CONGRESO
LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA
BOTÁNICA
XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Latinoamericano de
Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão
EVOLUÇÃO DE MANDIROLA DECNE. (GLOXINIEAE GESNERIACEAE), UM COMPLEXO DE ESPÉCIES ENDÊMICO
DO CERRADO
AUTOR(ES):Cecilia Fonseca Fiorini;Andrea Onofre Araújo;Márcio José da
Silva;Vera Nisaka Solferini;
INSTITUIÇÃO:
Universidade Estadual de Campinas
Universidade Federal do ABC
O gênero Mandirola tem uma intrincada história de redefinições
taxonômicas, pois um contínuo de variação fenotípica dificulta o
estabelecimento de limites claros entre suas quatro espécies. Os indivíduos
são encontrados associados a afloramentos rochosos ao longo do Cerrado e
as populações apresentam padrões florais distintos. Objetivamos estudar a
distribuição da diversidade genética de Mandirola, o que pode contribuir
para a compreensão dos processos de diferenciação populacional nesse
complexo de espécies. Visitamos todas as áreas conhecidas de ocorrência
de Mandirola e indivíduos foram amostrados nas 25 populações onde foram
encontrados. A região intergênica de cpDNA psbA-trnH foi sequenciada,
fornecendo 242 sítios monomórficos e 31 polimórficos. A variação
intrapopulacional é muito baixa: 21 das 25 populações são monomórficas.
No entanto, a variação interpopulacional é alta, sendo a maioria dos
haplótipos exclusivos. Os resultados indicam que o fluxo de sementes é
muito restrito e que as linhagens não estão relacionadas exclusivamente
com as morfotipos, mas principalmente com a distribuição espacial das
populações. Estudos subsequentes poderão distinguir se o padrão de
distribuição da diversidade genética de Mandirola se deve à dispersão
progressiva a partir de um centro de origem ou à retração da área de
distribuição do grupo. (FAPESP, CNPQ, CAPES)
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Resumo - Sociedade Botânica do Brasil