149 ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AOS DESNUTRIDOS CASSANDRO MOREIRA FERNANDES (*) MARCELLO CLÁUDIO CESARINO(**) FIOVO HENRIQUE CARVALHO MARANHO (**) STELLA MARIS DA SILVEIRA DUARTE (***) MAURO BRAGA (***) RESUMO Realizou-se um estudo prospectivo sobre a realidade da desnutrição em crianças de um a cinco anos do bairro Santa Clara, município de Alfenas, no período de junho a setembro de 1999. Foram avaliados os dados antropométricos (percentil e circunferência braquial), os resultados das dosagens de hemoglobina e parasitológico de fezes e um questionário que mostrasse a classe social a qual pertenciam as famílias. Os resultados foram semelhantes aos da literatura; a desnutrição continua sendo um problema comum de saúde pública, sendo que sua forma primária resulta da pobreza, associando-se a alta prevalência de parasitose intestinal e anemia. DESCRITORES: Desnutrição; classe social; doenças associadas. SUMMARY PRIMARY AND SECONDARY CARE OF THE UNDERNOURISHED We performed a prospective study about the reality of undernourishment in 1-to-5-year- old children of the Santa Clara borough, in the city of Alfenas - Minas Gerais, from June to September, 1999. Anthropometric data (percentile and brachial circumference) were evaluated, as well as the results of the hemoglobin dosages and fecal parasitological examination, and a questionnaire that showed the social class of the families. The results were similar to those of the literature. Undernourishment continues being a common public health problem, its primary form resulting from poverty, associated with a high prevalence of intestinal parasitosis and anemia. KEY WORDS: Undernourishment; social class; related diseases. 1.INTRODUÇÃO A desnutrição constitui um problema universal de saúde pública. Sua forma primária resulta da pobreza, das más condições ambientais e da marginalização social em que vivem certas populações de áreas urbanas periféricas e ou rurais, afetando principalmente as crianças abaixo de cinco anos de idade. Fatores etiológicos na gênese da desnutrição são o baixo nível sócio-econômico; as más condições ambientais, o baixo nível educacional e cultural, crianças negligenciadas - falta de amamentação privação afetiva (Sigulem, 1980). A desnutrição está diretamente relacionada a pobreza, a qual pode ser avaliada pela renda familiar, isto é, quanto menor for a renda familiar maior a chance de que ocorrer eventos diretamente relacionados a desnutrição ( Leão, 1982). Pode-se citar como eventos que caminham juntamente com a pobreza, a ignorância, as precárias condições sanitárias individuais e ambientais e a promiscuidade. Associados aos fatores ambientais citados, e em grande parte a eles devidos, estão os frequentes e repetidos processos mórbidos entre os quais a anemia e a parasitose se destacam por serem processos crônicos que refletem e agravam o grau de desnutrição, respectivamente. A anemia é definida como a diminuição do teor de hemoglobina numa unidade de volume de sangue, comparando a valores previamente estabelecidos como normais para determinado sexo e idade. Nos países em desenvolvimento, as parasitoses intestinais constituem um grave problema médicosocial. Podem ser responsabilizadas de acordo com a gravidade das infecções e concomitância de fatores adversos como condições de vida, moradia e carência alimentar por uma série de malefícios, deixando o indivíduo parasitado, principalmente crianças na fase de desenvolvimento físico e mental, mais vulnerável e sensível a outras doenças da própria infância (Vinha e Martins, 1981). * Professor do Departament0 de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas -UNIFENAS. CP. 23 CEP 37130-000. Alfenas -MG ** Residentes de Medicina Geral e Comunitária - HUAV - UNIFENAS. C.P. 23. CEP 37.130-000. Alfenas - MG TEL: (35) 9974-4127 *** Professores da Faculdade de Farmácia/EFOA .CP 221. CEP 37130-000 Alfenas - MG TEL: 0 XX (35) 299-1223 R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:149-153, 1998 150 C. M. FERNANDES 2.MATERIAL E MÉTODO No período de junho a setembro de 1999, foram realizados avaliações antropométricas e laboratoriais nas crianças de um a cinco anos, de ambos os sexos, do Bairro Santa Clara, no município de Alfenas - Minas Gerais . As crianças foram pesadas através de balança marca “Filizola” com capacidade para 150 kg e uma balança de mesa marca “Welmy”. Para medir o perímetro braquial foi utilizado fita métrica. O material fecal foi coletado em potes contendo solução de formol a 5%. Estes frascos foram entregues aos responsáveis pelas crianças através de visitas domiciliares, realizadas pelos médicos. Os exames laboratoriais foram realizados empregando as técnicas de Hoffmann, Pons e Janer e de Ritchie (Neves, 1995). A coleta de amostra sanguínea, foi feita por venóclise periférica, utilizando seringas e agulhas descartáveis. A dosagem hemoglobina foi realizada pelo método automático através do contador eletrônico COULTER MICRO DIFF. Aos bioquímicos coube a responsabilidade da coleta e realização dos exames (dosagem de hemoglobina e parasitológico de fezes). O questionário dirigido às famílias continha a seguinte pergunta: Qual a renda familiar mensal? A resposta do responsável pela família era assinalada de acordo com os itens de resposta seguintes: A) Menor que 1 salário mínimo; B) 1 Salário mínimo; C) Entre 1 e 2 salários mínimo; D) entre 2 e 3 salários mínimo E) maior que 3 salários mínimos. Na ocasião da pesquisa o salário mínimo de acordo com a CLT, tinha o valor de cento e trinta e seis reais. As atividades de campo foram realizadas, pelos médicos, através de visitas domiciliares para: realizar a triagem antropométrica das crianças integrantes do projeto; avaliação da renda familiar através de um questionário já citado; convocar as crianças e orientar os responsáveis sobre a coleta do material para exames. A UNIFENAS forneceu livros, balança de mesa e antropométrica, fitas métrica, enquanto a EFOA forneceu o Formol a 5% para coleta de amostras fecais e também os materiais necessários para a coleta das amostras biológicas. 3.RESULTADOS Das 51 crianças avaliadas, todas estavam compreendidas na faixa etária de um a cinco anos e 28 eram do sexo masculino e 23 do sexo feminino. Na avaliação do estado nutricional, trinta e três R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:149-153, 1998 apresentaram percentil maior que vinte e cinco e menor que 90, nove com percentil maior que 10 e menor que 25, cinco com percentil maior que 3 e menor que 10 e o restante das crianças apresentavam percentil menor que 3.(Tabela 1.) Tabela 1. Relação do percentil com o número de crianças ESTADO NÚMERO PORCENTAGEM NUTRICIONAL DE CRIANÇAS 25<Percentil<90 10<Percentil<25 3<Percentil<10 Percentil<3 Total 64.7% 17.5% 9.9% 7.9% 100.0% 33 9 05 04 51 Na avaliação do perímetro braquial (cm) encontrou-se 34 crianças com perímetro braquial maior que 14, treze crianças com perímetro braquial maior que 12.5 e menor que 14, e 04 crianças com perímetro braquial menor que 04, conforme consta na tabela 2. Tabela 2. Relação entre o perímetro braquial e o número de crianças PERÍMETRO BRAQUIAL (centímetro) NÚMERO DE CRIANÇAS Perímetro braquial > 14 12.5<Perímetro braquial<14 Perímetro braquial < 12.5 34 13 04 Cinco crianças na faixa etária de um a dois anos, encontravam-se com hemoglobina menor que 10.5 g/dl, sete na mesma faixa etária com hemoglobina maior que 10.5 g/dl. Dezoito crianças de 2 a 5 anos apresentavam-se com hemoglobina menor que 11.5 g/dl, enquanto que em vinte e uma crianças na mesma faixa etária a hemoglobina foi maior que 11.5 g/dl (Tabela 3). Tabela 3. Avaliação da hemoglobina de acordo com a idade e valor mínimo da hemoglobina. VALOR DA HEMOGLOBINA (Hb) (g/dl) NÚMERO PORCENTAGEM DE CRIANÇAS Crianças 1-2 anos c/Hb<10.5 Crianças 1-2 anos c/Hb>10.5 Crianças 2-5 anos c/Hb<11.5 Crianças 2-5 anos c/Hb>11.5 Total 05 07 18 21 51 13.7% 9.8% 41.2% 35.3% 100.0% Nos exames parasitológicos de fezes (EPF) os resultados foram os seguinte: vinte e cinco crianças, ATENÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA AOS DESNUTRIDOS significando que 49.01% apresentaram pesquisa positiva de parasita (helmintos e/ou protozoários) na fezes. A Tabela 4 mostra uma síntese do número de crianças com anemia e parasitose intestinal e suas respectivas porcentagens. Tabela 4. distribuição das doenças em 51 criançasde 1 a 5 anos do bairro Santa Clara -Alfenas-MG DOENÇAS NÚMERO DE CRIANÇAS PORCENTAGEM Anemia Parasitose intestinal 23 25 45.09% 49.01% As 51 crianças participantes do projeto pertenciam a vinte e uma famílias pois, encontrou-se famílias em que haviam até 3 irmãos na faixa etária de 1 a 5 anos, totalizando assim uma média de 2.4 crianças, na faixa etária citada, por família. A renda familiar mensal nestas famílias teve a seguinte variação: menos de 1 até 3 salários mínimos. Encontrou-se somente quatro famílias com renda familiar entre 2 a 3 salários mínimos, cinco famílias com renda compreendida entre 1 e 2 salários mínimos, dez famílias com renda de 1 salário e o restante responderam que a renda mensal era menor que um salário mínimo. O dados apresentados acima estão expostos na Tabela 5 Tabela 5.Avaliação da renda mensal, em salários mínimos(*) das famílias pesquisadas RENDA FAMILIAR NÚMERO DE PORCENMENSAL FAMÍLIAS TAGEM Menor que 1 salário 1 salário Entre 1 e 2 salários Entre 2 e 3 salários Maior que 3 salários Total 2 10 5 4 0 21 9.6% 47.6% 23.8% 19.0% 00.0% 100.0% (*) referente ao salário mínimo de R$ 136.00, vingente no período da pesquisa 4. DISCUSSÃO Na avaliação nutricional utilizou-se vários parâmetros: Percentil 3 como limite inferior de normalidade; os Critérios de Gómez (1946); percentil 10 como limite inferior de normalidade e o perímetro braquial. O percentil 3 como limite inferior de normalidade significa chamar de desnutridas apenas crianças com o peso ou altura inferior ao percentil 3, 151 o que seria desconsiderar todo acúmulo anormal que possa existir em torno dos percentis 10 e 25, por exemplo ( Leão et al; 1989). Pela classificação de Gomez (1946), crianças com déficit de peso de 10 a 25% ( em relação ao peso ideal) seriam desnutridas de primeiro grau; de 25 a 40%, desnutridas de segundo grau., e com déficit acima de 40%, desnutridas de terceiro grau. Esse método foi adaptado por Marcondes (1991), tendo sido considerado, como peso ideal o percentil 50 da Tabela da NCHS ou da Tabela brasileira (Marcondes, 1991). Se for aprofundada a análise e realizado cálculos, chegar-se-á a aproximadamente a um limite inferior de normalidade que é o percentil 25. Esse critério contém o erro de taxar de desnutridas as crianças normais que, naturalmente, se encontram abaixo daquele limiar (percentil 25). O percentil 10 como limite inferior de normalidade foi proposto (Monteiro, 1984) e está sendo amplamente utilizado no chamado “Cartão da Criança”, elaborado pelo Ministério da Saúde, como norma para a avaliação antropométrica do crescimento e, por extensão, do estado nutricional de crianças. A linha inferior do referido do gráfico, bastante difundido nos serviços publicos de saúde, corresponde ao percentil10 (tabela NCHS). A partir de uma análise matemática, pode-se comprovar que este parâmetro permite identificar corretamente 100% dos casos graves, 75% dos moderados e 35% dos casos leves de desnutrição, diagnosticados pela classificação de Gómez(1946). Em síntese, este referencial mostra-se razoável, pois não deixa escapar casos mais graves, mas identifica falsamente 10% de uma população de crianças normais.. Diante do exposto acima decidiu-se optar pelo percentil 10, critério de Gómez (1946) e o perímetro braquial, para enquadrar as crianças no perfil de desnutrição. Encontrou-se nove crianças com percentil menor que 10 e nove crianças com percentil menor que 25, porém maior que 10, totalizando 35.3%, sugerindo assim que provavelmente neste contigente encontrar-se-á casos de desnutrição, com maior certeza para aquelas crianças localizadas abaixo do percentil 10. Com relação ao perímetro braquial, a literatura diz que para rápido levantamento do estado nutricional das crianças, em uma comunidade, podem ser utilizados indicadores de fácil obtenção, que não necessitam aparelhagem de difícil mobilidade. Assim, a obtenção do perímetro braquial, é uma forma simples e com resultados bastante semelhantes a relação peso para idade. O perímetro braquial tem uma variação muito pequena entre o primeiro e o quinto ano de vida. A Tabela 6 contém os dados do padrão a serem seguidos. R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:149-153, 1998 152 C. M. FERNANDES Tabela 6. Avaliação nutricional de acordo com o perímetro braquial, para crianças de 1 a 5 anos. PERÍMETRO AVALIAÇÃO BRAQUIAL NUTRICIONAL (centímetro) Perímetro > que 14 Normal 12.5 < perímetro < 14 Desnutrição leve a moderada perímetro < 12.5 Desnutrição grave Encontrou-se um total de 17 crianças com perímetro braquial menor que 14 cm, sendo que quatro crianças encontravam-se com perímetro menor que 12.5, taxadas de desnutridas grave. As outras treze crianças são tidas como desnutridas de grau leve a moderado. A porcentagem de crianças com perímetro braquial menor que 14 foi de 33.3%. Assim comparando-se resultados do perímetro braquial, critérios de Gómez (1946) e o percentil 10 como limite inferior, chegou-se a números considerados equivalentes. A anemia é um dos distúrbios mais comuns em todo mundo, fruto da falta de ingestão e ou má absorção principalmente do ferro existente nos alimentos. Crianças são especialmente sensíveis a esta deficiência nutricional que frequentemente se associa a desnutrição, segundo a Organização Mundial de Saúde. Até 51% da crianças de 0 a 5 anos de idade são anêmicas nos países em desenvolvimento (Szarfarc,1993). Como anemia é conceituada com diminuição da hemoglobina no sangue periférico, há necessidade de se obter parâmetros para que não ocorra erros de interpretações nos resultados dos exames, principalmente de crianças em faixas etárias diferenciadas. Na avaliação dos resultados das dosagens de hemoglobina encontrou-se vinte e três crianças com anemia, totalizando 45.09%, o que corrobora os dados expostos acima. A Tabela 7 nos fornece os valores médios e mínimos para hemoglobina, para as diversas faixas etárias. Tabela 7. Valores médios e mínimos de hemoglobina para as diversas faixas etárias IDADE HEMOGLOBINA (g/dl) MÉDIA MÍNIMA 0.5 a 2 anos 12.0 10.5 2 a 6 anos 12.5 11.5 6 a 12 anos 13.5 11.5 12 a 18 anos (feminino) 13.0 12.0 12 a 18 anos (masculino) 14.5 13.0 No que diz respeito a parasitose intestinal, estudos confirmam que cargas parasitarias intensas ou moderadas, podem causar um “roubo” contínuo de nutrientes, agravando ainda mais o quadro, quando alimentação recebida é deficiente (Gomes dos Santos R. Un. Alfenas, Alfenas, 4:149-153, 1998 et al.; 1990), o que é confirmado por Berbert-Ferreira e Costa-Cruz (1995), quando relatam que a ocorrência de diarréias recorrentes, má absorção de nutrientes , anemias e anorexia, consequentes da presença de parasitas são frequentes e responsáveis por agravos nutricionais. Os dados encontrados neste trabalho confirmam a alta prevalência de parasitose, que se associa a anemia e desnutrição. Há uma forte tendência, já firmada na epidemiologia, que propõe o estudo da distribuição diferencial dos eventos saúde-doença na perspectiva da variável classe social dentro de uma mesma população (Marcondes, 1976). A desnutrição energético proteica é uma clara manifestação da excessiva desigualdade, (McLaren e Burman, 1982). Pode-se dizer que os dados obtidos a respeito da renda familiar refletem claramente a realidade social da população estudada , ou seja, uma situação de pobreza, contribuindo e agravando doenças como desnutrição, anemia e parasitose. 5.CONCLUSÃO A marcação do valor do percentil no “Cartão da Criança”, a medida da circunferência braquial, associados com a história sócio - econômica, são métodos de fácil obtenção, por isso devem ser realizados em todas as consultas pediátricas. A somatória dos dados citados com resultados de exames com baixo custo como a dosagem de hemoglobina e parasitológico de fezes, são capazes de fornecer um diagnóstico precoce da situação nutricional a criança atendida. A desnutrição primária é uma doença associada às condições sociais da população, refletindo que quanto mais pobre é uma determinada comunidade maior a chance de vir a ocorrer desnutrição, principalmente em suas crianças. Assim, a prevalência de doenças carenciais e infecciosas é habitual nas áreas de subdesenvolvimento, formando um binômio que constitui a problemática dominante dos países do Terceiro Mundo, Caracterizando como estreito o vínculo entre desnutrição, anemia, infecção parasitária e baixo nível sócio-econômico. Em síntese, pode-se dizer que o índice de desnutrição e doenças associadas está diretamente relacionado com a variável classe social. 6. REFRÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS BERBERT - FERREIRA, M.; COSTA - CRUZ, J.M. 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