www.serpros.com.br Jornal novembro/2009 a fevereiro/2010 132 Saldamento do PS-I Aposentar ou Resgatar Um tema com tantas particularidades merece contínuas reflexões sobre os detalhes que revestem seus princípios, de forma que os participantes continuem absorvendo o conhecimento necessário à compreensão do assunto. Página 6 Veja a opinião de quem já tomou a decisão: Aposentar ou Resgatar? Essa é uma questão que permeia um momento de decisão muito importante para 291 empregados do SERPRO que aderiram ao Programa de Ações de Preparação para a Aposentadoria - APA Página 5 Resultado dos Investimentos em 2009 Confira a rentabilidade dos investimentos do SERPROS e a distribuição por segmento de aplicação Página 11 Cynthia Pinheiro Marchesan Rentabilidade % dos Segmentos de Aplicação Período - janeiro a dezembro/2009 100,00% 24,73% 14,59% O ano da virada.................................2 82,64% 71,78% 19,33% 5,14% 10,42% 17,04% 9,88% Mediana da EFPC Meta Atuarial Ibovespa CDI SERPROS Total Imóveis Emp./Financ. Renda Variável Renda fixa 0,00% Alocação dos Recursos por Segmento de Aplicação Dezembro/2009 - Total de recursos R$ 2,533 bilhões 2,0% 2,0% 85,0% 11,0% Quadro de Benefícios Concedidos......................3 A modernização da Previdência Complementar..............4 Participantes do PS-I terão direitos preservados no saldamento...................................7 Alterações no regulamento do PS-II.......................8 Responsabilidade Social começa em casa................................9 Aposentados....................................10 Novos Gerentes no SERPROS..........12 Renda Fixa Renda Variável Emp./Financ. Imóveis Cadastre seu endereço eletrônico no site www.serpros.com.br para receber semanalmente a Resenha do SERPROS O ano da virada O ano de 2009 se revelou, de fato, como o ano da virada. A crise financeira que assolou o mundo no final de 2008 deixou seu rastro refletido no primeiro trimestre do ano findo, sem, no entanto, impor maiores estragos à economia nacional e, por sua vez, aos resultados dos investimentos do SERPROS. Foi uma sorte, porque tudo terminou favoravelmente. Mas existiu também organização, persistência, técnica e muito trabalho para atingir tal performance. Com uma estratégia bem focada no balanceamento risco x retorno, a carteira de investimentos do SERPROS alcançou uma rentabilidade total de 19,32%, bem superior à meta atuarial equivalente a 10,42% (INPC + 6% ao ano). O SERPROS fechou o ano com crescimento total do seu patrimônio em 19%, passando de R$ 2,262 bilhões, em 2008, para R$ 2,688 bilhões, em 2009 e honrando, pontualmente, compromissos de despesas previdenciárias do PS-I e PS-II, como benefícios e resgates, na ordem de R$ 7,721 bilhões. Cabe destacar que foram nada menos do que 2.304 aposentadorias, 692 pensões/auxílio-reclusão, 153 auxílios-doença e 75 resgates. O reflexo desse crescimento gerou a diminuição do déficit no PS-I na ordem de 23%. Cabe aqui, porém, um registro importante: o reconhecimento de que “as ações rápidas do governo para solucionar os problemas gerados pela crise foram os fatores que promoveram a saída sustentada do Brasil do momento econômico ruim para o mundo” conforme afirma o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, pensamento do qual o SERPROS compartilha. Ao reduzir o depósito compulsório em quase R$ 100 bilhões, injetar mais de R$ 40 bilhões nas instituições financeiras de pequeno e médio portes, diminuir a taxa de juros e incentivar o consumo das famílias reduzindo o IPI dos eletrodomésticos chamados “linha branca”, o governo brasileiro permitiu que a indústria pudesse voltar aos níveis de produção e o crédito fosse reativado em taxas equivalentes ou maiores que as do período pré-crise. Com políticas macroeconômicas firmes, metas inflacionárias, regime de câmbio flutuante e uma queda na dívida pública em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o País conquistou o reconhecimento internacional de que “o Brasil será a grande história de 2010”, como citou o influente jornal britânico Financial Times. Será o ano em que começaremos a sentir o impacto das obras para a Copa do Mundo no Brasil em 2014 e, em menor escala, para as Olimpíadas em 2016, segundo especialistas do setor econômico. Some-se a isso o fato de que vários segmentos da economia, como siderurgia, papel e celulose, química, petroquímica e cimento já anunciaram a retomada dos investimentos, e ainda ser um ano de eleições, o que, naturalmente, também movimenta muito dinheiro. Um verdadeiro banquete para a economia nacional e para o qual o SERPROS já reservou um lugar à mesa. SERPROSJornal nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 O SERPROS fechou o ano com crescimento total do seu patrimônio em 19%, passando de R$ 2,262 bilhões, em 2008, para R$ 2,688 bilhões, em 2009 e honrando, pontualmente, compromissos de despesas previdenciárias do PS-I e PS-II, como benefícios e resgates, na ordem de R$ 7,721 bilhões. Cabe destacar que foram nada menos do que 2.304 aposentadorias, 692 pensões/auxílioreclusão, 153 auxíliosdoença e 75 resgates. 2 Quadro de Benefícios Concedidos em 2009 A cada edição, o SERPROS apresenta a folha de benefícios concedidos pelos planos PS-I e PS-II, de forma que os participantes conheçam e acompanhem os valores acumulados que representam o pagamento regular do compromisso assumido com seus legítimos destinatários. Benefícios Vigentes Quantitativo PS-I Benefícios Vigentes Quantitativo PS-II 0 651 69 40 84 0 63 44 1.712 485 Renda de Aposentadoria (63) Aposentadorias Programadas (1.712) Aposentadoria por Invalidez (44) Aposentadoria por Invalidez (485) Auxílio doença/Acidente de Trabalho (84) Auxílio Reclusão (0) Pensão por Morte (651) Pensão por Morte (40) Auxílio Reclusão (0) Auxílio Doença (69) Benefícios Vigentes Valor Médio PS-I 2.500,00 2.026,53 6.000,00 Benefícios Vigentes Valor Médio PS-II 5.189,57 5.000,00 2.000,00 4.000,00 1.500,00 730,68 1.000,00 2.431,12 3.000,00 909,95 1.798,24 707,01 1.407,17 2.000,00 500,00 _ _ 1.649,68 1.000,00 _ Aposentadorias Programadas Aposentadoria Auxílio doença/ por Invalidez Acidente de Trabalho Pensão por Morte Políticas de Investimento, Orçamento e PGA aprovados pelo CDE SERPROSJornal Auxílio Reclusão Renda de Aposentadoria Aposentadoria por Invalidez Auxílio Reclusão Pensão por Morte Auxílio Doença No mês de dezembro passado foram aprovadas pelo Conselho Deliberativo (CDE) as propostas da Diretoria Executiva relativas às Políticas de Investimentos para os Planos PS-I e PS-II, as premissas atuariais, o orçamento para 2010 e o Plano de Gestão Administrativa (PGA). Ao Conselho Fiscal, coube a análise das contas da Diretoria Executiva do SERPROS, do período de janeiro a dezembro de 2009, e o posterior encaminhamento dos documentos com manifestação favorável e sem ressalvas para o CDE. As Políticas de Investimentos e o PGA encontram-se disponíveis no portal do SERPROS no endereço www.serpros.com.br. nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 3 A modernização da Previdência Complementar Complementar Apontada como exemplo de previdência complementar na América Latina pelo consultor da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Colin Pugh, esse reconhecimento também foi pontuado pelo então Secretário da Previdência Complementar, Ricardo Pena, ao comentar que o sistema brasileiro tem melhorado sua regulação “a partir dos princípios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Organização Internacional de Supervisores de Previdência Privada (IOPS)”. Importantes legislações foram criadas pelos órgãos reguladores e fiscalizadores do Sistema, o Conselho de Gestão da Previdência Complementar (CGPC) e a Secretaria de Previdência Complementar (SPC), para as áreas de contabilidade e administração - resoluções MPS/CGPC nº 28, de 26 janeiro de 2009 e a nº 29 em 31 de agosto do mesmo ano. O Conselho Monetário Nacional (CMN), por sua vez, trouxe a Resolução 3.972 de 24 de setembro de 2009 para a área de investimentos. A resolução MPS/CGPC nº 28, que dispõe sobre os procedimentos contábeis das entidades fechadas de previdência complementar e dá outras providências, estabelece um Plano de Contas padronizado para o setor, reduz o número de rubricas e propicia a visualização do patrimônio da entidade em uma única rubrica. Melhora a visibilidade das operações ativas e passivas e harmoniza os demonstrativos com as normas contábeis internacionais. Um avanço que o Sistema recebeu com satisfação. A resolução MPS/CGPC nº 29 definiu limites e critérios para o custeio das despesas administrativas - mediante a taxa de administração reduzida para 1% sobre o montante dos recursos garantidores ou taxa de carregamento de 9%, incidente sobre as contribuições e/ou benefícios. Permitindo que as entidades SERPROSJornal construam o modelo de custeio administrativo que melhor atenda as necessidades da patrocinadora e dos participantes. responsabilidade e diligência, e talvez por isso a Certificação de Administradores passa a ser obrigatória, independentemente da nossa experiência e vivência como gestores”, comenta. Da SPC à PREVIC Ainda na condição de Secretaria, a SPC adotou, por recomendação do CGPC, a Supervisão Baseada em Riscos (SBR), aprovada em abril de 2009 e indicada pela Organização Internacional de Supervisores de Fundos de Pensão, da qual o Brasil é membro desde 2007. Esse tipo de supervisão já é utilizado no Brasil pelo Banco Central e pela CVM e se destina a identificar, a avaliar, a controlar e a monitorar a exposição a riscos que possam comprometer os objetivos dos planos de benefícios administrados pelos Fundos de Pensão. A Resolução nº 3.972, de 24 de setembro de 2009, que revogou a Resolução n° 3.456/07, traz como principais novidades a ampliação de 50% para 70% o limite máximo de aplicação do Patrimônio dos Planos dos Fundos de Pensão em títulos de renda variável, modalidade que inclui as ações e a criação de dois novos segmentos Liliana Vale Bonfim Façanha de aplicação: Investimentos Estruturados (também denominados de alternativos) que reúne os fundos de investimento – em participação, em empresas emergentes, imobiliários e multimercado - e possuem características próprias, dentre as quais a possibilidade de realizar operações fora dos segmentos de renda fixa e renda variável; e Fortaleza Investimentos no Exterior, cujo limite foi fixado em 10% - composto pelos ativos (e fundos de investimento registrados na Comissão de Valores Mobiliários) cujo risco predominante está associado ao desempenho de ativos emitidos no exterior. Além disso, a obrigatoriedade de certificação de administradores e demais pessoas que participam do processo decisório dos investimentos das Entidades. Segundo Luiz Augusto Macedo, diretor de investimentos do SERPROS, “mais liberdade e gestão mais ativa significam mais risco e, consequentemente, maior nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 Liliana, de Fortaleza, participante do SERPROS, a quem a modernização do Sistema visa garantir maior tranqüilidade no futuro. Em 23 de dezembro de 2009, através da lei 12.154 foi criada a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), elevando assim a condição de Secretaria para Superintendência. Com a missão de aperfeiçoar a fiscalização dos fundos de pensão, a PREVIC terá autonomia administrativa e orçamento próprio. Um reconhecimento à importância do segmento de previdência complementar, que hoje movimenta nada menos do que 17% do PIB brasileiro. 4 Aposentar A escolha certa pode fazer a diferença para toda a vida ou Resgatar Aposentar ou Resgatar? Essa é uma questão que permeia um momento de decisão muito importante para 291 empregados do SERPRO que aderiram ao Programa de Ações de Preparação para a Aposentadoria (APA), e que tem benefício a receber do SERPROS. dele e da Patrocinadora por mais de 15 anos. Esse montante sim é significativo, o que pode motivar a opção pelo resgate. Mas, então, qual a melhor decisão? Resgatar e abrir um negócio próprio, fazer investimentos e viver do seu retorno financeiro ou, por outro lado, manter a linha previdente que um dia o levou a aderir ao plano e agora usufruir desse benefício. O que é melhor? É preciso pensar bem. Muitas vezes, resgatar pode parecer uma solução imediata para um problema existente, mas também pode se tornar um problema ainda maior no futuro, quando este dinheiro acabar. Os participantes têm a opção de converter o benefício em aposentadoria ou resgatar a sua integralidade. No caso dos participantes do PS-I, a opção pelo resgate é remota porque o modelo do Plano gera um saldo acumulado muito pequeno, mas, em contrapartida, garante a complementação vitalícia do salário pago pelo INSS, que fica muito próximo do que ele recebia no último ano de atividade profissional. Quem tem um perfil empreendedor, um plano de negócios e conhece os riscos a ponto de poder administrá-los, ótimo. Resgatar talvez seja a melhor escolha. Mas, se a pessoa apenas imagina que será capaz de empreender sem o devido conhecimento de causa, então, melhor não. No caso do PS-II, todo montante acumulado é do participante, que foi gerado a partir das contribuições mensais Ser um investidor em conjunto com tantos outros potencializa a capacidade de obter melhores taxas financeiras, Visualize de forma objetiva vantagens e desvantagens do Resgate x Aposentadoria Resgatar O que se pretende aqui é abrir uma reflexão sobre as melhores escolhas que venham a premiar de fato o esforço feito durante anos para o acúmulo de um patrimônio que assegure com dignidade o tempo de aposentadoria, quando esta chegar. E que perdure não só enquanto o participante estiver vivo, mas também após o falecimento deste, amparando sua família. Este amparo pode não acontecer se o participante investir inadequadamente e perder seu dinheiro. Veja a opinião de quem já tomou a decisão: Cynthia Pinheiro Marchesan, GP/RJ: Sou fundadora do SERPROS e não me considero capaz de administrar o dinheiro que acumulei como assalariada a vida inteira. Optei pela aposentadoria para continuar a receber um bom salário durante toda a minha jornada, foi esta a minha escolha. Aposentar Recebimento do Montante integral acumulado. Benefício em forma de renda continuada pago mensalmente. O valor resgatado sofre o impacto da retenção de 27,5% de Imposto de Renda. Os benefícios também sofrem retenção, mas é menos drástica por ocorrer mensalmente como já ocorria no salário da ativa. O montante é administrado pelo próprio participante. Ele tem menor poder de negociação perante aos Bancos e maiores riscos. O montante é administrado pelo SERPROS que possui maior poder de negociar melhores taxas e administrar riscos. O valor resgatado pode acabar um dia. O benefício do SERPROS respeita a longevidade do participante. O valor resgatado corre o risco de não proteger os familiares após a morte do participante. Os familiares, beneficiários do participante, receberão pensão após sua morte e permanecerão protegidos. O valor resgatado com objetivo de cobrir imprevistos familiares pode resolver o momento presente, mas não o futuro. O benefício é para sempre, garante o presente e o futuro. Ao perder a condição de participante perde também o direito aos empréstimos. O participante permanece podendo contrair empréstimos com taxas bem mais convidativas do que as oferecidas pelo mercado. SERPROSJornal assim como minimiza o risco. Já quando se está sozinho o valor a ser investido não é grande o suficiente para dar o devido poder de barganha ao pequeno investidor. O risco também é só dele. nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 Flávio Tadeu Reis Friede, SUP/DE/RJ: Fiz um estudo durante dois anos com um grupo de quase 10 empregados do SERPRO aqui do Rio de Janeiro. Conversamos com gerentes de bancos e pesquisamos em diversas outras fundações e, sem dúvida, optamos pelo SERPROS para administrar o nosso patrimônio. Os ótimos resultados da gestão em comparação com as demais opções que disponho e a constatação de que não tenho condições de administrar uma quantia que depende de conhecimento econômico me fizeram chegar à conclusão de que a melhor opção era requerer a aposentadoria no SERPROS. 5 Seção Educação Permanente Saldamento Sai b a mai s ! do PS-I: Um tema com tantas particularidades merece contínuas reflexões sobre os detalhes que revestem seus princípios, de forma que os participantes continuem absorvendo o conhecimento necessário à compreensão do assunto. “ O déficit técnico se configura quando as obrigações de um plano de benefícios (reservas matemáticas) são superiores aos seus recursos garantidores (ativos). “ Inspirado pela tese de Maurício Correa Sete Torres e Helder Rosa Florêncio sobre Saldamento de Plano de Benefícios, o SERPROS comenta sobre essa figura jurídica da qual fará uso em breve. participantes - honrando o que lhes era devido até o momento do saldamento - para, então, partir para um desenho mais moderno de plano. Saldar, quitar A figura do saldamento nos planos de benefícios faz parte do cotidiano de muitas entidades de previdência complementar que, em dado momento, tiveram que decidir se continuavam arrastando correntes em forma de déficit ou se quitavam o plano perante seus SERPROSJornal Mas, devem se perguntar os participantes, por que um plano de benefício definido, gera déficit se ele tem fórmula de cálculo prédefinida, cuja conta é feita atuarialmente para tudo fechar certinho lá no final? nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 A explicação não é difícil. Atuarialmente os cálculos são feitos com bases em projeções. E projeções podem ou não se concretizar. “Daí, até mesmo, a exigência legal de que, anualmente, se faça a revisão do plano de custeio, diante de prováveis oscilações das diversas condicionantes adotadas no cálculo atuarial”, comentam Torres e Florêncio. O próprio SERPROS, ao dimensionar o seu plano de benefício definido PS-I, levou em consideração premissas que com o decorrer do tempo não se realizaram e consequentemente foram alteradas, como o crescimento salarial, principalmente o aumento dos salários em final de carreira, que engorda a média dos 12 últimos salários de participação na qual se baseia o cálculo para valor do benefício, além de outros fatores não previstos inicialmente, entre eles o fator previdenciário - que resulta em um valor maior de complementação de benefício. Déficit Técnico O déficit técnico se configura quando as obrigações de um plano de benefícios (reservas matemáticas) são superiores aos seus recursos garantidores (ativos). Porém cabe destacar que a condição fundamental para que 6 um plano seja saldado é o seu equilíbrio técnico, que pode ser alcançado dentre outras formas pelo aumento contributivo paritário. “Como não há pagamento de benefício sem a suficiente constituição de reservas, se faltarem recursos, seja pelo fato de uma obrigação mal dimensionada (passivo atuarial calculado indevidamente), seja pelo fato de a rentabilidade não ter sido alcançada tal como desejada, o plano de benefícios apresentará desequilíbrio e, por conseqüência, para a manutenção do mesmo nível de benefícios, as contribuições dos patrocinadores e dos participantes e assistidos terão que ser majoradas... para restauração do equilíbrio, tal como previsto no art. 21 da Lei Complementar nº 109/01..”, afirmam os autores. Prova disso foram os aumentos de contribuições a que foram submetidos os patrocinadores, participantes e assistidos do SERPROS, em tentativas de reduzir o déficit atuarial, as quais surtiram o efeito desejado porém não o suficiente para o seu equacionamento. Água mole em pedra dura, tanto bate até que acaba E acaba porque é notória a aversão ao alto custo e aos riscos existentes em planos de benefícios definidos que as empresas patrocinadoras de fundos de pensão vem assumindo em diversos países, até mais desenvolvidos do que o nosso. SERPROSJornal “O patrocinador pode, então, propor à entidade fechada, responsável pela administração e execução do plano de benefícios, o saldamento do plano. Mecanismo pelo qual se interrompe o ingresso de novos participantes e a aquisição de novos direitos previdenciários pelos atuais participantes do plano de benefícios, respeitando-se todos os direitos já acumulados ou adquiridos até a data de sua implementação”, cita o texto dos juristas. Cronograma de ações adotadas pelo SERPROS: . Definição de procedimentos que serão adotados para eliminação do déficit; . Definição quanto à revisão técnica dos regulamentos dos planos; . Definição quanto à revisão das coberturas oferecidas pelo PS-II; . Definição de critérios que irão nortear a aplicação do saldamento no PS-I; . Revisão técnica dos regulamentos dos Planos. As próximas etapas compreendem a aprovação pelo Conselho Deliberativo do SERPROS e pelo Conselho Diretor do SERPRO dos novos Regulamentos e em seguida aprovação pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (DEST) e pela Secretaria de Previdência Complementar (SPC). nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 Participantes do PS-I terão direitos preservados no saldamento 1. Para o participante ativo será calculado o valor da suplementação a que teria direito se ele já tivesse cumprido os requisitos exigidos para aposentadoria integral no INSS (35 anos para os homens e 30 anos para as mulheres), na data do saldamento; 2. Sobre o valor encontrado de suplementação, será aplicado um redutor, proporcional ao tempo que falta para o participante completar o tempo exigido para a aposentadoria integral pelo INSS; 3. O novo valor da suplementação, que será chamado de Benefício Proporcional Acumulado (BPA), ficará congelado (sendo corrigido por um índice de inflação a ser definido) e poderá ser solicitado quando o participante tiver completado os requisitos mínimos exigidos: estar aposentado pelo INSS; 53 anos de idade completos (fundadores) ou 55 anos (não fundadores) e ter se desligado do SERPRO. 4. O participante cessa sua contribuição a partir da data do saldamento, voltando a contribuir somente depois de passar a receber a suplementação do SERPROS, já como participante assistido; 5. O participante ativo poderá optar por também ingressar no PS-II. Aproximadamente 3.500 participantes ativos poderão aderir e assim compensar em parte a redução na suplementação a que teriam direito se não houvesse o saldamento, e para continuar a ter direito aos benefícios de risco. 6. Quando o participante se aposentar, receberá dois contracheques do SERPROS, um de cada plano, além do benefício do INSS. Importante: os benefícios dos atuais participantes assistidos não serão afetados. 7 Seção SERPROS em Previdência Alterações no regulamento do PS-II O objetivo central dessas mudanças é tornar o PS-II mais atrativo para aumentar a adesão de novos participantes, para diminuir o custeio do plano e para reduzir carências e aumentar benefícios para os atuais participantes. Para estes estão previstas entre outras, a eliminação da carência de vinculação ao patrocinador, que atualmente é de 15 anos, além da redução da carência para invalidez, pensão e auxílio-doença. Está sendo proposta ainda, a exclusão de ressalvas para benefícios de risco, mantendo-se apenas a preexistência de moléstias e a extinção de exigência de tratamentos de reabilitação, indicados pelo SERPROS, para participantes doentes e inválidos. O novo participante passará a ter sua inscrição válida no momento do preenchimento de sua ficha de flilição no plano. E, em caso de desligamento, a parcela do patrocinador poderá ser resgatada em 25%, 50% e 100%, a partir do 3º, 4º e 5º anos, respectivamente. No momento da aposentadoria o participante poderá optar em SERPROSJornal resgatar à vista até 25% do saldo da conta individual e do valor constituído a partir das contribuições espontâneas e da portabilidade. Reduzir custos foi outro objetivo das mudanças propostas, por exemplo, com a alteração do método de custeio da pensão do participante assistido, hoje financiada coletivamente durante a fase ativa, passará a ser suportada pela conta individual. Isso reduz o valor de custeio de risco e o participante passará a pagar um valor menor de contribuição para o risco pago em atividade. Destaque também para a alteração do critério de cálculo de pensões dos assistidos, que passará a considerar as contribuições espontâneas e a portabilidade. A Assessora Jurídica do SERPROS, Ana Paula Cardoso Pimenta, declarou que, ela própria, na condição de participante, sentia a necessidade dessas modificações. Constam ainda do elenco de mudanças: 1) Limite contributivo do patrocinador alteração do critério de cálculo para manter a paridade em favor das menores contribuições; 2) Previsão de renda de invalidez para o Benefício Proporcional Diferido (BPD) durante o período de diferimento, calculada com base na conta individual; 3) Previsão de pensão para o BPD durante o período de diferimento calculada com base na conta individual; nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 4) Redução do Valor de Referência SERPROS (VRS) 5) Cálculo dos valores dos benefícios de risco vinculado ao valor do benefício do Regime Geral de Previdência Social (RGPS) e não ao VRS, mantendo-se a regra atual para os benefícios concedidos; 6) Introdução de teto para o Salário Real de Benefício (SRB) para benefícios de risco; 7) Proporcionalização do pecúlio do participante assistido; 8) Extinção da garantia de valor mínimo para auxílio doença, que, atualmente é de 10% do Salário Real de Benefício. “ O objetivo central dessas mudanças é tornar o PS-II mais atrativo para aumentar a adesão de novos participantes, para diminuir o custeio do plano e para reduzir carências e aumentar benefícios para os atuais participantes. “ O Plano PSII sofrerá alterações em seu regulamento que, quando aprovadas, trarão melhorias nos processos, nas exigências, carências e nos benefícios. Essas alterações, já apreciadas pelo Conselho Deliberativo, entram agora no processo formal de aprovação pelos demais órgãos competentes e independem do saldamento do PS-I. 8 Responsabilidade social de respostas. Outro número significativo é o de investidores signatários nacionais (53), do qual o SERPROS participa há 2 anos. Em 2010, passará à condição de patrocinador ao lado de outras grandes instituições. As mudanças climáticas que vêm ocorrendo com severidade, causando catástrofes de diferentes proporções, demonstram que as iniciativas para controle da emissão de carbono na atmosfera não são apenas discurso de movimentos verdes ou defensores da natureza. É, também, fruto de visão de empresas e seus públicos em ampliar a informação sobre os riscos e as oportunidades que o aquecimento global poderá trazer para o ambiente de negócios, reconhecendo, finalmente, a extensão do problema. Através do Carbon Disclosure Project (CDP), investidores socialmente responsáveis, entre eles os fundos de pensão, subscrevem requerimento global solicitando informações às companhias de capital aberto, que permitam avaliar o risco de investimento e contribuir com a definição de políticas e estratégias relacionadas ao clima. “Em 2009, aproximadamente 3.700 empresas receberam o questionário do CDP, incluindo 80 companhias brasileiras com maior capitalização de mercado do índice IBRX da BM&F-Bovespa” menciona a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP). SERPROS doa computadores Outra ação ocorreu em 15 de janeiro deste ano, quando o SERPROS realizou a doação de equipamentos de informática que não atendiam mais as necessidades da Entidade. Ao todo foram doados 55 equipamentos entre microcomputadores, impressoras e scanner. As três entidades que receberam as doações (Centro Social Construir, Centro Espírita Filhos de Deus e Instituto Manancial da Vida em Liberdade) desempenham atividades voltadas para a assistência e defesa social em comunidades carentes. Esse trabalho tem como principal objetivo o reaproveitamento de material em desuso e, ao mesmo tempo, cumprir o papel pertinente às empresas socialmente responsáveis como o SERPROS. “ o Comitê de Investimentos, há 2 anos, vem deixando de investir em empresas ligadas ao fumo e às bebidas alcoólicas. Segundo o relatório 2009 - Brasil, foi atingido o percentual positivo de 78% SERPROSJornal nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 “ A preservação do meio ambiente é fruto da conscientização coletiva, mas também do incentivo aos bons hábitos. Subscrevendo sua determinação para a responsabilidade social, o Comitê de Investimentos, há 2 anos, vem deixando de investir em empresas ligadas ao fumo e à bebidas alcoólicas. começa em casa Reciclagem, redução e reutilização: a natureza agradece Reduzir o necessário, reutilizar o máximo possível e estimular a reciclagem são princípios estimulados pelas coletoras de lixo em trabalhos desenvolvidos para esse fim. Abrir esforços para redução da quantidade de lixo que cada cidadão produz pode trazer resultados de grandes proporções em benefício de todos. Por exemplo, o plástico, um dos grandes inimigos da natureza, representa 15% do lixo urbano, sua decomposição é difícil e lenta e não pode ser transformado em composto orgânico. Realizar uma coleta seletiva desse material, não deixar resíduos nas praias ou atirá-los na rua é um hábito simples e que pode ser incorporado com sucesso por qualquer pessoa. Mas você pode fazer mais para poupar o planeta. Em casa, apague sempre a luz ao sair de um ambiente onde não tem mais ninguém, use a água com sabedoria: feche o chuveiro enquanto se ensaboa; diminua o fluxo de água ao lavar louça; verifique se não há vazamentos. A cada seis meses reconheça o que não é mais utilizado, de roupas a utensílios. Doe. E o mais importante, em cada gesto de consumo, pense um pouco se aquilo poderia ser feito de forma diferente e gerar economia para o seu bolso e para uma vida mais saudável. Responsabilidade social começa em casa! 9 Aposentados De outubro/2009 a fevereiro/2010 Todas essas pessoas terão complementação da sua aposentadoria graças à filiação feita no SERPROS durante a sua carreira profissional Fevereiro/2010 Abigayr de Oliveira Santos - Rio de Janeiro Adolfo Ubaldo Filho - São Paulo Alcides Messias da Silva - São Paulo Ana Maria Cerqueira dos Santos - São Paulo Armando Martins Filho - Curitiba Arminda Santana - Salvador Benedita Maria de Rezende Rabelo - Sede Carlos Alberto Aquino Saura São - Paulo Carlos Alberto Pereira e Silva - Fortaleza Claudio Alves Ferreira - São Paulo Darluci Dias Souto - Rio de Janeiro Doraci Maria Zampieri - Curitiba Dulce Maria Siqueira - Sede Elza Maria Lima Duarte Vsalvador Gilsa Amorim Silva - Fortaleza Gilson Jose da Silva - Recife Iracema Silva de Souza - Belém Ivanilda Maria Ferreira - Recife Jaime Eduardo Zuritaviteri - Rio de Janeiro Jocio Misael Morais - Recife Jorge Coutlnho de Oliveira - Rio De Janeiro Jorge Kato - São Paulo Jose Carlos Richter - Curitiba Jose Luiz Oliveira Rocha - São Paulo Jose Mario Ribeiro de Souza - Recife Jozias Benedicto de Moraes Neto - Sede Laura Moraes de Lacerda Barros - Belém Lucia de Fatima Coutinho do Nascime - Belém Luiz Allan Hauer Ploszaj - Curitiba Luziel do Couto Castilheiro - Sede Luzinete Freitas de Almeida - Recife Margarida Rodrigues Guimaraes - Rio de Janeiro Maria Angelita de Melo Mafra - Recife Maria das Dores Viana de Assuncao - Salvador Maria das Gracas Oliveira Reis - Belém Maria das Gracas Santos da Silva - Salvador Maria de Fatima Matos de Farias - Salvador Maria de Lourdes Siqueira Campos - Recife Maria Helena de Lima Barros e Souza - Recife Maria Jose Lemos da Silva - Fortaleza Maria Julia da Silva - Rio de Janeiro Maria Lucia Marques Santos - Sede Marilda Pereira de Freitas - Salvador Moacir Monteiro de Souza - Belém Neusa Marilia Leao Alvarenga - Sede Noeme da Paixao Santana de V Doming - Sede Regina Celia da Costa - Rio de Janeiro Reginaldo Leal de Macedo - Belém Roland Stock - Curitiba Sandra Dias de Araujo - Rio de Janeiro Sandra Regina Gouveia Alves - São Paulo Sergio Adir Tambosi - Curitiba Valdene Santos Rocha - Sede Vilma Adelaide dos Passos - Salvador Vilma de Sousa Brandao - Sede Walter Pinto Lobo Filho - Fortaleza Yara de Melo Resende - Sede Zilda Soares da Silva - Recife Janeiro/2010 Olavo Lobo Cazal – Rio de Janeiro Nelson Baptista da Fonseca – Rio de Janeiro Cândida Maria Tourinho Zonis – Rio de Janeiro Elisabeth Mello da Silva – Porto Alegre Paulo Neves de Castro – Rio de Janeiro Jair Matozinhos Coelho – Rio de Janeiro Zeila Maria Bittencourt Gomes – Rio de Janeiro Emmanuel Vieira Dias – Rio de Janeiro Wagner Sapetti – São Paulo Antonio de Souza E Silva – São Paulo Jorui Batista Silverio – Porto Alegre Jorge Pereira de Lima – Rio de Janeiro Claudinier José Moraes Filho – Rio de Janeiro Jacira Sônia do Nascimento – Rio de Janeiro SERPROSJornal Givaldo Braz E. Silva – Rio de Janeiro Adilson Mauro G. de Souza – Rio de Janeiro Célia Regina B. de Assumpc – Rio de Janeiro Sérgio Graça de Souza – Rio de Janeiro Maria do Carmo Moreira Diniz – Belo Horizonte Dayse Brandão Abrantes – Rio de Janeiro Rita Zulmira Pinto de Castro – Rio de Janeiro Maria Clementina X. Bastos – Rio de Janeiro Clea Lúcia Tavares dos Reis – Rio de Janeiro Vivian Roze Azevedo de Moraes – Rio de Janeiro Maria das Graças da Silva – Rio de Janeiro Maria Emília Vieira – Rio de Janeiro Rachel Brakarz – Rio de Janeiro Adriano Zoet de Abreu – Rio de Janeiro Paulo César da Conceição Cotta – Rio de Janeiro Virgínia Maria Freitas de Mattos – Rio de Janeiro Rosário de Fátima Amado Reis – Rio de Janeiro José Roberto Pimentel da Cruz – Rio de Janeiro Ângela Maria C. S de Oliveira – Rio de Janeiro Luísa Pereira de M. Marques – Rio de Janeiro Lúcia Regina Ferreira Ribeiro – Rio de Janeiro Leila Ribeiro de Oliveira – Rio de Janeiro Júlio Damasceno de Castro – Rio de Janeiro Raimundo Pereira de Almeida – Rio de Janeiro Celeste Teixeira Nogueira – Rio de Janeiro Paulo Sérgio Santos Rodrigues – Rio de Janeiro Hermogenes Santos Conceição – Rio de Janeiro Hércules Alberto L. da Silveira – Rio de Janeiro Zelio Roberto Dias Marques – Rio de Janeiro Roberto Vianna da Silva – Rio de Janeiro Fernando Luiz de Sant Anna Bastos – Rio de Janeiro Leo Galvão – Porto Alegre Leonor Oliveira Marquezotti – Porto Alegre Ana Maria dos Santos – Rio de Janeiro José Florentino de Araújo – São Paulo Celina Maria de Jesus Santos – São Paulo Edison Gley Porciuncula Bento – Porto Alegre Rafael Pinheiro – Belo Horizonte Vera de Figueiredo Malta - Sede Paulo Roberto Monteiro de Araújo - Belém Maria Helena da C. Oliveira – Rio de Janeiro Edileuza Maciel – São Paulo Ivonete de Souza – Belo Horizonte Maria Cristina Gramigna – Belo Horizonte Maria da Conceição Duarte Rosa – Belo Horizonte Clicia Maria de Moraes – Rio de Janeiro Milton Nonato Bispo Filho – Rio de Janeiro Maria Cristina Moreira Freire – Rio de Janeiro José Carlos Luz Bernardo – Rio de Janeiro Ana Rosa Monteiro – São Paulo Vicente Augusto de Paula – Rio de Janeiro Maria do Socorro Abreu Nogueira – Rio de Janeiro Jorge Luís Fontes Moreno – Rio de Janeiro Raimundo Nonato Lima - Belém – Rio De Janeiro Helcio Granato Menezes – Rio de Janeiro Sueli Aragão dos Santos – Rio de Janeiro Marlene Rosa da Conceição – Rio de Janeiro Antonio Carlos R. Campos – Rio de Janeiro Elizabeth de Moraes Rego Martins – Rio de Janeiro Floripes de Almeida B. Doliveira – Rio de Janeiro Lourdes Gonçalves R. Dias – Belo Horizonte João Gonçalves Sarges - Belém Lúcia Fátima Lopes Coelho - Belém Rosangela Sebastiana M. Moraes – Rio de Janeiro Rosangela de Almeida Oliveira – Belo Horizonte José Edilson Pereira Paula - Fortaleza Antonio Pinto de Castro – Belo Horizonte Waldir Alves da Paixão – Rio de Janeiro Sérgio Paternez de Figueiredo – São Paulo Francisco Antonio de Morais – Rio de Janeiro Júlia Junqueira da Silva - Salvador Cleonice Borges dos Santos – Salvador Dalva Barbosa Santos - Salvador Dolores Sandra T. de Carvalho - Salvador José Carlos Locatelli – São Paulo Maria da Conceição Nazaré Ribeiro - Salvador José Estevam Batista - Salvador nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 Cleia Regina Leite Gonçalves – Porto Alegre Ângela Maria Rabelo Santana - Salvador Nelson Alves Ribeiro – São Paulo Maria Conceição da Silva Cumming - Salvador Irene Pires Soares - Salvador Alberico Guimarães de Souza Primo - Salvador Joselina Moreira Franca - Salvador Orlando Oliveira de Moraes – Rio de Janeiro Ana Maria Teles do Nascimento - Salvador Solange Salandra Silva – Rio de Janeiro Sérgio Moraes - Sede Arminda Maria Apoliano Cardoso Sant - Sede Vasque Luiz da Silva - Sede Paulo Roberto Carvalho da Costa – Rio de Janeiro Milena Moretta Monteiro – Rio de Janeiro Anabela Almada Dionísio – Rio de Janeiro Armando Oscar M. Carpinteiro – Rio de Janeiro Floriza Martins de Abreu – Belo Horizonte Terezinha Margarida de Almeida – São Paulo Maria Angélica Marder Zampieri – Porto Alegre Norma Estaciolit Biato – Rio de Janeiro Djanira da Silva Monte – Rio de Janeiro José Antonio de Almeida C. Rocha – Rio de Janeiro Wilson José Pinheiro Reis – Rio de Janeiro Antonio Nelson Mori – Porto Alegre Cynthia Pinheiro Marchesan – Rio de Janeiro Fábio José Bertol – Porto Alegre Ronald Dória Dreux - Sede João Alves Borges – Rio de Janeiro Geraldo Luiz Teixeira Filho – Rio de Janeiro Geraldo Alves da Silva – Rio de Janeiro Carlos Alberto Carrera Vieira – Rio de Janeiro Paulo de Azevedo Lodi – Rio de Janeiro Paulo Celso Amaral Martins – Rio de Janeiro Flávio Tadeu Reis Friede – Rio de Janeiro Márcio Goulart – Rio de Janeiro Carlos Antonio Moraes Hufnagel – Rio de Janeiro Adilson Baptista Pessoa – Rio de Janeiro Terezinha Maria de Araújo – Belo Horizonte Ney da Silva Teixeira – Rio de Janeiro Sara Rodrigues Ferreras – Rio de Janeiro Paulo Ubirajara Teixeira – Rio de Janeiro Marcos Rozentul – Rio de Janeiro Paulo César de Lima Brandão – Rio de Janeiro Antonio Coelho – Rio de Janeiro Manoel Augusto Oliveira Reis - Sede Cláudia Helena da Silva Ramos – Rio de Janeiro Luiz Fernando de Brito Pieruccini - Curitiba Gilberto Figueiredo dos Santos - Sede José Dasio de Oliveira Colares - Fortaleza Pedro Ogrysko - Curitiba Paulo Roberto Oliveira Crespo – Rio de Janeiro Eunice Gimenez Jorge – São Paulo Paulo Tissot Sellos – Belo Horizonte Luiz Estanislau Graziato - Sede Mário Luiz Gomes dos Santos – Rio de Janeiro Wilson Braga Lopes – São Paulo Kátila de Paiva Nunes Peixoto - Sede Dezembro/2009 Luiz Antônio Barbosa Ximenes - São Paulo Vadecir Clemente - Rio de Janeiro Sebastiana Franca Sousa dos Santos - Belém Novembro/2009 Solange Maria Bezerra Trajano - Belém Outubro/2009 Ana Maria Zulmira Ferraz A. Minghett - São Paulo Lusimar Martins da Silva Honda - São Paulo Vilmar Ferreira - Curitiba Marcia Regina Bolhao Lourenço - São Paulo Lucia Maria Ribeiro - Serpros 10 Investimentos 2009 Investimentos Resultado dos em A carteira de investimentos dos planos administrados pelo SERPROS (Planos PS-I, PS-II e Administrativo) tinham em 31/12/2009 o saldo de R$ 2,533 bilhões e em 31/12/2008 o saldo de R$ 2,096 bilhões. investimentos definida pelo Conselho Deliberativo (disponível para consulta no portal www.serpros.com.br); b) os limites de alocação dos recursos nos segmentos de aplicação são definidos através de estudo ALM (asset liability management) que visa adequar o fluxo previdenciário ao financeiro; Em relação aos planos de benefícios, importante observar que em 12 meses o déficit do PS-I foi reduzido em 23%, conforme demonstrado graficamente. Quanto à cota do PS-II, a rentabilidade acumulada no ano foi de 21,9%, superando, no mesmo período em exame, referenciais como a caderneta de poupança (6,9%), a meta atuarial (10,4%) e o CDI (9,9%). c) desde agosto de 2009, os títulos e valores mobiliários de renda fixa e renda variável estão custodiados no Banco Bradesco SA que substituiu o Citibank nessa função, conforme processo de seleção realizado pelo SERPROS no exercício; A rentabilidade global líquida desses investimentos (renda fixa, renda variável, empréstimos e financiamentos a participantes e imóveis) alcançou em 2009 o resultado de 19,3%, calculado pelo método da taxa interna de retorno, superando a rentabilidade obtida pela meta atuarial dos planos (INPC + 6% ao ano) que foi de 10,4%. Importante observar que a rentabilidade global do SERPROS também foi superior à mediana dos retornos das carteiras de renda fixa e renda variável de uma amostra de 139 EFPC (40% da indústria) objeto de estudo da consultoria financeira Risk Office que foi de 17,0%. d) todos os títulos e valores mobiliários de renda fixa e renda variável são negociados através de plataformas eletrônicas de negociação (Tesouro Nacional, CETIP-Net e Bovespa, dependendo da espécie do título), visando, principalmente, dar segurança e transparência e melhor retorno nas operações; e) todos os investimentos foram realizados em conformidade com decisão do Comitê de Aplicações do SERPROS (CAP) que se reuniu 32 vezes ao longo de 2009; A carteiras consolidadas do SERPROS encerraram 2009 com a seguinte composição entre os segmentos de aplicação: renda fixa – 85%; renda variável – 11%; operações com participantes – 2%; e imóveis – 2%. f) As decisões de investimentos adotadas pelo Comitê de Aplicações do SERPROS levam em consideração os princípios de segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência, bem como as peculiaridades dos planos a quem pertencem os recursos. A carteira de renda fixa, no montante total de R$ 2,152 bilhões, composta em 31/12/2009 de 84,5% em títulos públicos federais (R$ 1,818 bilhões) e 15,5% em títulos privados (R$ 333,6 milhões), alcançou em 2009 rentabilidade global de 14,6% superando a meta atuarial de 10,4% e o CDI de 9,9%. A carteira de renda variável montou em 31/12/2009 o saldo de R$ 280,2 milhões alcançando rentabilidade anual de 71,8%, superior à meta atuarial de 10,4%, mas inferior à rentabilidade da carteira teórica do Ibovespa de 82,6%, haja vista a diferenciação estratégica na composição das referidas carteiras. A carteira de imóveis, com o saldo de R$ 53,4 milhões, alcançou rentabilidade de 5,1%, inferior à meta atuarial de 10,4%, haja vista a desapropriação das unidades do SERPROS nos Condomínios Lucas Lopes e Moacyr Fioravante, ambos localizados em Belo Horizonte (MG). A entidade está pleiteando judicialmente a revisão dos valores de desapropriação em face da União Federal. 400 342,24 350 290,98 262,25 300 250 R$ milhões A carteira de operações com participantes (empréstimos e financiamentos imobiliários) encerrou o exercício com rentabilidade de 24,7%, montando o saldo de R$ 49,7 milhões. Ao longo de 2009, foram concedidos 1.517 empréstimos simples encerrando a carteira o exercício com 4.447 contratos vigentes. As taxas praticadas pelo SERPROS para os empréstimos simples (pós e pré fixados) mantiveramse entre as mais baixas do mercado. No ano, a entidade reforçou providências quanto à inadimplência. Evolução do Déficit PSI (valores históricos) 200 150 100 50 0 2007 2009 2008 Caderneta de Poupança x Meta Atuarial x CDI - CD x Rentabilidade Cota PS-II Acumulado Ano 2009 21,91% Ainda compõem os recursos garantidores o resultado líquido da diferença entre o disponível e o exígivel com o saldo de R$ 2,5 milhões. 10,42% 6,92% 9,88% O Diretor de Investimentos Luiz Augusto Macedo, ainda destaca: a) os investimentos do SERPROS estão em plena consonância com o disposto na legislação vigente (Resolução CMN nº 3.792/2009 que revogou em setembro a Resolução CMN nº 3.456/2007) e na política de SERPROSJornal Caderneta de Poupança nº 132 - novembro/2009 a fevereiro/2010 Meta Atuarial Renda Fixa 100% CDI Rentabilidade Cota PS-II 11 Entrevista flexibilidade, transparência integridade e responsabilidade social, ela comenta. Tatiana Cardoso Guimarães da Silva Divisão Atuarial Tatiana fala sobre sonhos e realizações da profissional e da mulher Tatiana assumiu a gerência da divisão atuarial do SERPROS em dezembro de 2009 e se declara bastante motivada para viver essa nova etapa de sua vida profissional. Com a equipe já recomposta por Paula e Arthur, espera contribuir para que o SERPROS atinja seu objetivo de prover planos de previdência complementar calcado em seus valores de qualidade, credibilidade, competitividade, dinamismo, Formada em Ciências atuariais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, pós-graduada em Seguros pelo IBMEC, atualmente cursando mestrado em Otimização Combinatória na Universidade Federal Fluminene - UFF, possui mais de 12 anos de experiência em Previdência Fechada, Aberta e Seguros. Mas, além de profissional, Tatiana fala também sobre o seu papel de mulher. É ela quem revela sua identificação com o texto de Simone de Beauvoir, que diz: ninguém nasce mulher, torna-se mulher. “Sempre fui determinada na busca da realização dos meus sonhos e hoje me sinto satisfeita profissionalmente e pessoalmente: a Tatiana esposa, a mãe da Anna Beatriz e da Raphaella, a profissional atuária... todas as faces que possuo e que tento conciliar da melhor forma possível. Às vezes me sinto cansada, mas a certeza que dou o melhor de mim para percorrer o caminho que eu construí é que me dá a força necessária para a permanente busca do meu crescimento, da realização dos meus sonhos, progressos e conquistas”. Marcus Viniccius assumiu a gerência Divisão de Análise, Controle e Gerenciamento de Riscos (DIAR) do SERPROS em janeiro deste ano, após ter atuado durante cerca de sete anos na Divisão de Investimentos Imobiliários e Empréstimos (DIME). Formado em Economia, Pós-graduado em Mercado de Capitais pela FGV, com MBA Executivo cursado no COPPEAD/UFRJ e em Controladoria e Finanças na UFF/RJ, o novo gerente acredita que este cargo consolida uma de suas perspectivas profissionais e aumenta ainda mais a sua motivação para os desafios propostos. No momento, Marcus cursa MBA em Previdência Complementar pela UFRJ com o objetivo de aprimorar-se ainda mais nas questões específicas do setor. A equipe da DIAR, além do gestor, é formada por seis analistas de investimentos, sendo quatro em Renda Fixa e Variável e dois no Controle dos ativos do SERPROS. A rotina da divisão inclui a análise dos investimentos, acompanhamento do mercado e cenários econômicos, prospecção de novas aplicações, medição de riscos e controle dos ativos em carteira. Todo esse trabalho gera uma série de relatórios que embasam Marcus Viniccius Rodrigues da Rocha Divisão de Análise, Controle e Gerenciamento de Risco as decisões internas tanto da Diretoria-Executiva quanto do Comitê de Aplicações, instância na qual são tomadas as decisões de investimento. Cabe também à Divisão fornecer informações dentro do prazo legal exigido pelos órgãos de controle da Previdência Complementar Fechada. EXPEDIENTE SERPROS - Fundo Multipatrocinado - Rua Fernandes Guimarães, 35, Botafogo - Rio de Janeiro - CEP- 22290-000 - PABX: 21 3289-1400 - Fax: 21 3289-1515 - DDG: 0800 721 10 10 - Portal: www.serpros.com.br - E-mail: [email protected] - Patrocinadora Instituidora: SERPRO - Serviço Federal de Processamento de Dados. DIRETOR DA PATROCINADORA SUPERVISOR DO SERPROS: Gilberto Paganotto Patrocinadora: SERPROS - Fundo Multipatrocinado. CONSELHO DELIBERATIVO: Presidente: Jonas Costa Neto Conselheiros: Roberval Lopes Adamo, Marcos Benjamim da Silva, Thadeu Ernesto Senna Portella, Mauro Roberto Simião, Waldemiro Schneider. CONSELHO FISCAL: Presidente: Hilary de Nazaré Moreira dos Santos Conselheiros: Paulo Fernando Kapp, Ana Maria Mallmann Costi, Hugo Miguel Medeiros do Vale. DIRETORIA EXECUTIVA: Diretor-Presidente: Armando de Almirante Frid Diretor de Investimentos: Luiz Augusto Britto de Macedo Diretor de Benefícios: Luiz Roberto Doce Santos Diretor de Administração: Silvio Michelutti de Aguiar CONSELHO EDITORIAL: Armando de Almirante Frid, Luiz Augusto Britto de Macedo, Luiz Roberto Doce Santos, Silvio Michelutti de Aguiar, Loreta Pinheiro de Castro, Fernando Buarque, Orlando Orofino de Souza, Vânia Ferreira Lopes dos Santos. JORNALISTA RESPONSÁVEL: Loreta Pinheiro de Castro - nº do registro - 21180 CONSULTORIA EDITORIAL: Helena Valença Resultados em Comunicação PROJETO GRÁFICO: Celso do Couto Pedreira COLABORAÇÃO: Andréa de Almeida Magalhães IMPRESSÃO: Walprint - Gráfica e Editora.