CURSO ON-LINE – ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – STN
PROFESSOR: RAFAEL ENCINAS
Prova Comentada
Prezados, alunos!
Seguem abaixo os comentários da prova de Administração Pública da STN, que
ocorreu neste Domingo. Vejo possibilidade de recurso em uma questão.
Abraço, Rafael Encinas.
1. (ESAF/STN/2013) Pode-se afirmar que foram aspectos negativos da reforma administrativa da década de trinta, exceto:
a) tentou ser, ao mesmo tempo, global e imediata.
b) dava ênfase ao controle.
c) gradualismo e seletividade eram seus princípios.
d) centralização no DASP.
e) pautava-se por normas gerais e inflexíveis.
Segundo Beatriz Wahrlich:
A reforma – escreve uma acurada analista do período – pretendia realizar
demasiado em pouco tempo; tentou ser, ao mesmo tempo, global e imediata, em vez de preferir gradualismo e seletividade. Além do mais, deu mais
ênfase a controles, não a orientação e assistência. Foi altamente centralizada no Dasp e pelo Dasp. Do mesmo modo, a estrita observância de normas
gerais e inflexíveis desencorajava quaisquer tentativas de atenção a diferenças individuais e a complexas relações humanas. Em suma, o estilo da
reforma administrativa foi ao mesmo tempo prescritivo (no que se harmonizava com a teoria administrativa corrente) e coercitivo (no que se harmonizava com o caráter político do regime Vargas).
Gabarito: C.
2. (ESAF/STN/2013) A respeito do processo evolutivo da Administração
Pública brasileira, incluindo as reformas administrativas, seus princípios, objetivos e resultados, analise as assertivas a seguir, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a
sequência correta.
( ) No plano organizacional das estruturas internas às suas unidades administrativas e de produção, a burocracia brasileira foi sempre centralista e
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uniformizadora, desde a sua configuração moderna estabelecida no final dos
anos trinta.
( ) A fragmentação da Administração Pública brasileira foi reflexo do poder
local exercido outrora por representantes da economia agrária.
( ) O DASP foi criado na década de trinta com diversas funções à exceção da
colaboração e controle do orçamento.
( ) O estilo da reforma administrativa da década de trinta foi, ao mesmo
tempo, prescritivo e coercitivo.
a) V, V, F, V
b) F, F, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, V, V
e) V, V, V, F
Questão copiada do livro “O Gerente Equalizador: Estratégias de Gestão No
Setor Público”, de Bianor Scelza Cavalcanti. A autora aborda o papel do Estado
nos processos de urbanização e industrialização. Para ela, “o Estado brasileiro,
através de sua burocracia, está presente em todos os setores da ação social e
econômica, não apenas formulando e implementando políticas, promovendo,
regulamentando e fiscalizando, mas em muitos deles também produzindo”.
Porém, algumas atitudes reticentes e incoerentes fizeram das sucessivas reformas uma história de avanços e recursos. Segundo a autora:
No plano organizacional das estruturas internas às suas unidades administrativas e de produção – ministérios e órgãos ministeriais, autarquias, fundações e
empresas estatais –, a burocracia brasileira foi sempre centralista e uniformizadora, desde sua configuração moderna estabelecida no final dos anos 1930.
[Primeira afirmação verdadeira].
(...)
No plano da gestão do Estado, até 1930 a administração pública brasileira estava vinculada ao poder dos coronéis e das oligarquias agrárias, orientadas
para a exportação de commodities. A elite rural caracterizava-se pelo seu caráter local, privilegiando este nível de poder, em detrimento do poder central
do país. A fragmentação da administração pública brasileira foi reflexo, portanto, desse poder local exercido pelos representantes da economia agrária
[Segunda afirmação verdadeira].
A autora fala então da importância da centralização promovida pelo DASP e
cita uma série de funções desempenhadas por ele, como estruturar o acesso
ao serviço público, através da racionalização e controle das carreiras do funciProf. Rafael Encinas
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onalismo, introduziu o sistema de mérito de promoções por merecimento, de
programas de treinamento de funcionários e candidatos a cargos públicos;
organizava a estrutura da administração pública brasileira. “Finalmente, o
DASP deveria elaborar e controlar o orçamento”. Podemos ver que a terceira
afirmação é errada.
A quarta afirmação é verdadeira, vimos na questão anterior.
Gabarito: A.
3. (ESAF/STN/2013) A respeito da chamada administração pública gerencial, analise as assertivas abaixo, classificando-as como verdadeiras(V) ou
falsas(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A administração gerencial era considerada, quando da sua implementação, uma forma de trazer as mais recentes conquistas da administração de
empresas para a administração pública.
( ) O paradigma gerencial contemporâneo, que se dizia fundamentado nos
princípios da confiança e da descentralização da decisão, exigia formas flexíveis de gestão, conforme se depreende do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.
( ) A administração gerencial visava transferir atividades de setor de serviços competitivos ou não exclusivos mediante o processo de publicização, ou
seja, adoção pela sociedade, de formas de produção não lucrativas de bens
e serviços públicos.
( ) As agências executivas também surgem como uma proposta inovadora
da reforma administrativa gerencial no setor de atividades não exclusivas do
Estado.
a) F, F, V, F
b) V, V, V, F
c) F, F, V, V
d) V, V, F, F
e) V, F, V, F
A primeira afirmação é verdadeira, o gerencialismo representou a adoção de
técnicas de gestão da iniciativa privada no setor público, buscando modernizálo. Gestão por resultados,
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A segunda afirmação é verdadeira, a administração gerencial prega a confiança
limitada, no lugar da desconfiança total da administração burocrática, e defende a flexibilidade.
A terceira afirmação é certa, o Plano diretor diferenciou quatro setores de atuação do Estado, para os serviços não-exclusivos previa a publicização, ou seja,
sua transferência para entidades sem fins lucrativos qualificadas como organizações sociais.
A quarta afirmação é falsa, as agências executivas seria adotadas no setor de
atividades exclusivas.
Gabarito: B.
4. (ESAF/STN/2013) A respeito das características da administração burocrática e da administração gerencial, atribua B à assertiva que descreva aspectos da administração burocrática e G à assertiva que descreva aspectos
da administração gerencial. Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) O modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle
rígido dos processos, com o controle dos procedimentos.
( ) Pensa na sociedade como campo de conflito, cooperação e incerteza no
qual os cidadãos defendem seus interesses e afirmam suas posições ideológicas.
( ) Preocupa-se em oferecer serviços e não em gerir programas, visa atender aos cidadãos.
( ) É autorreferente e se concentra no processo, em suas próprias necessidades e perspectivas.
a) G, G, B, G
b) B, G, B, B
c) B, B, G, G
d) B, G, G, B
e) G, B, B, G
Questão copiada de José Matias Pereira, segundo o qual, Dentre as diferenças
entre os dois modelos, elas podem ser resumidas da seguinte forma:
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Enquanto a administração pública burocrática é auto-referente, a administração pública gerencial é orientada para o cidadão. A administração
burocrática concentra-se no processo, em suas próprias necessidades e
perspectivas, sem considerar a alta ineficiência envolvida [4]. Administração gerencial, voltada para o consumidor, concentra-se nas necessidades e perspectivas desse consumidor, o cliente-cidadão. No
gerencialismo, o administrador público preocupa-se em oferecer serviços, e não em gerir programas; preocupa-se em atender aos cidadãos e
não às necessidades da burocracia [3].
Enquanto a administração pública burocrática acredita em uma racionalidade absoluta, que a burocracia está encarregada de garantir, a administração pública gerencial pensa na sociedade como um campo de conflito,
cooperação e incerteza, na qual os cidadãos defendem seus interesses e
afirmam suas posições ideológicas [2].
A administração pública burocrática acredita que o modo mais seguro de
evitar o nepotismo e a corrupção seja pelo controle rígido dos processos,
com o controle de procedimentos [1]. A administração pública gerencial
parte do princípio de que é preciso combater o nepotismo e a corrupção,
mas que, para isso, não são necessários procedimentos rígidos, e sim
por outros meios: indicadores de desempenho, controle de resultados
etc.
Na administração gerencial, a confiança é limitada, permanentemente
controlada por resultados, mas ainda assim suficiente para permitir a delegação, para que o gestor público possa ter liberdade de escolher os
meios mais apropriados ao cumprimento das metas prefixadas. Na administração burocrática essa confiança não existe.
A administração burocrática é centralizadora, autoritária. A administração gerencial prega a descentralização, com delegação de poderes, atribuições e responsabilidades para os escalões inferiores;
Enfim, a administração gerencial preza pelos princípios de confiança e
descentralização da decisão, exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções e incentivos à criatividade e inovação. Em contraposição, a administração burocrática prega o
formalismo, rigidez e o rigor técnico.
Gabarito: D.
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5. (ESAF/STN/2013) Considerando que o termo governança em sentido
amplo pode ser definido como um processo complexo de tomada de decisão
que antecipa e ultrapassa o governo, os aspectos comumente relacionados a
este termo são os seguintes, exceto:
a) legitimidade do espaço público em constituição.
b) estabelecimento de redes e mecanismos de coordenação.
c) gestão das interações e das interdependências que sempre produzem sistemas alternativos de regulação.
d) repartição do poder entre aqueles que governam e os que são governados.
e) descentralização da autoridade e das funções ligadas ao ato de governar.
Segundo Milani Solinís:
Já a literatura acadêmica sobre a governança define-a grosso modo como
um processo complexo de tomada de decisão que antecipa e ultrapassa o
governo. Os aspectos freqüentemente evidenciados nessa literatura sobre a
governança (ver quadro) estão relacionados: à legitimidade do espaço público em constituição [a]; à repartição do poder entre aqueles que governam e aqueles que são governados [d]; aos processos de negociação entre
os atores sociais (os procedimentos e as práticas, a gestão das interações e
das interdependências que desembocam ou não em sistemas alternativos
de regulação [c], o estabelecimento de redes e os mecanismos de coordenação [b]); e à descentralização da autoridade e das funções ligadas ao ato
de governar [e].
Gabarito: C.
6. (ESAF/STN/2013) Ao levar em conta o processo decisório, sabemos que
todo gestor pode incorrer em determinadas armadilhas ocultas na tomada
de decisão. A Coluna I descreve algumas dessas armadilhas, enquanto a Coluna II traz algumas situações concretas envolvendo tais armadilhas. Correlacione as Colunas I e II e assinale a opção que expresse a sequência
correta para a Coluna II.
COLUNA I
(1) Armadilha da âncora
(2) Armadilha do custo irrecuperável
(3) Armadilha da evidência confirmadora
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COLUNA II
( ) Você é o dirigente de uma próspera empresa de médio porte que tenta
decidir se suspende ou não a tão planejada ampliação da fábrica. Há tempos
você receia que a empresa não seja capaz de sustentar o rápido ritmo de
crescimento das exportações. Mas antes de engavetar o projeto, você resolve ligar para outro presidente de uma empresa similar, que recentemente
cancelou a construção de uma nova fábrica, para saber os seus motivos. O
executivo faz uma bela defesa da tese de que a cotação do dólar está prestes a cair consideravelmente em relação a outras moedas. Diante disso você
toma tal conversa como fator decisivo e arquiva o projeto de expansão.
( ) O marketing, ao tentar projetar as vendas de um produto para o ano seguinte, muitas vezes parte do exame do volume de vendas registradas nos
anos anteriores.
( ) No passado, você entrevistou e contratou um empregado para a sua empresa contrariamente à orientação do seu departamento de gestão de pessoas. Com o passar do tempo, ele demonstra não possuir as competências
comportamentais necessárias para o exercício do cargo. A despeito disso,
você teima em não demiti-lo em função das críticas que receberia pela contratação ocorrida outrora.
a) 1, 3, 2
b) 3, 2, 1
c) 2, 1, 3
d) 1, 2, 3
e) 2, 3, 1
Entre os erros nas decisões, Stephen Robbins aponta:
Viés de ancoragem: é a tendência de nos fixarmos em uma informação
como ponto de partida. Uma vez fixado esse ponto, temos dificuldade de
ajuste diante de informações posteriores. Isso ocorre porque nossa mente
tende a dar uma ênfase desproporcional à primeira informação que recebemos. Assim, as primeiras impressões, ideias, estimativas ou preços têm
um peso descomunal em relação às informações que são obtidas depois.
Escalada do comprometimento: é a tendência de aumentar o comprometimento quando um curso decisório representa uma série de decisões, é o
apego a uma decisão anterior, mesmo quando fica claro que ela foi um erro. Um exemplo é quando uma pessoa está num namoro que não está
dando muito certo, mas continua porque entende que “já investiu muito
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no relacionamento”. Muitas organizações já perderam dinheiro porque um
executivo se determinou a provar que sua decisão original estava certa e
continuou colocando dinheiro em uma causa perdida desde o início. Muitos
terminam nessa escalada do comprometimento porque querem mostrar
coerência nas decisões.
Viés de confirmação: pelo modelo racional, deveríamos levantar informações de forma objetiva. Porém, na prática, levantamos as informações seletivamente. O viés de confirmação representa um tipo específico de
percepção seletiva. Buscamos informações que corroboram nossas escolhas anteriores e desprezamos aquelas que as contestam. Também tendemos a aceitar prontamente informações que confirmam nossos pontos
de vista pré-concebidos e somos críticos ou céticos com aquelas que contrariam esses pontos de vista. Portanto, as informações que levantamos
possuem um viés de confirmação das opiniões que já tínhamos anteriormente.
A primeira afirmação traz o viés da confirmação, ou armadilha da evidência
confirmadora.
A segunda afirmação traz o viés de ancoragem armadilha da âncora.
A terceira afirmação traz a escalada do comprometimento, ou armadilha do
custo irrecuperável.
A resposta correta seria 3, 1 e 2, mas não há alternativa com esta opção, por
isso a questão deve ser anulada.
Referência: ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. São Paulo:
Pearson Hall, 2005.
Gabarito: B.
7. (ESAF/STN/2013) A respeito dos sistemas de informação no governo,
analise as assertivas abaixo e classifique-as em verdadeiras (V) ou falsas
(F). Ao final, assinale a opção que contenha a sequência correta.
( ) A automação de processos para a prestação de serviços on-line ao cidadão deve ocorrer independentemente do nível tecnológico da organização e
do processo de maturidade dos sistemas corporativos.
( ) Na era do conhecimento e da informação, a sociedade e as organizações
precisam se ajustar às rápidas mudanças tecnológicas e compartilhar o conhecimento por meio da tecnologia.
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( ) O processo de dimensionamento dos sistemas de informação deve procurar desprender-se das características sociais e culturais das organizações a
que irão servir.
( ) As organizações públicas precisam projetar sistemas que possam prover
serviços à sociedade e no ambiente interno proporcionar aos gestores públicos informações necessárias para a gestão dos processos e tomada de decisão baseadas em análises e fatos.
a) F, F, V, F
b) V, F, F, F
c) V, V, F, F
d) F, F, V, V
e) F, V, F, V
A primeira afirmação é falsa, a automação depende do nível tecnológico e da
maturidade dos sistemas corporativos. Primeiro, é preciso conferir à organização os meios necessários para o desempenho dos serviços automatizados.
A segunda afirmação é verdadeira, bem básica, as organizações precisam utilizar a tecnologia para compartilhar o conhecimento e devem se adaptar às rápidas mudanças.
A terceira afirmação é falsa, não há como não considerar as características
sociais e culturais. Por exemplo, organizações podem ter culturas mais fechadas em relação ao compartilhamento da informação, cada departamento trata
como um bem pessoal.
A quarta afirmação é verdadeira, os sistemas de informação devem servir tanto a público externo quanto ao interno.
Gabarito: E.
8. (ESAF/STN/2013) A seguir encontra-se descrito um conjunto de práticas para construir a capacidade de aprendizagem nas organizações. A
aprendizagem organizacional é feita a partir das cinco disciplinas capazes de
fazer com que pessoas e grupos possam conduzir as organizações para a
mudança e a renovação contínuas. As disciplinas para a organização de
aprendizagem são as seguintes, exceto:
a) Domínio pessoal
b) Modelos mentais
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c) Visão compartilhada
d) Aprendizagem individual
e) Pensamento sistêmico
Para Peter Senge, a organização que aprende não se limita aos processos de
adaptação ao meio, uma vez que a aprendizagem envolve a criatividade e a
inovação. Na visão de Senge, cinco disciplinas vêm concorrendo para inovar as
organizações de aprendizagem. São elas:
Domínio pessoal: compreende um processo no qual os indivíduos, por
meio do autoconhecimento, aprendem a clarificar e aprofundar seus
próprios objetivos, a concentrar esforços e a ver a realidade de uma forma
objetiva. É o autocontrole, que significa a capacidade de as pessoas
entenderem a si próprias e terem a clareza quanto a seus objetivos. A
aprendizagem pessoal é a base da aprendizagem organizacional;
Elaboração de modelos mentais: na forma de ideias enraizadas,
generalizações e mesmo imagens que influenciam o modo como os
indivíduos veem o mundo e suas atitudes. São crenças, atitudes e
percepções a respeito de clientes, produtos, ambiente, funcionários e
outros aspectos da organização. Através deles que se transformam em
hábitos que dificilmente são questionados. O sucesso da organização
depende de sua capacidade de enxergar de maneira diferente e mudar
costumes e procedimentos arraigados em sua cultura;
Formação de visões partilhadas: entendimento comum a respeito do
futuro da organização. Segundo Senge, uma visão genuína e aceita por
todos os membros é uma das chaves para o sucesso da organização
Quando um objetivo é percebido como concreto e legítimo, os indivíduos
dedicam-se e aprendem não como uma obrigação, mas por vontade
própria, construindo visões compartilhadas;
Aprendizagem em grupo: começa com o diálogo, isso é, com a
capacidade dos membros do grupo em propor suas ideias e participar da
elaboração de uma lógica comum. Num ambiente cooperativo, o grupo de
trabalho consegue ser mais do que simples agrupamento de indivíduos. O
potencial de sinergia se desenvolve, possibilitando uma maior inteligência
grupal. Para que isso se materializa, a cooperação deve substituir as
guerras entre feudos organizacionais. As competências coletivas são
maiores do que as individuais, desenvolvendo a capacidade para a ação
coordenada.
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Pensamento sistêmico: modelo conceitual, composto de conhecimentos
e instrumentos, que visam melhorar o processo de aprendizagem como
um todo e apontar futuras predições para aperfeiçoamento, permite
integrar e compreender as demais disciplinas propostas. É a arte de se
enxergar ao mesmo tempo a floresta e as árvores, e não apenas
conjuntos das árvores, o que é comum quando se tem visão imediatista.
O indivíduo que, na organização, age de forma sistêmica, tem condições
de perceber as relações entre as partes e a importância de cada uma das
partes em relação ao todo.
Gabarito: D.
9. (ESAF/STN/2013) A Coluna I traz a nomenclatura das diversas formas
de analisar o retorno financeiro dos projetos. A Coluna II traz o conceito de
cada uma dessas formas. Correlacione as Colunas I e II e, ao final, selecione
a opção que expressa a sequência correta para a Coluna II.
COLUNA I
(1) Valor presente líquido
(2) Payback
(3) Taxa interna de retorno
COLUNA II
( ) Consiste em selecionar os projetos que retornem o capital investido no
tempo mais curto.
( ) A partir do conhecimento do fluxo de caixa dos projetos em análise, convertem-se todos os valores futuros para o presente, baseando-se em uma
determinada taxa. Os projetos de maior interesse serão aqueles que possuírem saldos positivos mais elevados.
( ) É a taxa de juros correspondente a um valor nulo para o valor presente
líquido. Para serem financeiramente interessantes, os projetos devem possuir taxas de rendimento superiores à taxa de retorno intrínseca.
a) 1, 2, 3
b) 3, 2, 1
c) 2, 1, 3
d) 3, 1, 2
e) 2, 3, 1
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Questão copiada do livro “Gerenciamento de Projetos”:
Net Present Value (NPV) ou valor atual ou Valor Presente Líquido (VPL):
a partir do conhecimento do fluxo de caixa (despesas e receitas) dos
projetos em análise, convertem-se todos os valores futuros para o presente, baseando-se em determinada taxa. Os projetos de maior interesse serão aqueles que possuírem os saldos positivos mais elevados;
Internal Return Rate (IRR) ou taxa de retorno intrínseca ou Taxa Interna
de Retorno (TIR): é a taxa de juros correspondente a um valor nulo para
o NPV; Para serem financeiramente interessantes, os projetos devem
possuir taxas de rendimento superiores à IRR;
Análise de Custo-Benefício (B/C): consiste em calcular, para um mesmo
período de tempo, os benefícios e os custos e obter o quociente da divisão B/C. Caso seja superior a 1, tem-se a aceitação do projeto, o que indica a superioridade dos benefícios sobre os custos;
Payback: consiste em selecionar os projetos que retornem o capital investido no tempo mais curto;
Return on Investment (ROI): representa a porcentagem de retorno sobre
o investimento. Tem sido o instrumento usual de análise nos processos
de decisão de investimentos, pois permite, de forma estruturada, demonstrar e justificar as melhores relações de valor para o negócio.
Gabarito: C.
10. (ESAF/STN/2013) A respeito do papel das instituições de controle externo da Administração Pública, assinale 1 para as funções exercidas isoladamente pelo Congresso Nacional, 2 para as funções exercidas isoladamente
pelo TCU e 3 para as funções exercidas em conjunto pelo Congresso Nacional e pelo TCU e marque a opção correta.
( ) Julgamento anual das contas prestadas pelo Presidente da República.
( ) Sustação de despesas não autorizadas.
( ) Apreciação, mediante parecer prévio, das contas do Presidente da República.
a) 3, 1, 2
b) 2, 1, 3
c) 1, 2, 3
d) 2, 3, 1
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e) 1, 3, 2
O TCU emite parecer prévia sobre as contas do Presidentes, que são julgadas
pelo Congresso, ou seja, o julgamento é feito apenas pelo Congresso, enquato
o parecer prévio é feito apenas pelo TCU.
Segundo a CF88, cabe ao TCU “sustar, se não atendido, a execução do ato
impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado
Federal”. Já “no caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente
pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as
medidas cabíveis”. Ainda segundo a CF88:
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não aprovados, poderá
solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias, preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a
matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que
o gasto possa causar dano irreparável ou grave lesão à economia pública,
proporá ao Congresso Nacional sua sustação.
Portanto, tanto o TCU quanto o Congresso podem sustar despesas não autorizadas.
Gabarito: E.
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