UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul DEAd – Departamento de Estudos da Administração Curso de Administração ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, DE 2004 A 2010 Documento Sistematizador do TCC Pedro Luís Büttenbender Professor Orientador: Luciano Zamberlan Santa Rosa (RS), junho de 2011. SUMÁRIO LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..........................................................................................4 RESUMO.....................................................................................................................6 INTRODUÇÃO ............................................................................................................7 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO....................................................................10 1.1 Tema e Questão de Estudo .........................................................................10 1.2 Definição dos objetivos................................................................................11 1.2.1 Objetivo Geral .......................................................................................11 1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................12 1.4Justificativa ....................................................................................................12 2 ANTECEDENTES NA LITERATURA .....................................................................15 2.1 O cooperativismo e seus antecedentes......................................................16 2.1 As Reduções Jesuíticas como experiência de originária .........................16 2.2 O Modelo caboclo na região ........................................................................18 2.3 A colonização com os imigrantes europeus ..............................................20 2.4 Modernização da agricultura e o cooperativismo ......................................25 2.5 Estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo ...............28 3 METODOLOGIA.....................................................................................................37 3.1 Classificação do Estudo...............................................................................37 3.2 Coleta de Dados............................................................................................40 3.3 Análise e Interpretação de Dados ...............................................................41 4 ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE GAÚCHO NO PERÍODO DE 2004 A 2010.......................................................................................44 4.1 Estudos recentes de conclusão do curso de pós-graduação em gestão de cooperativas da Unijuí. .....................................................................44 4.2 Outros estudos recentes sobre o Cooperativismo na Região Noroeste. .............................................................................................................55 4.2.1 Publicações em livros sobre cooperativismo na região.........................55 4.2.2 Publicações em Artigos sobre Cooperativismo .....................................57 4.2.3 Dissertações de Mestrado sobre cooperativismo.................................59 4.2.4 Monografias de Pós-graduação (Especialização) .................................61 4.2.5 Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação)...................................64 4.2.6 Outros estudos sobre cooperativismo no noroeste gaúcho ..................68 4.3 Considerações acerca dos Estudos mapeados.........................................70 4.4 Temas de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e desenvolvimento da região................................................................................74 CONCLUSÃO............................................................................................................78 3 BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................80 ANEXO – Mapa ilustrativo da Região Noroeste (RF7) inserida no estado do Rio Grande do Sul. ..........................................................................................................91 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Lista de quadros Quadro 01 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Ijuí. Quinta Edição (2008-2010) ........................................................................................ 46 Quadro 02 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Quarta Edição (2007-2009). .................................................................. 48 Quadro 03 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa e São Borja/RS. Terceira Edição (2006-2008). ...................................... 51 Quadro 04 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pósgraduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pósgraduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Primeira Edição (2004-2006). ................................................................ 52 Quadro 05 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Livro na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. .................................... 55 Quadro 06 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em formato de artigo na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010....................... 57 Quadro 07 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Dissertação de Mestrado na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. .... 59 Quadro 08 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Monografia de Pós-Graduação (Especialização) na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. ............................................................................................ 61 5 Quadro 09 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. ............................................................................................ 64 Lista de Gráficos Gráfico 01 – Distribuição de Estudantes Matriculados, Monografias concluídas e Pós-Graduados do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, nas edições de 2004 a 2010. ............................................... 54 Gráfico 02 – Distribuição do número de Estudos sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. ............. 72 Gráfico 03 – Distribuição de Estudos sobre o cooperativismo, por tipologia, na Região Noroeste do RS, considerando o período de 2004 a 2010. ........................... 73 Gráfico 04 – Distribuição das Tipologias dos Estudos sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. ............. 74 RESUMO O presente documento sistematiza a pesquisa a cerca dos estudos sobre o cooperativismo no noroeste do estado do Rio Grande do Sul, de 2004 A 2010. O cooperativismo tem crescido e incorporado novas dinâmicas de organização, funcionamento e operação. Esta evolução tem requerido novas competências humanas, econômicas e tecnológicas para garantir a operação em mercados cada vez mais exigentes. Tem resultado no aumento dos impactos do cooperativismo sobre o desenvolvimento das regiões, o que por conseqüência tem gerado e requerido novos temas de pesquisa e de estudos por parte das universidades e seus pesquisadores, bem como, dos próprios membros das cooperativas. Portanto, os objetivos do presente trabalho concentram-se em mapear estudos no período de 2004 a 2010 sobre o cooperativismo, direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul, analisando e propondo temas emergentes de pesquisa visando contribuir com o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional. Os objetivos específicos são: contextualizar o cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul, aportado em seus antecedentes; mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de 2004 a 2010, observando a Região Noroeste do RS; analisar e relacionar estes estudos a temas e eventos na área do cooperativismo; e propor temas emergentes de pesquisa, visando o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional. A atuação da universidade e professores pesquisadores voltados ao cooperativismo, justificam a relevância, oportunidade e importância desta pesquisa, contribuindo com a interação e intercooperação entre a universidade e as cooperativas e das cooperativas entre si. A metodologia fundamenta-se em pesquisa exploratória e descritiva, com características de estudo de caso, pesquisa participante e relato de experiêcia. Quanto aos meios é bibliográfica, documental e de observação direta. A coleta dos dados foi efetuada com base nos registros institucionais da universidade, da biblioteca e dos arquivos disponíveis nas cooperativas e na internet. Os dados foram sistematizados cronologicamente e por tipologia de estudo, observando-se livros, artigos, dissertações, monografias e trabalhos de conclusão de curso. A partir da sistematização, foram gerados e propostos temas de referencia para futuros novos estudos na área do cooperativismo, visando o seu fortalecimento e a promoção do desenvolvimento regional.Apesar do significativo número de estudos realizados, publicações efetuadas, ainda são limitadas as pesquisas e suas efetivas contribuições para o fortalecimento empírico das cooperativas. Pesquisas, juntamente com temas, articulados de forma conjunta entre a universidade, seus pesquisadores, órgãos de fomento e as próprias cooperativas, porão contribuir de forma mais intensa com o fortalecimento do cooperativismo, agregando valor aos seus membros e impactando de forma mais intensa e positiva no desenvolvimento da região, do estado e da própria sociedade. Palavras-chave: Cooperativismo, desenvolvimento. gestão de cooperativas, região noroeste, INTRODUÇÃO As tendências mundiais que permeiam o processo de globalização da sociedade exigem novas formas e alternativas de organização da sociedade. A realidade do trabalho e seus vínculos com os aspectos sociais, políticos, econômicos e educativos também apresentam novas perspectivas, potencialidades e desafios, que necessitam da participação efetiva das pessoas na busca de alternativas economicamente viáveis, tecnicamente exeqüíveis, socialmente desejáveis e justas, eticamente corretas e ambientalmente sustentáveis. O cooperativismo vem se firmando cada vez mais como um movimento de múltiplas dimensões, que se projeta nas dimensões econômica, sócio-política e cultural da sociedade. Enquanto estratégia e modelo de organização, inserido no contexto e complexidade do mundo moderno, o cooperativismo é também sensível aos novos desafios, requer novas aprendizagens, novas capacidades e competências organizativas para responder aos seus propósitos e objetivos. Neste ambiente vem crescendo a importância e pertinácia de estudar e pesquisar o cooperativismo, a partir de sua trajetória histórica, pressupostos doutrinários e experiências empíricas passadas e atuais. O movimento cooperativista, segundo a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB, 2010) conta com mais de 7.200 cooperativas, com mais de 8,2 milhões de associados, 270 mil funcionários e um faturamento de 88,5 bilhões de reais em 2009. As cooperativas filiadas à OCB são classificadas em 13 ramos: Agropecuário, Consumo, Crédito, Educacional, Especial, Habitacional, Infra-estrutura, Mineral, Produção, Saúde, Trabalho, Transporte, Turismo e Lazer. O cooperativismo no Brasil e no mundo é gerido á luz de sete princípios básicos: 1. Princípio de adesão livre e voluntária; 2. Princípio de controle democrático pelos sócios; 3. Princípio da participação econômica dos sócios; 4. Princípio da independência e autonomia das cooperativas; 5. Princípio da educação, treinamento e formação; 6. Princípio da cooperação entre cooperativas; e 7. Princípio da preocupação com a comunidade(OCB, 2010). 8 Este estudo contribui também com o propósito maior de aportar a oferta sistematizada de literaturas, e referências bibliográficas para a pesquisa. Reconhece-se aqui, a escassa literatura existente sobre o tema do cooperativismo, da gestão cooperativa e limitada divulgação pública dos estudos e pesquisas realizadas sobre estes temas. Os objetivos deste capítulo concentram-se em contribuir com a qualificação contínua da gestão cooperativa e das suas práticas cotidianas. Para tanto, visa trazer alguns fundamentos que estão motivando estudos e pesquisas voltadas a área do cooperativismo, identificando e relacionando os temas que vem sendo estudados. Os estudos que serão aqui relacionados consistem nos trabalhos de conclusão de curso, em nível de monografias e são orientados pela proposta político-pedagógica do Curso de Pós-graduação em Gestão de Cooperativas, oferecido pela Unijuí, através dos Departamentos de Estudos da Administração e de Economia e Contabilidade. Em termos e procedimentos metodológicos, este estudo se caracteriza como um estudo exploratório, quanto aos fins, com base nas referencias bibliográficas e documentais, quanto aos meios. O estudo também contempla o relato de experiências acumuladas pelo autor, considerando a sua inserção pessoal e profissional no campo de pesquisa. A coleta de dados foi realizada no último trimestre de 2010 e primeiro trimestre de 2011, referenciada na revisão das bibliografias sobre os antecedentes de pesquisa sobre o cooperativismo e pelo mapeamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso – TCC´s, finalizados em cada uma das edições do curso aqui relacionadas, no período de 2006 à 2010, bem como, estudos e publicações catalogadas na Biblioteca da Unijuí no período de 2004 a 2010, envolvendo livros, artigos, dissertações, monografias e trabalhos de conclusão de curso de graduação. A revisão bibliográfica contou com a referência direta também as produções e anais dos eventos: 1° Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (Brasília/DF, 09.09.2010), o 13° Congresso Brasileiro de Cooperativismo (Brasília/DF 10 e 11.09.2010), e o VI Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILC, realizado de 13 a 15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Assunção, Paraguai. Este trabalho está estruturado em quatro partes. Na primeira é exposta a contextualização do estudo, contemplando o tema e a questão de estudo, objetivos 9 e justificativa. Na parte dois conta dos antecedentes na literatura, contemplando o cooperativismo e seus antecedentes, as Reduções Jesuíticas como experiência de originária, o modelo caboclo na região, a colonização com os imigrantes europeus, a modernização da agricultura e o cooperativismo e a referencia de estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo. Na parte três é detalhada a metodologia com a classificação do estudo, a coleta, sistematização e análise dos dados. Na parte quadro são apresentados os estudos sobre o cooperativismo no noroeste gaúcho no período de 2004 a 2010, finalizando com a proposta de temas de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e da região. Por fim, são detalhadas as conclusões do estudo, as referencias bibliográficas e o anexo. 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste capítulo serão apresentados o tema da pesquisa e a sua respectiva delimitação dentro do contexto a ser pesquisado. Compõem também a contextualização do estudo, contemplando as referencias dos estudos sobre o cooperativismo a partir formulação do problema de estudo. São agregados o objetivo geral e seus respectivos específicos, seguidos da justificativa da pesquisa. 1.1 Tema e Questão de Estudo Os avanços e transformações nas organizações e na sociedade têm envolvido a todos indistintamente. A busca de novas relações entre as pessoas e as organizações, tem gerado inovadoras abordagens de pesquisa e das ciências e da compreensão sobre as razões de sua existência. As pessoas e as organizações acumulam novas competências, como resultado da capacidade de aprender e transferir os conhecimentos explícitos do nível individual para o grupal, e destes para o organizacional. Adicionalmente, pela capacidade de transformar os conhecimentos adquiridos em novos produtos, bens e serviços. A cooperação entre as pessoas e entre as organizações, além de ambas entre si, é fortalecida como estratégia de valorização humana e participação na sociedade, ampliando as capacidades humanas para se relacionar melhor e enfrentar os desafios da vida que os rodeiam. A cooperação contribui para o desenvolvimento das competências individuais e organizacionais, sustentando a perenidade das firmas e a perpetuação do trabalho e dos negócios. Os arranjos produtivos, a articulação das cadeias produtivas e a constituição de clusters, se constituem em estratégias diferenciadas das organizações de diferentes tamanhos para melhor operar em mercados nacionais e internacionais. O foco concentra-se em fortalecer as pessoas e as organizações para ampliar seus aportes na direção do desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida de todos que os cercam. As organizações cooperativas têm desenvolvido e adotado novas estratégias e incorporado novas competências para atuar em ambientes de competitividade 11 crescente. O foco direciona-se para as capacidades internas e externas, abrangendo a amplitude das empresas e de seus entornos. As novas práticas estão gerando estratégias, arquiteturas e alianças inovadoras, integração vertical e horizontal, alinhando objetivos e negócios, formatando redes de cooperação e abrangendo variáveis internas das organizações, bem como, entre elas. As cooperativas diferenciam-se das organizações (empresas) tradicionais porque são criadas com o propósito de satisfazer às necessidades de seus associados. As pessoas que optam pelo cooperativismo o fazem pela solidariedade, a transparência, a democracia, a eqüidade e a promoção da justiça social. As prioridades e estratégias de investimento em pesquisa, educação e desenvolvimento ampliam as capacidades básicas das cooperativas e de seus membros, gerando inovações nas funções tecnológicas de processos e organização da produção, de produtos e de equipamentos. A acumulação de novas competências humanas e tecnológicas resulta da capacidade de adquirir e incorporar novos conhecimentos. Os processos de aprendizagem caracterizam-se pela variedade, intensidade, funcionamento e interação dos mesmos, na aquisição interna e externa de novos conhecimentos. Os processos de aprendizagem integram as estratégias diferenciadoras das organizações em uma determinada região. A região delimitada para o estudo consiste da Região Noroeste do estado do RS (Anexo). Portando o presente estudo é motivado pela inquietude da sua questão central de estudo, ou seja: quais são os estudos no período de 2004 a 2010 e os temas emergentes de pesquisa sobre o cooperativismo e suas abordagens, direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul, visando contribuir com o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional? 1.2 Definição dos objetivos 1.2.1 Objetivo Geral Mapear estudos no período de 2004 a 2010 sobre o cooperativismo, direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul. . 12 1.2.2 Objetivos Específicos a) Contextualizar o cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul, aportado em seus antecedentes. b) Mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de 2004 a 2010, observando a Região Noroeste do RS. c) Analisar e relacionar estes estudos a temas na área do cooperativismo. d) Propor temas emergentes de pesquisa, visando o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional. 1.4Justificativa O mundo vem experimentando e vivenciando profundas transformações, e ue as sociedades regionais passam a estabelecer relações mais amplas e globalizadas, o liberalismo de mercado passa a se expressar diretamente pela competitividade e o triunfo de novas relações entre os indivíduos e suas organizações. A região passa a contemplar e promover novas formas de organização. No processo de exaustão dos modelos tradicionais de sociedade, as pessoas através das diversas maneiras de organização passam a buscar novas formas de definições para a organização do trabalho e da geração de renda. Este contexto está gerando mudanças e atribuindo novos papéis para as instituições, sejam eles de cunho social, políticos, culturais ou econômicos. Por extensão, isto também se atribui para o Estado e, por conseguinte, para as sociedades expressas através dos seus governos, nos diversos níveis. O terceiro setor se agrega aos demais e passa a apresentar formas de organização da sociedade e da construção de respostas para as necessidades de grupos de pessoas. A sociedade, através do tradicional conflito, capital e trabalho, passou a identificar diferentes formas de organização das pessoas e do seu trabalho. O Cooperativismo tem se apresentado, na sociedade pós-moderna, como uma das formas mais inovadoras de organização do trabalho e da distribuição mais igualitária do poder e da renda. Surgido formalmente na segunda metade do século passado, 13 auge da Revolução Industrial, o cooperativismo tem assumido formas e papeis cada vez mais importantes no desenvolvimento da sociedade. Estes papéis estão diretamente ligados a organização das pessoas, onde elas próprias são os agentes do processo de construção da cidadania. Outras vezes o cooperativismo, na sua história, tem sido utilizado como instrumento para a implantação de projetos públicos e ou privados, complementando diferentes papeis no seu contexto. O Cooperativismo, em um contexto geral, está estreitamente vinculado a história do desenvolvimento das diversas regiões, em especial a Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Do período do processo de colonização aos dias de hoje, o cooperativismo tem cumprido com papéis extremamente decisivos para a organização produtiva e de serviços, nos diversos setores, em especial o econômico, e nele o agrícola. Esta contribuição no desenvolvimento expressa-se de forma direta ou indireta, estimulando o surgimento de novas formas de organização do trabalho e da produção. A reorganização do cooperativismo na região, enraizado nos valores étnicos e tradicionais, esteve presente prioritariamente nas formas de organização da produção primária, ou seja, nas cooperativas mistas de produção e nas cooperativas de crédito. Mais tarde, novos modelos cooperativos foram se constituindo nos setores urbanos. Incorporam nestes períodos diferentes tamanhos, propostas, projetos de desenvolvimento. Na atualidade as cooperativas estão presentes, de forma organizada, nos diversos setores da nossa sociedade local-regional e global. A partir da última década do século passado, e o início deste, surgem novas maneiras de organização da produção e novas formas e modelos de cooperativas, inclusive com novas nomenclaturas, Isto está presente com o crescente surgimento de novas formas associativas de organização, que conjunta, ou paralelamente, estarão estabelecendo as suas estruturas organizacionais. As novas formas estão mexendo mais diretamente nas relações sociais, e não interagindo somente sobre as atividades de produção. Num segundo momento, de forma articulada e conjunta, em sistemas de rede e de apoio recíproco, estão surgindo novas formas e modelos de organizações associativas, com base nos princípios e fundamentação do cooperativismo. O cooperativismo se fez mais presente de forma crescente nos diversos setores da sociedade, requerendo novas compreensões sobre o seu papel, suas capacidades e limitações, na manutenção e 14 geração de trabalho e renda, na melhoria da qualidade de vida e na promoção do desenvolvimento. O presente estudo resulta da articulação integrada da Universidade, as cooperativas e seus organismos de representação, como por exemplo, a OcergsSescoop/RS. Motivações adicionais para o presente estudo foram geradas de forma articulada entre as diferentes ofertas do Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em gestão de cooperativas e seus trabalhos de conclusão de curso, as relações de cooperação com as cooperativas, abordagens e temas explorados em diferentes eventos nacionais e internacionais sobre o tema, destacando: o 1° Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (Brasília/DF, 09.09.2010), o 13° Congresso Brasileiro de Cooperativismo (Brasília/DF 10 e 11.09.2010), e o VI Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILC, realizado de 13 a 15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Asunción, Paraguay, promovido pela ACI Américas/Conpacoop. 2 ANTECEDENTES NA LITERATURA Este capítulo apresenta referencias conceituais e antecedentes da literatura, norteadoras do estudo e gerando a sustentação conceitual das abordagens exploradas sobre o Cooperativismo. A natureza da cooperação e do cooperativismo está fundamentado em conceitos próprios, descritos em Büttenbender (2008 e 2009). A cooperação definida como método de ação pelo qual indivíduos, famílias ou comunidades, com interesses comuns, constituem um empreendimento. Neste, os direitos de todos são iguais e o resultado alcançado é repartido entre seus integrantes, na proporção de sua participação nas atividades da organização. O cooperativismo é definido (BÜTTENBENDER, 2008) como um movimento internacional que busca constituir uma sociedade justa, livre e fraterna, em bases democráticas, por meio de empreendimentos que atendam às necessidades reais dos cooperantes e remunerem adequadamente a cada um deles. Uma cooperativa (BIALOSKORSKI, 2007) é definida como uma associação autônoma de pessoas que se unem, voluntariamente, para satisfazer aspirações e necessidades econômicas, sociais e culturais comuns, por meio de uma empresa de propriedade coletiva e democraticamente gerida. Conforme definição da Organização das Cooperativas Brasileiras – OCB (OCB, 2010), cooperativa é uma sociedade de, no mínimo, vinte (20) pessoas físicas, com um interesse em comum, economicamente organizada de forma democrática, isto é, com a participação livre e igualitária dos cooperantes, aos quais presta serviços, sem fins lucrativos. Neste contexto de definições, o presente capítulo está organizado nas seguintes seções: o cooperativismo e seus antecedentes; as Reduções Jesuíticas como experiência de originária; o modelo caboclo na região; a colonização com os imigrantes europeus;a modernização da agricultura e o cooperativismo; e os estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo. 16 2.1 O cooperativismo e seus antecedentes Novos desafios vêm se apresentando para a comunidade acadêmica e científica. O mesmo, extensivamente, se apresenta para os diversos modelos de organização, destacando-se as organizações cooperativas. O cooperativismo, a partir da sua própria história, sobre a qual existem vários fundamentos e referências e que por vezes são divergentes e conflitantes, clama por aportes e pesquisas mais sistêmicas e de visão mais global. Muitas são as iniciativas com vários pesquisadores e instituições envolvidas. Porém, muitas das pesquisas acadêmicas, e não acadêmicas, são protagonizadas por motivações individuais ou projetos institucionais isolados envolvendo os níveis de graduação e pós-graduação. Esta constatação tem mostrado a importância e a necessidade de maior cooperação entre os diferentes agentes protagonistas nesta área. A história da pesquisa e da produção bibliográfica é ampla e diversa e se confunde com a evolução da própria sociedade. Com sua história oficial recente, reportando a revolução industrial do século 20, o cooperativismo possui aspectos ideológicos, doutrinários e práticas presentes nas mais diversas visões de sociedade e formas de organização social, econômica e cultural ao longo da história. Referências bibliográficas que abordam e elucidam relações do cooperativismo com a história são mundial, brasileira, estadual e regional estão presentes em estudos e publicações efetuados por Bento XVI (2007), Masy (1992), Giddens (2004 e 2005), Schneider (1991), Lauschner (1993), Schallenberger (2009), Mladenatz (2003), Perius (2001, 1997), Pinho (1982 e 2004), Frantz (1985 e 1982), Falkembach (1985), Büttenbender (2010, 2009, 2008, 1995), Christensen (2001), Callai ( 2008), Tesch (2000), Oliveira (2006), Ricardi (2000), entre outros. 2.1 As Reduções Jesuíticas como experiência de originária A área do Rio Grande do Sul que faz fronteira com a Argentina foi ocupada por povos nativos de diferentes tradições antes da chegada dos missionários jesuítas que deram início à experiência missioneira (LAZZAROTTO, 2002). A primeira tentativa de estabelecer reduções nesse território ocorreu entre 1626 e 1640, onde foram fundadas 18 17 reduções em território gaúcho, e seis delas no Noroeste Gaúcho, como relacionadas em (CAVALARI, 2004). A partir de 1682 os jesuítas espanhóis retomaram a experiência reducional no território riograndense dando início à formação dos ‘Sete Povos das Missões’, consolidada em 1706, com a fundação do último deles, Santo Ângelo Custódio. Essa nova experiência inseria-se no conjunto dos ‘Trinta Povos Guaranis’ (LUGON, 1977). A experiência missioneira que se desenvolveu na região gerou um modelo de organização socioeconômica que se diferenciava em muito daquele gestado pela ocupação portuguesa no restante do território gaúcho com base nas estâncias (SCHALLENBERGER e HARTMANN, 1981; ZARTH, 1997). Nas reduções, os jesuítas procuraram respeitar as bases da organização tribal e, aos poucos, foram introduzindo noções da religião cristã, novas técnicas de trabalho e de organização do processo produtivo, novas relações de poder e uma nova cultura (NADAI e NEVES, 1989). Criaram, com isso, uma nova forma de organização social, que, para além das variadas denominações (‘Comunitarismo Cristão’, ‘República Cristã dos Guaranis’, ‘Comunismo Cristão’, ‘Império Teocrático dos Jesuítas’) apresentavam características como: estrutura de produção fundada no uso comum da propriedade e dos meios de produção; uma forma de divisão do trabalho que respeitava as habilidades individuais; a ausência da apropriação e acumulação individual; uma convivência harmônica com a natureza; integração entre as várias dimensões da vida (SCHALLENBERGER e HARTMANN, 1981; NADAI e NEVES, 1989; CHRISTENSEN, 2001). Estas características da sociedade missioneira, do século XVII, são identificadas como a gênese da experiência cooperativa na América Latina, e em especial, na região (MASY, 1992). Conformavam a organização social como base nos princípios da solidariedade, do trabalho coletivo, da partilha comunitária e da cooperação. Ao recuperar a história do cooperativismo no Brasil, o Portal do Cooperativismo (OCB, 2010a) reconhece a experiência missioneira como “um estado cooperativo em bases integrais”. Os estudos do Padre Rafael Carbonell de Masy (MASY, 1992), baseados em documentos originais dos jesuítas, aponta 1627 como sendo o ano de fundação da primeira cooperativa, na forma de redução jesuítica, de índios Guaranis, em terras da América do Sul. Constituíram-se trinta comunidades nas reduções onde foram usados princípios de trabalho muito semelhantes aos princípios do cooperativismo reconhecidos e assumidos nos dias atuais. Masy destaca, através dos documentos descobertos, que já 18 nesta época estavam bem definidas algumas práticas cooperativistas, convergente com os princípios originários do cooperativismo: da adesão livre; da gestão democrática; das sobras; da educação; da integração; da indiscriminação; e dos juros módicos. De uma região periférica no inicio do processo de colonização, a região missioneira transformou-se numa área estratégica e numa ‘ameaça política à segurança das monarquias ibéricas’ a tal ponto de constituir-se em pauta das disposições do Tratado de Madri, assinado entre Portugal e Espanha, em 1750. Por esse tratado acertava-se a troca do território missioneiro pela ‘Colônia de Sacramento’ e decretava-se a imediata retirada dos índios e dos jesuítas da região das missões para que Portugal pudesse implantar um novo processo de colonização na região. Como os índios não aceitaram os termos do acordo (saída imediata sem direito a levar nada e sem qualquer indenização), iniciou-se o conflito armado, conhecido como a ‘guerra guaranítica’ que acabou por decretar o fim da experiência missioneira (SANTOS, 1993). 2.2 O Modelo caboclo na região A partir da desagregação da experiência missioneira, a região foi sendo ‘reocupada’, de forma dispersa, pelos índios remanescentes das reduções, por outros povos indígenas que haviam resistido ao aldeamento, por escravos negros e por descendentes de portugueses e espanhóis. Por ser área de fronteira e necessitar de ocupação para garantir a posse do território, o governo português concedia o direito de uso da terra a pessoas que se estabelecessem e garantissem a defesa da área, pouco se interessando em tomar conhecimento sobre o que ocorria em seu domínio. A maior riqueza da região missioneira, nesse período, provinha do extrativismo da erva mate, da madeira, do mel e das essências naturais. A erva mate era o produto que possuía maior mercado consumidor, mobilizava a maior parte da população e gerava os principais conflitos pela posse e exploração do território. A extração da erva ocorria no período do outono e do inverno e era realizada através de expedições controladas por ‘pessoas de posse’ que recebiam autorização das câmaras municipais para realizar a atividade. A atividade era realizada de forma 19 muito simples, utilizando-se do carijo até praticamente o final do século XIX. A partir daí o carijo passou a ser substituído pelo barbaquá. Os caboclos organizam, na região missioneira, uma forma de sociedade onde não havia preocupação direta com a acumulação de riqueza, mas sim com a subsistência da família. Uma vez satisfeitas as necessidades do grupo era possível dedicar-se ao descanso, à convivência com os vizinhos e ao lazer. Não havia preocupação com o título de propriedade da terra, pois se entendia que a mesma era garantida através do uso e da defesa. A Terra era entendida como o espaço de trabalho e de vida, essencial para a afirmação da identidade individual e social. A relação com a natureza era fundada no princípio da convivência harmônica, procurando usufruir das benesses que ela proporcionava, porém sem destruir. As relações de parentesco, compadrio e vizinhança eram a base da vida social e política das comunidades que se formavam (GEHLEN, 1998). O modelo caboclo preserva os princípios da solidariedade e da cooperação presentes no período jesuítico e introduz a idéia de patrimônio familiar, herdada da fazenda latifundiária. A terra representava o principal patrimônio da família ampliada, sem a qual era impossível pensar o processo de subsistência e reprodução (GEHLEN, 1998). Esta visão de patrimônio familiar pode ser relacionada como um ascendente remoto do 3º princípio do cooperativismo no qual se acentua a participação econômica do associado e, de forma especial, a propriedade comum da cooperativa, com responsabilidades compartilhadas na sua manutenção e reprodução. A sociedade cabocla, que se organizou na região após a desagregação das reduções foi motivo de preocupação dos estrategistas do governo Imperial, pois proporcionava pouca estabilidade de ocupação do território na região de fronteira. Com isso passou-se a pensar numa forma alternativa de ocupação e de organização da atividade produtiva. A ocupação da região de fronteira com base na pequena propriedade familiar já havia sido definida desde o Império como a forma mais eficiente de garantir a posse do território para o Brasil e também para criar uma estrutura produtiva capaz de integrar-se, gradativamente, ao contexto das demais atividades produtivas nacionais (BROSE, 2005). 20 2.3 A colonização com os imigrantes europeus Com a Proclamação da República e a promulgação da Constituição Brasileira de 1891, as terras públicas pertencentes à União passaram ao domínio dos estados e estes ficaram responsáveis por sua regularização e ocupação. O governo do estado do Rio Grande do Sul, de inspiração positivista, passou imediatamente a promover a colonização como forma de conter os conflitos pela posse da terra, aumentar a produção agrícola e integrar definitivamente na sociedade rio-grandense os diversos grupos étnicos, fortalecendo o sentimento de amor à pátria e o respeito ao poder estabelecido. Kliemann (1986) aponta como objetivos principais do projeto positivista de gestão do Estado Gaúcho a diversificação econômica, o desenvolvimento dos meios de transporte, a incorporação do proletariado à sociedade, o fortalecimento de uma classe média de proprietários, a proliferação da livre empresa, a acumulação baseada no trabalho livre e assalariado, a introdução de novas técnicas capazes de aumentar a produtividade do trabalho, o incentivo à industrialização, a valorização do preço da terra, a abertura de novos mercados, o crescimento da pequena propriedade (como formas de fixar o homem à terra e imbuí-lo do sentimento patriótico, do amor ao trabalho e do respeito às leis estabelecidas), a criação de créditos e prêmios rurais e a criação de escolas agrícolas, cooperativas e associações de classe. De acordo com os ideais positivistas, a busca da paz social, fundamental para alcançar o progresso econômico através do trabalho produtivo, só seria alcançada pela integração étnica e cultural e pela intervenção de um Estado forte. A expansão do projeto de colonização para a Região Noroeste do Rio Grande do Sul tomou um impulso decisivo com a emancipação de Santo Ângelo (1873), com a conclusão do ramal da via férrea até Cruz Alta (1894) e com a criação das colônias oficiais de oficiais de Ijuí (1890) e Guarani (1891) e da colônia particular de Cerro Azul (1902), que passaram a servir como atrativos para a vinda de imigrantes europeus não-ibéricos ou seus descendentes, neste último caso proveniente das Colônias Velhas (Regiões pioneiras de colonização no Estado do RS) que já sofriam relativa pressão demográfica. A partir desses primeiros núcleos coloniais foi possível a criação de novas colônias, oficiais (no caso de Santa Rosa, em 1914) e 21 particulares (no caso de Boa Vista, em 1912), que integraram a região ao projeto nacional de fortalecimento de um mercado interno, comprador de produtos industrializados e vendedor de alimentos para abastecer as regiões agroexportadoras. O processo de colonização produziu um confronto entre a concepção de sociedade, trabalho e reprodução da vida, trazida pelos novos ‘colonizadores’ com a concepção presente em seus anteriores habitantes. O “modelo caboclo” (GEHLEN, 1998) sofreu a oposição do modelo proposto pelos descendentes de europeus nãoibéricos. Estes últimos, quando chegaram à região, trouxeram uma experiência diferente de agricultura familiar, pois incorporava uma concepção de trabalho trazida da Europa e, em parte, adaptada à realidade brasileira nas Colônias Velhas e nas Novas Colônias do Planalto. Essa concepção de trabalho serviu como fundamento para a construção de referenciais não apenas para a agricultura, mas também para as demais atividades econômicas, sociais e culturais. A agricultura familiar, o pequeno comércio e a indústria tradicional afirmam-se como as bases da estrutura de produção e de formação dos grupos sociais no período compreendido entre o início da recolonização da região, sua ascensão econômica a partir da década de 1930 e a crise na década de 1950 (LAMARCHE, 1993). O modelo de sociedade trazido pelos novos colonizadores da região assentava-se na organização de pequenas comunidades, geralmente agrupadas pela descendência étnica e/ou opção religiosa. Tais comunidades viviam, muitas vezes, isoladas e apenas preocupadas com a geração de sua vida, dentro dos padrões herdados dos seus antepassados. As dificuldades enfrentadas em relação ao sistema de transporte, à educação, à saúde e à comunicação, levavam a um fechamento maior ainda e a uma união da pequena comunidade para superar as adversidades. Segundo Schallenberger (1979) os valores cultuados em meio a estas comunidades eram estáveis e sedimentaram-se, substancialmente, em torno da família, da cultura e da religião. A partir do momento em que a sociedade regional se integrou a uma economia de mercado, na década de 1940, os critérios étnico-culturais começaram a ser relativizados para justificar o sucesso pessoal e grupal, dando lugar, gradativamente, a critérios econômico-culturais. A estrutura desigual de posse da 22 terra e a ‘ética do trabalho’ podem ser apontados como elementos fundamentais. A primeira permitiu maior acumulação de capital nas mãos daqueles que conseguiam ter maior volume de produto para colocar no mercado. Esses conseguiam negociar melhores preços, vender e comprar diretamente dos atacadistas e reduzir os custos de transporte, promovendo uma acumulação de capital para futuros investimentos, até mesmo na compra da terra daqueles que possuíam apenas um lote ou menos do que isso. A ‘ética do trabalho’ passou a funcionar como justificação ideológica para explicar a inclusão ou a exclusão social, o sucesso ou insucesso econômico, a riqueza ou a pobreza, a moralidade ou a imoralidade, a valorização ou a marginalização do ser humano. Essa ética do trabalho, que segundo Veiga (1993), impregnou todas as sociedades modernas tem três grandes alicerces: a) quanto mais um indivíduo trabalha, mais ajuda a melhorar a vida da coletividade; b) quem trabalha pouco, ou não trabalha, prejudica a comunidade e não merece respeito; c) quem trabalha direito acaba tendo sucesso e quem não o alcança é por sua própria culpa. Em um universo no qual a religião ocupa um espaço importante na definição da personalidade e do conjunto de valores do indivíduo, a idéia moderna de trabalho foi incorporada e revestida de um significado antropológico e social. Transformou-se em condição para a pessoa tornar-se digna de ter recebido o dom da vida; garantia para a sua reprodução; definidora do sucesso ou não na sociedade e até mesmo requisito para ter saúde e vida longa. A concretização do sonho de uma vida melhor para si e para os filhos passava pelo trabalho como estímulo, razão de viver, condição para a realização individual e comunitária (ROTTA, 1999). Conforme refere Schallemberger (2001), nesta sociedade gerada pelo processo da recolonização, o conteúdo do pensamento social cristão, proveniente das Igrejas Católica e Evangélica, encontrou terreno fértil para o seu enraizamento e para a implantação de experiências pioneiras de associativismo cristão e de desenvolvimento comunitário. A Igreja assumiu papel importante na organização da sociedade, definindo “pastorais sociais, ações educativas e despertando o associativismo cristão na perspectiva de solidificar um espaço de liberdade e de autonomia” (p. 32). A presença das Igrejas manifestou-se em “diferentes estratégias e formas de inserção social que tiveram no associativismo a expressão mais 23 concreta de operacionalização do projeto social cristão e no cooperativismo a face possível de uma organização social presumivelmente autônoma” (p. 32). De acordo com Schallemberger (2001), as experiências de associativismo nascidas no interior da sociedade colonial tiveram como elemento aglutinador a “Liga das Uniões Coloniais e a Sociedade União Popular”, que funcionaram também como instrumentos de organização social para fazer frente à inoperância do Estado, aos desmandos do mesmo, à crescente concentração de renda e a ação de controle da produção exercida pelos grandes grupos econômicos que ditavam os rumos do modelo capitalista agro-exportador dominante no Brasil. promoveram, segundo Schallenberger (2001) A Liga e União a reunião de grande parte dos agricultores em torno de objetivos comuns, aproximando-os de setores comerciais e industrias identificados, do que resultou uma rede de relações urbano-rurais, caracterizada pela intercomplementaridade em termos socioculturais e econômicos. Sob este aspecto, a construção do espaço comunitário no Sul do Brasil, em especial no Rio Grande do Sul, com todas as suas implicações humanas e paisagísticas, teve no associativismo cristão uma basilar alavanca social e na expressão do cooperativismo uma de suas forças e uma possibilidade econômica (SCHALLEMBERGER, 2001, p. 35). A ação da Liga e da União fez-se presente na região através das inúmeras experiências de “caixas rurais” e até mesmo de cooperativas. Schallemberger (1981) registra a existência da “Cooperativa do Matte Missioneiro”, na Colônia Santa Rosa, em período próximo à sua emancipação. Também refere a existência das “Caixas Rurais”, “um tipo de cooperativas de crédito” (p. 123), em alguns municípios da região, na primeira metade do século vinte, afirmando que elas surgiram e floresceram nas áreas em que houve predominância de colonos de descendência alemã. Este modelo de sociedade colonial estabelecido na região Fronteira Noroeste alcançou seu período áureo com o ‘ciclo do suíno’, na década de 1950. Porém, na década seguinte já começam a se esboçar as dificuldades de reprodução da agricultura familiar, do pequeno comércio e da indústria tradicional que davam suporte ao modelo (ROTTA, 1999). O esgotamento das terras novas levou a uma intensificação do uso daquelas áreas próprias para a agricultura existentes na propriedade. A pouca rotatividade 24 dos produtos cultivados, dada a necessidade de alimentar os suínos e produzir o que tinha demanda no mercado, combinada com a ausência de técnicas de preservação e correção do solo ocasionou a queda da produtividade agrícola (KAPPEL,1967), levando a um aumento do custo de produção do suíno e à perda da competitividade em relação a outras regiões do estado (ROTTA, 1999). O aumento da população, e o aumento do custo de reprodução da unidade familiar em função das novas necessidades de habitação, vestuário, alimentação, educação e saúde, combinados com a queda na lucratividade da produção de suínos, ameaçavam a reprodução da unidade familiar agrícola. As atividades urbanas dependiam, em grande parte, do desempenho das atividades agrícolas e não representavam uma alternativa capaz de absorver a mão-de-obra excedente na agricultura. A falta de alternativas na própria região levou muita gente a migrar para outros estados à procura de novas terras para produzir, bem como alternativas de trabalho (ROTTA, 2007). A integração das economias regionais e a formação de um mercado nacional unificado, implementadas pela política desenvolvimentista (BRUM, 1993) do governo de Juscelino Kubitschek de Oliveira (1956–1960), romperam as barreiras ao livre fluxo de mercadorias e capitais, intensificando a concorrência. As áreas mais próximas ao mercado consumidor, ou melhor dotadas de infra-estrutura básica (produção de matéria-prima, energia, transportes, comunicação, serviços e mão-deobra qualificada) tornaram-se mais atrativas ao investimento de capital e capazes de concorrer com maior eficiência no mercado. A economia gaúcha, como um todo, enfrentou dificuldades para adequar-se aos novos padrões impostos pela concorrência, que exigiam acréscimos de produtividade e incorporação de novas tecnologias(CANO, 1990; FEE, 1976, 1983 E 1990; TARGA, 1989; CARRION JÚNIOR, 1986). A perda da competitividade em relação a outras regiões do estado do Rio Grande do Sul era apontada como o principal problema a ser superado pela economia regional. A questão que se apresentava para as lideranças e para a população local era como recuperar a competitividade. A solução proposta pelo empresariado comercial e industrial urbano passava pela modernização da agricultura, pela agroindustrialização como forma de agregar valor aos produtos, e pela conquista de novos mercados (ROTTA, 1999). Nesta busca de soluções é que 25 emerge com força os ideais do cooperativismo empresarial ligado ao projeto de modernização da agricultura já em curso em outras regiões do país. 2.4 Modernização da agricultura e o cooperativismo Os processos de modernização da agricultura, implementados no Brasil a partir do final da década de cinqüenta, provocaram fortes impactos e mudanças na constituição da sociedade regional, conforme detalhado em por Büttenbender, Rotta e Höfler (2010e). A incorporação de novas técnicas de trabalho e produção; o processo de modernização dos instrumentos e das formas de produzir; a modificação das posturas individuais e coletivas em torno do trabalho e da organização social; a necessidade de ampliar o processo de industrialização dos produtos gerados pela agricultura e pela pecuária e a criação de uma indústria de máquinas e equipamentos de suporte, permitiram um reposicionamento da região em relação ao mercado estadual e nacional, uma integração ao mercado internacional, bem como a disputa por espaços nestes mercados. Com esta necessidade de redefinição, a centralidade ética do trabalho ganhou nova feição, uma feição industrial moderna. A aliança entre a ciência e a técnica permitiu o controle racional do tempo, dos processos, dos instrumentos e do gerenciamento da produção, gerando aumentos significativos de produtividade e de qualidade dos produtos. As empresas, as instituições, as pessoas e os grupos sociais que incorporaram mais rapidamente essa nova concepção passaram a servir de referência para os demais, ainda mais se conseguissem ocupar uma posição de destaque no mercado. A afirmação da concepção industrial moderna de trabalho como dominante e determinante alterou o perfil da sociedade regional. A partir daí não era mais suficiente ‘fazer as coisas’, mas fazê-las ‘bem-feitas’. Ou seja, não era mais suficiente trabalhar e ser trabalhador, mas trabalhar e ser trabalhador com determinado perfil, dentro de determinado padrão apresentado como modelo a ser seguido. A racionalização do trabalho estendeu-se para as outras esferas da sociedade que, aos poucos, modificaram os padrões anteriores fundados na tradição e nos costumes herdados dos antepassados (ROTTA, 1999). As formas racionais de organização (cooperativas, sindicatos e associações profissionais) substituíram as formas primárias de solidariedade baseadas na família, 26 no compadrio, na vizinhança e do mutirão. Os laços e vínculos afetivos deram lugar aos vínculos profissionais, e os costumes foram substituídos pelas relações formais. Cada vez mais os participantes das relações sociais passaram a orientar as suas ações de forma racional, referente a fins estabelecidos ou acordados com seus semelhantes. A generalização de um conjunto de relações baseadas num ‘contrato de mútuos direitos e obrigações’, formalmente constituídos, passou a substituir as relações informais com base na palavra e na idoneidade moral daqueles que participavam da relação. O contrato de trabalho passou a reger as relações entre empregados e empregadores. A relação entre o agricultor e a instituição financeira igualmente era regida por um contrato de financiamento, custeio, empréstimo, etc. O agricultor e a agroindústria celebravam um contrato de ‘integração’ onde se definiam as mútuas responsabilidades. As cooperativas, que em muitos casos representavam um papel semelhante ao das agroindústrias, não agiam diferentemente em relação a seus associados. As relações entre vendedor e consumidor também passaram a orientar-se por contratos de compra e venda. Na medida em que se generalizaram estas relações contratuais, ganharam força também as instituições e os profissionais encarregados de regular os acordos estabelecidos, zelar pelo seu cumprimento, defender as partes que se achavam lesadas ou ainda propor novas bases para esses contratos. Foi o caso de um conjunto de instituições e repartições públicas ou privadas ligadas aos poderes Legislativo, Executivo ou Judiciário, que agiam através de instâncias locais ou regionais, e os profissionais ligados a elas, principalmente funcionários públicos e advogados. Esses profissionais passaram a representar grande parcela da população urbana regional e influíram decisivamente no tipo de comportamento que se estabeleceu nesse meio. As relações de solidariedade e ajuda mútua perderam espaço para as relações de competição guiadas pelo critério da eficiência e da produtividade. Os ‘mais eficientes’, ‘organizados’ e ‘produtivos’ se estabeleceram, progrediram, encontraram espaço e conquistaram poder. Os outros sucumbiram, perderam suas terras, seu emprego, sua possibilidade de participação e ascensão social. As desigualdades sociais e o processo de exclusão passaram a ser justificados pela 27 diferença de desempenho individual. A sociedade regional assumiu, definitivamente, feições tipicamente capitalistas. É impossível negar que a modernização deu novo impulso à agricultura, oportunizou o crescimento da indústria metal mecânica, da indústria de alimentos e do comércio, que concentravam grande parte da riqueza gerada na região, porém ela não deixou de estar inserida no processo de ‘modernização conservadora’ que ocorria em nível de Brasil, processo que previa a modernização da atividade agrícola sem mexer na estrutura de posse da terra. Tratava-se de integrar a agricultura ao desenvolvimento industrial que se processava no país transformando-a em consumidora de produtos industriais, produtora de alimentos a baixos preços para a população urbana, liberadora de mão-de-obra para a indústria e produtora de excedentes exportáveis para equilibrar a balança de pagamentos, deficitária em função da importação de bens de capital. Para viabilizar esse processo foi decisiva a intervenção do Estado, onde podem ser citados a ação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), do Sistema Brasileiro de Assistência Técnica e Extensão Rural, (no caso do RS a ação da Emater), do Sistema Nacional de Crédito Rural, da política de preços mínimos e do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). Na operacionalização deste processo também foi decisiva a atuação das cooperativas “Tritícolas ou Mistas” que foram criadas na região. Elas passaram a atuar como agenciadoras dos programas oficiais de propagação do pacote tecnológico, do financiamento, do armazenamento, da assistência técnica e da orientação ideológica aos produtores. Estar ligado a uma cooperativa significava obter o direito de participar do processo e receber as orientações básicas para poder acompanhá-lo. Não estar ligado passava a ser símbolo de exclusão. Com isto as cooperativas expandiram rapidamente seu quadro social e passaram a abrir filiais em comunidades mais expressivas do meio rural, constituindo-se como empresas significativas na geração de riqueza em nível local e regional. Com a modernização da agricultura e o desenvolvimento da agroindústria é que se ampliou também o trabalho assalariado urbano. A implantação de indústrias de máquinas e implementos agrícolas e indústrias transformadoras dos produtos agrícolas, aliadas à necessidade de uma nova infra-estrutura de armazenamento, transporte e comunicação e uma reestruturação dos serviços, especialmente os de 28 assistência técnica, comércio e financiamento disseminaram o trabalho assalariado. Alguns municípios, tais como Santa Rosa, Três de Maio, Horizontina e Santo Cristo passaram a representar pólos microrregionais de concentração de indústrias e serviços que dão suporte a essa nova realidade e atraem a população que começava a ser evadida do meio rural. Davidovich (1994) observa, porém, que o estilo de vida urbano implicou, no Brasil, uma grande ampliação do terciário onde se incluem atividades pertinentes à circulação do capital e das mercadorias, tais como o sistema bancário e de transporte, a organização publicitária e comercial e os serviços públicos e administrativos. Mas, passaram a existir também ocupações de baixa produtividade, tais como biscateiros, vendedores autônomos e empregos domésticos, que, muitas vezes, recebiam remuneração inferior ao salário mínimo oficial, gerando uma população que tendia a aumentar o contingente dos excluídos. Essa situação também é observada na região Noroeste. O expressivo aumento da população urbana, a partir da década de 1970 trouxe grandes problemas para as cidades que não foram planejadas para acolhê-los. A falta de infra-estrutura (luz, água, esgotos, iluminação pública...), os serviços públicos precários, a falta de programas para a construção da casa própria, a especulação imobiliária e a ausência de trabalho remunerado para todos, geraram uma situação tensa e insustentável no espaço urbano. O novo modelo que se afirmou como hegemônico na região, fundado na racionalidade industrial moderna e viabilizado pelo processo de inserção competitiva no mercado nacional e internacional por via da modernização da agricultura e da agroindustrialização. O novo paradigma tecnológico, baseado na ciência aliada à técnica, reforçaram a capacidade produtiva e de trabalho da região, fortalecendo a estrutura da agricultura familiar e a sua organização. 2.5 Estudos sobre desenvolvimento regional e o cooperativismo As transformações vivenciadas pela sociedade a partir do final da década de 70, e as dificuldades e desafios que se apresentavam, passam a gerar novos 29 fundamentos sobre a atuação do cooperativismo, bem como, as concepções sobre os modelos de desenvolvimento. Após experimentar duas décadas de um relativo desenvolvimento econômico, impulsionado pelo processo de modernização da agropecuária e da agroindústria, a região defrontou-se com sinais evidentes do esgotamento desse modelo. O crescimento do endividamento do país e a conseqüente perda da capacidade do Estado em manter a política protecionista, fundada nos subsídios, incentivos e financiamentos, fizeram com que os agentes produtivos locais fossem jogados numa economia de mercado sem terem criado as condições indispensáveis para tal. O processo de reestruturação do capitalismo internacional gerou novas bases de produção e competitividade, forçando a redefinição das indústrias locais que passaram a ter que desenvolver e adotar novas tecnologias, novos processos de trabalho, novos produtos e novas formas de inserirem-se no mercado. Várias empresas estabeleceram novas alianças estratégicas, nacionais e internacionais, gerando mudanças nas diferentes cadeias produtivas da região. Com isso perderam sua autonomia e tornaram-se mais vulneráveis às constantes flutuações das relações internacionais. Essa nova realidade também trouxe conseqüências diretas para as diferentes formas de organização do trabalho e das cadeias produtivas, como destacadas em publicações como as de Rotta (2007), Büttenbender (2005, 2007, 2008 e 2010) No contexto do cooperativismo e do associativismo, contrapondo-se a lógica prevalecente no final da década de 1980, a região protagonizou e agregou novos modelos de organização associativa, com a criação das Associações de Prestação de Serviços e Assistência Técnica – APSATs e os Condomínios (BÜTTENBENDER, 1995). Estas formas de organização, mesmo com uma duração não muito longa, cumpriram importante contribuição para a produção de suínos e a produção de leite na região, em complemento as tradicionais cooperativas agrícolas existentes na mesma, como destacado em Büttenbender (1995). O espírito associativo, associado a necessidade da organização dos pequenos agricultores focados na diversificação de culturas, foram o nascedouro de várias cooperativas de pequenos agricultores focalizados na agricultura familiar. Estas cooperativas são articuladas na região pela Cooperativa Central das Cooperativas da Agricultura Familiar, a Unicooper. 30 Em estudo no início da década de 90 foram apontados desafios e prioridades para o fortalecimento do cooperativismo. De acordo com Büttenbender (1994), os principais desafios do cooperativismo e do associativismo já na época esvam concentrados nos seguintes pontos: “1) Promover ações que visem o trabalho integrado das cooperativas, acompanhado da descentralização política, através da organização dos associados dentro dos níveis municipais, e aproveitando a estrutura de organização das próprias associações de produtores. 2) Promover ações que visem a ação conjunta das cooperativas na organização econômica, buscando a escala e o poder de barganha, isto através da formação de uma central regional de cooperativas. 3) Buscar o trabalho integrado das cooperativas e associações (Apsats, Condomínios e outros) com vistas a estruturação de um planejamento da produção regional, e com relações estáveis de produção, industrialização e comercialização. 4) Viabilizar a modernização empresarial das cooperativas e associações, com a adoção de modernos métodos de gestão, com vis tas a gerir com eficiência e eficácia os escassos recursos dos produtores associa dos. 5) Estudar e viabilizar formas de ações integra das, através de cooperativas, dos associa dos e também dos funcionários, dentro da mesma organização. Este acompanhado de um amplo programa de formação profissional para os produtores associados, dirigentes e funcionários. 6) Fomentar as práticas de defesa concreta dos interesses dos agricultores, com o objetivo de capitalizar e fortalecer economicamente os associados e as cooperativas. 7) Gestionar políticas que viabilizem o fortalecimento e a ação integrada da produção, do crédito, da agroindustrialização da produção, e com relações estáveis com o cooperativismo de consumo. 8) Intensificar o trabalho de conscientização sobre a importância e o potencial do cooperativismo e do associativismo, entre todos os níveis da sociedade”. (BÜTTENBENDER, 1994, pág.04) A partir destas priorizações o cooperativismo e o associativismo, tanto regional, estadual e nacional, e nas áreas rural e urbana, passou a agregar condições de avançar, contribuindo mais significativamente na estruturação de uma sociedade mais desenvolvida, promovendo a justiça social, e garantindo melhores condições de vida para os que integram as organizações associativas e a toda sociedade. 31 A região, especialmente nas duas últimas décadas, passou a vivenciar um acelerado processo de urbanização e de êxodo das pessoas do meio rural da região para centros urbanos na região e para centros urbanos em outras regiões e estados. A maioria das cidades da região consideradas de pequeno porte não tiveram condições de absorver essa população excedente, tanto em termos de oportunidades de trabalho e renda, quanto de alternativas empreendedoras. A emigração significou a saída de recursos humanos e materiais relevantes para a região. A falta de perspectivas no espaço regional fez ainda com que grande parte da população jovem passasse a sair da região para encontrar alternativas de trabalho e de futuro em outros locais. Essa saída acabou levando um contingente expressivo da mão-de-obra especializada e mais dinâmica presente no espaço local (DALLABRIDA e BÜTTENBENDER, 2006 e 2007). A deficiência de infra-estrutura viária se constitui em limitante, devido as distâncias dos principais portos de exportação, de dependência exclusiva do transporte rodoviário. A via férrea, embora existindo ramal até a região desde a década de 40, após a privatização, está inoperante na região. A estrutura de transporte aéreo na região também é restrito e limitado (SEPLAG/RS, 2006). A dependência tecnológica fez da região um receptáculo passivo de ciência e tecnologia vindas de fora e com enormes custos econômicos e sociais. Historicamente, as Instituições de Ensino Superior – IES presentes na região, embora desempenhando papel relevante na qualificação e mobilização da população local, não conseguiram avançar na direção de se constituírem em centros de produção de ciência, tecnologia e inovação capazes de auxiliar a região na busca de soluções para os problemas enfrentados pela sua dinâmica econômica e sua realidade social. Exemplos recentes e positivos, é a cooperação entre Instituições de Ensino Superior - IES1, no processo de mobilização regional com vistas ao planejamento do desenvolvimento da região em duas edições, ou seja, os Planos Estratégicos de Desenvolvimento edição 2006-2020 (DALLABRIDA e BÜTTENBENDER, 2006) e edição 2010-2030 (COREDE-FN, 2010). No caso da Unijuí, como universidade regional, possui atualmente vários professores envolvidos com pesquisas direcionadas às problemáticas regionais, por exemplo, nas áreas da 1 São participantes deste fórum na Região Fronteira Noroeste as Instituições Unijuí, Sociedade Educacional Três de Maio – Setrem, Fundação Educacional Machado de Assis – Fema e Faculdade de Horizontina – Fahor. Recentemente se agregaram o Instituto Federal Farroupilha – Ifet e a Universidade Fronteira Sul – UFFS. 32 gestão do desenvolvimento, agronegócio de dos alimentos (leite, frutas, hortigranjeiros, carnes), das agroenergias (biodiesel, álcool, biogás) e do cooperativismo, como é destacado em publicações de Dallabrida e Büttenbender (2006 e 2007) e Büttenbender (2008 e 2010). Este processo de crise e redefinição do modelo da modernização estende suas repercussões para as diversas formas de cooperativismo existentes na região e faz emergir algumas outras que passam a apresentar alternativas de organização e vivência dos ideais do cooperativismo. Experiências já em curso e novas experiências contribuem para afirmar a cooperação como uma das alternativas para superar a referida crise que reside, em grande parte, na idéia de economia e de sociedade organizadas a partir da competição. Retomando a assertiva de Santos (2002) já referida anteriormente, entende-se que o cooperativismo afirmou-se como uma alternativa de organização das atividades econômicas e sociais em nível mundial, diante dos problemas apresentados pelo projeto capitalista e pelo socialista, especialmente com a retomada dos projetos de desenvolvimento local. O crescimento dos ideais do cooperativismo não é apenas um fenômeno regional. Em nível mundial são aproximadamente, considerando apenas as cooperativas registradas no sistema oficial, as cooperativas possuem mais de bilhão de cooperativados. Possuem mais de 100 milhões de trabalhadores no sistema cooperativo e uma movimentação financeira superior a US$ 1 trilhão. No Brasil , segundo a OCB (2010a) são mais de 8,3 milhões de cooperados, distribuídos por mais de 7.200 cooperativas, gerando mais de 275 mil empregos diretos e respondendo por mais de 6% do PIB nacional. No estado do Rio Grande do Sul esses números expressam atualmente (OCB, 2010a), 799 cooperativas, 1.738.510 cooperados e 45.874 funcionários. Na Região Noroeste é significativa a presença de cooperativas, em praticamente todos os ramos do cooperativismo. Numa nova proposição de pesquisa, será efetuado um mapeamento e diagnóstico geral das cooperativas presentes na região Noroeste do RS. Em recente publicação, Büttenbender (2010) descreve o processo de formação e apresenta vários estudos de caso sobre a atuação e a gestão de cooperativas no Noroeste Gaúcho. As contribuições do cooperativismo para o desenvolvimento da Região são explorados detalhadamente em estudos, destacando Ruzzarin, Büttenbender et all 33 (2010) e Büttenbender et al (2010a e 2010b). Estes estudos, em continuação ao estudo realizado por Büttenbender (1995), demonstra a importância e as contribuições das cooperativas e da organização associativa para o desenvolvimento da região. O estudo efetua a inferência direta de dados de 8 municípios, no total dos 20 que compõem a região Noroeste. O estudo detalha: a importância e as contribuições, além da organização cooperativada, no valor adicionado gerado pelas cooperativas destes municípios (contribuições tributárias); como reguladoras de mercado e de preços; como geradores de oportunidade de trabalho e renda; de fomento e extensão tecnológica aos produtores; no oferecimento de operatividade mercadológica, seja na condição de oferta de bens e serviços, seja na demanda de bens e serviços; oferecimento de serviços de crédito e operacionalidade bancária; entre vários outros. Estas constatações corroboram com outras definições acerca das contribuições do cooperativismo para o desenvolvimento regional, como destacado por Büttenbender (2009 e 2010a), Büttenbender et al (2010a e 2010b), quando destaca que as cooperativas geram aportes dinâmicos a economia, ao empreendedorismo e ao desenvolvimento, como por exemplo: as cooperativas são espaço de organização, participação, exercício da democracia e da cidadania entre os seus membros e a comunidade; as cooperativas são ambiente de inserção mercadológica, de operação e de agregação de valor a cadeia produtiva e do trabalho, seja na produção, na industrialização e no consumo; acesso as mercados complexos, de grandes volumes e de barganha, ambientes estes considerados inacessíveis individualmente; as cooperativas, pela cooperação no crédito, são fomentados da poupança e do crédito, com o re-investimento regional das economias e recursos gerados, inibindo transferências de rendas e riquezas para outras regiões; as cooperativas operam mercados considerados menos dinâmicos e geograficamente periféricos, e que são menos atrativos aos grandes conglomerados econômicos; as cooperativas se constituem em espaços de inclusão no trabalho, com geração de oportunidades de trabalho, constituindo-se em escolas de profissionalização para distintas atuações profissionais; e as cooperativas são espaços de investimento na pesquisa, na ciência e tecnologia, na inovação tecnológica, no fomento e na extensão tecnológica. 34 Estudo recente da OCB (2010a), aponta para níveis diferenciados de desenvolvimento para regiões com presença de cooperativas, em detrimento a regiões com menor, ou até sem, presença de cooperativas. Demonstra o estudo que os municípios brasileiros, em 2009, sem a presença de cooperativas apresentam um Índice de Desenvolvimento Humano – IDH de 0,688, enquanto que os municípios que possuem a presença de cooperativas, apresentam um IDH de 0,728. Ou seja, o estudo indica e sugere que o desenvolvimento humano nos municípios e regiões com a presença qualificada de cooperativas é 5,8% superior aos municípios e regiões sem a presença de cooperativas. Outro fenômeno importante, envolvendo o cooperativismo e o desenvolvimento, é a sua crescente presença em estudos e pesquisas lideradas pelas universidades e academias, com a realização de grandes eventos. Recente evento, na capital Brasília/DF, reuniu pesquisadores, instituições e programas voltados ao ensino, a pesquisa e ao fomento do cooperativismo. Este evento organizado pela OCB, com apoio do Sescoop e o apoio e presença das instituições com programas na área. Outro exemplo a ser citado é a realização do 5º Encontro de Pesquisadores Latino-Americanos de Cooperativismo e a 6ª edição do Workshop Internacional de Tendências do Cooperativismo, realizado entre os dias 6 e 8 de agosto de 2008, em Ribeirão Preto, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP) da USP(2010). Este evento reuniu profissionais, professores e alunos que estudam ações que impliquem em estratégias de internacionalização de negócios das cooperativas que gerem impacto sobre a economia local, nacional e internacional. Neste evento foram inscritos 243 trabalhos, envolvendo 367 autores, 120 instituições de 18 países. O segundo evento foi o VII Seminário Tendências do Cooperativismo Contemporâneo, realizado pela OCB/Sescoop, com o apoio da OCB-CE e Sescoop-CE, entre os dias 12 a 14 de novembro de 2008, em Fortaleza, no Ceará. A nova articulação brasileira, reforçando a trajetória de aporte do cooperativismo ao desenvolvimento regional, estadual e nacional, está na realização recente do 13° Congresso Brasileiro de Cooperativismo, novamente depois de 10 anos. Este evento realizado de 09 a 11.09.2010, em Brasília, comemorativo aos 40 anos da OCB, e sob o tema ‘Coopetativismo é sustentabilidade: o desafio da inovação’. 35 Os temas norteadores do cooperativismo nacional, definidos no 13° Congresso Brasileiro de Cooperativismo (OCB, 2010b), estão articulados em torno dos quatro temas: 1) diretrizes e horizontes da relação política e institucional do sistema cooperativista; 2) a sustentabilidade do sistema OCB e da representação política do cooperativismo; 3) o futuro e os novos modelos de gestão das organizações cooperativas; e 4) a competitividade das cooperativas. Em torno destes temas, foram definidas 27 diretrizes delimitadoras da ação estratégica nacional do cooperativismo. No âmbito estadual, liderados pela Organização das Cooperativas do Estado do RS – Ocergs e do Sescoop/RS (OCERGS, 2010), foram também definidos sete grandes objetivos estratégicos: 1) ensino de formação profissional; 2) revitalização dos núcleos buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o empreendimento cooperativo; 3) definir o foco das cooperativas desvinculando-as de atividades alheias a suas finalidades; 4) contratualização das relações estabelecidas entre associados e cooperativas; 5) parcerias, criação ou participação em centrais, incorporações e fusões. 6) políticas públicas federais, estaduais e municipais de apoio ao cooperativismo; e 7) melhoria dos serviços do sistema OcergsSescoop/RS. Outra importante iniciativa liderada pelas organizações Ocergs e Sescoop/RS, é o programa de reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas (OCERGS, 2011). Esta iniciativa que possui um cronograma de implementação de 18 (dezoito) meses (OCERGS, 2011) e tem por objetivos: 1) definir um modelo de gestão polítia e profissional adequada às necessidades das cooperativas agropecuárias do RS; 2) definir estratégias para a revitalização dos núcleos, buscando a transparência e o comprometimento dos associados com o empreendimento cooperativo; 3) definir projetos de viabilidade de modelos de integração cooperativa com vistas a buscar escalas operacionais; 4) definir foco das cooperativas agropecuárias, desvinculando-as das atividades alheias as suas finalidades; 5) definir despesas operacionais e de pessoal compatíveis com o foco; 6) definir modelos de contratualização das relações estabelecidas entre associados e cooperativas, das cooperativas entre si e intensificação de projetos agroindustriais; 7) propor formas de cooperação adequadas às necessidades das cooperativas em 36 estudo, através da elaboração de projetos, visando a participação ou criação de centrais, parcerias e incorporações; 8) melhoria da governança cooperativa. Os desafios enfrentados pela região Noroeste ao longo de sua trajetória histórica fizeram com que se forjasse uma população com capital social, e um quadro diferenciado de lideranças (BROSE, HOFLER e BÜTTENBENDER, 2008), capazes de encontrar alternativas diante dos mais graves problemas que necessitem enfrentar. O fortalecimento das cadeias produtivas, geração de fortalecimento das oportunidades de trabalho e renda, por intermédio do cooperativismo, são fundamentos priorizados para o desenvolvimento regional. O plano estratégico de desenvolvimento da região define 10 prioridades estratégicas para o desenvolvimento futuro da região (COREDE-FN, 2010), com papel preponderando do cooperativismo, onde são destacadas: 1) Investimento nas fontes de produção energética: Exemplos das Hidroelétricas, Pequenas Centrais hifroelétricas-PCHs e a produção de Bio-Energias limpas (etanol e biodiesel); 2) Ponte Internacional Porto Mauá/lba-Posse; 3) Projetos de Irrigação (combate as estiagens); 4) Incentivo as cadeias produtivas de alimentos (leite, Suínos, grãos, hortigranjeiros-fruticultura, agricultura familiar), da indústria metal-mecânica; do madeiro-moveleiro; das confecções; do Turismo); 5) Infra-estrutura viária: Acessos asfaltados as sedes de todos os municípios da região; Ampliação e qualificação do transporte ferroviário; qualificação do aeroporto regional de Santa Rosa; 6) Ampliar investimentos em ciência e tecnologia e qualificar os acessos a educação técnicoprofissional e superior na região; 7) Projetos de Saneamento básico e águas pluviais e preservação ambiental; 8) Projetos habitacionais (urbanos e rurais); 9) Fortalecimento e qualificação dos Programas de saúde; e 10) Fortalecimento das políticas públicas de segurança. Uma região pode alavancar seu processo de desenvolvimento a partir do reconhecimento de seu patrimônio histórico, social, político, econômico, cultural e ambiental. Na medida em que a região conhece a si própria ela é capaz de recobrar os ensinamentos do passado, descobrir suas potencialidades e projetar, coletivamente, o seu futuro. O cooperativismo cumpriu missão importante na história da região, segue e seguirá representando este missão no desenvolvimento futuro, tanto da região, do estado e da nação. 3 METODOLOGIA A metodologia define as delimitações e os métodos utilizados para atingir os resultados propostos. Gil (1999, p. 26) conceitua “método como caminho para se chegar a determinado fim”. Assim, este capítulo apresenta a tipologia do estudo, os procedimentos e fontes utilizadas para a coleta de dados e o detalhamento dos processos de sistematização dos dados e informações com vistas a análise e interpretação dos dados e a estruturação dos resultados deste trabalho. 3.1 Classificação do Estudo Quanto aos fins essa pesquisa se caracteriza como de caráter exploratório. Para Malhotra (2001) a pesquisa exploratória é significativa em qualquer situação da qual o pesquisador não disponha do entendimento suficiente para prosseguir com o projeto de pesquisa. Ela raramente envolve questionários estruturados, grandes amostras e planos de amostragem por probabilidade. Já para Vergara (1998, p. 45) “a investigação exploratória é realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. Por ser uma pesquisa de sondagem, não comporta hipóteses que, todavia, poderão surgir durante ou ao final da pesquisa”. A pesquisa exploratória é realizada através de diversas técnicas, geralmente com uma pequena amostra, que permite definir o seu problema de pesquisa com mais precisão, ela também permite escolher as técnicas mais adequadas para suas pesquisas e decidir sobre as questões que mais necessitam de atenção e investigação detalhada. Ainda quanto aos fins, a pesquisa também apresenta elementos de Estudo de Caso. Como define Yin (2001, p.32) o estudo de caso é uma investigação empírica que investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto da vida real, especialmente quando os limites entre o fenômeno e o contexto não estão claramente definidos. Quanto aos meios, na execução da etapa exploratória consistiram em pesquisa bibliográfica, onde foram obtidos os principais conceitos abordados na pesquisa em questão. De acordo com Gil (1999, p.65) pesquisa bibliográfica é “desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e 38 artigos científicos”. A pesquisa bibliográfica abrangeu a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos. Foram realizadas leituras atentas e sistemáticas acompanhadas de anotações que, serviram à fundamentação teórica do estudo. Ainda quanto aos meios essa pesquisa também se caracteriza como documental. A pesquisa documental de acordo com Gil (1999) difere-se da pesquisa bibliográfica apenas na natureza das fontes, pois, na pesquisa bibliográfica utiliza-se principalmente de autores, enquanto que na pesquisa documental podem ser utilizados materiais que ainda não receberam um tratamento analítico ou que ainda podem ser reelaborados de acordo com a necessidade da pesquisa. Gil (1999, p. 42) define pesquisa como “o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de procedimentos científicos sem a preocupação direta com suas aplicações e conseqüências práticas”. Portanto, os resultados foram obtidos através de métodos científicos. Caracteriza-se como pesquisa exploratória, pois foi realizada em área na qual há pouco conhecimento acumulado e sistematizado, Vergara (2004). De acordo com Oliveira (1997, p. 134) quanto à pesquisa exploratória, “ênfase dada à descoberta de práticas ou diretrizes que precisam modificar-se e na elaboração de alternativas que possam ser substituídas”. Apesar das percepções iniciais e da relevante trajetória das cooperativas na região, constatou-se que existem poucos estudos consolidados e publicados sobre o cooperativismo na Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Constitui pesquisa descritiva, que para Vergara (2000, p. 47), “expõe características de determinada população ou de determinado fenômeno. Pode também estabelecer correlações entre variáveis e definir sua natureza. Não tem compromisso de explicar os fenômenos que descreve, embora sirva de base para tal explicação”. De acordo com os meios esta investigação se classifica como um estudo de caso, que para Vergara (2000, p. 49) “é um circunscrita a uma ou poucas unidades, entendidas essas como uma pessoa, uma família, um produto, uma empresa, um órgão público, uma comunidade ou mesmo um país”. Para Yin (2004), estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que busca examinar um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto. O autor, também afirma que o estudo de 39 caso representa uma maneira de se investigar um tópico empírico seguindo-se um conjunto de procedimentos pré-especificados, como experimentos, levantamentos e análise de informações. Ainda conforme Yin (2004), o estudo de caso é uma estratégia comum na pesquisa da administração e outras áreas. Permite uma averiguação para se preservar as características holísticas e significativas dos eventos da vida real, tais como processos organizacionais e administrativos. Em outras palavras, o estudo de caso é uma estratégia de pesquisa que envolve um método que abrange tudo, com a lógica de planejamento incorporando abordagens específicas à coleta de dados e análise de resultados. O estudo de caso tem caráter de profundidade e detalhamento. Para Roesch (2009, p. 155), “como estratégia de pesquisa, pode ser utilizado de modo exploratório visando levantar questões e hipóteses para futuros estudos, por meios de dados qualitativos”. Foi feito uso de pesquisa bibliográfica, que segundo Vergara (2000, p.48) “é o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros, revistas, redes eletrônicas”. A bibliografia torna-se necessária para validar os conceitos propostos efetuando um aprofundamento teórico em vista aos temas pertinentes para o estudo. Para Oliveira (1997, p. 119), “a pesquisa bibliográfica tem por finalidade conhecer as diferentes formas de contribuição científica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno”. Por último, destaca-se que esta pesquisa apresenta também elementos de pesquisa participante e de relato de experiência. Esta referência se confirma pela inserção direta do autor da pesquisa no meio estudado, ou seja, o cooperativismo, com mais de duas décadas de formação e atuação profissional no cooperativismo. Também, por que o autor, e o próprio orientador do estudo, possuem estudos anteriores e publicações sobre a região foco do estudo e sobre o cooperativismo. Ambos estudos e publicações citadas e referenciadas ao longo desta pesquisa e relatório. Brandão (1988) define que a pesquisa participante é uma concepção teórico-metodológica de investigação social por meio do qual se constrói o conhecimento da realidade, com a participação da própria comunidade e o comprometimento do pesquisador, tendo por objetivo a promoção da participação, da aprendizagem e da transformação social para o benefício dos participantes da investigação. A pesquisa participante é um importante instrumento de trabalho na 40 construção do conhecimento que tem como objetivo compreender, intervir e transformar a realidade. O pressuposto é simples: todo ser humano é em si mesmo e por si mesmo uma fonte original de saber. Neste sentido, ela oferece um repertório de experiências destinadas a superar a oposição sujeito/objeto, pesquisador/pesquisado, conhecedor/conhecido no interior dos processos de produção coletiva do saber, visando, a seguir ações transformadoras (BRANDÃO, 1988; MINAYO, 2002; DEMO, 1982). 3.2 Coleta de Dados A coleta de dados foi desenvolvida em conformidade com os objetivos do estudo. Para a coleta de dados foram mapeadas as principais fontes de dados, destacando bibliografias e documentos, ou seja, prioritariamente, fontes secundárias. De acordo com Oliveira (1997, p. 182), “existe a necessidade de um perfeito entrosamento das tarefas organizacionais e administrativas com as científicas, obedecendo aos prazos estipulados, aos orçamentos previstos, ao preparo do pessoal”. Ainda segundo o autor “o rigoroso controle na aplicação dos instrumentos de pesquisa é fator fundamental para evitar erros e defeitos”. A coleta de dados se desenvolveu com base na pesquisa junto as diversas fontes bibliográficas e documentais disponíveis na Unijuí e nas cooperativas da região. Na biblioteca Mário Osório Marques, da Unijuí, de seus distintos Campi, a coleta consistiu no levantamento detalhado dos diversos estudos e publicações sobre o cooperativismo na região, publicados, sistematizados e disponíveis na biblioteca. Esta coleta foi efetuada via os registros no sistema disponíveis no portal da Unijuí (2011). Na URI-Campus Santo Ângelo, foram considerados os estudos sobre o cooperativismo, com temas voltados a região, ou de autoria e protagonizados em pesquisa regional, disponíveis na biblioteca digital. Na Secretaria de Pós-graduação da Unijuí, bem como, na Secretaria do Departamento de Estudos da Administração, foram mapeados os títulos dos trabalhos de conclusão de curso, vinculados ao Curso de Pós-graduação “Lato Sensu” em Gestão de Cooperativas. O âmbito das cooperativas, foram visitadas e consultadas bibliotecas disponíveis em algumas cooperativas da região. Nestas foram revisadas as 41 bibliografias disponíveis e as que possuíam vínculo direto ao tema e aos objetivos deste estudo. Registra-se a significativa disponibilidade de obras, com vinculação geral a gestão, as organizações e as atividades tecnológicas das atividades fins das cooperativas. Porém, a limitada, ou quase inexistência de publicações e/ou registros sobre estudos efetuados sobre o cooperativismo e as suas relações com o desenvolvimento regional. Foram consultadas bibliotecas de outras universidades e instituições da região, via consultas nas bibliotecas digitais, com a finalidade de identificar e mapear estudos sobre o tema do cooperativismo na região e os aportes para os objetivos desta pesquisa. Foram realizadas pesquisas nas bibliotecas e periódicos digitais, disponíveis na rede mundial de computadores (internet), como por exemplo: Brasil/MEC (2011), Brasil/MC (2011), Ulapsi-Brasil(2011), Comut (2011), USP/FEARP (2011) e SCielo (2011). Eventos científicos de esfera nacional e internacional, através dos anais dos anos de 2010, 2009 e 2008, destacando: Encontro da ANPAD (ANPAD, 2011), Eventos da Abepro (ABEPRO, 2011), Encontro da Sober (SOBER, 2011), Evento do Pensa (IPC-PENSA, 2011), Evento da Anpur (ANPUR, 2011), Evento da Aber (ABER, 2011). De forma específica, a revisão dos anais do Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo – EBPC (USP/FEARP, 2010), e o Anais do VI Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo – VI EILAC, realizado de 13 a 15/10/2010, na Universidad Nacional de Asunción, Asunción, Paraguay, promovido pela ACI Américas/Conpacoop (USP/FEARP, 2011). Para a realização de uma revisão aberta na rede mundial de computadores (internet), sobre publicações envolvendo o tema da pesquisa, também foi utilizado o sistema Google de verificação (GOOGLE, 2011). 3.3 Análise e Interpretação de Dados Os dados que foram coletados necessitaram de análise e interpretação. Neste sentido, Gil (1999, p. 168) afirma que a análise tem como objetivo “organizar e sumariar os dados de forma que possibilitem a o fornecimento de respostas para o problema proposto. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais 42 amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros anteriormente obtidos”. Os dados coletados foram analisados de forma qualitativa e quantitativa. É utilizada também a pesquisa qualitativa, que teve como objetivos a observação, a descrição, a compreensão e o significado das referencias estudadas. Segundo Malhotra (2001) pesquisa qualitativa é uma metodologia de pesquisa não estruturada, exploratória, baseada em pequenas amostras que proporciona melhor visão e compreensão do contexto do problema. Para Cooper e Schindler (2003, p. 132), “qualitativo se refere ao significado, a definição, a analogia, ao modelo ou a metáfora caracterizando alguma coisa”. Para Oliveira (1997, p. 116), “o tratamento qualitativo apresenta-se de uma forma adequada para chegar poder entender a relação de causa e efeito do fenômeno e conseqüentemente chegar à sua verdade e razão”. Para Vergara (2000) a analise de forma qualitativa significa codificar os dados, apresentando-os de forma mais estruturada e analisando-os. A etapa da pesquisa de caráter qualitativo é de análise de conteúdo, nela serão analisados os dados coletados diretamente com os empresários envolvidos na rede de cooperação em questão. Para Roesch (2009, p. 169), quanto à análise de conteúdo, “as questões abertas são a forma mais elementar de coleta de dados qualitativa”. A sistematização dos dados e informações, após a coleta dos dados foi relacionada e organizada, em conformidade com as contribuições inerentes aos objetivos do presente estudo, considerando o período abrangido pelos de 2004 a 2010. Foram selecionados prioritariamente os estudos relacionados ao cooperativismo na Região noroeste do Rio grande do Sul, enfatizando, a centralidade do tema. Os estudos realizados a partir do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em gestão de Cooperativas foram agrupados em três áreas de concentração, acompanhando as diretrizes definidas na Resolução Unisescoop/RS - 02/2006 (OCERGS, 2010), ou seja: I - Educação e História Cooperativistas; II Gestão Cooperativista – (Gestão Financeira, Contabilidade, Controladoria); e III Caráter Institucional das Sociedades Cooperativas (Doutrina, Economia, Direito). 43 Os demais estudos identificados e disponíveis nas bibliotecas da região, foram relacionados e dispostos cronologicamente, para verificar o montante e os diversos temas, tipologias e classificações. As tipologias foram organizadas nas seguintes classificações: Livros, Artigos, Dissertações (Mestrado), Monografias (Especialização) e Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação). A partir da sistematização, os dados passaram a ser analisados em conformidade com os objetivos do estudo e confrontados com outras iniciativas importantes do cooperativismo na região, no estado e país. A partir desta análise, incluídos aspectos de análise comparativa com o ambiente, passaram a ser formuladas as proposições de temas emergentes para futuras pesquisas. Estes temas não assumem apenas o impulso à pesquisa, incorporando também proposições diretas de qualificação da educação e história cooperativas, da gestão cooperativa e dos aspectos institucionais e jurídicos das organizações cooperativas. A partir dos temas propostos, alimenta-se a expectativa e a esperança dos investimentos crescentes no fortalecimento das cooperativas, enquanto um modelo organizacional próprio e diferenciado, ampliando seus aportes ao desenvolvimento da região, da sociedade em geral e da valorização da justiça social e da vida. A sistematização está disposta com a relação dos estudos produzidos pelos trabalhos de conclusão do curso de pós-graduação em gestão de cooperativas, evolutivamente a partir das suas ofertas no período de estudo. Agregadas estão os demais estudos mapeados e identificados e que possuem relevância com os objetivos e a delimitação da presente pesquisa. Entrelaçada consta a análise dos dados e complementada pelas proposições do estudo. 4 ESTUDOS SOBRE O COOPERATIVISMO NO NOROESTE GAÚCHO NO PERÍODO DE 2004 A 2010. Este capítulo apresenta os resultados obtidos na pesquisa, com o mapeamento, descrição e análise dos estudos sobre o cooperativismo na região Noroeste do Rio Grande do Sul, observado o período de 2004 a 2006. na primeira seção são relacionados e detalhados os estudos realizados no Curso de PósGraduação em Gestão de Cooperativas, oferecido pela Unijuí, observadas as quatro últimas ofertas deste curso. Na seção dois, são relacionados estudos e publicações recentes sobre o cooperativismo na região noroeste do RS, observado o período de 2004 a 2010. Agregadas, na seção três, constam as proposições para novos estudos. 4.1 Estudos recentes de conclusão do curso de pós-graduação em gestão de cooperativas da Unijuí. Nesta seção são relacionados e apresentados os temas dos estudos e pesquisas realizados pelos acadêmicos do Curso de Pós-Graduação de Gestão de Cooperativas da Unijuí, oferecido entre vários campi em convênio com o Sescoop/RS. Os estudos relacionados estão disponíveis nas bibliotecas Mário Osório Marques da Unijuí e do Sescoop/RS. Os estudos sobre cooperativismo apresentados por este catálogo compreendem trabalhos de conclusão de Curso das 2ª, 3ª, 4ª e 5ª edições do Curso. Os estudos realizados atendem as recomendações metodológicas ministradas pelo Componente curricular “Metodologia da Pesquisa orientações do trabalho de Conclusão de Curso”, integrante da proposta político-pedagógica do Curso de Pós-Graduação. Os estudos atendem também as definições e diretrizes emanadas pelo Sescoop/RS, através da resolução Uni-Sescoop 002;/2006. Nestas diretrizes constam três temas articuladores: a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas (SESCOOP/RS, 2010). Todos os estudos realizados e relacionados geram contribuições importantes para o fortalecimento do cooperativismo no âmbito da região, do estado e do Brasil. 45 Alguns estudos foram selecionados, e extratos destes estudos em formato de artigo ou de capítulos de livros, foram publicados, destacando Büttenbender (2010), Büttenbender, Ruzzarin et al (2010), Zamberlan, Savoldi et at (2009), Zamberlan, Froeming et al (2007), Sparemberger (2001). Outros estudos e publicações importantes sobre o cooperativismo e seus diversos temas articuladores foram gestados e gerados nos últimos anos. A universidade é berço de projetos de pesquisa e de linhas temáticas de investigação na área do cooperativismo e que geram importantes contribuições para a pesquisa, o estudo e a prática cooperativa. Na Unijuí, os projetos de pesquisa e os cursos de graduação, de pós-graduação, a nível de especialização, mestrado e doutorado, têm gerado pesquisas e trabalhos finais de curso, que estão disponíveis ao público nas bibliotecas da Unijuí outras bibliotecas nacionais e internacionais. Nos quadros 01, 02, 03 e 04 são relacionados os títulos dos Trabalhos de Conclusão de Curso, do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Estes Cursos oferecidos, da primeira a quinta edição foram oferecidos respectivamente nos campi de Santa Rosa e Ijuí. O destaque a terceira edição, que foi oferecida junto à cooperativa Cotrisal, em São Borja/RS, via o Campus Santa Rosa. Outras ofertas foram protagonizadas pela Unijuí e por outras instituições com o apoio da Unijuí e que geraram também importantes aportes ao fortalecimento do cooperativismo. Sugere-se que estas ofertas e seus resultados poderão ser explorados em estudos e publicações futuras. Este conjunto de temas e títulos poderá motivar a continuidade de estudos futuros, bem como, sugerir e provocar outros e novos temas de pesquisa a serem explorados por professores pesquisadores, estudantes e membros do cooperativismo. São temas que geram novas expectativas e são movidos pela inquietude de entender melhor e de aprimorar em modelos de organização e estruturação econômica e social que valoriza a cooperativa, as pessoas e a vida. . Quadro 01 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Ijuí. Quinta Edição (20082010) Título da monografia Pós-Graduado Professor orientador Professor examinador A Comunicação cooperativa como elemento para fortalecer a imagem da instituição Magda D’ Amico Teixeira Pimentel Luciano Zamberlan Gustavo Arno Drews A formação de liderança dentro do programa jovem aprendiz em uma Cooperativa Luana Adler de Morais Gustavo Arno Drews Marcos Paulo Dhein Griebeler A Relevância da Gestão de Custos na Avaliação de Resultados da Cultura da Soja Rafael Tissot Frota Eusélia Pavéglio Vieira César Eduardo Stevens Kroetz Análise do Sistema de Informações Contábeis Gerenciais do Setor de Faturamento da UNIMED Ijuí Márcia Siede Rusch Eusélia Pavéglio Vieira César Eduardo Stevens Kroetz Competência da equipe de venda para satisfação dos clientes e sustentabilidade: um estudo feito nas Lojas Cotripal de Condor/RS Janio José Rodrigues da Silva Gustavo Arno Drews Marcos Paulo Dhein Griebeler Custos Aplicados no Beneficiamento do Óleo de Soja Fábio Müller Wilke Eusélia Pavéglio Vieira Argemiro Luis Brum Gerenciamento de Risco em Operações com Derivativos Paulo Eduardo Gewehr Cardoso Argemiro Luis Brum Eusélia Pavéglio Vieira Gerenciamento de Rotina no Trabalho Diário do Setor de Caixas do SICREDI Pestanense Ijuí Centro Luana Puhl Alceu de Oliveira Lopes Gustavo Arno Drews Manejo Integrado de Pragas de Grãos de Cereais Armazenados “mipgrãos” na Cotripal alternativa de qualidade do produto Vilson Bonfada Laerde Sady Gehrke Gustavo Arno Drews O Estudo dos Fatores que Impactaram na Competitividade da Cadeia Suinícola após a Década Roque Andreola Ariosto Sparemberger Luciano Zamberlan 47 de Oitenta – o caso dos criadores de Panambi-RS Planejamento Estratégico da Cooperativa Agrícola Figueira Ltda. Januário Turcatto Ivo Ney Kuhn Gustavo Arno Drews Práticas de Provisão de Pessoas no SICREDI: Verificação de sua orientação para a cultura organizacional Débora Regina Machado Gustavo Arno Drews Enise Barth Teixeira Relação do Perfil Etário do Associado e a sua participação na Cooperativa – o caso da COTRIJUÍ Paulo Francisco Ceribolla Zardin Gustavo Arno Drews Marcos Paulo Dhein Griebeler Relacionamento do quadro social com a Cotripal: um José Alfredo Pereira de olhar para a fidelização como diferencial visando o Freitas resultado econômico Laerde Sady Gehrke Gustavo Arno Drews Satisfação dos Associados e Clientes da Unidade Sede da Cooperativa Agrícola Mista Geral Osório da Cidade de Ibirubá/RS Edimara Daronco Gustavo Arno Drews Satisfação no Trabalho: um estudo com os Bruno Lavratti colaboradores da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda (COMTUL) Enise Barth Teixeira Gustavo Arno Drews Sistema Gerencial de Custos Aplicado no Frigorífico de uma Cooperativa Udo Celso Linn Eusélia Pavéglio Vieira César Eduardo Stevens Kroetz Tecnologia da informação como instrumento de planejamento estratégico para atingir metas: o caso da área de defensivos agrícolas da Cotribá. Adalberto Deutsch de Andrade Argemiro Luis Brum Eusélia Pavéglio Vieira Rafaela Sander Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010). 48 Quadro 02 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Quarta Edição (2007-2009). Título da monografia Pós-Graduado Professor orientador Professor examinador A Importância da Imagem da Cooperativa para os Associados Rita de Cássia Medeiros Porto Luciano Zamberlan Pedro Luis Büttenbender A Importância das cooperativas descentralizadas para promover o desenvolvimento rural de São Miguel das Missões José Carlos Berholdi Cleide Marisa Rigon Pedro Luis Büttenbender e Ariosto Sparemberger A Intercooperação entre Cooperativas Agropecuárias do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul Clenir Antonio Dalcin Ariosto Sparemberger Pedro Luis Büttenbender Adequação nos Processos de Provisão de Pessoas visando Instrumentalizar a avaliação de Desempenho: um estudo na Cresol Lisiane Bratz Gottardo Gustavo Arno Drews Ariosto Sparemberger Classificação de Risco de Crédito e seus Reflexos no SICREDI grande Santa Rosa Perco Evandro Carazzo Ivo Ney Kuhn Cleide Marisa Rigon Economia Solidária: Oportunidade de Empoderamento e Emancipação Social Andressa Liliane Engers Bratz Edemar Rotta Pedro Luis Büttenbender Estratégias para o Desenvolvimento de Pessoas e Formação de Competências na Cooperativa Mista São Luiz Ltda Carolina Sander Leschko Gustavo Arno Drews Pedro Luis Büttenbender Estudo da Satisfação dos Associados do Sicredi Cerro Azul na Unidade de Porto Xavier quanto ao uso do Terminal de Auto-Atendimento (ATM) Fernando Zorzo Luciano Zamberlan Ariosto Sparemberger Estudo do Desempenho da Equipe da Unidade da Marcos Arndt Gustavo Arno Drews Ariosto Sparemberger 49 Sicredi Santo Cristo Fatores Motivacionais que mais impactam na gestão dos colaboradores da SICREDI gerando comprometimento e desenvolvimento organizacional. Neiva Margarida Kasper Pedro Luis Büttenbender Luciano Zamberlan Gestão Ambiental na Produção Suinícula: um estudo Jhoni Fachinello de caso a partir da Coopermil Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger Imagem Institucional da Coopermil: estudo junto às participantes do programa mulher trabalhadora rural Neides Beatriz Maldaner Loureiro Márcia Formentini Luciano Zamberlan Mudanças e Inovações em Organizações Bancárias: o estudo em uma cooperativa Solange Thume Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger O Cooperativismo e suas Contribuições para o Desenvolvimento da Região: uma Análise da Cooperativa Mista São Luiz Ltda Ana Paula Chaves Ruzzarin Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger O Estudo da Cooperativa Godoiense de Empreendimentos, Exploração Agrícola e Organização Social Ltda – COOGEMEOS Cristiano Ricardo Stein Ariosto Sparemberger O Perfil do Quadro Técnico da Coopermil e sua Importância para a Transferência e Inovação Tecnológica, visando a criação de competências ao produtor para este alcançar a viabilidade e sustentabilidade de sua propriedade Ernani Thober Pedro Luis Büttenbender Ariosto Sparemberger Reestruturação e Padronização Organizacional: o Estudo em uma Cooperativa de Crédito Vilson Luís Thiele Ariosto Sparemberger Pedro Luis Büttenbender Responsabilidade Social como Estratégia de Marketing nas Cooperativas Agropecuárias do Rio Zélia Savoldi Luciano Zamberlan Ariosto Sparemberger Pedro Luis Büttenbender 50 Grande do Sul Responsabilidade Social Corporativa: um estudo de caso da Cresol de Santo Cristo Cleide Marisa Neuberger Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010). César Eduardo Stevens Kroetz Eusélia Paveglio Vieira 51 Quadro 03 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa e São Borja/RS. Terceira Edição (2006-2008). Título da monografia Pós-Graduado Professor orientador Professor examinador Aliança Estratégica no Cooperativismo: Definição de uma proposta de empreendedorismo no agronegócio Jean Parcianello, Neli Teresinha Figueredo da Silva, Zaqueu Luz de Lima Jorge Oneide Sausen Gustavo Arno Drews Balanço Social: uma análise do modelo proposto para aCooperativa Agrícola Imumbuy Ltda Aurélia Diaz Pozueco Vieira Cesar Eduardo Stevens Kroetz Stela Maris Enderli Gestão de Estoque: um estudo de caso do sistema de armazenagem do arroz Ana Luisa Olea, Charles Aurélio Dalmaso Cesar Eduardo Stevens Kroetz Stela Maris Enderli Gestão Econômica do Beneficiamento de Arroz na Cotrisal Maria Denise Cereser Laerde Sady Gehrke Ivo Ney Kuhn Influência da Gestão de Pessoas para o Sucesso da Implantação e Desenvolvimento do PRPO – SICREDI Danielle Dalla Corte Pólo Pedro Luis Büttenbender Luciano Zamberlan Proposta de Credit Scoring para Gestão de Crédito na Cotrisal Alexandre Ercolani Roos Ivo Ney Kuhn Laerde Sady Gehrke Gustavo Arno Drews Jorge Oneide Sausen Relações de Trabalho entre Cooperativas de Camila de Cássia Rieger Produção e Cooperativas de Trabalho: um estudo em Martins, Elbio Aranda São Borja Pereira Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010). 52 Quadro 04 - Relação de Títulos dos Trabalhos de Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, e respectivos pós-graduandos, professores orientadores e professores examinadores. Campus Santa Rosa. Primeira Edição (2004-2006). Título da monografia Pós-Graduado Professor orientador Professor examinador A Importância Econômica do Supermercado em seis Empreendimentos Cooperativados no Rio Grande do Sul Marilene Rakowski Nelson José Thesing Pedro Luís Büttenbender Cooperativa de Trabalho: um estudo de caso – UNITEC José Alvaro Souza Pacheco Nelson José Thesing Stela Maris Enderli Ivo Ney Kuhn Cleide Marisa Rigon Nelson Thesing Pedro Luis Büttenbender Lurdes Marlene Seide Froemming César Eduardo Stevens Kroetz Walter Frantz Lurdes Marlene S. Froemming Nelson Casagrande Marcelino Colla CPR – Cédula de Produto Rural Rejane Werle Giehl Rogério Luiz Wiest Steffen Desenvolvimento Local e Integrado: uma experiência em Cândido Godói – RS Aloísio Selch Amandio João Rohrig Sinésio Antônio Perini Estudo da Satisfação e do Relacionamento dos Profissionais da UNITEC com seus Clientes Elaine Sinhori de Oliveira Izabel Cristina Dalemolle Cenedese Rose Mary Dalla Chiesa Estudo de Intercooperação nas Cooperativas de Produção Agropecuária – Caso Coceagro Cereais Nelson Hammes Estudos sobre o Cooperativismo de Crédito no Noroeste Gaúcho: o caso do Sicredi Grande Santa Rosa Ivan Carlos Marmitt Hentges Luciano Zamberlan Pedro Luis Büttenbender Pesquisa de Satisfação dos Associados e Clientes das Lojas Agropecuárias da COTRIMAIO Charles Andre Neuhaus César Eduardo Stevens Kroetz Stela Maris Enderli César Eduardo Stevens Kroetz Lurdes Marlene Seide Froemming Onairo Freitas Sanches Rogério Bortolin Volnei Rossi Sistema de Informações: Indicadores de Eficiência e Gestão Baseados no Desenho dos Fluxogramas de João Carlos Loro Walter Joel Kerber 53 Processos Internos da Área de Grãos da COTRIMAIO Uma Proposta de Balanço Social para a COOPERMIL Claudete Trevisol Geneci Rozani Weber César Eduardo Stevens Kroetz Stela Maris Enderli Argemiro Luis Brum Stela Enderli Sônia Regina dos Santos Beyer Uma proposta de capitalização das cooperativas Joel Antônio Capeletti agropecuárias Fonte: Secretaria de Pós-graduação da Unijuí e Secretaria Executiva do DEAd (2010). Em conformidade com os estudos relacionados, consta-se que a distribuição dos temas de acordo com a distribuição sugerida pela Resolução Unisescoop/RS, apresentam uma forte presença da área da gestão de cooperativas em detrimento das outras duas áreas. Lembrando que os temas articuladores são: a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas (SESCOOP/RS, 2010). A partir da identificação individualizada de cada estudo, constata-se que do total de 73 pós-graduandos finalizaram suas monografias, totalizando 56 trabalhos. O número maior de concluintes em relação aos trabalhos nas duas primeiras edições referenciadas justifica-se pois as monografias finais puderam ser realizadas em grupos. Atendendo a nova legislação, as edições oferecidas a partir de 2008, os trabalhos finais (monografias) passaram a ser individuais. A distribuição do número de trabalhos finais e os respectivos concluintes por edição avaliada é ilustrada no gráfico 01. Todos os estudos realizados como trabalhos de conclusão de curso , estiveram vinculados aos temas a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas. Destacase que a quase plenitude dos estudos estão voltados a ‘gestão cooperativista’. Gráfico 01 – Distribuição de Estudantes Matriculados, Monografias concluídas e Pós-Graduados do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Cooperativas da Unijuí, nas edições de 2004 a 2010. 30 30 30 30 26 24 25 19 19 20 18 12 15 11 8 10 5 0 2ª Ed.-S.Rosa 2005/2006 3ª Ed.-S.Rosa e S.Borja -2007/2008 Matriculados Fonte: Sistematizado pelo autor. 4ª Ed.-S.Rosa 2008/2009 Monografias Pós-graduados 5ª Ed.-Ijuí 2009/2010 18 55 Observa-se que a edição seis do Curso está em oferta (2010-2011) na Unijuí Campus Santa Rosa. Os pós-graduandos matriculados em número de 34 (trinta e quatro) estão em fase de desenvolvimento de suas monografias e estarão agregando as suas contribuições aos estudos já finalizados e relacionados. 4.2 Outros estudos recentes sobre o Cooperativismo na Região Noroeste. Nesta seção são relacionados e apresentados estudos recentes realizados sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, adicionalmente aos relacionados na seção 4.1. Estes estudos mapeados a partir das disponibilidades nas bibliotecas da região e também de verificações em outras fontes, conforme detalhado na seção 3.2. O destaque primordial aos estudos catalogados e registrados na Biblioteca Mário Osório Marques da Unijuí, em seus distintos Campi. Os estudos sobre o cooperativismo na região são detalhados em cinco tipologias distintas, ou seja, livros, artigos, dissertações de mestrado, monografias de especializações e trabalhos de conclusão de curso de graduação. Portanto, estes temas são descritos nesta ordem nas cinco subseções. 4.2.1 Publicações em livros sobre cooperativismo na região São relacionados os livros, a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados. Estas obras relacionadas no Quadro 05 encontram-se disponíveis na biblioteca. Quadro 05 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Livro na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. Autor(es) Frantz, Walter Frantz, Walter Referência Bibliográfica Seminário Alemão-Brasileiro sobre Desenvolvimento Sustentável. Unijuí - Campus Ijuí - um desafio a educação. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. A história do cooperativismo de credito em Panambi: uma 56 trajetória de 75 anos: Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí: Ed. Unijuí, 2006. 128p. Frantz, Walter Education, labour & scence: perspectives for the 21 st century. Germany:p. Lang, c2008. v. 10.: Frantz, Walter Reflexões e apontamentos sobre cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, c2005. 95p. Frantz, Walter Sociologia do desenvolvimento I. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 98p. Frantz, Walter Universidade comunitária: uma iniciativa publica não-estatal em construção. Ijuí: Ed. Unijuí, c2004. 23p. Lazzarotto, Raquel Projeto Coprel na escola um estudo de caso de marketing institucional. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008. Baggio, Adelar Francisco Estratégias de cooperação e relações associativas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 98p. Baggio, Adelar Francisco Planejamento empresarial e estratégias de competição. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 94 f Brum, Argemiro Luis Agribusiness. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 82p. Brum, Argemiro Luis Proposição de estratégias de desenvolvimento ligadas ao agronegócio para o Corede Noroeste Colonial do Rio Grande do Sul. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. 83p. Sparemberger, Ariosto Marketing cooperativo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2009. 174p. Sparemberger, Ariosto; Princípios de agronegócios: conceitos e estudos de caso. Büttenbender, Pedro; Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 154p. Zamberlan, Luciano Thesing, Nelson Jose, Economia solidaria e desenvolvimento local. Ijuí: Ed. Unijuí, c2006. 96p. Thesing, Nelson Jose, Integração regional e cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. 59p. Thesing, Nelson Jose Redes de cooperação: novas formas de agir. Ijuí: Ed. Unijuí, c2007. 23p. Büttenbender, Pedro Doutrina e educação cooperativa. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008. 91p. Luis Büttenbender, Pedro Fundamentos e estrutura do cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, Luis 2009. 102p. Pereira, Josei Fernandes Sicredi Augusto Pestana 85 anos: da caixa rural ao sistema de credito cooperativo. Ijuí: Sintegraf, 2010. 77p. Rodrigues, Sergio Luis Constituição e desenvolvimento de cooperativas. Ijuí: Ed. Leal Unijuí, 2009. 128p. Callai, Jaeme Luiz Cotrijuí: 50 anos de historia. Ijuí: Cotrijuí, 2007. 191p. Callai, Jaeme Luiz Fecotrigo, um trabalho de união, 50 anos. Porto Alegre: [Sescoop/RS], 2008. 254p. Büttenbender, Pedro Gestão de cooperativas: fundamentos, estudos e praticas. Luís Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. 224p. Büttenbender, Pedro Cooperativismo na região noroeste do Rio Grande do Sul: Luís experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto Alegre: SESCOOP, 2010. 132p. Goerck, Caroline Emergência do cooperativismo, reestruturação do capital, economia solidária e o papel do serviço social em 57 Büttenbender, Pedro Luís Büttenbender, Pedro Luís Brose, Markus Sparemberger, Ariosto Hofler, Cláudio E; Büttenbender, Pedro Luís Barcelos, Eronita Thesing, Nelson Jose, Andrioli, Antonio Inácio empreendimentos solidários. Ijuí: Ed. Unijuí, c2006. 56p. Arranjos institucionais, cooperação e desenvolvimento: redes econômicas, tecnológicas e sociais: sementes do desenvolvimento agregando valor. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 152p. Desenvolvimento regional e organização social. Ijuí: Ed. Unijuí, c2004. 68p. Lideranças para a democracia participativa: experiências a partir da teologia da libertação. Goiânia: Ed. UCG, 2008. 204p. Princípios de agronegócios: conceitos e estudos de caso. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 154p. Universidade, Mercosul e desenvolvimento: conhecimento, comercio internacional, desenvolvimento e integração regional. Santo Ângelo: EDIURI, 2010. 205p. Economia solidaria: sistematizando experiências. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010. 392p. Integração regional e cooperativismo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. 59p. Trabalho coletivo e educação: um estudo das praticas cooperativas do PCE - Programa de Cooperativismo nas Escolas - na região fronteira noroeste do estado do Rio Grande do Sul. 2. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2007. 262p. Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011 4.2.2 Publicações em Artigos sobre Cooperativismo São relacionados os artigos, escritos e publicados, a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados. Estas publicações relacionadas no Quadro 06 encontram-se disponíveis na biblioteca. Quadro 06 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em formato de artigo na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010 Autor(es) Frantz, Walter Frantz, Walter, Sparemberger, Ariosto Referência Bibliográfica Eine erfahrung im lande der vorfahren. 2008. Um processo de educação política na participação do debate sobre desenvolvimento regional: a experiência de organização dos conselhos regionais de desenvolvimento do estado do Rio Grande do Sul. Walter Frantz. 2004. Analise das ações estratégicas de uma unidade frigorífica diante do processo de globalização. Ariosto Sparemberger, Argemiro Luis 58 Brum, Alcio Schneider. 2005. Sausen, Jorge Oneide Treter, Jaciara, Sausen, Jorge Oneide, Righi, Liane Beatriz Frantz, Telmo Rudi, Büttenbender, Pedro L; Ruzzarin, Ana P.C; Sparemberger, Ariosto; Zamberlan, Luciano Büttenbender, Pedro L, Hofler, Claudio E, Sparemberger, Ariosto, Zamberlan, Luciano Zamberlan, Luciano; Büttenbender, Pedro L; Sparemberger, Ariosto; Pimentel, Magda Teixeira Büttenbender, Pedro L; Rotta, Edemar; Hofler, Cláudio E A mudança estratégica organizacional na Copalma: um estudo sobre o processo de recuperação e de adaptação no cooperativismo gaúcho. Jorge Oneide Sausen, Gustavo Londero Brandli. 2004. Marketing na perspectiva dos gestores de uma cooperativa agrícola de produção da Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Jaciara Treter. 2004 A mudança estratégica organizacional na Copalma: um estudo sobre o processo de recuperação e de adaptação no cooperativismo gaúcho. Jorge Oneide Sausen, Gustavo Londero Brandli. 2004 As associações publico-privadas e o incremento na capacidade de execução de politicas públicas: o caso dos pequenos hospitais da região Fronteira Noroeste do estado Rio Grande do Sul. Liane Beatriz Righi, Pedro Luis Büttenbender, Doris Clarita N. Büttenbender, Danilo Jose Perius. 2004. Sistemas agrários e cooperativismo no Rio Grande do Sul. Telmo Rudi Frantz. 2004. O cooperativismo e as contribuições para o desenvolvimento regional In: I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, 2010, Brasília/DF. Coletânea de artigos apresentados no I EBPC-09.09.2010. Ribeirão Preto/SP: USPFEARP, 2010. O cooperativismo e o desenvolvimento do noroeste gaúcho In: VI Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo, 13 a 15.10.2010. Asunción-Py. Universidad Nacional del Asunción, 2010. A Comunicação cooperativa como estratégica de fortalecimento da cooperativa e da integração regional: Um estudo da Cotribá. In: Anais do III Simpósio Iberoamericadno em Comercio Internacional, Desarollo e Integración Regional. 22 y 23.10.2010. Red CIDIR. Encarnación/Py. UNI. 2010. O cooperativismo e o desenvolvimento no âmbito da Região Fronteira Noroeste do RS. In: Anais do II Simpósio Iberoamericano em Comércio Internacional, Desenvolvimento e Integração Regional, 22 a 24.10.2009. Santa Rosa/RS. Editora Unijuí. 2009. 59 Büttenbender, Pedro Luís Políticas Públicas, Cooperação e Desenvolvimento. In: Anais das 2das. Jornadas Regionales NEA Profesionales Ciencias Econômicas del Sector Público Promovido pela Federación Argentina de Consejos Profesionales de Ciencias Econômicas. Posadas, Misiones, Argentina, dias 03 y 04/09/2009. CPCE/Misiones. 2009. Sparemberger, O desenvolvimento de um Município do Estado do Rio Grande do A; Wagner, A; Sul: Um Estudo sobre a Influência do Cooperativismo. In: Anais do Zamberlan, L; 1º Simpósio Ibero Americano em Comercio Internacional, Desarollo Büttenbender,PL; e Integración Regional. 30 y 31 de octubre de 2008 ( Red. CIDIR). Both, MCP Posadas – Misiones – Argentina. 2008. Büttenbender, Cooperação entre IES: uma trajetória na Fronteira Noroeste do RS. Pedro L, IN: Anais do III Fórum das IES. FADEP. Pato Branco/PR. 27 E Dallabrida, Valdir 28.10.2004. (Pág 121 a 129) R, Höfler, Cláudio E Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011 4.2.3 Dissertações de Mestrado sobre cooperativismo São relacionadas nesta seção as dissertações de mestrado, escritas e relacionadas a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados e catalogados. Estas publicações relacionadas no Quadro 07 encontram-se disponíveis na biblioteca. Quadro 07 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Dissertação de Mestrado na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. Autor(es) Lange, Célia Maria Anschau, Ari João Ribeiro, Carmem Adriane Corteze, Miguelangelo Scariot, Nadia Referência Bibliográfica A construção de conhecimentos em espaços de economia popular solidaria: o sentido pedagógico do projeto esperança/coo-esperança. Ijuí, 2006 -154f A participação da mulher nos espaços da organização cooperativa: um estudo de caso da COTRIMAIO. Ijuí, 2008. 90p. A pratica de educação em organizações cooperativas: o caso Cotripal. Ijuí, 2005. 158p. As praticas de associação e cooperação no noroeste do Rio Grande do Sul: um espaço de educação. Ijuí, 2011. 130p. Catador não e lixo, não! Catador e lixo, sim!: o caso Acata Ijuí. Ijuí, 2007. 129p. 60 Silva, Airton Rodrigues Da Conhecimento e educação em experiências de associativismo e cooperativismo no meio rural: o caso Santo Cristo RS. Ijuí, 2005. 105p. Schonardie, Paulo Alfredo O histórico-cultural na constituição do humano: a presença dos signos representativos do movimento cooperativo em Três de Maio/RS Ijuí, 2008. 209p. Juliani, Luis Potencialidades e limites dos empreendimentos autogestionários como alternativa para o desenvolvimento do setor agropecuário na Região Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2004. 207p. Schneider, Alcio O impacto da globalização na cadeia suinícola da região noroeste colonial: o caso do frigorífico Cotrijuí. Ijuí, 2004. 158p. Woitchunas, Lucineia Felipin, Fatores críticos de sucesso no processo de formação, desenvolvimento e manutenção de redes horizontais de cooperação: um estudo multicaso. Ijuí, 2005. 197p. Wbatuba, Berenice B Rossner, Mudança estratégica organizacional: um estudo de caso de uma cooperativa de produção agrícola do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2004. 183p. Rockenbach, Claudia Werle Competências essenciais do gestor: analise numa organização cooperativa do setor financeiro. Ijuí, 2008. 255p. Mauss, Adriano As cooperativas de trabalho como instrumento para o desenvolvimento. Ijuí, 2009. 178p. Mariotti, Luciane O desenvolvimento de pessoas na perspectiva da mudança e aprendizagem organizacional em uma cooperativa de credito: o caso Sicredi Augusto Pestana. Ijuí, 2011. 110p. Dutra, Jose Carlos Nascimento A intercooperação como instrumento de desenvolvimento: um caso de cooperativas articuladas em rede. Ijuí, 2010. 143p. Paz, Camila Candeia, A relação de responsabilidade social com a utilização de OGMS no mercado de grãos em cooperativas do Noroeste do RS. Ijuí, 2006. 145p. Brandli, Gustavo Londero, Alinhamento organizacional: um estudo sobre a contribuição da tecnologia da informação (TI) em um conjunto de cooperativas de agronegócio do estado do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2005. 216p. Vieira, Elias Medeiros, Cooperativas de trabalho: estudo do cooperativismo intermediador de mão-de-obra e seus reflexos para o trabalhador brasileiro. Santa Maria: MILA, 2005. 159p. Fachi, Jairo Roberto A comunicação organizacional como estratégia de gestão das cooperativas de eletrificação rural no contexto do desenvolvimento. Ijuí, 2007. 101p. 61 Puhl, Mario Jose, Zan, Fatima Regina, A cooperação e o desenvolvimento territorial rural. Ijuí, 2006. 176p. A demonstração do valor adicionado como instrumento de verificação da geração e distribuição de riquezas em cooperativas de agronegócios do Rio Grande do Sul. Ijuí, 2004. 175p. Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011 4.2.4 Monografias de Pós-graduação (Especialização) São relacionadas nesta seção as monografias, elaboradas como etapa final dos cursos de pós-graduação ‘lato sensu’, ou seja, as especializações. Estas monografias escritas e relacionadas a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados e catalogados. Estas publicações relacionadas no Quadro 08 encontram-se disponíveis na biblioteca. Quadro 08 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Monografia de Pós-Graduação (Especialização) na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. Autor(Es) Sauer, Valdir Hilgert, Vagner Hammes, Nelson Angelin, Luciano Lopes, Noe Silveira Pauwels, Evandro Tarso, Knod, Waldemar, Ghellar, Antonio Marcos, Oliveira, Valmir Cavalheiro de, Referência Bibliográfica A cooperação como base de apoio para a agricultura familiar e seu elo para o agronegócio. Ijuí, 2005. 15p. A participação em organização cooperativa: um estudo de caso do Sicredi Cerro Largo Unidade de Atendimento de São Pedro do Butia-RS. Ijuí, 2004. 54p. Estudo de intercooperação nas cooperativas de produção agropecuária: caso Coceagro Cereais. Santa Rosa, 2006. 60p. Praticas e funcionamento dos Núcleos na Cooperativa de Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa - RS: Unidade de Atendimento de Tucunduva - RS. Ijuí, 2007. 44p. Estudo do perfil socioeconômico dos cooperados da Cotrisa e suas relações com o negócio. Ijuí, 2006. 95p. Perfil do quadro associativo da Cotrijal: importância do registro de dados: desafios e oportunidades. Não-Me-Toque, 2006. 56p. Descrição e revisão do sistema operacional e gerencial do fluxo diário de caixa da COTRIPAL. Ijuí, 2006. 116p. Risco de credito na recuperação do credito no Sicredi Santa Rosa. Santa Rosa, 2005. 99p. Modelo de gestão de credito e cobrança pessoa física para a Cotripal. Ijuí, 2006. 112p. 62 Silva, Antonio Auri Pereira da, Analise do sistema de informações gerenciais sobre as operações de venda de insumos para os associados da Cotrisa no município de Santo Ângelo. Ijuí, 2006. 61p. Silva, Sonia Terezinha Gestão sistêmica de pessoas orientada ao desenvolvimento Avila da, e comprometimento: a prática na Cotrisa. Ijuí, 2006. 49p. Cossetin, Enelio Plano de melhoria da eficiência na Sicredi Celeiro. Ijuí, 2006. Adilsom Pereira, 36p. Brust, Inacio, Programa de ambientação de novos funcionários na Cotripal Agropecuária Cooperativa. Ijuí, 2006. 73p. Del Fabbro, Ana Valeria O comportamento organizacional e sua relação com a Padoin, qualidade de vida no trabalho: o caso do Sicredi Panambi. Ijuí, 2005. 79p. Sauer, Valdir, A cooperação como base de apoio para a agricultura familiar e seu elo para o agronegócio. Ijuí, 2005. 15p. Morais, Luciane Adler A formação de liderança dentro do programa jovem aprendiz de de uma cooperativa. Ijuí, 2009. 63p. Vargas, Alecio Jose Analise da viabilidade de implantação do micro-credito na cooperativa de credito de livre admissão de Associados Missões - Sicredi Missões. Ijuí, 2008. 70p. Franco, Fernando Auditoria operacional aplicada em uma cooperativa de trabalho. Ijuí, 2010. 82p. Nuncio, Fabio Avaliação do programa de prevenção de riscos ambientais da Cooperativa Agrícola Mista General Osório Ltda - fabrica de ração. Ijuí, 2007. [56]p. Hentges, Ivan Carlos Estudo sobre o cooperativismo de credito no noroeste Marmitt gaúcho: o caso do Sicredi grande Santa Rosa. Santa Rosa, 2009. 71p. Eich, Aline, Identificação de ações de responsabilidade social na gestão financeira da cooperativa de credito Sicredi Missões. Ijuí, 2006. 81p. Marquezin, Cristiana de Influências no processo decisório do consumidor na compra Fatima Panazzolo, do produto Sicredi Seguros. Ijuí, 2007. 83p. Maboni, Milene O cooperativismo e a participação das mulheres. Tenente Terezinha, Portela, 2004. 43p. Figueira, Homero Planejamento de comunicação integrada de marketing em Leitão, cooperativas agropecuárias: estudo na Cotriba: Unidades de Ibiruba e Quinze de Novembro. Ijuí, 2007. 114p. Machado, Debora Praticas de provisão de pessoas e sua orientação para a Regina cultura organizacional: um estudo no Sicredi pestanense. Ijuí, 2009. 33p. Lazzarotto, Raquel Projeto Coprel na escola: um estudo de caso de marketing institucional. Ijuí, 2008. 67p. Kunkel, Gerson Luis, proposta de implementação do balanced (BSC) em uma unidade de atendimento de uma cooperativa de credito de livre admissão de associados Santa Rosa, 2005. Koop, Claudia Dill Qualidade de vida no trabalho dos colaboradores de uma cooperativa de serviços médicosábeis. Ijuí, 2009. n.p. 63 Medeiros, Paulo Roberto, Durlo, Graziela A tributação das cooperativas. Ijuí, 2004. 51p. Alianças estratégicas e redes de cooperação entre micro e pequenas empresas: o caso da Inforede. Ijuí, 2011. 21p. Scheuermann, Gelson Analise do sistema de custos de produção da industria de Martin, pizzas, lasanhas e bolachas da Cotrisa. Ijuí, 2006. 82p. Silva, Antonio Auri Analise do sistema de informações gerenciais sobre as Pereira da, operações de venda de insumos para os associados da Cotrisa no município de Santo Ângelo. Ijuí, 2006. 61p. Garbin, Cassio Analise dos acidentes e implementação da NR-10 na cooperativa de energia e desenvolvimento rural do Médio Uruguai Ltda - Creluz. Ijuí, 2008. 257p. Bertholdi, Jose Carlos As cooperativas descentralizadas e o desenvolvimento: a experiência da cooperativa dos agricultores familiares Coopaf de São Miguel das Missões/RS. Santa Rosa, 2008. 112p. Arbo, Alexandre Rocha, Cooperativa e a inaplicabilidade do código de defesa do consumidor nas suas relações com associado. Ijuí, 2004. 42p. Giehl, Rejane Werle, CPR - Cédula de Produto Rural. Santa Rosa, 2007. 94p. Oliveira, Elaine Sinhori Estudo da satisfação e do relacionamento dos profissionais de, da Unitec com seus clientes. Santa Rosa, 2007. 147p. Bauer, Fabio Estudo de competências individuais necessárias a partir de gargalos de clima organizacional. Ijuí, 2009. 74p. Rossato, Cleber Estudo do caso para interligar fisicamente as bases de Adriano, dados da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda-Comtul. Santa Rosa, 2005. 60p. Silva, Franciele Adamy Impactos da migração de cooperativa de credito rural para da cooperativa de credito de livre admissão de associados. Ijuí, 2009. 49p. Zappe, Luciane Referenciais estratégicos e gestão de pessoas: o caso da Caroline, rede de cooperação hospinoroeste. Ijuí, 2005. 49p. Lacerda, Alexandre Aplicação da metodologia do Programa Redes de Marinoni Cooperação e seus impactos na gestão do infoREDE. Ijuí, 2008. 23p. Franco, Fernando Auditoria operacional aplicada em uma cooperativa de trabalho. Ijuí, 2010. 82p. Alberti, Rosane A sustentabilidade da produção de etanol no RS: o modelo da coopercana. Ijuí, 2010. 37p. Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011 64 4.2.5 Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação) São relacionados nesta seção os trabalhos de conclusão de curso de graduação, de distintos cursos, escritos e relacionados a partir de seus títulos e referências bibliográficas, em conformidade com os registros coletados e catalogados. Estas publicações relacionadas no Quadro 09 encontram-se disponíveis na biblioteca. Quadro 09 - Relação de Estudos sobre cooperativismo e catalogados em forma de Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Biblioteca da Unijuí, no período de 2004 a 2010. Autor(es) Referência Bibliográfica Zalamena, Juliana Costa As organizações assistenciais do terceiro setor na região Meinerz Fronteira Noroeste: paralelidade ou complementaridade a ação estatal? Santa Rosa, 2009. 111p. Schuch, Marta Cristina Economia solidaria no contexto de propostas de políticas de geração de trabalho e renda.Ijuí/RS. 2009. 77p. Loeblein, Sandra Regina O associativismo como fonte geradora de trabalho e renda Dos Santos nas associações cooperativas de catadores de materiais recicláveis do município de Ijuí. Ijuí, 2009. 74p. Ghedini, Olavo Jose Os saberes tradicionais e a cooperação humana como princípio da sustentabilidade da unidade de produção e vida familiar. Ijuí, 2009. 125p. Oliveira, Adriane A pratica administrativa da Cooperativa dos Produtores de Nogueira de, Soja de Santo Augusto Ltda - de Santo Augusto. Ijuí, 2005. 56p. Pohl, Marcia, A pratica administrativa da Cooperativa Tritícola Panambi LTDA - Cotripal. Panambi, 2005. 27p. Schwade, Joice Aline, A pratica administrativa da Cotribá unidade de Santa Barbara do Sul. Ijuí, 2005. 55p. Cardoso, Jose Natalino, A pratica administrativa da Cotrijuí unidade de Santo Augusto-RS. Ijuí, 2004. 76p. Skalinski, Sandro Luiz, Identificação das estratégias competitivas na Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa: o caso da unidade de Porto Lucena (RS). Santa Rosa, 2005. 158p. Loose, Clovis Roberto, Nível de satisfação dos clientes da loja de material de construção Cotripal - Panambi/RS. Panambi, 2005. 59p. Mafalda, Ivan Uhde, Estudo exploratório para implantação de uma unidade da Cotripal em Ajuricaba/RS. Ijuí, 2005. 74p. Dalpra, Eder Marangon Um plano de marketing para o Supermercado Cotricampo Lissa, de Braga-RS. Ijuí, 2005. 50p. Hanauer, Antonio Jamir, Estudo do nível de satisfação do consumidor em relação 65 Oerlecke, Denio, Cardoso, Jose Natalino, Becker, Daniela Raquel, Boeno, Rita de Cacia, Seibel, Rudineia, Paraginski, Luis Carlos, Luz, Monica Bonini da, Cardoso, Jose Natalino, Oliveira, Adriane Nogueira de, Preschadt, Rafael, Hubner, Simone K Zdanski, Rosane Wegener, Fabio Ferreira, Liliane Martins Deimling, Jeferson Demarchi Kowalski, Paulo, Tannuri Neto, Dieb, Matos, Regis Alexandre de Wendland, Hardi ao setor de supermercados da Cotrimaio. Santa Rosa, 2004. 146p. Estratégias competitivas para o frigorifico da Cotripal Agropecuária Cooperativa. Ijuí, 2006. 89p. A cultura organizacional de uma organização cooperativa. Ijuí, 2005. 88p. Comprometimento organizacional: um estudo junto aos colaboradores da unidade de atendimento do Sicredi Três Passos. Três Passos, 2005. 55p. Estratégias de motivação no Sicredi Celeiro/RS. Ijuí, 2005. 60p. Analise da satisfação dos clientes do supermercado Cotricampo - Sede Nova/RS. Ijuí, 2004. 88 O marketing rural como ferramenta para venda de insumos agrícolas na Cotrijuí: Santo Augusto - RS. Ijuí, 2005. 73p. A agroindustrialização no meio rural: Cooperativa dos produtores de leite de linha gramado - Panambi/RS. Ijuí, 2004. 23p. A cultura organizacional de uma organização cooperativa. Ijuí, 2005. 88p. A prática administrativa da Cooperativa dos Produtores de Soja de Santo Augusto. Ijuí, 2005. 56p. A prática administrativa na Cooperativa Mista São Luiz Ltda.. Santa Rosa, 2005. 39p.: A prática dos processos administrativos na empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa. Panambi, 2008. 52p. A prática dos processos administrativos na Unidade Regional de Desenvolvimento e Controle de Ijuí - URDC Ijuí. Ijuí, 2008. 45p. Analise da compatibilidade entre os objetivos organizacionais de uma cooperativa e os interesses do associado - o caso da cooperativa dos pequenos produtores de leite da linha gramado. Panambi/RS, 2007. 72p. Analise de investimentos sob o enfoque da pessoa física em uma cooperativa de credito. Ijuí, 2009. 95p. Analise do processo administrativo na Sicredi noroeste com ênfase na admissão de associados. Três Passos, 2006. 43p. Analise do risco de credito bancário na cooperativa de credito rural pestanense Sicredi. Ijuí, 2005. 95p. Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p. Auditoria interna em operações de credito geral na unidade de atendimento do Sicredi de Augusto Pestana. Ijuí, 2007. 117p. Competitividade no setor financeiro e o crescimento e 66 desenvolvimento do sistema Sicredi. Panambi. 2008. Cooperativa da agricultura familiar: o caso CRECAF. Santa Rosa, 2006. 77p. Pinheiro, Arisson João, Cooperativa de trabalho: uma alternativa ao desemprego. Santa Rosa, 2004. 74p. Calza, Jocemar Diagnostico e analise do processo administrativo da Cooperativa Mista Tucunduva. Santa Rosa, 2008. 74p. Theobald, Marco Antonio Estudo da viabilidade econômico-financeira da implantação de uma industria de derivados de leite junto a plataforma de recebimento de leite da COOPERMIL em Santa Rosa RS. Santa Rosa, 2005. 85p. Deimling, Jeferson Estudo de satisfação dos associados da cooperativa de Demarchi credito Sicredi Noroeste unidade de Humaitá. Três Passos, 2008. 56p. Lima, Priscila Radin de Gestão ambiental: um estudo de caso na Cooperativa Tritícola Mista de Campo Novo - RS. Ijuí, 2009. 94p. Savoldi, Zelia O endomarketing na Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda. Santa Rosa, 2006. 136p. Erbes, Janice Marlene O estudo da satisfação do associado urbano da Kirsch cooperativa de credito de livre admissão de associados noroeste do RS; Sicredi Noroeste - UA de Crissiumal. Três Passos, 2008. 81p. Busse, Sergio O estudo das estratégias competitivas da Cooperativa Mista Tucunduva Ltda. Santa Rosa, 2008. 61p. Nass, Marciane Marines O papel da gestão de pessoas no processo da implantação Burgin do projeto de revisão e padronização organizacional (PRPO) na Sicredi Noroeste: unidade de atendimento de Crissiumal/ RS. Três Passos, 2009. 65p. Berte, Sandro O processo administrativo da Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa. Santa Rosa, 2008. 52p. Marostega, Rodrigo Jahn O processo administrativo na Cooperativa de Credito de Livre Admissão de Associados Grande Santa Rosa. Santa Rosa, 2008. 43p. Schwade, Anderson O processo administrativo no Sicredi celeiro unidade de Fritzen atendimento de Sede Nova, levando em conta o comprometimento de seus colaboradores. Três Passos, 2006. [60]p. Pretto, Lethiere Organização do quadro social da cooperativa de credito de Wiethauper, livre admissão de associados noroeste do RS. Santa Rosa, 2004. 94p. Adler, Marcia Cristina Processo administrativo da empresa Cotripal Agropecuária Cooperativa Frigorifico - Condor/RS. Ijuí, 2006. 55p. Frota, Vanessa Franciele Proposta de um sistema de custos na Cooperativa da, Regional de Piscicultores de Panambi (RS) - Coopeixe/ Ijuí, 2005. 84p. Goin, Elaine Satisfação dos consumidores do supermercado da cooperativa mista São Luiz Ltda - Coopermil de Tuparendi. Steffen, Adilson João 67 Santa Rosa, 2005. [90]p. Sistemas de informações contábeis gerenciais. Ijuí, 2004. 133p. Rambo, Anelise Graciele, A distância territorial do desenvolvimento: um estudo a partir de experiências alternativas desenvolvidas no município de Santo Cristo. Santa Rosa, 2004. 79p. Dressler, Ana Karin, A incidência da COFINS e do PIS sobre os atos cooperativos. Três Passos, 2007. 51p. Simon, Liliane Kerber A responsabilidade social e a sustentabilidade da Sicredi Hoelscher Santo Augusto. Ijuí, 2008. 144p. Gettens, Lucia Maria As cooperativas de educação como uma alternativa de acesso ao ensino de qualidade. Ijuí, 2010. 58p. Beck, Lindones, Analise parcial dos resultados do programa A união faz a vida em escola publica do município de Ajuricaba. Ijuí, 2007. 79p. Tannuri Neto, Dieb, Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p. Both, Miriam Carla Petry Atividade agroindustrial e o desenvolvimento local: um estudo de caso da Cooper Fonte Nova de Crissiumal. Três Passos, 2008. 109p. Cossetin, Fernanda Avaliação de campanha promocional Sicredi 80 anos 80 Gianluppi premios: unidade de atendimento Bozano/RS. Ijuí, 2006. 62p. Stochero, Janete Sander Gestão de pessoas e os processos de mudanças: o caso da COOPERMIL. Santa Rosa, 2008. 80p. Grutka, Deise Marilise Método de aprendizagem Sicredi aprende. Santa Rosa, 2008. 47p. Melo, Marivane Escobar Plano de desenvolvimento de recursos humanos do setor de, administrativo da Coopermil. Santa Rosa, 2004. 52p. Strejevitch, Sidnei Programa de organização do quadro social na Sicredi Grande Santa Rosa. Santa Rosa, 2007. 87p. Meith, Scheila C Redes de empresas no varejo de supermercados: um estudo das principais redes de cooperação do noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Santa Rosa, 2010. 61p. Bruxel, Jairo Aloisio Estrutura organizacional em redes de cooperação: um estudo sobre a Redefort. Três Passos, 2008. 55p. Damer, Ivanir Terezinha Estratégias de marketing para produtos agroecológicos estudo para cooperae de Candido Godoi. Santa Rosa, 2005. 115p. Bordim, Maricleia Lucia Serviços imobiliários em redes de cooperação: um estudo Girotto das imobiliárias de Santa Rosa. Santa Rosa, 2008. 88p. Lima, Priscila Radin de Gestão ambiental: um estudo de caso na Cooperativa Tritícola Mista de Campo Novo - RS. Ijuí, 2009. 94p. Strohhecker, Juliano Proposição de um balanced scorecard para uma Maders cooperativa de credito. Ijuí, 2008. 120p. Ferreira, Liliane Martins Analise de investimentos sob o enfoque da pessoa física em uma cooperativa de credito. Ijuí, 2009. 95p. Biazus, Catia, 68 Bonmann, Tania Regina Analise econômica e financeira de uma cooperativa de recebimento e comercialização de grãos. Ijuí, 2008. 86p. Silva, Alencar Kowalski Orçamento econômico de uma unidade de atendimento do da sistema de credito cooperativo - Sicredi. Ijuí, 2010. 89p. Pedrotti, Edson Proposição de um sistema orçamentário para uma cooperativa de energia: um estudo de caso na COPREL Cooperativa de Energia. Ijuí, 2007. 119p. Tannuri Neto, Dieb, Artesanato e cooperativismo: alternativas de produção e articulação de vivências sociais. Ijuí, 2004. 39p. Barcellos, Carla Agroecologia e cooperativismo como alternativa de Riethmuller Haas sustentabilidade para a agricultura familiar. Ijuí, 2008. 49p. Fonte: Biblioteca Mário Osório Marques, Unijuí, Ijuí/RS. 2011 4.2.6 Outros estudos sobre cooperativismo no noroeste gaúcho Esta seção tem por objetivo relacionar outros estudos sobre o cooperativismo no noroeste gaúcho, e que não foram relacionados nos mapeamentos anteriores, com esta discriminação e ainda não catalogados na biblioteca pública com acesso digital. Estas citações aqui relacionadas não integram as abordagens qualitativas e quantitativas anteriores. • A abordagem do agronegócio cooperativo é explorado por Büttenbender (2010c), inserida no contexto dos princípios e da gestão dos agronegócios, explorados de forma mais ampla em Sparemberger, Büttenbender e Zamberlan (2010) e Sparemberger et.al.(2009) Abordagem articuladora da cooperação com outros temas das estratégias, inovação e aprendizagem é abordado por Büttenbender (2008). • As relações do cooperativismo com o tema do desenvolvimento regional é abordado por Büttenbender et. Al. (2010d). Os dados abordados resultam de um estudo de Ruzzarin (2005), que efetuou a replicação de um modelo anterior de Büttenbender (1994). Este estudo foi aplicado a vários municípios da região Fronteira Noroeste. • O cooperativismo agropecuário a partir de distintos modelos de gestão e políticas adotadas nas cooperativas de produção da Região das Missões/RS e os reflexos nas atitudes dos associados no atual cenário político, econômico 69 e social, são abordados e publicados por Becker (2009) e Becker, Moro e Hofler(2010). • O cooperativismo de crédito é estudado por Sparemberger et.al.(2010) com a avaliação do serviço de atendimento e do processo de transparência de gestão de uma unidade do sistema cooperativo de crédito na Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Em outro estudo Sparemberger et.al (2008) abordam Influência do agronegócio no desenvolvimento de um Município do Estado do Rio Grande do Sul, direcionando o foco para a experiência inovadora e empreendedora do Projeto “Fonte Nova”, na microrregião de Crissiumal/RS. • O estudo das estratégias de um frigorífico cooperativo é estudado por Sparemberger (2001) e analisado sob novas estratégias competitivas por Sparemberger et.al.(2005). Nesta mesma organização Schneider (2004), aborda os impactos da globalização na cadeia suinícola do noroeste gaúcho. • A exploração da percepção do cliente interno como subsídio para a gestão, a partir de uma avaliação do endomarketing em uma cooperativa agropecuária, é abordado por Zamberlan et.al (2007). Este estudo discute contribuições originais geradas por Savoldi (2006). Em continuidade, discussões aprofundadas sobre o tema são abordados por Savoldi et.al(2010). • Estudos importantes e publicados em dois livros coletânea, ambos mapeados e relacionados na Seção 4.2 deste documento. O primeiro livro organizado por Büttenbender (2010) contempla estudos sobre: Büttenbender, Rotta e Hofler(2010), Rogowski et.al(2010), Pacheco et.al.(2010), Savoldi et.al.(2010), Sparemberger et.al.(2010) e Ruzzarin et.al(2010). O segundo livro de Büttenbender (2011) contempla os seguintes capítulos: Pimentel et.al.(2011), Freitas, Gehrke e Drews(2011), Savoldi, Zamberlan e Sparemberger(2011), Lavratti e Teixeira (2011), Wilke, Vieira e Brum(2011), Linn, Vieira e Kroetz(2011) e Büttenbender et.al(2011). 70 4.3 Considerações acerca dos Estudos mapeados O tema do cooperativismo se constitui em uma das alternativas e formas mais avançadas de organização da sociedade. Decorridos 150 anos desde a criação da primeira cooperativa, já se contabiliza mais de 700 mil delas em todo o mundo e representam a possibilidade de superar dificuldades em torno de necessidades e objetivos comuns à classe trabalhadora, de diferentes categorias profissionais. A cooperação está presente na sociedade desde as mais primitivas formas de organização dos seres humanos. Historicamente, essa forma de organização socioeconômica, de administração autogestionada, produziu respostas para a geração de empregos, organização social, melhor distribuição de renda, a inclusão e a promoção do desenvolvimento. As possibilidades de aplicação das idéias cooperativistas não estão limitadas às dimensões legais ou formais da sociedade, e, portanto, podem trazer contribuições fundamentais para a transformação das relações de trabalho e melhoria da qualidade de vida da população. Este documento efetua o mapeamento de estudos realizados sobre o cooperativismo, fruto de pesquisa realizada junto ao acervo institucional da região. Estes estudos realizados de forma individual ou coletiva, com base em livros, documentos e outras publicações no espaço da universidade e das organizações de registro e representação do cooperativismo. Vários estudos resultados da vivência direta no cooperativismo, não penas como campo de pesquisa, mas como efetiva prática de ação social. A amplitude, pertinácia dos estudos e pesquisas, varia de acordo com os objetivos de seus próprios protagonistas. As abordagens dos temas pesquisados sobre o cooperativismo fundamentam-se a partir de distintas linhas conceituais, teóricas e de concepção da própria sociedade. O que é característica do próprio 71 cooperativismo, por ser multidisciplinar e transcender as concepções individualizadas. Fundamentados em vertentes e escolas histórico-doutrinárias, humanistas, sociológicas, jurídicas e da gestão cooperativa. Esta última, que tem concentrado um grande número de pesquisas, estudos e publicações sobre a área. Desde estudos que metodologicamente, quanto a sua natureza, se constituem em pesquisa básica ou pesquisa aplicada. Abordam estudos de caso, estudos exploratórios, descritivos e explicativos. Estudos de abordagem qualitativa e outros quantitativos. Estudos que exploram cooperativas individuais e aspectos internos e particulares de uma cooperativa. Outros estudos, que abordam temas inter-cooperativos, de sistema e de organização do cooperativismo enquanto um sistema e um modelo diferenciado e de organização baseado nos valores da ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade. Verificam-se outros estudos, de natureza participante e de relatório de experiências, importantes para o relatório de experiências e a socialização de vivências cooperativas. O compartilhamento de experiências, reconhecida como estratégia importante na disseminação do cooperativismo, suas práticas e virtudes. No âmbito específico das monografias do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em gestão de Cooperativas, conforme detalhadas na seção 4.1, em número de 56 monografias, consta-se que a distribuição dos temas de estudo, de acordo com a distribuição sugerida pela Resolução Unisescoop/RS (SESCOOP/RS, 2010), apresentam uma forte presença da área da gestão de cooperativas em detrimento das outras duas áreas. A distribuição do número anual de monografias, ilustrada no gráfico 01, estiveram todos vinculados aos temas: a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas. Destaca-se que a quase plenitude dos estudos estiveram voltados ao tema da ‘gestão cooperativista’. Os demais estudos recentes sobre o cooperativismo na região Noroeste do RS, relacionados e detalhados na seção 4.2, foram classificados em distintos níveis, em conformidade com a sua tipologia, ou seja: Livros, Artigos, Dissertações (Mestrado), Monografias (Especialização) e Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação). Todos são frutos do mapeamento de documentos junto a Biblioteca da 72 Unijui (2011) no período de 2004 a 2010. Constata-se uma progressiva evolução mediana ao longo dos seis anos, conforme ilustrado no gráfico 02. Verifica-se que em 2004 foram sistematizados e publicados 28 estudos sobre o cooperativismo na região, finalizando em 2010, como 43 estudos. O Mínimo anual de estudos foi em 2007, com apenas 19 estudos e o maior foi em 2009, com o total de 45 estudos sistematizados e publicados. A média anual dos sete anos mapeados é de 35,5 trabalhos anuais. Gráfico 02 – Distribuição do número de Estudos sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. 45 43 42 45 40 36 36 35 30 28 25 19 N°de estudos 20 15 10 5 0 2004 2005 2006 2007 Anos 2008 2009 2010 Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do Autor, Unijuí, 2011. A distribuição dos trabalhos por tipologia, ao longo dos sete anos, confirma que as monografias concentram 41% dos estudos sistematizados e publicados, conforme ilustrado no gráfico 03. Os livros, artigos, dissertações e trabalhos de conclusão de Curso – TCC, concentram 13%, 8%, 8% e 30%, respectivamente, dos estudos sistematizados e publicados. 73 Gráfico 03 – Distribuição de Estudos sobre o cooperativismo, por tipologia, na Região Noroeste do RS, considerando o período de 2004 a 2010. 13% 30% 8% 8% Livro Artigo Dissertação 41% Monografia TCC Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do autor, Unijuí, 2011. A participação proporcional de cada tipologia de estudo, em cada um dos sete anos verificados é ilustrada no Gráfico 04. Constata-se que a média anual das dissertações e dos artigos é de 3 estudos anuais cada. Sendo que a variação maior é dos artigos, tendo permanecido dois anos (2006 e 2007) sem publicação. A média anual de TCCs e de Monografias é de 10,6 e 14,3 estudos anuais, respectivamente. Os livros publicados somam a média de 4,7 livros anuais. 74 Gráfico 04 – Distribuição das Tipologias dos Estudos sobre o cooperativismo na Região Noroeste do RS, por ano, considerando o período de 2004 a 2010. 100% 3 7 90% 9 6 80% 18 12 19 70% 22 TCC 60% 50% Monografia 6 4 25 Dissertação 23 Artigo 13 40% 4 3 7 Livro 2 30% 20% 6 3 5 6 2 10% 3 2 3 3 2004 2005 2006 5 3 1 4 9 5 6 0% 2007 Anos 2008 2009 2010 Fonte: Acervo da Biblioteca Mário Osório Marques e registros do Autor, Unijuí, 2011. 4.4 Temas de pesquisa para o fortalecimento do cooperativismo e desenvolvimento da região O mundo vem experimentando processos de profundas transformações. As organizações regionais passam a estabelecer relações globalizadas. A exaustão dos modelos tradicionais de sociedade, as pessoas através das diversas maneiras de organização passam a buscar novas formas de organização da produção, dos serviços, do trabalho e da geração de renda. As mudanças estão atribuindo novos papéis para as instituições, sejam eles de cunho social, políticos, culturais ou 75 econômicos. O cooperativismo e suas organizações cooperativas inserem-se neste ambiente, enquanto modelos mais inovadores de organização do trabalho e da distribuição mais igualitária do poder e da renda. Estes papéis estão diretamente ligados a organização das pessoas. O cooperativismo, na sua história, tem sido utilizado como instrumento para a implantação de projetos públicos e ou privados, complementando diferentes papeis no seu contexto. O Cooperativismo, em um contexto geral, está estreitamente vinculado a história do desenvolvimento das diversas regiões, em especial, a Região Noroeste do Rio Grande do Sul. O cooperativismo na região está presente desde a gênese, prioritariamente nas formas de organização da produção primária com as cooperativas mistas de produção e nas cooperativas de crédito. As novas formas estão mexendo mais diretamente nas relações sociais, mas em sistemas de rede e de apoio recíproco, resultando em formas e modelos de organizações associativas, com base nos princípios e fundamentos do cooperativismo, distribuindo-se nos 13 ramos de atuação. A partir dos dados mapeados e analisados neste documento, acrescidos da prospecção estratégica do tema do cooperativismo e suas implicações com o futuro da sociedade e as suas relações com o desenvolvimento, são geradas propostas de temas e títulos que poderão motivar a continuidade de estudos futuros, bem como, sugerir e provocar outros e novos temas de pesquisa a serem explorados por professores pesquisadores, estudantes e membros do cooperativismo. Os temas, títulos e questões de pesquisa geram novas expectativas e são movidos pela inquietude de entender melhor e de aprimorar os modelos de organização e estruturação econômica e social do cooperativismo e a elevação dos seus impactos com o desenvolvimento da região. São propostas as seguintes temáticas para estudos futuros: a) Estudo sobre os impactos econômicos e sociais do cooperativismo no contexto regional, estadual e nacional. Abordagem individual, sobre as contribuições e impactos de uma cooperativa no contexto local. b) Contribuições e aportes das diversas ciências e áreas de conhecimento a acerca do cooperativismo. 76 c) Estudos segmentados nos trezes ramos do cooperativismo, considerando os temas articuladores: a) Educação e História Cooperativistas; b) Gestão Cooperativista; e c) Caráter Institucional das Sociedades Cooperativistas. d) À luz do tema do 13° Congresso Brasileiro de Coo perativismo de 2010 (OCB, 2010), com o slogan ‘O cooperativismo é sustentabilidade: os desafios da inovação’ estudar quais são estes desafios e estratégias pró-ativas de superação. e) Estratégias de fortalecimento na implementação dos sete princípios do cooperativismo, em especial, o da inter-cooperação nacional e internacional. f) Estratégias para investimentos em áreas emergentes, nos distintos 13 ramos do cooperativismo, visando agregar valor maior ao sistema cooperativo e à sociedade. g) Estudos sobre a qualificação da gestão cooperativa, em todos os seus níveis. h) Aprofundar estudos sobre os aspectos educativos e doutrinários do cooperativismo. i) Estudar o caráter institucional das sociedades cooperativas, com possibilidades de aprimoramento na legislação em prol do cooperativismo, superando estrangulamentos e consolidando a discriminação positiva do ‘Ato Cooperativo’. j) Estudar mecanismos de constituição, cooperação e fortalecimento de redes de Universidades, instituições de representação e de apoio, programas e pesquisadores sobre o cooperativismo, nas esferas nacional e internacional. k) Estudar mecanismos e estratégias de qualificar a governança cooperativa, tanto das organizações individuais, quanto na visão de segmentos, ramos e sistema do cooperativismo. l) Estudar os avanços e novas tecnologias e as suas diferentes implicações com o sistema cooperativo. m) Estudar, acompanhar e potencializar programas de reestruturação das cooperativas em diferentes segmentos, a exemplo do programa voltado às cooperativas agropecuárias gaúchas. 77 Estes são alguns temas e sugestões iniciais que serão vertentes de novos temas a partir de sua implementação. Na medida em que a necessária pesquisa e estudos avançarem, bem como, os avanços do próprio cooperativismo, das diversas ciências e da própria sociedade, o contínuo processo de renovação da pesquisa e de estudos será subsidiado com novos temas. O aprimoramento contínuo é lançado também para a pesquisa e as diversas relações intra e inter cooperativos. CONCLUSÃO As transformações e mudanças nas relações sociais, econômicas e tecnológicas vem gerando novas conformações na sociedade, tanto no âmbito global, quanto local e regional. O cooperativismo tem contribuído de forma crescente com o desenvolvimento econômico, social e cultural. Por conseqüência, a sua maior importância e relevância nas relações produtivas, comerciais, econômicas, sociais e ambientais, vem motivando novos temas de pesquisa e de estudos na área. Na sociedade do conhecimento, os princípios da cooperação são valorizados, em especial os da educação cooperativa. Os investimentos crescentes na aprendizagem de todos os seus membros, sejam eles associados, funcionários ou colaboradores diretos e indiretos, tornas-e prioridade estratégica. Assim como as demais organizações presentes na sociedade, a qualificação da gestão e a elevação dos níveis de competências tecnológicas e sociais torna-se necessário e prioridade. Seja esta prioridade, por um lado reativa, buscando acompanhar a evolução da sociedade. Ou por outro, pró-ativa, fomentando o desenvolvimento humano e das organizações, potencializando a cooperação e os valores da ajuda mútua, responsabilidade, democracia, igualdade, eqüidade e solidariedade. O presente estudo foi motivado pelo objetivo de Mapear estudos no período de 2004 a 2010 sobre o cooperativismo, direcionados prioritariamente a Região Noroeste do Rio Grande do Sul. Os objetivos específicos foram: a) Contextualizar o cooperativismo no contexto da Região Noroeste do Rio Grande do Sul, aportado em seus antecedentes; b) Mapear estudos recentes sobre o cooperativismo, período de 2004 a 2010, observando a Região Noroeste do RS; c) Analisar e relacionar estes estudos a temas e eventos na área do cooperativismo; d) Propor temas emergentes de pesquisa, visando o fortalecimento das cooperativas e do desenvolvimento regional. Verifica-se que os objetivos foram alcançados, na medida em que foram mapeados os estudos sobre o cooperativismo no período proposto, direcionados sobre a Região Noroeste do RS. Além do mapeamento e análise, foi possível verificar a amplitude de cada tipologia de publicação e as suas relações com o tema do cooperativismo e do desenvolvimento regional. O estudo motivou várias 79 inquietudes, que resultaram nas proposições sobre novos temas de pesquisa, que poderão ser desenvolvidos por pesquisadores universitários, e também por iniciantes na pesquisa e por agentes envolvidos diretamente no movimento cooperativo. O tema da pesquisa confirmou a sua relevância, pois com a crescente importância do cooperativismo, torna-se ainda mais notória a necessidade de estudos e pesquisas estruturadas sobre temas emergentes do cooperativismo e suas relações com a sociedade e os processos de desenvolvimento. A pesquisa evidenciou que, apesar dos 249 estudos mapeados, ainda são escassos e limitados frentes aos desafios vividos e a diversidade das áreas do cooperativismo e os seus membros. Registra-se que em termos de limitações do presente estudo, aponta para a limitada disponibilidade de publicações sobre o cooperativismo, em meio digital. Não foi possível identificar estudos sobre o cooperativismo da região publicados em periódicos nacionais e internacionais indexados nos sistemas da biblioteca nacional e da Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação. São pontuais as publicações em eventos nacionais e internacionais. Quanto aos estudos futuros, estão inseridos nos objetivos do próprio estudo. Portanto são reforçados os temas explicitados na seção 4.4. Recomenda-se que mais e novos estudos sejam submetidos a publicação em eventos, periódicos e livros, visando ampliar a produção científica na área de forma pública e capaz de gerar incrementos substanciais em temas e relevância da pesquisa e do cooperativismo. Por fim, acredita-se que este estudo, além de motivar novos e distintos estudos e pesquisas a cerca do cooperativismo de do desenvolvimento regional, possa servir de referencia de catalogação e mapeamento de estudos já desenvolvidos sobre o cooperativismo na região. Assim, entende-se possível,avançar em novos temas e mais complexos, buscando galgar novos níveis, e mais elevados, tanto na pesquisa, quanto no fortalecimento do próprio cooperativismo e do desenvolvimento da região. BIBLIOGRAFIA ABEPRO. Associação Nacional de Engenharia da Produção. Enegep e Icieom. http://www.abepro.org.br. Acessado em 31.03.2011. ABER. Associação Brasileira de Estudos Regionais e Urbanos (Enaber). http://www.estudosregionais.org.br. Acessado em 31.03.2011. ANDRIOLI, Antônio. Trabalho Coletivo e Educação: Um Estudo das Práticas Cooperativas do PCE na Região Fronteira Noroeste do RS. Ijuí/RS. Ed. Unijuí. 2007. ANPAD. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração. http://www.anpad.org.br. Acessado em 31.03.2011. ANPUR. Associação Nacional de Pós-graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional. http://www.anpur.org.br acessado em 31.03.2011. BECKER, João. Los modelos de gestión y políticas adoptadas en las cooperativas de producción de la región de las misiones, RS-Brasil y su impacto en los associados en el escenario político, económico y social. 2009. Disertación de Maestria en Administración Estratégica de Negocios. Posadas/Mi/Ar. Facultad de Ciencias Economicas - Universidad Nacional de Misiones (FCE/UNAM).2009. BECKER, João; MORO, Luciano; HÖFLER, Cláudio E. Modelos de gestão e políticas adotadas nas cooperativas de produção da Região das Missões, RS - Brasil e os reflexos nas atitudes dos associados no atual cenário político, econômico e social. In:Universidade, Mercosul e desenvolvimento: conhecimento orientado ao comércio internacional, o desenvolvimento e a integração regional. Santo Ângelo: FURI, 2010. BENECKE, Dieter W. Cooperação e desenvolvimento: o papel das cooperativas no processo de desenvolvimento econômico nos países do terceiro mundo. Porto Alegre: Coojornal; Recife: Assocene, 1980. Bento XVI, Papa. Jesus de Nazaré. 1ª parte: Do Batismo no Jordão à Transfiguração. São Paulo. Ediotra Planeta do Brasil. 2007. BIALOSKORSKI NETO, S. Política institucional de monitoramento da autogestão das cooperativas do Estado de São Paulo. São Paulo: USP/Fearp, 2007. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1988. BRASIL/MC. Ministério da Cultura. Biblioteca Nacional. http://www.bn.br/ http://bndigital.bn.br/ . Acessados em 25.04.2011. e BRASIL/MEC. Ministério da Educação. CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Periódicos. http://www.periodicos.capes.gov.br/ Acessado em 25.04.2011. 81 BROSE, Markus, HOFLER, Cláudio Edilberto, BÜTTENBENDER, Pedro Luís. Uma Diocese Inovadora: A trajetória de Santo Ângelo (RS). In: LIDERANÇAS PARA A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA.01 ed.Goiania/GO: Editora da UCG, 2008, v.01, p. 67-79. BROSE, Markus. Superação das desigualdades regionais: uma interpretação da experiência gaúcha. In: CRUZ, José Luís Vianna da (Org.). Brasil, o desafio da diversidade: experiência de desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2005, p. 22 BRUM, Argemiro J. O desenvolvimento econômico brasileiro. 12. ed. Petrópolis: Vozes; Ijuí: UNIJUÍ, 1993. BÜTTENBENDER, Pedro L. Estratégias, Inovação e Aprendizagem Organizacional Cooperação e gestão de competências para o desenvolvimento. Ijuí RS : Editora UNIJUI, 2008. BÜTTENBENDER, Pedro L.; ROTTA, Edemar; HÖFLER, Cláudio E. O cooperativismo e o desenvolvimento no âmbito da Região Fronteira Noroeste do RS. In:Universidade, Mercosul e desenvolvimento: conhecimento orientado ao comércio internacional, o desenvolvimento e a integração regional. Santo Ângelo: FURI, 2010. BÜTTENBENDER, Pedro L.; ZAMBERLAN, Luciano; DREWS, Gustavo A.; MENEGAZZO, Eliza F.; BÜTTENBENDER, Bruno N.; GRAEF, Cleber E.. Estudos sobre o cooperativismo: contribuições das monografias de pós-graduação. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí. 2011.(p.201 a 222). BÜTTENBENDER, Pedro Luís (org). Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí. 2011.(p.201 a 222). BÜTTENBENDER, Pedro Luís (org.). Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto Alegre/RS: Editora Sescoop/RS, 2010a. BÜTTENBENDER, Pedro Luís ; ROTTA, Edemar; HOFLER, Cláudio Edilberto . O cooperativismo inserido na evolução e no desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto Alegre/RS: Editora Sescoop/RS, 2010e. (p.15-48). BÜTTENBENDER, Pedro Luís, HOFLER, Claudio Edilberto, SPAREMBERGER, Ariosto, ZAMBERLAN, Luciano. O COOPERATIVISMO E O DESENVOLVIMENTO DO NOROESTE GAÚCHO In: VI Encuentro de Investigadores Latinoamericano de Cooperativismo, 13 a 15.10.2010. Asunción-Py. Universidad Nacional del Asunción, 2010b. 82 BÜTTENBENDER, Pedro Luís, Ruzzarin, Ana Paula C., SPAREMBERGER, Ariosto, ZAMBERLAN, Luciano. O cooperativismo e as contribuições para o desenvolvimento regional In: I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo, 2010, Brasília/DF. Coletânea de artigos apresentados no I EBPC-09.09.2010. Ribeirão Preto/SP: USP-FEARP, 2010a. BÜTTENBENDER, Pedro Luís. Arranjos institucionais, cooperação e desenvolvimento: redes econômicas, tecnológicas e sociais: sementes do desenvolvimento agregando valor. Ijuí: Ed. Unijuí, 2010b. BÜTTENBENDER, Pedro Luís. Doutrina e Educação Cooperativa. Ijuí/RS : Unijuí, 2008. BÜTTENBENDER, Pedro Luís. Fundamentos e Estrutura do Cooperativismo. Ijuí RS: Editora Unijuí, 2009. BÜTTENBENDER, Pedro Luís. O Agronegócio cooperativo In: Princípios de agronegócios - Conceitos e estudos de caso.Ijuí/RS. Ed.Unijuí. 2010c. (p. 71-98). BÜTTENBENDER, Pedro Luís. O cooperativismo e o desenvolvimento regional: estudo sobre as contribuições das cooperativas e das associações no desenvolvimento da região da Grande Santa Rosa. Perspectiva Econômica, Unisinos, Série Cooperativismo, n. 36. vol. 29, n. 86, p. 99-142, São Leopoldo/RS. Unisinos. 1995. BÜTTENBENDER, Pedro Luís. O cooperativismo e o desenvolvimento regional: Estudo sobre as contribuições das cooperativas e das associações no desenvolvimento da região da Grande Santa Rosa. Unisinos. Perspectiva Econômica. Vol 29. Nº 86. Série Cooperativismo. 1994. CALLAI, Jaime Luiz. Fecotrigo, um trabalho de união. 50 anos. Porto Alegre. Fecotrigo. 2008. CARRION JÚNIOR, Francisco M. O Rio Grande em busca de novos caminhos. Por um projeto regional. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986. CATTANI, Antonio David (Org.). A outra economia. Porto Alegre: Veraz Editores, 2003. CAVALARI, Rossano Viero. A gênese da Cruz Alta. Cruz Alta: UNICRUZ, 2004. CHRISTENSEN, Teresa Neumann de Souza. História do Rio Grande do Sul em suas origens missioneiras. Ijuí: Ed. Unijuí, 2001. COMUT. Programa de Comutação Bibliográfica. http://www.unijui.edu.br Acessado em 27.04.2011. COOPER, D. R; SCHINDLER, P. S. Métodos de Pesquisa em Administração. 7 ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. 83 COREDE-FN. Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste do Estado do RS. 2010-2030. Conselho Regional de Desenvolvimento da Região Fronteira Noroeste. Três de Maio/RS. Gráfica Sul. 2010. DALLABRIDA, Valdir Roque (Org.) ; BÜTTENBENDER, Pedro Luís (Org.) . Gestão, Inovação e Desenvolvimento. 01. ed. Santa Cruz do Sul: Editora UNISC, 2007. v. 01. 408 p. DALLABRIDA, Valdir Roque. O Desenvolvimento Regional. Santa Cruz do Sul: Unijuí, 2000. DALLABRIDA, Valdir Roque; BÜTTENBENDER, Pedro Luis (Orgs.). Planejamento Estratégico Territorial - a experiência de planejamento do desenvolvimento na região Fronteira Noroeste-RS-Brasil. Ijuí: Editora UNIJUI, 2006. DAVIDOVICH, Fany. Urbanização brasileira: tendências, problemas e desafios. Cadernos de Geografia, Porto Alegre, UFRGS/Instituto de Geociências/ Departamento de Geografia, 1994, p. 71-88. DEMO, Pedro. Pesquisa Participante. Mito e realidade. Brasília. INEP. 1982. FALKEMBACH, Elza Maria Fonseca. Pedagogia Alternativa: A Experiência da Fidene com os Cursos de Tecnologia Agronômica, Modalidades Administração Rural e Cooperativismo. Ijui : Fidene , 1985. FIALKOW, Miriam Z. (Coord.). A união faz a vida: educação cooperativa: subsídios para os professores do Ensino Fundamental. São Leopoldo: UNISINOS, 2002. FRANTZ, Telmo. Cooperativismo empresarial e desenvolvimento agrícola. O Caso da Cotrijui. Ijuí/RS, Fidene. 1982. FRANTZ, Walter. Educação e cooperação: práticas que se relacionam. In: Sociologias, Porto Alegre, ano 3, nº 6, jul/dez 2001, p. 242-264. http://www.scielo.br/pdf/soc/n6/a11n6.pdf Acessado 20.10.2010. FRANTZ, Walter. O Cooperativismo e a prática cooperativa. In: Perspectiva econômica. Ano XIX, Nº 51, Série Cooperativismo, nº 16, São Leopoldo: Unisinos, 1985, p.53-70. FRANTZ, Walter; SCHONARDIE, Paulo Alfredo. As práticas do movimento cooperativocomo lugares de educação. In: Anais ANPEd. 30, 2007, Caxambu. 2007. p. 1-15. Em http://www.anped.org.br/reunioes/30ra/trabalhos/GT03-3267--Int.pdf Acessado 20.10.2010. FREITAS, José A.P.;GEHRKE, Laerde S.; DREWS, Gustavo A. Relacionamento do Quadro Social com a Cotripal: um olhar para a fidelização como diferencial econômico. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011. (p.43 a 76). 84 GEHLEN, Ivaldo. Noções e ambigüidades sobre o trabalho dos agricultores familiares nos complexos agroindustriais. XVII Encontro Nacional do PIPSA, Campina Grande, 1996. GIDDENS, A. Consecuencias de la modernidad. Madrid: Alianza Editorial, 2004. GIDDENS, Anthony. O mundo em descontrole - o que a globalização está fazendo de nós. 4. ed. Rio de Janeiro: Record, 2005. GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999. GOOGLE. Navegador de pesquisa. http://www.google.com.br Acessado em 31.03.2011. IPC-PENSA. International Pensa acessado em 31.03.2011. Conference. http://www.pensaconference.org KLIEMANN, Luíza H. S. RS: terra e poder. História da questão agrária. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986. LAMARCHE, Hugues (Org.). A agricultura familiar: comparação internacional. v.1. Tradução de Ângela Maria Naoko Tijiwa. Campinas: Editora da UNICAMP, 1993. LAUSCHNER, Roque. Unisinos.1993. Agroindústria e pequeno produtor. São Leopoldo. LAVRATTI, Bruno; TEIXEIRA, Enise B. Satisfação no trabalho: um estudo com os colaboradores da Cooperativas Mista Tucunduva Ltda. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011.(p.103 a 140). LAZZAROTTO, Danilo. História de Ijuí. Ijuí: Ed. UNIJUI, 2002. LINN, Udo Celso; VIEIRA, Eusélia P.; KROETZ, César E.S. Sistema gerencial de custos aplicado ao frigorífico da Cotripal. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011.(p.167 a 200). LUGON, C. A república "comunista" cristã dos guaranis. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. MALHOTRA, N. K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3 ed, Porto Alegre: Bookman, 2001. MASY, Rafael Carbonell de. Estrategia de desarrollo rural en los pueblos guaraníes(1609-1767). Barcelona. Instituto de Cooperación Iberoamericana E.A. Bosch. 1992. MENDES, Mônica Martins; PASSADOR, Cláudia Souza. Educação cooperativista, participação e satisfação dos cooperados: verdades incertas. In: http://www.fearp.usp.br/cooperativismo/observatorio/18.pdf Acessado: 20.11.2010. MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social. Petrópolis.Vozes, 2002. 85 MLADENATZ, Gromoslav. Confebras, 2003. História das doutrinas cooperativistas. Brasília: MONTEAGUDO, Rosalvi Maria Teófilo. Revisão dos Princípios Cooperativistas. São Paulo, Editora do Escritor Luz e Silva Editor. 2001. NADAI, Elza; NEVES, Joana. História do Brasil - da Colônia à República. 12.ed. São Paulo: Saraiva, 1989. OCB Organização das Cooperativas http://www.ocb.org.br. Acessado em 19/03/2010. Brasileiras. Disponível em OCERGS - Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. Programa de Reestruturação das Cooperativas Agropecuárias Gaúchas. Disponível em http://www.ocergs.com.br. Acessado em 28.04.2011. OCERGS - Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. Resolução Sescoop/RS. 02/2006. Aprova o Programa UNI_SESCOOP/RS e fixa as diretrizes e as normas para a concessão de bolsas de estudo. Disponível em http://www.ocergs.com.br Acessado em 28.04.2010. OLIVEIRA, Djalma de Pinho R.de. Manual de gestão das Cooperativas: Uma abordagem prática. São Paulo. Atlas. 2006. OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de Metodologia Científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1997. PACHECO, JOsé Álvaro; COLLA, Marcelino; THESING, Nelson; BÜTTENBENDER, Pedro Luís . Cooperativismo de trabalho: Um estudo da Unitec. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. 1 ed. Porto Alegre/RS: Sescoop/RS, 2010, v. 1, p. 73-96. PERIUS, Vergílio Cooperativismo e Lei. São Leopoldo. Ed. Unisinos. 2001 PERIUS, Vergílio F. Cooperativas de Trabalho. Manual de organização. Revista Perspectiva Econômica Vol.32.n° 97, Série Cooperati vismo n° 41. São Leopoldo. Unisinos. 1997. PIMENTEL, Magda A.T.; Zamberlan, Luciano; Büttenbender, Pedro L.; Drews, Gustavo A. A comunicação cooperativa como elemento para o fortalecimento da imagem: Um estudo da Cotribá. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011.(p.15 a 42). PINHO, Diva Benevides. A doutrina cooperativa nos regimes capitalista e socialista. São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1982. PINHO, Diva Benevides. O Cooperativismo no Brasil: da vertente pioneira a vertente solidária Editora Saraiva, 2004. 86 RAKOWSKI, Marilene; CASAGRANDE, Nelson; THESING, Nelson; BÜTTENBENDER, Pedro Luís . Importância dos supermercados em cooperativas de produção: um estudo comparativo em seis cooperativas no Rio Grande do Sul. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto Alegre/RS: Editora Sescoop/RS, 2010. (p. 49-72). RICARDI, Luiz. Cooperativa, a empresa do século Xxi: Como os países em desenvolvimento podem chegar a desenvolvidos. São Paulo. LTr. 2000 ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; Projeto de Estágio do Curso de Administração: Guia para pesquisas, projetos, estágios e trabalhos de conclusão de curso. 3. ed, São Paulo: Atlas, 2009. ROTTA, Edemar. A construção do desenvolvimento: análise de um "modelo" de interação entre regional e global. Ijuí: Ed. UNIJUÍ, 1999. ROTTA, Edemar. Desenvolvimento regional e políticas sociais no noroeste do estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, FSS/PUCRS, Tese de Doutorado, 2007. RUZZARIN, Ana Paula C.; BÜTTENBENDER, Pedro Luís; SPAREMBERGER, Ariosto; GRAEF, Nelinho Davi; WEISNER, Aline; SCHONHART, Anelize . O cooperativismo e suas contribuições para o desenvolvimento da região: uma análise a partir da COOPERMIL.. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto ALegre/RS: Sescoop/RS, 2010. (p.157-180). SANTOS, Boaventura de Souza (Org.). Os caminhos da produção não capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. SANTOS, Júlio R. Quevedo dos. Povoados missioneiros & identidade regional. Anais - Encontro de Cientistas Sociais sobre a problemática regional: aportes para o futuro. Ijuí, UNIJUÍ/UNaM/UNOESC, 1993. p. 108-32. SAVOLDI, Zélia. O endomarketing na Cooperativa Tritícola Santa Rosa Ltda. Relatório de Estágio Supervisionado II. Curso de Administração da Unijuí Campus Santa Rosa. 2006. SAVOLDI, Zélia; ZAMBERLAN, Luciano; BÜTTENBENDER, Pedro Luís; SPAREMBERGER, Ariosto; FROEMMING, Lurdes M. S. . A gestão de cooperativas e o endomarketing: um estudo na Cotrirosa. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. 1 ed. Porto Alegre/RS: Editora Sescoop/RS, 2010. (p.97-128). SAVOLDI, Zélia; ZAMBERLAN, Luciano; SPAREMBERGER, Ariosto.A responsabilidade social em cooperativas agropecuárias do Rio Grande do Sul. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011.(p.77 a 102). 87 SCHALLENBERGER, Erneldo. O associativismo cristão e desenvolvimento comunitário - imigração e produção social do espaço colonial no Sul do Brasil. Cascavel. Edunioestes. 2009. SCHALLENBERGER, Erneldo; HARTMANN, Hélio R. Nova terra, novos rumos: a experiência de colonização e povoamento no grande Santa Rosa. Santa Rosa: Barcellos Livreiro e Editor, 1981. SCHNEIDER, Alcio. O Impacto da Globalização na Cadeia Suinícola da Região Noroeste Colonial: O caso do Frigorífico Cotrijuí. 2004. 158f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento, Gestão e Cidadania) - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Ijuí. 2004. SCHNEIDER, José Odelso. Democracia, participação e autonomia cooperativa. São Leopoldo, RS: Unisinos, 1991. SCHNEIDER, José Odelso. Painel sobre cooperativismo e pesquisas. In: Anais do I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo. 09 a 11.09.2010. Brasília/DF. 2010. http://www.fearp.usp.br/cooperativismo/observatorio/painel_odelso.pdf Acessado: 20.11.2010. SCHNEIDER, José Odelso.(Org.) EDUCAÇÃO COOPERATIVA e suas práticas. São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2003. SCIELO. Scientific Electronic Library Online. http://www.scielo.br. Acessado em 31.03.2011. SEPLAG/DEPLAN. Secretaria de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã do Estado do RS. Departamento de Planejamento. http://www.seplag.rs.gov.br/ Acessado em 23.03.2011. SEPLAG/RS. Rumos 2015: estudo sobre o desenvolvimento regional e logística de transportes no Rio Grande do Sul: Documento Síntese. Secretaria de Coordenação e Planejamento - SCP-DEPLAN-DCAPET.Porto Alegre. SCP. 2006. SESCOOP/RS. Uni-Sescoop/RS. Estabelece normas e diretrizes para a concessão de Bolsa de Estudo aos associados e empregados das Cooperativas do Estado do RS. Resolução 02/2006 (31.08.2006). http://www.ocergs.coop.br/ Acessado em 15.12.2010. SILVA, Edimilson E.; PEREIRA, Ana C.C.; PEREIRA, José R.. Roteiro bibliográfico do cooperativismo no Brasil (1966 a 2009). In: Anais do 1° Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo. Brasília/DF. USP-FEARP-OCB. 2010. http://www.fearp.usp.br/cooperativismo/observatorio/ Acesso 15.12.2010 SOBER. Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia. http://www.sober.org.br. Acessado em 31.03.2011. 88 SPAREMBERGER, Ariosto. As Estratégias de uma Empresa Agroindustrial. Florianópolis/SC. Ed.Insular, 2001. SPAREMBERGER, Ariosto. As estratégias de uma empresa agroindustrial: o caso do frigorífico Cotrijuí. Florianópolis: Insular, 2001. SPAREMBERGER, Ariosto, BÜTTENBENDER, Pedro Luís, ZAMBERLAN, Luciano. Princípios de Agronegócio - Conceitos e estudos de caso. Ijuí/RS : Unijui, 2010. SPAREMBERGER, Ariosto; BOTH, Mirian C.P.; ZAMBERLAN, Luciano; BÜTTENBENDER, Pedro L. SCARTON, Luciana M. Influência do Agronegócio no desenvolvimento de um Município do Estado do Rio Grande do Sul In: VI Simpósio de Gestão e Estratégia em Negócios, 2008, Rio de Janeiro RS. Ed. UFRRJ, 2008. SPAREMBERGER, Ariosto; BÜTTENBENDER, Pedro L.; ZAMBERLAN, Luciano; SCHNEIDER, Álcio. Estratégias do Agronegócio: O Caso da Cotrijuí. In: Anais do XLIII Congresso da Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural. Ribeirão Preto/SP : FEARP/USP, 2005. SPAREMBERGER, Ariosto; ZAMBERLAN, Luciano; BÜTTENBENDER, Pedro L.; SKALINSKI, Sandro L. Avaliação do serviço de atendimento e do processo de transparência de gestão de uma unidade do sistema cooperativo de crédito na Região Fronteira Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul In: XIII SEMEAD Seminário em Administração, 2010, São Paulo-SP: Ed. FEA-USP, 2010. SPAREMBERGER, Ariosto; ZAMBERLAN, Luciano; BÜTTENBENDER, Pedro Luís; Oerlecke, Dênio; Klaesner, Elmo . Estratégias de um frigorífico cooperativo frente ao processo de abastecimento: o caso do frigorífico Cotripal. In: Cooperativismo na Região Nordeste do Rio Grande do Sul: experiências de gestão cooperativa e de promoção do desenvolvimento. Porto Alegre/RS: Sescoop/RS, 2010. (p.129-156). TESCH, Walter. Dicionário Basco do Cooperativismo. Brasília. Sescoop. 2000. ULAPSI-Brasil. Biblioteca Virtual em Saúde. http://www.bvs-psi.org.br/. Acessado em 26.04.2011. UNIJUÍ. Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. Biblioteca Universitária. http://www.unijui.edu.br/ Acessado em 23.03.2011. USP/FEARP. Observatório do http://www.fearp.usp.br/cooperativismo/observatorio/index.php 23.03.2011. Cooperativismo. Acessado em USP-FEARP. Rede Brasileira de Pesquisadores em Cooperativismo. http://www.fearp.usp.br/cooperativismo/observatorio/rede_coop.php Acessado: 20.12.2010. 89 VEIGA, José Eli da. A insustentável utopia do desenvolvimento. In: LAVINAS, Lena; CARLEIAL, Liana M. da Frota; NABUCO, Maria R. (Org.). Reestruturação do espaço urbano e regional no Brasil. São Paulo: Hucitec/ANPUR, 1993, p. 149-69. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2004. VERGARA, Sylvia Constant; Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. São Paulo: Atlas, 2000. WILKE, Fábio M.; VIEIRA, Eusélia P.; BRUM, Argemiro l. Gestão de cursos aplicada no beneficiamento do óleo de soja da COtribá. In: Gestão de Cooperativas: Fundamentos, estudos e práticas. Ijuí/RS.Ed.Unijuí.2011. (p.141 a 166). YIN, Robert K. Estudo de caso: Planejamento e métodos. 2. ed. São Paulo: Bookman, 2004.. ZAMBERLAN, Luciano, SAREMBERGER, Ariosto, BÜTTENBENDER, Pedro Luís, WAGNER, Adriano. Relações de marketing na cadeia do agronegócio. Ijuí RS : Editora Unijuí, 2009. ZAMBERLAN, Luciano, SAVOLDI, Zélia, SPAREMBERGER, Ariosto, BÜTTENBENDER, Pedro Luís, Scarton, Luciana M. Practicas de marketing Interno por La Gestión de Personas. In: XV International Conference on Industrial Engineering and Operations Management, 2009, Salvador BA 06 a 09.10.09. Anais do XV ICIEOM. Rio de Janeiro RJ: Ed. ABEPRO, 2009. ZAMBERLAN, Luciano; FROEMMING, Lurdes M. S.; SPAREMBERGER, Ariosto; BÜTTENBENDER, Pedro L.; SAVOLDI, Zélia. A Percepção do Cliente Interno como Subsídio para a Gestão: uma Avaliação do Endomarketing em uma Cooperativa Agropecuária. In: Anais do ENANPAD 2007 - 22 a 26.09.07. São Paulo/SP. ANPAD, 2007. ZARTH, Paulo. História agrária do planalto gaúcho 1850 - 1920. Ijuí: Editora UNUJUÍ, 1997. 90 ANEXO ANEXO – Mapa ilustrativo da Região Noroeste (RF7) inserida no estado do Rio Grande do Sul. Fonte: Seplag/Deplan/RS. http://www.seplag.rs.gov.br/, 2011.