02 A Voz do Pastor Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116 sofrimento, no carinho da família ou na pessoa do pobre que bate na porta de casa, na Igreja durante as celebrações ou nas atividades da vida. O importante é ter fé, para reconhecer a sua presença, deixa-lo entrar na nossa vida e continuar o caminho com Ele. Queridos irmãos e irmãs, neste ano, esta é a frase que escolhemos como lema da nossa celebração do Natal. Ela é provocatória. De um lado, declara que o Natal está acontecendo. E isso é verdade. Ele está sempre no meio de nós. Jesus se fez homem, para ficar sempre conosco como companheiro de viagem, mostrando o caminho, dando o exemplo de uma plena realização humana. Mas, de outro lado, cada um deve interrogar-se: para mim, o Natal será uma realidade? Por isso, a provocação: Você vai acolher Jesus? O Natal acontece na medida em que cada um abre o coração para acolher Jesus. E nós sabemos que Ele vem de várias maneiras: na alegria ou no A Ele a nossa oração: Menino Jesus, Emmanuel, Vem caminhar conosco neste mundo que precisa de Ti. Temos pão, temos trabalho, temos tudo. Mas precisamos da FÉ, que nos faz reconhecer no Teu Pai o nosso Pai. Precisamos do AMOR, que nos faz aceitar os outros como irmãos. Obrigado por estar sempre no meio de nós e mostrar o caminho que nos leva à felicidade. Amém. Dom Antonino Migliore. Intenções de oração: Dezembro: 1) Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento econômico, respeitoso da dignidade de todas as pessoas e de todos os povos. 2) Para que os cristãos de diferentes confissões possam caminhar para a unidade querida por Cristo. 3) (diocesana): Para que, no povo de Deus, cada um descubra a sua vocação e a viva plenamente. Janeiro: 1) Para que a sabedoria e experiência das pessoas mais velhas sejam reconhecidas na Igreja e na sociedade. 2) Para que os sacerdotes, religiosos (as) e leigos (as) colaborem generosamente na missão evangelizadora. 3) (diocesana): Como Jesus apresentado no Templo, cada cristão faça de sua vida uma oferta ao Pai pela salvação do mundo. Nascimento especial Todos os anos, os cristãos comemoram o Natal no dia 24 para 25 de dezembro. A história nos diz que Jesus, nosso Mestre, em verdade não nasceu nesse dia e aponta algumas datas prováveis, especificando dia, mês e ano. Afinal, quando realmente terá nascido Jesus? E onde? Em Nazaré ou em Belém? Se perguntarmos a Francisco de Assis o que ele sabe a respeito do nascimento de Jesus, ele nos responderá: Jesus nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo, pois sabia que Ele é a fonte inesgotável de amor. Se indagarmos ao Apóstolo Pedro quando se deu o nascimento de Jesus, ele nos dirá: Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu negava outra vez ao meu Mestre. Foi nesse instante que minha consciência despertou para a verdadeira vida. Se questionarmos a Joana de Cusa sobre onde e quando nasceu Jesus, ela nos falará: Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, ouvi o povo gritar: “Nega! Nega! Renuncia a Ele!” E o soldado, com a tocha acesa, dizendo: “Este teu Cristo te ensinou apenas a morrer?” Nesse instante em que senti o fogo subir pelo meu corpo e eu pude, com certeza e sinceridade responder: “Não me ensinou só isso. Ele também me ensinou a te amar.” Foi então que nasceu Jesus. Se interrogarmos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus, a sua resposta será: Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que me visitou o túmulo e ordenou-me: “Lázaro! Levanta e vem para fora!” Nesse momento, eu compreendi quem Ele Entre Irmãos Mitra Diocesana de Coxim D.Antonino 9963-3475 - email:[email protected] www.diocesedecoxim.org.br Equipe Dioc. de Comunicação - Dir. Dom Antonino Migliore - Colaboradores: Pastorais e Movimentos - Diagramação:Folha do [email protected] - Tiragem :- 3.000 Exemplares. era e Ele nasceu em mim. Mas, o doutor da lei, Saulo, transformado em Paulo de Tarso, nos afirmará: Jesus nasceu na estrada de Damasco, em pleno meio-dia, quando a luz que o envolvia me cegou e ouvi a Sua voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?” Foi aí que passei a enxergar um mundo novo e lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?” A mulher samaritana, da cidade de Sicar, nos dirá que Jesus nasceu junto à fonte de Jacob, na tarde em que ela O encontrou e Ele lhe ofereceu a beber da água viva, que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas. Naquela tarde, Fotina descobriu que Jesus era o Filho de Deus e modificou a sua vida. Finalmente, Maria de Nazaré, sorrindo, nos falará que Jesus nasceu quando Se escondeu das estrelas nas sombras da Terra. Quando O segurou pela primeira vez nos braços e sentiu que ali se cumpria a promessa de um novo tempo. Aquele menino, enviado por Deus, vinha para ensinar aos homens, seus irmãos, a Lei maior do amor. Se já te permites banhar pelas claridades do Evangelho, permite que Jesus nasça em teu coração. Deixa que as vibrações Dele te cheguem ao Espírito e espalha o perfume da Sua presença, na senda por onde avanças na busca da vida. Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que a sinfonia da Boa Nova te alcançou e propõe-te a viver a mensagem do Mestre que é o teu Modelo e Guia, Jesus. Então, Ele finalmente nascerá em ti. Por - Pedro de Camargo Palavra do Papa Entre Irmãos-Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 03 Santa Missa para a Jornada da Família - por ocasião do Ano da Fé Homilia Papa Francisco - Praça São Pedro - 27 de outubro e 2013 As leituras deste domingo nos convidam a meditar sobre algumas características fundamentais da família cristã. 1. A primeira: a família reza. A passagem do Evangelho destaca dois modos de rezar: um falso – o do fariseu – e outro autêntico – o do publicano. O fariseu encarna uma postura que não expressa tanto agradecimento a Deus pelos seus benefícios e pela sua misericórdia, como, sobretudo, autossatisfação. O fariseu se sente justo, se sente com a consciên-cia tranquila, se vangloria disto e julga os demais do alto do seu pedestal. O publicano, ao contrário, não multiplica as palavras. A sua oração é humilde, sóbria, permeada pela consciência da própria indignidade, das próprias misérias: este homem verdadeiramente se reconhece necessitado do perdão de Deus, da misericórdia de Deus. A oração do publicano é a oração do pobre, é a oração agradável a Deus que, como fala a primeira leitura, subirá até as nuvens (cf. Eclo 35, 20), enquanto a oração do fariseu está sobrecarregada pelo peso da vaidade. À luz desta Palavra, queria vos perguntar, queridas famílias: Rezais algumas vezes em família? Alguns, eu sei que sim. Mas, muitos me perguntam: Mas, como se faz? Faz-se como o publicano, está claro: com humildade, diante de Deus. Cada um com humildade se deixa olhar pelo Senhor e pede a sua bondade, que venha até nós. Mas, na família, como se faz? Porque parece que a oração seja uma coisa pessoal; além disso, nunca se encontra um momento oportuno, tranquilo, em família... Sim, isso é verdade, mas é também questão de humildade, de reconhecer que precisamos de Deus, como o publicano! E todas as famílias, todos nós precisamos de Deus: todos, todos! Há necessidade da sua ajuda, da sua força, da sua bênção, da sua misericórdia, do seu perdão. E é preciso simplicidade: para rezar em família, é necessária simplicidade! Rezar juntos o “Pai Nosso”, ao redor da mesa, não é algo extraordinário: é fácil. E rezar juntos o Terço, em família, é muito belo; dá tanta força! E também rezar um pelo outro: o marido pela esposa; a esposa pelo marido; os dois pelos filhos; os filhos pelos pais, pelos avós... Rezar um pelo outro. Isto é rezar em família, e isto fortalece a família: a oração. 2. A segunda Leitura nos sugere outro ponto: a família guarda a fé. O apóstolo Paulo, no ocaso da sua vida, faz um balanço fundamental, e diz: “guardei a fé” (2Tm 4,7). Mas, como a guardou? Não em um cofre! Nem a escondeu debaixo da terra, como o servo um pouco preguiçoso dos talentos. São Paulo compara a sua vida com uma batalha e com uma corrida. Guardou a fé, porque não se limitou a defendêla, mas a anunciou, irradiou-a, levou-a longe. Opôs-se de modo decidido àqueles que queriam conservar, “embalsamar” a mensagem de Cristo nos limites da Palestina. Por isso, tomou decisões corajosas, penetrou em territórios hostis, deixou-se atrair pelos que estavam lon- ge, por culturas diferentes, falou francamente, sem medo. São Paulo guardou a fé, porque, como a tinha recebido, assim a entregou, dirigindo-se às periferias, sem se fincar em posições defensivas. Aqui também, podemos perguntar: De que modo nós, em família, guardamos a nossa fé? Conservamo-la para nós mesmos, na nossa família, como um bem privado, como uma conta no banco, ou sabemos partilhá-la com o testemunho, com o acolhimento, com a abertura aos demais? Todos sabemos que as famílias, sobretudo as jovens famílias, estão frequentemente “correndo”, muito atarefadas; mas já pensastes alguma vez que esta “corrida” pode ser também a corrida da fé? As famílias cristãs são famílias missionárias. Ontem escutamos, aqui na praça, o testemunho de famílias missionárias. Elas são missionárias também na vida quotidiana, fazendo as coisas de todos os dias, colocando em tudo o sal e o fermento da fé! Guardai a fé em família e colocai o sal e o fermento da fé nas coisas de todos os dias. 3. E há um último aspecto que tiramos da Palavra de Deus: a família vive a alegria. No Salmo Responsorial, encontramos esta expressão: “ouçam os humildes e se alegrem” (33,4). Todo este Salmo é um hino ao Senhor, fonte de alegria e de paz. Qual é o motivo desta alegria? É este: o Senhor está perto, escuta o grito dos humildes e os liberta do mal. Como escrevia São Paulo: “Alegrai-vos sempre... O Senhor está próximo!” (Fl 4,4-5). Pois bem..., gostaria de fazer uma pergunta hoje. Mas, cada um leva esta pergunta no seu coração, para a sua casa, certo? É como um dever de casa. E responde-se sozinho. Como se vive a alegria, na tua casa? Como se vive a alegria na tua família? Bem, dai vós mesmos a resposta. Queridas famílias, como bem sabeis, a verdadeira alegria que se experimenta na família não é algo superficial, não vem das coisas, das circunstâncias favoráveis... A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz sentir a beleza de estarmos juntos, de nos apoiarmos uns aos outros no caminho da vida. Mas, na base deste sentimento de alegria profunda está a presença de Deus, a presença de Deus na família, está o seu amor acolhedor, misericordioso, cheio de respeito por todos. E, acima de tudo, um amor paciente: a paciência é uma virtude de Deus e nos ensina, na família, a ter este amor paciente, um com o outro. Ter paciência entre nós. Amor paciente. Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças. Se falta o amor de Deus, a família também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e luz do mundo, é fermento para toda a sociedade. Queridas famílias, vivei sempre com fé e simplicidade, como a Sagrada Família de Nazaré. A alegria e a paz do Senhor estejam sempre convosco! 04 Notícias Eclesiais Entre Irmãos -Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Sínodo sobre a Família Propor o Evangelho sobre a Família, no contexto atual, é mais urgente e necessário do que nunca. Por isso, o Papa Francisco decidiu celebrar este Sínodo em duas etapas: A primeira, a Assembleia Geral Extraordinária, em outubro de 2014, destinada a especificar o “status quaestionis” e a recolher testemunho e propostas dos Bispos; a segunda, a Assembleia Geral Ordinária, em 2015, para procurar linhas de ação para a Pastoral da pessoa humana e da família. Um Seminarista Beato Rolando Rivi Mary nasceu dia 07 de janeiro 1931 - e faleceu dia13 de abril 1945. Foi um seminarista católico, uma das vítimas dos partidários do partido comunista Triângulo da morte durante 2ª Guerra Mundial. É reverenciado como abençoado pela Igreja Católica. Nascido no norte da Itália (Diocese de Modena), o segundo dos três filhos de Robert Rivi e Albertina Canovi, Rolando Rivi entrou no seminário de Marola, em outono de 1942, mas em 1944, após a ocupação alemã do País, foi forçado a voltar para casa. Mas ele não parou de se sentir seminarista nem vestir a batina, contra o conselho de pais preocupados com as ações de ódio anti-religioso espalhados na área: os atos de violência e assassinatos de padres, de fato, tornara-se muito comum nesse período. Em 10 de abril 1945, ele foi levado por um grupo do partido comunista, que forçaram um menino de quatorze anos a segui-los para o mato. Aos pais fora deixado uma nota que dizia: “ Não olhe para ele: vem um momento com o nosso partido”. Depois de três dias de espancamento, humilhação e tortura, eles o mataram com uma pistola na floresta. Seguindo as sugestões de alguns partidários, incluindo as do mesmo assassino, na noite de 14 de Abril, Roberto Rivi e Dom Alberto Camellini, encontraram o cadáver, que tinha o rosto machucado, o corpo maltratado e duas feridas mortais: uma na têmpora esquerda e a outra no coração. No dia seguinte, o levaram para o funeral e enterro cristão. Após a libertação de 29 de Maio 1945 o seu corpo foi levado e enterrado no cemitério de São Valentim, com uma homenagem de todos os paroquianos. Tendo-se tornado o seu túmulo um lugar de peregrinação, em 26 de junho de 1997, em uma cerimônia solene, foi-lhe dado novo enterro na igreja de São Valentim, no santuário da paróquia da freguesia. A Beatificação - Após uma série de curas reconhecidas como milagrosa pela Igreja Católica, porque eles são obtidos por sua intercessão, em 07 de janeiro de 2006 foi aberta pela Arquidiocese de Modena a sua causa de canonização. Em 2011, em Reggio Emilia o PDL e a Liga do Norte exigiu à cidade de Rivi que dedicasse uma rua com o seu nome, mas a proposta foi rejeitada pela maioria da esquerda. Em maio de 2012, a comissão do Vaticano Congresso Missionário Latino-Americano A cidade de Maracaibo, na Venezuela, sediará o 4º Congresso Missionário Americano e 9º Congresso Missionário LatinoAmericano (CAM 4 – COMLA 9), entre os dias 26 de novembro e 1 de dezembro deste ano. O evento, que acontece a cada quatro anos, abordará nesta edição o lema “América missionária, partilha tua fé” e o tema “Discípulos missionários de Jesus Cristo da América, em um mundo secularizado e pluricultural”, reunirá em torno de 4.000 representantes do continente americano, que participarão de mais de 20 fóruns temáticos. Por Maíra Brandão. competente de teólogos “censores” aprovou a validade de seu martírio em odium fidei . Em 28 de março de 2013 o Papa Francisco autorizou a Congregação para as Causas dos Santos a promulgar o decreto reconhecesse o martírio. Em 05 de outubro de 2013, celebramos a cerimônia de beatificação na frente de milhares de pessoas se reuniram no Sports Hall di Modena. Notícias Diocesanas Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 05 Decreto de Instituição de Comissão de Arte Sacra DOM ANTONINO MIGLIORE, por mercê de Deus, Bispo da Diocese de Coxim, aos que este Decreto virem e ouvirem saudações e bençãos do Senhor. O Concílio Vaticano II convida as Dioceses a instituir Comissões de arte sacra (SC, n. 46). Na nossa Diocese, nos últimos anos, foram construídas várias Igrejas (Matrizes e Capelas). Graças a Deus, fomos acompanhando as indicações da reforma litúrgica do Vaticano II, também com a ajuda da Equipe Nacional da CNBB. Para melhorar o nosso desempenho neste campo, agora, Instituímos a Comissão de Arte Sacra. Ela “tem por objetivo auxiliar as comunidades na análise dos projetos de construção, reforma, restauração, ampliação, adequação e adaptação externa ou interna das Igrejas e seus anexos a fim de garantir unidade e fidelidade às normas requeridas pela própria Igreja para seus espaços” (CNBB, Estudos 106). Caberá à esta Comissão “a responsabilidade de promover a formação no âmbito da arte e do espaço de celebração, visando à melhoria da qualidade dos projetos e obras artísticas e, consequentemente, levando os fiéis a uma maior e melhor participação no Mistério celebrado (idem). Ato contínuo Fazemos saber que tendo sido criada a comissão de Arte Sacra da Diocese de Coxim, com o intuito de formar, acompanhar, revitalizar e promover a memória de espaços litúrgicos, capelas, oratórios e museu diocesano, havemos por bem NOMEAR os membros da Comissão de Arte Sacra, para realizar o que a CNBB pede no que diz respeito à Arte Sacra das Igrejas: Pe. José Lourival de Oliveira, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de CoximMS; Pe Wilkison Mendes Meira, vigário paroquial da Paróquia Santo Antonio de Costa Rica-MS; Flávio Augusto Marun, estudante do 4º ano de Arquitetura, Paróquia São João Batista de Camapuã-MS. Compromisso de Fé Dom Antonino, na XXXV Assembleia instituiu a Comissão Diocesana de Arte Sacra A luz do Espírito santo os ilumine, para nos ajudar a celebrar melhor os mistérios da nossa salvação. Desça sobre todos os membros da comissão e sobre todo o povo de Deus a benção de Deus + Pai, filho e Espírito Santo. Esta provisão é por tempo indeterminado tendo vigência a partir do dia 17 de novembro de 2013, requerendo ainda que seja lida na assembleia Diocesana. Coxim-MS., 17 de novembro de 2013 Prot.43/2013 - Dom Antonino Migliore, Bispo Diocesano; Pe. Sérgio W.M.P.Marcon - Chanceler Campanha para Evangelização deste ano quer ter a marca da alegria para ampliar projetos beneficiados. Foi em 1998 que a CNBB deu início à mobilização realizada no tempo do Advento, com a intenção de despertar nos fiéis o compromisso evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil. A Campanha para Evangelização (CE) tem o slogan “Evangeli-Já”, que é um neologismo derivado da palavra evangelizar, mas que deseja mostrar a urgência da evangelização e da importante cooperação de todos. O ponto alto da Campanha será a coleta realizada nas missas e celebrações do dia 15 de dezembro. O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger explica na entrevista a seguir as novidades da edição de 2013. Ele também recorda as formas de doação e a destinação dos recursos. Bote Fé – Qual a proposta deste ano da CE? Dom Murilo – Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como tema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10). BF – Que projetos são financiados por esta Campanha? DM – O resultado da coleta da Campanha para a Evangelização é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%). Durante algumas décadas muitos trabalhos, no campo da evangelização, eram sustentados por ajudas vindas de países estrangeiros. Essas ajudas diminuíram drasticamente e nos obrigaram a ser criativos. Descobrimos, então, que nosso povo, quando motivado, alegra-se por poder participar do processo evangelizador. Tanto isso é verdade que, pouco a pouco, tem crescido o resultado final da Campanha. Melhor resultado significa a possibilidade de abrir sempre mais o leque evangelizador. BF – Como as pessoas podem colaborar com a CE? DM – A forma normal de participar da Campanha para a Evangelização é a oferta feita em uma das celebrações em nossas comunidades no terceiro domingo do Advento. Por meio das paróquias ou da própria CNBB, é possível colaborar em qualquer época do ano. No site da CNBB (www.cnbb.org.br), em Campanhas/ Evangelização” são indicados outras maneiras de se participar desta Campanha. Dom Murilo Krieger – Arcebispo de Salvador (BA) 06 Assembleia Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 A Diocese de Coxim realizou, de 15 a 17 de novembro de 2013, a XXXV Assembleia Diocesana de Pastoral, no Centro de Evangelização Emaús. Participaram as forças vivas de todas as quatorze paróquias da diocese: das pastorais, movimentos, serviços e organizações que compõem a estrutura pastoral diocesana. A assembleia iniciou-se com um momento de oração animado por Pe. Andre e Equipe de Liturgia da Paróquia São Sebastião de Pedro Gomes. Os trabalhos da assembleia foram conduzidos pelo coordenador de pastoral, Pe. Pedro Arnoldo da Silva, pároco da paróquia São Francisco das Chagas de Coxim e, Dom Antonino Migliore, bispo diocesano, com a bênção, declarou aberta as atividades da assembleia. Dom Antonino, à luz das palavras do Papa Francisco, convida a todos a continuar os caminhos do Concílio Vaticano II destacando o testemunho que o Papa Francisco está dando ao mundo; uma Igreja que abre as postas e vai ao encontro dos pobres, nas periferias existenciais; chama a atenção para a necessidade da concentração na elaboração do plano diocesano de pastoral, sendo este centrado no essencial que é Jesus Cristo, e convida as pastorais a tornar visível esse Essencial, destacando a catequese como ponto importante da evangelização. Sintese dos trabalhos de grupo sobre o “VER” da nossa Diocese. Situaçao religiosa Alguns dizem que, com as SMP, houve um despertar; aumentou a frequência. Outros afirmam que não mudou nada ou pouca coisa. Exige-se, por parte dos padres, uma motivação maior, uma homilia mais bem preparada e uma acolhida mais calorosa. “Há uma duvidosa qualidade de participação, mais ligada à figura do Padre do que às SMP. Há necessidade de evangelização sobre o dízimo.” “Está faltando atrativos nas celebrações com crianças, adolescentes e jovens”. “É preciso acolher melhor as pessoas, intensificar a presença dos padres nas visitas aos acamados, enfermos e pessoas idosas e também nos eventos religiosos da comunidade”. “Ainda não se despertou a consciência religiosa (espiritualidade). Quem participa da missa de setor não participa da missa dominical. Passou a Semana Missionária e a participação diminuiu”. “Estão organizadas, mas Pastorais falta comprometimento dos coordenadores.” “Falta o padre se envolver mais com a comunidade, conhecer o seu rebanho, descobrir talentos, fazer convites”. “Descompasso entre CAEP e CPP em termos de projeto de Igreja: as pessoas doam para construir paredes, não pessoas. Tirar o plano diocesano de pastoral da gaveta”. As Pastorais Sociais não estão organizadas; tem vários serviços, mas sem coordenação. “É necessária a criação da PASCOM. Na pastoral do dízimo, é preciso aumentar o número dos mensageiros”. “Com as SMP aconteMovimentos ceu um entrosamento maior com trabalhos diocesanos. Deixou-se de lado siglas”. “Nem sempre os Movimentos são integrados na pastoral paroquial e diocesana”. “Melhorou muito o entrosamento dos Movimentos com a paróquia, mas precisa continuar a superar dificuldades; mais abertura dos padres para acolher o diferente (diálogo)”. Participação dominical XXXV Assembleia Diocesana de Pastoral “Os Movimentos são bem-vindos, mas vivem por conta própria”. “Movimentos e Pastorais contribuem muito na evangelização. Precisa mais formação”. Formação dos Agentes de Pastoral “Ainda precisamos de motivação para que as pessoas assumam trabalhos pastorais. Custo alto. Falta colaboração da família na catequese. Os encontros no Emaús sejam preparados com entusiasmo. Buscar o essencial (conversão pastoral). É necessário reciclagem e dar mais atenção em quem já está dentro dos trabalhos e não achar que ele não serve mais. O Centro Emaús melhorou, aumentou a participação, precisa providenciar recursos para a formação. A formação deve continuar nas paróquias. É preciso desempenhar poucas funções para fazer um bom trabalho”. “Dar mais formação aos minisServiços Ministeriais tros; levar a formação nas paróquias, para atingir mais pessoas. Os ministérios trabalhem juntos, em benefício da paróquia. A presença das Irmãs é uma riqueza”. “Os jovens ainda tem que avanDesafios çar como pastoral, assumir lideranças. O que se entende por paróquia fica um desafio: muitos entendem a Matriz ou a Igreja material ou a própria capela. A catequese deve ser melhorada. Precisa uma relação mais próxima entre Matriz e comunidades. Precisa também integração entre pastorais e movimentos, trabalhar juntos. As SMP foram um avanço, mas agora o esforço feito deve ser assumido por todos. É importante a visita do padre às famílias, aos doentes e idosos. Evangelizar através do dízimo. Alguns não gostaram da proposta da diocese (Pro-Ide), ou porque tem medo do gasto inicial ou por falta de pessoal que trabalhe nisso. Maior sensibilidade aos aspectos sociais e, sobretudo, trabalhar na “organização da caridade”. Síntese da Realidade da Juventude O sistema é tradicionalista, Grupo 01 - Catequese e Crisma em algumas paróquias deveria ser mais criativo, inovando a maneira da catequese no sentido de deixar de ser aula e passar a ser encontro. Interação entre os pais e filhos. Após a Crisma, direcioná-los para alguma pastoral. Jovem – O coordenador do grupo de jovens tem que ter uma base. Paróquias que têm o apoio do padre caminham bem. E trabalhar mais a questão da espiritualidade. Assembleia Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Participantes da XXXV Assembleia Diocesana de Coxim de 15 a 17 de novembro de 2013 - Centro Emaús Grupo 03 - Família Nas famílias as crianças mão têm o suporte para que elas possam se manter vivas na comunidade. Grupo 03 - Juventude Falta liderança – jovens soltos; falta referência nas comunidades (assessoria e espiritualidade). O jovem que desempenha funções é valorizado. Falta de políticas públicas. Alguns jovens que participaram da JMJ não se engajaram. Como devemos olhar a espiritualidade do jovem? Como o sacerdote acolhe o jovem? Os jovens são adolescentes, iniciaram, no entanto ninGrupo 04 Entorno guém subsidiou, faltou incentivo da comunidade ara que os jovens assumissem compromisso. A ausência dos padres no meio dos jovens é grande. Hoje percebe-se um desânimo em relação aos jovens. Falta assessoria, pois os jovens têm dificuldade de caminhar sozinhos. Estamos apresentando um Jesus frio, homilias duras, precisamos apresentar um Jesus alegre, com músicas atrativas, modernas. Jovens sem perspectivas de vida. Em relação às políticas públiContorno cas para a juventude, sofremos regresso como: fechamento do curso de direito em Rio Verde, fechamento do ensino médio noturno em Pedro Gomes, falta de meios de transportes para as universidades, fechamento do campus da UCDB em São Gabriel, efetivação de um Conselho Municipal de Direitos em Coxim, políticas culturais para conhecimento e lazer dos jovens, não evoluímos em cursos novos nas faculdades que temos na região. Falta assessorias. Dar espaGrupo 05 - Como está o Setor Juventude ço, estar junto com os jovens. Um pouco mais de envolvimento por parte dos padres, uma vez que a maioria é jovem. Poucas visitas da equipe diocesana. Fortalecer a espiritualidade, trabalhar em comunhão com os projetos sociais. Jovens que estão inseridos em um movimento e são convidados para fazer parte de outro movimento. Deve-se buscar jovens que ainda não estão participando. Dinâmicas e experiências mais forte na catequese em especial na Crisma. O jovem precisa ter uma abertura maior dentro da Igreja. O Grupo 06 jovem precisa levar tudo a sério. Interação da família na Igreja. Casais assessores que já tenham participado de grupos. Os jovens que estão dentro de grupos são participativos no Grupo 07 começo, depois de um tempo bate o desânimo, pois os encontros acabam sendo do mesmo jeito. Falta de confiança às vezes com os jovens, acabam colocando os jovens para trabalhar, mas quando eles precisam de espaço não têm. Rever a metodologia da catequese a nível diocesano dentro da nossa realidade. Encontrar as famílias dos jovens, pois poucas Grupo 08 - Dificuldades participam da Igreja. Outro desafio: a idade da Crisma. Saber lidar com os jovens ainda é um desafio, deve-se ter mais atenção, rever a estrutura e clarear quem é a referência dos jovens. 07 08 Notícias Diocesanas Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Ano jubilar em Sonora 2014 75 anos da Paróquia São José 2015 No dia 12 de janeiro, na paróquia N.S. Aparecida de Sonora, iniciará o Ano Jubilar, a completar-se em janeiro 2015, quando vai celebrar os 25 anos da paróquia. Durante o ano de 2014, várias atividades serão realizadas, nos setores e na Matriz. Dom Antonino fará a Visita Pastoral durante a Quaresma. Quem de fora visitará a Igreja paroquial, participando dalguma celebração, poderá receber a Indulgência Plenária, nas condições queridas pela Igreja. Um retiro diferente com jovens Aconteceu dia 20 de outubro do presente ano, em Camapuã, no salão da Capela Santo Antonio Bairro Alto, o primeiro “Mascaras Kids” retiro para crianças de cinco a doze anos. No decorrer do evento religioso, foram apresentadas varias pecas teatrais, com a finalidade dinâmica de transmitir conhecimentos bíblicos às crianças. Com bastante originalidade, o dia foi repleto de surpresas e recreações, para a total integração dos pequenos. Dinâmica desmistificaram super heróis e ensinaram que o verdadeiro herói em nossas vidas e o Senhor Jesus Cristo. O retiro contou com Banda Raio de Luz, nos momentos de animação e espiritualidade. Organizado para atender as necessidades de cada criança o evento deixou um gostinho de quero mais nos corações dos mesmos e em todos da equipe de trabalho. Dirigido pelo Pe. Sergio Marcon de Camapuã/MS e pelo Pe Gregorius de Dourados/MS, com Pregadora Jussara R Pulga “Emilia” de Dourados/MS não faltou entusiasmo, Fé e dedicação, transmitindo as crianças os mais lindos sentimento que há: O Amor de Deus. Cada crianças entregou sua mascara da desobediências e recebeu instruções que com toda certeza irão direcionar suas vidas, e torná-las bons Cristãos. Concluindo foi um dia de alegria e descontração o retiro contou com a participação dos pais, o que fez com que as crianças expressassem o quão lindo e o Amor da Sagrada Família. De fato um presente para a sociedade Camapuanense, preencheram os corações das crianças com Amor Daquele que é Pai, Filho e Espírito Santo. Michael Miranda Goancalves ( Pascom) Em 1939, o bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, criou a paróquia Sáo José de Coxim, confiando sua administração aos Padres Franciscanos de Campo Grande. No dia 10 de março do mesmo ano, o Frei Eucário Schmitt OFM, tomou posse com o primeiro pároco. É interessante fazer memória do relato, que está no livro-tombo: “Coxim tinha perto de 700 habitantes e a Paróquia toda cerca de 15.000 pessoas. Havia muitas fazendas e existia neste território uns oito povoados maiores, com Capelas próprias, escolas e até luz elétrica. A sede tinha uma bela Igrejinha com grande altar de pedra sobre o qual havia uma estatua de São José, padroeiro da Paróquia. Mais tarde se construiu uma torre, com três sinos. Tinha dois altares laterais, um dedicado a Nossa senhora das Graças e outro a Santa Terezinha. O povo ficou muito contente. O Prefeito pagou adiantado a pensão do Padre durante o primeiro mês e arranjou uma pequena, mas nova casa para a residência do padre. Mas já no ano seguinte, os Franciscanos construíram uma residência própria”. Mas.....o bom dura pouco! De fato, em 1946, a casa religiosa foi fechada e a residência vendida. Porque? Já em 1944, o bispo em Visita Pastoral tinha notado “relaxamento na frequência à Missa dominical e aos sacramentos”. Até 1956, por 10 anos, Coxim ficou sem padre fixo. Celebração. No dia 19 de março, Clero e Povo de Deus, vamos agradecer pela caminhada de fé, mesmo nem sempre fervorosa, deste longo período, lembrando que desta paróquia surgiram as atuais 14 da nossa diocese. Visitas pastorais em 2014 No período da Quaresma, a Visita Pastoral será realizada, no território da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Sonora. Em outro período, nos territórios das Paróquias: Nossa Senhora Aparecida, em Alcinópolis e Nossa Senhora da Abadia, em Figueirão. Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116 09 Catequese Escola Diocesana de Teologia Quem inventou a árvore de natal? O inventor da árvore de natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou o evangelizador da Alemanha. Ele nasceu na Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5 de junho de 754. Seu nome religioso, em latim Bonifacius, quer dizer, “aquele que faz o bem”, e retoma o mesmo significado do seu nome sascao wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a missão de reorganizar a igreja. Por cinco anos ele evangelizou territórios que hoje fazem parte dos estados alemães de Hessen e Turíngia. Em 722 foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois inventou a árvore de natal, causando certo impacto no meio ambiente germânico. Uma pequena estória... Era véspera de natal e dois amigos conversavam durante o jantar em um restaurante, fazendo um balanço do ano que quase terminava. Um deles começou a reclamar dos projetos não concluídos, dos planos não realizados, dos objetivos não atingidos e que, afinal de contas o ano não havia sido como ele esperava. O outro ouvia calado e olhava fixamente a árvore de natal que enfeitava o lugar, irritado, o primeiro achou que seu companheiro não estava interessado na conversa e disse: - Bela iluminação dessa árvore. E seu amigo respondeu: - É verdade, mas se você reparou bem, no meio destas dezenas de lâmpadas há uma que está queimada. Parece-me que, em vez de ver o ano que passou com suas centenas de bênçãos que brilhavam você esta fixando seu olhar na única lâmpada que ainda não se iluminou. Façam um brinde ao ano de 2014 que bate à porta, repleto de sonhos e esperanças. Abrace seus parentes e amigos mais queridos com muito calor humano. Renove sua fé na humanidade e reavive seus laços de amor com o criador. Acredite que tudo pode ser melhor e confie que o sucesso dos tempos que estão por vir está em nossas mãos. Muita paz e amor nesse natal para todos os catequistas e seus familiares e em todos os dias no ano novo. Eq. Diocesana Catequese Formandos Escola Diocesana de Teologia 2013 – Emaús Paróquia N.S. Aparecida – Alcinópolis Aloisio Martins Pereira - Jackson Martins França Paróquia São João Batista – Camapuã Edmar Martins Borges - Jairo Correia Luiz - Marizete Borges da Costa Paróquia Santo Antonio – Costa Rica Luiz Faustino Inácio - Moralina Corrêa de Amorim - Neli Rodrigues de Campos - Roney Hauck Rodrigues Paróquia N.S. Perpétuo Socorro – Coxim Edjairo Alves de Barros - João Batista Sardinha da Costa - João Viçoso - Roseli Ferreira Crispin Paróquia São Francisco das Chagas – Coxim Antonio Valdir Barreto - Lucimeiry Coelho Vilela de Oliveira - Natalino Fernandes Resende - Vandei Alves de Oliveira Paróquia São José - Coxim João Cáceres de Brito - Silvia Helena Freire Borelli de Brito - Silvia Gomes Ferreira Martos Paróquia N. S. Abadia – Figueirão Elenice de Fátima Custódio da Silva – Fátima Aparecida Rodrigues Godoy – Maria Amorim de Souza – Valdoiro Ferreira Soares Paróquia São Sebastião – Pedro Gomes Ana Maria Gonçalves de Carvalho – Jean Rommy de Oliveira – José Marivaldo Batista da Silva – Maria José da Silva Neves – Maria Helena Rodrigues Feitosa – Rozangela Elias Gomes Paróquia N. S. Fátima – Rio Negro Dulcemar de Carvalho Brioschi – José Nilson Bucco – Lindomar Araujo Martins – Shirley Miquelini Alves Paróquia N. S. Auxiliadora – Rio Verde de Mato Grosso Paulo de Andrade Paróquia N. S. Aparecida – São Gabriel do Oeste Adair José Bohrer da Silva – Lidiane de Cezaro Cavaler – Silvane de Fatima de Freitas Coletto – Verônica Tigre – Walmir Machado Paróquia São Gabriel – São Gabriel do Oeste Adriana Aparecida Emiliani - Anadir Neckel Willeman – Arlindo Willeman – Cézar Roque Pelizza – Huilson Pasqualli – Marlei Terezinha Borgmann Bülov – Mirian Amaral Bonilha Nogueira – Olimpio Pozzer – Rosimeire Teixeira de Figueiredo – Vicente Altair de Andrade Paróquia N. S. Aparecida - Sonora Aurea Santos – Ercilino Gonçalves – Jorge Aparecido da Silva Lemes Em nível pessoal: fortalecimento dos valores universais e da fé cristã, discernimento vocacional, maior interesse pela organização do seu projeto de vida, conversão e mudança de vida. Em nível eclesial: jovens discípulos missionários mais entusiasmados e dispostos ao engajamento na vida da Igreja, maior participação nos grupos e projetos comunitários, crescimento da vivência sacramental, sopro de esperança para a Igreja e questionamento sobre sua atuação qualificada junto aos jovens, renovação da pastoral juvenil local, orientação e fortalecimento dos agentes de pastoral juvenil. Em nível social: jovens cidadãos mais sedentos e dispostos em ver os valores humanos respeitados, fortalecimento das utopias universais (vida, paz, justiça, unidade, família etc...), mais interesse em trabalhos voluntários, crescimento da consciência de cidadania, injeção financeira, divulgação turística. 10 Liturgia Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Liturgia X Liturgismos Litur gia e Ritos Liturgia Liturgia é a ação, serviço, diálogo entre Deus e o ser humano, encontro de Deus com seu povo por iniciativa dele, pelo qual revivemos os grandes mistérios do seu amor, suas memoráveis intervenções na nossa história. Para que isso aconteça, foram estabelecidas regras, no decorrer dos séculos, que expressam o modo de celebrar das comunidades cristãs desde o tempo dos apóstolos. Essas regras constituem os ritos. Elas são como a gramática do diálogo entre Deus e o seu povo; proporcionam o entendimento, mas, sobretudo a mútua expressão do que se quer comunicar. A constituição sobre a sagrada liturgia Sacrosanctum Concilium (SC) ressalta que um rito nunca expressará o mistério da vida de Cristo na sua totalidade, nunca o esgotará. As formas rituais, para favorecer a participação dos fiéis, vão evoluindo com o passar do tempo, mantendo sempre uma parte imutável, porque instituída pelo próprio Deus (cf. n. 21). O Concílio Vaticano II chama a nossa atenção para essas formas rituais “resplandeçam pela nobre simplicidade, sejam claras na brevidade e evitem as repetições inúteis e ainda se adaptem à capacidade de compreensão dos fiéis (SC. N. 34). Contudo, percebemos, em algumas comunidades, duas posições que se distanciam do verdadeiro sentido da liturgia. Trata-se dos “liturgismos”. Os Litur gismos Liturgismos Primeiro, temos o “rubriscismo”, ou seja, o apego excessivo às normas rituais, chamadas rubricas. Neste caso, as pessoas envolvidas na celebração litúrgica acabam por não viver a celebração, tão preocupadas que ficam com o cumprimento das regras que vêm dispostas nos rituais. Suas grandes preocupações são se há o número certo de velas, a maneira correta de se tocar na hóstia e no cálice, se foi feita a inclinação no ângulo correto... Tudo tem de estar simétrico, perfeito, Se não está perfeito, parece que a celebração não vale e pode até converter-se em pecado grave. No fim, fica o gesto pelo gesto, a liturgia pelo ritual, e a excessiva preocupação na dá espaço à vivência do mistério. Quando há essa escrupulosa observância das prescrições litúrgicas, impõem-se pesados fardos a quem serve na celebração, cria-se um clima de tensão que não favorece a par- ticipação. É liturgia do “pode fazer isso, não pode fazer aquilo”. Há uma rigidez excessiva, que acaba sendo percebida pela assembléia que celebra. Numa outra situação, acontece o contrário. É o “modismo litúrgico”. Nesse caso não importam as regras e normas que a Igreja estabeleceu ao longo dos séculos, vale é agradar o povo e aos próprios desejos do padre e da equipe de celebração. Muitas vezes, introduzem-se elementos estranhos à liturgia da Igreja, tais como Papai Noel no Natal, coelhinho na Páscoa, paramentos remendados à moda caipira nas festas dos santos juninos, músicas feitas para filmes, novelas ou mesmo entretenimento, orações “de cura e libertação” estranhas ao rito e à tradição da Igreja; inventam-se cores litúrgicas, introduzem-se leituras de outros textos que não são das Sagradas Escrituras na liturgia da Palavra, substitui-se o pão e o vinho por comidas típicas regionais, trocam-se as palavras da oração eucarística na pretensão de expressar meolhor o mistério, confundem-se os papéis e os ministérios numa celebração, dando a quem não se deve a ação de uma ação ritual, fazem-se “passeios” com o santíssimo dentro da missa (o que é expressamente proibido) etc. Muitas vezes são os próprios sacerdotes que lançam esses modismos, valorizando mais os próprios gostos pessoais do que a participação do povo ou a orientação da Igreja. Muitos têm trazido de volta o uso de vestes que há muito já entraram em desuso (batina, alva de renda, casula romana, barrete e outras) por pura questão estética e de moda, sem motivação fundamentada ou justificada. Outras vezes, as missas transmitidas pela TV divulgam esses modismos e as equipes litúrgicas nas paróquias e comunidades tornam-se quase reféns do que é divulgado na mídia. Como distinguir litur gia de litur gismo liturgia liturgismo Mas, então, como saber o que é verdadeira liturgia e o que é um liturgismo? Em primeiro lugar, devemos lembrar que a liturgia precisa ser sóbria e simples. Todo exagero ou excessos seja rubricista ou modista, não combina com ela. Em segundo lugar, devemos consultar os livros litúrgicos. Eles nos ensinam qual é a orientação da Igreja a respeito das celebrações. Se há dúvidas, basta consultá-los. Se agimos conforme ensina a Igreja, estamos no caminho certo. Em terceiro lugar, tudo o que na liturgia não favorece a participação, não congrega a assembléia celebrante, não gera paz e tranqüilidade, de modo que se perceba a presença do mistério celebrado, não é verdadeira liturgia. “Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia nenhuma outra ação da Igreja iguala” (SC, n. 71). Por isso, busquemos o essencial, aquilo que de fato faz parte e permanece na liturgia e por isso é capaz de nutrir a fé do povo de Deus. Evitemos os adereços e fantasias, os penduricalhos que divertem, agradam, mas não alimenta a fé Cristã. Para partilhar e ampliar a reflexão: 1. Como distinguir liturgia de liturgismo? 2. Na nossa comunidade/paróquia, percebemos alguma expressão dos liturgismos? 3 Na catequese, estamos educando nossos catequizandos para a liturgia ou para o liturgismo que mais nos agradam?. Por :- PE. Jean Paul Hansen - Fonte – Revista Ecoando – Ano XI – nº 44 pag. 14/15) Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Economia Prestação Contas, Curia - Seminário -Emaús Outubro de 2013 11 12 Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 Agenda Aniversários mês Dezembro e Janeiro Diocesana Dezembro 2013 01 – Dom Antonino celebra no Santuário de Aparecida, com a Comunidade Kolping. 02 – Dom Antonino, em Piracicaba, celebra com a Comunidade de Vida “Operários da Messe” no 10º aniversário de fundação. 05 e 06 – Dom Antonino participa, em Sonora, do encerramento do ano escolar no “Projeto-Esperança”. 06 - Hora Santa vocacional na Catedral. 07 - Crismas na Silviolândia. 08 - 07,30 – Crismas na Catedral. 08,30 – Retiro dos MECEs, na Capela do Seminário. 19,30 – Crismas na Perpétuo Socorro. 09 - Conselho de Presbíteros (na residência episcopal). Encontro natalino do Clero (na Catedral). 11 - Crismas em Camapuã. 15 - Dom Antonino celebra em Rio Negro, crismando alguns adultos. 16-21 Convivência dos seminaristas (no Seminário). 18 - Dom Antonino celebra no Presídio masculino de Coxim. 20 e 21 – Dom Antonino participa da distribuição das cestas básicas do “Natal sem fome”. 25 - NATAL. Dom Antonino celebra na Catedral. 29 - Dom Antonino se encontra com os jovens de Rio Verde. 31 - Te Deum de ação de graças. Janeiro 2014 12 - Início do Ano Jubilar em Sonora. 20 - Festa de São Sebastião em várias paróquias (Pedro Gomes, Paraíso, Costa Rica) ou Capelas (Coxim, São Gabriel) ou comunidades rurais. 24,25 e 26 – Jubileu de prata do Pe. Pedro, na terra dele (Sta. Catarina). Rafael 05 /12 Nascimento Pe. Severino 15/12 - Ordenac Pe. Carlos 18/12 - Ordenac Pe. Coutinho 23/12 - Nasc. Pe. Arlei 31/12 Nasc. Pe. Micael 10/01 Nasc. Fr. Dionisio Nasc. 05/11 10/12 - Ord. Ir. Josane 14/01 - Nasc. Pe. João Alves 19/01 - Ordenac. Pe. Pedro 28/01 - Ordenac. Neuza Almeida 16/01 - Nasc. Feliz Aniversário Pe. Fábio - 29/01 Ir. Mafalda 29/01 Dom Antonino Migliore, em nome da comunidade eclesial Diocesana, parabeniza a população do município de Rio Verde de Mato Grosso que dia 16 de dezembro comemora aniversário de emancipação político-administrativa.