CEMITÉRIO CATUMBI – S. FRANCISCO DE PAULA RIO DE JANEIRO Por Carlos Eduardo de Almeida Barata Parte III – 1854 (Segue a relação somente dos Irmãos e Irmãs sepultados no Cemitério a partir de 1850, em carneiros arrendados e/ou em perpetuidade.) Ano de 1854 52. D. ANNA A. M . GONÇALVES, sepult. em 23 do Setembro, em jazigo, carneiro número 3725. 53. D. ANTONIA GABRIELA M. S. DE SOUZA, sepult. em 19 de Março , em jazigo, carneiro número 3664, perpetuidade do Visconde de Uruguai, Nota: Antoinette Gabrielle Madeleine Gibert, nome de solteira, nasc. 22.04.1785, Paris, França, e fal. 18.03.1854, Rio de Janeiro. Foi sepultada, no dia seguinte, no jazigo perpétuo de seu filho, Paulino José Soares de Souza, o Visconde de Uruguai. Antoinette Gabrielle cas. na França, com José Antônio Soares de Souza, nasc. 17.01.1780, Vila de Paracatu-MG, fal. 22.09.1838, no Maranhão - com testamento feito a 30 de Agosto (40:600$000). Seu filho, Paulino José Soares de Souza, Visconde de Uruguai, foi sepultado doze anos depois, no mesmo jazigo. 54. ANTÔNIO DA SILVEIRA CALDEIRA, sepult. em 3 de Maio, em jazigo, carneiro número 3676. Nota: Antonio da Silveira Caldeira, nasc. e fal. 02.05.1854, no Rio de Janeiro. Era irmão de João da Silveira Caldeira, filhos de outro João da Silveira Caldeira e de Bárbara Joaquina. Foi proprietário rural e depois negociante matriculado da praça do Rio de Janeiro. Membro da diretoria da mesma praça. Apaixonado pelos estudos mecânicos, aperfeiçoou alguns instrumentos agrícolas, e tratava de resolver o problema da direção dos balões aerostáticos, quando faleceu. Oficial da Ordem da Rosa. Comendador da Ordem de Cristo. Comendador da Ordem de São Gregório Magno, de Roma. Cas. c.1835, com Luiza de Oliveira Arruda, filha do sargento-mor Braz de Oliveira Arruda e de Alda Maria Nogueira. Encontro o nome de dois filhos do casal, no fichário do COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA. Exceção: Abro aqui uma das exceções histórico-genealógicas. Como seu irmão, João da Silveira Caldeira, não foi sepultado no Cemitério do Catumbi, seu registro não vai aparecer mais adiante, assim lanço aqui as suas referências biográficas. João da Silveira Caldeira, filho, nasc. 28.06.1800, Rio de Janeiro, e fal. na mesma cidade, na rua das Laranjeiras n.º 14, a 04.07.1854, vítima de suicídio por navalhada. Foi sepultado em outro cemitério, o São João Batista, no bairro de Botafogo. Era médico, graduado pela faculdade de Edimburgo, tomando o grau de doutor, com tese escrita em Latim. Aos 19 anos de idade começou a trabalhar em Paris com os célebres professores Vauquelin, Hany e Laugier, e foi nomeado primeiro preparador do Jardim das plantas de Paris, lugar que exerceu até retirar-se de volta para o Brasil. Chegando ao Rio de Janeiro, foi nomeado juntamente com o bispo de Anemuria e o dr. Manuel de Arruda Camara para rever e fazer publicar em Paris a fabulosa obra Flora Brasiliensis, de frei José Mariano da Conceição Velloso, sobre a qual fazemos (Carlos Barata & Cláudia Gaspar) a história das suas origens e impressão, em trabalho sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Foi lente de química da antiga Escola Militar. Diretor do Museu Nacional e no ano de 1827 nomeado provedor da Casa da Moeda. Homem de vasta erudição e de exemplar probidade. Cas. c.1836, com Ana de Oliveira Arruda, cunhada de seu irmão Antonio, falecida no Porto, Portugal, filha do sargento-mor Braz de Oliveira Arruda e de Alda Maria Nogueira. O casal deixou três filhos 55. ANTÔNIO P. DA COSTA SARAIVA, sepult. em 21 de Junho, em jazigo, carneiro número 3693, perpétuo de D. Firmina da C. Saraiva.. Nota: Dona Firmina da Costa Saraiva serviu o cargo de Mestra das Noviças da Ordem, no período de 1846 a 1847. 56. D. ANNA THEODORA G. NETTO, sepult. em 8 de Maio, em jazigo, carneiro número 3678. 57. AUGUSTO JOSÉ DE FREITAS, sepult. em 20 de Julho, em jazigo, carneiro número 3704. 58. D. ANNA R. DE FARO, BARONESA DO RIO BONITO, sepult. em 19 de Outubro, em jazigo, carneiro número 3736. Nota: Ana Rita do Amor Divino, nome de solteira, nasc. 15.06.1774, Rio de Janeiro, onde fal. 18.10.1854, sendo sepultada no dia seguinte. Filha do português Antônio José Ferreira e da carioca Agueda Felícia do Amor Divino. Baronesa do Rio Faro, por casamento. Deixou geração do seu cas. 01.11.1793, Rio de Janeiro, com o português Joaquim José Pereira de Faro, nasc. 07.03.1768, Braga [freguesia de São João do Souto, Livro corrente, fl. 242v],e fal. 10.02.1843, Rio de Janeiro. Joaquim José Pereira de Faro foi agraciado com o título [06.10.1841] de barão (1.º) do Rio Bonito. Era bisneto de Agostin Soteliño de Faro, nascido por volta de 1690, oriundo de Santa Vaya de Mondariz, Espanha, de onde trouxe este apelido Faro. 59. BERNARDO FRANCISCO FLORES, sepult. em 7 de Março, em jazigo, carneiro número 3655. Nota: Bernardo Francisco Flores nasc. c.1805. Cas. duas vezes: a primeira, a 06.06.1829, no Rio de Janeiro, com Maria da Conceição; e, a segunda, a 28.07.1831, com Ana Maria da Ascenção. 60. Comendador ANTÔNIO LUIZ F. PINTO, sepult. em 12 de Junho, em jazigo, carneiro número 3682. 61. Conselheiro JOSÉ B. DE FIGUEIREDO, sepult. em 15 de Fevereiro, em jazigo, carneiro número 3648, perpetuidade número 58, do Marquês de Olinda. Nota: O Conselheiro José Bernardo de Figueiredo nasc. 02.05.1772, Rio de Janeiro, onde faleceu a 14.02.1854. Matriculou-se no curso de Direito da Universidade de Coimbra, a 07.10.1789. Doutor em Leis [14.06.1795]. Intendente do ouro do Rio das Mortes [1808]. Juiz de Fora do Cível, Crime e Órfãos da mesma vila [1811]. Provedor da Fazenda dos Defuntos, Ausentes, Resíduos e Capelas da mesma vila [1811]. Desembargador ordinário da relação da Bahia [1815]. Juiz de Fora da Cidade de São Paulo [1817]. Desembargador da Casa da Suplicação na Relação da Bahia [1818]. Desembargador de Agravos na casa da Suplicação da Bahia [1824]. Ministro do Supremo Tribunal de Justiça [1828]. Presidente do Tribunal de Justiça [1842, 1845 e 1848]. Aposentado [1849]. Conselheiro do Império [1828]. Cavaleiro Fidalgo [1830]. Dignitário da Imperial Ordem da Rosa [1845]. Filho de João Manuel de Figueiredo e de Josefa dos Santos Amorim. Com geração do seu cas. 09.08.1807, no Rio de Janeiro, com Luiza Alexandrina Preciosa da Mota, nasc. 02.04.1787, Rio de Janeiro, onde faleceu, de parto, em 26.06.1830. José Bernardo e Luiza Alexandrina foram sogros do Marquês de Olinda, também sepultado neste mesmo Cemitério, fato já foi mencionado anteriormente, ano de 1852, sepultamento de seu filho do mesmo nome, Pedro de Araújo Lima. 62. DOMINGOS DE MATTOS VIEIRA, sepult. em 30 de Maio, em jazigo, carneiro número 3684. Nota: Domingos de Mattos Vieira fal. 29 de maio de 1854. Deixou geração do seu cas. com Emília Carlota Darrigue, que parece descender de Jean Baptiste Darrigue, natural de Saint Martin de Hinx, Landes, França, que passou ao Rio de Janeiro, antes de 1740. Foram pais de Joaquim de Matos Vieira, nasc. 12.11.1836, no Rio de Janeiro, e fal. 28.03.1908, em Lisboa, Portugal - seus restos mortais foram transladados para o cemitério Père Lachaise em Paris. Foi agraciado com o título [Dec. 06.04.1889] de Barão de Matos Vieira. 63. DOMINGOS J. P. DIAS, sepult. em 18 de Janeiro, em jazigo perpétuo, carneiro número 3632. de José Soares Leite Godinho. Nota: Domingos Joaquim Pereira Dias cas. no Rio de Janeiro, no início do mesmo ano de 1854, com Maria Antonia da Cruz, e faleceu em seguida. Aqui ocorre um caso curioso. Ao falecer a 17.01.1855, foi sepultado no dia seguinte no perpétuo de José Soares Leite Godinho que, no mesmo ano de 1855, se casou com Maria Antonia da Cruz, viúva de Domingos. Os casamentos de ambos estão registrados no mesmo livro, com uma diferença de 100 folhas, de um para o outro. Os fatos nos dizem que Domingos levou pouco tempo casado. E sua viúva se casa pouco depois de sua morte com José Soares. Seria este um amigo de Domingos ou amante de Maria Antônia? Estaria Domingos doente, e o casamento foi arranjado por alguma razão que ainda se desconhece ?? É bastante estranho Domingos ser sepultado no jazigo daquele que, dias depois, se casaria com sua viúva. Maria Antonia da Cruz (antes Dias, agora Godinho), também será sepultada neste cemitério, conforme se verá no ano de 1872. Domingos Joaquim Pereira Dias talvez tenha alguma relação com o ítem 79. 64. D. EMERENCIANNA T. A. COUTINHO, sepult. em 9 de Fevereiro, em jazigo, carneiro número 3644. Nota: Parece pertencer a família de Cândido Teixeira de Azeredo Coutinho, que tinha uma irmã de nome Emerenciana Candida de Azeredo Coutinho, também sepultada neste Cemitério, em 1860, e casada com Antonio Maria Teixeira. 65. FRANCISCO DE VERAS NASCENTES, sepult. em 22 de Janeiro, em jazigo, carneiro número 3637, perpetuidade do Dr. Bento Pinto P. R. de Sampaio.. Nota: Francisco de Veras Nascentes era residente no lugar de Nazaré. Foi Juiz de Paz de Irajá, em 1833. Faleceu a 21 de Janeiro de 1854. Por ocasião do seu enterro, foi feito o convite para o sepultamento no dia 22 de Janeiro, por seu meio-irmão Bento Luiz de Oliveira Braga, filho de Bento de Oliveira Braga e de Luisa Bernarda Ribeiro. Era filho de outro Francisco de Veras Nascentes e de Luisa Bernarda Ribeiro, viúva de Bento de Oliveira Braga. Foi sepultado no perpétuo do dr. Bento Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, seu primo, por parte de mãe – Ribeiro Pinto de Sampaio e, também primo do primeiro marido de sua mãe – Oliveira Braga, pois era filho de Manoel Pinto Ribeiro de Sampaio e de Rita Augusta de Oliveira Braga. 66. IGNACIO J. THEODORO MADEIRA, sepult. 1 de Setembro, em jazigo, carneiro número 3718. Benfeitor da Ordem. 67. D. IZABEL IGNEZ DUTTON, Dona, sepult. em 9 de Fevereiro, em jazigo, carneiro número 3645, perpetuidade do Dr. Cândido B. de Souza Barros. Nota: Isabel Ines Dutton era carioca, nasc. 1830, e fal. 8 de Fevereiro de 1854, sendo sepultada no dia seguinte, no perpétuo de seu marido, o médico Cândido Brandão de Souza Barros, que também foi sepultado neste Cemitério, conforme se dirá,adiante, no ano de 1872. Filha de Samuel Dutton e de Simpliciana Rosa.O casal deixou um filho, que não aparece na relação dos sepultamentos, porém consta do fichário do COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA, ficha encabeçada pelo nome de seu pai. 68. D. JESUINA FRANCISCA FERRAZ, sepult. em 26 de Dezembro, em jazigo, carneiro número 3764. 69. JOÃO ALVES DA SILVA PORTO, sepult. em 18 de Agosto, em jazigo, carneiro número 3713. Nota: Sargento-Mor João Alves da Silva Porto era lusitano, natural do Porto (Sé), fal. 17.08.1854, Rio de Janeiro. Filho de Antonio Alves e de Luiza Josefa de Novaes. Cas. 16.09.1822, no Rio de Janeiro, em casa da mãe da noiva, com Jacinta Benedita de Almeida, natural de Nossa Senhora do Desterro do Itambi, e fal. 05.08.1840, Rio de Janeiro, filha de Leonel Antonio de Almeida e de Gertrudes Benedita. São terceiros avós de Vera Lafayette da Silva Porto, casada com Paul Gustave Joachim Yves Canet de Matos Vieira, que já foi citado anteriormente, no sepultamento do General Lázaro José Gonçalves Júnior – Parte I, ano 1852, nº 39. Paul Gustave é neto de Joaquim de Matos Vieira, barão de Matos Vieira, e bisneto de Domingos de Matos Vieira, também sepultado neste Cemitério do Catumbi, a 29.05.1854, conforme dito acima, nº 62. 70. JOÃO DE SIQUEIRA THEDIM (Camarista), sepult. em 23 de Outubro, em jazigo, carneiro número 3737. Nota: Houve, no Rio de Janeiro, Augusto Thedim de Siqueira, nasc. c.1830. Veador de Sua Majestade a Imperatriz. Residiu em Bruxelas, com sua esposa, Joana Eufrásia de Oliveira Lisboa, nasc. 12.01.1830, Rio de Janeiro, fal. depois de 1875, neta de Luiz Marques de Oliveira, chefe do segundo ramo da família Lisboa (v.s.), do Rio de Janeiro. Há outro ramo, provavelmente da mesma família, procedente do Dr. Joaquim Luiz de Souza Lobo e de Maria José de Siqueira Thedim. Foram pais de Alvaro Frederico Thedim Lobo, natural do Porto, Portugal, e fal. 1911, Rio de Janeiro. 71. JOÃO J. MARQUES DE CASTRO, sepult. em 17 de Outubro, em jazigo, carneiro número 3734. Nota: João Joaquim Marques de Castro serviu como Vice-Corretor da Ordem Entre 1847 e 1848. Com o nome de João Joaquim Marques de Castro foram encontradas duas pessoas: um deles, cas. no Rio de Janeiro em 1834 com Alexandrina Maria Alpoim; o outro, também casado no Rio de Janeiro, em 1844, com Amélia Maria da Conceição. Há grande indício de ser a mesma pessoa com dois casamentos. Não se encontrou o nome de Alexandrina nas sepulturas da Ordem dos Mínimos de São Francisco, que ficavam nas catacumbas da sua Igreja de São Francisco de Paula. Teria falecido antes de 1844. 72. JOAQUIM J. DE OLIVEIRA BRAGA, sepult. em 13 de Março, em jazigo, carneiro número 3660. Nota: A família Oliveira Braga, já foi citada anteriormente, nesta mesma Parte III, ano 1854, nº 65. Joaquim José de Oliveira Braga serviu o cargo de Secretário da Ordem de 1836 a 1837. 73. JOAQUIM JOSÉ TEIXEIRA, sepult. em 30 de Julho, em jazigo, carneiro número 3706, na perpétua de D. Maria Julia de Sampaio Teixeira. Nota: Joaquim José Teixeira foi sepultado no perpétuo de sua esposa, Maria Júlia Sampaio, com quem deixou geração. Deste casal descende grande parte da família Sá Brito, no Rio de Janeiro, que tem origem em Porto Alegre-RS e remonta a José Sá e Brito, nasc. c.1753. 74. JOSÉ A. DE AZEVEDO, sepult. em 18 de Março, em jazigo, carneiro número 3663, perpetuidade de Manoel Alvares d'Azevedo. Nota: José Alvares de Azevedo nasc. 08.04.1834, e fal. jovem, 17.03.1854, seis meses antes da solene inauguração do Instituto dos Cegos, idéia toda sua, realizada a 17.09.1854. Foi sepultado no dia seguinte, no perpétuo de seu pai, Manoel Alvares de Azevedo. Ao falecer, recém havia sido nomeado professor da Instrução Primária do mesmo Instituto. Era cego de nascimento, tendo sido educado em Paris. Ao voltar para o Brasil, cogitou da criação de uma Escola para cegos. Sabendo que o dr. Sigaud, médico da imperial câmara, tinha uma filha cega, procurou-o e ofereceu-se para ser o mestre dessa menina que, em pouco tempo manifestou tantos progressos, que seu pai apresentou o jovem Álvares de Azevedo ao Imperador, que promoveu sua idéia de criação do mencionado Instituto. 75. JOSÉ DE FRANÇA AMORIM E SÁ, sepult. em 14 de Novembro, em jazigo, carneiro número 3749. Nota: José de França Amorim e Sá nasc. c.1820, fal. 13.11.1854, sendo sepultado no dia seguinte. Foi casado com Lourença de Almeida França. Foram pais do intelectual Luiz de França Almeida e Sá, nasc. 11.11.1847, Rio de Janeiro. De 1866 a 1868, fez o curso de agrimensor na Escola Central. Exerceu várias comissões, como agrimensor, no Paraná e no Rio Grande do Sul. Em 1867, mediante concurso, obteve o lugar de praticante da recebedoria do município neutro (RJ), servindo-o até fins do ano seguinte. Obteve da Relação do Rio Grande do Sul provisão para advogar. Exerceu o cargo de Promotor Público, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Primeiro escriturário da alfândega de Uruguaiana-RS, em 1890, onde serviu também como inspetor. Em 1893 passou para Santos-SP como Auxiliar das Conferências da Alfândega e depois exerceu outros cargos na repartição da Fazenda. Exercia, em 1899, o cargo de primeiro escriturário do Tesouro Nacional. Sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. Membro da sociedade Ensaios literários de Porto Alegre – RS. No Rio Grande do Sul, fundou ä Sociedade Libertadora, em 1871; fundou a Sociedade Literária Philarmonica e Bailante, em 1876; fundou a Biblioteca Independente, em 1877; e fundou a Sociedade de Instruções e Recreio, em 1882. Acredito que tenha alguma relação de parentesco com os Cruz Rangel. João da Cruz Rangel, filho do comendador Antonio José da Cruz Rangel, citado na Parte II, nº 42, cas. com Maria Luiza de França e Sá. 76. JOSEPH MAXWELL, sepult. em 18 de Agosto, em jazigo, carneiro número 3712. Nota: Joseph Maxwell nasc. c.1772, em Gibraltar, e fal. 17.08.1854, no Rio de Janeiro. Sepultado no dia seguinte no Cemitério o Catumbi. Estabelecido no Rio de Janeiro. Filho de Emmanuel Maxwell (da Irlanda) e de Catarina Maria (de Gibraltar, porém parece ser de origem portuguesa). Deixou numerosa descendência de seu cas. 20.10.1811, no Rio de Janeiro, com Maria Rosa de Souza, nasc. 22.09.1790, no Rio de Janeiro, onde faleceu a 16.01.1856, tendo sido sepultada no mesmo Cemitério. 77. JOSÉ, filho de Francisco I. L. de Araújo, sepult. em 16 de Março, em jazigo, carneiro número 3662. 78. LUIZ JOSÉ FLORES, sepult. em 25 do Setembro, em jazigo, carneiro número 3728. 79. MANOEL ANTÔNIO PEREIRA DIAS, sepult. em 1 de Março, em jazigo, carneiro número 3653. Nota: Talvez tenha alguma relação com o item 63. 80. MANOEL DOS SANTOS SEABRA, sepult. em 8 de Janeiro, em jazigo, carneiro número 3629. 81. MANOEL GUEDES PINTO, sepult. em 17 de Maio, em jazigo, carneiro número 3682. 82. D. MARGARIDA M. PEIXOTO, Dona, sepult. em 22 de junho, em jazigo, carneiro número 3695, na perpétua de Antonio de Serpa Pinto. Nota: Margarida Mariana Peixoto nasc. c.1824, fal. 21.06.1854, sepult. no dia seguinte, em perpétuo de seu marido Antonio de Serpa Pinto, nasc. em 1813, em Portugal, e falecido a 05.02.1879, no Rio de Janeiro, na rua Barão da Gamboa, n.º 3. Serpa Pinto também foi sepultado no mesmo Cemitério do Catumbi. 83. D. MARIA ANGÉLICA DE SANT’ANNA, sepult. em 21 de Janeiro, em jazigo, carneiro número 3635, perpetuidade de Roque Antônio Cordeiro. Nota: Maria Angélica de Sant´Ana, era de origem mineira, nascida a 06.01.1773,na Freguesia da Boa Viagem - Belo Horizonte - Minas gerais, e falecida a 21.01.1854, no Rio de Janeiro. Deixou geração do seu casamento, em 1789, na mesma Freguesia da Boa Viagem - Belo Horizonte - Minas gerais, com Roque Antônio Cordeiro, português, proprietário do jazigo onde sepultou-se sua esposa, natural da Freguesia de São Pedro de Sandim, Miranda do Douro, Portugal. São avós da Viscondessa de Amoroso Lima, Maria José Castelões, nascida a 31.07.1835, no Rio de Janeiro, e falecida a 21.03.1910, em Petrópolis - Rio de Janeiro. Casada a 15.01.1853, no Rio de Janeiro, com seu primo, Manuel José Amoroso Lima, nascido a 20.04.1823,em Ponte de Lima, Portugal, e falecido a 13.02.1891, em Paris - França- Foi Visconde de Amoroso Lima. 84. D. MARIA F. BORGES, Dona, sepult. em 8 de Março, em jazigo, carneiro número 3656. Nota: Maria Faustina de Oliveira Borges serviu no cargo de Vigária do Hospital da Ordem, no período de 1853 a 1854. Maria F. Borges foi, de solteira, Maria Faustina de Oliveira, nasc. 1804, fal. 08.03.1854, sendo sepult. neste Cemitério. Filha de Bento José Alves de Oliveira e de Maria Faustina do Nascimento. Cas. 11.02.1823, Rio de Janeiro, com Izidro Borges Monteiro, fal. 18.01.1857, e também sepult. neste Cemitério, conforme pode ser visto no ano de 1857. 85. D. MARIA MARGARIDA DA ROCHA, sepult. em 19 de Outubro, em jazigo, carneiro número 3735. 86. D. MARIANNA JOSEPHA DA C. RANGEL, sepult. em 9 de Outubro, em jazigo, carneiro número 3733 Nota: Sobre a família de Cruz Rangel, veja a Parte I, 1852, nº 23 – Ana Teixeira da Silva; e Parte II, 1853, nº 42. Marianna Josefa Mascarenhas, nome de solteira, nasc. Rio de Janeiro, onde fal. 08.10.1854, sendo sepultada no dia seguinte. Filha de Felizardo Dias de Carvalho e de Maria D. da Conceição. Cas. 06.08.1820, no Rio de Janeiro, com o Comendador Antônio José da Cruz Rangel – citado na mesma Parte II, 1853, nº 42.