁTICA DESCONTEXTUALIZADA DA LINGUAGEM Elvis de Moura Freire UNIP/SP A presente comunicação pretende discutir a pesquisa realizada em meu Trabalho de Conclusão de Curso que teve como fio condutor a questão da prática descontextualizada da linguagem e como tema a variação linguística. Inserida no aporte teórico da Sociolinguística (Bagno, 2004) e (Antunes, 2007 ), a pesquisa analisou o tratamento dado à variação linguística antes e após a promulgação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN). O ponto de partida para a realização da pesquisa foi o direcionamento que os meios de comunicação deram à polêmica em torno de um material didático adotado pelo MEC no ano de 2011. O material em questão abordava o fenômeno da variação linguística tendo como base a língua em uso e seu contexto, no entanto, o recorte dado pela mídia ressaltou o fenômeno como um uso errado da língua. Tal posicionamento revela a hipótese de que embora estudado no contexto escolar, a mídia e a sociedade em geral enxergam a variação linguística sob a óptica do erro. Os corpora da pesquisa foram os livros didáticos da coleção Português Linguagens, do 6°ano do Ensino Fundamental e da 5ª série do Ensino Fundamental, ambos dos autores William Cereja e Thereza Cochar. Os resultados obtidos apontaram para uma abordagem mais consciente no material didático, sobretudo após os PCN, por outro lado, a análise revelou que ainda faltam exemplos de usos reais da língua no que tange à variação linguística, além de um aprofundamento sobre as variações estigmatizadas. Também apontaram que o estudo e compreensão da variação linguística descontextualizados de sua prática, não atingem a consciência e conhecimento necessários ao exercício da cidadania no que concerne ao respeito às diversidades linguísticas no país. Por fim, a mídia revelou-se preconceituosa, pois focalizou a visão da língua como homogênea e intrinsecamente ligada às concepções da Gramática Tradicional, ou seja, trouxe o âmbito da modalidade escrita, formal e culta para modalidade falada que é dinâmica e variável. 70 Anais - IX Jornada UNISUZ A VIDA NÃO É FILME? A LINGUAGEM AUDIOVISUAL NA E DA VIDA REAL Estela Rocha de Ungaro; Pedro Felipe Marques Vieira E.E.José Benedito Leite Bartholomei Esta comunicação tem o objetivo de relatar a experiência da oficina “Cinema Digital”, financiada pelo Governo Federal, através do Ponto de Cultura “Cinema Digital”, realizada na Fundação Orsa do município de Suzano, no ano de 2011 e discutir a linguagem cinematográfica aplicada na oficina a partir do manifesto Dogma 95. Além disso, discutir a possibilidade da linguagem audiovisual como um recurso a ser utilizado na educação de maneira geral, segundo a perspectiva de Vigotski (1934/1987). A oficina era composta por duas turmas com idade de 12 a 17 anos e uma turma de 15 a 27 anos, sendo esta com alunos portadores de necessidades especiais. Seu objetivo era a produção de um curta-metragem com cada turma no período de dois meses. Para o desenvolvimento da oficina o Ponto de Cultura forneceu equipamentos de uso amador (uma câmera e um gravador de áudio), então, era esta a única alternativa de realização do projeto: partir do contexto e das condições que se tinham em mãos. Seguindo a linha do manifesto Dogma 95 escrito e exposto principalmente pelos diretores dinamarqueses Lars von Trier e Thomas Vinterberg, em que a produção cinematográfica deve ser realizada sem os recursos tradicionais tais como iluminação artificial, uso do tripé, gravação em estúdio, entre outros, optamos em utilizá-la uma vez que seria uma estratégia coerente com a nossa condição de produção. No processo de produção foi apresentado o manifesto, cenas do filme “Festa de Família” de Thomas Vinterberg e de outros filmes como contra-ponto, além de um episódio do programa “No estranho planeta dos seres audiovisuais”, afim de apresentar a linguagem cinematográfica aos alunos. No final da oficina foi produzido um filme com cada turma e é esta experiência que pretendemos relatar, bem como apresentar algumas cenas dos filmes nela realizados. A VISÃO DO PROFESSOR TITULAR EM RELAÇÃO AO PESQUISADOR BOLSISTA DO PROGRAMA BOLSA ALFABETIZAÇÃO NO MUNICÍPIO DE SUZANO: UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO Kátia Mendes de Oliveira; Viviane Ungaro Vaculik; Andréia da Silva Pereira UNISUZ Este resumo tem como objetivo apresentar e relatar a visão do professor titular em relação ao aluno pesquisador, mediante acompanhamento de duas turmas de 2° ano do Ciclo I do ensino fundamental sendo, respectivamente, as turmas localizadas nos municípios de Suzano e de Mogi das Cruzes. O acompanhamen- Anais - IX Jornada UNISUZ 71 to se dá em função do Programa Bolsa Alfabetização, que tem como objetivo que professores em formação em cursos de licenciatura - Pedagogia e Letras - realizem pesquisa didática em salas de alfabetização, de modo a aprender e refletir sobre o ensino e a aprendizagem da língua materna. Diante das experiências vividas pelas alunas pesquisadoras foi observado que os docentes possuem certa resistência em aceitar a parceria com a aluna pesquisadora, tendo em vista que o acompanhamento do cotidiano das salas de alfabetização é entendido, geralmente, como uma forma de avaliação da prática docente e dos usos do material de apoio do Programa Ler e Escrever, utilizado nas escolas estaduais de São Paulo. Outro aspecto referente à resistência das professoras titulares são os registros feitos pelas alunas pesquisadoras. Estes são vistos, inicialmente, como relatórios para apontar seus defeitos e falhas. A construção da parceria ocorre quando as alunas pesquisadoras evidenciam sua disposição a auxiliar, a disponibilização dos registros à professora e o compartilhamento das aprendizagens resultantes de observações do cotidiano e de reuniões de orientação, que são realizadas na instituição de ensino superior com um professor orientador. Nota-se que as mudanças de expectativa quanto ao aluno pesquisador quando a professora titular se dispõe a firmar uma parceria, quando ambas - professora titular e aluna pesquisadora - trabalham juntas, complementando aprendizagens e compartilhando experiências, com o objetivo comum de possibilitar às crianças a construção do conhecimento sobre a alfabetização. AFETIVIDADE E RENDIMENTO ESCOLAR: DIÁLOGOS INICIAIS ENTRE TEORIA E PRÁTICA Priscila Cardoso Swartele Rodrigues; Andréia Silva Pereira UNISUZ Este resumo parte de uma reflexão, baseada nas teorias de aprendizagem de Piaget, Vygotsky, Freud e alguns seguidores correlacionando-as com o desenvolvimento da afetividade e sua influência na aprendizagem. O tema sobre afetividade e sua influencia na aprendizagem desta comunicação deriva de observações da relatora desta comunicação - pesquisadora bolsista no Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano -, em função de observações em uma das salas atendidas pelo referido programa. Foram observados sete alunos com dificuldades de aprendizagem, decorrentes de problemas em suas vidas pessoais, que afetaram diretamente suas vidas Porém, no decorrer das observações, notou-se que em alguns momentos outros dos 28 alunos apresentavam algum retrocesso na aprendizagem devido a algum problema afetivo, geralmente ocorrido em sua própria casa. A observação seria o ponto chave para começar a entender as atitudes de um aluno com problemas 72 Anais - IX Jornada UNISUZ afetivos e iniciar uma pesquisa em busca de soluções para o progresso do aluno. Parcialmente, os resultados dessas observações indicam que a relação entre professor e aluno necessita ser ressignificada. Os alunos com mais dificuldade precisam de atenção e uma das formas seria interar o aluno, fazer com que ele sinta-se parte da turma e motivado a sempre a melhorar, levando-os a construir sua autoestima. Outros aspectos referem-se à busca de conhecer suas histórias de vida e de vida social para que, se necessário, busque-se ajuda profissional psicológica. Para o desenvolvimento psíquico do ser humano a afetividade tem imprescindível valor. Os vínculos emocionais que se estabelecem desde o nascimento influenciam na construção da personalidade, do autoconceito e da autoestima do sujeito, propiciando-lhe ferramentas necessárias à aquisição da aprendizagem e sua conservação. ÁGUA POTÁVEL, O QUE É ISSO? A CONSTRUÇÃO DO FILTRO DOS SONHOS NUMA AULA DE CIÊNCIAS Flora Aparecida Pereira da Rocha Secretaria Municipal de Educação de Suzano Eva Pereira da Rocha E.E. José Benedito Leite Bartholomei Esta comunicação tem por objetivo apresentar a experiência de um projeto realizado nas aulas de Ciências para e com uma turma do Ensino Fundamental no Centro Educacional Pedro Américo dos Santos - C.E.P.A.S, no município de Furado da Cancela, agreste do sertão da Bahia. Trata-se da confecção de um filtro para ilustrar algo que os alunos da região desconheciam: água potável, cristalina, sem cheiro e sem gosto. A perspectiva que elegeu-se para conduzir a aula foi a que vai ao encontro da óptica sócio-histórico-cultural de Vigotski (1934/1987) e seus seguidores e da Pedagogia Crítica de Freire (1998), visões que consideram o sujeito constituído em sua cultura e do mesmo modo, o processo educativo a ser construído. Nestes termos, torna-se imprescindível considerar as condições reais em que a educação e o processo de ensinoaprendizagem são desenvolvidos. A grande maioria dos alunos da turma em que o projeto foi aplicado, 6ª série, chegam com suas cabeças coloridas: ou brancas por passarem o dia nas “farinheiras” ou pretas por trabalharem nas “carvoeiras”. A cada novidade comentada na aula, eu notava que eles ficavam muito interessados, entretanto, quando falávamos de higiene, formas de tratamento da água, vermes etc, notei que para muitos isso era novidade, já que, água esbranquiçada ou barrenta era de uso comum naquele lugar. Reforçava que por intermédio da água várias formas de vida poderiam se instalar em nós e que algumas delas poderiam nos levar à morte. Também que a água boa para consumo, deveria ser filtrada ou fervida, até que uma aluninha fez a seguinte Anais - IX Jornada UNISUZ 73 colocação: Mas professora, ferver é muito “sem jeito” e filtrar, não dá porque não tem filtro, o único jeito é beber água barrenta mesmo. Nesse momento, percebi a dimensão da carência de minha clientela e diante dos “e agora’s?” de toda a turma, composta por 43 alunos, vi também o tamanho de meu desafio. Para ser coerente com algo que eu sempre lhes falava: “quem quer dá um jeito, quem não quer arruma uma desculpa” e porque não podia ficar sem palavras diante da situação, resolvi lançar a seguinte proposta: vamos fazer filtro! Depois de muita pesquisa e com a ajuda de todos, conseguimos os materiais e concluímos a confecção dos tão sonhados filtros. Cada um levou para sua casa um filtro confeccionado nas aulas e até hoje, muitos tomam dessa mesma água, hoje cristalina, filtrada por um sonho semeado e compartilhado numa realidade, iguais a muitas de nosso país. É esta experiência que pretendo relatar e compartilhar. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: A IMPORTÂNCIA DO LETRAMENTO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO Camila da Silva Bispo; Sandra Nazaret de Paula Assis Nunes UNISUZ Este trabalho em desenvolvimento, tem por objetivo mostrar a importância do letramento na sociedade moderna.O tema escolhido esta sendo desenvolvido pelo fato da existência de analfabetos funcionais, que vem aumentando a cada dia e se transforma num fenômeno na vida contemporânea. Estamos no sec. XXI, e para atingir as necessidades do mercado de trabalho, os empregadores não visam só a leitura, a escrita e cálculos numéricos simples, mas também a competência dos empregados em usar essas habilidades para a solução de problemas tanto social, cultural e o desenvolvimento humano.A pesquisa está em andamento, mas os dados já pesquisados mostram que existe uma grande quantidade de pessoas analfabetas funcionais, os autores da pesquisa como (F erreiro,(2009);Soares(2003);Kleiman(2004). Enfatizam que o papel do educador é fundamental porque a alfabetização desenvolve mudanças preparando as pessoas para ser conscientes do papel na sociedade, para que de alguma forma eles possam compreender o sistema em que vivem. Referências Bibliográficas: SOARES, Magda. Letramento em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bí-Bó-Bú. São Paulo: Scipione, 1998. FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre Alfabetização. São Paulo: Cortez, 2009. KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura. São Paulo: Cortez, 2004 74 Anais - IX Jornada UNISUZ ANALFABETISMO FUNCIONAL X LETRAMENTO Magda Soares UNISUZ Este trabalho tem por objetivo destacar o alto número de adultos com escolarização superior a nove anos de estudos que são Analfabetos Funcionais, pessoas nas quais identificam e codificam o alfabeto, escrevem e leêm palavras, mas são incapazes de interpretar um texto, seja ele curto e por muitas vezes simples. Este fenômeno surge nos Estados Unidos com a industrialização, pois, ficou evidente a grande falta de mão de obra técnica, pessoas qualificadas para interpretar os manuais de operação das máquinas. Diante deste quadro a UNESCO se mobiliza para que o mundo se atente ao problema oriundo de uma educação supostamente limitada a codificação. O termo Letramento surge então no começo dos anos 80 como uma estratégia de educação focada ao ensino específico para a formação de pessoas capazes ao convívio social, dominantes plenos da leitura e da escrita. Para a professora Magda Soares na obra “Letramento um tema em três gêneros”, ela deixa claro quais são os indivíduos analfabetos e quão são os letrados, lembra também que até o final dos anos 70 quem não conhecia o alfabeto era analfabeto e não havia ou denominação. O autor José Juvêncio Barbosa na obra “Alfabetização e Leitura” identifica o mundo que vivemos totalmente voltado para a informação escrita e aquele indivíduo que atende a esses requisitos ficam a margem da sociedade, incapazes de uma socialização plena. Juvêncio diz “Parte das nações do mundo moderno conseguiu concretizar o projeto de alfabetização generalizada, superando os limites das sociedades de tradição oral. Outras, porém, parecem ter fracassados seus intentos, assim, à pobreza, â fome, â doença, e a Marginalização social vêm se juntar o analfabetismo de grande parte da população dessas nações”. ANÁLISE DO DISCURSO POLÍTICO ALEMÃO DE HITLER, E A CONSTRUÇÃO DO SEU ETHOS Rafael Henrique Silvestre; Rosália Maria Netto Prados UNISUZ Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em andamento, sobre análise do discurso político alemão de Hitler, e a construção do seu ethos. Esta pesquisa foi elaborada com o propósito de mostrar a importância do discurso político, e que acerca dele conquistou-se uma nação, surgiram ideologias, um fanatismo poucas vezes visto levando seus seguidores a uma guerra mundial, um racismo descontrolado e genocídio, sem pensar nas consequências. Este discurso relaciona-se com o curso de letras, pois somente por meio da ferramenta da análise do discurso consegue-se entender como Anais - IX Jornada UNISUZ 75 essa ideologia chegou a firmar-se e quais foram os pontos chaves para isso. A relevância deste projeto é mostrar como esta ideologia forjada pelo discurso e sustentada por um ícone, que é o ethos de Hitler, permaneceu viva e conquistando cada vez mais seguidores no período da guerra e como permanece atuante após sessenta e cinco anos do término dela. Esta pesquisa tem como objetivo geral apontar os aspectos, os quais indicam que há utilização de um forte ethos que domina o discurso, tanto numa comunicação verbal quanto numa não verbal. ( Maingueneau, 2004; Charaudeau, 2008; Brandão, 2004). Estes estudos apresentam numa trajetória teórica, feita pela ferramenta da análise do discurso, visa mostrar o quanto é importante um olhar mais crítico a um discurso e toda a ênfase que produz sua imagem. Este trabalho utiliza-se de coletânea de materiais visuais e auditivos, em conjunto com estudo social, da época, em método dedutivo, atrelado a um procedimento de pesquisa compilativa sobre o ethos. De acordo com a pesquisa realizada até o momento nota-se quanto a questão do discurso e do orador já foi discutida e como a cada dia mais mostra-se importante e necessária a uma sociedade, a cada dia mais ligada, globalizada, por meio da comunicação. Portanto ao dominar o discurso criase mitos e consegue-se usar isso como ferramenta para o poder, pois, segundo Maingueneau (2004), o Discurso pode exercer um poder de captação, e para isso sua imagem ou thos deve estar afinado com a conjuntura. Referências Bibliográficas: MAINGUENEAU,Dominique.Análise de textos de comunicação.Trad.Cecília P. de Souza-eSilva;Décio Rocha.3.ed.São Paulo:Cortez,2004. BRANDÃO,Helena H.Nagamine.Introdução à análise do discurso.2.ed.Campinas, SP: Editora da Unicamp,2004. MUSSALIM,Fernanda; BENTES, Anna Christina (orgs.). Introdução à linguística: domínios e fronteiras.4.ed.São Paulo:Cortez,2004. CHARAUDEAU,Patrick ; MAINGUENEAU,Dominique.Dicionário de análise do discurso. Trad. Fabiana Komesu. São Paulo: Contexto,2004 ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA DE TRÊS EMPRESAS VAREJISTAS NO PERÍODO DE CRISE (2008 - 2010) Felipe Aparecido dos Santos Monteiro; Fernando Sousa Cáceres UNISUZ Este trabalho visa à análise econômico-financeira de três empresas varejistas, predominantes na região Sudeste, no âmbito temporal - anos de 2008 a 2010 - e setorial - empresas do mesmo setor e porte. A escolha do setor analisado e do período de análise ocorreu em função do aquecimento da economia brasileira devido à crise mundial, em grande parte decorrente do consumo interno. O objetivo principal deste trabalho é verificar se é possível observar alguma inter-relação entre os resultados obtidos através das demonstrações financeiras e os eventos 76 Anais - IX Jornada UNISUZ econômicos e mercadológicos da época. A análise de balanços tem proporcionado aos usuários informações relevantes para a tomada de decisões por parte dos administradores. Para tanto, este trabalho compreendeu a análise tradicional, baseando-se na análise econômico-financeiro; como os índices de rentabilidade, liquidez, endividamento e prazos médios; além de conceitos modernos como a Necessidade de Capital de Giro (NCG), o Capital de Permanente Líquido (CPL) e o Saldo em tesouraria (ST), bem como os métodos para a apuração desses indicadores e de análise destes. Concluiu-se pela execução do trabalho que apenas com a análise econômico-financeira externa, mesmo que com o auxílio da análise dinâmica de Fleuriet, é possível visualizar tendências, porém torna-se muito difícil afirmar que a empresa tenha sido influenciada apenas pelos eventos econômicos da época (bem como em qual proporção), pois no mundo atual as organizações vivem em um sistema aberto, influenciando-o e sendo influenciado. Além disso, cabe ressaltar a dificuldade em obter informações além do que empresa divulga em suas demonstrações periódicas. Embora algumas informações estejam disponíveis nos meios de comunicação, nada substituiu a experiência e o conhecimento de quem vive no ambiente dessas corporações. Referências Bibliográficas: SILVA, José Pereira. Análise Financeira das Empresas. 10ª edição. São Paulo: Atlas, 2010. MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços - Abordagem Gerencial. 7ª edição. São Paulo: Atlas, 2010. FLEURIET, Michel; KEHDY Ricardo; BLANC Georges. O Modelo Fleuriet - A dinâmica financeira das empresas brasileiras. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. ASPECTOS DA COMUNICAÇÃO APLICADOS NO DIREITO Renata Alves Orselli Universidade Braz Cubas – UBC/ UNISUZ/ E.E. Dr. Morato de Oliveira O presente trabalho aborda-se alguns aspectos da comunicação que auxiliam o profissional da área jurídica, como o domínio da oratória, da escrita desenvolvida dentro do padrão culta e língua de forma coesa e coerente. E, considerando que um advogado enfrenta situações de pressão e até de nervosismo, na dinâmica das audiências, por exemplo, é preciso, também, usar bem a palavra em público e saber identificar os micros sinais da expressão facial e corporal (olhar, movimento do corpo, sorriso, forma de cumprimentar, sentar, cruzar as penas etc) que todos involuntariamente apresentam. Será discutida, assim, a linguagem de sinais - reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, lei que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras, a língua materna da comunidade surda e a segunda língua oficial da comunidade ouvinte. Neste contexto será apresentado a Libras instrumental para a área Anais - IX Jornada UNISUZ 77 de Direito, com vocabulários jurídicos que possam auxiliar o cliente surdo nas audiências. Lembrando que a boa formação de advogados implica, sobretudo, a capacidade em transmitir informação, convencer e/ou persuadir transmitindo credibilidade - fator imprescindível para o sucesso de seu discurso. ASTHI INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MANGUEIRAS Eudite Dias da Silva; Douglas de Matteu UNISUZ Este trabalho tem como objetivo o desenvolvimento de consultoria onde será abordado planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de negócios, para construção de plano de Marketing. O Projeto tem como tema Reestruturação da Empresa fortalecendo a marca Asthi em busca de vantagem competitiva. O projeto justifica-se no sentido de gerar vantagem competitiva diante dos concorrentes sugerindo reestruturação, organização da empresa desde a diretoria até o funcionário de limpeza da fábrica.Como metodologia foi realizada análises de Benchmarking e de desempenho foram identificadas as oportunidades, ameaças, os pontos fortes e pontos a desenvolver por meio de análise de SWOT (Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). A pesquisa fez uso dos métodos exploratórios e bibliográficos bem como pesquisa de campo Survey de amostragem não probabilística. O grupo desenvolveu prospects com o intuito de melhorar a produtividade dos funcionários e criar uma perspectiva mais profissional dentro da organização, reestruturação geográfica de vendas, metas reais e alcançáveis, a fim de aumentar a satisfação dos clientes e lucro da empresa. Tem se como resultados esperado benefícios, como por exemplo, cooperação qualificação e motivação dos funcionários perante os objetivos estabelecidos e maior receita bruta e operacional. Assim terá vantagens competitivas perante os concorrentes e, com isso, alcançará destaque no mercado. Referências bibliográficas: COBRA, Marcos Administração de vendas. 4 ed. São Paulo: Atlas,2010 CROCCO, Luciano { et.a} Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva,2006. LAS CASAS, Alexandre Luzzi - Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007 CÁLCULO DIFERENCIAL, HISTÓRIAS E APLICAÇÕES. Damião Francelino Sobrinho; Ricardo Agostinho de Amorim; Robson Rodrigues da Silva; Carlos Eduardo de Campos UNISUZ O Cálculo Diferencial é um ramo da Matemática desenvolvido a partir da Álge- 78 Anais - IX Jornada UNISUZ bra e da Geometria, que se dedica ao estudo de taxas de variação de grandezas (como a inclinação de uma reta). As ideias principais que formam a base do Cálculo Diferencial foram desenvolvidas durante um longo intervalo de tempo, sendo que os primeiros passos foram dados pelos matemáticos gregos. Em particular os pitagóricos tiveram grande contribuição nas gerações posteriores de pensadores. Zenão de Eléia (490 a 430 a.C) foi um dos primeiros pensadores a propor problemas baseados no conceito do infinito. Vários Matemáticos também contribuíram para o desenvolvimento do Cálculo Diferencial, Eudoxo de Cnido (390 a 337 a.C), Demócrito de Abdera (360 a 470 a. C.) e Arquimedes (287 a 212 a.C) na Grécia antiga, passando pelos matemáticos dos séculos seguintes até o desenvolvimento final por Newton e Leibniz no século XVII. Este trabalho tem por objetivo apresentar a parte histórica e as diversas aplicações sobre o tema Cálculo Diferencial, propiciando um maior aprofundamento na área. Apresentamos a criação e o seu desenvolvimento, como resultado de diversas contribuições de muitos personagens, além de mostrar sua importância nas diferentes áreas do conhecimento humano como: Engenharia, Arquitetura, Física, Economia entre outras. Para realização deste projeto, adotou-se a pesquisa qualitativa bibliográfica com referencias teóricas de Boyer (2002),Marinho (2006) e Maor (2008). Referências bibliográficas: BOYER, Carl B. História da matemática. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. MAOR, Eli. E: a história de um número. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2008. MARINHO, José Roberto. Matemática: uma breve história. [S.l.]: Livraria da Física, 2006. v. 2 CONSUMIDORES ESPECIAIS, NECESSIDADES ESPECIAIS Rogata Aparecida Atanes Netto; Bianca Dias; Emerson Juliao UNISUZ Os objetivos deste projeto são: Conscientizar o público a respeito da importância, não apenas da acessibilidade, mas do respeito às pessoas com deficiência; Demonstrar a rentabilidade que este perfil de consumidor pode trazer e; Enfatizar a possibilidade que todos temos de nos tornarmos consumidores com deficiência, seja provisoria ou definitivamente. Já é consenso entre diversas organizações do mundo todo que sociedades mais justas e igualitárias, com oportunidades para todos, são extremamente benéficas, tanto do ponto de vista social quanto econômico. A inclusão de pessoas com deficiência no universo dos consumidores de uma forma responsável e consciente deve ser enfatizada não como uma obrigação legal, mas sim como uma oportunidade de crescimento para todos. Desta forma, justifica-se esta pesquisa e seus objetivos. Essa pesquisa - apresentada sob a forma de “banner” acadêmico, elaborada por alunos do primeiro semestre do curso de Tecnologia em Marketing, Anais - IX Jornada UNISUZ 79 da Unisuz, contém informações sobre o universo de pessoas com deficiências, que dá sequência e amplia o conteúdo “CONSUMIDORES ESCPECIAIS, NECESSIDADES ESPECIAIS”, já que somente a partir da quebra de paradigmas, mudança de valores e de conceitos e através da eliminação de barreiras atitudinais é que criaremos realmente uma sociedade inclusiva. A pesquisa foi baseada em experiências registradas na literatura a respeito do Marketing, e também em conteúdos digitais. DA POSSIBILIDADE DE RELATIVIZAÇÃO DA VULNERABILIDADE PREVISTA NO ARTIGO 217-A CAPUT DO CÓDIGO PENAL Ariadne Domiciano; Dario Reisinger Ferreira UNISUZ A Lei Nº 12.015, de 7 de agosto 2009, alterou o Título VI da Parte Especial do Código Penal (CP). Esta lei criou o novo tipo penal, seja ele, estupro de vulnerável, que substitui o art. 224 do CP que tratava da presunção de violência.O tema estupro de vulnerável é tratado no art. 217-A do Capítulo II do título VI do Código Penal. O do estudo será limitado ao art. 217-A “caput” que trata da conjunção carnal ou pratica de outro ato libidinoso com menor de 14 anos.O presente estudo faz um comparativo do novo tipo penal criado pela lei 12.015/09, em face do antigo art. 224 do Código Penal. Trata também da possibilidade da relativização do estupro de vulnerável.O tema abordado não necessita de pesquisa em campo, somente doutrina, julgados, legislações e artigos a respeito do tema são suficientes para a feitura do trabalho de conclusão de curso. Antes da revogação do art. 224, havia a discussão sobre o fato da presunção ser relativa ou absoluta. Contudo, o novo tipo previsto no art. 217-A tinha a intenção de acabar com essa discussão trazendo em seu caput ser crime ter conjunção carnal ou praticar qualquer ato libidinoso com menor de 14 anos. No entanto, uma recente decisão do STJ levou em consideração os requisitos subjetivos da vitima e proferiu acórdão relativizando a presunção de violência no crime de estupro de vulnerável e aplicando o antigo art. 224.Comissões do Senado e a Secretaria de Direitos Humanos tem se posicionado contra a decisão do STJ, fazendo surgir, assim, um problema acerca do tema exposto. De um prisma geral podemos analisar a relevância do tema pelo fato de abranger a sociedade como um todo e, em especial, o operador do direito que tem intrínseco em sua atividade profissional o dever social. A pesquisa será realizada nos locais da Federação em que haja matéria sobre o tema e levará em conta os períodos da aplicabilidade do antigo art. 224 CP e do novo art. 217-A do referido código.O conjunto de métodos e procedimentos a ser utilizado será o dedutivo, a fim de interpretar as alterações trazidas pela Lei nº 12.015/09. A presente pesquisa será realizada com 80 Anais - IX Jornada UNISUZ a leitura de vários livros relacionados ao tema, bem como com a pesquisa em artigos, revistas e de sites jurídicos da Internet. Tendo em vista que a presente pesquisa trata da aplicabilidade de uma nova lei em face do antigo art. 224 do CP, será pesquisada a aplicação dos dois artigos em suas respectivas épocas de vigência, além da possibilidade da aplicação do antigo art. 224 ao novo art. 217-A do CP. DESENVOLVENDO PARA WEB OU DESKTOP? Paulo Fernando Oliveira Silva; Patrícia Sarno Mendes Garcia UNISUZ A cada dia a importância e a complexidade dos sistemas de informação nas empresas vêm aumentando. O que antes era um diferencial competitivo hoje passa a ser a essência para a existência das empresas. Os clientes estão cada vez mais exigentes e entendendo mais a importância e a necessidade da TI. Por esse motivo na hora da definição do projeto, deve-se levar em conta a tecnologia a ser utilizada e surge a pergunta: Web ou Desktop? Esta pergunta parece ser fácil de responder, mas não é. Se observarmos, vários fatores devem ser analisados ao decidirmos o ambiente de desenvolvimento e o porquê de desenvolvermos neste ou naquele ambiente. É fácil hoje apontar para o desenvolvimento mobile, web e talvez o desktop. Esta comunicação apresenta o resultado de uma pesquisa quanto aos fatores que estão relacionados aos ambientes de desenvolvimento web e desktop, pontos positivos e negativos de cada um, além do mercado atual, tendências e algumas tecnologias importantes utilizadas para estes dois ambientes. Fontes foram consultadas como artigos de desenvolvedores experientes (José Carlos Macoratti, Maurício Junior), fóruns de desenvolvimento (Imasters, DevMedia, MSDN), revista (.NET Magazine). A metodologia utilizada para o desenvolvimento da pesquisa foi estudo de casos e pesquisa bibliográfica. Resumindo, a escolha certa do ambiente de desenvolvimento pode proporcionar melhores resultados com o cliente, sempre levando em consideração a real necessidade, a produtividade e a facilidade na utilização do sistema. Não existe um melhor padrão, ou ambiente, existem problemas e necessidades que precisam ser resolvidas e atendidas. Referências bibliográficas: BRANDO, Carlos. Software na Web ou Desktop. Disponível em:< http://nomedojogo. com/2007/12/04/software-na-web-ou-no-desktop/> Acesso em: 17 Agosto. 2012. MACORATTI, José Carlos. Desenvolvendo para Desktop ou para Web. Disponível em:< http:// www.macoratti.net/vbn_dkwb.htm> Acesso em: 18 Agosto. 2012. JUNIOR, Maurício. Plataforma Web ou Windows Forms. Disponível em:< http://www.linhadecodigo.com.br/artigo/3197/plataforma-web-ou-window-forms.aspx> Acesso em: 19 Agosto. 2012. VALUMS, Andrew. Web Apps versus Desktop Apps. Disponível em:< http://valums.com/webapps/> Acesso em: 24 Agosto. 2012 Anais - IX Jornada UNISUZ 81 DESENVOLVIMENTO DE JOGOS Geraldo Ribeiro Junior; Clarice Corbani dos Santos Siqueira; Mauricio Freitas; Paulo Roberto Ikeda UNISUZ Nos últimos anos a indústria dos jogos eletrônicos tornou-se um mercado promissor no ramo de entretenimento, superando a da musica e do cinema. O vídeo game deixou de ser visto como um simples brinquedo infantil para tornar-se um sonho de consumo para todas as faixas etárias, sem contar com os usuários que montam PCs com alto poder de processamento de dados, capazes de gerar gráficos cada vez melhores. Os jogos transformaram-se em verdadeiras obras de arte, com trilhas sonoras envolventes, gráficos realistas, simulando a realidade em vários aspectos como vento, gravidade, entre outros. Para tudo isso ser possível, são necessários vários profissionais de diversas áreas, sendo de suma importância a participação dos programadores para transformar as ideias tidas no mundo real em um novo mundo inteiramente virtual capaz de nos fazer felizes, irados, tristes e até mesmo chorar.A linha de pesquisa adotada para a realização desta monografia foi totalmente teórica, a técnica de pesquisa foi indireta por meio de um documentário e sites sobre a evolução do videogame, o processo de desenvolvimento de jogos eletrônicos foi baseado em pesquisas em uma enciclopédia virtual, assim como o conteúdo do Capitulo III e o Capitulo IV foi retirado de sites com artigos relacionados ao mercado de games, as estatísticas foram retiradas do site da organização responsável ou confirmada pelo site oficial da mesma, para comprovar a sua veracidade. Várias empresas entraram no mercado de jogos nos últimos anos, o investimento para o desenvolvimento de tecnologia para a área é cada vez maior, e o custo de produção de um jogo hoje chega a ser maior que o de um filme, no Brasil existem aproximadamente 50 empresas que operam no desenvolvimento de games sejam eles para fins de entretenimento, educativo ou de treinamento mesmo assim ainda é possível notar como em outros países todo o potencial desse mercado. O objetivo deste trabalho foi apresentar o desenvolvimento dos jogos eletrônicos e qual a função de programador nesse processo mostrando aos nossos colegas de classe as possibilidades que esse mundo oferece. Ao final da pesquisa, concluímos que o mercado de desenvolvimento de jogos eletrônicos se tornou um segmento forte do ramo do entretenimento, gerando uma demanda cada vez maior de profissionais diversos, em destaque programadores que devem aperfeiçoar os jogos para utilizar o mínimo de recurso dos hardwares. A tendência é que o mercado cresça ainda mais, pois os consumidores estão investindo mais em equipamentos de entretenimento caseiros que caíram bastante de preço, conquistando os jogadores casuais de todas as faixas etárias aumentando a cada dia suas vendas. 82 Anais - IX Jornada UNISUZ Referências Bibliográficas: Discovery Channel, Documentário - A era do Videogame http://pt.wikipedia.org/wiki/Final_fantasy_vii http://en.wikipedia.org/wiki/Game_Development http://en.wikipedia.org/wiki/Game_programmer Jacqueline Manfrin. O Brasil entrou no jogo. Veja, 4 de março de 09, p 100-103 Games podem arrecadar US$ 57 bi em 2009. Disponível em: http://www.gamesfestival.com.br/noticias.php?codigo=2 Alana Gandra, Mercado de jogos eletrônicos cresce no Brasil apesar da crise. Disponível em: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mercado-de-jogos-eletronicos-cresce-no-brasil-apesar-da-crise&id= Acesso em: 15 de maio de 09 DIFICULDADES DO ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NO 5º E 6º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Robson Afonso da Silva; Antonio Luis Mometti; Cássio Reis; Danilo Cardoso Tarrão UNISUZ As dificuldades do ensino e aprendizagem da Matemática no 5º e 6º anos do Ensino Fundamental são notadas quando avaliamos os índices de aproveitamento em avaliações institucionais como o SARESP (2011) - Sistema de Avaliação de Rendimento do Estado de São Paulo -, na qual 26% dos alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental no nível insuficiente (abaixo do básico); ao serem avaliados dois anos após a transição no 7º Ano, este índice sobe para mais de 34%, por mais que os níveis de proficiência básico e adequado juntos somem aproximadamente 65% nos Anos em questão, temos um índice muito baixo no nível avançado 9,6% no 5º Ano e 1,7% no 7º Ano. Segundo Moreira & David (2005), um dos fatores que colaboram para tal cenário é a dificuldade do professor pedagogo em adquirir a técnica Matemática por suas limitações e a do professor especialista em tornar suas aulas mais pedagógicas e menos técnicas. Este problema nos atenta a deficiência técnica dos professores “polivalentes”- os Pedagogos - e a defasagem da linguagem pedagógica do professor especialista de Matemática. Neste contexto, o nosso objetivo com este trabalho é investigar as deficiências do ensino e, consequentemente, da aprendizagem de Matemática no 5º e 6º Anos do Ensino Fundamental, para tal analisaremos os argumentos utilizados por professores destes períodos durante as aulas e em entrevistas semiestruturadas.Na observação realizada da pesquisa bibliográfica e de alguns dados levantados nas pesquisas de campo que estão em fase de análise, detectamos que a atuação dos professores de acordo com suas crenças oriundas de sua formação inicial pode interferir diretamente na aprendiza- Anais - IX Jornada UNISUZ 83 gem de conceitos matemáticos na transição do 5º para o 6º Ano do Ensino Fundamental. Buscamos em Bulos (2004), Utsumi (2008) e Moreira (2005) referências teóricas desta pesquisa. Referências Bibliográficas: BULOS, Adriana Mascarenhas Mattos. Professores generalistas e a matemática nas séries iniciais: uma reflexão. Bahia: UFBA/ UEFS, 2004. MOREIRA, Plinio Cavalcanti e DAVID, Maria Manuela Martins Soares. O Conhecimento matemático do professor: formação e prática docente na escola básica. Revista Brasileira de Educação nº28 – 2005 UTSUMI, Miriam Cardoso e LIMA, Rita de Cássia Pereira. Um estudo sobre as atitudes de alunas de Pedagogia em relação à Matemática. Educação Matemática em Revista, nº 24 - Ano 13 - 2008. DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM E O ENSINO DE MATEMÁTICA Verônica Alexandre da Silva; Ricardo Feital de Souza Brito UNISUZ Em tempos de inclusão escolar, a dislexia e os distúrbios de aprendizagem têm chamado atenção de educadores. Ao iniciar minha carreira como professora de Matemática em escolas da Rede Oficial, percebi que não se trata de modismo em relação às doenças, síndromes e transtornos do mundo moderno então, iniciei uma pesquisa em nível de Trabalho de Conclusão de Curso com o objetivo de verificar como se desenvolve o processo de ensino aprendizagem da Matemática para alunos dislexos e com Transtorno do Deficit de Atenção e Hiperatividade - TDAH. Segundo MATTOS (2007), o TDAH coincide com cerca de 25% dos distúrbios de aprendizagem. A dislexia é caracterizada por uma dificuldade na área de leitura e escrita, enquanto o TDAH é um deficit na capacidade de autocontrole. Os problemas de escrita e principalmente os de atenção são particularmente prejudiciais no estudo da matemática, mas seu sucesso depende sobretudo não do grau de atenção, mas do grau de atração que o portador sente por esta disciplina. Segundo PALMA (2011), o TDAH responde bem a novidades, como isto, este projeto visa a criação de atividades eletrônicas a fim de proporcionar um melhor aproveitamento no aprendizado de matemática com educandos que apresentam esta necessidade peculiar de aprendizagem. Esta comunicação é um relato do andamento desta pesquisa. Referências Bibliográficas: PALMA, Sonia M. M. Aprendendo a lidar com o TDAH:Guia prático de intervenções para familiares e professores. São Paulo: Novartis, 2011. MATTOS, Paulo et al. A criança é o TODA/H. Viçosa: CPT, 2007. 84 Anais - IX Jornada UNISUZ E-COMMERCE PÓS-CLICK Eduardo Vieira Lemes; André Luiz dos Santos Souza; Marcos Gonçalves de Lima UNISUZ Nesta comunicação será apresentado o conceito de comércio eletrônico (ecommerce), levando em consideração algumas ramificações e expansões, todos os procedimentos e processos adotados a partir do momento que o consumidor efetiva sua compra, clicando no botão de “ok” ou “prosseguir”, ou “finalizar”. Seguindo o fluxo do “pós click”, passando pelo setor de análise de risco, formas de pagamento (cartão de crédito, boleto bancário, transferência direta), logística de busca no estoque, assim como a entrega, ou seja, como será entregue o produto na residência do consumidor, sendo possível até mesmo o agendamento da entrega. Possíveis problemas do negócio serão apresentados, para alertar o consumidor quanto a evitar determinados truques, fraudes e sites falsos. Serão abordados itens técnicos de hardware, software, segurança do acesso, assim como a segurança dos dados do cliente, e principalmente a segurança da página com relação ao certificado digital. Será dada ênfase em demonstrar o que ocorre e a enorme estrutura que um lojista necessita possuir detrás de uma simples compra pela internet. Também serão apresentadas as diferentes formas de negócio pela internet, tal como, sites de leilão, sites de compra direta, sites de compra coletiva, clube de compras e site de anúncios. Formas de pesquisa a fim de localizar a loja virtual ou produto desejado. Compra virtual com segurança será o tema principal desta apresentação. EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO Renata Siqueira dos Santos Paulo; Adriana Fernanda Silva Martins; Marco Aurélio Pinheiro Maida UNISUZ Com base no tema Educação e Comunicação foi realizada uma pesquisa de campo na Escola Municipal Jacks Grimberg no município de Mogi das Cruzes com do 5º ano do 1º ciclo do ensino fundamental; sobre a importância e a utilização das tecnologias na educação.A pesquisa foi realizada e orientada pelo professor Ms. Marco Aurélio na disciplina de sociologia. A fundamentação teórica foi baseada em pesquisas e estudos sobre o sociólogo Karl Marx que buscou estudar a sociedade e seu comportamento.Pesquisas mostram que ainda existe alguma resistência e dificuldade de alguns professores em usar os meios de comunicação existentes na escola, diante de toda esta tecnologia, acreditamos que isso aconteça por falta de orientação, capacitação e por receio de serem anulados em suas aulas.(cf. http://www.crmariocovas.sp.gov.br/com_a.php?t=003) aces- Anais - IX Jornada UNISUZ 85 so em 11/06/2012.Buscamos levantar dados que possam mostrar a importância desta ferramenta e a possibilidade de tornar nossas aulas mais atrativas buscando conhecimento além da sala de aula.Foram feitas imagens dos alunos utilizando os equipamentos e ferramentas de comunicação para apresentarem seus trabalhos, verificamos então à importância da interação dessa ferramenta no processo de aprendizagem das crianças. A presença dos meios de comunicação na escola exige um novo profissional que é chamado de educomunicador, as mídias constroem novos conhecimentos e novas formas de aprender, e este profissional deve ter um conhecimento técnico e pedagógico. Neste contexto o educomunicador tem um desafio, acompanhar os avanços tecnológicos e com eles facilitar o acesso ao conhecimento. Consideramos que os meios de comunicação também devem ser um atributo apreciado de maneira diferente nas escolas, não devemos trabalhar a informática com a tecnologia pela tecnologia, mas sim um conhecimento contextualizado. O professor deve considerar este problema em um facilitador do ensino, pois é o caminho mais fácil para o avanço da educação. Considerando o que pesquisamos, acreditamos que os recursos da tecnologia também devem exercer seu papel na educação, pois apresentam meios que colaboram com a aprendizagem.Diante do exposto consideramos importante a inclusão no currículo escolar da disciplina “Comunicação Social” na formação do professor. A comunicação e os meios de comunicação não devem ser considerados desnecessários na formação do indivíduo; se esta ferramenta for apresentada para as crianças desde as séries inicias poderá mudar seu comportamento no futuro, considerando a comunicação e seus meios uma janela para o conhecimento e não um simples passatempo. EJA AS DIFICULDADES DE ENSINO Esdra Bandeira da Silva; Ricardo Feital; Cassio Reis UNISUZ A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de Educação, oferecida principalmente pelo Estado e voltada para as pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Contudo são pessoas que já têm, mais que idade, experiência que o cotidiano obrigou-as a aprender, ou seja, traz consigo vivências e costumes que as tornam diferentes pela própria essência; o trabalho e o dia-dia as tornaram aplicadoras da Matemática, pois ela entra naturalmente na vida de cada uma. Sabe-se que o papel do educador é de fundamental seriedade no processo de reingresso do aluno às séries em questão, principalmente às turmas da EJA, neste caso, o professor precisa assumir um papel diferenciado, ou seja, deve ser capaz de identificar o potencial de cada aluno aproveitando seu conhecimento em detrimento aos conteúdos desenvolvidos em sala. Partindo destra ideia, estudaremos as contribuições da 86 Anais - IX Jornada UNISUZ Matemática na formação do indivíduo, não apenas e se relacionar com o mundo visando proporcionar uma educação igualitária para que sete seja capaz de atuar com maior eficiência na sociedade. O objetivo desse trabalho é investigar as dificuldades do ensino e aprendizagem de Matemática na Educação de Jovens e Adultos, a partir da observação da prática docente, das minhas vivências e das de um Perito Contábil como ex-alunos da EJA. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo. Referências Bibliográficas CARRAHER, T.N CARRAHER, D.W.; SCHLIEMANN, A.D Na vida dez, na escola zero. São Paulo: Cortez, 1988. D´AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Arte ou técnica de explicar e conhecer. São Paulo: Ética, 1990. DUARTE, N. O ensino de matemática na educação de adultos. São Paulo: Cortez, 2008. 10º edição. ESTRANGEIRISMO Elisangela Regina Fink Nakajima; Jane Gatti de Campos UNISUZ Esta comunicação tem por objetivo compartilhar a pesquisa em andamento sobre estrangeirismo, um tema cientificamente interessante para analisar a suposta extinção da nossa língua portuguesa. O objetivo da pesquisa é informar a existência da língua estrangeira na cultura brasileira, e quais os benefícios ou ameaças que podem apresentar para a língua portuguesa. Partindo de uma trajetória histórica (Bechara, 1999; Geraldi, 1997; Sandmann, 1997), conceitua-se língua como um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos. Expressão da consciência de uma coletividade, a língua é o meio por que ela concebe o mundo que a cerca e sobre ele age. Utilização social da faculdade da linguagem, criação da sociedade, não pode ser imutável; ao contrário, tem de viver em perpétua evolução, paralela à do organismo social que a criou. (CUNHA. CINTRA, 2008, p. 1). Trata-se em seguida do estudo do léxico, com ênfase nos neologismos e estrangeirismos. Finalmente parte-se para o estudo de campo, mostrando o uso do estrangeirismo em outdoors na cidade de Suzano. Referências Bibliográficas: ALVES, Ieda Maria Alves. Neologismo. Criação lexical. 2 ed. São Paulo: Ática, 1994. BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Lucerna,1999. CUNHA, Celso.; CINTRA, LUÍS F. Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 6-7. SANDMANN, Antônio José. Morfologia lexical. 2. ed. São Paulo, Contexto, 1997. p. 22-23. Anais - IX Jornada UNISUZ 87 ESTRATÉGIAS DE ENSINO PARA O INCENTIVO AO HÁBITO Á LEITURA DO ALUNO DE ENSINO FUNDAMENTAL Vanessa Camilo Alves; Jane Gatti UNISUZ Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em andamento sobre como desenvolver o hábito pela leitura do aluno de Ensino Fundamental II. O interesse por este tema surgiu logo após experiência em sala de aula como professora substituta em uma escola estadual na cidade de Suzano e notou-se a dificuldade que os alunos tinham em diversas disciplinas escolares por causa da dificuldade da leitura e interpretação de texto, os mesmos também possuíam dificuldades na oralidade. Notou-se também que a maioria dos alunos não gostavam de ler, pensavam ser uma atividade cansativa e desgastante, já que não tinham o costume de ler literaturas importantes nem ao menos tinham possibilidades de comprar livros. A pesquisa está focada em demonstrar o papel da escola, do educador e de como desenvolver estratégias que levem o aluno a gostar de ler ( KLEIMAN,2004; MARCUSCHI 2001;Freire,1995). Com esta pesquisa acredita-se ser possível a construção de uma visão positiva da leitura para alunos ( Ferreiro,2001) e de auxiliar para que os professores tenham algumas alternativas para trabalharem em suas aulas de leitura como professor motivador e que faz a diferença ( KATO, 1995). O objetivo geral desta pesquisa é demonstrar que o professor pode ser um incentivador ás práticas de leitura como também demonstrar estratégias apresentada por autores a fim de estimular o aluno de Ensino Fundamental II ( Martins,1994). Esta pesquisa será desenvolvida por método compilativo e envolverá uma pesquisa de campo com a intenção de perceber se os alunos que não tiveram aulas específicas para desenvolver o hábito pela leitura se hoje encontram dificuldade ou não para entrar no mercado de trabalho, serão analisadas as dificuldades e facilidades com a leitura ao chegar na adolescência. De acordo com a pesquisa realizada até o momento percebe-se que é importante refletir sobre as condições que cooperem com o aprendizado do aluno. Pretende-se com esta pesquisa poder colaborar para as práticas de leitura. ESTRATÉGIAS DE LEITURA E ESCRITA NA LITERATURA INFANTIL Aline Luiza Amaro Peron EMEF Antonio Marques Figueira Hilda Candida da Costa EMEIF Antonio Carlos Mayer A leitura como processo de reflexão e compreensão da escrita ainda é um 88 Anais - IX Jornada UNISUZ obstáculo enfrentado pela escola e uma das maiores dificuldades de uso dos educandos. Partindo da concepção de que a leitura é um processo ativo de compreensão e reflexão e que vai além da decodificação do que está escrito, o grande desafio do ambiente escolar é o da formação do leitor competente e crítico. Identificar procedimentos e estratégias para despertar o interesse na construção da competência leitora e escritora, é o objetivo deste trabalho qua já vem sendo desenvolvido há cinco anos com diferentes alunos da rede municipal de ensino de Suzano das séries iniciais em fase de alfabetização. A cada ano novos projetos são desenvolvidos, aplicados e registrados por meio de portfólios que permitem a reflexão docente sobre o próprio trabalho para aperfeiçoamento das etapas e estratégias como sobrea reflexão dos avanços individuais dos alunos no processo de construção da leitura e da escrita. O projeto de leitura e escrita, baseia-se na concepção de diferentes autores que abordam sobre a importância de estratégias de leitura nessa construção, no entanto, é no trabalho de pesquisa da autora Juracy Assman Saraiva com a literatura infantil que atribui a importância dos procedimentos aplicados para construção competente da leitura e escrita através das estratégias de recepção do texto, leitura e compreensão do texto e a aplicação da leitura que este trabalho na rede municipal vem sendo norteado. Os trabalhos já desenvolvidos na rede municipal, comprovam a cada aplicabilidade dos diferentes gêneros narrativos com as estratégias de leitura e escrita, o interesse crescente pela leitura e, a criatividade e qualidade nas produções escritas dos alunos que são reflexos do trabalho com a leitura. A cada projeto, as expectativas de aprendizagem são traçadas, porém, no decorrer de sua execução, os alunos começam a ser autores também da própria aprendizagem permitindo aos projetos a ampliação de etapas e outras estratégias diante do interesse e envolvimento que vai acontecendo e surgindo, sendo construtores do seu conhecimento contribuindo e trazendo ainda mais significado na aprendizagem. ESTRATÉGIAS E INTERVENÇÕES DO PROFESSOR TITULAR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA LEITURA E DA ESCRITA: UM RELATO ATRAVÉS DO PROGRAMA BOLSA ALFABETIZAÇÃO Rayssa de Sousa Evangelista; Andréia da Silva Pereira UNISUZ Este resumo tem como objetivo mostrar resultados de observações realizadas por uma pesquisadora bolsista do programa bolsa alfabetização no município de Suzano em relação ao modo como a professora titular do 2°Ano/1ªsérie do ensino fundamental utiliza o material para a alfabetização do Estado de Anais - IX Jornada UNISUZ 89 São Paulo. A metodologia utilizada foi de observação sistemática, focalizada nas relações de ensino e de aprendizagem da leitura e da escrita, além de registro dessas observações. Foram observadas situações de aprendizagem propostas pela professora titular e os modos como as estratégias de ensino - intencionais - possibilitariam o envolvimento das crianças nas atividades desenvolvidas para o ensino da língua materna. Os resultados indicam que não é a posse do material pelas crianças ou pela professora, que garantem sucesso no ensino ou na aprendizagem. Ao contrário, é o uso que se faz do material que possibilita situações de aprendizagem, visto que o material é um apoio a prática docente e não a única fonte de trabalho. Destaca-se entre os usos do material feito pela professora titular as estratégias de combinados com a turma, organização em duplas, confecção de portfólio e contextualização do conteúdo trabalhado. EXPECTATIVAS DE PEDAGOGOS EM FORMAÇÃO INICIAL PARA INGRESSO NA DOCÊNCIA: O ENSINO DA LÍNGUA MATERNA Andreia Silva Pereira UNISUZ São vastas as discussões sobre a alfabetização e os processos de aquisição da leitura e da escrita. No campo da formação de professores, o pedagogo tem sido o responsável pela atuação nas séries iniciais correspondentes à alfabetização. Além disso, avaliações externas como a Provinha Brasil - aplicada na 1ª série/ 2º ano do Ensino Fundamental-, têm suscitado discussões sobre como alfabetizar e a metodização ou não do ensino da linguagem escrita. Nesse panorama atual, esta comunicação é baseada em uma pesquisa de Trabalho de Conclusão de Curso, que questiona quais expectativas e concepções sobre alfabetização possuem os professores do último período do curso de licenciatura em Pedagogia. Mediante o problema apresentado, é objetivo geral da pesquisa analisar as expectativas de professores que cursam o último período do curso de licenciatura em pedagogia quanto à atuação em classes de alfabetização. São, ainda, objetivos específicos da pesquisa: 1) analisar os discursos sobre a formação inicial de professores; 2) compreender como os discursos se relacionam com as expectativas quanto à docência em classes de séries iniciais (alfabetização); 3) discutir as especificidades da identidade docente dos profissionais que serão, neste ano, egressos do curso de pedagogia. A metodologia para abordagem da temática é baseada na pesquisa qualitativa, realizada em uma faculdade particular em Suzano, que possui duas turmas em período noturno, que cursam o último semestre da licenciatura em pedagogia. Estão em período de realização entrevistas, compostas por sete questões abertas. Para análise das respostas dos participantes da pes- 90 Anais - IX Jornada UNISUZ quisa, utiliza-se abordagem dialógica (BAKHTIN, 1992; 2003), com base na análise do discurso, que se justifica por consideração de que os discursos são variados e vão agregar aprendizagens na licenciatura (teoria e prática). Além disso, a polifonia marca o discurso, pois são muitas concepções e experiências que constroem o perfil docente. Em relação às análises, do ponto de vista teórico, utiliza-se os estudos de Mortatti (2006) para aprofundamentos sobre a história dos métodos de alfabetização no Brasil. Para as análises quanto à formação de professores e sua influência nas concepções de alfabetização, utiliza-se Freire (1996) que defende que o diálogo e a disposição do docente a aprender são fundamentais nesse processo, Nóvoa (1995) que argumenta a formação de professores deve ser construída dentro da profissão, Perrenoud (2000) que argumenta haver competências docentes necessárias para lidar com essa complexidade e, Maurice Tardif (2002) que defende que são os saberes práticos que constituem a maioria dos saberes docentes. A pesquisa em andamento vem mostrando que são diversos os contextos e vivência docentes que constituem as expectativas de professores egressos do curso de Pedagogia quanto à alfabetização FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM LIBRAS Renata Alves Orselli; Bianca Botelho Rocha dos Santos UNISUZ Este trabalho tem como tema: “Formação de professores em LIBRAS”. Temos como objetivo verificar o que o professor proporciona no ensino/ aprendizagem em LIBRAS aos alunos surdos nas series iniciais. Nesta perspectiva pretendemos observar quais as competências e habilidades os professores têm segundo as novas diretrizes curriculares para complementar o processo de inclusão em sala de aula. O motivo da escolha desta monografia foi por meio de observação à disciplina de LIBRAS, onde tivemos como base o quanto o aluno surdo apresenta dificuldades por não compreender o conteúdo ministrado pelo professor. Essa dificuldade está relacionada pela falta de metodologias adequadas ou pela formação do professor para lidar com os alunos da inclusão. Dessa forma é importante que o professor busque novos métodos de ensino para que sejam desenvolvidas as habilidades desse aluno. Será discutida também a importância do professor ter domínio da língua de sinais, pois é por meio dela que a interação é feita uma vez que a Libras é a língua materna da comunidade surda. Espera-se com essa monografia apresentar teorias que discutam a importância do professor formado em LIBRAS para ensino do aluno surdo, será tratado também um breve percurso histórico das conquistas e das Leis defendidas pelas autoridades governamentais. Anais - IX Jornada UNISUZ 91 FOTOGRAFIA: É POSSÍVEL DENOMINA-LA ARTE? Marco Aurélio Pinheiro Maida; Cícero Tavares; Claudio Domingos Fernandes; Jackeline Lima; Lygia Canelas UNISUZ A Associação Cultural Rastilho é um grupo formado por pessoas preocupadas com a reflexão acerca da arte desde o método dialógico. Acreditamos que o diálogo acerca de temas ligados a questões ainda não resolvidas no universo estético são pertinentes tanto para a arte como para a convivência em grupo. No que refere-se ao universo da arte o diálogo dinamiza a produção artística e fomenta novas possibilidades, permitindo ir além dos paradigmas estabelecidos e propor outras perspectivas acerca do mesmo tema; no campo da convivência urbana o diálogo como método funda possibilidades de coexistência entre os diferentes, não se funda em pressupostos de relação de poder, cria espaços de tolerância desde a dinâmica em tensão do escutar e ouvir, e não necessita do consenso necessariamente, mas do contraste - perspectiva estética em que os elementos antagônicos convivem. Desde o método proposto a Associação Cultural Rastilho propõe para a Jornada Unisuz o diálogo acerca das possibilidades de denominação da Fotografia no que refere-se ao universo da arte. Muito já se disse sobre o assunto mas não o suficiente, tendo presente ainda que os recursos digitais apresentam novas perspectivas acerca do mesmo assunto. Muitos autores colocam a questão desde a definição contemporânea de arte até a possibilidade de denominar uma peça como arte, e em nosso caso, a fotografia. Não temos nada definido. Acreditamos que o diálogo é um campo aberto em que as possibilidades estão oferecidas aos que entram em sua dinâmica. Para promover o diálogo o grupo propõe uma instalação com quadros pintados por artistas da região (Associação Suzanense de Artistas Plásticos - ASAP), e fotografias de Jackeline Lima e Cauê Godinho, os dois integrantes da Associação Cultural Rastilho. FUNCOOKIE INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA LTDA Valéria Estevão; Edson Santos Araujo; Marcia Martins da Silva; Fernando Souza Cáceres UNISUZ O objeto deste trabalho é apresentar a metodologia de desenvolvimento de um plano de negócios de uma empresa denominada FunCookie Indústria Alimentícia Ltda., então considerada empresa brasileira do gênero alimentício, direcionada essencialmente para a fabricação do produto Ice Cookie.O universo investigado é o consumo de biscoitos, voltado para sobremesas, tendo 92 Anais - IX Jornada UNISUZ como duração de dezoito meses para realização e análise da pesquisa, tecendo após a conclusão obtida. A oportunidade foi identificada ao observar o crescimento do consumo de alimentos, em especial de doces, e ainda por não existir produto com igual benefício ao oferecido pelo Ice Cookie, pois o mesmo apresenta características próprias como energia, refrescância, sofisticação. Através a produção e promoção do Ice Cookie a empresa visa transmitir valores afetivos, uma vez que o produto não é apenas um bem de consumo, não-durável, físico, de impulso e conveniência, ele é principalmente um presente.A empresa FunCookie insere-se em um mercado com crescimento promissor e grande competitividade. A disputa para o mercado de biscoitos tem sido grande no Brasil, contando, ao todo, com 585 indústrias e dentre elas, as 20 maiores, de acordo com o Simabesp - Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo, representam 75% do mercado nacional. Entre elas estão Marilan, Nestlé, M. Dias Branco, Kraft, Bauducco, Arcor, Itamaraty, General Brands e Mabel.Conforme a ANIB, Associação Nacional das Indústria de Biscoitos, a grande competitividade faz com que a categoria não pare de se movimentar. No ano de 2008 o setor de biscoitos cresceu 4,1% em volume, o correspondente a mais de 46 mil toneladas. O que representa um maior consumo por pessoa, considerando que os biscoitos já estão presentes em cerca de 98% dos lares brasileiros. Atualmente, os biscoitos em geral representam um dos produtos de alimentação mais consumidos em todo o mundo. No Brasil, calcula-se que o consumo por habitante fique em torno de 6 Kg/ano, com tendência de expansão, segundo a ANIB. Diante destes e outros dados podemos afirmar que a empresa FunCookie está inserida em um mercado com total aceitação dos biscoitos doces e ainda conforme a publicação da Associação Brasileira de Supermercados há um significativo aumento da demanda por itens mais sofisticados, de maior valor agregado, que já foram percebidos em 2011 e valem também para os próximos anos. Além disso, os biscoitos em embalagem menores para o consumo fora do lar e os biscoitos mais saudáveis, tidos por funcionais, são vistos como uma tendência crescente, o que vem de encontro com os objetivos da empresa FunCookie no longo prazo. HÁBITO DA LEITURA PARA O APRIMORAMENTO DA ORALIDADE DOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Cristiane Alice dos Santos Nascimento; Paula Barbosa Pudo UNISUZ Esta comunicação tem a finalidade de compartilhar um trabalho de pesquisa em andamento sobre o hábito da leitura para o aprimoramento da oralidade dos alunos do ensino médio. O interesse pelo tema surgiu quando li uma maté- Anais - IX Jornada UNISUZ 93 ria da revista Nova Escola que relatava a preocupação dos professores em relação à oralidade de seus alunos. A pesquisa será relevante para minha formação acadêmica como estudante de Letras, pois contribuirá para que minha formação pedagógica torne-se permeada de novas formas de explorar e desenvolver a habilidade oral dos alunos. O objetivo dessa pesquisa é investigar de que maneira a leitura pode ser tornar uma ferramenta a favor do desenvolvimento da oralidade em sala de aula. A pesquisa apresenta concepções teóricas (Freire, 1994; Kleiman, 2002; Dolz, 2004). A pesquisa está em andamento, e os dados de pesquisa de campo ainda não foram coletados, porém será realizada em uma escola estadual na cidade de Suzano. Até o presente momento a pesquisa mostra que a leitura na sua simplicidade é decodificar signos, todavia, sua habilidade permite ir além das decodificações, uma vez que podemos desenvolver vários tipos de leitura. E a leitura mais importante está dentro de nós, na nossa experiência de vida. A leitura de mundo que faz com que os leitores melhorem sua habilidade de oralizar devido seus conhecimentos anteriores vinculando ao conhecimento atual. A escola tem um papel primordial neste desenvolvimento, pois quando a criança chega à escola já possui uma bagagem de linguagem (vocabulário) cabe o professor trabalhar essa linguagem, filtrá-la e ensinar o aluno a usála no momento ideal. HISTÓRIA EM QUADRINHOS COMO MOTIVAÇÃO DE LEITURA Lilian de Oliveira Misquita; Paula Barbosa Pudo UNISUZ Esta comunicação tem como objetivo compartilhar uma pesquisa em andamento sobre a leitura dos quadrinhos como motivação de leitura, pois percebi durante as aulas ministradas na Rede Pública Estadual que os alunos se interessam por esse gênero. Essa pesquisa faz uma crítica ao método tradicional de ensino em que a leitura é tratada como simples exercício de decodificação de palavras. Ler quadrinhos, portanto, resulta em uma aprendizagem significativa, visto que, antes de qualquer coisa é preciso haver uma comunicação integrada entre professor e aluno tornando a leitura em um ato prazeroso e desejado pelos educandos. Partindo desse ponto de vista Kleimann (2004p.10) afirma que aprender a ler não significa apenas reconhecer as palavras e se estabelecer relações entre elas, mas em compreender aquilo que se lê. Posteriormente os PCNs dizem que: “É necessário saber lidar com os textos nas diversas situações de interação social. É essa habilidade de interagir linguisticamente por meio de textos, nas situações de produção e recepção em que circulam socialmente, permitem a construção de sentidos desenvolvendo a competência discursiva e promovendo o 94 Anais - IX Jornada UNISUZ letramento.” Ainda hoje, muitos educadores, inclusive professores de Língua Portuguesa, e até mesmo alguns livros didáticos persistem no ensino estrutural da gramática e tipologia textual. A pesquisa esta sendo realizada por meio de compilação bibliográfica e o objetivo é Mostrar a importância de se utilizar quadrinhos em sala de aula, porque a leitura deles favorece na apreensão de significados, já que o leitor se apoiará em conhecimentos prévios, e em seus conhecimentos da língua escrita para fazer antecipações e inferências. Portanto, o uso dos quadrinhos em sala de aula gera um ambiente de leitura em que seus agentes possam ler nas entrelinhas, pois as HQs possibilitam o questionamento da realidade e dessa forma construir cidadãos críticos. Referências Bibliográficas KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura. São Paulo: Cortez, 2004. FINI, Maria Inês. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Língua Portuguesa. São INTERTEXTUALIDADE Vanessa Batista dos Santos Viana; Telma Vieira UNISUZ A intertextualidade no conto “O gari - Arlete Nogueira da Cruz”.Por meio dessa pesquisa, passaremos a compreender como se dá o uso da intertextualidade. A intertextualidade ocorre na formação de outro texto, portanto toda produção discursiva faz circular formulações já enunciadas anteriormente.Não se fala em intertextualidade sem antes falarmos de texto. O Texto é o ato de comunicação único num universo de ações humanas, deixa de ser um produto e passa a ser visto como um processo de planejamento e construção. “O texto é uma manifestação verbal constituída de elementos linguísticos selecionados e ordenados pelos co-enunciadores, durante a atividade verbal, de modo a permiti-lhes, na interação, não apenas a depreensão de conteúdos semânticos, em decorrência da ativação de processo e estratégias de ordem cognitiva, como também a interação”. Koch (2003).No entanto é preciso bem mais que um aglomerado de palavras para se construir um texto. Todo texto tem um discurso e “discurso” é considerado como um conjunto ordenado de frases a serem pronunciadas em publico. “[...] Discurso pode designar qualquer uso restrito da língua [...] Tanto o sistema permite produzir um conjunto de textos, quanto o próprio conjunto de textos produzidos permitir construir outros igualmente qualificados”. Mangueneau (2004). De acordo com Mangueneau (2004) “ o discurso só adquire sentido no interior de um universo de outros discursos”. Para interpretar qualquer enunciado é necessário relacioná-lo a outros enunciados que já foram co- Anais - IX Jornada UNISUZ 95 mentados ou citados.Durante muito tempo a escola forneceu uma imagem enganadora sobre a leitura. De maneira quase que exclusiva, com trechos de textos novos quanto sua estrutura de origem desconhecida. Assim os alunos se viam obrigados a entrar num espaço/texto desconhecidos quanto ao gênero, temática e estrutura. Criando assim uma leitura ingênua sobre os textos, esquecendo que todo texto é construído a partir de outro texto.Nessa pesquisa mostrarei o sentido da intertextualidade no conto e apontar qual o tipo de intertextualidade que foi proposta. LEITURA NA ERA DIGITAL: IMPLICAÇÕES HISTÓRICAS E ESTÉTICAS Telma Maria Vieira UNISUZ/ UNICASTELO A expansão da tecnologia digital e das redes de comunicação virtual, ocorrida nas últimas décadas do século XX, possibilitou o surgimento de novos suportes de transmissão do texto escrito. A literatura, que até então havia se difundido pela oralidade e, posteriormente, pelo livro impresso, pode ser disseminada pelas multimídias. Consequentemente experimenta-se uma substituição da materialidade do livro - objeto estético que permeia a relação texto/ leitor - pela imaterialidade de textos; vivencia-se uma verdadeira revolução no modo de ler, pois a leitura sobre uma tela não é a mesma que a de um livro impresso. O leitor de telas, como computador e tablet, prescinde de novas habilidades e práticas de leitura que são completamente distintas daquelas inerentes ao leitor contemplativo da linguagem impressa. Este trabalho tem como objetivo apontar as mudanças ocorridas, na era digital, nos suportes de transmissão da literatura e avaliar as possíveis implicações no processo de recepção do texto literário. Especificamente a questão da supressão do livro, considerado como objeto estético na experiência de leitura. Como apoio teórico, recorre-se à estética do efeito, teoria postulada por Wolfganger Iser, teórico da Estética da Recepção, que aborda a relação dialética e interação entre texto e leitor. Trata-se de efeito estético porque atividades imaginativas e perceptivas são recorrentes das atitudes do leitor. Iser, ao tecer essas reflexões, considerou apenas o texto escrito, isto é, exclusivamente palavras estruturadas de acordo com as opções do escritor. Evidentemente, quando se trata da recepção literária faz-se necessário considerar também o aspecto material que a mesma encerra. Por isso também adota-se neste estudo a teoria do suporte, desenvolvida pelo filósofo e historiador francês Roger Chartier, estudioso da história do livro e das práticas de escrita e leitura. Chartier considera o suporte material do texto e as várias formas de ler como determinantes na construção de sentido e interpretação da leitura. 96 Anais - IX Jornada UNISUZ LEVE MAIS Antônio Eduardo Batista; Ana Paula Monteiro da Silva; Lidiane Aparecida dos Santos; Sérgio Paulo Souza da Silva; Vanessa Vilar da Cunha; Weslei Gomes Xavier UNISUZ Plano de negócios de indústria do ramo alimentício. Produto para refeição rápida, saborosa e de qualidade. O empreendimento pretende conquistar seu espaço no mercado mostrando aos consumidores que é possível fazer uma alimentação rápida e saborosa mantendo uma sensação de bem estar. O negócio refere-se ao lançamento de um produto alimentício diferenciado que tem o objetivo de oferecer ao consumidor uma alternativa de refeição com as características citadas. Semelhante a uma pizza, Leve Mais é um produto que tem como diferencial sua massa, por ser leve e saborosa.As estratégias utilizadas para este plano de negócio foram baseadas em diversas pesquisas sobre o aumento das necessidades dos consumidores em fazer refeições rápidas e práticas, as quais mostraram uma grande oportunidade devido as mudanças que vem ocorrendo no perfil da população, principalmente com a ascensão do consumo dos brasileiros pertencentes a classe C, que representam 43% da população. LITERATURA DE CORDEL E GRAMÁTICA: UMA FUSÃO DE GÊNEROS PARA ENSINAR LÍNGUA PORTUGUESA Rodrigo Gonzalez; Alba Lúcia Romeiro Tambelli UNISUZ O presente trabalho Literatura de Cordel e Gramática uma fusão de gêneros para ensinar Língua Portuguesa tem como objetivo mostrar uma maneira lúdica, que pode ser utilizada para tornar o ensino de Língua Portuguesa em sala de aula mais dinâmico, construtivista, acompanhando assim a evolução e o dinamismo dos alunos. Desta maneira fundamentando os conceitos gramaticais, demonstrando os maravilhosos valores de uma cultura não tão conhecida e utilizada o Cordel e o Cordel Ortografico. Entrelaçando a leitura e os diversos gêneros textuais para formar não apenas um texto, mas formar o ser gramatical. Pois, educando os alunos como ser pensantes, consequentemente ocorrerá uma transformação social por meio do conhecimento construído na instituição de ensino e da cultura do Cordel que serão difundidos entre as pessoas no convívio social. Isto ocorrera por meio da compilação pesquisas formuladas por autores como Mikhail Bakhtin, Luiz Carlos Travaglia, Helena Nagamine, João Wanderley Geraldi entre outros conforme o andamento desta pesquisa. Como resultado deste trabalho de conclusão de curso, espera-se que os alunos Anais - IX Jornada UNISUZ 97 passem a produzir textos de maneira natural assimilando a estrutura, as variações e as mudanças da gramática e da Língua Portuguesa construindo assim o conhecimento por uma pratica construtivista utilizada na sala de aula e não por uma imposição maçante, sistemática (mecânica) de copia, leitura e exercícios escritos em seu caderno. LUTAS NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A REPRESENTAÇÃO SOCIAL DO GÊNERO FEMININO DIANTE DA PRÁTICA DO JIU JITSU BRASILEIRO Fabiano Xavier dos Santos; Mauricio Teodoro Sousa UNISUZ Historicamente a mulher sofreu privações, quanto à prática e atuação em diversos seguimentos da sociedade por inúmeros fatores. Vários setores sempre foram destinados exclusivamente ao homem. As lutas ou artes marciais, tipos de manifestação corporal, que desde o inicio das civilizações, fizeram parte da vida da espécie humana, foram sendo transformadas ao longo do tempo, conforme onde estas estavam inseridas. Tais práticas, muitas vezes, caracterizadas e julgadas como agressivas, violentas, entre outras, ganharam conotações, sendo atribuídas ao gênero masculino, consequentemente, sendo restritas ao gênero feminino, quanto a sua prática.Este estudo tem o objetivo de investigar a representação social do gênero feminino, diante da prática da luta, especificamente do Jiu Jitsu brasileiro, visto que esta forma de cultura corporal de movimento encontra-se dentro dos itens propostos pelo PCN, na educação física escolar. Esta pesquisa parte da ideia de gênero, como sendo elemento construído socialmente e que se funda nas diferenças biológicas entre homens e mulheres, exercendo grande influência em relação aos sujeitos.Este trabalho se baseia na teoria das representações sociais, no campo da sociologia que são constituídas e entendidas a partir do ambiente em que são construídas, em função dos símbolos e ideias compartilhados por meio da comunicação onde estas circulam Spink (1993 apud Wuo 2006 p. 37).Para obtenção dos resultados, serão realizadas entrevistas semiestruturadas com oito meninas com idade entre 12 e 17 anos das escolas pública e particular, respectivamente Escola estadual Parque Piratininga III e Colégio Alfa que têm entre suas práticas no currículo da educação física,inseridas entre os desportos lutas, a modalidade de arte marcial JiuJitsu brasileiro. O material coletado após estas entrevistas será analisado através da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC) Lefévre e Lefévre (2003), da qual, por meio dos discursos individuais, formam-se um discurso coletivo, como se fosse um indivíduo falando. 98 Anais - IX Jornada UNISUZ Referências Bibliográficas: LEFÉFRE, Ana Maria Cavalcanti; CRESTANA, Maria Fazanelli; CORNETTA, Vitória Kedy..A utilização da metodologia do discurso do sujeito coletivo na avaliação qualitativa dos cursos de especialização: “Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos em Saúde-CADRHU”. São Paulo: Rev. Saúde e sociedade, 2002. MATEMÁTICA FINANCEIRA Luiz Carlos Mantoan; Antonio Luis Mometti; Marcos Veríssimo Soares UNISUZ O baixo rendimento escolar na matéria de Matemática é um dado alarmante. Jovens em idade escolar quando terminam os ciclos não dominam o mínimo dos conteúdos dessa matéria. A situação piora quando estes jovens precisam entrar no mercado de trabalho, realizar exames seletivos para iniciar seus estudos superiores, até mesmo durante sua formação na educação superior faltam habilidades e conhecimentos para desenvolver os conteúdos. Os participantes do novo Exame Nacional do Ensino Médio - Enem (2009) tiveram o pior desempenho em Matemática do que nas outras três áreas avaliadas: linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Matemática foi a única das quatro provas do Enem em que mais da metade dos participantes - 57,7% - ficaram abaixo da média de 500 pontos. Em busca de soluções para este problema, metodologias de ensino são produzidas baseando-se nas teorias de autores como Piaget e nos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN`s. As propostas vislumbram ambientes educacionais que permitam aos alunos, manipular dados muito próximos do real aplicando ou pesquisando conceitos matemáticos. A proposta desse trabalho, cujo tema é Matemática Financeira, é desenvolver conhecimentos sobre conceitos matemáticos em alunos da 1ª série do Ensino Médio no contexto da Matemática Financeira e uso das tecnologias educacionais. Este trabalho foi desenvolvido seguindo a metodologia de pesquisa qualitativa bibliográfica. Com isso espera-se que sejam criadas metodologias capazes de atingir o maior número de alunos possível, através de situações motivadoras, proporcionando o aprendizado significativo. Referências Bibliográficas: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Matemática / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1988. BRASIl, Luís Alberto S. Aplicações da teoria de Piaget ao ensino da matemática. Rio de Janeiro. Forence - Universitária. 1977. HOJI, Masaksu. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro - 2. ed. - São Paulo: Atlas, 2000. NETO, Alexandre Assaf. Matemática financeira e suas aplicações - 10. ed. 3. Reimpr. - São Paulo: Atlas, 2009. Anais - IX Jornada UNISUZ 99 MATERIAIS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS PARA O ENSINO DOS ALUNOS SURDOS Renata Alves Orselli Universidade Braz Cubas – UBC Escola Estadual Dr.Morato de Oliveira UNISUZ O presente trabalho discute, por meio de uma abordagem semiótica, a construção de sentidos das expressões não-manuais da língua brasileira de sinais nos possibilita identificar o significado por meio da intensidade do movimento, maior ou menor ênfase. Nesta reflexão parte-se da marcação de construções sintática e diferenciação de itens lexicais. As expressões não-manuais que têm função sintática marcam sentenças interrogativas (sim-não), e as que se constituem como componente do léxico como marca de referência específica, referência pronominal, partícula negativa, advérbio etc. As expressões não-manuais da língua de sinais são movimentos encontrados no rosto - parte superior: sobrancelhas franzidas, olhos arregalados etc; parte inferior: bochechas infladas ou contraídas, franzir o nariz etc.- na cabeça (inclinação para frente, lado ou atrás) e no tronco (balanceamento alternado, simultâneo dos ombros etc.) que podem ocorrer simultaneamente nas marcas de interrogação e negação. A expressão facial sem elementos manuais, por si só, tem significado: admiração, medo, dúvida etc. Sem a expressão o sinal não ganha vida e perde o significado não sendo possível expressar o pensamento o qual é captado pela visão e decodificado a partir dos contextos onde estão sendo utilizados. O sistema de expressão gestual/corporal, semântica e contexto são estruturas complexas que compõem a língua brasileira de sinais. A ligação entre as partes de um todo: sinal, configuração das mãos, expressões facial/corporal para que se construa o sentido, pois é de fundamental importância para o entendimento real do sinal. Devido à falta de materiais didáticos pedagógicos, para o ensino da entonação aos alunos surdos foram construídas algumas ferramentas, sabe-se que a melhor forma de ensino para crianças surdas é comprovadamente utilizando-se o visual e o lúdico, para melhor fixar e memorizar as palavras e os sinais. Portanto, foram confeccionadas carinhas com diferentes expressões, um avental para contar histórias, dados de expressões mais sinais e jogos dos sinais. Com o auxilio das figuras o aprendizado torna-se mais rápido e o entendimento mais efetivo. Em cada uma das atividades propostas é possível por parte do aluno à criação livre de diálogos, de histórias, o desenvolvimento da imaginação e da criatividade, ocorre de forma natural. Além de fornecer uma base concreta para a aprendizagem das expressões como elementos centrais para a compreensão em Libras. Essas atividades podem ser desenvolvidas para a comunicação entre ouvintes e surdos a qual ocorre naturalmente, ambos utilizam a mesma língua e memorizam de forma lúdica os novos termos adquiridos. Por meio das ativi- 100 Anais - IX Jornada UNISUZ dades lúdicas as crianças aprendem a usar as expressões faciais para expressar seus sentimento e sua intensidade Referências Bibliográficas: QUADROS, R. M. de & KARNOPP, B, L. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SANTANA, A. P. Surdez e Linguagem: aspectos e implicações neurolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. VYGOTSKY, Lev. S. Pensamento e Linguagem. 4ªed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. METÁFORA Aureni Caldeira da Silva; Rosália Maria Netto Prados UNISUZ Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa sobre a Metáfora. O tema deste projeto é cientificamente interessante para compreender o uso da metáfora na música e o que ela está querendo dizer. Este tema foi escolhido por meio dos estudos da disciplina de Semântica sobre a metáfora e como não percebemos a sua presença no cotidiano. O objetivo é analisar o uso da metáfora nas músicas “A Maça” de Raul Seixas e “Natureza Humana” de Dulce Quental. A pesquisa apresenta uma trajetória teórica dos estudos sobre a Metáfora, Geraldi (1997), Fiorin (2006) e Lakoff (2002). “A linguagem, o falar depende não só de um saber prévio de recursos expressivos disponíveis, mas de uma operação de construção de sentidos destas expressões no próprio momento da interlocução.” (Geraldi, 1997, p.9). “Metáforas são mais que um recurso linguístico para explicar ideias. Elas são a própria matéria do pensamento e tem existência física no cognitivo.” (Lakoff, 2002.). Referência Bibliográfica: ALVAREZ. Sonia Maria. O professor na pós-modernidade: Metáfora. P. 177-190. In: PRADOS, Rosália Maria Netto. (org.). Semiótica, discurso e cultura. São Paulo: Factash, 2009. FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. 14. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 118 -120. GERALDI, João Wanderley. Portos de passagem. 4.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 6-7. LAKOFF, George. JONHSON, Mark. Metáfora da vida cotidiana. (coordenação da tradução Mara Sophia Zanotto). Campinas: Mercado de letras; São Paulo, Educ., 2002. METODOLOGIAS DE ENSINO PARA O INCENTIVO AO HÁBITO Á LEITURA DO ALUNO DE ENSINO FUNDAMENTAL Jane Gatti; Vanessa Camilo Alves UNISUZ Esta comunicação tem por objetivo compartilhar um trabalho de pesquisa em Anais - IX Jornada UNISUZ 101 andamento sobre como desenvolver o hábito pela leitura do aluno de Ensino Fundamental II. O interesse por este tema surgiu logo após experiência em sala de aula como professora substituta em uma escola estadual na cidade de Suzano e notou-se a dificuldade que os alunos tinham em diversas disciplinas escolares por causa da dificuldade da leitura e interpretação de texto, os mesmos também possuíam dificuldades na oralidade. Notou-se também que a maioria dos alunos não gostavam de ler, pensavam ser uma atividade cansativa e desgastante, já que não tinham o costume de ler literaturas importantes nem ao menos tinham possibilidades de comprar livros. A pesquisa está focada em demonstrar o papel da escola, do educador e de como desenvolver estratégias que levem o aluno a gostar de ler ( Kleiman,2004; Marcuschi 2001;Freire,1995). Com esta pesquisa acredita-se ser possível a construção de uma visão positiva da leitura para alunos ( Ferreiro,2001) e de auxiliar para que os professores tenham algumas alternativas para trabalharem em suas aulas de leitura como professor motivador e que faz a diferença ( Kato, 1995). O objetivo geral desta pesquisa é demonstrar que o professor pode ser um incentivador ás práticas de leitura como também demonstrar estratégias apresentada por autores a fim de estimular o aluno de Ensino Fundamental II ( Martins,1994). Esta pesquisa será desenvolvida por método compilativo e envolverá uma pesquisa de campo com a intenção de perceber se os alunos que não tiveram aulas específicas para desenvolver o hábito pela leitura se hoje encontram dificuldade ou não para entrar no mercado de trabalho, serão analisadas as dificuldades e facilidades com a leitura ao chegar na adolescência. De acordo com a pesquisa realizada até o momento percebe-se que é importante refletir sobre as condições que cooperem com o aprendizado do aluno. Pretende-se com esta pesquisa poder colaborar para as práticas de leitura. MODELO DE PROGRAMAÇÃO INTEIRA APERFEIÇOADO PARA APLICAÇÃO AO PROBLEMA PROGRAMAÇÃO DE HORÁRIOS ESCOLARES Geraldo Ribeiro Filho UMC Cilene Araujo da Cruz UNISUZ Luiz Antonio Nogueira Lorena INPE O problema de programação de horários, conhecido como timetabling, consiste em arranjar encontros entre professores e alunos em um período de tempo previamente fixado, tipicamente uma semana, satisfazendo um 102 Anais - IX Jornada UNISUZ conjunto de restrições de vários tipos. Diferentes variantes do problema têm sido propostas na literatura. Shaerf (1999) enumera três classes de problemas: school timetabling, course timetabling, e examination timetabling. Este trabalho trata do problema de formação de horários escolares (school timetabling) como se apresenta no contexto de escolas brasileiras de ensino fundamental e médio. Muito tempo tem sido dedicado ao desenvolvimento de algoritmos para automação de timetabling. Diversas abordagens podem ser vistas nos trabalhos de Shaerf (1999), e Burke e Petrovic (2002). A maioria das técnicas mais antigas era baseada na simulação do comportamento humano na solução manual do problema. Uma solução inicial era ampliada, passo a passo, até que todas as aulas fossem arranjadas. Mais tarde, pesquisadores começaram a aplicar técnicas mais gerais ao problema. Técnicas baseadas em Programação Inteira nos trabalhos de Daskalaki e Birbas (2006) e Ribeiro Filho e Lorena (2006). Técnicas gerais de busca como Algoritmos Genéticos (RIBEIRO FILHO; LORENA; 2001) também são aplicadas. Este trabalho apresenta o aperfeiçoamento, em andamento, do modelo de Programação Inteira visto anteriormente no trabalho de Ribeiro Filho e Lorena (2006), incluindo agora um mecanismo para reforçar ou evitar a alocação de aulas sucessivas de disciplinas de um mesmo professor numa mesma turma, as chamadas “dobradinhas”. O modelo utiliza variáveis de decisão binárias que representam a associação de pares formados por aulas de determinada disciplina, ministradas por determinado professor, aos horários disponíveis no período de uma semana. Novas variáveis de decisão, também binárias, estão associadas às dobradinhas através das restrições do modelo. A viabilidade da solução se caracteriza pela não simultaneidade de aulas para alunos e professores. Um grafo de conflitos é criado com os pares aula/professor, e a viabilidade da solução é garantida por restrições construídas com base nesse grafo. O atendimento da disponibilidade dos professores, a precedência de alguns professores sobre os demais na alocação das aulas, e outras restrições adicionais, são representadas na formulação dos coeficientes das variáveis de decisão na função objetivo. Testes estão sendo realizados com uma instância real do problema, da forma como se apresenta numa escola de ensino médio e fundamental com 26 professores e 12 turmas. A viabilidade da solução e o tratamento de dobradinhas funcionam adequadamente. Outras restrições particulares dessa escola estão sendo tratadas com adaptações como a gradação dos pesos das disponibilidades. A originalidade na representação usada no modelo, e a aparente facilidade de incorporação de restrições tornam as perspectivas animadoras. Referências Bibliográficas: BURKE, E. K., PETROVIC, S. Recent Research Directions in Automated Timetabling. European Journal of Operational Research, v.140, p. 266-280, 2002. Anais - IX Jornada UNISUZ 103 DASKALAKI, S., BIRBAS, T. Efficient solutions for a university timetabling problem through integer programming. European Journal of Operational Research, v. 160, n. 1, p. 106-120, 2005. RIBEIRO FILHO, G., LORENA, L. A. N. A Constructive Evolutionary Approach to School Timetabling. Lecture Notes in Computer Science, v. 2037, p. 130-139, 2001. RIBEIRO FILHO, G., LORENA, L. A. N. An Integer Programming Model for the School Timetabling Problem. In: CLAIO Congress, 2006, Monte Video, Uruguay. SCHAERF, A. A survey of Automared Timetabling. Artificial Intelligence Review, v. 13, n.2, p.87-127, 1999. MULTIPLANO: O PLANO CARTESIANO PARA ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS Welen Verissimo de Carvalho; Carlos Eduardo de Campos; Robson Rodrigues UNISUZ O presente estudo tem por objetivo verificar as potencialidades do uso do Multiplano no ensino de Matemática para deficientes visuais. O Multiplano é um recurso didático que surgiu da necessidade do professor do ensino superior Rubens Ferronato em auxiliar um aluno deficiente visual na interpretação de gráficos na disciplina de Cálculo Diferencial e Integral.Com a finalidade de observar as vantagens no uso deste material no ensino de conceitos ligados ao uso do “Plano Cartesiano”, fundamentamo-nos em Machado (2004), na busca por um ensino de qualidade que desenvolva no aluno a capacidade de respeitar e conviver com as diferenças. Este autor afirma que os deficientes visuais apresentam as mesmas condições que os demais alunos. O ensino de Matemática, porém, tem seus próprios desafios, sejam os alunos deficientes ou não. Em Mazzotta (2003) percebemos a importância de um estudo histórico que elucide o quanto já se foi feito em prol da educação inclusiva, pois a todo instante surgem “pioneiros” com discursos pretensiosamente inovadores, mas que ignoram toda a trajetória desta modalidade de ensino. Isso nos leva a investigar também como se deu o avanço no uso de recursos didático-pedagógicos, ao longo do tempo, no Brasil. Acreditamos que esses recursos podem contribuir para que os objetivos do ensino de Matemática sejam alcançados e que podem ser um instrumento a mais a na inclusão dos alunos com deficiência visual. O ponto de partida de qualquer análise da prática educacional, segundo Zabala (1998), é saber determinar os objetivos da educação. E que é impossível estimar o que acontece em sala sem antes conhecer o que ali se faz. Este projeto, assim, realizará um estudo de caso, no qual verificaremos as potencialidades do ensino de representações gráficas no plano cartesiano utilizando a ferramenta de ensino multiplano, com um aluno deficiente visual. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo em andamento. 104 Anais - IX Jornada UNISUZ O AUXÍLIO DA ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL NO DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA CRIANÇA Aline Aparecida de souza Oliveira; Amanda Valiengo UNISUZ Esta comunicação tem como tema o auxílio da organização espacial da escola de Educação Infantil no desenvolvimento integral da criança. O objetivo da pesquisa, em andamento, é analisar como a organização espacial da escola de Educação Infantil contribui no desenvolvimento integral da criança; indicar alguns modelos de organização espacial; conhecer e analisar como as escolas do Município de Suzano, SP são organizadas espacialmente. A organização escolar tem um papel importante no desenvolvimento infantil (KUHLMANN JUNIOR, 1991; OLIVEIRA, 2007) e ainda há poucos estudos para discutir tal temática, portanto se justifica essa pesquisa. Esse estudo está organizado da seguinte maneira: serão abordados alguns fatos sobre o surgimento da Educação Infantil no Brasil e as Leis que garantem os direitos das crianças; uma argumentação sobre a organização espacial (LEITE FILHO,2001)e sua importância e, em seguida a análise dos dados coletados por meio de uma pesquisa qualitativa acerca da análise de fotos dos espaços das escolas de Educação Infantil da Rede Municipal de Suzano, SP e entrevista com a Coordenadora de Educação Infantil da Secretaria Municipal de Ensino de Suzano. Nesta entrevista foram abordadas questões sobre como as escolas estão organizadas espacialmente e quais são os projetos possíveis melhoras da organização espacial. Como consideração parcial, ressalta-se a necessidade de ampliar as pesquisas sobre os espaços escolares e sua organização para um desenvolvimento infantil mais eficaz. Referências Bibliográficas: KUHLMANN JUNIOR, Moysés.Instituições pré-escolares assistencialistas no Brasil(18991922),Cadernos de Pesquisa. São Paulo, vol:78, p.17-26, agosto1991. OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil fundamentos e métodos. 3. ed - São Paulo : Cortez,2007. LEITE FILHO,Aristeo.Proposições para uma educação infantil cidadã.In:Garcia,Regina leite.,LEITE FILHO,Aristeo.(orgs.).Em defesa da educação infantil.Rio de janeiro:DPJA,2001.p.29-58. O DIÁLOGO ENTRE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA NA CONSTRUÇÃO DO LIVRO INFANTIL Sueli Pereira da Costa Ferreira; Elizabeth Vervazoni Silva de Mello UNISUZ Diante dos paradigmas educacionais de estabelecer um diálogo entre as disciplinas e religar os conhecimentos foi desenvolvido a proposta do olhar Anais - IX Jornada UNISUZ 105 interdisciplinar na construção do livro infantil, no curso de Pedagogia nas turmas do 5º períodos do ano de 2012. A elaboração do livro infantil teve como fundamentação as seguintes propostas de estudos e análises: as estratégias de leituras; a estrutura narrativa; a comunicação do texto com as ilustrações e as funções da literatura para o Ensino Infantil. Concomitantemente a linguagem matemática e alguns conceitos foram agregados na construção do livro. Nesta proposta tornou-se possível a participação ativa de todos os envolvidos na junção de ideias e ações, teoria e prática, viabilizando a ampliação de novos conhecimentos, tais como: as múltiplas possibilidades da linguagem literária, as articulações entre as disciplinas e a atitude interdisciplinar, que se constitui em um processo contínuo e interminável de elaboração do conhecimento, orientado por uma atitude crítica e aberto à realidade. Os livros foram elaborados e confeccionados pelos grupos, que ao final socializaram seus livros, por meio da leitura e exposição dos mesmos. O INSUCESSO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES NÃO INTENCIONAIS DO PROFESSOR Aurea Carolina Ferreira dos Santos; Andréia da Silva Pereira UNISUZ A história da educação brasileira é marcada pela grande ocorrência de fatores negativos, tais como a evasão, o analfabetismo funcional, baixa frequência, professores sem formação, dentre outros que são geralmente classificados como fracasso escolar. O fracasso escolar vem sendo um dos maiores problemas encontrados em nossa sociedade, enquanto país emergente que necessita de bases firmes para alicerçar seus objetivos. A partir disso, justifica-se a necessidade de conhecer as principais causas de sua existência a fim de compreender o fracasso escolar e, assim, conhecer estratégias que aperfeiçoem o quadro da educação nacional. O fracasso escolar, desde sempre, é estudado com o intuito de encontrar sua real causa, contudo é possível afirmar que são diversos fatores que impulsionam este déficit na educação. Nesta comunicação, este o fracasso escolar se relaciona com observações de uma pesquisadora bolsista do Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano. O objetivo é o de analisar as relações entre o discurso de aluno desinteressado e desmotivado pelos pais, do professor com uma formação rasa e sem incentivo e a falta de Políticas Públicas de qualidade que transformem a situação atual. A metodologia adotada é de pesquisa participante, com estudo das relações entre professores e alunos. As bases teóricas de análise são pautadas nos estudos de Luciana Amaral Fiale, Alicia Fernán- 106 Anais - IX Jornada UNISUZ dez, Alda Junqueira Marin, Solange Aparecida Bianchini Forgiarini e João Carlos da Silva. Os resultados parciais indicam que, salvo as exceções, os professores, muitas vezes, são os verdadeiros causadores do insucesso na vida escolar de uma criança, partindo da premissa que são frutos de uma educação em que se considera como ‘correto’ transferir o conhecimento, em lugar de criar condições que favoreçam a construção do mesmo. Esta ideologia homogeneizadora é uma das grandes responsáveis por causar as dificuldades no aprendizado das crianças. Diante disso, surge a necessidade do olhar que vai além da dificuldade apresentada pela criança, considerando a causa da dificuldade de aprender de cada criança, pois é preciso que a mudança seja no modo que o professor enxerga tal situação e dificuldade, pois em muitas situações as dificuldades são de ensino e não de aprendizagem. O LÚDICO COMO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO DOS SURDOS Emerson Luiz do Carmo UNISUZ Esse trabalho tem como tema “O Lúdico Como Processo de Ensino e Aprendizagem na Educação dos Surdos”, tem como objetivo buscar entender o que o lúdico proporciona no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental. Nesta perspectiva, os recursos das brincadeiras, jogos e dinâmicas para o desenvolvimento das competências e habilidades dos alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental, pode ser uma ferramenta muito útil, bem como servir como complemento do processo de inclusão devido à inserção mútua dos participantes. O que motivou o desenvolvimento dessa monografia, foi observar que os surdos por muito tempo foram excluídos da sociedade, não tinham valores perante a mesma e atualmente sua ascensão melhorou bastante, mas ainda é preciso mudanças significativas tanto na grade curricular como novas ações em metodologias e didática. Dessa forma o material lúdico tem como mote, ampliar os recursos que possam facilitar o ensino e aprendizagem dos alunos surdos e proporcionar interação social harmônica. Espera-se com essa monografia apresentar teóricos que discutem sobre a importância das atividades lúdicas no estimulo das habilidades dos alunos surdos e mostrar um breve percurso histórico das conquistas e desafios, que culminaram em leis defendidas pelas autoridades governamentais. As considerações parciais dessa trabalho culminam em definir alguns materiais lúdicos como ferramentas importantes na aprendizagem dos alunos surdos e ouvintes do ensino fundamental. Anais - IX Jornada UNISUZ 107 O LÚDICO NA CONCEPÇÃO DO PROFESSOR Flávia Coutinho Honório; Beatriz Caria Carnete; Bruna Tais Leite de Siqueira; Jairo José Matozinho Cubas; Selyara Belo UNISUZ Este estudo teve como objetivo responder á questões relacionadas a vivencias escolares de professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental, baseados na ludicidade e na diversificação de aulas pré-programadas. Foram feitas pesquisas de revisão bibliográficas e uma pesquisa de campo em que duas escolas, sendo uma da Rede Pública e outra da Rede Privada de Ensino, foram selecionadas e os professores do Ensino Fundamental até o quinto ano responderam a um questionário de perguntas abertas e fechadas, com intuito de observação em relação aos métodos de ensino utilizados por estes profissionais de Educação. O lúdico deve ter fim em si próprio, baseando-se no “faz de conta” e permitindo que o aluno seja protagonista de sua aprendizagem de maneira á deixá-lo propenso a algumas situações onde o mais provável é que destas situações ele adquira experiências e entenda o mundo ao seu redor. Utilizamos Métodos dedutivos por meio de revisões bibliográficas e pesquisas de compilação comparadas á artigos científicos seguidos de uma pesquisa de campo....o educador que entregue a procedimentos autoritários ou paternalistas que impelem ou dificultam o exercício da curiosidade do educando, termina por igualmente tolher sua própria curiosidade. (...)... O exercício da curiosidade a faz mais criticamente curiosa, mas metodicamente “perseguidora” do seu objetivo. (...) (Freire 1996). O PESQUISADOR BOLSISTA COMO PARCEIRO DO PROFESSOR TITULAR POR MEIO DO PROGRAMA BOLSA ALFABETIZAÇÃO E A INCLUSÃO Irene Maria Ferreira; Andréia da Silva Pereira UNISUZ A inclusão é tema de discussão na educação, tendo em vista as crianças com necessidades educacionais especiais que estão sendo inseridas nas classes regulares. O tema gera polêmicas diante das dificuldades que a instituição escolar tem e dos recursos que são disponibilizados para que a inclusão não resulte, ao contrário, em exclusão. Diante desse contexto esta comunicação tem como objetivo discutir o papel do aluno pesquisador no Programa Bolsa Alfabetização, desenvolvido no município de Suzano, em uma sala de 1ª série/2º ano que tem inclusão de uma criança diagnosticada com autismo. A metodologia utilizada é de pesquisa ação, tendo em vista que a autora desta comunicação - bolsista do programa -, atua diretamente no contexto escolar em que a criança está in- 108 Anais - IX Jornada UNISUZ serida. As características da criança no início da pesquisa indicavam: ausência de contato visual, agressividade e momentos de apatia. O comportamento da criança gerou, inclusive, ações características de surdez. Em relação às atividades propostas pela professora titular da turma, a criança rabiscava o caderno, rasgava as atividades, atirando os materiais no chão. Cabe ressaltar que as demais crianças, a família e a professora titular se engajam na tentativa de manifestações de afeto e de compartilhamento. Após a observação desse quadro, a pesquisa ação voltou-se para a atuação direta com a criança, que teve início com a contação de história, realizando a leitura com ênfase nas ilustrações. A contação resultou em comunicação entre pesquisadora e a criança, bem como a descoberta de seus gostos pessoais, quais sejam, histórias que tenham figuras de animais. A essa ação, as demais objetivaram sua inclusão com a turma e no acompanhamento - dentro das suas possibilidades - das aulas da professora titular. Os resultados parciais indicam três progressos da criança: 1) reconhecimento de letras do alfabeto; 2) escrita de vogais; 3) contagem. As próximas ações têm sido a utilização do recurso de jogos com palavras e rimas, nos quais o índice de acerto é de 90%. Quanto aos aspectos afetivos e emocionais, os relatos de seus familiares e da professora titular indicam maior contato físico entre ela e seus conhecidos, bem como a diminuição das ações de agressividade. Desse modo, o pesquisador bolsista desempenha um papel de parceria com a professora titular e a família da criança, permitindo a inclusão de forma qualitativa e com avanços significativos que avançam à aprendizagem e adentram no campo das relações afetivas e emocionais. O PIC NO PROGRAMA LER E ESCREVER: REFLEXÕES SOBRE EXPERIÊNCIAS NO MUNICÍPIO DE SUZANO Caroline de Campos S. Mosco; Thaíse Vergilio; Andréia da Silva Pereira UNISUZ Segundo os dados do Sistema de avaliação de rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp 2007), cerca de 20% dos alunos chegam ao final do 5º ano sem estarem alfabetizados, nesse caso torna-se urgente apoiá-los para que eles superem suas dificuldades e possam chegar ao ciclo II em condições de seguir evoluindo em seu aprendizado. Com isso, este resumo tem objetivo de apresentar e relatar experiências de como é desenvolvido o PIC (Projeto Intensivo no Ciclo), vinculado ao Programa Ler e Escrever e que tem por finalidade um ensino intensivo no 4º ou 5º ano do ensino fundamental I, para alunos que não atingiram a meta esperada de ler e escrever nos anos anteriores. Para que essa meta seja atingida, foi estabelecido esse projeto, no qual o ensino deve ser mais intensivo e seja trabalhado com poucos alunos para que o professor tenha mais facilidade de suprir a dificuldade apresentada individualmente, con- Anais - IX Jornada UNISUZ 109 seguindo mais aproveitamento. Nesse contexto, mediante acompanhamento de duas turmas de PIC no município de Suzano - por duas pesquisadoras bolsistas do Programa Bolsa Alfabetização - trazemos observações de que os motivos desses alunos estarem nessas salas especiais, são diversos, predominando as ausências constantes, tanto nos anos anteriores quanto neste ano, não há como aprender sem ter visto o conteúdo, outro grande fator é a falta de envolvimento e incentivo familiar, causando desinteresses, dificuldades e falta de iniciativa na leitura e escrita. Com isso, o(a) professor(a) tem principal importância nessa longa jornada, e compete a ele(a) trabalhos de fixações, atividades que devem ser repetidas diariamente ou semanalmente, atividades de leitura, reconto e atividades diferenciadas que prendam a atenção desses alunos. Por fim, pode-se destacar que esse projeto auxilia consideravelmente na aprendizagem desses educandos, fazendo com que cheguem ao final no ciclo, alfabetizados com excelentes resultados, na maioria dos casos. O USO DA MITOLOGIA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL, PARA A DESCONSTRUÇÃO DA TEORIA DA CRIAÇÃO Larissa Tuani e Silva; Marco Aurélio Pinheiro Maida UNISUZ O assunto escolhido para o desenvolvimento do projeto de pesquisa de conclusão de curso surgiu a partir de um interesse na mitologia, tendo esse desejo de passar outra forma de conhecimento para as crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental. Essa pesquisa tem grande relevância do ponto de vista da cultura em geral e particular com o contexto do meu curso, pois ajuda a formar na criança, um pensamento mais critico em relação a conhecimentos prévios, e vivencias. Para a fundamentação teórica deste trabalho, foram usados os seguintes autores: Marilena Chauí e Cristoph Helferich. Os meus objetivos, são descobrir o significado da Mitologia em seu tempo, desde os trabalhos de Marilena Chauí e Cristoph Helferich, discutirem a importância de novas teorias para a construção de uma criança mais questionadora que não considera seus conhecimentos prévios o único parâmetro de verdade, mas esta disposta a dialogar sobre outras perspectivas de mundo. Pesquisar os efeitos de um novo conhecimento no desenvolvimento de uma criança da série inicial do Ensino Fundamental. A pesquisa tem como base metodológica dedutiva com procedimento de compilação. O trabalho de pesquisa encontra-se em andamento. Até o momento já é possível notar que desde os tempos mais remotos, o ser humano já usa da sua imaginação para criar para si, um ambiente totalmente além daquele vivido em seu cotidiano, criando histórias que lhe permitem pensar em coisas que não estão no presente imediato, e que não tem existência objetiva, 110 Anais - IX Jornada UNISUZ dando assim, base para a religião e para criações humanas. Referência Bibliográfica: CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo, Ática, 1999 HELFERICH, Cristoph. História da Filosofia. São Paulo, Marins Fontes, 2006. OFICINA DE POLIEDROS: UMA PERSPECTIVA CONCRETA DA GEOMETRIA Elisabete Floris Ruiz; José Benedito Leite Bartholomei A presente comunicação tem o objetivo de apresentar o projeto “Oficina de Poliedros: uma perspectiva concreta da geometria” e discutir a necessidade de uma abordagem que vá ao encontro da expectativa de aprendizagem do aluno. Para tanto, parte-se da concepção de aluno como um ser social, constituído em uma condição sócio-histórico-cultural e, portanto, em pleno processo de construção de conhecimento. Tendo em vista que os Poliedros são figuras que acompanharão todo o processo escolar do aluno, a perspectiva que orienta as estratégias do projeto pauta-se i) no processo de ensino-aprendizagem transdisciplinar, em que o sujeito é considerado em todos os seus aspectos e além da barreira disciplinar; ii) na construção de conhecimento a partir do movimento de criação ZPD - Zona de Desenvolvimento Proximal do sujeito, segundo Vigotski (1924/1987) e seus seguidores, discutido por Magalhães (2006). Nessa óptica, a mobilização de várias áreas do conhecimento, tais como a História, a Filosofia, a Matemática, a Geografia entre outras, favorece a criação de ZPD como ponto-chave para que o movimento de aprendizagem e a construção do conhecimento sejam instaurados. Além disso, pretende-se mostrar que é possível trabalhar conteúdos da Matemática em um diálogo com o mundo concreto, com a prática, e distante da abordagem meramente conceitual. A metodologia utilizada consta da apresentação das figuras de forma planificada, em seguida da montagem dos sólidos utilizando-se das nomenclaturas: vértice, aresta e face. Por fim, os sólidos serão classificados em “poliedros e não poliedros” e no grupo dos “poliedros” as pirâmides e prismas, discutindo-se sobre as características particulares de cada grupo. Além disso, por meio das faces dos poliedros, estudar as figuras geométricas planas e seus perímetros e áreas.Vale lembrar que a partir do quarto ano será introduzido, por meio da “matemágica” , a Fórmula de Eüler. O público alvo para este projeto são alunos do segundo ano do ciclo I até o terceiro ano do Ensino Médio, considerados os níveis de complexidade para cada ciclo. Os resultados obtidos até o momento mostraram que a montagem dos sólidos propicia a criação de ZPD. Referências Bibliográficas: EVES, H. Introdução à História da Matemática. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. Anais - IX Jornada UNISUZ 111 FREIRE, P. A Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra: RJ, 1998 VIGOTSKI, L.V. A formação social da mente. Martins Fontes: São Paulo, 2000 MARTINS, T. D. & GOLDONI, V. Descobrindo os poliedros de Platão. In: http://www.pucrs.br/ edipucrs/erematsul/minicursos/descobrindoospoliedros.pdf Acesso em 08/2012 PAPÉIS SOCIAIS: UM MARCO DE COGNIÇÃO SOCIAL NO DISCURSO POLICIAL Cristiane Paniagua de Souza Palaro Colégio Unisuz/ Fabe- Faculdade de Bertioga/ Centro Paula Souza/ Colégio Cetés Este trabalho está situado na Análise Crítica do Discurso, com vertente sociocognitiva e tem por finalidade avaliar a importância dada à representação social, em língua, de um acusado de crime de Duplo Homicídio Qualificado, ocorrido em 2004, cuja sua representação foi constituída com base no seu depoimento efetuado perante o DHPP, assim como os depoimentos de testemunhas e familiares, ao exercerem o papel social de colaboradores com o processo de investigação conduzido pelo Delegado de Polícia, cuja função é formalizar o Inquérito Policial e apontar a possível autoria do crime em comento. Sabe-se que a representação social de um acusado está fundamentada em diferentes papéis sociais, pois, em seu depoimento, o possível infrator representa-se de uma forma que não coaduna com a possível autoria, alguns de seus familiares também formalizam o depoimento conforme o acusado, já algumas testemunhas assumem compromisso com a “sua” verdade, ou seja, acabam trazendo à tona papéis sociais que indiciam ou não a autoria do crime. No entanto, ao exercer o papel social de Investigador e representante da Lei, o Delegado também exerce seu papel social funcional analisando as diferentes representações ocorridas em torno de um mesmo marco de cognição social “investigação criminosa” para que possa buscar concretizar uma única representação, que é de acusação ou de inocência perante a autoria do fato delituoso.Para tanto, pressupõe-se que: i) um fato delituoso pode ser visto por vários ângulos; ii) sabendo da gravidade do fato, o acusado procura representarse de forma que não incida em culpa; iii) as testemunhas assumem compromisso com a verdade ao evidenciarem vários papéis sociais do acusado, perante a sociedade, para que seja possível a investigação construir um “perfil social” do acusado e, assim, finalizar o Inquérito Policial. Por acreditar no “papel social” exercido pelo Estado de Direito ao gerir relações sociais baseadas nos limites do permitido e proibido previstos em lei, cuja finalidade também é punir aqueles que ultrapassam tais limites, concluiu-se o quão é importante para o Delegado interpretar os diferentes papeis sociais formalizados em depoimento, tendo em vista que, ao serem representados em Língua, tornam-se fonte para a representação social final do acusado, o que permitirá a expressão da “vontade” da Lei. Para servir de sustentação teórica para esta análise, buscou-se os seguintes 112 Anais - IX Jornada UNISUZ Referências Bibliográficas: FAIRCLOUGH, N. Discurso e mudança social. Trad. Izabel Magalhães. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001. GOFFMAN. E. A representação social do eu na vida cotidiana. 13 ed. Trad. Maria Cecilia Santos Raposo. Petrópolis: Editora Vozes, 2005. 5ª Ed. trad. Pedrinho A. Guareschi, Petrópolis: Editora Vozes, 2005. MOSCOVICI, S. Reprentações sociais: investigações em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes, 2007. VAN DIJK, E. Discurso como interaccion social - estudos del discurso II: introducción multidisciplinária. Trad. Espanhola, Barcelona: Gedisa, 2000. ____. Racismo y análises crítico de los médios. Trad. Pádios. Buenos Aires. 1997 PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL Jaidson da Silva Santos; Idenia Mara Brito da Silva; Jonas Alves Silvano; Miriam Mitiko Yokoyama; Patricia Brandão de Oliveira; Cristiane Gomes de Carvalho Fontana; Wilson Faria Nascimento UNISUZ Este trabalho tem por objetivo explanar, de maneira resumida a elaboração e aplicabilidade da pesquisa de clima organizacional na empresa Santo Antonio polimentos ltda. A pesquisa de clima organizacional tem sua importância para a empresa, pois segundo Luz (2003, pg. 13) “Clima organizacional é a atmosfera psicológica que envolve num dado momento a relação entre a empresa e seus funcionários”. Esta pesquisa, visando atender o plano de ensino da disciplina de Recursos Humanos II, sob orientação e supervisão dos professores: Cristiane Fontana e Wilson Farias Nascimento cumpriu o cronograma estipulado, isto é, as onze etapas para montagem e aplicação de uma pesquisa organizacional (Luz, 2003) das quais destacamos: - Entrevista junto ao empresário para aprovação da pesquisa e coleta de informações necessárias para realização da mesma, pois de acordo com Luz (2003, pg. 50) “devemos buscar a aprovação, o apoio e o comprometimento da direção” e também a formulação do questionário de aplicação aos funcionários. Na ocasião da visita conhecemos as condições dos setores da empresa, tais como, refeitório, local de produção, banheiros, entre outros. Fatores importantes para êxito na elaboração do questionário. - Divulgação da pesquisa por meio de cartazes contendo: data, horário, importância da participação de todos, garantia do sigilo das respostas, bem como também, do retorno dos resultados obtidos. - Aplicação da pesquisa com o preenchimento do questionário elaborado, obedecendo ao que diz Luz (2003, pg. 58) “(...) o próprio funcionário, após preencher o questionário, deposita a folha de resposta em uma das urnas”. Concluímos a pesquisa com êxito nos objetivos pré-definidos, bem como também no aprendizado ora proposto pela disciplina, pois a empresa, observando os gráficos apontados, se propôs a realizar melhorias nos pontos apontados pelos funcionários como críticos e Anais - IX Jornada UNISUZ 113 monitorar aqueles apontados como bons. Enquanto que a Equipe realizadora viu deslumbrar, após a abertura da janela da pesquisa, um horizonte maior de conhecimento, enriquecendo assim seu tesouro intocável. POLIFONIA NA OBRA DE JOSÉ SARAMAGO: O CONTO DA ILHA DESCONHECIDA Eunice de Melo; Valéria Melo Freire UNISUZ Esta pesquisa tem como objetivo identificar as possíveis vozes presente no O Conto da Ilha Desconhecida do escritor português José Saramago. O interesse pelo tema Polifonia surgiu devido as dificuldades de interpretação do aluno no momento da leitura. Embora o trabalho não esteja concluído já é possível compreender que todo texto é polifônico, e que para notar a presença de subentendidos é necessário levar em consideração o contexto histórico, social e ideológico em que este foi escrito. Segundo a Análise do Discurso, para perceber as vozes que se cruzam no texto é necessário identificar as marcas gramaticais como os pronomes, discurso direto e indireto, então notaremos que o sujeito do discurso é heterogêneo, ou seja, por meio de sua fala outras vozes também falam. O professor que tem conhecimento sobre a polifonia, no momento da leitura e compreensão textual, poderá conduzir o aluno a uma interpretação profunda absorvendo toda intecionalidade que o texto quer transmitir. Barros (1994) afirma que Bakhtin via o enunciado como um emaranhado de fios dialógicos e ideológicos, e por meio desses diálogos descobrimos as filosofia dominantes numa determinada época. Fiorin (1997) ressalta que as ideologias predominanates em última instância estão ligadas a classe social em evidência, que utiliza-se de órgãos repressores como a igreja, o sindicato, etc; para dominarem o povo, o domínio que vem por meio do discurso. A pesquisa em questão está sendo desenvolvida pelo método dedutivo e o procedimento é o de compilação teórica embasada em autores. POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO DO SURDO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Thieli Cristina Vieira Pedroso; Renata Alves Orselli UNISUZ O presente trabalho tem como pretensão fazer uma analogia das Políticas Públicas para a inclusão do surdo na Educação Infantil, com um objetivo principal em analisar as Políticas Públicas existentes da inclusão para o Brasil. Assim será mencionado Leis que regulamentam e garantem novas estratégias de en- 114 Anais - IX Jornada UNISUZ sino e adequações curriculares na escola. Pois, uma vez que temos profissionais capacitados para assumirem o cargo e escolas precisando de professores, não temos uma distribuição adequada, sem um olhar crítico das necessidades das crianças que nas escolas frequentam. Para essa análise foi necessário fazer uma retrospectiva da história da educação dos surdos, passando por todos os acontecimentos. Como fundamento para essa monografia norteia-se a evolução e conquista do quanto os surdos foram prejudicados devido a falta de conhecimento no ensino. Segundo o Decreto Lei nº5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº10.439, de 24 de abril de 2002, garante ao surdo a mesma oportunidade de participação na sociedade, com dignidade e respeito. Em virtude destes fatos espera-se com essa monografia conseguir rever alguns preceitos com esperança de modificações e adequações para melhorar a educação dos surdos brasileiros desde a educação infantil até o ensino superior. Referência Bibliográfica: Decreto Lei n° 5.626 dez/2005 e Lei n° 10.439 abr/2002. PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Alba Lúcia Romero Tambelli UNISUZ O presente trabalho tem por objetivo compartilhar um resultado de uma pesquisa em andamento sobre o preconceito linguístico no 6º ano do ensino fundamental. Não existe nenhuma língua que seja uma só, mas um conjunto de variedade. O indivíduo que fala a norma culta compreende muito bem uma linguagem não padrão. Porém ele deve se conscientizar de que é constrangedor corrigir o outro em público principalmente se ele for professor. Já que a função do professor é ensinar ao seu aluno a norma culta sem causar insegurança. Bortoni Ricardo esclarece a missão educativa da escola em relação à língua materna, é justamente criar condições para que o aluno desenvolva sua competência comunicativa e pense com segurança. Porém devemos ficar atentos nos fonemas em relação à variação linguística no Português Brasileiro, pois em todas as regiões do Brasil percebemos variações na linguagem. De acordo com Bagno à medida que não são reconhecidas os problemas de comunicação entre falantes de diferentes variedades da língua, todavia, também nada fazem para resolvê-los. Para autor o reconhecimento da existência de muitas normas linguísticas diferentes é fundamental, para que o ensino em nossas escolas seja consequente com o fato comparado de que a nossa linguística ensinada em sala de aula é em muitas situações. A variedade de língua estrangeira para o aluno que chega a escola, provavelmente, a norma linguística empregada no cotidia- Anais - IX Jornada UNISUZ 115 no é uma variedade de português não padrão. Palavras - chave: Preconceito Linguístico - Sociolinguístico - variações linguísticas- norma culta. Referências Bibliográficas: BAGNO, Marcos, Preconceito Linguístico, o que é como se faz, São Paulo Loyola1998. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália: novela Sociolinguística. 13 ed. São Paulo: contexto, 2004. PROJETO INTEGRADOR DE MARKETING - JORNAL NEWS TIME Rogerio Ubiratan Tornaciole; Elisangela Meire; Raquel Caetano; Helder Yamamoto; Gessica Luana; Sara Torres; Douglas de Matteu UNISUZ O presente trabalho tem como objetivo geral propor melhorias e avaliar as ações operacionais de marketing para o Jornal News Time, mostrando a importância de rever os pontos estratégicos, ao propor um plano de Marketing com ações continua. O projeto tem como justificativa atender a dinâmica de mercado ao perceber os grandes avanços tecnológicos durante as ultimas décadas, onde a informação e a comunicação assumiram um ritmo acelerado fazendo com que a sociedade assuma novos rumos. Não só tecnológicos, mas políticos, econômico e social. Nesse sentindo a proposta do Plano de Marketing busca alinhar o Jornal News time com as necessidades de mercado.Metodologicamente foram realizadas pesquisas explorativas, qualitativa, analise mercadológica e bibliográfica, realizou-se também pesquisas em método Survey com os clientes atuais e obtendo dados que foram interpretado para o desenvolvimento do plano de marketing da empresa.O grupo promoveu reflexões nos gestos e reavaliar os conceitos, os pontos fortes e fracos, para sugerir ao destacar ações necessárias para empresa, desenvolveu-se vantagem competitiva. Buscando melhor atender as necessidades e desejos dos seus clientes, oferecendo soluções que irão satisfazê-los.Foi proposto após a analise dos dados ações especificas estratégicas de marketing para o jornal, com informações para todas as idades.As propostas foram aceitas pelo empreendedor, uma vez que as sugestões oferecidas já estão sendo adotadas gerando de colaboradores, ampliou-se o contato por meio de ações de Marketing Boca a Boca, e tendo resultados na venda de anúncios, a empresa tem de dois a três anúncios novos por cada edição. Com isso o Jornal News Time está sendo visto com bons olhos pelo consumidor e empresários da região. Referencias Bibliográficas: COBRA, Marcos. Administração de Vendas. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2010 CROCCO, Luciano. (ET. Al) Fundamentos de Marketing: Conceitos básicos. São Paulo: Saraiva 2006 LAS CASAS, Alexandre Luzzi: Marketing de Serviços. 5 ed. São Paulo: Atlas,2007 116 Anais - IX Jornada UNISUZ PROJETO INTEGRADOR DE MARKETING: INFOPLAZA Thiago Suaney Rodrigues; Douglas de Matteu UNISUZ Este trabalho tem como proposta o desenvolvimento de Plano de Marketing para Empresa Infoplaza, Industria e Comércio de Computadores,Notebooks e Tablet´s. Neste trabalho pretende-se mostrar meios que favoreçam o crescimento da empresa contribuindo para a ação do empreendedor e proporcionando a satisfação dos clientes. Neste sentindo, com base ao IDC (International Data Corporation), empresa líder em inteligência de mercado, consultoria e conferências nos segmentos de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, apontam que as vendas de computadores no Brasil totalizaram 15,4 milhões de unidades em 2011, alta de 12% sobre 2010, Dessa maneira, o País se torna o terceiro mercado de computadores do mundo, atrás apenas de China e Estados Unidos. De acordo com o IDC, 55% das vendas foram de notebooks e netbooks e o restante foram de desktops. Somente no último trimestre, foram vendidos 4,2 milhões de computadores, uma crescimento de 10% em relação ao mesmo período em 2010. Do total comercializado, 70% foi para público doméstico (alta de 20% em relação a 2010) e 30% para corporativo (incluindo governo e educação, grupo que comprou menos, em uma taxa estimada em 24%). Brasil está no centro das atenções dos investidores em tecnologia, um mercado de 80 milhões de brasileiros conectados na internet foi um dos principais motivos para que o Brasil fosse escolhido como a sede da The Next Web Latin America, a primeira edição fora da Europa de uma das maiores conferências de tecnologia do mundo. Devido ao consumo elevado no Segmento de Tecnologia, o mercado está recebendo uma procura de investidores, fortalecendo as empresas para sua competitividade entre qualificação e excelência em vendas e pós vendas, gerando assim, oportunidades de negociações. Como Metodologia, foi desenvolvida uma pesquisa exploratória descritiva de mercado, identificando as necessidades dos consumidores, tais como, produtos de alta qualidade, com suporte necessário e garantia estendida do mesmo. Ao realizar uma pesquisa na internet pelo método survey com fornecedores empresarias, levantou-se alguns questionamentos como, prazo de entrega do produto, prazo de garantia e troca do mesmo, qualificando a necessidade do consumidor que busca cada vez mais um atendimento rápido qualificado. Após apuração desses dados, este trabalho busca prever metas e estabelecer estratégias de Marketing para o ano de 2013. Como resultado estimase ganhar maior vantagem competitiva para organização solidificando sua marca e ampliando o Market Share em 2% a mais do crescimento de mercado. Referências Bibliográficas: COBRA, Marcos Henrique Nogueira, 1940 - Marketing Básico. Uma perspectiva brasileira / Marcos Cobra - 3°Ed São Paulo: Atlas CROCCO, Luciano [et.al] Fundamentos de Marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva 2006. Anais - IX Jornada UNISUZ 117 LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. PROJETO INTEGRADOR: RESTAURANTE NOSSA SENHORA APARECIDA Douglas de Matteu; Daniele Ribeiro dos Santos; Jhony Oliveira Nunes; Mary Kelly do Nascimento Reis; Suzi Sumiko Sumimoto Nascimento UNISUZ O Projeto Integrador do curso Tecnologia em Marketing tem como tema “Plano de Marketing - Restaurante Nossa Senhora Aparecida”. O trabalho teve como objetivo desenvolver entre os alunos a prática dos conhecimentos adquiridos nas disciplinas do curso com foco na gestão de negócio, apoiando o empreendedor da empresa e visando à melhoria do negócio. A empresa escolhida pelo grupo foi o Restaurante Nossa Senhora Aparecida, localizado em Ferraz de Vasconcelos, que nos atraiu pela qualidade do serviço prestado no local e pelo carisma de seus empreendedores. Como metodologia, realizou-se pesquisa exploratória descritiva e uma análise ambiental para identificar o contexto mercadológico em que o restaurante está inserido, bem como as variáveis internas da organização realizou-se uma entrevista com profundidade com os proprietários do Restaurante, a fim de identificar as decisões de marketing para o estabelecimento e uma pesquisa com os clientes pelo método survey, para a obtenção de informações referentes à opinião e o comportamento desses consumidores.Com os dados levantados, foram propostas estratégias de Marketing para buscar o aprimoramento da vantagem competitiva do Restaurante, nos aspectos de qualidade do produto e o atendimento, organizando o espaço, com estratégias de precificação para o gerenciamento da demanda, promoções e treinamento especializado junto aos funcionários. Sugerimos também a divulgação concisa do negócio visando o reconhecimento da marca, com estratégias de comunicação integrada e a criação do Marketing Digital da empresa. Propomos a criação do banco de dados de clientes, para melhorar o relacionamento com os clientes. Como contexto de responsabilidade social, foram propostas a criação de um código de ética, a distribuição de alimentos entre pessoas carentes e a organização de coleta de óleo de cozinha com uma parceria. Relacionada à diminuição do estoque, sugerimos a parceria com fornecedores pelo modo B2B (Business to Business) online.O projeto possui dupla justificativa, a necessidade acadêmica de praticar a gestão de Marketing e suas diversas variáveis e a necessidade das empresas de planejarem como atuarão no ambiente altamente competitivo que o mercado atual situa-se. É visível para o grupo que o Marketing impulsiona as vendas e a qualidade das relações com os clientes e a inteira valorização deles.Como resultado, espera-se que o Plano de Marketing agregue as melhorias e valorize a gestão do negócio e gere vantagem competitiva, aumentando as vendas em 10% nos primeiros anos de implementação. 118 Anais - IX Jornada UNISUZ Referências bibliográficas: KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 4 ed. São Paulo: Atlas, 1994. CROCCO, Luciano et al. Marketing aplicado: o planejamento de marketing. Coleção de Marketing, v3. São Paulo: Saraiva, 2006. LOVELOCK, C. & WRIGHT, L. Serviços: Marketing e Gestão. São Paulo, Saraiva, 2001 PROJETOS TEMÁTICOS Cássia Regiane Feitosa Matos; Amanda Valiengo UNISUZ Este trabalho sobre Projetos temáticos na Educação Infantil está pautado principalmente nas concepções acerca do trabalho com projetos, sua história e importância conceituadas por Hernádes (1989) e Noguera (2005). O objetivo desta pesquisa, em andamento, é demonstrar se no munícipio de Suzano, SP, existe uma formação adequada que auxilie o professor no trabalho com projetos. Para responder à questão norteadora dessa pesquisa, a metodologia será dedutiva. Para tanto está sendo realizada uma coleta de dados por meio de pesquisas bibliográficas e de campo. Especificamente em relação à pesquisa de campo, está se desenvolve nas seguintes etapas: levantamento de número de escolas municipais da cidade de Suzano,SP; entrevista com a Secretária de Educação e questionário destinado aos professores. Os questionários passaram por aprovação prévia da Secretária da Educação, sendo acrescentadas mais algumas questões. Esse instrumento foi entregue via Secretaria da Educação para todos os professores de Educação Infantil da Rede Municipal. A análise dos dados é ainda parcial, no entanto já é possível considerar que o trabalho com projetos pode auxiliar para uma educação significativa, em colaboração entre alunos e professor, como uma oportunidade de melhorar a relação do aluno com a produção do conhecimento. Visto sua importância, é fundamental o aprimoramento dos professores na elaboração dos projetos temáticos. HERNÁNDEZ, Fernando. transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. trad. Jussara Haubert Rodrigues. Porto Alegre: Artmed, 1998. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos projetos. São Paulo: Érica, 2005. PSICOLOGIA NA COMUNIDADE: GERANDO AÇÕES TRANSFORMADORAS Maiara de Souza Benedito Universidade de Mogi das Cruzes A presente comunicação tem o objetivo de discutir a Psicologia na Comunidade Anais - IX Jornada UNISUZ 119 a partir da concepção de Andery (2004), em que os trabalhos desenvolvidos nas e com as populações menos favorecidas atendem a uma reavaliação da prática clínica e da visão acerca dos problemas de saúde mental. Para tanto, a perspectiva sob a qual a Psicologia Comunitária é compreendida, traz como fio condutor a união dos movimentos sociais e a reinvindicação dos direitos civis, segundo Álvaro & Garrido (2003). Acrescente-se a esta discussão, a luta dos profissionais da Psicologia para que seus serviços possam estar ao alcance de todas as camadas da sociedade, principalmente das populações mais carentes. Conforme definição de Andery (2004), a Psicologia na Comunidade abrange conhecimentos e técnicas psicológicas que podem melhorar a qualidade de vida dos grupos que compõem uma grande cidade e além disso, esta prática busca se distanciar da Psicologia tradicional, que pode ser considerada privilégio de uma elite e um dos seus principais objetivos é o de se aproximar das pessoas em seu cotidiano, principalmente nos locais mais populares. Nestes termos, o psicólogo atua como um agente facilitador de comunicação entre os grupos, engajando-se na luta para que os indivíduos possam participar ativamente em seus processos de mudanças, uma vez que as pessoas é que são responsáveis pelas transformações que desejam ocasionar em suas vidas, conforme nos asseguram Álvaro e Garrido (2003), o lhes garantem um status de autonomia. O papel do psicólogo, nesta óptica, é apenas o de fazer uma ponte entre o indivíduo e as ações que possam gerar mudanças. Assim, mudar a pessoa tendo em vista a mudança de seu ambiente, consiste na ação principal do psicólogo e nela, impõe-se como fundamental saber para quem se está prestando os serviços, visão que ultrapassa a barreira somente voltada ao conhecimento dos serviços prestados. De acordo com Baró (1996), o olhar do psicólogo não estará voltado somente às questões sociais, mas é imprescindível que ele possa ampliar o seu olhar sobre as situações. QUALITY COPOS Karina Yuri Fugikawa; Daniela Aragão Pereira; Denise Moreno Caldeira; Fernanda Aparecida Malamam; Fernando Souza Cáceres; Bruno Olandino Fook Shiam UNISUZ Esta comunicação tem como objetivo apresentar a metodologia para o estudo de um plano de negócios no curso de administração da UNISUZ. O plano de negócio tem como objetivo apresentar a viabilidade da criação de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality Copos. O estudo do empreendimento será na cidade de Suzano. A empresa tem como missão oferecer uma alternativa inteligente e economicamente viável ao uso dos copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de resíduos no meio ambiente. A empresa terá foco 120 Anais - IX Jornada UNISUZ no mercado de descartáveis, valorizando o alto crescimento da conscientização ambiental e o grande consumo de copos nas empresas, que será nosso púbico alvo. O produto a ser fabricado pela empresa Quality Copos é um copo de papel descartável em formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que após ser descartado se decompõe em média de dezoito meses, reduzindo os impactos ao meio ambiente, além de ter um baixo custo na fabricação e refletindo para o cliente final.O estudo começou com o levantamento do material bibliográfico onde foi possível situar a estratégia da empresa e identificação de suas características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo as informações coletadas da empresa Ecopo, uma empresa fabricante de copo descartável de papel situada na cidade de São Paulo. Após identificação através de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral no setor de compras, analisamos, mediante a tabulação dessa pesquisa, que o maior aproveitamentos da utilização do produto é nas empresas de médio e grande porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto ecológico do produto, mas também no aspecto econômico, e mais vantajoso à Quality Copos devido a quantidade de copos consumidos por estes.Com esses dados visamos a oportunidade de investir e atuar na região do Alto Tiete com o intuito de atender clientes nas empresas de médio e grande porte, aproveitando o grande mercado que temos, já que as maiores empresas estão localizadas nessa região e introduzindo um produto substituto ao convencional copo plástico. RAZÃO ÁUREA Amanda Cristina Oliveira Mariano; Carlos Eduardo de Campos; Jilnete dos Santos Silva; Robson Rodrigues da Silva UNISUZ Razão Áurea ou proporção divina foi definida por Euclides há mais de dois mil anos em virtude de sua importância na construção do pentagrama, desde então observou-se essa regularidade em diferentes aspectos: na natureza em espirais de conchas de moluscos, pétalas de girassóis, cristais ou formas de galáxias de bilhões de estrelas; na arquitetura: na criação das grandes pirâmides e do Paternon; além de inspirar artistas durante séculos. As aplicações da Razão Áurea são datadas de anos antes de Cristo, como por exemplo, no Egito antigo em muitos hieróglifos há registros sobre proporção áurea. A Razão Áurea também foi tema de investigação de inúmeros cientistas e curiosos, ela tem sido motivo de estudo desde os mais remotos tempos; ainda hoje artistas e arquitetos, intuitivamente, sabem que objetos com essa proporção são os mais agradáveis esteticamente, é o que se pode observar em incontáveis obras de artes e monumentos arquitetônicos e esse critério estético desta razão criado pelos gregos, virou um padrão para diversas civilizações e se consolidou ao longo do tempo. Anais - IX Jornada UNISUZ 121 Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo, sobre a Razão Áurea, suas origens e aplicações em diferentes contextos, dado que este tema pode ser utilizado para despertar o interesse dos alunos pela Matemática, podendo ser utilizado à partir de situações do cotidiano como: a observação da quantidade de pétalas das flores, dos galhos das árvores, das obras de artes, a razão entre as medidas do corpo humano, a estética dos dentes, nas frutas, no corpo das pessoas, nas formas de diversos objetos.Entendem os Parâmetros Curriculares Nacionais - BRASIL (2008) que alguns cenários devem ser alterados objetivando o ensino da Matemática, onde o principal objetivo da aprendizagem é a compreensão, que o aluno entenda o significado de um fato ou objeto. A didática deve privilegiar o entendimento da Matemática e a manipulação de dados de diversas ordens, onde o principal objetivo da aprendizagem é a compreensão, ou seja, de sua forma de ver e compreender o conhecimento. A elaboração deste trabalho é justificada pela importância do assunto para motivar o interesse ao estudo matemático e consequentemente a aprendizagem significativa do aluno. A Razão Áurea inspira estudiosos de todas as disciplinas, pois o número áureo origina-se antes de mais nada, do fato de que ele tem um jeito quase sobrenatural de surgir onde menos se espera. Neste contexto a análise da Razão Áurea nos permite um estudo histórico, pois está relacionado a um processo de desenvolvimento de várias habilidades. Trata-se de uma pesquisa qualitativa bibliográfica em andamento, com pressupostos teóricos referendados em Lívio (2006), Boyer (1974) e BRASIL (1998). Referências Bibliográficas: BOYER, C. B. História da Matemática.São Paulo: Edgard Blucher, 1974. LÍVIO, Mario. Razão Áurea. Rio de Janeiro: Record, 2006. BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O PROJETO “MAIS VIDA” Marco Aurélio Pinheiro Maida; Telma Maria Vieria UNISUZ Durante o planejamento das atividades para o primeiro semestre de 2012 os professores da Unidade Escolar consideraram sobre a possibilidade de desenvolver um projeto que oferece ao jovem condição de possibilidade para deliberar sobre as suas ações de forma responsável e perceber as consequências das mesmas. Verificamos que ações responsáveis são possíveis quando conhecemos as consequências das nossas ações em foro subjetivo e coletivo. Em vista de levar a bom termo esse projeto percebemos a necessidade de estabelecer um arquivo de informações sobre determinado assunto, e esse arquivo serve de referencia no momento de decisão. Propusemos que o Protagonismo dos estudantes e a colaboração interdisciplinar dos professores era fundamental 122 Anais - IX Jornada UNISUZ como método no processo de aquisição de informações e comunicação das mesmas. A colaboração que se instala no processo é outra característica do projeto: não decidimos sozinhos, mas as nossas decisões têm um escopo coletivo. Organizaram-se, estudantes do Nono Ano do Ensino Fundamental e Ensino Médio e professores para buscar informações acerca dos aspectos legais do consumo de bebidas alcoólicas por menores, as consequências do consumo no organismo e entrevistas com pessoas que já foram adictas. O trabalho está em andamento, e o objetivo desse relato de experiencia é mostrar o que já foi realizado até o momento. Nos encontramos uma vez para comunicar o andamento da pesquisa,. A conclusão dos trabalhos será feita em outubro em um encontro com os estudantes e professores da Unidade Escolar. SOLUTION IND. DE MÓVEIS ECOLÓGICOS LTDA ME Vanessa Pereira; Carolina Maria da Silva; Henrique Domingues; Kelly Moraes UNISUZ As questões ambientais são foco de interesse e preocupação de diversos setores no mundo contemporâneo. Desta maneira, a temática ambiental ganhou destaque em todos os setores da sociedade - política, economia, educação, saúde, segurança, entre outros. Com o aquecimento global, a responsabilidade social se mostra como uma necessidade no mundo atual, sendo incorporados por um grande número de empresas, que buscam desenvolver ações e/ou projetos como forma de melhorar a visibilidade da empresa perante a sociedade e atuar na preservação dos bens naturais, questão central de muitos dos países no âmbito político internacional. De acordo com esta realidade, e sensível com as questões ambientais, a empresa SOLUTION LTDA chegou à conclusão que para conquistar os consumidores é preciso investir também no meio ambiente. Levando em conta a importância que a sustentabilidade tem no meio social e empresarial, o crescimento econômico das classes sociais e o desenvolvimento imobiliário e moveleiros, criamos uma empresa voltada a produtos sustentáveis, utilizando produtos recicláveis na fabricação de colchões. O objetivo geral do nosso trabalho foi estudar todo o processo de uma indústria, desde a parte administrativa até a produtiva, focando a questão ambiental. Nesse contexto, destacou-se a preocupação com o meio ambiente, os desafios e obstáculos que são encontrados para se estabelecer no mercado como uma empresa inovadora e em consonância com os principais preceitos da questão da proteção do meio ambiente. Desta maneira, baseando-nos em pesquisa bibliográfica, foram encontradas as soluções e melhorias. A idéia de elaborarmos um plano de negócio para Fabricação e comercialização de Colchões feitos da espuma de PET micronizada surgiu devido a pesquisas, leituras de reportagens relacionadas à sustentabilidade e meio ambiente. O Anais - IX Jornada UNISUZ 123 tema que muito incentivou o grupo mostra que a espuma feita da matéria prima ecológica substitui até 42% dos derivados de petróleo e custam menos da metade do preço. Devido a esses fatores, buscamos oferecer um produto similar aos convencionais, mas que contribuirá para a preservação do meio ambiente. SUZANCOR TINTAS LTDA Jaqueline Emilia e Silva; Elias Mendes de Oliveira; Felipe Ribeiro Silva; Josilaine de Luca da Silva Gravé; Leonardo Tadeu Silva; Marcelo Heroito Sato; Natália Yumi Ito de Oliveira; Fernando S. Cáceres UNISUZ Este trabalho teve por finalidade desenvolver um plano de negócios no segmento de tintas no curso de administração da UNISUZ, tendo como principal produto as do tipo decorativas imobiliárias. Desta forma, a meta foi identificar dados externos e estabelecer os parâmetros que possibilitaram o desenvolvimento e análise de viabilidade deste negócio no mercado atual. Para o seu desenvolvimento, foram obtidas informações através de pesquisas acadêmicas, pesquisas de campo, como visitas à indústrias do segmento, entre outras informações técnicas que auxiliaram no entendimento e elaboração do trabalho, além da realização de estudos de viabilidade do negócio, através de análise mercadológica. O Brasil tem grandes oportunidades devido ao crescimento da área da construção civil relacionada ao investimento que o Governo está realizando para as reformas e construções dos estádios, pontos turísticos entre outras infraestruturas que favorecem o crescimento econômico do país devido à realização da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016, além do crescimento assíduo das construções imobiliárias através do Programa Minha Casa, Minha Vida e PAC 2 realizada pelo Governo Federal.O estudo foi idealizado para operação industrial na cidade de Suzano-SP, pois percebe-se a necessidade de disponibilizar nesta região mais opções de materiais para acabamento como tintas imobiliárias, que são fundamentais para apresentação visual de um estabelecimento, seja comercial, residencial ou empresarial, garantindo desta forma beleza, qualidade, satisfação, conforto, bem-estar e custo acessível aos consumidores. Além de oferecer estes benefícios, a Suzancor Tintas valoriza a diversidade de hábitos, crenças, valores e atitudes atuando de maneira sustentável através da responsabilidade com o meio ambiente, realizando o processo de tratamento de efluentes, ou seja, tratamento de todos os resíduos líquidos industriais que necessitam de cuidados adequados e removendo todas suas impurezas, assim podem ser devolvidas à natureza sem causar danos ambientais e à saúde, bem como realizando projetos sociais como adoção de 124 Anais - IX Jornada UNISUZ praças, onde a empresa se compromete a realizar as devidas manutenções no local e participação em ações filantrópicas. TCC Fernanda Aparecida Malamam; Bruno Olandino Fook; Daniela Aragão pereira; Denise Moreno Caldeira; Fernando Souza Cáceres; Karina Fugikawa UNISUZ Esta comunicação tem como objetivo apresentar as estratégias metodológicas para a elaboração de um plano de negócios no curso de administração da UNISUZ. O plano de negócio tem como objetivo apresentar a viabilidade da criação de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality Copos O estudo do empreendimento será na cidade de Suzano. A empresa tem como missão oferecer uma alternativa inteligente e economicamente viável ao uso dos copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de resíduos no meio ambiente.A empresa terá foco no mercado de descartáveis, valorizando o alto crescimento da conscientização ambiental e o grande consumo de copos nas empresas, que será nosso púbico alvo.O produto a ser fabricado pela empresa Quality Copos é um copo de papel descartável em formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que após ser descartado se decompõe em média de dezoito meses, reduzindo os impactos ao meio ambiente, além de ter um baixo custo na fabricação e refletindo para o cliente final.O estudo começou com o levantamento do material bibliográfico onde foi possível situar a estratégia da empresa e identificação de suas características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo as informações coletadas da empresa Ecopo, uma empresa fabricante de copo descartável de papel situada na cidade de São Paulo.Após identificação através de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral no setor de compras, analisamos, mediante a tabulação dessa pesquisa, que o maior aproveitamentos da utilização do produto é nas empresas de médio e grande porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto ecológico do produto, mas também no aspecto econômico, e mais vantajoso à Quality Copos devido a quantidade de copos consumidos por estes.Com esses dados visamos a oportunidade de investir e atuar na região do Alto Tiete com o intuito de atender clientes nas empresas de médio e grande porte, aproveitando o grande mercado que temos, já que as maiores empresas estão localizadas nessa região e introduzindo um produto substituto ao convencional copo plástico. A Quality Copos tem a desvantagem de ser um produto novo que naturalmente encontrará resistência por parte de nosso publico alvo, e consequentemente deverá ser superada pelo marketing, mas há margem para um retorno favorável dos valores investidos. Anais - IX Jornada UNISUZ 125 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Denise Moreno Caldeira; Bruno Olandino Fook Shiam; Daniela Aragão Pereira; Fernanda Aparecida Malaman; Fernando Sozua Caceres UNISUZ Esta comunicação tem como objetivo apresentar as estratégias metodológicas para a elaboração de um plano de negócios no curso de administração da UNISUZ O plano de negócio tem como objetivo apresentar a viabilidade da criação de uma empresa fabricante de copos descartáveis de papel: a Quality Copos O estudo do empreendimento será na cidade de Suzano. A empresa tem como missão oferecer uma alternativa inteligente e economicamente viável ao uso dos copos descartáveis convencionais, estimulando a redução de resíduos no meio ambiente.A empresa terá foco no mercado de descartáveis, valorizando o alto crescimento da conscientização ambiental e o grande consumo de copos nas empresas, que será nosso púbico alvo. O produto a ser fabricado pela empresa Quality Copos é um copo de papel descartável em formato de um envelope pequeno no tamanho de 9,5cm, que após ser descartado se decompõe em média de dezoito meses, reduzindo os impactos ao meio ambiente, além de ter um baixo custo na fabricação e refletindo para o cliente final. O estudo começou com o levantamento do material bibliográfico onde foi possível situar a estratégia da empresa e identificação de suas características conforme conceitos administrativos, usando como comparativo as informações coletadas da empresa Ecopo, uma empresa fabricante de copo descartável de papel situada na cidade de São Paulo. Após identificação através de pesquisa quantitativa feita em empresas na cidade de Suzano, em geral no setor de compras, analisamos, mediante a tabulação dessa pesquisa, que o maior aproveitamento da utilização do produto é nas empresas de médio e grande porte, que poderão ser beneficiadas não só no aspecto ecológico do produto, mas também no aspecto econômico, e mais vantajoso à Quality Copos devido à quantidade de copos consumidos por estes.Com esses dados visamos a oportunidade de investir e atuar na região do Alto Tiete com o intuito de atender clientes nas empresas de médio e grande porte, aproveitando o grande mercado que temos, já que as maiores empresas estão localizadas nessa região e introduzindo um produto substituto ao convencional copo plástico. UM DIAGNÓSTICO DAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO Antonio Luiz Mometti; Patricia Alves Gonçalves UNISUZ O estudo da Estatística é realizado desde as séries iniciais, contudo o enfoque deste trabalho está na importância desta área do conhecimento matemático 126 Anais - IX Jornada UNISUZ para alunos concluintes do 3º ano do Ensino Médio, que possivelmente participarão da prova do ENEM e de vestibulares; e na observação das dificuldades em relação a análise e interpretação de gráficos e tabelas contidas nestes tipos de provas. Este trabalho tem por objetivo é investigar e analisar a realidade da Educação Estatística numa escola Estadual do Alto Tietê a partir de um diagnóstico contendo algumas questões objetivas, utilizadas no SARESP, ENEM em livros didáticos. Ainda, com base, nos dados obtidos numa pesquisa de campo verificar se há uma defasagem no processo de ensino-aprendizagem de tópicos estatísticos. O estudo da Estatística contribui na formação do cidadão pleno, no desenvolvimento de competências e habilidades e na preparação para o mercado de trabalho, isto porque a todo o momento nos deparamos com situações que requerem uso de ferramentas estatísticas, diante de novas exigências de leitura e interpretação veiculadas nos meios de comunicação que enfatiza a necessidade dos sistemas escolares abordarem certos conteúdos, como é introduzido nos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais). Este trabalho de conclusão de curso me possibilita ampliar conhecimentos em relação ao tema abordado, suas aplicações no cotidiano e seu significado na formação de cidadãos. Tratase de uma pesquisa qualitativa de campo, com referências teóricas em Brasil (2006), Medeiros (2007) e Ribeiro (2008). UM ESTUDO SOBRE AS DIFERENTES BASES NUMÉRICAS Danilo Reinaldo de Lima; Marcio Roberto Weissmann; Sara Moreira Santos de Lima UNISUZ Ao longo da história, muitos povos desenvolveram seus próprios sistemas de numeração e os símbolos utilizados nestes sistemas baseavam-se em agrupamentos de uma determinada quantidade, chamada de base do sistema de numeração.Os egípcios, os chineses, os gregos, os romanos e os hindus utilizavam como sistema de contagem a base decimal (base 10). Os mesopotâmicos usavam a base sexagesimal (base 60), e os maias tinham como sistema de contagem a base vigesimal (base 20).E no momento, praticamente o mundo todo utiliza a base decimal. Porém, para algumas situações especificas outras bases numéricas também são utilizadas, como a base sexagesimal, que é utilizada para a contagem de tempo e para medir ângulos, a base binária (base 2), que é utilizada para o funcionamento interno dos computadores, algumas bases derivadas da binária, como a base octal (base 8) e a base hexadecimal (base 16), que facilitam a programação de computadores, e a base duodecimal (base 12), utilizada quando trabalhamos com dúzias e grosas ou com o numero de meses num ano, além de também ser utilizada em nossos relógios.Isto justifica um estudo mais elaborado sobre as bases numéricas. Em particular, o uso da base Anais - IX Jornada UNISUZ 127 duodecimal tem sido defendido, ao longo da história, por muitos pensadores e pesquisadores.Pois, segundo Bellos (2011), para o uso cotidiano e para os cálculos em geral, a base duodecimal pode ser considerada melhor que a base decimal, pois o número 12 admite mais divisores que o número 10 o que torna as divisões e tabuadas mais fáceis. Além do que bastaria introduzir apenas mais dois símbolos numéricos ao nosso sistema decimal, um símbolo para o número 10 e outro para o número 11. Evitando assim as desvantagens que possuem as bases numéricas com poucos ou com muitos símbolos.O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo sobre algumas bases numéricas específicas, como a base binária e a base duodecimal, comparando-as com a base decimal, e aprofundando nossos conhecimentos nesta área da Matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa bibliográfica. Referências bibliográficas: BELLOS, Alex. Alex no país dos números: uma viagem ao mundo maravilhoso da matemática. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. BOYER, Carl Benjamin. História da matemática. Tradução Elza F. Gomide, 2 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. BRASIL. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias.Brasília: MEC/SEMTEC, 1999. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1998. UM LIVRO DIDÁTICO MUITO ESPECIAL Paulo Victor Martins de Lima; Ricardo Feital de Souza Brito UNISUZ Um dos aspectos mais importantes para o desenvolvimento de uma pessoa com deficiência é como ela é tratada em sua formação escolar e acadêmica. No Brasil, desde 2008, há uma legislação específica para o tema, baseada, substancialmente, na questão da inclusão, ou seja, todas as crianças, independentemente de ter ou não algum tipo de limitação, devem frequentar a mesma sala de aula. Segundo o censo escolar da educação básica no Brasil, realizado em 2006, o número de alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas escolas de ensino básico, tanto público quanto privado, cresceu 133% em 10 anos. O censo realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), revela que, em 2006, cerca de 70 mil alunos com surdez ou deficiência auditiva estavam matriculados no ensino básico, enquanto em 1996, pouco mais de 30 mil estudantes integravam a educação básica. A comunicação é um dos principais fatores do processo de inclusão do ser humano e significa participação, convivência e socialização. A limitação ocasionada pela deficiência auditiva acarreta não apenas alterações no desenvolvimento da linguagem, 128 Anais - IX Jornada UNISUZ mas também nos aspectos cognitivo, social, emocional e educacional. Ter acesso a todo tipo de comunicação faz com que os surdos possam não apenas ser incluídos na sociedade, mas garante um dos direitos previstos na Constituição Federal, que é o direito à informação. Para isso, uma das ferramentas utilizadas, a fim de assegurar esse direito constitucional, é o livro didático, que ocupa hoje um lugar privilegiado nos meios de comunicação de massa. Esse privilégio acontece em vários países e, mesmo dividindo a atenção do público com a TV, o jornal, o cinema e a internet, o livro didático permanece como um dos meios mais fiéis de acesso à informação. Será discutida também a linguagem de sinais que atualmente foi reconhecida como segunda língua brasileira pelo Decreto Lei nº 5.626, de 22 de Dezembro de 2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, dispondo sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras. O livro didático de Matemática em Libras (Língua Brasileira de Sinais) apresenta a reprodução do livro impresso para o uso de alunos surdos ou com deficiência auditiva dos anos iniciais do ensino fundamental. Com o objetivo de viabilizar aos alunos surdos o acesso ao livro didático em Libras, possibilitando o atendimento a pessoas com necessidades especiais, a adequação deste material de Matemática para eles contribuirá com o desafio de promover uma educação bilíngue favorecendo a autonomia na aprendizagem e aperfeiçoamento dessa língua no processo pedagógico. Dessa maneira, o surdo terá garantido por lei a mesma oportunidade, e poderá, ter um avanço profissional, possibilitando sua inclusão e participação na sociedade, além de ter melhor acesso ao mundo em que vive. VARIAÇÕES LINGUISTICAS Maria Luciana Savino; Maria Cristina de Almeida Vidal UNISUZ Este trabalho de conclusão sobre variações lingüísticas, indica a possisbilidade de averiguarmos como o Brasil é rico em cultura e sotaques. O objetivo será demonstrar as diversas variações existentes, na qual pode-se observar que a linguagem nordestina é a que mais sofre preconceito. Pretendo neste presente estudo desmistificar a crença de que, quem fala diferente não necessariamente esta falando errado. Nos dias de hoje existem vários tipos de preconceito e eles não tem nenhum fundamento racional, e são apenas resultado da ignorância, da intolerância ou da manipulação ideológica. Bagno (1999. P.13) aponta que, infelizmente essa tendencia não tem atingido um tipo de preconceito muito comum em nossa sociedade, que é o preconceito lingüístico, e esse preconceito é alimentado diariamente em todos os tipos de mídia e ate em manuais que tendem a ensinar o que é “ certo e o que é errado”, e ainda cita os instrumentos tradicionais de ensino da língua: a gramática normativa e os livros didáticos. Anais - IX Jornada UNISUZ 129 O autor ainda argumenta que, o brasileiro é tão negativo, que tem preconceito e vergonha da própria língua. Perini (2004. P. 54) relata que “ as pessoas dizem que existe um português correto e um português errado, e que aquilo que algumas pessoas chamam de português certo é o português escrito, e que a lingua que nos falamos é denominada um tanto desrespeitosamente português errado. Na verdade, o que existe é a língua portuguesa que é praticada com alterações de sotaque nas diversas regiões do território brasileiro, essas diferenças não alteram a essência da língua nativa. Neste trabalho será utilizado o método dedutivo e a pesquisa de compilação. Neste momento a pesquisa esta em andamento. Referencias bibliográficas: BAGNO, MARCOS, Preconceito lingüístico, o que é? como se faz? 13º Ed. São Paulo, Loyola 2004. PERINI, MARIO A. A língua do Brasil amanha e outros mistérios, 3º Ed. S.Paulo, Parabola, 2004. 130 Anais - IX Jornada UNISUZ Índice por autor em ordem alfabética Adeilton de Souza Sene..................................... 65 Cilene Araujo da Cruz.......................................102 Adelia de Jesus Soares ..................................... 25 Clarice Corbani dos Santos Siqueira............. 82 Adriana Fernanda Silva Martins..................... 85 Claudio Domingos Fernandes......................... 92 Alba Lúcia Romeiro Tambelli...................51, 97 Cristiane Alice dos Santos Nascimento....... 93 Aline Aparecida de Souza Oliveira..............105 Cristiane Gomes de Carvalho Fontana.......113 Aline Luiza Amaro Peron.................................. 88 Cristiane Paniagua de Souza Palaro...........112 Amanda Cristina Oliveira Mariano..............121 Damião Francelino Sobrinho........................... 78 Amanda Guimarães............................................. 57 Daniela Aragão Pereira.............. 120, 125, 126 Amanda Valiengo............ 10, 40, 67, 105, 119 Daniele Ribeiro dos Santos.............................118 Ana Paula Monteiro da Silva........................... 97 Danilo Cardoso Tarrão....................................... 83 Ana Rosa Ribeiro Lima....................................... 60 Danilo Reinaldo de Lima.................................127 André Luiz dos Santos Souza.......................... 85 Dario Reisinger Ferreira.....10, 41, 59, 68, 80 Andréia da Silva Pereira.71, 89, 106, 108, 109 David Lima.............................................................. 36 Andréia Silva Pereira....................................67,72 Débora Mayara Sanfilippo................................ 67 Andréia Silveira..................................................... 19 Delinalva V. de Souza.......................................... 21 Antônio Eduardo Batista................................... 97 Denise Moreno Caldeira............ 120, 125, 126 Antonio Luis Mometti.................10, 23, 83, 99 Diego Conti............................................................. 21 Ariadne Domiciano.............................................. 80 Douglas de Matteu.......10, 78, 116, 117, 118 Aurea Carolina Ferreira dos Santos............106 Edivan Morais da Silva....................................... 47 Aureni Caldeira da Silva..................................101 Edson santos Araujo........................................... 92 Aurora de Jesus Rodrigues.............................. 15 Eduardo Dias Tavares......................................... 59 Beatriz Caria Carnete........................................108 Eduardo Savine Mayr......................................... 65 Bianca Botelho Rocha dos Santos.................. 91 Eduardo Vieira Lemes........................................ 85 Bianca Dias............................................................. 79 Elcio Antonio Adami Terra............................... 34 Bruna Tais Leite de Siqueira..........................108 Elcio Assis Cardoso Junior............................... 43 Bruno Olandino Fook Shiam...............120, 126 Elias Mendes de Oliveira.................................124 Camila da Silva Bispo......................................... 74 Elisabete Ferreira dos Santos.......................... 16 Camila Moreira Barros Dutra.......................... 25 Elisabete Floris Ruiz..........................................111 Carlos Eduardo de Campos......... 78, 104, 121 Elisangela Meire.................................................116 Carolina Maria da Silva....................................123 Elisangela Regina Fink Nakajima................... 87 Caroline de Campos S. Mosco.......................109 Elizabeth Vervazoni Silva de Mello.............105 Cássia Regiane Feitosa Matos.......................119 Elvis de Moura Freire......................................... 70 Cassio Reis.............................................................. 86 Emerson Juliao...................................................... 79 Cássio Reis.............................................................. 83 Emerson Luiz do Carmo..................................107 Celso Lucio de Oliveira...................................... 47 Esdra Bandeira da Silva..................................... 86 Cícero Tavares....................................................... 92 Estela Rocha de Ungaro.................................... 71 Anais - IX Jornada UNISUZ 131 Eudite Dias da Silva............................................. 78 Karina Yuri Fugikawa............................120, 125 Eugenia Maria Zandonai Bou Assi..........10, 61 Kátia Mendes de Oliveira.................................. 71 Eunice Aparecida de Jesus Prudente........... 32 Kelly Moraes........................................................123 Eunice de Melo...................................................114 Lais Passarelli Gonçalves.................................. 67 Eva Pereira da Rocha...................................69, 73 Larissa Tuani e Silva.........................................110 Fabiano Xavier dos Santos............................... 98 Leandro Bassini.............................................15, 28 Fabrício Guimarães............................................. 69 Leila Cristina Raphael........................................ 67 Felipe Aparecido dos Santos Monteiro........ 76 Leonardo Tadeu Silva.......................................124 Felipe Ribeiro Silva............................................124 Lidiane Aparecida dos Santos......................... 97 Fernanda Aparecida Malamam.120, 125, 126 Lilian de Oliveira Misquita............................... 94 Fernando S. Cáceres..........................................124 Luiz Antonio Nogueira Lorena......................102 Fernando Sousa Cáceres................................... 76 Luiz Carlos Mantoan........................................... 99 Flávia Coutinho Honório.................................108 Lygia Canelas......................................................... 92 Flora Aparecida Pereira da Rocha................. 73 Magda Soares........................................................ 75 Francisco Carlos Franco.....................15, 23, 58 Maiara de Souza Benedito..............................119 Geraldo Ribeiro Filho........................................102 Mairi Alves de Carvalhon Santos................... 62 Geraldo Ribeiro Junior....................................... 82 Marcelo Heroito Sato........................................124 Gessica Luana......................................................116 Marcia Martins da Silva..................................... 92 Helder Yamamoto..............................................116 Marcio Roberto Weissmann..................63, 127 Henrique Domingues........................................123 Marco Aurélio Pinheiro Maida...... 42, 85, 92, 110, 122 Hilda Candida da Costa..................................... 88 Idenia Mara Brito da Silva..............................113 Irene Maria Ferreira..........................................108 Jackeline Lima....................................................... 92 Jacqueline de Souza Moura Ribeiro............. 61 Jaidson da Silva Santos....................................113 Jairo José Matozinho Cubas..................10, 108 Jane Gatti de Campos..........................10, 31, 87 Jaqueline Emilia e Silva...................................124 Jefferson Nogueira dos Santos....................... 65 Jhony Oliveira Nunes.......................................118 Jilnete dos Santos Silva....................................121 João Roberto Ferreira Franco......................... 49 Joaquim Rodrigues Guimaraes....................... 27 Jonas Alves Silvano...........................................113 José Eduardo Morello Lobo......................10, 31 Josilaine de Luca da Silva Gravé..................124 Kalliandra de Morais Santos Araujo............. 39 Karen Lopes Lunguinho.................................... 63 132 Marcos Gonçalves de Lima.............................. 85 Marcos Veríssimo Soares.................................. 99 Maria Cristina de Almeida Vidal..................129 Maria Helena Pinedo.......................................... 37 Maria Luciana Savino...............................45, 129 Maria Natalia Valente Moreira de Carvalho Watanabe................................................................ 44 Mary Kelly do Nascimento Reis...................118 Mauricio Freitas.................................................... 82 Mauricio Teodoro Sousa................................... 98 Miriam Mitiko Yokoyama...............................113 Natália Yumi Ito de Oliveira...........................124 Odete Reis............................................................... 52 Patricia Alves Gonçalves.................................126 Patricia Brandão de Oliveira..........................113 Patricia Sarno Mendes Garcia......................... 31 Paula Barbosa Pudo.....................10, 65, 93, 94 Paulo Fernando Oliveira Silva......................... 81 Anais - IX Jornada UNISUZ Paulo Roberto Ikeda........................................... 82 Sueli Pereira da Costa Ferreira.....46, 62, 105 Paulo Victor Martins de Lima.......................128 Suzi Sumiko Sumimoto Nascimento...........118 Pedro Felipe Marques Vieira........................... 71 Talita Cristina Previatti...................................... 68 Priscila Cardoso Swartele Rodrigues............ 72 Tamiris Brana Nogueira.................................... 58 Rafael Henrique Silvestre.................................. 75 Telma Maria Vieira.......................................10, 96 Rafael Leal da Silva............................................. 31 Telma Vieira........................................................... 95 Raquel Botelho...................................................... 69 Thaíse Vergilio....................................................109 Raquel Caetano...................................................116 Thiago Suaney Rodrigues...............................117 Renata Alves Orselli....... 48, 77, 91, 100, 114 Thieli Cristina Vieira Pedroso.......................114 Renata Orselli........................................................ 24 Vagner Zaramello.......................................................53 Renata Siqueira dos Santos Paulo................. 85 Valéria Estevão...................................................... 92 Ricardo Agostinho de Amorim........................ 78 Valéria Mello...................................................23, 60 Ricardo Feital de Souza Brito........49, 84, 128 Valéria Melo Freire............................................114 Rita de Cássia Santos Batistella...................... 35 Vanessa Batista dos Santos Viana................. 95 Roberto Rodrigues............................................... 39 Vanessa Camilo Alves...............................88, 101 Robson Afonso da Silva..................................... 83 Vanessa Pereira..................................................123 Robson Rodrigues da Silva.. 10, 78, 104, 121 Vanessa Vilar da Cunha..................................... 97 Rodrigo Gonzalez................................................. 97 Verônica Alexandre da Silva............................ 84 Rodrigo Pimentel................................................. 42 Viviane Ungaro Vaculik..................................... 71 Rodrigo Saraiva Moreno................................... 65 Waldir Teixeira de Jesus............................44, 57 Rogata Aparecida Atanes Netto.......34, 35, 79 Welen Verissimo de Carvalho.......................104 Rogerio Rodrigues da Silva.............................. 68 Weslei Gomes Xavier.......................................... 97 Rogerio Ubiratan Tornaciole.........................116 Wilson Faria Nascimento................................113 Rosana Caetano...........................................................53 Wilson Matias Milagres..................................... 46 Rosalia Maria Neto Prados............................... 60 Wilson Nascimento......................................10, 29 Rose dos Santos Lima......................................... 19 Zilda Aparecida dos Santos Moura Péric.... 35 Rose Marques........................................................ 22 Rossana R. da Graça............................................ 30 Rubens Paulino da Silva.................................... 38 Sandra Nazaret de Paula Assis Nunes......... 74 Sandro da Rocha Vieira..................................... 26 Sara Moreira Santos de Lima........................127 Sara Torres...........................................................116 Selyara Belo..........................................................108 Sérgio Paulo Souza da Silva............................. 97 Shirlei Tenório Cavalcante de Oliveira........ 64 Silvia Rangel........................................................... 33 Silvio Luis Birolli................................................... 27 Suami Paula de Azevedo............................18, 48 Anais - IX Jornada UNISUZ 133 IX