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Boletim Trimestral de Informação da Cadeia de Gemas, Joias e afins
A N O x I X | J a n e i r o • f e v e r e i r o • m a r ç o 2 0 1 2
54ª Feninjer
CONCEITO, ESTILO E DESIGN INOVADOR MARCARAM OS LANÇAMENTOS DAS
NOVAS COLEÇÕES DE JOIAS E RELÓGIOS NA 54ª FENINJER QUE ATRAIU OS
PRINCIPAIS LOJISTAS DO BRASIL EM UM EVENTO CADA VEZ MAIS ATRATIVO.
Tecnogold |
Participe da Feira
e de seu Ciclo de
Palestras, página
08
Prêmio Design
Anglogold |
Inscrições abertas.
Veja na página
05
Vejam porque
a Feninjer é a
principal feira
do Setor nas
páginas 6 e 7
Estatísticas |
Dados completos
das exportações e
importações do Setor
10
APL DE GEMAS E JOIAS
DE SOLEDADE RECEBE
NOVOS INVESTIMENTOS
N
Hécliton Santini Henriques
Presidente do IBGM
N
essa nossa conversa, não tratarei, como de
costume, de temas de interesse direto dos
empresários, nem de notícias relevantes que
aconteceram no período, muitas retratadas nesta edição.
Gostaria de aproveitar o fato de que essa é a
70ª. edição do Boletim para realçar a importância
desse instrumento de comunicação com o Setor
ao longo desse tempo, levando notícias e reflexões para todos aqueles envolvidos com a cadeia
de gemas, joias e bijuterias.
O primeiro número saiu em outubro de 1993
e, a partir daí, ininterruptamente e com periodicidade constante, o Boletim registrou os principais fatos e eventos, se constituindo no principal
veículo de comunicação do IBGM, principalmente quando não existia a internet.
No primeiro editorial, ressaltamos que “Um
dos maiores problemas que todas as organizações enfrentam é o de manter adequadamente
informados todos aqueles que delas participam,
com informações úteis, objetivas e tempestivas”
e de que “esperamos estar no caminho certo,
oferecendo de forma permanente e sistematizada um dos insumos que a cada dia se torna mais
importante para a gerência de nossos negócios:
a informação”.
Passados 18 anos, ficamos com a sensação
do dever cumprido. O Boletim se modernizou,
ampliou sua abrangência e passou a ser editado
e enviado ao seu público também na forma eletrônica. E a informação continua cada vez mais
importante.
Fica o compromisso do IBGM em manter essa
trajetória, com constantes aperfeiçoamentos.
Fraternal abraço a todos.
o dia 19 de janeiro passado, o Centro Tecnológico de Pedras, Gemas
e Joias do Rio Grande do Sul recebeu, em sua sede, autoridades municipais, lideranças educacionais e do setor pedrista, quando o diretor
de Produção e Inovação da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), Sergio Kapron, fez o anúncio oficial de
dois novos convênios para o fortalecimento do APL, que se inserem na
estratégia maior de desenvolvimento do Estado, através do Programa
de Fortalecimento das Cadeias e Arranjos Produtivos Locais.
O coordenador do CTPedras, Juliano Tonezer da Silva, ressaltou na
ocasião a satisfação em poder avançar, dizendo que os convênios eram
“mais um passo que o setor conquista e que nós do Centro Tecnológico
estamos presentes. Acredito, com certeza, que teremos sucesso no desenvolvimento das nossas atividades”.
A primeira ação prevista é o Apoio à Coordenação da Governança do
APL de Pedras, Gemas e Joias, objetivando a organização e a consolidação da coordenação da Governança, através de ações de capacitação e
qualificação, apoio à aquisição de equipamentos e ao custeio, com duração de seis meses, no valor de R$53.000,00.
A segunda ação prevê o desenvolvimento de novos produtos com
pedras preciosas (joias etnográficas e artefatos), a serem produzidos em
maquinário disponível nas empresas do APL, utilizando tecnologias de
produção e processos de fabricação não convencionais, além da prospecção de novos clientes no mercado nacional e internacional para estes produtos, através de catálogos impressos, e a realização de pesquisa
extensiva de novas máquinas e equipamentos que possam ser adotados
pelas empresas do APL. Para o desenvolvimento dessa ação, que contará
também com a participação da Universidade de Santa Maria, serão disponibilizados pelo Estado, R$ 101 mil, para um período de nove meses.
Hécliton
E X P E D I E N T E
este boletim técnico-informativo é uma publicação trimestral do ibgm •
j o r n a l i s t a r e s p o n s á v e l y a r a m a l h e i r o s m t b n º: 5 6 9 / 8 0 p r o j e t o g r á f i c o
a r t w o r k d e s i g n g r á f i c o i m p r e s s ã o g r á f i c a At h a l a i a • é p e r m i t i d a a r e produção do conteúdo deste informativo, desde que citada a fonte. as
opiniões assinadas não correspondem necessariamente à opinião do ibgm
www.ibgm.com.br • [email protected]
2
scn
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centro empresarial liberty mall
c e p 70712-903, b r a s í l i a
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co n j u n to 1105
d f , t e l e f o n e : 61 3326-3926 e fa x : 61 3328-6721
Próximas Feiras
In t e r n a c i o n a i s
Jis Miami
31 de março a 2 de abril, com a presença de sete empresas brasileiras de joalheria em ouro, prata e folheados. Destaque para a forte presença de visitantes latino-americanos. www.jisshow.com
Expo Joya
17 a 19 de abril,no centro de exposições Expo Guadalajara, a principal feira mexicana contará com a presença de quatro empresas do
segmento de joias folheadas. www.expojoya.com.mx
New Russian Style
30 maio a 3 de junho, em Moscou, a principal feira na Rússia contará com a participação de dez indústrias de joias de ouro, representadas pela empresa russa Gold of Brazil, no Pavilhão Brasileiro. www.
jewellerymoscow.com
JCK Las Vegas Show
1º a 4 de junho, no Mandalay Bay Hotel, a maior feira do setor joalheiro no mercado americano contará com a presença de oito empresas de joias no hall LUXURY, além das seis empresas do segmento de gemas que estão situadas no Pavilhão Brasileiro. www.jcklasvegasshow.com
Com o APOIO DO PSI/IBGM/APEX-BRASIL
Couture Jeweler
31 de maio a 4 de junho, no hotel Wynn, em Las Vegas, essa sofisticada e exclusiva feira contará com a presença de cinco empresas
brasileiras de joias de ouro. Na ocasião, o IBGM/APEX e as empresas
brasileiras promoverão aos compradores e editores um dia de “Brasil”,
com coquetéis, aperitivos, música, ambientação e contato com as marcas brasileiras. www.couturejeweler.com
Eclat De Mode
30 de junho a 3 de julho, em Paris. Pela mudança de período essa
edição terá um número inferior de empresas no Pavilhão Brasileiro,
que atingiu a expressiva participação de 18 empresas de bijuterias e
joias folheadas na edição anterior. www.bijorhca.com
Hong Kong
21 a 24 de junho, no HKCEC, o Pavilhão Brasileiro contará com 13
empresas do segmento de gemas, nesse que é o principal mercado
para as pedras brasileiras. Destaque para a mudança do pavilhão brasileiro para a entrada do Hall 3B. www.exhibitions.jewellerynetasia.com/6JG
Nacionais
Minas Trend Preview
25 a 28 de abril
Expominas - Belo Horizonte
Principais produtos: confecção, calçados, joias e bijuterias.
www.fiemg.org.br
14ª Tecnogold
26 a 28 abril 2012
Centro de Eventos São Luís – São Paulo
Principais produtos: tecnologia, gemas e design
www.tecnogold.com.br
EXPOSOL | International Gem
& Mineral Fair of Soledade
2 a 6 de maio
Parque Centenário Rui Ortiz – Soledade- RS
Principais produtos: gemas, artefatos e bijuterias de pedras.
www.exposol.com.br
V isi t e o s si t es > w w w. bra z ilge m sa n d j e w elr y. c o m | w w w. ibg m . c o m . br | w w w. i n f o j o ia . c o m . br
3
Fatos&Eventos | Fatos&Eventos F
TREZE EMPRESAS CRIAM A ALLGOLD
A Associação AllGold surge como novo
modelo de negócios, ao reunir 13 indústrias de joias: Basel Preziose, Brüner, Costantini, De L´Amour, Gênesis, GoldBacker,
Guindani, Ícaro, Kimberli, Muredu Joias,
NF Joias, Real Gold e Seven. Tendo como
foco o desenvolvimento de novos negócios e o aumento da competitividade das
empresas participantes, o Grupo AllGold
pretende viabilizar oportunidades para
os clientes e para as próprias empresas.
“A AllGold quer tornar-se o grupo de
empresas do setor joalheiro mais competitivo do mercado, ser reconhecida como uma associação que contribui para
o desenvolvimento econômico dos seus
associados, com força para atuar nas negociações conjuntas com fornecedores,
clientes e organizações, facilitando a resolução de problemas comuns e viabilizando oportunidades”, de acordo com
Cleber Sant´Anna, porta-voz do grupo. Segundo ele, a AllGold nasceu para agrupar e fortalecer essas empresas,
desenvolvendo ações compartilhadas de
parceria e colaboração para dar visibilidade, alavancar vendas e reduzir custos
das marcas associadas, tornando-as mais
competitivas no mercado, além de proporcionar ótimos negócios aos clientes”.
RUTH GRIECO: Lança seu novo
livro Romancing the Stones
Depois de ter sido apresentado em
Paris, na Galeria Hip, o livro ‘Romancing
the Stones’ teve como cenário para seu
lançamento a feira Baselworld, onde a
Equipe Ruth Grieco e o editor francês
Didier Brodbeck receberam a imprensa internacional especializada, bem como convidados especiais, como o coordenador da área internacional do IBGM,
Luiz Lacombe (foto).
Sob o olhar poético de Didier, o livro
conta a trajetória da designer de joias Ruth Grieco ao longo dos últimos 30 anos,
seu trabalho, prêmios e fontes de inspiração, sempre valorizando as pedras
brasileiras, com muito talento, o que a
tornou uma das mais reconhecidas designers do Brasil.
DIAMANTES PARA O
DESENVOLVIMENTO SOCIAL
A Cartier, joalheria e relojoaria de luxo francesa, a exemplo de outras empresas, tem apoiado ações de sustentabilidade, como as promovidas pela Iniciativa de Desenvolvimento de Diamante (IDD), organização em
prol da vida dos garimpeiros artesanais em todo o mundo.
O IDD possui ação em
Serra Leoa, envolvendo lideranças locais e sociedade civil na identificação de
localidades com condições
adequadas de trabalho dos
garimpeiros, preço justo e
preocupação ambiental. Os
diamantes são monitorados e oferecem aos consumidores, segundo o IDD,
Jornalistas estrangeiras se encantam com as joalherias brasileiras durante o Carnaval
N o âmbito do Projeto Carnaval, criado pela Apex-Brasil em
2009, com o objetivo de promover os produtos brasileiros, sua
cultura e aproximar compradores, investidores e formadores de
opinião estrangeiros, o IBGM trouxe três jornalistas para conhecer a maior festa popular do mundo.
Jennifer Heebner, jornalista da revista JCK, revelou que a rica
experiência foi muito esclarecedora quanto aos atributos brasileiros que são promovidos e refletidos na joalheria nacional. Para
Pooja Agarwal, repórter da Vogue Gioiello, Prestige e Jewellery
Review, a oportunidade de vivenciar o carnaval foi única e inesquecível. Já Patrícia Brugger, da revista alemã World One e Exclusiva, da Venezuela, ressaltou que, embora já tenha vindo ao Brasil
por diversas vezes, o espetáculo do carnaval foi muito impactante, por sua beleza, organização e alegria.
O tour das jornalistas foi concluído durante a visita ao Museu Amsterdam Sauer, um dos mais importantes pontos turísticos-culturais do Rio de Janeiro, onde estão exibidas mais de três mil pedras brutas e lapidadas (na foto com Daniel Sauer).
Para Clarissa Maciel, da Divisão Internacional do Instituto, que acompanhou as jornalistas, o evento superou as expectativas e devido à boa repercussão entre os formadores de opinião convidados, o IBGM deverá estender essa ação aos clientes internacionais do PSI/IBGM/APEX.
4
Fatos&Eventos | Fatos&Eventos
pedras que transcendem
os padrões de ética e
comércio justo.
Estes pilotos,
se bem sucedidos, irão revolucionar as perspectivas de desenvolvimento para os garimpeiros artesanais e
suas comunidades, onde
são produzidos cerca de 15% dos diamantes de todo o mundo.
A doação da Cartier também será empregada no apoio a diversos projetos já
em andamento, tais como a formação
dos Direitos Humanos na África e uma
iniciativa na República Democrática do
Congo que trouxe para a formalidade
mais de 70 000 garimpeiros.
O diretor executivo do IDD, Dorotheé Gizenga exaltou a iniciativa de
responsabilidade social da Cartier, que
declarou que a empresa tem prazer em
apoiar as ações do IDD, pois consistem
em um modo eficaz de realizar mudanças no setor da mineração.
De acordo com o IDD, existe um número estimado de 1,3 milhões de garimpeiros artesanais em toda a África que
consistem na principal fonte de renda
para suas famílias, atingindo um total de
10 milhões de pessoas. Eles ganham, em
média, 1 dólar por dia. Na América do
Sul e no Brasil também existem milhares de garimpeiros artesanais.
ECONOMIA INFORMAL BRASIL
Embora importante, a participação
da economia informal tem se reduzido
nos últimos anos. Segundo estudo feito pelo ETCO – Instituto Brasileiro de
Ética Concorrencial juntamente com
a Fundação Getúlio Vargas, a economia informal alcançou 17,2 do PIB, com
uma redução de meio ponto percentual, o que representa a extraordinária
quantia de mais de 650 bilhões de reais. No Setor de Gemas e Joias, também
temos notado decréscimo nas atividades informais, tanto pela ação do IBGM
e das entidades de classe estaduais com
as ações do Programa Sou Legal, Sou
Formal, quanto pela criação de novos
instrumentos, como a do Empreendedor Individual, e agora com a ampliação
dos limites de faturamento das empresas enquadradas no Simples.
Serra Pelada
char aquela que foi a maior mina de ouro a céu aberto do mundo, onde mais
de 80 mil garimpeiros extraíram cerca
de 40 toneladas do metal, a exploração de Serra Pelada, no Pará, será agora toda mecanizada. A empresa de mineração canadense Colossus Minerals
Inc., associada à Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada (Coomigasp), conquistou a permissão para explorar a área, um terreno de
100 hectares,
Até a entrada em operação, a multinacional canadense terá investido R$ 320
milhões na construção da mina subterrânea, batizada de Nova Serra Pelada. O
lucro, no entanto, será contado em bilhões de reais. Segundo o acordo feito
entre a Colossus e a Coomigasp, que levou à criação da Serra Pelada Companhia de Desenvolvimento Mineral,
25% do lucro serão repartidos
com os mais de 38 mil
ex-garimpeiros associados à cooperativa e,
o restante, ficará
com a multinacional.
Segundo informações da imprensa,
quase 20 anos depois de o governo fe-
LANÇADO NOVO CONCURSO DA ANGLOGOLD-ASHANTI
Para comemorar os dez anos desse importante concurso, foi concebida uma edição especial, com um formato diferenciado, com a criação de uma categoria especial denominada PRÊMIO 10 ANOS AuDITIONS, exclusiva aos designers que já foram premiados em pelo menos uma edição do concurso, restrita e limitada por convite formal.
A outra categoria denomina-se “PRÊMIO AuDITIONS” e é destinada à participação de designers de joias e pessoas envolvidas com a
criação e produção joalheira, joalheiros, profissionais e amadores,
bem como estudantes de cursos de Design ou áreas afins (Arquitetura, Belas Artes, Artes Plásticas, Moda), residentes e domiciliados
no Brasil, que efetivamente se inscreverem no concurso.
A premiação, além de oferecer ajuda de custo aos classificados, é
bem atrativa: PRÊMIO AuDITIONS: vinte e cinco mil reais e PRÊMIO
10 ANOS: trinta mil reais, ambos em barra de ouro.
Sob o mote “Brasilidade”, os participantes terão o desafio de criarem joias conceituais que expressem os temas relacionados aos territórios do Brasil, com seus rituais, iconografias e objetos que carreguem autêntico significado cultural.
A definição da Golden Girl, que promoverá as joias selecionadas durante todo o ano, será divulgada em breve, Mais informações no site: www.auditionsbrasil.com.br.
5
Ecio Morais (IBGM), Aliomar Nogueira (SINDIJOIAS SP), Hécliton
Henriques (IBGM), Elaine dos Santos (CEF), Katia Torres (CEF), Jane
Gama (IBGM), Maria Fernandes Senna (CEF) e Tufy Geara (ARJEP)
54ª Feninjer
1 O
mostra mercado aquecido
IBGM comemora o resultado da 54ª Feninjer – Feira Nacional da Indústria de Joias, Relógios e Afins, principal evento
do setor na América Latina, realizado entre os dias 4 e 7 de fevereiro, em São Paulo, onde foram apresentadas as novidades
para os lojistas, com foco no Dia das Mães e dos Namorados.
As principais empresas de joias em ouro e prata, gemas e artefatos de pedras, relógios e embalagens receberam um público de cerca de cinco mil pessoas, num confortável e seguro espaço de 8 mil m². De acordo com o presidente do Conselho Deliberativo do Instituto, Hugo Bruner, a expectativa foi atendida
e o resultado foi muito positivo. “Tivemos mais visitantes que a
edição de fevereiro do ano passado, e para a maioria dos expositores as vendas foram superiores. Isso representa uma recuperação do mercado e uma perspectiva favorável para o ano”.
A feira contou com o patrocínio do Sebrae – Serviço de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas e o apoio da Apex Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investi2 6
mentos, na vinda de jornalistas e compradores estrangeiros.
Palestras chamam atenção para novo
olhar sobre o cliente e o produto
Os temas desta edição enfatizaram o comportamento do
consumidor e a gestão do produto. Uma das palestras mais
comentadas pelos participantes foi a apresentação do publicitário André Torretta <foto 3> que falou sobre A nova classe
média brasileira, patrocinado pela Cecy Joias. O palestrante
mostrou o perfil e o comportamento da classe C que, hoje, já
soma 52% da população e representa um enorme mercado
potencial para o setor joalheiro.
A publicitária Janiene Santos <foto 4> discursou sobre Os
desafios do marketing no século 21, o consultor Fernando
Cortes <foto 5> abordou A venda de joias com valor agregado e a designer Márcia Croce <foto 6> destacou a importância da Gestão pelo ponto de vista do produto.
3 4 5 6 Cultura e Entretenimento na agenda dos eventos paralelos
Exposição > Das telinhas para os
corredores da FENINJER
A exposição Joia na Mídia mostrou as joias dos expositores que compõem o figurino dos personagens das novelas e
são sucesso de vendas. <foto 9>
Happy Hour Cultural
Visitantes e expositores fizeram fila para garantir os autógrafos de Regina Machado e Marcos Vianna <foto 2>, autores
do livro A joia do Rio: de ofício secreto a design contemporâneo. A obra, publicada pela editora SENAC, retrata a influência
que a cidade maravilhosa exerce sobre os criadores de joias.
Festa > Animação tomou conta
do Piove Música & Gourmet
Realizada em parceria com a revista Joia & Cia, a festa de
confraternização da feira aconteceu em uma das casas noturnas mais badaladas da capital paulista. Animada pela banda
Fora de Catálogo, o evento contou com patrocínio da Reserva
Metais e Grupo ALLGOLD, que sortearam cartões pré-pagos
e barras de ouro entre os presentes. <foto 7 e 8>
Encontro com a Caixa Econômica Federal
Durante a feira, representantes das entidades de classe
estaduais se reuniram com a superintendente da Caixa Econômica Federal, Kátia Torres, com o objetivo de pleitear o
aperfeiçoamento dos procedimentos do penhor, evitando assim possíveis fraudes (assunto tratado no Ponto de Vista desta edição). Além disso, foram retomadas as tratativas sobre o
treinamento dos avaliadores da CEF para a Identificação das
Gemas Coradas. <foto 1>
Lançamento do Prêmio IBGM de Design 2012
O Prêmio IBGM de Design 2012 foi lançado oficialmente durante a Feira e contou com a presença de Jacques Branellec,
representante da Jeweler, uma das empresas
IBGM
patrocinadoras do concurso.
Prêmio de Design 2012
Nesta edição, o Prêmio apresenta duas
grandes inovações: a combinação das pérolas
douradas (golden pearls) com as gemas de cor;
e a votação que, pela primeira vez, será aberta
aos visitantes da 55ª FENINJER, que acontecerá no período de 1º a 4 de agosto.
4
7 D E
F E V ER E I R O
A
1 0
D E
A B R I L
8 9 7
A
TECNOGOLD - Feira de Tecnologia, Gemas e Design
para o Setor Joalheiro, acontece de 26 a 28 de abril,
no Centro de Eventos São Luis, em São Paulo. Muito além
de uma feira de máquinas, equipamentos e insumos para
a indústria joalheira, a TECNOGOLD já se consagrou como o palco ideal para discussões sobre os temas de interesse da cadeia produtiva do setor.
Nessa próxima edição, o IBGM e o SINDIJOIAS-SP,
promotores do evento, preparam uma extensa agenda de mesas redondas e palestras, incluindo a participação de renomados profissionais estrangeiros, nas
áreas de tecnologia, gemas e design. Confira a programaç ão abaixo e no site www.tecnogold.com.br
pa
les
tras
26
abril
quinta-feira
14h • Abertura Oficial - Mensagem do Presidente do
SINDIJOIAS-SP- Aliomar Nogueira Teixeira.
14h15 • P
anorama do Mercado joalheiro no Brasil e
no Mundo
Mesa Redonda com Empresários e Especialistas
do setor, coordenada pelo presidente do
IBGM, Hécliton Santini Henriques.
15h~16h • N
anotecnologia - inovação na decoração e
proteção de superfícies metálicas
Martino Gardan - palestrante internacional
abril
sexta-feira
19h30~20h30 • M
odelação digital de joias, lapidação
de gemas e acessórios de moda
Homero Gouveia
27
abril
28
sábado
16h30~17h30 • Banho
de ródio – técnicas e cuidados
Matteo Marchioro - palestrante
internacional
Brigitte Borja de Mozota palestrante internacional
18h30~20h • Inovação & Design Thinking
- Marcos Batista
20h~20h30 • Apresentação da proposta de
Normalização do Desenho Técnico
para o setor joalheiro – Sindijoias-SP
14h30~16h • Workshop de Inspirações Preview
Design 2013 - Regina Machado
16h30~18h • A
Gestão do Design – usando o design
para construir valor de marca
14h30~16h • Sustentabilidade na indústria joalheira –
alternativas tecnológicas para produção
limpa e licenciamento ambiental para
regularização - Geraldo do Amaral Filho
16h30~17h30 • Manual de Lapidação Diferenciada –
como agregar valor ao produto final
Adriano Mol
27ABR • 20h30 • COQUETEL de Lançamento do
Serviço de Registro Autoral,
pelo IBGM e SINDIJOIAS/SP.
Eventos
Paralelos
Todos os dias: As novas joias do Design brasileiro exposição das criações dos novos talentos em Design de
Joias e Acessórios do IED – Istituto Europeo di Design.
OPALAS DE PEDRO II RECEBEM INDICAÇÃO GEOGRÁFICA
O
8
Instituto Nacional de Propriedade
Industrial (INPI) deferiu o pedido de
Indicação Geográfica (IG) da opala e das
joias artesanais produzidas em Pedro II,
a 195 quilômetros de Teresina. A opala é
o primeiro produto piauiense a receber a
certificação e também a primeira do Setor de Gemas e Joias.
No processo de obtenção da IG, os garimpeiros e joalheiros de Pedro II contaram com a parceria do Sebrae no Piauí,
através do Projeto Gemas e Joias, para
que nenhuma exigência do INPI deixasse de ser atendida. “A certificação é um
marco para a cadeia produtiva. As gemas e joias da região terão maior valor
agregado, o que facilitará o acesso a novos mercados. A partir de agora, o trabalho do Sebrae será focado na divulgação
e comercialização desses produtos”, destaca o diretor superintendente do Sebrae
no estado, Mário Lacerda.
Entre as ações que a instituição desenvolveu em Pedro II para ajudar no processo de certificação estão o fortalecimento
das cooperativas e associações locais, difusão de novas técnicas de design, capacitação em gestão empresarial, prospec-
ção de novos mercados e integração do
setor de gemas e joias com outras atividades, segundo a gerente da UACIN do
Sebrae no estado, Mirna Rocha.
Segundo o presidente da Associação
Indicação Geográfica da Opala (IGO),
Juscelino Araujo Sousa, a expectativa
é que, com a certificação, o faturamento
dos envolvidos na atividade de extração
e lapidação das pedras e na produção de
joias aumente em cerca de 30%. Os parabéns do IBGM a todos os envolvidos pela
pioneira iniciativa.
O IBGM apresenta sua
análise da EVOLUÇÃO
das doze tendências
apresentadas em 2011
1
Mudança e Instabilidade nos Canais de Comercialização.
Os canais estão perdendo sua clara definição, se cruzando cada vez mais, ampliando seus papéis. Ou seja, o varejo
está crescentemente fabricando seus
produtos, a indústria se verticalizando,
os designers e ourives aumentando sua
participação, com vendas diretas e customizadas, e a crescente importação direta feita tanto pela indústria, pelo varejo como pelas sacoleiras. Acrescente-se
a isso, o surgimento de novos canais, como a televisão e a internet, que abrem
diversos caminhos e possibilidades, com
o contato direto com o consumidor.
> Análise da Tendência: MANUTENÇÃO.
2
Aumento participação joias de
prata, folheadas e bijuterias e de
joias de ouro mais leves.
No Brasil também está ocorrendo diminuição no volume de ouro utilizado pela
indústria, que tem buscado peças mais
leves, com design diferenciado e utilização crescente de pedras coradas. As joias
de prata, folheadas, de metal alternativo e bijuterias, com melhorias sensíveis
em sua qualidade e design, têm apresentado crescimento constante, em valor e
volume, principalmente para atender a
ampliação do consumo da classe C e para dar alternativa de preço mais accessível, em tempos de crise.
> Análise: MANUTENÇÃO, agregando
a possibilidade de iniciar a produção
interna de joias de ouro de quilatagem
menor, de 12k, 10k ou 9k, a exemplo de
diversos outros países que não tinham
essa tradição, como a França e o Japão.
3
Crescente utilização de gemas
(diamantes, pérolas e pedras coradas), inclusive com lapidações diferenciadas, em detrimento de peças só de
ouro (plain gold) ou de prata. Na França, 41 % das joias de prata usaram pedras em 2009, contra somente 30% no
ano 2000.
Análise: MANUTENÇÃO. No Brasil, crescente utilização de diamantes (joias) e
pedras sintéticas (bijuterias e folheados)
4
Manutenção do preço do ouro em
patamares elevados, reforçando as
atuais tendências, já citadas acima.
> Análise: MANUTENÇÃO, embora estimando que suas cotações não atinjam
mais o pico de quase 2.000 dólares a onça troy, ficando abaixo dos 1.800 durante o ano de 2012.
5
Relativa estagnação da produção de pedras preciosas no Brasil,
com a participação crescente de concorrentes externos, principalmente de países africanos. Tendência de beneficiamento parcial nos locais de produção e
integração indústria de lapidação/fabricante de joias.
> Análise: DIMINUIÇÃO. A entrada forte da China no mercado de pedras coradas tem aumentado bastante seus preços e incentivado a reabertura de garimpos e minas, com incremento da produção interna.
6
Manutenção da tendência do mercado interno ser crescentemente
atendido por ateliers/oficinas de designers/ourives, bem como pela produção das próprias lojas, de forma mais
pessoal (customizada).
> Análise: DIMINUIÇÃO. O maior crescimento se dará pelas cadeias de lojas,
que estão se expandindo no Brasil, muitas delas terceirizando sua produção, reforçado pelo consumo da classe C.
7
Crescente necessidade do varejo independente em contar com o
apoio da indústria em atividades cooperadas, particularmente nas ações promocionais de venda (Sales in X Sales out).
> Análise: MANUTENÇÃO.
8
Crescente participação das vendas
de Joias, folheados e bijuterias pela internet e televisão, bem como pelas
lojas de massa, principalmente no mercado externo. No ano passado as vendas
de joias pela internet/televisão no Japão
ultrapassaram as vendas do varejo tradicional. Wall Mart e Carrefour já são, respectivamente, os principais vendedores
de Joias nos EUA e França.
> Análise: DIMINUIÇÃO no Brasil. MANUTENÇÃO no mercado externo.
9
Os principais concorrentes da joia
na mente do consumidor são os
produtos com alto conteúdo tecnológico, principalmente os de segmento de comunicação, áudio e vídeo, bem
como as atividades ligadas ao lazer.
> Análise: MANUTENÇÃO.
10
Necessidade de aumentar o
profissionalismo em todos os
níveis da cadeia produtiva, com melhoria de suas técnicas gerenciais, administrativas e mercadológicas, para o aumento de sua produtividade e melhor inserção nos mercados interno e externo.
> Análise: AMPLIAÇÃO. A rapidez das
mudanças e as incertezas demandam cada vez mais preparo gerencial para as tomadas de decisão e implementação das
medidas julgadas necessárias.
11
Redução crescente da informalidade no Brasil, em toda a Cadeia Produtiva de Gemas e Joias.
> Análise: MANUTENÇÃO. Além do
aprimoramento dos meios de fiscalização, a ampliação em 50% dos limites do
SIMPLES e a criação do mesmo limite para as vendas ao exterior criará melhores
condições para a regularização das atividades em 2012.
12
Crescente preocupação com os
aspectos éticos e de sustentabilidade, na produção, industrialização
e comercialização de gemas, joias e bijuterias, no Brasil e no mundo.
> Análise: AMPLIAÇÃO. As instituições
e o mercado estão exigindo das empresas permanentes compromissos com a
sustentabilidade e a ética.
9
e s t a t í s t i c a s
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO SETOR DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS *
JANEIRO • DEZEMBRO • em US$ milhões
Principais Itens
Pedras em Bruto
Pedras Lapidadas
Obras e Artefatos de Pedras
Prata em Barra, Fios, etc
Ouro em Barras, Fios e Chapas
Produtos de Metais Preciosos p/ Indústria
Joalheria/Ourivesaria Metais Preciosos
Folheados de Metais Preciosos
Outros Resíduos e Desperdícios de Metais
Bijuterias de Metais Comum
Outros Produtos
TOTAL
2009
28,370
73,419
14,892
3,323
1,384,098
79,131
95,202
44,626
61,362
17,523
271
2010
35,994
81,975
15,433
8,139
1,801,900
83,302
101,611
58,918
134,740
17,310
1,507
2011
50,778
114,580
16,115
11,691
2,324,256
107,199
115,617
75,232
206,845
16,860
2,439
1,802,217
2,340,934
3,042,521
Fonte: MDIC/SECEX/DECEX • Elaboração: IBGM • (*):Inclui vendas a não residentes no País (antigo DEE)
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO SETOR DE GEMAS E METAIS PRECIOSOS • VIA DEE *
JANEIRO - DEZEMBRO • em US$ milhões
Principais Itens
Pedras Preciosas em Bruto
Pedras Preciosas Lapidadas
Joalheria de Ouro
Folheados e Artefatos de Pedras e Bijuterias
2009
97
6,166
51,224
8,190
2010
64
5,731
55,898
9,383
2011
47
6,612
64,889
9,393
TOTAL
65,677
71,076
80,941
Fonte: MICT/SECEX/DECEX • Elaboração: IBGM
* Vendas no mercado interno, a não residentes no País, em moeda forte, equiparadas à exportação pelo antigo DEE - Documento Especial de Exportação.
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM
JANEIRO - DEZEMBRO • em US$ milhões
10
Principais Itens
Pedras Preciosas em Bruto
Diamantes em Bruto
Diamantes Lapidados
Pó de Diamante
Prata
Folheados de Metais Preciosos
Platina
Paládio
Ródio
Desperdício de Resíduos de Metais
Joias
Bijuterias de Metais Comum
Outros Produtos
2009
1,072
1,900
4,075
4,622
142,253
5,156
80,155
53,916
29,511
5,059
6,018
27,690
7,094
2010
1,364
4,171
10,271
5,884
203,366
4,977
102,085
116,083
47,659
6,792
9,415
35,994
8,700
2011
2,479
3,196
16,855
5,772
255,813
9,809
114,132
182,563
43,579
5,753
13,019
34,090
9,730
TOTAL
368,521
556,761
696,790
Fonte: MDIC/SECEX/DECEX • Elaboração: IBGM
EXPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM *
IMPORTAÇÃO BRASILEIRA DO CAPÍTULO 71 DA NCM *
Por Principais Países de Destino • Janeiro Dezembro • US$ milhões • Folheados de Metais
Preciosos
Por de Países de Origem • Janeiro - Dezembro •
FOLHEADOS • US$ mil
Principais Países
Alemanha
Estados Unidos
Venezuela
Colômbia
Canadá
Cingapura
África do Sul
Panamá
El Salvador
Argentina
China
Guatemala
Suíça
Costa Rica
Paraguai
México
Espanha
Chile
Uruguai
Itália
Israel
Peru
Romênia
Nigéria
Angola
Bélgica
Tailândia
Japão
Equador
Malásia
Países Baixos
(Holanda)
França
Demais Países
2009
10,072
11,640
1,813
3,020
1,515
643
643
1,384
0
659
72
186
376
0
0
550
355
0
0
386
26
249
15
17
40
0
0
2010
15,522
16,255
2,925
2,064
3,067
1,341
1,919
1,098
423
544
633
290
408
518
605
430
353
228
217
0
65
157
196
111
106
26
19
10
575
110
2011
25,909
16,327
5,624
3,553
3,189
2,335
1,646
1,286
858
754
593
561
537
534
491
424
417
308
294
283
175
169
169
77
58
56
53
48
46
44
0
17
26
24
5,196
15
2,077
19
1,788
TOTAL
33,699
50,273
66,869
Países
Itália
EUA
China
Dinamarca
Alemanha
Tailândia
Suíça
India
Hong Kong
Espanha
Suécia
Taiwan
Coreia do Sul
Indonesia
França
Reino Unido
Canadá
Japão
República Tcheca
México
Áustria
Macau
Bélgica
Portugal
Bolívia
Chile
Colômbia
Irlanda
Holanda
Panamá
Peru
Vietnã
Outros Países
2009
225
1,099
223
290
1,102
321
30
157
107
66
56
39
24
71
1,045
12
0
0
0
8
0
28
0
9
0
0
0
0
2
13
31
0
198
2010
382
1,354
435
498
565
255
151
138
85
82
133
279
68
128
84
12
0
2
1
9
11
3
0
0
4
3
1
1
0
18
12
15
248
2011
2,077
1,876
1,435
1,132
772
428
283
270
229
225
145
112
104
75
47
29
23
10
9
6
4
4
3
3
0
0
0
0
0
0
0
0
508
Total
5,156
4,977
9,809
Fonte: MDIC/SECEX/DECEX • Elaboração: IBGM • (*): Não inclui exportações
realizadas a não residentes (antigo DEE - Documento Especial de Exportação
informações completas, com séries
históricas, podem ser acessadas no site
> www.ibgm.com.br •••••••• Clique em
> informações do setor > estatísticas
11
P o n t o
d e
V i s t a
Núcleo setorial de Informação
o seu contato
Penhor CAIXA:
dos tempos
imperiais à era
da informação
K át i a M a r i a L o u r e i r o T o r r e s
E
sta é uma modalidade de empréstimo que
vem sendo oferecido pela CAIXA desde sua
criação. O mesmo decreto nº 2.273, de 12
de janeiro de 1861, assinado pelo imperador D.
Pedro II, que deu origem à CAIXA Econômica da
Corte, também determinou a abertura das portas
do primeiro Monte de Socorro da Corte. Sua criação, segundo o historiador Eduardo Bueno, teve
como objetivo concorrer com “as casas de prego”
e “casas de macaco”, que emprestavam dinheiro
ao cidadão comum a juros absurdos.
No início, segundo o mesmo historiador, os
empréstimos sob penhor foram definidos como
“uma modalidade de assistência social discreta”
e não visavam o lucro. Os contratos eram válidos
por quatro meses e podiam ser renovados por período de igual duração. Se ao final de oito meses
o cliente não saldasse a dívida, os objetos dados
em garantia iam a leilão, como ocorre ainda hoje.
A partir de 1937 a CAIXA passou a aceitar
qualquer objeto (especialmente eletrodoméstico) como garantia dos empréstimos, tal expediente acabou em 1991,diante da dificuldade de
local para abrigar tantos objetos dado em garantia, a CAIXA realizou, em 1992, um mega leilão desse acervo.
Como exemplo de alguns artigos colocados à
venda, observou-se a existência de enceradeiras,
máquinas de costura, panelas, abajures, máquinas fotográficas, sapatos gastos, colchões de molas frouxas, roupas de cama, instrumentos musicais e muletas, entre os milhares de artigos, havia ainda três cuecas samba-canção de puro linho, empenhadas meio século antes, em 1942, e
jamais resgatadas.
A partir de 1991 somente Joias, relógios, canetas e metais preciosos passaram a ser aceitos
Já naquela época o Penhor era operado em
condições específicas e diferenciadas dos demais
produtos, já que exige materiais e equipamen-
tos específicos para a avaliação, estando alguns
desses instrumentos expostos no Museu da CAIXA, em Brasília e em São Paulo.
Ao longo desses 151 anos, a CAIXA vem se notabilizando pela vasta experiência de seus profissionais, pelos métodos de avaliação e pela precisão de seus equipamentos
Atualmente, a CAIXA aceita em penhor, Joias,
metais nobres, diamantes lapidados, pérolas, relógios, canetas e pratarias. O valor emprestado é
85% do valor da garantia, o prazo de empréstimos é de 1 a 180 dias podendo ser renovado dentro do mesmo período. Os juros são prefixados e
pagos antecipadamente.
A operação de Penhor é considerada uma das
opções mais barata de crédito, além de simples
e rápida, não exige avalista e é acessível a todas
as classes sociais, o limite máximo de empréstimo é de R$100.000,00 e para valores acima de
R$5.000,00 é retido cópia dos documentos pessoais e comprovante de residência.
A CAIXA possui 469 Agências operando com
Penhor em todo o território nacional, três laboratórios atuando em pesquisa, treinamento e suporte aos avaliadores.
Sempre com o objetivo de melhoria continua
da operação Penhor a CAIXA investe constantemente em pesquisas e em novas ferramentas,
além da permanente atualização das soluções
tecnológicas, como exemplo, recentemente disponibilizamos a vitrine virtual, e está em desenvolvimento aplicativo que permitirá a guarda da
imagem dos bens ofertados em garantia. no momento da avaliação.
Um dos objetivos da CAIXA é estar permanentemente em sintonia com o que acontece no mercado joalheiro, pois entende que é isso é essencial
para garantir a eficiência e a inovação nos serviços prestados pelo Penhor, além de aumentar a
segurança em suas operações.
12
Kátia Maria Loureiro Torres | Superintendente Nacional – CEF
Brasília [IBGM]
SCN, Centro Empresarial Liberty Mall
Torre A, salas 1103 | 1105
70712-903 – Brasília, DF
telefone: 61 3326-3926
fax: 61 3328-6721
[email protected]
Bahia [PROGEMAS]
Ladeira do Carmo, 37 - Stº Antônio
Pelourinho
40301-410 – Salvador, BA
telefone: 71 3242-4166 e
fax: 71 3241-3561
[email protected]
Minas Gerais
[Ajomig/Sindijoias]
Av. do Contorno, 3861 – Sala 102
Bairro Santa Efigênia
30110-060 – Belo Horizonte, MG
telefone: 31 3214-3545
fax: 31 3214-3520
www.ajomig.com.br
[email protected]
[email protected]
[GEA]
Rua Epaminondas Otoni, 689
Conjunto 201, sala 4 • Centro
39800-013 – Teófilo Otoni, MG
telefax: 33 3522-2653
[email protected]
Paraná (Arjep)
Rua Marechal Deodoro, 469
1o andar – Conjunto 105 • Centro
80020-320 – Curitiba, PR
telefone: 41 3223-1991
[email protected]
Rio de Janeiro [Ajorio]
Av. Graça Aranha, 19
Gr 404, 4o andar
20030-002 – Rio de Janeiro, RJ
fone: 21 2220-8004/2240-5520
fax: 21 2510-3944
www.ajorio.com.br
[email protected]
Rio Grande do Sul
[Ajorsul]
Praça XV de Novembro, 21 - conj. 1302
Edifício Delapiev • Centro
90020-080 – Porto Alegre, RS
telefax: 51 3221-5259
www.ajorsul.com.br
[email protected]
[Sindipedras/RS]
Rua Mal. Floriano Peixoto, 395 | sala 201
93300-000 – Soledade, RS
fone: 54 3381-1330
fax: 54 3381-4558
[email protected]
[Sindijoias/RS]
Rua Pinheiro Machado, 101 - L
99200-000 – Guaporé, RS
fones: 54 3443-3000/3443-2242
[email protected]
São Paulo [Ajesp/Sindijoias/IBGM]
Rua Teixeira da Silva, 433 • Paraíso
04002-031 – São Paulo, SP
telefax: 11 3016-5850
www.ajesp.com.br
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