E.E. PROF. JOSÉ SILVA JUNIOR Ensino Fundamental e Médio EQUIPE DE GESTORES Clóvis Tadeu Ghisi – Diretor Sandra Camargo Fattori – Vice-diretora Luciana C. B. da Conceição – Prof. Coordenador E.F. Adauto Medeiros – Prof. Coordenador E.M. (...) todo amanhã se cria num ontem, através de um hoje (...). Temos de saber o que fomos, para saber o que seremos” Paulo Freire ÍNDICE I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR........................................................... 5 1. 2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................. 5 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................. 5 2.1 Organização Horizontal e Vertical ...................... Erro! Indicador não definido. 2.2 Distribuição dos Alunos ........................................ Erro! Indicador não definido. 3. EQUIPE DE GESTÃO ................................................................................................ 8 II. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .................................................. 11 1. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA............................................................................. 12 1.1 Características Principais .................................................................................... 12 1.2. Histórico ................................................................................................................ 13 1.3 Prédio Escolar ....................................................................................................... 14 1.4 Recursos Físicos e Pedagógicos ........................................................................... 14 1.5 Recursos Humanos ............................................................................................... 16 2. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS PROCESSOS DE GESTÃO .. 18 2.1 Gestão de Resultados Educacionais .................................................................... 18 2.2 Gestão Participativa ............................................................................................. 21 2.3 Gestão Pedagógica ................................................................................................ 23 2.4 Gestão de Pessoas ................................................................................................. 29 2.5 Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros .......................... 31 III. LINHAS BÁSICAS DO PROJETO PEDAGÓGICO ............................................ 33 1. 2. 3. FINALIDADES / MISSÃO ....................................................................................... 33 OBJETIVO / VISÃO ................................................................................................. 35 CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ............................................................................ 37 3.1 Importância do Recorte: o imprescindível e o desejável .................................. 41 4. ESPAÇOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ............................................................... 43 5. PROJETOS DESENVOLVIDOS ............................................................................. 44 6. HTPC – HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO ......................... 45 7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 46 7.1. Modelo de Ficha Individual................................................................................. 52 8. OUTRAS ORIENTAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA .................... 59 8.1. Normas do Professor ............................................................................................ 59 8.2. NORMAS DOS ALUNOS (DE ACORDO COM REGIMENTO ESCOLAR) .................... 62 8.3 Aluno-monitor de Classe ..................................................................................... 64 8.4 Diário de Classe – Orientações ............................................................................ 64 8.5. Folha de Freqüência e Ocorrência ...................................................................... 66 8.6 Professor-Orientador de Classe : Responsabilidades ....................................... 68 8.7 Professor Responsável pelo Período ................................................................... 68 9. DEFINIÇÕES DAS METAS E AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS........... 69 IV. PLANOS DE CURSOS ....................................................................................... 73 1. 2. PLANOS DE ENSINO: ORIENTAÇÕES GERAIS............................................... 73 PLANO DE CURSO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 78 2.1 Objetivos ............................................................................................................... 79 2.2 Síntese dos Planos de Ensino – Fundamental .................................................... 79 2.3 Horário de Pessoal Administrativo...................................................................... 3 PLANO DE CURSO ENSINO MÉDIO .................................................................. 90 3.1 Objetivos ............................................................................................................... 90 3.2 Síntese dos Planos de Ensino – Médio ................................................................ 96 V. FUNÇÕES INERENTES AOS DIFERENTES NÚCLEOS ................................. 112 1 2 3 4 5 6 DIRETOR DE ESCOLA ........................................................................................ 112 VICE-DIRETOR DE ESCOLA ............................................................................. 116 COORDENADOR PEDAGÓGICO ....................................................................... 117 PROFESSORES ....................................................................................................... 118 ALUNOS ................................................................................................................... 119 SECRETARIA DA ESCOLA ................................................................................. 120 6.1 SECRETÁRIO DE ESCOLA ........................................................................... 121 6.2 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (ESCRITURÁRIO) ............... 122 6.3 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (INSPETOR DE ALUNOS) .. 122 6.4 AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES (SERVENTE)............................... 122 6.5 ZELADOR .......................................................................................................... 122 VI. AVALIAÇÃO (Critérios para acompanhamento, controle e avaliação)...... 124 Relação de Anexos I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO EE “PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR” – Ensino Fundamental e Médio Endereço: Rua Sargento Arnaldo Mangile, nº 100 Bairro: Jundiaí-Mirim Cidade: Jundiaí CEP: 13.216-680 Fone/Fax: (011) 4584-0700 – Fone: 4584-8551 e-mail: [email protected] Código CIE: 019434 Código FDE: 05.84.403 CNPJ: 49.391.469/0001-98 Data da Instalação: 01 de agosto de 1958 Ato de Criação: Decreto de 12/07/1958, publicado em 13/07/1958 Localização/Zona: Urbana 2. ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA Ensino Regular: Fundamental (6º ao 9º anos) Médio (1ª a 3ª séries) Dependência Administrativa: Esfera Estadual Períodos: Manhã: Tarde: Noite: das 07:00 às 12:20h das 13:00 às 18:20h das 19:00 às 23:00h Horário de Atendimento ao Público: Manhã: Tarde: Noite: das 07:00 às 12:20h das 13:00 às 18:20h das 19:00 às 23:00h 2.3 Horário de Pessoal Administrativo DIRETOR: Clovis Tadeu Ghisi 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 12:15 às 16:15 h 5ª feira: das 7:00 às 11:00 h e das 19:00 às 23:00 h VICE-DIRETOR: Sandra Aparecida Franco de Camargo Fattori 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira: das 14:00 às 17:00 h e das 18:00 às 23:00 h. 5ª feira: das 09:00 às 12:00 h e das 13:00 às 18:00 h. COORDENADORES PEDAGÓGICOS: Luciana C. Bell da Conceição – Prof. Coordenador do Ensino Fundamental 2ª feira: das 09:30 às 11:40 h e das 12:40 às 18:30 h 3ª feira: das 10:00 às 11:40 h e das 12:40 às 19:00 h 4ª feira: das 07:00 às 11:40 h e das 12:40 às 16:00 h 5ª feira: das 08:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:30 h 6ª feira: das 07:30 às 11:40 e das 12:40 às 16:00 h Adauto Medeiros – Prof. Coordenador do Ensino Médio 2ª, 4ª e 6ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 19:00 às 23:00 h 3ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 16:45 às 20:45 h 5ª feira: das 07:00 às 12:30 h e das 20:30 às 23:00 h GERENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR Aparecida das Graças Massagardi 2ª à 6ª feira: das 07:00 às 12:00 h e das 13:00 às 16:00 h AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (OFICIAL DE ESCOLA): Carlos Augusto de Paula 2ª à 6ª feira: das 07:30 às 12:30 h e das 13:30 às 16:30 h Lídia da Silva Stuani 2ª à 6ª feira: das 06:45 às 12:00 h e das 13:45 às 16:30 h Zulmma Angélica G. Berindoague de Jesus 2ª à 6ª feira: das 13:00 às 18:00 h e das 19:00 às 22:00 h AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR – INSPETOR DE ALUNOS: Gentil Siqueira 2ª à 6ª feira: das 13:00 às 16:00 h e das 18:00 às 23:00 h Ana Lúcia Duarte Sales 2ª à 6ª feira: das 08:30 às 13:30 e das 14:00 às 17:00 h AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES: Ivanira Possani Pereira 2ª à 6ª feira: das 08:00 às 12:00 h e das 14:00 às 18:00 h Teresa dos Santos Lima 2ª à 6ª feira: das 08:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 h Vera Lúcia da Silva Ferreira: 2ª à 6ª feira: das 6:00 às 11:00 h e das 13:00 às 16:00 h , readaptada com exercício em outra U.E. Aparecida Nicolau Comitre 2ª à 6ª feira das 11:15 às 15:00 e das 16:00 às 20:15 h Neli de Oliveira 2ª à 6ª feira: das 9:00 às 12:30 e das 13:30 às 18:00 h Santina Quaresima 2ª à 6ª feira: das 7:00 às 11:00 e das 12:00 às 16:00 h 3. EQUIPE DE GESTÃO CLÓVIS TADEU GHISI Diretor de Escola FORMAÇÃO ACADÊMICA GRADUAÇÃO Pontifícia Universidade Católica - PUC/CAMPINAS Área: Educação Física – 1973 – 1975 Complementação em Pedagogia – 1985-1986 Registro no MEC:38.141 CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO Técnico em Voleibol – 1976 Formação de Professores do Ensino de 1º Grau por Multimeios – 1978 Formação de Dirigentes do Ensino Supletivo - 1987 Circuito Gestão - 2001 TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação na Gestão Escolar - 2004 PROGESTÄO – Formação de Gestores – 2005-2006 EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO Início de Atuação no Magistério: Ano de 1978 Concurso Público - Efetivo de Educação Física - 1976 Cargo de PEBII Efetivo de Educação Física – 1978 Designação como Vice-Diretor – 1986 Designação como Diretor de Escola – 1987 Concurso Público – Cargo Diretor de Escola – 1988 Designação como Supervisor de Ensino – 1998 – 2001 Cargo atual – Diretor de Escola SANDRA APARECIDA FRANCO DE CAMARGO FATTORI Vice-Diretor FORMAÇÃO ACADÊMICA Estudos Sociais com Licenciatura Plena em Geografia – Ano de Conclusão 1.990 Licenciatura Plena em Pedagogia – Administração Escolar – Ano de Conclusão 1.992 Pós-Graduação “Lato-Sensu”, Especialização em Administração Escolar – 1.991 Pós-Graduação “Lato-Sensu”, Especialização em Metodologia do Ensino Superior – 1.991 Ingresso no Magistério Público: Março de 1.991 Cargo Efetivo PEB-II – a partir de Fevereiro de 2.000 Afastada do cargo de PEB-II para exercer a função de Vice-Diretor de Escola na U.E., a partir de fevereiro de 1.998. Outros Cursos: Curso de Extensão Cultural: “Capacitação para o uso de Softwares Educacionais dos PEB-II das Escolas com Sala Ambiente de Informática – Fase 3 – Simcity: Construindo Cidades e Edificando Conhecimentos”. Carga Horária de 30 horas – Ano de 2.001. Curso “O Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos – Um Desafio a Vencer”. Carga Horária de 32 horas – Ano de 2.001. Extensão Universitária Atualização: PEC – Programa de Educação Continuada – Construindo Sempre – USP – Aperfeiçoamento de Professores – PEB-II. Carga Horária de 150 horas – Ano de 2.003. Curso de Extensão Cultural: Formação de Gestores Escolares para o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação. Carga Horária de 80 horas – Ano de 2.005. TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação na Gestão Escolar - 2004 PROGESTÄO – Formação de Gestores – 2005-2006 PDG – Gestão Escolar e a Política Educacional – 2010 LUCIANA CRISTINA BELL DA CONCEIÇÃO Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental FORMAÇÃO ACADÊMICA GRADUAÇÃO UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas Licenciatura em matemática – 1998-2001 ESPECIALIZAÇÃO Universidade Castelo Branco Área: Psicopedagogia Institucional EXTENSÃO UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas Área: Especialização para Professores do Ensino Fundamental e Médio EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO Concurso Público – Cargo de PEBII – Efetivo de Matemática – publicação no DOE – 16/07/2004 Início da Função de Professor-Coordenador na rede pública: Fevereiro de 2013 CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO CURSOS: Desenvolvimento Comportamental na Educação – Escola AFPESP/32h MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO – Curso I/Matemática PROJETOS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS Oferecidos pela Diretoria de Ensino / Oficina Pedagógica Orientações Técnicas Projeto Alunos Sem Base Alfabética Orientações Técnica de Planejamento Escolar Orientações Técnicas para Acompanhamento de Sala de Aula ADAUTO MEDEIROS Coordenador Pedagógico do Ensino Médio FORMAÇÃO ACADÊMICA GRADUAÇÃO Uni Nove SP Área: Física 1999-2003 Área: Pedagogia 2011 até a presente data EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO Início no magistério em 2004 até 2008 em várias unidades escolares da Secretaria Estadual de Educação pertencentes à Diretoria de Ensino - Região de Jundiaí 2009 até a presente data – Professor Coordenador do Ensino Médio CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – Curso de Metodologias de Ensino de Disciplinas da Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias do Ensino Médio Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – Curso de Metodologias de Ensino da Matemática no Ciclo II do Ensino Fundamental Centro de Capacitação de Educadores Prof. André Franco Montoro – Curso de Física Moderna – Formação de Equipe de Apoio Regional – Grupo de Trabalho Curricular – CENP/COGESP/CEI/USP II. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR 1. APRESENTAÇÃO DA ESCOLA 1.1 Características Principais A Escola localiza-se no Bairro de Jundiaí-Mirim, periferia da cidade, às margens da Rodovia Constâncio Cintra, que liga Jundiaí a Itatiba; tem como limites os bairros do Jardim Tarumã, Caxambu, Rio Acima e Mato Dentro. Fundado por imigrantes italianos, seus descendentes ainda hoje constituem uma parcela considerável da população do bairro, acrescida de migrantes de outras regiões do Brasil, como Nordeste e estado do Paraná. Mesmo localizado em zona urbana, o bairro apresenta algumas características de zona rural, uma vez que possui sítios e chácaras de produção. Vale ainda destacar que o comércio existente na comunidade é bastante diversificado: mini mercados, lanchonetes, borracharia, vídeo locadora, padaria, farmácia, posto de combustível, além de contar com posto de saúde, creche e escola municipal que atende do primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental – Ciclo I. Quanto às áreas de lazer, o bairro do Jundiaí-Mirim possui hoje o Parque da Cidade, com grande área verde, espaço para caminhadas, ciclovias, quadras poliesportivas; no entanto, ainda sente-se a falta de um centro esportivo ou outra área de lazer mais próxima, uma vez que o referido parque localiza-se do outro lado da rodovia, o que torna-se um dificultador para muitos. Diante dessa situação, fica evidente que eventos ocorridos na própria escola (atividades propostas pelo Programa Escola da Família, por exemplo) e em igrejas se configuram em opção de lazer para a comunidade. A área de abrangência da escola é bastante grande e a população diversificada. Os alunos atendidos vão desde os de classe média até os de classe de baixa renda, alguns, inclusive, vivendo em moradias com sérios problemas de infraestrutura. Outro ponto importante a se considerar, é que uma grande parcela dos alunos pertence à famílias desestruturadas, o que implica muitas vezes em omissão e falta de apoio no que diz respeito ao acompanhamento da vida escolar do filho. E tornase bastante evidente que a falta de acompanhamento se traduz ao longo da trajetória escolar da criança/adolescente em desestímulo, dificuldade no convívio social por não aceitar regras e ver na violência (seja contra colegas, funcionários ou ainda professores) saída fácil para a solução de conflitos e problemas, falta de interesse pelos estudos, perda do senso de responsabilidade, entre outros. Assim sendo, ao término de um determinado ciclo (se for o Ciclo II do Ensino Fundamental, muitas vezes aprovado pelo regime de Progressão Continuada), existe aí uma perda significativa do domínio de competências e habilidades necessárias para a continuidade com bom êxito da vida escolar ou ainda a formação do cidadão e seu convívio em sociedade. Temos ainda, dentro da clientela atendida pela escola, uma parcela significativa de alunos que chegam ao 6º ano sem base alfabética. Diante de tal situação, a escola procura criar mecanismos diversos na tentativa de sanar esse problema, embora nem sempre obtenha resultados positivos, o que acarreta uma defasagem significativa no desenvolvimento cognitivo para as séries seguintes. A comunidade ainda é pouco participativa, apenas os integrantes da A.P.M. e Conselho de Escola, e um pequeno número de pais, se interessam em participar das atividades propostas pela Unidade Escolar, os demais se limitando a participar das Reuniões de Pais. 1.2. Histórico Esta Unidade Escolar foi criada por Decreto de 12/07/1958 e publicado em 13/07/1958, sendo que sua instalação deu-se em 1.º de agosto de 1958, com o nome de Grupo Escolar do Bairro de Jundiaí Mirim. Pela Lei n.º.703 de 04/01/1962, publicada em 06/01/1962, passou a denominar-se Grupo Escolar Prof. José Silva Júnior. Em 20/11/1971 foi inaugurado o prédio onde funciona atualmente. Pela Resolução n.º 3 da S.E.E. publicada em 28/01/1976, foi transformada em E.E. de 1.º Grau Prof. José Silva Júnior. Pela Resolução S.E.E. 100 de 01/09/1998, retroagindo efeitos a 02/01/1998, a escola foi transformada em E.E. de 1.º e 2º Graus Prof. José Silva Júnior. Finalmente pelo Parecer CEE 67/98 – Normas Regimentais Básicas para as Escolas Estaduais – passou a denominar-se E.E. Prof. José Silva Júnior. O Patrono da Escola, Prof. José Silva Júnior, foi emérito professor desta cidade, tendo nascido em 20/05/1915 e falecido em 23/12/1960. O Prof. José Silva Júnior foi professor primário, atual PEB I; professor secundário, atual PEB II; Diretor de Escola; Inspetor Escolar, atual Supervisor de Ensino; ocupou também a função de auxiliar de gabinete da Secretaria Estadual de Educação; foi também bacharel em Direito. 1.3 Prédio Escolar O prédio escolar é de construção bastante agradável, possuindo grande área verde composta de árvores e jardins, e espaços que podem ser utilizados para atividades extra-classe. O estado de conservação do prédio é bom, tendo passado por reforma em 2006/2007. Data da construção: inaugurado em 20/11/1971 N.º de salas de aula: 10 1.4 Recursos Físicos e Pedagógicos Recursos Físicos 01 Diretoria 01 Sala de Coordenação 09 Salas de Aula 01 Sala SAPE 01 Sala de Professor 01 Cozinha de Professores e Funcionários 01 Despensa 01 Secretaria 01 Quadra Poliesportiva Coberta 02 Banheiros para Alunos 02 Banheiros para Professores e Funcionários 01 Banheiro Administrativo 01 Pátio Coberto 01 Laboratório de Ciências 01 Sala para o Programa “Acessa Escola” 01 Arquivo Morto 01 Sala para material de Educação Física 01 Depósito para material de limpeza 01 Depósito para ferramentas Recursos Pedagógicos Laboratório de Ciências Laboratório de Informática Videoteca - Materiais: cd-rom, fitas de vídeo, fita cassete, slides, álbum de fotos de eventos da escola Aparelhos : 04 aparelhos de som 1 projetor de slides 1 episcópio 02 retroprojetores 02 data shows 02 telas de projeção com tripé 01 tela de projeção sem tripé 07 tvs de 29 polegadas 02 tvs de LCD 32 polegadas (01 aparelho na sala dos professores e 01 aparelho na sala 8) 01 tv de LCD 26 polegadas 10 aparelhos de DVD 2 mimeógrafos Material Didático e de Apoio Pedagógico Livros didáticos destinados ao uso do professor Livros de Literatura das Áreas de Ensino destinados ao professor Materiais enviados pela SEE ( PCNs, Parâmetros e outros) Assinatura do Jornal “Folha de São Paulo”, “O Estado de São Paulo” e “ Jornal de Jundiaí” Revistas enviadas pela SEE: “Ciência Hoje”, Unesp Ciências, “Isto é”, “Veja”, “Época”, “Língua Portuguesa”, “Atualidades Vestibular + Enem”, “Revista de História da Biblioteca Nacional”, “Geografia – Conhecimento Prático”. 1 .5 Recursos Humanos A escola conta com um corpo docente de profissionais habilitados em sua totalidade, sendo a maioria professores titulares de cargo. No entanto, alguns desses profissionais encontram-se afastados principalmente na função de coordenadores, seja nesta ou em outra Unidade escolar, o que acarreta certa dificuldade no sentido de se formar uma equipe de trabalho, aspecto fundamental para obtenção de resultados positivos, pois a cada início de ano letivo recebemos profissionais com posturas diferentes, alguns inclusive com certas dificuldades de se adequar à proposta da escola (compromisso, pontualidade, postura profissional adequada) o que dificulta o comprometimento dos docentes com a proposta pedagógica da escola e consequentemente com o processo ensinoaprendizagem. Quanto aos funcionários, a U.E. possui uma equipe bastante comprometida e que se encontra na escola há bastante tempo – aspecto esse bastante positivo. Porém, um problema enfrentado nesta Unidade Escolar está no Quadro de Agentes de Serviços (limpeza), pois mesmo estando completo, encontramo-nos em defasagem de tal profissional por haver uma de nossas funcionárias readaptada e sem a reposição de tal profissional na função. Há de se frisar, quanto ao Quadro de Pessoal, que em função do novo perfil da clientela da escola pública, há necessidade de se rever o módulo de funcionários com urgência, uma vez que as necessidades atuais são diferentes daquelas de quando o módulo foi estabelecido. A seguir encontram-se os Quadros de Pessoal Técnico, Administrativo e Operacional, bem como o Quadro de Pessoal Docente. 2. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS PROCESSOS DE GESTÃO 2.1 Gestão de Resultados Educacionais A) SOBRE FORMAÇÃO INTEGRAL A questão dos princípios éticos, políticos e estéticos é trabalhada em nossa UE em pelo menos duas instâncias: 1ª) No currículo – busca-se aqui uma visão integrada do conhecimento, dentro de uma abordagem interdisciplinar. Mais que isso, a preocupação primeira é com o tipo de formação que pretendemos dar aos nossos alunos. Assim, todas as disciplinas ministradas devem convergir e contribuir para essa formação, a partir mesmo de suas especificidades. 2ª) Nas Ações/Projetos – Buscamos desenvolver pequenas ações ou projetos que visam, basicamente: estabelecer procedimentos de segurança, condutas de convivência, manutenção do diálogo, mediação de conflitos, articulação entre administrativo e pedagógico. Exemplo simples disso: o controle de entrada e saída dos alunos é feito através de carteirinha escolar carimbada diariamente. Não se trata de mero controle burocrático, mas, sobretudo a medida é tomada para garantir a segurança dentro do recinto escolar, controlando quem entra e quem sai, bem como é possível estabelecer uma comunicação diária com os pais, já que permite verificação do carimbo de frequência ou ausência do aluno. Fora isso, o tempo todo estamos a dialogar com os alunos, pais e professores, no sentido de minimizar conflitos. Certamente que não há um registro dessa ação cotidiana, mas a contraprova é que, em geral, nossa escola ainda possibilita um convívio harmônico, mediado insistentemente pelo diálogo. Observamos também a necessária articulação entre o pedagógico e o administrativo, cuidando para que as condutas tomadas, sobretudo em termos de alunos, sejam pautadas pelos princípios éticos, políticos e estéticos. Procuramos sempre orientar nossa equipe no atendimento a pais e alunos, seja no portão da escola, seja dentro de seu recinto em qualquer instância. B) CARÁTER EDUCATIVO – AMBIENTE FÍSICO Buscamos organizar nosso espaço através de ações que viabilizem: - uma comunicação entre todos na escola (para isso, utilizamos os murais da escola); - preservando o ambiente da escola, através de constante higienização e embelezamento de seus espaços ( manutenção do jardim / melhorias no banheiro dos alunos, entre outros); C) ACOMPANHAMENTO – DESEMPENHO DA ESCOLA O acompanhamento do desempenho da escola é realizado, pelo menos, em dois níveis: a) Indicadores oficiais e/ou programados – SARESP – ENEM – CONSELHO DE CLASSE b) Mecanismos cotidianos: levantamento de faltas e ocorrências; convocação para pais, acompanhamento da recuperação paralela e contínua; intervenções no plano de ensino, caso se identifique que os objetivos não estão sendo cumpridos ou estão fora de uma proposta estabelecida como consenso pela equipe. D) DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS As ações e resultados pedagógicos são divulgados através da ficha individual do aluno (“Ficha-espelho”), a qual é disponibilizada na reunião de pais ou a qualquer tempo. Em havendo necessidade a escola convoca os pais para resolução de problemas de ordem pontual. Procuramos socializar sempre os resultados alcançados no SARESP – Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – e ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, os quais se configuram atualmente como medidores externos importantes no processo de avaliação escolar. As reuniões de Conselho de Escola e APM, bem como com o Grêmio Estudantil são momentos em que se socializam os resultados da escola e são discutidas intervenções necessárias e possíveis. E) SATISFAÇÃO COM A ESCOLA Atestamos a satisfação da comunidade em relação à escola sempre ouvindo os pais, atendendo a suas solicitações de reuniões, acatando sugestões. Quanto aos alunos, cada classe/série possui 2 (dois) monitores que representam a sala, viabilizando, entre outros afazeres, a comunicação entre professores, alunos e gestores. Os monitores são instruídos a trazer sempre um relato por escrito das queixas e/ou reivindicações da classe, devendo, efetivamente, assumir o papel de representar os interesses coletivos acima de suas impressões e necessidades particulares. Do mesmo modo, pais e professores podem e devem registrar por escrito suas queixas e/ou reivindicações, como meio de imprimir seriedade aos fatos levantados e, possivelmente, evitando distorções próprias da fala. De modo geral, nossa Unidade Escolar favorece o diálogo, uma vez que parte da própria equipe gestora viabilizar ou criar as condições para que pais, alunos e professores utilizem sempre o diálogo como meio eficaz para resolução de problemas. F) MECANISMOS DE MONITORAMENTO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Planejamento e Replanejamento: Via de regra, nas reuniões de replanejamento (ao final de um semestre) e as de balanço final (no fechamento do ano letivo) são retomadas e revistas as ações pedagógicas empreendidas naquele ano, bem como é feita uma releitura do projeto pedagógico. Em havendo necessidade, as ações são redirecionadas e/ou são criados novos projetos para contemplar os objetivos propostos. HTPcs – Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo: Nas htpcs procuramos discutir o projeto pedagógico, de forma a refletir sobre as questões teóricas que o envolvem, bem como buscando a tradução desses pressupostos na prática. Tal feito se dá em forma de estudos de temas inerentes à educação escolar e à prática pedagógica, além dos estudos de casos e problemas da própria realidade escolar. Capacitações – As capacitações em serviço, tanto nas oferecidas pela Oficina, quanto aquelas realizadas internamente são oportunidades de avaliação do projeto pedagógico, não só em termos dos intentos e ações pedagógicas realizadas em sala de aula, mas também na abrangência da proposta pedagógica da escola como um todo. 2 .2 Gestão Participativa A) COOPERATIVIDADE NA DECISÃO DAS DECISÕES DO COTIDIDANO DA ESCOLA Há uma preocupação constante da equipe em fundamentar seus propósitos e ações a partir das discussões realizadas com o conjunto da escola. Mais que isso, visamos fazer com que as decisões tomadas, sejam elas de ordem pedagógica ou aqueles que afetem a vida administrativa do aluno, sejam articuladas ao que se propôs em termos de formação da cidadania do aluno. A nosso ver, não basta a escola ter alguns princípios e métodos pedagógicos em seu projeto pedagógico, formulando tão somente uma carta de boas intenções. Buscamos traduzir esse acordo que é feito coletivamente nas ações cotidianas, rotineiras, aquelas mesmas que correm o risco de passar desapercebido e aos poucos corroem o projeto pedagógico, por melhor que ele seja. B) ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS A atuação dos órgãos colegiados APM, Conselho de Escola e Grêmio estudantil participa, efetivamente das atividades da escola, seja comparecendo aos chamados da Direção, seja sugerindo encontros e pautas visando a melhoria da escola. Compreendemos e valorizamos o Conselho de Escola, uma vez que esta instância de representação seja, no exercício de uma educação democrática, aquela que deve decidir pelos rumos da escola, garantindo sua autonomia. C) AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS Em geral a avaliação das práticas educacionais é realizada em reuniões com os diferentes segmentos, no caso de se tratar de questões específicas ou, ainda, reuniões gerais que demandam uma avaliação de conjunto. Um dos pontos fortes da escola é a avaliação de seu projeto pedagógico que, ao longo dos últimos anos, vem sofrendo reajustes visando conformá-lo aos propósitos educacionais internos, além daqueles projetados nas Diretrizes Educacionais para Educação Básica, determinados pelo Conselho Nacional de Educação, à luz da LDB 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases. Via de regra tomamos como preocupação também, avaliar a necessária articulação entre os aspectos administrativos e pedagógicos da vida escolar e, em especial, dos alunos. Nesse sentido, constantemente os demais setores da escola (secretaria, serviços de apoio, entre outros) são chamados a se inteirar do projeto pedagógico da escola, visando dar suporte e coerência nas ações que lhes são precípuas. No entanto, a avaliação que consideramos imprescindível é a da aprendizagem dos alunos e da co-responsabilidade dos pais na vida escolar das crianças e jovens que atendemos. Assim, focamos a atenção nas avaliações de aprendizagem, buscando levar a efeito um nível aceitável de coerências entre as práticas do ensinar e aprender. D) PARCERIAS COM ENTIDADES Há duas parcerias que consideramos bastante significativas aqui em nossa escola: 1ª) Secretaria da Saúde do Município de Jundiaí, especificamente para a saúde bucal. E) PRÁTICA DE COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA NAS DECISÕES São divulgados os resultados do rendimento escolar, balancetes de APM, decisões de Conselho de Escola, cursos, eventos, multiplicação de orientações técnicas. Para cada uma dessas divulgações a escola possui espaço reservado em ambientes diferentes de forma a organizar e direcionar os comunicados, bem como garantir que as pessoas possam acessar em tempo hábil as informações de seus interesses. F) ESTÍMULO E APOIO À ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS EM SUAS AÇÕES O Grêmio estudantil tem ação efetiva, sendo constantemente apoiado em suas atividades. Projetos dos alunos são estimulados e acompanhados pela Direção e 2 dois professores da escola que são eleitos no quando da escolha de representações no momento de planejamento do ano letivo. Tais professores se incumbem de elaborar junto ao Grêmio um Plano de Trabalho que deverá ser submetido à direção da escola, visando aprovação. A essência das propostas de ações do Grêmio deve sempre visar projetos que atendam ao coletivo da escola, sobretudo ao corpo discente. 2 .3 Gestão Pedagógica A) SOBRE ATUALIZAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR E SUA Já implementamos as diretrizes da Secretaria Estadual de Educação através do Caderno do Aluno do São Paulo Faz Escola. É fato que promover uma mudança curricular não é intento que se faz de um só sopro e, tampouco, se vê implantado sem ressalvas. Assim, nosso trabalho tem sido o de, além de utilizar o Caderno do Aluno, incrementar as aulas com outros conteúdos considerados importantes pelo professor, conforme orientado pelos PCOPs. A Coordenação propôs algumas orientações e reflexões que nortearam a elaboração dos Planos de Ensino: 1ª reflexão : que tipo de jovem queremos formar em nossa escola? que sociedade esse jovem está inserido? 2ª reflexão: Definido o tipo de cidadão que se pretende formar, cabe agora perguntar quais as competências/habilidades necessárias a esse perfil. 3ª reflexão: Para que possamos desenvolver tais competências/habilidades, nos apoiamos no currículo da Secretaria da Educação. 4ª reflexão: Quais procedimentos seriam eleitos para o desenvolvimento dos eixos temáticos, de sorte a que garantissem o desenvolvimento das competências e habilidades. 5ª reflexão Definidos os aspectos anteriores, restava, ainda, propor a questão da avaliação do processo e do desempenho final. B) RESULTADOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM INTERVENÇÃO De modo geral, toda a equipe é estimulada a detectar dificuldades de aprendizagem, bem como sugerir intervenções para que essas dificuldades sejam superadas. Assim sendo, as intervenções são organizadas em ações diversificadas para que, ao máximo possível, os problemas de aprendizagem sejam equacionados. 1ª Ação Nas reuniões de H.T.P.C.: Além de discussão sobre os problemas pedagógicos e intervenções que se fazem necessárias em algumas turmas, a reunião de H.T.P.C. possibilita o estudo de teóricos que muito tem a contribuir com a formação do professor para o trabalho cotidiano na escola. Outro momento de reflexão se dá na troca de experiência com relação à metodologia e práticas pedagógicas realizadas com sucesso por professores e que merecem ser socializadas com os demais membros do grupo. Acreditamos que refletir sobre a própria prática pedagógica seja um importante fator na busca da melhoria da qualidade de ensino. 2ª Ação Uma outra ação levada a efeito de modo mais assertivo no ano de 2006 e mantida em todos os anos letivos subsequentes diz respeito ao investimento na questão do desenvolvimento da competência leitora aluno. É evidente que uma vez desenvolvida tal competência, o aluno será capaz de obter êxito em todas as áreas do conhecimento. Assim sendo, a equipe docente assume o compromisso de um trabalho direcionado para o desenvolvimento do trabalho com o texto no mais amplo sentido que tal trabalho possa significar (desde o desenvolvimento do hábito da leitura, o domínio dos mais variados gêneros discursivos, bem como a interlocução que se é capaz de estabelecer com o texto) . 3ª Ação A partir de 2011, incorporamos uma outra ação no sentido de se garantir a gradativa melhora no processo ensino-aprendizagem da escola: o trabalho realizado junto ao corpo docente no quesito “avaliação”. Bem sabemos que a avaliação ainda é um grande “nó” no cotidiano escolar. Diante disso, a equipe gestora tem acompanhado bem de perto todo o processo de avaliação do rendimento escolar, ou seja, desde a elaboração até a aplicação e devolutiva das avaliações. A saber: Após definido o calendário bimestral, estipula-se uma data para que cada professor entregue a matriz de sua avaliação para a direção/coordenação; Tal matriz é analisada e verifica-se, então, se está dentro daquilo que se foi estabelecido como diretrizes para a avaliação (detalhadas no capítulo “SISTEMA DE AVALIAÇÃO”); Todo acerto necessário é solicitado ao professor que o faça (desde problemas com digitação, possíveis erros, e o que é mais importante: se contempla o trabalho com a competência leitora). Observação: A partir de indicação de material de apoio, textos teóricos e troca de experiências, tem-se trabalhado incessantemente para a conscientização dos professores de todas as áreas do conhecimento sobre a importância do desenvolvimento da competência leitora nos alunos. Salientamos ainda que as avaliações externas (SARESP, ENEM) exigem do aluno o domínio dessa competência. C) COMPROMENTIMENTO DOS PROFESSORES COM A APRENDIZAGEM DOS ALUNOS , PELA ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE Esse é, sem dúvida, um dos pontos de maior dificuldade, dado que envolve a responsabilidade da família e da comunidade. Em nossa UE temos investido muito nesse propósito de fazer com que a família e a comunidade sejam nossas parceiras no projeto pedagógico, ainda que suas ações sejam minimamente a de se comprometer em apoiar nosso projeto e dar valor à educação escolar envidada aos seus filhos, como uma das maiores e melhores heranças que se pode deixar. Partindo do princípio que mesmo a escola sendo depositária de confiança e que ainda assim ela não pode assumir as responsabilidades que são da família, a escola busca a cada dia estreitar o relacionamento com as família no sentido de se estabelecer uma parceria capaz de minimizar muitos problemas que porventura alguns alunos possam apresentar. E quando falamos em tais problemas, estamos aí considerando duas situações: a) Os problemas de ordem disciplinar: ocorrem em todas as séries e períodos; a parceria com a família, muitas vezes, faz com que o problema seja resolvido ou, em algumas situações, pelos menos minimizado. b) Os problemas de ordem cognitiva: o acompanhamento familiar é imprescindível para que tal problema possa ser solucionado. O simples fato de o aluno ter um acompanhamento em casa com relação aos seus deveres e estudos faz com que alguns problemas dessa ordem tenham solução mais rápida e eficaz. Mas o que de fato assistimos cotidianamente é um descaso, um abandono da parte da família para com suas crianças e jovens. Ainda que a escola seja depositária de confiança ela não pode assumir as responsabilidades que são da família. D) PROJETOS DE MELHORIA VISANDO ELEVAÇÃO DE AUTO-ESTIMA E FORMAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO Sabemos que nos tempos atuais, para além da formação cognitiva devemos primar pela formação de atitudes e comportamentos que dignifiquem o ser cidadão. Muitos são os investimentos feitos por essa escola, visando refinar comportamentos que superem atitudes de violência, desrespeito para com o próximo, entre outros. Temos plena consciência de que, infelizmente, nossas ações concorrem com outros formadores de opiniões (institucionalizados ou não) que nem sempre servem de modelo, referência aos nossos alunos. De todo modo, entendemos ser nossa obrigação não o inculcar de valores e condutas que pressupomos acertadas, mas sim um despertar dos alunos para que saibam efetuar suas escolhas sobre o que ouvem, vêem e fazem, baseados nas aprendizagens que a escola oferece. Assim, entendemos que contribuímos para a formação atitudinal através mesmos dos conteúdos, assuntos e temas tratados dentro das diferentes disciplinas curriculares. Ainda que se lance mão de projetos extra-curriculares, estes não devem desviar ou assumir tarefas que não são precípuas à escola. Quando muito, a escola pode fazer parcerias com outras instituições que, igualmente preocupadas com a formação de crianças e adolescentes executam seu trabalho complementando ou, ainda, dando sentido às aprendizagens escolares. E) SOBRE OS PRINCÍPIOS DE INCLUSÃO E NECESSIDADES ESPECIAIS Já vínhamos traçando estratégias para realizar essa tarefa de modo mais assertivo e, queremos crer que este intento vem sendo realizado. Trata-se de um projeto voltado prioritariamente para alunos do 6.º ano, mas com inclusão de alguns casos de 7º e 8º anos, contando com as seguintes etapas: 1ª) realização de diagnóstico nas áreas de português e matemática, para saber, fundamentalmente, quais alunos ainda se acham sem base alfabética; 2ª) encaminhamento desses alunos para recuperação paralela, visando construir com eles a base alfabética e, a partir daí criar condições para que ele consiga participar das agências de letramento; 3ª) estudo de caso realizado pelo conjunto de professores da série, visando identificar a origem dos problemas de aprendizagem detectados na avaliação diagnóstica e encaminhamento para o sistema de saúde ou para o SAPE; 4ª) os alunos encaminhados para avaliação no SAPE passam por anamnese e no caso de já terem acompanhamento pela APAE, é solicitado um relatório dessa instituição, e conforme o caso, o aluno passa a ser atendido no SAPE, mediante análise dos responsáveis pela área de inclusão da Diretoria de Ensino; 5ª) realização de orientações técnicas e informes nas HTPCs com ajuda da PCOP da Diretoria de Ensino; 6ª) Montagem, a partir de toda essa documentação, de um dossiê do aluno do SAPE como referência para o coordenador, demais professores e direção da escola; Para além desses procedimentos formais, os professores em HTPC vão sendo orientados para que envidem esforços na busca de metodologias diferenciadas que favoreçam a aprendizagem no caso desses alunos com necessidades especiais. Esse projeto já está dando bons frutos, pois alguns alunos cuja intervenção foi adequada já se modificaram. É um processo lento, mas não impossível de ser realizado. O ponto mais nodal é a relação com os pais que, na maioria dos casos, e para nossa tristeza, abandonam seus filhos, não se propondo, sequer, a levar a um posto médico. Para estes casos mais complicados estamos recorrendo a intervenções de ordem legal, já que sabemos que o sucesso dessa criança depende de todos os adultos que estiverem a sua volta. F) ATIVIDADES EXTRA-CLASSE Notamos que quando da realização de eventos esportivos, a participação dos alunos é maciça, diante desse fato resolvemos realizar um evento diferente, ou seja uma olimpíada durante o ano todo, envolvendo duas disciplinas por bimestre que contam pontos, juntamente com a parte esportiva a ser realizada no final do ano letivo, para se determinar a classe campeã. Participamos também do Projeto Lugares de Aprender e Vale Sonhar da Secretaria Estadual da Educação, e Parlamento Jovem Brasileiro. Realizamos ainda, a Semana do Folclore e a Feira de Ciências, com participação de todas as disciplinas. 2 .4 Gestão de Pessoas A) AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA E EM SERVIÇO EM ATENDIMENTO ÁS NECESSIDADES ESCOLARES COTIDIANAS A unidade escolar oferece oportunidades para que todos que a integram possam atualizar e participar de cursos e ações de formação. Mais que isso, buscamos internamente promover orientações aos docentes, sejam em termos de temas específicos de área, seja em termos de questões que atravessam o pedagógico. Via de regra incentivamos nosso corpo docente a participar de capacitações oferecidas externamente à escola, divulgando cursos, palestras, workshop na área da educação escolar. Na medida do possível trazemos capacitações internas, sempre pautados pelas necessidades pedagógicas. Neste caso, dependendo do tema, envolvemos além dos docentes os funcionários, pais e até mesmos os alunos. Esta prática tem um resultado interessante, já que além de promover uma oportunidade de crescimento intelectual e cultural para as pessoas, fazem-nas envolver-se com a escola assumindo o compromisso de contribuir para o êxito do projeto pedagógico. B) INTEGRAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA ESCOLA, PAIS E ALUNOS A integração com a Comunidade Escolar é realizada nos períodos de planejamento no início do ano letivo, reuniões de APM e Conselho de Escola, reuniões de pais e encontros pedagógicos. Além disso, sempre que há necessidade são realizadas reuniões de caráter extraordinário e emergencial, seja pela demanda dos agentes escolares, do corpo discente ou dos membros da comunidade escolar. C) DESENVOLVIMENTO DE DINÂMICAS E AÇÕES PARA DESENVOLVER EQUIPES E LIDERANÇAS As HTPCs da UE priorizam discussões e vivências que contribuem para desenvolver o espírito de equipe e liderança. Também as reuniões pedagógicas e administrativas visam, essencialmente, observar a importância das lideranças nos vários segmentos da escola, objetivando, fundamentalmente, que toda a equipe saiba gerenciar os conflitos inerentes ao processo de educar, bem como aqueles surgidos das relações interpessoais. É importante ter a clareza de que o sucesso escolar não depende somente do gerenciamento maior da escola feito pela equipe gestora, mas sim da compreensão de que cada instância ou setor da vida escolar requer de seus agentes um perfil de liderança. Assim, podemos falar em gestão de sala de aula (de responsabilidade dos docentes), gestão de secretaria (de responsabilidade da Secretaria e Agentes Oficiais), gestão do recinto escolar – pátio e demais dependências externas à sala de aula – (de responsabilidade dos agentes de organização e agentes de serviço), entre outras situações comuns a qualquer escola. D) PRÁTICAS AVALIATIVAS DE DESEMPENHO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS A avaliação é feita em reuniões de planejamento e replanejamento e no encerramento do ano letivo. Sempre que observados problemas, estes são discutidos e encaminhados a partir do consenso com o grupo ou segmento interessado. As avaliações são feitas de modo aberto, onde todos têm o direito a expor suas queixas e sugestões. Em geral, os gestores atuam como mediadores nestas situações. E) UNIDADE DOS DIVERSOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE VISANDO DAR CONHECIMENTO E ORIENTAÇÃO DA LESGISLAÇÃO, REGIMENTO E NORMAS LEGAIS Todos na escola são conhecedores do regimento escolar, das normas legais e de convivência que orientam os direitos e deveres. Sempre no início do ano letivo damos a conhecer para todos as normas vigentes, prescritas tanto em nível interno como aquelas advindas de instâncias superiores. Além disso, a Coordenação disponibiliza um documento denominado “Pasta de Planejamento” que, revisitado a cada ano contém as principais informações da escola, tanto de ordem pedagógica quanto as que se referem aos aspectos administrativos e organizacionais. F) PRÁTICAS DE VALORIZAÇÃO PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS DO TRABALHO E ESFORÇO DOS Os êxitos obtidos na escola são sempre valorizados e socializados. Há um respeito pelo trabalho e esforço empreendido pelos professores e funcionários da escola. Certamente que essa prática meritocrática se traduz, da parte dos gestores, em elogios públicos, palavras de agradecimento, reconhecimento e incentivo, já que não temos como premiar através de incentivos financeiros. Quando muito, buscarmos incentivar a todos para que, coletivamente e enquanto classe de profissionais da área da educação, façam valer seus direitos através de representações institucionalizadas. 2 .5 Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros A) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (documentação, escrituração, informação escolar, registros, diários de classe, documentação de alunos, estatísticas, legislação e outros) Os serviços são informatizados e prestados com rapidez. Solicitamos a todos os professores que mantenham seus Diários de Classe em dia, pois este é documento de extrema importância, sobretudo no caso de intercorrências. Nosso Conselho de Classe e Série é digital, possibilitando não só agilidade e praticidade na hora do Conselho, como também favorecendo de forma imediata as atas e gráficos de resultados. A Secretaria, apesar de poucos funcionários, mantém atualizados seus registros, garantindo fácil acesso de informações da vida funcional de professores, alunos e demais funcionários. B) UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES EM FAVOR DO PROJETO PEDAGÓGICO As instalações são apropriadas e os equipamentos atualizados e colocados à disposição dos professores, alunos e comunidade. São elas: A sala do Programa “Acessa Escola” (antiga sala de informática) está à disposição dos professores para o desenvolvimento de aulas e atividades que necessitem da informática como ferramenta pedagógica. Além disso, é um espaço para que os alunos (em período contrário às aulas) façam suas pesquisas escolares e acessem as redes sociais. A biblioteca é organizada e colocada à disposição de alunos, pais e professores, além do ex-alunos que sempre vêm a procura de material para pesquisa. O laboratório de ciências, física e química tem espaço adequado e material para experimentações e estudos. A quadra de esportes é coberta e possui os recursos necessários para realização das aulas de educação física. C) DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES QUE FAVORECEM A CONSERVAÇÃO, HIGIENE, LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO PATRIMÕNIO ESCOLAR São constantemente promovidas ações visando a manutenção, limpeza e embelezamento do espaço escolar, dos equipamentos e materiais. Projetos com alunos e voluntários mantêm a escola em boas condições. Consideramos o espaço desta UE extremamente agradável e favorável aos estudos e aprendizagens. D) FORMAS ALTERNATIVAS DE OBTENÇÃO DE RECURSOS A cantina escolar é administrada pela APM, visando melhorar a obtenção de recursos financeiros. Do ponto de vista pedagógico, há um esforço por parte dos professores em criar recursos materiais que facilitem suas aulas e a aprendizagem dos alunos. Muitas das vezes esses recursos são gerados a partir de sucatas. E) DISPONIBILIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR PARA USO DA COMUNIDADE A escola participa do Programa Escola da Família e freqüentemente cede suas instalações para a comunidade dentro da legislação vigente. F) PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS DA ESCOLA A aplicação dos recursos é decidida coletivamente e acompanhada pela APM. A prestação de contas é transparente e tornada pública a quem possa interessar. III. LINHAS BÁSICAS DO PROJETO PEDAGÓGICO 1. FINALIDADES / MISSÃO Dizer que o propósito da educação escolar é preparar o educando para o exercício crítico e consciente da cidadania é, em verdade, informar pouco sobre um processo que é tão complexo. Ora, em primeiro lugar, há que se ter clareza de que esse propósito não é exclusivo da escola; antes ela contribui para esse fim em concomitância às ações engendradas por outras instâncias sociais (igreja, partido político, família etc...). Nesse sentido, então, torna-se imprescindível compreender acertadamente qual o produto gerado pela ação pedagógica escolar, uma vez que esta, se de um lado se insere num processo educacional mais amplo, de outro, com certeza, possui uma especificidade ou, se quisermos, podemos dizer que ela se cumpre por caminhos diferenciados. O produto gerado pelas ações pedagógicas escolares é, com certeza, a transformação da consciência. Mas surge, neste passo, uma nova inquietação: saber da qualidade dessa transformação. Assim, um segundo momento de discussão deve nos propor a reflexão sobre o modo como essas ações pedagógicas são desenvolvidas: se de modo espontâneo ou de modo reflexivo. Ora, que a ação pedagógica sempre altera o sujeito, é fato. O que não dá para garantir, a priori, é de que a transformação foi consciente, que atendeu a propósitos bem definidos e esperados. No limite, tudo pode não passar de conseqüências da lei do acaso. E isto é bem diferente do que chamamos de “resultados previstos/esperados” a partir de uma ação consciente. De resto, todas essas reflexões nos colocam diante do postulado que afirma não existir prática sem teoria e vice-versa. Em termos da prática pedagógica diremos, então, é uma prática exercida de modo espontâneo e de uma prática exercida de modo reflexivo. Ambas, seguramente, estão calçadas por pressupostos teóricos, geram determinadas ações e resultam em transformações; entretanto, nem sempre com a mesma qualidade. Propomos, a seguir, uma síntese dos pressupostos teóricos que vêm informando e conformando a prática pedagógica nesta U.E. Partimos da compreensão de que teoria e prática não se desvinculam. Antes, estão numa relação dialética, na qual uma se explica, se fundamenta e se realiza pela outra. Fundamentamos nossas ações pedagógicas através dos postulados teóricos que, pautados nas teorias de vanguarda, colocam o sujeito e objeto de conhecimento numa relação interativa, dialógica. Centramos nossa atenção no produto da ação pedagógica – a transformação da consciência -, em a ilusão de que a escola é a única via de acesso a essa transformação. Buscamos constantemente resgatar a função precípua do processo de ensino/aprendizagem, isto é, a de contribuir para que o sujeito se aproprie do conhecimento de forma ativa e criativa, de sorte a que isto possa contribuir para a sua formação de hábitos e atitudes. Insistimos no exercício de uma prática pedagógica exercida de modo reflexivo, sem o que não se responde às perguntas que já se constituem em questionamentos clássicos da literatura pedagógica moderna: para quem? para quê? por quê? para onde? Construímos nosso projeto pedagógico num movimento que visa articular necessidades internas e ditames externos, sobretudo aqueles que correspondem aos anseios de uma sociedade mais justa e democrática. Descartamos a prática do “faz de conta” e da inserção desenfreada em modismos infundados, preferindo ter ações pedagógicas que contemplem, de fato, a idéia de radicalidade: rigor e profundidade. Mesmo que sejam poucas. Criamos o hábito de avaliarmos nossas ações, não temendo ter de refazê-las, a fim de atingirmos nossas metas. 2. OBJETIVO / VISÃO Já vimos, desde algum tempo, insistindo no fato de considerarmos a questão da interpretação e produção textual (*) como competências a serem efetivadas pelos alunos, a cada série, a cada ano, a cada ciclo ou, por fim, ao longo de sua trajetória na vida escolar. Justificam essa nossa insistência, pelo menos dois aspectos levantados a partir de uma análise diagnóstica: via de regra o aluno tem baixo desempenho em todos os componentes curriculares, menos pela sua incapacidade de compreender/assimilar o conteúdo específico de cada disciplina e, muito mais, porque sequer consegue interpretar uma informação, um texto. Assim é que se ouve, com freqüência, dizer que o aluno não sabe história, geografia, ciências...quando, em verdade, a não aprendizagem se relaciona fundamentalmente a uma dificuldade de leitura, de interpretação. Um segundo aspecto refere-se à própria necessidade de estar o educando articulado ao movimento contemporânea. e desenvolvimento histórico da sociedade Ou seja, embrenhados que estamos, todos, na era da informatização, da informação rápida, simultânea, das mudanças tecnológicas em velocidades assustadoras, há que se cuidar, ainda mais, para que a assimilação das informações que nos chegam não ocorra de modo mecânico, passivo, acrítico. É preciso saber interpretar para poder fazer escolhas num mundo cujas opções são muitas. E interpretar não se reduz a decodificar! É mais: é levar ao desvelamento das mais profundas intenções, que ora se acobertam, ora se transparecem numa sintaxe aparentemente inocente. Temos, sim, constatado quão difícil é, para os alunos, o processo de leitura e interpretação. E estando este canal bloqueado, gera-se toda uma série de dificuldades na produção de texto. Por isso mesmo temos colocado como objetivo máximo de nossa proposta pedagógica o desafio de: Contribuir para que o educando se aproprie criativamente do processo de leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros textuais, saindo da condição de espectador passivo dos acontecimentos históricos-sociais e alçando a condição de partícipe ativo desse contexto. Para tanto, será imprescindível ter competência leitora e escritora! __________ (*) Por texto compreendemos não só aquele veiculado pelo código verbal (escrito ou oral), mas todo aquele que, apropriando-se de diferentes códigos, intenta ser uma linguagem pela qual se estabelece a comunicação entre indivíduos ou, ainda, pela qual se explica uma dada realidade social ou natural. 3. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO Talvez não seja exagero afirmar que o currículo, ainda que definido teoricamente, é na prática uma construção que só se sustenta quando representa e responde às necessidades de seus partícipes e usuários. Não se trata, também, de supor que devamos operar, em termos da instituição escolar, com currículos individualizados, no sentido de atender a necessidades particulares e localizadas. Antes, o currículo deve se propor a uma intenção e ações mais abrangentes, isto é, responder, fundamentalmente, às inquietações histórico-sociais da sociedade em que se insere e acontece. Conforme César Coll, o que está em questão é a capacidade....de proporcionar aos alunos a bagagem de competências, conhecimentos, habilidades, atitudes e valores necessários para se incorporar à sociedade de hoje e de amanhã. E é justamente essa bagagem que é preciso identificar e concretizar para , então, a partir dela, tomar as decisões curriculares sobre os conteúdos – no sentido amplo do termo e, portanto, incluindo conhecimentos, procedimentos, atitudes e valores – e as competências em que devem centrar-se o ensino e a aprendizagem nesses níveis educacionais. (O Currículo do ensino fundamental no despertar do século XXI – Pátio – Revista Pedagógica, ano 10, Fev/Abril 2006, nº 37, ARTMED, Porto AlegreRS) Nesse sentido, queremos crer fundamental identificar e concretizar no currículo sugerido, de que modo, com que instrumentos, com quais recortes temáticos, por quais caminhos, enfim, chegaremos onde queremos chegar. Noutros termos, não basta afirmarmos que o currículo de uma dada instituição escolar contribui para um dos mais importantes pilares da educação de hoje: aprender a aprender para poder ser um aprendiz por toda vida. Será preciso identificar (e planejar) de que modo isto se realiza. Mais ainda, será preciso praticar esse currículo, sob pena de ele se tornar mero instrumento burocrático, sem valor algum na ação pedagógica. A esse propósito, isto é, da questão de tornar as crianças e jovens em aprendizes pela vida afora, Guy Claxton, em artigo intitulado Construindo a capacidade de aprender (Pátio – Revista Pedagógica, pág. 16, ano 10, Fev/Abril 2006, nº 37, ARTMED, Porto Alegre-RS), diz que a evolução dos atuais modos de abordar a aprendizagem do aprender ocorreu em quatro estágios. E no mesmo artigo explicita esses momentos que, em síntese, constituem-se no seguinte: 1ª geração – “aperfeiçoamento da aprendizagem”, no qual aprendizagem é sinônimo de desempenho. Importa aqui criar caminhos seguros que levem a um desempenho esperado. É como se ignorássemos por quais razões alguns não chegaram lá! O que importa é que o caminho escolhido provou ter resultados, ainda que para poucos. 2ª geração – a aprendizagem é considerada como processo. Trata-se de um momento em que professores pensam a aprendizagem como uma questão de habilidade ou técnica, diz Guy. Portanto, bastava prover os alunos de um conjunto de estratégias que os ajudariam a compreender, organizar e reter conhecimento e administrar melhor o seu tempo e suas tarefas. 3ª geração – Dado que a aprendizagem é mais que uma escolha técnica ou a apropriação de um conjunto de estratégias, já que o aprendiz interage, interfere com suas preferências e personalidade, surge uma terceira geração que fala dos estilos de aprendizagem. Ou seja, os professores deveriam preparar suas aulas em função do estilo de aprendizagem de cada aluno. Isto, no entanto, esbarrou em procedimentos grosseiros, leituras apressadas sobre o modo de ser de cada um, além de situar o aprendiz no limite do seu próprio reduto, como se não houvesse outros mundos, outras lógicas, outros modos de fazer acontecer e explicar a realidade. No dizer de Guy, o aprendiz, nesse ambiente, foi capturado e tolhido. E a seguir exemplifica: ... um professor que consegue criar um ambiente de aprendizagem perfeitamente calmo e seguro pode não estar dando a seus alunos a “ dureza” de que certamente necessitarão para prosperar em ambientes aprendizagem menos protegidos. de 4ª geração – Sem desconsiderar a importância da disposição para aprender e aquisição de habilidades necessárias para tal, uma quarta geração considera que disposição e habilidades são hábitos a serem reforçados, e não ... prisões perpétuas, comenta Guy. Ainda segundo o autor, os professores de quarta geração vêem como sua a tarefa de ajudar as crianças a desenvolver seus próprios “ músculos de aprendizagem” e “vigor de aprendizagem” gerais de múltipla finalidade. E mais adiante acrescenta que esses professores acreditam que um aspecto central de sua função é criar um clima em sala de aula em que se considere “legal” experimentar, fazer uma tentativa, cometer erros, fazer perguntas, usar a imaginação e falar sobre o” como” da aprendizagem. Neste estágio considera-se, fundamentalmente, que a capacidade de aprender é em si mesma uma habilidade que pode ser adquirida e, nesse sentido, o potencial de aprendizagem de cada um será maior ou menor, dependendo do quanto as pessoas forem estimuladas, despertadas a desenvolver suas habilidades. Em termos mais práticos poderíamos dizer que na verdade a capacidade de continuar aprendendo não está atrelada aos resultados imediatos das provas e testes escolares. O bom aprendiz tem seu próprio termômetro; um medidor interno que o possibilita responder sobre o quanto avançou na sua habilidade de ser um “aprendiz vitalício”, no dizer Claxton. Assim, caberá ao professor uma atitude fundamental: dar conta de rever sua habilidade em ser, ele próprio, um bom aprendiz. Se isto for fato, certamente terá mais habilidade em ser treinador de aprendizes. Fora disso, a cobrança será sempre indevida e desacreditada. Outra questão de igual importância na discussão sobre o currículo diz respeito aos recortes temáticos ou, se quisermos, à seleção de conteúdos a serem trabalhados na escola. De acordo com o Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – a seleção de conteúdos, pela equipe escolar, deve levar em conta sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. E mais adiante informa: é importante deixar claro que, na escolha dos conteúdos a serem trabalhados, é preciso considerá-los numa perspectiva mais ampla, que leve em conta o papel, não somente dos conteúdos de natureza conceitual – que têm sido tradicionalmente predominantes – mas também dos de natureza procedimental e atitudinal. (grifo nosso). (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries, MEC/SEF, 1988, Brasília, p.75). Os conteúdos, portanto, assumem três dimensões importantes na formação do aluno, constituindo-se em meios/caminhos para que o aprendiz possa desenvolver cognitivamente, assim como se apropriar de procedimentos e atitudes que favoreçam sua inserção na realidade objetiva de modo não alienado. Assim, para além da aprendizagem de conceitos, o currículo que se pretende articulado à realidade deverá cuidar de levar os alunos a apreender conceitos não de forma mecânica, mas observando que a própria aprendizagem exige procedimentos, ou seja, um modo de fazer, de pensar, de agir ou, ainda, que a apropriação e produção do conhecimento exige método. Conforme se lê à página 77 do PCN-Introdução, a consideração dos conteúdos procedimentais no processo de ensino é de fundamental importância, pois permite incluir conhecimentos que têm sido tradicionalmente excluídos do ensino, como documentação, organização, comparação dados, argumentação, verificação, revisão de textos escritos, dentre outros. (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries, MEC/SEF, 1988, Brasília). Para além da questão dos procedimentos, caberá à escola cuidar ainda dos conteúdos de natureza atitudinal, ou seja, conteúdos que dão conta da formação de valores, normas e atitudes. Importante observar que, em nosso entender, há pelo menos duas instâncias que concorrem na discussão deste ponto: de um lado podemos dizer que a própria seleção de conteúdos feita pela escola já indica uma opção que terá conseqüências , ou ainda, influirá sobre a formação de valores dos alunos. O melhor seria se essas opções pudessem ser negociadas. Mas independentemente do recorte, das escolhas, ainda assim a escola será sempre palco de embate de posições e seria ingenuidade supô-la isenta. Se aceitarmos que esse embate é naturalmente inevitável, o melhor será tomá-lo como objeto de discussão e negociação entre as partes envolvidas. Certamente haverá muitas formas de acontecer essas discussões e acordos. O que importará, na essência, é que não se faça o jogo do esconde-esconde, porquanto isso em pouco contribuirá para que educadores e educandos se fortaleçam no exercício de sua cidadania. 3.1 Importância do Recorte: o imprescindível e o desejável O tempo parece ser sempre o inimigo maior da ação pedagógica. Em geral, o professor sempre fica com uma sensação, ao término de um projeto, de uma seqüência didática, de um ano letivo, enfim, de que poderia ter ido além do que foi, de que o tempo não lhe foi favorável ao desenvolvimento de tantos temas e assuntos a serem tratados nas aulas. É possível que muito dessa sensação – certamente pode haver fatores de ordens variadas – ocorra por conta da não internalização e compreensão de que, em verdade, precisamos, acima de tudo, evidenciar em nossas ações pedagógicas a questão do aprender a aprender para continuar sendo aprendiz daquilo que desejar e necessitar. Há um fantasma que ronda a ação pedagógica fazendo supor ao professor que ele deve ensinar tudo. Mas o que é esse tudo? E mais: o que é tudo num mundo cujas informações envelhecem quando ainda não amanhecemos? Não se trata de criamos aqui um impasse, conduzindo professores ao imobilismo. Antes, precisamos nos habituar a reverenciar a prática madura de apostar numa dada direção e saber que corremos risco sim. No entanto, os riscos e suas sobras negativas podem dar lugar a um processo de excelência pedagógica quanto mais estivermos conscientes de que não ensinamos tudo: a todo tempo recortamos o conhecimento. A propósito, vale lembrar que ao transformar o conhecimento produzido socialmente em conhecimento escolar já temos aí um procedimento que implica seleção, escolhas, recortes. A isto chamamos de didatizar. Tanto mais interessante será a didatização do conhecimento quanto mais procedermos, em paralelo, a um processo de contextualização. Fora disso todo conhecimento trabalhado na escola perde sentido e, em última instância, a própria escola perde sua missão maior: dar sentido àquilo que nela se ensina e aprende. Aceitas essas considerações, vale agora buscar de um raciocínio simples um modo de ajeitar a ação pedagógica. Para tanto, recorremos a César Coll que, muito embora se refira ao currículo do ensino fundamental, informa-nos (e estendemos essa informação para todas as modalidades de ensino) que será bastante útil que a escola proceda, no estabelecer de seus recortes, o fundamental-imprescindível e o fundamental-desejável. E segue explicando: o fundamental-imprescindível refere-se àquelas aprendizagens que, se não forem realizadas, condicionam ou determinam negativamente o desenvolvimento pessoal e social dos alunos afetados, comprometem seu projeto de vida futuro e os colocam em uma situação de claro risco de exclusão social. O fundamental-desejável, por sua vez, remete às aprendizagens que, embora contribuam significativamente para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos, não o condicionam ou determinam negativamente se não se realizarem; além disso, são aprendizagens que podem ser “recuperadas” posteriormente sem maiores dificuldades. E, por fim, sinaliza: o currículo deve abranger os dois aspectos, já que ambos são importantes do ponto de vista da eqüidade e da qualidade da educação. (O Currículo do ensino fundamental no despertar do século XXI – Pátio – Revista Pedagógica, ano 10, Fev/Abril 2006, nº 37, ARTMED, Porto Alegre-RS).E nós acrescentamos: se o imprescindível for garantido, certamente o desejável será uma conseqüência natural. A título de exemplo, podemos pensar, por exemplo, na alfabetização como algo imprescindível à sobrevivência de pessoas inseridas numa sociedade essencialmente grafocêntrica. O que decorre dela ou ainda as portas que se abrem a partir dela tornam-se em certa medida conseqüências desejáveis que, certamente em outros contextos poderão ser imprescindíves. Talvez valha a pena relativizar os termos “desejável” e “imprescindível”, não os tomando com um significado absoluto e só cabível numa dada situação. Antes, o que é imprescindível num dado contexto pode ser desejável em outro e vice-versa. Podemos exagerar essa flexibilidade considerando, inclusive, que o “imprescindível” e “desejável” podem ocupar espaços e tempos diferentes de uma escola para outra, de uma série para outra, de uma classe para outra, etc... O mais importante será que eles se justifiquem a partir do projeto pedagógico que, por suposto, indicará as diretrizes mais amplas que nortearão, entre outros aspectos, as ações pedagógicas. Com isso, fixamos que o recorte e sua denominação – se imprescindível ou desejável – não são “a priori” estanques e imutáveis, já que se assim forem, engessarão qualquer ação pedagógica e correm o risco de se descolar da realidade a que servem. No PCN-Introdução lemos à pág. 79 que os blocos de conteúdo e os eixos temáticos são agrupamentos que representam recortes internos à área e visam explicitar objetos de estudo essenciais à aprendizagem. Distinguem as especificidades dos conteúdos, para que haja clareza sobre qual é o objeto de trabalho, tanto para o aluno como para o professor, pois é importante ter consciência do que se está ensinando e do que se está aprendendo. (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries, MEC/SEF, 1988, Brasília). 4. ESPAÇOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS A Escola conta, atualmente, com os seguintes recursos, em termos de materiais e salas com funções específicas, cujas orientações e normas são as seguintes: Laboratório de Ciências Utilizado, fundamentalmente, pelas áreas de Ciências, Química, Biologia e Física Programar uso junto aos alunos Observar manutenção e preservação do material Laboratório do Acessa Escola Para uso prioritário de docentes e alunos Alunos devem sempre estar acompanhados de professor e/ou monitor Explorar recursos do computador e utilizar CDs Observar normas de uso afixadas na porta da sala Videoteca Em armário na sala de informática Chaves com a Direção e Coordenação Materiais: cd-rom, fitas de vídeo, fita cassete, slides, álbum de fotos de eventos da escola Fichamento do Acervo em pasta na sala de informática 5. PROJETOS DESENVOLVIDOS NÍVEL ESTADUAL (Secretaria da Educação) Atividades Curriculares Desportivas / Olimpíada Colegial Programa Escola da Família Projeto Comunidade Presente / Prevenção Também se Ensina Semana da Solidariedade / Gincana da Cidadania Programa Nacional do Livro Didático Lugares de Aprender Escola em cena Vale Sonhar NÍVEL FEDERAL OBMEP Parlamento Jovem NÍVEL REGIONAL (Região de Jundiaí / Parcerias) Olimpíada Estudantil Astra de Matemática NÍVEL ESCOLAR ( Previstos por Lei e Aqueles por Decisão da Equipe) Preservação do Patrimônio Público Recuperação e Reforço e Recuperação Paralela Olimpíada Escolar Importante: Os projetos acima relacionados são previstos como possíveis de serem desenvolvidos. No entanto, tanto esses quanto outros que vierem no andamento do ano letivo serão sempre analisados em função de sua adequação ao projeto pedagógico da escola, bem como a partir das condições objetivas dadas no momento. A decisão de acatar ou não um determinado projeto ficará a cargo dos agentes educacionais que, prioritariamente, neles se envolveriam, dada a natureza das ações. 06. HTPC – HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO CARACTERÍSTICAS GERAIS: Participação Atendimento às prioridades pedagógicas Flexibilidade Frequência e pontualidade Integração FORMATO: OS EIXOS PRINCIPAIS Gestão Compartilhada Estudo, reflexão e discussão de temas da área da educação escolar; Socialização de experiências pedagógicas; Articulação dos pares de área e entre as áreas. TEMÁRIO BÁSICO: Estudo e discussão de textos pedagógicos; Acompanhamento e Avaliação constantes do Projeto Pedagógico; Depoimentos dos Impasses e Sucessos na Realização dos Planos de Ensino; Estruturação e Acompanhamento dos Projetos; Diálogo com pais e alunos, numa proposta de gestão compartilhada; Acompanhamento do Desempenho dos Alunos; Abertura para integração dos pares de área; Criação de espaços para palestras, seminários com temas pertinentes; Repasse de Orientações Técnicas vivenciadas na Oficina Pedagógica; Abertura para informes gerais da vida funcional da escola. HORÁRIOS: Terça-feira: Das 16:45 às 18:45 Quinta-feira: Das 9:50 às 11:50 07. SISTEMA DE AVALIAÇÃO MATRIZ TEÓRICA Concepção Diagnóstica Parte do processo de ensino-aprendizagem Ultrapassa os limites da constatação e mera classificação Gera intervenções em função de dificuldades não superadas O QUE NORTEIA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA Formação de competências e habilidades Determinação clara dos objetivos propostos QUAL A MELHOR FORMA DE AVALIAÇÃO Não existe! Há apenas avaliações adequadas e coerentes com o processo Uma situação de vestibular/concursos – o processo é classificatório Uma situação de ensino regular – o foco deve ser a aprendizagem E SOBRE OS INTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO Devem ser diversificados tantos em sua natureza quanto em seus propósitos específicos Provas, trabalhos, pesquisas, seminários.... Questões abertas/dissertativas ou múltipla escolha.... Através de diferentes códigos de linguagem (verbal (escrito/oral), imagético, sonoro... Realizações de tarefas individualmente ou em equipe..... Tudo é válido! Desde que.... Adequado à situação e possibilitador de elaboração de diagnósticos e intervenções. CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO Não é uma escolha aleatória, tiradas ao acaso de um livro didático ou do caderno do aluno. Deve ter significado dentro do processo de ensino-aprendizagem. Deve estar em consonância com as competências e habilidades esperadas. QUANDO APLICAR UMA AVALIAÇÃO E QUANTAS SÂO NECESSÁRIAS? A avaliação contínua como essencial dentro dos pressupostos diagnóstico Cumprimento das normas formais do regimento (avaliação síntese marcada em calendário) Não existe quantidade ótima! Existe, para além das datas formais, uma acuidade sensorial do professor em saber o momento de diagnosticar para intervir ou caminhar adiante CONTEÚDO DADO, CONTEÚDO ENTENDIDO? Nem sempre! Para cada um há um ritmo de aprendizagem. O mais importante não é vencer o plano, o programa. O imperativo é atingir as competências e habilidades esperadas. E SOBRE A “AVALIAÇÃO SÍNTESE” CONSTANTE DESTA U.E. ? Caracterizada como um dos instrumentos de avaliação. Prevista no Regimento Escolar/99 (& 3º, Art. 35) Deve ser uma prova escrita e prevista em calendário. Deve ser elaborada, obrigatoriamente, conforme normatização estabelecida pela Coordenação CARACTERÍSTICAS GERAIS DE TODA AVALIAÇÃO APLICADA NESTA UE 01.Conter cabeçalho de identificação, conforme modelo anexo; 02. Ser digitada, observando-se a correção gramatical e clareza de enunciados; 03. Conter eixos temáticos que já foram trabalhados em aula; 04. Trazer expresso de forma clara e objetiva a habilidade esperada naquela avaliação; 05. Respeitar data estipulada para entrega do original, a fim fotocópias; de elaboração de 07. Ser aplicada de acordo com Calendário, quando se tratar de avaliação síntese; 08. Informar o aluno sobre a data da avaliação; 09. Comentar a prova, em sala de aula, após a correção; para que não se tenha uma avaliação autópsia; 10. Garantir ao aluno o direito a repor avaliação em caso de falta, mediante apresentação de atestado; 11. Aplicar avaliação de recuperação ao aluno que obtiver baixo desempenho; 12. A data da avaliação substitutiva será estipulada em calendário, pela Coordenação; 13. A prova substitutiva não poderá ser a mesma aplicada anteriormente; 14. Casos especiais de prova substitutiva serão analisados pela Direção e Coordenação; 15. Na prova de recuperação deverá estar identificado que é “RECUPERAÇÃO” e esta deverá ser grampeada junto com a avaliação original; 16. Todas as avaliações devem ser arquivadas na pasta do aluno, para utilização na reunião de pais; 17. As notas devem ser lançadas no Diário do Professor; 18. Quando o aluno realizar uma prova de recuperação, o professor deverá considerar, para efeito de registro, a nota igual ou superior à da avaliação anterior; e 19. Toda correção deve ser feita de modo que o aluno compreenda o tipo de intervenção feita pelo professor. COMO AVALIAR O ALUNO SEM BASE ALFABÉTICA? Considerar outras possibilidades de devolutiva de aprendizagem; Valorizar a aquisição, progresso, aprimoramento de qualquer competência/habilidade conquistada; Acompanhar o andamento do aluno no projeto de recuperação e reforço e atendimento na SAPE, considerando as avaliações feitas pelos professores do projeto em questão; Compreender a importância de oferecer ao aluno atividades e propostas que estejam adequadas ao seu nível de aprendizagem, mas sempre impulsionando-o para superar limites. COMO ATRIBUIR NOTAS? De acordo com o regimento Escolar/99, em seu artigo 37, “os resultados das avaliações serão traduzidos em notas, na escala de 0 (zero) a 10 (dez) identificando o rendimento dos alunos, na seguinte conformidade: I. II. III. 0 a 4 rendimento não satisfatório 5 a 7 rendimento satisfatório 8 a 10 rendimento plenamente satisfatório Traduzindo um pouco mais: O aluno atingiu plenamente todos os objetivos (10) O aluno atingiu todos os objetivos (8 a 9) O aluno atingiu os objetivos essenciais (7 a 6) O aluno atingiu parcialmente os objetivos essenciais (5) O aluno não atingiu os objetivos essenciais (abaixo de 4) Sendo que: Avaliações bimestrais – nota máxima 6,0 Trabalhos, atividades e demais avaliações – 4,0 Importante A opção pela nota deve-se, apenas, por considerarmos ser esta forma de representação de mais fácil visualização aos pais e alunos. Mas é importante lembrar sempre que: NÃO HÁ NADA A SOMAR, NÃO HÁ MÉDIA A FAZER. HÁ OBJETIVOS A CUMPRIR, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A CONSTRUIR! PARA ALÉM DO COGNITIVO, O QUE FAZER? O item PARTICIPAÇÃO é o único permitido para avaliar além do cognitivo. Pode ser mensurado de 0 (zero) a 10 (dez) Por este item, poderão ser diagnosticados aspectos como: A. Apresentação de Material Escolar (organização, limpeza, registro...) B. Responsabilidade (com a vida escolar em geral); C. Interesse (atenção nas aulas, participação em sala de aula, cooperação...) D. Respeito (atitudes de respeito, não denegrir a imagem da escola...) E. Pontualidade e Freqüência ( não chegar atrasado, não faltar sem motivo justificado...) ONDE REGISTRAR O ITEM PARTICIPAÇÃO? Diário de Classe – parte designada “Generalidades (ocorrências, lembretes, observações...)” Exemplo de registro: Generalidades (ocorrências, lembretes, agenda, observações...) Nº do Aluno 22 15 03 Tipo de Ocorrência Não trouxe dever de casa Negou-se a participar do grupo Desrespeitou professor com palavrões Data e Ciência do Aluno 17/04 22/05 13/09 NÃO UTILIZE MARCAS DO TIPO “+ “, “- “, ou qualquer outra simbologia. A nota de participação deverá ser lançada junto as notas dos instrumentos de avaliação. 7.1. Modelo de Ficha Individual Aspectos Gerais 1. É de responsabilidade da Direção, Coordenação Pedagógica e Corpo Docente o registro dos aspectos avaliatórios do aluno em sua Ficha Individual, tanto em termos da nota final obtida através das avaliações elaborada pelos professores, quanto em termos dos comentários sobre os avanços ou dificuldades do aluno sobre a construção de competências e habilidades de ordem cognitiva, afetiva e social.; 2. O registro das notas e demais aspectos que individualizam a vida escolar do aluno deve ser feito nos CAMPOS I e II, de sorte a que no final do ano letivo possase ter uma visão global de desempenho; 3. O Campo I resguarda as notas obtidas e os aspectos referentes a vida escolar do aluno, seguindo os aspectos normativos da legislação em nível Estadual e Federal vigentes, bem como aqueles estabelecidos em Regimento Escolar; 4. O Campo II é preenchido a partir da discussão do desempenho escolar do aluno, realizada em HTPC que anteceda o Conselho de Classe e Série, de modo a garantir que todos os professores daquela classe e série possam registrar comentários e recomendações possibilitadores que reforcem o desempenho do aluno no sentido de alcançar o máximo de construção das competências e habilidades esperadas e previstas em Planos de Ensino de cada área; 5. Os dados gerais do Campo I (nome, nº, série do aluno) devem ser preenchidos pelo professor-orientador de classe/série; As notas atribuídas e faltas em cada componente curricular são de responsabilidade de cada professor: os demais aspectos são de responsabilidade da Coordenação, Direção e Supervisão, a partir das informações coletadas junto ao Corpo Docente; 6. As informações constantes no Campo II devem ser o resultado de discussão conjunta em HTPC e Conselho de Classe/Séri, podendo ser de consenso da equipe ou, ainda, apenas dizer respeito a um componente e a um professor em particular. Neste caso, o professor deverá assinar suas observações; 7. Nenhum professor está autorizado a implementar normas particulares de avaliação, uma vez que a escola tem um regimento a ser seguido e aspectos normativos de consenso que se referem a avaliação de desempenho do aluno; 8. O não atendimento às normas e aos prazos do processo avaliatório prejudicará o bom andamento da escola como um todo. Toda e qualquer intercorrência deverá ser justificada perante a Direção e Coordenação, como forma de garantirmos um trabalho integrado, visando atingir a meta estabelecida e os propósitos pedagógicos estabelecidos; 9. A Ficha Individual não pode, em hipótese alguma, ser retirada da escola. Ela é de uso coletivo (professores, coordenação, direção e supervisão de ensino) e, portanto, deve estar em dia e de fácil acesso para todos os interessados; 10. As informações registradas no Campo II devem ser claras, concisas e coerentes. Lembre-se: estas informações são lidas pelos pais dos alunos e não somente por especialistas. A escolha dos termos a serem usados, as expressões utilizadas, todo o comentário, enfim, deve elucidar uma situação, propor recomendações e, não somente, servir de espaço de desabafo do professor. A propósito, o Campo II não serve apenas para registro de dificuldades e impasses; registre também o avanços, os sucessos obtidos!; 11. No campo Encaminhamentos, devem ser relatados as informações sobre as possibilidade de solução para as dificuldades relatadas. 12. Por último, lembre-se constantemente que você, professor, como avaliador, deverá saber argumentar as notas que atribuiu ao aluno, os comentários que faz, etc... E mais: que o resultado de uma avaliação é algo que marca na vida das pessoas e, portanto, não pode ser feito de maneira aleatória e irresponsável, apenas para cumprir aspectos burocráticos. Mais vale o modo como olhamos o desempenho de alguém, do que a transformação desse olhar em notas ou conceitos. Se o olhar for justificado, argumentado e sustentado, o mais é mera conseqüência... FICHA INDIVIDUAL DO ALUNO Nome do Aluno: _______________________________Nº ____Série_____Ano: _______ Nome do Responsável: ________________________________Fone Contato: ________ Professor Orientador: ______________________________________________________ CAMPO I Das Notas e Freqüência do Aluno Componentes Curriculares 1º Bimestre Nota s Fal tas Com p de aus. 2º Bimestre Nota s Fal tas Com pde aus. 3º Bimestre Nota s Falt as Com pde aus. 4º Bimestre Nota s Fal tas Com p de aus. 5ª Nota Rec. Paralela 1º Se m. 2º Se m. L. Port./Lit. História Geografia Ciências Física Química Biologia Matemática Ed. Física Artes Inglês Leit. Prod. Txt. Filosofia Sociologia DAC Total de Faltas OUTRAS INFORMAÇÕES: ( ) Reclassificado em ____/___/___ obtendo o direito de matricular-se na ___série, ensino _________ ( ) Acompanhamento Paralelo pela Instituição: ____________________________________________ ( ) Problema Especial de Saúde: _______________________________________________________ ( ) Outras Observações Importantes: ____________________________________________________ ___________________________________________________________________________________ RESULTADO FINAL: ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) ) Promovido(a) Retido (a) Promovido(a) Parcialmente – Disciplinas: _____________________________________________ Retido(a) Parcialmente – Disciplinas: _________________________________________________ Recuperação de Ciclo Deve Freqüentar Rec. Paralela no ano seguinte em: _____________________________________ ASSINATURAS _________________________ __________________________ _________________________ Diretor de Escola Coordenador Pedagógico Supervisor de Ensino CAMPO II QUADRO DE OBSERVAÇÕES E ORIENTAÇÕES – PROFESSORES, DIREÇÃO E COORDENAÇÃO. 1º BIMESTRE LETIVO L. Port./Lit. História Geografia Ciências Física Química Biologia Matemática Ed. Física Artes Inglês Leit. Prod. Txt. Filosofia Sociologia DAC Reforço Matem Reforço Port. Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ 2º BIMESTRE LETIVO L. Port./Lit. História Geografia Ciências Física Química Biologia Matemática Ed. Física Artes Inglês Leit. Prod. Txt. Filosofia Sociologia DAC Recuperação Reforço Port. Assinatura do Responsável: _____________________________________ 3º BIMESTRE LETIVO L. Port./Lit. Data: ____/_____/____ História Geografia Ciências Física Química Biologia Matemática Ed. Física Artes Inglês Leit. Prod. Txt. Filosofia Sociologia DAC Reforço Matem Reforço Port. Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: _____/_____/____ 4º BIMESTRE LETIVO L. Port./Lit. História Geografia Ciências Física Química Biologia Matemática Ed. Física Artes Inglês Leit. Prod. Txt. Filosofia Sociologia DAC Reforço Matem Reforço Port. Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ ENCAMINHAMENTOS 1º BIMESTRE LETIVO Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ 2º BIMESTRE LETIVO Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ 3º BIMESTRE LETIVO Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ 4º BIMESTRE LETIVO Assinatura do Responsável: _____________________________________ Data: ____/_____/____ 8. OUTRAS ORIENTAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA Para efeito de organização e orientação pedagógica, elaboramos algumas instruções que compõem a documentação pedagógico-administrativa da escola, visando padronizar as ações e, fundamentalmente, orientar procedimentos em conformidade à legislação e regimento escolar. Relacionamos a seguir as orientações que são de uso rotineiro na escola, as quais constam da Pasta Informativa do Professor, elaborada pela Coordenação no início do ano letivo e disponibilizada na sala dos professores para acesso a qualquer momento. 8.1. Normas do Professor 01. CUMPRIMENTO DE HORÁRIO Professores devem cumprir o horário, ao toque do sinal, evitando demora para entrar em sala de aula, sobretudo na 1ª aula e no intervalo. Com isso estaremos minimizando os frequentes atropelos de alunos no corredor, ocasionando brigas e quedas. Lembramos que existem 2 sinais para a entrada da 1ª aula e intervalo. No primeiro sinal o professor deverá estar com a sala de aula aberta para os alunos. 02. ESCOLHA DO MONITOR O Professor-Orientador deve, na 1ª quinzena de aulas, efetuar a escolha de 2 monitores que auxiliarão os professores e farão parte do Conselho de Classe e Série. Dê preferência aos alunos que se mostram responsáveis e compromissados com a vida escolar. Em caso de não atendimento, os monitores poderão ser substituídos a qualquer tempo. 03. CARTEIRINHAS Na 1ª aula, o professor, ao fazer a chamada, deve solicitar ao monitor que recolha as carteirinhas, o qual, após conferir o número de carteirinhas com o número de alunos presentes, desce e entrega para o Inspetor de alunos carimbar a frequência. Na última aula o monitor busca as carteirinhas com o Inspetor, entrega na mão do professor que, somente na saída, entrega aos alunos. O professor deverá permanecer, ao som do sinal de saída, na porta da sala, entregando as carteirinhas uma a uma, evitando tumultos na saída. Os casos de alunos que tiveram a saída antecipada por motivos justificados, a carteirinha permanecerá na escola até o retorno do aluno e só será entregue mediante autorização de saída ou convocação assinada pelo responsável. 04.CONSELHO DE CLASSE E SÉRIE Os professores devem, obrigatoriamente, participar do Conselho de Classe e Série com datas previstas no Calendário Escolar, bem como devem estar em dia com o preenchimento da Ficha Individual dos alunos e fechamento das avaliações. 05.AUSÊNCIA CONTINUADA DO ALUNO Ao observar 03 faltas consecutivas do aluno em sua aula, o Professor deve verificar na Listagem de Alunos da Secretaria se o aluno foi transferido ou remanejado. Não havendo tal observação, deve comunicar o fato à Direção para providências necessárias. 06. ALUNOS FORA DE SALA DE AULA Ocorrências simples em sala de aula devem ser contornadas pelo Professor, através do diálogo com o aluno ou com a classe. O Professor deverá evitar colocar o aluno fora da sala de aula, já que isto, muitas vezes, não resolve o problema e, ao contrário, acaba gerando outros. Em caso de situações mais graves que requeiram a presença da Direção, solicitar através do Monitor. 07. AUSÊNCIA EM DIA DE AVALIAÇÃO Os alunos que faltarem em dia de avaliação poderão fazê-la em outra data, mediante apresentação de Atestado Médico na Secretaria ou com a presença do responsável para justificar sua ausência. A data será marcada pela Coordenação Pedagógica. 08. SAÍDA DE ALUNOS DA SALA DE AULA O aluno não deverá sair da sala de aula por motivos fúteis (dar recados aos colegas, telefonar, emprestar material, etc...) O professor deve autorizar a ida ao banheiro somente em casos de extrema necessidade. VALORIZE SUA AULA! 09. MEDICAMENTOS PARA ALUNOS É expressamente proibido medicar alunos, seja qual for a conduta médica (alopática/homeopática/alternativa...). Pode-se utilizar apenas mercúrio, água boricada e oxigenada, gelo, mas sempre com cuidado. Em casos graves ou que requeiram cuidados especiais, encaminhar para a Direção, a qual solicita a presença dos pais. Via de regra, o aluno não deve sair da escola desacompanhado. Quando não houver quem possa acompanhá-lo, pode-se pedir a Secretaria que solicite ajuda aos “Anjos da Guarda” da Ronda Escolar. 10.CUIDADOS DURANTE A AULA Observar para que os alunos não realizem atividades de outras disciplinas durante a sua aula. Preparar as aulas com objetivos claros e torná-los de conhecimento do aluno. Lembre-se: uma aula sem propósito definido ou ainda mal preparada gera, indubitavelmente, indisciplina. Motive a si próprio e aos seus alunos. 11. PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESCOLAR É de responsabilidade do Professor auxiliar a Direção na orientação aos alunos quanto a preservação do patrimônio escolar. O Professor tem autoridade para intervir e comunicar a Direção quando surpreender um aluno danificando o patrimônio escolar, seja dentro da sala de aula, seja em qualquer canto do recinto escolar. Não permita que seus alunos comam, bebam, masquem chicletes em sala de aula. Isso evitará muitos danos e aborrecimentos. É, ainda, de responsabilidade do Professor a organização da sala do professor, sobretudo do seu armário. Procure não entulhar coisas desnecessárias, sob pena de o espaço se tornar desagradável e pequeno. Importantíssimo: Em hipótese alguma deixar na mão dos alunos: canetões, diários de classe, ficha-espelho e dinheiro arrecadado para alguma atividade escolar coletiva. 12. LIMPEZA DAS CLASSES O professor que estiver com a classe na última aula do período deve fazer uma vistoria na sala, nos últimos 3 minutos, a fim de verificar a limpeza, posição de carteiras e organização geral da classe. O professor tem liberdade para movimentar as carteiras conforme a dinâmica de sua aula. Porém, finda a aula, deve recolocá-las na posição tradicional. 13. AUSÊNCIA DO PROFESSOR Na medida do possível, o Professor não deve se ausentar da sala de aula. Em caso de necessidade, peça ao monitor que solicite a presença do Inspetor de Alunos, para que este fique com a classe. No caso de o professor saber de antemão que precisará faltar, não deverá comunicar os alunos. Comunique sempre a Secretaria e/ou a Direção da escola. Em casos de imprevisto, procure entrar em contato por telefone o mais breve possível: Fone Secretaria: 4584-0700 – Telefone Comunitário: 4584-9261. Em feriados prolongados não estimular a falta à aula dizendo que talvez não venha, que não haverá matéria nova, que não tem nada de novo.... Lembre-se que em conformidade à legislação são 200 dias letivos, os quais, se não cumpridos, devem ser repostos. 14. PREPARAÇÃO DE AULAS E AVALIAÇÕES O Professor deverá evitar preparar, rodar ou corrigir atividades e avaliações durante a sua aula, sobretudo quando isto implicar que os alunos fiquem ociosos. Lembramos que para estas atividades é constituída a HTPLE – Hora de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha (menos a sala de aula!). 15. SOLICITAÇÃO DE PRESENÇA DE PAIS DE ALUNO O Professor que desejar comunicar-se com os pais de alunos deve solicitar através da Coordenação ou Direção, expondo o motivo para preenchimento de formulário adequado (Secretaria) e agendando data fora de seu horário de aula. 16. AVALIAÇÕES – DIÁRIOS – FICHA-ESPELHO Sobre as normas para elaboração e aplicação das avaliações, seguir o disposto no “Informe sobre Avaliação”, elaborado a partir da reunião com a Coordenação Pedagógica. O Professor deve arquivar todas as avaliações dos alunos na pasta preta (armário na sala dos inspetores). AS PASTAS DE FICHA-ESPELHO NÃO PODEM, EM HIPÓTESE ALGUMA, SAIR DA ESCOLA. OS DIÁRIOS DE CLASSE DEVEM PERMANECER NO ARMÁRIO DO PROFESSOR, DEVIDAMENTE PREENCHIDOS CONFORME INSTRUÇÕES ANEXAS AO DIÁRIO. 17. RECUPERAÇÃO Faz parte das atividades que o Professor desenvolve na sala de aula, tratar da Recuperação Contínua, a qual não se confunde com a paralela. Recuperação Contínua = ministrada dentro do andamento normal das aulas, pelo próprio professor. Recuperação Paralela = ministrada fora do período de aulas, de acordo com legislação própria. Recuperação de Ciclo = ministrada após a 8ª série/9º ano para os alunos que não atingiram os objetivos do Ciclo. 18. AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO Quando o aluno realizar alguma atividade ou avaliação de recuperação, esta deverá ser identificada como tal e, após correção, ser grampeada à atividade anterior. 19. RETIRADA DE MATERIAL PEDAGÓGICO O Professor que desejar levar material pedagógico para consulta não deverá fazê-lo sem passar pela Coordenação para preencher “ficha de retirada”. Lembre-se: o material da escola é de uso coletivo. 20. PORTÃO DE ESTACIONAMENTO Manter o portão do estacionamento sempre fechado com cadeado. Não permitir que os alunos entrem ou saiam por este portão. 21. VIDEOTECA Seguir as regras de uso, conforme afixada na porta do armário (videoteca). Solicitar abertura do armário e da sala com a Coordenação ou Direção. 22. USO DE RECURSOS PEDAGÓGICOS O uso de recursos pedagógicos devem ser programados. Reserve data com antecedência na folha destinada a esse fim que fica afixada no painel da sala do professor. É de suma importância que o uso desses recursos sejam justificados pedagogicamente, sob pena de tornarmos as aulas em meros momentos de recreação e lazer. O lúdico se articula ao pedagógico, mas nele não se reduz! 23. ADEQUAÇÃO DE VESTUÁRIO Os Professores devem observar a adequação de seus vestuários para um ambiente de trabalho, sobretudo quando da entrada em sala de aula, a fim de evitar provocações, comentários abusivos e desvios de atenção. Contamos com seu bom senso, pois caso contrário poderá ser advertido pela Direção da escola. Todos os professores devem usar jaleco branco. 24. SALA DO PROFESSOR Solicitamos empenho na manutenção da organização e limpeza da sala do professor. Ao sair, luzes e aparelhos devem ser desligados, evitando desperdícios. Os professores que desejarem colocar cadeado em seus armários deverão fornecer uma cópia da chave para Direção. Antes de sair da escola, verifique se não está levando chaves de sala de aula! 25. DIÁRIO DE CLASSE Os Diários de Classe devem estar rigorosamente em dia e permanecerem, impreterivelmente, no armário do professor, facilitando o acesso para a Direção, Coordenação e Supervisão. Em caso de ausência do professor da classe, o eventual irá registrar as aulas no diário do professor, ou ainda em papel à parte, devendo o professor da classe passar as informações para o Diário, imediatamente ao seu retorno. 26. DÚVIDAS Se você, professor, tem dúvidas quanto a decisão de um procedimento, procure sempre se informar com a Direção, Coordenação, Secretaria ou Professor da casa. Comunique-se! 8.2. NORMAS DOS ALUNOS (DE ACORDO COM REGIMENTO ESCOLAR) DEVERES DOS ALUNOS Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola; Comparecer pontualmente, e de forma participante, às atividades que lhe forem afetas; Obedecer às normas estabelecidas pelo Código de Disciplina da Escola e às determinações superiores; Ter comportamento social adequado, tratando servidores da escola e colegas com civilidade e respeito; Portar a identificação escolar expedida pela escola, apresentando-a quando lhe for exigida; Cooperar para preservação do patrimônio escolar (móveis, equipamentos, material escolar), concorrendo também para a manutenção de boas condições de asseio do edifício e suas dependências; Não portar material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade física e moral sua e de outrem; Observar rigorosamente probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos escolares; Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito da escola; Não participar de movimento de indisciplina coletiva; Comportar-se de modo a fortalecer o espírito patriótico e a responsabilidade democrática; e Observar as normas de prevenção de acidentes, utilizando, obrigatoriamente, quando for o caso, os equipamentos de segurança previstos. CÓDIGO DISCIPLINAR DA ESCOLA Não é permitido alimentar-se durante as aulas, tampouco mastigar chicletes ou balas; Os alunos devem vestir-se adequadamente para o âmbito escolar, usando a camiseta do uniforme, sendo proibido o uso de shorts, bermudas e miniblusas; Aparelhos celulares devem ser desligados durante as aulas. Em caso de desobediência, o celular será retirado do aluno e somente devolvido pela Direção ao responsável pelo aluno; Qualquer material que desvie a atenção do aluno na escola, bem como ofenda a moral de todos será encaminhado para a Direção e somente retirado pelo responsável; Obedecer ao sinal de entrada para a sala de aula, no início do período e após o intervalo; Observar que não há entrada na 2ª aula; No sinal entre as aulas o aluno deverá aguardar o professor dentro da sala de aula; O professor só autorizará a ida ao banheiro em caso de extrema necessidade; Não é permitida a saída da sala de aula por motivos fúteis (dar recados aos colegas, emprestar material, conversar com outros professores, ir a secretaria, utilizar o telefone); Para as aulas de educação física, os alunos devem vir de camiseta branca (ou da escola, se possuírem mais de uma), calça de moleton ou malha, tênis e meia, por razões de segurança e saúde. Devem, ainda, trazer uma toalha pequena e um sabonete para uma higiene rápida, quando for o caso; Cada aluno deve portar o seu próprio material; Em caso de necessidade de dispensa antes do término das aulas, os alunos deverão trazer, por escrito, solicitação dos pais ou responsável, apresentando motivo justo; Os alunos que faltarem em dia de avaliação somente poderão fazê-la em outra data, a ser marcada pela Coordenação, mediante a apresentação de atestado médico. Não é permitido para o aluno, o uso do corretivo (“branquinho”), dentro do recinto escolar; Os “canetões” para lousa branca são de uso exclusivo do professor; Não é permitido fumar dentro do recinto escolar; Não é permitido andar de bicicleta na área escolar, nem trazer bola; Não é permitido o uso de boné dentro do recinto escolar. Ao passar pelo portão de entrada da escola, o aluno deverá guardá-lo até a saída. O inspetor de aluno poderá retirar o boné e entregá-lo para a Direção, em caso de desobediência; Os alunos que se ausentarem da escola por períodos prolongados deverão entrar com pedido por escrito, encaminhado à Direção da Escola, para compensação de ausências. Quando o aluno for menor de idade, o requerimento deverá ser assinado pelo pai ou responsável. O requerimento deverá ser apresentado no dia seguinte ao de retorno às aulas, para análise do Conselho de Escola. DAS PUNIÇÕES DE ACORDO COM A GRAVIDADE DA FALTA, O ALUNO PODERÁ SER: ADVERTIDO ORALMENTE, PUNIDO COM ADVERTÊNCIA POR ESCRITO, SUSPENSÃO E, ATÉ, TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA. OS CASOS MAIS GRAVES SÃO ANALISADOS E DECIDIDOS PELO CONSELHO DE ESCOLA. 8.3 Aluno-monitor de Classe PERFIL DO MONITOR Ser responsável com sua vida escolar Não faltar às aulas Ter espírito de liderança Ser organizado Saber ouvir e representar bem a classe Ter disponibilidade de tempo para reuniões com a coordenação e professores Ser um colaborador na manutenção das regras da escola Ser exemplo de condutas morais adequadas ao recinto escolar FUNÇÕES DO MONITOR Recolher e conferir as carteirinhas. Na última aula, quando faltarem 5 minutos para o sinal, o monitor deverá retirar as carteirinhas com o inspetor , para devolução na sala de aula, pelo professor. Atender às solicitações dos professores e coordenação pedagógica Auxiliar o professor no arquivo de provas na pasta preta Ser porta-voz da direção e coordenação nos avisos e orientações para a classe Participar das reuniões de Conselho de Classe e Série, com seriedade Auxiliar o professor-orientador nas reuniões de pais Lembrar o professor da última aula sobre a verificação da limpeza de sala Auxiliar o professor na organização e manutenção da ordem do material didático Representar sua classe nas reivindicações dos colegas Estar atento, na hora do intervalo, em relação a atos de indisciplina e, sobretudo, na preservação do patrimônio escolar ESCOLHA DO MONITOR Serão sempre eleitos 2 monitores por classe A classe participa junto ao professor-orientador da escolha dos monitores Os monitores escolhidos devem atender ao perfil determinado acima e, sobretudo, estarem dispostos a aceitar as funções designadas O professor-orientador está autorizado pela Direção da Escola a efetuar, a qualquer tempo, a eleição de novos monitores se constatar, da parte dos eleitos, descumprimento de suas funções! IMPORTANTÍSSIMO ! O MONITOR DEVE TER SEU PRONTUÁRIO EM DIA! NÃO PODE TER ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO 8.4 Diário de Classe – Orientações Prezado(a) Professor(a), Você esta recebendo o(s) seu(s) Diário(s) de Classe, cuja finalidade é o registro cotidiano das atividades desenvolvidas em sala de aula, bem como da freqüência e do desempenho dos alunos em termos do processo de aprendizagem. Solicitamos sua atenção com alguns procedimentos necessários no preenchimento deste documento, o qual pode assegurar e demonstrar a qualidade de seu trabalho. Preencher todos os dados da capa; Encapar com plástico incolor, a fim de não ocultar as informações da capa; Manter o Diário em seu armário na sala do professor; Não riscar nome de aluno na lista, sem autorização da Direção ou Secretaria; Registrar freqüência do aluno, como muito cuidado; Lembrar que número de aulas dadas é sempre igual a aulas previstas; Ao final de cada bimestre, colocar seu nome e assinatura; Caso você falte, abone, etc... não registre como ausência do professor. Em seu lugar estará um professor eventual, o qual fará o registro das atividades que desenvolveu. Os registros sobre Avaliação devem ser feitos em conformidade ao documento que trata deste assunto (veja “ pasta de informações para professor”, na sala do professor). Nenhum professor poderá ter um sistema individual de avaliação, uma vez que as normas para tal são discutidas e acordadas na reunião geral de planejamento; Utilize o campo 10 no final do Diário, denominado “ Acompanhamento e Controle do Rendimento Escolar”, para registrar os 4 bimestres letivos, de sorte a que no último bimestre você possua um “ retrato” mais ágil de todos os seus alunos; Utilize o campo 11, denominado “Generalidades”, para registrar ocorrências com alunos em sala de aula. Se necessário, peça ao aluno que tome ciência e assine; Registre as atividades desenvolvidas de modo que fique objetivo e claro. Em seu diário deverá constar os Eixos Temáticos e as atividades/projetos desenvolvidos sobre esse eixo (conceitos/conteúdos). Observe para que seu Diário seja sempre a atualização de seu Plano de Ensino; Não abrevie nomes e títulos de atividades ou conteúdos desenvolvidos; Caso haja alteração da proposta prevista, faça observações e justifique. EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULTE A DIREÇÃO OU A COORDENAÇÃO. 8.5. Folha de Freqüência e Ocorrência SEGUNDA-FEIRA ____/____/____ AULA DISCIPLI NA ALUNOS AUSENTES NÃO REALIZOU ATIVIDADES SALA LIMPA SIM NÃO PROFESSOR NÃO REALIZOU ATIVIDADES SALA LIMPA SIM NÃO PROFESSOR NÃO REALIZOU ATIVIDADES SALA LIMPA SIM NÃO PROFESSOR NÃO REALIZOU ATIVIDADES SALA LIMPA SIM NÃO PROFESSOR NÃO REALIZOU ATIVIDADES SALA LIMPA SIM NÃO PROFESSOR 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª TERÇA-FEIRA ____/____/____ AULA DISCIPLI NA ALUNOS AUSENTES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª QUARTA-FEIRA ____/____/____ AULA DISCIPLI NA ALUNOS AUSENTES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª QUINTA-FEIRA ____/____/____ AULA DISCIPLI NA ALUNOS AUSENTES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª SEXTA-FEIRA ____/____/____ AULA DISCIPLI NA ALUNOS AUSENTES 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª ATENÇÃO! UTILIZE O VERSO DA FOLHA PARA OUTRAS OBSERVAÇÕES QUE JULGAR NECESSÁRIO. DISCIPLI NA DATA NOME/Nº OCORRÊNCIA ASSINATU RA 8.6 Professor-Orientador de Classe : Responsabilidades Estar constantemente atento aos problemas ou conquistas da classe pela qual é responsável, sendo porta-voz dos alunos frente à Direção e Coordenação; Buscar diálogo constante com os alunos da classe/série de sua responsabilidade, promovendo, quando necessário, reuniões com os monitores da sala, junto com a Direção e/ou Coordenação; Auxiliar a Direção e Coordenação na preparação das Reuniões de Pais, comandando-as nos dias previstos no Calendário Escolar, de acordo com as pautas definidas previamente; Dispor-se a atender aos chamados da Direção e Coordenação para eventuais reuniões, visando o encaminhamento de problemas ou atividades extras ligadas à classe de sua responsabilidade; Dispor-se a arrecadar materiais ou verbas destinadas a trabalhos, excursões ou outros eventos da escola. Esta atitude estará sempre articulada à Direção e Coordenação; Fazer a escolha dos monitores de classe, informando os nomes para a Coordenação; Preencher os dados dos alunos na ficha-espelho, assegurando a manutenção da ordem das mesmas; Fazer as anotações em relação a vida escolar do aluno, no dia do Conselho de Classe e Série, a fim de utilização na reunião de pais. 8.7 Professor Responsável pelo Período Encaminhar problemas na ausência da Direção e Coordenação; Dar autorização para ausência de aluno, quando o motivo for justificado; Solicitar auxílio dos colegas e até mesmo da Ronda Escolar, para conflitos e problemas que exijam maiores cuidados; Consultar a Diretoria de Ensino, se não souber que decisão tomar; Representar a Direção e Coordenação em eventos ou atividades escolares. O PROFESSOR RESPONSÁVEL POR PERÍODO NÃO PODE DAR ADVERTÊNCIAS POR ESCRITO OU SUSPENSÃO PARA ALUNOS. USE SEMPRE O BOM SENSO. PROCURE NÃO DECIDIR NADA SOZINHO. 9. DEFINIÇÕES DAS METAS E AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS 9.1 PLANILHA DE AÇÕES PARA A MELHORIA DA ESCOLA PRIORIDADES OU PROBLEMAS OBJETIVOS METAS OU RESULTADOS ESPERADOS Alfabetizar e contribuir para o acesso Contribuir para que os alunos sem ao letramento; base alfabética continuidade Contribuir Alunos Sem Base Alfabética professores para nas aos seus dar estudos dificuldades Encaminhar o aluno para o projeto de recuperação e reforço; formação de superando no Realizar e participar de Orientações questões de letramento e concluindo a educação Técnicas que contribuam para a básica. formação de professores e gestores alfabetização e letramento; suas possam AÇÕES na compreensão da base alfabética; Conquistar o apoio e intervenção de Espera-se ainda contribuir para que Acompanhar profissionais da área da saúde; ao longo dos 2 primeiros anos do qualquer desempenho do aluno em ensino fundamental do ciclo II o diferentes áreas, focando a atenção Consolidar com os pais dos alunos aluno na aquisição da competência leitora sem base alfabética o compromisso problemas trazidos do ciclo I. de uma parceria possa ter minimizado os nas e avaliar todo e e escritora; Buscar recursos extra-escola (apoio responsabilidades de outras instituições jurídicas e da saúde), sempre que constatar ser o problema da falta de base alfabética uma questão que ultrapassa as ações da escola. Centrar as ações pedagógicas na questão da aprendizagem Elevar o desempenho dos alunos Espera-se atingir ao longo de todo o Elaboração dos planos de ensino de Ciclo II do E.F. acordo com Secretaria. o Currículo da Formação do professor Contribuir para elevar a competência Ao longo de 1 ano letivo docente na atuação em sala de aula Relações interpessoais e intrapessoais Melhorar e resgatar uma relação amistosa e respeitosa Relacionamento dos Pais com a escola Elevar o envolvimento estudos de temas e discussões relevantes nas HTPCs Ao longo de 1 ano letivo entre Diálogo constante com profs. E alunos, além da atuação do prof. professor e aluno Compromisso e envolvimento com a educação escolar Promover Mediador e projetos da S.E.E. compromisso dos professores e Ao longo de 1 ano letivo e Integrar o professor e funcionário nas diferentes ações executadas funcionários para com a escola dentro do recinto escolar Alcançar maior envolvimento dos Ao longo de 1 ano letivo Promover encontros pais para com a educação escolar professores e gestores. de seus filhos Promover de pais, palestras com especialistas Ausência dos parceiros institucionalizados Estabelecer parceria com instituições Ao longo de 1 ano letivo Encaminhar, acompanhar e cobrar sociais das quais a escola possa se as ações de instituições cujas ações beneficiar interferem e complementam a educação escolar. Diminuir o máximo possível número de alunos evadidos Evasão escolar o Ao longo de 1 ano letivo Comunicação imediata aos pais/ responsáveis e Conselho Tutelar toda vez que se verificar número excessivo de faltas de um aluno. 9.2 PLANILHA DE DETALHAMENTO DAS AÇÕES PARA 2011 Ações Montar projeto de recuperação paralela específico para atender alunos sem base alfabética Período Disciplinas Público Alvo Recursos Responsáveis Avaliação/Resultados Ao longo do ano letivo Prioridade para área de Códigos e Linguagens e Matemática Alunos egressos do Ciclo I e demais alunos do Ciclo II que apresentem dificuldades de aprendizagem Professor especialista (Português e Matemática) Material pedagógico específico para recuperação Espaço físico para atender os alunos fora do horário regular de suas aulas Gestores Professores da Recuperação (atuação direta) Professores da classe regular (para acompanhamento) Serão utilizados como critérios de avaliação: Elaborar os Planos de Ensino de acordo com o currículo estadual e com foco na aprendizagem Investir na formação do professor 1 ano letivo Todas as disciplinas e áreas curriculares Ciclo II e Ensino Médio Bibliografia de apoio (currículo do Estado de São Paulo) Coordenação Pedagógica e equipe docente 1 ano letivo Todos os componentes Professores Bibliografia para estudos gerais sobre questões educacionais e específicos de áreas Coordenação Pedagógica e Equipe de Professores Compromisso e envolvimento 1 ano letivo Todos os agentes que atuam na escola Aspectos funcionais: controle de frequência, atestados e outros. Aspectos educacionais: valorização do profissional; orientação e conduta assertiva no encaminhamento de possíveis falhas; possibilidade de diálogo Gestores Coordenação Pedagógica Secretário de Escola - de onde o aluno partiu? Quais eram suas dificuldades iniciais? - O que o aluno alcançou nas aulas de recuperação? - Como está o aluno nas aulas regulares? Capacidade dos professores na elaboração e aplicação dos Planos de Ensino elaborados Resultado final de desempenho dos alunos: houve melhora de qualidade na aprendizagem? Alteração qualitativa na produção pedagógica dos professores e melhoria nos resultados de desempenho dos alunos Pontualidade e frequência; - Diminuição de atestados e faltas; - Espírito colaborativo no enfrentamento dos problemas da escola; - Sentimento e ação de coreponsabilidade para com os alunos e suas Relacionamento dos Pais com a Escola 1 ano letivo Todos os agentes que atuam na escola Parceria 1 ano letivo Corpo discente aberto e franco. Estabelecer regras de um convívio harmonioso; Saber receber os pais na escola; Estabelecer parcerias possíveis e praticáveis tanto para a escola quanto para os pais. Conhecer o funcionamento das principais instituições sociais Elaborar encaminhamentos oficiais Criar mecanismos de cobrança Gestores Coordenação Pedagógica Equipe docente Funcionários Gestores Coordenação Pedagógica Equipe docente Secretaria aprendizagens - Focar a atuação da escola nas ações que lhe são precípuas, não necessitando complementar a educação das crianças, pelo menos de modo tão intenso, no que diz respeito a aspectos que não são de responsabilidade da escola. - a escola consegue fixarse no processo de ensinoaprendizagem? - as instituições sociais tem colaborado? - os pais sabem como proceder? I V. PLANOS DE CURSOS 1. PLANOS DE ENSINO: ORIENTAÇÕES GERAIS Os planos de ensino terão orientações gerais e comuns a todos os professores, disciplinas e áreas. Assim, todos os planos elaborados pela equipe docente da escola Silva Júnior devem: a) ser a tradução dos propósitos e objetivos educacionais estabelecidos nas diretrizes pedagógicas da escola, as quais pautam-se pela legislação vigente, além de buscarem adequação à realidade e necessidade do contexto desta Unidade Escolar; b) considerar um conjunto de trabalhos a serem desenvolvidos ao longo de um ciclo, porém se estabelecendo objetivos e conteúdo a serem trabalhados em cada ano; c) demarcar claramente 3 (três) aspectos, a saber: competências/habilidades temas/eixos/conceitos/conteúdos projetos/sequências didáticas/atividades permanentes observar que a cada projeto ou sequência didática informada, contemplar-seá etapas avaliativas definidas para aquelas atividades, as quais serão, para efeitos de desempenho geral do aluno, incorporadas ao conjunto de todas as atividades em diferentes disciplinas e/ou áreas, visando diagnosticar a competência leitora e escritora do aluno do modo amplo; ter liberdade para linkar disciplinas e/ou áreas, assumindo uma atitude interdisciplinar, desde que favoreça a aprendizagem do aluno, sobretudo no que se refere a possibilidade de um conhecimento articulado, nãofragmentado; ser revistos em etapas/momentos determinados pela equipe docente e/ou coordenação pedagógica, bem como a qualquer tempo, considerando-se resultados insatisfatórios; ser do conhecimento de todos os interessados mas, fundamentalmente, dos alunos para os quais os planos são dirigidos; e compor o documento Diretrizes Pedagógicas, uma vez que os planos serão tão somente um, entre outros aspectos, a serem considerados dentro do projeto pedagógico. A seguir, apresentamos modelos de planilhas que devem ser elaboradas para efeitos de elaboração dos planos de ensino e seus desdobramentos em projetos, sequências didáticas ou outras atividades. PLANILHA PARA PLANO DE ENSINO (MODELO) I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Unidade Escolar: ___________________________________________________ Área de Ensino: ____________________________________________________ Modalidade/Ciclo: ___________________________________________________ II. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES Neste espaço serão relacionadas as principais competências/habilidades a serem construídas e/ou aprimoradas através dos trabalhos desenvolvidos pela área de ensino, ao longo de um ciclo ou etapa definida. As competências/habilidades devem ser claras, objetivas e possíveis de serem alcançadas a partir do projeto escolar e o tempo disponível para o mesmo. III. EIXOS TEMÁTICOS/ASSUNTOS/TEMAS/CONTEÚDOS Neste espaço serão relacionados os principais temas, assuntos, conteúdos ou eixos temáticos que serão subsídios para construção das competências/habilidades. Caberá a cada área estabelecer os recortes que necessários, compreendendo que a abordagem feita numa dada disciplina deve garantir dois aspectos importantes: 1º) que um dado tema de uma área/disciplina pode se complementar em outro tema de outra área/disciplina, assumindo, portanto, um olhar interdisciplinar sobre o conhecimento; 2º) qualquer que seja o assunto/tema/conteúdo tratado, este deverá primar não por encerrar um fim em si mesmo, mas por possibilitar ao aluno a condição de continuar aprendendo. IV. SITUAÇÕES DIDÁTICAS Neste espaço área deverá informar em linhas gerais por qual(is) situação didática(s) viabilizará Os trabalhos com os temas/eixos/assuntos previstos no item III, de sorte a que culminem na construção das competências/habilidades esperadas no item II. Deverá, ainda, fazer constar uma observação de que as propostas didáticas estarão anexas ao plano geral. COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS E SEUS DOCENTES Independentemente de seus conteúdos específicos, todas as áreas, qualquer que seja a modalidade de ensino (fundamental ou médio), deverão ter um foco central de atenção: a COMPETÊNCIA LEITORA E ESCRITORA, porquanto seja essa a meta maior do projeto pedagógico de nossa escola. Tal competência deverá assegurar prioritariamente o domínio do código verbal (oral e escrito), mas também extrapolar para outros códigos de linguagem: visual, sonoro, gestual, etc... Nesse sentido, a grande referência dos projetos será a linguagem dos gêneros discursivos, entendendo-se que para a área de língua portuguesa cabe a tarefa de instrumentar os alunos nesse campo e às demais áreas a incumbência de potencializar o uso e domínio em diferentes gêneros discursivos. MODELO PARA CAPA DO PLANO GERAL MARGENS: 2,5 (superior / inferior / direita / esquerda) PAPEL: A4 EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR Ensino Fundamental e Médio (centralizado / fonte: arial / 18 / negrito) PLANO DE ENSINO ÁREA DE XXXXXXXXXXXXXXX ENSINO (FUNDAMENTAL OU MÉDIO) (centralizado / fonte: arial / 16 / negrito) RESPONSÁVEIS: Equipe docente da área de xxxxxxxxx Coordenação Pedagógica: Cristina B.S. Itimura / Adauto Medeiros (centralizado / fonte: arial / 14 / negrito) MODELO PARA CAPA DO PROJETO MARGENS: 2,5 (superior / inferior / direita / esquerda) PAPEL: A4 EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR Ensino Fundamental e Médio (centralizado / fonte: arial / 18 / negrito) EXEMPLO: PROJETO NÚMERO 1 EDUCAÇÃO FÍSICA (Centralizado / Fonte 18/ Arial / Negrito) TEMA: A LINGUAGEM DO CORPO ÁREA(S) ENVOLVIDA(S) : EDUCAÇÃO FÍSICA E PORTUGUÊS PÚBLICO ALVO: 5ª. SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL DURAÇÃO PREVISTA: 11 SEMANAS INÍCIO: MARÇO DE 2007 TÉRMINO: MAIO DE 2007 (Justificado / Fonte: 14 / Arial / Negrito) EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR Ensino Fundamental e Médio (centralizado / fonte: arial / 18 / negrito) PARA MONTAGEM DE PROJETO (justificado / fonte 12 / arial /espaço simples) Dados de Informação e Número do Projeto (constar da capa) 1. JUSTIFICATIVA Explicitar as razões que justificam a existência e necessidade do projeto. Evidenciar sua articulação com o plano de ensino. 2. COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Explicitar as competências/habilidades que se espera construir e/ou aprimorar com o projeto sugerido. 3. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Informar neste item quais os temas/conteúdos/eixos, enfim, que serão objeto de estudo e contribuirão para formação das competências/habilidades esperadas a partir do projeto sugerido. 4. PROCEDIMENTOS Explicitar os procedimentos de forma mais clara e possível. Pode-se estabelecer em passos, fases ou etapas. Quando possível, marcar cada etapa no tempo previsto para realização integral do projeto. 5. PARCERIA (caso haja) A parceria poderá ser externa à escola ou mesmo com outras área de conhecimento. Deverá ser colocado o modo como o parceiro atuará, que tipo de contribuição fará, etc... 6. RECURSOS Listar os recursos necessários, especificando , quando for o caso, o tipo: recursos humanos / recursos financeiros / recursos materiais 7. AVALIAÇÃO Indicar os instrumentos de avaliação, formas e critérios de mensuração. 8. PRODUTO FINAL Informar qual será o produto final do projeto, como será apresentado e socializado. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Indicar as referências bibliográficas que servirão de apoio para construção do projeto, bem como outras complementares que possam servir de consulta para ampliar os conhecimentos trabalhados no projeto. Para indicação, seguir as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. 2. PLANO DE CURSO ENSINO FUNDAMENTAL 2.1 Objetivos Os objetivos do ensino fundamental abaixo relacionados são os que se encontram nos Parâmetros Curriculares Nacionais. São destinados a orientar e fundamentar as ações de todos os componentes curriculares que compõem a matriz curricular do ensino fundamental. Vejamos: Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas; Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais; Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente; Desenvolver o conhecimento ajustado em si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania; Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à saúde coletiva; Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação; Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos; Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los, utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua adequação. 2.2 Síntese dos Planos de Ensino – Fundamental Para efeito do Plano de Gestão são apresentados a seguir somente as habilidades e competências, bem como os conteúdos definidos para cada disciplina. O Plano completo encontra-se em documento da Coordenação Pedagógica. 2.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES: Ler, atribuir sentidos e produzir gêneros textuais, orais e ou escritos indicados nos projetos e atividades sugeridas; Conhecer e utilizar adequadamente os elementos que caracterizam o gênero em estudo: conteúdo temático, estilo e construção composicional; Revisar seus próprios textos, adquirindo segurança a autonomia na autoria de suas produções discursivas; Utilizar recursos próprios do padrão escrito em função do projeto textual; Usar com autonomia o dicionário, sempre que necessário; Localizar informações explícitas e implícitas nos textos dos diversos gêneros. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Considerando-se que a área de Língua Portuguesa, sobretudo no ciclo II, deve ocupar-se de instrumentar os alunos no uso de sua língua materna, favorecendo a potencialização desse uso nas demais áreas de conhecimento, caberá como responsabilidade maior fixar seus conteúdos de aprendizagem a partir de uma prática embasada na teoria da enunciação e voltada para aprendizagem e apropriação de diferentes gêneros do discurso. Tais pressupostos possibilitam alavancar a aprendizagem da língua materna para além de reducionismos gramaticais, bem como de concepções ultrapassadas a respeito de linguagem, sustentadas tão somente numa concepção tradicional de ensino da língua, cujos rompimentos se fizeram emergir na década de 80 do século XX, acentuando-se na década de 90 do mesmo século, a qual se configurou num momento de intensa reforma educacional, cuja tradução pedagógica tem sua expressão em documentos como os PCNs, fazendo jus a estas inovações. Muito embora a proposta de se colocar um plano de ensino para Língua Portuguesa na perspectiva dos gêneros do discurso seja algo consagrado em termos teóricos, a prática é ainda incipiente. Nesse sentido, pois, propomos doravante um esforço de estruturar o Plano de Língua Portuguesa na ótica dos gêneros do discurso, pautando-nos por alguns princípios que devem a todo tempo nortear a aplicação prática do mesmo em sala de aula. Quais sejam: Conceito de gênero Os gêneros, na perspectiva baktiniana são assim caracterizados: São tipos relativamente estáveis de enunciados presentes em cada esfera de troca: os gêneros possuem uma forma de composição, um plano composicional; Além do plano composicional, distinguem-se pelo conteúdo temático e pelo estilo; Trata-se de entidades escolhidas, tendo em vista as esferas de necessidade temática, o conjunto dos participantes e a vontade enunciativa ou a intenção do locutor, sujeito responsável por enunciados, unidades reais e concretas da comunicação verbal. KOCK, Ingedore Villaça., ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender. Ed. Contexto, SP: 2006, p.107 Recorte dos Gêneros Seria ilusão supor que ao longo do Ciclo II e, se quisermos, ao longo de todo o Ensino Básico, teríamos condições de vencer toda sorte de gêneros textuais, dado que eles são em quantidade numerosa, além de permitem-se intercambiar, promovendo o que chamamos de intertextualidade e intergenericidade. Assim, à escola caberá efetuar recortes necessários, elegendo para prática de aprendizagem os gêneros de mais alta circulação na rotina social. Esse será, portanto, um critério válido que justifica a ação pedagógica. Organização dos Gêneros A questão da didatização do conhecimento produzido socialmente é um problema a ser resolvido em todas as áreas disciplinares. Ainda que sejamos pautados pela questão da idade/série do aluno, mesmo assim teremos de escolher meios para que as aprendizagens não aconteçam de forma excessivamente piramidal, fazendo supor que há uma seqüência inabável e inalterável. No caso de Língua Portuguesa e das aprendizagens dos gêneros textuais, é bastante interessante e proveitoso promover o que propõem SCHNEUWLY, B. e DOLZ, Joaquim , ou seja, uma “progressão em espiral”. Esta proposta se opõe a uma abordagem linear e, no dizer dos autores, o que varia de um nível para outro são os objetivos limitados a serem atingidos em relação a cada gênero: as dimensões trabalhadas, a complexidade dos conteúdos e as exigências quanto ao tamanho e ao acabamento do texto. SCHNEUWLY, B. e DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Mercado das Letras, SP, pág. 125. Contextualizar os Gêneros Levar os gêneros para a sala de aula, transformando-os em objeto de estudo requer do professor a tomada de procedimentos estratégicos. Cada gênero guardará em si a sua especificidade e sua generalização. Portanto, a cada gênero estudado alguns procedimentos deverão ser repetidos, isto é, se quisermos que nosso aluno tome contato com o gênero, leia-o, produza-o, então termos de trabalhar o gênero quase que desestruturando-o para reestrutura-lo. Será preciso saber o que já se sabe sobre aquele gênero em estudo, onde circula, por onde circula, como se estrutura... Enfim, será preciso ler muitos gêneros para poder conhecer e fazer uso desse instrumento único de comunicação com a realidade. Será, por fim, necessário considerar que não há um gênero prototípico pelo qual se aprenderá os demais, além de saber reconhecer suas infinitas possibilidades de imbricações, contaminações, muitas vezes feitas de maneira corriqueira na rotina da comunicação verbal. Feitas essas considerações preliminares, resta-nos elencar os gêneros selecionados para um trabalho que deverá percorrer 4 anos, tempo destinado ao Ciclo II do ensino fundamental. Observamos, também, que a organização detalhada de cada gênero será objeto de projetos específicos. Como forma de nos orientarmos, utilizamos aqui os agrupamentos sugeridos por SCHNEUWLY. e DOLZ. , observando que se trata de um quadro de orientação cuja supressão ou acréscimo de outros gêneros poderá ser feita a qualquer momento, desde que fundamentada na própria necessidade pedagógica da sala de aula. DOMÍNIOS SOCIAIS DA COMUNICAÇÃO CAPACIDADES DE LINGUAGEM DOMINANTES NARRAR Mimeses da ação através criação de intriga Cultura literária ficcional EXEMPLOS DE GÊNEROS ORAIS E ESCRITOS da Documentação e memorização de ações humanas RELATAR Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo Discussão de problemas sociais controversos ARGUMENTAR Sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição Transmissão saberes EXPOR Apresentação textual de diferentes formas dos saberes e constrição Instruções e prescrições de DESCREVER AÇÕES Regulação mútua comportamentos de Conto Maravilhoso Fábula Lenda Narrativa de aventura Narrativa de ficção científica Narrativa de enigma Novela fantástica Conto parodiado Relato de experiência vivida Relato de viagem Testemunho Curriculum Viate Notícia Reprotagem Crônica esportiva Ensaio biográfico Texto de opinião Diálogo argumentativo Carta do leitor Carta de reclamação Deliberação informal Debate regrado Discurso de defesa (adv.) Discurso de acusação (adv.) Seminário Conferência Artigo ou verbete de enciclopédia Entrevista de especialista Tomada de notas Resumo de texto “expositivos” ou explicativos Relatório científico Relato de experiência científica Instruções de montagem Receita Regulamento Regras de jogo Instruções de uso Instruções Fonte: SCHNEUWLY, B. e DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Mercado das Letras, SP, pág.121 Outros gêneros poderão ser escolhidos. O que deverá ser garantido é que todos os alunos, ao longo do Ciclo II do Ensino Fundamental, percorram diferentes gêneros dos diversos agrupamentos: narrar, relatar, argumentar, expor e descrever ações, como forma de ampliar suas capacidades de linguagem. 2.2.2 MATEMÁTICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Ler, entender, analisar e interpretar textos variados e fenômenos; Interpretar e utilizar diferentes formas de representações (tabelas, gráficos, símbolos, expressões etc.); Utilizar instrumentos de medição e de cálculos; Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão e resolução de situações-problema; Formular hipóteses e prever resultados; Elaborar estratégias, interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações; Identificar e representar figuras planas, sólidos geométricos e seus elementos. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Números e operações Números Naturais, Racionais, Inteiros, Irracionais e Reais Razão e proporção Regra de Três Trabalho com variáveis Expressões algébricas Porcentagem Equação e Inequação de 1º grau Sistemas Polinômios Produtos notáveis e fatoração Racionais absolutos Cálculo com Radicais Potenciação Equação do 2º grau Plano Cartesiano Função Trigonometria no Triângulo Retângulo Espaço e forma Figuras planas e espaciais Construção de figuras geométricas Ângulos Triângulos Teorema de Pitágoras Círculos Grandezas e medidas Sistemas de medidas Área e Perímetro Perímetro e Área Volume Tratamento da informação Interpretação e construção de gráfico de barra e tabela 2.2.3 HISTÓRIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS É esperado que ao final do Ciclo II, o estudante tenha desenvolvido posicionamento crítico frente aos problemas sociais, despertando a consciência em relação ao exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, tendo atitudes de cooperação, respeito, solidariedade, na busca de um mundo melhor para todos. Sendo assim, os estudantes devem: Adquirir conhecimento de fenômenos de natureza histórica, sistemas sociais e culturais, noções de tempo e espaço ao longo da história, civilizações do mundo e períodos da história; Identificar fatos histórico-sociais que marcaram o mundo no passado; Reconhecer as principais características da organização governamental; Reconhecer e valorizar as diversidades das culturas pelo mundo histórico; Identificar a história de seu país no contexto histórico; Estabelecer relação entre fatos que transformaram os rumos da sociedade e evolução humana. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Contagem dos Séculos A Pré- História O Egito e seus mitos. A Mesopotâmia Os hebreus A Grécia O Império Romano Decadência do Império Romano Feudalismo Ativação Comercial O Bizâncio O Islamismo Expansão Marítima Comercial As civilizações americanas A colonização européia O encontro do europeu com as Américas O Renascimento A Reforma e a Contra Reforma da Igreja Católica O Absolutismo A Colonização do Brasil O pacto colonial O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil As entradas e bandeiras O ciclo do ouro no Brasil O Iluminismo A Revolução Francesa O período napoleônico Colonização Inglesa e a independência dos EUA Colonização Espanhola e a independência da América Espanhola A vinda da Família Real para o Brasil Independência no Brasil Revolução Industrial O Império no Brasil Economia cafeeira Escravidão e abolicionismo República no Brasil Imperialismo I Guerra Mundial A Revolução Russa A Europa pós I Guerra A crise de 1929 nos EUA Totalitarismo A Era Vargas no Brasil I Guerra Mundial Guerra Fria O período Populista no Brasil A ditadura militar no Brasil Redemocratização no Brasil 2.2.4 GEOGRAFIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Construir e aplicar o conceito de paisagem; Interpretar e produzir textos simples acerca das transformações observáveis no tempo e no espaço; Comparar e diferenciar mapas e imagens de satélites; Reconhecer a diferença entre mapas de base e mapas temáticos; Identificar e caracterizar as distintas esferas da Terra (litosfera, atmosfera, hidrosfera); Analisar os impactos produzidos pela ação humana no modelado do relevo; Identificar os elementos formadores do clima e os fatores que nele interferem; Identificar características e dinâmicas dos fluxos de produção industrial e agropecuária, relacionando-os com a constituição do espaço geográfico contemporâneo; Identificar, a partir de textos e representações cartográficas, o processo de formação do território brasileiro e os deslocamentos e as modificações de fronteiras; Identificar, em registros histórico-geográficos, representações cartográficas, textos e documentos, as diferentes formas de regionalização do Brasil; Reconhecer e aplicar conceitos de bioma, domínio morfoclimático, ecossistema e recursos naturais; Associar o processo de concentração demográfica ao processo de urbanização; Identificar as novas condições geográficas vinculadas ao desenvolvimento da tecnologia de transportes e comunicação, essenciais no processo de globalização; Construir a aplicar conceitos de fontes de energia e de matriz energética; Identificar por meio de gráficos e mapas a distribuição e a apropriação desigual dos recursos naturais; Estabelecer semelhanças e diferenças socioculturais entre as correntes de povoamento sul-americanas; Identificar, no funcionamento da sociedade capitalista, elementos que estimulam e aceleram o processo de globalização; Identificar os fundamentos políticos e técnicos de organizações econômicas multilaterais nas sociedades contemporâneas; Distinguir demografia de geografia das populações; Identificar as características das redes urbanas. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Paisagem Escalas Linguagem dos mapas Ciclos da natureza e a sociedade Atividades econômicas e o espaço geográfico O território brasileiro Regionalização do território brasileiro Domínios naturais do Brasil Brasil: população e economia Globalização Produção e consumo de energia Crise ambiental Geografia comparada da América A produção do espaço geográfico global A nova “desordem” mundial Geografia das populações Redes urbanas e sociais Cartografia e poder 2.2.5 CIÊNCIAS COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Saber pensar e expressar seus pensamentos; Localizar, acessar e selecionar qualquer informação de que tenha necessidade no decorrer de sua vida; Contribuir para a preservação do meio ambiente, identificando seus elementos, as interações entre eles e o papel transformador do ser humano; Adotar uma atitude solidária, cooperativa e de repúdio às injustiças e preconceitos de qualquer natureza, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito; Construir a noção de identidade nacional, relacionando-a à sua identidade individual e conhecendo as características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Vida e ambiente Meio ambiente Seres vivos Manutenção das espécies Relações com o ambiente Ciência e tecnologia Materiais do cotidiano e sistema produtivo A tecnologia e os seres vivos Energia no cotidiano e no sistema produtivo Constituição, interações e transformação dos materiais Usos tecnológicos das radiações Ser humano e saúde Qualidade de vida Saúde: direito da cidadania Manutenção dos organismos Coordenação das funções orgânicas Preservando o organismo Terra e Universo Planeta Terra: características e estruturas Olhando para o céu Planeta Terra e sua vizinhança cósmica 2.2.6. INGLÊS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS Perceber a influência da língua estrangeira em confronto com a língua materna; Compreender das diferenças estruturais da língua inglesa; Produzir e ler frases e pequenos textos em língua inglesa; Formular hipóteses sobre regras do uso da língua escrita, adequando a sequência temporal; Relatar em língua inglesa experiências vividas ou acontecimentos durante determinados períodos da vida. EIXOS TEMÁTICOS Levantamento, junto aos alunos, das situações em que a língua inglesa influencia no cotidiano; Organização da estrutura frasal de acordo com as regras da morfologia e sintaxe da língua inglesa; Leitura e interpretação de textos diversos, músicas e propagandas em língua inglesa. 2.2.7. ARTES COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Estabelecer diferenciações entre o espaço bi e tridimensional; Reconhecer, interpretar e estabelecer diferenciações entre as linguagens artísticas, tendo o espaço como foco; Identificar a dimensão simbólica da luz como geradora de sentido e de múltiplas significações na Arte; Experimentar e reconhecer as potencialidades do corpo como suporte e matéria das arte cênicas; Considerar o desenho como modo de pensar, perceber, observar, imaginar, projetar e expressar-se nas diferentes linguagens artísticas; Operar com a forma para tornar visíveis ideias nas diferentes linguagens da Arte; Produzir trabalhos partindo de diálogos exploratórios entre matérias, ferramentas e linguagens artísticas; Distinguir, nos processos de criação, a construção de linguagem da Arte por meio da improvisação, do acaso, da intuição, da ação lúdica e do espontâneo; Manejar diferentes suportes na criação de ideias na linguagem da Arte; Pesquisar processos de criação pessoal e de artistas, ampliando o conceito de poética e de processo de criação no fazer artístico; Reconhecer a relação entre arte e vida presente nas poéticas artísticas; Distinguir e relacionar as culturas formadoras da cultura popular brasileira; Analisar repertórios pessoais e culturais, reconhecendo sua importância em processos de criação nas várias áreas de conhecimento humano; Experimentar procedimentos artísticos para gerar linguagens híbridas; Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético individual ou colaborativo. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS A tridimensionalidade nas linguagens artísticas O espaço no território das linguagens artísticas Luz: suporte, ferramenta e matéria pulsante na Arte Olhares sobre a matéria da Arte O desenho e a potencialidade do registro nas linguagens artísticas A forma como elemento e registro na Arte O “trans-formar” matérico em materialidade na Arte Experimentação: uma fresta para respirar o poético O suporte na materialidade da Arte A ruptura das tradições nas linguagens artísticas Reflexos e reflexões da vida na Arte – as temáticas no território de forma e conteúdo “Misturança” étnica: marca no patrimônio cultural, rastros na cultura popular Processos de criação nas linguagens artísticas Materialidade e gramática das linguagens artísticas Fusão, mistura, contaminação de linguagens Travessia poética: do fazer artístico ao ritual de passagem 2.2.8 EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Identificar diferentes tipos de possibilidades do “movimentar-se” na cultura de movimento do Brasil e do Mundo; Relacionar as capacidades físicas e suas implicações nas práticas motoras; Identificar a dinâmica básica dos esportes e seus princípios técnico-táticos; Reconhecer e fazer uso das principais regras das modalidades estudadas; Identificar os principais gestos técnicos e relacioná-los com as regras das modalidades ginásticas; Identificar e comparar os diferentes grupos musculares mobilizados em diversas práticas motoras; Identificar as consequências para a saúde de hábitos posturais cotidianos inadequados; Discriminar os diversos tipos de ginástica; Identificar e comparar manifestações rítmicas, percebendo diferenças e semelhanças entre elas; Identificar os princípios do treinamento envolvidos na elaboração de um programa de exercícios; Identificar a relação entre níveis de atividade física, aptidão cardiovascular e obesidade; Identificar os efeitos negativos do uso de substâncias anabolizantes; Identificar as diferenças e semelhanças entre jogo e esporte; Planejar as várias fases de um evento rítmico e/ou esportivo. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Jogo Esporte coletivo Esporte individual L u ta Ginástica Atividade rítmica Organismo humano, movimento e saúde 2.2.9. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Analisar narrativas ficcionais, enredo, personagem, espaço, tempo e foco narrativo; Produzir texto com organização narrativa; Analisar a norma padrão em funcionamento no texto escrito; Reconhecer e compreender a narrativa em imagens; Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de ações interligadas; Refletir sobre os critérios de seleção / leitura de livros, ampliando-os ou modificando-os a partir de discussões coletivas; Construir critérios para retirar um livro da biblioteca a partir do conhecimento que se tem do autor e da obra; Saber revisar textos, reconhecendo a organização coerente de ideias e argumentos; Compreender, identificar e utilizar os mecanismos de coerência no texto. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS - Leitura como atividade individual e compartilhada: a experiência de cada um - Leitura para além do ato de decodificar - A interação leitor-texto-autor: a construção do sentido na concepção interacional - Estratégias de leitura - A prática da leitura: lendo de tudo um pouco, mas garantindo leituras integrais de livros - Compartilhando histórias: quem leu sabe contar 3 PLANO DE CURSO ENSINO MÉDIO 3.1 Objetivos De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN/Ensino Médio -, os quais se fundamentam na Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96), o ensino médio é educação básica, conforme estabelece o Art. 21. “Art.21. A Educação escolar compõe-se de: I. Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II. Educação superior”. Possuindo características de terminalidade, em termos da Educação Básica, deve o Ensino Médio, ao longo de três anos, assegurar: I. a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos III. posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV. a compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. (Lei 9.394/96 Art. 35, incisos I a IV) Nessa nova perspectiva, deverá o ensino médio descartar visão contida na Lei 5.692/71, que promulga o 2º grau tão somente como necessário ao prosseguimento dos estudos ou para habilitação ao exercício de uma profissão técnica. De acordo com a Lei 9.394/96, o ensino médio deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social (Art. 1º parágrafo 2º da Lei 9.394/96). Assim, o Ensino Médio preocupar-se-á com a: formação da pessoa, no sentido de que esta desenvolva valores e competências que permitam integrar o seu projeto individual com um projeto mais amplo, social; formação da pessoa humana, isto é, deverá voltar-se para os valores éticos, a autonomia intelectual e o pensamento crítico; preparação e orientação para o mundo do trabalho, de forma a integrar o educando com competências que possibilitem seu aprimoramento profissional e que dêem conta de acompanhar mudanças tecnológicas que caracterizam a produção nos dias atuais. Na nova proposta para o ensino médio devem coincidir as competências cognitivas e culturais desenvolvidas na escola, com as exigências postas na esfera da produção. Trata-se, pois, de um novo paradigma que, ao romper com a proposta de educação como “instrumento de conformação do futuro profissional ao mundo do trabalho” (PCN 1 – Bases Legais, pág.25), compreende a educação escolar, sobretudo em nível de ensino médio, como um processo no qual convergem as capacidades para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho. Essas capacidades se traduzem num corpo de competências necessárias de serem desenvolvidas/adquiridas ao longo do ensino médio, tais como: “capacidade de abstração: desenvolvimento do pensamento sistêmico; capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema; capacidade de trabalhar em equipe; disposição para procurar e aceitar críticas; disposição para o risco; desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade de buscar conhecimento”. (PCN 1 – Bases Legais, pág. 27) Tais competências estão, de resto, colocadas no mundo atual do trabalho, da produção. Assim, deverá a escola, na sua proposta de ensino médio, ter caráter prospectivo, no sentido mesmo de não delegar a outra(s) instâncias sociais a sua função em contribuir para a formação do educando, gerando condições para que ele se aproprie dessas competências cognitivas e culturais que o auxiliarão na sua inserção ao mundo da produção, ao mesmo tempo em que darão o alicerce ético e cultural para o exercício de sua cidadania. O ensino médio deve, em última análise, mostrar-se contemporâneo, sob pena de redundar numa contribuição enganosa, que desconsidere o perfil do cidadão atual, seja em sua atuação na vida social comum, seja na sua indispensável imersão no mundo do trabalho. De acordo com PCN 1 – Bases Legais, pág. 31, “Alteram-se, portanto, os objetivos de formação no nível do Ensino Médio. Prioriza-se a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Não há o que justifique memorizar conhecimentos que estão sendo superados ou cujo acesso é facilitado pela moderna tecnologia. O que se deseja é que os estudantes desenvolvam competências básicas que lhes permitam desenvolver a capacidade de continuar aprendendo”. Com base nesse novo modo de entender a educação e, nesse bojo, a proposição de uma reforma no currículo do Ensino Médio, coloca-se como fundamental no processo educativo 4 pilares que servem de alicerce no qual se sustenta e se justifica essa nova concepção. Sejam eles: Aprender a conhecer; Aprender a fazer; Aprender a viver e Aprender a ser. (Considerações feitas pela Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI, e que foram incorporadas pela Lei nº 9.394/96) Sobre o “Aprender a Conhecer” Processo em que se priorizam os instrumentos do conhecimento como meio para compreender a própria complexidade da realidade objetiva em que se vive. Compreendendo, pois, de modo mais aprofundado e de posse de instrumentos adequados, a realidade que o cerca, estará o educando sendo estimulado ao desenvolvimento da curiosidade intelectual, do senso crítico e, fundamentalmente, dando passos significativos para uma autonomia no processo de conhecimento. O “aprender a conhecer” instiga o aprender a aprender, pois que desmistifica o conhecimento como algo pronto e acabado, ao mesmo tempo que estimula o sujeito a continuar sendo investigativo, pois que fornece a base: domínio dos instrumentos/caminhos para o processo do conhecimento. Sobre o “Aprender a Fazer” É necessário ao enfrentamento de novas situações colocadas, muitas vezes, na realidade prática, o desenvolvimento de habilidades que assegurem o saber fazer. À medida que o processo educativo gera condições ao desenvolvimento de habilidades, propicia, igualmente, o surgimento de novas aptidões. Assim é que o saber fazer deixa de ser algo mecânico, para ser um processo competente, consciente, pois que calçado em habilidades do sujeito que faz. Sobre o “Aprender a Viver” Seja no mundo social, seja no mundo do trabalho, o cidadão moderno é amplamente solicitado ao convívio em equipe para realização de projetos. Assim, à escola cabe preparar o educando para esta vivência, capacitando-o a interagir em grupos, habilitando-os a administrar conflitos e colaborando para que este seja hábil na resolução de problemas. Sobre o “Aprender a Ser” A educação deve propor-se, ainda, a contribuir para a formação autônoma do sujeito, no sentido de este ser capaz de ter seus próprios pensamentos e elaborar seus próprios juízos de valor, sempre de forma crítica. Trata-se, enfim, de dar elementos que facilitem o exercício de liberdade de pensamento, de sentimento e imaginação, fazendo com que o educando se veja como capaz de tomar decisões, encaminhar soluções, decidir, por fim, os seus passos. Os Dois Eixos Básicos do Currículo do Ensino Médio Pautados pelos princípios acima, articula-se o currículo do ensino médio em torno dos seguintes eixos: Eixo Histórico-Cultural De acordo com o PCN (1-Bases Legais, pág. 35), o eixo histórico-cultural “dimensiona o valor histórico e social dos conhecimentos, tendo em vista o contexto da sociedade em constante mudança e submetendo o currículo a uma verdadeira prova de validade e de relevância social”. Eixo Epistemológico O eixo epistemológico “reconstrói os procedimentos envolvidos nos processos de conhecimento, assegurando a eficácia desses processos e a abertura para novos conhecimentos”. A BASE NACIONAL COMUM E O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO A Base Nacional Comum atravessa tanto o currículo do ensino fundamental, quanto do ensino médio e deve “ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (De acordo com o Art. 26 da Lei 9.394/96). A Base Nacional Comum busca, fundamentalmente, dar condições ao estudante, através da construção de competências e habilidades, de prosseguir nos estudos, bem como de preparar-se para o mundo do trabalho. Visa, sobretudo, cuidar da formação geral do educando, devendo permitir que ele busque informação, gere informação, usando-a para “solucionar problemas concretos na produção de bens ou na gestão e prestação de serviços” (PCN 1 – Bases Legais, pág. 36). De acordo com o Art. 26, Lei 9.394/96 os currículos “devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil, o ensino da arte (...) de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos, e a Educação Física, integrada à proposta pedagógica da escola”. No que se refere ao currículo do Ensino Médio, este deverá conter uma organicidade, de forma a promover a integração e articulação dos conhecimentos. Conforme Art. 36, Lei 9.394/96, o currículo do Ensino Médio “ destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania”. A partir dessa organicidade dos conhecimentos estabelece-se as competências esperadas do educando, dentro do ensino médio. Vejamos: COMPETÊNCIAS ESPERADAS De acordo com o Art. 36, parágrafo 1º, “os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando demonstre: I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III. domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício da cidadania. AS TRÊS ÁREAS DE CONHECIMENTO No Ensino Médio estabelece-se a divisão do conhecimento escolar em áreas: ”Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”, “Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”. Cada uma dessas áreas de conhecimento compartilham objetos de estudo semelhantes e, portanto, permitem a colocação dos estudos em uma perspectiva interdisciplinar. 3.2 Síntese dos Planos de Ensino – Médio 3.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS Ler, atribuir sentido e produzir gêneros textuais (orais e/ou escritos) indicados nos projetos e atividades sugeridas; Revisar seus próprios textos, adquirindo segurança e autonomia na autoria de suas produções discursivas; Utilizar recursos próprios do padrão escrito em função do projeto textual; Identificar manifestações culturais no eixo temporal, reconhecendo os momentos de tradição e de ruptura. (Identificar obras com determinados períodos, percebendo-as como típicas de seu tempo ou antecipatórias de novas tendências); Emitir juízo crítico sobre manifestações culturais; Formular opiniões críticas e argumentos sobre as próprias produções discursivas e/ou de outros autores. EIXOS TEMÁTICOS Literatura na sociedade atual Diversidade dos gêneros textuais e literários As funções da linguagem O que é literatura Os gêneros literários Trovadorismo Humanismo Classicismo Literatura Informativa sobre o Brasil Barroco Arcadismo Romantismo Realismo/Naturalismo Parnasianismo Simbolismo Pré-modernismo Vanguardas européias Modernismo Produção e interpretação textual de diversos gêneros Observação: Os recursos linguísticos serão revisados a partir das necessidades verificadas nas produções textuais dos alunos. 3.2.2 MATEMÁTICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Ler, entender, analisar e interpretar textos variados e fenômenos; Interpretar e utilizar diferentes formas de representações (tabelas, gráficos, símbolos, expressões etc.); Exprimir-se oralmente e de outras formas com correção e clareza; Utilizar instrumentos de medição e de cálculos; Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação problema; Formular hipóteses e prever resultados; Elaborar estratégias, interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações; Identificar e representar figuras planas, sólidos geométricos e seus elementos. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Números e sequências Conjuntos numéricos Regularidades numéricas: sequências Progressões: aritméticas e geométricas Funções Relação entre duas grandezas Proporcionalidade: direta, inversa, direta com o quadrado Função de 1º grau Função de 2º grau Funções exponencial e logarítmica Crescimento exponencial Função exponencial: equações e inequações Logaritmos: definição e propriedades Função logarítmica: equações e inequações Geometria – Trigonometria Razões trigonométricas nos triângulos retângulos Polígonos regulares: inscrição, circunscrição e pavimentação de superfícies Lei dos senos e Lei dos cossenos Trigonometria Fenômenos periódicos Funções trigonométricas Equações e inequações Adição de arcos Matrizes, determinantes e sistemas lineares Matrizes: características e operações Determinante de matriz quadrada Resolução e discussão de sistemas lineares: escalonamento Análise combinatória e probabilidade Princípios multiplicativos e probabilidade Arranjos, combinações, permutações Probabilidade da intersecção de eventos Probabilidade condicional Binômio de Newton e Triângulo de Pascal Geometria espacial Poliedros, prismas e pirâmides Cilindros, cones e esferas Geometria analítica Pontos: distância, ponto médio e alinhamento de três pontos Reta: equação e estudo dos coeficientes Circunferência: equação Reta e circunferência: posições relativas Cônicas: noções, equações, aplicações Equações algébricas e números complexos Equações polinomiais Números complexos: operações e representação geométrica Teorema sobre as raízes de uma equação polinomial Relações Girard Estudo das funções Gráficos: funções trigonométricas, exponencial, logarítmica e polinomiais Gráficos: análise de sinal, crescimento e taxa de variação Estatística Gráficos estatísticos: cálculo e interpretação de índices estatísticos Medidas de tendência central: média, mediana e moda Medidas de dispersão: desvio médio e desvio padrão Elementos de amostragem 3.2.3 HISTÓRIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Reconhecer a diversidade dos processos históricos e das experiências humanas; Compreender as diversidades geocronológicas das produções culturais e valorização da cultura indígena; Interpretar, associar e identificar fatos históricos; Analisar mapas históricos; Relacionar história e historiografia; Problematizar documentos e perspectivas de representação da História e da memória; Identificar e problematizar as relações entre poder político, familiar e religioso; Reconhecer características específicas de um determinado período histórico; Pensar historicamente a problematizar a multiplicidade da idéia de África; Reconhecer diferentes aspectos ligados às culturas antigas; Identificar e valorizar a diversidade dos patrimônios etnoculturais e artísticos; Comparar processos de formação socioeconômica; Confrontar interpretações diversas de situações ou fatos de natureza histórico-geográfica; Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações representados de diferentes formas; Reconhecer, no passado e no presente, o aspecto sócio-histórico constitutivo de diversas culturas; Elaborar e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a compreensão dos processos histórico-geográficos; Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realidade; Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao desenvolvimento e às condições de vida e saúde de populações humanas; Contextualizar e ordenar os eventos históricos, compreendendo a importância dos fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais; EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS A evolução do homem no contexto histórico O tempo e espaço histórico da humanidade A transformação dos seres humanos com o passar do tempo As civilizações e suas culturas As religiões e suas diversidades Conhecimento do homem no contexto histórico As transformações revolucionárias A história do Brasil e da América Cronologia do mundo e do Brasil Cultura africana e os afro descendentes A diversidade cultural da Europa e da América Brasil e sua história política O capitalismo histórico que domina o mundo atual 3.2.4 GEOGRAFIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Analisar a cartografia e as imagens do sensoriamento remoto como representações que dão acesso a interpretações da realidade, mas que não são cópias da realidade; Reconhecer a liderança de regiões do planeta (EUA, Europa e Extremo Oriente) nos fluxos econômicos globais; Reconhecer o meio ambiente como a soma da vida nos domínios naturais; Interpretar mapas de impactos ambientais em diferentes escalas geográficas; Comparar as diferentes formas de regionalização do Brasil; Analisar a composição da rede urbana brasileira; Interpretar fatores que permitem explicar o impacto das novas tecnologias no processo de desterritorialização da produção industrial e agrícola; Diferenciar os conceitos de etnia e raça; Reconhecer e aplicar o conceito de População Economicamente Ativa (PEA); Reconhecer a importância de organização e movimentos sociais na defesa de legislações e ações de proteção ao ambiente nacional; Aplicar e diferenciar os conceitos de ordem mundial, bipolaridade e multipolaridade; Analisar os principais elementos de identificação e distinção entre as religiões mundiais Extrair informações de textos e imagens sobre a distribuição espacial dos países africanos; Ler e interpretar mapas sobre a atuação de redes terroristas, identificando áreas de atuação e interesses que as envolvem. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Cartografia e poder Sentidos da globalização Economia global Natureza e riscos ambientais Globalização e urgência ambiental Território brasileiro O Brasil no sistema internacional O circuito da produção Redes e hierarquias urbanas Dinâmicas demográficas Dinâmicas sociais Recursos naturais e gestão do território Regionalização do espaço mundial Choque de civilizações A África no mundo global Geografia das redes mundiais Uma Geografia do crime 3.2.5 BIOLOGIA COMPETÊNCIAS E HABILIDADES: Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da biologia; Apresentar suposições e hipóteses a cerca dos fenômenos biológicos em estudo; Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes etc.; Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológicos em estudo; Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos; Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais, etc.; Selecionar e utilizar metodologias cientificas adequadas para resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatísticos na análise de dados coletados; Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos de biologia; Reconhecer a biologia como um fazer humano e, portanto histórico, fruto da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos culturais, religiosos e tecnológicos; Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por eles produzidas no seu ambiente; Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente; Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável; Relacionar informações e processos com seus contextos e com diversas áreas do conhecimento. TEMAS E CONTEÚDOS A interdependência da vida – os seres vivos e suas interações Manutenção da vida, fluxos de energia e matéria Ecossistemas, populações e comunidades A interdependência da vida – a intervenção humana e os desequilíbrios ambientais Fatores de problemas ambientais Problemas ambientais contemporâneos Qualidade de vida das populações humanas – a saúde individual e coletiva O que é saúde? A distribuição desigual da saúde pelas populações A saúde individual e coletiva As agressões à saúde das populações Saúde ambiental Identidade dos seres vivos A organização celular da vida As funções vitais básicas Transmissão da vida e mecanismo de variabilidade genética Mecanismos de variabilidade genética Os fundamentos da hereditariedade Genética humana e saúde Tecnologias de manipulação do DNA: a receita da vida e seu código O DNA em ação: estrutura e atuação Tecnologias de manipulação do DNA (Biotecnologia) Diversidade da vida Bases biológicas da classificação A biologia dos planetas A biologia dos animais Origem e evolução da vida A origem da vida Ideias evolucionistas e evolução biológica A origem do ser humano e a evolução cultural Intervenção humana na evolução 3.2.6 QUÍMICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS -Ler , entender , analisar e interpretar textos e fenômenos relativos à química; -Perceber , na constituição elementar da matéria, a descoberta dos diversos modelos atômicos e estabelecer uma relação entre elas; -Compreender e utilizar as idéias de Dalton para explicar as transformações químicas e suas relações de massa; -Reconhecer e compreender o processo de desenvolvimento científico ao longo do contexto histórico, social e político; -Reconhecer que estes modelos científicos são dinâmicos e mutáveis, portanto provisórios; -Localizar informações implícitas em um texto científico; -Identificar os elementos químicos , bem como seus símbolos e propriedades; -Compreender as ligações químicas entre os átomos para a formação das diversas substâncias; -Relacionar os elementos químicos e sua importância para a vida humana e o meio ambiente; -Elaborar comunicações escritas para relatar e analisar fenômenos e experimentos; -Identificar as substâncias químicas que compõem o organismo humano e suas reações bioquímicas; -Classificar as substâncias inorgânicas em ácidos , bases , sais e óxidos , além de nomear e escrever suas fórmulas , identificando suas propriedades e -Avaliar as perturbações sobre o meio ambiente e compreender suas implicações ambientais e sócio-econômicas do uso da biosfera e tomadas de decisões sobre estes impactos. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS -Introdução ao estudo da química( substâncias e misturas – fenômenos e reações químicas; -Estudo do átomo e modelos atômicos ( Dalton, Rutherford e Niels Bohr); -Configuração eletrônica; -A tabela periódica -As ligações químicas / teoria eletrônica de valência; -Funções químicas inorgânicas; -Os compostos químicos no organismo humano; -Relação entre a química e o processo de industrialização dos produtos consumidos pelo homem; -Estudo da química do carbono; -Estudo das funções orgânicas; -Fundamentos da nomenclatura orgânica; -Estudo dos hidrocarbonetos; 3.2.7 FÍSICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Relacionar o desenvolvimento científico e tecnológico com as transformações da sociedade; Associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e propõem solucionar; Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e utilizá-las para explicar os fenômenos físicos; Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já enunciadas; Elaborar estratégias para resolução de problemas; Ler e interpretar diferentes tipos de textos, tabelas e gráficos; Identificar instrumentos adequados para diferentes medidas; Utilizar experimentos simples para compreender e comprovar conceitos e relações matemáticas; Conhecer cientistas que marcaram a história física; Compreender a física presente no cotidiano; Articular o conhecimento físico às outras áreas; Pesquisar diferentes fontes, perguntar, organizar e comparar dados; Medir, calcular e transformar unidades; EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Conceitos básicos da cinemática (referencial, trajetória, deslocamento, velocidade média) Os princípios da dinâmica (as Leis de Newton) Trabalho e energia Mecânica Equilíbrio estático e dinâmico Interação gravitacional e Sistema Solar Temperatura Dilatação dos sólidos Calor e sua propagação (condução, convecção e irradiação) Som, luz, luz e calor, ondas eletromagnéticas Eletromagnetismo Matéria, átomos e radiações Núcleo atômico e radioatividade Eletrônica e informática 3.2.8 ARTES COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Investigar a arte e as práticas culturais como patrimônio no contexto da cultura urbana; Identificar o patrimônio cultural, a memória coletiva, os bens simbólicos materiais e imateriais; Operar com imagens, ideias e sentimentos por meio da especificidade dos processos de criação em Arte, gerando sua expressão em artes visuais, música, teatro ou dança; Operar com esboços de projetos individuais ou colaborativos visando a intervenção e a mediação cultural na escola e na cidade; Identificar conceitos, procedimentos e conteúdos investigados durante o ano letivo; Identificar espaços e formas de integração entre arte e público; Reconhecer a invenção poética durante o fazer da construção artística; Pesquisar festivais e salões como forma de mostrar a produção artística; Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Heranças culturais Patrimônio cultural Material e imaterial Intervenção urbana Grafite e pichação Arte pública: monumentos históricos Músicas de rua Música contemporânea Escola de samba, tambor de crioula, jongos, roda de samba, frevo, forró, dança contemporânea, dança popular Artes circenses Teatro O corpo como suporte físico Festivais de teatro, dança e música Improvisação teatral Materialidade e os processos de criação Espaços expositivos Festivais de teatro, dança, música As linguagens da Arte A construção de jingles O desenho de animação Modos de divulgação em Arte: cartaz, folder, programas 3.2.9 INGLÊS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS Perceber a influência da língua estrangeira em confronto com a língua materna; Compreender as diferenças estruturais da língua inglesa; Produzir e ler frases e pequenos textos em língua inglesa; Formular hipóteses sobre regras de uso da língua escrita, adequando a sequência temporal; Relatar em língua inglesa experiências vividas ou acontecimentos ocorridos durante determinados períodos da vida. EIXOS TEMÁTICOS Levantamento, junto aos alunos, das situações em que a língua inglesa influencia no cotidiano; Organização da estrutura frasal de acordo com as regras da morfologia e sintaxe da língua inglesa; Leitura e interpretação de textos diversos, músicas e propagandas em língua inglesa. Ampliação do universo do aluno em relação às possibilidades de comunicação. 3.2.10 EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS - Saber respeitar e realizar regras quando necessário - Conseguir solucionar problemas em grupo e situações atípicas. - Identificação das modalidades esportivas e novas modalidades. - Construir e aprimorar um conhecimento sobre uma melhora fisiológica, psíquica, social, crítica e moral, através da prática dos jogos desportivos e seus conceitos. - Construir a idéia de cooperação dentro da sociedade em que estão inseridos e a importância de se cooperar para um melhor ambiente de convivência, aprender a solucionar problemas no coletivo. - Construir um indivíduo ciente da importância que a atividade física trás para o nosso corpo e mente. - Aprimorar uma consciência psicomotora. - Resgate da cultura popular EIXOS TEMÁTICOS - Conceitos e definições sobre o movimento e a Educação Física - Ginástica - Jogos Desportivos - Jogos Cooperativos 3.2.11 FILOSOFIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Dominar diferentes linguagens e compreender diferentes fenômenos do conhecimento; Compreender a dinâmica da aprendizagem e a leitura da ordem dos argumentos de um texto filosófico; Ler, compreender e interpretar textos teóricos e filosóficos; Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações representados de diferentes formas; Dominar diferentes linguagens; Dominar noções sobre os limites da racionalidade; Reforçar os compromissos com a cidadania e o respeito às diferenças; Perceber a condição estética e existencial do homem; Refletir de modo crítico sobre o conceito de Estado; Refletir sobre poderes e leis a partir do enfoque filosófico; Relacionar informações representadas de diversas formas e conhecimentos disponíveis em diferentes situações, para construir argumentação consistente; Expressar por escrito e oralmente reflexão sobre os Direitos Humanos; Reconhecer-se como sujeito racional; Elaborar propostas de intervenção solidária na realidade; Compreender a dinâmica da liberdade e seu exercício solidário; Construir argumentação consistente; Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social; Ler, escrever e expressar-se oralmente com base na compreensão e na crítica para pensar a bioética; Elaborar hipóteses e questões com base em leituras e debates realizados; Aprofundar compreensão sobre o que é Filosofia em comparação com a Literatura. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS Desenvolvimento dos conceitos básicos de Filosofia Reflexão e reconhecimento do intelecto Empirismo, criticismo e tipos de conhecimento Características da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea Filosofia da História e política Ciência, dedução, indução, verdade e o pensamento de Karl Popper e Thomas Kuhn Deus e o pensamento de Kant e Voltaire Mito, cultura, alteridade, etnocentrismo e relativismo cultural Apolo e Dionísio e o pensamento de Nietzsche Platão e a concepção organicista de Estado Hobbes e a concepção contratualista de Estado Locke, teoria liberal, servidão voluntária, anarquismo, Bakunin e Proudhon Trabalho e modos de produção, Marx e Engels Pobreza, diferença social e ideologia Democracia, liberdade e igualdade Direitos Humanos Descartes Os conceitos de ética, moral critérios éticos e o pensamento de Sócrates e Aristóteles O conceito de liberdade em Jean-Paul Sartre Filosofia feminista, gênero e emancipação Bioética Crítica à razão instrumental segundo Adorno e Horkheimer Hannah Arendt, a condição humana e a banalidade do mal O preconceito em relação à Filosofia; a dimensão política da intolerância com a Filosofia e os filósofos Filosofia e Mitologia Filosofia e Religião O pensamento de Platão: a teoria da alma, a escravidão e o papel da mulher Desigualdade natural e desigualdade social e o pensamento de Rousseau Filosofia e Ciência: aproximações e distanciamentos Concepção dialética da liberdade 3.2.12 SOCIOLOGIA COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS Compreender diferentes linguagens e diferentes fenômenos do conhecimento; Aprender a interpretar e compreender textos sociológicos; Contribuir por meio da visão sociológica da realidade, a formação de cidadãos dotados, no mínimo, de discernimento e de capacidade de perceber que as relações sociais não são naturais, pelo contrário, que são históricas e sociais (produzidas pelos homens); Contribuir para o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, preparando-o para o exercício da cidadania; Compreender os elementos de argumentação – lógicos e empíricos – que justificam um modo de ser de uma sociedade, classe, grupo social; Compreender as concepções de Estado e suas transformações; Compreender as diferenças e a diversidade social e cultural; Elaborar hipóteses e questões com base em leituras de textos sociológicos; Compreender as transformações do “mundo do trabalho”; Entender a dinâmica da sociedade capitalista e seus desdobramentos para a sociedade; Compreender as diferentes formas de lutas sociais em prol de uma sociedade democrática; A compreensão da educação como um caminho para conhecer, para saber, no sentido de superar os preconceitos, as ideologias, o senso comum; enfim, para desenvolver a capacidade crítica. EIXOS / TEMAS/ ASSUNTOS / CONTEÚDOS A Sociologia e o trabalho do sociólogo; O processo de desnaturalização ou estranhamento da realidade; Como pensar diferentes realidades; O homem como ser social; A inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho; Relações e interações sociais; Socialização; o que nos diferencia como humanos; conteúdos simbólicos da vida humana: cultura; características da cultura; a humanidade na diferença; da diferença à desigualdade: etnias; classes sociais; gênero; geração; A população brasileira: diversidade nacional e regional; O estrangeiro do ponto de vista sociológico; A formação da diversidade: migração, emigração e imigração; aculturação e assimilação; Cultura e comunicação de massa: música, televisão, internet, cinema, artes, literatura; O trabalho como mediação; Divisão social do trabalho: divisão sexual e etária do trabalho; divisão manufatureira do trabalho; Processo de trabalho e relações de trabalho; Transformações no mundo do trabalho; Emprego e desemprego na atualidade; Violências simbólicas, físicas e psicológicas; Diferentes formas de violência: doméstica, sexual e na escola; O significado de ser cidadão ontem e hoje; Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos; A Constituição Brasileira de 1988; A expansão da cidadania para grupos especiais: crianças e adolescentes, idosos e mulheres; Formas de participação popular na história do Brasil; Movimentos sociais contemporâneos: movimento operário e sindical; movimentos populares urbanos; “novos” movimentos sociais: negro, feminista, ambientalista, GLBT; Estado e governo; Sistemas de governo; Organização dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário; Eleições e partidos políticos; Desumanização e coisificação do outro; Reprodução da violência e da desigualdade social; O papel social e politicamente transformador da esperança e do sonho. 3.2.13 DISCIPLINAS DE APOIO CURRICULAR – DAC: Língua Portuguesa, Matemática e Geografia O objetivo das sugestões de aprendizagem do Guia do Estudante nas aulas do Programa Apoio à Continuidade de Estudos é relacionar os pressupostos curriculares das disciplinas em áreas. As situações indicadas não substituem os planos articulados pelas escolas para a implantação do programa. Elas não são “obrigatórias”, mas se apresentam como uma proposição possível, entre as inúmeras existentes, seguindo a linha política da gestão Secretaria da Educação em indicar caminhos para a construção de práticas educativas que contribuam para a aprendizagem dos alunos da rede estadual de ensino. Cabe aos professores da escola a definição de seus planos, em conjunto com o Coordenador Pedagógico. O Guia é mais um instrumento colocado a serviço da aprendizagem dos alunos. Por seu caráter de “atualidades”, traz uma reflexão sobre os conteúdos das áreas, contextualizados no tempo presente, atendendo aos objetivos do programa. As propostas de aprendizagem objetivam: A sistematização de competências e habilidades; A contextualização dos objetos de estudo; A formação para a cidadania, trabalho e continuidade dos estudos; A metodologia que incentive a investigação, a comparação, a análise e a síntese voltadas para a autonomia do aluno em aprender a aprender, aprender a fazer e aprender a ser. V. FUNÇÕES INERENTES AOS DIFERENTES NÚCLEOS 1 DIRETOR DE ESCOLA 1. Administrar a Merenda Escolar: ações, estoques, quantidades, qualidade; 2. Administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola; 3. Aplicar penalidade de repreensão e suspensão, limitada a 6 (seis) dia aos alunos da escola; 4. Aprovar a escala de férias dos servidores da escola; 5. Aprovar o Plano Escolar e encaminhá-lo à Diretoria de Ensino pa homologação; 6. Aprovar regulamentos e estatutos de outras instituições auxiliares que operem no estabelecimento, e enviar à Diretoria de Ensino para homologação; 7. Apurar, ou fazer apurar, preliminarmente irregularidades de que venha tomar conhecimento; 8. Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos, diretrizes e normas emanadas da administração superior; 9. Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando; 10. Assegurar os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem dos alunos; 11. Assinar, juntamente com o Secretário, todos os documentos relativos vida escolar dos alunos; 12. Atribuir classes e aulas aos professores da escola, nos termos da legislação; 13. Autorizar a requisição de material permanente e de consumo; 14. Autorizar a retirada de servidor durante o expediente; 15. Autorizar matrícula e transferência de alunos; 16. Autorizar o gozo de férias regulamentares; 17. Autorizar, e mandar publicar, o gozo de licença-prêmio; 18. Avaliar, quando for o caso, o mérito e o desempenho de funcionários que lhe são mediata e imediatamente subordinados; 19. Avocar, de modo geral e em casos especiais. as atribuições competências de qualquer servidor subordinado; 20. Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza; 21. Comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua área de atuação, ou. às autoridades superiores, no caso de omissão por parte da primeira; 22. Comunicar o falecimento de servidor público subordinado; 23. Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo alunos (menores), assim como os casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o limite de 25% das aulas previstas e dadas; 24. Conceder licença a servidor à vista do competente parecer do Departamento Médico do Serviço Civil do Estado: — à servidora gestante; —compulsoriamente, como medida profilática; — para tratamento de saúde — por motivo de doença de pessoa da família; — quando acidentado no exercício de suas atribuições ou atacado doença profissional: 25. Conceder licença a servidor para atender às obrigações relativas serviço militar; 26. Conceder período de trânsito: 27. Conceder prorrogação de prazo para posse e exercício de servidores observadas as disposições específicas da legislação em vigor; 28. Conferir os certificados de conclusão da Educação Básica; 29. Conhecer e respeitar as leis: 30. Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela escolar e as diretrizes da Política Educacional na escolha utilização de materiais, procedimentos didáticos e instrumentos avaliação do processo ensino-aprendizagem; 31. Controlar a freqüência diária dos servidores subordinados (“livro-ponto”) e atestar a freqüência mensal; 32. Convocar e presidir reuniões do Conselho de Escola e do pessoal subordinado, 33. Convocar pessoal docente para optar por jornada de trabalho nos termos da legislação pertinente; 34. Criar condições e estimular experiências para o aprimoramento do processo educativo. 35. Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as decisões, os prazos para desenvolvimento dos trabalhos e as ordens das autoridades superiores; 36. Cumprir os dias e as horas de trabalho estabelecidos; 37. Dar posse e exercício a servidores classificados na escola; 38. Decidir quanto a questões de emergência ou omissas no regimento ou nas disposições legais, representando às autoridades superiores; 39. Decidir sobre petições, recursos e processos de sua área de competência, ou remetêlos, devidamente informados, a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso; 40. Decidir sobre recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à verificação do rendimento escolar; 41. Decidir, atendendo as limitações legais, sobre os pedidos de abono ou justificação de faltas: 42. Definir a linha de ação a ser adotada pela escola, observadas as diretrizes da legislação superior; 43. Delegar competência e atribuições a seus subordinados, assim como designar comissões para execução de tarefas especiais; 44. Designar docente da escola para o posto de Professor Coordenador Pedagógico; 45. Distribuir os serviços, orientando e acompanhando as atividades dos seus subordinados: 46. Elaborar (com o Conselho de Escola) e executar a proposta pedagógica da escola: 47. Elaborar o Relatório anual da escola, ou coordenar sua elaboração encaminhando-o à Diretoria de Ensino; 48. Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processo que acompanhem o progresso científico da educação; 49. Encaminhar os estatutos da Associação de Pais e Mestres para registro; 50. Estabelecer o horário de aulas e de expediente da Secretaria e Biblioteca; 51. Estimular o desenvolvimento profissional dos servidores subordinados; 52. Exigir prova de recolhimento da contribuição ao IPESP nos casos de afastamentos sem remuneração; 53. Expedir as determinações necessárias à manutenção da regularidade dos serviços; 54. Expedir ato decisório de acúmulo de cargos; 55. Expedir autorização para uso do prédio ou das dependências escolares de acordo com a legislação, na impossibilidade de o Conselho de Escola o fazer; 56. Fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto aos órgãos da Administração; 57. Garantir a disciplina de funcionamento da organização; 58. Impedir que o aluno deixe de participar das atividades escolares, em razão de qualquer carência material: 59. Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais educadores e a comunidade em geral, visando à construção uma sociedade democrática: 60. Indicar docentes para o posto de trabalho de Vice-Diretor; 61. Indicar funcionário ou servidor para a zeladoria da escola; 62. Indicar servidor para receber as verbas de material de consumo e despesas de pronto pagamento, e controlar sua aplicação. 63. Informar os pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica: 64. Instruir processos e expedientes que devam ser submetidos à consideração superior; 65. Manter a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos; 66. Manter ambiente propício ao desenvolvimento dos trabalhos: 67. Manter conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional; 68. Manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e comunidade em geral: 69. Manter informados todos os professores e servidores da Unidade Escolar das suas atribuições e competências; 70. Organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola: a) Assegurando a compatibilização do Plano Escolar com o Plano Setorial de Educação; b) Coordenando a elaboração do Plano Escolar; c) Superintendendo o acompanhamento, avaliação e controle da execução do Plano Escolar: 71. Organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial; 72. Participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas funções: 73. Participar do Conselho de Escola, dos Conselhos de Classe e Série, das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivas (HTPCs); 74. Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares; 75. Preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, através de seu desempenho profissional; 76. Presidir solenidades e cerimônias da escola; 77. Promover a integração escola-família-comunidade: a) Assegurando a participação da escola em atividades cívicas, culturais sociais e desportivas da comunidade; b) Proporcionando condições para a integração família-escola; c) Proporcionando condições para a participação de órgãos e entidades públicas e privadas de caráter cultural, educativo, assistencial bem com de elementos da comunidade nas programações da escola; d) Informando sobre a aplicação e o controle de todas as verbas recebidas pela Unidade Escolar; 78. Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos materiais da escola: 79. Propor a criação de novas classes, observados os critérios estabelecidos pela administração superior; 80. Propor, quando for o caso, modificações nos horários de trabalho dos funcionários e servidores; 81. Representar a escola em atos oficiais e atividades da comunidade; 82. Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de seu aprendizado; 83. Solicitar, quando for o caso, a instauração de inquérito policial; 84. Submeter à apreciação do Conselho de Escola matéria pertinente a deliberação do colegiado; 85. Subsidiar o planejamento educacional: a) prevendo os recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às necessidades da escola a curto, médio e longo prazo; b) Responsabilizando-se pela atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados necessários ao planejamento do sistema escolar; c) Verificando sistematicamente os diários de classe; 86. Subsidiar os profissionais da escola, em especial os representantes dos diferentes colegiados, no tocante às normas vigentes, e representar aos órgãos superiores da administração, sempre que houver decisão em desacordo com a legislação; 87. Transmitir a seus subordinados a estratégia a ser adotada no desenvolvimento dos trabalhos; 88. Zelar pela defesa dos seus direitos profissionais e pela reputação da sua categoria profissional; 89. Zelar pela manutenção, reparos e conservação dos bens patrimoniais. 2 VICE-DIRETOR DE ESCOLA 1. Coadjuvar o Diretor no desempenho de todas as atribuições que lhe são próprias; 2. Acompanhar e controlar a execução das programações relativas às atividades de apoio administrativo e apoio técnico-pedagógico, mantendo o Diretor informado sobre o andamento das mesmas; 3. Controlar o recebimento e consumo de gêneros alimentícios destinados à merenda escolar. 4. Coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar, mobiliário e equipamento da escola; 5. Participar da elaboração do Plano Escolar; 6. Responder pela Direção da Escola no horário que lhe é confiado; 7. Substituir o Diretor de Escola em suas ausências e impedimentos. 3 COORDENADOR PEDAGÓGICO 1. Acompanhar, avaliare controlaro desenvolvimento da programação do currículo; 2. Acompanhar a execução e a avaliação das ações e metas fixadas pela escola em sua proposta pedagógica; 3. Acompanhar o trabalho dos professores, subsidiando-os com sugestões para a melhoria da prática docente e, nas Escolas de Tempo Integral, orientar os professores das oficinas curriculares de forma a assegurar que as atividades nelas desenvolvidas se apresentem dinâmicas, contextualizadas, significativas e prazerosas; 4. Assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão; 5. Assegurar a integração das atividades de desenvolvimento e aprimoramento do plano de trabalho da escola, articulando as ações de docentes de cursos, modalidades e turnos diversos; 6. Asessorar a direção da escola, especificamente quanto a decisões relativas a: a) Matrículas e transferências; b) Agrupamento de alunos; c) Organização de horário de aulas e do calendário escolar; d) Utilização de recursos didáticos da escola; 7. Avaliar os resultados do ensino no âmbito da escola; 8. Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de recuperação da aprendizagem, em especial da recuperação paralela, e também dos demais projetos implementados na escola; 9. Coordenar a programação e execução das atividades de recuperação de alunos; 10. Coordenar a programação e execução das reuniões dos Conselhos de Classe a Série; 11. Desenvolver ações que visem a ampliação e o fortalecimento da relação escola comunidade. 12. Elaborar a programação das atividades da sua área de atuação, assegurando a articulação com as programações do núcleo técnico-pedagógico; 13. Elaborar relatório de suas atividades e participar da elaboração do relatório anual da escola; 14. Estabelecer, juntamente com o Diretor da Escola, o horário das Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - organizando a participação de todos os professores em exercício na unidade, de forma a assegurar o caráter coletivo dos trabalhos; 15. Garantir, planejar e liderar o desenvolvimento dos trabalhos realizados na escola, participando ativa, rotineira e diretamente das reuniões nas Horas de Trabalho Pedagógico Coletivo - HTPCs; 16. Interpretar a organização didática da escola para a comunidade; 17. Participar da elaboração do Plano Escolar, coordenando as atvidades de planejamento quanto aos aspectos curriculares; 18. Prestar assistência técnica aos professores, visando a assegurar a eficiência e a eficácia do desempenho dos mesmos para a melhoria dos padrões de ensino: a) Propondo técnicas e procedimentos; b) Selecionando e fornecendo materiais didáticos; c) Estabelecendo a organização das atividades; d) Propondo sistemática de avaliação; 19. Proceder, juntamente com os professores, à análise dos resultados da avaliação do desempenho escolar, através de seus indicadores, registrando e divulgando avanços e estratégias bem sucedidas, bem como identificando dificuldades a serem superadas e propondo alternativas de otimização dos resultados; 20. Propor e coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização de professores; 21. Supervisionar as atividades realizadas pelos professores. 4 PROFESSORES 1. Analisar, sistematicamente, os resultados das avaliações internas e externas da escola; 2. Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando; 3. Colaborar com as, e interagir nas, atividades de articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade; 4. Colaborar no processo de orientação educacional, atuando, inclusive, como Professor Conselheiro de Classe; 5. Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza; 6. Comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua área de atuação, ou, às autoridades superiores, no caso de omissão por parte da primeira: 7. Conhecer e respeitar as leis: 8. Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela escolar e as diretrizes da Política Educacional na escolha e utilização de materiais, procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem; 9. Cuidar para que os alunos não deixem de participar das atividades escolares em razão de qualquer carência material: 10. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 11. Elaborar e executar a programação referente à regência de classe e atividades afins: 12. Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processos que acompanhem o progresso científico da educação; 13. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento; 14. Estimular, nos seus alunos, o desenvolvimento de atitudes e valores orientados para a cidadania, numa perspectiva ética e humanística: 15. Executar atividades de recuperação e reforço dos alunos: 16. Executar e manter atualizados os registros escolares e os relativos às suas atividades específicas, e fornecer informações conforme as normas estabelecidas. 17. Fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto à Secretaria da escola: 18. Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais educadores e a comunidade em geral, visando à construção de uma sociedade democrática: 19. Manter conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional; 20. Manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e a comunidade em geral; 21. Manter permanente contato com os pais dos alunos ou seus responsáveis, informandoos e orientando-os sobre o desenvolvimento dos mesmos, e obtendo dados de interesse para o processo educativo; 22. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional, aqui incluídas as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivas (HTPCs); 23. Participar da Associação de Pais e Mestres e outras instituições auxiliares da escola; 24. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 25. Participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas funções; 26. Participar das decisões referentes ao agrupamento de alunos; 27. Participar de atividades cívicas, culturais e educativas da comunidade; 28. Participar do Conselho de Escola e dos Conselhos de Série e Classe; 29. Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares; 30. Preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, através de seu desempenho profissional, 31. Proceder à observação dos alunos identificando necessidades e carências de ordem social, psicológica, material ou de saúde que interferem na aprendizagem, encaminhando aos setores especializados de assistência; 32. Promover a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 33. Realizar atividades relacionadas á coordenação pedagógica, atuando inclusive, como Professor Coordenador quando designado; 34. Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia de seu aprendizado; 35. Valorizar a experiência extra-escolar dos alunos, respeitando os saberes dos educandos; 36. Zelar pela aprendizagem dos alunos; 37. Zelar pela defesa dos seus direitos profissionais e pela reputação da sua categoria profissional. 5 ALUNOS 1. Comparecer, pontualmente e de forma participante, às atividades que lhe forem afetas; 2. Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola; 3. Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento, equipamentos e material escolar, concorrendo também para a manutenção das boas condições de asseio do edifício e suas dependências; 4. Obedecer às normas estabelecidas pelo Regimento Escolar e às determinações superiores; 5. Portar a identificação escolar expedida pela escola, apresentando-a quando lhe for exigida; 6. Ter adequado comportamento social, tratando professores, funcionários e colegas com civilidade e respeito; 7. Não portar material que represente perigo para a saúde, a segurança e a integridade física e moral sua e dos demais segmentos escolares; 8. Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal ou de grupos, no âmbito da escola; 9. Não participar de movimentos de indisciplina coletiva; 10. Comportar-se de modo a fortalecer os direitos e deveres individuais e coletivos. 6 SECRETARIA DA ESCOLA - Quanto à documentação e escrituração escolar: 1. Expedir certificados de conclusão de séries e de cursos e outros documentos relativos à vida escolar dos alunos; 2. Manter registros de levantamentos de dados estatísticos e informações educacionais; 3. Manter registros relativos a resultados anuais dos processos de avaliação e promoção, incineração de documentos, reuniões administrativas, termos de visita dos Supervisores de Ensino e outras autoridades da administração do ensino; 4. Organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos procedendo ao registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula, freqüência e histórico escolar; 5. Preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o cumprimento da carga horária anual; 6. Preparar relatórios, comunicados e editais relativos a matrícula, exames e demais atividades escolares; II - Quanto à administração geral: 1. Atender aos servidores da escola e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos relativos à escrituração e legislação; 2. Atender pessoas que tenham assuntos a tratar na escola; 3. Manter registros do material permanente recebido pela escola e do que lhe for dado ou cedido e elaborar inventário anual dos bens patrimoniais; 4. Organizar e encaminhar á Diretoria de ensino os documentos de prestação de contas de despesas miúdas e de pronto pagamento; 5. Organizar e manter atualizado o documentário de leis, decretos, regulamentos, resoluções, portarias e comunicados de interesse para a escola; 6. Organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exercício na escola; 7. Preparar as folhas de pagamento do pessoal da escola; 8. Preparar e expedir atestados ou boletins relativos à freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo; 9. Preparar escala de férias anuais dos servidores em exercício na escola; 10. Receber, registrar, distribuir e expedir correspondência, processos e papéis em geral que tramitam na escola, organizando e mantendo o protocolo e o arquivo escolar; 11. Registrar e controlar a freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo da escola; 12. Requisitar, receber e controlar o material de consumo; 6.1 SECRETÁRIO DE ESCOLA 1. Administrar, planejar e executar as ações da Secretaria da Escola; 2. Assinar todos os documentos escolares que, conforme normas estabelecidas pela administração superior, devam conter sua assinatura: 3. Atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da Secretaria, orientando e controlando as atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e prazos relativos ao processamento de dados; 4. Auxiliar a Direção nas atividades relativas a documentação e escrituração escolar e de pessoal, através de: a) Expedição, registro e controle de expedientes; b) Organização e atualização de arquivos; c) Registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição, conservação de materiais e de gêneros alimentícios; d) Registro e controle de recursos financeiros. 5. Avaliar o mérito de funcionários que lhe são imediatamente subordinados; 6. Com relação aos funcionários e servidores sob sua subordinação: a) Autorizar a retirada, durante o expediente; b)Avaliar o desempenho; c) Conceder o gozo de férias, relativas ao exercício em curso; d) Conceder período de trânsito; e) Controlar a freqüência diária e atestar a freqüência mensal; f) Dar-lhes exercício; g) Decidir sobre pedidos de abono ou justificação de faltas ao serviço; 7. Cumprir e fazer cumprir normas legais, regulamentos, decisões e prazos estabelecidos para a execução dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria; 8. Cumprir, ou fazer cumprir, os prazos para encaminhamento de dados, informações, relatórios e outros documentos aos órgãos do Sistema e garantir a qualidade dos mesmos; 9. Elaborar a programação das atividades da Secretaria, mantendo-a articulada com as demais programações da escola; 10. Elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas ás atividades escolares; 11. Elaborar proposta das necessidades de material permanente e de consumo; 12. Elaborar relatórios das atividades da Secretaria e colaborar no preparo dos relatórios anuais da escola; 13. Expedir instruções necessárias à manutenção da regularidade dos serviços sob sua responsabilidade, 14. Garantir que todos os que precisam da Secretaria sejam atendidos com respeito e urbanidade; 15. Instruir expedientes; 16. Organizar as atividades pertinentes à Secretaria e supervisionar a sua execução; 17. Participar da elaboração do Plano escolar; 18. Participar dos processos de: a) Avaliação do desempenho do Sistema; b) Identificação das necessidades de recursos humanos; c) Identificação das necessidades de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos; 19. Preparar a escala de férias dos servidores da escola, submetendo-a à aprovação do Diretor; 20. Propor e opinar sobre medidas que visem à racionalização das atividades de apoio administrativo; 21. Providenciar a instrução de processos e expedientes que devam ser submetidos à decisão superior; 22. Providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos competentes de dados e informações educacionais; 23. Conhecer, dominar e redigir correspondências oficiais; 24. Responder perante o Diretor, pela regularidade e autenticidade dos registros da vida escolar dos alunos a cargo da Secretaria; 25. Responsabilizar-se pela guarda dos livros e papéis da escola. 26. Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula, transferência de alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação do Diretor; 6.2 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (ESCRITURÁRIO) Cabem aos Escriturários todas as obrigações constantes do item VI, anterior (Secretaria da Escola’), quando forem repassadas pelo Secretário. Daí concluir-se que a principal função do Escriturário é a de assessorar o Secretário de Escola no desempenho das atribuições que lhe são próprias. 6.3 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (INSPETOR DE ALUNOS) 1. Atender aos professores, em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas disciplinares ou de assistência aos alunos; 2. Colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da administração da escola; 3. Colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e culturais da escola e trabalhos curriculares complementares da classe; 4. Controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e em suas imediações, orientando-os quanto a normas de comportamento; 5. Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnicopedagógico que lhe forem atribuidas pela direção. 6. Informar a Direção da escola sobre a conduta dos alunos e comunicar ocorrências; 7. Providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente; 6.4 AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES (SERVENTE) 1. Auxiliar na manutenção da disciplina geral; 2. Executar pequenos reparos em instalações, mobiliário, utensílios e similares; 3. Limpeza, manutenção e conservação, interna e externa, da escola; 4. Preparo e distribuição de café ao pessoal da escola; 5. Preparo, controle e distribuição da merenda escolar; 6. Prestar serviços de mensageiro; 7. Executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que forem determinadas pela Direção da Escola. 6.5 ZELADOR 1. Adotar as providências cabíveis e legais em ocorrências verificadas no perímetro escolar; 2. Auxiliar a Secretaria na elaboração do inventário do patrimônio existente na escola; 3. Auxiliar na vistoria das dependências da zeladoria, quando solicitada por quem de direito; 4. Comunicar, de imediato, à Direção da Escola as ocorrências havidas em dias não letivos, providenciando, conforme o caso, contato urgente com a unidade policial mais próxima; 5. Conservar em seu poder as chaves que permitam abrir e fechar o prédio escolar nos horários estabelecidos pelo Diretor da Escola, percorrendo diariamente todas as dependências, após o encerramento das atividades; 6. Controlar o acesso e a saída de pessoas e materiais e manter a vigilância do prédio e de suas dependências; VI. AVALIAÇÃO (Critérios para acompanhamento, controle e avaliação) Indicadores GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS Avaliação Questões Pertinentes Nível de Atendimento Nunca Avaliação do Projeto Pedagógico Rendimento Escolar Avaliação Externa Satisfação da Comunidade Transparência de Resultados 1. O projeto é avaliado de maneira sistemática, em termos do alcance de suas metas? 2. A avaliação envolve representantes dos diversos segmentos da escola, inclusive a comunidade escolar? 1.A escola registra seu desempenho em termos das taxas de aprovação, reprovação e abandono? 2.A escola utiliza os índices apontados nos registros para discutir seu desempenho? 3. A escola informa os alunos e pais sobre o desempenho geral atestado pelos índices? 1. A escola analisa o seu desempenho atestado por medidores externos (nível nacional – estadual e municipal), incorporando os resultados para identificar práticas de melhoria? 1. Há mecanismos indicadores do nível de satisfação da comunidade para com o seu desempenho geral? 1. A escola divulga os resultados de aprendizagem dos alunos e as ações educacionais para melhoria do ensino? Raramente Às Vezes Comentários Sempre Indicadores GESTÃO PARTICIPATIVA Avaliação Questões Pertinentes Nível de Atendimento Nunca Projeto Pedagógico e sua avaliação Atuação dos Colegiados Integração Escola-Sociedade Comunicação e Informação Organização dos Alunos 1. O projeto pedagógico é revisitado anualmente , em termos de seus propósitos, missão, valores, objetivos e estratégias? 2. A comunidade participa e/ou é informada dos propósitos educacionais constantes do projeto pedagógico? 1. Os organismos colegiados são atuantes e expressam comprometimento com o projeto pedagógico? 1. São realizadas parcerias com instituições sociais, as famílias e demais agentes sociais, de sorte a enriquecer a gestão pedagógica? 1. A escola se utiliza de canais de comunicação para dar transparência de sua gestão escolar à comunidade? 1. Existem práticas pedagógicas que estimulem no aluno a formação de atitudes e comportamentos voltados ao exercício de cidadania? Raramente Às Vezes Comentários Sempre Indicadores GESTÃO PEDAGÓGICA Avaliação Questões Pertinentes Nível de Atendimento Nunca Proposta Curricular Monitoramento da Aprendizagem Inovação Pedagógica Inclusão e Equidade Planejamento da Prática Pedagógica Organização do Espaço e do Tempo Escolares 1. A proposta curricular é atualizada e contextualizada levando-se em conta as diretrizes nacionais e estaduais mais amplas, bem como os avanços tecnológicos e culturais da sociedade contemporânea? 1. Há uma prática de análise dos resultados de aprendizagem alcançado pelos alunos, bem como uma busca de ações interventivas visando a melhoria individual e coletiva no processo de aprendizagem? 1. A interdisciplinaridade, contextualização e a apropriação dos saberes acontecem por meios de práticas e recursos pedagógicos inovadores e diferenciados? 1. A escola valoriza e pratica práticas inclusivas, traduzindo-se em respeito e acolhimento à diversidade? 1. Os professores planejam suas aulas em função do projeto pedagógico, da proposta curricular e das necessidades dos alunos. 1. Existe uma prática de organização do espaço e tempo escolares de forma a atender as necessidades de aprendizagem dos alunos? Raramente Às Vezes Comentários Sempre Indicadores GESTÃO DE PESSOAS Avaliação Questões Pertinentes Nível de Atendimento Nunca Visão Compartilhada Desenvolvimento Profissional Clima Organizacional Avaliação de Desempenho Observância dos Direitos e Deveres Valorização e Reconhecimento Raramente Às Vezes 1. Há promoção regular de encontros de pais, alunos e professores, visando a uma concepção educacional comum em termos de intenções e ações? 1. A escola promove capacitações em serviço, partindo da necessidade dos docentes e dos próprios resultados educacionais? 1. São promovidas dinâmicas e discussões visando desenvolver a equipe e lideranças, bem como elevar a auto-estima, mediar conflitos, sempre de forma ética e profissional? 1. São adotadas na escola práticas avaliativas ao longo do ano, visando promover a melhoria do desempenho de seus profissionais? 1. Professores, Funcionários, Pais e Alunos são motivados a conhecer a legislação educacional, regimento escolar entre outros documentos legais que expressam seus direitos e deveres? 1. São promovidas ações de valorização que reforcem o esforço de professores e demais profissionais da escola, visando estimular cada vez mais a melhoria da qualidade do ensino? GESTÃO DE SERVIÇOS E RECURSOS Comentários Sempre Indicadores Avaliação Nível de Atendimento Questões Pertinentes Nunca Documentação e Registros Escolares Utilização das Instalações Preservação do Patrimônio Integração Escola/Comunidade Captação de Recursos Gestão de Recursos Financeiros 1. A escola mantém registro organizado, ágil e atualizado em relação a vida funcional dos funcionários e vida escolar do aluno? 2. A Comunidade á atendida com presteza na requisição de informação sobre a vida escolar do aluno? 1. São utilizados os recursos tecnológicos e pedagógicos de forma apropriada e favorável ao projeto pedagógico? 1. A escola promove ações que visem a conservação, higiene, limpeza, manutenção e preservação do patrimônio escolar? 1. A escola disponibiliza seu espaço nos finais de semana e período de férias para atividades que congreguem a comunidade escolar? 1. São buscadas formas alternativas de captar recursos (financeiros, humanos, materiais) visando incrementar a realização do projeto pedagógico? 1. São realizadas ações de planejamento participativo, acompanhamento e avaliação da aplicação de recursos financeiros da escola, levando em conta as necessidades do projeto pedagógico, os princípios da gestão pública e a prestação de contas à comunidade? Raramente Às Vezes Comentários Sempre .