PLANO DE AÇÕES GRUPO GT MOBILIDADE URBANA – Acessibilidade – Congresso da Cidade 2011 Eixo Temático: ACESSIBILIDADE PLANO DE ATIVIDADES EQUIPE: Rafael Zanellato Jr.; Everaldo Valenga Alves; Daiane Gonçalves Pereira; Denise de Siqueira; Evandro Furlan; Sandra Lucia Amorim; Ernesto Luiz Muniz Moreira; Eduardo Schutz; Fernanda Ramos; Gerdfried Tribess; Lílian Kliemann Lopes; Larissa Kliemann; Luiz Roberto Leal (Zezinho); Rodrigo José Ramos; José Carlos Rodrigues; Carlos L. Broering; Gabriela Morais; Carlos Henrique Gueller (Caíque); Carlos Rogério da Silva; Isabela Fernandes Andrade; Marcos Losso Laus; Ronaldo Goulart; Neiva Migue; Victorino Elima; Eliana Bittencourt; Rita Stotz. JUSTIFICATIVA: A acessibilidade é o meio de se alcançar as necessidades básicas do indivíduo, constituindo-se num direito associado, dentre outros aspectos, à mobilidade urbana. Por sua vez, a mobilidade é fator de democratização da cidade, pois a democracia só é exercida plenamente quando as pessoas têm a liberdade e os meios para usufruírem os bens e serviços indispensáveis à vida cotidiana. No entanto, muitos brasileiros ainda se vêem privados do acesso espacial e social, nos mais diferentes graus, especialmente, as pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida severa. O maior desafio que as administrações municipais enfrentam é decidir por onde iniciar as intervenções necessárias para a garantia do acesso às pessoas com deficiência. Diante disto, nosso grupo de trabalho de Acessibilidade do Plano Diretor Participativo de Florianópolis, chamado FLORIPA ACESSÍVEL, apresenta subsídios ao grupo da Mobilidade Urbana como forma de propiciar às pessoas, condições de acessibilidade através da eliminação das barreiras arquitetônicas, disponibilizar comunicação, acesso físicos ao mobiliário urbano, conteúdo e informações públicas em formatos alternativos. LEGISLAÇÃO: Constituição Federal da República, Decreto Federal 5.296/2004; Decreto Legislativo 186/2008 (Convenção da ONU); Decreto Presidencial 6.949/2009; Portaria Federal MEC 3284/2003; Constituição do Estado de Santa Catarina, Leis Estaduais 12.644/2003; 12.698/2003; 12.870/2004; 12.920/2004; 13.070/2004; 13.971/2007; Portaria Estadual SED 16/2006; Lei Complementar Municipal 060/2000;Leis Municipais 699/2002; 6.455/2004 e 7801/2008. Prática Atual (onde estamos) 1-) Existem várias rampas de acesso para calçadas, canteiros, ilhas, refúgios, etc., contudo a grande maioria não atende o preceito da acessibilidade. Objetivo a Alcançar (onde queremos chegar) Corrigir as rampas existentes e não acessíveis nos padrões da acessibilidade. Quando não se tratrar de rampa elevada (Traffic Curto Calm), as rampas de travessia das vias deverão Prazo sempre estar acompanhadas de faixas sinalizadoras. Bem como as faixas deverão sempre estar acompanhadas de rampas de acesso para a calçada. Médio Adequar todas as rampas aos padrões da Prazo acessibilidade Longo Não permitir que sejam construídas novas rampas Prazo fora dos padrões estabelecidos à acessibilidade De que Forma (como será feito) • • • • De Quem Será a Responsabilidade Identificar as rampas fora dos padrões da acessibilidade e impossíveis de serem utilizadas; Iniciar a correção destas rampas. Identificação: Usuários / Cidadãos / poder público Correção: IPUF / SMO Fiscalização: SUSP / Identificar as rampas fora dos padrões da acessibilidade; Corrigir estas rampas. Identificação: Usuários / Cidadãos / poder público Correção: IPUF / SMO Fiscalização: SUSP / IPUF / SMO / IPUF Prática Atual (onde estamos) Objetivo a Alcançar (onde queremos chegar) De que Forma (como será feito) De Quem Será a Responsabilidade Atender termo de ajustamento de conduta do Ministério Público e implantar, no mínimo 100 vagas; Implantar o cartão de identificação do deficiente Identificação: Usuários / Cidadãos / poder público Implantação: IPUF Fiscalização: GM / PM / Zona Azul, Polícia Militar. • Propor Legislação Própria Grupo Floripa Acessível • • Adequar os tempos à travessia segura Dispor tempo de passagem em todos os semáforos • Verificar in-loco os semáforos existentes e propor a padronização Permitir, através de botoeira que a pessoa com Curto deficiência aperte, identifique a situação do Prazo momento e determine sua intenção. • Colocação das botoeiras para que as pessoas apertem e identifique a situação e determine sua intenção. EX: alguns semáforos de SP e Curitiba. Médio Retirar os suportes dos semáforos da linha da Prazo faixa de segurança de travessia e linha guia • Identificar os suportes dos semáforos a serem realocados • Instalar telefones em bancos 24 horas, farmácias, posto policial, escolas, rodoviária, terminal urbano, supermercados, etc 2-) Há necessidade de dispor 2% das vagas de Curto Implementar 100 vagas para uso das pessoas estacionamento destinadas a pessoas com Prazo com deficiência (Realizado) deficiência com a exigência do respeito ao uso adequado por meio de fiscalização e autuação. Aumentar o número de vagas e realocar as vagas Médio adequadamente, caso seja necessário, conforme Prazo a demanda • • Longo Prazo Padronizar os tempos de passagem dos 3-) Os tempos de pedestres dos semáforos não pedestres para garantir a travessia segura. Utilizar Curto estão padronizados à passagem dos idosos, o recurso da rampa elevada para garantir o Prazo deficientes e outros, não dispõe de tempo de controle do trânsito, bem como a segurança dos pedestres. idosos e das pessoas com deficiência. Médio Padronizar os semáforos no centro da cidade e Prazo nas principais travessias. Prefeitura – IPUF – DETRAN Padronizar paulatinamente os semáforos do Longo município, priorizando as áreas dos bairros com Prazo fluxo mais intenso. 4-) Os semáforos existentes não dispõe de sinalizadores, sonorizadores ou aparelhos (botoeiras) que possibilitem as pessoas com deficiência fazerem a travessia com segurança nas vias mais movimentadas. Prefeitura – IPUF – Detran Longo Prazo 5-) Não existe telefone para deficientes Curto Instalar telefones públicos, para deficientes auditivos em locais de grande demanda pública Prazo auditivos, em locais seguros e de fácil acesso Médio Prazo Prefeitura, operadoras de telefonia Prática Atual (onde estamos) Objetivo a Alcançar (onde queremos chegar) De que Forma (como será feito) De Quem Será a Responsabilidade Longo Prazo 6-) Quase a totalidade das calçadas não estão adequadas aos padrões da acessibilidade Calçadas seguras, padronizadas quanto às Curto exigências legais, independentes do piso aplicado, Prazo e bem construídas • • Médio Melhoria geral das calçadas Prazo • • Longo Melhoria geral das calçadas Prazo 7-) Muitas placas de sinalização de trânsito atrapalham a circulação dos pedestres devido ao seu suporte e alturas estabelecidos Aplicação dos pisos tátil guia e de alerta nas calçadas que estão sendo implantadas ou reformadas e pavimentação adequada (niveladas) Regulamentar por parte da Prefeitura a implantação e manutenção da calçadas Permitir que a PMF execute as reformas das calçada e cobrar o valor dos serviços no IPTU Exigir a reforma completa • Alargamento das calçadas por recuo dos muros e supressão de estacionamento • Eliminar e realocar as placas de sinalização que estão atrapalhando o trânsito de pedestres e adequar o suporte da placa para que não atrapalhem na circulação acabando com os acidentes Sinalizar em paredes ou meio fio e em braile, e/ou sonora a sinalização de trânsito para atender as pessoas com baixa visão e cegas Eliminar e realocar as placas de sinalização que Curto estão atrapalhando o trânsito de pedestres. Prazo (Critério de desenho universal) • Médio Sinalizar em locais alternativos a sinalização de Prazo trânsito Longo Prazo Dar acessibilidade e uso aos equipamentos 8-) As praças públicas não permitem acesso ou Curto públicos adequando estes espaços públicos aos uso dos equipamentos à pessoas com Prazo padrões de acessibilidade, inclusive com deficiência EX: Praça Getúlio Vargas brinquedos específicos (Desenho Universal) • • Verificar a acessibilidade da praça e adequar as imperfeições para fazer uso Dispor de equipamentos acessíveis Médio Prazo Longo Prazo 09-) Não existem trajetos ou rotas de turismo, praia, comercial, ou de pólos de demanda que atendam os preceitos da acessibilidade Implantar rotas acessíveis de turismo, praias, pólos de demanda, etc., que sejam adequadas Curto aos padrões da acessibilidade. Inclusive que Prazo sejam intem acordo com as ciclovias e programas voltados à locomoção por bicicletas. • • • Identificar a rota especificada Adequar toda a rota aos padrões da acessibilidade (Desenho Universal) Manter diálogo com as pessoas que desenvolvem os programas cicloviários. Identificação: Usuários / Cidadãos / poder público Implantação: IPUF / Obras / Particular Fiscalização: SUSP / Obras, IPUF / Prefeitura / Câmara de Vereadores IPUF / Zona Azul Prática Atual (onde estamos) Objetivo a Alcançar (onde queremos chegar) De que Forma (como será feito) De Quem Será a Responsabilidade Médio Prazo Longo Prazo 10-) Diversos prédios de uso público ou uso Curto Tornar os prédios públicos ou de uso coletivo coletivo (repartições públicas, bares, cinemas, Prazo acessíveis shoppings, bancos,escolas, supermercados, etc) não estão adequados às condições da acessibilidade, pois não dispõem de elementos facilitadores às pessoas com deficiência Médio Prazo Identificar as imperfeições de acessibilidade e comunicar aos órgãos competentes Não permitir que as novas construções e alvarás sejam feitos sem acessibilidade Identificação: Usuários / Cidadãos / poder público Correção: IPUF / SMO Fiscalização: SUSP • Propor soluções imediatas de melhoria SMTT / Grupos de Acessibilidade (Floripa Acessível) • Em colaboração com as empresas de transporte coletivo e pontos a cargo da PMF SMTT / IPUF / Obras • • Longo Prazo 11-) O transporte coletivo ainda não dispõe, na Curto Análise das condições atuais sua totalidade, de condições efetivas de Prazo acessibilidade, ocasionando com isso a impossibilidade das pessoas com deficiência Adaptar todos os ônibus com elevadores e pontos utilizarem o transporte público e, pela ônibus com pisos guia e alerta, conforme NBR ineficiência do sistema atrasar as viagens 9050/2004. Aquisição dos novos veículos somente dentro dos padrões de acessibilidade impostos. Médio Complementaçao do transporte público com a Prazo modalidade do transporte alternativo para as pessoas que possuem limitações severas e sem condições de poder utilizar o transporte convencional,conforme estabelecido em Lei. Longo Prazo 12-) Colocação de Mobiliário Urbano em qualquer lugar, com design ultrapassado que possibilita acidentes; EX: orelhões, lixeiras Curto Análise das condições atuais (Desenho Universal) Prazo • • Propor soluções imediatas de melhoria Proibir entraves de circulação Realocação de todo mobiliário urbano no trecho Médio de 80 cm próximo ao meio fio e o mobiliário deve Prazo contemplar o conceito de desenho universal (Design seguro e de fácil percepção) • Chamar as concessionárias dos serviços públicos e exigir novos modelos de mobiliário que atendam todas as pessoas com eficiências e proporcionem caminhar seguro IPUF / SUSP / Obras Prática Atual (onde estamos) Objetivo a Alcançar (onde queremos chegar) De que Forma (como será feito) De Quem Será a Responsabilidade Longo Prazo Dispor de “alguém” que sirva de intérprete aos 13- ) Não há atendimento especializado para Curto deficientes auditivos em questão nos órgãos pessoas com deficiência auditiva que só se Prazo municipais e prédios de uso coletivo comunicam por libras nos órgãos municipais ou em grandes prédios de uso coletivo • • Médio Dispor de ao menos 01 pessoa que tenha Prazo treinamento em libras Longo Prazo Dispor de 01 pessoa que possa, em curto espaço de tempo servir de intérprete em libras Necessidade de concurso ou treinamento de funcionários em libras para dispor pelo menos 01 pessoa em cada setor de atendimento público municipal PMF / SME