FACULDADES INTEGRADAS DE TAQUARA - FACCAT CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA HABILITAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - PPC TAQUARA – RS 2010 1 SUMÁRIO 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................... 1.1 Nome Completo do Curso ................................................................................ 1.2 Nome do Título a ser Conferido ..................................................................... 1.3 Carga Horária Total ......................................................................................... 1.4 Embasamento Legal Externo ........................................................................... 1.5 Número de Vagas .............................................................................................. 1.6 Ato de Regularização ........................................................................................ 1.7 Turno de Funcionamento ................................................................................. 05 05 05 05 05 05 05 05 2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................ 2.1 A Engenharia de Produção no Brasil .............................................................. 2.2 Contextualização ............................................................................................... 06 06 09 3 CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................ 3.1 Filosofia .............................................................................................................. 3.2 Concepção Metodológica .................................................................................. 3.3 Princípios Fundamentais do Curso ................................................................. 11 11 16 19 4 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................... 4.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 4.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 20 20 20 5 PERFIL DO EGRESSO ...................................................................................... 5.1 Considerações Iniciais ...................................................................................... 5.2 Perfil Profissional .............................................................................................. 5.3 Competências ..................................................................................................... 5.3.1 Competências Individuais ............................................................................. 5.3.2 Habilidades Cognitivas .................................................................................. 5.3.3 Competências Profissionais ........................................................................... 5.3.4 Atitudes ........................................................................................................... 21 21 21 24 24 26 40 41 6 MATRIZ CURRICULAR ................................................................................... 6.1 Estrutura Curricular em Extinção e Proposta ............................................... 6.1.1 Estrutura Curricular em Extinção (Currículo 1 – Vigente desde 2002) ... 6.1.2 Estrutura Curricular Proposta (Currículo 2) ............................................. 6.2 Alterações Propostas na Estrutura Curricular (Currículo 2) ...................... 6.2.1 Principais Fatores que Motivaram a Alteração da Estrutura Curricular 6.2.2 Alterações Realizadas e as Respectivas Justificativas ............................... 6.2.3 Estrutura Curricular e a Relação com o Sistema Profissional CONFEA 6.3 Elementos de Flexibilização Curricular .......................................................... 42 42 42 77 115 115 117 118 120 2 6.3.1 Disciplinas Eletivas ........................................................................................ 6.3.2 Atividades Complementares ......................................................................... 6.4 Estágio Profissional ........................................................................................... 6.4.1 Atividades ....................................................................................................... 6.4.1.1 Distribuição das Atividades ....................................................................... 6.4.2 Orientação e Supervisão ................................................................................ 6.4.3 Critérios de Avaliação ................................................................................... 6.5 Trabalho de Conclusão – TC ........................................................................... 6.5.1 Atividades ....................................................................................................... 6.5.2 Coordenação ................................................................................................... 6.5.3 Orientação ...................................................................................................... 6.5.4 Critérios de Avaliação ................................................................................... 6.6 Articulação com a Extensão ............................................................................. 6.7 Articulação com a Pesquisa .............................................................................. 6.7.1 O Modelo de Parceria para P&D Implantado no Curso ............................ 6.7.2 Resultados ....................................................................................................... 120 120 121 122 122 123 123 123 124 125 126 127 126 139 145 147 7 PROPOSTA METODOLÓGICA DO CURSO ................................................ 7.1 Proporcionar Experiência Profissional aos Alunos ....................................... 154 157 8 SUSTENTABILIDADE DA PROPOSTA ......................................................... 8.1 Auxílio Tecnológico para Gestão do Processo de Aprendizagem ................. 8.2 Laboratórios de Ensino .................................................................................... 8.2.1 Laboratórios para Aprendizagem de Conteúdos Básicos .......................... 8.2.1.1 Laboratório de Química Geral .................................................................. 8.2.1.2 Laboratório de Física .................................................................................. 8.2.1.3 Laboratório de Informática ....................................................................... 8.2.1.4 Laboratório de Desenho ............................................................................. 8.2.2 Laboratórios para Aprendizagem de Conteúdos Profissionalizantes ....... 8.2.2.1 Laboratório de Automação e Otimização de Processos .......................... 8.2.2.2 Laboratório de Engenharia da Qualidade ................................................ 8.2.2.3 Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos ........... 8.2.2.4 Laboratório de Metrologia e Instrumentação .......................................... 8.3 Laboratórios para Pesquisa ............................................................................. 8.4 Gestão e Manutenção dos Laboratórios ......................................................... 8.5 Disciplinas Compartilhadas ............................................................................. 8.6 Auxílio Didático-Pedagógico para o Processo de Aprendizagem ................. 8.6.1 Monitoria ........................................................................................................ 8.6.2 Curso de Nivelamento .................................................................................... 8.6.3 Bolsas para Aprendizagem em Pesquisa e Desenvolvimento ..................... 8.6.4 Núcleo de Estudos Pedagógicos Sobre Ensino de Engenharia ................... 8.6.4.1 Ato de Criação do Núcleo ........................................................................... 158 158 159 160 160 161 161 163 164 164 166 169 172 174 176 177 177 177 178 178 179 179 3 8.6.4.2 Exposição de Motivos ................................................................................. 8.6.4.3 Objetivos do Núcleo .................................................................................... 8.6.4.4 Composição do Núcleo ................................................................................ 8.6.4.5 Atividades e Ações Realizadas pelo Núcleo .............................................. 8.6.4.5.1 Pesquisas Semestrais com os Alunos Ingressantes no Curso ............... 8.6.4.5.2 Pesquisas Qualitativas Sobre as Condições Didáticas das Disciplinas 8.6.4.5.3 Estudo das Inter-relações Entre os Conteúdos das Disciplinas ........... 179 180 181 182 182 183 184 9 AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 9.1 Avaliação do Processo de Aprendizagem ....................................................... 9.2 Avaliação do Curso ........................................................................................... 9.2.1 Avaliação Anual das Condições de Oferta do Curso pelos Alunos ........... 185 185 186 188 ANEXOS .................................................................................................................. 189 4 1 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1.1 Nome Completo do Curso Graduação em Engenharia, Habilitação em Engenharia de Produção 1.2 Nome do Título a ser Conferido Engenheiro de Produção 1.3 Carga Horária Total O Curso de Engenharia de Produção compõem-se de: (i) 57 disciplinas distribuídas em 10 semestres letivos totalizando 3.420 horas, (ii) 160 horas de Estágio Profissional, (iii) 60 horas de Trabalho de Conclusão, e (iv) 80 horas de Atividades Complementares. O curso possui uma carga horária total de 3.720 horas. 1.4 Embasamento Legal Externo Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Engenharia – Resolução CNE/CES Nº 11 de 11 de Março de 2002. Resolução Nº 1.010 de 22 de Agosto de 2005 do CONFEA (Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. 1.5 Número de Vagas 100 vagas anuais 1.6 Atos de Regularização Portaria MEC N º 3.057 de 26/12/2001, publicada no D.O.U 27/12/2001. 1.7 Turno de Funcionamento Noturno 5 2 JUSTIFICATIVA 2.1 A Engenharia de Produção no Brasil O que marcou o desenvolvimento da Engenharia de Produção no Brasil foi a instalação de empresas multinacionais que trouxeram no seu organograma funções tipicamente desempenhadas por engenheiros industriais, tais como tempos e métodos, planejamento e controle da produção, controle de qualidade, por exemplo. Isto influenciou o mercado de trabalho que passou a demandar profissionais que ainda não eram formados pelas faculdades e escolas de engenharia da época. Além da instalação das multinacionais, o crescimento das empresas nacionais e estatais criou uma maior demanda por administradores e engenheiros industriais. Isto culminou na criação da Escola de Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV) no estado de São Paulo e do primeiro curso de Administração de Empresas, em 1954. Quatro anos depois foi criado o primeiro curso de graduação de Engenharia de Produção do país, na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP). Inicialmente, o curso era uma opção do curso de Engenharia Mecânica. Posteriormente foi criado o curso de graduação em Engenharia de Produção. Essa iniciativa foi seguida, no estado de São Paulo, pela criação, em 1959, do curso de Engenharia de Produção no Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA). Entretanto, esse curso foi descontinuado. Em 1963, na Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), em São Bernardo do Campo, um dos primeiros pólos industriais do estado de São Paulo, foi criado o curso de graduação em Engenharia Industrial. Se o pioneirismo na graduação coube a instituições paulistas, na pósgraduação as iniciativas pioneiras foram a criação do curso de pós-graduação em Engenharia Econômica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1957. Apesar de não ser um curso genuíno de pós-graduação em Engenharia de Produção, esse curso continha disciplinas de Economia, Engenharia Econômica e Gestão da Produção. Os primeiros cursos de pós-graduação em Engenharia de Produção foram criados, respectivamente, em 1966 e 1967, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ) e na COPPE da UFRJ. Esses cursos pioneiros foram seguidos por iniciativas semelhantes na Escola Politécnica, em 1968, e na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em 1969. Vale destacar que na UFRJ e UFSC, as iniciativas na pós-graduação não foram seguidas imediatamente de ações semelhantes na graduação já que os cursos de graduação nessas instituições foram criados, respectivamente, em 1971 e 1979. Durante a década de setenta e oitenta, várias instituições públicas de ensino e poucas de caráter privado criaram cursos de graduação em Engenharia de Produção. Esse quadro ficou estável até meados da década de noventa quando várias instituições de ensino, na sua grande maioria privadas, criaram cursos de graduação em EP. Enquanto isso, as instituições com mais tradição em cursos de graduação criaram cursos de pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado. 1 1 Universidade Federal de São Carlos. UFScar. Projeto pedagógico do curso de graduação em engenharia de produção da UFSCar. Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas. Departamento de Engenharia de Produção, 2004. 6 Um marco no desenvolvimento da engenharia de produção foi a realização do I Encontro de Ensino de Graduação de Engenharia de Produção, em 1980, na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Desde, então, esse evento se tornou o Encontro Nacional de Engenharia de Produção – ENEGEP, que é realizado anualmente e se constitui no fórum mais importante sobre a área no país. Os encontros passaram a não mais focar somente o ensino de graduação, mas também a produção científica da comunidade. Desde 1995, o congresso passou a ser internacional com a realização simultânea do International Congress of Industrial Engineering and Operations Management. Até 1977, os cursos de graduação em engenharia de produção tinham a possibilidade de formar engenheiros de uma certa habilitação específica com opção para produção. Entretanto, por meio da resolução 10/77 o Conselho Federal de Educação (CFE) determinou que a produção seria uma habilitação das cinco grandes áreas da engenharia: mecânica, química, elétrica, metalúrgica e civil. Em agosto de 2005, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CONFEA aprovou a Resolução nº 1.010 onde é reconhecida na Modalidade Industrial a categoria profissional do engenheiro de produção, estabelecendo como campos de atuação profissional: (i) a engenharia dos processos físicos de produção, (ii) a engenharia da qualidade, (iii) a ergonomia, (iv) a pesquisa operacional, (v) a engenharia organizacional, e (vi) a engenharia econômica. Ressalta-se que esses campos de atuação do engenheiro de produção definidos na Resolução nº 1.010 de 2005 do CONFEA mantêm similaridade com as áreas da engenharia de produção propostas pela ABEPRO, sendo: (i) gerência da produção; (ii) qualidade, (iii) engenharia econômica, (iv) gestão econômica, (v) ergonomia e segurança do trabalho, (vi) engenharia do produto, (vii) pesquisa operacional, (viii) estratégia e organizações, (ix) gestão de tecnologia, (x) sistemas de informação,(xi) gestão ambiental, e (xii) ensino de engenharia de produção2. Assim, o engenheiro de produção possui sua filosofia com ênfase nas dimensões do produto e do sistema produtivo, vincula-se fortemente às idéias de projetar, viabilizar e otimizar produtos, processos e sistemas produtivos, planejar a produção e distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades são fundamentais para a melhoria da competitividade do país. 2 ABEPRO. Áreas da Engenharia de Produção. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/areas.asp.> Acesso em: 18 nov 2007 7 O aumento da oferta de cursos de nível superior nos últimos anos vem em decorrência, não apenas do crescimento da população, mas, principalmente, da busca por um diferencial no mercado de trabalho local e mundial. É inegável, também, que empresas industriais, comerciais e de serviços estão carentes de profissionais qualificados para otimizar seus processos visando uma maior produtividade e rentabilidade, fator que tem aumentado a procura de profissionais de engenharia de produção. Umas das conseqüências disto tem sido a obtenção de uma renda média mensal por parte de profissionais graduados em engenharia de produção superior a várias outras profissões no Brasil (Veja a Figura 1). Figura 1 – Cenário profissional: renda média mensal x cursos de graduação Fonte: Adaptado de CPS/IBRE/FGV a partir do Censo do IBGE 2005 8 2.2 Contextualização O município de Taquara situa-se a 72 km de Porto Alegre (capital do Estado), na região denominada Vale do Paranhana, na Encosta Inferior do Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. A região de Taquara é formada por um conjunto de municípios de porte médio geograficamente muito próximos, tais como Parobé, Igrejinha, Nova Hartz, Três Coroas, Rolante, Riozinho e São Francisco de Paula. Além destas cidades, outras formam a região de abrangência da Faculdade, tais como Gramado e Canela, Santo Antônio da Patrulha, Sapiranga e Campo Bom. Os cursos das Faculdades Integradas de Taquara recebem alunos principalmente destes municípios. Atualmente, Taquara é reconhecida como um centro educacional da região, pois além das Faculdades Integradas de Taquara, abriga várias escolas de ensino médio reconhecidas na região pela sua qualidade. As Faculdades Integradas de Taquara encontram-se em local geográfico estratégico na região e mesmo no estado do Rio Grande do Sul, pois está em um dos centros rodoviários mais importantes do Estado, com acesso às RS-020, RS-115 e RS-239. Em Taquara existem entroncamentos de rodovias que interligam o Vale do Paranhana ao Vale do Sinos, ao Litoral Norte do estado e a região das Hortênsias. Além de ser um dos municípios mais antigos de toda a região, Taquara possui característica de ser um pólo de serviços, sendo sede de várias empresas e órgãos governamentais voltados ao atendimento da população de abrangência regional. Além disso, historicamente a região é caracterizada por ser um dos maiores produtores de calçados do país. Atualmente enfrentando uma forte crise devido ao baixo valor do dólar e da concorrência estrangeira, a região luta pela recuperação da sua indústria, mas ao mesmo tempo trabalha com o objetivo de diminuir a sua dependência de um único setor, e a indústria do software tem sido repetidamente citada como uma das alternativas a serem exploradas. Esse contexto produtivo, por ainda ser muito carente de tecnologia, facilita a colocação do engenheiro de produção no mercado de trabalho, e vai perfeitamente ao encontro do seu perfil. Outro aspecto fundamental é a existência, na cidade de Taquara, da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato. Essa entidade de ensino criada pelo Decreto Nº 11.439, de 11.07.60, vem atuando desde então na formação de Técnicos Industriais de 2º Grau, alcançando, ao longo dos anos, posição de destaque no cenário tecnológico. Atualmente, a Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato oferece Ensino Profissional em regime semestral e por disciplinas através dos Cursos de Técnico em Eletrotécnica, 9 Técnico em Eletrônica, Técnico em Mecânica e Técnico em Marcenaria e Design de Móveis. Até o ano de 1999, esta instituição de ensino formou 965 Técnicos em Eletrotécnica, 174 Técnicos em Eletrônica e 47 Técnicos em Mecânica. O Curso de Engenharia de Produção possibilita aos egressos desses cursos técnicos a continuidade dos seus estudos na mesma cidade, evitando o deslocamento a outras localidades. Esse fato possibilita uma maior oferta de mão de obra especializada para a região, já que muitos egressos deste curso de engenharia exercerão suas atividades profissionais na região. O engenheiro de produção recebe formação não apenas para agir passivamente na sociedade, mas para ser agente criador e multiplicador. A necessidade de inovações sociais e políticas torna-se emergencial e deve considerar, com especial atenção, as conseqüências do estabelecimento da chamada “sociedade do conhecimento”, baseada no largo uso de computadores em, praticamente, todas as atividades. Novas formas de comunicação e acesso a dados têm conduzido ao surgimento de experiências de novas alternativas de governo, negócios e convivência. A resposta para este mercado exigente é a disponibilização de profissionais capacitados e motivados para interagir e alavancar novas conquistas na área. A partir destas constatações, pode-se afirmar que inúmeras oportunidades vêm surgindo, abrindo a perspectiva de empreendimentos completamente novos, revitalizando a economia mundial. Empresas de engenharia especializadas em consultoria podem ser constituídas com um capital pequeno e alcançar projeção regional e estadual já nos primeiros instantes de vida. O recurso humano é o mais escasso, em nível mundial. O capital intelectual é estratégico para o desenvolvimento de uma nação. Seguindo sua missão, as Faculdades Integradas de Taquara buscam formar profissionais capazes de inserção não apenas no mercado local e regional. Os profissionais formados no Curso de Engenharia de Produção podem ocupar qualquer espaço em sua área, pois além da qualificação técnica, têm também qualificação humana e gerencial, que lhes possibilita competências para soluções inovadoras. 10 3 CONCEPÇÃO DO CURSO 3.1 Filosofia As Faculdades Integradas de Taquara, orientadas pela missão “Compromisso com a promoção da excelência no ensino, na extensão e na pesquisa, contribuindo para o desenvolvimento de seres humanos cidadãos e conscientes de sua inserção e responsabilidade social”, propõe o Curso de Engenharia de Produção, que tem como foco a formação de profissionais habilitados a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e serviços, considerando seus aspectos econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística, adequada as atuais exigências do mercado e da sociedade como um todo. A identidade de um curso institui-se quando as ações desenvolvidas para a formação do egresso fundamentam-se em referenciais comuns: valores ético-políticos, concepções de conhecimento, ciência, educação, ensino, aprendizagem e concepções teóricas relativas à área de conhecimento afetadas pelo curso. Nesse sentido, os referenciais orientadores éticopolíticos, epistemológico-educacionais, didático-pedagógicos que refletem uma opção do curso, constituem o norte no direcionamento da prática educacional e profissional. Atualmente, as regiões que possuem melhores condições de atrair a iniciativa privada com a finalidade da instalação de novos sistemas produtivos são as que oferecem atributos vantajosos de infra-estrutura, recursos humanos, tecnologia e qualidade de vida (MIN, 2007). 3 O desenvolvimento regional não requer somente o desenvolvimento do capital econômico, mas também das competências humanas e do capital social como: confiança, cooperação e participação.4 Nesse sentido, é fundamental o papel das instituições de ensino superior, em especial as Faculdades Comunitárias, na formação de profissionais de engenharia voltados à solução de problemas regionais e, aptos a gerar e inserir inovações visando o aumento da competitividade e produtividade dos arranjos produtivos locais (APL). Diante das sucessivas crises econômicas que o setor coureiro-calçadista dos Vales do Rio dos Sinos e Paranhana vem enfrentando ao longo de décadas, em função das peculiaridades desse setor em relação às variações cambiais pertinentes as exportações, surgiu 3 MIN - MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL. A Questão regional brasileira. Disponível em: <http://www.integracao.gov.br/desenvolvimentoregional/pndr/questao_ regi-onal.asp#questao> Acesso em: 17 abr. 2007. 4 SEBRAE/ES. Desenvolvimento regional e setorial. Disponível em: <http://www.sebraees. com.br/pag_cat.asp?codigo_categoria=1010> Acesso em: 19 abr. 2007. 11 a necessidade da comunidade da região, onde está inserido o curso, desencadear um processo de diversificação da produção, para em longo prazo ser viabilizado o equilíbrio sócioeconômico. 5 A necessidade de profissionais de engenharia de produção capazes de suprir as demandas tecnológicas da região, voltados a solucionar problemas de engenharia com base na otimização dos sistemas produtivos, viabilizando a diversificação da produção para promover o desenvolvimento regional, se fez urgente a partir do ano 2000. Esse fato originou a concepção do Curso de Engenharia de Produção da Faccat em 2001. O processo de diversificação progressiva dos sistemas produtivos necessitava, além da implantação de novos tipos de empresas como moveleiras, metal-mecânica, alimentos etc., que as existentes fossem otimizadas para obterem uma maior produtividade e rentabilidade a médio e longo prazo. Com referência ao ensino de engenharia, às vezes, são veiculadas críticas severas, e muitas são pertinentes, quando se referem à tímida participação de seus resultados na busca de soluções para os problemas existentes oriundos das demandas sociais. Isso começava a preocupar inclusive setores sociais mais conservadores, para os quais a mudança é normalmente vista com muitas reservas, à medida que, a cada dia que passa, os problemas tornam-se mais complexos.6 Na época, cada vez mais, dúvidas a respeito da eficácia dos métodos, currículos e conteúdos do ensino de engenharia e das respectivas implicações sociais, ganhavam espaços na mídia, nas conversas entre cidadãos e nos meios acadêmicos. Surgiu então a idéia de serem formados profissionais de engenharia que fossem capazes de possuir uma visão sistêmica e, que estivessem capacitados a solucionar problemas de engenharia a partir da aplicação de métodos e técnicas para a gestão e otimização dos sistemas produtivos em geral. Esse fato originou a concepção do Curso de Engenharia de Produção em 2001, na modalidade plena ou pura, para a futura inserção dos engenheiros no contexto produtivo regional. No ano de 2000, foi implantado o primeiro Curso de Engenharia de Produção – Plena no Estado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. 5 COREDE/VP-ES. Conselho Regional de Desenvolvimento do Vale do Paranhana e Encosta da Serra. Relatório sócio-econômico do Vale do Paranhana. Taquara: FACCAT, 2000. 6 BAZZO, W. A; LINSINGEN, I. V.; PEREIRA, L. T. V. (Org.) Introdução aos estudos CTS: (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: Organização dos Estados Ibero-americanos, 2003 12 Diante da demanda por profissionais da engenharia que tivessem um perfil generalista e que dominassem os métodos e técnicas da engenharia de produção, pertinentes e condizentes com a nova filosofia da produção plena, foi criado no ano de 2001 o segundo Curso de Engenharia de Produção – Plena, na cidade de Taquara, sendo o primeiro do interior do Estado do Rio Grande do Sul. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção autorizado pela Comissão de Especialistas do MEC no ano de 2001 foi elaborado com base no antigo Anteprojeto de Resolução para as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Engenharia do ano de 1999. Este anteprojeto deu origem a atual Resolução Nº 11 do CNE/CES, de 11 de Março de 2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. Também foram levadas em consideração, as Diretrizes Pedagógicas para Cursos de Engenharia de Produção propostas pela ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção no ano de 2000. A concepção da proposta pedagógica levou em conta a necessidade de formar engenheiros de produção qualificados a fim de contribuir para a solução de problemas de engenharia, através da gestão e otimização de produtos e processos vinculados as atividades industriais, comerciais e de serviços, gerenciando ações e recursos humanos com vistas ao desenvolvimento empresarial e ao manejo de atividades produtivas, sem prejuízos sócioambientais. A proposta também visa inserir, através do ensino, da pesquisa e da extensão, o acadêmico de engenharia de produção no ambiente empresarial, complexo e multifacetado, colocando-o frente aos novos desafios gerados pela sociedade moderna para criar uma sólida base teórico-prática para o desenvolvimento de novas formas de utilizar economicamente os recursos materiais, humanos e energéticos com vistas aos benefícios da comunidade regional, nacional e global. Portanto, mais do que aprender entende-se que é necessário que o profissional de engenharia de produção desenvolva sua capacidade de aprender a aprender em suas mais diferentes funções e atribuições profissionais. Aprender a fazer, aprender a ser como sujeito comprometido com a sociedade em que vive e aprender a conviver exercitando valores éticos, de sensibilidade afetiva e estética. O Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção teve por questão norteadora o princípio de que: Compete à Engenharia de Produção o projeto, a implantação, a 13 operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia (Elaborado a partir de definições do International Institute of Industrial Engineering - IIIE e Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO). No entanto, uma formação baseada apenas na qualificação utilitarista e funcionalista que visasse a aplicação de métodos, tecnologias e técnicas não parecia ser suficiente. Tornava-se necessário a inclusão de um diferencial na proposta curricular do curso, capaz de, em longo prazo, oportunizar uma maior competitividade ao sistema produtivo regional. Esse diferencial foi baseado em uma estratégia que deveria ter por princípio à prática da pesquisa e desenvolvimento (P&D) visando à produção, difusão, inserção e gestão de inovações tecnológicas no contexto produtivo. Outro importante fator que influenciou a decisão de ser implantado esse mecanismo diferencial no curso de engenharia de produção foi a existência da Escola Técnica Estadual Monteiro Lobato na cidade sede do curso. A percepção de que os alunos egressos dessa escola após ingressar no curso de engenharia poderiam vir a gerar inovações, a partir das competências desenvolvidas durante esses cursos técnicos somadas àquelas que seriam desenvolvidas com base no conjunto de conhecimentos da engenharia de produção poderia se tornar um dos fatores de sucesso da proposta didático-pedagógica. Essas questões desencadearam um processo de geração de alternativas no ano de 2001 que envolveu a direção, coordenação e os futuros professores quando da elaboração do projeto pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade de Engenharia de Taquara. A alternativa encontrada foi a realização de uma parceria entre a anterior Faculdade de Engenharia de Taquara, através do Curso de Engenharia de Produção, com o Programa de Pólos de Inovação do RS (http://www.sct.rs.gov.br/polos) . Esta parceria envolveu também a Faculdade de Informática de Taquara, através do Curso de Sistemas de Informação implantado no ano de 2001. O Programa de Pólos de Inovação Tecnológica foi implantado em 1989 pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS em cooperação com as instituições de ensino superior (IES), 14 centros de pesquisa, empresas privadas e outros parceiros. Parte da idéia de descentralização da gestão pública e busca vantagens competitivas sistêmicas territoriais através da produção e utilização de novas tecnologias. A meta principal é a valorização das potencialidades dos sistemas ou arranjos produtivos locais. Um Pólo consiste em uma região (formada por vários municípios) reconhecida pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, sendo caracterizado por um determinado sistema ou arranjo produtivo local (APL), uma comunidade de pesquisa (existente em universidades, centros ou institutos de pesquisa) voltada para o desenvolvimento tecnológico e outros parceiros sociais interessados na difusão e utilização das tecnologias, como: Conselhos Regionais de Desenvolvimento - COREDES, municípios, associações comerciais, industriais e de serviços, cooperativas, associações de produtores, sindicatos e outros. Assim, foi criado o Pólo de Inovação Tecnológica do Vale do Paranhana e Encosta da Serra, tendo por sede o próprio campus das Faculdades Integradas de Taquara – Faccat. As Faculdades de Engenharia e Informática, na época, passaram a ser as primeiras unidades executoras. A implantação desse pólo viabilizou a atividade de pesquisa nos cursos ofertados, sendo que a parceria para as atividades de P&D consiste em o setor público (Programa de Pólos de Inovação) destinar recursos financeiros para a aquisição de materiais permanentes e de consumo necessários à execução dos projetos. Como contrapartida a fundação mantenedora das unidades executoras fica responsável pelo pagamento dos recursos humanos e pelo disponibilização da infra-estrutura laboratorial já existente. Observação: Os resultados obtidos pela inserção das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) através da parceria do Curso de Engenharia de Produção com o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, foram publicados em forma de artigo científico nos anais do XIV SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção, 2007 (Congresso Nacional – Classificação CAPES / Qualis A), e também no periódico científico Parcerias Estratégicas (Brasília) (Periódico Cientifico – Classificação CAPES / Qualis Nacional A). Referências: JUNG, Carlos Fernando; RIBEIRO, José Luis Duarte; CATEN, Carla S. ten. Uma Discussão Sobre a Inserção de P&D no Ensino de Engenharia de Produção. In: XIV SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção, 2007, Bauru, SP. Anais. XIV SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru: UNESP - Universidade Estadual Paulista, 2007. Link para os anais da publicação: http://www.simpep.feb.unesp.br/simpep2007/upload2007/12.pdf JUNG, Carlos Fernando; RIBEIRO, José Luis Duarte; CATEN, Carla S. ten. Uma Parceria Estratégica para a Inserção de P&D no Ensino de Engenharia. Parcerias Estratégicas (Brasília), v. 25, p. 237-261, 2007. Link para a publicação: http://www.cgee.org.br/parcerias/p25.php 15 Cabe, portanto, à Faculdade explicitar neste Projeto Pedagógico, à luz dos referenciais institucionais e à luz do desenvolvimento científico e tecnológico da área, os marcos referenciais do curso. As instituições de ensino superior são estratégicas para sistematizar e produzir conhecimentos que respondam às exigências de seu entorno, desafiadas pela função prospectiva e antecipatória de preparar recursos humanos competentes para intervirem no desenvolvimento regional, nacional e global. A partir desta perspectiva, o conhecimento é fruto de um processo contínuo de construção que reflete as próprias contradições da sociedade, exigindo uma abordagem crítica capaz de propor seu emprego na contínua melhoria da vida social. A Educação deve, então, preparar cidadãos conscientes de seu papel social e profissional, no sentido de contribuir para um avanço tecnológico e científico calcado em valores humanísticos e éticos. No caso específico deste Projeto Pedagógico, o objetivo é propiciar a formação de um cidadão que atue profissionalmente, com uma visão humana e ética, na pesquisa e na concepção, projeto e implantação de métodos e técnicas aplicadas a gestão e otimização dos sistemas produtivos. O profissional deve ter a competência também para desenvolver soluções tecnológicas onde, através destas, torne as relações organizacionais e a relação homem/máquina mais qualificadas, éticas e transparentes. 3.2 Concepção Metodológica O alcance dos objetivos propostos pelo curso passa pela estruturação curricular e pela proposta metodológica que deve permear as diversas disciplinas e atividades especificadas. Do ponto de vista da estruturação curricular, deve-se levar em conta a necessidade de contemplar disciplinas de formação básica, formação humanística, formação tecnológica e formação complementar, além de atender as especificidades da região e da instituição de ensino onde o curso se situa. Em relação à proposta metodológica, o corpo de conhecimento da área de Engenharia de Produção é composto por conteúdos que não devem ser abordados de forma linear e fragmentada, mas de forma a se criar uma rede de conhecimentos integrados. A operacionalização da proposta metodológica lança mão de diversos métodos de ensino, tais como aulas expositivas, aulas práticas, pesquisas, palestras, visitas técnicas e seminários. Entretanto, o desafio está em propor inovações no campo da metodologia de ensino para alavancar o efetivo desenvolvimento das competências do egresso. Neste sentido, a proposta metodológica viabiliza a 16 integração dos conteúdos vistos ao longo do curso. Essa proposta metodológica é de conhecimento de todo o corpo docente e discente para que os diversos planos de ensino sejam elaborados de forma integrada. Além disso, cabe ressaltar que a inovação nos processos metodológicos está condicionada ao desenvolvimento de competências específicas do corpo docente e a um investimento substancial da instituição de ensino na efetiva melhoria da qualidade do curso. Em relação às competências específicas do corpo docente, cabe ressaltar a promoção de cursos de formação didático-pedagógica permanentes, com objetivo de promover o uso e a aplicação de metodologias adequadas aos processos de aprendizagem desencadeados nas diferentes disciplinas ou áreas do curso. Para a formação do engenheiro de produção é de fundamental importância o uso de metodologias de ensino que permitam estabelecer relações entre os diversos conteúdos do curso e sua aplicação na prática profissional. As atividades delineadas a partir da proposta metodológica devem retratar esse aspecto pragmático, baseado numa fundamentação teórica consistente e coerente com a base epistemológica do curso. Dentro desta perspectiva, no Curso de Engenharia de Produção são norteadas as seguintes atividades, orientadas para alunos e professores: a) organização do currículo por disciplinas que se integrem e complementem de forma a fornecer uma oportunidade de crescimento progressivo para o conhecimento do aluno; b) oportunidades de estágios práticos junto às empresas e órgãos governamentais; c) organização de laboratórios de conteúdos básicos e profissionalizantes de engenharia que permitam o aprendizado didático e atividades de pesquisa; d) criação de projetos de integração entre os diferentes cursos das Faculdades Integradas de Taquara que possam contribuir para a formação profissional multidisciplinar dos alunos, sobretudo aqueles responsáveis pelas disciplinas de formação complementar; e) realização de atividades extracurriculares (extensão) capazes de oferecer maiores informações a respeito das atividades realizadas pelo profissional de engenharia de produção; f) participação em projetos de pesquisas na área de engenharia e/ou áreas de aplicação da tecnologia através das parcerias estabelecidas (interinstitucionais e interdisciplinares). 17 Na definição da concepção metodológica, há de se ter presente a concepção da organização curricular: as áreas centrais e de sustentação em torno dos quais se desenvolve a formação básica, bem como a formação profissionalizante e complementar específica. Do ponto de vista metodológico, o curso propicia que seja levado a efeito o trinômio pesquisa – ensino - extensão, e o processo de ensino aprendizagem passa a: a) contribuir para tornar o aluno, de fato, sujeito ativo de sua aprendizagem; b) contribuir para o processo de construção do conhecimento, através do desenvolvimento de habilidades cognitivas, entre outras, as que: (i) tornam presente o objeto de conhecimento para o sujeito (identificar, descrever, caracterizar, reconhecer); (ii) estabelecem relações com e entre os objetos (associar, classificar, comparar, estimar, distinguir, organizar, quantificar, transformar); (iii) envolvem a aplicação de conhecimentos e resolução de problemas desafiadores (analisar, avaliar, aplicar, abstrair, construir, criticar, concluir, deduzir, explicar, generalizar, inferir, resolver, prognosticar); e (iv) articular e vincular o conjunto de conteúdos, de forma a contribuir para o desenvolvimento das competências de interesse. É importante destacar que a abordagem metodológica de ensino no Curso de Engenharia de Produção está centrada no uso de tecnologias modernas para o ensino e a prática de pesquisa. Isto requer uma atualização constante com relação ao uso de novos métodos e tecnologias no ensino de conteúdos da área. Tais mudanças não se referem somente ao ambiente tecnológico objeto de pesquisa e estudo do professor, mas também das próprias adoções de novas tecnologias no ensino. Neste sentido, por conter disciplinas aplicadas a indústria, comércio e serviços, o meio empresarial deve ser parceiro constante do curso. Nesse sentido, deve-se estar ciente das necessidades e expectativas do mercado de trabalho visando manter o currículo sempre adequado às expectativas e demandas atuais e futuras próximas do mercado. Na esfera técnica, no tocante ao uso da infra-estrutura tecnológica, parcerias com empresas são estimuladas, possibilitando aproximar os meios empresariais e acadêmicos no conhecimento mútuo. Estas parcerias são focadas em recursos que incluam fundos financeiros, projetos de pesquisa aplicados, conhecimento intelectual, disponibilização e uso, por parte das empresas, das tecnologias ensinadas em sala de aula. 18 3.3 Princípios Fundamentais do Curso As transformações culturais, científicas e tecnológicas ocorrem de modo acelerado nas sociedades contemporâneas, ocasionando profundas mudanças nas relações humanas. Relações hoje tecidas em uma complexa rede de conhecimentos, saberes e práticas. A comunicação que gera, nutre e alimenta essas relações aparece sob novas e sofisticadas possibilidades, ensejando o uso de novas linguagens em paralelo e, às vezes, até mesmo substituindo, a linguagem oral e escrita nas relações humanas pela linguagem eletrônica. A engenharia é um dos pilares mais importantes de sustentação do desenvolvimento do país e a formação de recursos humanos com qualidade é a pré-condição necessária a este desenvolvimento. O Curso de Engenharia de Produção foi estruturado perseguindo não só as tendências contemporâneas no campo da engenharia, como também, e especialmente, resguardando e aprofundando características regionais e geopolíticas, em face das relações que caracterizam a atualidade em que vivemos. A concepção que dá substrato ao curso se assenta em uma visão abrangente da engenharia. Com isto impõe-se a formação de um profissional que, além dos saberes próprios da área específica, apreenda e domine toda uma gama de conhecimentos conexos ligados a uma formação humanista sólida. Em razão disso, optou-se por uma estrutura curricular que contemple essas duas proposições – formação profissional e humanista – considerando uma consistente formação teórica básica; uma sólida formação profissional; e uma renovada formação em disciplinas relacionadas às questões mais presentes na contemporaneidade e a nova realidade num mundo de economia globalizada e de progresso tecnológico vertiginoso. 19 4 OBJETIVOS DO CURSO 4.1 Objetivo Geral Formar profissionais na área da engenharia de produção capazes de identificar, analisar e avaliar problemas, oportunidades e demandas do mercado para projetar, desenvolver, otimizar e gerenciar produtos e processos, comprometidos com o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental, com o uso racional dos recursos tecnológicos e naturais com uma visão sistêmica, estando aptos a contribuir para o desenvolvimento regional e a melhoria da qualidade de vida. 4.2 Objetivos Específicos a) contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico da área da engenharia de produção; b) atender às necessidades regionais e nacionais em termos de formação de recursos humanos na área da engenharia de produção; c) desenvolver atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) aplicadas as empresas da região, a partir da identificação de demandas e necessidades com a finalidade de serem propostas soluções adequadas e inovadoras; d) atuar nas organizações para desenvolver e implantar métodos e metodologias da engenharia de produção para a solução de problemas que envolvam recursos financeiros, materiais e humanos; e) promover o desenvolvimento de métodos, metodologias e técnicas alternativas que possam contribuir para o aperfeiçoamento dos sistemas produtivos, para a implantação de indústrias e outras organizações empresariais com o uso racional de recursos humanos, materiais e financeiros. 20 5 PERFIL DO EGRESSO 5.1 Considerações Iniciais Baseado no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) o perfil do egresso deverá ter um equilíbrio entre a formação humanística e a formação técnico-científica, enfocando o conhecimento na realidade sócio-econômica-política e cultural da região, contextualizado numa percepção de mundo globalizado, de maneira a manter o espírito crítico alicerçado nos valores de integridade, justiça e solidariedade, harmonizando a capacidade de adaptação e transformação do mundo, ao mercado de trabalho. O desempenho das atividades inerentes as áreas da engenharia de produção exige uma ação profissional fundamentada no conhecimento teórico-prático aprofundado da aplicação das soluções tecnológicas e conhecimentos multidisciplinares a problemas existentes nas unidades de negócio de uma empresa. Inicialmente esta exigência implica em uma capacitação profissional que integre: (i) conhecimentos básicos de engenharia; (ii) específicos da engenharia de produção; e (iii) outras áreas do conhecimento (computação, administração, marketing, finanças, recursos humanos e contabilidade). Além disso, a capacitação deve incluir o desenvolvimento de habilidades de relacionamento interpessoal, comunicação e trabalho em equipe, na medida que são características cada vez mais importantes na atuação profissional. Assim, o profissional deve dispor de uma sólida formação conceitual aliada a uma capacidade de aplicação destes conhecimentos científicos em sua área de atuação de forma a agregar valor econômico à organização e valor social ao indivíduo. 5.2 Perfil Profissional Os princípios norteadores para a formação do perfil desejado do profissional em engenharia de produção a ser formado apoiou-se nos conceitos e concepções formulados em âmbitos variados no ano de 2000 como: (i) na Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO); (ii) no anteprojeto de Resolução de 1999 que previa as Diretrizes Curriculares para Cursos de Engenharia do Ministério da Educação (MEC); (iii) na legislação do Sistema CONFEA/CREA que caracterizava o perfil pelas atribuições do engenheiro de produção, na época; (iv) no contexto produtivo regional a partir das necessidades e demandas identificadas; (v) nos Cursos de Graduação e Programas de Pós-Graduação em Engenharia de Produção existentes no país, em nível de Mestrado e Doutorado, que caracterizavam e disseminavam a nova filosofia da engenharia de produção plena; e (vi) nos conceitos 21 pesquisados em diversos autores sobre o desenvolvimento, competências e habilidades cognitivas. As Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia (anteprojeto de resolução, elaborado por comissão de especialistas do MEC de 1999) tinham por proposta o seguinte perfil: Um profissional com sólida formação técnico-científica e profissional geral, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulado a atuar crítica e criativamente na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais e culturais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade. A Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO) estabeleceu no III Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Engenharia de Produção (ENCEP) em 1998, o seguinte perfil: Um profissional com sólida formação científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e humanística em atendimento às demandas da sociedade. Essas duas propostas de perfis, aliadas as características e conceitos acerca da engenharia de produção no Brasil disseminadas pelos Cursos de Graduação e Pós-Graduação, e necessidades e demandas do contexto regional produtivo conduziram a formulação de uma proposta de perfil para o egresso do Curso de Engenharia de Produção da Faccat. O perfil proposto foi elaborado e formulado da seguinte forma genérica: Um profissional capaz de identificar, analisar e avaliar problemas, oportunidades e demandas do mercado para projetar, desenvolver, otimizar e gerenciar produtos e processos, comprometido com o desenvolvimento sócio-econômico e ambiental, com o uso racional dos recursos tecnológicos e naturais com uma visão sistêmica, estando apto a contribuir para o desenvolvimento regional e a melhoria na qualidade de vida. Verifica-se que atualmente, após seis anos da concepção do curso, o perfil do egresso formulado no ano de 2001 continua atual e desejado. No entanto, tornou-se necessário uma reavaliação das competências profissionais previstas anteriormente, devido às novas necessidades do mercado que deram origem às recomendações previstas no documento: IEL INSTITUTO EUVALDO LODI. Inova engenharia: propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil. Brasília: IEL.NC/SENAI.DN, 2006, e as atuais definições sobre as atribuições profissionais do Engenheiro de Produção constantes no Anexo II da Resolução nº 1.010 do CONFEA de 2005. 22 O Anexo II da Resolução nº 1.010 do CONFEA estabelece como campo de atuação do engenheiro de produção: (i) Engenharia dos Processos Físicos de Produção, consistindo em: Gestão de Sistemas de Produção; Processos de Fabricação e Construção; Planejamento e Controle da Produção e do Produto Industrial; Logística da Cadeia de Suprimentos; Organização e Disposição de Máquinas e Equipamentos em Instalações Industriais; Procedimentos, Métodos e Seqüências de Fabricação e Construção nas Instalações Industriais; Sistemas de Manutenção e Sistemas de Gestão de Recursos Naturais; (ii) Engenharia da Qualidade, consistindo em: Controle Estatístico e Metrológico de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; Normalização e Certificação da Qualidade; Confiabilidade de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; (iii) Ergonomia, consistindo em: Ergonomia do Produto e do Processo; Biomecânica Ocupacional; Psicologia e Organização do Trabalho; Análise e Prevenção de Riscos de Acidentes; (iv) Pesquisa Operacional, consistindo em: Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas no âmbito dos Campos de Atuação da Engenharia, em geral; Processos Estocásticos; Processos Decisórios; Análise de Demandas por Bens e Serviços; (v) Engenharia Organizacional, consistindo em: Métodos de Desenvolvimento e Otimização de Produtos; Gestão da Tecnologia, da Inovação Tecnológica, da Informação de Produção e do Conhecimento; Planejamento Estratégico e Operacional; Estratégias de Produção; Organização Industrial; Avaliação de Mercado; Estratégia de Mercado; Redes de Empresas e Cadeia Produtiva; Gestão de Projetos; e (vi) Engenharia Econômica, consistindo em: Gestão Financeira de Projetos e Empreendimentos; Gestão de Custos; Gestão de Investimentos; Análise de Risco em Projetos e Empreendimentos, e Propriedade Industrial. Com base nas atribuições constantes para a modalidade produção a entidade regulamentadora prevê que o engenheiro de produção esteja capacitado a realizar as seguintes atividades: a) gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica; b) coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; c) estudo de viabilidade (técnica, econômica, ambiental); d) assistência, assessoria, consultoria; e) direção de obras e de serviço técnico; f) vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; 23 g) desempenho de cargo ou de função técnica; h) treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; i) orçamentação; j) padronização, mensuração, controle de qualidade; k) execução de obra técnica ou de serviço técnico; l) fiscalização de obra técnica ou de serviço técnico; m) produção técnica especializada; n) condução de serviço técnico; o) condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção; p) execução de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção; q) operação ou manutenção de equipamento ou instalação; r) execução de desenho técnico. Assim, após uma reavaliação em conjunto com o corpo docente foram definidas as competências atuais a serem trabalhadas para obtenção do perfil profissional desejado que possa atender tais atividades previstas no âmbito de sua modalidade profissional. Na seqüência podem ser verificadas as competências desejadas em função do escopo e atribuições do perfil profissional a ser obtido. 5.3 Competências O referencial teórico que fundamenta a proposta atual para o desenvolvimento das competências dos acadêmicos no Curso de Engenharia de Produção é parte integrante da pesquisa sobre competências e habilidades cognitivas que está sendo realizada por JUNG7, RIBEIRO8 e CATEN9. 5.3.1 Competências Individuais Segundo Parry10 a competência individual é formada por um conjunto de conhecimentos obtidos formalmente ou não, habilidades e atitudes que influenciam e 7 JUNG, Carlos Fernando. Coordenador do Curso de Engenharia de Produção da Faccat, RS, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – PPGEP/UFRGS. 8 RIBEIRO, José L. Duarte. Professor, Pós-Doutor em Engenharia, PPGEP/UFRGS. 9 CATEN, Carla S. ten. Professora, Doutora em Engenharia, PPGEP/UFRGS 10 PARRY, S. B. The quest for competencies. Training and Development. London: Jul, 1996. 24 determinam a maioria das atividades realizadas por um indivíduo, como também, determinam o resultado de uma tarefa. Para esse autor a competência pode ser mensurada quando comparada com padrões aprovados e validados e, pode ser aperfeiçoada através do desenvolvimento das habilidades. Já para Alves, Bomtempo e Coutinho11 os estudos e conceitos existentes sobre as competências individuais são bastante apropriados para compreender-se a dinâmica da inovação dentro de um cenário voltado para a aprendizagem e a geração de conhecimento. No entanto, referem que a identificação precisa das competências nas empresas e a conseqüente utilização estratégica ainda apresentam problemas práticos. Aponta Durand 12 que estes problemas centram-se na ausência de metodologias operacionais que permitam a aplicação concreta do conceito de competências. Para Santos13 competência não é apenas um conjunto de conhecimentos e habilidades para a realização de uma atividade (saber fazer), mas também atitudes, valores e características individuais vinculadas a obtenção de um satisfatório desempenho no trabalho (saber agir e querer fazer). Neste caso, Perrenoud 14 salienta que a competência é a capacidade de processar, mobilizar e gerenciar diversos recursos para enfrentar um determinado tipo de situação gerada em determinada atividade profissional. Dejours15 salienta que a competência do indivíduo depende do contexto social, é dependente tanto de um indivíduo quanto do outro, ou seja, depende do coletivo. A competência deve ser vista como um fator sistêmico antes de ser entendida ao nível individual. Para esse autor o fator humano não pode ser totalmente conceituado pela ciência e possui três dimensões a serem levadas em consideração: (i) a biológica que procura conhecer as exigências e os limites do funcionamento (fisiologia); (ii) a social que refere-se ao trabalho coletivo e supõe conhecer as ações coordenadas de indivíduos que se compreendem, discordam entre si ou concordam, não somente a partir de princípios técnicos, mas também sociais; (iii) a subjetiva que inclui entender-se o processo de mobilização e interação das personalidades e das inteligências dos indivíduos nas atividades profissionais. 11 ALVES, Flávia C.; BOMTEMPO, José V.; COUTINHO, Paulo L. de A. Competências para inovar na indústria petroquímica brasileira. Revista Brasileira de Inovação, v. 4, n. 2, p. 301-327, jul./dez. 2005. 12 DURAND, Th. “L’alchimie de la compétence”. Revue Française de Gestion, jan./fev., p.84-102, França, 2000. 13 SANTOS, Armando C. O uso do método Delphi na criação de um modelo de competências. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 36, n. 2, abr/jun., 2001. 14 PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000. 25 Já para Le Boterf16 a competência é formada por três diferentes contextos: (i) o indivíduo em si através da própria imagem e experiências pessoais ao longo do tempo e a correspondente socialização; (ii) a situação funcionalista-estrutural representada pela organização e (iii) a situação profissional em que este indivíduo se encontra. Esse autor refere que a competência é um “saber agir” responsável e reconhecido, que se traduz em diferentes aspectos como saber entender, mobilizar, integrar, gerir e transferir recursos, conhecimentos e aptidões à um determinado contexto produtivo. O conceito que norteia o Projeto Pedagógico do Curso é baseado na “eficaz” solução das tarefas, e é fundamentado por Hipólito17. Além de se considerar o conjunto de conhecimentos adquiridos, habilidades e atitudes do acadêmico leva-se em conta, também, os resultados da produção decorrentes da própria mobilização (Veja a Figura 2). Conhecimentos Saber + Habilidades COMPETÊNCIA = Saber Fazer + Atitudes Querer Fazer, Saber Agir + Resultados Produzir Figura 2 - Modelo diagramático que representa o conceito de competência adotado para elaboração do Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Faccat Fonte: Adaptado de Hipólito14 5.3.2 Habilidades cognitivas Habilidade, enquanto conceito pode também ser amplamente entendida como os modos de ação e técnicas generalizadas para tratar com situações e problemas. Estas podem ser de diferentes naturezas e não é absoluto o campo conceitual para tratar a questão. As habilidades cognitivas são capacidades que contribuem para tornar o indivíduo competente, permitindo a interação simbólica deste com o ambiente. 15 DEJOURS, C. O fator humano. Rio de janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1997. LE BOTERF, G. De la competence. France: Editions D’Organizations, 1995. 17 HIPÓLITO, J. A. M. Tendências no campo da remuneração para o novo milênio. In: DUTRA, J. S. (Coord.) Gestão por competências. São Paulo: Gente, 2001. 16 26 Gatti18 afirma que as habilidades formam a estrutura fundamental do que se poderia chamar de competência cognitiva da pessoa humana permitindo discriminar entre objetos, fatos ou estímulos, identificar e classificar conceitos, levantar e/ou construir problemas, aplicar regras e resolver problemas. As habilidades estão na base dos processos mentais cada vez mais complexos na direção da construção/reconstrução de estratégias cognitivas. São múltiplos os determinantes das habilidades cognitivas humanas, e as relações que se estabelecem revelam-se complexas, sendo que a única conclusão razoável é aquela que conduz a idéia de não existir uma unicidade da fatores implícitos que possam explicar todas as variedades e diferenças nas habilidades do homem. No entanto, existem consistências nas ações humanas e tendências que direcionam os estudos de alguns pesquisadores aos “processos cognitivos”, já para outros pesquisadores os “fatores” são considerados mais significativos. Na área da psicologia, afirma Lima19 que o estudo de habilidades parte de três grandes correntes científicas. A primeira compreende os estudos realizados no campo da psicologia do desenvolvimento, que visa conhecer o processo de desenvolvimento psicológico do ser humano e os seus principais produtos, ou seja, as características psicológicas do ser humano, em suas diversas idades, ao longo de seu ciclo vital. A segunda, a psicologia da aprendizagem, estuda os processos e as condições em que se dá a aprendizagem humana (aprendizagem de conhecimentos, atitudes, habilidades, sentimentos, destrezas etc.) em diferentes contextos e situações de ensino-aprendizagem, planejadas e espontâneas. A terceira abrange as pesquisas efetuadas no campo da construção de instrumentos na aferição de habilidades cognitivas, psicomotoras, afetivo-emocionais etc. O estudo das habilidades, no âmbito da psicologia experimental, privilegia as dimensões objetivas, observacionais e, portanto, mensuráveis dos comportamentos humanos, pois subjacente a esta abordagem está a suposição de que as manifestações observáveis da conduta são as únicas passíveis de serem estudadas e analisadas. Características e aspectos subjetivos, não manifestos, só podem ser inferidos a partir das dimensões objetivas e verificáveis empiricamente. 18 GATTI, B. A. Habilidades cognitivas e competências sociais. Santiago: LLECE, OREALC/UNESCO, 1997. LIMA, Elvira S. Do indivíduo e do aprender: Algumas considerações a partir da perspectiva interacionista, Belo Horizonte: Edu, 1990. 19 27 Esta abordagem conforme Manfredi20 atribui importância central à construção de instrumentos estatisticamente padronizados de aferição e mensuração dos atributos indicativos da presença ou ausência de determinadas habilidades. Metodologicamente tais habilidades são definidas a partir de padrões de referência preestabelecidos que os próprios pesquisadores elegem como parâmetros para a construção dos instrumentos de mensuração. Segundo Almeida21 e Sternberg22 os modelos explicativos para se determinar e estudar as habilidades têm sido classificados em três vertentes, a psicométrica ou fatorial, a do desenvolvimento e, a da abordagem do processamento humano de informação. A psicométrica ou fatorial tem por finalidade definir as estruturas da inteligência e a respectiva organização, baseada nas diferenças individuais a partir de testes de inteligência. A do desenvolvimento, baseada nos estudos de Piaget e de Vigotsky, objetivam determinar as estruturas da inteligência e a correspondente dinâmica a partir de uma análise longitudinal do desenvolvimento humano. Afirma Primi23 que a mais atual abordagem propõe o estudo do processamento humano de informações que a partir da década de 60 originou diversas pesquisas que investigaram detalhadamente os processos cognitivos relacionados à solução de testes tradicionais utilizados pela corrente da psicometria e, que vem gradualmente integrando os estudos da neurociência cognitiva. Spearman24 é autor da primeira teoria da inteligência baseada na análise estatística dos resultados obtidos a partir de testes. Segundo a teoria, a inteligência poderia ser definida através de um fator simples (fator g) subjacente a todo o tipo de atividade intelectual e responsável pela maior parte da variância encontrada nos testes. Ao mesmo tempo, em que para cada teste aplicado existiria um fator específico (fator s), não passível de generalização a todos os outros testes. Os dois fatores (g) e (s) teriam origem distinta. O fator geral (g) dependeria de uma energia mental essencialmente biológica e inata, enquanto os fatores específicos (s) dependeriam da aprendizagem, ou seja, seriam passíveis de desenvolvimento, e, ativados pelo fator g. 20 MANFREDI, Silvia M. Trabalho, qualificação e competência profissional: das dimensões conceituais e políticas. Educação e Sociedade. v.19, n.64, Set. 1998, Campinas. 21 ALMEIDA, L. S. Teorias da inteligência. Porto: Edições Jornal de Psicologia, 1988. 22 STERNBERG, Robert J. Toward a unified theory of humann reasoning. Intelligence. n. 10, 1986. 23 PRIMI, R. Inteligência, processamento de informação e teoria gestalt: um estudo experimental. Dissertação (Mestrado em Psicologia). Departamento de Pós-Graduação em Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Campinas, 1995. 24 SPEARMAN, C. The abilities of man: their nature and measurement. New York: Macmillan, 1927. 28 Torna-se importante entender inicialmente o estudo das habilidades cognitivas a partir da visão psicométrica da inteligência que consiste em um método de análise de estruturas de covariância. Segundo Carroll25 esta análise parte do princípio de que quando se identifica duas variáveis, que representam diferenças entre dois indivíduos, sendo substancialmente correlacionadas há a possibilidade de que uma única habilidade ou um conjunto unitário de habilidades cognitivas esteja subjacente a estas variáveis. No entanto, quando duas variáveis não estão correlacionadas é bem provável que duas habilidades distintas estejam subjacentes a estas. Assim, os estudos psicométricos até o quase o final do século XX eram baseados na aplicação de baterias de testes, e empregavam a análise fatorial objetivando descobrir como estes testes se correlacionavam a fim de definir a partir dos agrupamentos formados as estruturas da inteligência (fatores, habilidades, aptidões). Um dos principais problemas identificados neste tipo de abordagem psicométrica referia-se ao modo de interpretação dos resultados a partir dos modelos existentes, até então, o da existência de uma única habilidade geral definida como “fator g” (Teoria do Fator Geral) proposta por Spearman e, a do modelo que explicava as correlações considerando a existência de várias habilidades (aptidões primárias) propostas por Thurstone26, Guilford27 e Horn28. As aptidões primárias propostas por Thurstone23 consistem em um determinado número de aptidões independentes entre si, e que explicariam o desempenho intelectual dos indivíduos. Este autor referiu que o fator geral é um indicativo estatístico que descreve a estrutura da inteligência de uma forma muito simplificada e nem sempre observável. Na Figura 3 podem ser verificados os fatores (habilidades) identificados por Thurstone23 em 1938. 25 CARROLL, J. B. Humann cognitive abilities: a survey of factor analytic studies. New York: Cambridge University Press, 1993. 26 THURSTONE, L. L. Primary mental abilities. Chicago: University Chicago Press, 1938. 27 GUILFORD, J. P. The nature of humann intelligence. New York: McGraw-Hill, 1967. 28 HORN, J. H. Measurement of intellectual capabilities: a rewiew of theory. In: McGrew K. S.; Werder. Woodcock WJ-R Technical Manual. Allen, TX: DLM, 1991. 29 FATORES SIGNIFICADOS Espacial (S) Capacidade de visualização de objetos num espaço bi ou tridimensional. De uma maneira geral são itens figurativos. Velocidade perceptiva (P) Capacidade de, rapidamente e com acuidade, visualizar pequenas diferenças ou semelhanças entre um grupo de figuras. Numérico (N) Capacidade de lidar com números e efetuar rapidamente operações aritméticas simples. Compreensão verbal (V) Capacidade de compreensão de idéias expressas através de palavras. Fluência verbal (W) Capacidade de produzir rapidamente palavras a partir de instruções apresentadas. Memória (M) Capacidade de evocar estímulos, como por exemplo, pares de palavras ou frases, anteriormente apresentados. Raciocínio (R) Capacidade de resolver problemas, apreendendo e aplicando princípios, leis ou transformações. Figura 3 - Fatores primários identificados por Thurstone em 1938 Fonte: Adaptado de Sternberg19 Após inúmeras pesquisas realizadas, foi proposto também por Guilford 24 um modelo explicativo baseado na inteligência formada por várias aptidões autônomas entre si. O modelo representa uma alteração significativa face os resultados obtidos a partir dos modelos fatoriais anteriores, partindo de um quadro teórico prévio para o trabalho experimental e não da exploração fatorial de dados para a teoria. Este modelo recorre a três componentes para uma definição das diferentes habilidades: operação mental (processamento cognitivo de informações), conteúdo (tipo de informação em que a tarefa se expressa) e produto (forma final da informação). Esta concepção, segundo Gatti29, levou em conta a organização e a classificação das várias habilidades em uma “grade tridimensional de operações” composta por três dimensões, sendo que a primeira dimensão corresponde ao tipo de processo ou operação que os indivíduos utilizam, correspondendo: a) cognição, que está relacionada a descoberta ou reconhecimento; b) memória, significando a retenção daquilo que é conhecido, havendo dois tipos de operações importantes que são a do pensamento produtivo (que geram novas informações) e a que oportuniza a recordação das informações conhecidas; c) pensamento divergente, são as operações que visam obter informações a partir de diferentes direções, analisam várias opções; 29 GATTI, B. A. Habilidades cognitivas e competências sociais. Santiago: LLECE, OREALC/UNESCO, 1997. 30 d) pensamento convergente, operações que levam a considerar uma resposta convencional como a melhor ou direciona a somente uma resposta como adequada; e) avaliação, é a operação que oportuniza a tomada de decisão em relação àquilo que é melhor, não em relação ao que é certo ou errado, mas, o que é mais razoável ou adequado quando correlacionado ao que é lembrado. A segunda dimensão refere-se ao tipo de conteúdo que está envolvido e presente para o processamento das informações, sendo considerado: a) figurativo, àquilo que é percebido concretamente pelos sentidos humanos, tal e qual como se apresenta (tamanho, forma, cor, local, textura, timbre etc.); b) simbólico, são conteúdos compostos por sinais, letras, dígitos; c) semântico, apresentam-se na forma verbal, ou através das idéias; d) comportamental, também denominada de inteligência social, é resultante das expressões e fatos advindos do meio social e relacional. A terceira dimensão classifica as habilidades em função do tipo de produto envolvido na aplicação de um determinado tipo de operação, relacionando-as a certo tipo de conteúdo, por exemplo: unidades, classes, relações, sistemas, transformações e implicações. Logicamente que um modelo tão complexo teria dificuldades para serem aplicados procedimentos experimentais de verificação. Várias funções cognitivas permanecem pouco definidas e, desde logo, sem provas específicas para a comprovação. Esta dificuldade ficou ainda mais evidente no momento em que o próprio Guilford30 subdividiu algumas categorias, chegando o modelo às 180 habilidades. Na Figura 4 observa-se o modelo da estrutura da inteligência proposto por Guilford em 1967. 30 GUILFORD, J. P. The nature of humann intelligence. New York: McGraw-Hill, 1967. 31 Figura 4 - Modelo da estrutura da inteligência proposto por Guilford em 1967 Fonte: Guilford27 As teorias hierárquicas da inteligência posicionam-se no sentido de não haver uma concepção unitária da inteligência, mas, aceitam as funções e processos cognitivos diferenciados entre si. As referências fundamentam que apesar da diversidade de funções as mesmas estão interdependentes. Na verdade, tentam conciliar os pontos em confronto nas teorias de Spearman31 e Thurstone32. Vernon33 propõe uma teoria em que, no topo do modelo hierárquico, está o fator g de Spearman28; no nível seguinte surgem dois fatores como: verbal-educativo e, perceptivomecânico; no nível seguinte os fatores se subdividem em específicos. O próprio autor posteriormente propôs correlações entre fatores, especialmente os relacionados com o processo de educação. As habilidades técnico-científicas estariam relacionadas com habilidades espaciais, mecânicas e numéricas. Uma outra proposta de modelo hierárquico dos fatores primários foi concebida por Cattell34 que baseava-se na teoria da inteligência fluída (gf) e cristalizada (gc), veja a Figura 5. Para este autor, o fator g, pode subdividir-se em uma inteligência fluída (mais próxima ao próprio fator geral) e em uma outra inteligência denominada de cristalizada (capacidades adquiridas pelo uso das habilidades, ou seja, pelo processo de aprendizagem). 31 SPEARMAN, C. The abilities of man: their nature and measurement. New York: Macmillan, 1927. THURSTONE, L. L. Primary mental abilities. Chicago: University Chicago Press, 1938. 33 VERNON, P. E. The structure of human abilities. London: Methuen, 1950. 34 CATTELL, R. B. Abilities: their structure, growth and action. Boston: Houghton Mifflin, 1971. 32 32 FATORES SIGNIFICADOS Compreensão verbal (V) Compreensão de palavras e idéias Aptidão numérica (N) Facilidade na manipulação de números Fator Espacial (S) Compreensão de transformações de figuras num espaço bi ou tridimensional Velocidade perceptiva (P) Avaliação rápida e eficiente de semelhanças ou diferenças em figuras Velocidade de encerramento (Cs) Capacidade para reconstruir uma imagem ou gestalt quando partes do estímulo estão omissas Raciocínio indutivo (I) Raciocínio do específico para o geral (do microsistema para o macrosistema) Memória associativa (Ma) Capacidade para evocar unidades de informação fornecidas em pares Aptidão mecânica (Mk) Resolução de situações que envolvam os princípios da física, da mecânica ou outros conhecimentos práticos. Flexibilidade de encerramento (Cf) Capacidade para reconhecer determinado padrão de estímulos em um determinado campo perceptivo mais global Amplitude de memória (Ms) Evocação de informação solta, recentemente apresentada Ortografia (Sp) Capacidade para reconhecer palavras com erros ortográficos Avaliação estética (E) Capacidade para detectar qualidades artísticas Memória significativa (Mm) Memorização de pares de elementos entre os quais existe uma ligação com significado Originalidade I (O1) Fator que avalia a flexibilidade espontânea dos indivíduos Fluência ideacional (Fi) Capacidade de produzir idéias sobre um determinado tópico Fluência de palavras (W) Fator que respeita a produção rápida de palavras Originalidade II (O2) Capacidade para combinar dois objetos afins para produzir um novo objeto Precisão (A) Capacidade de movimentos rápidos e precisos envolvendo a coordenação sensório-motora Representação gráfica (Rd) Capacidade de representação de estímulos através do desenho Figura 5 - Fatores primários identificados por Cattell em 1971 Fonte: Adaptado de Cattell31 A partir da década de 90 foi desenvolvido um modelo baseado em uma meta análise de praticamente todos os principais estudos fatoriais sobre a inteligência, publicados de 1920 até 1980. Carroll35 reuniu 1.500 artigos, a partir dos quais 450 matrizes de correlações foram 35 CARROLL, J. B. Humann cognitive abilities: a survey of factor analytic studies. New York: Cambridge University Press, 1993. 33 selecionadas e reanalisadas com base em um procedimento metodológico mais adequado de análise fatorial. Este trabalho resultou no modelo hierárquico de três estratos, veja a Figura 6. Estrato III Estrato II Fator g FATORES ABRANGENTES Estrato I FATORES ESPECÍFICOS SIGNIFICADOS 1 Inteligência Fluida (Gf) Habilidade de raciocínio em situações novas minimamente dependentes de conhecimentos adquiridos. Habilidade para resolver problemas novos, relacionar idéias, induzir conceitos abstratos, compreender implicações. Raciocínio Seqüencial Indução Raciocínio Quantitativo 2 Inteligência Cristalizada (Gc) Habilidade associada à extensão e profundidade dos conhecimentos adquiridos de uma determinada cultura. Habilidade de raciocínio adquirida pelo investimento da capacidade geral em experiência de aprendizagem. Desenvolvimento Lingüístico Conhecimento Léxico Compreensão em Leitura 3 Memória e Aprendizagem (Gsm) Habilidade associada à manutenção de informação na consciência por um curto espaço de tempo para poder recuperá-las logo em seguida. Habilidade também associada à quantidade de informação retida após exposição à uma situação de aprendizagem (geralmente conteúdos simples). 4 Percepção Visual (Gv) Habilidade de gerar, reter e manipular imagens visuais abstratas. Visualização Relações espaciais Velocidade de fechamento 5 Recepção Auditiva (Ga) Habilidade associada à percepção e discriminação de padrões sonoros (incluindo a linguagem oral) particularmente quando apresentados em contextos mais complexos envolvendo distorções ou estruturas musicais complexas. Acuidade auditiva Discriminação da linguagem oral Discriminação e julgamento padrões tonais musicais 6 Habilidade de Recuperação (Glr) Habilidade associada à extensão e fluência que itens de informação ou conceitos são recuperados da memória de longo prazo por associação Fluência de idéias Facilidade de recordação de nomes Fluência de associações Originalidade/Criatividade 7 Velocidade de Processamento Cognitivo (Gs) Habilidade associada à taxa de rapidez de processamento cognitivo em tarefas cognitivas simples. Velocidade perceptual Tempo de reação simples Velocidade de processamento semântico Extensão da memória Memória associativa Memória Visual (Carroll [1993] sugere que as evidências que encontrou não permitem apresentar uma definição precisa deste fator). Figura 6 - Modelo dos Três Estratos de Carroll de 1993 Fonte: Adaptado de Primi et al 36 Este modelo proposto por Carroll37 representa os níveis gerais das habilidades. Os fatores específicos (Estrato I) são na maioria das vezes relacionados as tarefas existentes em testes de inteligência, e se organizam em sete fatores mais abrangentes (Estrato II) que rela36 PRIMI, Ricardo.; SANTOS, Acácia A. Angeli.; VENDRAMINI, Claudete M.; TAXA, Fernanda.; MULLER, Franz A.; LUKJANENKO, Maria de Fátima.; SAMPAIO, Isabel S. Competências e habilidades cognitivas: diferentes definições dos mesmos construtos. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 17, n. 2, p. 151-159, Mai/Ago, São Paulo, 2001. 34 cionam-se entre si originando o Estrato III ou “fator g” – Inteligência Geral, definida por Spearman38. Na Tabela 1 a ordem numérica com que aparecem os fatores abrangentes, constantes no Estrato II, indica a maior ou menor associação ao fator g. Desta forma, verifica-se que a Inteligência Fluída (1) é a mais próxima do fator g e a Velocidade de Processamento Cognitivo (7) a mais distante. O termo “habilidade” para Carroll 34 é considerado “geral”, ou seja, refere-se às variações individuais “em potencial” para a realização em uma classe definida de tarefas. Assim, verifica-se que as habilidades abrangentes (Estrato II) se referem, mais especificamente, aos tipos de tarefas para as quais os indivíduos estariam potencialmente preparados à execução. Torna-se importante referir que o conceito de “habilidade” ou “abilities” difere do conceito de “aptidão” para Carroll 34, já que para este autor “aptidões” são as habilidades cognitivas do indivíduo que estão relativamente estáveis e relativamente resistentes às tentativas de desenvolvimento, porém, são passíveis de utilização em tarefas para obtenção de resultados satisfatórios. Para Sternberg39 dos três estratos apresentados por Carroll o mais interessante é o estrato II, que não é demasiadamente estrito e, também nem demasiadamente abrangente. Além da inteligência fluída e da inteligência cristalizada este estrato propõe a inclusão dos processos de aprendizagem e de memória, a percepção visual, a percepção auditiva, a produção fácil de idéias (similar a fluência verbal) e a rapidez (que inclui tanto a simples rapidez de resposta, quanto a rapidez da resposta acurada). Segundo Primi et al40 o sistema cognitivo é como um banco de estruturas organizadas de conhecimento que interagem através do processamento de informações. Assim, para uma determinada situação-problema o sistema requer que determinados componentes sejam processados e aplicados, podendo resultar em uma resposta ao meio externo e/ou em mudanças no sistema cognitivo interno. A avaliação de habilidades cognitivas constitui-se em uma prática relativamente recente na psicologia, visto que se configura como campo de atuação a partir da metade do século 37 CARROLL, J. B. Humann cognitive abilities: a survey of factor analytic studies. New York: Cambridge University Press, 1993. 38 SPEARMAN, C. The abilities of man: their nature and measurement. New York: Macmillan, 1927. 39 STERNBERG, Robert J. Toward a unified theory of humann reasoning. Intelligence. n. 10, 1986. 40 PRIMI, Ricardo.; SANTOS, Acácia A. Angeli.; VENDRAMINI, Claudete M.; TAXA, Fernanda.; MULLER, Franz A.; LUKJANENKO, Maria de Fátima.; SAMPAIO, Isabel S. Competências e habilidades cognitivas: diferentes definições dos mesmos construtos. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 17, n. 2, p. 151-159, Mai/Ago, São Paulo, 2001. 35 XX. Toda forma de avaliação pressupõe um julgamento com base em uma concepção explícita ou implícita. Oliveira41 considera que a avaliação não como algo inerente ao senso comum, mas como uma atividade que requer rigor científico e eficácia, pode-se afirmar que o processo de avaliação das habilidades cognitivas é uma prática profissional importante para quantificarem-se estes fatores, tendo-se em vista que pode fornecer elementos de análise imprescindíveis para a utilização em diferentes áreas do conhecimento. A realização de avaliações das habilidades deve prescindir do conhecimento e do domínio de instrumentos de coleta de dados, dentre eles testes psicológicos. McGrew e Flanagan42 propuseram uma integração das teorias de Catell43 e dos Três Estratos propondo a Teoria de Cattell-Horn-Carroll - CHC das Habilidades Cognitivas resultando em uma visão hierárquica multidimensional da inteligência organizando-a em dez fatores amplos: (i) inteligência fluida, (ii) conhecimento quantitativo, (iii) inteligência cristalizada, (iv) leitura e escrita, (v) memória de curto prazo, (vi) processamento visual, (vii) processamento auditivo, (viii) armazenamento e recuperação da memória de longo prazo, (ix) velocidade de processamento, e (x) rapidez de decisão. Esse modelo vem gradualmente sendo empregado como uma nomenclatura padrão entre pesquisadores e profissionais no entendimento da inteligência. No Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção da Faccat esta teoria é considerada como referencial para a formulação das competências a serem desenvolvidas. Na Figura 7 são apresentadas as habilidades cognitivas e os respectivos significados que fundamentam a proposta do Projeto Pedagógico do Curso. 41 OLIVEIRA, Kátia L. de.; NORONHA, Ana P. P.; DANTAS, Maria A.; SANTAREM, Erica M. O psicólogo comportamental e a utilização de técnicas e instrumentos psicológicos. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 10, n. 1, 2005. 42 McGrew, K.S.; Flanagan, D.P.The intelligence test desk reference (ITDR): Gf-Gc cross-battery assessment. Needham Heihts: Allyn & Bacon, 1998. 43 CATTELL, R. B. Abilities: their structure, growth and action. Boston: Houghton Mifflin, 1971. 36 HABILIDADES SIGNIFICADOS Conhecimento Quantitativo Compreender conceitos e relações quantitativas; manipular símbolos numéricos . Inteligência Fluída Raciocinar rapidamente frente a novas situações; reorganizar, transformar e interagir com informações; induzir e deduzir conceitos; observar e compreender implicações. Inteligência Cristalizada Representa a profundidade e quantidade de experiência e conhecimentos adquiridos em processos de aprendizagem Memória a Curto Prazo Recordar uma informação adquirida em curto prazo Armazenamento e Recuperação a Longo Prazo Ter fluência ou facilidade de recuperar idéias ou conceitos da memória de longo prazo por associação Leitura e Escrita Compreender a linguagem escrita e ter a capacidade de expressão de pensamentos pelo ato de escrever Processamento Visual Gerar, perceber, armazenar, analisar, manipular e transformar imagens visuais Processamento Auditivo Perceber, analisar, distinguir e sintetizar padrões sonoros; perceber nuances sonoras em estruturas musicais complexas Velocidade de Processamento Realizar rapidamente tarefas comuns em um espaço de tempo prédeterminado Velocidade de Decisão/Reação Rapidez em fornecer respostas corretas de problemas de compreensão e raciocínio Figura 7 – Habilidades segundo a Teoria de Cattell-Horn-Carroll - CHC das Habilidades Cognitivas Fonte: Adaptado de Primi et al44 Com base na teoria de Cattell-Horn-Carroll (CHC das Habilidades Cognitivas) foram formuladas habilidades que deverão ser desenvolvidas no contexto didático-pedagógico do Curso de Engenharia de Produção. A formulação de cada habilidade é resultado de uma combinação de uma ou mais habilidades cognitivas descritas na Figura 8 com as atividades profissionais previstas pelo sistema CONFEA/CREA para o exercício da profissão de engenheiro. Lembrando que as atividades previstas pelo sistema CONFEA/GREA são: (i) gestão, supervisão, coordenação e orientação técnica; (ii) coleta de dados, estudo, planejamento, pro44 PRIMI, Ricardo.; SANTOS, Acácia A. Angeli.; VENDRAMINI, Claudete M.; TAXA, Fernanda.; MULLER, Franz A.; LUKJANENKO, Maria de Fátima.; SAMPAIO, Isabel S. Competências e habilidades cognitivas: diferentes definições dos mesmos construtos. Psicologia: Teoria e Pesquisa. v. 17, n. 2, p. 151-159, Mai/Ago, São Paulo, 2001. 37 jeto, especificação; (iii) estudo de viabilidade (técnica, econômica, ambiental); (iv) assistência, assessoria, consultoria; (v) direção de obras e de serviço técnico; (vii) vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem; (viii) desempenho de cargo ou de função técnica; (ix) treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão; (xi) orçamentação; (xii) padronização, mensuração, controle de qualidade; (xiii) execução de obra técnica ou de serviço técnico; (xiv) fiscalização de obra técnica ou de serviço técnico; (xv) produção técnica especializada; (xvi) condução de serviço técnico; (xvii) condução de equipes de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção; (xviii) execução de instalação, montagem, operação, reparação ou manutenção; (xix) operação ou manutenção de equipamento ou instalação; e (xx) execução de desenho técnico. A partir disto foram formuladas as seguintes habilidades que deverão ser desenvolvidas durante o período do processo de ensino-aprendizagem no Curso de Engenharia de Produção: a) identificar as relações básicas que compõem a essência de um problema de engenharia, estabelecendo raciocínio sobre os elementos mais importantes do mesmo, de modo resumido; b) enquadrar um objeto ou situação inerente a um problema de engenharia em uma determinada categoria, resgatando o conhecimento inerente à sua solução; c) estabelecer relações de estimação e quantificação de grandezas relativas a objetos e fenômenos de interesse em engenharia; d) perceber padrões de configuração e comportamento entre objetos e fenômenos de interesse em engenharia; e) perceber relações causais entre objetos e fenômenos de interesse em engenharia; f) perceber relações seqüênciais-temporais entre eventos; g) perceber relações funcionais de objetos e em fenômenos de interesse em engenharia; h) estabelecer relações quantitativas-qualitativas (funcionalidade, dependência, hierarquia, etc.) entre objetos e em fenômenos de interesse em Engenharia; i) raciocinar como uma seqüência organizada e convergente de passos (pensamento algorítmico), em modo linear e em modo não-linear; 38 j) estabelecer raciocínio indutivo e dedutivo acerca de fenômenos inerentes à engenharia; k) perceber e estruturar o raciocínio com base em fundamentos da lógica exata, inexata e difusa (incluindo modos de encadeamento forward, backward, top-down e bottom-up); l) perceber e estruturar o raciocínio planar e espacial (caracterização e entendimento das formas, da topologia, dos modos de visualização e representação, das relações qualitativas e quantitativas entre os entes geométricos); m) generalizar acerca da natureza, do enquadramento e das conclusões sobre a solução de problemas, de modo a aplicar as conclusões à solução de novos problemas sem a necessidade da repetição da situação-problema; n) ter rapidez e uma livre reconstrução do processo mental (reversibilidade dos processos mentais) no raciocínio lógico; o) trabalhar com a simbologia, com os operadores e com os mecanismos da representação e solução de problemas matemáticos; p) representar via operadores lógicos e matemáticos os objetos e os fenômenos de interesse em engenharia; q) reter memória dos princípios básicos de comportamento acerca de objetos e de fenômenos de engenharia (tipos característicos, princípios funcionais, aplicação de métodos de solução de problemas inerentes e de modos de caracterização de situações de interesse); r) perceber e lidar com múltiplos pontos de vista e caracterizações de objetos e fenômenos de interesse em engenharia; s) fazer analogias entre objetos e fenômenos de interesse em engenharia; t) relacionar e corelacionar situações referentes a objetos e fenômenos de interesse em engenharia operando sobre conceitos acerca dos mesmos, sem e com a utilização de ferramental matemático; u) combinar e recombinar fragmentos ou decompor o todo referente a objetos, fenômenos e abordagens de solução de problemas de engenharia; v) conduzir o raciocínio com economicidade, concentrando-se nos elementos essenciais para a caracterização e para a solução dos problemas de engenharia; 39 w) perceber a presença de estruturas subjacentes à caracterização de objetos e fenômenos e à solução de problemas de engenharia; x) ler, interpretar e produzir textos técnicos e científicos; y) perceber o funcionamento e proceder à utilização de equipamentos, ferramentas e instrumentos. Na seqüência são apreentadas as competências profissionais a serem construídas, bem como, as atitudes desejadas a serem estimuladas a partir das atividades didático-pedagógicas previstas no Projeto Pedagógico do Curso. 5.3.3 Competências profissionais O perfil profissional pretendido se refere a formação de um engenheiro “generalista” capacitado a aplicar seus conhecimentos em sistemas produtivos comerciais e industriais, possuindo uma visão “sistêmica”. Considera-se que o engenheiro egresso do curso tenha competência profissional para: a) dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de projetar, produzir e construir com eficiência e qualidade bens e serviços, considerando sempre a possibilidade de melhorias contínuas; b) incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema, aprimorando produtos, processos e serviços, através da aplicação de normas e procedimentos de gestão, controle e auditoria; c) prever a evolução dos cenários corporativos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade e produtividade; d) compreender a interrelação das instalações de infra-estrutura com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos ambientais quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; e) utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos; f) gerenciar e otimizar o fluxo de informação utilizando tecnologias adequadas; g) realizar análises dos custos de produção, quer seja de materiais, quer seja do equipamento e dos recursos humanos; 40 h) utilizar técnicas matemáticas e estatísticas para otimizar processos e obter informações para o correto controle dos processos objetivando a produção com a qualidade desejada; i) desenvolver e implantar tecnologias inovadoras e métodos modernos de projeto e produção, visando a otimização de produtos e processos; j) acompanhar e absorver a evolução tecnológica e desenvolver tecnologias alternativas para aprimorar o desempenho dos processos e da organização considerando as características regionais e locais; k) otimizar a utilização de equipamentos disponíveis, bem como o espaço físico necessário a atividades comerciais e industriais; l) manter um relacionamento profissional adequado baseado em moldes cooperativos, no respeito mútuo e na participação criadora; m) prever a evolução do mercado regional, nacional e global, direcionando a organização no sentido de melhoria de competitividade, rentabilidade e sustentabilidade. 5.3.4 Atitudes a) postura ética; b) postura de permanente busca de atualização profissional; c) postura inovadora, com aptidão para desenvolver soluções originais e criativas para os problemas de engenharia; d) postura proativa; e) postura de busca permanente da eficiência e da eficácia; f) postura de busca permanente da racionalização do aproveitamento de recursos; g) postura de busca de melhorias progressivas no desempenho de produtos e processos; h) postura de busca persistente e continuada da solução de problemas; i) senso empreendedor, de iniciativa e de busca autônoma de soluções; j) senso do comprometimento para com os colegas e para com a instituição em que venha a trabalhar; k) postura investigativa, para acompanhar e contribuir com o desenvolvimento científico e tecnológico; 41 6 MATRIZ CURRICULAR A estrutura curricular do Curso de Engenharia de Produção foi elaborada em 2000, sendo aprovada pela Comissão de Especialistas do MEC em 2001, conforme recomendava o Anteprojeto de Resolução para as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação em Engenharia de 1999, que atualmente consiste na Resolução CNE/CES 11, de 11 de Março de 2002 que estabelece as Diretrizes Curriculares dos Cursos da Área de Engenharia. Esta estrutura curricular é composta por quatro núcleos de conteúdos, sendo: a) núcleo de conteúdos básicos; b) núcleo de conteúdos profissionalizantes; c) núcleo de conteúdos específicos; d) núcleo de conteúdos eletivos. A matriz curricular compreende, além das aulas teórico-práticas e dos estudos individuais e coletivos: (i) a prática de estágio profissional, (ii) o trabalho final de conclusão de curso, (iii) as atividades de pesquisa e extensão, (iv) a participação em eventos e em outras atividades acadêmico-científicas, que oportunizem experiências aos estudantes e facilitem a construção de sua formação. 6.1 Estrutura Curricular em Extinção e Proposta 6.1.1 Estrutura Curricular em Extinção (Currículo 1 - vigente desde 2002) No quadro a seguir é apresentada a estrutura curricular em extinção (Currículo 1): 42 ESTRUTURA CURRICULAR EM EXTINÇÃO – CURRÍCULO 1 Semestre Disciplinas Pré-Requisito(s) Carga Horária Prática 1º Introdução à Engenharia de Produção Informática Química Geral Desenvolvimento Regional Geometria Analítica e Álgebra Linear Cálculo I Metodologia Científica e Tecnológica Cálculo Numérico 2º Desenho Técnico Físico-Química Física I Cálculo II 3º Mecânica dos Sólidos Estatística Aplicada e Probabilidades Metrologia e Instrumentação Desenho Auxiliado por Computador Física II Cálculo III 4º Termodinâmica Gestão da Tecnologia Física III Cálculo IV Tecnologia dos Materiais Administração 5º Fenômenos de Transporte Movimentação e Transporte Ciências do Ambiente Ergonomia Física IV Pesquisa Operacional I Custos Empresariais Pesquisa Operacional II Simulação de Processos 6º 7º Economia Gestão Ambiental Gestão e Otimização da Energia Elétrica Automação - Hidropneumática Gestão da Qualidade Gerência da Produção Gestão da Informação Segurança no Trabalho Gerência de Serviços Total do semestre Geometria Analítica e Álgebra Linear, Cálculo I Química Geral Cálculo I Cálculo I Total do semestre Física I Desenho Técnico Cálculo II Total do semestre Física II Cálculo III Química Geral Total do semestre Cálculo II Física III Total do semestre Pesquisa Operacional I Cálculo Numérico e Fenômenos de Transporte Ciências do Ambiente 15 15 Teórica 60 45 45 60 60 60 360 60 15 15 45 45 60 60 60 60 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 45 04 60 60 04 04 60 04 45 60 60 60 60 60 24 04 04 04 04 04 04 24 360 60 60 45 60 60 60 360 60 60 60 60 45 60 15 360 15 Física IV Total do semestre Fenômenos de Transporte Pesquisa Operacional II Ergonomia Total do semestre 04 60 60 45 30 60 60 15 360 15 360 04 04 04 04 04 04 24 04 60 360 15 30 Créditos 43 8º 9º Gestão Econômica Planejamento e Controle da Produção Gestão de Recursos Humanos Projeto de Produto Empreendedorismo Automação - CLP Gerência de Projetos Propriedade Intelectual Gestão de Materiais Automação - Aplicada Planejamento Empresarial Disciplina Eletiva 10º Eletivas Ética, Tecnologia e Desenvolvimento Disciplina Eletiva Estágio em Engenharia de Produção Trabalho de Conclusão Planejamento Estratégico Marketing Desenvolvimento de Recursos Humanos Pesquisa Mercadológica Comunicação e Expressão Inglês Técnico Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Gestão Energética e Processos Industriais 60 60 60 30 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 60 04 60 480 3.720 04 24 04 04 20 04 32 248 - 60 60 04 04 - 60 04 - 60 60 60 04 04 04 - 60 04 - 60 04 Economia Gerência da Produção Automação - Hidropneumática Total do semestre Projeto de Produto Automação - CLP Planejamento e Controle da Produção Total do semestre Total do semestre Total do Curso 60 60 60 60 60 45 15 360 30 360 60 60 300 60 A estrutura curricular proposta, aprovada e autorizada no ano de 2001, possuía um núcleo de conteúdos básicos composto por 1.680 horas/aula, um núcleo de conteúdos profissionalizantes composto por 720 horas/aula, um núcleo de conteúdos específicos composto por 840 horas/aula, e um núcleo de conteúdos eletivos composto de 120 horas/aula. Além da carga horária destes núcleos de conteúdos eram previstas 300 horas/aula para o Estágio Profissional e 60 horas/aula para o Trabalho de Conclusão de Curso. O currículo totalizava 3.720 horas/aula. Na época o Anteprojeto de Resolução do MEC de 1999 previa que as estruturas curriculares deveriam possuir 35% de conteúdos básicos em uma carga horária mínima de 3.000 horas/aulas (sendo 35% igual a 1.050 horas/aula) e 15% de conteúdos profissionalizantes obrigatórios em uma carga horária mínima de 3.000 horas/aula (sendo 15% igual a 450 horas/aula). 44 O currículo em extinção (Currículo 1) é composto pelas seguintes disciplinas e carga horária distribuídas conforme os quadros a seguir: Disciplinas Metodologia Científica e Tecnológica Informática Desenho Técnico Desenho Auxiliado por Computador Cálculo I Cálculo II Cálculo III Cálculo IV Geometria Analítica e Álgebra Linear Estatística Aplicada e Probabilidades Cálculo Numérico Física I Física II Física III Física IV Fenômenos de Transporte Mecânica dos Sólidos Gestão e Otimização da Energia Elétrica Química Geral Físico-Química Tecnologia dos Materiais Administração Economia Termodinâmica Ciências do Ambiente Propriedade Intelectual Segurança no Trabalho Ética, Tecnologia e Desenvolvimento Total de Disciplinas Básicas Horas/ Créditos Aula 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 1.680 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 112 Conteúdos Básicos (Currículo 1): 1.680 H/A Exigência Mínima do MEC: 35% de 3.000 H/A = 1.050 H/A (Anteprojeto de Resolução de 1999) Disciplinas Horas/ Aula Créditos Projeto de Produto Ergonomia Gerência da Produção Gestão Ambiental Gestão Econômica Gestão da Tecnologia Custos Empresariais Pesquisa Operacional I Pesquisa Operacional II Gestão da Qualidade Gestão da Informação Gestão de Materiais 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 Total de Disciplinas Profissionalizantes 720 48 Conteúdos Profissionalizantes (Currículo 1): 720 H/A Exigência Mínima do MEC: 15% de 3.000 H/A = 450 H/A (Anteprojeto de Resolução de 1999) 45 Disciplinas Introdução a Engenharia de Produção Gerência de Serviços Movimentação e Transporte Simulação de Processos Metrologia e Instrumentação Automação – Hidropneumática Automação – CLP Automação Aplicada Planejamento e Controle da Produção Gestão de Recursos Humanos Gerência de Projetos Empreendedorismo Planejamento Empresarial Desenvolvimento Regional Total de Disciplinas Específicas H/A Créditos 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 840 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 04 56 Conteúdos Específicos (Currículo 1): 840 H/A Disciplinas Planejamento Estratégico Marketing Desenvolvimento de Recursos Humanos Pesquisa Mercadológica Comunicação e Expressão Inglês Técnico Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Gestão Energética e Processos Industriais Total de Disciplinas Eletivas H/A Créditos 60 60 60 60 60 60 60 60 480 04 04 04 04 04 04 04 04 32 Conteúdos Eletivos (Currículo 1) : obrigatório cursar 120 H/A dos oferecidos CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS 1.680 112 Profissionalizantes 720 48 Específicos 840 56 Eletivos 120 08 Estágio Profissional 300 20 Trabalho de Conclusão 60 04 3.720 Horas/Aula 248 Básicos Total da Carga Horária do Curso Distribuição da Carga Horária Total do Curso (Currículo 1) 46 As ementas com os respectivos conteúdos e bibliografias do currículo em extinção (Currículo 1) são apresentadas a seguir: 1º SEMESTRE Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Histórico da engenharia de produção. Mercado de trabalho. As áreas da engenharia de produção. Problemas típicos da engenharia de produção e principais ferramentas e métodos utilizados na solução dos mesmos. A questão da qualidade e da produtividade. Seminários com a participação de empresários e profissionais da engenharia de produção. Visitas técnicas a empresas. Bibliografia: Básica: BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Editora: Campus. 2007 BAZZO, W. A. ; PEREIRA, L. T. V. Introdução à engenharia. 6ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2000. NETTO, Alvim Antônio de Oliveira. Introdução à engenharia da produção. Florianópolis: Visual Books, 2006. Complementar: REVISTA GESTÃO & PRODUÇÃO. Departamento de Engenharia de Produção, UFSCar, São Paulo. Anais do ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – On-Line. Anais do SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção – On-Line. REVISTA PRODUÇÃO ON-LINE – Revista Eletrônica On-Line. REVISTA PRODUÇÃO. Revista da ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção, São Paulo. REVISTA PRODUTO 7 PRODUÇÃO: Revista do PPGEP/UFRGS, Porto Alegre. ABRANTES, José. Programa 8S da alta administração à linha de produção: o que fazer para aumentar o lucro? 2ª Ed. São Paulo: Editora Campus, 2007. SNEDAKER, S. Como obter sucesso em gestão de projetos. São Paulo: Editora: Digerati / Universo dos Livros, 2006. Disciplina: INFORMÁTICA Ementa: Introdução à computação. Sistemas operacionais. Principais aplicativos disponíveis. Linguagem de programação. Desenvolvimento de sistemas de engenharia. Simulações e técnicas de otimização de sistemas. Sistemas utilizados nas organizações empresariais. Bibliografia: Básica: BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. Complementar: CHINELATO FILHO, João. O&M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2000. HARREL, Charles R. et al. Simulação – otimizando os sistemas. São Paulo: IMAM, 2002. JUNIOR, Anibal; MINK, Carlos. Microsoft excel 2000. São Paulo: Makron Books, 2000. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. São Paulo: Lapponi, 2000. LEMAY, Laura. Aprenda a criar páginas web com HTML e XHTML em 21 dias. São Paulo: Prentice Education do Brasil, 2002. MCCLELLAND, Deke. Photoshop 7.0, a Bíblia. Rio de Janeiro: Campus, 2003. ROSS, Keith W.; KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma nova abordagem. São Paulo: Addison Wesley, 2003. TAJRA, Sanmya Feitosa. Projetos em sala de aula: power point 2000. São Paulo: Erica, 2000. TAJRA, Sanmya Feitosa. Projetos em sala de aula: word 2000. 2. ed. São Paulo: Erica, 2001. WOODHULL, Albert S.; TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. 47 ZIVIANI, Nivio. Projeto de Algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. FIALHO Jr., Mozart. Microsoft Windows 98. São Paulo: Terra, 1998. Disciplina: QUÍMICA GERAL Ementa: Matéria e energia. Estados da matéria e forças intermoleculares. Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas e estrutura molecular. Funções inorgânicas. Equilíbrio iônico. Cinética química. Soluções, solubilidade e concentração. Estequiometria. Bibliografia: Básica: GENTIL,V.Corrosão. 4ª Rio de Janeiro: LTC, 2003. SHRIVES, D.F. Química inorgânica. 3ª Porto Alegre: Bookman, 2003. HILSDORF, J.W. Química tecnológica. São Paulo: Thomson, 2004 KOTZ, J.C., TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas – Vol. 1 São Paulo: Pioneira, 2005. ROCHA – FILHO, Romeu C. Cálculos básicos de química. São Carlos: Edufscar, 2006. Complementar: MAIRA, Daltamir J. Química geral: fundamentos. São Paulo, Prentice Hall Brasil, 2007. BACCAN,N.et all. Química analítica quantitativa elementar. 3ªEd. São Paulo:Edgard Blücher, 2001 RUSSEL,J.B. Química geral.Vol.1 São Paulo: Mac-Graw-do Brasil, 1994. RUSSEL,J.B. Química geral.Vol 2. São Paulo: Mac-Graw-do Brasil, 1994. LEVENSPIEL, Octave. Engenharia das reações químicas. 3ª Ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000 Disciplina: DESENVOLVIMENTO REGIONAL Ementa: Contextualização de região. Diagnóstico prévio. Aspectos históricos. Aspectos físicos ambientais. Aspectos demográficos. Gestão local. Finanças públicas: orçamento, despesas, receitas. Dimensão urbana: saneamento básico, habitação, comunicações, emergia elétrica, transportes, preservação ambiental. Infra estrutura social: Educação, segurança pública, cultura, esportes, lazer, assistência social, assistência à saúde. Dimensão econômica: setores produtivos, força de trabalho. Desenvolvimento econômico x crescimento econômico. Planejamento estratégico municipal. Planejamento estratégico regional. Bibliografia: Básica: SIEDENBERG, Dieter R. (Coord.) Dicionário do desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul: Editora EDUNISC, 2006. DALLABRIDA, Valdir Roque. Desenvolvimento regional. Ijuí: Editora UNIJUÍ, 2000. ENGELMANN, Fabiano et al. Estudos em desenvolvimento regional: O Vale dos Sinos em perspectiva. Novo Hamburgo: Editora Feevale, 2003. Complementar: AMATO NETO, João. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Atlas, 2000. GIGLIO, Celso et al. O município moderno. Brasília: M H Comunicação, 1998. PORTER, M. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Disciplina: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Ementa: Sistemas de equações lineares; Matrizes; Vetores; Álgebra Matricial; Determinantes; Espaços vetoriais; Dependência e independência linear; Transformações lineares; Autovalores e Autovetores; Diagonalização; Reta no plano e no espaço; Planos; Posições relativas; interseções; Ortogonalidade e mínimos quadráticos; distâncias e ângulos; Matrizes simétricas e Formas Quadráticas; Cônicas e Quádricas; Coordenadas polares; cilíndricas e esféricas. Bibliografia: Básica: LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000 48 Complementar: STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 1987. STEINBRUCH, Alfredo & WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. São Paulo: Makron Books,1987. ANTON, Howard. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc L. Algebra linear. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2004. LIMA, Elon Lages. Geometría analítica e álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2001 CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. Disciplina: CÁLCULO I Ementa: Números reais. Funções e gráficos. Limites e continuidade. Derivada. Valores extremos de funções. Diferencial. Integração e a integral definida. Aplicações da integral definida. Funções inversas, logarítmicas e exponenciais. Funções trigonométricas inversas. Funções hiperbólicas. Teoria de números complexos. Bibliografia: Básica: GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Vol.1.Ed. LTC, 2001. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L.. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. LTD, 1996. LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H.. Cálculo com aplicações. LTC, 1998. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. v.1. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1994. 744p. v.1. STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. v.1. Complementar: LEHMANN, Charles. Geometria analítica. Porto Alegre: Globo, 1998. BARBANTI, Luciano e MALACRIDA JR, SÉRGIO a. Matemática superior. Ed. Pioneira, 1999. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. 2. ed. São Paulo: Harbra, 1994. v.1. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 1992. 49 2º SEMESTRE Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Ementa: Análise da pesquisa como atividade acadêmica. Orientação para elaboração e execução de projetos de pesquisa e apresentação de trabalhos científicos. Ciência e tecnologia. Planejamento e formulação da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico. Bibliografia: Básica: JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books d Brasil, 2004. KÖCHE, José Carlos. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Petrópolis: Vozes; Caxias do Sul: EDUCS, OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 20052005. Complementar: BAZZO, Walter A.; PALÁCIOS, Eduardo M. G.; GALBARTE Juan C. G.; LINSINGEN, Irlan Von; CEREZO, José Antonio L.; LUJÁN, José L.; GORDILLO, Mariano M.; OSÓRIO, Carlos.; PEREIRA, Luiz Teixeira V.; VALDÉS, Célida. Introdução aos estudos CTS: ciência, tecnologia e sociedade. Madri: OEI,2003 GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. REVISTA GESTÃO & PRODUÇÃO. Departamento de Engenharia de Produção, UFSCar, São Paulo. Anais do ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – On-Line. Anais do SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção – On-Line. REVISTA PRODUÇÃO ON-LINE – Revista Eletrônica On-Line. REVISTA PRODUÇÃO. Revista da ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção, São Paulo. REVISTA PRODUTO & PRODUÇÃO: Revista do PPGEP/UFRGS, Porto Alegre Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO Ementa: Erros, resolução de sistemas de equações lineares, zeros reais de funções reais, resolução de sistemas de equações não lineares, diferenças, derivação numérica, interpolação, ajustamento de curvas por quadrados mínimos, integração numérica, resolução numérica de equações diferenciais. Bibliografia: Básica: CLAUDIO, Dalcidio Moraes. Calculo numérico computacional: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar: RUGGIERO, Márcia A Gomes. LOPES, Vera Lucia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. São Paulo. Makron Books, 1996. BARROSO, Leônidas Conceição. Cálculo numérico com aplicações. 2a ed. São Paulo, Harbra, 1987. 50 Disciplina: DESENHO TÉCNICO Ementa: O processo de criatividade aplicado ao desenho industrial. Conceito, normalização e classificação do desenho técnico; Técnicas fundamentais do traçado a mão livre; Noções básicas de geometria descritiva; Sistemas de representação: perspectivas e vistas ortográficas; Técnicas fundamentais do desenho técnico com instrumentos; Desenho aplicado a projetos de produtos industriais. Bibliografia: Básica: BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Atlas, 2006. SPECK, Henderson José e PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. Florianópolis: Editora da UFSC, 2001. VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Globo, 2002. Complementar: DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. DIAS, João; SILVA, Arnildo; RIBEIRO, Carlos Tavares. Desenho técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2006. GOMES, Luis Vidal Negreiro. Desenhismo. Santa Maria: UFSM, 1996. OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2002. STEINER, Ana Almeida; GOMES, Luis Vidal Negreiro. Debuxo. Santa Maria: UFSM, 1997. Disciplina: FÍSICO-QUÍMICA Ementa: Conceitos fundamentais. Gases ideais e reais. Sistemas e propriedades dos líquidos e sólidos. Fundamentos da termodinâmica química. Termoquímica. Entropia, entalpia e energia de Gibbs. Métodos empíricos. Conseqüências da igualdade e desigualdade de Clausius. Bomba calorimétrica. Espontaneidade e equilíbrio. Reversibilidade e irreversibilidade de processos. Sistemas abertos e fechados. Equilíbrio químico e afinidade química. Equilíbrio de fases. Eletroquímica. Química de colóides. Fenômenos de superfície. Bibliografia: Básica: ATKINS, P.W. Físico-química. Vol.1 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ATKINS, P.W. Físico-química. Vol.2 7ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. BALL, D.W. Físico-química. Vol.1. 1ª Ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. Complementar: ATKINS, P.W. Físico-química. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. GENTIL,V.Corrosão. 4ª Ed. Rio de Janeiro:LTC, 2003. KOTZ, J.C. Química geral e reações químicas. Vol.1 5ª. Ed. São Paulo: Pioneira , 2005. SILVA, R. R. Cálculos básicos de química. Santa Catarina: Edufscar, 2006. Disciplina: FÍSICA I Ementa: Movimento Retilíneo: posição, deslocamento, velocidade e aceleração. Vetores. Movimentos em duas e três dimensões. Leis de Newton: força, massa, referênciais inerciais. Aplicações das Leis de Newton: atrito, viscosidade, movimento circular uniforme. Trabalho, energia cinética, energia potencial e conservação de energia. Sistemas de partículas: momento linear e sua conservação. Rotações. Gravitação: leis de Kepler, movimento de satélites. Bibliografia: Básica: KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKORE, Malcolm J. Física. Vol.1. Mackon Boocks, 1997. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I: Mecânica. 10. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2002. v. 1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: Mecânica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 1 Complementar: MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 1. 51 RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2003. v. 1. TIPLER, Paul A. Física: Mecânica, Oscilações e Ondas, Termodinâmica. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v.1 Disciplina: CÁLCULO II Ementa: Técnicas de integração. Seções cônicas. Coordenadas polares. Formas indeterminadas. Integrais impróprias. Fórmula de Taylor. Equações diferenciais ordinárias. Seqüências e séries infinitas de termos constantes. Séries de potências. Bibliografia: Básica: HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. LTD, 1996. LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. LTC, 2005. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. v. 1.2. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2. ed. São Paulo : Makron Books, 1994. v.1.2. STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. v.1.2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Cálculo. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v.1. 2. Complementar: LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. 2. ed. São Paulo: Harper & Row do Brasil Ltda, 1994. v.1. 2. BARBANTI, Luciano; MALACRIDA JR, SÉRGIO. Matemática Superior. São Paulo: Pioneira, 1999. LEHMANN, Charles. Geometria Analítica. São Paulo: Globo, 1998. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 1992. v. A. B. 52 3º SEMESTRE Disciplina: MECÂNICA DOS SÓLIDOS Ementa: Solicitação e resistência. Métodos das seções. Análises de tensões: definições, equações de equilíbrio. Tensões em um ponto. Tração e compressão. Cisalhamento. Flexão de vigas retas. Flexão de vigas curvas. Torção. Análise de deformações. Relações tensão-deformação. Energia de deformação. Teoria do colapso. Bibliografia: Básica: BEER, Ferdinand. P.; Johnson Jr., E. Russell. Resistência dos materiais. São Paulo: Makron Books, 1995. GERE, James M. Mecânica dos materiais. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. KOMATSU, José S. Mecância dos sólidos elementar. São Carlos: EDUFSCAR, 2006. MELCONIAN, Sarkis. Mecância técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Érica, 2006. Complementar: BEER, Ferdinand. P.; DEWOLF, John, T. Resistência dos materiais. São Paulo: McGraw-Hill, 2006. POPOV, Egor P. Engineering mechanics of solids: Prentice Hall, 1998. GIECK, Kurt. Manual de fórmulas técnicas. São Paulo: HEMUS, 2001. Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA E PROBABILIDADES Ementa: Conhecimentos de estatística relacionados com a necessidade e realidade profissional da engenharia de produção. Estatística descritiva: descrição, exploração e comparação de dados, medidas de posição, probabilidade; distribuição normal. Estatística inferencial: amostragem; estimação; correlação e regressão; números índices. Bibliografia: Básica: BARBETTA, Pedro A. et al. Estatística: para cursos de engenharia e informática. São Paulo, Atlas, 2004. MILONE, Giuseppe. Estatística: geral e aplicada. São Paulo, Thomson, 2004. LARSON, Ron & Farber, Betsy. Estatística aplicada. São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2004. BUSSAB, Wilton de O. & Morettin, Pedro A.Estatística Básica. São Paluo, Saraiva, 2002. MONTGOMERY, Douglas C. & RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. Rio de Janeiro, LTC, 2003. MONTGOMERY, Douglas C. et al. Estatística Aplicada à Engenharia. Rio de Janeiro, LTC, 2004. Complementar: FONSECA, Jairo Simon da. Estatística aplicada. 2.ed. São Paulo: Atlas S/A, 1985. MEYER, Paul L. Probabilidade aplicações - estatística. Rio de Janeiro. Ao Livro Técnico. 1995. CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. São Paulo: Saraiva, 1999 DOWNING, Douglas & CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo, Saraiva, 2003. FREUND, J. E. & SIMON G. A. Estatística aplicada: economia, administração e contabilidade. Porto Alegre: Bookman, 2000 HOEL, Paul G. Estatística elementar. São Paulo, Atlas, 1969. KAZMIER, Leonard J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo. McGraw-Hill, 1982. LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. São Paulo: Harbra,1987. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. São Paulo, Lapponi, 2000. LEVINE, David M. et al. Estatística: teoria e aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2000. LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades e estatística: conceitos e modelos. Rio de Janeiro, Reichmann e Affonso Edit.,1999 PEREIRA, Rivadavia S. A estatística e suas aplicações. Porto Alegre: Grafosul. Porto alegre, 1979. PETERS, Williams S. & SUMMERS, George W. Análise estatística e processo decisório. Rio de Janeiro, Fundação Getúlio Vargas, 1973. SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3ª ed. São Paulo: Makron Books, 1994. STEVENSON, William. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 1981. TOLEDO, G. & OVALLE, I. Estatística aplicada. Atlas. São Paulo. 1985 MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro, LTC, 1995. 53 Disciplina: METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO Ementa: Introdução à metrologia. Medições aplicadas a processos de engenharia. Requisitos das normas ISO da série 9000. Determinação da incerteza de medição. Fundamentos de eletrometria. Unidades e padrões. Seleção de fornecedores de serviços de calibração. Rede brasileira de metrologia. Metrologia legal. Demonstração e apresentação prática de instrumentos de medição. Ensaios práticos demonstrativos de laboratório. Instrumentos de medições básicos aplicados a mecânica e eletrônica Bibliografia: Básica: ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 286p. BIASLEY, Donald E.; FIGLIOLA Richard. Teoria e projeto para medições mecânicas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 484p. BOLTON, William. Instrumentação e controle. São Paulo: HEMUS, 2005. 198p. IRYGOYEN, Eduardo R. C.; SANTOS Jr., Manuel J. dos. Metrologia dimensional: teoria e prática. Porto Alegre: UFRGS, 1995. 222p. (exemplares) LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na industria. São Paulo: Érica 2004. 248p. TORREIRA, Raul Pelagallo. Instrumentos de medição elétrica. São Paulo: HEMUS, 2004. Complementar: BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas – V.1. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 490p. BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas – V.2. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 672p. BARROS, Claudius D’Artagnan Cunha. ABC da ISO 9000 respostas às dúvidas mais freqüentes. Rio de Janeiro: Qualitymark,. 40p. FIALHO, Arivelto Bustamente. Instrumentação industrial. São Paulo: Érica, 2007. 278p. FELIX, Julio C. A metrologia no Brasil. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. 200p. MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000 – Versão 2000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. 232p. Disciplina: DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Utilização de sistemas de desenho assistido por computador (CAD) para o ciclo desenvolvido entre modelamento conceitual e a produção de desenhos detalhados para fabricação. Conceitos e contextualização, interfaces. Sistemas de coordenadas. Recursos de edição. Layout de detalhamento. Impressão. Modelamento auxiliado por bibliotecas. Modelamento 3D de sólidos por revolução e cascas. Parametrização. Tendências dos sistemas de CAD. Atividades práticas de desenho e representação de peças, máquinas. Bibliografia: Básica: BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2007 utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2007. 464p. CELANI, Gabriela. CAD CRIATIVO - Exercícios para desenvolver a criatividade de arquitetos de designers. Campus BB, 2003. 200p. GARCIA, Daniel S. P., GARCIA, Rony R. P., MARCELO, André W., Dominando o CAD através do WorkCAD. Porto Alegre: CIENGE, 2002. 220p. ROMEIRO FILHO, Eduardo. CAD na indústria: Implantação e Gerenciamento. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. Complementar: CRUZ, Michele David da. Autodesk inventor 11. São Paulo: Érica, 2006. BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico. 8 ed. São Paulo: Globo, 2002. VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. São Paulo: Globo, 2002. OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR10126: Cotagem em desenho técnico. 54 Disciplina: FÍSICA II Ementa: Fluídos: densidade e pressão, empuxo e princípio de Arquimedes. Princípio de Pascal. Termodinâmica: temperatura, termômetros, escalas termométricas e equilíbrio térmico.Teoria cinética dos gases. Leis da termodinâmica. Calor, capacidade calorífica e calor específico.Energia Interna. Bibliografia: Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1997. v. 1. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: termodinâmica e ondas. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 2. Complementar: MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 1. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2003. v. 1. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2003. v. 2. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 2. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1. Disciplina: CÁLCULO III Ementa: Cálculo diferencial de funções de mais de uma variável. Derivadas direcionais, gradiente e aplicações de derivadas parciais. Integração múltipla. Introdução ao cálculo de campos vetoriais. Bibliografia: Básica: ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem; tradução Cyro de Carvalho Patarra São Paulo : Pioneira Thomson Learning, 2003. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. v.1. 2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Vol.1. 2. .Ed. LTC, 2000. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L.. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. LTD, 1996 Complementar: SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2 ed. São Paulo : Makron Books, 1994. 744p. v.1. 2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5 ed. São Paulo: Makron Books, 2006 LEHMANN, Charles. Geometria analítica. São Paulo: Globo, 1998. BARBANTI, Luciano; MALACRIDA JR, SÉRGIO. Matemática superior. Ed. Pioneira, 1999. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. 2a ed. São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1994. v.1. 2. 55 4º SEMESTRE Disciplina: TERMODINÂMICA Ementa: Conceito de transformações termodinâmicas. Processos adiabáticos. Processos a volume constante. Processos cíclicos. Ciclo de Carnot. Eficiência das máquinas reais. Processos irreversíveis. Sistemas Térmicos. Bibliografia: Básica: MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de termodinâmica para engenharia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. POTTER, Merle C.; SCOTT, Elaine P. Termodinâmica. São Paulo: Thomson Learning, 2006. SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus; VAN WYLEN, Gordon J. Fundamentos da termodinâmica. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. Complementar: LEVENSPIEL, Octave. Termodinâmica amistosa para engenheiros. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. PÁDUA, Antonio Braz de; PÁDUA, Cléia Guiotti de. Termodinâmica: uma coletânea de problemas. São Paulo: Livraria da Física, 2006. POTTER, Merle C.; SCOTT, Elaine P. Ciências térmicas: termodinâmica, mecânica dos fluidos e transmissão de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2007. Disciplina: GESTÃO DA TECNOLOGIA Ementa: Tecnologia e competitividade. Competitividade empresarial. Invenção e inovação tecnológica. Capacidade tecnológica. Estudo e análise da trajetória da tecnologia mundial. Fontes de tecnologia: internas e externas. Uso da tecnologia e geração de tecnologia. Gestão da inovação tecnológica. Bibliografia: Básica: MONTEIRO, Fernandes Jorge. Gestão da tecnologia como parte da estratégia competitiva das empresas. Brasília: IPDE, 2003. VANTI, Adolfo Alberto. Gestão da tecnologia empresarial e da informação: Conceitos e Estudos de Casos. São Paulo: Editora Internet, 2001. Complementar: CERQUEIRA NETO, Edgar Pereira de. Reengenharia do negócio. São Paulo: Pioneira, 1994. TAPSCOTT, Don & CASTON, Art. Mudança de paradigma. São Paulo, McGraw-Hill, 1995. WALTON, Richard E. Tecnologia de informação: o uso de TI pelas empresas que obtém vantagem competitiva. São Paulo, Atlas, 1998. WEITZEN, H. Skip. O poder da informação: como transformar a informação que você domina em um negócio lucrativo. São Paulo, Mcgraw-Hill, 1991. Disciplina: FÍSICA III Ementa: Ondas: comprimento de onda, freqüência e velocidade; movimento ondulatório. Interferência. Ressonância. Ondas sonoras. Efeito Doppler. Oscilações: movimento harmônico simples, oscilações amortecidas. Eletricidade: carga eétrica e lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente elétrica. Resistividade e Lei de Ohm. Energia e Potência em circuitos elétricos. Trabalho, Energia e Força Eletromotriz. Circuitos de corrente Contínua. Instrumentos de medidas elétricas. Circuitos RC. Bibliografia: Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: Gravitação, Ondas e Termodinâmica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: Eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 3. 56 KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1997. v. 1. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 10. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2002. v. 2. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: Eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Pearson Brasil, 2002. v. 3. Complementar: MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 3. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2003. v. 2. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2003. v. 3. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 2. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 3. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 2. Disciplina: CÁLCULO IV Ementa: Transformada de Laplace. Série e integral de Fourier. Equações diferenciais parciais. Funções analíticas complexas. Representação conforme. Integrais complexas. Sucessões e séries. Séries de Taylor e de Laurent. Integração pelo método dos resíduos. Funções analíticas complexas e teoria do potencial. Funções especiais. Desenvolvimentos assintóticos. Bibliografia: Básica: GONÇALVES, Miriam Buss; FLEMMING, Diva Marília. Cálculo B - Funções variáveis. São Paulo: Makron Books, 1999. Complementar: BRAUN, Martin. Equações diferenciais e suas aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 1979. BASSANEZI, Rodney C.,FERREIRA, W.J. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo: Harbra ,1988. SPIEGEL, M.R. , Análise de Fourier. São Paulo: McGraw-Hill,1976. Disciplina: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Ementa: Características físico-mecânicas, estruturas cristalinas de diferentes materiais. Tipos de produtos metálicos. Classificação. Processamento e fabricação de metais e ligas. Tratamentos termo-químicos. Polímeros. Elastômeros. Cerâmica. Vidros. Compósitos. Tipos de fibras. Tipos de compósitos. Processos de produção. Materiais e componentes para o setor calçadista. Bibliografia: Básica: ASHBY, M. E JONES, D.. Engenharia de materiais vol.1. São Paulo: Elsevier editora Ltda, 2007. ASHBY, M. E JONES, d.. Engenharia de materiais vol.2 São Paulo: Elsevier editora Ltda, 2007. PADILHA, A. F.. Materiais de engenharia 2ª ed. São Paulo: Hemus, 2007 Complementar: CHUNG, Yip-Wah. Introduction to materials science and engineering. New York: Taylor & Francis Usa, 2007. CALLISTER, W. D. Materials science and engineering an introduction, student problem set supplement. New York: Le-Wiley, 2007. CALLISTER, W. D.. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2006. PARETO, L.. Resistência e ciência dos materiais. São Paulo: Behar Editora (Hemus), 2003. 57 Disciplina: ADMINISTRAÇÃO Ementa: Conceito e funções da administração. Evolução do pensamento e do comportamento organizacional. Organização e método. Planejamento e controle da organização. Princípios de organização industrial. Estruturas organizacionais influência da tecnologia e do ambiente. O processo de organização e reorganização. O processo administrativo e as relações com as funções administrativas. Bibliografia: Básica: MORAIS, Roberto Tadeu Ramos. Administração: conceitos e práticas. Taquara: FACCAT, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo, Makron Books, 2000 CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo, Campus, 2000. Complementar: MOTTA, Fernando C. Prestes e VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Pioneira, 2002. CURY, A. Organização e métodos. São Paulo: Atlas, 2000. MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia. Porto Alegre: Bookman, 2000. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo, Atlas, 1996. MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1998. 58 5º SEMESTRE Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Ementa: Propriedades dos fluídos. Estática dos fluídos. Cinemática dos fluídos. Métodos de Lagrange e de Euler. Equação de continuidade. Conceito de volume de controle. Dinâmica dos fluídos. Equações do equilíbrio dinâmico. Equação geral. Conservação da quantidade de movimento. Dinâmica dos fluídos reais. Movimento turbulento. Primeira lei da termodinâmica aplicada a um volume de controle. Condução de calor em regime permanente, uni e multi-dimensional. Condução em regime transitório. Transferência de massa: leis fundamentais. Bibliografia: Básica: FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. INCROPERA, Frank P.; DE WITT, David P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006. LIVI, Celso P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2004 Complementar: POTTER, Merle C.; WIGGERT, David C. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Thomson Learning, 2004. MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de termodinâmica para engenharia. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. KREITH, Frank; BOHN, Mark S. Princípios da transferência de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2003. Disciplina: MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE Ementa: Características dos equipamentos de movimentação interna: Correias transportadoras, transporte pneumático, pontes rolantes, empilhadeiras, esteiras rolantes, guinchos, guindastes. Características dos veículos automotores de transporte de cargas. Critérios de decisão para a compra, aluguel ou fabricação de equipamentos de movimentação e transporte. Bibliografia: Básica: RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrósio. Gestão estratégica da armazenagem. 2 ed. São Paulo, Aduaneiras, 2007. MOURA, Reinaldo A. Sistemas e técnicas de movimentação e armazenagem de materiais. São Paulo: IMAM, 2005. Complementar: DAVIS, Mark, AQUILANO, Nicholas, Fundamentos de administração da produção, Bookman, 2002. MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2002. MONKS, Joseph G. Administração da produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. MACHLINE, Claude et. al. Manual de administração da produção. Rio de Janeiro: FGV, 1985. MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. HARLAND, Cristine et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. 59 Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Ementa: História da Ecologia. Introdução à Teoria Geral de Sistemas, Cibernética e Sistemas AutoOrganizativos. Fatores Ecológicos. Populações. Comunidades. Ecossistemas. Sucessões ecológicas. Estabilidade. Poluição e Ecossistemas forçados. Mudanças globais. Bibliografia: Básica: DAJOZ, R.. Princípios de ecologia. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2005. VEIGA, José Eli da. Meio ambiente & desenvolvimento. São Paulo: SENAC, 2006. Complementar: RICKLEFS, ROBERT E., 2003. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2003. MOREIRA, M. A., 2001. Fundamentos de sensoriamento remoto e metodologias de aplicação; 1ª ed., São José dos Campos: SP, 2001. DE BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro, Qualitymark Ed., 1995. DONNAIRE, D. A Gestão ambiental na empresa. São Paulo, Atlas, 1995. QUEIROZ, Sandra Mara Pereira. Gestão ambiental em pequenas e medias empresas, 2002. CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental, 2002 Disciplina: ERGONOMIA Ementa: Conceitualização e estudo da antropometria. Ergonomia corretiva e perspectiva. Aplicação da ergonomia em projetos. Requisitos característicos. Projetos de postos de trabalho. Projetos de máquinas e veículos. Projetos de equipamentos e ferramentas. Projeto de comandos. Projetos de meios de informação. Avaliação do sistema de trabalho. Bibliografia: Básica: IIDA, Itiro. Ergonomia projeto e produção. 2ª Ed. São Paulo: Edgar Blucher, 1990. DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática - 2ª Ed. São Paulo: Edgar Blucher. 2004. FALZON, Pierre. Ergonomia. São Paulo: Edgard Blucher. 2007. Complementar: GUIMARÃES, L. B. DE M. Ergonomia de produto. 4.ed. Porto Alegre: FEENG/UFRGS, 2004. FRANCA, Maria Beatriz Araujo; PINHEIRO, Ana Karla da Silva. Ergonomia aplicada à anatomia e à fisiologia do trabalhador. (COLEÇÃO SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR. VOL.02). São Paulo: AB EDITORA, 2006. VIEIRA, Jair L. . Manual de ergonomia - manual de aplicação da NR-17 Editora: EDIPRO, 2007. PALMER, C. Ergonomia. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1976. Disciplina: FÍSICA IV Ementa: Eletromagnetismo: campo magnético, Força de Lorentz, Lei de Ampére, Lei de Faraday, lei de Lenz. Indutância. Circutos RL. Energia. Propriedades magnéticas dos materiais. Oscilações eletromagnéticas. Circuitos de corrente alternada. Transformadores. Equações de Maxwell. Ótica: propriedades da luz, imagens, interferência e difração. Bibliografia: Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: óptica e física moderna. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 4. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III: eletromagnetismo. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 3. SEARS, Francis; ZEMANSKY, Mark W.; YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física IV: ótica e 60 física moderna. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 4. Complementar: MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. São Paulo: Scipione, 2000. v. 3. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 2. RAMALHO JUNIOR, Francisco; FERRARO, Nicolau Gilberto; SOARES, Paulo Antonio de Toledo. Os fundamentos da física. 8. ed. São Paulo: Moderna, 2004. v. 3. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 3. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 4. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 2. Disciplina: PESQUISA OPERACIONAL I Ementa: Abordagem sistêmica de problemas de engenharia. Estudo da metodologia da análise e tomada de decisão. Otimização de soluções através de programação linear; Modelo geral de problemas de programação linear; Técnicas de modelagem; Planejamento da produção; O problema do transporte; Soluções computacionais; A forma padrão; Soluções básicas e pontos extremos. O método simplex; teoria formal do método simplex; O algoritmo simplex; O tableau simplex; Degenerescência; Problemas de solução impossível; Análise da sensibilidade; Dualidade na programação linear. Programação inteira e mista. Bibliografia: Básica: YANASSE, Horacio Hideki; ARENALES, Marcos; MORABITO, Reinaldo; ARMENTANO, Vinícius. Pesquisa Operacional. São Paulo: Editora Campus, 2007. LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. CAMPUS, 2002. Complementar: LOESCH, C. & HEIN, N. Pesquisa operacional. Blumenau: FURB, 1999. 61 6º SEMESTRE Disciplina: CUSTOS EMPRESARIAIS Ementa: Introdução à contabilidade. A contabilidade com o sistema de controle de informações. Procedimentos contábeis básicos. Introdução a contabilidade de custos e aos conceitos de custos. O ciclo da contabilidade de custo. Custo da matéria prima. Custo da mão-de-obra. Custos indiretos de produção. Sistemas de custos por ordens de produção. Sistemas de custos por processo. Custos conjuntos e de produtos. Custos diretos. Análise da relação entre custos, volume e lucro. Custo para a tomada de decisões. Bibliografia: Básica: SOUZA, Luiz Eurico. Gestão de fustos e formação de preços. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos: Livro de exercícios. São Paulo: Atlas, 1996. Complementar: DUTRA, René Gomes. Custos: uma abordagem prática. São Paulo: Atlas, 1995. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1996. NAKAGAWA, M. Gestão estratégica de custos. São Paulo: Atlas, 1991. LEONI, George S.G.. Curso de contabilidade de custos. São Paulo: Atlas, 1997. LEONI, George S.G. Custos: planejamento, implantação e controle. São Paulo: Atlas, 2000. Disciplina: PESQUISA OPERACIONAL II Ementa: Programação não-linear; Otimização sem restrições; Otimização com restrições. Programação dinâmica; Princípio da otimalidade; Programação dinâmica determinística; Programação dinâmica probabilística. Grafos, árvores e algoritmos; Técnicas heurísticas de busca; fluxo máximo em rede; O caminho mais curto; Técnicas de caminho crítico. Simulação. Fundamentos teóricos, propriedades e modelos aplicados a produção. Demonstrações e aplicações práticas da pesquisa operacional como ferramenta da engenharia de produção, em empresas da região geoeducacional. Bibliografia: Básica: YANASSE, Horacio Hideki; ARENALES, Marcos; MORABITO, Reinaldo; ARMENTANO, Vinícius. Pesquisa operacional. São Paulo: Editora Campus, 2007. Complementar: LOESCH, C. & HEIN, N. Pesquisa operacional. Blumenau: FURB, 1999. LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. CAMPUS, 2002. Disciplina: SIMULAÇÃO DE PROCESSOS Ementa: Modelagem matemática de processos. Ferramentas computacionais baseadas nas leis gerais de conservação de massa, energia e quantidade de movimento. Simulação de processos industriais no computador. Introdução à otimização de processos. Análise do comportamento estacionário e dinâmico de processos. Introdução a sistemas de controle de processos. Bibliografia: Básica: GARCIA, Cláudio. Simulação de processos industriais e de sistemas eletromecânicos. São Paulo: EDUSP, 2006. BARROS NETO, B.; SCARMINO, I. S.; BRUNS, R. E. Como fazer experimentos, pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. Campinas/SP: Unicamp, 2003. GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação. São Paulo: EDUSP, 1997. Complementar: SPIEGEL, M. R.; SCHILLER, J. J.; SRINIVASAN, R. A. Teoria e problemas de probabilidade e estatística. Porto Alegre: Bookman, 2004. HIMMELBLAU, D.M. Engenharia química princípios e cálculos. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. 62 Disciplina: ECONOMIA Ementa: Noções introdutórias da ciência econômica. Introdução aos problemas econômicos. Noções de macroeconomia. Introdução à economia monetária. Microeconomia. Política fiscal e política monetária: uma análise comparativa de seus efeitos. Economia internacional. Bibliografia: Básica: PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de, Manual de economia. 5 Ed, São Paulo: Saraiva, 2005. MANKIW, N. Gregory, Macroeconomia. São Paulo: LCT, 2004. Complementar: MONTORO Fº, André et al. Manual de economia. São Paulo: Saraiva, 1998 SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia. São Paulo: Editora Best Seller, 1989. WESSELS, Walter J. Economia. São Paulo: Saraiva, 1999. Disciplina: GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Tendências para o gerenciamento com consciência ecológica. Métodos de auditoria ambiental e ecológica. Teoria e Prática do Gerenciamento Ecológico. Estruturação. Localização dentro da organização funcional. Responsável pela variável ambiental na organização. Certificação ambiental. Avaliação de impactos ambientais. Introdução à Economia Ecológica. Bibliografia: Básica: CALLENBACH, E.; Capra, F.; Goldman, L.; Lutz, R. & Marburg, S. Gerenciamento ecológico (Eco Management) - Guia do Instituto Elmwood de Auditoria Ecológica e Negócios Sustentáveis. São Paulo, Ed. Cultrix. 1993. DE BACKER, P. Gestão ambiental: a administração verde. Rio de Janeiro, Qualitymark Ed., 1995. DONAIRE, D. A Gestão ambiental na empresa. São Paulo, Atlas, 1995. QUEIROZ, Sandra Mara Pereira. Gestão ambiental em pequenas e medias empresas, 2002. CARVALHO, Ana Barreiros. Gestão ambiental. 2002 Complementar: FIRJAN - Manual de Licenciamento ambiental: guia de procedimento passo a passo. RJ. GMA, 2004. NICOLELLA G., Marques J.F., Skorupa L.A. Sistema de gestão ambiental: aspectos teóricos e análise de um conjunto de empresas da região de Campinas, SP. Embrapa. Agosto, 2004. Senai-RS. Questões ambientais e produção mais limpa. Porto Alegre, UNIDO, UNEP, Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI, 2003. (Série Manuais de Produção mais Limpa). Disciplina: GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA Ementa: Eletrotécnica básica. Sistemas de alimentação e configuração de redes BT e AT. Transformadores: tipos, circuito equivalente, regulação e rendimento. Noções sobre instalações elétricas industriais: Cargas típicas, componentes de uma instalação, potência instalada, fator de demanda, fator de carga, correção do fator de potência; Sistemas de proteção e aterramento: normas e estudo do dimensionamento da proteção e aterramento. Fundamentos sobre geração, e otimização de EMI (Interferência Eletromagnética) em sistemas industriais. Técnicas e processos de otimização aplicados a luminotécnica em ambientes comerciais e industriais. Bibliografia: Básica: ANDRÉ R. Quinteros Panesi. Fundamentos de eficiência energética. Editora: Ensino Profissional, 2006. MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais. 7ª Edição Editora: LTC, 2006. CREDER, Hélio. Instalações elétricas (Creder) 15ª Edição. Editora: LTC, 2007. Complementar: COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações elétricas. 4ª Edição. Editora: Pearson/Prentice Hall, 2003 GUERRINI, Délio Pereira. Iluminação - teoria e projeto. Editora: Érica, 2007 63 7º SEMESTRE Disciplina: AUTOMAÇÃO - HIDROPNEUMÁTICA Ementa: Introdução aos mecanismos hidráulicos e pneumáticos: Apresentação das características dos sistemas pneumáticos; Produção de ar comprimido; Componentes pneumáticos; Técnicas de comando pneumático e aplicações em circuitos básicos. Hidráulica: Os fluídos hidráulicos; Bombas e motores hidráulicos; Técnicas de comando hidráulico e aplicação à circuito básico. Bibliografia: Básica: FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática - projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 5ª Edição. Editora: Érica. 2006. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica – projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. Complementar: CAPELLI, Alexandre. Automação industrial - controle do movimento e processos contínuos, 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. Disciplina: GESTÃO DA QUALIDADE Ementa: A função da qualidade. Políticas e objetivos da qualidade. Correntes de pensamento sobre qualidade. Terminologia de sistemas de qualidade. Os ambientes, o planejamento e gestão da qualidade. O modelo de qualidade in-line. A qualidade off-line. A ênfase do cliente na estrutura da qualidade total. Ferramentas e estratégias para implantação da qualidade total. Avaliação da qualidade. CEP. PDCA. MASP. FMEA. QFD e itens de controle. Bibliografia: Básica: CHENG, Lin Chih; MELO FILHO, Leonel Del Rey de. Qfd - desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. Ed. Edgard Blucher. 2007. ROTONDARO, Roberto G; RAMOS, Alberto W; RIBEIRO, Celma O; MIYAKE, Dario I; NAKANO, Davi; LAURINDO, Fernando J. B.; LEE HO, Linda; CARVALHO, Marly M.; BRAZ, Moacyr A.; BALESTRASSI, Pedro P.; Seis Sigma: Estratégia Gerencial para a melhoria de processos, produtos e serviços. São Paulo: Atlas, 2002 PALADINI, Edson Pacheco; BOUER, Gregório; FERREIRA, José Joaquim do Amaral; CARVALHO, Marly Monteiro de; MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick; SAMOHYL, Robert Wayne; ROTONDARO, Roberto Gili oli. Gestão da qualidade. Ed. Campus, 2004. FERREIRA, Jose Joaquim do Amaral; MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. Gestão da qualidade. Ed. Cam pus. 2005. Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO 9001: Sistema de gestão da qualidade – Requisitos. 2000. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC 17025: Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração. 2001. MARCHAL JUNIOR, Isnard. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006 CAMP, R. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1998. JURAN, J.M. Juran na liderança pela qualidade. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1995. KAPLAN, R. A estratégia em ação. São Paulo: Campus, 1997. 64 Disciplina: GERÊNCIA DA PRODUÇÃO Ementa: Administração da Produção: Conceito, Princípios, Interações e Histórico; Sistemas Produtivos; Sistemas JIC X JIT; Sistema Toyota de Produção; Estudo de Tempos e Movimentos; Layout: Conceito, Tipologia, Tecnologia de Grupo, Fábrica Focalizada e Células de Produção;Teoria da Localização: Forças Locacionais e Tipos Orientativos; Estudo do Mercado: Quantificação da Demanda e Previsão de Vendas; Custos Industriais; Administração de Estoques: Conceito, Tipologia, Dimensionamento, Níveis de Estoques e Sistemas de Controle; Abordagens Atuais de Manufaturas. Bibliografia: Básica: LIKER, J. K. O modelo Toyota , Porto Alegre: Bookman, 2006. COX III, J. F.; SPENCER, M. S. Manual da teoria das restrições, Porto Alegre: Bookman, 2002. GOLDRATT, E. M. Corrente crítica, São Paulo: Nobel, 1998. Complementar: BARNES, M. Rallph. Estudos dos tempos e movimentos. Edgard Blucherer, 1997. DELLARETTI, Osmário. Itens de controle e avaliação de processos. Belo Horizonte: QFCO, 1994. KUME, H. Métodos estatísticos para a melhoria da qualidade. São Paulo: Gente, 1985. MONKS, Joseph G. Administração da produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. Disciplina: GESTÃO DA INFORMAÇÃO Ementa: Fundamentos e classificação de sistemas de informação; O papel da informação no contexto empresarial; Gestão da informação; Sistemas de Informações Gerenciais (SIG); Administração de Sistemas de Informação: planejamento estratégico, gerência de custos de sistemas de informação, qualidade, segurança e auditoria de informática, gerência de pessoal para sistemas de informação; Aplicações: Software de Gestão Empresarial (ERP), Gerenciamento do Relacionamento com os Consumidores (CRM), Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR), Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), Sistemas de Apoio a Decisão (SAD), Sistema de Informações de Marketing (SIM), Sistema de Inteligência Competitiva (SIC). Bibliografia: Básica: TURBAN, Efraim, Tecnologia da informação para gestão, 3.ed., Editora BooKman, 2004 STAREC, Cláudio; GOMS, Elisabeth; BEZERRA, Jorge. Gestão estratégica da informação e inteligência competitiva, Editora Saraiva, São Paulo, 2006. SACCOL, Amarolinda Zanela. Sistemas ERP no Brasil: (Enterprise Resource Planning), Editora Atlas, São Paulo, 2003. Complementar: LAUDON, Kenneth C. & LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação. Rio de Janeiro, LTC, 2001. Brodbeck, Angela Freitag. Sistemas de informação: Planejamento e alinhamento, Editora Bookman, Porto Alegre, 2003. O'BRIEN, James A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da internet, Editora Saraiva, São Paulo, 2002. VANTI, Adolfo Alberto. Gestão da tecnologia empresarial e da informação: Conceitos e estudos de casos, Editora Internet, São Paulo, 2001. OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Sistemas de informação versus tecnologias da informação: um impasse empresarial, Editora Érico, São Paulo, 2004. 65 Disciplina: SEGURANÇA NO TRABALHO Ementa: Normas de segurança em ambientes de produção. Análise de postos de trabalho. Conforto ambiental: Ambiente térmico. Ambiente acústico, audibilidade, ruído, vibrações, conforto acústico. Agentes químicos. Luminotécnica, visão. Atividade mental, stress. Acidentes de trabalho: conceitos, causas e custos. Métodos de prevenção individual e coletiva. Noções Básicas de Toxicologia. Higiene do Trabalho. Aspectos legais. Bibliografia: Básica: ASFAHL, C. Ray. Gestão de segurança do trabalho e da saúde ocupacional. São Paulo: Reichmann, 2005. Complementar: Et al, Curso de engenharia de segurança do trabalho. São Paulo: Ed. Fundacentro, 6 Vol., 1981 IIDA, Itiro. Ergonomia, projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 1990. LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EPU, 1977. SALIBA,T.M et al. Higiene do trabalho e programa de prevenção de riscos ambientais, São Paulo: LTr Editora, 2002. Disciplina: GERÊNCIA DE SERVIÇOS Ementa: Conceito de serviço. Estratégias para gerenciamento de serviços: clientes, necessidades, expectativas. Formulação de visão de serviços. Qualidade em serviços: conceito de qualidade em serviços, dimensões da qualidade em serviços, desdobramento da qualidade. O sistema de prestação em serviços: palco x bastidores. Avaliação da qualidade em serviços: procedimentos de mensuração, nível de satisfação dos clientes, utilização da padronização. Padronização em serviços: necessidade, flexibilização de padrões, metodologia de padronização. A melhoria contínua da prestação de serviços. Bibliografia: Básica: CARLZON, J. A. Hora da verdade. 3ª edição, Rio de Janeiro: Sextante, 2005, 138p. HOFFMAN, K. D.; BATESON, J. E. G., Princípios de marketing de serviços - conceitos, estratégias e casos. 2ª edição, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003, 628p. Complementar: ADIZES, I. Gerenciando as mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. CROSBY, P. B. Qualidade é investimento. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1999. PORTER, M. E. Vantagem competitiva – criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. 66 8º SEMESTRE Disciplina: GESTÃO ECONÔMICA Ementa: A função econômica e financeira nas empresas. Análise das demonstrações financeiras. Administração do capital de giro (capital circulante líquido, administração financeira de estoques, administração de duplicatas). Administração de disponibilidades. Fontes de recursos. Análise de investimentos. Alavancagem operacional e financeira, custo e estrutura de capital. A função orçamentária: Considerações gerais. Peças orçamentárias, demonstrações financeiras. Avaliação e controle de orçamento. Bibliografia: Básica: BRUNSTEIN, Israel. Economia de empresas: Gestão Econômicas de Negócios. São Paulo: Atlas, 2006 Complementar: FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. MATARAZZO, Dante C.. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 2003 WALTER, Milton A.; BRAGA, Hugo R.. Demonstrações financeiras: um enfoque gerencial. São Paulo: Saraiva, 1982. ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiros. Porto Alegre: Sagra, 2000 BREALEY, R.; MYERS, S.. Princípios de administração financeira. Lisboa: McGraw-Hill, 1992. Disciplina: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Ementa: Conceituação e importância do planejamento e controle da produção. As grandes filosofias da produção: just-in-case e just-in-time. Elementos organizacionais básicos do planejamento, programação e controle da produção. A função e tipos fundamentais de estoques. Lotes econômicos de compra e fabricação. O sistema de planejamento das necessidades de materiais e planejamento dos recursos de produção. O sistema de administração de gargalos de produção. O método Karban. Análise do valor. Bibliografia: Básica: TUBINO, Dalvio F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007. MILAN, Gabriel Sperandio; PRETTO, Marcos Ricardo. Gestão estratégia da produção: teoria, cases e pesquisas. São Paulo: Editora EDUCS, 2006. MAY, Matthew. Toyota - A fórmula da inovação. São Paulo: Editora Campus. 2007. Complementar: MOREIRA, Daniel A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2001. MONKS, Joseph G. Administração da produção. São Paulo: McGraw-Hill, 1987. MACHLINE, Claude et. al. Manual de administração da produção. Rio de Janeiro: FGV, 1985. MARTINS, Petrônio G. LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 1998. SLACK, Nigel. CHAMBERS, Stuart. HARLAND, Cristine et al. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 1999. Disciplina: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Ementa: Comportamento individual, fundamentos. O conceito e as implicações da satisfação no trabalho, motivação, significado do trabalho. Estilos e orientações motivacionais. Comportamento grupal, dinâmica e comunicação grupal. A natureza da liderança, liderança e visão. Gerenciamento de recursos humanos. Cultura organizacional. Bibliografia: Básica: AGUIAR, Maria A.F. de. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 1991 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Edição compacta. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1996. DAVIS, Keith. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1996. 67 Complementar: ADIZES, Ichak. Os ciclos da vida das organizações. São Paulo: Pioneira, 1990. ARGYRIS, Chris. Personalidade e organização. Rio de Janeiro: Renes, 1997. BOOG, Gustavo Grünenberg. Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Ed. Pearson Education do Brasil, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa. 5.v. São Paulo: Atlas, 1989. PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Atlas, 1997. Disciplina: PROJETO DE PRODUTO Ementa: Conceituação de produto. Ciclo de vida do produto. Parâmetros de um produto. Análise de produtos. Criatividade projetual. Metodologias de projeto de produto. Descobrindo necessidades para um novo produto. Levantamentos de dados, análise e síntese. Projeto conceitual. Gestão e geração de alternativas. Seleção, identificação e apresentação da solução apropriada. O método da matriz morfológica. Projeto preliminar. Projeto detalhado. Construção de protótipo. Teste de usabilidade. Bibliografia: Básica: ROZENFELD, H; FORCELLINI, F.A.; TOLEDO, J.C.; AMARAL, D.C.; ALLIPRANDINI, D.H.; SACLICE, R.K.;TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.; Gestão do desenvolvimento de produtos. Uma referência para a melhoria de processo. São Paulo: Saraiva, 2006. KERZNER, H. Gestão de Projetos. As melhores práticas. Porto Alegre:Bookman, 2002. Complementar: BAXTER, Mike. Projeto de produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgar Blücher, 1998. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro, Cam pus, 1984. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1998. LEWIS, James P. Como gerenciar projetos com eficácia. Rio de Janeiro, Campus, 2000 Disciplina: EMPREENDEDORISMO Ementa: Conceito de empreendedorismo; Estudo dos mecanismos e procedimentos para criação de empresas; O processo comportamental; Fatores de sucesso; O perfil do empreendedor; Desenvolvimento de habilidades empreendedoras; Gestão de recursos humanos; Estratégias empresariais e de negociação. Bibliografia: Básica: DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luíza. São Paulo: Cultura Ed. Associados, 2006. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Belo Horizonte: Cultura Ed. Associados, 1999. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo – Transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro, Editora Campus, 2005. DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: Mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2007. Complementar:. ZACHARAKIS, Andrew., TIMMONS, Jeffrym A., DORNELAS José C. Planos de negócios que dão certo: Um guia para pequena empresas. Rio de Janeiro, Ed. Elsevier, 2008. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo, Atlas, 2002. NONAKA, Ikujiro & TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro, Campus, 1997 PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: Criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro, Campus, 1992. DEGEN, Ronald J. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo, McGraw-Hill, 1989. BELASCO, James A. Ensinando o elefante a dançar. Rio de Janeiro, Campus, 1997. 68 BELASCO, James A. & STAYER, Ralph C. O vôo do búfalo: decolando para a excelência, aprendendo a deixar os empregados assumirem a direção. Rio de Janeiro, Campus, 1994. O Caminho das pedras: exemplos de parcerias. Porto Alegre: SEBRAE/RS, 1995. OLIVEIRA, Djalma P. R. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo, Atlas, 1991. BERNARDES, Cyro & MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso – empreendedorismo na prática. São Paulo: Saraiva, 2004. BERNARDI, Luiz A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos, estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas a esse espírito. São Paulo: Saraiva, 2004 DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo. Rio de Janeiro: Campus, 2001. HISRICH, Robert D. & PETERS, Michael. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004. SOUZA Eda C. L. & GUIMARÃES, Tomás A. Empreendedorismo além do plano de negócios. Paulo: Atlas, 2005. SALIM, C.S. et al. Construindo plano de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro, Campus, 2003. Disciplina: AUTOMAÇÃO - C.L .P. Ementa: Introdução à eletrônica digital: projeto de circuitos combinacionais e seqüenciais; Projeto de sistemas digitais usando ferramentas de CAD e dispositivos reprogramáveis (FPGAs); Introdução aos controladores lógicos programáveis: experimentos e demonstrações; Comandos automáticos de equipamentos elétricos e eletrônicos e válvulas elétricas através de controladores lógicos programáveis com a utilização de diferentes tipos de sensores. Bibliografia: Básica: CAPELLI, Alexandre. Automação industrial - controle do movimento e processos contínuos, 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. PRUDENTE, Francesco. Automação industrial - PLC: Teoria e Aplicações. Editora: LTC. 2007 Complementar: FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática - projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 5ª Edição. Editora: Érica. 2006. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica – projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. 69 9º SEMESTRE Disciplina: GERÊNCIA DE PROJETOS Ementa: Gerenciamento e administração de projetos em empresas; Gerenciamento da equipe e outros membros relacionados ao projeto; Determinação e avaliação dos requisitos de habilidade e alocação de recursos humanos ao projeto; Análise de custo e eficiência; Avaliação do desempenho da equipe de projeto. Gerenciamento de conflitos. Bibliografia: Básica: CARVALHO, M. M.; RABECHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos. Atlas: São Paulo, 2006. PMI MG (2004). PMBOK - Project Management Body of Knowledge. V 1.0. Tradução livre disponibilizada através da Internet pelo PMI MG, 2006. Complementar: VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2000. VERZUH, Eric. MBA compacto: Gestão de projetos. Rio de Janeiro: Campus, 2000.VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Bo oks, 1998. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro, Campus, 1984. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. LEWIS, James P. Como gerenciar projetos com eficácia. Rio de Janeiro: Campus, 2000. Disciplina: PROPRIEDADE INTELECTUAL Ementa: Breve distinção entre direito de autor e propriedade industrial. Direito de autor: Histórico e importância; Obras intelectuais protegidas; Autoria e titularidade; Registro das obras intelectuais; Sanções as violações dos direitos autorais. Programas de computador (software): Conceito; Duração da proteção; Registro de software; Contrato de trabalho; Limitações aos direitos; Contratos de licenças e transferências de tecnologia. Privilégios de invenção e modelo de utilidade: Requisitos de proteção; Invenções e modelos não patenteáveis. Desenho industrial: Conceitos; Requisitos de proteção; Desenhos industriais registráveis; Processo de obtenção, uso e perda do registro de desenho industrial; Nulidade do registro: Processo administrativo e ação da nulidade; Pagamento e retribuição. Registro de marcas: Tipos; Formas; Classes; Formas registráveis; Formas não registráveis; Processo de obtenção, uso e perda da marca. Indicações geográficas: Indicação de procedência e denominação de origem. Concorrência desleal. Crimes contra a propriedade industrial. Bibliografia: Básica DANNEMANN, M. Comentários a lei da propriedade industrial, Ed. Renovar, 2005. FALCONE, Leila Freire. Curso de capacitação em propriedade intelectual, INPI 2006. Complementar: BASSO, Maristela. O direito internacional da propriedade industrial. Ed. Livraria do Advogado: Porto Alegre, 2000. SANTOS, Ozéias. Marcas e patentes - propriedade industrial, Lex Edit., 2001 FILHO, Adalberto Souza. Curso de capacitação em marcas, INPI 2006. ICAZA, Maria de. Guia WIPO (organização mundial de propriedade intelectual), WIPO, 2007. CALLIANI, Maria Alice Camargo. Marco legal nacional, INPI, 2007. ESPÓSITO, Mauki. Curso de capacitação em propriedade industrial, INPI, 2007. 70 Disciplina: GESTÃO DE MATERIAIS Ementa: Conceito de sistema logístico. Distribuição, armazenagem, suprimento e transporte. Modelos de distribuição. Redes de distribuição. Características dos equipamentos de movimentação interna. Gestão de compras. Critérios de decisão para a compra, aluguel ou fabricação de equipamentos de movimentação interna e veículos. Gestão de estoques. Projeto de embalagens. Operadores logísticos. Fluxos logísticos. Bibliografia: Básica: MARTINS, Petrônio Garcia. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2006. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. Complementar: GOMES, Carlos F. Simões. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação. São Paulo, Thomson, 2004. PIRES, Silvio. Gestão da cadeia de suprimentos: conecitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo, Atlas, 2007 BALLOU, Ronald H. Logística empresarial. Editora Atlas S/A, São Paulo, 1993. DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1986. NEVES, Luiz Fernando Costa. Logística aplicada no varejo. Taquara: Ed. FACCAT, 1999. MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. Pioneira, 2002 Disciplina: AUTOMAÇÃO APLICADA Ementa: Análise de processos industriais. Métodos de automação de processos industriais; Estudo das possibilidades de controle e automação em empresas comerciais e industriais. Automação para altos volumes de produção: linhas de transferência e linhas de montagem. Balanceamento de linhas; Robótica industrial e suas aplicações; Automação dos sistemas de transporte e armazenagem internos e seu interfaceamento com a área de fabricação; Células Flexíveis de Fabricação automatizada: padronização e codificação; Controle de qualidade, qualidade assegurada e máquinas automatizadas de medição; Fabricação integrada por computador e a fabrica automática: hierarquia de computadores, redes locais e protocolos. Simulação e implementação de sistemas de automação; Desenvolvimento da criatividade aplicada as possibilidades de automação visando a otimização de sistemas e máquinas nos setores comerciais e industriais. Bibliografia: Básica: ALVES, José Luiz Loureiro Alves. Instrumentação, controle e automação de processos. Editora: LTC. 2005 MORAES, Cícero Couto de Castrucci; LAURO Plínio de. Engenharia de automação industrial. 2ª Edição. Editora: LTC. 2007 THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores industriais - Fundamentos e aplicações. 4ª Edição Editora: Érica. 2005. Complementar: PRUDENTE, Francesco. Automação industrial - PLC: Teoria e Aplicações. Editora: LTC. 2007 SILVEIRA Paulo R. da, SANTOS Winderson E. Automação - Controle Discreto, 8ª Edição. Editora: Érica. 2005. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática - projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 5ª Edição. Editora: Érica. 2006. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica – projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. CAPELLI, Alexandre. Automação industrial - controle do movimento e processos contínuos, 2ª Edição. Editora: Érica. 2006. 71 Disciplina: PLANEJAMENTO EMPRESARIAL Ementa: Noções de planejamento empresarial. Etapas de um empreendimento industrial. Método para elaboração dos ante-projetos. Estudos de mercado. Estudos de localização. Fatores chave e processo decisório. Orçamento. Cronograma. Caracterização da empresa. Análise de tecnologias e fatores de produção. Caracterização do processo produtivo. Plantas industriais. Determinação do investimento. Projeção de receitas e custos. Análise de retomada do investimento. Bibliografia: Básica: VALADARES, Maurício C. Branco. Planejamento estratégico empresarial. São Paulo: Qualitymark, 2001. BRASILIANO, Antônio Celso Ribeiro. Planejamento da segurança empresarial. São Paulo: Sicurezza, 1999. BLACK, J. T. O projeto de fábrica com futuro. São Paulo: Bookman, 1998. Complementar: MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. Pioneira, 2002 CASSARATTO FILHO, N. & KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 1998. OLIVEIRA, Djalma P. R. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo, Atlas, 1991. 72 10º SEMESTRE Disciplina: ÉTICA, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO Ementa: Discussões e reflexões sobre sociedade, tecnologia e desenvolvimento. Responsabilidade social. Lei natural e lei positiva e sua obrigatoriedade. A Ética relacionada a ciência pura e aplicada. Ética econômica e relações de trabalho, capital, produção e consumo. Ética política. Ética dos meios de comunicação de massa. A Ética no pensamento moderno e contemporâneo e suas implicações no desenvolvimento tecnológico. Bibliografia: Básica: MARQUES, Rosane. Curso de formação de agentes em política industrial, RENAPI , 2006 NAISBITT, John. O líder do futuro, GMT, 2007 Complementar: NAISBITT, John. High tech, Cultrix, 2000. LEVY, Pierre. Cibercultura, Ed 34 , 1999. Disciplina: ESTÁGIO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Aplicação do método científico e tecnológico, consolidando-o como atividade pertinente à solução do problema do objeto do estágio. Estabelecer relações e associações entre a fundamentação teórico-prática adquirida ao longo do curso e as necessidades requeridas para a execução, análise e discussão do projeto ou atividade desenvolvida. Bibliografia: Básica: Manual para Elaboração e Formatação de Projetos de Pesquisa e TCC. Taquara: FACCAT, 2006. Complementar: JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books d Brasil, 2004. KÖCHE, José Carlos. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Rio de Janeiro: Vozes; Caxias do Sul: EDUCS, 2005. OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO Ementa: Elaboração de monografia ou trabalho prático individual vinculado a qualquer área da Engenharia de Produção. Trabalho desenvolvido a partir da elaboração do projeto baseado em questões teórico-práticas, que possam demonstrar senso crítico do aluno e a sua capacidade de aplicação de aplicar conhecimentos adquiridos numa ou mais áreas de estudo vinculadas ao conteúdo do curso, bem como revelar sua capacidade de organizar seu pensamento e expressá-lo dentro das normas da língua padrão. Trabalho individual coordenado pelo professor titular da disciplina, orientado por outro professor e com argüição oral em banca examinadora, conforme normas a serem divulgadas oportunamente. Bibliografia: Básica: Manual para Elaboração e Formatação de Projetos de Pesquisa e TCC. Taquara: FACCAT, 2006. Complementar: JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books d Brasil, 2004. OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. 73 DISCIPLINAS ELETIVAS Disciplina: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Ementa: Conceituação de planejamento estratégico. Ameaças e oportunidades. Pontos fracos e fortes. Coleta e análise das informações necessárias. Objetivos, missão, visão e foco da organização. Comitês responsáveis pela elaboração do planejamento estratégico. Diferenças entre estratégias e táticas. Implantação, acompanhamento e revisão do planejamento estratégico. Administração estratégica. Bibliografia: Básica: HARTMANN, Luiz Fernando Piazzeta. Planejamento estratégico para o gerenciamento da inovação. Tubarão: Copiarte, 2006. MORAIS, Roberto Tadeu Ramos. Planejamento estratégico: um bem ou um mal necessário? Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2005. Complementar: FISCHMANN, Adalberto. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas, 1991. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas. 2002. Disciplina: MARKETING Ementa: Visão geral de marketing e seu papel nas organizações. Orientações empresariais e planejamento de marketing. Análise das oportunidades de marketing e comportamento do consumidor. Estratégias funcionais de marketing. Implementação e controle de planos de marketing. Marketing Internacional. Bibliografia: Básica: YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing: avanços e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007. BIDART, Lucia de Biase. Marketing pessoal: manual prático. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2007. Complementar: KOTLER, Philip. A administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo : Ed. Prentice Hall, 2000. MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2001. GRAHAM, John L.. International and global marketing. Chicago: Irwin, 1995. Disciplina: DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS Ementa: O processo de seleção e recrutamento. Orientação e socialização de novos empregados.Políticas de educação profissional e treinamento. A prática nas empresas. Investimento em recursos humanos. Tipos de treinamento. Etapas de treinamento. Desenvolvimento de recursos humanos e aprendizagem na situação de trabalho. Tecnologia educacional: Avaliação e desempenho. Propósito, métodos. Bibliografia: Básica: MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar: ARGYRIS, Chris. Personalidade e organização. Rio de Janeiro: Renes, 1997. BOOG, Gustavo Grünenberg. Manual de treinamento e desenvolvimento. São Paulo: Person Education do Brasil, 2001. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos na empresa. 5.v. São Paulo: Atlas, 1989. AGUIAR, Maria A.F. de. Psicologia aplicada à administração. São Paulo: Atlas, 1991 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. Edição compacta. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. DAVIS, Keith. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1996. 74 Disciplina: PESQUISA MERCADOLÓGICA Ementa: Conceito dos tipos de pesquisa. Componentes de uma pesquisa mercadológica. Amostragem. Levantamento de dados. Técnicas para medir atitudes e satisfação. Análise e aplicação de técnicas. Pesquisa para lançamento de novos produtos. Testes por meio do emprego do produto e teste-piloto de mercado. Planejamento e execução de pesquisa. Bibliografia: Básica: BLACKWELL, Roger D. Comportamento do consumidor. São Paulo: Thomson, 2005. Complementar: NEWMAN, Bruce I. Comportamento do cliente: indo além do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2001. MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1999. SAMARA, Beatriz Santos, BARROS, José Carlos. Pesquisa de marketing: Conceitos e metodologia. 2ª e dição, São Paulo: Markron Books, 1997. HAYES, Bob E. Medindo a satisfação do cliente. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Ementa: Elementos da comunicação. Signo e código. Língua, linguagem e fala. Funções e níveis da linguagem. Língua oral e escrita. Vocábulo e contexto. Polissemia e homonímia. Coesão e coerência textuais. Uso de articuladores e operadores argumentativos. Estudo do parágrafo. Discurso direto e indireto. Problemas de construção: frases fragmentadas e siamesas, erros e paralelismo e de comparação e ambigüidade. Leitura de texto: decodificação, interpretação, análise, síntese, esquemas e fichamentos. Tipologia textual: texto narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, explicativo. Análise e interpretação de textos técnicos. Bibliografia: Básica: OLIVEIRA, José Paulo Moreira de. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira, 2005. Complementar: ANDRADE, Márcia Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua portuguesa. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999. CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 37.ed. São Paulo:Nacional, 2000. FAULSTICH, Enilde L. de J. Como ler, entender e redigir um texto. 3.ed. Petrópolis: Vozes, 2000. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. 5.ed. São Paulo: Sapione, 1998. Disciplina: INGLÊS TÉCNICO Ementa: Leitura, compreensão e análise de textos técnicos, objetivando o desenvolvimento gradual da decodificação oral e escrita da língua inglesa. Bibliografia: Básica: Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros de inglês, 2000. Complementar: COSTA, Cintia Cavalcanti da. Have a nice Trip!: inglês para quem quer viajar. São Paulo : Nova Alexandria.1998 VINEY, Peter. Survival english: international comunication for prefesional people. Oxford: Heinemann. 1994 DAVIS, Richard H. Back Again: Livro do Professor. São Paulo: FTD. 1994 JONES, Leo. Welcome!: english for the travel and tourism industry. Cambridge: Cambridge University. 1998. SCOTT, Trish. FirstClass: english for tourism. Oxford: Oxford Univesity. 1996 75 Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Temas atuais, sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de produção. Bibliografia: REVISTA GESTÃO & PRODUÇÃO. Departamento de Engenharia de Produção, UFSCar, São Paulo. Anais do ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – On-Line. Anais do SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção – On-Line. REVISTA PRODUÇÃO ON-LINE – Revista Eletrônica On-Line. REVISTA PRODUÇÃO. Revista da ABEPRO – Associação Brasileira de Engenharia de Produção, São Paulo. REVISTA PRODUTO 7 PRODUÇÃO: Revista do PPGEP/UFRGS, Porto Alegre. Disciplina: GESTÃO ENERGÉTICA E PROCESSOS INDUSTRIAIS Ementa: Uso racional de energia. Conceitos e princípios da conservação e da substituição. Análise de processos industriais energo-intensivos e caracterização do uso da energia. Instrumentos de análise, diagnóstico e auditoria. Princípios da gestão do uso da energia: subprodutos, resíduos, efluentes e reciclagens. Bibliografia: Básica: THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. São Paulo: Interciência, 2006. LEITE, Antônio Dias. A energia do Brasil. São Paulo: Campus, 1997. MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açucar. São Paulo: Berlendis & Vertcch, 2005. CUNHA, Eldis Camargo Neves, Energia elétrica e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2006. Complementar: BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 1990. 76 6.1.2 Estrutura Curricular Proposta (Currículo 2) No ano de 2007 tornou-se necessário uma reavaliação das competências profissionais previstas anteriormente, devido às novas necessidades do mercado, recomendações previstas no documento: IEL - INSTITUTO EUVALDO LODI. Inova engenharia: propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil. Brasília: IEL.NC/SENAI.DN, 2006, as atuais definições sobre as atribuições profissionais do Engenheiro de Produção constantes no Anexo II da Resolução nº 1.010 do CONFEA de 2005, Resolução Nº 11 do CNE/CES de 11/03/2002 e, as diretrizes constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI). Em reunião do Colegiado do Curso de Engenharia de Produção realizada no dia 14 de dezembro de 2007 foi discutida, elaborada e aprovada a nova proposta de estrutura curricular e ementas, bem como, outras modificações didático-pedagógicas. Na seqüência é apresentada a transcrição da ata da reunião do Colegiado do Curso: COLEGIADO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ATA DE REUNIÃO N. 001/2007 DATA: 14.12.2007 19:30 Horas LOCAL: Campus das Faculdades Integradas de Taquara – FACCAT, RS. TEOR: Assuntos Didáticos-Pedagógicos Referentes ao Curso de Engenharia de Produção – Aprovação das Alterações no PPC (Plano Pedagógico do Curso). Atendendo a convocação do Coordenador Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção Prof. Carlos Fernando Jung, compareceram a referida reunião os seguintes colegas: Profa. Débora Souza Simões, Prof. Frederico Sporket, Profa. Rosane M. J. Filippsen, Prof. Jarbas André da Rosa; Profa. Fabiana J. Noel; Prof. Paulo Victor Humann; Prof. Prof. Alexandre Diehl (Representante dos professores eleito para o período de 2007/2009); Prof. Ivan Carlos Paludo; Prof. Reginaldo Rocha Caetano; Profa. Flávia Pereira de Carvalho, Profa. Karen Menger da Silva; Prof. Alexandre Weindorfer; Prof. Carlos Eduardo Unterleider; Prof. Ivan Jorge Boesing; Prof. Paulo Roberto von Mengden; Prof. André Antunes de Azambuja e Prof. Marcelo Cunha de Azambuja e, o Representante dos alunos Walcrios Grings da Silva eleito pelos alunos do curso para o período de 2007/2009. Inicialmente, o Prof. Carlos Fernando Jung comentou sobre a necessidade da aprovação das novas propostas para melhorias a serem implementadas no Curso de Engenharia de Produção, sendo que estas propostas serão incluídas no PPC – Plano Pedagógico de Curso. As novas propostas já discutidas com os professores que agora aprovadas e ratificadas consistem em: (i) inclusão de 140 horas/aula para atividades complementares obrigatórias no currículo do curso; (ii) redução da carga horária original (aprovada em 2001 pelo MEC) do Estágio em Engenharia de Produção de 300 horas/aula para 160 horas/aula; (iii) substituição da Disciplina de Automação – Hidropneumática com 60 horas/aula pela Disciplina de Engenharia da Qualidade com 60 horas/aula; (iv) substituição da Disciplina de Automação - CLP com 60 horas/aula pela Disciplina de Gestão de Sistemas de Produção II com 60 horas/aula; (v) mudança do nome da Disciplina de Gerência da Produção pelo nome de Gestão de Sistemas de Produção I (mantendo-se a mesma carga horária); (vi) mudança do nome da Disciplina de Projeto de Produto pelo nome de Processo de Desenvolvimento de Produtos (mantendo-se a mesma carga horária); (v) o Laboratório de Química denominação que consta no PPC aprovado em 2001 para a denominar-se Laboratório de Química Geral – localizado no térreo do prédio D; (vi) o Laboratório de Automação denominação que consta no PPC aprovado em 2001 passa a denominar-se de 77 Laboratório de Automação e Otimização de Processos – localizado no térreo do prédio C; (vii) o Laboratório de Metrologia denominação que consta no PPC aprovado em 2001 passa a denominar-se de Laboratório de Metrologia e Instrumentação – localizado no térreo do prédio D; (viii) mudança e alteração na posição (semestral) em relação a ordem de oferta de determinadas disciplinas constantes no currículo aprovado e autorizado em 2001, doravante aqui denominado de “currículo I”, passando a serem oferecidas em nova posição semestral no atual currículo proposto, doravante aqui denominado de “currículo II”, que encontra-se anexo a esta ata e será ratificado com a rubrica de todos professores presentes nesta reunião. A presente reunião de professores do Curso de Engenharia de Produção também tem por finalidade ratificar e oficializar os seguintes laboratórios utilizados para atividades de ensino, pesquisa e extensão, que não estavam previstos no PPC aprovado em 2001 e que se constituem atualmente em um diferencial para o curso sendo: (i) o Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos, criado no ano de 2003, localizado no térreo do prédio D; e (ii) o Laboratório de Engenharia da Qualidade, criado no ano de 2005, localizado no segundo piso do prédio administrativo. As alterações entrarão em vigor após a aprovação pelo Conselho Superior Acadêmico e Administrativo e atendendo a Portaria do MEC N. 1670-A de 30.11.1994 Art. 3. Nada mais havendo a tratar, encerra-se a presente ata, que vai assinada por mim, Profa. Fabiana Jung Noel relatora e pelos professores: Profa. Débora Simões, Prof. Frederico Sporket, Profa. Rosane Filippsen, Prof. Jarbas André da Rosa; Profa. Karen Menger da Silva; Prof. Paulo Victor Humann; Prof. Alexandre Diehl; Prof. Ivan Carlos Paludo; Prof. Reginaldo Caetano; Profa. Flávia Carvalho, Prof. Alexandre Weindorfer; Prof. Carlos Eduardo Unterleider; Prof. Ivan Boesing; Prof. Paulo Roberto von Mengden: Prof. Marcelo Cunha de Azambuja; Prof. André Antunes de Azambuja, Prof. Carlos Fernando Jung (Coordenador Pedagógico do Curso) e pelo Representante dos Alunos Téc. Mec. Walcrios Grings da Silva. _____________________________________________________________________ No quadro a seguir é apresentada a proposta da nova estrutura curicular (Currículo 2): 78 ESTRUTURA CURRICULAR PROPOSTA – CURRÍCULO 2 Semestre Disciplinas 1º Introdução à Engenharia de Produção Informática Química Geral Comunicação e Expressão Desenvolvimento Regional Empreendedorismo 2º Metodologia Científica e Tecnológica Administração Desenho Técnico Físico-Química Gerência de Serviços Geometria Analítica e Álgebra Linear 3º Tecnologia dos Materiais Cálculo Numérico Estatística Aplicada e Probabilidades Desenho Auxiliado por Computador Gestão da Tecnologia Cálculo I Economia Ciências do Ambiente Ergonomia 4º Gestão da Qualidade Cálculo II Física I 5º 6º 7º Custos Empresariais Gestão Ambiental Engenharia da Qualidade Pesquisa Operacional I Cálculo III Física II Mecânica dos Sólidos Gestão Econômica Gestão de Sistemas de Produção I Pesquisa Operacional II Cálculo IV Física III Termodinâmica Física IV Metrologia e Instrumentação Movimentação e Transporte Segurança no Trabalho Gestão de Sistemas de Produção II Pré-Requisito(s) Total do semestre Química Geral Total do semestre Desenho Técnico Total do semestre Estatística Aplicada e Probabilidades Cálculo I Total do semestre Ciências do Ambiente Gestão da Qualidade Cálculo II Física I Total do semestre Física I Custos Empresariais Pesquisa Operacional I Cálculo III Física II Total do semestre Física II Física III Gestão de Sistemas de Produção I Total do semestre Carga Horária Prática 30 30 30 30 30 30 30 Teórica 30 30 30 60 60 60 360 60 60 30 30 60 60 360 30 60 60 30 60 60 360 60 60 60 30 04 60 30 30 30 60 60 60 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 60 04 60 60 60 60 60 30 360 30 30 60 60 60 60 30 30 360 30 30 360 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 04 24 04 04 04 60 360 30 Créditos 24 79 Gestão e Otimização da Energia Elétrica Planejamento e Controle da Produção 8º Fenômenos de Transporte Gestão de Recursos Humanos Processo de Desenvolvimento de Produtos Gestão da Informação Gerência de Projetos 9º 10º Simulação de Processos Gestão de Materiais Automação Aplicada Planejamento Empresarial Filosofia e Ética Profissional Propriedade Intelectual Disciplina Eletiva Disciplina Eletiva Estágio em Engenharia de Produção Trabalho de Conclusão 30 30 04 60 04 30 60 04 04 60 04 30 04 24 60 04 30 60 30 60 60 400 04 04 04 04 04 24 04 04 04 04 04 20 80 - 3.720 236 - 60 60 04 04 - 60 04 - 60 60 04 04 - 60 04 - 60 04 - 60 04 Física IV Gestão de Sistemas de Produção II Termodinâmica - 30 Total do semestre Processo de Desenvolvimento de Produtos Total do semestre Total do semestre Atividades Complementares Total do Curso Eletivas Planejamento Estratégico Marketing Desenvolvimento de Recursos Humanos Pesquisa Mercadológica Inglês Técnico Tópicos Especiais em Engenharia de Produção Gestão Energética e Processos Industriais Língua Brasileira de Sinais - Libras 30 360 30 30 360 60 60 60 160 60 80 A estrutura curricular proposta (Currículo 2) é composta pelas seguintes disciplinas e carga horária distribuídas conforme os quadros a seguir: Resolução CNE/CES Nº 11 de 11/03/2002 Conteúdos Básicos Disciplinas Oferecidas no Curso Horas Créditos Metodologia Científica e Tecnológica Metodologia Científica e Tecnológica 60 04 Comunicação e Expressão Comunicação e Expressão 60 04 Informática Informática 60 04 Desenho Técnico 60 04 Desenho Auxiliado por Computador 60 04 Cálculo I 60 04 Cálculo II 60 04 Cálculo III 60 04 Cálculo IV 60 04 Geometria Analítica e Álgebra Linear 60 04 Estatística Aplicada e Probabilidades 60 04 Cálculo Numérico 60 04 Física I 60 04 Física II 60 04 Física III 60 04 Física IV 60 04 Fenômenos de Transporte Fenômenos de Transporte 60 04 Mecânica dos Sólidos Mecânica dos Sólidos 60 04 Eletricidade Aplicada Gestão e Otimização da Energia Elétrica 60 04 Química Geral 60 04 Físico-Química 60 04 Ciência e Tecnologia dos Materiais Tecnologia dos Materiais 60 04 Administração Administração 60 04 Economia Economia 60 04 Ciências do Ambiente Ciências do Ambiente 60 04 Empreendedorismo 60 04 Desenvolvimento Regional 60 04 Filosofia e Ética Profissional 60 04 1.680 112 Expressão Gráfica Matemática Física Química Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania Total de Carga Horária Mínima Exigida 30% de 3.600 = 1.080 Horas Total da Carga Horária Oferecida no Curso Conteúdos Básicos (Currículo 2): 1.680 Horas Exigência Mínima do MEC: 30% de 3.600 Horas = 1.080 Horas (Res. CNE/CES Nº 11, 11/03/02) 81 Resolução CNE/CES Nº 11 de 11/03/2002 Conteúdos Profissionalizantes Disciplinas Oferecidas no Curso Horas/ Aula Créditos Processo de Desenvolvimento de Produtos 60 04 Ergonomia 60 04 Segurança no Trabalho 60 04 Gerência de Produção Gestão de Sistemas de Produção I 60 04 Gestão Ambiental Gestão Ambiental 60 04 Gestão Econômica Gestão Econômica 60 04 Gestão de Tecnologia Gestão da Tecnologia 60 04 Instrumentação Metrologia e Instrumentação 60 04 Modelagem, Análise de Simulação de Sistemas Simulação de Processos 60 04 Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional I 60 04 Termodinâmica Aplicada Termodinâmica 60 04 Qualidade Gestão da Qualidade 60 04 Sistemas de Informação Gestão da Informação 60 04 Transporte e Logística Gestão de Materiais 60 04 Total da Carga Horária Mínima Exigida 15% de 3.600 = 540 horas Total da Carga Horária Oferecida no Curso 840 56 Engenharia do Produto Ergonomia e Segurança do Trabalho Conteúdos Profissionalizantes (Currículo 2): 840 Horas Exigência Mínima do MEC: 15% de 3.600 Horas = 540 Horas (Resolução CNE/CES Nº 11, 11/03/02) Campo de Atuação Profissional no Âmbito da Engenharia de Produção Disciplinas Oferecidas no Curso Conteúdos Profissionalizantes Específicos Horas Créditos Introdução a Engenharia de Produção 60 04 Gestão de Sistemas de Produção II 60 04 Planejamento e Controle da Produção 60 04 Movimentação e Transporte 60 04 Automação Aplicada 60 04 Planejamento Empresarial 60 04 Gerência de Serviços 60 04 Engenharia da Qualidade 60 04 Ergonomia Gestão de Recursos Humanos 60 04 Pesquisa Operacional Pesquisa Operacional II 60 04 Engenharia Organizacional Gerência de Projetos 60 04 Custos Empresariais 60 04 Propriedade Intelectual 60 04 780 52 Engenharia dos Processos Físicos de Produção Engenharia da Qualidade Engenharia Econômica Total de Carga Horária Oferecida no Curso Conteúdos Profissionalizantes Específicos (Currículo 2): 780 Horas 82 Horas Créditos Disciplinas Oferecidas no Curso - Conteúdos Eletivos Planejamento Estratégico 60 04 Marketing 60 04 Desenvolvimento de Recursos Humanos 60 04 Pesquisa Mercadológica 60 04 Inglês Técnico 60 04 Tópicos Especiais em Engenharia de Produção 60 04 Gestão Energética e Processos Industriais 60 04 Língua Brasileira de Sinais - Libras 60 04 Carga Horária Obrigatória de Conteúdos Eletivos 120 08 Conteúdos Eletivos (Currículo 2): obrigatório cursar 120 Horas das disciplinas oferecidas CONTEÚDOS CARGA HORÁRIA CRÉDITOS 1.680 112 Profissionalizantes 840 56 Profissionalizantes Específicos 780 52 Eletivos 120 08 Estágio Profissional 160 04 Trabalho de Conclusão 60 04 Atividades Complementares 80 - 3.720 Horas 236 Básicos Total da Carga Horária do Curso Distribuição da Carga Horária Total do Curso (Currículo 2) As ementas com os respectivos conteúdos e bibliografias do currículo proposto (Curriculo 2) são apresentadas a seguir: 83 1º SEMESTRE Disciplina: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Histórico da engenharia de produção. Mercado de trabalho. As áreas da engenharia de produção. Problemas típicos da engenharia de produção e principais ferramentas e métodos utilizados na solução dos mesmos. A questão da qualidade e da produtividade. Seminários com a participação de empresários e profissionais da engenharia de produção. Visitas técnicas a empresas. Bibliografia: Básica: BATALHA, Mario Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. NETTO, Alvim Antônio de Oliveira. Introdução à engenharia da produção. Florianópolis: Visual Books, 2006. PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução a engenharia. Florianópolis: UFSC, 2000. Complementar: SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009. CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. PAIVA, E. L.; CARVALHO JUNIOR, J. M.; FENSTERSEIFER, J. E. Estratégia de produção e de operações. Porto Alegre: Bookman, 2004. IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 1990. Disciplina: INFORMÁTICA Ementa: Introdução à computação. Sistemas operacionais. Principais aplicativos disponíveis. Linguagem de programação. Desenvolvimento de sistemas de engenharia. Simulações e técnicas de otimização de sistemas. Sistemas utilizados nas organizações empresariais. Bibliografia: Básica: KUROSE, James F. Redes de computadores e a internet: uma abordagem top-down. 3 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2006. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da computação. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. São Paulo: Lapponi, 2000. Complementar: CHINELATO FILHO, João. O & M integrado à informática. Rio de Janeiro: LTC, 2008. ZIVIANI, Nivio. Projeto de algoritmos: com implementações em Pascal e C. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. LEMAY, Laura. Aprenda a criar páginas Web com HTML e XHTML em 21 dias. São Paulo: Prentice Education do Brasil, 2002. TAJRA, Sanmya Feitosa. Projetos em sala de aula: Word 2000. 2 ed. São Paulo: Erica, 2001. JUNIOR, Anibal; MINK, Carlos. Microsoft excel 2000. São Paulo: Makron Books, 2000. TAJRA, Sanmya Feitosa. Projetos em sala de aula: Power Point 2000. São Paulo: Erica, 2000. TANENBAUM, Andrew S. Sistemas operacionais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. GIL, Antônio L. Qualidade total em informática. São Paulo: Atlas, 1999. VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. FIALHO Jr., Mozart. Microsoft Windows 98. São Paulo: Terra, 1998. 84 Disciplina: QUÍMICA GERAL Ementa: Matéria e energia. Estados da matéria e forças intermoleculares. Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas e estrutura molecular. Funções inorgânicas. Equilíbrio iônico. Cinética química. Soluções, solubilidade e concentração. Estequiometria. Bibliografia: Básica: MAIA, D. J. Química Geral: fundamentos. 1 ed. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2007. SILVA, R. R. da. Cálculos básicos de química. Santa Catarina: Edufscar, 2006. KOTZ, J.C., TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson, 2005. v. 2. Complementar: KOTZ, J.C., TREICHEL, P. M. Química geral e reações químicas. São Paulo: Thomson, 2005. v. 2. HILSDORF, J.W. Química tecnológica. São Paulo: Thomson, 2004. GENTIL,V.Corrosão. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. SHRIVES, D.F. Química inorgânica. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. OCTAVE, Levenspiel. Engenharia das reações químicas. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. Disciplina: COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO Ementa: Elementos da comunicação. Língua oral e escrita. Vocábulo e contexto. Polissemia e homonímia. Coesão e coerência textuais. Uso de articuladores e operadores argumentativos. Estudo do parágrafo. Discurso direto e indireto. Problemas de construção: frases fragmentadas e siamesas, erros e paralelismo e de comparação e ambigüidade. Leitura de texto: decodificação, interpretação, análise, síntese, esquemas e fichamentos. Tipologia textual: texto narrativo, descritivo, argumentativo, injuntivo, explicativo. Análise e interpretação de textos técnicos e científicos. Bibliografia: Básica: OLIVEIRA, José Paulo Moreira de. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira, 2005. FIORIN, José Luiz et SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto. São Paulo: Ática, 2000. INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1999. Complementar: FAVERO, Leonor. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 2004. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2000. GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1990. LUFT, Celso Pedro. Novo guia ortográfico. 18.ed. Porto Alegre: Globo, 1986. Disciplina: DESENVOLVIMENTO REGIONAL Ementa: Contextualização e aspectos sócio-técnicos nacionais. Contextualização de região. Diagnóstico prévio. Aspectos históricos. Aspectos físicos ambientais. Aspectos demográficos. Gestão local. Finanças públicas: orçamento, despesas, receitas. Dimensão urbana: saneamento básico, habitação, comunicações, emergia elétrica, transportes, preservação ambiental. Infra estrutura social: Educação, segurança pública, cultura, esportes, lazer, assistência social, assistência à saúde. Dimensão econômica: setores produtivos, força de trabalho. Desenvolvimento econômico x crescimento econômico. Planejamento estratégico municipal. Planejamento estratégico regional. Bibliografia: Básica: COSTA, Armando João; GRAF, Marcia Elisa de Campos. Estratégias de desenvolvimento urbano e regional. Curitiba: Juruá, 2004. ENGELMANN, Fabiano et al. Estudos em desenvolvimento regional: o Vale dos Sinos em perspectiva. Novo Hamburgo: Feevale, 2003. DALLABRIDA, Valdir Roque. O desenvolvimento regional. Ijuí: UNIJUÍ, 2000. Complementar: MASSAU, Erli Soares. Desenvolvimento regional e a nova divisão internacional do trabalho. Pelotas: 85 EDUCAT, 2008. WITTMANN, Milton Luiz; RAMOS, Marilia Patta. Desenvolvimento regional: capital social, redes e planejamento. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. AMATO NETO, João. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais. São Paulo: Atlas, 2000. GIGLIO, Celso et al. O município moderno. Brasília: M H Comunicação, 1998. PORTER, M. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1989. Disciplina: EMPREENDEDORISMO Ementa: Conceito de empreendedorismo; Estudo dos mecanismos e procedimentos para criação de empresas; O processo comportamental; Fatores de sucesso; O perfil do empreendedor; Desenvolvimento de habilidades empreendedoras; Gestão de recursos humanos; Estratégias empresariais e de negociação. Bibliografia: Básica: COZZI Afonso et al. Empreendedorismo de base tecnológica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Belo Horizonte: Cultura Ed. Associados, 2008. ZACHARAKIS, A., TIMMONS J.A e DORNELAS J. C. A. Planos de negócios que dão certo: um guia para pequenas empresas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. Complementar:. DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. Rio de Janeiro: Sextante, 2008. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. SOUZA Eda C. L. e GUIMARÃES, Tomás A. Empreendedorismo além do plano de negócio. São Paulo: Atlas, 2005. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004. HISRICH, Robert D. e PETERS, Michael. Empreendedorismo. Porto Alegre: Bookman, 2004. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo corporativo. Rio de Janeiro: Campus, 2003. SALIM, C.S. et al. Construindo Plano de negócios: todos os passos necessários para planejar e desenvolver negócios de sucesso. Rio de Janeiro: Campus, 2003. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2002. BERNARDES, Cyro e MARCONDES, Reynaldo Cavalheiro. Criando empresas para o sucesso. São Paulo: Saraiva, 2000. NONAKA, Ikujiro e TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa. Rio de Janeiro: Campus, 1997. PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1992. DEGEN, Ronald J. O empreendedor. São Paulo: Makron Books, 1989. 86 2º SEMESTRE Disciplina: METODOLOGIA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA Ementa: Análise da pesquisa como atividade acadêmica. Orientação para elaboração e execução de projetos de pesquisa e apresentação de trabalhos científicos. Ciência e tecnologia. Planejamento e formulação da pesquisa científica e do desenvolvimento tecnológico. Bibliografia: Básica: CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2007. KÖCHE, José Carlos. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Petrópolis: Vozes; Caxias do Sul: EDUCS, 2005. OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa e desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. Complementar: BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. DENZIN, Norman K. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. LASTRES, Helena M. M.; CASSIOLATO, José E.; ARROIO, Ana (Orgs.) Conhecimento, sistemas de inovação e desenvolvimento. Rio de Janeiro: UFRJ, 2005. GONZÁLEZ REY, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. BAZZO, Walter A.; PALÁCIOS, Eduardo M. G.; GALBARTE Juan C. G.; LINSINGEN, Irlan Von; CEREZO, José Antonio L.; LUJÁN, José L.; GORDILLO, Mariano M.; OSÓRIO, Carlos.; PEREIRA, Luiz Teixeira V.; VALDÉS, Célida. Introdução aos estudos CTS (ciência, tecnologia e sociedade). Madri: OEI, 2003. YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. Disciplina: ADMINISTRAÇÃO Ementa: Conceito e funções da administração. Evolução do pensamento e do comportamento organizacional. Organização e método. Planejamento e controle da organização. Princípios de organização industrial. Estruturas organizacionais influência da tecnologia e do ambiente. O processo de organização e reorganização. O processo administrativo e as relações com as funções administrativas. Bibliografia: Básica: MORAIS, Roberto Tadeu Ramos. Administração: conceitos e práticas. Taquara: FACCAT, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. São Paulo, Makron Books, 2004. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. São Paulo, Campus, 2000. Complementar: MOTTA, Fernando C. Prestes e VASCONCELOS, Isabella F. Gouveia. Teoria geral da administração. São Paulo: Cengage Learning, 2006. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo, Atlas, 2002. CURY, A. Organização e métodos: uma visão holística. São Paulo: Atlas, 2000. MINTZBERG, Henry; AHLSTRAND, Bruce e LAMPEL, Joseph. Safári de estratégia: um roteiro pela selva do planejamento estratégico. Porto Alegre: Bookman, 2000. MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1998. 87 Disciplina: DESENHO TÉCNICO Ementa: O processo de criatividade aplicado ao desenho industrial. Conceito, normalização e classificação do desenho técnico; Técnicas fundamentais do traçado a mão livre; Noções básicas de geometria descritiva; Sistemas de representação: perspectivas e vistas ortográficas; Técnicas fundamentais do desenho técnico com instrumentos; Desenho aplicado a projetos de produtos industriais. Bibliografia: Básica: PEIXOTO, Virgilio Vieira; SOUZA, Antonio Carlos de; SPECK, Henderson Jose; ROHLEDER, Edison; SCHEIDT, Jose Arno; SILVA, Julio César da. Desenho técnico mecânico. Santa Catarina: UFSC, 2007. FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7 ed. São Paulo: Globo, 2002. OLIVEIRA, Marina. Produção gráfica para designers. Rio de Janeiro: 2AB, 2002. Complementar: BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. SPECK, Henderson José; PEIXOTO, Virgílio Vieira. Manual básico de desenho técnico. Florianópolis: UFSC, 2001. STEINER, Ana Almeida; GOMES, Luis Vidal Negreiro. Debuxo. Santa Maria: UFSM, 1997. GOMES, Luis Vidal Negreiro. Desenhismo. Santa Maria: UFSM, 1996. SCHULMANN, D. O desenho industrial. Campinas: Papirus, 1994. Disciplina: FÍSICO-QUÍMICA Ementa: Conceitos fundamentais. Gases ideais e reais. Sistemas e propriedades dos líquidos e sólidos. Fundamentos da termodinâmica química. Termoquímica. Entropia, entalpia e energia de Gibbs. Métodos empíricos. Conseqüências da igualdade e desigualdade de Clausius. Bomba calorimétrica. Espontaneidade e equilíbrio. Reversibilidade e irreversibilidade de processos. Sistemas abertos e fechados. Equilíbrio químico e afinidade química. Equilíbrio de fases. Eletroquímica. Química de colóides. Fenômenos de superfície. Bibliografia: Básica: BALL, D.W. Físico-química. 1 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005 v.1. ATKINS, P.W. Físico-química. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004, v.2. ATKINS, P.W. Físico-química. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003, v.1 Complementar: SILVA, R. R. Cálculos básicos da química. Santa Catarina: Edufscar, 2006. KOTZ, J.C. Química geral e reações químicas. 5 ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005, v.1. GENTIL,V.Corrosão. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. ATKINS, P.W. Físico-química. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. 88 Disciplina: GERÊNCIA DE SERVIÇOS Ementa: Conceito de serviço. Estratégias para gerenciamento de serviços: clientes, necessidades, expectativas. Formulação de visão de serviços. Qualidade em serviços: conceito de qualidade em serviços, dimensões da qualidade em serviços, desdobramento da qualidade. O sistema de prestação em serviços: palco x bastidores. Avaliação da qualidade em serviços: procedimentos de mensuração, nível de satisfação dos clientes, utilização da padronização. Padronização em serviços: necessidade, flexibilização de padrões, metodologia de padronização. A melhoria contínua da prestação de serviços. Bibliografia: Básica: MATTAR, Frauze Najib. Gestão de produtos, serviços, marcas e mercados: estratégias e ações para alcançar e manter-se “Top of Market”. São Paulo: Atlas, 2009. DALLEDONNE, Jorge. Gestão de serviços: a chave do sucesso nos negócios. Rio de Janeiro: Senac, 2008. CORRÊA, H. L.; CAON, M. Gestão de Serviços: lucratividade por meio de operações e de satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002. Complementar: FITZSIMMONS, J. A.; FITZSIMMONS, M. J. Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia da informação. 4 ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. HOFFMAN, K. D.; BATESON, J. E. G. Princípios de marketing de serviços - conceitos, estratégias e casos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. ADIZES, I. Gerenciando as mudanças. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. CARLZON, J. A. A hora da verdade. Rio de Janeiro: Sextante, 1994. Disciplina: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR Ementa: Sistemas de equações lineares; Matrizes; Vetores; Álgebra Matricial; Determinantes; Espaços vetoriais; Dependência e independência linear; Transformações lineares; Autovalores e Autovetores; Diagonalização; Reta no plano e no espaço; Planos; Posições relativas; interseções; Ortogonalidade e mínimos quadráticos; distâncias e ângulos; Matrizes simétricas e Formas Quadráticas; Cônicas e Quádricas; Coordenadas polares; cilíndricas e esféricas. Bibliografia: Básica: CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000. LAY, David C. Álgebra linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Complementar: LIPSCHUTZ, Seymour; LIPSON, Marc Lars. Teoria e problemas de álgebra linear. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004. ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2001. STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Álgebra linear. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1987. STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 1987. 89 3º SEMESTRE Disciplina: TECNOLOGIA DOS MATERIAIS Ementa: Características físico-mecânicas, estruturas cristalinas de diferentes materiais. Tipos de produtos metálicos. Classificação. Processamento e fabricação de metais e ligas. Tratamentos termo-químicos. Polímeros. Elastômeros. Cerâmica. Vidros. Compósitos. Tipos de fibras. Tipos de compósitos. Processos de produção. Materiais e componentes para o setor calçadista. Bibliografia: Básica: ASHBY, M. e JONES, D. Engenharia de materiais: uma introdução a propriedades, aplicações e projeto . Elsevier, 2007. v.1. ASHBY, M. e JONES, D. Engenharia de materiais: uma introdução a propriedades, aplicações e projeto . Elsevier, 2007. v.2. PADILHA, A. F. Materiais de engenharia: microestrutura e propriedades. 2 ed. São Paulo:Hemus, 2007. Complementar: CALLISTER, W. D. Materials science and engineering: an introduction. 6 ed. New York: John Wiley, 2007. CHUNG, YIP-WAH. Introduction to materials science and engineering. New York: CRC , 2007. CALLISTER, W. D. Fundamentos da ciência e engenharia de materiais: uma abordagem integrada. Rio de Janeiro: LTC, 2006. PARETO, Luis. Formulário técnico: resistência e ciência dos materiais. São Paulo: Hemus, 2003. Disciplina: CÁLCULO NUMÉRICO Ementa: Erros, resolução de sistemas de equações lineares, zeros reais de funções reais, resolução de sistemas de equações não lineares, diferenças, derivação numérica, interpolação, ajustamento de curvas por quadrados mínimos, integração numérica, resolução numérica de equações diferenciais. Bibliografia: Básica: PUGA, Leila Zardo; TARCIA, Jose Henrique Mendes; PAZ, Álvaro Puga. Cálculo numérico. São Paulo: LCTE, 2009. CLAUDIO, Dalcidio Moraes. Cálculo numérico computacional: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000. RUGGIERO, Marcia. A Gomes. LOPES, Vera Lucia da Rocha. Cálculo numérico: aspectos teóricos e computacionais. São Paulo. Makron Books, 1996. Complementar: ROQUE, Waldir L.. Introdução ao cálculo numérico: um texto integrado com DERIVE. São Paulo: Atlas, 2000. SPIEGEL, Murray R.. Manual de fórmulas, métodos e tabelas de matemática. São Paulo: Makron Books, 1992. BARROSO, Leônidas C. et al. Cálculo numérico com aplicações. São Paulo: Harbra. 1987. BARATOJO, José T. Matrizes determinantes sistemas de equações lineares. Porto Alegre: Professor Gaúcho, 1974. BARROS, Ivan de Querioz. Introdução ao cálculo numérico. São Paulo. Edgard Blucher. 1972. Disciplina: ESTATÍSTICA APLICADA E PROBABILIDADES Ementa: Conhecimentos de estatística relacionados com a necessidade e realidade profissional da engenharia de produção. Estatística descritiva: descrição, exploração e comparação de dados, medidas de posição, probabilidade; distribuição normal. Estatística inferencial: amostragem; estimação; correlação e regressão; números índices. 90 Bibliografia: Básica: BUSSAB, Wilton de O. e MORETTIN, Pedro A. 5 ed. Estatística Básica. São Paulo: Saraiva, 2010. BÓRNIA Antônio Cezar et al. Estatística para cursos de engenharia e informática. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2004. DOWNING, Douglas e CLARK, Jeffrey. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva, 2003. Complementar: SPIEGEL, Murray R. Estatística. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2009. TRIOLA, Mário F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008. HINES, William W. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006. LARSON, Ron e FARBER, Betsy. Estatística Aplicada. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004. MILONE, Giuseppe. Estatística geral e aplicada. São Paulo: Thomson, 2004. MONTGOMERY, Douglas C. et al. Estatística aplicada à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2004. MONTGOMERY, Douglas C. & RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2003. STEVENSON, William. Estatística aplicada à administração. São Paulo: Harbra, 2001. LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando Excel. São Paulo: Lapponi, 2000. LOPES, Paulo Afonso. Probabilidades e estatística. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso Edit., 1999. MARTINS, Gilberto A. Curso de estatística. São Paulo: Atlas, 1996. MEYER, Paul L. Probabilidade aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 1995. LEVIN, Jack. Estatística aplicada a ciências humanas. São Paulo: Harbra, 1987. FONSECA, Jairo S. Estatística aplicada. São Paulo: Atlas, 1985. KAZMIER, Leonard J. Estatística aplicada à economia e administração. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. Disciplina: DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR Ementa: Utilização de sistemas de desenho assistido por computador (CAD) para o ciclo desenvolvido entre modelamento conceitual e a produção de desenhos detalhados para fabricação. Conceitos e contextualização, interfaces. Sistemas de coordenadas. Recursos de edição. Layout de detalhamento. Impressão. Modelamento auxiliado por bibliotecas. Modelamento 3D de sólidos por revolução e cascas. Parametrização. Tendências dos sistemas de CAD. Atividades práticas de desenho e representação de peças, máquinas. Bibliografia: Básica: BOCCHESE, Cassio. SolidWorks 2007: Projeto e desenvolvimento. São Paulo: Érica, 2008. BALDAM, Roquemar de Lima; COSTA, Lourenço. Autocad 2007: utilizando totalmente. São Paulo: Érica, 2008. CRUZ, Michele David da. Autodesk Inventor 2008: versões series e professional: teoria e prática. São Paulo: Érica, 2008. Complementar: BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho Técnico para engenharias. Curitiba: Juruá, 2008. OMURA, George. Introdução ao auto cad 2008. Rio de Janeiro: Alta Books, 2008. BAXTER, Mike. Projeto de produto. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. ROMEIRO FILHO, Eduardo. CAD na indústria: implantação e gerenciamento. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. SCHULMANN, D. O desenho industrial. Campinas: Papirus, 1994. Disciplina: GESTÃO DA TECNOLOGIA Ementa: Tecnologia e competitividade. Competitividade empresarial. Invenção e inovação tecnológica. Capacidade tecnológica. Estudo e análise da trajetória da tecnologia mundial. Fontes de tecnologia: internas e externas. Uso da tecnologia e geração de tecnologia. Gestão da inovação tecnológica. Bibliografia: Básica: TURBAN, Efraim. Tecnologia da informação para gestão. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 91 TIGRE, Paulo Bastos. Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. São Paulo: Campus, 2006. DRUCKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship). São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. Complementar: CARVALHO, Isamir Machado de; MENDES, Sergio Peixoto; VERAS, Vivianne Muniz. Gestão do conhecimento: uma estratégia empresarial. Brasília: J.J. Gráfica e Comunicação, 2006 PAIVA, Ely L., CARVALHO Jr., José M., FENSTERSEIFER, Jaime E. Estratégia de Produção e de Operações. Porto Alegre: Bookman, 2004. BARBOSA, A. L. Figueira. Patentes, pesquisa e desenvolvimento: um manual de propriedade industrial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. FLEURY, Maria Tereza Leme. Aprendizagem e inovação organizacional. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1997. VILAR, Alcindo Matos. Inovação e mudança. Portugal: Edições Asa, 1993. Disciplina: CÁLCULO I Ementa: Números reais. Funções e gráficos. Limites e continuidade. Derivada. Valores extremos de funções. Diferencial. Integração e a integral definida. Aplicações da integral definida. Funções inversas, logarítmicas e exponenciais. Funções trigonométricas inversas. Funções hiperbólicas. Teoria de números complexos. Bibliografia: Básica: ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. Porto Alegre: Bookman, 2009. v.1 GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. v.1. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. São Paulo: Harbra, 1994. v.1. Complementar: FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6. ed. São Paulo: Makron Books, 2006. LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. BARBANTI, Luciano e MALACRIDA JR, SÉRGIO a. Matemática superior. São Paulo: Pioneira, 1999. LEHMANN, Charles. Geometria analítica. Porto Alegre: Globo, 1998. 92 4º SEMESTRE Disciplina: ECONOMIA Ementa: Noções introdutórias da ciência econômica. Introdução aos problemas econômicos. Noções de macroeconomia. Introdução à economia monetária. Microeconomia. Política fiscal e política monetária: uma análise comparativa de seus efeitos. Economia internacional. Bibliografia: Básica: LOPES, Luis Martins. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval. Manual de macroeconomia: nível básico e nível intermediário. 3ed. São Paulo: Atlas, 2008. GONÇALVES, Antonio Carlos Porto. Economia aplicada. Rio de Janeiro: FGV, 2008. CANO, Wilson. Introdução à economia. São Paulo: UNESP, 2007. Complementar: OLIVEIRA J.F, PIRES, M. C. e SANTOS, S.A. Economia para administração, São Paulo: Saraiva. 2006. VASCONCELOS, Marco Antonio Sandoval. Economia: micro e macro. 4ed. São Paulo: Atlas, 2006. PINHO, Diva Benevides e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de, Manual de economia. 5 Ed, São Paulo: Saraiva, 2003. WESSELS, Walter J. Economia. São Paulo: Saraiva, 1998. SANDRONI, Paulo. Dicionário de economia. São Paulo: Best Seller, 1989. Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE Ementa: História da Ecologia. Introdução à Teoria Geral de Sistemas, Cibernética e Sistemas AutoOrganizativos. Fatores Ecológicos. Populações. Comunidades. Ecossistemas. Sucessões ecológicas. Estabilidade. Poluição e Ecossistemas forçados. Mudanças globais. Bibliografia: Básica: GOTELLI, Nicholas J. Ecologia. Paraná: Planta, 2008. GIANETTI, Biagio F.; ALMEIDA, Cecília M. V. B. Ecologia industrial: conceito, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. DAJOZ, R.. Princípios de ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. Complementar: RICKLEFS, ROBERT E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 2003. CARVALHO, Ana Barreiros de. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. REIS, Luis Filipe Sanches de Sousa Dias. Gestão ambiental em pequenas e medias empresas. Rio de Janeiro: Qualitymark 2002. DE BACKER, P. Gestão ambiental: a administração do verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995. Disciplina: ERGONOMIA Ementa: Conceitualização e estudo da antropometria. Ergonomia corretiva e perspectiva. Aplicação da ergonomia em projetos. Requisitos característicos. Projetos de postos de trabalho. Projetos de máquinas e veículos. Projetos de equipamentos e ferramentas. Projeto de comandos. Projetos de meios de informação. Avaliação do sistema de trabalho. Bibliografia: Básica: GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia cognitiva, 3 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2006. GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia de processos, 5 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2006, v. 2. GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia de produto, 5 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2006, V. 2. GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia tópicos especiais, 4 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2004 GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia de processos, 5 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2004, v. 1. 93 GUIMARÃES, Lia Buarque de Macedo. Ergonomia de produto, 5 ed. Porto Alegre: UFGRS, 2004, v. 1. Complementar: DUARTE, Francisco. Ergonomia e projeto na industria de processo continuo. Rio de Janeiro: COPPE, 2001. LIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgar Blücher, 1990. LAVILLE, A. Ergonomia. São Paulo: EDUSP, 1977. PALMER, C. Ergonomia. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1976. Disciplina: GESTÃO DA QUALIDADE Ementa: A função da qualidade. Políticas e objetivos da qualidade. Correntes de pensamento sobre qualidade. Terminologia de sistemas de qualidade. Os ambientes, o planejamento e gestão da qualidade. O modelo de qualidade in-line. A qualidade off-line. A ênfase do cliente na estrutura da qualidade total. Ferramentas e estratégias para implantação da qualidade total. Avaliação da qualidade. Sistemas de Gestão da Qualidade – SGQ. Bibliografia: Básica: ALVES, Vera Lucia de Souza, Gestão da qualidade: ferramentas utilizadas. São Paulo: Martinari, 2009. PALADINI, Edson Pacheco. Gestão estratégica da qualidade: princípios, métodos e processos. São Paulo: Atlas, 2008. BOUER, Gregório; FERREIRA, Jose Joaquim do Amaral; CARVALHO, Marly Monteiro de; MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick; ROTONDARO, Roberto G. Gestão da qualidade. São Paulo: Campus, 2005. Complementar: CIERCO, Agliberto Alves; ROCHA, Alexandre Varanda; MOTA, Edmarson Bacelar, MARSHALL, Junior Isnard; LEUSINK, Pieter Jan. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2008. ROBLES, Junior Antonio; BONELLI, Valério Vitor. Gestão da qualidade e do meio ambiente. São Paulo: Atlas, 2006. WEILL, Michel. A gestão da qualidade, São Paulo: Loyola, 2005. CAMPOS, V.F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 3 ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 2004. Disciplina: CÁLCULO II Ementa: Técnicas de integração. Seções cônicas. Coordenadas polares. Formas indeterminadas. Integrais impróprias. Fórmula de Taylor. Equações diferenciais ordinárias. Seqüências e séries infinitas de termos constantes. Séries de potências. Bibliografia: Básica: ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. Porto Alegre: Bookman, 2009. v.1. ROGAWSKI, Jon. Cálculo. Tradução de Claus Ivo Doering. Porto Alegre: Bookman, 2009. v.2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 1999. Complementar: FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. LARSON, Roland E.; HOSTETLER, Robert P.; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6 ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. BARBANTI, Luciano; MALACRIDA JR, SÉRGIO. Matemática superior. São Paulo: Pioneira, 1999. LEHMANN, Charles. Geometria analítica. São Paulo: Globo, 1998. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. São Paulo: Harper & Row do Brasil Ltda, 1994. v.1. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2. 94 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. v.1. Disciplina: FÍSICA I Ementa: Movimento Retilíneo: posição, deslocamento, velocidade e aceleração. Vetores. Movimentos em duas e três dimensões. Leis de Newton: força, massa, referênciais inerciais. Aplicações das Leis de Newton: atrito, viscosidade, movimento circular uniforme. Trabalho, energia cinética, energia potencial e conservação de energia. Sistemas de partículas: momento linear e sua conservação. Rotações. Gravitação: leis de Kepler, movimento de satélites. Bibliografia: Básica: YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 1: mecânica. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 1. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 2: termodinâmica e ondas. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1997. v. 1. Complementar: SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: mecânica clássica. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 1. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física 1. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 1. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 1. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1. 95 5º SEMESTRE Disciplina: CUSTOS EMPRESARIAIS Ementa: Introdução à contabilidade. A contabilidade com o sistema de controle de informações. Procedimentos contábeis básicos. Introdução a contabilidade de custos e aos conceitos de custos. O ciclo da contabilidade de custo. Custo da matéria prima. Custo da mão-de-obra. Custos indiretos de produção. Sistemas de custos por ordens de produção. Sistemas de custos por processo. Custos conjuntos e de produtos. Custos diretos. Análise da relação entre custos, volume e lucro. Custo para a tomada de decisões. Bibliografia: Básica: IUDICIBUS, Sergio de. Contabilidade introdutória. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2006. FRIES, Lauri Natalício. Contabilidade para estudantes. 2 ed. Taquara: FACCAT, 2005. IUDICIBUS, Sergio de. Introdução à teoria da contabilidade para o nível de graduação. 3 ed. São Paulo: Atlas, 2002. Complementar: BRUNI, Adriano Leal. Gestão de custos e formação de preço. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008. PADOVEZE, Clóvis Luis. Curso básico gerencial de custos. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 2006. MOREIRA, José Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. BORNIA, Antonio Cezar. Analise gerencial de custos: aplicação em empresas modernas. Porto Alegre: Bookman, 2002. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: um enfoque administrativo. 14 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001. v. 2. MEGLIORINI, Evandir. Custos. São Paulo: Makron Books, 2001. SILVA JUNIOR, José Barbosa da. Custos: ferramentas de gestão. São Paulo: Atlas, 2000. Disciplina: GESTÃO AMBIENTAL Ementa: Tendências para o gerenciamento com consciência ecológica. Métodos de auditoria ambiental e ecológica. Teoria e Prática do Gerenciamento Ecológico. Estruturação. Localização dentro da organização funcional. Responsável pela variável ambiental na organização. Certificação ambiental. Avaliação de impactos ambientais. Introdução à Economia Ecológica. Bibliografia: Básica: AQUINO, A. R. DE; ABREU, I. DE; ALMEIDA, J.R. DE A. Análise de sistema de gestão ambiental: ISO 14000, ICC, EMAS. 1 ed. Rio de Janeiro: Thex, 2008. BARBIERI, J.C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo: Saraiva, 2007. SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001 sistemas de gestão ambiental: implantação objetiva e econômica São Paulo: Atlas, 2007. Complementar: BELTRÃO, A.F.G. Aspectos jurídicos do estudo de impacto ambiental. São Paulo: MP, 2007. FOGLIATTI, M. C. Sistema de gestão ambiental para empresas. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. SALGADO, V. G. Indicadores de ecoeficiência. 1 ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. VALLE, C. E. do. Qualidade ambiental: ISO 14000. São Paulo: Senac, 2006. ANDRADE, Rui Otávio Bernardes de; CARVALHO, Ana B. Gestão ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2002. 96 Disciplina: ENGENHARIA DA QUALIDADE Ementa: Fundamentos da engenharia da qualidade. Vantagens no uso de projeto de experimentos. Terminologia. One-way Anova. Two-way Anova. Método para estimar o valor esperado das Somas Quadradas. Projetos Experimentais tipo 2k e CCD. Técnicas para se obter simultaneamente melhorias de qualidade e redução de custos. Pesquisa de mercado: definição do escopo, planejamento da pesquisa, etapas e procedimentos. Conceitos básicos do QFD. A utilização do QFD - O Desdobramento da Qualidade na Manufatura: matriz da qualidade, matriz do produto, matriz dos processos, matriz da infraestura e recursos humanos. Bibliografia: Básica: MIGUEL, P. A. C. Implementação do QFD para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Atlas, 2008. CHENG, L. C.; MELO FILHO, L. D. R. QFD: desdobramento da função qualidade na gestão de desenvolvimento de produtos. São Paulo: Edgar Blücher , 2007. MONTGOMERY, Douglas C. Design and analysis of experiments. New York: John Wiley. 6ed. 2005. Complementar: BARROS-NETO, B., SCARMINIO, I. S., BRUNS, R. E. Como fazer experimentos: pesquisa e desenvolvimento na ciência e na indústria. Campinas: Editora da UNICAMP, 2007. MONTGOMERY, D.C., GOLDSMAN, D.M., HINES, W.W. Probabilidade e estatística na engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 4ed, 2006. CAMPOS, V.F. TQC: Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). 3 ed. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, Escola de Engenharia da UFMG, 2004. Disciplina: PESQUISA OPERACIONAL I Ementa: Abordagem sistêmica de problemas de engenharia. Estudo da metodologia da análise e tomada de decisão. Otimização de soluções através de programação linear; Modelo geral de problemas de programação linear; Técnicas de modelagem; Planejamento da produção; O problema do transporte; Soluções computacionais; A forma padrão; Soluções básicas e pontos extremos. O método simplex; teoria formal do método simplex; O algoritmo simplex; O tableau simplex; Degenerescência; Problemas de solução impossível; Análise da sensibilidade; Dualidade na programação linear. Programação inteira e mista. Bibliografia: Básica: PINTO, Kleber Carlos Ribeiro. Aprendendo a decidir com a pesquisa operacional: modelos e métodos de apoio à decisão. Minas Gerais: Edufu, 2008. ARENALES, Marcos; ARMENTANO, Vinicius Amaral; MORABITO, Reinaldo. Pesquisa operacional. São Paulo: Campus, 2007. LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional na tomada de decisões: modelagem Excel. São Paulo: Campus, 2006. Complementar: LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. Campus, 2009. CORRAR, Luiz J. THEOPHILO, Carlos Renato. Pesquisa operacional para decisão em contabilidade e administração. São Paulo: Atlas, 2008. COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa operacional – 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. 97 Disciplina: CÁLCULO III Ementa: Cálculo diferencial de funções de mais de uma variável. Derivadas direcionais, gradiente e aplicações de derivadas parciais. Integração múltipla. Introdução ao cálculo de campos vetoriais. Bibliografia: Básica: ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem; tradução Cyro de Carvalho Patarra. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 6ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L.. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTD, 1999. Complementar: FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. LARSON, Ron. Cálculo com aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. BARBANTI, Luciano; MALACRIDA JR, SÉRGIO. Matemática superior. São Paulo: Pioneira, 1999. LEHMANN, Charles. Geometria analítica. São Paulo: Globo, 1998. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1994. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Disciplina: FÍSICA II Ementa: Fluídos: densidade e pressão, empuxo e princípio de Arquimedes. Princípio de Pascal. Termodinâmica: temperatura, termômetros, escalas termométricas e equilíbrio térmico.Teoria cinética dos gases. Leis da termodinâmica. Calor, capacidade calorífica e calor específico.Energia Interna. Bibliografia: Básica: YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 2: termodinâmica e ondas. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v.2. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1997. v.1. Complementar: SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: movimento ondulatório e termodinâmica. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 2. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 1. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1. 98 6º SEMESTRE Disciplina: MECÂNICA DOS SÓLIDOS Ementa: Solicitação e resistência. Métodos das seções. Análises de tensões: definições, equações de equilíbrio. Tensões em um ponto. Tração e compressão. Cisalhamento. Flexão de vigas retas. Flexão de vigas curvas. Torção. Análise de deformações. Relações tensão-deformação. Energia de deformação. Teoria do colapso. Bibliografia: Básica: MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 18 ed. São Paulo: Érica, 2007. HIBBELER, Russell C. Resistência dos materiais. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004. BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russel; DEWOLF, John T. Resistência dos materiais. São Paulo: McGraw-Hill, 1995. Complementar: BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. São Paulo: Edgard Blücher, 2008. TIMOSHENKO, S. P.; GERE, J. E. Mecânica dos sólidos. Rio de Janeiro: LTC, 1994. v. 1. SOUZA, Sérgio Augusto de. Ensaios mecânicos de materiais metálicos: fundamentos teóricos e práticos. 5 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 1982. POPOV, Egor Paul. Introdução a mecânica dos sólidos. São Paulo: Edgard Blücher, 1978. Disciplina: GESTÃO ECONÔMICA Ementa: A função econômica e financeira nas empresas. Análise das demonstrações financeiras. Administração do capital de giro (capital circulante líquido, administração financeira de estoques, administração de duplicatas). Administração de disponibilidades. Fontes de recursos. Análise de investimentos. Alavancagem operacional e financeira, custo e estrutura de capital. A função orçamentária: Considerações gerais. Peças orçamentárias, demonstrações financeiras. Avaliação e controle de orçamento. Bibliografia: Básica: CALÔBA, Guilherme; COSTA, Reinaldo; GONÇALVES Neto, Armando. Engenharia econômica e finanças. São Paulo: Elsevier, 2008. ZDANOWICZ, José Eduardo. Criando valor através do orçamento. Porto Alegre: Novak Multimedia, 2003. GITMANN, Laurence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Bookman, 2001. Complementar: FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005. MOREIRA, José Carlos. Orçamento empresarial: manual de elaboração. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2005. ZDANOWICZ, José Eduardo. Exercícios de orçamento empresarial. Porto Alegre: Novak Multimedia, 2004. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. São Paulo: Atlas, 2003. KASSAI, José Roberto, KASSAI, Sílvia, SANTOS, Ariovaldo, NETO, Alexandre Assaf. Retorno de investimento. São Paulo: Atlas, 2000. WESTON, J. Fred. Fundamentos da administração financeira. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2000. ZDANOWICZ, José Eduardo. Fluxo de caixa: uma decisão de planejamento e controle financeiro. Porto Alegre: Sagra, 2000. BERNARDI, Luiz Antonio. Política e formação de preços: uma abordagem competitiva, sistêmica e integrada. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. 7 ed. São Paulo: Atlas, 1998. 99 Disciplina: GESTÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO I Ementa: Administração da Produção: Conceito, Princípios, Interações; Sistemas Produtivos; Sistema Toyota da Produção; Estudo de Tempos e Movimentos; Layout: Conceito, Tipologia, Tecnologia de Grupo, Fábrica Focalizada e Células de Produção; Abordagens Atuais de Processos de Manufaturas. Bibliografia: Básica: ANTUNES, J.; ALVAREZ, R.; KLIPPEL, M.; PELLEGRINI, I.; BORTOLOTTO, P. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projetos e gestão da produção enxuta. Porto Alegre: Bookman, 2008. MAY, Matthew. Toyota: a formula da inovação. São Paulo: Elsevier, 2007. LIKER, J. K. O modelo Toyota: 14 princípios de gestão do maior fabricante do mundo. Porto Alegre: Bookman, 2005. Complementar: CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2006. MARTINS, Petrônio G. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, 2005. PAIVA, Ely Laureano. Estratégia de produção e de operações. Porto Alegre: Bookman, 2004. GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do produto. São Paulo: Atlas, 2001. Disciplina: PESQUISA OPERACIONAL II Ementa: Programação não-linear; Otimização sem restrições; Otimização com restrições. Programação dinâmica; Princípio da otimalidade; Programação dinâmica determinística; Programação dinâmica probabilística. Grafos, árvores e algoritmos; Técnicas heurísticas de busca; fluxo máximo em rede; O caminho mais curto; Técnicas de caminho crítico. Simulação. Fundamentos teóricos, propriedades e modelos aplicados a produção. Demonstrações e aplicações práticas da pesquisa operacional como ferramenta da engenharia de produção, em empresas da região geoeducacional. Bibliografia: Básica: PINTO, Kleber Carlos Ribeiro. Aprendendo a decidir com a pesquisa operacional: modelos e métodos de apoio à decisão. Minas Gerais: Edufu, 2008. ARENALES, Marcos; ARMENTANO, Vinicius Amaral; MORABITO, Reinaldo. Pesquisa operacional. São Paulo: Campus, 2007. LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional na tomada de decisões: modelagem Excel. São Paulo: Campus, 2006. Complementar: LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. Campus, 2009. CORRAR, Luiz J. THEOPHILO, Carlos Renato. Pesquisa operacional para decisão em contabilidade e administração. São Paulo: Atlas, 2008. COLIN, Emerson Carlos. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças, logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. LACHTERMACHER, G. Pesquisa operacional na tomada de decisões. Campus, 2009. Disciplina: CÁLCULO IV Ementa: Transformada de Laplace. Série e integral de Fourier. Equações diferenciais parciais. Funções analíticas complexas. Representação conforme. Integrais complexas. Sucessões e séries. Séries de Taylor e de Laurent. Integração pelo método dos resíduos. Funções analíticas complexas e teoria do potencial. Funções especiais. Desenvolvimentos assintóticos. Bibliografia: Básica: ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem; tradução Cyro de Carvalho Patarra, São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 2001. ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte. Tradução de Cyro de Carvalho Patarra e Márcia Tamanaha. 100 6ed. Porto Alegre: Bookman, 2000. HOFFMANN, Laurence; BRADLEY, Gerald L.. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTD, 1999. Complementar: FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Miriam Buss. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. 5 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. LARSON, Ron. Cálculo com aplicações. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. BARBANTI, Luciano; MALACRIDA JR, SÉRGIO. Matemática superior. São Paulo: Pioneira, 1999. LEHMANN, Charles. Geometria analítica. São Paulo: Globo, 1998. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. Tradução de Antonio Paques, Otilia Terezinha W. Paques, Sebastião Antonio José Filho. São Paulo: Editora Harper & Row do Brasil Ltda, 1994. SWOKOWSKI, Earl William. Cálculo com geometria analítica. Tradução de Alfredo Alves de Faria. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994. Disciplina: FÍSICA III Ementa: Ondas: comprimento de onda, freqüência e velocidade; movimento ondulatório. Interferência. Ressonância. Ondas sonoras. Efeito Doppler. Oscilações: movimento harmônico simples, oscilações amortecidas. Eletricidade: carga eétrica e lei de Coulomb. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância. Corrente elétrica. Resistividade e Lei de Ohm. Energia e Potência em circuitos elétricos. Trabalho, Energia e Força Eletromotriz. Circuitos de corrente Contínua. Instrumentos de medidas elétricas. Circuitos RC. Bibliografia: Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 3: eletromagnetismo. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2004. v. 3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 2: termodinâmica e ondas. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003. v. 2. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: gravitação, ondas e termodinâmica. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. v. 2. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1997. v. 1. Complementar: RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 3. SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: movimento ondulatório e termodinâmica. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 2. SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: eletromagnetismo. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 3. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 3. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 1. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 2. 101 7º SEMESTRE Disciplina: TERMODINÂMICA Ementa: Conceito de transformações termodinâmicas. Processos adiabáticos. Processos a volume constante. Processos cíclicos. Ciclo de Carnot. Eficiência das máquinas reais. Processos irreversíveis. Sistemas Térmicos. Bibliografia: Básica: LUIZ, Adir Moyses. Termodinâmica: teoria e problemas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. POTTER, Merle C.; SCOTT, Elaine P. Termodinâmica. São Paulo: Thomson Learning, 2006. SONNTAG, Richard E.; BORGNAKKE, Claus; WYLEN, Gordon J. V. Fundamentos da termodinâmica. Tradução da 6ª Edição Americana. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. Complementar: INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A., 2008. BOHN, Mark S.; KREITH, Frank. Princípios de transferência de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2003. MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de termodinâmica para engenharia. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A., 2002. MACHINTYRE, Archibald Joseph. Ventilação industrial e controle da poluição. Rio de Janeiro: LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A., 1990. KREITH, Frank. Princípios de transmissão de calor. São Paulo: Edgard Blücher, 1977. Disciplina: FÍSICA IV Ementa: Eletromagnetismo: campo magnético, Força de Lorentz, Lei de Ampére, Lei de Faraday, lei de Lenz. Indutância. Circutos RL. Energia. Propriedades magnéticas dos materiais. Oscilações eletromagnéticas. Circuitos de corrente alternada. Transformadores. Equações de Maxwell. Ótica: propriedades da luz, imagens, interferência e difração. Bibliografia: Básica: HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 3. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: óptica e física moderna. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v. 4. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 3: eletromagnetismo. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2004. v. 3. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 4: ótica e física moderna. 10 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2004. v. 4. KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward; SKOVE, Malcolm J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2. Complementar: RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 3. RESNICK, Robert; HALLIDAY, David; KRANE, Kenneth S. Física. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. v. 4. SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: eletromagnetismo. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 3. SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR., John W. Princípios de física: óptica e física moderna. São Paulo: Thomson Learning, 2004. v. 4. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 2. MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2000. v. 3. TIPLER, Paul A. Física para cientistas e engenheiros. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000. v. 2. 102 Disciplina: METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO Ementa: Introdução à metrologia. Medições aplicadas a processos de engenharia. Requisitos das normas ISO da série 9000. Determinação da incerteza de medição. Fundamentos de eletrometria. Unidades e padrões. Seleção de fornecedores de serviços de calibração. Rede brasileira de metrologia. Metrologia legal. Demonstração e apresentação prática de instrumentos de medição. Ensaios práticos demonstrativos de laboratório. Instrumentos de medições básicos aplicados a mecânica e eletrônica Bibliografia: Básica: BIASLEY, Donald E.; FIGLIOLA, Richard. Teoria e projeto para medições mecânicas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. FIALHO, Arivelto Bustamente. Instrumentação industrial: conceitos, aplicações e análises. São Paulo: Érica, 2007. MARANHÃO, Mauriti. ISO 9000: versão 2000: manual de implementação. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. São Paulo: Érica 2001. IRIGOYEN, Eduardo R. C.; SANTOS Jr.; Manuel J. dos. Metrologia dimensional: teoria e prática. Porto Alegre: UFRGS, 1995. Complementar: BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas. Rio de Janeiro: LTC, 2007. v.2. BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, Valner João. Instrumentação e fundamentos de medidas. Rio de Janeiro: LTC, 2006. v.1. ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. Rio de Janeiro: LTC, 2005. TORREIRA, Raul Pelagallo. Instrumentos de medição elétrica: para eletricistas, engenheiros, técnicos mecânicos e engenheiros de manutenção. São Paulo: HEMUS, 2002. BARROS, Claudius D’Artagnan Cunha. ABC da ISO 9000: respostas às dúvidas mais freqüentes. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999. Disciplina: MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE Ementa: Características dos equipamentos de movimentação interna: Correias transportadoras, transporte pneumático, pontes rolantes, empilhadeiras, esteiras rolantes, guinchos, guindastes. Características dos veículos automotores de transporte de cargas. Critérios de decisão para a compra, aluguel ou fabricação de equipamentos de movimentação e transporte. Bibliografia: Básica: MOURA, Reinaldo A. Movimentação de materiais na intralogistica. São Paulo: IMAM, 2008. VALENTE, Amir Mattar; NOVAES, Antonio Galvão; PASSAGLIA, Eunice; VIEIRA, Heitor. Gerenciamento de transportes e frotas. São Paulo: Cengage, 2008. SILVA, Deodoro Ribeiro da. Transporte pneumático: tecnologia, projetos e aplicações na indústria e nos serviços. São Paulo: Artliber, 2005. Complementar: BANZATO, Eduardo. Projeto de armazéns. São Paulo: IMAM, 2008. PEDRI, Sergio. Gaste menos no transporte de mercadorias. 2v. São Paulo: Profitbooks, 2008. LUMARE Jr., Giuseppe. Valor econômico do cliente no transporte. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2007. 103 Disciplina: SEGURANÇA NO TRABALHO Ementa: Normas de segurança em ambientes de produção. Análise de postos de trabalho. Conforto ambiental: Ambiente térmico. Ambiente acústico, audibilidade, ruído, vibrações, conforto acústico. Agentes químicos. Luminotécnica, visão. Atividade mental, stress. Acidentes de trabalho: conceitos, causas e custos. Métodos de prevenção individual e coletiva. Noções Básicas de Toxicologia. Higiene do Trabalho. Aspectos legais. Bibliografia: Básica: MANUAL ATLAS. Segurança e medicina do trabalho. 64ª ed. São Paulo: Atlas, 2009. BELLUSCI, Silvia M. Doenças profissionais ou do trabalho. 10ª ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2008. AYRES, Dennis O.; CORRÊA, Aldo P. Manual de prevenção de acidentes do trabalho: aspectos técnicos e legais. São Paulo: Atlas, 2002. Complementar: ARAÙJO, Giovanni M. Normas regulamentadoras comentadas. 7ª ed. Rio de Janeiro: GVC, 2009. SALIBA, Tuffi M. Manual prático de avaliação e controle do ruído – PPRA. 4ª ed. São Paulo: LTr, 2008. SALIBA, Tuffi M. Manual prático de avaliação e controle de poeira e outros particulados – PPRA. 2ª ed. São Paulo: LTr, 2007. MENDES, René. Patologia do trabalho. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2006. PEREIRA, Môsiris G. P. História ocupacional: uma construção sociotécnica e etica. São Paulo: LTr, 2004. Disciplina: GESTÃO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO II Ementa: Método de Análise e Solução de Problemas – MASP; Análise de Modos de Falhas e Efeitos – FMEA; Análise da Árvore de Falhas - FTA; TPM - Manutenção Produtiva Total; Gerenciamento pelas Diretrizes; Controle Estatístico de Processos - CEP. Bibliografia: Básica: TAKAHASHI, Y. TPM/MPT: manutenção produtiva total. 3 ed. São Paulo: Instituto IMAN, 2006. WERKEMA, M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo Horizonte: Werkema Editora Ltda, 2006. PALADY, P. FMEA: Análise dos modos de falha e efeitos: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. 4 ed. São Paulo: Instituto IMAN, 1997. Complementar: CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2006. MARSHALL JUNIOR, I. Gestão da qualidade. Rio de Janeiro: FGV, 2006. MIGUEL, P. A. C. Qualidade: enfoques e ferramentas. São Paulo: Artliber, 2006. PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. 104 8º SEMESTRE Disciplina: GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DA ENERGIA ELÉTRICA Ementa: Eletrotécnica básica. Sistemas de alimentação e configuração de redes BT e AT. Transformadores: tipos, circuito equivalente, regulação e rendimento. Noções sobre instalações elétricas industriais: Cargas típicas, componentes de uma instalação, potência instalada, fator de demanda, fator de carga, correção do fator de potência; Sistemas de proteção e aterramento: normas e estudo do dimensionamento da proteção e aterramento. Fundamentos sobre geração, e otimização de EMI (Interferência Eletromagnética) em sistemas industriais. Técnicas e processos de otimização aplicados a luminotécnica em ambientes comerciais e industriais. Bibliografia: Básica: HAMBLEY, Allan R. Engenharia elétrica: princípios e aplicações. São Paulo: LTC, 2009. COTRIM, Ademaro A M B. Instalações elétricas. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2008. CAPELLI, Alexandre. Energia elétrica para sistemas automáticos da Produção. São Paulo: Erica, 2007. Complementar: JORDAO, Dacio de Miranda. Manual de instalações elétricas em industrias químicas, petroquímicas e de petróleo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. NISKIER, Julio; MACINTYRE, Archibald Joseph. Instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2008. REIS, Lineu Bélico dos; CUNHA, Eldis Camargo Neves. Energia elétrica e sustentabilidade aspectos tecnológicos, socioambientais e legais. São Paulo: Manole, 2006. NISKIER, Julio. Manual de instalações elétricas. São Paulo: LTC, 2005. Disciplina: PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO Ementa: Conceituação e importância do programa, planejamento e controle da produção. Controle da programação e produção com estoque zero. Flexibilidade e Capacidade. Estoques, lotes econômicos de compra e fabricação. O sistema de planejamento das necessidades de materiais e planejamento dos recursos de produção. Administração de gargalos de produção. O método Kanban. Bibliografia: Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento e controle da produção. São Paulo: Manole, 2008. LUSTOSA, Leonardo Junqueira; MESQUITA, Marco Aurélio de; QUELHAS, Osvaldo Luiz Gonçalves; OLIVEIRA, Rodrigo Jorge de. Planejamento e controle da produção (PCP). São Paulo: Elsevier, 2008. GIANESI, Irineu G. N.; CORREA, Henrique Luiz; CAON, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção. São Paulo: Atlas, 2007. Complementar: SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo:Thompson/pioneira, 2008. NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. São Paulo: Campus, 2007. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e controle da produção: teoria e pratica. São Paulo: Atlas, 2007. JACOBS, F. Robert; VOLLMANN, Thomas E.; WHYBARK, D Clay; BERRU, William L. Sistema de planejamento e controle da produção para gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Bookman Companhia, 2006. CHIAVENATO, Idalberto. Administração de materiais: uma abordagem introdutória. São Paulo: Campus, 2005. GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8. ed. São Paulo: Thompson, 2002 CAON, Mauro. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: conceitos, uso e implantação. São Paulo: Atlas, 2001. CONTADOR, José Celso. Gestão de Operações: a engenharia de produção a serviço da modernização da empresa. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. 105 MOURA, Reinaldo A. Kanban: a simplicidade do controle da produção. São Paulo: IMAM, 1989. MOURA, Reinaldo A. Kanban: a simplicidade do controle da produção. São Paulo: IMAM, 1989. Disciplina: FENÔMENOS DE TRANSPORTE Ementa: Propriedades dos fluídos. Estática dos fluídos. Cinemática dos fluídos. Métodos de Lagrange e de Euler. Equação de continuidade. Conceito de volume de controle. Dinâmica dos fluídos. Equações do equilíbrio dinâmico. Equação geral. Conservação da quantidade de movimento. Dinâmica dos fluídos reais. Movimento turbulento. Primeira lei da termodinâmica aplicada a um volume de controle. Condução de calor em regime permanente, uni e multi-dimensional. Condução em regime transitório. Transferência de massa: leis fundamentais. Bibliografia: Básica: INCROPERA, Frank P.; DE WITT, David P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. FOX, Robert W.; McDONALD, Alan T. Introdução à mecânica dos fluidos. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. LIVI, Celso P. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2004. Complementar: BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2006. POTTER, Merle C.; WIGGERT, David C. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Thomson Learning, 2004. KREITH, Frank; BOHN, Mark S. Princípios de transferência de calor. São Paulo: Thomson Learning, 2003. MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N. Princípios de termodinâmica para engenharia. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. Disciplina: GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Ementa: Comportamento individual, fundamentos. O conceito e as implicações da satisfação no trabalho, motivação, significado do trabalho. Estilos e orientações motivacionais. Comportamento grupal, dinâmica e comunicação grupal. A natureza da liderança, liderança e visão. Gerenciamento de recursos humanos. Cultura organizacional. Bibliografia: Básica: DEWES, F. Comportamento organizacional: temas selecionados. Taquara: Faccat, 2007. ROBBINS, S.P. Comportamento organizacional. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos, 2005. WAGNER III, J.A. E HOLLENBECK, J.R. Comportamento organizacional: criando vantagem competitiva. São Paulo: Saraiva, 1999. Complementar: DUBRIN, ANDREW, J. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Thomson, 2006. GRIFFIN, R. W.; MOOREHEAD, G. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Ática, 2006 COHEN, ALAN. Comportamento organizacional: conceitos e estudos de casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. SCHERMERHORN, J.J.R.; HUNT, J. G. e OSBORN, R. N. Fundamentos de comportamento organizacional. Porto Alegre: Bookman, 1999. Disciplina: PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Ementa: Conceituação de produto; Ciclo de vida do produto; Parâmetros de um produto; Análise de produtos; Criatividade projetual; Modelos, métodos e metodologias de projeto e desenvolvimento de produto; Técnicas de geração de idéias para o desenvolvimento de novos produtos; Processo de 106 desenvolvimento de produtos (PDP); Gestão do processo de desenvolvimento de produtos (GPDP). Bibliografia: Básica: MORGAN, James M.; LIKER, Jeffrey K. Sistema Toyota de desenvolvimento de produto: integrando pessoas, processo e tecnologia. Porto Alegre: Bookman, 2008. ROZENFELD, H; FORCELLINI, F.A.; TOLEDO, J.C.; AMARAL, D.C.; ALLIPRANDINI, D.H.; SACLICE, R.K.;TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.; Gestão de desenvolvimento de produtos. Uma referência para a melhoria de processo. São Paulo: Saraiva, 2006. PAHL, G.; BEITZ, W.; FELDHUSEN, J.; GROTE, K. Projeto na engenharia: fundamentos do desenvolvimento eficaz de produtos, métodos e aplicações. Trad. Werner, H. A., 6ª ed. São Paulo: Editora Edgar Blücher, 2005. Complementar: BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgar Blücher, 2003. LEWIS, James P. Como gerenciar projetos com eficácia. Rio de Janeiro, Campus, 2000. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro, Qualitymark, 1998. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro, Campus, 1984. Disciplina: GESTÃO DA INFORMAÇÃO Ementa: Fundamentos e classificação de sistemas de informação; O papel da informação no contexto empresarial; Gestão da informação; Sistemas de Informações Gerenciais (SIG); Administração de Sistemas de Informação: planejamento estratégico, gerência de custos de sistemas de informação, qualidade, segurança e auditoria de informática, gerência de pessoal para sistemas de informação; Aplicações: Software de Gestão Empresarial (ERP), Gerenciamento do Relacionamento com os Consumidores (CRM), Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR), Gestão da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain), Sistemas de Apoio a Decisão (SAD), Sistema de Informações de Marketing (SIM), Sistema de Inteligência Competitiva (SIC). Bibliografia: Básica: TURBAN, Efraim. Tecnologia da informação para gestão. Porto Alegre: Bookman, 2010. McGEE, James & PRUSAK, Lawrence. Gerenciamento estratégico da informação. Rio de Janeiro: Campus, 1994. BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de Informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1985. Complementar: GRAEML, Alexandre Reis. Sistemas de informação: o alinhamento da estratégia de TI com a estratégia corporativa. São Paulo: Atlas, 2000. NEWELL, Frederick. Fidelidade.com - CRM. São Paulo: Makron Books, 2000. PLAYER, Steve & LACERDA, Roberto. Lições mundiais da Arthur Andersen em ABM. São Paulo: Futura, 2000. CASSARRO, Antonio Carlos. Sistemas de informações para tomada de decisões. São Paulo: Pioneira, 1999. HABERKORN, Ernesto. Teoria do ERP: Enterprise Resource Planning. São Paulo: Makron Books, 1999. LAUDON, Kenneth C. & LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação. Rio de Janeiro: LTC, 1999. MELO, Ivo Soares. Administração de sistemas de informação. São Paulo: Pioneira, 1999. MARTIN, E. Wainright et al. Managing Information Technology: what managers need to know. New Jersey: Prentice Hall, 1998. McNURLIN, Barbara C. & SPRAGUE, Ralph H. Jr. Information Systems Management in Practice. New Jersey: Prentice Hall, 1998. CHING, Hong Yuh. Gestão baseada em custeio por atividades. São Paulo: Atlas, 1997. WALTON, Richard. Tecnologia da Informação: o uso de TI pelas empresas que obtêm vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1993. 107 9º SEMESTRE Disciplina: GERÊNCIA DE PROJETOS Ementa: Gerenciamento e administração de projetos em empresas; Gerenciamento da equipe e outros membros relacionados ao projeto; Determinação e avaliação dos requisitos de habilidade e alocação de recursos humanos ao projeto; Análise de custo e eficiência; Avaliação do desempenho da equipe de projeto. Gerenciamento de conflitos. Bibliografia: Básica: BASSIS, Nihad Faissal. Gerencia de projetos aplicada a gestão do conhecimento. Rio de Janeiro: Brasport, 2009. HELDMAN, Kim. Gerencia de projetos: guia para o exame do Pmi. São Paulo: Campus, 2009. CARVALHO, M. M.; RABECHINI, R. Construindo competências para gerenciar projetos. São Paulo: Atlas, 2008. Complementar: LEWIS, James P. Como gerenciar projetos com eficácia. Rio de Janeiro: Campus, 2000. VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos. Rio de Janeiro: Brasport, 2000. VALERIANO, Dalton L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Books, 1998. CHEHEBE, José Ribamar B. Análise do ciclo de vida de produtos: ferramenta gerencial da ISO 14000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1998. BUARQUE, Cristovam. Avaliação econômica de projetos: uma apresentação didática. Rio de Janeiro, Campus, 1984. Disciplina: SIMULAÇÃO DE PROCESSOS Ementa: Modelagem matemática de processos. Simulação de processos industriais no computador. Introdução à otimização de processos. Análise do comportamento estacionário e dinâmico de processos. Introdução a sistemas de controle de processos. Bibliografia: Básica: FREITAS FILHO, Paulo Jose de. Introdução a modelagem e simulação de sistemas com aplicações em arena. São Paulo: Visual Books, 2008. CHWIF, Leonardo; MEDINA, Afonso Celso. Modelagem e simulação de eventos discretos: teoria e aplicações. São Paulo: Leonardo Chwif, 2007. GARCIA, Cláudio. Modelagem e simulação de processos industriais e de sistemas eletromecânicos. São Paulo: Edusp, 2006. PORTUGUAL, Licinio da Silva. Simulação de trafego: conceito e técnicas de modelagem. Rio de Janeiro: Interciência, 2005. Complementar: SOUZA, Antonio C. Zambroni de; PINHEIRO, Carlos A. Murari. Introdução a modelagem, analise e simulação de sistemas dinâmicos. Rio de Janeiro: Interciência, 2008. BATEMAN, Robert E.; GOGG, Thomaz G.; BOWDEN, Royce O.. Simulação otimizando os sistemas. São Paulo: IMAM, 2005. PRADO, Darci. Usando o arena em simulação. São Paulo: INDG, 2004. PRADO, Darci. Teoria das filas e da simulação. São Paulo: INDG, 2004. 108 Disciplina: GESTÃO DE MATERIAIS Ementa: Conceito de sistema logístico. Distribuição, armazenagem, suprimento e transporte. Modelos de distribuição. Redes de distribuição. Características dos equipamentos de movimentação interna. Gestão de compras.Gestão de estoques. Planejamento e critérios para aquisição de embalagens. Operadores logísticos. Fluxos logísticos. Simulação e Programação de rotas de distribuição. Bibliografia: Básica: Martins, Petrônio Garcia. Administração de materiais e recursos patrimoniais. São Paulo: Saraiva, 2009. MOREIRA, Daniel. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 2008. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos / logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2006. Complementar: PIRES, Silvio. Gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management): conceitos, estratégias, práticas e casos. São Paulo, Atlas, 2007. GOMES, Carlos F. Simões. Gestão da cadeia de suprimentos integrada à tecnologia da informação. São Paulo, Thomson, 2004. NEVES, Luiz Fernando Costa. Logística aplicada no varejo. Taquara: Ed. FACCAT, 1999. BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. Editora Atlas S/A, São Paulo, 1993. DIAS, Marco Aurélio P.. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 1993. Disciplina: AUTOMAÇÃO APLICADA Ementa: Análise de processos industriais. Métodos de automação de processos industriais; Estudo das possibilidades de controle e automação em empresas comerciais e industriais. Automação para altos volumes de produção: linhas de transferência e linhas de montagem. Balanceamento de linhas; Robótica industrial e suas aplicações; Automação dos sistemas de transporte e armazenagem internos e seu interfaceamento com a área de fabricação; Células Flexíveis de Fabricação automatizada: padronização e codificação; Controle de qualidade, qualidade assegurada e máquinas automatizadas de medição; Fabricação integrada por computador e a fabrica automática: hierarquia de computadores, redes locais e protocolos. Simulação e implementação de sistemas de automação; Desenvolvimento da criatividade aplicada as possibilidades de automação visando a otimização de sistemas e máquinas nos setores comerciais e industriais. Bibliografia: Básica: MORAES, Cícero Couto de Castrucci; LAURO Plínio de. Engenharia de automação industrial. 2ª Ed. São Paulo: LTC, 2007. ALVES, José Luiz Loureiro Alves. Instrumentação, controle e automação de processos. São Paulo: LTC. 2005. THOMAZINI, Daniel; ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores industriais - fundamentos e aplicações. 4ª Ed São Paulo: Érica. 2005. Complementar: PRUDENTE, Francesco. Automação industrial - PLC: Teoria e Aplicações. São Paulo: LTC. 2007 CAPELLI, Alexandre. Automação industrial - controle do movimento e processos contínuos, 2ª Edição. São Paulo: Érica. 2006. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação pneumática - projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 5ª Edição. São Paulo: Érica. 2006. FIALHO, Arivelto Bustamante. Automação hidráulica – projetos, dimensionamento e análise de circuitos. 2ª Edição. São Paulo: Érica. 2006. SILVEIRA Paulo R. da, SANTOS Winderson E. Automação - controle discreto, 8ª Edição. São Paulo: Érica. 2005. 109 Disciplina: PLANEJAMENTO EMPRESARIAL Ementa: Etapas de um empreendimento comercial e industrial. Instrumentos de diagnóstico e análise para o planejamento empresarial. Caracterização da empresa. Estudos de mercado. Estudos de localização. Fatores para sustentabilidade. Determinação do investimento, análise e previsão de retorno. Cronograma. Análise de tecnologias e fatores de produção. Plantas industriais.. Layout de fábrica. Bibliografia: Básica: ANTUNES, Junico; ALVAREZ, Roberto; KLIPPEL, Marcelo; DE PELLEGRIN, Ivan. Sistemas de produção: conceitos e práticas para projeto e gestão da produção enxuta. 1 ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. Pioneira, 2008. VALADARES, Maurício C. Branco. Planejamento estratégico empresarial. São Paulo: Qualitymark, 2002. Complementar: SCHWARTZ, Peter. A Arte da Visão de Longo Prazo: planejando o futuro em um mundo de incertezas. 4 ed. Rio de Janeiro: Best Seller, 2006. GOLDRATT, Eliyahu. A Meta: um processo de melhoria contínua. São Paulo: Nobel, 2002. CASSARATTO FILHO, N. & KOPITTKE, B. H. Análise de investimentos. São Paulo: Atlas, 2000. SENGE, Peter. A Quinta Disciplina: arte e prática da organização que aprende. Rio de Janeiro: Best Seller, 1999. OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção: além da produção em larga escala. Porto Alegre: Bookman, 1997. SHINGO, Shigeo. O Sistema Toyota de Produção: do ponto de vista da engenharia de produção. Porto Alegre: Artmed, 1996. OLIVEIRA, Djalma P. R. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. São Paulo, Atlas, 1991. Disciplina: FILOSOFIA E ÉTICA PROFISSIONAL Ementa: Fundamentos da Filosofia. Discussões e reflexões sobre sociedade, tecnologia e desenvolvimento. Responsabilidade social. Lei natural e lei positiva e sua obrigatoriedade. A Ética relacionada a ciência pura e aplicada. Ética econômica e relações de trabalho, capital, produção e consumo. Ética política. Ética dos meios de comunicação de massa. A Ética no pensamento moderno e contemporâneo e suas implicações no desenvolvimento tecnológico. Bibliografia: Básica: NALINI, José Renato. Ética geral e profissional. 7 ed. ver. E atual. – São Paulo: Editora revista dos Tribunais, 2009. LÓPEZ, Francisco Granizo; ALONSO, Félix Ruiz; CASTRUCCI, Plínio de Lauro. Curso de ética em administração. São Paulo: Atlas, 2006. ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social nos negócios. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. Complementar: REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: antigüidade e Idade Média São Paulo: Paulus, 2007. CURY, Augusto. O futuro da humanidade: a saga de Marco Pólo. Rio de Janeiro: Sextante, 2005. CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2004. MATTAR NETO, João Augusto. Filosofia e ética na Administração. São Paulo: Saraiva, 2004. KÜNG, Hans. Projeto de ética mundial: uma moral ecumênica em vista da sobrevivência humana . São Paulo: Paulinas, 2003. SROUR, Robert Henry. Ética empresarial: a gestão da reputação . Rio de Janeiro: Campus, 2003. GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995. CHAUI, Marilena. O que é ideologia. 2 ed. Coleção Primeiros Passos. São Paulo: 1994. revisada e ampliada. TORQUATO, Gaudêncio. Cultura, poder,comunicação e imagem: fundamentos da nova empresa. São Paulo: Pioneira. 1992. 110 10º SEMESTRE Disciplina: PROPRIEDADE INTELECTUAL Ementa: Breve distinção entre direito de autor e propriedade industrial. Direito de autor: Histórico e importância; Obras intelectuais protegidas; Autoria e titularidade; Registro das obras intelectuais; Sanções as violações dos direitos autorais. Programas de computador (software): Conceito; Duração da proteção; Registro de software; Contrato de trabalho; Limitações aos direitos; Contratos de licenças e transferências de tecnologia. Privilégios de invenção e modelo de utilidade: Requisitos de proteção; Invenções e modelos não patenteáveis. Desenho industrial: Conceitos; Requisitos de proteção; Desenhos industriais registráveis; Processo de obtenção, uso e perda do registro de desenho industrial; Nulidade do registro: Processo administrativo e ação da nulidade; Pagamento e retribuição. Registro de marcas: Tipos; Formas; Classes; Formas registráveis; Formas não registráveis; Processo de obtenção, uso e perda da marca. Indicações geográficas: Indicação de procedência e denominação de origem. Concorrência desleal. Crimes contra a propriedade industrial. Bibliografia: Básica BARBOSA, Cláudio. Propriedade intelectual. São Paulo: Campus, 2009. SILVEIRA, Newton. Estudos e pareceres de propriedade intelectual. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2008. RODRIGUES JR. Edson Beas; POLIDO, Fabrício. Propriedade intelectual: novos paradigmas, conflitos e desafios. São Paulo: Campus Jurídico, 2007. Complementar: CARVALHO, Nuno Pires de. Estrutura dos sistemas de patentes e de marcas: a estrutura passado, presente e futuro. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2009. CARVALHO, Nuno Pires de. 200 Anos do sistema Brasileiro de patentes: o alvará de 28 de abril de 1809. Rio de Janeiro: Lumen Júris, 2009. BASSO, Maristela; POLIDO, Fabrício; RODRIGUES JR., Edson Beas. Propriedade intelectual: legislação e tratados internacionais. São Paulo: Atlas, 2007. Disciplina: ESTÁGIO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Aplicação do método científico e tecnológico, consolidando-o como atividade pertinente à solução de problemas de engenharia objeto do estágio. Estabelecer relações e associações entre a fundamentação teórico-prática adquirida ao longo do curso e as necessidades requeridas para o projeto, execução, e análise da atividade de estágio a ser ser desenvolvida na empresa ou instituição. Bibliografia: Básica: Manual para Elaboração e Formatação de Projetos de Pesquisa e TCC. Taquara: FACCAT, 2010. Complementar: GONZÁLEZ Rey, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. KÖCHE, José Carlos. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Rio de Janeiro: Vozes; Caxias do Sul: EDUCS, 2005. OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. 111 Disciplina: TRABALHO DE CONCLUSÃO Ementa: Elaboração e formatação de monografia ou artigo científico completo resultado de pesquisa científica e tecnológica vinculada a qualquer área da Engenharia de Produção. Trabalho de síntese desenvolvido a partir da elaboração do projeto baseado em questões teórico-práticas, que possam demonstrar o senso crítico e reflexivo do aluno e a sua capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos em uma ou mais áreas de estudo vinculadas ao campo de atuação profissional, bem como revelar sua capacidade de organizar seu pensamento e expressá-lo dentro das normas da língua padrão. Trabalho individual coordenado pelo professor da disciplina de TC, orientado por outro professor e com argüição oral em banca examinadora, conforme normas a serem divulgadas oportunamente. Bibliografia: Básica: Manual para Elaboração e Formatação de Projetos de Pesquisa e TCC. Taquara: FACCAT, 2010. Complementar: GONZÁLEZ Rey, Fernando. Pesquisa qualitativa e subjetividade: os processos de construção da informação. São Paulo: Pioneira, 2005. KÖCHE, José Carlos. Pesquisa científica: critérios epistemológicos. Rio de Janeiro: Vozes; Caxias do Sul: EDUCS, 2005. OLIVEIRA, José P. M. de; MOTTA, Carlos A. P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. JUNG, Carlos F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil, 2004. 112 DISCIPLINAS ELETIVAS Disciplina: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Ementa: Conceituação de planejamento estratégico. Ameaças e oportunidades. Pontos fracos e fortes. Coleta e análise das informações necessárias. Objetivos, missão, visão e foco da organização. Comitês responsáveis pela elaboração do planejamento estratégico. Diferenças entre estratégias e táticas. Implantação, acompanhamento e revisão do planejamento estratégico. Administração estratégica. Bibliografia: Básica: OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas. 2009. HARTMANN, Luiz Fernando Piazzeta. Planejamento estratégico para o gerenciamento da inovação. Tubarão: Copiarte, 2006. MORAIS, Roberto Tadeu Ramos. Planejamento estratégico: um bem ou um mal necessário? Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2005. Complementar: FISCHMANN, Adalberto. Planejamento estratégico na prática. São Paulo: Atlas, 1991. Disciplina: MARKETING Ementa: Visão geral de marketing e seu papel nas organizações. Orientações empresariais e planejamento de marketing. Análise das oportunidades de marketing e comportamento do consumidor. Estratégias funcionais de marketing. Implementação e controle de planos de marketing. Marketing Internacional. Bibliografia: Básica: YANAZE, Mitsuru Higuchi. Gestão de marketing: avanços e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2007. BIDART, Lucia de Biase. Marketing pessoal: manual prático. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 2006. Complementar: MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 2007. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo : Ed. Prentice Hall, 1998. GRAHAM, John L.. International and global marketing. Chicago: Irwin, 1995. Disciplina: DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS Ementa: O processo de seleção e recrutamento. Orientação e socialização de novos empregados.Políticas de educação profissional e treinamento. A prática nas empresas. Investimento em recursos humanos. Tipos de treinamento. Etapas de treinamento. Desenvolvimento de recursos humanos e aprendizagem na situação de trabalho. Tecnologia educacional: Avaliação e desempenho. Propósito, métodos. Bibliografia: Básica: ARAUJO, Luis César G. de. Gestão de pessoas: estratégias e integração organizacional. São Paulo: Atlas, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. RODRIGUES, Martius; LOUREIRO, Juliano; VIEIRA, Rita. Gestão estratégica de recursos humanos: compartilhando conhecimento para o desenvolvimento dos negócios. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. Complementar: HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori; TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes; ZACCARELLI, Laura Menegon. Gestão fator humano: uma visão baseada em stakeholders. São Paulo: Saraiva, 2008. GRIFFIN, Ricky W.; MOORHEAD, Gregory. Fundamentos do comportamento organizacional. São Paulo: Ática, 2006. FAISSAL, Reinaldo. Atração e seleção de pessoas. Rio de Janeiro: FGV, 2005. 113 MARRAS, Jean Pierre. Gestão de pessoas em empresas inovadoras. São Paulo: Futura, 2005. Disciplina: PESQUISA MERCADOLÓGICA Ementa: Conceito dos tipos de pesquisa. Componentes de uma pesquisa mercadológica. Amostragem. Levantamento de dados. Técnicas para medir atitudes e satisfação. Análise e aplicação de técnicas. Pesquisa para lançamento de novos produtos. Testes por meio do emprego do produto e teste-piloto de mercado. Planejamento e execução de pesquisa. Bibliografia: Básica: MATTAR, Fauze N. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 2007. SAMARA, Beatriz Santos, BARROS, José Carlos. Pesquisa de marketing: Conceitos e metodologia. 2ª ed. São Paulo: Markron Books, 2007. BLACKWELL, Roger D. Comportamento do consumidor. São Paulo: Thomson, 2005. Complementar: NEWMAN, Bruce I. Comportamento do cliente: indo além do comportamento do consumidor. São Paulo: Atlas, 2001. HAYES, Bob E. Medindo a satisfação do cliente. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1996. Disciplina: INGLÊS TÉCNICO Ementa: Leitura, compreensão e análise de textos técnicos, objetivando o desenvolvimento gradual da decodificação oral e escrita da língua inglesa. Bibliografia: Básica: Dicionário Oxford Escolar para estudantes brasileiros de inglês, 2000. Complementar: COSTA, Cintia Cavalcanti da. Have a nice Trip: inglês para quem quer viajar. São Paulo : Nova Alexandria.1998. JONES, Leo. Welcome!: english for the travel and tourism industry. Cambridge: Cambridge University. 1998. DAVIS, Richard H. Back again: Livro do Professor. São Paulo: FTD. 1994. VINEY, Peter. Survival english: international comunication for prefesional people. Oxford: Heinemann. 1994. SCOTT, Trish. First Class: english for tourism. Oxford: Oxford Univesity. 1991. Disciplina: TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Ementa: Temas atuais, sobre técnicas, tecnologias e conteúdos que contribuam para o aperfeiçoamento da formação do acadêmico de engenharia de produção em relação a geração de idéias, elaboração e formatação do projeto de estágio e artigos de revisão e científicos. Bibliografia: REVISTA GESTÃO & PRODUÇÃO. Departamento de Engenharia de Produção, UFSCar, São Paulo. REVSITA PRODUÇÃO. Associação Brasileira de Engenharia de Produção, ABEPRO, São Paulo. Anais do ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção – On-Line. Anais do SIMPEP – Simpósio de Engenharia de Produção – On-Line. REVISTA PRODUÇÃO ON-LINE – Revista Eletrônica On-Line. REVISTA PRODUTO & PRODUÇÃO: Revista do PPGEP/UFRGS, Porto Alegre. 114 Disciplina: GESTÃO ENERGÉTICA E PROCESSOS INDUSTRIAIS Ementa: Uso racional de energia. Conceitos e princípios da conservação e da substituição. Análise de processos industriais energo-intensivos e caracterização do uso da energia. Instrumentos de análise, diagnóstico e auditoria. Princípios da gestão do uso da energia: subprodutos, resíduos, efluentes e reciclagens. Bibliografia: Básica: CUNHA, Eldis Camargo Neves, Energia elétrica e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2006. THOMAS, José Eduardo. Fundamentos de engenharia de petróleo. São Paulo: Interciência, 2006. MACEDO, Isaias de Carvalho. A energia da cana-de-açucar. São Paulo: Berlendis & Vertcch, 2005. LEITE, Antônio Dias. A energia do Brasil. São Paulo: Campus, 1997. Complementar: BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. São Paulo: Moderna, 1990. Disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS Ementa: Noções básicas sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Noções sobre o processo linguístico que envolve a comunicação entre surdos e ouvintes. Cultura surda. Demandas sociais e educacionais da comunidade surda. Bibliografia: Básica: QUADROS, R. M. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SKLIAR, C. (org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Coplementar: FERREIRO, E. Reflexões sobre a alfabetização. São Paulo: Cortez Autores Associados, 1989. SKLIAR, C. (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. STROBEL, K. L.; DIAS, S. M. S. Surdez: abordagem geral. Curitiba: FENEIS, 1995. RAPHAEL, W. D.; CAPOVILLA, F. C. Enciclopédia da língua de sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. São Paulo: FAPESP, 2004. SOUZA, R. M. Que palavra que te falta? – Lingüística e educação: considerações epistemológicas a partir da surdez. São Paulo : Martins Fontes, 1998. 115 6.2 Alterações Propostas na Estrutura Curricular (Currículo 2) No ano de 2007 foi realizada uma reavaliação das competências profissionais e conteúdos previstos anteriormente no currículo elaborado em 2001 e implantado em 2002. Esta fato foi devido às novas necessidades do mercado, recomendações publicadas no documento: IEL - INSTITUTO EUVALDO LODI. Inova engenharia: propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil. Brasília: IEL.NC/SENAI.DN, 2006, e as atuais definições sobre as atribuições profissionais do Engenheiro de Produção constantes no Anexo II da Resolução Nº 1.010 do CONFEA de 22/08/2005, disposições legais que estabelece a Resolução Nº 11 do CNE/CES de 11/03/2002 e, as diretrizes constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI). A partir de um estudo realizado pelo Colegiado do Curso foi elaborada uma nova proposta de estrutura curricular. Sendo aprovada a nova proposta por unanimidade e, registrada em Ata de Reunião do Colegiado do Curso. 6.2.1 Principais Fatores que Motivaram a Alteração da Estrutura Curricular Segundo o documento Inova Engenharia: Propostas para a Modernização da Educação em Engenharia no Brasil foi possível extrair pontos relevantes que auxiliaram na melhor formualção da estrutura curricular do curso, por exemplo: Embora as novas diretrizes curriculares do curso de engenharia, vigente desde 2002 (Resolução CNE/CES 11/2002), tenham flexibilizado a organização dos cursos, ainda predomina o modelo curricular que concentra disciplinas básicas teóricas nos primeiros semestres. Esse modelo precisa ser mudado com urgência porque favorece a desvinculação entre teoria e prática e desestimula os alunos. Outros países vêm adotando, com sucesso, modelos que distribuem disciplinas fundamentais, como matemática e física, ao longo de todo o curso, com grau crescente de complexidade. A introdução de conteúdos práticos e contextualizados desde o início do curso é essencial para a assimilação dos conteúdos teóricos dentro da perspectiva de sua aplicação prática criativa. Além disso, pode ser um importante fator de motivação para o aluno, ajudando a reduzir os índices de evasão. No último Cobenge foram apresentadas várias críticas contra a excessiva concentração dos dois primeiros anos dos cursos em disciplinas teóricas e métodos quantitativos e de cálculo. Segundo os relatos feitos no congresso, os alunos argumentam que os professores não conseguem trazer para a sala de aula experiências pragmáticas que poderiam facilitar a compreensão desses conteúdos teóricos, além de tornar as aulas mais estimulantes. É nestes dois primeiros anos de curso que se concentra a maior parte da evasão. 45 45 IEL - INSTITUTO EUVALDO LODI. Inova engenharia: propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil. Brasília: IEL.NC/SENAI.DN, 2006, p. 44. 116 No âmbito do Sistema Profissional CONFEA/CREA, o efetivo estabelecimento dentro da Modalidade Industrial do Campo de Atuação da Engenharia de Produção e a conseqüente definição das atribuições profissionais do Engenheiro de Produção, através da Resolução do CONFEA Nº 1.010 de 22/08/2005 – Anexo II, tornou necessária a susbstituição de 3 (três) disciplinas por 3 (três) novas, com a finalidade de ser oferecida uma maior sustentação teórico-pratica às atribuições previstas. O campo de atuação (áreas) do Engenheiro de Produção e as conseqüentes atribuições está previsto no Anexo II da Resolução 1.010 do CONFEA de seguinte forma: (i) Engenharia dos Processos Físicos de Produção, consistindo em: Gestão de Sistemas de Produção; Processos de Fabricação e Construção; Planejamento e Controle da Produção e do Produto Industrial; Logística da Cadeia de Suprimentos; Organização e Disposição de Máquinas e Equipamentos em Instalações Industriais; Procedimentos, Métodos e Seqüências de Fabricação e Construção nas Instalações Industriais; Sistemas de Manutenção e Sistemas de Gestão de Recursos Naturais; (ii) Engenharia da Qualidade, consistindo em: Controle Estatístico e Metrológico de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; Normalização e Certificação da Qualidade; Confiabilidade de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; (iii) Ergonomia, consistindo em: Ergonomia do Produto e do Processo; Biomecânica Ocupacional; Psicologia e Organização do Trabalho; Análise e Prevenção de Riscos de Acidentes; (iv) Pesquisa Operacional, consistindo em: Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas no âmbito dos Campos de Atuação da Engenharia, em geral; Processos Estocásticos; Processos Decisórios; Análise de Demandas por Bens e Serviços; (v) Engenharia Organizacional, consistindo em: Métodos de Desenvolvimento e Otimização de Produtos; Gestão da Tecnologia, da Inovação Tecnológica, da Informação de Produção e do Conhecimento; Planejamento Estratégico e Operacional; Estratégias de Produção; Organização Industrial; Avaliação de Mercado; Estratégia de Mercado; Redes de Empresas e Cadeia Produtiva; Gestão de Projetos; (vi) Engenharia Econômica, consistindo em: Gestão Financeira de Projetos e Empreendimentos; Gestão de Custos; Gestão de Investimentos; Análise de Risco em Projetos e Empreendimentos, e Propriedade Industrial. Outro importante fator que contribuiu para a reformulação curricular foi a disposição legal existente na Resolução Nº 11 do CNE/CES de 11/03/2002, que torna obrigatória a inclusão de Atividades Complementares na estrutura curricular dos cursos de graduação em engenharia. 117 6.2.2 Alterações Realizadas e as Respectivas Justificativas Na Figura 8 são apresentadas as justificativas das alterações realizadas demonstrando a situação anterior (Currículo 1) e a posterior (Currículo 2). CURRÍCULO 1 CURRÍCULO 2 JUSTIFICATIVA Movida para o 3º Semestre Possibilidade dos alunos ingressantes cursarem no 1º Semestre o Curso de Introdução ao Cálculo (Oferecido gratuitamente para reforço de conteúdos de matemática do ensino fundamental e médio) Disciplina de Cálculo Numérico (2º Semestre) Movida para o 3º Semestre Inclusão da Disciplina de Administração Disciplina de Física I (2º Semestre) Movida para o 4º Semestre Inclusão da Disciplina de Gerência de Serviços (Conteúdo Profissionalizante) Disciplina de Cálculo II (2º Semestre) Movida para o 4º Semestre Inclusão da Dsciplina de Geometria Analítica e Álgebra Linear Disciplina de Mecânica dos Sólidos (3º Semestre) Movida para o 6º Semestre Melhor distribuição de Conteúdos Básicos na Estrutura Curricular Metrologia e Instrumentação (3º Semestre) Movida para o 7º Semestre Melhor distribuição de conteúdos específicos na estrutura curricular Disciplina de Física II (3º Semestre) Movida para o 5º Semestre Inclusão da Disciplina de Física I no 4º Semestre Disciplina de Cálculo III (3º Semestre) Movida para o 5º Semestre Inclusão da Disciplina de Cálculo II no 4º Semestre Disciplina de Termodinâmica (4º Semestre) Movida para o 7º Semestre Melhor distribuição de conteúdos básicos na estrutura curricular Disciplina de Física III (4º Semestre) Movida para o 6º Semestre Inclusão da Disciplina de Física II no 5º Semestre Disciplina de Cálculo IV (4º Semestre) Movida para o 6º Semestre Inclusão da Disciplina de Cálculo III no 5º Semestre Disciplina de Tecnologia dos Materiais (4º Semestre) Movida para o 3º Semestre Oportunizar uma melhor seqüência de conteúdos (Química Geral /Físico-Química/ Tecnologia dos Materiais) Disciplina de Administração (4º Semestre) Movida para o 2º Semestre Oferta de conteúdos correlatos a área já no início do curso (Motivacional) Disciplina de Fenômenos de Transporte (5º Semestre) Movida para o 8º Semestre Melhor distribuição de conteúdos básicos na estrutura curricular Disciplina de Movimentação e Transporte (5º Semestre) Movida para o 7º Semestre Melhor distribuição de conteúdos específicos na estrutura curricular Disciplina de Ciências do Ambiente (5º Semestre) Movida para o 4º Semestre Melhor distribuição de conteúdos básicos na estrutura curricular Disciplina de Física IV (5º Semestre) Movida para o 7º Semestre Inclusão da Disciplina de Física III no 6º Semestre Disciplina de Custos Empresariais (6º Semestre) Movida para o 5º Semestre Oferta de conteúdos correlatos a área antecipadamente (Motivacional) Disciplina de Simulação de Processos (6º Semestre) Movida para o 9º Semestre Oferta da disciplina após o aluno obter uma maior fundamentação sobre processos industriais e cálculos aplicados Disciplina de Economia (6º Semestre) Movida para o 4º Semestre Oferta de conteúdos básicos correlatos a área antecipadamente (Motivacional) Disciplina de Gestão Ambiental (6º Semestre) Movida para o 5º Semestre Oferta de conteúdos profissionalizantes antecipadamente (Motivacional) Disciplina de Gestão e Otimização da Energia Elétrica (6º Semestre) Movida para o 8º Semestre Melhor distribuição de conteúdos básicos na estrutura curricular Disciplina de Cálculo I (1º Semestre) 118 Continuação CURRÍCULO 1 CURRÍCULO 2 Disciplina Automação – Hidropneumática (7º Semestre) Substituída Inclusão da Disciplina de Engenharia da Qualidade (5º Semestre) Disciplina de Gestão da Qualidade (7º Semestre) Movida para o 4º Semestre JUSTIFICATIVA Reforço de conteúdos na área da Qualidade devido a Resolução do CONFEA Nº 1.010 estabelecer como campo de atuação a área de Engenharia da Qualidade. O curso passa a oferecer 2 disciplinas de conteúdos profissionalizantes na área da Qualiadade, totalizando 120 horas/aula. Oferta de conteúdos profissionalizantes antecipadamente (Motivacional) Devido a necessidade de reforço dos conteúdos na área de Gestão da Produção foram criadas duas disciplinas de Gestão de Sistemas de Produção. A disciplina de Gerência da Produção passa a ser substituída pela Disciplna de Gestão de Sistemas de Produção I, possuindo uma nova ementa. Disciplina de Gerência da Produção (7º Semestre) Substituída/Alterada Inclusão da Disciplina de Gestão de Sistemas de Produção I (6º Semestre) Disciplina de Gerência de Serviços (7º Semestre) Movida para o 2º Semestre Oferta de conteúdos profissionalizantes antecipadamente (Motivacional) Disciplina de Gestão Econômica (8º Semestre) Movida para o 6º Semestre Oferta de conteúdos profissionalizantes antecipadamente (Motivacional) Disciplina de Projeto de Produto (8º Semestre) Alterada denominação e conteúdo Mantida no 8º Semestre sob nova denominação: Processo de Desenvolvimento de Produtos Disciplina de Empreendedorismo (8º Semestre) Movida para o 1º Semestre Esta disciplina passou a ter nova denominação em função da atualidade do tema, foram ampliados os conteúdos e o foco para a ser o PDP - Processo de Desenvolvimento de Produtos e o GPDP – Gestão do Processo de Desenvolvimento de Produtos Oferta de conteúdos específicos antecipadamente (Motivacional) Reforço de conteúdos na área da Engenharia dos Processos Físicos de Produção (ítem Gestão de Sistemas de Podução) devido a Resolução do CONFEA Nº 1.010 estabelecer como campo de atuação a subárea de Gestão de Sistemas de Produção. O curso passa a oferecer 2 disciplinas de conteúdos profissionalizantes nesta área totalizando 120 horas/aula. Disciplina Automação CLP (8º Semestre) Substituída Inclusão da Disciplina de Gestão de Sistemas de Produção II (7º Semestre) Estágio em Engenharia de Produção (10º Semestre) 300 horas Estágio em Engenharia de Produção (10º Semestre) 160 horas A carga horária foi reduzida para 160 horas que é considerada o mínimo exigido pela Resolução CNE/CES Nº 11 de 11/03/02 Atividades Complementares Eram existentes no curso mas não obrigatórias Atividades Complementares Passam a ser obrigatórias com uma carga horária mínima de 140 horas Atendimento a dispositivo legal Disciplina de Comunicação e Expressão Eletiva Inclusão na Estrutura Curricular como Disciplina Obrigatória Atendimento a dispositivo legal Figura 8 – Justificativas das alterações realizadas no currículo do curso (Curículo 1) 6.2.3 Estrutura Curricular e a Relação com o Sistema Profissional CONFEA As disciplinas básicas, profissionalizantes e específicas que compõe a estrutura curricular proposta (Currículo 2) são formadas por um conjunto de conteúdos que atendem as 119 atibuições previstas para o campo de atuação do Engenheiro de Produção, especificadas no Anexo II da Resolução Nº 1.010 do CONFEA. Na Figura 9 são apresentadas as disciplinas que integram a estrutura curricular do curso que atendem as atribuições profissionais (campos de atuação) previstas no Anexo II da Resolução Nº 1.010 do CONFEA. Para cada campo de atuação é relacionado um conjunto de disciplinas em que o aluno obtem formação para estar apto a desempenhar as atribuições previstas. ANEXO II - RESOLUÇÃO Nº 1.010 CONFEA 1.3.6 Campo de Atuação Profissional no Âmbito da Engenharia de Produção DISCIPLINAS DO CURSO para a Formação da Correspondente Competência Profissional 1.3.6.1 Engenharia dos Processos Físicos de Produção: Gestão de Sistemas de Produção; Processos de Fabricação e Construção; Planejamento e Controle da Produção e do Produto Industrial; Logística da Cadeia de Suprimentos; Organização e Disposição de Máquinas e Equipamentos em Instalações Industriais; Procedimentos, Métodos e Seqüências de Fabricação e Construção nas Instalações Industriais; Sistemas de Manutenção e Sistemas de Gestão de Recursos Naturais. Gestão de Sistemas de Produção I (60 horas); Gestão de Sistemas de Produção II (60 horas); Planejamento e Controle da Produção (60 horas); Gestão de Materiais (60 horas); Movimentação e Transporte (60 horas); Planejamento Empresarial (60 horas); Automação Aplicada (60 horas); Termodinâmica (60 horas); Gestão Ambiental (60 horas); Gestão Energética e Processos Industriais (60 horas) Eletiva 1.3.6.2 Engenharia da Qualidade: Controle Estatístico e Metrológico de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; Normalização e Certificação da Qualidade; Confiabilidade de Produtos e Processos de Fabricação e Construção; Metrologia e Instrumentação (60 horas); Gestão da Qualidade (60 horas); Engenharia da Qualidade (60 horas); Gerência de Serviços (60 horas) 1.3.6.3 Ergonomia: Ergonomia do Produto e do Processo; Biomecânica Ocupacional; Psicologia e Organização do Trabalho; Análise e Prevenção de Riscos de Acidentes Ergonomia (60 horas); Gestão de Recursos Humanos (60 horas); Segurança no Trabalho (60 horas); Desenvolvimento de Recursos Humanos (60 horas) Eletiva 1.3.6.4 Pesquisa Operacional: Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas no âmbito dos Campos de Atuação da Engenharia, em geral; Processos Estocásticos; Processos Decisórios; Análise de Demandas por Bens e Serviços. Pesquisa Operacional I (60 horas); Pesquisa Operacional II (60 horas); Simulação de Processos (60 horas); Pesquisa Mercadológica (60 horas) Eletiva 1.3.6.5 Engenharia Organizacional: Métodos de Desenvolvimento e Otimização de Produtos; Gestão da Tecnologia, da Inovação Tecnológica, da Informação de Produção e do Conhecimento; Planejamento Estratégico e Operacional; Estratégias de Produção; Organização Industrial; Avaliação de Mercado; Estratégia de Mercado; Redes de Empresas e Cadeia Produtiva; Gestão de Projetos. Processo de Desenvolvimento de Produtos (60 horas); Gestão da Tecnologia (60 horas); Gestão da Informação (60 horas); Gerência de Projetos (60 horas); Planejamento Estratégico (60 horas) Eletiva Marketing (60 horas) Eletiva 1.3.6.6 Engenharia Econômica: Gestão Financeira de Projetos e Empreendimentos; Gestão de Custos; Gestão de Investimentos; Análise de Risco em Projetos e Empreendimentos, e Propriedade Industrial. Gestão Econômica (60 horas); Custos Empresariais (60 horas); Propriedade Intelectual (60 horas) Figura 9 – Relação do Campo de Atuação do Engenheiro de Produção (Anexo II – Resolução Nº 1010 CONFEA) com as disciplinas oferecidas no curso para formação da correspondente competência profissional 120 6.3 Elementos de Flexibilização Curricular 6.3.1 Disciplinas Eletivas O Curso de Engenharia de Produção da Faccat oportuniza aos seus alunos um certo grau de individualização na formação, através de disciplinas eletivas, entre as quais pode optar para uma adequação ao seu percurso profissional e de acordo com as áreas que pretende aprofundar seus estudos. O curso oferece 8 (oito) disciplinas eletivas, sendo que dessas, quatro são comuns a outros cursos existentes nas Faculdades Integradas de Taquara, a saber: Planejamento Estratégico, Marketing, Pesquisa Mercadológica e Libras (Veja a Figura 10). Disciplinas Horas Créditos Planejamento Estratégico 60 04 Marketing 60 04 Pesquisa Mercadológica 60 04 Desenvolvimento de Recursos Humanos 60 04 Inglês Técnico 60 04 Tópicos Especiais em Engenharia de Produção 60 04 Gestão Energética e Processos Industriais 60 04 Língua Brasileira de Sinais - Libras 60 04 Figura 10 – Disciplinas eletivas oferecidas pelo Curso de Engenharia de Produção 6.3.2 Atividades Complementares O Curso de Engenharia de Produção, dentro do objetivo de oportunizar aos seus alunos um percurso individualizado de formação, propõe o aperfeiçoamento através de conhecimentos adquiridos em estudos e práticas independentes, desde que sejam observadas as normas e critérios estabelecidos pelas Faculdades Integradas de Taquara. São consideradas como atividades complementares àquelas que contribuem para o enriquecimento do processo de ensino e aprendizagem e do perfil profissional pretendido no curso, devendo ser realizadas de acordo com as exigências estabelecidas na matriz curricular e com os critérios estabelecidos. As atividades complementares serão desenvolvidas dentro do período de realização dos cursos de graduação, a partir da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, respeitando as peculiaridades propostas nos respectivos projetos pedagógicos dos cursos, seguindo a 121 Resolução CODEP/FENT Nº 01, de 02 de maio de 2007, que regulamenta as Atividades Complementares dos Cursos de Graduação das Faculdades Integradas de Taquara. O Curso de Engenharia de Produção promove semestralmente seminários, cursos, palestras, encontros e visitas técnicas, oportunizando assim as condições para que os acadêmicos realizem as atividades complementares. Também se considera como atividade de relevância os projetos de pesquisa. O Curso, através da Vice-Direção de Pesquisa e Pós-Graduação, incentiva e patrocina a submissão de projetos de pesquisa para os mais diversos órgãos de fomento. O Curso possui professores e alunos trabalhando em projetos de pesquisa patrocinados pela FAPERGS, FINEP e Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS (Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS). Para avaliação das atividades complementares foi elaborado um quadro de critérios de avaliação (integrante dos anexos) com o intuito de orientar toda a comunidade acadêmica na organização de suas atividades. 6.4 Estágio Profissional O Estágio do Curso de Engenharia de Produção se desenvolverá no último período do currículo proposto com uma carga horária de 160 horas. Uma vez de que o projeto pedagógico prevê a formação de Bacharel, o estágio busca a sistematização de uma postura investigativa e aplicada, onde os acadêmicos selecionam um tema, fruto de questionamento teórico e prático, que deverá ser desenvolvido como um projeto de produto (bens e/ou serviços), processo ou estudo de caso, e posterior elaboração e formatação de um relatório final de estágio. O estágio compreende o período em que o aluno desenvolve atividades típicas da profissão, sob a orientação e supervisão do professor da Disciplina de Estágio. De acordo com o trabalho proposto pelo aluno, este deverá estar vinculado a uma organização pública ou privada que será o ambiente de estudo da proposta de pesquisa e desenvolvimento. Assim, o objetivo geral do estágio é proporcionar ao aluno a articulação entre a teoria e a prática, através de desenvolvimento de atividades específicas do profissional de engenharia de produção, que inclua o estudo de casos concretos e a resolução de problemas. 122 6.4.1 Atividades As atividades de estágio estão divididas em quatro etapas, sendo: (i) observação para geração de idéias no campo de estágio: entende-se como pressuposto a necessidade da observação como fator que leva à busca do conhecimento, oportunizando ao acadêmico uma experiência com a realidade do seu tema de interesse; (ii) elaboração, formatação e apresentação de um Projeto de Estágio; (iii) execução do Projeto de Estágio; (iv) apresentação do relatório final que deverá ser realizada em um Seminário de Estágio, aberto publicamente a todos interessados. O estágio poderá ser realizado em organização pública ou privada, de escolha do aluno, desde que tenha aderência com os conteúdos desenvolvidos. O estágio poderá ser também realizado como consultoria, consistindo na elaboração e execução de projetos inerentes as áreas da Engenharia de Produção. Durante o período de estágio serão obrigatórias cinco reuniões com o professor da Disciplina de Estágio. 6.4.1.1 Distribuição das Atividades A distribuição das atividades de estágio constam na Figura 11. Atividades do Estágio Carga Horária Observação, elaboração e formatação do Projeto de Estágio 20 horas Execução do Projeto de Estágio 120 horas Elaboração e formatação do Relatório de Estágio (Em forma de apresentação – síntese) 20 horas Total geral em horas do Estágio 160 horas Apresentação oral do Relatório no Seminário de Estágio 1 hora Figura 11 – Distribuição das atividades de estágio em função da carga horária 123 6.4.2 Orientação e Supervisão O estágio será coordenado e supervisionado por um professor membro do corpo docente do Curso de Engenharia de Produção, com Titulação mínima de Mestre em Engenharia de Produção, que será responsável pela disciplina de Estágio Profissional. 6.4.3 Critérios de Avaliação A avaliação e atribuição da nota final do estágio será feita pelo professor da disciplina de Estágio Profissional. A nota final do estágio terá a seguinte composição: (a + b + c ) = 10, veja a Figura 12. Atividades do Estágio Peso da Nota (a) Projeto de Estágio: Nota da avaliação do projeto conferida e ratificada pelo coordenador da disciplina de estágio obtida através da avaliação por Double Blind Review por dois professores do curso (média obtida nas duas avaliações). 0a4 (b) Comparecimento às 5 reuniões com o coordenador da disciplina de estágio: Nota da avaliação dada pelo coordenador da disciplina de estágio. 0a2 (c) Apresentação Oral do Relatório de Estágio no Seminário de Estágio: Nota da avaliação dada pela média das Notas de 0 a 10 dadas pelos professores do curso presentes no Seminário de Estágio 0a4 Total 0 a 10 Figura 12 – Composição da nota do Estágio O cumprimento das 160 horas do Estágio Profissional é obrigatória pelo aluno, sendo que o não cumprimento implica em reprovação automática na disciplina. 6.5 Trabalho de Conclusão - TC O Trabalho de Conclusão (TC) será desenvolvido em uma disciplina com carga horária de 60 horas, oferecida no 10º semestre. Este TC representa um momento em que o estudante demonstra as competências e habilidades desenvolvidas no curso em um projeto de maior porte. O perfil do egresso do curso prevê o desenvolvimento de uma atitude empreendedora e capacidade de avaliar a tecnologia existente de maneira crítica, bem como de buscar novas tecnologias de forma independente. Portanto, o Trabalho de Conclusão não pode configurar124 se como uma mera aplicação dos métodos e tecnologias abordados no curso. Ele deve possibilitar ao aluno revelar seu domínio da área de Engenharia de Produção e sua capacidade de buscar soluções criativas e inovadoras para os problemas encontrados. O Trabalho de Conclusão é definido na Resolução CNE/CES Nº 11 de 11/03/2002 como atividade de síntese e integração de conhecimento. Assim, o objetivo geral do Trabalho de Conclusão é proporcionar ao aluno a oportunidade de desenvolvimento de um projeto que permita a articulação teórico-prática dos conhecimentos da área de Engenharia de Produção abordados durante o curso. Em termos mais específicos, o Trabalho de Conclusão deve oportunizar ao aluno: (i) o desenvolvimento de um projeto dentro dos moldes metodológicos de iniciação científica na área de engenharia de produção; e (ii) a abordagem de problemas dentro de uma perspectiva científica e tecnológica que inclua a aplicação de metodologias, técnicas e ferramentas. A realização do Trabalho de Conclusão é obrigatória para a obtenção da colação de grau. Trata-se do último e mais importante trabalho de disciplina, pois o aluno deverá seguir as metodologias e técnicas de desenvolvimento que lhe foram ensinadas durante o curso. 6.5.1 Atividades Este trabalho deverá ser desenvolvido a partir da utilização dos dados coletados e analisados resultantes da execução do projeto de Estágio. Este trabalho deve ser baseado em questões teórico-práticas que possam demonstrar senso crítico do aluno e a sua capacidade de aplicação de conhecimentos adquiridos em uma ou mais áreas de estudo vinculadas ao conteúdo do curso, bem como revelar sua capacidade de organizar seu pensamento e expressá-lo dentro das normas da língua padrão. O acadêmico deverá elaborar, formatar e entregar uma Monografia, ou um Artigo Científico na forma completa (Mínimo de 25 páginas, folha tamanho A4, margens 2,5 cm. em todos os lados, fonte Times New Roman 12, Espaçamento 1,5) passível de submissão a um Periódico Científico da área de Engenharia de Produção ou Engenharias III – CAPES, resultado de uma pesquisa vinculada a qualquer área da Engenharia de Produção como Trabalho de Conclusão, conforme as áreas e sub-áreas constantes na Figura 13. 125 Áreas Sub-Áreas Gestão da Produção Gestão de Sistemas de Produção; Planejamento e Controle da Produção; Logística e Gestão da Cadeia de Suprimentos; Arranjo físico de Máquinas, Equipamentos e Facilidades; Movimentação de Materiais; Projeto de Fábrica e de Instalações Industriais; Gestão da Manutenção; Simulação da Produção; Gestão de Processos Produtivo; Gestão de Processos Produtivos Discretos; Gestão de Processos Produtivos Contínuos; Gestão da Automatização de Equipamentos e Processos; e Planejamento de Processos Produtivos. Gestão da Qualidade Controle Estatístico da Qualidade; Normalização e Certificação para a Qualidade; Organização Metrológica da Qualidade; Confiabilidade de Equipamentos, Máquinas e Produtos; e Qualidade em Serviços Gestão Econômica Engenharia Econômica; Gestão de Custos; Financeira de Projetos; e Gestão de Investimentos. Gestão Ergonomia e Segurança do Trabalho Organização do Trabalho; Psicologia do Trabalho; Biomecânica Ocupacional; Segurança do Trabalho; Análise e Prevenção de Riscos de Acidentes; Ergonomia; Ergonomia do Produto; e Ergonomia do Processo. Gestão do Produto Pesquisa de Mercado; Planejamento do Produto; Metodologia de Projeto do Produto; Engenharia de Produto; e Marketing do Produto. Pesquisa Operacional Programação Matemática; Decisão Multicriterial; Processos Estocásticos; Simulação; Teoria da Decisão e Teoria dos Jogos; e Análise de Demandas por Produtos. Gestão Estratégica e Organizacional Avaliação de Mercado; Planejamento Estratégico; Estratégias de Produção; Empreendedorismo; Organização Industrial; Estratégia de Marketing; e Redes de Empresas e Gestão da Cadeia Produtiva. Gestão do Conhecimento Organizacional Gestão da Inovação; Gestão da Tecnologia; Gestão da Informação de Produção; Sistemas de Informações de Gestão; e Sistemas de Apoio à Decisão. Figura 13 – Áreas e sub-áreas para o Trabalho de Conclusão de Curso 6.5.2 Coordenação A coordenação da disciplina de Trabalho de Conclusão será feita por um professor membro do corpo docente do curso, com Titulação mínima de Mestre em Engenharia de Produção, que será responsável pela disciplina de “Trabalho de Conclusão”. 6.5.3 Orientação A orientação será individual, para cada aluno e, será realizada por outro professor integrante do quadro de professores do curso, indicado pelo acadêmico. 126 6.5.4 Critérios de Avaliação O Trabalho de Conclusão (TC) deverá ser elaborado, formatado e entregue em forma de Monografia, ou Artigo Científico na forma completa ((Mínimo de 25 páginas, folha tamanho A4, margens 2,5 cm. em todos os lados, fonte Times New Roman 12, Espaçamento 1,5) passível de submissão a um Periódico Científico da área de Engenharia de Produção ou Engenharias III – CAPES. Será feita a argüição oral do trabalho em uma pré-banca examinadora, trinta dias anterior a apresentação na banca examinadora final. Tanto a pré-banca como a banca final será composta por dois professores integrantes do corpo docente do Curso de Engenharia de Produção ou pertencentes ao corpo docente de Cursos de Engenharia de outras instituições de ensino, com Titulação mínima de Mestre, e mais um professor orientador do Trabalho de Conclusão integrante do corpo docente do curso, com Titulação mínima de Mestre. Serão observados os seguintes critérios para composição da nota final do Trabalho de Conclusão: (a) Pré-Banca Examinadora (peso 6) + (b) Banca Examinadora Final (peso 2) + (c) Professor da Disciplina de TC (peso = 2) = 10, veja a Figura 14. Atividades do Trabalho de Conclusão Peso da Nota (a) Pré-Banca de Avaliação: Nota da avaliação da Monografia ou Artigo pelos componentes da prébanca examinadora. 0a6 (b) Banca de Avaliação: Nota da avaliação da Monografia ou Artigo pelos componentes da banca examinadora final. 0a2 (c) Nota do professor coordenador da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso 0a1 (d) Nota do Seminário de TCC 0a1 Total 0 a 10 Figura 14 – Composição da nota do Trabalho de Conclusão de Curso 6.6 Articulação com a Extensão A extensão é considerada como um processo educativo, cultural e científico que se desenvolve a partir de diferentes atividades de trabalho, que possibilitam a articulação entre o ensino e a pesquisa de uma forma indissociável e que, ao mesmo tempo, viabilizam a relação 127 transformadora entre a universidade e a sociedade como parte de um processo de formação profissional discente e aperfeiçoamento dos professores de diferentes áreas da educação. A extensão é uma prioridade do Curso de Engenharia de Produção, que oferece ao acadêmico atividades como seminários, palestras, cursos, etc., cuja finalidade é incentivar o aluno a vivenciar, de forma prática, conhecimentos relacionados com seus interesses, como também complementar as atividades acadêmicas, além de contribuir para o desenvolvimento regional. O Curso de Engenharia de Produção insere-se nesta perspectiva através das seguintes atividades de extensão: a) Semana do Empreendedorismo Tecnológico: Com a finalidade de motivar o empreendedorismo de alunos do ensino de graduação e, também do ensino técnico da região das áreas tecnológicas, é promovida anualmente desde de outubro de 2004, a Semana do Empreendedorismo Tecnológico. A iniciativa foi de modificar o design e inovar a proposta da Semana Acadêmica dos Cursos de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação da Faccat. A idéia é aproveitar a Semana para apresentar temas que motivem os alunos desde o início da graduação a serem empreendedores. Esta é a filosofia do curso, ou seja, preparar e estimular os alunos a serem empreendedores em nível pessoal ou empreenderem novos negócios na região do Vale do Paranhana tendo por finalidade a diversificação da produção e a melhoria da produtividade. Na seqüência é apresentada a programação das atividades realizadas no período de 2004 a 2009 nos respectivos Quadros. 2009 - Programação da VI Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante Sérgio Moraes Sodré, Diretor de Implantação da Empresa Mundo Limpo Soluções Ambientais Implantação da Usina de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos de Parobé 30/10 Prof. Reginaldo Caetano, Eng. Eletricista e Mestre em Ciência da Computação, UFRGS; Ser empreendedor Prof. Paulo Roberto Von Mengden, Economista e Mestre em Gestão Tecnológica, FEEVALE. 2008 - Programação da V Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante Como Obter sucesso empresarial na área Eng. Química Alice Ebling, Empresária da Indústria de produção Alimentícia e enfrentrar as de Alimentos dificuldades do mercado e manter-se 10/10 competitivo Intra-empreendedorismo como fator de sucesso pessoal Carlos Augusto do Nascimento (Mestre em Qualidade Ambiental). 128 2007 - Programação da IV Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante Prof. Reginaldo Rocha Caetano (Eng. Eletricista e Empreendedorismo Mestre em Ciência da Computação); 26/10 Experiências Empreededoras Marcelo Barcelos, Gerente de Tecnologia da Datacom (Eng. Eletricista e Mestre em Ciência da Computação). 2006 - Programação da III Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante M.Eng. Carlos Eduardo A. Unterleider, Engenheiro Químico da empresa PIRISA PIRETRO 26/10 Experiências Empreendedoras INDUSTRIAL; e Bel. Carlos Giovani Rodrigues, Diretor da empresa ARGOS INFORMÁTICA. Prof. Newton Braga Rosa, fundador do provedor de 27/10 Como Empreender internet Zaz (atual provedor Terra). 2005 - Programação da II Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante O Case da Empresa Tríadis Consultoria Ivan Carlos Paludo, Mestre em Engenharia de 19/10 Organizacional Produção pela UFRGS Programas e Fundos Nacionais para Vanderlan Vasconcelos, Bacharel em Direito, 20/10 Empreender Coordenador da FINEP/MCT no Rio Grande do Sul. Prof. Reginaldo Caetano, Engenheiro Eletricista e Como Ser Empreendedor Mestre em Ciência da Computação pela UFRGS, Empresário do Setor de Cooperativismo 21/10 Fernando Rothe - H&D Fibras Ópticas; Adriano Apresentação de Cases Empresariais Renato Klein - DRAST Informática e Carlos Henrique pelos alunos da FACCAT e empresários Hennig - COESTER 2004 - Programação da I Semana do Empreendedorismo Tecnológico Data Palestra Ministrante Palestra de Abertura Prof. Delmar Henrique Backes, Diretor Geral da FACCAT; Prof. Carlos Fernando Jung, Coordenador do Curso de Engenharia de Produção; Prof. Marcelo 06/10 Cunha de Azambuja, Coordenador do Curso de Sistemas de Informação Como Ser Empreendedor com Prof. Sérgio Nikolay, Contador, Administrador e Responsabilidade Mestre em Engenharia de Produção. Marcos Kayser, Diretor da TCA Informática, Bacharel Cases de Sucesso: TCA Informática Ltda e Licenciado em Filosofia pela UNISINOS 07/10 Prof. Paulo Ferreira, Diretor da Empresa WZero, WZero Mestre em Ciência da Computação pela UNICAMP Cooperativismo Aplicado a Empresas de César Broad, Diretor da Cooperativa Sólis de 08/10 Base Tecnológica Informática, Lajeado, RS 129 b) Visitas Técnicas: Os alunos do curso durante as visitas técnicas têm a oportunidade de vivenciar diversas atividades em sistemas produtivos com o objetivo de observar os processos envolvidos, bem como, analisar diversos procedimentos e métodos utilizados nas empresas para posteriormente discutirem os problemas e proporem soluções. Esta atividade complementar também é programada por todos professores do curso que necessitam enriquecer os conteúdos abordados em aula. Na seqüência são apresentadas as visitas técnicas realizadas no período de 2003 a 2010/I, com o respectivo número de participantes, nos respectivos Quadros. Visitas Técnicas realizadas em 2010 Data Empresa 19/04 Fundição Ferrabrás, Sapiranga, RS Visitas Técnicas realizadas em 2009 Data Empresa Professor Profa. Susana S. De Bem Professor 13/04 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Ivan Carlos Paludo 16/04 Trombini Papel e Embalagens S/A., Canela, RS Profa. Susana S. De Bem 24/04 Pólo Petroquímico do Sul, Triunfo, RS Prof. Carlos Augusto Nascimento 22/06 Metalúrgica Daniel, Novo Hamburgo, RS. Prof. Ivan Carlos Paludo Visitas Técnicas realizadas em 2008 Data Empresa Professor 15/04 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Eduardo Unterleider 28/04 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Ivan Paludo 13/09 Schincariol, Igrejinha, RS. Profa. Fabiana Noel 22/09 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Ivan Paludo Disciplina Segurança no Trabalho. (Numero de participantes = 20 alunos e 1 professora). Disciplina Introdução a Engenharia de Produção. (Numero de participantes = 47 alunos e 1 professor). Segurança no Trabalho. (Numero de participantes = 19 alunos e 1 professora). Ciências do Ambiente. (Numero de participantes = 17 alunos e 1 professor). Introdução a Engenharia de Produção. (Numero de participantes = 47 alunos e 1 professor). Disciplina Gerência de Serviços (Número de participantes = 20 alunos e 1 professor). Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 45 alunos e 1 professor). Gestão Ambiental (Número de participantes = 15 alunos e 1 professora). Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 42 alunos e 1 professor). 130 Visitas Técnicas realizadas em 2007 Data Empresa Professor 11/04 Schincariol, Igrejinha, RS. Prof. Ivan Paludo 13/04 Artecola, Campo Bom, RS Prof. Paulo Humann 09/04 PVC SUL, São Leopoldo, RS Prof. Alexandre Diehl 28/05 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Alexandre Diehl 10/10 Fundição Ferrabrás, Sapiranga, RS Prof. Frederico Sporket 22/10 Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Ivan Paludo 24/10 Fundição Ferrabrás, Sapiranga, RS Profa. Fabiana Noel 06/11 Metalúrgica Daniel, Hamburgo, RS Prof. Ivan Paludo Novo Visitas Técnicas realizadas em 2006 Data Empresa Ltda, Professor 28/03 Freios Controil Leopoldo, RS São 27/04 Artecola S.A., Novo Hamburgo, RS Profa. Karen Menger da Silva 29/05 Máquinas JASOT, Hamburgo, RS Alexandre Diehl 08/06 Fundição Ferrabraz, Sapiranga, RS Profs. Ivan Carlos Paludo e Frederico Sporket 16/06 Máster Equipamentos Industriais Novo Hamburgo, RS Prof. Alexandre Diehl 11/09 Workspeed/Metalmatic, Antônio da Patrulha, RS. Prof. Alexandre Diehl 11/10 Artecola, Campo Bom, RS. Novo Santo Prof. Alexandre Diehl Prof. Paulo Humann Disciplina Movimentação e Transporte (Número de participantes = 24 alunos e 1 professor). Gestão da Tecnologia (Número de participantes = 12 alunos e 1 professor). Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 42 alunos e 1 professor). Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 42 alunos e 1 professor). Mecânica dos Sólidos (Número de participantes = 16 alunos e 1 professor). Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 18 alunos e 1 professor). Físico-Química (Número de participantes = 23 alunos e 1 professor). Gestão da Qualidade (Número de participantes = 35 alunos e 1 professor). Disciplina Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 37 alunos e 1 professor) Gestão da Tecnologia (Número de participantes = 14 alunos e 1 professora) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 48 alunos e 1 professor) Mecânica dos Sólidos e Movimentação e Transporte (Número de participantes = 32 alunos e 2 professores) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 48 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Numero de participantes = 19 alunos e 1 professor) Gestão da Tecnologia (Numero de 131 23/10 SENAI Couros, Estância Velha, RS Profa. Débora Simões 20/11 Grupo Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Alexandre Diehl Visitas Técnicas realizadas em 2005 Data Empresa Professor 28/03 Freios Controil Leopoldo, RS Ltda, 28/04 Randon SA, Caxias do Sul, RS Profa. Karen Menger da Silva 02/05 Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metalúrgicos da UFRGS, Viamão, RS Prof. Ivan Paludo 09/05 MWM International, Canoas, RS Profa. Karen Menger da Silva 17/05 Rossi SA, São Leopoldo, RS Prof. Ivan Boesing e Prof. Ivan Paludo 23/05 Tintas Killing Hamburgo, RS 31/05 Fábrica da Schincariol, Igrejinha, RS Prof. Alexandre Diehl 13/09 Endutex Brasil, Três Coroas, RS Alexandre Diehl 22/09 Laboratório de Ensaios Mecânicos e Metalúrgicos da UFRGS, Viamão, RS Prof. Ivan Paludo 03/11 Rossi SA, São Leopoldo, RS Prof. Ivan Carlos Paludo SA, São Novo Prof. Alexandre Diehl Prof. Alexandre Diehl participantes = 17 alunos e 1 professor) Ciências do Ambiente (Numero de participantes = 18 alunos e 1 professora) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 19 alunos e 1 professor) Disciplina Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 37 alunos e 1 professor) Gestão da Tecnologia (Número de participantes = 36 alunos e 3 professores) Tecnologia dos Materiais (Número de participantes = 15 alunos e 1 professor) Gestão da Tecnologia (Número de participantes = 16 alunos e 1 professor) Termodinâmica e Tecnologia dos Materiais (Número de participantes = 30 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 37 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 23 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de particiantes = 56 alunos e 1 professor) Tecnologia dos Materiais (Número de participantes = 15 alunos e 1 professor) Tecnologia dos Materiais (Número de participantes = 15 alunos e 1 professor) 132 Visitas Técnicas realizadas em 2004 Data Empresa Petroquímica Triunfo – Pólo 25/03 Petroquímico, Triunfo, RS Saltos Sandense Ltda, Três Coroas, 28/04 RS 12/05 14/06 30/08 13/09 20/10 25/10 Professor Artecola S.A., Campo Bom, RS Muri Linhas de Montagem Ltda, Porto Alegre, RS GM (General Motors S.A), Gravataí, RS GM (General Motors S.A), Gravataí, RS Trombini Embalagens Ltda, Canela, RS Saltos Sandense Ltda, Três Coroas, RS Visitas Técnicas realizadas em 2003 Data Empresa Professor 28/04 Cervejaria Kaiser Gravataí, RS do Brasil, 05/05 Cervejaria Kaiser Gravataí, RS do Brasil, 02/09 AGCO do Brasil SA, Maxon, Canoas, RS Prof. Alexandre Diehl 15/09 Formas Kuntz Hamburgo, RS Prof. Alexandre Diehl 13/10 Metalúrgica Daniel Ltda., Novo Hamburgo, RS 05/11 Artecola Ltda., Campo Bom, RS Ltda., Novo Prof. Alexandre Diehl Prof. Alexandre Diehl Prof. Alexandre Diehl Disciplina (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) (Número de participantes alunos e 1 professor) = 20 = 12 = 12 = 57 = 20 = 20 = 13 = 26 Disciplina Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 25 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 25 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 45 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 45 alunos e 1 professor) Introdução a Engenharia de Produção (Número de participantes = 45 alunos e 1 professor) Número de participantes = 13 alunos e 1 professor c) Palestras: O curso de engenharia de produção em parceria com o Pólo de Inovação Tecnológica do Vale do Paranhana/Encosta da Serra programa todos os semestres uma série de palestras com a finalidade de demonstrar à comunidade acadêmica e empresarial da região os trabalhos e pesquisas realizadas, como também, oportunizar aos alunos o contato com profissionais da área da engenharia. São oferecidas palestras abertas a comunidade que 133 regularmente ocorrem como atividades complementares. Na seqüência são apresentadas as palestras oferecidas no período de 2003 a 2010/I nos respectivos Quadros: Palestras Proferidas em 2010 Data Palestra Profissão de Engenheiro e o Sistema 08/03 CONFEA/CREA Perspectivas e Abordagens da Engenharia 22/03 de Produção 19/04 26/04 14/06 Conforto Térmico de Ambientes Investimentos em Ciência e Tecnologia como Estratégia para o Desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul Otimização do Processo de Gestão em um Indústria de Alimentos Palestras Proferidas em 2009 Data Palestra 12/03 Primeiros Socorros, Profissão de Engenheiro e o Sistema 16/03 CONFEA/CREA Uma Visão Sistêmica da Engenharia de 23/03 Produção Projeto EMTEC – Protótipos Aplicados a 20/04 Engenharia de Produção Novas Abordagens Didático-Pedagógicas 24/04 para o Ensino de Engenharia Engenharia de Produção Aplicada a 11/05 Sustentabilidade 15/05 19/05 10/08 31/08 21/09 Otimização de Processos Aplicada a Produção de Alimentos Caso Prático de Implantação de um Laboratório de Calibração em Temperatura e Umidade, a ser acreditado pela RBC Profissão de engenheiro e o Sistema CONFEA/CREA Tópicos especiais em Engenharia de Produção Projeto EMTEC - Escola Móvel de Tecnologia 26/10 Trabalho em altura e resgate 26/10 Desenvolvimento sustentabilidade de produtos e Ministrante Eng. Civil Donário Rodrigues Braga Neto, Representante do CREA/RS Prof. Carlos Fernando Jung, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção - UFRGS Prof. Frederico Sporket, Mestre em Engenharia de Mecânica – UFRGS Eng. Civil e Adm. Artur Lorenz, Ex-Secretario da Ciência e Tecnologia do RS, Ex- Presidente da Sulgás Eng. Quim. Alice Ebling, Pesquisadora do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra. Ministrante Scheila Rieger Gracioli Eng. Civil Donário Rodrigues Braga Neto, Representante do CREA/RS Prof. Carlos Fernando Jung, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – UFRGS. Prof. Jarbas André da Rosa, Mestre em Engenharia Mecânica – UFRGS Prof. Ivan Jorge Boesing, Mestre em Engenharia Mecânica – UFRGS. Prof. Carlos Augusto do Nascimento, Mestre em Gestão Tecnológica / Qualidade Ambiental. Profa. Fabiana Noel, Mestre em Engenharia; Prof. Eduardo Unterleider, Mestre em Engenharia de Produção; e Eng. Alice Ebling, Especialista em Engenharia da Qualidade Eng. Marcos Dillenburg Eng. Civil Donário Rodrigues Braga Neto, representante do CREA/RS Prof. Carlos Fernando Jung, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção – UFRGS. Prof. Jarbas André da Rosa, Mestre em Engenharia Mecânica – UFRGS Elton Renan Fagundes - Sócio Fundador / Administrador da Empresa Santos & Lottici Ltda (Stonehenge Mountain), prestadora de serviços na Área de Alpinismo Industrial e Resgate em Altura e Espaço Confinado - RS Profª. Eng. Ind. Química Anie Karina Oliveira 134 Palestras Proferidas em 2008 Data Palestra 17/03 27/03 17/03 16/04 19/05 09/06 11/08 29/08 19/09 15/09 O Sistema CONFEA/CREA Gestão de Resíduos Domésticos e Industriais Criatividade e Inovação, como Elaborar Projetos á uma Incubadora Tecnológica Gestão de Incubadoras – Novas Oportunidades ao Engenheiro de Produção Projeto EMTEC – Escola Móvel de Tecnologia Engenharia da Qualidade – Desenvolvimento de Máquina de Ensaios por Impacto O Sistema CONFEA/CREA Formação de Engenheiros para Inovar: Os Cenários Nacional e Internacional Ensaios Mecânicos de Tração para Calçados: Normas, Experimentos e Aplicações Industriais Uma Proposta para Otimização do Processo de Obtenção do Xiltol Palestras Proferidas em 2007 Data Palestra 12/03 26/03 16/04 19/04 14/05 13/08 27/08 06/09 24/09 O Sistema CONFEA/CREA Implementação de Comércio Eletrônico em Pequenas e Médias Empresas Automação Industrial – Tecnologia e Inovações Sistema para Gerência de Projetos de Produtos Moveleiros Software para Simulação de Processos – Empresa VRTECH, O Sistema CONFEA/CREA Método para Mapeamento de Campos Eletromagnéticos Aplicado a Processos de Gestão Ambiental e Planejamento Industrial Instaladora Elétrica Mercúrio - Qualidade em Serviços Sistema Hidropneumáticos Ministrante Donário Rodrigues Braga Neto, Eng. Civil, VicePresidente do CREA/RS. Prof. Paulo Roberto Von Mengden. Guilherme Breier, Eng. Eletrecista Guilherme Breier, Eng. Eletrecista. Prof. Jarbas Rosa e Prof. Ivan Boesing, Mestres em Engenharia Mecânica. Paulo Victor Humann, Engenheiro Químico e Mestre em Engenharia de Produção. Donário Rodrigues Braga Neto, Eng. Civil, VicePresidente do CREA/RS Prof. Ivan Boesing, Mestres em Engenharia Mecânica. Paulo Victor Humann, Engenheiro Químico e Mestre em Engenharia de Produção. Profa. Fabiana Noel, Mestre em Engenharia e Eng. Alice Ebling, Especialista em Engenharia da Qualidade. Ministrante Donário Rodrigues Braga Neto, Eng. Civil, VicePresidente do CREA/RS Prof. Marcos Luis Basso Prof. Guilherme Breier, Eng. Eletricista. Walcrios Grings da Silva, Acadêmico do Curso de Engenharia de Produção, FACCAT. Edson Cordeiro do Valle Donário Rodrigues Braga Neto, Eng. Civil, VicePresidente do CREA/RS Flávio Lucas da Rosa, Acadêmico do Curso de Engenharia de Produção, FACCAT Ary Luiz Neves, Gerente de Produção. Prof. Alexandre Martini, Eng. Mecânico, Diretor da Hidrautini. 135 Palestras Proferidas em 2006 Data Palestra 24/04 Química Tecnológica Engenharia de Produção Aplicada à 08/05 Programas para Financiamento Incentivo à Pesquisa Tecnológica e 17/05 Otimização de Processos Industriais 05/06 Otimização e Simulação de Sistemas 07/08 Engenharia de Produção – Atribuições e Perspectivas Profissionais 14/03 Profissão de Engenheiro – O Sistema CONFEA/CREA 10/10 Sistema de Apoio à Decisão Aplicado a Gerência de Projetos de Produtos Moveleiros Palestras Proferidas em 2005 Data Palestra Programas, Incentivos e Perspectivas para 21/03 o Desenvolvimento Científico e Tecnológico Nacional 11/04 Origem, Desenvolvimento e Perspectivas da Engenharia de Produção no Brasil 02/05 Certificação PROGEX), 16/05 A Importância da Pesquisa para a Gestão Empresarial 04/06 Marketing de Produto 29/08 Ensino de Engenharia no Brasil: Questões e Desafios de Produtos (Programa Ministrante Profa. Fabiana Noel, Química e Professora do Curso de Engenharia de Produção da FACCAT e Pesquisadora do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana. Bel. Vanderlan Vasconcelos, Coordenador no RS do Ministério da Ciência e Tecnologia e FINEP. Prof. Waldemir Santiago Júnior, Pós-Doutor em Engenharia Química, Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana Prof.Frederico Sporket, Mestre em Engenharia Mecânica, Professor do Curso de Engenharia de Produção da FACCAT e Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana. Prof. Carlos Fernando Jung, Mestre em Engenharia de Produção, Coordenador do Curso de Engenharia de Produção da FACCAT e Coordenador e Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra. Prof. Alexandre Weindörfer, Eng. Eletricista e Mestre em Engenharia de Produção, Presidente do Instituto de Perícias e Engenharia de Avaliações do Rio Grande do Sul e Conselheiro da Câmara de Ética do CREA/RS. Prof. Carlos Fernando Jung, Mestre em Engenharia de Produção, Coordenador do Curso de Engenharia de Produção da FACCAT e Coordenador e Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra; Prof. Marcelo Cunha Azambuja, Pesquisador do Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra. Ministrante Vanderlan Vasconcelos, Coordenador no RS do Ministério da Ciência e Tecnologia e FINEP. João Ernesto Escosteguy Castro, Mestre e Doutorando em Engenharia de Produção, Membro da Diretoria da ABEPRO, Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSC. Paulo Victor Humann, Engenheiro Químico e Mestre em Engenharia de Produção, Agente do Programa PROGEX - MCT Sérgio Nikolay, Contador e Administrador, Coordenador do Curso de Ciências Contábeis da FACCAT, Consultor Empresarial e do Programa de Extensão Empresarial da SEDAE/RS. Susana Neves, Contadora e Administradora, Especialista em Marketing, Consultora Empresarial e Professora da FACCAT de Marketing. Walter Antônio Bazzo, Engenheiro e Mestre em Engenharia Mecânica e Doutor em Educação pela UFSC, Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC. 136 31/10 Gás Natural: Uma Alavanca para o Desenvolvimento do Vale do Paranhana Palestras Proferidas em 2004 Data Palestra 26/03 29/03 05/04 17/05 Aspectos Relacionados com a Produção de Microorganismos Destinados ao Controle Biológico II Workshop sobre Comércio Eletrônico: Ferramentas, Estratégias e Experiências. Simulação Aplicada à Solução de Problemas de Engenharia Inovação da Tecnologia, do Produto e do Processo 16/08 Prevenção de Acidentes e Segurança no Trabalho 27/09 Engenharia de Produção Aplicada a Gestão e Controle da Qualidade 04/11 Otimização de Processos Industriais em Tempo Real Palestras Proferidas em 2003 Data Palestra 19/03 Gestão de Operações IBM/GERDAU 08/04 Processos Industriais Simulação Aplicada ao Controle Térmico de Ambientes Aplicação da Pesquisa Operacional no Ambiente Industrial 14/05 01/09 29/09 Engenharia da Qualidade 06/10 Engenharia de Produção Aplicada a Custos Empresariais 20/10 Gestão da Tecnologia e Competitividade 27/10 03/11 Gestão Ambiental Aplicada à Engenharia de Produção Engenharia Aplicada à Segurança no Trabalho e Ergonomia Artur Lorenz, Administrador e Engenheiro Civil, Presidente da SULGÁS/RS Ministrante Gildo de Almeida da Silva, Doutor em Bioquímica, Imperial College of Science Technology and Medicine Pesquisador da EMBRAPA UVA E VINHO, RS. Prof. Francisco Assis Moreira do Nascimento, Mestre em Ciência da Computação, UFRGS. Prof. Jarbas André da Rosa, Mestre em Engenharia Mecânica, UFRGS. Prof. Karen Menger da Silva, Mestre em Administração, UFRGS Ronald Gusmão, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Vice-Presidente da Associação Sul Riograndense de Engenharia de Segurança no Trabalho. Ivan Carlos Paludo, Engenheiro Mecânico e Matalúrgico, UFRGS Waldemir Santiago Júnior, Pós-Doutor em Engenharia de Alimentos, UFRGS, Carlos Fernando Jung, Mestre em Engenharia de Produção, UFSM Ministrante Roberto Carlos Grings, Mestre em Engenharia de Produção, UFSM. Eduardo Unterleider, Engenheiro Químico, ULBRA Ivan Jorge Boesing, Mestre em Engenharia Mecânica, UFRGS. Roberto A. Shilling, Engenheiro Eletricista, PUC/RS Ivan Carlos Paludo, Mestrando em Engenharia de Produção, UFRGS. Luiz Carlos Dieder, Mestre em Engenharia de Produção, UFRGS Karen Menger da Silva, Mestre e Doutoranda em Administração, UFRGS. Rosandra Martins, Engenheira Química e Mestre em Engenharia de Produção, UFRGS Eduardo Fernando Michelon, Engenheiro Mecânico e Mestrando em Engenharia Ambiental, UFRGS. d) Olimpíadas da Engenharia e Sistemas de Informação: Com a finalidade de integrar alunos e professores dos Cursos de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, como também desenvolver as habilidades cognitivas e físicas, motivar o estudo de cálculo e promover a diversão através de esportes participativos e multidisciplinares é realizada anualmente desde 2005 a OLIMPÍADA DA ENGENHARIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Nesta olimpíada foi adicionada a Modalidade de Competição em Cálculo 137 Aplicado visando motivar mais os alunos ao estudo de conteúdos de cálculo. Em 2009 foram integrados na Olimpíada os alunos do Curso de Psicologia da FACCAT. Na seqüência são apresentados os resultados das competições realizadas de 2005 a 2009 nos respectivos Quadros. 2009 - V Olimpíada da Engenharia, Sistemas de Informação e Psicologia, realizada em 26 de setembro, na Arena na cidade de Taquara, RS. Modalidade Vencedores Vídeo Game (Wii) 1º lugar Everton (SI); 2º lugar Elfo (SI) Futebol 1º lugar Engenharia; 2º lugar Sistemas Ping Pong 1º lugar Rosa (PSI); 2º lugar Daniela (PSI) Bilhar 1º lugar Maninho (EP); 2º lugar Adriano (PSI) Tiro ao alvo 1º lugar Walcrios (EP); 2º lugar Pacheco (SI) Ovo na colher 1º lugar Roberta (PSI); 2º lugar Rosa (PSI) Corrida de saco 1º lugar Paulo Emilio (EP); 2º lugar Alexandre Port (PSI) Vôlei 1º lugar Psicologia; 2º lugar Engenharia Arremesso de peso 1º lugar Paulo Emilio (EP); 2º lugar Alexandre Port (PSI) Gira e corre 1º lugar Richard (SI); 2º lugar Alexandre Herzog (PSI) Xadrez 1º lugar Alencar; 2º lugar Alexandre Herzog (SI) Rallye cultural 1º lugar Ballin (EP); 2º lugar Flávia (SI) 2008 - IV Olimpíada da Engenharia e Sistemas de Informação, realizada em 29 de Novembro, no Clube Comercial na cidade de Taquara, RS. Modalidade Vencedores Cálculo Aplicado 1° lugar Marcelo (EP); 2º lugar Régis (SI) Tênis 1º lugar Ronaldo (EP); 2º lugar Prof. Alexandre (EP) Vídeo game (Wii) 1º lugar Rafael (SI); 2º lugar Pacheco (SI) Tiro ao alvo 1º lugar Walcrios (EP); 2 lugar Prof. Jung (EP) Tênis de mesa 1º lugar Everton (SI); 2º lugar Marcelo (EP) Bilhar 1º lugar Prof. Jarbas (EP); 2º Lugar Sandro (EP) Dama 1º lugar Everton (SI); 2º lugar Prof. Jung (EP) Xadrez 1º lugar Alencar (SI); 2º lugar Marcelo (EP) 1º lugar Márcio (EP), Giovani (EP), Rafael (EP), Prof. Alexandre (EP), Felipe (EP), Samuel (EP) e Walcrios (EP); 2º lugar Fernando (EP), Futebol Douglas (EP), Ramão (SI), Flávio (EP), Walcrios (EP), Manimho (EP) e Cássio (EP). 2007 - III Olimpíada da Engenharia e Sistemas de Informação, realizada em 17 de Novembro, no Clube Comercial na cidade de Taquara, RS. Modalidade Vencedores Cálculo Aplicado 1º lugar Eder de Brito (EP); 2º lugar José Borsari (EP) 1º lugar Prof. Diehl (EP) e Ronaldo (EP); 2º lugar Maninho (EP) e Tênis Roberto Souza (EP) Tênis de Mesa 1 lugar Prof. Jarbas (EP); 2º lugar Prof. Jung (EP) Tiro ao Alvo 1º lugar Vinícios Hack (SI); 2º lugar Maninho (EP) Dama 1º lugar Prof. Jung (EP); 2º lugar Naira (SI) Xadrez 1º lugar Alencar (SI); 2º lugar Eder de Brito (EP) Bilhar 1º lugar Maninho (EP); 2º lugar Alencar (SI) 1º lugar (Engenharia de Produção) Paulo Emilio, Lucas, Roger, Davis, Futebol de Areia Eder, Samuel Schein, Roberto Souza e Fabiano Hack; 2º lugar (Engenharia de Produção) Maninho, Felipe Adam, Everson, Walcrios, 138 Video Game Laoni Dietrich, Augusto, Fernando Balin, Maikon e Fanta. 1º lugar Vinícios Hack (SI); 2º Lugar Pacheco (SI) 2006 - II Olimpíada da Engenharia e Sistemas de Informação, realizada em 17 de Setembro, na Academia do PADLE na cidade de Taquara, RS. Modalidade Vencedores 1º lugar – Prof. Alexandre e Luiz Marques (EP); 2º lugar – Prof. Paulo e Padle Prof. Zamberlan (SI) Tênis de Mesa 1º lugar – Renan (EP); 2º lugar – Everton (SI) Xadrez 1º lugar; 2º lugar – Prof. Jung (EP) Bilhar 1º lugar – Bernardo (SI); 2º lugar – Tiago (EP) Vídeo Game 1º lugar; 2º lugar – Rudi (EP) Cálculo 1º lugar – Walcrios (EP); 2º lugar – Alexandre (EP) Dama 1º lugar – Leonardo (SI); 2º lugar – Tiago (EP) 2005 - I Olimpíada da Engenharia e Sistemas de Informação, realizada em 17 de Setembro, na Sociedade 5 de Maio na cidade de Taquara, RS. Modalidade Vencedores 1º lugar - Flávio Lucas da Rosa (EP) 2º lugar - Cláudio Oberajara BonetCálculo Aplicado ti (EP) Xadrex 1º lugar - Gleicson Machado (SI) 2º lugar - Marcelo Luis Kunst (EP) 1º lugar - Tiago Ubirajara Silva da Silva (EP) 2º lugar - Carlos Fernando Dama Jung (EP) 1º lugar - Cássio Márcio Feiten (EP) 2º lugar - Jarbas André da Rosa Boliche (EP) Vídeo game em rede 1º lugar - Lucas Caceres Parlatto (SI) 2º lugar - Everton Luis Berz (SI) Bilhar 1º lugar - Eduardo Marta (EP) 2º lugar - Rafael Bonete (SI) f) Cursos de Extensão e Aperfeiçoamento: Durante os semestres letivos são realizados cursos de extensão para a comunidade acadêmica, setor produtivo, profissionais liberais e professores. O objetivo é difundir a tecnologia e o conhecimento científico produzido no curso. Também são programados diversos cursos de extensão em parceria com o Pólo de Inovação Tecnológica do Vale Paranhana/Encosta da Serra (http://polovp.faccat.br) , estes cursos são gratuitos e estão a disposição de toda a comunidade. Esta é uma iniciativa do Curso de Engenharia de Produção, Pólo de Inovação Tecnológica e Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul - Divisão de Pólos de Inovação (http://www.sct.rs.gov.br) . No segundo semestre de 2004 foi realizado o primeiro curso de aperfeiçoamento na modalidade à distância. Este curso foi direcionado a docentes de cursos de engenharia da instituição e de outras entidades. O tema foi “Metodologia para Pesquisa Tecnológica” com uma duração de 40 horas/aula. Destinou-se a aperfeiçoar as habilidades relacionadas a elaboração e formatação de projetos de pesquisa com a finalidade de obter-se novos produtos e processos. Para tanto foi desenvolvido um material adequado a auto-gestão do conhecimento de cada participante. Participaram do curso 10 docentes do ensino de engenharia. 139 6.7 Articulação com a Pesquisa Os cursos de engenharia devem garantir que o aluno aprenda a fazer, utilizando sua criatividade. Isso implica ser capaz de estudar, pesquisar, projetar e produzir, integrando todas as fases do processo. O aluno deve ser, ainda, desafiado a “saber fazer”, a exercitar o “engenheirar”, não apenas na instituição de ensino superior, mas, também, no meio produtivo46. A partir de uma visão holística, percebe-se que as divisões e funções antes existentes entre cientistas, engenheiros, tecnólogos e técnicos atualmente são questionadas e passam por modificações conceituais, estando constantemente sujeitas a adaptações frente às novas necessidades humanas e recursos existentes.47 O cientista contemporâneo é aquele que possui capacidade criativa para a geração de idéias a partir da percepção de problemas contextuais, utilizando o método científico nos procedimentos necessários à aquisição de novos conhecimentos destinados à solução desses problemas.48 Nesse contexto, Latour e Woolgar49 propõem uma visão diferenciada sobre a atividade científica, revelando que os fatos científicos não são descrições fiéis da realidade, resultados da racionalidade técnico-científica ou juízos perfeitos dessa. A ciência, na verdade, é resultado de complexos sistemas de representação e simbolismo mental, extensas redes neurais que interagem para a geração de conhecimento, podendo envolver processos cooperativos entre cientistas e não-cientistas. Assim, a ciência e o desenvolvimento tecnológico são resultantes de ambientes “não puros”, imersos em uma rede de relações sócioeconômicas e culturais. Essa visão holística acerca do que é ciência requer a aceitação da existência e necessidade da inter-relação de diversos sujeitos com práticas, linguagens e atitudes diversas para alcançar a real efetividade científica. Desta forma, o engenheiro atual não é mais aquele que somente aplica tecnicamente o conhecimento produzido pelos cientistas. Ele deve participar ativamente e efetivamente no 46 IEL - INSTITUTO EUVALDO LODI. Inova engenharia: propostas para a modernização da educação em engenharia no Brasil. Brasília: IEL.NC/SENAI.DN, 2006. 47 BAZZO, W. A; LINSINGEN, I. v. & PEREIRA, L. T. V. (Org.) Introdução aos estudos CTS: (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: Organização dos Estados Ibero-americanos, 2003. 48 JUNG, C. F. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas tecnologias, produtos e processos. Rio de Janeiro: Axcel Book’s, 2004. 49 LATOUR, B.; WOOGAR, S. A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. Rio de Janeiro: Relume Duramá, 1997. 140 processo de geração, produção, difusão, distribuição e comercialização, tanto dos novos conhecimentos, como dos bens e serviços que a sociedade necessita e valoriza. No entanto, questiona-se como oportunizar os meios necessários à formação do novo perfil científico e tecnológico do profissional de engenharia em instituições que têm por finalidade apenas o ensino e a extensão, sem a obrigatoriedade ou existência da atividade de pesquisa. Essa questão revela uma realidade existente, principalmente, em instituições de ensino superior definidas como Faculdades. Muitos fatores contribuem efetivamente para a inexistência da atividade de pesquisa em muitas dessas instituições, por exemplo: (i) a utilização de professores horistas que atuam somente na atividade de ensino não possuindo carga horária para pesquisa; (ii) a baixa capacidade de recursos financeiros para investimentos em infra-estrutura material e pessoal necessários à pesquisa; (iii) a não exigência por parte do Ministério da Educação (MEC) da atividade de pesquisa em Faculdades e Centros Universitários; (iv) o entendimento de determinados administradores educacionais tecnocratas de que, não sendo obrigatória a atividade de pesquisa, essa também não é importante e, portanto, dispensável. Por outro lado, apesar da atividade de pesquisa não ser considerada como obrigatória pelo Ministério da Educação, é exigido dos docentes que lecionam em Faculdades que tenham produção científica. Essa produção científica é verificada em relação aos últimos três anos anteriores àquele em que está sendo realizado o reconhecimento ou revalidação do curso pelo próprio Ministério da Educação. Surge então outra importante questão: como obter produção científica sem a atividade de pesquisa? Essas questões geraram, no ano de 2001, importantes discussões e reflexões entre a direção, coordenação e professores do Curso de Engenharia de Produção da anterior Faculdade de Engenharia de Taquara – Faccat. Nesse ano, foi iniciado um processo que tinha por finalidade o planejamento e a implantação de uma estratégia destinada à viabilizar a atividade de pesquisa, sendo que a administração, coordenação e docentes da instituição tiveram por entendimento que as atividades condizentes com o trinômio ensino-pesquisaextensão são indissociáveis e indispensáveis à formação do profissional de engenharia. Corroborou para essa iniciativa o resultado obtido pela pesquisa realizada no segundo semestre do ano de 2002 com os alunos ingressantes no Curso de Engenharia de Produção. A pesquisa realizada objetivou conhecer, além de outras questões, o interesse dos alunos em participar de pesquisas tecnológicas (P&D) durante o processo de ensino141 aprendizagem. Os dados demonstraram que a maioria dos alunos tem interesse nessa atividade. Para uma avaliação contínua do interesse dos alunos, foram realizadas semestralmente pesquisas desde 2002 até o presente. A Figura 15 apresenta os resultados obtidos. 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Sim 2002 II 98% 2003 I 88,60% 2003 II 95% 2004 I 91,10% 2004 II 95,23% 2005 I 91,80% 2005 II 93,34% 2006 I 93,61% 2006 II 94,45% 2007 I 83,67% Não 2% 9,10% 5% 8,90% 4,77% 6,12% 6,66% 6,39% 5,55% 14,28% Não Resp. 0% 2,30% 0% 0% 0% 2,04% 0% 0% 0% 2,05% Figura 15 – Resultados das pesquisas sobre o interesse dos alunos em participar de atividades de pesquisa tecnológica (P&D), 2002 a 2007 Fonte: FACCAT, (2007) http://engenharia.faccat.br As reflexões do grupo levaram a conclusão de que as atividades de pesquisa são importantes para empreender ações voltadas à geração, produção, e inserção de novas tecnologias no sistema produtivo, as quais, por sua vez, constituem um importante elemento tanto para a motivação ao aprendizado como para o desenvolvimento regional. A alternativa encontrada foi o estabelecimento de uma parceria entre a Faculdade de Engenharia de Taquara, através do Curso de Engenharia de Produção, com o Programa de Pólos de Inovação do RS. Esta parceria envolveu também a Faculdade de Informática de Taquara, através do Curso de Sistemas de Informação implantado no ano de 2001. Assim, foi criado o Pólo de Inovação Tecnológica do Vale do Paranhana e Encosta da Serra, tendo por sede o próprio campi das Faculdades Integradas de Taquara – Faccat. As Faculdades de Engenharia e Informática passaram a ser as primeiras unidades executoras. A implantação desse pólo viabilizou a atividade de pesquisa nos cursos ofertados, sendo que a parceria para as atividades de P&D consiste em o setor público (Programa de Pólos de Inovação) destinar recursos financeiros para a aquisição de materiais permanentes e de consumo necessários à execução dos projetos. Como contrapartida a fundação mantenedora das unidades executoras fica responsável pelo pagamento dos recursos humanos e pela disponibilização da infra-estrutura laboratorial já existente. 142 O Programa de Pólos de Inovação Tecnológica foi implantado em 1989 pela Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS (SCT/RS) em cooperação com as instituições de ensino superior (IES), centros de pesquisa, empresas privadas e outros parceiros. O programa parte da idéia de descentralização da gestão pública e busca vantagens competitivas sistêmicas territoriais através da produção e utilização de novas tecnologias. A meta principal é a valorização das potencialidades dos sistemas ou arranjos produtivos locais. 50 Um Pólo consiste em uma região formada por vários municípios reconhecida pela SCT/RS, sendo caracterizado por um determinado sistema ou arranjo produtivo local (APL), uma comunidade de pesquisa (existente em universidades, centros ou institutos de pesquisa) voltada para o desenvolvimento tecnológico e outros parceiros sociais interessados na difusão e utilização das tecnologias, como: Conselhos Regionais de Desenvolvimento - COREDES, entidades municipais, associações comerciais, industriais e de serviços, cooperativas, associações de produtores, sindicatos e outros. Ao contrário do que possa parecer, o nome “Pólo”, com referência a esse programa, não significa uma pequena área territorial, cercada ou delimitada, existente em um determinado município onde estão instaladas empresas, centros ou institutos de pesquisa voltados para atividades de desenvolvimento tecnológico, mas, sim, uma macroregião onde cada parceiro pode estar instalado em um ou mais locais e municípios que integram esse Pólo. O reconhecimento de um Pólo de Inovação Tecnológica se dá através da avaliação das competências científicas e tecnológicas das unidades executoras (universidades, faculdades, centros ou institutos de pesquisa) e, posteriormente, pela assinatura de um Protocolo de Intenções entre a Secretaria de Estado e as instituições parceiras. A partir desse protocolo, o Pólo fica habilitado a receber recursos e participar do programa. A principal finalidade do Programa é apoiar o desenvolvimento de tecnologias inovadoras que sejam aplicáveis aos diversos setores produtivos do Estado do RS, visando torná-los competitivos e promovendo a diversificação da produção, de modo a propiciar o aumento do nível de renda da população, gerar novos postos de trabalho e, a partir disso, viabilizar o desenvolvimento regional sustentável. Desta forma, são apoiadas pesquisas que se destinam a promover, em especial: o desenvolvimento do pequeno produtor rural; produtos 50 SCT/RS. Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. Divisão de Pólos de Inovação. Disponível em: <http://www.sct.rs.gov.br/polos/inicial/inicial_dtml> Acesso em: 20 abr. 2007. 143 inovadores; tecnologias limpas, preservação e recuperação do meio ambiente; pesca e aquacultura; e otimização de processos produtivos.51 O programa baseia-se na filosofia que, somente através da transformação do conhecimento científico em produtos e processos, originados por demandas do mercado, se torna possível a geração de riqueza, emprego e renda. Sendo assim, o Programa também desenvolveu nos parceiros a consciência do market-pull ou need-pull como ponto de partida para a inovação de produtos. Com referência a isso, Danilevicz52 afirma que na “[...] década de 50, os novos produtos eram vistos como resultado de um esforço pró-ativo de pesquisa e desenvolvimento (P&D). Este modelo de inovação baseado em tecnologia (technology-push) era entendido como exclusiva exploração da ciência”. A autora relata que, na metade da década de 60, o modelo mental de inovação baseado na tecnologia passou a ser criticamente questionado, e os novos desenvolvimentos passaram a ser resultantes de uma análise das necessidades do mercado. Assim, foi gerado um modelo de inovação com base nas demandas dos clientes ou necessidades do contexto local produtivo, denominado de market-pull ou need-pull. Atualmente, das 24 regiões correspondentes aos COREDES, nas quais está dividido o Estado do RS, 21 contam com Pólos de Inovação ou Modernização Tecnológica implantados. Em cada Pólo de Inovação existem Unidades Executoras responsáveis pela gestão e execução dos projetos. Essas Unidades são normalmente instituições de ensino superior públicas ou privadas que possuem infra-estrutura para atividades de pesquisa e desenvolvimento. O Programa possui várias áreas da atuação que foram identificadas a partir das peculiaridades de cada região do estado pela Divisão de Pólos de Inovação da SCT/RS. As vocações e os arranjos produtivos locais (APL) são prioritariamente valorizados, como também, são levadas em conta as competências para P&D das unidades executoras instaladas na região de abrangência de um Pólo. Dessa forma, o Programa de Pólos conta com as seguintes áreas de atuação: Agricultura, Agroindústria, Aquacultura, Automação, Biotecnologia, Construção Civil, Couro e Calçado, Design, Eletroeletrônica, Energia, Malhas e Confecções, Informática, Materiais, Meio Ambiente, Metal Mecânica, Móveis, 51 SOUZA, Paulo R. dos Santos. Uma evolução: Pólo de Inovação Tecnológica do Norte do RS. Porto Alegre: SCT/RS, 2006. 52 DANILEVICZ, A. M. F. Modelo para condução de decisões estratégicas associadas ao gerenciamento da inovação em produtos. Porto Alegre, 231 p., 2006. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 144 Oleoquímica, Pecuária, Pesca, Plástico, Recursos Minerais, Saúde, Tecnologia de Alimentos, Tecnologia da Informação, Telecomunicações e Turismo. 6.7.1 O modelo de Parceria para P&D Implantado no Curso O modelo implantado que viabilizou a atividade de pesquisa tecnológica no Curso de Engenharia de Produção foi baseado no modelo do processo básico de P&D utilizado pelo Programa de Pólos de Inovação do RS, e nos princípios do modelo interativo de P&D proposto por Kline e Rosenberg Rosenberg53. Para melhor entendimento do processo básico de P&D empregado no Programa de Pólos de Inovação do RS, que integra o modelo em utilização no Curso de Engenharia de Produção, o modelo com as respectivas fases é apresentado na Figura 16. 1 Escolha da demanda de P&D por votação em Consulta Popular realizada pelo Governo do Estado na região do Pólo de Inovação Escolha da Demanda 2 Edital lançado pela SCT/RS, anualmente, que fixa os recursos financeiros disponíveis para financiamento de P&D, para determinada região e pólo Lançamento do Edital 3 Análise do Edital Análise do edital pelo Gestor do Pólo Comunicação Divulgação para chamada de novos projetos pelo Gestor do Pólo Obtenção da nova tecnologia, produto ou processo 4 5 Assinatura de convênio entre a Unidade Executora e o Governo do Estado para liberação dos recursos Elaboração dos Projetos 6 Metas obrigatórias: Envio de relatórios trimestrais à SCT/RS 8 7 Seleção de Projetos Análise de Viabilidade Efetuada pelo Gestor do Pólo 1º Fase: Análise realizada pelo Gestor do Pólo Meta obrigatória: Envio de relatório final à SCT/RS 9 Aprovação e Assinatura de Convênio 10 Execução do Projeto Relatório Final 11 Envio ao INPI do pedido para depósito da patente Registro de Patente 12 2º Fase: Análise realizada pela Divisão de Pólos da SCT/RS Apresentação dos resultados ao sistema produtivo local através de palestras e cursos Difusão Tecnológica 13 Inserção dos resultados no sistema produtivo local pelos pesquisadores Extensão Tecnológica Figura 16 – Modelo de P&D do Programa de Pólos de Inovação do RS (Modelo Normativo) 53 KLINE, S.; ROSENBERG, N. An overview of innovation. In: Landau, R.; Rosenberg, N. (orgs.). The positive sum strategy. Washington, DC: National Academy of Press, 1986. 145 Na Figura 17, observa-se o modelo de P&D utilizado no Curso de Engenharia de Produção das Faculdades Integradas de Taquara. Escolha e Determinação da Demanda por Votação em Consulta Popular Comunidade em Geral Parceria para o Financiamento Parcerias para o Desenvolvimento Divisão de Pólos – SCT/RS Instituições Externas de Pesquisa Sugestões para Demandas Iniciais de P&D Nova Tecnologia Pólo de Inovação (existente na região) COREDE Escolha das demandas Iniciais pelos representantes e componentes do Conselho Regional de Desenvolvimento (COREDE) Entrada Etapa 1 Modelo Básico de P&D Programa de Pólos de Inovação do RS Saída Etapa 13 Setores Produtivos Regionais feedback Sugestões para Demandas Iniciais de P&D Participação no Desenvolvimento e Avaliação dos Resultados Figura 17 – Modelo de P&D utilizado no Curso de Engenharia de Produção e Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra (Modelo Analítico) Esse modelo de P&D foi baseado em uma parceria estratégica com a finalidade de integrar agentes internos e externos. Assim, o modelo implantado tem por fundamento o que Meireles et al.54 definem como objeto da Engenharia de Produção, que consiste em planejar e utilizar sistemas a partir da integração de pessoas, materiais, equipamentos e energia com a finalidade de manter, melhorar ou ampliar a competitividade e produtividade. O modelo leva em conta os princípios da proposição de Kline e Rosenberg55, que afirmam ser as demandas das empresas o centro da pesquisa. Esse modelo foi denominado de chain-link model, ou modelo interativo de P&D. No entanto, o modelo proposto possui um diferencial em relação ao modelo interativo, que é considerar não somente as demandas das empresas como fator desencadeante do processo de P&D, mas, também, as demandas originadas a partir das necessidades de entidades representativas de vários setores produtivos da comunidade. 54 MEIRELES, Manuel; SILVA, Orlando R.; PAIXÃO, Maria R.; MARIETTO, Márcio. O papel da engenharia de produção. In: XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ENSINO DE ENGENHARIA, Campina Grande. Anais... Campina Grande: ABENGE, 2005. 55 KLINE, S.; ROSENBERG, N. An overview of innovation. In: Landau, R.; Rosenberg, N. (orgs.). The positive sum strategy. Washington, DC: National Academy of Press, 1986. 146 6.7.2 Resultados A parceria estabelecida entre o Programa de Pólos de Inovação do RS viabilizou a atividade de pesquisa e desenvolvimento no Curso de Engenhara de Produção e, também no Curso de Sistemas de Informação da Faccat, oportunizando ao Curso de Engenharia de Produção até o presente a participação de 10 professores como pesquisadores, em um total de 25 professores que lecionam no curso. Também foi possível a oferta da atividade de iniciação científica aos alunos, subsidiada com bolsas de pesquisa. Salienta-se que a instituição, apesar de ser considerada sem fins lucrativos, não é filantrópica, portanto, não está obrigada pela legislação a conceder bolsas de estudos. Assim, a inserção da atividade de P&D oportunizou um importante benefício econômico aos alunos. Pode-se comprovar a satisfação dos alunos em relação à concessão de bolsas através dos dados obtidos pela realização de pesquisas nos anos de 2004, 2005 e 2006. Essas pesquisas efetuadas, anualmente, com todos os alunos regularmente matriculados no curso visam avaliar as condições de oferta através de várias questões, entre elas: como você considera a oferta de bolsas de estudos para alunos que participam de atividades de pesquisa tecnológica? Os resultados podem ser vistos na Figura 18. 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Não RespondeuMuito Fraca 2004 6,80% 0% 2005 4,11% 0% 2006 5,43% 0% Fraca Regular Boa Muito Boa 3,40% 8,50% 55,90% 25,40% 1,37% 15,07% 61,64% 17,81% 4,35% 10,87% 59,78% 19,57% Figura 18 – Resultados das pesquisas realizadas em 2003, 2004 e 2005 sobre a oferta de bolsas de estudos aos alunos que participam de atividades de pesquisa tecnológica Fonte: FACCAT, (2007) http://engenharia.faccat.br 147 As novas tecnologias geradas pelo modelo de parceria que viabilizou as atividades de pesquisa tiveram origem nas demandas de empresas e comunidade regional e afirmaram o caráter multidisplinar e interdisciplinar da própria área da Engenharia de Produção. Inicialmente, três projetos de pesquisa foram executados entre o período de 2001 a 2003. O primeiro, Produção de Enzimas a partir do Soro do Leite (http://polovp.faccat.br) teve por objetivo otimizar o processo de produção de lactase, que é uma enzima de interesse industrial, a preço competitivo no mercado nacional. Esse projeto também viabilizou a implantação do Laboratório de Automação e Otimização de Processos, utilizado atualmente como um dos laboratórios de ensino de conteúdos profissionalizantes do curso. Um importante resultado obtido foi o aprimoramento do software de controle do Bioreator, que foi realizado por dois alunos do curso de Engenharia de Produção. O segundo projeto realizado, Mercado Virtual para Comércio Eletrônico de Empresa para Empresa Voltado para a Indústria e Comércio da Região (http://www.e-market.org.br) , teve por finalidade desenvolver uma estratégia para o comércio eletrônico facilitando uma maior integração das várias empresas de cada ramo de atividades existentes na região. Foram desenvolvidas técnicas para o comércio eletrônico de empresa para empresa (B2B) a partir da utilização de padrões amplamente aceitos, tais como Java, JSP e XML. O projeto teve como resultado a implementação de um mercado virtual para negócios voltado para a indústria e o comércio da região, onde, atualmente, as empresas disponibilizam suas informações para realizar transações de maneira rápida, segura e confiável. Nesse período, também foi realizado o projeto Software Ambiente Virtual para Gestão do Conhecimento em Tecnologia da Informação Via Intranet nas Organizações (http://cgti.faccat.br) . Esse projeto teve por objetivo desenvolver um software capaz de disponibilizar um ambiente rico em possibilidades de aprendizagem aos profissionais das empresas nas tecnologias de informação utilizadas na sua organização. O aplicativo permite aos usuários alcançarem fluência tecnológica e formar comunidades apreendentes capazes de criar, compartilhar e gerir o conhecimento potencializando a sua aplicação e uso na solução de problemas, permitindo, assim, uma efetiva gestão do conhecimento das tecnologias da organização. No ano de 2004, a partir de uma demanda do setor moveleiro da região, foi proposto o projeto Sistema Antropotecnológico de Apoio à Decisão Aplicado a Gerência de Projeto de Produtos Moveleiros (http://moveleiro.faccat.br) . A finalidade foi desenvolver um sistema de apoio à decisão aplicado a projetos de produtos moveleiros, consistindo em um conjunto de 148 metodologias e informações, suportadas por software, capaz de apoiar tanto a subsistência, como o crescimento da indústria de móveis da região. Esse produto contribui para as empresas locais tornarem-se mais competitivas, produzindo produtos de maior qualidade, com menor custo e maior valor agregado. Esse projeto de natureza experimental foi desenvolvido a partir de um estudo dos fatores de sucesso em gerência de projetos para a indústria moveleira, com a finalidade de serem determinadas e posteriormente inseridas em um sistema apoiado por software as melhores práticas, ferramentas para geração de idéias e padrões ergonômicos, além de outros aplicativos básicos para auxiliarem as atividades de projeto e gestão. A pesquisa também oportunizou a realização de palestras e cursos com carga horária de 40 horas/aula, gratuitas e abertas, aos empresários do setor moveleiro e comunidade regional para difusão da tecnologia gerada. Atualmente, qualquer pessoa interessada na utilização desse sistema pode efetuar o download diretamente pela internet no site da pesquisa de forma gratuita. Para a execução do projeto moveleiro, foi necessária a implantação do Laboratório de Projeto de Produto, que auxiliou no desenvolvimento do sistema e, posteriormente, na oferta dos cursos de capacitação para instalação e operação do software. Nesse local foram instalados 22 microcomputadores com tecnologia de rede wireless, sendo o primeiro a utilizar esse recurso na instituição. Atualmente, esse laboratório também é empregado para atividades de pesquisa, ensino e extensão no Cursos de Engenharia de Produção. No ano de 2005, foi iniciado o quinto projeto em parceria com o Programa de Pólos de Inovação do RS, que tem por objetivo desenvolver um Método para Mapeamento de Fontes Emissoras de Campos Eletromagnéticos Aplicado a Processos de Planejamento Industrial e Gestão Ambiental (http://emi.faccat.br) com a finalidade de viabilizar a formulação de uma base de dados para estudos de planejamento industrial destinados à tomada de decisão. Essa pesquisa resultou em um sistema baseado em tecnologia da informação (TI) que possibilita a consulta via internet por qualquer empreendedor que esteja interessado em implantar uma nova unidade de produção no município piloto. O sistema viabiliza a identificação prévia de possíveis fontes de interferência, prejudiciais à implantação e operação de sistemas de produção automatizados, que possam existir em áreas oferecidas à instalação de uma nova empresa. Outros projetos associados ao Programa de Pólos encontram-se em andamento desde 200, como é o caso do projeto Sistema Mecano-Ergonômico Aplicado à Otimização da 149 Qualidade do Produto Calçadista do Vale do Paranahana/Encosta da Serra. O objetivo principal deste projeto é desenvolver uma máquina mecano-ergonômica de ensaios para determinação da resistência de adesão do solado ao cabedal de calçados, considerando-se o impacto do solado a diversos obstáculos, visando a melhoria da qualidade do produto e a otimização dos processos de fabricação das empresas calçadistas da região do Vale do Paranhana. Fruto das pesquisas desenvolvidas, está sendo efetuado o depósito de patente de modelo de utilidade no INPI. Na sequência, em 2008, foi aprovado e está em andamento o projeto Sistema de Controle e Monitoramento On-line Aplicado a Otimização de Linhas de Produção do Setor Calçadista que tem por objetivo desenvolver um sistema para controle e monitoramento, apoiado por um software e uso da tecnologia RFID - Radio Frequency Identification, capaz de identificar, localizar e analisar em tempo real gargalos em linhas de produção industriais do setor calçadista, com a finalidade de otimizar o processo de produção, tornando as empresas mais produtivas e rentáveis. A equipe de professores e alunos envolvidos irá implementar no chão-de-fábrica um sistema inteligente capaz de detectar gargalos na linha de produção, combinando os métodos e técnicas da engenharia em controle de processos e de desenvolvimento de produtos com os da computação em desenvolvimento de software e algoritmos capazes de supervisionar e gerar informações para a tomada de decisões em realtime. Em 2009, foi aprovado em edital de concorrência estadual no Programa de Pólos de Inovação o projeto Processo Biotecnológico para Obtenção do Adoçante Xilitol a partir de Resíduos de Agroindústrias, que concorreu com 24 Pólos de Inovação e obteve o 2º lugar na classificação geral. Esta pesquisa, em andamento no Laboratório de Automação e Otimização de Processos do curso, visa desenvolver um processo biotecnológico de maior produtividade para obtenção do adoçante Xilitol, a partir de resíduos provenientes de agroindústrias, visando ainda obter um produto comercialmente viável. Também no ano de 2009 foi proposto outro projeto para concorrer em edital estatual, sendo após a avaliação aprovado. O projeto intitulado Sistema para Capacitação em Melhores Práticas para Produção Agroindustrial Familiar Apoiado por Tecnologia da Informação objetiva desenvolver um sistema para capacitação em melhores práticas para produção agroindustrial familiar apoiado por tecnologia da informação, consistindo no desenvolvimento 150 de um software com aplicativos destinados à gestão e aplicação de melhores práticas e na implantação de um Centro de Capacitação de Produtores Rurais. Agora em 2010, foi novamente elaborado e proposto o mais novo projeto intitulado Sistema Otimizado para Aquecimento de Água em Prédios Residenciais Aplicado a Redução do Consumo de Energia Elétrica e Melhoria da Sustentabilidade do Vale do Paranhana/Encosta da Serra, sendo aprovado na concorrência realizada por edital público estadual do Programa de Pólos de Inovação da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. Esta proposta que estará sendo iniciada a execução em 2011 te por finalidade Desenvolver um sistema otimizado para aquecimento de água aplicado a prédios residenciais a partir do uso de uma bomba de calor com a finalidade de reduzir o consumo de energia elétrica e contribuir para sustentabilidade da região do Paranhana/Encosta da Serra. Importante acrescentar que, em função da experiência com o Programa de Pólos de Inovação tecnológica, diversas disciplinas incluíram em seus currículos atividades de pesquisa e desenvolvimento. Entre essas disciplinas se destacam: (i) Metodologia Científica e Tecnológica, que foi modificada conceitualmente através da adequação dos conteúdos tradicionais de metodologia científica à realidade tecnológica, o ensino de técnicas à geração de idéias para obtenção de novos produtos e processos a partir de demandas originadas no contexto produtivo local e, o ensino para a elaboração e formatação de projetos de P&D; (ii) Gestão da Tecnologia, que possui foco na elaboração de memoriais descritivos de patentes de invenção e modelos de utilidade visando à apresentação ao INPI; (iii) Desenvolvimento Regional, que visa despertar no aluno o interesse por questões sócio-econômicas regionais para instrumentalizar e capacitar o aluno à identificar oportunidades para P&D e formular estratégias municipais e regionais para o desenvolvimento sustentável; (iv) Empreendedorismo, que utiliza no processo de aprendizagem conteúdos aplicados à elaboração e apresentação de planos de negócios a partir de inovações propostas; e (v) Simulação de Processos, que atualmente enfatiza a otimização de inovações através do projeto de experimentos. Acompanhando a integralização da grade curricular, outras duas disciplinas com ênfase em pesquisa e desenvolvimento estão sendo implementadas: Projeto de Produto e Gerência de Projetos. O resultado das modificações curriculares foi uma maior exposição de todos os alunos do curso às questões essenciais relacionadas com pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. Para corroborar os resultados desse esforço, diversas inovações em produto e 151 processo já foram alcançadas contando com a efetiva participação do corpo discente. Até o momento, 156 projetos de alunos do Curso de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação que constituem inovação tecnológica já foram elaborados. Os projetos estão disponibilizados no Portal da Inovação do Vale do Paranhana. Esse portal foi desenvolvido para facilitar o acesso às inovações por parte das empresas, com a finalidade de serem realizadas parcerias para o desenvolvimento (ver Figura 19). Figura 19 – Portal da Inovação do Vale do Paranhana Fonte: http://portaldainovacao.faccat.br As atividades de pesquisa científica e tecnológica no Curso de Engenharia de Produção devido ao impulso inicial dado por esta parceria com o Sistema de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia ampliaram-se. Atualmente existem pesquisas financiadas pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência e Tecnologia) e FAPERGS (Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul). No ano de 2006, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Rio Grande do Sul – FAPERGS, através do EDITAL FAPERGS 001/2006, aprovou o projeto Método Sistêmico para Integração do Planejamento com a Otimização da Produção de Biodiesel, dentro da linha de Pesquisas aplicadas a otimização da produção de biodiesel. O projeto tem como principal objetivo a integração de ferramentas de planejamento de produção (Enterprise Resource 152 Planning - ERP) com ferramentas de otimização voltadas para a produção do Biodiesel. Neste sentido, será feito um estudo sobre as ferramentas de ERP existentes e a seleção de uma que, dentre outros critérios, permita a fácil integração de módulos de terceiros. Em relação à otimização do processo de produção de Biodiesel, será montada toda a infra-estrutura necessária para a simulação física e computacional do processo usando ferramentas de software existentes. Em 2007, o Curso de Engenharia de Produção obteve aprovação do projeto EMTEC Escola Móvel de Tecnologia. Este projeto atendeu a Chamada Pública MCT/FINEP FNDCT PROMOVE Engenharia no Ensino Médio 05/2006. O projeto que começou a ser executado em 2007 vai fazer frente a uma das maiores deficiências do ensino brasileiro na atualidade, cujos reflexos também são sentidos na região. Trata-se do baixo nível de conhecimento da maioria dos estudantes em assuntos relacionados à tecnologia, ao mesmo tempo em que se verifica um visível desinteresse pela matéria. As causas do problema são complexas e profundas, e seus efeitos se manifestam nas instituições de ensino superior, onde, geralmente, é baixa a procura pelos cursos voltados às áreas ligadas à engenharia. Por conseqüência, o País experimenta um forte atraso tecnológico em muitos setores e uma grande dependência externa em outros tantos. O projeto da Escola Móvel de Tecnologia conta com recursos da FINEP, Financiadora de Estudos e Projetos ligada ao Ministério da Ciência e da Tecnologia. A FACCAT, representada pela sua entidade mantenedora (FEEIN), será a executora, juntamente com o Instituto Sinodal Dorothea Schäfke, de Taquara, que fará o papel de escola-piloto. A EMTEC será unidade móvel (ônibus) que fará visitas a escolas de ensino médio da região, levando consigo um conjunto de protótipos didáticos desenvolvidos com a finalidade de demonstrar a importância das engenharias na vida pessoal do dia-a-dia, despertando o interesse dos estudantes pelas engenharias. Dentro dela também haverá um espaço destinado a apresentações audiovisuais para pequenos grupos. Em cada escola visitada, a escola móvel realizará atividades com professores e alunos, incluindo, além da demonstração de protótipos, oficinas de educação tecnológica, minicursos e palestras. O trabalho de campo pela escola-piloto, abrangendo posteriormente também outros educandários. O projeto culminará com a transferência de resultados para outras esferas com a realização de seminário regional e apresentação da proposta para órgãos de administração pública. 153 A FINEP liberou uma verba para a implantação da infra-estrutura física e a Faccat arcará com as despesas de pessoal para a pesquisa, desenvolvimento e a manutenção do projeto. A equipe de trabalho é formada pelos professores Jarbas André da Rosa (coordenador/pesquisador), Ivan Jorge Boesing (pesquisador), Frederico Sporket (pesquisador), Fabiana Jung Noel (pesquisadora) e Carlos Fernando Jung (pesquisador), e os alunos bolsistas pesquisadores Leonardo Rodrigues, Keli Fernanda Schönardie, Everson de Conto, Cristiano Gramm Grade, Jankiel Cruz Bisinela, Fabiano Philippsen da Rosa e Bárbara Benedetti Rodrigues todos do Curso de Engenharia de Produção. O plano de trabalho subdivide-se em várias metas físicas, das quais a primeira já foi concluída. Trata-se da concepção e montagem de um laboratório onde serão desenvolvidos os protótipos didáticos (Veja a Figura 20). Figura 20 – Instalações do Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos Estas novas instalações esão sendo utilizadas para o Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos do curso e já ocupam um espaço no novo Bloco E no 154 campus da Faccat. Também foi adquirido um ônibus que servirá como unidade móvel ao projeto, onde estão sendo feitas as devidas adaptações de layout para as finalidades previstas. Numa etapa seguinte, haverá a elaboração das atividades didáticas a serem desenvolvidas, incluindo demonstrações de protótipos, oficinas de educação tecnológica, minicursos para professores e palestras para a comunidade escolar. 155 7 PROPOSTA METODOLÓGICA DO CURSO A proposta metodológica do Curso de Engenharia de Produção está de acordo com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI, e, mais especificamente, com a proposta do Curso que foi apresentada ao longo deste Projeto Pedagógico. As disciplinas do curso, além de promover o ensino dos conteúdos respectivos preparam o aluno para o trabalho científico. O professor deve ter a habilidade de promover o aluno, da mera reprodução de resultados, para a competência de apresentar soluções a novos problemas, tendo em vista o constante e rápido desenvolvimento da área da engenharia de produção. Isto define uma pedagogia não restrita à apresentação formal dos conteúdos pelo professor e a simples devolução deles pelo aluno, mas de apresentação de desafios ao nível de formalidade do pensamento do aluno, tendo em vista a tomada de consciência das estruturas subjacentes às propriedades operacionais utilizadas. Em síntese, o ensino deve mobilizar a formação das estruturas mentais de ordem superior do pensamento formal do aluno, a partir do nível em que ele se encontra, habilitandoo a enfrentar os novos desafios da engenharia. Isto pode ser operacionalizado via apresentação de situações-problema que possibilitam a exploração e a descoberta de diversos caminhos para a busca da solução. O ensino de qualquer conteúdo de uma disciplina é acompanhado de, no mínimo, quatro preocupações: (i) o que deve ser estudado? (ii) como e com qual profundidade? (iii) de que forma tornar significativo esse conteúdo para o aluno? e (iv) como avaliar estes conhecimentos abordados e o que fazer com os resultados desta avaliação? Estas questões exigem que seja considerada a pergunta: por que a disciplina é importante para a formação do aluno (quais são os objetivos e qual sua efetiva contribuição?) Não pode ser deixada em segundo plano a preocupação de interligação das disciplinas entre si e com a prática real no exercício da profissão. Estas ligações são muito importantes para auxiliar o aluno a ter uma visão integrada do curso como um todo e compreender melhor o significado e a importância dos diferentes assuntos abordados para o desempenho da sua profissão de Engenheiro de Produção. É importante que o professor ao desenvolver os conteúdos de sua disciplina, demonstre para o aluno a aplicação da mesma no seu fazer profissional. Com o objetivo de auxiliar ao professor, é importante que sejam observadas as seguintes diretrizes: 156 a) Primeira Diretriz - Princípios: (i) Coerência com os objetivos fundamentais, os objetivos são apresentados nas ementas das disciplinas e por coerência entende-se que o professor deve expressar claramente as idéias, conceitos e técnicas perante os alunos; deve destacar a importância dos resultados teóricos e mostrar rigor formal toda vez que isto se fizer necessário; e deve procurar valorizar o uso de técnicas na resolução de problemas. Esta última coerência pode ser alcançada em particular usando a técnica de descobrir a solução de um problema junto com os alunos, ao invés de simplesmente apresentar soluções já prontas. (ii) Ênfase no pensamento crítico e reflexivo, os alunos que têm pouca maturidade tendem a acreditar em qualquer demonstração ou explicação que lhes é apresentada. Este comportamento deve ser desestimulado. É essencial que os alunos duvidem daquilo que lhes é apresentado, e é com dúvidas saudáveis e sua resolução que a percepção da importância do resultado teórico poderá ser consolidada (problematização). Um recurso valioso é a utilização de exercícios que necessitem da identificação de falhas de argumentação. Na Figura 21 é apresentado um dos resultados da Pesquisa Anual da Avaliação das Condições de Oferta do Curso realizada em 2008, no gráfico pode ser observada a opinião dos alunos quanto a contribuição do curso no desenvolvimento do seu pensamento crítico e reflexivo. 28. Como você considera a contribuição do Curso de Engenharia de Produção para o desenvolvimento de suas habilidades em relação a melhoria do seu pensamento crítico e reflexivo? 53,65% 42,68% 2,43% Muito Importante Importante Indiferente 0% 0% 1,24% Pouco Muito PoucoNão respondeu Importante Importante Figura 21 – Questão que integra a Avaliação das Condições de Oferta do Curso pelos alunos realizada em 2008 (iii) Teoria na prática, torna-se importante utilizar como recurso didático e sempre que possível um grande número de exemplos da vida real. A inclusão de projetos de pesquisa que contemplem o desenvolvimento de inovações em produtos, processos e estudos de caso, seja dentro das disciplinas básicas, seja dentro de uma disciplina profissionalizante, objetiva 157 tornar a matéria menos abstrata. É importante salientar para o aluno o grande impacto que os resultados teóricos têm alcançado na prática. b) Segunda Diretriz - Atividades didático-pedagógicas: foram propostas atividades para auxiliar a construção das competências profissionais desejadas, com base nos princípios descritos na primeira diretriz, habilidades e atitudes a serem desenvolvidas, veja a Figura 22. Rereferência para Plano de Curso (Disciplina) PPC/ADP-01 PPC/ADP-02 Atividades Didático-Pedagógicas (Práticas) Aplicação de recursos áudio-visuais (projetor multimídia, DVD etc.); Aplicação da prática de exposição posicionada do educador; PPC/ADP-03 Aplicação da prática de problematização proposta pelo educador (pode incluir a aplicação de abordagens como o “Problem-Based Learning); PPC/ADP-04 Aplicação da prática de confrontação de idéias e conceitos entre educador e educando; PPC/ADP-05 Aplicação da prática de análise e síntese de material documental e bibliográfico; PPC/ADP-06 Aplicação da prática de observação direta de fenômenos; PPC/ADP-07 Aplicação da prática de experimentação direta de fenômenos; PPC/ADP-08 Aplicação da prática de exposição dialogada; PPC/ADP-09 Aplicação da prática de trabalho em grupo ou equipe; PPC/ADP-10 Aplicação da prática de assistência do educando em seminários, conferências e congresso; PPC/ADP-11 Aplicação da prática de apresentação do educando em seminários, conferências e congressos; PPC/ADP-12 Aplicação da prática de assistência do educando em palestras; PPC/ADP-13 Aplicação da prática de apresentação do educando em palestras; PPC/ADP-14 Aplicação da prática de realização de debates; PPC/ADP-15 Aplicação da prática de elaboração e/ou realização de estudos de casos; PPC/ADP-16 Aplicação da prática de realização de jogos educativos; PPC/ADP-17 Aplicação da prática de realização de encenações (jogos de empresas); PPC/ADP-18 Aplicação da prática de competições; PPC/ADP-19 Aplicação da prática de visitas técnicas a empresas e organizações; PPC/ADP-20 Aplicação da prática de intercâmbio cultural entre instituições nacionais e internacionais; PPC/ADP-21 Aplicação da prática de consultoria e assessoria a empresas e organizações; PPC/ADP-22 Aplicação da prática de monitoria de disciplinas; PPC/ADP-23 Aplicação da prática de exercícios complementares extra classe (domiciliares); PPC/ADP-24 Aplicação da prática de pesquisa (iniciação científica); PPC/ADP-25 Aplicação da prática de elaboração de relatórios técnico-científicos; PPC/ADP-26 Aplicação da prática de elaboração de artigos científicos PPC/ADP-27 Aplicação da prática de elaboração de projetos PPC/ADP-28 Aplicação da prática de modelagem e simulação PPC/ADP-29 Aplicação da prática de construção de protótipos Figura 22 – Atividades didático-pedagógicas 158 O professor deve possuir conhecimento sobre o estágio de desenvolvimento do pensamento formal do aluno, empatia com adolescentes, gosto pelo trabalho, domínio do conteúdo e das técnicas de trabalho em sala de aula, boa comunicação e demais atributos da vocação de ser professor. Por fim, é desejável que os professores desenvolvam atividades integradas de ensino, pesquisa e extensão. Assim, o professor pode situar adequadamente a disciplina ao curso, garantir a atualização do tema e incentivar os alunos para o desenvolvimento de trabalhos multidisciplinares. Os professores devem estar atualizados e preparados para assumir os novos recursos e novas descobertas na área, devem ser aprendentes. Além disso, cabe ao professor revisar e atualizar a bibliografia semestralmente, indicando ao Coordenador de Curso a atualização quando necessária. 7.1 Proporcionar Experiência Profissional aos Alunos A experiência profissional é garantida através de várias frentes. No projeto do curso existem disciplinas que visam este objetivo, como é o caso da disciplina de Estágio, que em conjunto com as disciplinas de Trabalho de Conclusão, motiva os alunos a desempenharem um conjunto de atividades típicas de um profissional empreendedor e de pesquisador da área de Engenharia de Produção. Além disso, a experiência profissional também é promovida através de diversas disciplinas onde os alunos devem desenvolver e aplicar ferramentas de otimização e Empreendedorismo (disciplina da área administrativa, que visa o processo de elaboração de um Plano de Negócios). O Curso de Engenharia de Produção também estimula que seus alunos trabalhem ou estagiem em empresas locais ou mesmo de fora da região. Para estágios em empresas locais, a instituição oferece um importante recurso o Programa Banco de Talentos (http://bancodetalentos.faccat.br/p1/index.php), este serviço é oferecido pela instituição e visa o cadastro de todos os alunos da instituição que desejam encontrar vagas de estágio ou empregos. Do mesmo modo, há o cadastro de vagas ofertadas pelas empresas da região, que entram em contato com a instituição a fim de selecionar pessoas para o preenchimento de vagas de trabalho. O Banco de Talentos serve também como entidade legal para a formalização dos estágios, obrigatória para as empresas que desejam estagiários. 159 8 SUSTENTABILIDADE DA PROPOSTA 8.1 Auxílio Tecnológico para Gestão do Processo de Aprendizagem A atual facilidade para acesso a serviços disponibilizados via Internet, através de ambientes virtuais de trabalho e de compartilhamento de recursos entre alunos e professores, possibilita (e recomenda inclusive) que tais recursos sejam utilizados como importante aliado ao processo de estudo e interação dos alunos com a sua instituição de ensino. As experiências já realizadas em vários anos de intensiva utilização destes recursos no Curso de Engenharia de Produção mostram que estes ambientes podem realmente servir como ponto de referência para que os alunos encontrem os materiais disponibilizados pelos professores, o roteiro das próximas aulas, os compromissos e tarefas agendadas, e comunicação entre colegas e professores. Desta forma recomenda-se fortemente que os professores utilizem recursos informatizados de apoio no planejamento das disciplinas. Estes recursos informatizados devem ir além de meras páginas Web dos professores, pois deve possibilitar que: (i) os alunos possam acompanhar/rever os materiais vistos em cada dia de aula; (ii) os alunos possam saber quem são os seus colegas e se comunicar com estes colegas através do sistema, bem como com o próprio professor; (iii) os materiais utilizados pelo professor (artigos, arquivos fontes, slides, etc.) fiquem armazenados/disponibilizados aos alunos através do sistema; (iv) as tarefas a serem feitas pelos alunos sejam descritas e registradas, bem como que os alunos possam submeter os trabalhos através do próprio sistema (evitando o envio de trabalhos por email, sempre suscetíveis a problemas e desordem no recebimento pelo professor); e (v) acompanhamento da freqüência dos alunos ao ambiente online da disciplina (no acesso aos materiais do sistema). O Curso tem utilizado, já com muitos anos de experiência, o software Moodle (http://www.moodle.org) para o atendimento a estes requisitos. O Moodle é um Software Livre, e tem sido mantido (desenvolvido e aprimorado) por um grande número de pessoas colaboradoras ao redor do mundo. A boa receptividade ao Moodle pelos alunos e professores do Curso tem comprovado o acerto na escolha da ferramenta, bem como nos benefícios por ela proporcionada. Assim, o curso disponibiliza este sistema em seu ambiente interativo ou site para que os professores possam gerenciar suas disciplinas, os alunos possam compartilhar, interagir e acessar os conteúdos e, a coordenação possa manter todas a informações e documentos pertinentes ao curso. 160 Neste ambiente consta quase a totalidade do que é produzido no curso. Também estão disponibilizados todos os relatórios anuais que descrevem tudo aquilo que é realizado em termos de pesquisa, ensino e extensão no curso, bem como, as pesquisas de avaliação do curso publicadas para o livre acesso de todos. A transparência das atividades e resultados têm sido um compromisso assumido pela Coordenação desde o início do curso em 2002. Na Figura 23 é apresentado a página inicial do ambiente interativo do curso que está disponível na Internet (http://engenharia.faccat.br). Figura 23 – Ambiente interativo (site) do curso que possibilita a gestão das disciplinas pelos professores, o acesso por parte dos alunos as informações, disciplinas e interatividade com professores, coordenação e colegas. Fonte: http://engenharia.faccat.br 8.2 Laboratórios de Ensino Os laboratórios são espaços de estudo experimental e/ou de aplicação de conhecimentos científicos com finalidade teórico-prática. São ambientes preparados no intuito de desenvolver competências específicas no atendimento do perfil do egresso proposto no PPC, de acordo com o perfil do egresso proposto no PPI. Em relação aos laboratórios, o curso possui Laboratórios para Aprendizagem de Conteúdos Básicos e Conteúdos Profissionalizantes. 161 8.2.1 Laboratórios para Aprendizagem de Conteúdos Básicos Os laboratórios para aprendizagem de conteúdos básicos atendem a Resolução CNE/CES Nº 11 de 11/03/2002, em seu parágrafo 2, que dispõe sobre a obrigatoriedade de serem disponibilizados laboratórios para o ensino de Física, Química e Informática. Também é disponibilizado adicionalmente o Laboratório de Desenho como ambiente para o aprendizado de conteúdos básicos de engenharia. 8.2.1.1 Laboratório de Química Geral O Laboratório de Química Geral destina-se a aprendizagem de conteúdos básicos de engenharia relacionados a reações e ligações químicas, físico-química (termoquímica, eletroquímica etc...) e tecnologia dos materiais (tratamento dos materiais e estudos das estruturas). Foi projetado para atender também atividades de pesquisa científica. Na Figura 24 pode ser bservado o ambiente onde está implantado o laboratório. Figura 24 – Aspecto parcial do Laboratório de Química Geral do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=41 Professora Responsável pelo Laboratório de Química: Profa. Fabiana Jung Noel, Químico e Mestre em Engenharia - ULBRA; Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 162 8.2.1.2 Laboratório de Física O Laboratório de Física foi implantado com equipamentos experimentais de última geração. Foram adquiridos Kit’s Didáticos para ensaios nas áreas de mecânica clássica, termodinâmica, ótica, eletricidade e eletromagnetismo. Possui, inclusive, um Con junto Ótico Experimental a Laser, para ensaios. Este local foi dimensionado para serem, também, realizados experimentos científicos e tecnológicos. Na figura 25 pode ser observado o ambiente do Laboratório de Física. Figura 25 – Aspecto parcial do Laboratório de Física do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=42 Professores Responsáveis pelo Laboratório de Física: Prof. Ivan Jorge Boesing, Físico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS; Prof. Jarbas André da Rosa, Físico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS; Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 8.2.1.3 Laboratório de Informática O Laboratório de Informática oportuniza a aprendizagem de conteúdos básicos sobre linguagens de programação mais utilizadas em engenharia, bem como, o conhecimento de ferramentas e aplicativos empregados na profissão de engenheiro. Os equipamentos que integram a infra-estrutura deste laboratório foram adquiridos com recursos do Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS, através da realização do projeto Sistema Antropotecnológico de Apoio à 163 Decisão Aplicado a Gerência de Projeto de Produtos Moveleiros (http://moveleiro.faccat.br), sendo autores os professores Carlos Fernando Jung e Marcelo Cunha de Azambuja e, tendo por bolsistas de pesquisa os alunos Walcrios Grings da Silva e Lídia Jaqueline Ferreira. Neste laboratório foi desenvolvido o sistema e, posteriormente, feita a realização dos cursos de capacitação para instalação e operação do software. Nesse local foram instalados 22 microcomputadores com tecnologia de rede wireless, sendo o primeiro a utilizar esse recurso na instituição. Também foi realizado um convênio com a empresa CIENGE – Consultoria em Informática Ltda, que fornece e disponibiliza gratuitamente o acesso e licenças para o uso do software de CAD – WorkCAD neste laboratório. Recentemente foi efetuado uma parceria e convênio com a empresa AUTODESK, que atualmente disponibiliza gratuitamente licenças para a utilização do software INVENTOR. Na Figura 26 pode ser verificada a infra-estrutura computacional implantada no Laboratório de Informática. Figura 26 – Aspecto parcial do Laboratório de Informática do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=44 Professores Responsáveis pelo Laboratório: Prof. Marcelo Azambuja, Bel. Análise de Sistemas e Mestre em Engenharia Elétrica - PUCRS; (Doutorando em Ciência da Computação – PUCRS) 164 8.2.1.4 Laboratório de Desenho Com a finalidade de oportunizar a aprendizagem da expressão gráfica foi implantado o Laboratório de Desenho do Curso de Engenharia de Produção da FACCAT. O ambiente, concebido a partir de um projeto de design e luminotécnica, proporciona adequadas condições ergonômicas e tecnológicas para os acadêmicos realizarem atividades de desenho técnico mecânico e eletrônico. O Laboratório de Desenho também conta com infra-estrutura informatizada, possibilitando acesso à Internet. No ano de 2008 o laboratório foi equipado com um sistema de sonorização possibilitando os alunos trabalharem em atividades de expressão gráfica no Laboratório de Desenho ouvindo músicas. A idéia partir do Prof. Frederico Sporket que propôs a inclusão deste mecanismo pedagógico como fator motivacional. O princípio fundamenta -se em pesquisas sobre psico-acústica onde os estímulos musicais em determinadas atividades podem aumentar a produtividade. O equipamento foi doado ao Laboratório pelo Prof. Carlos Fernando Jung e foi implantado pela equipe de infra-estrutura de instalação e manutenção da Faccat. Na Figura 27 pode ser verificada a infra-estrutura do Laboratório de Desenho. Figura 27 – Aspecto parcial do Laboratório de Desenho do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=43 Professor Responsável pelo Laboratório: Prof. Frederico Sporket, Eng. Mecânico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 165 8.2.2 Laboratórios para Aprendizagem de Conteúdos Profissionalizantes A infra-estrutura de laboratórios para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes do curso tem por finalidade dar apoio aos processos didático-pedagógicos de disciplinas que necessitam trabalhar especificamente conteúdos teóricos com experimentação prática, relativos a profissão de engenheiro de produção. 8.2.2.1 Laboratório de Automação e Otimização de Processos A finalidade deste laboratório é oportunizar aos alunos o aprendizado de métodos de otimização de processos através da utilização de sistemas automatizados. O Laboratório possui uma infra-estrutura voltada a simulação e otimização de processos químicos como ferramenta para a aprendizagem. Na Figura 28 é demonstrada o aspecto do laboratório. Figura 28 – Aspecto parcial do Laboratório de Automação e Otimização do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=54 Professor Responsável pelo Laboratório: Prof. Carlos A. do Nascimento, Eng. Ind. Quím. E Mestre em Gestão Tecnológica - FEEVALE Professora/Pesquisadora Profa. Fabiana Jung Noel, Químico e Mestre em Engenharia - ULBRA; Pesquisador: Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 166 Os recursos tecnológicos disponíveis incluem um Espectrofotômetro, um Cromatógrafo a Gás e um Bioreator controlados por um sistema computacional, além de outros equipamentos para ensaios experimentais, veja a Figura 29. Figura 29 – Recursos tecnológicos existentes no Laboratório de Automação e Otimização de Processos Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=54 Este laboratório foi equipado com recursos financeiros provenientes do Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. O projeto Produção de Enzimas a partir do Soro do Leite (http://polovp.faccat.br) proposto e executado por professores do Curso de Engenharia de Produção viabilizou esta implantação. O Laboratório de Automação e Otimização de Processos é utilizado como um dos laboratórios de ensino de conteúdos profissionalizantes do curso, e representa um dos importantes diferenciais oferecidos. Um significativo resultado já alcançado pelo processo de ensino e pesquisa foi o aprimoramento do software de controle do próprio Bioreator, que foi realizado pelo aluno Flávio Lucas da Rosa do curso de Engenharia de Produção. 167 8.2.2.2 Laboratório de Engenharia da Qualidade O Laboratório de Engenharia da Qualidade do Curso de Engenharia de Produção da Faccat foi implantado em 2005 com a proposta de viabilizar o acesso por parte das empresas da região às novas tecnologias, métodos e técnicas com a finalidade de proporcionar maior produtividade, rentabilidade e qualidade aos seus sistemas de produção. A principal finalidade é oportunizar aos alunos o contato direto com o meio empresarial viabilizando um aprendizado diferenciado pela pesquisa e solução de problemas reais, bem como, através da elaboração de projetos e implantação de métodos e técnicas próprias da engenharia de produção. Neste laboratório foram estabelecidas linhas de pesquisa que irão nortear as ações para os sistemas de: (i) Qualidade: através da estruturação a área de gestão e controle da qualidade orientada para a Qualidade Total e ISO 9000; melhoria da confiabilidade dos equipamentos, máquinas e processos; padronização dos procedimentos e normalização dos processos para obtenção de certificação de produtos; ennsaio de produtos (metrologia e instrumentação); Implantação de controle estatístico do processo; (ii) Ergonomia: eftuando a adequação de máquinas e equipamentos ao homem, realização de estudos antropométricos; minimização das condições inseguras de trabalho; Análise e prevenção de riscos de acidentes; realização de estudos e desenvolvimento de sistemas biomecânicos visando a melhoria do produto e processo; organização do trabalho; e (iii) Produção: através da implantação de técnicas para melhoria da produtividade nos processos industriais e comerciais; otimização dos fluxos produtivos; redução de estoques; redução do prazo de produção; aumento da capacidade de eliminação de gargalos de produção; identificação e avaliação das necessidades da área de logística para adequar o sistema as modernas tecnologias através da utilização de ferramentas matemáticas (programação linear e não linear); otimização das rotas de distribuição de produtos - logística; análise do layout de produção e melhoria da planta industrial ou comercial; implantação de métodos de gestão da manutenção. Em atuação desde 2005, o Laboratório de Engenharia da Qualidade está intensificando suas atividades junto às empresas da região. No ano de 2006 foram prestados atendimentos a duas empresas da região. Uma delas foi a Stebras Calçados Ltda, de Igrejinha, RS. Entre os serviços realizados constam o planejamento de ações de melhorias no processo produtivo das áreas de qualidade e produtividade da empresa. Dentro dessa etapa, os profissionais do laboratório estão 168 capacitando e acompanhando os grupos de melhorias (GM’s) das diversas áreas do processo de fabricação, objetivando o aperfeiçoamento dos indicadores de gestão. A capacitação implica o treinamento dos líderes dos grupos para o uso das ferramentas de solução de problemas e domínio de técnicas de reuniões produtivas. Outra empresa que foi atendida é a Viva Vida Artigos de Lazer, instalada na cidade de Taquara, RS. Ali, o objetivo fundamental é desenvolver as instruções de processos de todas as operações de fabricação, padronizando desde o desenho do produto até as etapas do produto semi-acabado e produto final. As implantações realizadas tiveram a finalidade de garantir a qualidade de todas as variáveis do processo produtivo (máquinas, métodos, matérias-primas, meio ambiente e outras), auxiliando na padronização e repetibilidade dos produtos da empresa. O aluno Robson Petry do Curso de Engenharia de Produção, que foi bolsista do Laboratório durante as implantações realizadas, foi posteriormente contratado como funcionário pela empresa para dar continuidade aos trabalhos já iniciados. Na Figura 30 pode-se observar o aluno Robson Petry (direita) ao lado do Prof. Ivan Paludo, responsável pelo Laboratório de Engenharia da Qualidade (centro), e o proprietário da empresa Sr. José Nunes (esquerda), todos na área industrial da empresa. Figura 30 - José Nunes (Diretor da Viva Vida), Prof. Ivan Paludo e o aluno Robson Petry (Estagiário do Lab. de Eng. da Qualidade) na área industrial da empresa Viva Vida Artigos de Lazer Ltda. O curso disponibiliza uma sala para o Laboratório de Engenharia da Qualidade, onde são realizadas reuniões com o grupo de professores/pesquisadores e alunos bolsistas e estagiários, no entando, as atividades são praticamente realizadas em campo. Na Figura 31 é apresentada a sala que ocupa o Laboratório de Engenharia da Qualidade. 169 Figura 31 – Aspecto parcial do Laboratório de Engenharia da Qualidade do Curso de Engenharia de Produção Fonte: http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=46 Professor Responsável pelo Laboratório: Prof. Carlos E. Unterleider, Eng. Quím. e Mestre em Engenharia de Produção - UFRGS; Professores/Pesquisadores: Prof. Ivan Carlos Paludo, Eng. Mec., Eng. Metal. e Mestre em Engenharia de Produção - UFRGS; Prof. Paulo Vitor Humann, Eng. Quim. e Mestre em Engenharia de Produção - UFSM; Prof. Frederico Sporket, Eng. Mecânico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS; Parte do atendimento realizado pela equipe do laboratório de Engenharia da Qualidade foi financiado em 2005 e 2006 pelo Programa de Apoio Tecnológico à Exportação do Rio Grande do Sul (PROGEX/RS). Este programa é uma iniciativa do governo federal, desenvolvida pelo Ministério de Ciência e Tecnologia através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em parceria com o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Atuando em parceria com a CIENTEC (Fundação de Ciência e Tecnologia 170 do Rio Grande do Sul), o PROGEX destina-se a ampliar as exportações de produtos industrializados do Estado. 8.2.2.3 Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos Este laboratório tem por finalidade motivar o corpo discente e docente a obtenção de invenções e inovações através de ações baseadas em atividades didático-pedagógicas, complementares e de pesquisa tecnológica, com a filosofia de desenvolver novas tecnologias, produtos e processos a partir da integração de alunos-pesquisadores desde o início do curso com o meio empresarial multifacetado, com vistas a uma futura mudança na gestão tecnológica estratégica pela inserção de pesquisadores no setor produtivo regional. O laboratório possui três linhas de pesquisa e atuação sendo: (i) métodos e metodologias aplicadas a gestão e desenvolvimento de produtos; (ii) modelagem, simulação, e otimização de processos; e (iii) computação aplicada para o desenvolvimento de produtos e processos. Um dos importantes projetos desenvolvidos foi o Portal da Inovação do Paranhana (http://portaldainovacao.faccat.br) que abriga atualmente 156 projetos inovadores dos alunos dos Cursos de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação destinados a parcerias para o desenvolvimento com empresas da região e do estado. As disciplinas de Desenvolvimento Regional, Metodologia Científica e Tecnológica, Empreendedorismo, Gestão da Tecnologia, Processo de Desenvolvimento de Produtos, Gerência de Projetos e Gestão da Informação estão vinculadas diretamente ao Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos. Também ficaram vinculadas as disciplinas de Física I, II, III e IV, Fenômeno de Transportes, Termodinâmica e Mecânica dos Sólidos em virtude do sucesso resultante de uma experiência didático-pedagógica realizada pelos docentes. Esta experiência, agora adotada como prática contínua no curso tem a finalidade de motivar os alunos a construír protótipos para demonstrar os princípios físicos estudados. Muitos protótipos acabaram por originar produtos inovadores. 171 Na Figura 32 podem ser verificados dois protótipos de túneis de vento projetados e construídos no Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos. Figura 32 – Protótipos de Túneis de Vento construídos no Laboratório de Inovação e Otiização de Produtos e Processos durante a disciplina de Fenômenos de Transporte Já na Figura 33 pode ser vista a infraestrutura do Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos. Figura 33 – Aspecto parcial do Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos 172 Professores Responsáveis pelo Laboratório: Prof. Carlos Fernando Jung, Prof. de Eletrônica e Mestre em Engenharia de Produção - UFSM (Doutorando em Engenharia de Produção – UFRGS) Prof. Frederico Sporket, Eng. Mecânico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS Professores/Pesquisadores: Prof. Marcelo Azambuja, Bel. Análise de Sistemas e Mestre em Engenharia Elétrica - PUCRS; (Doutorando em Ciência da Computação – PUCRS) Profa. Flávia P. Carvalho, Bel. Análise de Sistemas e Mestre em Engenharia Elétrica - PUCRS; Prof. Ivan Jorge Boesing, Físico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS; Prof. Jarbas André da Rosa, Físico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS; Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 Este laboratório a partir de 2008 oportuniza aos alunos do curso o exercício da criatividade projetual e construtiva. Todas as disciplinas que necessitarem desenvolver atividades e protótipos podem utilizar este espaço didático-pedagógico, principalmente, os alunos que tiverem idéias criativas e queiram materializar em forma de novos produtos. Este espaço visa favorecer o desenvolvimento e a expressão criativa dos alunos viabilizando idéias e possibilitando o surgimento de inovações. A infra-estrutura física do Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos foi obtida pelo investimento das Faculdades Integradas de Taquara e os equipamentos, ferramentas e mobiliário foram adquiridos através do investimento da FINEP – Financiadores de Estudos e Projetos, vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Estes recursos são provenientes do projeto EMTEC – Escola Móvel de Tecnologia, aprovado por professores do Curso de Engenharia de Produção em atendimento a Chamada Pública MCT/FINEP - FNDCT PROMOVE Engenharia no Ensino Médio 05/2006. Todas as pesquisas realizadas anteriormente a montagem das novas instalações em 2008 do Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos eram realizadas no ambiente da Sala da Coordenação do Curso (2002 a 2007). O Coordenador do Curso, desde o início do curso em 2002 considera que o ambiente onde se realizam as atividades de coordenação também deve estar a disposição, principalmente, dos alunos para o desenvolvimento de pesquisas e estudos. Assim, a Sala da Coordenação do Curso até hoje é utilizada em conjunto pelo coordenador e alunos bolsistas para atividades de estudo e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). 173 Na Figura 34 pode ser verificado o ambiente da Sala da Coordenação do Curso, que destina-se as atividades de gestão didático-pedagógica do curso e aos estudos e pesquisas relacionadas a inovação tecnológica e ensino de engenharia. Figura 34 – Sala da Coordenação do Curso, na foto os alunos bolsista-pesquisadores Flávio Lucas da Rosa (a esquerda) Walcrios Grings da Silva (a direita) e o coordenador do curso Prof. Carlos Fernando Jung (ao fundo) 8.2.2.4 Laboratório de Metrologia e Instrumentação O Laboratório de Metrologia e Instrumentação destina-se ao aprendizado dos princípios de metrologia, requisitos das normas ISO e medições aplicadas a processos de engenharia. Os conteúdos teóricos ministrados devem abordar importantes questões inerentes a função do engenheiro de produção como a seleção de fornecedores de serviços de calibração, conhecimento sobre a Rede Brasileira de Metrologia e Metrologia Legal. Este laboratório foi projetado para ser possível a demonstração e apresentação prática de instrumentos para medições básicas em eletrônica, mecânica e eletrotécnica. A infra-estrututa foi concebida oportuniza um o aprendizado por estações de trabalho. Isto significa que foram previstas 6 (seis) estações específicas de trabalho, uma para cada tipo de área ou aplicação, sendo: (i) componentes RLC, (ii) eletrônica básica, (iii) mecânica básica, (iv) eletrotécnica básica, (v) segurança do trabalho, e (vi) EMI – Industrial (interferências eletromagnéticas em ambientes industriais). Assim, os alunos organizados em grupos podem simultaneamente passar pelas seis estações de trabalho/ensaios simultaneamente, otimizando o processo de aprendizagem prática. 174 Na Figura 35 é apresentada a planta baixa do Laboratório de Metrologia e Instrumentação onde é possível verificar a disposição do mobiliário e o espaço destinado as atividades. Figura 35 – Aspecto parcial do Laboratório de Metrologia e Instrumentação Professor Responsável pelo Laboratório: Prof. Frederico Sporket, Eng. Mecânico e Mestre em Engenharia Mecânica - UFRGS Técnica Responsável pela Manutenção do Laboratório (Funcionária): Téc. Carolina Kirsch Reg. CREA/RS 127267 8.3 Laboratórios para Pesquisa O Curso de Engenharia de Produção, devido ao contínuo esforço em prol da pesquisa, conta com laboratórios adquiridos e montados com recursos das Faculdades Integradas de Taquara - Faccat e também de instituições governamentais de fomento a pesquisa, tais como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul - FAPERGS, Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP e a Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estdo do Rio Grande do Sul - SCT/RS. As atividades de pesquisa científica e tecnológica estão vinculadas ao Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos, Laboratório de Engenharia da Qualidade e Laboratóro de Automação e Otimização de Processos pertencentes ao curso. Os Laboratórios de Química Geral e Física também dispõe de uma área destinada a pesquisas que possam ser realizadas pelos professores das disciplinas vinculadas a estes laboratórios. Na seqüência são apresentados os projetos de pesquisa atualmente em execução e já executados em relação a cada laboratório do curso: 175 (i) Laboratório de Engenharia da Qualidade: 2006 - Atual "Sistema Mecano-Ergonômico Aplicado a Otimização da Qualidade do Produto Calçadista do Vale do Paranhana/Encosta da Serra" Convênio FEEIN/FACCAT SCT/RS (Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra) Descrição: O projeto é destinado a desenvolver uma nova máquina de ensaios para o setor calçadista, tendo como objetivo principal melhorar a qualidade do produto produzido na região do vale do Paranhana.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação (1) Integrantes: Paulo Victor Humann - Coordenador / Douglas Bianchi Hartz - Integrante / Frederico Sporket - Integrante. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do Estado do Rio Grande do Sul. (ii) Laboratório de Automação e Otimização de Processos: 2009 – Atual “Processo Biotecnológico para Obtenção do Adoçante Xilitol a partir de Resíduos de Agroindústrias” Convênio FEEIN/FACCAT – SCT/RS (Pólo de Inovação) Descrição: A pesquisa tem por objetivo desenvolver um processo biotecnológ ico.para obtenção do adoçante Xilitol a partir de resíduos provenientes de agroindústrias, visando ainda obter um produto comercialmente viável.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação ( 2) . Integrantes: Fabiana Jung Noel - Integrante / Alice Ebling - Integrante / Carlos Eduardo Appollo Unterleider - Coordenador. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS - Auxílio financeiro.. 2007 - 2009 "Método Sistêmico para Integração do Planejamento com a Otimização da Produção de Biodiesel" Convênio FEEIN/FACCAT - FAPERGS Descrição: Acoplamento de um ERP com a planta piloto (bio-reator) da FACCAT para integração do planejamento com a otimização da produção de biodiesel utilizando enzimas. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação (1) . Integrantes: Francisco Assis Nascimento - Integrante / Waldemir Santiago Junior - Coordenador. Financiador(es): FAPERGS - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul. 2001 - 2005 "Produção de Enzimas A partir do Soro do Leite" Convênio FEEIN/FACCAT SCT/RS (Pólo de Inovação) Descrição: Projeto de bio-reator com controle supervisório acoplado a um cromatógrafo para produção de enzimas. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação (3) Integrantes: Fabiana J.Noel - Integrante / Waldemir Santiago Junior - Coordenador. Financiador(es): Secretaria de Ciência e Tecnologia do RS. (iii) Laboratório de Inovação e Otimização de Produtos e Processos: 2008 – Atual “Controle e Monitoramento On-Line Aplicado a Otimização de Linhas de Produção do Setor Calçadista” Convênio FEEIN/FACCAT – SCT/RS (Pólo de Inovação) Descrição: A pesquisa tem por objetivo desenvolver um sistema para controle e monitoramento de sistemas produtivos industriais sendo capaz de identificar, localizar e analisar em tempo real gargalos em linhas de produção e determinar o lead time. O sistema é baseado no uso de softwares livres e tecnologia RFID Rádio Frequency Identification. Para o desenvolvimento serão utilizados métodos da engenharia de controle de processos e desenvolvimento de produtos em conjunto com metodologias da engenharia da computação. Um dos diferenciais é a possibilidade de ut i176 lização do sistema via plataforma web viabilizando o acesso as informações em tempo real de qualquer parte onde o usuário estiver localizado possibilitando supervisionar o processo de pr odução, otimizando a tomada de decisões.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação ( 3) . Integrantes: Marcelo Cunha de Azambuja - Integrante / Walcrios Grings da Silva - Integrante / Flávio Lucas da Rosa - Integrante / Guilherme Petry Breier - Integrante / Vinicius Schmidt - Integrante / Carlos Fernando Jung - Coordenador. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS - Auxílio financeiro.. 2007 - Atual "EMTEC - Escola Móvel de Tecnologia" - Convênio FEEIN/FACCAT MCT/FINEP Descrição: Pesquisa e Desenvolvimento da Escola Móvel de Tecnologia (EMTEC) com o objet ivo de demonstrar aos alunos e professores do ensino médio a importância das engenharias no desenvolvimento de produtos e processos que melhoram a qualidade de vida dos seres humanos, bem como, as conexões existentes entre os ensinamentos básicos das ciências exatas e naturais, e as aplicações práticas no dia-a-dia. A EMTEC contará com uma unidade móvel (ônibus) que fará visitas as escolas de ensino médio abrangidas pelo projeto. Na unidade móvel estarão instalados protótipos didáticos desenvolvidos especificamente para demonstrar a importância das engenharias na vida cotidiana e para despertar o interesse dos alunos nas áreas tecnológicas. Dentro da un idade móvel haverá também um espaço destinado a realização de apresentações audiovisuais para pequenos grupos. Em cada escola visitada a EMTEC realizará as seguintes atividades com os alunos e professores: demosntração de protótipos, oficinas de educação tecnológica, mini-cursos e palestras.. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa e Desenvolvimento. Alunos envolvidos: Graduação (4) . Integrantes: Fabiana Jung Noel - Integrante / Walcrios Grings da Silva - Integrante / Everson de Conto - Integrante / Frederico Sporket - Integrante / Jarbas André da Rosa - Coordenador / Ivan Jorge Boesing - Integrante / Carlos Fernando Jung – Integrante / Keli Fernanda Schönardie - Integrante / Leonardo Rodrigues - Integrante Financiador(es): FINEP/MCT - Financiadora de Estudos e Projetos. 2007 - Atual "Portal da Inovação do Vale do Paranhana" Descrição: Este projeto tem por finalidade viabilizar o acesso das empresas do Vale do Paranh ana/Encosta da Serra aos projetos de pesquisa propostos pelos alunos dos Cursos de Engenharia de Produção e Sistemas de Informação da Faculdade de Engenharia de T aquara e Faculdade de Informática de Taquara, visando parceriais para o desenvolvimento dentro das próprias empresas. Anteriormente a este projeto foi implantado um programa experimental na disciplina de Metod ologia Científica e Tecnológica que tem por objetivo desde 2002 gerar novos projetos de produtos e processos por parte dos alunos. Este programa gerou até 2005 um total de 156 novos projetos que foram disponibilizados neste Portal da Inovação. Ver em http://portaldainovacao.faccat.br. Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa e Desenvolvimento Alunos envolvidos: Graduação (2) . Integrantes: Marcelo Cunha de Azambuja - Integrante / Carolina Kirsch - Integrante / Leonardo Pacheco - Integrante / Carlos Fernando Jung - Coordenador. Financiador(es): FEEIN - Fundação Educacional Encosta Inferior do Nordeste. 2005 - 2008 "Método para Mapeamento de Fontes Emissoras de Campos Eletromagnéticos Aplicado a Processos de Gestão Ambiental e Planejamento Industrial" – Convênio FEEIN/FACCAT - SCT/RS (Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra) Descrição: A pesquisa tem por objetivo desenvolver um método para mapeamento de fontes emissoras de campos eletromagnéticos (regulares e irregulares) para ser utilizado em pro cessos de gestão ambiental e planejamento industrial levando em conta a antropometria como base de anál ise. Esta pesquisa tem por finalidade viabilizar a formulação de um novo método e uma base de dados destinada a tomada de decisão para a implementação de medidas preventivas e corretivas em relação a saúde pública e estudos de planejamento industrial. Ver em http://emi.faccat.br. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa e Desenvolvimento Alunos envolvidos: Graduação (1) 177 Integrantes: Flávio Lucas da Rosa - Integrante / Flávia Pereira de Carvalho - Integrante / Carlos Fernando Jung - Coordenador. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. 2004 - 2006 "Sistema Antropotecnológico de Apoio à Decisão Aplicado à Gerência de Projetos de Produtos Moveleiros" - Convênio FEEIN/FACCAT - SCT/RS (Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra) Descrição: A pesquisa tem por finalidade a investigação das necessidades aplicadas ao processo de gerência de projetos de produtos industriais de empresas moveleiras da região do Vale do P aranahana, RS, e o desenvolvimento de um sistema de apoio a decisão mediado por software v isando otimizar as operações pela inserção de ferramentas metodológicas, tendo por bas e a filosofia da antropotecnologia. Ver em http://moveleiro.faccat.br. Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa e Desenvolvimento Alunos envolvidos: Graduação (3) . Integrantes: Marcelo Cunha Azambuja - Integrante / Walcrios Grings da Silva - Integrante / Lídia Jaqueline Ferreira - Integrante / Rodrigo Henrich - Integrante / Carlos Fernando Jung - Coordenador. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. 2001 - 2003 "Software Ambiente Virtual para Gestão do Conhecimento em Tecnologia da Informação via Intranet nas Organizações" - Convênio FEEIN/FACCAT - SCT/RS (Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra) Descrição: A pesquisa teve por finalidade um sistema para gestão do conhecimento e processos de aprendizagem organizacional aplicado a ambientes empresariais apoiado por um software. Este sistema destina-se a utilização via intranet nas organizações Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa. Alunos envolvidos: Graduação (1) Integrantes: Alexandre Pretto - Integrante / Roberto Carlos Grings - Coordenador. Financiador(es): Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS. 8.4 Gestão e Manutenção dos Laboratórios A atualização dos equipamentos e softwares utilizados nos laboratórios é feita por solicitação à Coordenação de Curso, após reunião com os professores responsáveis pelos laboratórios onde são comunicadas as necessidades de cada disciplina ou atividade curricular. A gestão e controle dos laboratórios é realizada pelo próprio coordenador do curso e a manutenção é realizada por uma profissional de nível técnico, que é funcionária das Faculdades Integradas de Taquara e aluna do Curso de Engenharia de Produção, além de um funcionário para manutenção específica do Laboratório de Informática, que é aluno do Curso de Sistemas de Informação. 8.5 Disciplinas Compartilhadas A disciplina de Comunicação e Expressão é compartilhada com todos os cursos das Faculdades Integradas de Taquara. Com o Curso de Administração e Ciências Contábeis são compartilhadas as disciplinas Administração e Economia. 178 Os Cursos de Administração, Ciências Contábeis, Comunicação Social e Sistemas de Informação compartilham a disciplina de Empreendedorismo oferecida pelo Curso de Engenharia de Produção. O Curso de Sistemas de Informação compartilha as disciplinas de Geometria Analítica e Álgebra Linear, Metodologia Científica e Tecnológica, Estatística Aplicada e Probabilidades, e Gestão da Informação oferecidas pelo Curso de Engenharia de Produção. 8.6 Auxílio Didático-Pedagógico para o Processo de Aprendizagem 8.6.1 Monitoria O Curso oferece gratuitamente aos alunos monitoria para as disciplinas de cálculo, semanalmente durante todo o semestre em uma noite das 19:30 as 22:30 horas. O Serviço de Monitoria é prestado por um aluno do curso que recebe gratuitamente uma disciplina. O exercício da monitoria deverá propiciar condições que favoreçam o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos do Curso de Engenharia de Produção, por meio de colaboração nas atividades de ensino, articuladas com as de pesquisa e de extensão, da(s) disciplina(s) objeto da monitoria. O exercício da monitoria far-se-á em uma disciplina específica ou conjunto de disciplinas afins, obrigatórias em estruturas curriculares do Curso de Engenharia de Produção, sempre em colaboração com a atividade de ensino. A supervisão do Serviço de Monitoria é realizada pela Profa. Rosane Maria J. Filippsen, Mestre em Ensino de Ciências e Matemática. 8.6.2 Curso de Nivelamento Para serem revisados conteúdos de matemática do Ensino Fundamental e Médio indispensáveis à formação de uma sólida base para a realização da disciplina de Cálculo I, é oferecido o Curso de Nivelamento de Introdução ao Cálculo gratuitamente aos alunos interessados. Este curso é ministrado pela professora das Disciplinas de Cálculo I e II, das 19:30 as 22:30 horas com duração de 60 horas/aula, durante um semestre letivo. A disciplina é ministrada pela Profa. Rosane Maria J. Filippsen, Mestre em Ensino de Ciências e Matemática. 179 8.6.3 Bolsas para Aprendizagem em Pesquisa e Desenvolvimento Os alunos interessados em uma Bolsa de Iniciação Científica podem fazer diretamente o pedido à Coordenação do Curso mediante um requerimento que está em arquivo anexo sempre disponibilizado no site do curso: (http://engenharia.faccat.br/moodle/course/view.php?id=25). Os alunos devem ter disponibilidade de tempo durante a semana (manhã, tarde ou noite) para trabalhar em pesquisas desenvolvidas no Pólo de Inovação Tecnológica do Paranhana/Encosta da Serra. Os requerimentos são avaliados e, posteriormente, efetuadas entrevistas com os interessados pelos professores que estão desenvolvendo pesquisas ou que possuem a intenção de iniciar novas pesquisas, após este processo é comunicado o resultado no site (http://engenharia.faccat.br) na lista de e-mails dos alunos ([email protected]) e na lista de e-mails dos professores ([email protected]). É dada preferência ao aluno que tiver uma idéia para ser realizada um pesquisa que represente uma inovação ou invenção. 8.6.4 Núcleo de Estudos Pedagógicos Sobre Ensino de Engenharia 8.6.4.1 Ato de Criação do Núcleo Por iniciativa da Coordenação do Curso o Núcleo de Estudos Pedagógicos Sobre Ensino de Engenharia foi implantado oficialmente no dia 29 de Agosto de 2005, durante solenidade realizada no auditório das Faculdades Integradas de Taquara. O Núcleo foi criado, validado e ratificado pela assinatura de Ata pelos presentes: Alunos; Professores; Coordenador do Curso - Prof. Carlos Fernando Jung; e Diretor das Faculdades Integradas de Taquara, Faccat - Prof. Delmar Henrique Backes. 8.6.4.2 Exposição de Motivos A revolução tecnológica está determinando uma nova ordem econômica e social nos mais variados campos da ação humana, essencialmente na área da educação. A cada momento a sociedade mundial vem sofrendo sensíveis mudanças nos ambientes político, econômico e social por força do movimento hegemônico dos países desenvolvidos. O início do século XX foi caracterizado pelo desenvolvimento de novas indústrias. Com o passar do tempo, o foco 180 das atenções passou a ser o processo de inovação tecnológica, como um dos alavancadores do crescimento das empresas industriais. A interdependência das nações torna-se um marco deste início de século e, com a globalização da economia e a alta competitividade imposta por mudanças sociais, reforça-se a necessidade de se equacionar a questão da capacitação humana no que se refere à qualificação profissional frente às novas exigências. Essa necessidade é imposta pelos desafios diante de uma atuação competente estabelecida por novos padrões de qualidade e produtividade como única forma de atuação competitiva. Novos padrões de desempenho do trabalho, apoiados em critério de multidisciplinaridade do conhecimento e multifuncionalidade de competências passam a ser exigidos não só dos produtos e serviços mas dos profissionais de engenharia, enquanto agentes de transformação tanto sociais como mercadológicas. O desenvolvimento científico e tecnológico vem criando nos educadores a necessidade de adotar modelos de ensino que atendam às profundas modificações que a sociedade passa a exigir, no qual a crescente perspectiva de diversificar os espaços educacionais revela um aprendizado sem fronteiras. A prática pedagógica é influenciada pelo modelo de ciência que prevalece em um certo momento histórico nas teorias de aprendizagem, existindo, pois, um diálogo interativo entre o modelo científico, as teorias de aprendizagem e as práticas pedagógicas desenvolvidas. Nesse sentido, cabe à educação definir que referencial teórico adotar que dê conta de orientar a busca de um novo paradigma que leve em conta, por um lado, o que está acontecendo no mundo da ciência e, por outro, a necessidade urgente da construção e da reconstrução do homem e do mundo. Paralelamente a este cenário em profunda mudança, cabe as Instituições de Ensino Superior posicionarem-se diante deste processo e frente às reais necessidades de seus clientes internos e externos, beneficiários da pesquisa e da prestação de serviços. Em particular, a preocupação e as ações em direção à melhoria da qualidade do ensino de engenharia vêm crescendo de forma significativa, o que tem motivado muitos especialistas a buscar novas estratégias para o processo educacional. Portanto, constata-se que a educação pode, também, servir aos objetivos de mudança social, tanto àqueles relativos a mudanças dentro das estruturas vigentes, quanto à própria mudança de estrutura de uma sociedade. Entretanto, a estreita vinculação do 181 movimento da educação, com a sociedade como um todo, é que vem colocando o problema dos limites e das possibilidades da educação como instrumento de conservação e/ou mudança social. Os passos decisivos nas mudanças da sociedade dependem de crises que não vêm preparadas pela educação, mas pelo desenvolvimento da economia que a sustenta, da tecnologia existente, entre outros. O que a educação pode fazer é preparar, por meio de adequados sistemas críticos, as atitudes e idéias que entram naturalmente em jogo, quando surgem as crises. Face ao exposto, se justifica a formação do Núcleo de Estudos Pedagógicos sobre Ensino de Engenharia que busca aprofundar a discussão sobre a qualidade e função do ensino de engenharia em uma sociedade em acelerado processo de mudança. 8.6.4.3 Objetivos do Núcleo a) proporcionar ao estudante de engenharia os meios para uma educação que o torne mais criativo e com maior autonomia, tornando-o um empreendedor; b) identificar os princípios, as estratégias e as deficiências do atual modelo de ensino em engenharia e estabelecendo mecanismos que possam incrementar a qualidade na educação em engenharia, face às atuais demandas da ciência, tecnologia e sociedade; c) aprofundar a discussão sobre a prática docente, repensando metodologias de ensino, unindo a prática à teoria pedagógica, examinando os resultados obtidos quanto ao desenvolvimento intelectual dos alunos e quanto à apropriação dos conhecimentos cient íficos e tecnológicos; d) organizar fóruns de discussão, palestras e programas de qualificação específicos para os professores do Curso Engenharia de Produção buscando assim, um novo m odelo que incorpore as mudanças tecnológicas e sociais oferecendo alternativas que val orizem o processo de ensino-aprendizagem; e) pesquisar quais as principais dificuldades que os egressos do curso enfrentam para ingressar e atuar no mercado de trabalho, bem como, levantar o perfil e as expectat ivas pedagógicas dos ingressos no curso formulando um conhecimento com a finalidade de otimizar o processo de ensino-aprendizagem ; f) oportunizar momentos de reflexão sobre como devem ser trabalhados, em cada disciplina do curso, os valores humanos, como ética, solidariedade e cooperatividade, já que a engenharia de produção tem como uma de suas peculiaridades o fato do seu campo 182 de estudos dar especial importância ao trabalho humano, com o objetivo de incorporá -los nas atividades de projeto, implantação e gerência de sistemas de produção. 8.6.4.4 Composição do Núcleo O Núcleo foi composto da seguinte forma: Prof. M.Eng. Carlos Fernando Jung, http://lattes.cnpq.br/9620345505433832 Profa. M.Eng. Fabiana Jung Noel, http://lattes.cnpq.br/3633478183900821 Prof. M.Eng. Carlos Eduardo A. Unterleider, http://lattes.cnpq.br/9051298509504878 Prof. M.Eng. Frederico Sporket, http://lattes.cnpq.br/8866254226832752 Prof. M.Eng. Ivan Jorge Boesing, http://lattes.cnpq.br/7233019694743853 Prof. M.Eng Jarbas André da Rosa, http://lattes.cnpq.br/3488319075846228 Prof. M.Eng. Marcelo Cunha de Azambuja, http://lattes.cnpq.br/6526099370813193 Prof. Me. Paulo Roberto von Mengden, http://lattes.cnpq.br/7281008592296940 Profa. M.Eng. Flávia Pereira de Carvalho, http://lattes.cnpq.br/7107971320641000 Prof. Me. Carlos Augusto do Nascimento, http://lattes.cnpq.br/7863813867130779 8.6.4.5 Atividades e Ações Realizadas pelo Núcleo 8.6.4.5.1 Pesquisas Semestrais com os Alunos Ingressantes no Curso Com a finalidade de conhecer o perfil e expectativas didático-pedagógicas dos alunos ingressantes no Curso de Engenharia de Produção a Coordenação do Curso iniciou desde o primeiro semestre do curso em 2002 a aplicação de uma pesquisa em todos novos alunos, no primeiro dia de aula, na disciplina de Introdução a Engenharia de Produção. Posteriormente, no ano de 2006 esta atividade foi assumida pelo Núcleo de Estudos Pedagógicos sobre Ensino de Engenharia. Os resultados são tabulados e dispostos em forma de gráficos para serem imedi atamente enviados a todos professores do curso (em forma de arquivo). Estes dados são utilizados para elaboração e, principalmente, para adequação pedagógica das técnicas didáticas a serem utilizadas durante o semestre para ser otimizado o processo de ensino aprendizagem. 183 Além de serem enviados os resultados diretamente aos professores do curso, também são disponibilizados os relatórios das pesquisas no site do curso permitindo a todos alunos e comunidade o acesso as informações, desta forma é mantida a transparência do processo desde o primeiro semestre do curso até a atualidade. Todos os relatórios de pesquisa podem ser acessados livremente no site do curós http://engenharia.faccat.br no link “pesquisa” e depois na seção “Pesquisas Pedagógicas co os Novos Alunos e Avaliação do Curso pelos Alunos Matriculados”. 8.6.4.5.2 Pesquisas Qualitativas Sobre as Condições Didáticas das Disciplinas O Núcleo de Estudos Pedagógicos sobre Ensino de Engenharia realiza desde o ano de 2006 uma pesquisa qualitativa em todas as disciplinas do curso. O instrumento é aplicado nos alunos individualmente e, em cada disciplina. A finalidade consiste em avaliar qualitativamente questões referentes ao curso e em especial à disciplina. Nas reuniões de professores, cada docente recebe um relatório individual onde constam todas as respostas em função de cada questão. O Núcleo incluiu no relatório um parecer sobre os resultados e também modelos gráficos que têm o objetivo de mostrar numericamente alguns dados globais. Este procedimento visa contribuir para a otimização do processo de aprendizagem oportunizando ao professor um melhor entendimento das questões pertinentes a sua disciplina. Posteriormente, cada professor fez um parecer individual sobre os resultados da pesquisa. Todos estes dados são incluídos em um Relatório Geral e entregues a coordenação do curso que disponibiliza no site para apreciação de todos alunos do curso. Esta prática foi iniciada no ano de 2005 pela coordenação do curso, e atualmente faz parte das atividades do Núcleo de Estudos Pedagógicos sobre Ensino de Engenharia. O curso já posssui avaliações qualitativas das disciplinas efetuadas nos últimos três anos, 2005, 2006 e 2007. 8.6.4.5.3 Estudo das Inter-relações entre os Conteúdos e Disciplinas do Curso Outra importante atividade que está sendo realizada desde 2006 consiste em um estudo sobre a correlação e inter-relação dos conteúdos entre todas as disciplinas do curso. Cada professor está realizando um estudo da relação dos conteúdos ministrados na sua disciplina com as outras que necessitam como base estes conteúdos. 184 Esta atividade contribui para que cada professor conheça a importância dos conteúdos ministrados em sua disciplina para a formação de uma sólida base de conteúdos, que viabilizará o prosseguimento dos estudos do aluno nas disciplinas seqüentes. Outro importante fator que este processo desencadeia é a necessidade dos professores que lecionam conteúdos básicos conhecer as áreas e ferramentas da engenharia de produção. Um conhecimento maior dos métodos e técnicas utilizados na engenharia de produção pode oportunizar uma melhor adequação teórico-prática das aulas, tornando possível enfatizar determinados conteúdos básicos indispensáveis a instrumentalização do aluno. Na Figura 36 é apresentado um modelo que demonstra o procedimento adotado para este estudo. O exemplo mostra os conteúdos da disciplina de Cálculo I e as relações com os conteúdos das disciplinas de Física I e Física II. Figura 36 – Modelo utilizado para serem estabelecidas relações entre os conteúdos das disciplinas de Cálculo I, Física I e II, tendo-se por início do processo a disciplina de Cálculo I 185 9 AVALIAÇÃO 9.1 Avaliação do Processo de Ensino-Aprendizagem As Faculdades Integradas de Taquara no Projeto Pedagógico Institucional – PPI, que integra o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, fundamenta a avaliação do ensino e da aprendizagem como um processo que tem como propósito primeiro o acompanhamento contínuo dos processos de ensino e de aprendizagem. Há relação de interdependência entre ensino, aprendizagem e avaliação que leva a considerá-los como totalidade. A avaliação, como processo a ser construído, é uma constante na ação educativa, seja entendida como base para a atividade do professor ou como diagnóstico da aprendizagem do aluno. Entretanto, a presença permanente da avaliação-processo não afasta a tensão que se estabelece quando é necessário, ao professor, praticar uma avaliação-produto, ainda que esta seja momentânea e não interrompa o processo que está em andamento. Embora se reconheça na avaliação à necessidade de informar sobre desempenhos do aluno, ela não se reduz a isso. Em qualquer momento do processo, são necessárias informações claras, precisas e pertinentes sobre aspectos relevantes da realidade avaliada de forma que tais aspectos sejam compreendidos em suas causas. Além disso, esse esforço terá significado, se tais informações fundamentarem um diagnóstico, possibilitando a tomada de consciência do ponto em que se encontra a aprendizagem do aluno e do que falta para se chegar ao pretendido, encaminhando à realização de intervenções mediadoras do professor e a um processo de auto-avaliação por parte do aluno. O professor assume papel importante na mediação do processo, é atuante na interação aluno-meio, aluno-saber, no momento em que o saber é construído. O ato de avaliar serve como momento de parada para refletir sobre a prática vivida e a ela retornar de forma mais adequada porque tanto a avaliação como seu objeto são dinâmicos. Como diagnóstico, a avaliação tem como objetivo apontar o patamar em que se encontra a aprendizagem do aluno com vistas à tomada de decisões necessárias. Como mediadora, se faz presente entre uma etapa da construção de conhecimento do aluno e outra etapa possível de produção de saber por ele, de um saber mais rico e mais complexo. A avaliação, além de diagnosticar e melhor qualificar o ensino e a aprendizagem, busca a ampliação da autonomia, da crítica e da responsabilidade do aluno, o que é o objetivo maior do processo pedagógico e que precisa estar presente em todos os momentos da 186 dinâmica de ensino, aprendizagem e avaliação. Deve ser utilizada como ferramenta para identificar os diferentes níveis de aprendizagem de maneira que possibilite o resgate antecipado do processo de exclusão. Avaliar é um meio para aperfeiçoar o processo do ensino e da aprendizagem e não um fim em si mesma, o que pressupõe que a avaliação é um processo, que se materializará através dos seguintes instrumentos: provas, provas escritas individuais, orais e em grupos; atividades práticas; atividades de estágios; seminários, debates; pesquisas; resenhas, apresentações individuais e em grupos, produção de artigos; projetos, além de outros previstos nos planos de ensino das disciplinas. 9.2 Avaliação do Curso As Faculdades Integradas de Taquara, em acordo com as Diretrizes propostas pela CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior, instituída pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004, constituiu sua Comissão Própria de Avaliação – CPA, a fim de coordenar e sistematizar o processo de avaliação institucional. A CPA assumiu como características fundamentais para a avaliação: a avaliação institucional como centro do processo avaliativo, a integração e diversos instrumentos com base em uma concepção global e o respeito à identidade e diversidade institucionais, tendo como finalidade promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional, da sua efetividade acadêmica e social, especialmente do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais. Neste sentido, a lógica que orienta o Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior - SINAES propõe a lógica das interações horizontais e verticais das atividades-fim e atividades-meio das Instituições de Ensino Superior - IES, com a interação e participação de todos os atores envolvidos, através do enfoque nas avaliadas em sua especificidade e sua globalidade, tendo como referências o Plano de Desenvolvimento Institucional. Em síntese, o processo de avaliação institucional é uma ação contínua, em permanente construção e flexível. A avaliação institucional fornece uma visão global sob uma dupla perspectiva: (i) o objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades da IES, centrado nas atividades de ensino, pesquisa e extensão segundo o perfil e missão institucional; e (ii) os sujeitos da avaliação são os 187 conjuntos de professores, estudantes, técnico-administrativos e membros da comunidade externa especialmente convidados ou designados. Diante desta realidade, constata-se que o processo avaliativo é vital para a instituição, servindo como ferramenta fundamental não somente para os tomadores de decisão, mas, também, para os stakeholders, ou todos os grupos interessados e envolvidos, direta ou indiretamente, no processo. Mais do que utilizar a avaliação para fins de regulação e controle estabelecidos pelo governo, a instituição visa promover o redimensionamento das ações na convergência das suas expectativas enquanto organização que prima pela qualidade, pela ética, pela democratização e pela integração acadêmica. A metodologia empregada no processo avaliativo tem uma abordagem qualitativa/quantitativa, que se utiliza de instrumentos de pesquisa, relatórios e coleta de dados que permitam a análise e reflexão, e que contemplem as 10 (dez) dimensões propostas pela CONAES, entre elas a Dimensão 2 - A política para o ensino, a pesquisa, a pósgraduação e extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo ao desenvolvimento do ensino, à produção acadêmica e das atividades de extensão. A avaliação do Curso de Engenharia de Produção está inserida neste contexto, sendo contemplada dentro do Projeto de Auto-Avaliação da IES, nos ciclos avaliativos estabelecidos pelo MEC/INEP/CONAES, com a aplicação de instrumentos de pesquisa, em parceria da CPA com o Centro de Pesquisa Institucional da IES, onde os alunos a cada semestre avaliam o curso, a coordenação do curso, os docentes, as instalações, os serviços de apoio e se autoavaliam. Além disso, os docentes avaliam o processo de ensino-aprendizagem, a coordenação de curso, as instalações, entre outros, os egressos avaliam o curso e a sistemática do Trabalho de Conclusão de Curso e o perfil dos alunos ingressantes é traçado, a cada semestre, com base em instrumentos de pesquisa aplicados. Analisando essas informações e estabelecendo parâmetros com os relatórios de atividades, registros acadêmicos, documentos e indicadores, a CPA tem condições de elaborar relatórios parciais e o Relatório Final de Auto-Avaliação ao final de cada ciclo, destacando os pontos fortes e fracos apontados no processo avaliativo que são colocados à disposição dos coordenadores de cursos e aos gestores da IES com sugestões de melhorias, através de reuniões e da socialização dos mesmos para a comunidade acadêmica. Com base nesses relatórios, são tomadas medidas para sanar aspectos que apresentam deficiência. Como 188 exemplo, pode-se citar a criação do Núcleo de Apoio Psicopedagógico-NAP, atualização curricular, implementação de melhorias nos serviços de reprografia e alimentação, as monitorias, disciplinas e/ou cursos de nivelamento, oferta de cursos de extensão, entre outros. 9.2.1 Avaliação Anual das Condições de Oferta do Curso pelos Alunos Nos meses de janeiro e fevereiro de 2004 a coordenação do curso realizou a primeira pesquisa para Avaliação das Condições de Oferta do Curso com todos os alunos regularmente matriculados que ingressaram em 2002/2 (início do curso), 2003/1 e 2003/2. O universo pesquisado foi de 97 alunos com uma amostragem de 69 alunos. As questões do instrumento de pesquisa foram baseadas na época nos parâmetros do Manual de Avaliação do Curso de Engenharia de Produção, da Diretoria da Educação Superior – DAES / MEC-INEP. Desde 2004 ficou instituído que anualmente seria realizada uma pesquisa para que os professores, coordenador e direção tivessem um conhecimento maior acerca da percepção dos alunos sobre a qualidade do curso. Os resultados das pesquisas são utilizados desde então para serem otimizados os processos e infra-estrutura de ensino-aprendizagem do curso. Os resultados destas pesquisas são apresentados em forma de Relatórios de Pesquisa, e são disponibilizados no site do curso para livre acesso e leitura por todos alunos, professores, direção e comunidade em geral. 189