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ETEC PHILADELPHO GOUVEA NETTO
GISLAINE GONCALVES AGUIAR SILVA
CERAMICA ODONTOLOGICA
SISTEMA CERAMICO SEM METAL
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
2010
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ETEC PHILADELPHO GOUVEA NETTO
GISLAINE GONCALVES AGUIAR SILVA
CERAMICA ODONTOLOGICA
SISTEMA CERAMICO SEM METAL
Monografia
apresentada
à
Etec
Philadelpho
Gouvêa
Netto
como
requisito para conclusão do curso
Técnico em Prótese Dentaria.
Orientador: Gustavo Consenza B.
Nogueira.
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
2010
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AGRADECIMENTO
Primeiramente a Deus que me deu a saúde e a capacidade para este
trabalho.
A minha filha e ao meu marido pelo apoio e pelos momentos ausentes,
obrigado e desculpa.
A minha mãe por ter me dado incentivo e força, e a todos que
acreditarem na minha capacidade...
...obrigada.
4
DEDICATORIA.
A todos que direta ou indiretamente me proporcionaram esse privilégio
de estar aqui,
Aos meus professores que me passaram sua sabedoria.
Aos amigos pelos quatro módulos de companheirismos e
compreensão.
A todos, simplesmente.
Obrigado (a),
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“Noventa por cento do sucesso baseia-se somente em insistir.”
Woody Allen
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RESUMO
Este trabalho tem a finalidade de destacar a introdução da cerâmica odontológica
nos materiais estéticos, podendo ser uma ótima alternativa. O estudo tem o objetivo
de avaliar a estabilidade da cor, após ser submetido a muitos ciclos de queima.
Palavra Chave: cerâmica odontológica, metaloceramica.
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ABSTRACT
This paper aims to highlight the introduction of ceramic materials in aesthetic
dentistry and can be a great alternative. The study aims to evaluate the stability of
color, after being subjected to many cycles of burning.
Key words: dental ceramics, dental restoration.
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LISTA DE FIGURAS
Fig. 1: Ultra-sônico. Disponível em: http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig. 2: Mistura do líquido com o pó. Disponível em: http://dentesabio.com/metal-freein-ceram/
Fig. 3: Aplicação da massa sobre o gesso especial. Disponível em:
http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig. 4: Confecção do coping. Disponível em: http://dentesabio.com/metal-free-inceram/
Fig. 5 Programador para a sinterização do material a uma temperatura maior de
1100 °C. Disponível em: http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig. 6: Coping. Disponível em: http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig. 7: Coping após a sinterização sem nenhuma contração. Disponível em:
http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig. 8: Oclusão do Coping após sinterização e sem nenhuma infiltração. Disponível
em: http://dentesabio.com/metal-free-in-ceram/
Fig.9: Material para In Ceram de Zirconia. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram_zirconia.htm
Fig.10: Estrutura de uma fixa em In Ceram Zirconia. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram_zirconia.htm
Fig.11: Coroa In Ceram. Disponível em.
http://www.artedodente.com.br/artigos/bergamini/index.php
Fig.12: Cerâmica. Disponível em:
http://www.artedodente.com.br/artigos/bergamini/index.php
Fig.13: Incisivo Central fraturado. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram03.htm
Fig.14: Coroa anterior em In Ceram. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram03.htm
Fig.15: Pilares Preparados. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram03.htm
Fig.16: Prótese Fixa In Ceram Alumina Cimentada. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram03.htm
Fig. 17: Materiais para a confecção das Próteses. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram_alumina.htm
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Fig. 18: Vita Inceramat II: forno do sistema. Disponível em:
http://www.laboratorionicolau.com.br/estetica/inceram_alumina.htm
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SUMARIO:
Resumo ............................................................................................................. 06
Abstract ............................................................................................................. 07
Lista de Figuras................................................................................................. 08
Introdução ......................................................................................................... 11
Desenvolvimento do In Ceram .......................................................................... 12
Conclusão ......................................................................................................... 23
Referencia Bibliográfica .................................................................................... 24
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INTRODUÇÃO
Sem duvida a cerâmica faz parte de nossas vidas, presentes nos pratos
cerâmicos, nos toaletes, onde encontramos uma grande quantidade de louça
branca, e em outras inúmeras aplicações. Existe também um tipo especial de
cerâmica utilizado em Odontologia, no qual deve satisfazer dois tipos de aspectos:
ser branca e translúcida, como os dentes naturais.
Depois de alguns desapontamentos estéticos com a resina acrílica,
profissionais da área deram uma atenção para a cerâmica, no uso de confecção de
coroas e próteses parciais fixas. Apesar da sua grande fragilidade perante impactos
de baixa intensidade, gerando assim fratura. Iniciaram-se a pratica do uso de ouro
nas superfícies linguais, reforçando coroas e próteses parciais fixas. Isso sempre
gerou um grande impasse entre a estética e a resistência, pois a visibilidade do ouro
comprometia a estética de um trabalho protético, até que desenvolveram as ligas
metálicas, que por sua vez permitia a colocação da porcelana sobre elas.
Confeccionadas com uma estrutura de 0,5 mm de espessura, elas seriam
cobertas por uma camada de cerâmica com cerca de 1,0 mm. Este método foi
considerado altamente satisfatório durante décadas.
A coroa de jaqueta cerâmica produzidas inicialmente em 1886, por Land,
projetou a técnica para queimar cerâmicas sobre uma matriz de platina. Até então as
porcelanas disponíveis no mercado eram de alta fusão e baixa resistência à fratura.
A grande fragilidade dessa porcelana fez com que a aceitação das coroas
totalmente cerâmicas fosse reduzida e essa pratica na prótese ficou esquecida por
algum tempo.
Já nos anos 60, houve uma melhora na porcelana, sua resistência foi
aumentada através do reforço por partículas de alumina. Foi ai que a jaqueta de
porcelana aluminizada se transformou no ponto de referencia estético por cerca de
20 anos.
Prince et al apresentou um outro método para próteses parciais fixas
metaloceramicas, com o ombro vestibular cerâmico, ou seja, a borda vestibular da
coroa em cerâmica.
Com o passar do tempo, houve uma maior exigência estética. Hoje
concluem que as coroas metaloceramicas exibem uma ótima resistência, mas a
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luminosidade e transmissão da luz são completamente diferentes se comparando
aos dentes naturais, por causa da infra-estrutura metálica.
De 1956 a 1980 a metaloceramica foi um dos métodos para se utilizar as
porcelanas odontológicas. Mas a partir de meados dos anos 80 foi intensificada uma
melhoria da estética, com isso acharam necessária a eliminação da infra-estrutura
metálica.
Houve a procura de mecanismos de reforço para que diminuísse a
fragilidade da cerâmica. Com isso sem duvida o mecanismo mais importante foi o
desenvolvimento das estruturas cerâmicas de alta resistência que apartir da
implantação do INCERAM dispensaram a infra-estrutura metálica, e houve ai uma
grande melhoria nas propriedades mecânicas totalmente cerâmicas.
DESENVOLVIMENTO DO IN CERAM
Lançado em 1989, com a técnica de uma porcelana pura, esse método é
confeccionado com um coping feito de oxido de alumínio sinterizado, dispensando
assim o uso do coping metálico. Formado por uma infra-estrutura porosa ele deve
ser preenchido por vidro em toda sua superfície. Esse processo de infiltração de
vidro na estrutura porosa deu origem ao desenvolvimento dessa porcelana com o
nome de “Infiltration Ceramic”, dando o nome de In Ceram. Após a infiltração em
vidro esse material passa a ter uma resistência flexural entre 450 a 600 MPa.
Resistência essa Seis vezes maior do que a porcelana convencional.
Passos da confecção de In Ceram.
O material em forma de pó é misturado a um liquido especial em um
banho de ultra-sônico.
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Fig. 1: Ultra-sônico
Fig. 2: Mistura do líquido com o pó
Essa massa é aplicada sobre o gesso especial para que haja assim a
precisão exata e ajuste do contorno interno.
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Fig. 3: Aplicação da massa sobre o gesso especial
Fig. 4: Confecção do coping
Esse material é sintetizado a uma temperatura maior de 1100 °C. A essa
temperatura somente alguns grãos se conectam. Com isso há uma maior
consistência calcaria e pode ser processado mais facilmente.
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Fig. 5 Programador para a sinterização do material a uma temperatura maior de 1100 °C.
Fig. 6: Coping
O coping obtido é infiltrado com um vidro especial. Essa etapa é o que
assegura a restauração e assegura a cor característica, a translucidez e a
resistência final.
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Fig. 7 Coping após a sinterização sem nenhuma contração.
Fig.8 Oclusão do Coping após sinterização e sem nenhuma infiltração.
Caso não haja contração de sinterização, as dimensões do coping
permanecem inalteradas durante a sinterização como também durante a infiltração
do coping.
In – Ceram Zirconia.
Um material mais resistente que o In Ceram de Aluminia, ele é ideal para
as próteses fixas de dentes anteriores por sua melhor adaptação.
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Mas devido a sua opacidade ele não é indicado para restaurações de
dentes anteriores,
Estudos afirmam que tanto a In-Ceram de Alumínio com a In-Ceram de
Zirconia reduzem consideravelmente a condução de estímulos ao remanescente
dental, devido à ausência do metal e sua superfície lisa evitam problemas na
retração gengival.
Fig. 9: Material para In Ceram de Zirconia
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Fig. 10: Estrutura de uma fixa em In Ceram Zirconia
In Ceram de Alumina
Inventada em 1987, é conhecida por sua alta resistência mecânica, usada
na maioria das vezes em prótese parcial fixa de 3 elementos anterior. Sua técnica é
com a colagem de barbotina e sinterizada em baixas temperaturas, com isso originase uma subestrutura porosa, capaz de suportar o manuseio da usinagem. Após esse
procedimento ele é submetido à infiltração de um vidro de alumino-silicato de
lantânio, tendo assim o fortalecimento, que depende mesmo é do pleno molhamento
da alumina parcialmente sintetizada pelo vidro liquido.
O produto infiltrado em vidro passa a ter uma resistência a flexão de 300
MPa a 600 MPa. Valor maior do que outros produtos cerâmicos usados
anteriormente. Depois do termino e o compósito vidro-alumina ser limpo, ou seja,
tirar o excesso de vidro é aplicado uma cobertura de porcelana (900 °C), para
conferir forma, função e estética, semelhante a dos dentes naturais.
Seu sistema é destaque devido a sua fiel adaptação marginal em coroas
unitárias.
As próteses parciais fixas cerâmicas devem ter a altura e largura suficiente
par suportar a carga mastigatória.
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Fig. 11. Coroa de In Ceram
Fig. 12: Cerâmica.
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Fig. 13: Antes Incisivo Fraturado.
Fig. 14: Depois Coroa anterior em In Ceram.
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Fig. 15. Antes: Pilares Preparados
Fig. 16: Depois Prótese Fixa In Ceram Alumina Cimentada.
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Fig. 17: Materiais para a confecção das Próteses.
Fig. 18: Vita Inceramat II: forno do sistema.
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CONCLUSÃO
Após muitos estudos e pesquisas, constatamos que o uso da cerâmica é
bem estético e resistente. Essa resistência mecânica de materiais odontológicos que
desperta o interesse de muitos especialistas, o avanço tecnológico resulta em uma
busca incessante por aperfeiçoamento na área odontológica.
Os resultados de pesquisas laboratoriais apontam cada vez mais a
satisfação e a introdução da cerâmica nos consultórios odontológicos. O que resulta
em vários segmentos de restauração bucal com um alto padrão estético,
proporcionando assim ao paciente uma condição de saúde bucal.
Com o uso do In Ceram de Alumina e de Zirconia há varias opções para
profissionais da área odontológica, já que um é mais bem utilizado na região de
dentes anteriores e o outro na região de dentes posteriores.
Vemos através de vários estudos que a cada dia que passa é maior as
pesquisas para que se obtenha um melhor resultado na estética, favorecendo assim
o paciente.
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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Ogasawara,
T.
In
Ceram
Alumina.
2008.
Disponível
em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S151770762008000100029&script=sci_arttext.
2. Acesso em: 19/06/2010
3. Parreira, Giovani Gambogi. Cerâmicas Odontológicas. 2006. c 03. p 43 e 44.
Editora Santos. 1ª Edição. São Paulo. 2006.
4. Sábio, Sérgio. In Ceram. 2010. Disponível em http://dentesabio.com/metal-freein-ceram/ Acesso em: 16/06/2010.
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Ceramica Odontológica-Sistema Cerâmico Sem Metal