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Jornal
novembro/2009 a fevereiro/2010
132
Saldamento do PS-I
Aposentar
ou Resgatar
Um tema com tantas particularidades
merece contínuas reflexões sobre os
detalhes que revestem seus princípios,
de forma que os participantes
continuem absorvendo o conhecimento
necessário à compreensão do assunto.
Página 6
Veja a opinião de quem
já tomou a decisão:
Aposentar ou Resgatar? Essa é uma questão que permeia
um momento de decisão muito importante para 291
empregados do SERPRO que aderiram ao Programa de
Ações de Preparação para a Aposentadoria - APA Página 5
Resultado dos
Investimentos em 2009
Confira a rentabilidade dos investimentos do SERPROS e a
distribuição por segmento de aplicação
Página 11
Cynthia Pinheiro
Marchesan
Rentabilidade % dos Segmentos de Aplicação
Período - janeiro a dezembro/2009
100,00%
24,73%
14,59%
O ano da virada.................................2
82,64%
71,78%
19,33%
5,14%
10,42% 17,04%
9,88%
Mediana da EFPC
Meta Atuarial
Ibovespa
CDI
SERPROS Total
Imóveis
Emp./Financ.
Renda Variável
Renda fixa
0,00%
Alocação dos Recursos por Segmento de Aplicação
Dezembro/2009 - Total de recursos R$ 2,533 bilhões
2,0%
2,0%
85,0%
11,0%
Quadro de
Benefícios Concedidos......................3
A modernização da
Previdência Complementar..............4
Participantes do PS-I
terão direitos preservados
no saldamento...................................7
Alterações no
regulamento do PS-II.......................8
Responsabilidade Social
começa em casa................................9
Aposentados....................................10
Novos Gerentes no SERPROS..........12
Renda Fixa
Renda Variável
Emp./Financ.
Imóveis
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O ano da virada
O ano de 2009 se revelou, de fato, como o ano da virada. A crise financeira que assolou o
mundo no final de 2008 deixou seu rastro refletido no primeiro trimestre do ano findo, sem,
no entanto, impor maiores estragos à economia nacional e, por sua vez, aos resultados dos
investimentos do SERPROS. Foi uma sorte, porque tudo terminou favoravelmente. Mas existiu
também organização, persistência, técnica e muito trabalho para atingir tal performance.
Com uma estratégia bem focada no balanceamento risco x retorno, a carteira de
investimentos do SERPROS alcançou uma rentabilidade total de 19,32%, bem superior à meta
atuarial equivalente a 10,42% (INPC + 6% ao ano).
O SERPROS fechou o ano com crescimento total do seu patrimônio em 19%, passando de R$
2,262 bilhões, em 2008, para R$ 2,688 bilhões, em 2009 e honrando, pontualmente,
compromissos de despesas previdenciárias do PS-I e PS-II, como benefícios e resgates, na
ordem de R$ 7,721 bilhões. Cabe destacar que foram nada menos do que 2.304
aposentadorias, 692 pensões/auxílio-reclusão, 153 auxílios-doença e 75 resgates.
O reflexo desse crescimento gerou a diminuição do déficit no PS-I na ordem de 23%.
Cabe aqui, porém, um registro importante: o reconhecimento de que “as ações
rápidas do governo para solucionar os problemas gerados pela crise foram os fatores
que promoveram a saída sustentada do Brasil do momento econômico ruim para o
mundo” conforme afirma o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles,
pensamento do qual o SERPROS compartilha.
Ao reduzir o depósito compulsório em quase R$ 100 bilhões, injetar mais de R$ 40 bilhões nas
instituições financeiras de pequeno e médio portes, diminuir a taxa de juros e incentivar o
consumo das famílias reduzindo o IPI dos eletrodomésticos chamados “linha branca”, o
governo brasileiro permitiu que a indústria pudesse voltar aos níveis de produção e o crédito
fosse reativado em taxas equivalentes ou maiores que as do período pré-crise.
Com políticas macroeconômicas firmes, metas inflacionárias, regime de câmbio flutuante e
uma queda na dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o País conquistou o
reconhecimento internacional de que “o Brasil será a grande história de 2010”, como citou o
influente jornal britânico Financial Times.
Será o ano em que começaremos a sentir o impacto das obras para a Copa do Mundo
no Brasil em 2014 e, em menor escala, para as Olimpíadas em 2016, segundo
especialistas do setor econômico. Some-se a isso o fato de que vários segmentos da
economia, como siderurgia, papel e celulose, química, petroquímica e cimento já
anunciaram a retomada dos investimentos, e ainda ser um ano de eleições, o que,
naturalmente, também movimenta muito dinheiro.
Um verdadeiro banquete para a economia nacional e para o qual o SERPROS já
reservou um lugar à mesa.
SERPROSJornal
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
O SERPROS fechou o
ano com crescimento
total do seu patrimônio
em 19%, passando de
R$ 2,262 bilhões, em
2008, para R$ 2,688
bilhões, em 2009 e
honrando,
pontualmente,
compromissos de
despesas
previdenciárias do PS-I
e PS-II, como
benefícios e resgates,
na ordem de R$ 7,721
bilhões. Cabe destacar
que foram nada menos
do que 2.304
aposentadorias, 692
pensões/auxílioreclusão, 153 auxíliosdoença e 75 resgates.
2
Quadro de Benefícios Concedidos em 2009
A cada edição, o SERPROS apresenta a folha de benefícios concedidos pelos planos PS-I e PS-II, de forma que
os participantes conheçam e acompanhem os valores acumulados que representam o pagamento regular do
compromisso assumido com seus legítimos destinatários.
Benefícios Vigentes Quantitativo PS-I
Benefícios Vigentes Quantitativo PS-II
0
651
69
40
84
0
63
44
1.712
485
Renda de Aposentadoria (63)
Aposentadorias Programadas (1.712)
Aposentadoria por Invalidez (44)
Aposentadoria por Invalidez (485)
Auxílio doença/Acidente de Trabalho (84)
Auxílio Reclusão (0)
Pensão por Morte (651)
Pensão por Morte (40)
Auxílio Reclusão (0)
Auxílio Doença (69)
Benefícios Vigentes
Valor Médio PS-I
2.500,00
2.026,53
6.000,00
Benefícios Vigentes
Valor Médio PS-II
5.189,57
5.000,00
2.000,00
4.000,00
1.500,00
730,68
1.000,00
2.431,12
3.000,00
909,95
1.798,24
707,01
1.407,17
2.000,00
500,00
_
_
1.649,68
1.000,00
_
Aposentadorias
Programadas
Aposentadoria
Auxílio doença/
por Invalidez Acidente de Trabalho
Pensão
por Morte
Políticas de
Investimento,
Orçamento
e PGA
aprovados
pelo CDE
SERPROSJornal
Auxílio
Reclusão
Renda de
Aposentadoria
Aposentadoria
por Invalidez
Auxílio
Reclusão
Pensão
por Morte
Auxílio
Doença
No mês de dezembro passado foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo (CDE)
as propostas da Diretoria Executiva relativas às Políticas de Investimentos para os
Planos PS-I e PS-II, as premissas atuariais, o orçamento para 2010 e o Plano de
Gestão Administrativa (PGA).
Ao Conselho Fiscal, coube a análise das contas da Diretoria Executiva do SERPROS,
do período de janeiro a dezembro de 2009, e o posterior encaminhamento dos
documentos com manifestação favorável e sem ressalvas para o CDE.
As Políticas de Investimentos e o PGA encontram-se disponíveis no portal do
SERPROS no endereço www.serpros.com.br.
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
3
A modernização
da Previdência
Complementar
Complementar
Apontada como exemplo de previdência
complementar na América Latina pelo
consultor da Organização para
Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE), Colin Pugh, esse
reconhecimento também foi pontuado
pelo então Secretário da Previdência
Complementar, Ricardo Pena, ao comentar
que o sistema brasileiro tem melhorado
sua regulação “a partir dos princípios da
Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da
Organização Internacional de Supervisores
de Previdência Privada (IOPS)”.
Importantes legislações foram criadas
pelos órgãos reguladores e fiscalizadores
do Sistema, o Conselho de Gestão da
Previdência Complementar (CGPC) e a
Secretaria de Previdência Complementar
(SPC), para as áreas de contabilidade e
administração - resoluções MPS/CGPC nº
28, de 26 janeiro de 2009 e a nº 29 em
31 de agosto do mesmo ano. O Conselho
Monetário Nacional (CMN), por sua vez,
trouxe a Resolução 3.972 de 24 de
setembro de 2009 para a área de
investimentos.
A resolução MPS/CGPC nº 28, que dispõe
sobre os procedimentos contábeis das
entidades fechadas de previdência
complementar e dá outras providências,
estabelece um Plano de Contas
padronizado para o setor, reduz o número
de rubricas e propicia a visualização do
patrimônio da entidade em uma única
rubrica. Melhora a visibilidade das
operações ativas e passivas e harmoniza
os demonstrativos com as normas
contábeis internacionais. Um avanço que
o Sistema recebeu com satisfação.
A resolução MPS/CGPC nº 29 definiu
limites e critérios para o custeio das
despesas administrativas - mediante a
taxa de administração reduzida para 1%
sobre o montante dos recursos
garantidores ou taxa de carregamento de
9%, incidente sobre as contribuições e/ou
benefícios. Permitindo que as entidades
SERPROSJornal
construam o modelo de custeio
administrativo que melhor atenda as
necessidades da patrocinadora e dos
participantes.
responsabilidade e diligência, e talvez por
isso a Certificação de Administradores
passa a ser obrigatória,
independentemente da nossa experiência
e vivência como gestores”, comenta.
Da SPC à PREVIC
Ainda na condição de Secretaria, a SPC
adotou, por recomendação do CGPC, a
Supervisão Baseada em Riscos (SBR),
aprovada em abril de 2009 e indicada pela
Organização Internacional de Supervisores
de Fundos de Pensão, da qual o Brasil é
membro desde 2007. Esse tipo de
supervisão já é utilizado no Brasil pelo
Banco Central e pela CVM e se destina a
identificar, a avaliar, a controlar e a
monitorar a exposição a riscos que
possam comprometer os objetivos dos
planos de benefícios administrados pelos
Fundos de Pensão.
A Resolução nº 3.972, de 24 de setembro
de 2009, que revogou a Resolução n°
3.456/07, traz como principais novidades
a ampliação de 50% para 70% o limite
máximo de aplicação do Patrimônio dos
Planos dos Fundos de Pensão em títulos
de renda variável, modalidade que inclui
as ações e a criação de
dois novos segmentos
Liliana Vale Bonfim Façanha
de aplicação:
Investimentos
Estruturados (também
denominados de
alternativos) que reúne
os fundos de
investimento – em
participação, em
empresas emergentes,
imobiliários e
multimercado - e
possuem características
próprias, dentre as
quais a possibilidade de
realizar operações fora
dos segmentos de
renda fixa e renda
variável; e
Fortaleza
Investimentos no Exterior, cujo limite foi
fixado em 10% - composto pelos ativos (e
fundos de investimento registrados na
Comissão de Valores Mobiliários) cujo risco
predominante está associado ao
desempenho de ativos emitidos no
exterior.
Além disso, a obrigatoriedade de
certificação de administradores e demais
pessoas que participam do processo
decisório dos investimentos das Entidades.
Segundo Luiz Augusto Macedo, diretor de
investimentos do SERPROS, “mais
liberdade e gestão mais ativa significam
mais risco e, consequentemente, maior
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
Liliana, de Fortaleza, participante do SERPROS,
a quem a modernização do Sistema visa
garantir maior tranqüilidade no futuro.
Em 23 de dezembro de 2009, através da
lei 12.154 foi criada a Superintendência
Nacional de Previdência Complementar
(PREVIC), elevando assim a condição de
Secretaria para Superintendência.
Com a missão de aperfeiçoar a
fiscalização dos fundos de pensão, a
PREVIC terá autonomia administrativa e
orçamento próprio. Um reconhecimento
à importância do segmento de
previdência complementar, que hoje
movimenta nada menos do que 17% do
PIB brasileiro.
4
Aposentar A escolha certa pode fazer a diferença para toda a vida
ou
Resgatar
Aposentar ou Resgatar? Essa é uma
questão que permeia um momento de
decisão muito importante para 291
empregados do SERPRO que aderiram ao
Programa de Ações de Preparação para a
Aposentadoria (APA), e que tem benefício
a receber do SERPROS.
dele e da Patrocinadora por mais de 15
anos. Esse montante sim é significativo, o
que pode motivar a opção pelo resgate.
Mas, então, qual a melhor decisão?
Resgatar e abrir um negócio próprio, fazer
investimentos e viver do seu retorno
financeiro ou, por outro lado, manter a linha
previdente que um dia o levou a aderir ao
plano e agora usufruir desse benefício. O
que é melhor? É preciso pensar bem.
Muitas vezes, resgatar pode parecer uma
solução imediata para um problema
existente, mas também pode se tornar um
problema ainda maior no futuro, quando
este dinheiro acabar.
Os participantes têm a opção de converter
o benefício em aposentadoria ou resgatar a
sua integralidade. No caso dos participantes
do PS-I, a opção pelo resgate é remota
porque o modelo do Plano gera um saldo
acumulado muito pequeno, mas, em
contrapartida, garante a complementação
vitalícia do salário pago pelo INSS, que fica
muito próximo do que ele recebia no último
ano de atividade profissional.
Quem tem um perfil empreendedor, um
plano de negócios e conhece os riscos a
ponto de poder administrá-los, ótimo.
Resgatar talvez seja a melhor escolha.
Mas, se a pessoa apenas imagina que será
capaz de empreender sem o devido
conhecimento de causa, então, melhor não.
No caso do PS-II, todo montante
acumulado é do participante, que foi
gerado a partir das contribuições mensais
Ser um investidor em conjunto com tantos
outros potencializa a capacidade de obter
melhores taxas financeiras,
Visualize de forma objetiva vantagens
e desvantagens do Resgate x Aposentadoria
Resgatar
O que se pretende aqui é abrir uma reflexão
sobre as melhores escolhas que venham a
premiar de fato o esforço feito durante anos
para o acúmulo de um patrimônio que
assegure com dignidade o tempo de
aposentadoria, quando esta chegar. E que
perdure não só enquanto o participante
estiver vivo, mas também após o falecimento
deste, amparando sua família. Este amparo
pode não acontecer se o participante investir
inadequadamente e perder seu dinheiro.
Veja a opinião de quem já
tomou a decisão:
Cynthia Pinheiro Marchesan, GP/RJ:
Sou fundadora do SERPROS e não me
considero capaz de administrar o dinheiro que
acumulei como assalariada a vida inteira.
Optei pela
aposentadoria para
continuar a receber
um bom salário
durante toda a minha
jornada, foi esta a
minha escolha.
Aposentar
Recebimento do Montante integral
acumulado.
Benefício em forma de renda continuada
pago mensalmente.
O valor resgatado sofre o impacto
da retenção de 27,5% de Imposto
de Renda.
Os benefícios também sofrem
retenção, mas é menos drástica por
ocorrer mensalmente como já ocorria
no salário da ativa.
O montante é administrado pelo
próprio participante. Ele tem menor
poder de negociação perante aos
Bancos e maiores riscos.
O montante é administrado pelo
SERPROS que possui maior poder de
negociar melhores taxas e
administrar riscos.
O valor resgatado pode acabar um dia.
O benefício do SERPROS respeita a
longevidade do participante.
O valor resgatado corre o risco de não
proteger os familiares após a morte
do participante.
Os familiares, beneficiários do
participante, receberão pensão após
sua morte e permanecerão protegidos.
O valor resgatado com objetivo de cobrir
imprevistos familiares pode resolver o
momento presente, mas não o futuro.
O benefício é para sempre, garante o
presente e o futuro.
Ao perder a condição de participante
perde também o direito aos
empréstimos.
O participante permanece podendo
contrair empréstimos com taxas bem
mais convidativas do que as oferecidas
pelo mercado.
SERPROSJornal
assim como minimiza o risco. Já quando se
está sozinho o valor a ser investido não é
grande o suficiente para dar o devido
poder de barganha ao pequeno investidor.
O risco também é só dele.
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
Flávio Tadeu Reis
Friede, SUP/DE/RJ:
Fiz um estudo durante
dois anos com um
grupo de quase 10
empregados do
SERPRO aqui do Rio
de Janeiro.
Conversamos com
gerentes de bancos e
pesquisamos em
diversas outras
fundações e, sem
dúvida, optamos pelo
SERPROS para
administrar o nosso
patrimônio.
Os ótimos resultados da gestão em comparação com
as demais opções que disponho e a constatação de
que não tenho condições de administrar uma quantia
que depende de conhecimento econômico me
fizeram chegar à conclusão de que a melhor opção
era requerer a aposentadoria no SERPROS.
5
Seção Educação Permanente
Saldamento
Sai
b
a
mai
s
!
do PS-I:
Um tema com tantas
particularidades merece
contínuas reflexões sobre os
detalhes que revestem seus
princípios, de forma que os
participantes continuem
absorvendo o
conhecimento
necessário à
compreensão do
assunto.
“
O déficit técnico se
configura quando
as obrigações de um
plano de benefícios
(reservas
matemáticas) são
superiores aos seus
recursos
garantidores
(ativos).
“
Inspirado pela tese de
Maurício Correa Sete
Torres e Helder Rosa
Florêncio sobre
Saldamento de Plano
de Benefícios, o
SERPROS comenta
sobre essa figura
jurídica da qual fará
uso em breve.
participantes - honrando o que
lhes era devido até o momento
do saldamento - para, então,
partir para um desenho mais
moderno de plano.
Saldar, quitar
A figura do
saldamento nos
planos de benefícios
faz parte do cotidiano de
muitas entidades de
previdência complementar que,
em dado momento, tiveram
que decidir se continuavam
arrastando correntes em forma
de déficit ou se quitavam o
plano perante seus
SERPROSJornal
Mas, devem se perguntar os
participantes, por que um
plano de benefício definido,
gera déficit se ele tem
fórmula de cálculo prédefinida, cuja conta é feita
atuarialmente para tudo
fechar certinho lá no final?
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
A explicação não é difícil.
Atuarialmente os cálculos são
feitos com bases em projeções. E
projeções podem ou não se
concretizar. “Daí, até mesmo, a
exigência legal de que,
anualmente, se faça a revisão do
plano de custeio, diante de
prováveis oscilações das diversas
condicionantes adotadas no
cálculo atuarial”, comentam
Torres e Florêncio.
O próprio SERPROS, ao
dimensionar o seu plano de
benefício definido PS-I, levou em
consideração premissas que com
o decorrer do tempo não se
realizaram e
consequentemente foram
alteradas, como o
crescimento salarial,
principalmente o aumento
dos salários em final de
carreira, que engorda a
média dos 12 últimos salários
de participação na qual se
baseia o cálculo para valor
do benefício, além de outros
fatores não previstos
inicialmente, entre eles o
fator previdenciário - que
resulta em um valor maior de
complementação de
benefício.
Déficit Técnico
O déficit técnico se
configura quando as
obrigações de um plano de
benefícios (reservas
matemáticas) são superiores
aos seus recursos
garantidores (ativos).
Porém cabe destacar que a
condição fundamental para que
6
um plano seja saldado é o seu
equilíbrio técnico, que pode ser
alcançado dentre outras
formas pelo aumento
contributivo paritário.
“Como não há pagamento de
benefício sem a suficiente
constituição de reservas, se
faltarem recursos, seja pelo fato de
uma obrigação mal dimensionada
(passivo atuarial calculado
indevidamente), seja pelo fato de a
rentabilidade não ter sido alcançada
tal como desejada, o plano de
benefícios apresentará desequilíbrio
e, por conseqüência, para a
manutenção do mesmo nível de
benefícios, as contribuições dos
patrocinadores e dos participantes
e assistidos terão que ser
majoradas... para restauração do
equilíbrio, tal como previsto no art.
21 da Lei Complementar nº
109/01..”, afirmam os autores.
Prova disso foram os aumentos
de contribuições a que foram
submetidos os patrocinadores,
participantes e assistidos do
SERPROS, em tentativas de
reduzir o déficit atuarial, as quais
surtiram o efeito desejado porém
não o suficiente para o seu
equacionamento.
Água mole em pedra
dura, tanto bate até
que acaba
E acaba porque é notória a
aversão ao alto custo e aos
riscos existentes em planos de
benefícios definidos que as
empresas patrocinadoras de
fundos de pensão vem
assumindo em diversos países,
até mais desenvolvidos do que
o nosso.
SERPROSJornal
“O patrocinador pode, então,
propor à entidade fechada,
responsável pela administração
e execução do plano de
benefícios, o saldamento do
plano. Mecanismo pelo qual se
interrompe o ingresso de novos
participantes e a aquisição de
novos direitos previdenciários
pelos atuais participantes do
plano de benefícios,
respeitando-se todos os
direitos já acumulados ou
adquiridos até a data de sua
implementação”, cita o texto
dos juristas.
Cronograma de ações
adotadas pelo SERPROS:
. Definição de procedimentos que
serão adotados para eliminação
do déficit;
. Definição quanto à revisão
técnica dos regulamentos dos
planos;
. Definição quanto à revisão das
coberturas oferecidas pelo PS-II;
. Definição de critérios que irão
nortear a aplicação do
saldamento no PS-I;
. Revisão técnica dos
regulamentos dos Planos.
As próximas etapas
compreendem a aprovação pelo
Conselho Deliberativo do
SERPROS e pelo Conselho Diretor
do SERPRO dos novos
Regulamentos e em seguida
aprovação pelo Departamento de
Coordenação e Governança das
Empresas Estatais (DEST) e pela
Secretaria de Previdência
Complementar (SPC).
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
Participantes do
PS-I terão direitos
preservados
no saldamento
1. Para o participante ativo será calculado o
valor da suplementação a que teria direito
se ele já tivesse cumprido os requisitos
exigidos para aposentadoria integral no
INSS (35 anos para os homens e 30 anos
para as mulheres), na data do saldamento;
2. Sobre o valor encontrado de
suplementação, será aplicado um redutor,
proporcional ao tempo que falta para o
participante completar o tempo exigido
para a aposentadoria integral pelo INSS;
3. O novo valor da suplementação, que
será chamado de Benefício Proporcional
Acumulado (BPA), ficará congelado (sendo
corrigido por um índice de inflação a ser
definido) e poderá ser solicitado quando o
participante tiver completado os requisitos
mínimos exigidos: estar aposentado pelo
INSS; 53 anos de idade completos
(fundadores) ou 55 anos (não fundadores)
e ter se desligado do SERPRO.
4. O participante cessa sua contribuição a
partir da data do saldamento, voltando a
contribuir somente depois de passar a
receber a suplementação do SERPROS, já
como participante assistido;
5. O participante ativo poderá optar por
também ingressar no PS-II.
Aproximadamente 3.500 participantes
ativos poderão aderir e assim compensar
em parte a redução na suplementação a
que teriam direito se não houvesse o
saldamento, e para continuar a ter direito
aos benefícios de risco.
6. Quando o participante se aposentar,
receberá dois contracheques do
SERPROS, um de cada plano, além do
benefício do INSS.
Importante: os benefícios dos atuais
participantes assistidos não serão afetados.
7
Seção SERPROS em Previdência
Alterações no
regulamento do PS-II
O objetivo central dessas mudanças
é tornar o PS-II mais atrativo para
aumentar a adesão de novos
participantes, para diminuir o
custeio do plano e para reduzir
carências e aumentar benefícios
para os atuais participantes.
Para estes estão previstas entre
outras, a eliminação da carência de
vinculação ao patrocinador, que
atualmente é de 15 anos, além da
redução da carência para invalidez,
pensão e auxílio-doença.
Está sendo proposta ainda, a
exclusão de ressalvas para
benefícios de risco, mantendo-se
apenas a preexistência de moléstias
e a extinção de exigência de
tratamentos de reabilitação,
indicados pelo SERPROS, para
participantes doentes e inválidos.
O novo participante passará a ter sua
inscrição válida no momento do
preenchimento de sua ficha de flilição
no plano. E, em caso de
desligamento, a parcela do
patrocinador poderá ser resgatada em
25%, 50% e 100%, a partir do 3º, 4º
e 5º anos, respectivamente.
No momento da aposentadoria o
participante poderá optar em
SERPROSJornal
resgatar à vista até 25% do saldo da
conta individual e do valor constituído
a partir das contribuições
espontâneas e da portabilidade.
Reduzir custos foi outro objetivo das
mudanças propostas, por exemplo,
com a alteração do método de custeio
da pensão do participante assistido,
hoje financiada coletivamente durante
a fase ativa, passará a ser suportada
pela conta individual. Isso reduz o
valor de custeio de risco e o
participante passará a pagar um valor
menor de contribuição para o risco
pago em atividade.
Destaque também para a alteração
do critério de cálculo de pensões dos
assistidos, que passará a considerar
as contribuições espontâneas e a
portabilidade.
A Assessora Jurídica do SERPROS, Ana
Paula Cardoso Pimenta, declarou que,
ela própria, na condição de
participante, sentia a necessidade
dessas modificações.
Constam ainda do elenco de
mudanças:
1) Limite contributivo do patrocinador alteração do critério de cálculo para
manter a paridade em favor das
menores contribuições;
2) Previsão de renda de invalidez
para o Benefício Proporcional Diferido
(BPD) durante o período de
diferimento, calculada com base na
conta individual;
3) Previsão de pensão para o BPD
durante o período de diferimento
calculada com base na conta individual;
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
4) Redução do Valor de Referência
SERPROS (VRS)
5) Cálculo dos valores dos benefícios
de risco vinculado ao valor do
benefício do Regime Geral de
Previdência Social (RGPS) e não ao
VRS, mantendo-se a regra atual para
os benefícios concedidos;
6) Introdução de teto para o Salário
Real de Benefício (SRB) para
benefícios de risco;
7) Proporcionalização do pecúlio do
participante assistido;
8) Extinção da garantia de valor
mínimo para auxílio doença, que,
atualmente é de 10% do Salário Real
de Benefício.
“
O objetivo central
dessas mudanças é
tornar o PS-II mais
atrativo para
aumentar a adesão de
novos participantes,
para diminuir o
custeio do plano e
para reduzir carências
e aumentar benefícios
para os atuais
participantes.
“
O Plano PSII sofrerá alterações em
seu regulamento que, quando
aprovadas, trarão melhorias nos
processos, nas exigências, carências e
nos benefícios. Essas alterações, já
apreciadas pelo Conselho Deliberativo,
entram agora no processo formal de
aprovação pelos demais órgãos
competentes e independem do
saldamento do PS-I.
8
Responsabilidade
social
de respostas. Outro número significativo
é o de investidores signatários nacionais
(53), do qual o SERPROS participa há 2
anos. Em 2010, passará à condição de
patrocinador ao lado de outras grandes
instituições.
As mudanças climáticas que vêm
ocorrendo com severidade, causando
catástrofes de diferentes proporções,
demonstram que as iniciativas para
controle da emissão de carbono na
atmosfera não são apenas discurso de
movimentos verdes ou defensores da
natureza. É, também, fruto de visão de
empresas e seus públicos em ampliar a
informação sobre os riscos e as
oportunidades que o aquecimento
global poderá trazer para o ambiente de
negócios, reconhecendo, finalmente, a
extensão do problema.
Através do Carbon Disclosure Project (CDP), investidores socialmente
responsáveis, entre eles os fundos de
pensão, subscrevem requerimento global
solicitando informações às companhias
de capital aberto, que permitam avaliar o
risco de investimento e contribuir com a
definição de políticas e estratégias
relacionadas ao clima.
“Em 2009, aproximadamente 3.700
empresas receberam o questionário
do CDP, incluindo 80 companhias
brasileiras com maior capitalização
de mercado do índice IBRX da
BM&F-Bovespa” menciona a
Associação Brasileira das Entidades
Fechadas de Previdência
Complementar (ABRAPP).
SERPROS doa
computadores
Outra ação ocorreu em 15 de janeiro
deste ano, quando o SERPROS
realizou a doação de equipamentos
de informática que não atendiam
mais as necessidades da Entidade. Ao
todo foram doados 55 equipamentos
entre microcomputadores,
impressoras e scanner.
As três entidades que receberam as
doações (Centro Social Construir, Centro
Espírita Filhos de Deus e Instituto
Manancial da Vida em Liberdade)
desempenham atividades voltadas para a
assistência e defesa social em
comunidades carentes. Esse trabalho tem
como principal objetivo o
reaproveitamento de material em desuso
e, ao mesmo tempo, cumprir o papel
pertinente às empresas socialmente
responsáveis como o SERPROS.
“
o Comitê de
Investimentos, há 2
anos, vem deixando de
investir em empresas
ligadas ao fumo e às
bebidas alcoólicas.
Segundo o relatório 2009 - Brasil, foi
atingido o percentual positivo de 78%
SERPROSJornal
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
“
A preservação do meio ambiente é fruto
da conscientização coletiva, mas
também do incentivo aos bons hábitos.
Subscrevendo sua determinação para a
responsabilidade social, o Comitê de
Investimentos, há 2 anos, vem deixando
de investir em empresas ligadas ao
fumo e à bebidas alcoólicas.
começa
em casa
Reciclagem, redução e
reutilização: a natureza
agradece
Reduzir o necessário, reutilizar o
máximo possível e estimular a
reciclagem são princípios estimulados
pelas coletoras de lixo em trabalhos
desenvolvidos para esse fim.
Abrir esforços para redução da
quantidade de lixo que cada
cidadão produz pode trazer
resultados de grandes proporções
em benefício de todos.
Por exemplo, o plástico, um dos
grandes inimigos da natureza,
representa 15% do lixo urbano, sua
decomposição é difícil e lenta e não
pode ser transformado em composto
orgânico. Realizar uma coleta seletiva
desse material, não deixar resíduos
nas praias ou atirá-los na rua é um
hábito simples e que pode ser
incorporado com sucesso por
qualquer pessoa.
Mas você pode fazer mais para
poupar o planeta. Em casa, apague
sempre a luz ao sair de um ambiente
onde não tem mais ninguém, use a
água com sabedoria: feche o chuveiro
enquanto se ensaboa; diminua o
fluxo de água ao lavar louça;
verifique se não há vazamentos. A
cada seis meses reconheça o que não
é mais utilizado, de roupas a
utensílios. Doe.
E o mais importante, em cada gesto
de consumo, pense um pouco se
aquilo poderia ser feito de forma
diferente e gerar economia para o
seu bolso e para uma vida mais
saudável. Responsabilidade social
começa em casa!
9
Aposentados
De outubro/2009 a fevereiro/2010
Todas essas pessoas terão complementação da sua aposentadoria graças à filiação feita no SERPROS durante a sua carreira profissional
Fevereiro/2010
Abigayr de Oliveira Santos - Rio de Janeiro
Adolfo Ubaldo Filho - São Paulo
Alcides Messias da Silva - São Paulo
Ana Maria Cerqueira dos Santos - São Paulo
Armando Martins Filho - Curitiba
Arminda Santana - Salvador
Benedita Maria de Rezende Rabelo - Sede
Carlos Alberto Aquino Saura São - Paulo
Carlos Alberto Pereira e Silva - Fortaleza
Claudio Alves Ferreira - São Paulo
Darluci Dias Souto - Rio de Janeiro
Doraci Maria Zampieri - Curitiba
Dulce Maria Siqueira - Sede
Elza Maria Lima Duarte Vsalvador
Gilsa Amorim Silva - Fortaleza
Gilson Jose da Silva - Recife
Iracema Silva de Souza - Belém
Ivanilda Maria Ferreira - Recife
Jaime Eduardo Zuritaviteri - Rio de Janeiro
Jocio Misael Morais - Recife
Jorge Coutlnho de Oliveira - Rio De Janeiro
Jorge Kato - São Paulo
Jose Carlos Richter - Curitiba
Jose Luiz Oliveira Rocha - São Paulo
Jose Mario Ribeiro de Souza - Recife
Jozias Benedicto de Moraes Neto - Sede
Laura Moraes de Lacerda Barros - Belém
Lucia de Fatima Coutinho do Nascime - Belém
Luiz Allan Hauer Ploszaj - Curitiba
Luziel do Couto Castilheiro - Sede
Luzinete Freitas de Almeida - Recife
Margarida Rodrigues Guimaraes - Rio de Janeiro
Maria Angelita de Melo Mafra - Recife
Maria das Dores Viana de Assuncao - Salvador
Maria das Gracas Oliveira Reis - Belém
Maria das Gracas Santos da Silva - Salvador
Maria de Fatima Matos de Farias - Salvador
Maria de Lourdes Siqueira Campos - Recife
Maria Helena de Lima Barros e Souza - Recife
Maria Jose Lemos da Silva - Fortaleza
Maria Julia da Silva - Rio de Janeiro
Maria Lucia Marques Santos - Sede
Marilda Pereira de Freitas - Salvador
Moacir Monteiro de Souza - Belém
Neusa Marilia Leao Alvarenga - Sede
Noeme da Paixao Santana de V Doming - Sede
Regina Celia da Costa - Rio de Janeiro
Reginaldo Leal de Macedo - Belém
Roland Stock - Curitiba
Sandra Dias de Araujo - Rio de Janeiro
Sandra Regina Gouveia Alves - São Paulo
Sergio Adir Tambosi - Curitiba
Valdene Santos Rocha - Sede
Vilma Adelaide dos Passos - Salvador
Vilma de Sousa Brandao - Sede
Walter Pinto Lobo Filho - Fortaleza
Yara de Melo Resende - Sede
Zilda Soares da Silva - Recife
Janeiro/2010
Olavo Lobo Cazal – Rio de Janeiro
Nelson Baptista da Fonseca – Rio de Janeiro
Cândida Maria Tourinho Zonis – Rio de Janeiro
Elisabeth Mello da Silva – Porto Alegre
Paulo Neves de Castro – Rio de Janeiro
Jair Matozinhos Coelho – Rio de Janeiro
Zeila Maria Bittencourt Gomes – Rio de Janeiro
Emmanuel Vieira Dias – Rio de Janeiro
Wagner Sapetti – São Paulo
Antonio de Souza E Silva – São Paulo
Jorui Batista Silverio – Porto Alegre
Jorge Pereira de Lima – Rio de Janeiro
Claudinier José Moraes Filho – Rio de Janeiro
Jacira Sônia do Nascimento – Rio de Janeiro
SERPROSJornal
Givaldo Braz E. Silva – Rio de Janeiro
Adilson Mauro G. de Souza – Rio de Janeiro
Célia Regina B. de Assumpc – Rio de Janeiro
Sérgio Graça de Souza – Rio de Janeiro
Maria do Carmo Moreira Diniz – Belo Horizonte
Dayse Brandão Abrantes – Rio de Janeiro
Rita Zulmira Pinto de Castro – Rio de Janeiro
Maria Clementina X. Bastos – Rio de Janeiro
Clea Lúcia Tavares dos Reis – Rio de Janeiro
Vivian Roze Azevedo de Moraes – Rio de Janeiro
Maria das Graças da Silva – Rio de Janeiro
Maria Emília Vieira – Rio de Janeiro
Rachel Brakarz – Rio de Janeiro
Adriano Zoet de Abreu – Rio de Janeiro
Paulo César da Conceição Cotta – Rio de Janeiro
Virgínia Maria Freitas de Mattos – Rio de Janeiro
Rosário de Fátima Amado Reis – Rio de Janeiro
José Roberto Pimentel da Cruz – Rio de Janeiro
Ângela Maria C. S de Oliveira – Rio de Janeiro
Luísa Pereira de M. Marques – Rio de Janeiro
Lúcia Regina Ferreira Ribeiro – Rio de Janeiro
Leila Ribeiro de Oliveira – Rio de Janeiro
Júlio Damasceno de Castro – Rio de Janeiro
Raimundo Pereira de Almeida – Rio de Janeiro
Celeste Teixeira Nogueira – Rio de Janeiro
Paulo Sérgio Santos Rodrigues – Rio de Janeiro
Hermogenes Santos Conceição – Rio de Janeiro
Hércules Alberto L. da Silveira – Rio de Janeiro
Zelio Roberto Dias Marques – Rio de Janeiro
Roberto Vianna da Silva – Rio de Janeiro
Fernando Luiz de Sant Anna Bastos – Rio de Janeiro
Leo Galvão – Porto Alegre
Leonor Oliveira Marquezotti – Porto Alegre
Ana Maria dos Santos – Rio de Janeiro
José Florentino de Araújo – São Paulo
Celina Maria de Jesus Santos – São Paulo
Edison Gley Porciuncula Bento – Porto Alegre
Rafael Pinheiro – Belo Horizonte
Vera de Figueiredo Malta - Sede
Paulo Roberto Monteiro de Araújo - Belém
Maria Helena da C. Oliveira – Rio de Janeiro
Edileuza Maciel – São Paulo
Ivonete de Souza – Belo Horizonte
Maria Cristina Gramigna – Belo Horizonte
Maria da Conceição Duarte Rosa – Belo Horizonte
Clicia Maria de Moraes – Rio de Janeiro
Milton Nonato Bispo Filho – Rio de Janeiro
Maria Cristina Moreira Freire – Rio de Janeiro
José Carlos Luz Bernardo – Rio de Janeiro
Ana Rosa Monteiro – São Paulo
Vicente Augusto de Paula – Rio de Janeiro
Maria do Socorro Abreu Nogueira – Rio de Janeiro
Jorge Luís Fontes Moreno – Rio de Janeiro
Raimundo Nonato Lima - Belém – Rio De Janeiro
Helcio Granato Menezes – Rio de Janeiro
Sueli Aragão dos Santos – Rio de Janeiro
Marlene Rosa da Conceição – Rio de Janeiro
Antonio Carlos R. Campos – Rio de Janeiro
Elizabeth de Moraes Rego Martins – Rio de Janeiro
Floripes de Almeida B. Doliveira – Rio de Janeiro
Lourdes Gonçalves R. Dias – Belo Horizonte
João Gonçalves Sarges - Belém
Lúcia Fátima Lopes Coelho - Belém
Rosangela Sebastiana M. Moraes – Rio de Janeiro
Rosangela de Almeida Oliveira – Belo Horizonte
José Edilson Pereira Paula - Fortaleza
Antonio Pinto de Castro – Belo Horizonte
Waldir Alves da Paixão – Rio de Janeiro
Sérgio Paternez de Figueiredo – São Paulo
Francisco Antonio de Morais – Rio de Janeiro
Júlia Junqueira da Silva - Salvador
Cleonice Borges dos Santos – Salvador
Dalva Barbosa Santos - Salvador
Dolores Sandra T. de Carvalho - Salvador
José Carlos Locatelli – São Paulo
Maria da Conceição Nazaré Ribeiro - Salvador
José Estevam Batista - Salvador
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
Cleia Regina Leite Gonçalves – Porto Alegre
Ângela Maria Rabelo Santana - Salvador
Nelson Alves Ribeiro – São Paulo
Maria Conceição da Silva Cumming - Salvador
Irene Pires Soares - Salvador
Alberico Guimarães de Souza Primo - Salvador
Joselina Moreira Franca - Salvador
Orlando Oliveira de Moraes – Rio de Janeiro
Ana Maria Teles do Nascimento - Salvador
Solange Salandra Silva – Rio de Janeiro
Sérgio Moraes - Sede
Arminda Maria Apoliano Cardoso Sant - Sede
Vasque Luiz da Silva - Sede
Paulo Roberto Carvalho da Costa – Rio de Janeiro
Milena Moretta Monteiro – Rio de Janeiro
Anabela Almada Dionísio – Rio de Janeiro
Armando Oscar M. Carpinteiro – Rio de Janeiro
Floriza Martins de Abreu – Belo Horizonte
Terezinha Margarida de Almeida – São Paulo
Maria Angélica Marder Zampieri – Porto Alegre
Norma Estaciolit Biato – Rio de Janeiro
Djanira da Silva Monte – Rio de Janeiro
José Antonio de Almeida C. Rocha – Rio de Janeiro
Wilson José Pinheiro Reis – Rio de Janeiro
Antonio Nelson Mori – Porto Alegre
Cynthia Pinheiro Marchesan – Rio de Janeiro
Fábio José Bertol – Porto Alegre
Ronald Dória Dreux - Sede
João Alves Borges – Rio de Janeiro
Geraldo Luiz Teixeira Filho – Rio de Janeiro
Geraldo Alves da Silva – Rio de Janeiro
Carlos Alberto Carrera Vieira – Rio de Janeiro
Paulo de Azevedo Lodi – Rio de Janeiro
Paulo Celso Amaral Martins – Rio de Janeiro
Flávio Tadeu Reis Friede – Rio de Janeiro
Márcio Goulart – Rio de Janeiro
Carlos Antonio Moraes Hufnagel – Rio de Janeiro
Adilson Baptista Pessoa – Rio de Janeiro
Terezinha Maria de Araújo – Belo Horizonte
Ney da Silva Teixeira – Rio de Janeiro
Sara Rodrigues Ferreras – Rio de Janeiro
Paulo Ubirajara Teixeira – Rio de Janeiro
Marcos Rozentul – Rio de Janeiro
Paulo César de Lima Brandão – Rio de Janeiro
Antonio Coelho – Rio de Janeiro
Manoel Augusto Oliveira Reis - Sede
Cláudia Helena da Silva Ramos – Rio de Janeiro
Luiz Fernando de Brito Pieruccini - Curitiba
Gilberto Figueiredo dos Santos - Sede
José Dasio de Oliveira Colares - Fortaleza
Pedro Ogrysko - Curitiba
Paulo Roberto Oliveira Crespo – Rio de Janeiro
Eunice Gimenez Jorge – São Paulo
Paulo Tissot Sellos – Belo Horizonte
Luiz Estanislau Graziato - Sede
Mário Luiz Gomes dos Santos – Rio de Janeiro
Wilson Braga Lopes – São Paulo
Kátila de Paiva Nunes Peixoto - Sede
Dezembro/2009
Luiz Antônio Barbosa Ximenes - São Paulo
Vadecir Clemente - Rio de Janeiro
Sebastiana Franca Sousa dos Santos - Belém
Novembro/2009
Solange Maria Bezerra Trajano - Belém
Outubro/2009
Ana Maria Zulmira Ferraz A. Minghett - São Paulo
Lusimar Martins da Silva Honda - São Paulo
Vilmar Ferreira - Curitiba
Marcia Regina Bolhao Lourenço - São Paulo
Lucia Maria Ribeiro - Serpros
10
Investimentos 2009
Investimentos
Resultado dos
em
A carteira de investimentos dos planos administrados pelo SERPROS
(Planos PS-I, PS-II e Administrativo) tinham em 31/12/2009 o saldo de R$
2,533 bilhões e em 31/12/2008 o saldo de R$ 2,096 bilhões.
investimentos definida pelo Conselho Deliberativo (disponível para
consulta no portal www.serpros.com.br);
b) os limites de alocação dos recursos nos segmentos de aplicação são
definidos através de estudo ALM (asset liability management) que visa
adequar o fluxo previdenciário ao financeiro;
Em relação aos planos de benefícios, importante observar que em 12 meses o
déficit do PS-I foi reduzido em 23%, conforme demonstrado graficamente.
Quanto à cota do PS-II, a rentabilidade acumulada no ano foi de 21,9%,
superando, no mesmo período em exame, referenciais como a caderneta de
poupança (6,9%), a meta atuarial (10,4%) e o CDI (9,9%).
c) desde agosto de 2009, os títulos e valores mobiliários de renda fixa e
renda variável estão custodiados no Banco Bradesco SA que substituiu o
Citibank nessa função, conforme processo de seleção realizado pelo
SERPROS no exercício;
A rentabilidade global líquida desses investimentos (renda fixa, renda
variável, empréstimos e financiamentos a participantes e imóveis)
alcançou em 2009 o resultado de 19,3%, calculado pelo método da taxa
interna de retorno, superando a rentabilidade obtida pela meta atuarial
dos planos (INPC + 6% ao ano) que foi de 10,4%. Importante observar
que a rentabilidade global do SERPROS também foi superior à mediana
dos retornos das carteiras de renda fixa e renda variável de uma amostra
de 139 EFPC (40% da indústria) objeto de estudo da consultoria financeira
Risk Office que foi de 17,0%.
d) todos os títulos e valores mobiliários de renda fixa e renda variável são
negociados através de plataformas eletrônicas de negociação (Tesouro Nacional,
CETIP-Net e Bovespa, dependendo da espécie do título), visando,
principalmente, dar segurança e transparência e melhor retorno nas operações;
e) todos os investimentos foram realizados em conformidade com decisão
do Comitê de Aplicações do SERPROS (CAP) que se reuniu 32 vezes ao
longo de 2009;
A carteiras consolidadas do SERPROS encerraram 2009 com a seguinte
composição entre os segmentos de aplicação: renda fixa – 85%; renda
variável – 11%; operações com participantes – 2%; e imóveis – 2%.
f) As decisões de investimentos adotadas pelo Comitê de Aplicações do
SERPROS levam em consideração os princípios de segurança, rentabilidade,
solvência, liquidez e transparência, bem como as peculiaridades dos planos
a quem pertencem os recursos.
A carteira de renda fixa, no montante total de R$ 2,152 bilhões, composta
em 31/12/2009 de 84,5% em títulos públicos federais (R$ 1,818 bilhões) e
15,5% em títulos privados (R$ 333,6 milhões), alcançou em
2009 rentabilidade global de 14,6% superando a meta atuarial
de 10,4% e o CDI de 9,9%.
A carteira de renda variável montou em 31/12/2009 o saldo de
R$ 280,2 milhões alcançando rentabilidade anual de 71,8%,
superior à meta atuarial de 10,4%, mas inferior à rentabilidade
da carteira teórica do Ibovespa de 82,6%, haja vista a
diferenciação estratégica na composição das referidas carteiras.
A carteira de imóveis, com o saldo de R$ 53,4 milhões,
alcançou rentabilidade de 5,1%, inferior à meta atuarial de
10,4%, haja vista a desapropriação das unidades do SERPROS
nos Condomínios Lucas Lopes e Moacyr Fioravante, ambos
localizados em Belo Horizonte (MG). A entidade está pleiteando
judicialmente a revisão dos valores de desapropriação em face
da União Federal.
400
342,24
350
290,98
262,25
300
250
R$ milhões
A carteira de operações com participantes (empréstimos e
financiamentos imobiliários) encerrou o exercício com
rentabilidade de 24,7%, montando o saldo de R$ 49,7
milhões. Ao longo de 2009, foram concedidos 1.517
empréstimos simples encerrando a carteira o exercício com
4.447 contratos vigentes. As taxas praticadas pelo SERPROS
para os empréstimos simples (pós e pré fixados) mantiveramse entre as mais baixas do mercado. No ano, a entidade
reforçou providências quanto à inadimplência.
Evolução do Déficit PSI (valores históricos)
200
150
100
50
0
2007
2009
2008
Caderneta de Poupança x Meta Atuarial x CDI - CD x Rentabilidade Cota PS-II
Acumulado Ano 2009
21,91%
Ainda compõem os recursos garantidores o resultado
líquido da diferença entre o disponível e o exígivel com o
saldo de R$ 2,5 milhões.
10,42%
6,92%
9,88%
O Diretor de Investimentos Luiz Augusto Macedo, ainda destaca:
a) os investimentos do SERPROS estão em plena
consonância com o disposto na legislação vigente
(Resolução CMN nº 3.792/2009 que revogou em setembro
a Resolução CMN nº 3.456/2007) e na política de
SERPROSJornal
Caderneta de Poupança
nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010
Meta Atuarial
Renda Fixa 100% CDI
Rentabilidade Cota PS-II
11
Entrevista
flexibilidade,
transparência
integridade e
responsabilidade social,
ela comenta.
Tatiana
Cardoso
Guimarães
da Silva
Divisão
Atuarial
Tatiana fala sobre
sonhos e realizações
da profissional e da
mulher
Tatiana assumiu a gerência
da divisão atuarial do
SERPROS em dezembro de
2009 e se declara bastante
motivada para viver essa nova
etapa de sua vida
profissional. Com a equipe já
recomposta por Paula e
Arthur, espera contribuir para
que o SERPROS atinja seu
objetivo de prover planos de
previdência complementar
calcado em seus valores de
qualidade, credibilidade,
competitividade, dinamismo,
Formada em Ciências
atuariais pela
Universidade Federal do
Rio de Janeiro - UFRJ,
pós-graduada em
Seguros pelo IBMEC,
atualmente cursando
mestrado em
Otimização
Combinatória na
Universidade Federal
Fluminene - UFF, possui
mais de 12 anos de
experiência em Previdência
Fechada, Aberta e Seguros.
Mas, além de profissional,
Tatiana fala também sobre o
seu papel de mulher. É ela
quem revela sua identificação
com o texto de Simone de
Beauvoir, que diz: ninguém
nasce mulher, torna-se mulher.
“Sempre fui determinada na
busca da realização dos meus
sonhos e hoje me sinto
satisfeita profissionalmente e
pessoalmente: a Tatiana
esposa, a mãe da Anna
Beatriz e da Raphaella, a
profissional atuária... todas as
faces que possuo e que tento
conciliar da melhor forma
possível. Às vezes me sinto
cansada, mas a certeza que
dou o melhor de mim para
percorrer o caminho que eu
construí é que me dá a força
necessária para a permanente
busca do meu crescimento, da
realização dos meus sonhos,
progressos e conquistas”.
Marcus Viniccius assumiu
a gerência Divisão de
Análise, Controle e
Gerenciamento de Riscos
(DIAR) do SERPROS em
janeiro deste ano, após ter
atuado durante cerca de
sete anos na Divisão de
Investimentos Imobiliários e
Empréstimos (DIME).
Formado em Economia,
Pós-graduado em Mercado
de Capitais pela FGV, com
MBA Executivo cursado no
COPPEAD/UFRJ e em
Controladoria e Finanças
na UFF/RJ, o novo gerente
acredita que este cargo
consolida uma de suas
perspectivas profissionais e
aumenta ainda mais a sua
motivação para os desafios
propostos.
No momento, Marcus cursa MBA
em Previdência Complementar
pela UFRJ com o objetivo de
aprimorar-se ainda mais nas
questões específicas do setor.
A equipe da DIAR, além do
gestor, é formada por seis
analistas de investimentos,
sendo quatro em Renda Fixa e
Variável e dois no Controle dos
ativos do SERPROS.
A rotina da divisão inclui a
análise dos investimentos,
acompanhamento do mercado e
cenários econômicos,
prospecção de novas aplicações,
medição de riscos e controle
dos ativos em carteira.
Todo esse trabalho gera uma
série de relatórios que embasam
Marcus
Viniccius
Rodrigues
da Rocha
Divisão de
Análise,
Controle e
Gerenciamento
de Risco
as decisões internas tanto da
Diretoria-Executiva quanto do
Comitê de Aplicações, instância
na qual são tomadas as decisões
de investimento.
Cabe também à Divisão fornecer
informações dentro do prazo
legal exigido pelos órgãos de
controle da Previdência
Complementar Fechada.
EXPEDIENTE
SERPROS - Fundo Multipatrocinado - Rua Fernandes Guimarães, 35, Botafogo - Rio de Janeiro - CEP- 22290-000 - PABX: 21 3289-1400 - Fax: 21 3289-1515
- DDG: 0800 721 10 10 - Portal: www.serpros.com.br - E-mail: [email protected] - Patrocinadora Instituidora: SERPRO - Serviço Federal de
Processamento de Dados. DIRETOR DA PATROCINADORA SUPERVISOR DO SERPROS: Gilberto Paganotto Patrocinadora: SERPROS - Fundo
Multipatrocinado. CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente: Jonas Costa Neto Conselheiros: Roberval Lopes Adamo, Marcos Benjamim da Silva, Thadeu
Ernesto Senna Portella, Mauro Roberto Simião, Waldemiro Schneider. CONSELHO FISCAL: Presidente: Hilary de Nazaré Moreira dos Santos Conselheiros:
Paulo Fernando Kapp, Ana Maria Mallmann Costi, Hugo Miguel Medeiros do Vale. DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor-Presidente: Armando de Almirante Frid
Diretor de Investimentos: Luiz Augusto Britto de Macedo Diretor de Benefícios: Luiz Roberto Doce Santos Diretor de Administração: Silvio Michelutti de
Aguiar CONSELHO EDITORIAL: Armando de Almirante Frid, Luiz Augusto Britto de Macedo, Luiz Roberto Doce Santos, Silvio Michelutti de Aguiar, Loreta
Pinheiro de Castro, Fernando Buarque, Orlando Orofino de Souza, Vânia Ferreira Lopes dos Santos. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Loreta Pinheiro de Castro
- nº do registro - 21180 CONSULTORIA EDITORIAL: Helena Valença Resultados em Comunicação PROJETO GRÁFICO: Celso do Couto Pedreira
COLABORAÇÃO: Andréa de Almeida Magalhães IMPRESSÃO: Walprint - Gráfica e Editora.
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