ASPECTOS METODOLÓGICOS DO TREINAMENTO DE FORÇA NA MUSCULAÇÃO PROFESSOR Ms PRODAMY DA SILVA PACHECO NETO PROFESSOR Ms PRODAMY DA SILVA PACHECO NETO ´ Mestre em saúde coletiva ´ Especialista em Fisiologia do Exercício ´ Especialista em Nutrição e Exercício ´ Graduado em Educação Física ´ Graduando em Fisioterapia ´ Certificação internacional em avaliação funcional do movimento (FMS) ´ Certificação em avaliação avançada do movimento ´ Certificação em core trainning ´ Certificação em Kettlebell training ´ Certificação em levantamento de peso olímpico (LPO) ´ Docente da graduação e pós-graduação do curso de Educação Física do Centro Universitário Estácio do Ceará ´ Consultor e personal trainner em preparação e performance física CONTEÚDO PROGRAMÁTICO – 05 e 06/09 ´ Evolução e anatomia funcional do movimento humano: ´ Avaliação do movimento humano para o treinamento resistido: ´ Prescrição de exercícios – fundamentação em forma x função: ´ Periodização de treinamento – ondulatória x linear: ´ Influência da ordem dos exercícios no desenvolvimento de força: BIOMECÂNICA EVOLUTIVA “A evolução do movimento humano perpetua as relações cinético-funcionais.” Moser et al, 2010 BIOMECÂNICA EVOLUTIVA Como éramos... E, como somos!! BIOMECÂNICA EVOLUTIVA O que houve na mudança da posição quadrupede para a posição bípede?? Posicionamento da cabeça, escápula e ombros. Proteção de órgãos vitais (gradil costal). Posicionamento lombo-pélvico (influência dos glúteos). Mudança na distribuição do peso (centro de gravidade). Bienfait, 2000; Varise, 2009 BIOMECÂNICA EVOLUTIVA qQuadris largos X Vestígios caudais; qReposicionamento dos glúteos e aquisição funcional; qEstreitamento da base de apoio (mudanças morfológicas nos pés); BIOMECÂNICA EVOLUTIVA qMudança posicionamento do compressão X tensão; no CG: qBase de apoio: mudanças morfológicas estruturais e musculares; BIOMECÂNICA EVOLUTIVA AVALIAÇÃO E DIAGNÓSTICO FUNCIONAL QUAIS SÃO OS PADRÕES FUNCIONAIS DE MOVIMENTO?? MOBILIDADE ESTABILIDADE MOVIMENTO ANÁLISE DO MOVIMENTO ´ Necessário analisar os segmentos articulares e os grupos musculares envolvidos num determinado movimento; ´ Movimento eficiente = desempenhar melhor maneira possível sua “FUNÇÃO”; ´ Necessário entender qual o músculo é o movimentador primário (agonista), qual músculo auxilia o movimentador primário (sinergista) e qual músculo desempenha o movimento oposto (antagonista); COMO AVALIAMOS O MOVIMENTO??? AVALIANDO... ´ A aplicação dos testes segue uma lógica de movimento e controle motor, que envolve: Testes de mobilidade Testes de estabilidade Integração corporal para o movimento “O todo sempre será maior que a soma das partes.” Boyle, 2003. PREPARANDO PARA O MOVIMENTO FUNCIONAL TESTES DE IDENTIFICAÇÃO DO DESEQUILÍBRIO MUSCULAR ´ TESTES ORTOPÉDICOS: Teste do sinal da nádega Teste de Thomas Teste de Ober Teste de retração do piriforme Teste de retração dos adutores Teste funcional de MMSS TESTE DE SINAL DA NÁDEGA TESTE DE THOMAS TESTE DE OBER TESTE DE RETRAÇÃO DO PIRIFORME TESTE DE RETRAÇÃO DE ADUTORES TESTE FUNCIONAL DE MMSS TESTES PADRÕES FUNCIONAIS ´ STEP DOWN; ´ DROP JUMP; ´ PELVIC ELEVATION; ´ DISCINESE ESCAPULAR; STEP DOWN DROP JUMP PELVIC ELEVATION DISCINESE ESCAPULAR FORMA X FUNÇÃO Benefícios força resistência e flexibilidade Massa Óssea Compensa perda mineral óssea (Osteoporose) Previne o aparecimento da Dor lombar Pressão Arterial em Hipertensos Treinamento de Força mortalidade Proteínas contráteis **Sarcopenia Níveis de gordura corporal QUAIS OS CUIDADOS DEVEMOS TER AO PRESCEVER?? Fadiga sobrecarga Lesão Cuidados principais Falha técnica Compensaçõ es ORGANIZAÇÃO NEUROMOTORA SOMAÇÃO TEMPORAL Ativação e resistência muscular CCA SOMAÇÃO ESPACIAL Força e potência muscular CCF SEGMENTAÇÃO DO TREINAMENTO q Clássica: por grupo muscular / ordem dos exercícios Visão simplista q Moderna: por padrão de movimento / integração de exercícios Visão completa VARIÁVEIS AGUDAS METODOLÓGICAS NA PRESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS RESISTIDOS Prescrição de exercícios Força, tamanho ou potência? TIPOS DE FORÇA •Força Máxima : - < 6 RM > 2 min. 4 a 10 séries para grupamentos grandes 1 a 3 séries para grupamentos pequenos • Força para Hipertrofia: - 6 a 12 RM - £ 1, 5 min. - 3 a 6 séries para ambos grupamentos TIPOS DE FORÇA ವ •Força de Resistência - 12 a 20 RM - 1 a 3 min. - 3 a 6 séries • Potência Muscular - £ 10 RM - 1 a 2 min. - 4 a 10 séries para grupamentos grandes -3 a 6 séries para grupamentos pequenos APLICAÇÃO DAS VARIÁVEIS METODOLÓGICAS Ordem de execução No de reps Intervalo No de séries Cargas . Velocidade de execução Periodização do treinamento PERIODIZAÇÃO Ø Todas as variáveis metodológicas podem ser manipuladas na periodização. Ø Modelo tradicional ondulatório. ou linear versus Ø Qual a realidade das academias? Ø Utilização no treinamento personalizado. PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO LINEAR 6HPDQDV /(9( /(9( 02'(5$'$ ,17(162 ,17(162 08,72 08,72 ,17(162 ,17(162 EXEMPLO DE MODELO ONDULATÓRIO ;QDVHPDQD ದ50 ದ50 ದ50 A ORDEM DOS EXERCÍCIOS É REALMENTE IMPORTANTE ? Ordem dos Exercícios • Na sessão: iniciar com exercícios para grandes sinergia muscular ® evitar fadiga precoce. • Formas de montagem do programa de treinamento: • Alternada por Segmento; • Localizada por articulação (agonista/antagonista e completa); • Associada à articulação adjacente (pré-exaustão) • Direcionada por grupo muscular; • Mista; · 18 indivíduos (14 homens; 4 mulheres ) c/ 6 meses de treino · 2 sessões de 5 exercícios ( 3x10 RM separados por 48h) A) supino c/ halter; pulley costas; des. máquina; rosca direta e tríceps na máquina B) seqüência inversa OBRIGADO!!!