ISSN 1679-0189 o jornal batista – domingo, 02/03/14 ????? Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 1 Ano CXIV Edição 09 Domingo, 02.03.2014 R$ 3,20 Em comemoração ao Dia da Esposa de Pastor o Jornal Batista faz uma homenagem com mensagens inspirativas, fazendo reflexão sobre a pergunta “ônus ou glória?”, e uma oração do pastor pela sua esposa (págs. 02, 04 e 05). Etnias no Brasil Em recente reunião de alinhamento estratégico de Missões Nacionais, pastor Marcos Calixto, gerente nacional de missões com etnias, se emocionou ao lembrar o tempo em que seu ministério foi desacreditado. Hoje ele coordena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chineses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro numa parceria entre Missões Nacionais e Mundiais (pág. 07). Crianças do orfanato vão à igreja Imagine a cena: um culto de domingo a noite e em pleno momento de louvor, dezenas de crianças adentram ao templo para ouvir a palavra de Deus e entoar louvores ao Seu Nome. Uma surpresa sem ensaios ou avisos. É isso que tem acontecido, sistematicamente, na Primeira Igreja Batista em Unaí, Minas Gerais (pág. 09). 2 o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão EDITORIAL O JORNAL BATISTA Órgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso. Fundado em 10.01.1901 INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189 PUBLICAÇÃO DO CONSELHO GERAL DA CBB FUNDADOR W.E. Entzminger PRESIDENTE Luiz Roberto Silvado DIRETOR GERAL Sócrates Oliveira de Souza SECRETÁRIA DE REDAÇÃO Arina Paiva (Reg. Profissional - MTB 30756 - RJ) CONSELHO EDITORIAL Celso Aloisio Santos Barbosa Francisco Bonato Pereira Guilherme Gimenez Othon Avila Sandra Natividade EMAILs Anúncios: [email protected] Colaborações: [email protected] Assinaturas: [email protected] REDAÇÃO E CORRESPONDÊNCIA Caixa Postal 13334 CEP 20270-972 Rio de Janeiro - RJ Tel/Fax: (21) 2157-5557 Fax: (21) 2157-5560 Site: www.ojornalbatista.com.br A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal. DIRETORES HISTÓRICOS W.E. Entzminger, fundador (1901 a 1919); A.B. Detter (1904 e 1907); S.L. Watson (1920 a 1925); Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940); Moisés Silveira (1940 a 1946); Almir Gonçalves (1946 a 1964); José dos Reis Pereira (1964 a 1988); Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002) INTERINOS HISTÓRICOS Zacarias Taylor (1904); A.L. Dunstan (1907); Salomão Ginsburg (1913 a 1914); L.T. Hites (1921 a 1922); e A.B. Christie (1923). ARTE: Oliverartelucas IMPRESSÃO: Jornal do Commércio P rimeiro domingo do mês de março, dia 2 de março de 2014, o que se comemora hoje? Carnaval? Pode até ser para alguns, mas para aqueles que se preocupam com a família pastoral, é o dia da esposa de pastor. No ano em que a Convenção Batista Brasileira colocou como foco a família, é necessário também cuidar da família pastoral. Aquela família que está sempre em evidência, que é vista como modelo, que é copiada, que é elogiada, que é criticada, que é reparada, que é apontada. Imagina ser a mulher cui- dadora desta família? Muitas responsabilidades a esposa de pastor tem, mas o que ela merece? A esposa de pastor merece ser compreendida. Entender que ela tem limites como qualquer outra e que precisa de descanso, precisa ser cuidada. Compreender que ela não sabe fazer tudo é essencial. A esposa de pastor merece ser vista como uma mãe que cuida dos seus filhos, mas não tem como obrigá-los a ser o que não são. Compreender que ela é uma mãe como qualquer outra, ama seus filhos, mas não tem como transformá-los num molde que não são. A esposa de pastor merece ser vista como uma mulher, não apenas como ajudadora do seu esposo. Ela também precisa da atenção, e principalmente, do cuidado do seu marido. A esposa de pastor merece ser vista como única. Ser comparada com outra não é bom para nenhuma mulher. Cada esposa de pastor tem suas características pessoais, e precisam ser respeitadas. A esposa de pastor merece ser lembrada. Por aqueles que falam mal de algum pastor, ou lhe ofendem de alguma forma, lembre que ele tem uma esposa, que ela sofre junto com seu marido, afinal de contas, eles são uma carne. A esposa de pastor merece ser cuidada. Por cuidar de tantos, por pensar em tantos, ela merece ser acariciada por ações. Por tantas tarefas e tanto amor desempenhado na Causa de Deus, ela merece ser amada também. “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros, pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a lei” (Romanos 13.8). (AP) o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão 3 MÚSICA Rolando de Nassau (“In memoriam” de Almerindo Gomes, de Brasília, DF) N OCBRASS na Memorial o culto dominical matutino da Igreja Memorial Batista, em 15 de dezembro de 2013, teve especial participação a Orquestra Cristã, sob a regência do arranjador carioca Joel Barbosa (1958- ), que vive na Capital Federal desde 1978. Mantida por uma associação (OCBRASS), a orquestra, organizada em 1986, iniciou suas atividades visitando igrejas evangélicas de Brasília. Já tocou no Teatro Nacional “Cláudio Santoro”, em Brasília, e no Teatro “Amadeo Roldán”, em Havana (Cuba). Em 1994, gravou “ao vivo” um CD na Sala “Martins Pena”. Essa instituição me fez lembrar a Orquestra da Boa Vontade, criada em 1957 pelo pastor Moisés Gil em Suzano (SP), que aceitava convites para tocar nos sábados e feriados, para não interferir nos cultos das igrejas (OJB, 05 dez 57). Joel Barbosa, que fez os cursos de bacharel em trompete (1987-1990) e de composição e regência (19911993) na Universidade de Brasília, concluiu seu doutoramento em música (processos criativos) na Universidade de Campinas. Leciona na Escola de Música de Brasília, fundada pelo maestro Levino Alcântara. O maestro recebeu influências do jazz (o trompete de Louis Armstrong e os arranjos de Quincy Jones), evidentes em sua orientação musical, e de músicos eruditos (maestrina Elena Herrera, professor Ian Guest e compositor Jorge Antunes). Encontra-se no grupo (Conrado Silva, Marco Aurélio Coutinho, Francisca Aquino, Sérgio Nogueira, Kátia Almeida, Rodrigo Lima e Marcos Cohen) que movimenta a música erudita em Brasília. A OCBRASS bem que poderia ter sido convidada para dar um concerto no Auditório “Éber Vasconcelos”, quando poderia demonstrar melhor a capacidade técnica e artística na execução de seu repertório. Mas foi engajada num culto para tocar música que não era propriamente de culto; antigamente, dizia-se que era uma “música especial”. Nesta apresentação, 35 instrumentistas tocaram na Orquestra e 12 coristas cantaram no Coro. O preparo vocal dos coristas esteve sob os cuidados de Moisés Barreto, gura, mas com boa dicção, do tenor Reuler Furtado; membro da Memorial. As intervenções da OC5) “His Eye is on the SparBRASS na Ordem do Culto row” (O olho de Deus está foram as seguintes: sobre o pardal) – hino escrito 1) “A Child Is Born” (Um no estilo de uma “gospel menino nasceu) – a princí- song” (canção evangelística) pio, imaginei tratar-se do tre- por Civilla Durfee Martin e cho do oratório “Messias”, de traduzido em 1913 por SaG. F. Haendel, que proclama lomão Luiz Ginsburg (“Nada o nascimento de Jesus, mas de desânimo”, CC-337); foi logo verifiquei que era uma divulgado pelas cantoras popeça musical profana, com- pulares Mahalia Jackson e posta em 1970 pelo jazzista Whitney Houston; não encontrei razão para ser cantaThad Jones; do em inglês por um dueto 2) “Eventide” (Entardecer) feminino (soprano Christiane – música composta cerca Dantas e meio-soprano Náde 1861 por William Henry dia Santolli), quando existe Monk (CC-1, HCC-8, TBH- uma letra em português, que 63); fiquei intrigado porque poderia ser proveitosamente foi executada à plena luz de acompanhada pelo público um radioso dia de domingo; no Auditório e na internet. Curiosamente, Ginsburg tra3) “Cantam Anjos Har- duziu este hino, quando esmonias” (CC-27, HCC-96); tava em New Bedford, Masacompanhada pela orquestra, sachussets (USA), para uma a contralto solista Shirley comunidade de imigrantes Márcia dos Santos, numa vi- portugueses (OJB, 19 jun brante interpretação do texto 1913 e 28 ago 1913). Concluindo, a Orquestra e de Charles Wesley (1739), foi inspirada pela exultante o Coro da OCBRASS deram música de Felix Mendelssohn equivocada interpretação a duas peças hinódicas tradi(1840); cionais: 4) “Noite Santa” (“Meia1) “Noite de paz! Noite -noite, cristãos” – “Minuit, chrétiens!”), com música de de amor!” (CC-30, HCC-91, Adolphe Adam, na voz inse- TBH-91), de Joseph Mohr e Franz Gruber; traduzido em 1917 por William Edwin Entzminger (OJB, 01 nov 1917); é uma página de ternura, que não foi lida na inteireza da concepção dos autores, pois foram feitas algumas alterações na letra e na música; considerando que estava sendo cantada num culto de adoração, a poesia de Mohr e Entzminger deveria ter sido respeitada, e a música de Gruber executada sem ornamentos; esses desvios seriam tolerados num concerto de natureza artística; 2) “Vencendo vem Jesus” (CC-112, HCC-153, TBH633), escrito em 1861 por Julia Ward Howe e traduzido por Ricardo Pitrowsky, já foi o hino triunfal dos Evangélicos no Brasil; é uma página de bravura, da qual foram aproveitadas apenas duas das quatro estrofes; no final da execução, a estridência dos instrumentos substituiu a intrepidez dos cantores. Em meus 53 anos de Brasília, tive o privilégio de ouvir música regida pelo baluarte da música candanga: Levino de Alcântara (Associação Coral Evangélica). Que a OCBRASS mantenha aceso o ideal de Levino: tocar música genuína! Foto: Edsom da Silva Leite Coro e Orquestra da OCBRASS, na Memorial, sob a regência de Joel Barbosa 4 o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão GOTAS BÍBLICAS NA ATUALIDADE OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia Uma só carne A Profª. Ms Rute Salviano Almeida Bacharel e mestre em Teologia, pós-graduada em História do Cristianismo, escritora da editora Hagnos E sse é o valor da mulher cristã, segundo o livro de provérbios: “Mulher virtuosa quem a achará, o seu valor muito excede o dos rubis” (Pv 31.10). Assim o é também o valor da esposa de um pastor, que sofre com ele, alegra-se com ele, o ouve e aconselha e, principalmente, o ajuda em seu ministério. Não é tarefa fácil ser uma esposa de pastor. Para ela é difícil ter uma amiga no seio da igreja em que possa confiar integralmente a ponto de desabafar e sentir alívio em seu coração. Sente-se solitária e também por isso, passa a depender mais e mais do maior conselheiro e amigo: Jesus Cristo, a quem torna seu confidente e em que deposita suas preocupações e anseios. Para a esposa do pastor também é difícil ser aquela para quem os olhares se voltam e por quem surgem os comentários: ela sorri pouco, está sempre de cara fechada ou ela sorri demais, assim despertará atenções indevidas. Parece aquele texto do evangelho de Mateus, quando Jesus falava sobre a sua geração que não se contentava com nada: “Veio João, que não comia nem bebia, e dizem: Tem demônio; e veio o Filho do homem, comendo e bebendo e dizem: É um glutão e beberrão, amigo de publicanos e pecadores. Mas a sabedoria é comprovada por suas obras” (Mt 11.1819). Querida esposa de pastor, independente de quaisquer comentários humanos, que a sabedoria seja comprovada por suas obras. Não se entristeça com a falta de reconhecimento, com a falta de amizades sinceras, com a falta até mesmo de ter seu esposo sentado ao seu lado no momento dos cultos. Aprenda e pratique a sabedoria de se contentar em ser uma mulher cristã, cheia da graça de Deus, criada com carinho por Ele e sinta-se feliz com seu amor e cuidado diário. Você é uma mulher cristã e seu valor excede aos dos rubis. Finas joias jamais perdem seu valor, a mulher cristã, criada por Deus e resgatada por Cristo jamais deixará de ser valiosa. Philip Yancey, excelente escritor cristão, afirmou que: “O valor não depende de raça ou de status, mas da imagem de Deus que a pessoa traz em si. Nenhum esforço para melhorar a beleza física tem relevância no outro mundo”. No céu a esposa de pastor receberá uma herança que jamais poderá perecer, macular-se ou perder seu valor (I Pe 1.4). Mas, ela não deve apenas se conformar em ir para o céu, mas crescer como imitadora de Cristo até que o caráter dEle seja formado nela. A mulher que segue os ensinos de Jesus despreza os afirmação do Gênesis, que explica e define a complexidade do casamento, diz: “Portanto, deixa o homem pai e mãe e se una à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2.24). Casamento não é a preponderância do masculino, nem do feminino. Não é a assimilação aniquiladora da identidade de um, para o benefício do outro. Casamento bíblico é a união de dois diferentes, para o nascimento de uma unidade quase que dialética. Na equação básica, x+y=z. Por isso, “x” deve ser diferente de “y”, para que a resultante “z” padrões do mundo. Ela sabe contenha “x” e “y”. que algumas vezes tem de realizar coisas urgentes e deixar de lado coisas importantes, mas não inverte sua escala de valores, pois entende que se o fizer colherá frutos amargos de sua má escolha. A sábia esposa de pastor prefere agir como Maria e não como Marta (Lc 10.3842) e pede constantemente sabedoria a Deus para investir mais no que é realmente valioso e que nunca lhe será tirado do que em coisas materiais que só permanecerão por um curto espaço de tempo (Mt 6.19-20). Ela sabe que é filha amada, na qual o Senhor tem prazer e seu objetivo maior na vida é agradá-Lo. Sabe que é poema de Deus e perfume de Cristo (II Co 2.15), portanto ama a si mesma e aceita a fase pela qual está passando, sabendo que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (Rm dos homens, entende que 8.28). sua identidade não depende A mulher cristã tem cora- daquilo que faz, mas sim gem e motivação do Espírito daquilo que é: filha amada, Santo para mudar nela o que criada e salva por Deus (Is for necessário. Sabe o que 43.1). Ela vive com alegria, quer da vida e entende que fé, amor e paz, pois desfruta a vontade de Deus para ela do fruto do Espírito Santo que é boa, perfeita e agradável lhe dá domínio próprio, segu(Rm 12.2). Ela limpa cons- rança e esperança no futuro tantemente seu coração para (Gl 5.22-26). brilhar e santificar o mundo O apóstolo Paulo declaao seu redor (Fl 2.15). ra “A mulher é a glória do Quando uma esposa de homem” (I Co 11.7) e em pastor vive pelos padrões da Provérbios 18.22 está escriépoca atual ela cria expecta- to: “O que acha uma esposa tivas irreais e pode se frustrar acha o bem e alcançou a por achar que está aquém do benevolência do Senhor”. que esperam dela. Já aquela Aquele que se casa com uma que não é motivada pela mulher verdadeiramente busca de reconhecimento cristã poderá se sentir o ho- Gênesis explicita que a imanência do feminino no masculino propicia a transcendência tanto do homem, quanto da mulher, construindo a unidade misteriosa chamada família. Este é o sentido da expressão “uma só carne”. A frase “uma só carne”, portanto, não deve ser encarada como mera prática da interação sexual. Dentro do amplo contexto bíblico, o versículo do Gênesis usa a palavra “carne” como o sentimento da afinidade total vivida por esposo e esposa. Casamento bíblico é a criação de uma carne, a partir de duas personalidades interdependentes. mem mais rico do mundo. Pastores casados com mulheres assim têm ministérios frutíferos. No primeiro domingo de março será comemorado o Dia da esposa do pastor e, graças são dadas a Deus pelas esposas de pastores que não esperam honras humanas porque sabem que: “A mulher que teme ao Senhor, essa será louvada” (Pv 31.30). Que todas as esposas de pastores celebrem esse dia, agradecendo o fato de ter Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas o que as torna mais valorosas do que rubis. o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão PARÁBOLAS VIVAS 5 João Falcão Sobrinho Manoel de Jesus The Colaborador de São Paulo O título de nosso a r t i g o c o m eça com a pergunta: Ônus ou glória? Comecemos abordando o que formata a personalidade de uma esposa de pastor, embora possamos validar a abordagem, para as esposas das demais funções. A personalidade de uma pessoa é formada pelos seus ancestrais, pois herdamos deles muitas características. Heranças físicas, cultural, gênio, humor, ambiente familiar, social, valores e costumes, entram na química. Não só entramos no mundo social que nos rodeia, como esse mundo também entra em nós. Cada esposa de pastor é personalidade única, como somos, cada um de nós, todavia, elas são submetidas a um padrão único. Precisam ser assíduas em todas as atividades, falar bem em público, liderar as organizações femininas, amenizar conflitos, e como diz o ditado: “tocar sete instrumentos”. Haja acúmulo de dons! O peso que a esposa de pastor carrega é muito grande. Começa pelo próprio pastor, que é um marido pesado, embora, fisicamente, possa ser magrinho. Tudo que acontece nas famílias do rebanho, vêm para ele resolver. O pastor tem também outras tarefas a cumprir. Sermões, estudos, compromissos com organizações (ordem dos pastores, associação regional, estadual, e, alguns, nacional também). Como o pastor é humano, às vezes ele descarrega o estresse na esposa. As críticas dos desgostosos afetam seu humor, e ele se torna como uma criança carente de ser mimada. Ele cria essa expectativa por parte da esposa. Mais carga sobre ela. No tocante à comunidade, hoje também estressada, várias tarefas lhe são impostas. Uma delas é a de “pombo correio”. Desgostosos com o pastor utilizam-se dela, para fazer chegar ao pastor suas frustrações. Se ela tem dom para a música, fica sem tempo para as organizações femininas, e estas reclamam sua ausência. Ao mesmo tempo, a área da música é muito visada pelo inimigo, e ela tem de se desdobrar para amenizar os conflitos. O ônus financeiro é um deles. Pastores, no geral ganham pouco. Os filhos sofrem vendo as demais crianças, ou adolescentes, desfilarem as melhores roupas, enquanto eles, vestem-se com discrição. As melhores escolas ficam para os filhos dos melhores abastados da igreja, aos filhos de pastor, restam partilhar do grupo das escolas públicas. No item saúde, se a igreja paga convênio, é um convênio de poucos recursos, se não paga, resta a assistência dada pelo Estado. Esse item dispensa comentário. Todos sabem como são tratados pacientes que dependem da assistência da saúde pública. Antes de descortinar o lado positivo, queremos lembrar; ela tem os serviços domiciliares, cuidado com marido e filhos, e com a igreja, e (como muitas esquecem!), consigo mesmas (ai delas se não comparecem às atividades da igreja bem vestidas, maquiadas, e esbanjando bom humor!), e outras tantas cobranças. O lado positivo é o retorno que os piedosos da igreja, favorecidos pelo seu bom testemunho, amor, dedicação, lhe retribuem. Deus elege em favor delas, um exército de intercessores. Presentes, mimos, lembrancinhas, abraços, carinho, fluem do coração desses piedosos. Seus filhos são cercados de protetores, nutridos por amor que emana de todos os lados, e, alcançados pelo exemplo do pai, que vive cercado de livros, tornam-se vitoriosos nos estudos. Além dessas bênçãos, serão recebidas no reino dos Céus, com honras reservadas aos heróis bíblicos da galeria de Hebreus 11, pois, a promessa de Jesus é que, nem a oferta de um copo de água, será esquecida de galardão. Já imaginaram então a herança das esposas de pastor na eternidade? Se no Céu houvesse inveja, elas causariam inveja a toda comunidade celestial. “Portanto, amadas irmãs, sede firmes e constantes, sempre operosas na obra do Senhor, sabendo que o vosso galardão, não é vão no Senhor”. A mulher que tu me deste (Oração do pastor pela sua esposa) Pr. Marinaldo Lima Para Alcione Lima IB em Sítio Novo, Olinda/PE Senhor Deus eu te agradeço Pela grande companheira Que tu deste para mim: Minha esposa, minha amiga, Valorosa irmã em Cristo, De uma importância sem fim. Ela é a responsável Pelo êxito conseguido No ministério cristão. Minha grande ajudadora, A mulher que me incentiva, Na fé e também na ação. Com ela eu compartilho A Tua Santa Palavra Em momentos de oração. E nossos dias se passam, Sempre na Tua presença, Numa doce devoção. A mulher que Tu me deste Sempre é bênção para mim Com todas suas virtudes. No seu amor dedicado, Na sua fé comprovada, Em palavras e atitudes. Uma homenagem a todas as esposas de pastores batistas do Brasil! Chore, mãe P astor Carlos Henrique estava em visita à casa de sua irmã, cuja empregada era uma mulher muito sofrida: Marido alcoólatra, infiel, as brigas entre ele e a filha adolescente eram diárias, muitas vezes com uso de facas e outros instrumentos, o que estivesse à mão. Pai e filha ficavam transtornados, parecia obra dos demônios. Além da filha adolescente, o casal tinha um menino de menos de quatro anos. Durante a conversa em que expunha seus dramas, quase tragédias, ela se esforçava para não chorar. Percebendo que ela estava engolindo as próprias lágrimas, o pastor lhe disse: “Chore, minha irmã; não reprima seu pranto”. Ela respondeu: “Pastor, eu não posso chorar porque quando eu choro, meu filho fica muito nervoso e chora também”. Ao ouvir isso, o pastor chamou o menino, pegou um copo, colocou-o debaixo da torneira da cozinha onde estavam e soltou a água. Cheio o copo, a água começou a transbordar. Voltando-se para o menino, o pastor disse: “Está vendo? Quando o copo enche, tem que transbordar. Assim é também o coração da gente. Quando fica cheio de dor, tem que transbordar em lágrimas”. O menino entendeu. Alguns dias depois, após uma daquelas brigas, assim que o pai saiu, o menino se voltou para a mãe e disse: “Chore, mãe. Você não se lembra do que o pastor falou? Se o copo está cheio, deixe transbordar”. A partir de então, o menino se tornou o amigo que confortava a mãe e lhe dava esperanças de que um dia, todo aquele sofrimento passaria. De fato, passou, pela graça de Jesus! Infelizmente, muitos pais e mães escondem seus sofrimentos dos próprios filhos, especialmente os homens, que disfarçam suas dores e escamoteiam suas lágrimas diante dos filhos devido ao machismo dominante em nossa cultura. “Homem não chora”, ensinam com grave erro muitos pais. O homem pensa que, ocultando seus problemas, passará para os filhos a imagem de um pai onipotente, como se Deus fosse. Quanto engano! Pais e mães devem compartilhar seus sen- timentos com os filhos por pelo menos quatro relevantes motivos: Primeiro, para que haja a necessária identidade emocional entre pais e filhos. Eles não vivem apenas sob o mesmo teto, mas, sobretudo sob a mesma cobertura emocional. Em segundo lugar, para que os filhos aprendam, pelo exemplo dos pais, a superar os seus sentimentos negativos e suas dores. As emoções fazem parte da natureza humana e não podem ser descartadas, mas devem ser dominadas e direcionadas para a construção de uma vida saudável. Em terceiro lugar, não há como os pais disfarçarem diante dos filhos, mesmo que tenham apenas dois ou três aninhos, as nuvens que lhes toldam os horizontes da alma. Os pequeninos percebem tudo, ainda que nada comentem e ainda que nada entendam do que está se passando por trás do sobrolho franzido e da ausência de sorriso. Muitos pais e mães alegam não desejar que seus filhos saibam das suas dores, para lhes poupar sofrimento. A dúvida e a mentira, porém, trazem maior angústia ao coração dos filhos do que a verdade. Conheço uma senhora que entrou em depressão, não fosse ela uma médica psicanalista, porque, quando adolescente, foi enganada por todos os parentes sobre a enfermidade do pai, da qual ela, filha única, só ficou sabendo pouco antes de ele vir a falecer. Ela disse depois que a dor de ter sido enganada, considerada incapaz de ajudar o pai, de estar ao seu lado nos momentos mais difíceis, doía mais em sua alma do que a morte do pai, prematura que tenha sido. Os pais que compartilham seus problemas com os filhos, naturalmente em termos que eles possam entender, estão ensinando aos filhos, na prática, que a mais feia verdade é infinitamente mais bela do que a mais bela mentira. Finalmente, muitas vezes, devido à objetividade das suas observações, os filhos se tornam os melhores conselheiros dos próprios pais. Não esconda seus sentimentos dos seus filhos. Deixe que eles aprendam a viver na usina da vida que é o seu lar. 6 o jornal batista – domingo, 02/03/14 reflexão Caminhos da Mulher de Deus E ster havia chegado a um lugar quase impossível: no palácio como rainha. Linda, escolhida em um concurso de beleza, top model do seu tempo, cercada de todo o bem-estar e privilégios outorgados pela potência militar da sua época, ela podia exercer o seu papel protegida pelo poder. Mas havia algo que certamente machucava o seu coração: sua identidade como parte dos judeus, nação estig- matizada naquele reino, estava escondida. Ao mesmo tempo em que esse fato a isentava de ter que prestar contas, possivelmente lhe trazia sobressaltos e também pesar por não poder reconhecer sua família e viver com liberdade os relacionamentos com seus amigos e o seu povo. Os tempos difíceis chegaram e com eles a ameaça de extinção dos judeus. E então ela é chamada para cumprir o propósito para o qual Deus lhe havia dado tudo o que tinha. “Para um tempo como este...” (Ester 4.5), são as palavras que ela ouve e “não para você mesma”. Que momento difícil! E com a mesma autoridade com a qual é convocada, influencia o rei a autorizar os judeus a lutarem por suas próprias vidas e o seu povo: “Cada um no seu lugar...” (Ester 8.11). Não era ela sozinha, mas todos juntos em ação para que cada um tivesse a sua vitória. Com características diferentes e em outros contex- ZENILDA REGGIANI CINTRA, pastora e jornalista, Taguatinga, DF. tos, essa história se repete. Quantos de nós estamos em lugares privilegiados neste tempo em que vivemos? Pessoas que têm acesso a recursos, à instituições capazes de exercerem a justiça, que são formadores de opinião e, principalmente, têm autoridade para decidirem ou participarem de decisões que influenciam a vida de muitas pessoas, famílias e igrejas. Para um tempo como este Deus nos colocou no lugar onde estamos. E cada um no seu lugar. Para percebermos as lutas, as questões pendentes, nos levantarmos com coragem e firmeza para que a justiça aconteça e para não sermos derrotados em decisões urgentes e inadiáveis. Se Ester não agisse ativamente naquela hora, socorro e livramento Deus traria de outra parte, mas ela não poderia participar daquele momento com o seu povo, “o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa” (Ester 9.22). Posse da ministra de música e adoração da Igreja Batista no Jardim Magarça Viviane Regis dos Santos Gonçalves Ministra de Música “Tudo tem o seu tempo determinado e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). N uma noite festiva, diante de Deus e de todos venho expressar e compartilhar a minha alegria em assumir o Ministério de música desta igreja. Não digo que esta é uma realização pessoal, e sim uma resposta ao chamado de Deus, o qual venho me preparando ao longo destes anos para que hoje, diante Dele e de todos eu dissesse: Eis-me aqui, Senhor! Entendo que Deus chama, separa e capacita aquele que se dispõe em sua obra. Aprendi em I Crônicas 25 que no ministério de música, Deus conta com homens aptos e não meninos espirituais, aptidão espiritual, que está ligada a unção Dele derramada em nós e aptidão musical que requer dedicação, aprimoramento e vontade de oferecer o nosso melhor ao Senhor. Pr. Hérisson, MM Angélica, Pr. Mauro e MM. Viviane Aprendi com Abraão que adoração envolve sacrifício, renúncia, confiar na provisão do Senhor e a entregar totalmente nossos corações a Ele. Aprendi ao longo destes anos que adoração também requer serviço, servir a Deus e a seu povo, requer submissão aos nossos líderes. Aprendi que louvor é o reconhecimento dos atributos de Deus, pois Ele é único, digno, santo, onipresente, onipotente, onisciente... E é o reconhecimento do que Ele fez e faz em nossas vidas. Louvamos a Deus com cantos, instrumentos, orações, leituras bíblicas, posturas e atitudes. O Salmo 150 convida a todos que tem fôlego a louvarem ao Senhor. Aprendi com a professora Westh Ney que a música no culto não deve ser um fim em si mesma, não é arte pela arte, é arte com uma função. A música na Igreja é para culto, adoração, glorificação e louvor ao Deus - Pai, Deus - Filho e Deus - Espírito Santo. Música na Igreja é para ensino, edificação e crescimento cristão. É para consolo, conforto, testemunho, evangelização e proclamação da Palavra de Deus. Aprendi que não somos levitas e sim sacerdotes da nova aliança, para levarmos o evangelho através da música a esse povo sedento. Aprendi que a nossa música deve ser contextualizada para alcançar a igreja e a nossa comunidade. Quanto aprendizado levarei comigo e compartilharei com o meu ministério. Igreja Batista Jardim Magarça, familiares e amigos: eu atendo ao chamado de Deus, me disponho para o seu servir. Agradeço ao incentivo de minha família e meu esposo os quais me ajudaram a chegar até aqui. Obrigada minha igreja querida por confiar a mim esse tão grande e amável ministério. Obrigada MM Angélica, você é referência em minha vida, obrigada Marinho e meus parabéns ao Coro de câmara por tão grande inspiração. Obrigada, Senhor, eu te amo! o jornal batista – domingo, 02/03/14 missões nacionais Etnias no Brasil 7 Oportunidades e conquistas nos campos missionários Fotos: Selio Morais Marize Gomes Garcia Redação de Missões Nacionais E m recente reunião de alinhamento estratégico de Missões Nacionais, pastor Marcos Calixto, gerente nacional de missões com etnias, se emocionou ao lembrar o tempo em que seu ministério foi desacreditado. Hoje ele coordena o trabalho missionário entre africanos, árabes, chineses, ciganos, hispânicos e japoneses em solo brasileiro numa parceria entre Missões Nacionais e Mundiais. Além destas etnias, o trabalho vem apoiando os refugiados sírios que têm chegado ao Brasil, inclusive muitos batistas. O trabalho junto a esta etnia começou a ser desenvolvido, há dois meses, com o apoio de nossos missionários em Foz do Iguaçu e da Igreja Evangélica Árabe de São Paulo. Porém com o passar do tempo, várias igrejas têm apoiado o acolhimento dos sírios, inclusive o Colégio Batista Brasileiro de São Paulo que tem oferecido bolsa integral para crianças sírias que estão chegando. O Colégio, que em 1926 tinha uma classe especial para imigrantes árabes (sírios e libaneses), resgata sua história, tendo novamente alunos desta nação, agora sob a direção do irmão Elon Macena. O trabalho de apoio aos refugiados tem sido realizado nas áreas de acolhimento, hospedagem, alimentação, documentação e inserção social, espiritual e profissional e muitas igrejas estão se mobilizando para atendê-los em suas necessidades, inclusive hospedando alguns deles como é o caso da Igreja Árabe de São Paulo, do Ministério Evangélico Árabe do Brasil e também a missão MAIS de apoio à igreja sofredora, no Espírito Santo. “Estamos ajudando na coordenação da inserção destes irmãos em cidades como São Paulo, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro”, explicou Pr. Calixto. A perspectiva é de que até este mês de março cheguem 80 sírios em nosso Brasil. Entre os esperados, um grupo de sírios ortodoxos siríacos. Para auxiliar no recebimento deste grupo, o padre da Igreja Ortodoxa Síria em Curitiba já solicitou ajuda ao Pr. Calixto, que afirmou: “Este tem sido Refugiados recebidos em São Paulo um momento desafiador e o envolvimento amoroso de todos é fundamental nesse tempo de Deus”. Uma grande oportunidade de colocar em prática um dos princípios da visão igreja multiplicadora que é a compaixão e graça. Outros campos missionários com etnias também estão prosperando para a glória de Deus. Em Assaí, PR, no trabalho liderado pelos missionários Alexandre Katayama e Alecia Nomura junto aos japoneses, houve o batismo da adolescente Beatriz Yamamoto. Depois de ouvir a mensagem sobre o amor de Deus, ela afirmou: “Algo mudou dentro de mim, convidei Jesus para tirar a raiva, o nervosismo do meu coração e perdoar meus pecados. Hoje sou diferente e quero servir ao Senhor ensinando as crianças”. Segundo relato do missionário, a família compareceu ao batismo e o avô japonês, antes afirmando não crer em Deus, mas sim em Buda, tem observado o testemunho de transformação na vida da neta e procurado os missionários para que orem por ele. “Sei que logo veremos toda a família salva em nome de Jesus”, declarou Pr. Katayama. Também no trabalho junto à etnia cigana, liderado pelos missionários Gilmar e Jádima Barbosa, o tempo tem sido de celebração. No penúltimo domingo de fevereiro, o casal cigano - Antenor e Odília foi batizado. Na verdade este foi o terceiro batismo já realizado pelos missionários da Tenda Batista Cigana. A cerimônia foi dirigida pelo pastor Arídio Barreto, voluntário de Missões Nacionais e pastor da PIB do Itaim Paulista igreja-mãe do projeto. Durante o batismo ele ressaltou o privilégio de levar pessoas às águas batismais, afirmando que se pudesse escolher o lugar onde morrer, escolheria dentro de um batistério. Segundo Gilmar, foi um momento muito emocionante. A missionária Jádima, sua esposa, acrescentou: “Por mais que tente relatar o momento especial que vivemos neste dia no campo missionário cigano, não consigo expressar as maravilhas que Deus nos tem proporcionado”. Os missionários agradecem o apoio das igrejas Antenor entre Gilmar e Pr. Arídio batistas de Itaquaquecetuba, na pessoa do irmão Ademar Barros (ABAMEL), e de todos que participaram dessa celebração. “Queremos terminar agradecendo a todas as pessoas que direta e indiretamente tem trabalhado conosco para que isso aconteça, ao nosso Deus em primeiro lugar, aos nossos queridos intercessores que ficam a todo momento segurando as cordas através da oração, aos nossos parceiros que nos sustentam financeiramente nos dando condições de trabalhar com tranquilidade”, concluíram os missionários. Deus tem feito maravilhas no campo missionário entre as etnias no Brasil. E há lugar para você nesta obra. Seja você um voluntário nos campos, um intercessor na obra missionária, mas também um parceiro na ação missionária com as etnias. Escolha qual etnia quer apoiar e envie e-mail para [email protected] 8 o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista Pastor Roberto da Silva Carvalho completa 40 anos de ministério Fotos: João Marcos Lima. Elildes Junio Macharete Fonseca Pastor da PIB no Bairro São João (São Pedro da Aldeia/ RJ); Presidente da Associação Litorânea; 1º vice-presidente da Convenção Fluminense A Primeira Igreja Batista em Cabo Frio, RJ, no dia 8 de fevereiro de 2014, celebrou ao Senhor pelos 40 anos de consagração ao ministério do Pr. Roberto da Silva Carvalho. Foi uma noite emocionante! O templo da Igreja estava lotado, com a expressiva presença da membresia, familiares, pastores e líderes denominacionais. O Pr. Thiago Lima, pastor adjunto da Igreja, dirigiu o culto, que contou com a participação de coros, solistas e equipe de cânticos. A família do Pr. Roberto teve participação direta no culto. A mensagem, inclusive, foi proclamada pelos filhos Rodrigo e Diogo, pastores envolvidos com a obra do Senhor, desenvolvendo brilhantes ministérios. O filho mais novo, Victor, representou o pai na emocionante dramatização do histórico ministerial. A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil – Seção Fluminense homenageou o Pr. Roberto, na pessoa do presidente e do executivo, pastores Hudson Galdino da Silva e Jônatas Farizel, respectivamente. A Junta de Missões Nacionais também fez a sua homenagem, reconhecendo a tônica mis- Pr. Roberto e família sionária nesses anos ministeriais. Tive o privilégio de representar a Convenção Batista Fluminense e a Associação Batista Litorânea Fluminense, mas, sobretudo, meu coração estava cheio de alegria por poder falar de um amigo, um grande pastor, que tem marcado a minha família. Foi quem realizou o meu noivado e casamento, ensinando-me, com a vida e com palavras, o valor da família e a prioridade que o pastor deve dar a ela. Como é peculiar à PIB em Cabo Frio, todos os presentes, muito bem recebidos, participaram de uma recepção à altura da solenidade. Roberto da Silva Carvalho, filho de Cid e Eli, nasceu em 28 de outubro de 1949. Concluiu o 2º Grau, destacando-se como um dos melhores alunos da turma, nutrindo o desejo de cursar Engenharia. Mas Deus tinha outros planos para a sua vida. Converteu-se em 1969, na Igreja Batista em Miracema/ RJ, e, com apenas um ano de batizado, sentiu-se voca- Pr. Hudson homenageando o Pr. Roberto em nome da Ordem dos Pastores cionado e foi encaminhado para o Seminário Teológico Batista Fluminense. Concluiu o curso em 1973 e foi consagrado ao Ministério Pastoral no dia 6 de fevereiro de 1974, a pedido da Igreja Batista em Tombos de Carangola/MG, seu primeiro ministério. O Pr. Roberto também pastoreou as seguintes igrejas: Vila Rosali (São João de Meriti), Três Irmãos, Jaguarembé (distrito de Itaocara) e Primeira em Conceição de Macabú. Interinamente, pastoreou a Terceira em São Fidélis, Jardim do Senhor (São Fidélis), Primeira em Pureza, entre outras. Desde 31 de agosto de 2001, é pastor da PIB em Cabo Frio, desenvolvendo um brilhante ministério. É notório o crescimento da igreja e a visão missionária em franca expansão. É casado com Rosangela da Cunha Carvalho, desde 5 de maio de 1974. Desta união, vieram os filhos Rodrigo (casado com Elisamara e pai de Pedro e Davi), Diogo (casado com Daniele) e Victor (casado com Letícia). Pr. Thiago Lima, dirigente da celebração Pr. Roberto é um homem altamente qualificado, simples e acessível. Possui formação em Teologia, Filosofia e Direito. N a de n om i n a ç ã o, t e m deixado marcas de amor à causa, servindo em diversas funções: presidente da Juventude Batista da Zona da Mata/MG; presidente da Associação, da Junta Executiva, da Ordem dos Pastores, além de conselheiro da Juventude e da União Masculina, todos no campo Centro Fluminense; presidente da Associação Serramar; vice-presidente da Associação Litorânea; diretor do campus avançado do Seminário do Sul em Cabo Frio; membro do Conselho Jurídico da Convenção Fluminense; dentre outras. Atualmente, é diretor do Seminário Teológico Batista da Região dos Lagos. Pela vida, família e ministério do querido Pr. Roberto, glorificamos e honramos o nome do Senhor. Terceira Igreja Batista em São Mateus celebra 25 anos de organização Ministério de Comunicações da TIB São Mateus, ES A gradecemos a Deus pelas celebrações dos dias 08 e 09 de fevereiro, alusivas às comemorações dos 25 anos de organização da Terceira Igreja Batista em São Mateus, ES. Foram momentos de reflexão, devoção e visitação do Espírito Santo. Esteve ministrando a Palavra o pastor Diego Juliano Bravim, atual Diretor Executivo da Convenção Batista do Estado do Espírito Santo, que, com muita propriedade, encorajou todos os presentes a vencerem os desafios desta sociedade pós-moderna, comportando-se como uma Igreja Relevante. Após apresentar fatores marcantes desta sociedade hodierna, o pastor Diego Juliano Bravim concluiu, com brilhantismo, as ministrações ressaltando a importância da construção diária de um profundo relacionamento com Deus, o desenvolvimento de uma vida em santidade, e uma caminhada marcada por uma adoração contagiante. A história da TIB São Mateus (como é conhecida pelos seus membros), organizada pela Primeira Igreja Batista em São Mateus, iniciou no dia 11 de fevereiro de 1989. Naquela ocasião, com vinte irmãos, dentre os quais três permanecem conosco ainda hoje, a saber, irmão Edson Rocha, irmã Mex Sodré e irmã Catarina Coelho. Após o parecer favorável do Concílio, ato contínuo foi eleito o seu primeiro pastor, o irmão Ademar Inácio da Silva, que a liderou por dois anos, sendo sucedido pelo pastor Nemildes Guilherme, que ficou à frente do rebanho por 19 anos ininterruptos. Foi neste tempo que a Igreja avançou em sua estrutura, adquirindo propriedades e solidificando seu ministério. Em 2011, mais precisamente 29 de outubro, tomou posse como pastor da TIB o irmão Adonias da Silva Júnior, natural do Rio de Janeiro, o qual, sob a direção do Espírito Santo, tem conduzido a igreja a uma transição em sua filosofia ministerial, o que resultou, em pouco tempo, em um crescimento considerável em sua membresia. Éramos exatamente 91 membros há dois anos, hoje reunimos um pouco mais de 300 pessoas, semanalmente, com a missão de Exaltar o Senhor, Equipar Pessoas para Evangelizar outras Pessoas. A nossa gratidão a Deus, o dono da TIB São Mateus, aos pastores que lideraram a Igreja, e a todos quanto estão envolvidos com a visão e a missão que o Espírito tem plantado no coração de seu rebanho. Rumo aos 30 anos! o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista Crianças do orfanato vão à igreja Bruno Cidadão Min. de Comunicação da PIB em Unaí, MG I magine a cena: um culto de domingo a noite e em pleno momento de louvor, dezenas de crianças adentram ao templo para ouvir a palavra de Deus e entoar louvores ao Seu Nome. Uma surpresa sem ensaios ou avisos. É isso que tem acontecido, sistematicamente, na Primeira Igreja Batista em Unaí, MG, desde dezembro de 2013. As crianças do orfanato Associação Mão Amiga estão Crianças participam do culto na PIB Unaí sendo levadas pelo menos duas vezes ao mês à Igreja. “Eu fiz a proposta de levá-los à cantata de Natal que tivemos [...] todos se dispuseram e a gente conseguiu levar todos. E então, eu nem sabia, elas [as crianças] disseram ter gostado muito da Igreja e falaram isso para a psicóloga. Um tempo depois, a psicóloga veio me propor que a cada plantão que 9 eu tivesse, fosse levada parte das crianças para a Igreja”, testemunhou Aparecida Santos, empregada da Associação. A Associação Mão Amiga é uma associação sem fins lucrativos que acolhe crianças e adolescentes de todo o município de Unaí, que com problemas sociais, algumas vítimas de maus-tratos pelos pais, ou abandonados em situação de vulnerabilidade social. Aparecida Santos é uma das irmãs mais antigas da Igreja, tem três filhos e além do seu trabalho no orfanato, desenvolve um trabalho na Escola Bíblica Dominical com os adolescentes da Igreja. Atualmente, a PIB Unaí é presidida pelo pastor Elias da Silva Barbosa. Recentemente a Igreja fez uma doação de vários kits de higiene e cuidados pessoais para as crianças, fruto de doação dos irmãos da PIB Unaí. É com experiências assim que a Igreja do Senhor Jesus Cristo vai cumprindo o que foi determinado e escrito em Tiago 1.27: “a religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo”. para o fim colimado. Feitas as remodelações necessárias, fez-se público o local para os cultos evangélicos. Tocou a mim trazer a primeira pregação no novo prédio. ...começando o serviço ali, continuamos a fazer as visitas às pessoas destacada e da elite da cidade. Samuel pouco trabalhou ali, mas esse pouco chegou para consolidar o trabalho evangélico. Eu fiquei pregando mais de um mês ou dois... Assim fui eu pregar no Porto de Cima e ia até o lugar denominado “Esperança”, onde preguei alguns meses, indo à tarde e voltando das onze horas da noite em diante, a pé (uma distancia de 6 km). De Porto de Cima tivemos uns bons frutos. Eu, como resolvi não mais visitar Porto de Cima, continuei a ajudar no trabalho e a pregar, esforçando-me para mostrar as virtudes salvadoras do Evangelho, fazendo também visitas aos conhecidos e às pessoas destacadas da sociedade Morretense. Visitei muito o probo e benquisto professor Lindolfo Pombo com quem trocávamos ideias sobre pontos religiosos e relativos ao ensino. Um dia ele muito satisfeito com minha palestra, ofertou-me um livro de sua lavra intitulado ‘O Brasil Nas Escolas’, com a seguinte dedicatória: ‘Ao distinto propagandista do evangelho José das Dores Camargo, como prova de sincera ami- zade oferece o autor. Morretes, 30/06/1908’”. José das Dores Camargo encerra aqui o seu relato sobre o trabalho evangélico que realizou no município de Morretes. Daqui até a data da organização da Primeira Igreja Batista de Morretes em 24/09/1922, o que existe são poucas informações orais transmitidas por antigos membros da Igreja. Afirmavam eles que algumas famílias de crentes residentes na localidade chamada Figueira de Braço, entre Morretes e Antonina, mantinham ali uma congregação evangélica. Eram filiados a igreja de Antonina e Paranaguá. Alguns anos depois transferiram a congregação para a cidade de Morretes na Rua dos Mineiros, nº 83, onde foi organizada em igreja aos 24 de setembro de 1922 com 19 membros, sendo hoje a Primeira Igreja Batista de Morretes. Por onde passou pastores com nome de grande relevância na pregação do evangelho, como A. B. Deter, o primeiro pastor da igreja, Manoel Virgino de Souza, e outros. PIB de Morretes completa 91 anos Mauri Jose Solino Teixeira Pastor Titular da PIB Morretes, Paraná T ivemos nos dias 28 e 29 de setembro passado, as festividades da comemoração de aniversario da Primeira Igreja Batista de Morretes. Morretes é uma cidade turística do Paraná com muita história da colonização, por ser um caminho da rota dos colonos no tempo do império. É também conhecida como a terra de Rocha Pombo, que nascido em Morretes, foi considerado um expoente da literatura paranaense, com muito mais atividades que despontou no país. A data real do aniversario da igreja é dia 24 de setembro. Tivemos uma programação extensa durante dois dias, com apresentação da dupla Oseias e Adriam no sábado, que entoaram louvores ao nosso Deus, o coral da Igreja local e muitas outras atividades, terminando com a pregação da Palavra de Deus pelo pastor Güildo Rodriguez Batalla, pastor da SIB de Morretes. No domingo tivemos também uma programação extensa com solos, participação da mocidade da Igreja local e muito mais, finalizando com a pregação da Palavra pelo pastor Claudinei Pires, coordenador da Associação dos Batistas no Litoral do Paraná. Somos gratos a Deus pelos 91 anos de existência desta Igreja aqui na cidade, pois consta da história que os batistas foram os primeiros evangélicos a desbravar esta região. Portanto, somos considerados pelos evangélicos daqui a igreja mãe de todos os evangélicos da cidade. No início ainda não existia nenhum evangélico aqui. Todos que vinham de mudança para a cidade, ficavam congregando na igreja batista até que conseguissem esta- belecer o seu grupo. Assim mente 15 km, para aqui sim, nasceu o trabalho evangélico esperar o trem que vinha de Curitiba para Paranaguá. na cidade. Assim, por motivo dessas esperas em Morretes, acaRegistro histórico do bou fazendo amizades com início do trabalho batista pessoas influentes da cidana cidade de Morretes de, dentre estas pessoas; o e organização da PIB senhor Manoel Pereira, um O Pr. Samuel Antônio Pires exportador de erva-mate e de Melo, chegando a Para- dono de engenho. A pedido naguá em 7 de setembro de do sr. Manoel é marcado um 1902, inicia logo uma série culto em sua casa. Em seu de pregações evangelísti- opúsculo (Samuel Antônio cas. Como resultado desse Pires de Melo e o seu trabatrabalho, no início de 1903 lho evangélico no Paraná – batiza nas águas da praia da cinquentenário 1902-1952, Costeira, mais de 50 pessoas pgs. 26-28) José das Dores Camargo registra assim este convertidas a Cristo. Dentre estes estavam os acontecimento ocorrido no jovens José das Dores Ca- início do ano de 1908: “Asmargo, Evaristo Nascimento sim preparamo-nos e viemos e Cândido Lopes de Araújo. no dia marcado e na hora cerO Pr. Samuel Pires de Melo ta para a primeira pregação resolve preparar equipes de do Santo Evangelho de Nosso evangelismo visando à pre- Senhor Jesus Cristo, na terra gação do evangelho nas co- de Rocha Pombo (Morretes). lônias vizinhas, vilas e muni- Como não podia deixar de cípios do litoral paranaense. ser, a casa tornou-se pequena Com o apoio destes irmãos para agasalhar os convidaque se dispõem a trabalhar dos e o povo compareceu para auxiliar na expansão em massa. Finda essa condo evangelho na região; fo- ferência o povo pediu ao Pr. ram implantados trabalhos Samuel Pires de Melo, que evangelísticos na localidade voltasse, e ele o fez. Avisou de Cedro, Antonina, Guara- que como a casa era pequena queçaba, Itaqui, Tagaçaba, e para abrigar a assistência, ia ainda, o Pr. Samuel Pires de procurar uma que pudesse Melo visita a vila de Morretes. com satisfação recolher os Muitas vezes, das viagens que comparecessem às reuque o pastor e sua equipe de niões. E breve foi achado um evangelismo faziam de trem de Paranaguá para Antonina, grande armazém nos fundos precisavam voltar a pé de da atual farmácia Eurico, de Antonina até Morretes, uma propriedade do sírio Pedro distância de aproximada- Matar, ponto esse excelente Colaboração do resgate da história: Pr. Jarede Lopes de Araújo. Hoje pastor aposentado, tendo pastoreado esta igreja por 20 anos em dois períodos. Hoje é membro ativo na companhia da sua esposa Marlete Brasil Araújo, que juntos fizeram história. 10 o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do Rei PALAVRAS CRUZADAS DIRETAS www.coquetel.com.br "O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância" © Revistas COQUETEL Cantor gospel que, Letra que Sérgio Britto, em 2013, lançou o CD equivale ator ao alfa "Sejam cheios do grego brasileiro Espírito Santo" Puro; imaculado (fig.) Amigo de Davi (I Sm 18:3) Ainda; também Interjeição comum no falar gaúcho Denunciou a Saul a ajuda que Aimeleque deu a Davi (I Sm 22: 9-10) Pai de Lia e Raquel e sogro de Jacó Trajetória do planeta em torno do Sol Abreviatura do livro de Oseias Filho de Inglesa Semaías e irmão de Otni, Obede e Elzabade (I Cr 26:7) Causa forte desconforto O que Simão Pedro tentou fazer, sem sucesso (Jo 21:3) O baixinho que subiu em uma árvore para ver Jesus Última (?): nela Jesus anunciou O policial, que seria na gíria dos EUA traído (?) de Paulo: foi manifestado por sinais e prodígios (II Co 12:12) Esposo de Safira Da cor do ouro Rapaz, em inglês Combate A prova típica de cursos de idiomas Partícula negativa do átomo (símbolo) Formato de conexões hidráulicas Primitivo; tosco Irmão de Maria e Marta (Jo 11:1) Região turística na cidade litorânea Poema lírico Caloria (abrev.) Rumavas; seguias Saudação telefônica Cloreto de sódio "Ver para (?)", a atitude de Tomé 500, em algarismos romanos Solução Nas baNcas e livrarias + de 400 aFie seU peNsameNto Jogos T A H T E A L A L E A S R R O U B D E E R T D O 2 volumes à T A S E B R P B à O O R R B A N I F T A Z A E U L O C R S A L O L A BANCO Alimento matinal Chá, em inglês Unidade astronômica (símbolo) A J O N A D O E G U à E O L A D O I P E S C A Z A N D A L E M L Z A Q U R T C E I A O L A A P O S T O dia 15 de fevereiro ficará para sempre guardado nos corações dos Conselheiros do DAER Litoral Paulista onde as Embaixadas das IB de Areia Branca, IB Cidade Ocian, PIB de Praia Grande, PIB Itapema – Guarujá e PIB de Santos, juntas somando vinte e dois Conselheiros se reuniram para deliberações sobre o CICER (onde serão formados mais 12 novos Conselheiros de Embaixadores do Rei) na segunda quinzena de março na PIB Santos. E o 2º Acampamento de Embaixadores do Rei do Litoral Paulista que acontecerá em abril na Colônia Veneza em Peruíbe. A UMHBALP (União Missionária de Homens Batistas da Associação do Litoral Paulista) que este ano comemora seu Jubileu de Coral por 35 anos de serviço ao Nosso Soberano Deus com alegria, através de seu presidente, o Dr. Reynaldo Corrales Filho, deu a cada Conselheiro uma medalha alusiva ao Jubileu em gratidão ao serviço e dedicação que cada um desempenha em sua Embaixada no seu dia a dia. Após este período deliberativo e de homenagens houve um culto em gratidão a Deus pelo Dia Nacional do Conselheiro de Embaixador do Rei. Com o tema “Tenho vivido como um verdadeiro Conselheiro de Embaixador do Rei?” e a divisa: “Abstende-vos de toda a aparência do mal” (I Tessalonicenses 5.22). O Conselheiro Fabiano Roberto Arce, da PIB de Santos, levou uma excelente dinâmica com a participação de todos e uma palavra de conscientização e de motivação a cada Conselheiro ali presente no templo da IB de Areia Branca em Santos. O Coordenador do DAER Litoral Paulista CER Adriano Souza agradeceu a presença de todos e homenageou o Pr. Dr. Ilson Caetano Ferreira, patrono da Embaixada da IB de Areia Branca pelo apoio irrestrito a Organização Embaixadores do Rei. 3/cop — lad — tea. 5/labão. 6/doegue — pescar — rafael. 7/ananias. 10/apostolado. Dr. Reynaldo Corrales Filho Presidente UMHBALP De São Vicente, SP 7 o jornal batista – domingo, 02/03/14 missões mundiais Crescimento do trabalho missionário em Moçambique Igreja em Maputo é liderada pelo casal Edvaldo e Adriana Marcolino, da JMM Pr. Edivaldo Marcolino Missionário em Maputo, Moçambique C omo é bom saber que os planos de Deus são maiores do que os nossos! A cada dia entrego minha vida, meus pensamentos e meus sonhos a ele. Estamos muito animados com o início deste ano aqui em Moçambique. Em nossa igreja, estamos revitalizando a Escola Bíblica Dominical, fazendo novos planos e trazendo novas estratégias para atrair os membros. Graças a Deus, pois está dando tudo certo. Todas as classes estão cooperando, os professores estão animados e se preparando ao máximo. A classe de senhoras está cheia, com 46 mulheres. A classe dos jovens também está animada, com quase 50 pessoas. Os homens estão firmes, e os adolescentes, como sempre, lançando desafios para o domingo seguinte. Na classe das crianças, são quase duzentas! Louvado seja Deus por tudo aquilo que ele está fazendo na vida de cada um dos irmãos de nossa igreja. Em nossa escola comunitária, a animação é geral. Iniciamos o ano reformando e decorando as salas de aula. Fizemos treinamento com 11 Missionários desejam construir uma escola comunitária em alvenaria os professores, e as crianças chegaram com muita expectativa para o ano letivo. Nossa escola existe há 16 anos, e as salas são feitas com caniço, um material que se parece com bambu. Mesmo com sua estrutura simples, a escola tem abençoado a vida de 450 crianças por ano. A escola tem dois principais objetivos: o primeiro é apresentar Jesus como Salvador a todas as crianças e familiares, e o segundo é oferecer um ensino qualificado. Com isso, todas as crianças têm o privilégio de conhecer Jesus na escola, e muitas delas tomam sua decisão por Cristo na sala de aula. Há muito tempo temos orado para Deus nos abençoar na construção de uma escola de alvenaria. Já temos o projeto por escrito, e a planta de construção já está feita. Com a graça de Deus, recebemos uma doação para construir uma sala de aula, e nossa oração é para que, ainda neste ano, possamos construir toda a nossa tão sonhada escola. Contamos com a sua oração nesse sentido. O projeto Som do Céu tem sido outra bênção. Cerca de 400 jovens têm participado das reuniões onde eles cantam e ouvem a respeito de Jesus! Muitos deles têm se prostrado diante de Deus, entregando suas vidas, e a maioria faz discipulado. Peço que você ore agradecendo a Deus pelo cuidado comigo e minha família, pelo fortalecimento dos irmãos na Escola Bíblica Dominical e pelos recursos para a construção da escola comunitária. Interceda também pelo projeto Som do Céu, para que mais jovens sejam alcançados. Agradecemos a Deus pela vida de cada irmão que tem participado conosco nessa obra através das orações e contribuições. Que Deus continue abençoando a vida de cada um. A missão de ganhar a Ásia para Cristo Lian e Ana Godoi Missionários da JMM no Sudeste da Ásia V ocê tem uma missão? Claro, todos que estão dentro do Reino de Deus têm uma missão. Mas qual é essa missão? Existem pelo menos duas maneiras de respondermos esta pergunta, e as respostas se complementam. Primeiramente cada um tem sua própria missão baseada em sua vocação, nos seus dons e talentos, na sua própria história e oportunidades, nos recursos que possui, no local onde está. Ou seja, nós somos únicos. Mas nossa missão é também, sobretudo, a missão de Deus. Melhor dizendo, a missão de Deus é a nossa missão. Todos devemos construir o Reino dele, o projeto dele, o sonho dele. Isso tudo do jeito dele. Há quase oito anos recebi uma missão específica de ir para o Sudeste da Ásia e abrir o campo para dezenas, quem sabe centenas, de trabalhadores que seguiriam para lá. Eu era o primeiro, mas precisava me preocupar com os que viriam depois de mim. Hoje já temos uns 30 trabalhadores brasileiros enviados por Missões Mundiais e cerca de 50 trabalhadores da terra sendo de alguma forma sustentados ou apoiados pelos batistas brasileiros. Trabalhamos provendo água àqueles que não têm acesso a este bem natural essencial à nossa sobrevivência, e no caminho falamos e demonstramos o amor do Pai. Cuidamos da autoestima das mulheres muçulmanas, levando o evangelho através da beleza. Hoje já temos mais de uma dezena de mulheres convertidas a Cristo. Estamos em orfanatos, centros de reabilitação, escolas, etc. Temos dentistas, fisioterapeutas, músicos terapeutas, enfermeiros e, em breve, médicos. São pessoas que com suas profissões têm enriquecido o processo missionário. São contadores, professores, advogados, fotógrafos, empresários… Trabalhamos com futebol também, é claro! Enviamos 500 mil bíblias, e no processo treinamos milhares de líderes. Mobilizamos igrejas para enviarem seus trabalhadores da terra às minorias aqui do Sudeste da Ásia e, somente no ano passado, plantamos três igrejas entre os povos não alcançados. Ajudamos na formação de algumas organizações locais de envio e treinamento de trabalhadores da terra. Também participamos de um esforço comum entre outras agências estrangeiras que, assim como a nossa, estão por aqui para descobrir quem são e onde estão as minorias não alcançadas. Queremos enviar trabalhadores da terra até esses povos. Em meio a tudo isso, enfrentamos uma grande variedade de desafios. Aprender a língua local ainda tem sido o maior deles, mesmo para os mais capacitados. Muitos de nossos parceiros locais sofreram algum tipo de hostilidade, e alguns chegaram a ser presos na tentativa de compartilhar o amor de Cristo. Num contexto de restrição ao evangelho e ao trabalho missionário, fica difícil termos uma identidade; não podemos dizer o que somos e o que fazemos. Para completar, nossos amigos e familiares estão todos bem distantes de nós, nos deixando muitas vezes com a sensação de que algo importante está faltando. Mas o Pai tem sido nosso sustentador e tem nos ajudado a vencer e suportar todos os desafios. O cuidado de Deus não retira nosso esforço, tampouco nossa luta. Será difícil! Mas quando damos, recebemos muito mais. Damos nossa vida, e recebemos a vida de muitos. Entregamos nossas capacitações, dons, talentos, tempo, esforço, força, e no final, quando vemos os resultados temos a certeza de que não teríamos como produzir tudo isso sem ele. Temos a certeza de que o que demos não seria suficiente e que a única explicação é que o Pai estava junto com a gente em todo o tempo. Temos vencido, mas temos sofrido. E quando o sofrimento vem, o que nos mantém firmes são as orações. Precisamos que você dobre os joelhos por nós, pois só assim faremos mais e faremos melhor para o Reino. Precisamos que ore para que a fé nos mantenha na direção certa, que a coragem não nos abandone e que a alegria do Senhor seja a nossa força; que a sabedoria dele seja a fonte de nossas decisões e a ousadia acompanhe a boa interpretação cultural. Orar é preciso para que a urgência seja acompanhada da excelência e o Reino de Deus seja entendido e estendido em todas as suas dimensões, impactando o todo de nossa vida e da vida das pessoas que são alvo da nossa missão. 12 o jornal batista – domingo, 02/03/14 Mulheres Virtuosas: as Diaconisas na Igreja Maria Nery Membro da PIB de Niterói, RJ A notícias do brasil batista s diaconisas são mulheres consagradas que servem a Deus, a Jesus Cristo e a Igreja; participam das atividades da Igreja junto ao Ministério Pastoral com muita dedicação. O diaconato é uma instituição de muitos anos, encontramos na Bíblia Sagrada o inicio deste trabalho tão abençoado. Em Atos 6.1 a 7 – a instituição dos diáconos em I Timóteo 3.1 a13 os deveres dos diáconos. No capítulo 3 e versículo 13 verificamos o privilégio de ser diácono: porque os que servem bem como diácono adquirem para si uma boa posição e muita confiança na fé que há em Jesus Cristo. O diaconato existe em várias igrejas batistas no Brasil e em vários países. Em cada Igreja tem um diácono presidente, como também a nível estadual e nacional. A Associação dos Diáconos Batistas do Brasil atualmente é presidida pelo diácono irmão José Otávio dos Santos. Ele também é Presidente da Associação dos Diáconos Batistas Niteroienses, é um servo do Senhor muito dedicado como toda família. O diaconato nas Igrejas era uma instituição com a participação só de homens, mas com o decorrer do tempo, as mulheres também tiveram este privilégio de participarem do diaconato e foram apresentadas como diaconisas. Além de participarem das atividades da Igreja, elas também participam da distribuição da ceia do Senhor aos irmãos em Cristo e colaboram também com outras atividades da Igreja: EBD, MCA, Serviço Social, visitas em hospitais e lares, são conselheiras e palestrantes da Palavra de Deus. O Brasil, no mês de outubro de 2012, foi prestigiado com o 1º Congresso dos Diáconos Latino-Americanos. O Evento foi realizado na 1ª Igreja Batista de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, e contou com a participação dos diáconos e diaconisas de todos os Estados do Brasil e dos países das Américas. Foi uma benção! Algumas Igrejas são pres- tigiadas pelo coro de diáconos, onde diáconos e diaconisas participam. As diaconisas de todo Brasil recebem esta homenagem pela sua vitória como diaconisas participando da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil. E para representá–las escolhi algumas diaconisas: Cléa Digna Oliveira da Matta – Presidente do Diaconato da IB do Fonseca – Niterói; Missionária Helga Kepler Fanini – Presidente do Diaconato da IB Memorial em Niterói; Professora Maria Lucia Nolasco de Abreu – Diaconisa da 1ª IB de Niterói; Drª Alice Neves Oliveira – Diaconisa da 1ª IB do Rio de Janeiro; e Drª Helenice Morett Silva Romano – Diaconisa da 1ª IB de Niterói. Srª Cléa Digna Oliveira da Matta é a Presidente do Diaconato da Igreja Batista do Fonseca em Niterói, do Pastor Sócrates Oliveira de Souza. Cléa é esposa do diácono Sr. Jadiel José da Matta, um homem muito consagrado que presta relevantes serviços a Igreja Batista do Fonseca. Cléa é mãe do Pastor Jadison da Matta e do Diácono Lucas da Matta. Uma família muito feliz e abençoada. Cléa, com 12 anos de idade, se batizou na Igreja Batista de Vista Alegre, em Saquarema, Estado do Rio de Janeiro, e depois se tornou membro da IB do Fonseca – Niterói e permanece nesta Igreja por 52 anos. Cléa, além de diaconisa, ocupou vários cargos de destaque: Presidente da União de Adulto, diretora de Missões (PIB do Fonseca), professora da EBD e atualmente exerce a função de dirigente do CAV (Conselho de Aconselhamento de Voluntários), é diaconisa por 18 anos, muito dedicada e ocupa o lugar de prestígio como Presidente do Diaconato da IB do Fonseca – Niterói. Cléa tinha um grande desejo que um dos seus filhos fosse Pastor e o seu filho Jadison da Motta deu a ela este presente. Ele é Pastor da Igreja Batista Viana, na Zona Sul de São José do Rio Preto, em São Paulo. Cléa é uma líder batista e diaconisa muito admirada pelos seus serviços prestados a IB do Fonseca, na música é corista e solista do coral Bach (Regente Profª Marly de Mattos Silveira). Cléa é muito simpática e alegre, sua consagração é de servir a Deus e a Jesus Cristo e a Igreja. Missionária Helga Kepler Fanini é presidente do Diaconato da Igreja Batista Memorial, em Niterói, do Pastor Fábio Tinoco Vieira. Helga foi casada com o inesquecível Pastor Nilson do Amaral Fanini (in memoriam), que foi Presidente da Aliança Batista Mundial, por mais de 50 anos. Helga é mãe de Otto, Roberto e Margareth. Todos servem ao Deus Eterno. Helga, além de diaconisa, ocupa também o cargo de Presidente da MCA e participa da música como organista e pianista da Igreja Batista Memorial, em Niterói. Na música, iniciou sua carreira no Rio Grande do Sul, na cidade de Panambi, onde nasceu. Sua família tradicional evangélica batista frequentava a Igreja Batista Emanuel (Convenção Batista Pioneira). Aos 12 anos, Helga participou da orquestra da Igreja tocando violino, era a mascote entre os componentes da orquestra, e também aprendeu a tocar acordeom e gaita de boca e dava recitais de música na Igreja. Com o decorrer do tempo, estudou piano e órgão e fez vários cursos de aperfeiçoamento em música sacra, clássica e evangélica no Brasil e Estados Unidos. Sua dedicação musical junto às Igrejas vai mais de 60 anos. Helga, além de diaconisa, exerceu muitos cargos de destaque, apenas vou citar alguns: Presidente da UFMBB por várias vezes, representando a mulher Batista Brasileira em vários países; Na UFBAL (União Feminina Batista da América Latina) ocupou o cargo de Vice-Presidente e Secretária; Presidente da Sociedade Feminina Missionária da PIB de Niterói. Foram 39 anos consecutivos de muita dedicação, onde, nesse período, fundou o Chá Evangelístico, que até hoje é uma benção. Atualmente, ocupa o cargo de Presidente do Diaconato e da MCA e participa da música da IB Memorial em Niterói. Ocupa também um lugar de destaque na TV Brasil, no programa Reencontro, primeiro programa evangélico da televisão brasileira, como entrevistadora e mensageira da palavra de Deus. Este programa foi fundado pelo seu esposo, Pr. Fanini, e, no ano de 2013, completou 46 anos de glória. Helga é mulher muito consagrada e admirada pelos seus serviços prestados à Igreja e à denominação batista. A Deus toda honra e toda glória pela sua vida tão abençoada. Professora Maria Lúcia Nolasco de Abreu é diaconisa por mais de 14 anos da PIB de Niterói do Pastor José Laurindo Filho. Maria Lúcia é esposa do inesquecível diácono Dr. Eli Francione de Abreu (in memoriam), um servo do Senhor que por muitos anos prestou relevantes serviços à denominação batista, à PIB de Niterói como exímio di- ácono e vice-presidente por muitos anos e outros cargos. Maria Lúcia é mãe do Dr. Paulo Roberto, Prof ª Luceli e Drª Márcia. Uma família feliz, todos servem a Deus. A PIB de Niterói é muito significativa na vida de Lúcia, aos 12 anos de idade ela foi batizada pelo inesquecível Pr. Manoel Avelino de Souza e permanece nesta Igreja por longos anos e sempre muito dedicada. Participa do diaconato onde o presidente é o diácono Sr. Epitácio Cordeiro da Silva, muito dedicado à Igreja. Lúcia ocupou muitos cargos de destaque, vou citar alguns: Vice–Presidente e Presidente da Sociedade Feminina Missionária Batista da PIB de Niterói, atualmente MCA; Vice-Presidente da UFMB Fluminense; Professora da EBD por muitos anos; Diretora de Missões por 25 anos com muita galhardia e organizou a Feira de Missões Nacionais e Mundiais da PIB de Niterói, professora do Seminário Teológico Batista de Niterói e, atualmente, é diaconisa. Lúcia é muito estimada, sua presença na Igreja é sempre motivo de alegria e está sempre promovendo reuniões festivas para unir as irmãs em Cristo. Lúcia é professora formada pela Faculdade de Letras Neo Latina, pedagoga e orientadora educacional e religiosa. É palestrante e suas mensagens são muito sábias exaltando o poder de Deus. A Deus damos glória por sua vida tão consagrada. A PIB de Niterói é o seu segundo lar, onde ela é muito dedicada, sempre participando dos trabalhos abençoados da Igreja para honra e glória do nosso Deus. Drª Alice Nunes Oliveira é diaconisa por mais de 10 anos da Primeira Igreja Ba- o jornal batista – domingo, 02/03/14 notícias do brasil batista tista do Rio de Janeiro, do Pastor João Soares Fonseca. Alice é esposa do diácono Dr. Celso Oliveira (in memoriam), um servo do Senhor muito consagrado que prestou relevantes serviços à PIB do Rio de Janeiro e à denominação batista brasileira. Alice é mãe de Eduardo e Priscila, uma família abençoada. A PIB do Rio de Janeiro é muito significativa na vida de Alice, desde os seus 12 anos de idade, onde ela permanece por longos anos com muita dedicação, participou do Ministério do inesquecível Pr. João Filson Soren e o Pr. Fausto Aguiar de Vasconcellos e, atualmente, Pr. João Soares da Fonseca. Alice é de família evangélica, desde sua infância frequentava a Igreja Batista de Macaé – Estado do Rio de Janeiro, cidade onde nasceu. Depois, ainda adolescente, foi para a PIB do Rio de Janeiro. Ainda jovem fez o curso na Escola de Obreiras do RJ. Esta escola, com o decorrer do tempo, passou ser o IBER e, atualmente, CIEM. Alice ocupou muitos cargos de destaque, vou apenas citar alguns: Vice-Presidente da PIB do Rio de Janeiro, no Ministério do Pr. Fausto A. Vasconcellos, cargo este que poucas mulheres exercem; ainda adolescente ocupou vários cargos na Sociedade de Moças; após o seu casamento com o Dr. Celso, ocupou o cargo de Presidente da Sociedade de Senhoras; a Sociedade de Senhoras do Brasil foi organizada pelas abençoadas missionárias americanas e depois passou a ser dirigida por mulheres brasileiras. Alice foi a primeira mulher brasileira a ser presidente na PIB do Rio. Ocupou outros cargos de destaque. Como palestrante, suas mensagens são sábias, enriquecidas pelos ensinamentos bíblicos, demonstrando ser uma grande pregadora do Evangelho. Drª Alice é advogada especializada em direito internacional privado, prestou relevantes serviços no Brasil e em alguns países. Atualmente é diaconisa muito dedicada, pertence ao diaconato da PIB do Rio de Janeiro, onde o presidente do diaconato é o diácono Sr. Lincol Amazo- nas Antunes Oliveira, muito dedicado à Igreja. A Deus damos Glória por sua vida tão preciosa. Drª Helenice Morett Silva Romano é diaconisa por mais de 15 anos da PIB de Niterói, do Pr. José Laurindo Filho. Foi esposa do inesquecível Dr. Humberto Vilarinho Romano (in memoriam), um servo do Senhor ímpar que por muitos anos prestou relevantes serviços à PIB de Niterói, um destes como excelente diácono. Drª Helenice é mãe de Hellen (Esposa do Pr. Aldair Antunes de Souza) e Diva (Esposa do Pr. Esdras Aguiar Leão) uma família feliz. Drª Helenice se batizou aos 13 anos na Igreja Batista de Tábua, Município de São Fidélis – Estado do Rio de Janeiro, pelo saudoso Pr. Salvador Borges. Drª Helenice ganhou de Deus uma grande benção. Seus pais e seus irmãos se converteram e ela pode dizer: “Eu e a minha casa servimos ao Senhor” e, de geração em geração, toda sua família serve ao Deus Eterno. Na Igreja Batista do Fonseca se casou com Dr. Humberto e foram felizes por 49 anos e, com o decorrer do tempo, se transferiram para a PIB de Niterói. Por longos anos a Drª Helenice dirigiu um ponto de pregação em sua residência. Depois, pelo grande número de pessoas, a Drª alugou um salão onde muitas vidas conheceram a Cristo como Salvador e muitas pessoas foram curadas por Deus através de seus servos ali. Drª Helenice pertence ao diaconato da PIB de Niterói onde o presidente é o diácono Sr. Epitácio Cordeiro da Silva, muito dedicado a Igreja. 13 Drª Helenice é uma líder batista que ocupou muitos cargos de destaque, apena vou citar alguns: Presidente da Associação dos Diáconos Batistas do Brasil - seção Niteroiense; Visitou muitas Igrejas Batistas incentivando o trabalho e a importância do diaconato junto às Igrejas; Presidente da União Feminina Missionária Batista da PIB de Niterói; VicePresidente da UFMB Fluminense; Membro do Conselho do Seminário Teológico Batista de Niterói; Membro do Conselho Administrativo do CIEM; Professora da EBD por muitos anos, pregadora e palestrante do Evangelho. O lema de Drª Helenice é “viver para servir”. Sempre muito dedicada na evangelização. Drª Helenice é professora e atuou por muitos anos na área de Educação, fundou e dirigiu o Educandário Morett em Fonseca – Niterói/ RJ. É também advogada e defensora pública, prestou relevantes serviços à Justiça do Estado do Rio de Janeiro. A Deus damos Glória pela sua dedicação a Deus, a Jesus Cristo e a Igreja, especialmente a denominação batista. UMHBB faz homenagem honrosa de júbilo ao diretor-executivo dos Homens Batistas Cariocas Joab Seabra da Silva Relator da comissão de finanças e orçamento da UMHBB U nião Missionária de Homens Batistas do Brasil durante a sua 35ª Assembleia Anual, concedeu um título emérito de conselheiro e membro da diretoria ao irmão Gilvan Soares de Lacerda, membro da PIB de Andaraí, no Rio de Janeiro, RJ, pelos serviços prestados a essa organização. Dizeres contidos na placa: “Essa assembleia e o conselheiro de planejamento e coordenadoria, com a diretoria dessa união, realizada na cidade de João Pessoa, PB, concede o título emérito de conselheiro e membro da diretoria da União Missionária de Homens Batistas do Brasil por sua dedicação, disponibilidade e amor para com esta organização, que hoje se traduz nessa justa homenagem e sinceros agradeci- mentos ao amado irmão, e que Deus continue sendo glorificado em sua vida”. João Pessoa, 23 de janeiro de 2014. Dailson Oliveira dos Santos - Presidente da UMHBB. O irmão Joab Seabra da Silva, relator da comissão de finanças e orçamento fez em nome da UMHBB a homenagem e ao final o irmão Valter Pereira da Silva ora ao Senhor agradecendo a Deus pela vida do irmão Gilvan. UMHBB faz homenagem 14 o jornal batista – domingo, 02/03/14 Josué Mello Salgado Pastor batista e doutor em teologia “Quem guiou o Espírito do Senhor, ou como Seu conselheiro o ensinou?” (Isaías 40.13). “Porque, quem compreendeu a mente do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Quem primeiro lhe deu alguma coisa, para que Ele lhe recompense? Porque dEle e por Ele, e, para Ele, são todas as coisas; glória, pois, a Ele eternamente. Amém” (Romanos 11.36). “Assim diz o Senhor: “Eu Sou o Senhor; este é o Meu nome; a Minha glória, pois, a outrem não darei” (Isaías 42.8). D iz a Escritura Sagrada que “Foi Ele que designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Efésios 4.11). Em Mateus 9.36-38 lemos que Jesus vendo “as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a Seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a Sua seara”. O que Jesus diz, é que o nosso papel é rogar e a prerrogativa exclusiva do Senhor da seara, é mandar trabalhadores. Nós pedimos, mas é Ele quem manda! A Declaração Doutrinária da CBB se coaduna com essa compreensão bíblica e afirma em seu capítulo sobre o Ministério da Palavra: “Todos os crentes foram chamados por Deus para a salvação, para o serviço cristão, para testemunhar de Jesus Cristo e promover o Seu reino, na medida dos talentos e dos dons concedidos pelo Espírito Santo. Entretanto, Deus escolhe, chama e separa certos homens, de maneira especial, para o serviço distinto, defi- nido e singular do ministério da Sua Palavra (...) Quando um homem convertido dá evidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas pelas Escrituras para o seu exercício, cabe à igreja local a responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocação divina já existente e verificada em sua experiência cristã” (PACTO E COMUNHÃO. Rio de Janeiro: Convicção, 2010, p. 26 - XI - Ministério da Palavra). Na Bíblia, na língua portuguesa, e mesmo na Declaração Doutrinária da CBB (conf. p.ex. cap. III - O Homem, pg. 18), o substantivo masculino “homem” é também usado para se referir ao ser humano, independente do género, masculino ou feminino (Deus só criou esses dois géneros!). Antes de falar de filiação ou não de mulheres pastoras à OPBB, precisamos falar de consagração. E antes de falar de consagração ou não de mulheres ao ministério pastoral batista precisamos falar de chamada. Muitos dos debates atuais tratam apenas da questão secundária da filiação ou não à OPBB. De certo modo esta abordagem está correta, tendo em vista que nós os batistas cremos que cabe à igreja local a responsabilidade de separar, formal e publicamente, uma pessoa que dê evidências de ter sido chamada e separada por Deus para esse ministério, e de possuir as qualificações estipuladas pelas Escrituras para o seu exercício (vide a Declaração Doutrinária). Consagração ao ministério é prerrogativa da igreja local. Filiação é prerrogativa da OPBB. Mas chamada é prerrogativa exclusivamente divina! Nós os batistas também cremos na afirmação bíblica da prerrogativa exclusiva de Deus quanto a autoridade para chamar quem quer e quando quer. Afinal, a Escritura registra a afirmação contundente divina: “Desde toda a eternidade, Eu o Sou; e não há nada nem ninguém ponto de vista que possa fazer escapar algo ou alguém das Minhas mãos. Agindo eu, quem impedirá?” (Isaías 43.13). Se Deus resolve chamar uma pessoa para o ministério, “quem impedirá?” Ou ainda quem tem autoridade para impedir? Não estaria assim “combatendo contra Deus” (Atos 5.39) alguém que tenta impedir a ação divina de chamar? Penso que sim! Quando estamos tratando de chamada divina para o ministério pastoral, estamos pisando em “terra santa”, eis que esta não tem definição geográfica, mas teológica. A terra santa não é idêntica à terra de Israel, mas terra santa é o lugar onde Deus fala, o ser humano ouve e responde positivamente (Êxodo 3.5). Se assim é, a única atitude coerente é a de descalçarmos os nossos pés, desarmarmos o nosso espírito e nos esvaziarmos de qualquer pretensão de usurpar uma autoridade que só a Ele pertence. Assim é que me propus a refletir não sobre filiação à OPBB, nem sobre consagração pela igreja local, mas sobre chamada divina, temendo e tremendo, eis que estou pisando em terra santa! Nos séculos XVII e XVIII surgiu no seio da Igreja Católica Romana um movimento chamado Jansenismo com nítido parentesco com uma leitura extremada da posição de Agostinho, que exalta o primado da Graça sobre o mérito humano (em contraposição aos Pelagianos) e que influenciou os Reformadores. Essa escola teológica surgida com Cornelius Otto Jansen (1585-1638) tomou por assim dizer o aspecto de protestantismo dentro da Igreja Católica. Em contrapartida a uma antropologia pessimista o Jansenismo defenderia a soberania absoluta de Deus. Em 1727 faleceu um diácono (no sentido católico) jansenista e teólogo muito amado principalmente pelos pobres chamado François de Pâris (1690-1727). Ele foi sepultado no cemitério de Saint-Médard e em torno do seu túmulo surgiram rumores de fenóme- nos sobrenaturais e curas milagrosas. Logo surgiram multidões de peregrinos. Os jansenistas vinham ao cemitério de Saint-Médard para orar e passaram a usar os testemunhos de tais fenómenos milagrosos como sinais do céu em apoio à sua luta dogmática, moral e disciplinar contra o papa, a bula Unigenitus (que em 1713 condenou o Jansenismo), e os bispos. Os devotos que iam rezar junto ao túmulo, afirmavam que lá se produziam milagres, visões e êxtases, as curas eram obtidas por meio de convulsões em torno do túmulo. Os fenômenos deram origem aos chamados ‘convulsionários de Saint-Médard’, uma espécie de pentecostalismo. Pelo menos 800 pessoas teriam sido curadas pelas convulsões de 1731, entre elas várias de destaque na sociedade. No entanto, vários escritores acreditavam que os eventos extraordinários no cemitério foram muito exagerados. Milagres e manifestações de êxtase não eram novidade naqueles tempos, mas milhares se convertiam ao Jansenismo, o que causou insatisfação nas autoridades eclesiásticas e políticas. Por isso o rei Louis XV determinou o fechamento do cemitério em 27 de janeiro de 1732. Um humorista escreveu nos novos muros do cemitério: “Por ordem do rei, Deus está proibido de fazer milagres neste lugar”. Para combater a adesão a uma visão doutrinária diversa da ‘oficial’, o rei Louis XV tentou vetar uma atividade divina; a de realizar milagres. A história me faz perguntar, por analogia, se é legítimo que afirmemos que “por ordem bíblica” - ou de uma interpretação bíblica particular - Deus está proibido de chamar mulheres para o exercício do ministério pastoral batista. Minha convicção bíblico-teológica e batista-doutrinária sobre a soberania de Deus me impede de colocar em xeque a soberania de Deus em matéria de chama- do para o ministério pastoral; ainda que com a Bíblia na mão! Afinal: “O vento divino sopra onde quer” (João 3.8). O Evangelho registra uma controvérsia entre Nicodemos e os principais sacerdotes e escribas sobre a pessoa de Jesus Cristo em João 7.40-53. A controvérsia inicia quando alguns dentre o povo dizem: “Verdadeiramente este é o profeta” (vs. 40), outros diziam: “Este é o Cristo” (vs.41). Ainda outros, dentre os quais os principais sacerdotes e fariseus, perguntam céticos e cheios de preconceito: “Vem, pois, o Cristo da Galiléia?” (vs. 41). Os líderes religiosos contestam a multidão crente: “Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita” (vs. 49). Surge então Nicodemos, que conhecia bem a lei de Deus, dizendo: “A nossa lei, porventura, julga um homem sem primeiro ouvi-lo e ter conhecimento do que ele faz?” (vs. 51). Não deve haver dúvidas de que Nicodemos remetia principalmente às Escrituras Sagradas ao falar da ‘nossa lei’. Deuteronômio l.16s; 17.4; 19.15 falam desse ‘direito’ bíblico. A réplica dos principais sacerdotes e escribas é absurdamente usurpadora da autoridade divina: “És tu também da Galiléia? Examina e vê que da Galiléia não surge profeta” (vs. 52). Eles tentaram negar que Jesus era o Messias usando a própria Bíblia. O que fica óbvio é: a) o pressuposto de seu dogma era preconceituoso, i.e., contra galileus, b) o interdito era inverídico e mostrava desconhecimento ou omissão de ter já havido profetas da Galiléia, por exemplo Jonas (II Reis 14.25), c) o interdito era inverídico e revelava desconhecimento de ter Jesus nascido em Belém, na Judéia, ali há apenas 10 km de Jerusalém. Ele apenas crescera na Galiléia. O que, entretanto, mais chama a atenção é terem colocado a identidade de Cristo em xeque; com a Bíblia na mão! “O dogma escrito aprendido tornou-os cegos para a revelação salvífica de Deus em Jesus” (Johannes o jornal batista – domingo, 02/03/14 ponto de vista Schneider. Das Evangelium nach Johannes. (Theologischer Handkommentar zum Neuen Testament, 4). - Berlin: Evangelische Verlagsanstalt, 1988, S. 172). “Esses indivíduos que conheciam muito bem as palavras das Escrituras, eram incapazes de ouvir a voz de Deus. Possuíam conhecimento amplo e meticuloso do texto. Eles reverenciavam as Escrituras. Eles as memorizavam. Usavam-nas para regular cada detalhe da vida. ...eles estudavam a Palavra, mas não a ouviam! Para eles, as Escrituras haviam se tornado um fim em si mesmas; deixaram de ser um meio de ouvir a Deus. (...) A tinta havia se transformado em fluido de embalsamamento” (Eugene H. Peterson. Trovão Inverso: O Livro do Apocalipse e a Oração Imaginativa. - Rio de Janeiro: Habacuc Editora (Danprewan), 2005, pg. 18). Tais exemplos colocam em questão não tanto a autoridade das Escrituras, mas o seu caráter, sua natureza, e a relação dela com Deus. Eugene Peterson afirma que “A Escritura é a Palavra de Deus a nós, e não uma coleção de Palavras humanas sobre Ele” (op.cit. pg. 23). Um exemplo simples: A Bíblia nos proíbe de matar o nosso semelhante: “Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu Sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não matarás” (Êxodo 20.1-2, 13). Esse mandamento é normativo para nós, não há dúvidas. É explícito e claro, como um dia ensolarado. Mas a Bíblia não é normativa para Deus e nem o pode ser, visto ser ele O Senhor absoluto, por isso podemos encontrar na Bíblia muitos textos como este: “E aconteceu no caminho, numa estalagem, que o Senhor (hbr. Yahweh) o encontrou, e o quis matar” (Êxodo 4.24). O mandamento bíblico de não matar não vale para Deus! Ainda que a Bíblia interditasse o chamado de mulheres para exercitarem o ministério pastoral batista - e estou convencido de que ela não o faz - ainda assim, não teríamos qualquer autorização de, com a Bíblia na mão, interditar uma prerrogativa que é divina, isto é chamar quem Ele quer. Chamar é prerrogativa exclusivamente divina e a Bíblia é norma para nós, é Palavra de Deus a nós, e não palavras humanas sobre e para Deus. Em suma, a nós não nos compete questionar o Pai quanto às suas decisões, quanto ao chamado para o ministério pastoral (conf. Atos 1.8). Deus é soberano, chama quem quer, quando quer, para o que quer e coloca onde Ele mesmo quer! Deus não nos deu a Sua Glória! (Isaías 42.8). Tenho uma visão pessoal sobre o ministério pastoral. Ele não é um título, mas uma função. Quando atuava apenas como diretor de Faculdade Teológica não ostentava o título de pastor em minhas correspondências, mas o título acadêmico. Penso, por exemplo, que se um pastor resolve assumir uma carreira política, deve identificar-se como político, e não como pastor. Sou avesso aos candidatos a cargos eletivos na carreira política e que usam o moto: “Vote no pastor fulano de tal”. Tenho, portanto, uma compreensão funcional do ministério pastoral. Pastor para mim é quem exerce determinadas funções no Corpo de Cristo, em geral, plantar igrejas, dirigi-las e administrá-las (conf. Tito 1.7), pregar, aconselhar, visitar, enfim, pastorear e apascentar as ovelhas e cordeirinhos de Jesus (João 21.15-17). Penso que se deixássemos a compreensão titular para adotar a compreensão funcional, teríamos uma melhor compreensão sobre o chamado divino para o ministério pastoral. Quem ousaria colocar em dúvida que Deus chamou Jaqueline de C.A. da Hora Santos para “pastorear” ovelhas de Jesus - a missionária da JMN que pregou na CBB em João Pessoa e que antes de se casar, plantou 11 igrejas batistas? Quem ousaria colocar em dúvida que Deus chamou a missionária, hoje aposentada, Dilene Nascimento Rodrigues, para pastorear as ovelhas de Jesus pelas várias igrejas por onde passou sozinha fazendo um extraordinário trabalho de plantação, liderança e pastoreio? Os exemplos podem ser citados ad infinitum! Milhares de mulheres, chamadas por Deus, que ‘funcionaram’ e ‘funcionam’ como pastoras, embora sem o título oficial 15 de pastoras. Digo oficial, porque muitas delas foram e são chamadas, pelo povo que lideram, de pastoras! Quem ousa colocar Deus contra a parede e em xeque, com um ‘interdito bíblico’ à prerrogativa divina absoluta de chamar quem Ele quer, quando Ele quer, para colocar onde Ele quer? Deus nos diz através do salmista: “Aquietai-vos e sabei que Eu Sou Deus; sou exaltado entre as nações, sou exaltado na terra” (Salmo 46.10). Gosto particularmente da tradução em português da “King James” atualizada: “Cessai as batalhas! Sabei que Eu Sou Deus!” Que cessemos de vez as batalhas na seara de Deus (essa não é a nossa praia!) e deixemos Deus ser quem Ele é – Deus. CONVOCAÇÃO DE CONCÍLIO E ORDENAÇÃO AO MINISTÉRIO PASTORAL A PRIMEIRA IGREJA BATISTA DE CAMPO GRANDE - RJ, sediada à Rua Ferreira Borges, 54 – Campo Grande – RJ, em Assembleia Geral Extraordinária, decidiu por unanimidade convidar os pastores e igrejas para o concílio Examinatório com vistas ao ministério pastoral do irmão ADIEL DE ASSIS GOMES. O Concílio Examinatório está convocado para o dia 29 de março de 2014 (sábado) às 9 horas, na sede da Igreja. Sendo aprovado o candidato, a sua ordenação ao ministério pastoral ocorrerá no dia 06 de abril de 2014 às 9h45min, no mesmo endereço. Contando com a presença de todos, antecipadamente gratos, nos despedimos. Em Cristo Jesus. Pr. Carlos Elias de Souza Santos Presidente. anj_sim_2014_jornalbatista2.pdf 1 11/02/14 15:41 EU FAMÍLIA IGREJA SOCIEDADE Ariovaldo Ramos Ed René Kivitz Neil Barreto Bandas: Resgate Paulo César Baruk Alexandre Magnani 1 a 3 de maio de 2014 Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro Inscrições e informações vocacao4d.com.br facebook.com/simtsv