TRABALHOS ARTÍSTICOS JOÃO BOA MORTE CABRA MARCADO PRA MORRER MORAES, Braz Universidade Federal do Maranhão / UFMA O Espetáculo teatral João Boa Morte cabra marcado pra morrer, do Grupo de Pesquisa Argumento Cênico, inspirado no poema de cordel do poeta maranhense Ferreira Gullar, trás para a cena a força do homem nordestino, a leveza do palhaço e a consciência social do artista de rua. As desventuras e sofrimentos do lavrador João, são apresentados ao público em uma linguagem cênica moderna e dinâmica, que une a expressividade do teatro com o tradicional encantamento do palhaço, marca da pesquisa do grupo, formado por alunos do Curso de Licenciatura em Teatro da UFMA. O espetáculo João Boa Morte é uma reflexão sobre a vida diante da desesperança árida do mundo. Quantos Joões existem no sertão-favela, no sertão-fábrica, no sertão-prostíbulo, no sertão-palco, no sertão-sertão. Quando João decide matar a família e depois suicidar-se, não é por ser fraco ou cruel, é por ser um ser humano. A historia de João, escrita a mais de 40 anos, é ainda atual e universal, pois, traz os conflitos humanos diante da vida e da morte. Integrantes: Odara Freitas, Edson Lima. MEMÓRIAS DE TEATRO-EDUCAÇÃO FERREIRA, Carlos Alberto Universidade Federal de Ouro Preto / UFOP – Fundação Gorceix A exposição “Memórias de teatro-educação” registra processos docentes de ensino teatral em espaços não-formais. Busca levar para o espectador através de fotografias e vídeo um pouco das expressões corporais de quem é movimentado pelo ensino teatral, de como essa área artística pode influenciar os idosos que residem no Lar São Vicente de Paulo. Integrantes: Bárbara Carbogim, Grasielli Gontijo, Gabriela Felipe e Keila Campanelli. PEQUENA INFÂNCIA PIRES, Carolina Teixeira ECA/ USP As imagens são um registro poético do cotidiano de crianças entre 2 e 5 anos, em uma escola de educação infantil multietária no município de Cotia, SP (onde trabalho como arte-educadora) e retratam suas brincadeiras, interações, experiências com as linguagens expressivas e com a cultura brasileira. CABARÉ CAIO VALENTIN BATISTA, Cássia Rejane Pires Universidade Federal do Maranhão / UFMA O espetáculo Cabaré Caio Valentin, é o espetáculo de formatura dos alunos-atores do Centro de Artes Cênicas do Maranhão (CACEM), dirigido pela mestra em Teatro e professora da UFMA Cássia Pires. O espetáculo é um conjunto de esquetes das obras de Karl Valentin e Caio Fernando Abreu. Os textos escolhidos possuem forte crítica social, política, familiar e satiriza as mais diversas situações que acontecem em nosso dia a dia, bem como nos coloca em contato com o outro, sem deixar de ser bem-humorados e se apresentarem de forma inteligente. Cabaré Caio Valentin, é o resultado de um processo de 3 anos de trabalho, de caracterização das personagens, interpretação, iluminação, discussão de textos, autores e do próprio teatro maranhense, no qual o grupo se vê impelido em fazerse presente, por conta de seus ideais, sonhos e projetos. Esse espetáculo sintetiza as pretensões dos atores que baseados em suas convicções esforçam-se para gritar a imponência da manifestação teatral. Informamos ainda, que se trata de um espetáculo itinerante, pois as situações se perpassam em vários espaços de um casarão, no qual o grupo acredita facilitar a atmosfera das estórias, pois o público co-participa das ações e reações das cenas apresentadas, bem como, revitaliza o centro histórico de São Luis, fomentando os casarões com a arte teatral. Integrantes: Cíntia Pessoa, Cora Coralina, James Louzeiro, Wilson Maia, Júlio César da Hora. ABC IN PROCESSO SOUZA, Luiz Roberto de Universidade Federal do Maranhão / UFMA O Espetáculo ABC in Processo do Grupo Cena Aberta foi contemplado pela FUNARTE: Prêmio Myriam Muniz - 2010, com o projeto Memória e Encenação em Movimento: ABC da Cultura Maranhense, de Aldo Leite. O material de pesquisa são os ilustres maranhenses do Século XIX, como Arthur Azevedo, Gonçalves Dias, Maria Firmina dos Reis e João Francisco Lisboa. As idéias e ideais desses ilustres, foi transformada em metáfora pelo autor, para falar do Período Militar Brasileiro. Através de citações de obras dos mais diversos gêneros desses personagens históricos, criou um painel da época, utilizando a “colagem dramatúrgica” de fragmentos da História. Fundamentamos nossa pesquisa na Nona Tese, de Sobre os Conceitos de Filosofia da História, de Walter Benjamin, e na interpretação posterior de Heiner Müller, com seu Anjo Infeliz. O que chama atenção, são os procedimentos dramatúrgicos similares, na mesma década, mas em contextos diferentes, dos autores maranhense e alemão, ambos antenados num mesmo vórtice de criação, qual seja, o “Diálogo com os Mortos”, que atravessa a História do Teatro desde Ésquilo até Maurice Maeterlinck e outros, e a presença marcante na dramaturgia mülleriana - “Dialética Poética do Fragmento”. A atualidade do texto é reforçada pelo diálogo entre os ilustres e uma personagem fictícia, Camila Calazans, pseudo-intelectual, Secretária da Cultura, recém falecida. A revolta dos ilustres, é que o atual Secretário da Cultura do Maranhão, está inaugurando o busto da “imortal”, na Pç. do Panteão, Centro – São Luís, onde na verdade os bustos dos ilustres foram retirados há muito tempo. ABC IN PROCESSO, é uma adaptação realizada por Luiz Pazzini, procedendo também pela colagem de falas alusivas atuais sobre a indústria cultural, que alienou a gestão cultural de Camila Calazans. A imobilidade dos bustos é transformada em uma encenação do movimento, no deslizamento dos ilustres sobre patins, buscando dar movimento às idéias deles, e levando à Secretaria a andar de coturnos, mostrando os tropeços de sua ignorância sobre a memória do Maranhão. O espetáculo na verdade não termina, ele continua, com um debate proposto pelos próprios ilustres, para buscarem nos espectadores presentes à representação, esclarecimentos de como realmente está vivendo a sociedade e a cultura maranhense atual. Recurso que é transformado em procedimento pedagógico pelo Cena Aberta, de análise da recepção do espetáculo pelos espectadores, bem como estímulo para reflexões políticas, sociais e culturais. Palavras-chave: Teatro, Memória maranhense, Pedagogia Teatral. Integrantes: Rose Coreira, Enilde Diniz, Carlos Costa, Patrícia Arantes, Ediane Karlesia, Adrianna Karlem, Luiz Pazzini, Alterdã Cutrim. SEM TITULO SIQUEIRA, Charles Farias OLIVEIRA, Karol Luan Sales Universidade Regional do Cariri / URCA As fotografias apresentadas neste ensaio têm como cenário o cotidiano urbano de Juazeiro do Norte - Ceará. As imagens tensionam o olhar em duas dimensões distintas: o familiar e o estranho, sendo que se aproximam tanto da vertente da fotografia conhecida como "staged photography" quanto dos registros de performance típicos da Arte Conceitual da década de 70. Inspirado na obra de Erwin Wurm, este ensaio propõe uma improvável junção entre o planejamento de uma cena, o registro de uma situação efêmera e a retratação do cenário urbano de Juazeiro do Norte. SOBRE PONTOS, RETAS E PLANOS BEVILAQUA, Clara Fonseca Universidade Federal de Uberlândia / UFU Sobre pontos, retas e planos é uma composição em tempo real, fruto do grupo de pesquisa “Dramaturgia do corpo-espaço e territorialidade”. O grupo é formado por docentes, técnicos e discentes dos cursos de Dança e Teatro da Universidade Federal de Uberlândia, além de interface com profissionais dos cursos de Física e Música da mesma instituição. Investigando as relações entre o corpo e o espaço, os intérpretes se relacionam numa cenografia criada a partir de materiais frágeis (barbante e fita crepe), utilizando de conceitos da física mecânica, arquitetura e dança contemporânea. Como mote de pesquisa buscamos identificar tanto o corpo como (não) território de si mesmo, quanto o corpo como vir a ser território de si mesmo, nas relações que mantêm com o espaço, os lugares, as regiões, as fronteiras do humano. O corpo como espaço em si, no diálogo com o outro, de um lado; e também, de outro lado, o corpo social, produto e processo social e cultural. Integrantes: Clara Bevilaqua, Ana Carolina da Rocha Mundim, Emilliano Freitas, Hanna Perez, Lucas Larcher, Mariana Parreira. UMA HISTÓRIA DE AMOR: EMOÇÕES, POESIAS E LIRISMO BRAGA, Cleyton de Sousa Universidade Federal do Maranhão/ UFMA “Uma história de amor: emoções, poesias e lirismo” é um monólogo literário/artístico/cultural que se traduz num manifesto poético, na riqueza de uma linguagem poética em processo. Num cenário emotivo, e fazendo algumas considerações sobre a poesia, a literatura, sobre o “eu” lírico e a arte de ser poeta, no intuito de questionamentos e reflexões acerca do lirismo, o monólogo dar-se através das declamações, das canções e de releituras de textos poéticos de autores consagrados, como Augusto dos Anjos, Carlos Drummond, Florbela Espanca, Gonçalves Dias, Manuel Bandeira, Raul Seixas, Renato Russo, Vinicius de Moraes, dentre outros poetas/autores. TRANSBANDEIRAS ROSENTHAL, Dália ECA / USP O trabalho Transbandeiras (ATO I) apresenta uma “bandeira digital em movimento”. Trata-se de uma pesquisa denominada “pintura digital em 3D” exposta em “vídeo projeção”. Para formação desta imagem foram somadas e sobrepostas digitalmente todas as bandeiras da America Latina na busca de uma panorâmica comum com seus símbolos em um fluxo rotacional constante. Como resultado temos uma bandeira que agrega todos os países envolvidos. Este trabalho foi exposto na mostra Transfronteiras Contemporâneas realizada na cidade de São Paulo, Galeria Marta Traba, Memorial da América Latina entre setembro e outubro de 2010. A mostra comemorava o bicentenário da Independência na América Latina e teve curadoria de Ângela Barbour, Fernando Calvozo e Rosa Cohen. No texto que acompanha o catalogo da exposição Cohen (2010) escreveu: “Transbandeiras da artista brasileira Dália Rosenthal, propõe as transcrições formais e cromáticas nos encontros e convívios de imagens simbólicas por meio de um conceito pictórico: a fusão de matizes. Uma bandeira comum para America Latina é concebida como mistura de cor e movimento. O sentido rotacional de todos os símbolos revela-se como pintura digital em linguagem videografica”. CIVILIZAÇÃO II, CIVILIZAÇÃO VI, CIVILIZAÇÃO VII E CIVILIZAÇÃO IX HERRERO, Daniel Freitas Universidade Federal de Goiás / UFG A proposta de exposição se constitui de quatro gravuras digitais pertencentes à série: Civilização, desenvolvidas no ateliê da disciplina de gravura, do curso de Licenciatura em Artes Visuais na Universidade Federal de Goiás, onde a manipulação digital de duas xilogravuras criou uma nova estética visual a partir da repetição, justaposição e pregnância das formas. Criei imagens que dialogam com a realidade social das cidades e com questões de identidade dentro mundo cheio de (pré)conceitos, que as vezes se escondem por detrás de coisas banais, em preto e o branco. Questiono as relações existentes em uma cidade. Como se interagem pessoas em realidades diferentes? O que os diferenciam? A construção das matrizes para gravura partiu da madeira já descartada pela sociedade, e assim me foi possível criar um dialogo dentro do tema civilização, entre o descaso e a dominação. Apropria-se de alguma coisa, que se torna outra para representar aquilo que um dia a desprezou. Assim, é possível um questionamento da cidade enquanto espaço social, trabalhando antagonicamente com suas visualidades. As imagens representam arranha-céus e favelas. Por meio da digitalização elas foram retraídas, multiplicadas, integradas, e por fim consumidas, em uma tentativa de representação das diferenças e dos conflitos humanos, na cidade. EXPOSIÇÃO VIVA SOUSA, Darcyleia Universidade Federal do Maranhão / UFMA Exposição Viva é uma performance desenvolvida com base em cinco temas específicos (tragédia, comédia, surrealismo, natureza, bicho) e a representatividade desses temas para o grupo. A estética visual é o principal ponto deste trabalho que dá ênfase as criações de cenário, iluminação, figurino e maquiagem. Não há falas! A imagem fala por si só! Integrantes: Darcy Sousa, Jurandir Eduardo, Irla Carina, Rogers Costa, Pacheco, Lívia Lima, Pryscila Carvalho, Raphael Brito, Tereza Raquel. O MEDO SILVA, Delcianny Garcês e Universidade Federal do Maranhão / UFMA Anne Frank gostava de conversar como todas as meninas de sua idade, mas foi forçada a falar apenas em sussurros durante os dois anos em que viveu escondida dos nazistas. No entanto, a sua voz interior ergueu-se em um canto vibrante de apego à vida. É um invencível amor à vida. Integrantes: Delcianny Garcês, Luciano Teixeira, Teófila Lima. ARQUIVO MORTO SILVA, Delcianny Garcês e Universidade Federal do Maranhão / UFMA O trabalho encena o universo do medo e das fagulhas de esperança, supostamente, vivenciadas por Anne Frank no período em que viveu escondida com sua família e mais quatro estranhos em um anexo do escritório de seu pai (Otto Frank) na Holanda. Uma reflexão político-social e estética sobre as relações de poder e seus mecanismos de dominação, a partir do recorte da II Guerra Mundial e sob a ótica infanto-juvenil de Anne e de outros registros não-ficcionais e ficcionais que compõem a memória da época. A encenação por outro lado se basea nos escritos documentais de Anne Frank para denunciar os maus tratos e crimes de tortura à meninas no Maranhão e no Brasil. Integrantes: Delcianny Garcês, Luciano Teixeira, Teófila Lima. QUARTETO MARAJAM MUSICA INSTRUMENTAL MARANHENSE MACHADO, Deywson Lopes Universidade Federal do Maranhão / UFMA O propósito do quarteto MARAJAM é levar música popular instrumental, com ênfase em ritmos locais nacionais e internacionais para os alunos das escolas públicas, que em sua maioria não tem acesso a música instrumental. Desse modo, o projeto busca a democratização ao acesso a diversidade musical levando para algumas escolas públicas dos bairros e das periferias da Cidade de São Luis a produção musical Maranhense que utiliza a fusão da música popular folclórica maranhense com a interpretação jazzística. Busca também, a valorização da produção, e da música popular nacional e maranhense, alem de instigar o espírito crítico e criativo dos indivíduos, levando para as escolas concertos musicais que tem como objetivo interagir com o público. O propósito do projeto é levar música popular instrumental, com ênfase em ritmos locais e nacionais para os alunos das escolas públicas, que em sua maioria não tem acesso a música instrumental. Desse modo, o projeto busca a democratização ao acesso a diversidade musical levando para algumas escolas públicas dos bairros e das periferias da Cidade de São Luis a produção musical Maranhense que utiliza a fusão da música popular folclórica maranhense com a interpretação jazzística. Busca também, a valorização da produção, e da música popular nacional e maranhense, alem de instigar o espírito crítico e criativo dos indivíduos, levando para as escolas concertos musicais que tem como objetivo interagir com o público. O jazz é uma forma de interpretação musical que conquistou uma relevância universal, por sua expansão e influência no mundo inteiro. Integrantes: Deywson Lopes, Davi Oliveira, Ronald, Alexandre Vale. PIBID MUSIC HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA MACHADO, Deywson Lopes Universidade Federal do Maranhão / UFMA O projeto PIBID – ARTES/MÚSICA, que tem como tema “História e Cultura Afro-Brasileira” e visa desenvolver atividades artísticas que fomentem a consciência artística e estética e resgate da identidade cultural e patrimônio Afro-brasileiros nas escolas públicas de nível fundamental e médio, teve início de suas atividades em maio de 2010. Ao todo Este relatório descreve a atividade que realizamos no inicio do semestre 1 de 2011. Os avanços no desenvolvimento de leis e estratégias para implementação de mecanismos na diminuição e extinção das desigualdades sociais no Brasil, dá grande passo através da constitucionalização da Lei Federal nº 10.639/2003, que tornou obrigatória a temática "História e Cultura Afro-Brasileira" no ensino fundamental e médio. O presente projeto pretende desenvolver processos metodológicos de ensino de artes em escolas públicas de nível fundamental e médio e de forma complementar do Maranhão, contemplando a lei n° 10.639/2003 da LDB, para construção de identidade cultural e consciência artística e estética, resguardando a inserção do patrimônio artístico-cultural afro-brasileiro. Esta proposta se inseri como sub-projeto do projeto institucional da Universidade Federal do Maranhão para o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID, fomentada pelo Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-CAPES. O Projeto proposto tem como finalidade consolidar nos cursos de licenciatura em Educação Artística (Artes Visuais) e Música da UFMA, a iniciação à docência através do PIBID, tendo como princípios norteadores o respeito à diversidade e à alteridade, reconhecendo as diversas vertentes civilizatórias da população brasileira e considerando seus conhecimentos e valores capazes de gerar novas linguagens pedagógicas, trabalhando com a História e Cultura Afro-Brasileira. Com base nestes pressupostos, a análise das instituições pedagógicas e do seu papel na sociedade se amplia para incluir, além da história da construção do sistema escolar no Brasil e no Maranhão, modos de sociabilidade plurais, diversos, em especial os daqueles segmentos da população cuja voz ou projeto de vida geralmente não é considerado ou é formalmente deixado de lado. Com isto, se quer reescrever a idéia de processo educativo como escola e desta como canal de apenas um modelo civilizatório, registrando, também, experiências e falas diversas de diversos atores no processo pedagógico, assim como diversos modos de aprender/ensinar. Integrantes: Deywson Lopes, Juvino Alves Santos Filho, Andre Roberto, Heitor Marques Maragone, Davi Oliveira, Ronald, Vinicius, Bruno , Marco Antonio. UM MINUTO DE SILÊNCIO Santos, Edi Carlos Costa Universidade Federal do Pará / UFPA O título da obra sugere a arte enquanto ciência abordando o nascimento. Um minuto para refletir sobre sua própria existência, nascer de novo é sinônimo de renovação, mostrar que nos importamos com o próximo. Somos indivíduos dotados de inteligência suficiente para distinguir o certo do errado. Na obra nota-se os batimentos cardíacos (Vida), marcam o tempo que ainda nos restam para ouvir a voz do silêncio, tudo é passageiro, o tempo transforma nossas concepções e a cada segundo, em algum lugar do mundo alguém sofre um tipo de abuso. As imagens retorcidas transmitem diversas sensações, dependendo da interpretação do espectador. O vídeo traz ao observador o sensorial, auditivo e visual, elementos que interagem com todos os sentidos, transportando-o para uma sala de espera onde cada batimento vai ficando mais longe até o momento que ouve-se o último suspiro. QUILOMBO - UMA FORMA DE RESISTÊNCIA NEGRA PAVÃO, Ellen Viana e Jacira Exposição fotográfica que resultou de um trabalho de pesquisa realizado pelos alunos do Liceu Maranhense (noturno). Trabalho realizado no Quilombo Santa rosa dos Pretos sobre a resistência da cultura e dos costumes negros em plena modernidade. Os alunos tiveram aula de fotografia com uma profissional da área e depois foram a aliar imagem com a pesquisa de campo. A CARTOMANTE PACHÊCO, Elton Robert Vieira Universidade Federal do Maranhão / UFMA Adaptação para palco do conto A cartomante de Machado de Assis, que conta a história de Camilo, Vilela, Rita e uma enigmática cartomante. Camilo depois de algum tempo reencontra seu amigo de infância Vilela e descobre que ele está casado com Rita, uma bela mulher, que se aproxima de Camilo quando este perde sua mãe, iniciando assim um romance com o grande amigo do seu marido. A trama alcança seu ponto de tensão quando Camilo recebe cartas anônimas que o fazem desconfiar que Vilela está ciente do seu relacionamento com Rita. A história tem seu fim com o assassinato de Rita e Camilo por Vilela. Integrantes: Lauande Aires, Janailton Santos, Ona Karla, Janailton Santos, Pachêco, Sasha Weber, Luis Ferreira, Jacqueline Lemos, Lindo Ramos. VIOLÕES ITINERANTES SANTOS, Felipe Pacheco dos LOPES, Artur Costa Universidade Federal do Rio de Janeiro / UFRJ A proposta será constituída basicamente de apresentação musical e conhecimentos musicais e estéticos. Funcionará como um workshop, visto que ao final de cada música, ou apresentação, o publico poderá fazer questionamentos para os músicos, sejam esses de ordem técnicas ou não. Objetivos: Divulgar peças com arranjos para dois violões e consequentemente os compositores apresentados. Oferecer uma visão ampla da música tentando apontar, criticamente, equívocos veiculados pelos meios de comunicação de massa. Apresentar, através de ilustrações musicais e de rápidos comentários, os elementos essenciais da música, além de informações sobre compositores e instrumentos. Estimular uma escuta mais diversificada. Mostrar jeitos diferentes de se utilizar o violão. Integrantes: Felipe Pacheco e Artur Lopes. ENTRELAÇAMENTOS Cassiane Pereira, Gracyelle Souza Machado, Marcelle Maciel da Silva, Marcos Antonio Braga Alves Júnior, Rosangela Freire Santos, Mônica Santos Ribeiro Isabel Mota Machado (Orientadora) Universidade Federal do Maranhão / UFMA A instalação presentifica a cultura maranhense tendo como discussividade a identidade cultural e a sociedade de consumo. A escolha do Cazumbá se deu, pelo fato de ser um personagem mítico e instigante dentro da manifestação mais popular do nosso estado, o Bumba-meu-boi. Sendo que ele é destacado nos sotaques da baixada maranhense, quase não vistos nos circuitos juninos da cidade de São Luís. Integrantes: Cassiane Pereira, Gracyelle Souza Machado, Marcelle Maciel da Silva, Marcos Antonio Braga Alves Júnior, Rosangela Freire Santos, Mônica Santos Ribeiro, Isabel Mota Machado. UM (A) OUTRO(A) PESSOA MENDES, Jacqueline Silva SILVA, Nataniel Mendes da Instituto Federal do Maranhão / IFMA Viagem performática aos textos de Fernando Pessoa e seus heterônimos, com alunos do ensino médio do IFMA-Campus Centro Histórico. Integrantes: Alunos do Campus Centro Histórico IFMA. SEM TITULO GONÇALVES, Jandir Silva Registro fotográfico de festejos de diversos municípios do maranhão, entre eles Milagres, Vagem Grande, São Francisco, do Maranhão, Carutapera, Barra do Corda, Caxias, além da capital do estado, São Luís. EXPERIMENTO 1 – LEONOR DE MENDONÇA COSTA, José Carlos Lima Universidade Federal do Maranhão / UFMA Está implícita à natureza de Leonor de Mendonça a submissão aos valores e regras impostas pela sociedade de sua época. Leonor se destaca por desfrutar das virtudes que a “mulher ideal” deveria ter: boa aparência, mostra-se frágil e dependente de seu marido. Sua vontade é servir ao Duque, Dom Jaime, e desfrutar da vida ao seu lado, contudo Antonio Alcoforado surge para perturbar esta falsa harmonia, pois a Duquesa não se sente amada por seu cônjuge. Ela resiste em se entregar a este romance, trata-se de uma relação de repulsão e atração, porque seus valores impedem que se cometa tal delito, contudo seu coração deseja ardentemente provar o gosto do amor. Amor, “traição” e sangue são símbolos do Drama Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias. E serão apresentados através da óptica do teatro contemporâneo. O presente experimento é resultado da oficina de teatro oferecida pelo Projeto Gonçalves Dias em Cena: gênero, memória e história na cena contemporânea, trata-se da primeira experimentação para a construção do texto/roteiro final. Integrantes: Victória Cristine Launé Chagas, Iza Regina de Almeida F. Gonçalves, Nicéa Maria de Jesus, Débora da Silva Pinto, Ana Cristina Frazão Pires, Thaylene Larissa Sousa Silva, Sarah Morais. RECITAL DE PIANO COM ZEZÉ CASSAS KIRSCHNER, Leydnayre VEIGA, Miguel Instituto Federal do Maranhão / UFMA Talento e zelo são moldes e sopro de Tocatta, abrangente obra pianística executada pela notável Maria José Duailibe Cassas Gomes – Zezé – pelo império dos apelidos, tão usais em nossa cultura. Ao CD convergem 12 peças, prezadas e brilhantes, famosas e perenes. Composições clássicas de Domenico Scarlatti, Felix Mendelssohn, Gabriel Fauré, Isaac Albéniz, João Nunes, Johann Sebastian Bach, Louis Gottschalk, Mozart Camargo Guarnieri e Frederic Chopin. DESENHANDO O MEU BOM JARDIM GOLDBERG, Luciane Germano Universidade Federal do Ceará / UFCE O vídeo “Desenhando o meu Bom Jardim” é resultado do projeto de pesquisa “Os Cadernos de Campo do Bom Jardim: observar, imaginar e criar a vida” realizado no período de março a julho de 2009 no Centro Cultural do Bom Jardim (CCBJ), em Fortaleza, Ceará. Durante muito tempo pesquisadores e cientistas usaram ‘diários gráficos’ para registrar suas descobertas, os quais eram denominados “Cadernos de Campo”. Nestes cadernos, cientistas de variadas áreas, faziam anotações e ilustrações dos elementos culturais, sociais, artísticos e ambientais de diferentes povos e seus habitats. O intuito do projeto é desenvolver o ‘artistacientista’ que há dentro de cada criança, proporcionando um olhar mais sensível e aguçado a respeito de si mesmo e de seu lugar. Aproximadamente 30 crianças e jovens de 08 a 13 anos do bairro Bom Jardim e adjacências passaram pelo projeto e foram convidadas a revelaram seu ambiente, um pouco de sua história e do lugar onde vivem a partir do desenho como forma de autoconhecimento e de valorização do 'seu' lugar. No projeto os cadernos de campo foram confeccionados artesanalmente por um grupo de monitores do CCBJ e suas capas foram feitas com mapas da cidade de Fortaleza. O projeto artístico partiu de oficinas e saídas de campo realizadas a partir dos temas norteadores: 'quem sou eu', ‘minha família’, 'minha casa', 'minha escola', 'meu bairro', 'minha cidade' e 'meu país', entre outros relacionados à questão ambiental. O projeto foi desenvolvido a partir de uma relação interdisciplinar entre artes e geografia e contou com a participação de uma artista/arte-educadora e dois estagiários de geografia, uma da Universidade de Montréal, participante do Projeto Brasil (Project Brésil) e um da Universidade Estadual do Ceará. VÍDEO FOTOGRAFISMO GOLDBERG, Luciane Germano Universidade Federal do Ceará / UFCE O Projeto “Fotografismo – o olhar sobre o olhar” consistiu em uma experiência realizada com crianças do 3ª ao 5º ano em uma escola construtivista em Fortaleza – CE e teve como objetivo levar importantes fotógrafos cearenses para mostrarem seu trabalho às crianças do ensino fundamental, proporcionando um contato com a fotografia artística e a compreensão de sua importância. O projeto buscou, junto às crianças, refletir sobre temáticas sociais e culturais abordadas por meio da fotografia no Ceará e recriar, através da pintura, elementos percebidos nas obras expostas. O projeto contou com a presença de três ilustres fotógrafos cearenses: Tiago Santana, Sheila Oliveira e Henrique Torres, todos integrantes do Ifoto – Instituto da Fotografia. Os temas trabalhados, respectivamente foram: Sertão e religiosidade, Carnaúba e Urbano x ecológico – Parque do Cocó. As etapas do projeto foram: estudo da obra dos fotógrafos através de publicações e fotografias impressas, visita do fotógrafo à escola para uma palestra interativa, realização de pinturas inspiradas nas obras e exposição na escola. O acompanhamento da arte-educadora em todo o processo auxiliou na obtenção de excelentes resultados pictóricos observados na grande maioria das pinturas realizadas, assim como a expressão e construção de conhecimento sobre os temas trabalhados. A partir do projeto os participantes puderam conhecer um pouco mais do olhar especializado do artista que trabalha com a fotografia, bem como conhecer mais e discutir aspectos sociais, econômicos, ecológicos, religiosos e culturais do Ceará através do olhar e de uma observação crítica. VALSAS PARA SONHOS SUBTRAÍDOS TEIXEIRA, Luciano Barros Universidade Federal do Maranhão / UFMA Valsas para sonhos subtraídos é uma performance/ fragmento do espetáculo, em fase de construção e pesquisa, onde a personagem feminina que protagoniza a cena revisita seus medos e fixações em uma tentativa desesperadora de encontrar-se. Tal situação gera na verdade o desmembramento desta jovem em várias outras tão independentes que podem ser tomadas por outras personagens e que acaba se materializando gerando um confronto entre duas personalidades, totalmente embebidas pelas inspirações nelsonrodriguianas. Em Valsas para sonhos subtraídos a jovem trata de sua fixação pela morte e pela cara que ela teria, ou pela cara que se deveria fazer diante da presença da mesma, levando o publico e ela mesma a questionarem seu próprio momento de morte, sendo questionada e interrompida por uma outra versão dela mesma, que manifesta vontades e conflitos próprios. Integrantes: Luciano Teixeira e Fernanda Costa. VÍDEO – NOEMIA VARELA DE BARRO DE VIDRO DE BARRO BELLO, Lucimar PUC / SP O vídeo mostra: Noemia Varela na Escolinha de Arte do Recife, falando sobre suas idéias sobre arte, educação, filosofia, culturas; o contexto da Escolinha; fotos de amigos, citados por ela; algumas aquarelas; fragmento do Poema Renda; desenho animado reafirmando os conceitos, os gostos e os encontros Noemianos na arte e na vida. DIÁLOGOS NAS BRECHAS JUNIOR, João Batista Mafaldo UFPB/UFPE Esta fotomontagem tem o propósito de explorar as possibilidades visuais da noção de redes, de texto (enquanto imagem) e da textura buscando diálogos com as brechas/lacunas/intervalos que estão contidos na imagem (mancha gráfica). Procura, ainda, por meio da fotografia e da técnica de fotomontagem digital, experimentar caminhos híbridos que estabeleçam conexões com o conceito de RIZOMA desenvolvido por Deleuze e Guattari (1995, p.36) em que esclarece: "um rizoma não começa nem conclui, ele se encontra sempre no meio, entre as coisas, inter-ser, intermezzo. A árvore é filiação, mas o rizoma é aliança, unicamente aliança". A partir deste conceito este trabalho busca, também, os múltiplos sentidos contidos nos intervalos possíveis (brechas) que uma imagem e palavras podem exprimir e ressignificar nos processos criativos. Palavras-chave: fotomontagem – hidrido – rizoma – intervalo. DIÁLOGOS ENTRECRUZADOS JUNIOR, João Batista Mafaldo UFPB/UFPE De algum tempo para cá venho apropriando-me da técnica da colagem, da assemblage, do suporte fotográfico e dos recursos tecnológicos digitais para capturar imagens de objetos oriundos da indústria cultural (cartazes, folders, jornais...) e fabril (arame, papel, superfície entintada) desprezados no meio ambiente, ou seja artefatos que perderam sua função inicial; foram jogados no esquecimentos e neste contexto adquirem acepção semelhante a uma peça arqueológica. A partir do recurso da colagem, do registro fotográfico e do hibridismo estético, busco nos fragmentos a memória perdida daqueles objetos descartados na natureza o sentido estético para dar novos ressignificados no tempo presente. Observo nos fragmentos as visualidades múltiplas que as imagens podem estabelecer com o espectador, bem como possíveis diálogos entrecruzados que possibilitam a relação contextual entre os objetos e a potencialidade da programação, desprogramação e reprogramação a serem lidas e relidas. Além dessas potencialidades de leitura de cada fragmento, esta fotomontagem tem o propósito de explorar as possibilidades visuais da noção de redes e de textura, buscando diálogos com as brechas/cavidades/espaço que estão contidos na imagem (mancha gráfica). Procura, ainda, por meio da fotografia e da técnica de fotomontagem digital, experimentar trilhas híbridas estabelecendo amarrações com o conceito de RIZOMA desenvolvido por Deleuze e Guattari (1995, p.32. Mil platôs) em que esclarece: "ele não tem começo nem fim, mas sempre um meio pelo qual ele cresce e se multiplica". A partir deste conceito este trabalho busca, também, os múltiplos sentidos contidos nos espaços possíveis (brechas) que uma imagem pode exprimir e ressignificar nos processos criativos. Palavras-chave: fotomontagem – hidrido – rizoma – colagem – diálogos; A FERIDA VOYZECK DORMIEN, Maia Universidade de Sorocaba / UNISO Trata-se de um registro em vídeo do processo de encenação do espetáculo Voyzeck de Georg Buchner encenado em 2009 na UNISO - Universidade de Sorocaba sob direção da professora e escritora Ingrid Dormien Koudela. No vídeo são registrados depoimentos de atores e professores da universidade relatando o processo como uma disciplina “A Encenação como pratica pedagógica” da grade curricular do curso de licenciatura em artes cênicas. MARANHÃO: FONTE DE INSPIRAÇÃO ROCHA, Maira Teresa Gonçalves “Maranhão: fonte de inspiração” – Projeto de pesquisa e registro pictórico da cultura maranhense. Busca mostrar à diversidade cultural do Maranhão, a partir da observação de imagens, visitas a museus, releituras de obras que relatam a riqueza cultural deste estado: religiões, musicas populares, artesanato, costumes, lendas, casarões e outros que nos ajudam a conhecer mais e a focalizar melhor os detalhes de nossa história. Integrantes: Annie Bezerra, Caroline Oliveira da Silva Rêgo, Danyeveli Mendes Dutra, Erison Márcio Silva Araujo, Fábio Luis Caires Coelho, Giselia Almeida, Khadge Salomão, Rozileide Silva dos Santos, Rozileide Silva dos Santos. QUAL É A MINHA COR? LEAL, Mara Lucia Universidade Federal do Maranhão / UFU A idéia de desenvolver uma performance sobre questões raciais surgiu depois de minha ida para a cidade de Salvador, onde mais de oitenta por cento da população é negra e a desigualdade social muito grave. Sempre achei minhas origens tão misturada, miscigenada que nunca me considerei, apesar da certidão de nascimento, uma pessoa branca. Mas a questão racial tão presente na cidade me fez refletir sobre o tema na vida pessoal e na arte. Com o interesse em desenvolver uma performance autobiográfica sobre o tema, resolvi falar da cor da minha família, não de minhas origens porque elas são quase desconhecidas, mas da minha geração: eu e meus inúmeros primos e primas, focando nas relações mais próximas. Mas como abordar essa questão? Minha percepção sobre o tema é focada na própria experiência: oriunda de família de classe social baixa, rural, relativamente miscigenada e moradora da periferia da cidade de São Paulo, convivi, até os vinte e um anos, com uma grande mistura de cores. Mas isso não significa que não havia preconceitos raciais nas relações do dia-a-dia. Por isso, resolvi encenar como essas diferentes variações cromáticas da pele são tratadas em nossa sociedade. Parto da primeira noção de cor que nos é imposta: a certidão de nascimento e de como essas cores são dicionarizadas, ou seja, como a sociedade, a linguagem trata desse tema. Durante a narrativa sobre a cor de meus primos e primas, vou tomando banho com vários pigmentos que representam as cores de pele definidas pela cultura: branca, amarela, parda, vermelha e negra. MUSICALIZANDO EMOÇÕES PACHECO, Mércia Maria Ferreira Antunes Universidade Federal do Maranhão / UFMA Numa abordagem interdisciplinar nas áreas de arte (música), psicologia e comunicação, o vídeo de cunho teórico-metodológico, é o resultado de uma proposição aos alunos da disciplina “Fundamentos da Arte na Educação” do curso de licenciatura em música. O resultado do processo de aprendizagem culminou com a criação e execução musical de composições instrumentais, que expressam os mais diversificados tipos de sentimentos e emoções inerentes à condição humana, nos aspectos objetivos e subjetivos de produzir e fruir a produção artística musical. A INVASÃO – INTERVENÇÕES CÊNICAS CABRAL, Michelle Nascimento Universidade Federal do Maranhão / UFMA Um grupo de favelados, desalojado por uma enchente, ocupa o esqueleto de um edifício em construção e passam a viver oprimidos entre as promessas de políticos demagogos e a exploração de negociantes inescrupulosos. Massa humana que só se iguala pela miséria em que vive e pelas violências que sofre, a peça não lhe atribui um movimento ou destino dramático. Como uma radiografia que exige uma resposta de quem a observa e não de quem a vivencia, assim o autor provoca uma reflexão sobre este estado de coisas, levando o publico a uma tomada de decisão. Formato: A Invasão é o trabalho artístico de encerramento da disciplina Prática de Encenação onde cada aluno desenvolverá a encenação de um “esquete” de 10 minutos do texto teatral, A Invasão de Dias Gomes. O objetivo da disciplina é proporcionar ao aluno experiênciar a direção teatral exercendo o papel do encenador. Para tanto as cenas dirigidas desenharão um grande panorama estético das possibilidades da encenação contemporânea. As cenas serão desenvolvidas em vários espaços da universidade, incluindo o teatro de bolso, a sala de dança e os espaços abertos como, corredores e subsolo. Integrantes: Michelle Cabral, Andressa Cabral, AnataliaFerreira, Ivana Ramos, Delcianny Garcês, Darciléia Sousa, Ideane Silva, Monique Veras, Jyesiane Oliveira, José Oliveira, Romalo Sá, Demyson Pereira, Nina Araújo, Anderson Ramos, Alana Georgina Araújo, Teófila Jacira Lima, Albertina Veras, Nayara Ranne Cardoso, Darcyane Araújo, Lesley Hyorranna Rios, Inayara Rocha, Mariléia Correia, Thyago Cordeiro, Maciel Mourão, Laysa Cutrim, Ricardo Wayland e Waldir Fernandes. AS BORDADEIRAS DE SANTIAGO SILVA, Narciso Larangeira Telles da Universidade Federal de Uberlãndia Algumas tecelãs ao bordarem seus problemas, descobrem que estes são feios. Nesse momento, juntas passam a desvelar histórias e memórias da condição das mulheres latino-americanas. Espetáculo tecido a partir de contos de Eduardo Galeano. O espetáculo As Bordadeiras de Santiago surge de uma proposta artística que tem como tema as mulheres latino-americanas dando ênfase as questões como identidade e memória. As mulheres estão bordando e contando suas histórias e revivendo suas memórias. Integrantes: Marcella Prado, Aline Jorge, Eluhara Resende, Thábatta Arayann, Felipe Braccialli, Luiz Carlos Leites, Narciso Telles. POR TODA DOR NO MUNDO – ATO SEGUNDO CONCEIÇÃO, Pablo Fabricio da Universidade Federal do Maranhão / UFMA Embasado na teoria da crueldade de Artaud, e entendendo que não pregava necessariamente uma crueldade física ou moral, mas antes uma crueldade ontológica, ligada ao sofrimento de existir e à miséria do corpo humano, o ator-personagem se embrenha em um experimento intracorpóreo e esquizofrênico se utilizando de sistema mono-dialógico. Solitário, fisicamente esgotado, o ator-personagem se leva à exaustão corporal e mental vivificando uma situação de desespero e agonia que mostra a dor humana da convivência com o mundo atual, a esquizofrenia é apresentada como uma faceta natural do homem que dialoga consigo próprio sobre seus sofrimentos, pois não suporta mais as angústias e medos impelidos pela sociedade. A estória se passa em um ambiente ermo, onde todos os sentidos da plateia são convocados através dos diversos elementos, a iluminação mínima, os odores diversos, as vozes e idiomas/dialetos/grunhidos alternando-se, o clima, as posturas corporais em desconforto, a utilização de mídias e imagens catastróficas, essenciais à trajetória de um enredo de terror. Integrantes: Pablo Fabricio e Ivy Faladeli. DUO PIANÍSTICO SILVA, Paula Figueiredo da O Duo Pianístico, formado pela professora da Escola de Música do Estado, Ana Neuza Araújo e pela ex-aluna da mesma instituição, Paula Figueiredo, fará uma Performance a 4 mãos ao Piano, executando as “5 Danças Espanholas” do compositor Moritz Moszkowski. E se houver a possibilidade de 2 pianos, (de acordo com um dos organizadores do evento, é uma hipótese que já estava sendo cogitada) iremos executar uma música para 2 pianos( opcional). A performance não ultrapassará o tempo estipulado de 20 min. LETRAMENTO E MODELAGEM NA ILHA DO MASSANGANO VIEIRA, Pollyana Ramos Mattana Trabalho realizado pela professora Pollyana Ramos Mattana Vieira da Universidade Federal do Vale do São Francisco na Ilha do Massangano com alunos do quarto ano do ensino fundamental em parceria com o projeto de extensão desenvolvido intitulado: Alfabetização e letramento nas águas do São Francisco pela professora doutora Rossana Ramos Henz da Universidade de Pernambuco. O trabalho consiste no letramento, reconhecimento e visão artística do meio em que os alunos vivem (a ilha). Metodologicamente, o trabalho realizou-se a partir de um levantamento feito pelos alunos sobre animais, frutas, plantas, comidas, danças, a cultura local em que essas crianças ilhéus estão inseridas. A partir das reais vivências deste grupo, é que foi realizado o projeto de letramento e visão artística (modelagem e fotografia). A SERPENTE CARVALHO, Pryscilla Santos de Universidade Federal do Maranhão / UFMA O experimento A Serpente nasceu a partir da oficina NELSON RODRIGUES: No corpo, No figurino e No Objeto, que surgiu dentro da disciplina Prática de Extensão I do curso de Teatro Licenciatura pela UFMA – Universidade Federal do Maranhão, orientada pela professora Ana Teresa Desterro Rabêlo. A elaboração deste projeto se deu a partir da afinidade dos discentes; Jurandir Eduardo Pereira Júnior, Pryscilla Santos de Carvalho e Tereza Raquel Silva de Sousa, com os respectivos elementos cênicos (o corpo, o figurino e a improvisação por meio do objeto), tendo como ponto de partida o texto A Serpente de Nelson Rodrigues, com o objetivo de resgatar e explorar a última e menos conhecida obra deste autor. Trata-se de um trabalho em processo que discute a relação inter-pessoal dentro de uma perspectiva da cena contemporânea. Integrantes: Jurandir Eduardo, Pryscilla Carvalho e Tereza Raquel Sousa, Darcyléia Sousa, Irla Carina. MEMÓRIAS FRAGMENTADAS BARROS, Rafaela do Socorro Carvalho de FERRO, Renata Suellen Rocha Universidade Federal do Pará / UFPA A presente vídeo-performance cuja denominação é “Memórias Fragmentadas” trata-se de uma experimentação e resultado do Projeto de Pesquisa e Extensão Transcodificações Urbanas vinculado à Universidade Federal do Pará (UFPA), referente ao Monumento arquitetônico Pavilhão Harmônico 1º de Dezembro situado em uma das praças de Belém, a praça Batista Campos. Integrantes: Ana Claudia Melo, Renata Ferro, Carmem Silva, Rafaela Barros, Rafaela Barros, Abigail Silva, Isley Martins, Fábio Gomes. PRIMEIRO AMOR SANTOS, José Raphael Brito dos Universidade Federal do Maranhão / UFMA Primeiro Amor relata a história de um ser, de um homem, de uma espécie, que ao contrário de outras, não está em extinção. Mas presente no contexto de vida de cada indivíduo, afirmando a natureza intratável dos apegos humanos. Revelando um momento catastrófico de sua vida, uma voz, sem nome, fala e consegue contar uma história, a sua. Deprimente, escatológica, lírica e surpreendente. Mais ou menos uma história de amor. Após a morte de seu pai é obrigado a sair de casa, se refugiando em meio às ruas, cemitérios, casas e bancos. Nesta caminhada encontra o que chama de seu primeiro amor. Talvez um grande obstáculo ao seu desejo de livrar-se do contato com outras pessoas. Livro de capa preta, folhas, textos, riscos, imagens, euforia de verdades ditas, vômito dócil e constrangedor, abismo de rosas, paisagem do desespero, calmaria incontrolável, intenso, forte, leve, puro, verdadeiro. Tendo a narrativa como principal foco do trabalho, o narrador-protagonista metamorfoseia-se em diversificadas situações encarados pelo personagem: conta a história; mostra o fato; vive a situação; reflete sobre a conseqüência; destrói-se diante do que apresenta; revigora-se diante da incerteza; envenena-se com o passado; transparece uma realidade momentânea que se outrora contada, nunca será da mesma forma. Confirma seu presente, vivendo o passado. Integrantes: (Núcleo de Pesquisas Teatrais Rascunho), Raphael Brito, Abimaelson Santos, Gilberto Martins e Pryscilla Carvalho. EXPERIMENTO COREOGRÁFICO “ENTRE AFETOS” LINDOSO, Tatiane Soares O que quer que se torne o objeto amado, vivido como se fosse eterno, por mais que seja complicado, ele se refaz. Entretanto, não podemos construir sozinhos uma história de amor até o fim. Somos o poeta, o recitante apenas do começo. E o final dessa história? Neste percurso os afetos se entrelaçam com o universo individual e se expande ao outro, o objeto desejado. Entre Afetos se dedica, inicialmente, a um experimento coreográfico que fisicaliza ou corporifica a dramaturgia que envolve os percursos do enlace amoroso. Inspirado no livro “Fragmentos de um discurso amoroso” de Roland Barthes, as intérpretes-criadoras imergem neste universo trazendo reflexões em torno das constelações de afetos que permeiam o homem contemporâneo em seus mais diferentes relacionamentos. Integrantes: Cintia Rodrigues, Sabrina Dias e Tatiane Soares, Marcos Gatinho. PIPA FERREIRA, Telma de Oliveira Universidade Federal de Goiás / UFG Pipa é um espetáculo que envolve 35 pessoas em cena (crianças e pré-adolescentes) que cantam, executam instrumentos musicais, dançam e interpretam. É um musical que narra a história de um encontro entre os personagens Pipa e Tradi. Pipa, um personagem leve e brincante que existe apenas em forma de projeto, quer inovar a escola através de canções e a poesia de Carlos Drumond de Andrade. Pede ajuda ao Tradi, um personagem sério e reservado. Assim, conhecendo-se mutuamente, os personagens, embebidos pela poesia de Carlos Drumond de Andrade, seguem inventando canções e novas maneiras de ser. Integrantes: Telma de Oliveira Ferreira , Simone Aparecida dos Passos, Lana Costa Faria, alunos do projeto de extensão Revoada do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás – Cepae/UFG. BARBAZUL LIMA, Teófila Jacira Correia Universidade Federal do Maranhão / UFMA Barbazul é um manifesto de amor. Entre narrações e pontos de vista sobre o que seria esse sentimento inexplicável a cena acontece. A dramaturgia é baseada no conto homônimo do escritor Rubem Alves que traz em sua essência o conto de fadas de mesmo título do autor francês Charles Perrault. A narradora conta e encena a história do homem que encontrou o amor da sua vida a partir do momento em que deixou alguém penetrar no íntimo de sua alma e amar o que de fato importa: a solidão existente em seu coração. O espetáculo teve sua estréia em novembro de 2010 pela ocasião do término da disciplina Cenografia e encontra-se em processo de construção, pois se trata do objeto de pesquisa da artista-docente em seu memorial de conclusão de curso da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, que trará reflexões a respeito da figura do narrador e da construção da narrativa e suas diversas possibilidades na encenação. Integrantes: Teófila Lima, Darcy Sousa, Luciano Teixeira. AS BRUXAS DE SALÉM NUNES, Wesley dos Santos Universidade Federal de Uberlândia / UFU O vilarejo de Salém, na colônia americana da Nova Inglaterra, nos finais do século XVII, o século da colonização, foi tomado de assalto por uma onda de intolerância e de fanatismo religioso, vitimando quase vinte pessoas. A partir daquele momento a cidadezinha, que já estava sob forte tensão, se transformou. Um comportamento obsessivo tomou conta dos moradores. Uma onda de acusações devastou o lugarejo. Vizinhos se denunciavam, maridos suspeitavam das suas mulheres e vice-versa, amigos de longa data viravam inimigos. Praticamente ninguém escapou de passar por suspeito, de ser um possível agente do demônio. Não demorou para que mais de 300 pessoas fossem acusadas de práticas infames. Integrantes: Yaska Antunes, Luiz Leite, Cátia Vianna, Emilliano Freitas, Camila Tiago, Bruna Bulkool, Carol Coutinho, Eduardo Humbertto, Jordanna Alves, Juliana Margarete, Luiz Sabino Jr., Marcos, Prado, Ricardo Fiuza, Thábatta Arayann, Wesley Nunes.