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A Voz do Pastor
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116
sofrimento, no carinho da família ou
na pessoa do pobre que bate na porta
de casa, na Igreja durante as
celebrações ou nas atividades da vida.
O importante é ter fé, para
reconhecer a sua presença, deixa-lo
entrar na nossa vida e continuar o
caminho com Ele.
Queridos irmãos e irmãs, neste ano,
esta é a frase que escolhemos como
lema da nossa celebração do Natal. Ela
é provocatória. De um lado, declara
que o Natal está acontecendo. E isso é
verdade. Ele está sempre no meio de
nós. Jesus se fez homem, para ficar
sempre conosco como companheiro de
viagem, mostrando o caminho, dando
o exemplo de uma plena realização
humana.
Mas, de outro lado, cada um deve
interrogar-se: para mim, o Natal será
uma realidade? Por isso, a provocação:
Você vai acolher Jesus?
O Natal acontece na medida em que
cada um abre o coração para acolher
Jesus. E nós sabemos que Ele vem de
várias maneiras: na alegria ou no
A Ele a nossa oração:
Menino Jesus, Emmanuel,
Vem caminhar conosco neste
mundo que precisa de Ti.
Temos pão, temos trabalho,
temos tudo.
Mas precisamos da FÉ,
que nos faz reconhecer
no Teu Pai o nosso Pai.
Precisamos do AMOR,
que nos faz aceitar
os outros como irmãos.
Obrigado
por estar sempre no meio de nós
e mostrar o caminho
que nos leva à felicidade.
Amém.
Dom Antonino Migliore.
Intenções de oração:
Dezembro:
1) Para que seja promovido um autêntico desenvolvimento econômico,
respeitoso da dignidade de todas as
pessoas e de todos os povos.
2) Para que os cristãos de diferentes
confissões possam caminhar para a
unidade querida por Cristo.
3) (diocesana): Para que, no povo
de Deus, cada um descubra a sua vocação e a viva plenamente.
Janeiro:
1) Para que a sabedoria e experiência das pessoas mais velhas sejam
reconhecidas na Igreja e na sociedade.
2) Para que os sacerdotes, religiosos
(as) e leigos (as) colaborem generosamente na missão evangelizadora.
3) (diocesana): Como Jesus apresentado no Templo, cada cristão faça de
sua vida uma oferta ao Pai pela salvação do mundo.
Nascimento especial
Todos os anos, os cristãos comemoram o Natal no dia 24
para 25 de dezembro. A história nos diz que Jesus, nosso
Mestre, em verdade não nasceu nesse dia e aponta algumas
datas prováveis, especificando dia, mês e ano. Afinal, quando realmente terá nascido Jesus? E onde? Em Nazaré ou
em Belém?
Se perguntarmos a Francisco de Assis o que ele sabe a
respeito do nascimento de Jesus, ele nos responderá: Jesus
nasceu no dia em que, na praça de Assis, entreguei minha
bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-Lo, pois
sabia que Ele é a fonte inesgotável de amor.
Se indagarmos ao Apóstolo Pedro quando se deu o nascimento de Jesus, ele nos dirá: Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira
vez, no momento em que eu negava outra vez ao meu Mestre. Foi nesse instante que minha consciência despertou para
a verdadeira vida.
Se questionarmos a Joana de Cusa sobre onde e quando
nasceu Jesus, ela nos falará: Jesus nasceu no dia em que,
amarrada ao poste do circo em Roma, ouvi o povo gritar:
“Nega! Nega! Renuncia a Ele!” E o soldado, com a tocha
acesa, dizendo: “Este teu Cristo te ensinou apenas a morrer?” Nesse instante em que senti o fogo subir pelo meu
corpo e eu pude, com certeza e sinceridade responder: “Não
me ensinou só isso. Ele também me ensinou a te amar.” Foi
então que nasceu Jesus.
Se interrogarmos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus, a
sua resposta será: Jesus nasceu em Betânia, na tarde em
que me visitou o túmulo e ordenou-me: “Lázaro! Levanta e
vem para fora!” Nesse momento, eu compreendi quem Ele
Entre Irmãos
Mitra Diocesana
de Coxim
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era e Ele nasceu em mim.
Mas, o doutor da lei, Saulo, transformado em Paulo de
Tarso, nos afirmará: Jesus nasceu na estrada de Damasco,
em pleno meio-dia, quando a luz que o envolvia me cegou
e ouvi a Sua voz: “Saulo, Saulo, por que me persegues?”
Foi aí que passei a enxergar um mundo novo e lhe disse:
“Senhor, o que queres que eu faça?”
A mulher samaritana, da cidade de Sicar, nos dirá que Jesus nasceu junto à fonte de Jacob, na tarde em que ela O
encontrou e Ele lhe ofereceu a beber da água viva, que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as
criaturas. Naquela tarde, Fotina descobriu que Jesus era o
Filho de Deus e modificou a sua vida.
Finalmente, Maria de Nazaré, sorrindo, nos falará que Jesus nasceu quando Se escondeu das estrelas nas sombras da
Terra. Quando O segurou pela primeira vez nos braços e
sentiu que ali se cumpria a promessa de um novo tempo.
Aquele menino, enviado por Deus, vinha para ensinar aos
homens, seus irmãos, a Lei maior do amor.
Se já te permites banhar pelas claridades do Evangelho,
permite que Jesus nasça em teu coração. Deixa que as vibrações Dele te cheguem ao Espírito e espalha o perfume
da Sua presença, na senda por onde avanças na busca da
vida. Refaze, mentalmente, o caminho percorrido, desde que
a sinfonia da Boa Nova te alcançou e propõe-te a viver a
mensagem do Mestre que é o teu Modelo e Guia, Jesus.
Então, Ele finalmente nascerá em ti.
Por - Pedro de Camargo
Palavra do Papa
Entre Irmãos-Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116 03
Santa Missa para a Jornada da
Família - por ocasião do Ano da Fé
Homilia Papa Francisco - Praça São Pedro - 27 de outubro e 2013
As leituras deste domingo nos convidam a meditar sobre algumas
características fundamentais da família cristã.
1. A primeira: a família reza.
A passagem do Evangelho destaca dois modos de rezar: um falso –
o do fariseu – e outro autêntico – o do publicano.
O fariseu encarna uma postura que não expressa tanto agradecimento a Deus pelos seus benefícios e pela sua misericórdia, como,
sobretudo, autossatisfação. O fariseu se sente justo, se sente com a
consciên-cia tranquila, se vangloria disto e julga os demais do alto do
seu pedestal.
O publicano, ao contrário, não multiplica as palavras. A sua oração
é humilde, sóbria, permeada pela consciência da própria indignidade,
das próprias misérias: este homem verdadeiramente se reconhece necessitado do perdão de Deus, da misericórdia de Deus.
A oração do publicano é a oração do pobre, é a oração agradável a
Deus que, como fala a primeira leitura, subirá até as
nuvens (cf. Eclo 35, 20), enquanto a oração do fariseu está sobrecarregada pelo peso da vaidade.
À luz desta Palavra, queria vos perguntar, queridas famílias: Rezais
algumas vezes em família? Alguns, eu sei que sim. Mas, muitos me
perguntam: Mas, como se faz? Faz-se como o publicano, está claro:
com humildade, diante de Deus. Cada um com humildade se deixa
olhar pelo Senhor e pede a sua bondade, que venha até nós. Mas, na
família, como se faz? Porque parece que a oração seja uma coisa pessoal; além disso, nunca se encontra um momento oportuno, tranquilo,
em família... Sim, isso é verdade, mas é também questão de humildade, de reconhecer que precisamos de Deus, como o publicano! E todas
as famílias, todos nós precisamos de Deus: todos, todos! Há necessidade da sua ajuda, da sua força, da sua bênção, da sua misericórdia, do
seu perdão. E é preciso simplicidade: para rezar em família, é necessária simplicidade! Rezar juntos o “Pai Nosso”, ao redor da mesa, não é
algo extraordinário: é fácil. E rezar juntos o Terço, em família, é muito
belo; dá tanta força! E também rezar um pelo outro: o marido pela
esposa; a esposa pelo marido; os dois pelos filhos; os filhos pelos pais,
pelos avós... Rezar um pelo outro. Isto é rezar em família, e isto fortalece a família: a oração.
2. A segunda Leitura nos sugere outro ponto: a família guarda a fé.
O apóstolo Paulo, no ocaso da sua vida, faz um balanço fundamental, e diz: “guardei a fé” (2Tm 4,7). Mas, como a guardou? Não em
um cofre! Nem a escondeu debaixo da terra, como o servo um pouco
preguiçoso dos talentos. São Paulo compara a sua vida com uma batalha e com uma corrida. Guardou a fé, porque não se limitou a defendêla, mas a anunciou, irradiou-a, levou-a longe. Opôs-se de modo decidido àqueles que queriam conservar, “embalsamar” a mensagem de
Cristo nos limites da Palestina. Por isso, tomou decisões corajosas,
penetrou em territórios hostis, deixou-se atrair pelos que estavam lon-
ge, por culturas diferentes, falou francamente,
sem medo. São Paulo guardou a fé, porque,
como a tinha recebido, assim a entregou, dirigindo-se às periferias, sem se fincar em posições defensivas.
Aqui também, podemos perguntar: De que
modo nós, em família, guardamos a nossa
fé? Conservamo-la para nós mesmos, na nossa família, como um bem privado, como uma
conta no banco, ou sabemos partilhá-la com o
testemunho, com o acolhimento, com a abertura aos demais? Todos sabemos que as famílias, sobretudo as jovens famílias, estão frequentemente “correndo”, muito atarefadas;
mas já pensastes alguma vez que esta “corrida” pode ser também a corrida da fé?
As famílias cristãs são famílias missionárias.
Ontem escutamos, aqui na praça, o testemunho de famílias missionárias. Elas são
missionárias também na vida quotidiana, fazendo as coisas de todos os dias, colocando
em tudo o sal e o fermento da fé! Guardai a fé
em família e colocai o sal e o fermento da fé
nas coisas de todos os dias.
3. E há um último aspecto que tiramos da
Palavra de Deus: a família vive a alegria.
No Salmo Responsorial, encontramos esta
expressão: “ouçam os humildes e se alegrem”
(33,4). Todo este Salmo é um hino ao Senhor,
fonte de alegria e de paz. Qual é o motivo desta alegria? É este: o Senhor está perto, escuta
o grito dos humildes e os liberta do mal. Como
escrevia São Paulo: “Alegrai-vos sempre... O
Senhor está próximo!” (Fl 4,4-5).
Pois bem..., gostaria de fazer uma pergunta
hoje. Mas, cada um leva esta pergunta no seu
coração, para a sua casa, certo? É como um
dever de casa. E responde-se sozinho. Como
se vive a alegria, na tua casa? Como se vive
a alegria na tua família? Bem, dai vós mesmos a resposta.
Queridas famílias, como bem sabeis, a verdadeira alegria que se experimenta na família
não é algo superficial, não vem das coisas, das
circunstâncias favoráveis... A alegria verdadeira vem da harmonia profunda entre as pessoas, que todos sentem no coração, e que nos faz
sentir a beleza de estarmos juntos, de nos apoiarmos uns aos outros no caminho da vida. Mas,
na base deste sentimento de alegria profunda
está a presença de Deus, a presença de Deus
na família, está o seu amor acolhedor, misericordioso, cheio de respeito por todos. E, acima de tudo, um amor paciente: a paciência é
uma virtude de Deus e nos ensina, na família, a ter este amor paciente, um com o outro. Ter paciência entre nós. Amor paciente.
Só Deus sabe criar a harmonia a partir das diferenças. Se falta o amor de Deus, a família
também perde a harmonia, prevalecem os individualismos, se apaga a alegria. Pelo contrário, a família que vive a alegria da fé, comunica-a espontaneamente, é sal da terra e
luz do mundo, é fermento para toda a sociedade. Queridas famílias, vivei sempre com fé e
simplicidade, como a Sagrada Família de
Nazaré. A alegria e a paz do Senhor estejam
sempre convosco!
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Notícias Eclesiais
Entre Irmãos -Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Sínodo sobre a Família
Propor o Evangelho sobre a Família, no contexto atual, é
mais urgente e necessário do que nunca. Por isso, o Papa
Francisco decidiu celebrar este Sínodo em duas etapas: A
primeira, a Assembleia Geral Extraordinária, em outubro de
2014, destinada a especificar o “status quaestionis” e a recolher testemunho e propostas dos Bispos; a segunda, a
Assembleia Geral Ordinária, em 2015, para procurar linhas
de ação para a Pastoral da pessoa humana e da família.
Um Seminarista Beato
Rolando Rivi Mary nasceu dia 07 de janeiro 1931 - e faleceu dia13
de abril 1945. Foi um seminarista católico, uma das vítimas
dos partidários do partido comunista Triângulo da morte durante 2ª Guerra Mundial. É reverenciado como abençoado pela Igreja Católica.
Nascido no norte da Itália (Diocese de Modena), o segundo dos três
filhos de Robert Rivi e Albertina Canovi, Rolando Rivi entrou
no seminário de Marola, em outono de 1942, mas em 1944, após a ocupação alemã do País, foi forçado a voltar para casa. Mas ele não parou de
se sentir seminarista nem vestir a batina, contra o conselho de pais preocupados com as ações de ódio anti-religioso espalhados na área: os atos
de violência e assassinatos de padres, de fato, tornara-se muito comum
nesse período.
Em 10 de abril 1945, ele foi levado por um grupo do partido
comunista, que forçaram um menino de quatorze anos a segui-los para o
mato. Aos pais fora deixado uma nota que dizia: “ Não olhe para ele:
vem um momento com o nosso partido”. Depois de três dias de espancamento, humilhação e tortura, eles o mataram com uma pistola na floresta.
Seguindo as sugestões de alguns partidários, incluindo as do mesmo
assassino, na noite de 14 de Abril, Roberto Rivi e Dom Alberto Camellini,
encontraram o cadáver, que tinha o rosto machucado, o corpo maltratado e duas feridas mortais: uma na têmpora esquerda e a outra no
coração. No dia seguinte, o levaram para o funeral e enterro cristão.
Após a libertação de 29 de Maio 1945 o seu corpo foi levado e enterrado no cemitério de São Valentim, com uma homenagem de todos os
paroquianos. Tendo-se tornado o seu túmulo um lugar de peregrinação,
em 26 de junho de 1997, em uma cerimônia solene, foi-lhe dado novo
enterro na igreja de São Valentim, no santuário da paróquia da freguesia.
A Beatificação - Após uma série de curas reconhecidas
como milagrosa pela Igreja Católica, porque eles são obtidos por sua
intercessão, em 07 de janeiro de 2006 foi aberta pela Arquidiocese de
Modena a sua causa de canonização.
Em 2011, em Reggio Emilia o PDL e a Liga do Norte exigiu à cidade de
Rivi que dedicasse uma rua com o seu nome, mas a proposta foi rejeitada
pela maioria da esquerda. Em maio de 2012, a comissão do Vaticano
Congresso Missionário Latino-Americano
A cidade de Maracaibo, na Venezuela, sediará o 4º Congresso
Missionário Americano e 9º Congresso Missionário LatinoAmericano (CAM 4 – COMLA 9), entre os dias 26 de novembro e
1 de dezembro deste ano.
O evento, que acontece a cada
quatro anos, abordará nesta edição o
lema “América missionária, partilha
tua fé”
e o tema “Discípulos missionários de
Jesus Cristo da América, em um
mundo secularizado e pluricultural”,
reunirá em torno de 4.000 representantes do continente americano, que
participarão de mais de 20 fóruns
temáticos.
Por Maíra Brandão.
competente de teólogos “censores” aprovou
a validade de seu martírio em odium fidei .
Em 28 de março de 2013 o Papa Francisco
autorizou a Congregação para as Causas dos
Santos a promulgar o decreto reconhecesse
o martírio. Em 05 de outubro de 2013, celebramos a cerimônia de beatificação na frente
de milhares de pessoas se reuniram no Sports
Hall di Modena.
Notícias Diocesanas
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
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Decreto de Instituição de Comissão de Arte Sacra
DOM ANTONINO MIGLIORE, por mercê de Deus, Bispo da Diocese de
Coxim, aos que este Decreto virem e ouvirem saudações e bençãos do Senhor.
O Concílio Vaticano II convida as Dioceses a instituir Comissões de arte
sacra (SC, n. 46).
Na nossa Diocese, nos últimos anos, foram construídas várias Igrejas (Matrizes e Capelas). Graças a Deus, fomos acompanhando as indicações da reforma litúrgica do Vaticano II, também com a ajuda da Equipe Nacional da
CNBB.
Para melhorar o nosso desempenho neste campo, agora, Instituímos a Comissão de Arte Sacra. Ela “tem por objetivo auxiliar as comunidades na análise dos projetos de construção, reforma, restauração, ampliação, adequação e
adaptação externa ou interna das Igrejas e seus anexos a fim de garantir unidade e fidelidade às normas requeridas pela própria Igreja para seus espaços”
(CNBB, Estudos 106).
Caberá à esta Comissão “a responsabilidade de promover a formação no
âmbito da arte e do espaço de celebração, visando à melhoria da qualidade
dos projetos e obras artísticas e, consequentemente, levando os fiéis a uma
maior e melhor participação no Mistério celebrado (idem).
Ato contínuo
Fazemos saber que tendo sido criada a comissão de Arte Sacra da Diocese de
Coxim, com o intuito de formar, acompanhar, revitalizar e promover a memória de espaços litúrgicos, capelas, oratórios e museu diocesano, havemos por
bem NOMEAR os membros da Comissão de Arte Sacra, para realizar o que a
CNBB pede no que diz respeito à Arte Sacra das Igrejas: Pe. José Lourival de
Oliveira, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro de CoximMS; Pe Wilkison Mendes Meira, vigário paroquial da Paróquia Santo Antonio de Costa Rica-MS; Flávio Augusto Marun, estudante do 4º ano de Arquitetura, Paróquia São João Batista de Camapuã-MS.
Compromisso de Fé
Dom Antonino, na XXXV Assembleia instituiu
a Comissão Diocesana de Arte Sacra
A luz do Espírito santo os ilumine, para
nos ajudar a celebrar melhor os mistérios da nossa salvação. Desça sobre todos
os membros da comissão e sobre todo o
povo de Deus a benção de Deus + Pai,
filho e Espírito Santo.
Esta provisão é por tempo
indeterminado tendo vigência a partir do
dia 17 de novembro de 2013, requerendo ainda que seja lida na assembleia
Diocesana.
Coxim-MS., 17 de novembro de 2013 Prot.43/2013 - Dom Antonino Migliore,
Bispo Diocesano;
Pe. Sérgio W.M.P.Marcon - Chanceler
Campanha para Evangelização deste ano quer ter a
marca da alegria para ampliar projetos beneficiados.
Foi em 1998 que a CNBB deu início à mobilização realizada no tempo
do Advento, com a intenção de despertar nos fiéis o compromisso
evangelizador e a responsabilidade pela sustentação das atividades pastorais da Igreja no Brasil.
A Campanha para Evangelização (CE) tem o slogan “Evangeli-Já”, que
é um neologismo derivado da palavra evangelizar, mas que deseja mostrar a urgência da evangelização e da importante cooperação de todos. O
ponto alto da Campanha será a coleta realizada nas missas e celebrações
do dia 15 de dezembro. O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger explica na entrevista a seguir as novidades da edição de 2013. Ele também recorda as
formas de doação e a destinação dos recursos.
Bote Fé – Qual a proposta deste ano da CE?
Dom Murilo – Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela alegria que
nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo
privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso,
escolhemos como tema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores
de Belém: “Eu vos anuncio uma grande alegria” (Lc 2,10).
BF – Que projetos são financiados por esta Campanha?
DM – O resultado da coleta da Campanha para a Evangelização é todo direcionado
para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis diocesano (45% do total
arrecadado), regional (20%) e nacional (35%). Durante algumas décadas muitos
trabalhos, no campo da evangelização, eram sustentados por ajudas vindas de
países estrangeiros. Essas ajudas diminuíram drasticamente e nos obrigaram a ser
criativos. Descobrimos, então, que nosso povo, quando motivado, alegra-se por
poder participar do processo evangelizador. Tanto isso é verdade que, pouco a
pouco, tem crescido o resultado final da Campanha. Melhor resultado significa a
possibilidade de abrir sempre mais o leque evangelizador.
BF – Como as pessoas podem colaborar com a CE?
DM – A forma normal de participar da Campanha para a Evangelização é a oferta
feita em uma das celebrações em nossas comunidades no terceiro domingo do
Advento. Por meio das paróquias ou da própria CNBB, é possível colaborar em
qualquer época do ano. No site da CNBB (www.cnbb.org.br), em Campanhas/
Evangelização” são indicados outras maneiras de se participar desta Campanha.
Dom Murilo Krieger – Arcebispo de Salvador (BA)
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Assembleia
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
A Diocese de Coxim realizou, de 15 a 17 de novembro de 2013, a XXXV Assembleia Diocesana de Pastoral, no Centro de Evangelização Emaús. Participaram
as forças vivas de todas as quatorze paróquias da
diocese: das pastorais, movimentos, serviços e organizações que compõem a estrutura pastoral diocesana.
A assembleia iniciou-se com um momento de oração
animado por Pe. Andre e Equipe de Liturgia da Paróquia São Sebastião de Pedro Gomes. Os trabalhos da
assembleia foram conduzidos pelo coordenador de pastoral, Pe. Pedro Arnoldo da Silva, pároco da paróquia
São Francisco das Chagas de Coxim e, Dom Antonino
Migliore, bispo diocesano, com a bênção, declarou aberta as atividades da assembleia. Dom Antonino, à luz
das palavras do Papa Francisco, convida a todos a continuar os caminhos do Concílio Vaticano II destacando
o testemunho que o Papa Francisco está dando ao mundo; uma Igreja que abre as postas e vai ao encontro dos
pobres, nas periferias existenciais; chama a atenção para
a necessidade da concentração na elaboração do plano
diocesano de pastoral, sendo este centrado no essencial
que é Jesus Cristo, e convida as pastorais a tornar visível esse Essencial, destacando a catequese como ponto
importante da evangelização.
Sintese dos trabalhos de grupo sobre
o “VER” da nossa Diocese.
Situaçao religiosa
Alguns dizem que, com
as SMP, houve um despertar; aumentou a frequência. Outros afirmam que
não mudou nada ou pouca coisa.
Exige-se, por parte dos padres, uma motivação maior, uma homilia mais bem preparada e uma acolhida
mais calorosa. “Há uma duvidosa qualidade de participação, mais ligada à figura do Padre do que às SMP.
Há necessidade de evangelização sobre o dízimo.”
“Está faltando atrativos nas celebrações com crianças, adolescentes e jovens”.
“É preciso acolher melhor as pessoas, intensificar a
presença dos padres nas visitas aos acamados, enfermos e pessoas idosas e também nos eventos religiosos da comunidade”.
“Ainda não se despertou a consciência religiosa
(espiritualidade). Quem participa da missa de setor
não participa da missa dominical. Passou a Semana
Missionária e a participação diminuiu”.
“Estão organizadas, mas
Pastorais
falta comprometimento
dos coordenadores.” “Falta o padre se envolver mais
com a comunidade, conhecer o seu rebanho, descobrir talentos, fazer convites”. “Descompasso entre
CAEP e CPP em termos de projeto de Igreja: as pessoas doam para construir paredes, não pessoas. Tirar
o plano diocesano de pastoral da gaveta”.
As Pastorais Sociais não estão organizadas; tem vários serviços, mas sem coordenação. “É necessária a
criação da PASCOM. Na pastoral do dízimo, é preciso aumentar o número dos mensageiros”.
“Com as SMP aconteMovimentos
ceu um entrosamento
maior com trabalhos diocesanos. Deixou-se de lado
siglas”. “Nem sempre os Movimentos são integrados
na pastoral paroquial e diocesana”.
“Melhorou muito o entrosamento dos Movimentos
com a paróquia, mas precisa continuar a superar dificuldades; mais abertura dos padres para acolher o diferente (diálogo)”.
Participação dominical
XXXV Assembleia
Diocesana de Pastoral
“Os Movimentos são bem-vindos, mas vivem por conta própria”.
“Movimentos e Pastorais contribuem muito na evangelização.
Precisa mais formação”.
Formação dos Agentes de Pastoral
“Ainda precisamos de motivação para que as pessoas assumam trabalhos pastorais.
Custo alto. Falta colaboração da família na catequese. Os encontros no Emaús sejam preparados com entusiasmo. Buscar o
essencial (conversão pastoral). É necessário reciclagem e dar
mais atenção em quem já está dentro dos trabalhos e não achar
que ele não serve mais.
O Centro Emaús melhorou, aumentou a participação, precisa
providenciar recursos para a formação. A formação deve continuar nas paróquias. É preciso desempenhar poucas funções para
fazer um bom trabalho”.
“Dar mais formação aos minisServiços Ministeriais tros; levar a formação nas paróquias, para atingir mais pessoas. Os ministérios trabalhem juntos,
em benefício da paróquia. A presença das Irmãs é uma riqueza”.
“Os jovens ainda tem que avanDesafios
çar como pastoral, assumir lideranças. O que se entende por paróquia fica um desafio: muitos entendem a Matriz ou a Igreja material ou a própria capela. A
catequese deve ser melhorada. Precisa uma relação mais próxima
entre Matriz e comunidades. Precisa também integração entre
pastorais e movimentos, trabalhar juntos. As SMP foram um avanço, mas agora o esforço feito deve ser assumido por todos.
É importante a visita do padre às famílias, aos doentes e idosos.
Evangelizar através do dízimo. Alguns não gostaram da proposta
da diocese (Pro-Ide), ou porque tem medo do gasto inicial ou por
falta de pessoal que trabalhe nisso. Maior sensibilidade aos aspectos sociais e, sobretudo, trabalhar na “organização da caridade”.
Síntese da Realidade da Juventude
O sistema é tradicionalista,
Grupo 01 - Catequese e Crisma em algumas paróquias deveria ser mais criativo, inovando a maneira da catequese no sentido
de deixar de ser aula e passar a ser encontro. Interação entre os
pais e filhos. Após a Crisma, direcioná-los para alguma pastoral.
Jovem – O coordenador do grupo de jovens tem que ter uma base.
Paróquias que têm o apoio do padre caminham bem. E trabalhar
mais a questão da espiritualidade.
Assembleia
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Participantes da XXXV Assembleia Diocesana de Coxim
de 15 a 17 de novembro de 2013 - Centro Emaús
Grupo 03 - Família Nas famílias as crianças mão têm o suporte para que
elas possam se manter vivas na comunidade.
Grupo 03 - Juventude Falta liderança – jovens soltos; falta referência nas
comunidades (assessoria e espiritualidade). O jovem que desempenha funções é valorizado. Falta de políticas públicas. Alguns jovens que participaram da JMJ não se engajaram. Como devemos olhar
a espiritualidade do jovem? Como o sacerdote acolhe o jovem?
Os jovens são adolescentes, iniciaram, no entanto ninGrupo 04 Entorno guém subsidiou, faltou incentivo da comunidade ara
que os jovens assumissem compromisso. A ausência dos padres no meio dos
jovens é grande. Hoje percebe-se um desânimo em relação aos jovens. Falta
assessoria, pois os jovens têm dificuldade de caminhar sozinhos. Estamos
apresentando um Jesus frio, homilias duras, precisamos apresentar um Jesus
alegre, com músicas atrativas, modernas.
Jovens sem perspectivas de vida. Em relação às políticas públiContorno cas para a juventude, sofremos regresso como: fechamento do
curso de direito em Rio Verde, fechamento do ensino médio noturno em Pedro
Gomes, falta de meios de transportes para as universidades, fechamento do
campus da UCDB em São Gabriel, efetivação de um Conselho Municipal de
Direitos em Coxim, políticas culturais para conhecimento e lazer dos jovens,
não evoluímos em cursos novos nas faculdades que temos na região.
Falta assessorias. Dar espaGrupo 05 - Como está o Setor Juventude ço, estar junto com os jovens.
Um pouco mais de envolvimento por parte dos padres, uma vez que a maioria é jovem. Poucas visitas da equipe diocesana. Fortalecer a espiritualidade,
trabalhar em comunhão com os projetos sociais. Jovens que estão inseridos
em um movimento e são convidados para fazer parte de outro movimento.
Deve-se buscar jovens que ainda não estão participando. Dinâmicas e experiências mais forte na catequese em especial na Crisma.
O jovem precisa ter uma abertura maior dentro da Igreja. O
Grupo 06 jovem precisa levar tudo a sério. Interação da família na Igreja. Casais assessores que já tenham participado de grupos.
Os jovens que estão dentro de grupos são participativos no
Grupo 07 começo, depois de um tempo bate o desânimo, pois os encontros acabam sendo do mesmo jeito. Falta de confiança às vezes com os jovens, acabam colocando os jovens para trabalhar, mas quando eles precisam
de espaço não têm. Rever a metodologia da catequese a nível diocesano dentro da nossa realidade.
Encontrar as famílias dos jovens, pois poucas
Grupo 08 - Dificuldades participam da Igreja. Outro desafio: a idade da
Crisma. Saber lidar com os jovens ainda é um desafio, deve-se ter mais atenção, rever a estrutura e clarear quem é a referência dos jovens.
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08 Notícias Diocesanas
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Ano jubilar em Sonora
2014
75 anos da Paróquia São José
2015
No dia 12 de janeiro, na paróquia N.S. Aparecida de Sonora, iniciará o Ano Jubilar, a completar-se em janeiro 2015,
quando vai celebrar os 25 anos da paróquia.
Durante o ano de 2014, várias atividades serão realizadas,
nos setores e na Matriz.
Dom Antonino fará a Visita Pastoral durante a Quaresma.
Quem de fora visitará a Igreja paroquial, participando dalguma celebração, poderá receber a Indulgência Plenária, nas
condições queridas pela Igreja.
Um retiro diferente com jovens
Aconteceu dia 20 de outubro do presente ano, em Camapuã,
no salão da Capela Santo Antonio Bairro Alto, o primeiro
“Mascaras Kids” retiro para crianças de cinco a doze anos.
No decorrer do evento religioso, foram apresentadas varias
pecas teatrais, com a finalidade dinâmica de transmitir conhecimentos bíblicos às crianças.
Com bastante originalidade, o dia foi repleto de surpresas e
recreações, para a total integração dos pequenos. Dinâmica
desmistificaram super heróis e ensinaram que o verdadeiro
herói em nossas vidas e o Senhor Jesus Cristo.
O retiro contou com Banda Raio de Luz, nos momentos de
animação e espiritualidade. Organizado para atender as necessidades de cada criança o evento deixou um gostinho de
quero mais nos corações dos mesmos e em todos da equipe
de trabalho.
Dirigido pelo Pe. Sergio Marcon de Camapuã/MS e pelo Pe
Gregorius de Dourados/MS, com Pregadora Jussara R Pulga “Emilia” de Dourados/MS não faltou entusiasmo, Fé e
dedicação, transmitindo as crianças os mais lindos sentimento
que há: O Amor de Deus.
Cada crianças entregou sua mascara da desobediências e recebeu instruções que com toda certeza irão direcionar suas
vidas, e torná-las bons Cristãos.
Concluindo foi um dia de alegria e descontração o retiro
contou com a participação dos pais, o que fez com que as
crianças expressassem o quão lindo e o Amor da Sagrada
Família. De fato um presente para a sociedade
Camapuanense, preencheram os corações das crianças com
Amor Daquele que é Pai, Filho e Espírito Santo.
Michael Miranda Goancalves ( Pascom)
Em 1939, o bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante,
criou a paróquia Sáo José de Coxim, confiando sua administração aos Padres Franciscanos de Campo Grande.
No dia 10 de março do mesmo ano, o Frei Eucário Schmitt
OFM, tomou posse com o primeiro pároco. É interessante
fazer memória do relato, que está no livro-tombo:
“Coxim tinha perto de 700 habitantes e a Paróquia toda
cerca de 15.000 pessoas. Havia muitas fazendas e existia
neste território uns oito povoados maiores, com Capelas
próprias, escolas e até luz elétrica. A sede tinha uma bela
Igrejinha com grande altar de pedra sobre o qual havia
uma estatua de São José, padroeiro da Paróquia. Mais tarde se construiu uma torre, com três sinos. Tinha dois altares laterais, um dedicado a Nossa senhora das Graças e
outro a Santa Terezinha. O povo ficou muito contente. O
Prefeito pagou adiantado a pensão do Padre durante o primeiro mês e arranjou uma pequena, mas nova casa para a
residência do padre. Mas já no ano seguinte, os
Franciscanos construíram uma residência própria”.
Mas.....o bom dura pouco!
De fato, em 1946, a casa religiosa foi fechada e a residência vendida. Porque?
Já em 1944, o bispo em Visita Pastoral tinha notado “relaxamento na frequência à Missa dominical e aos sacramentos”.
Até 1956, por 10 anos, Coxim ficou sem padre fixo.
Celebração.
No dia 19 de março, Clero e Povo de Deus, vamos agradecer pela caminhada de fé, mesmo nem sempre fervorosa, deste longo período, lembrando que desta paróquia
surgiram as atuais 14 da nossa diocese.
Visitas pastorais em 2014
No período da Quaresma, a Visita Pastoral
será realizada, no território da Paróquia Nossa
Senhora Aparecida, em Sonora.
Em outro período, nos territórios das
Paróquias:
Nossa Senhora Aparecida, em Alcinópolis
e Nossa Senhora da Abadia, em Figueirão.
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116 09
Catequese
Escola Diocesana de Teologia
Quem inventou
a árvore de natal?
O inventor da árvore de natal foi São
Bonifácio, o apóstolo dos germanos ou o
evangelizador da Alemanha. Ele nasceu na
Inglaterra em 672 e faleceu martirizado em 5
de junho de 754.
Seu nome religioso, em latim Bonifacius,
quer dizer, “aquele que faz o bem”, e retoma
o mesmo significado do seu nome sascao
wynfrith. Em 718 ele esteve em Roma e o
papa Gregório II enviou-o à Alemanha, com a
missão de reorganizar a igreja. Por cinco anos
ele evangelizou territórios que hoje fazem
parte dos estados alemães de Hessen e
Turíngia. Em 722 foi feito bispo dos territórios da Germânia e, um ano depois inventou a
árvore de natal, causando certo impacto no
meio ambiente germânico.
Uma pequena estória...
Era véspera de natal e dois amigos conversavam durante o jantar em um restaurante,
fazendo um balanço do ano que quase terminava. Um deles começou a reclamar dos
projetos não concluídos, dos planos não realizados, dos objetivos não atingidos e que,
afinal de contas o ano não havia sido como
ele esperava.
O outro ouvia calado e olhava fixamente a
árvore de natal que enfeitava o lugar, irritado, o primeiro achou que seu companheiro
não estava interessado na conversa e disse:
- Bela iluminação dessa árvore.
E seu amigo respondeu:
- É verdade, mas se você reparou bem, no
meio destas dezenas de lâmpadas há uma
que está queimada. Parece-me que, em vez
de ver o ano que passou com suas centenas
de bênçãos que brilhavam você esta fixando seu olhar na única lâmpada que ainda não
se iluminou.
Façam um brinde ao ano de 2014 que bate à
porta, repleto de sonhos e esperanças. Abrace seus parentes e amigos mais queridos com
muito calor humano. Renove sua fé na humanidade e reavive seus laços de amor com
o criador. Acredite que tudo pode ser melhor e confie que o sucesso dos tempos que
estão por vir está em nossas mãos. Muita
paz e amor nesse natal para todos os
catequistas e seus familiares e em todos os
dias no ano novo. Eq. Diocesana Catequese
Formandos Escola Diocesana de Teologia 2013 – Emaús
Paróquia N.S. Aparecida – Alcinópolis
Aloisio Martins Pereira - Jackson Martins França
Paróquia São João Batista – Camapuã
Edmar Martins Borges - Jairo Correia Luiz - Marizete Borges da Costa
Paróquia Santo Antonio – Costa Rica
Luiz Faustino Inácio - Moralina Corrêa de Amorim - Neli Rodrigues de Campos - Roney Hauck Rodrigues
Paróquia N.S. Perpétuo Socorro – Coxim
Edjairo Alves de Barros - João Batista Sardinha da Costa - João Viçoso - Roseli
Ferreira Crispin
Paróquia São Francisco das Chagas – Coxim
Antonio Valdir Barreto - Lucimeiry Coelho Vilela de Oliveira - Natalino
Fernandes Resende - Vandei Alves de Oliveira
Paróquia São José - Coxim
João Cáceres de Brito - Silvia Helena Freire Borelli de Brito - Silvia Gomes
Ferreira Martos
Paróquia N. S. Abadia – Figueirão
Elenice de Fátima Custódio da Silva – Fátima Aparecida Rodrigues Godoy –
Maria Amorim de Souza – Valdoiro Ferreira Soares
Paróquia São Sebastião – Pedro Gomes
Ana Maria Gonçalves de Carvalho – Jean Rommy de Oliveira –
José Marivaldo Batista da Silva – Maria José da Silva Neves –
Maria Helena Rodrigues Feitosa – Rozangela Elias Gomes
Paróquia N. S. Fátima – Rio Negro
Dulcemar de Carvalho Brioschi – José Nilson Bucco – Lindomar Araujo Martins
– Shirley Miquelini Alves
Paróquia N. S. Auxiliadora – Rio Verde de Mato Grosso
Paulo de Andrade
Paróquia N. S. Aparecida – São Gabriel do Oeste
Adair José Bohrer da Silva – Lidiane de Cezaro Cavaler – Silvane de Fatima de
Freitas Coletto – Verônica Tigre – Walmir Machado
Paróquia São Gabriel – São Gabriel do Oeste
Adriana Aparecida Emiliani - Anadir Neckel Willeman – Arlindo Willeman –
Cézar Roque Pelizza – Huilson Pasqualli – Marlei Terezinha Borgmann Bülov
– Mirian Amaral Bonilha Nogueira – Olimpio Pozzer – Rosimeire Teixeira de
Figueiredo – Vicente Altair de Andrade
Paróquia N. S. Aparecida - Sonora
Aurea Santos – Ercilino Gonçalves – Jorge Aparecido da Silva Lemes
Em nível pessoal: fortalecimento dos valores universais e da fé cristã,
discernimento vocacional, maior interesse pela organização do seu projeto de
vida, conversão e mudança de vida.
Em nível eclesial: jovens discípulos missionários mais entusiasmados e dispostos
ao engajamento na vida da Igreja, maior participação nos grupos e projetos
comunitários, crescimento da vivência sacramental, sopro de esperança para a
Igreja e questionamento sobre sua atuação qualificada junto aos jovens, renovação
da pastoral juvenil local, orientação e fortalecimento dos agentes de pastoral
juvenil.
Em nível social: jovens cidadãos mais sedentos e dispostos em ver os valores
humanos respeitados, fortalecimento das utopias universais (vida, paz, justiça,
unidade, família etc...), mais interesse em trabalhos voluntários, crescimento da
consciência de cidadania, injeção financeira, divulgação turística.
10
Liturgia
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Liturgia
X
Liturgismos
Litur
gia e Ritos
Liturgia
Liturgia é a ação, serviço, diálogo
entre Deus e o ser humano, encontro
de Deus com seu povo por iniciativa
dele, pelo qual revivemos os grandes
mistérios do seu amor, suas memoráveis intervenções na nossa história.
Para que isso aconteça, foram
estabelecidas regras, no decorrer dos
séculos, que expressam o modo de
celebrar das comunidades cristãs desde o tempo dos apóstolos. Essas regras constituem os ritos. Elas são como
a gramática do diálogo entre Deus e o
seu povo; proporcionam o entendimento, mas, sobretudo a mútua expressão
do que se quer comunicar.
A constituição sobre a sagrada liturgia
Sacrosanctum Concilium (SC) ressalta
que um rito nunca expressará o mistério da vida de Cristo na sua totalidade,
nunca o esgotará. As formas rituais,
para favorecer a participação dos fiéis,
vão evoluindo com o passar do tempo,
mantendo sempre uma parte imutável,
porque instituída pelo próprio Deus (cf.
n. 21).
O Concílio Vaticano II chama a nossa atenção para essas formas rituais
“resplandeçam pela nobre simplicidade, sejam claras na brevidade e evitem
as repetições inúteis e ainda se adaptem à capacidade de compreensão dos
fiéis (SC. N. 34).
Contudo, percebemos, em algumas
comunidades, duas posições que se
distanciam do verdadeiro sentido da
liturgia. Trata-se dos “liturgismos”.
Os Litur
gismos
Liturgismos
Primeiro, temos o “rubriscismo”, ou
seja, o apego excessivo às normas rituais, chamadas rubricas. Neste caso,
as pessoas envolvidas na celebração
litúrgica acabam por não viver a celebração, tão preocupadas que ficam com
o cumprimento das regras que vêm dispostas nos rituais. Suas grandes preocupações são se há o número certo de
velas, a maneira correta de se tocar na
hóstia e no cálice, se foi feita a inclinação no ângulo correto... Tudo tem de
estar simétrico, perfeito, Se não está
perfeito, parece que a celebração não
vale e pode até converter-se em pecado grave. No fim, fica o gesto pelo gesto, a liturgia pelo ritual, e a excessiva
preocupação na dá espaço à vivência
do mistério. Quando há essa escrupulosa observância das prescrições
litúrgicas, impõem-se pesados fardos a
quem serve na celebração, cria-se um
clima de tensão que não favorece a par-
ticipação. É liturgia do “pode fazer isso, não pode fazer aquilo”. Há uma
rigidez excessiva, que acaba sendo percebida pela assembléia que celebra.
Numa outra situação, acontece o contrário. É o “modismo litúrgico”.
Nesse caso não importam as regras e normas que a Igreja estabeleceu
ao longo dos séculos, vale é agradar o povo e aos próprios desejos do
padre e da equipe de celebração. Muitas vezes, introduzem-se elementos estranhos à liturgia da Igreja, tais como Papai Noel no Natal, coelhinho
na Páscoa, paramentos remendados à moda caipira nas festas dos santos juninos, músicas feitas para filmes, novelas ou mesmo entretenimento, orações “de cura e libertação” estranhas ao rito e à tradição da
Igreja; inventam-se cores litúrgicas, introduzem-se leituras de outros
textos que não são das Sagradas Escrituras na liturgia da Palavra, substitui-se o pão e o vinho por comidas típicas regionais, trocam-se as palavras da oração eucarística na pretensão de expressar meolhor o mistério, confundem-se os papéis e os ministérios numa celebração, dando a
quem não se deve a ação de uma ação ritual, fazem-se “passeios” com
o santíssimo dentro da missa (o que é expressamente proibido) etc.
Muitas vezes são os próprios sacerdotes que lançam esses modismos,
valorizando mais os próprios gostos pessoais do que a participação do
povo ou a orientação da Igreja. Muitos têm trazido de volta o uso de
vestes que há muito já entraram em desuso (batina, alva de renda, casula
romana, barrete e outras) por pura questão estética e de moda, sem
motivação fundamentada ou justificada. Outras vezes, as missas transmitidas pela TV divulgam esses modismos e as equipes litúrgicas nas
paróquias e comunidades tornam-se quase reféns do que é divulgado
na mídia.
Como distinguir litur
gia de litur
gismo
liturgia
liturgismo
Mas, então, como saber o que é verdadeira liturgia e o que é um
liturgismo?
Em primeiro lugar, devemos lembrar que a liturgia precisa ser sóbria
e simples. Todo exagero ou excessos seja rubricista ou modista, não
combina com ela.
Em segundo lugar, devemos consultar os livros litúrgicos. Eles nos
ensinam qual é a orientação da Igreja a respeito das celebrações. Se há
dúvidas, basta consultá-los. Se agimos conforme ensina a Igreja, estamos
no caminho certo.
Em terceiro lugar, tudo o que na liturgia não favorece a participação,
não congrega a assembléia celebrante, não gera paz e tranqüilidade, de
modo que se perceba a presença do mistério celebrado, não é verdadeira liturgia.
“Toda celebração litúrgica, como obra de Cristo sacerdote e do seu
corpo, que é a Igreja, é uma ação sagrada por excelência, cuja eficácia
nenhuma outra ação da Igreja iguala” (SC, n. 71). Por isso, busquemos
o essencial, aquilo que de fato faz parte e permanece na liturgia e por
isso é capaz de nutrir a fé do povo de Deus. Evitemos os adereços e
fantasias, os penduricalhos que divertem, agradam, mas não alimenta a
fé Cristã.
Para partilhar e ampliar a reflexão:
1. Como distinguir liturgia de liturgismo?
2. Na nossa comunidade/paróquia,
percebemos alguma expressão dos liturgismos?
3 Na catequese, estamos educando nossos catequizandos
para a liturgia ou para o liturgismo que mais nos agradam?.
Por :- PE. Jean Paul Hansen
- Fonte – Revista Ecoando – Ano XI – nº 44 pag. 14/15)
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013- Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Economia
Prestação Contas, Curia - Seminário -Emaús Outubro de 2013
11
12
Entre Irmãos - Diocese Coxim-Ano 2013-Dezembro e Janeiro III Série nº 116
Agenda
Aniversários mês Dezembro e Janeiro
Diocesana
Dezembro 2013
01 – Dom Antonino celebra no Santuário de Aparecida,
com a Comunidade Kolping.
02 – Dom Antonino, em Piracicaba, celebra com a
Comunidade de Vida “Operários da Messe” no 10º
aniversário de fundação.
05 e 06 – Dom Antonino participa, em Sonora, do
encerramento do ano escolar no “Projeto-Esperança”.
06 - Hora Santa vocacional na Catedral.
07 - Crismas na Silviolândia.
08 - 07,30 – Crismas na Catedral.
08,30 – Retiro dos MECEs,
na Capela do Seminário.
19,30 – Crismas na Perpétuo Socorro.
09 - Conselho de Presbíteros
(na residência episcopal).
Encontro natalino do Clero (na Catedral).
11 - Crismas em Camapuã.
15 - Dom Antonino celebra em Rio Negro,
crismando alguns adultos.
16-21 Convivência dos seminaristas (no Seminário).
18 - Dom Antonino celebra no Presídio masculino
de Coxim.
20 e 21 – Dom Antonino participa da distribuição das
cestas básicas do “Natal sem fome”.
25 - NATAL. Dom Antonino celebra na Catedral.
29 - Dom Antonino se encontra com os jovens
de Rio Verde.
31 - Te Deum de ação de graças.
Janeiro 2014
12 - Início do Ano Jubilar em Sonora.
20 - Festa de São Sebastião em várias paróquias
(Pedro Gomes, Paraíso, Costa Rica) ou Capelas
(Coxim, São Gabriel) ou comunidades rurais.
24,25 e 26 – Jubileu de prata do Pe. Pedro, na terra
dele (Sta. Catarina).
Rafael 05 /12
Nascimento
Pe. Severino
15/12 - Ordenac
Pe. Carlos
18/12 - Ordenac
Pe. Coutinho
23/12 - Nasc.
Pe. Arlei 31/12
Nasc.
Pe. Micael 10/01
Nasc.
Fr. Dionisio
Nasc. 05/11
10/12 - Ord.
Ir. Josane
14/01 - Nasc.
Pe. João Alves
19/01 - Ordenac.
Pe. Pedro
28/01 - Ordenac.
Neuza Almeida
16/01 - Nasc.
Feliz
Aniversário
Pe. Fábio - 29/01 Ir. Mafalda 29/01
Dom Antonino Migliore, em nome da
comunidade eclesial Diocesana,
parabeniza a população do município de
Rio Verde de Mato Grosso que dia 16 de
dezembro comemora aniversário de
emancipação político-administrativa.
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