TORNEIRO MECÂNICO TECNOLOGIA
POLIAS E CORREIAS
DEFINIÇÃO:
As POLIAS são rodas destinadas a transmitir o movimento de rotação aos eixos por
intermédio de CORREIAS (fig.1).
São construídas de ferro fundido, alumínio ou madeira, sendo fixadas aos eixos por
pressão, chaveta ou parafuso.
Os diâmetros das polias são calculados de acordo com a relação de velocidades
desejadas.
Por exemplo, no caso da fig.1, sendo o diâmetro da polia motriz o dobro do diâmetro
da polia conduzia, esta dá duas voltas enquanto a polia motriz dá uma volta desde que
não haja perda sensível por deslizamento entre a correia e a superfície da polia.
Para correias planas, utilizam-se sempre polias com a superfície de contato
ligeiramente abaulada, evitando desta forma o deslocamento da correia sobre a polia
durante o movimento de rotação.
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As CORREIAS são peças contínuas ou emendadas, de couro, tecido de lona, tecido
de pelo de camelo, de seda ou de matéria plástica ou metálica, que transmitem
movimento de rotação entre eixos por intermédio das polias.
As correias podem ser planas e trapezoidais (ou em V). Quando emendadas, usam-se
colas especiais (nas correias de couro) ou grampos articulados (emenda tipo "jacaré")
fig.2.
Fig. 2
Diferença de tensões nas partes livres da correia: Durante o movimento, a parte
livre "ativa" fica esticada sob grande tensão, enquanto que a parte livre, ao contrário,
sofre um afrouxamento (fig.3).
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AS MELHORES CONDIÇÕES DE ADERÊNCIA ENTRE CORREIA E POLIA SÃO:
1- Quando a correia for muito flexível;
2- Quando a área de contato da correia sobre a polia for a maior possível.
OBSERVAÇÃO:
Como se verifica pela fig.3, as melhores condições de atrito da correia sobre a polia
se verificam quando ambas as polias estão na horizontal e as piores condições quando
estão na vertical. Pela prática, é aconselhado nunca exceder a uma inclinação de 45°,
amenos que se use esticador.
3- Quando o arco de contato (ou enrolamento) for o máximo;
4- Quando for grande a tensão inicial da correia.
Sentido de rotação: Com correia reta, o sentido de rotação é o mesmo em ambas as
polias (fig.1 e 3); com correia cruzada, o sentido da rotação se inverte (fig.4).
Transmissão de rotação entre eixos não paralelos. A transmissão mais comum em
tais casos é entre eixos perpendiculares (fig.5). A posição das polias nos eixos deve
manter o alinhamento da periferia de uma polia com o plano médio da outra polia.
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A inversão da rotação só é possível com o deslocamento de uma polia em relação a
outra; de outra maneira, a correia escapa.
Deslizamento: Por maior aderência que haja, o deslizamento da correia nas polias é
inevitável, do que resulta uma pequena alteração na relação de velocidade.
POLIAS E CORREIAS EM "V"
Seu uso vem merecendo preferência em certos tipos de transmissão, pelas seguintes
vantagens que apresenta :
1- Praticamente não tem deslizamento;
2- Possibilitam maior aumento ou maior redução de rotações que as correias planas;
3- Permitem o uso de polias bem próximas;
4- Eliminam os ruídos e os choques que são típicos das correias emendadas com
grampos.
As dimensões normalizadas mais comuns das correias em "V" constam da fig.6
(milímetros).
O perfil dos canais das polias em "V" influi na eficiência da transmissão e na duração
das correias. A tabela que se segue inclui alguns elementos normalizados para o
dimensionamento das polias em "V" (fig.7).
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Perfil
Padrão
da
Correia
A
B
C
D
E
Diâmetro
externo
da
polia (mm)
75 a 170
Acima de 170
130 a 240
Acima de 240
200 a 350
Acima de 350
300 a 450
Acima de 450
485 a 630
Acima de 630
Ângulo
do
canal
34°
38°
34°
38°
34°
38°
34°
38°
34°
38°
MEDIDAS EM MILÍMETROS
T
9,5
S
15
W
13
Y
3
Z
2
H
13
K
5
X
5
11,5
19
17
3
2
17
6,5
6,25
15,25
25,5
22,5
4
3
22
9,5
8,25
22
36,5
32
6
4,5
28
12,5
11
27,25
44,5
38,5
8
6
33
16
13
Cuidados: As correias devem estar sempre protegidas para evitar acidentes. As
emendas das correias devem ser feitas de modo perfeito, a fim de evitar
batidas nas polias e vibrações na máquina.
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