E.E. PROF. JOSÉ SILVA JUNIOR
Ensino Fundamental e Médio
EQUIPE DE GESTORES
Clóvis Tadeu Ghisi – Diretor
Sandra Camargo Fattori – Vice-diretora
Luciana C. B. da Conceição – Prof. Coordenador E.F.
Adauto Medeiros – Prof. Coordenador E.M.
(...) todo amanhã se cria num ontem,
através de um hoje (...). Temos de
saber o que fomos, para saber o que
seremos”
Paulo Freire
ÍNDICE
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR........................................................... 5
1.
2.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................. 5
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA ................................................................................. 5
2.1 Organização Horizontal e Vertical ...................... Erro! Indicador não definido.
2.2 Distribuição dos Alunos ........................................ Erro! Indicador não definido.
3. EQUIPE DE GESTÃO ................................................................................................ 8
II. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR .................................................. 11
1.
APRESENTAÇÃO DA ESCOLA............................................................................. 12
1.1 Características Principais .................................................................................... 12
1.2. Histórico ................................................................................................................ 13
1.3 Prédio Escolar ....................................................................................................... 14
1.4 Recursos Físicos e Pedagógicos ........................................................................... 14
1.5 Recursos Humanos ............................................................................................... 16
2. DESCRIÇÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS PROCESSOS DE GESTÃO .. 18
2.1 Gestão de Resultados Educacionais .................................................................... 18
2.2 Gestão Participativa ............................................................................................. 21
2.3 Gestão Pedagógica ................................................................................................ 23
2.4 Gestão de Pessoas ................................................................................................. 29
2.5 Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros .......................... 31
III. LINHAS BÁSICAS DO PROJETO PEDAGÓGICO ............................................ 33
1.
2.
3.
FINALIDADES / MISSÃO ....................................................................................... 33
OBJETIVO / VISÃO ................................................................................................. 35
CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ............................................................................ 37
3.1 Importância do Recorte: o imprescindível e o desejável .................................. 41
4. ESPAÇOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS ............................................................... 43
5. PROJETOS DESENVOLVIDOS ............................................................................. 44
6. HTPC – HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO ......................... 45
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 46
7.1. Modelo de Ficha Individual................................................................................. 52
8. OUTRAS ORIENTAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA .................... 59
8.1. Normas do Professor ............................................................................................ 59
8.2. NORMAS DOS ALUNOS (DE ACORDO COM REGIMENTO ESCOLAR) .................... 62
8.3 Aluno-monitor de Classe ..................................................................................... 64
8.4 Diário de Classe – Orientações ............................................................................ 64
8.5. Folha de Freqüência e Ocorrência ...................................................................... 66
8.6 Professor-Orientador de Classe : Responsabilidades ....................................... 68
8.7 Professor Responsável pelo Período ................................................................... 68
9. DEFINIÇÕES DAS METAS E AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS........... 69
IV. PLANOS DE CURSOS ....................................................................................... 73
1.
2.
PLANOS DE ENSINO: ORIENTAÇÕES GERAIS............................................... 73
PLANO DE CURSO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................. 78
2.1 Objetivos ............................................................................................................... 79
2.2 Síntese dos Planos de Ensino – Fundamental .................................................... 79
2.3 Horário de Pessoal Administrativo......................................................................
3
PLANO DE CURSO ENSINO MÉDIO .................................................................. 90
3.1 Objetivos ............................................................................................................... 90
3.2 Síntese dos Planos de Ensino – Médio ................................................................ 96
V. FUNÇÕES INERENTES AOS DIFERENTES NÚCLEOS ................................. 112
1
2
3
4
5
6
DIRETOR DE ESCOLA ........................................................................................ 112
VICE-DIRETOR DE ESCOLA ............................................................................. 116
COORDENADOR PEDAGÓGICO ....................................................................... 117
PROFESSORES ....................................................................................................... 118
ALUNOS ................................................................................................................... 119
SECRETARIA DA ESCOLA ................................................................................. 120
6.1 SECRETÁRIO DE ESCOLA ........................................................................... 121
6.2 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (ESCRITURÁRIO) ............... 122
6.3 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (INSPETOR DE ALUNOS) .. 122
6.4 AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES (SERVENTE)............................... 122
6.5 ZELADOR .......................................................................................................... 122
VI. AVALIAÇÃO (Critérios para acompanhamento, controle e avaliação)...... 124
Relação de Anexos
I. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
EE “PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR” – Ensino Fundamental e Médio
Endereço: Rua Sargento Arnaldo Mangile, nº 100
Bairro: Jundiaí-Mirim
Cidade: Jundiaí
CEP: 13.216-680
Fone/Fax: (011) 4584-0700 – Fone: 4584-8551
e-mail: [email protected]
Código CIE: 019434
Código FDE: 05.84.403
CNPJ: 49.391.469/0001-98
Data da Instalação: 01 de agosto de 1958
Ato de Criação: Decreto de 12/07/1958, publicado em 13/07/1958
Localização/Zona: Urbana
2.
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
Ensino Regular:
Fundamental (6º ao 9º anos)
Médio (1ª a 3ª séries)
Dependência Administrativa:
Esfera Estadual
Períodos:
Manhã:
Tarde:
Noite:
das 07:00 às 12:20h
das 13:00 às 18:20h
das 19:00 às 23:00h
Horário de Atendimento ao Público:
Manhã:
Tarde:
Noite:
das 07:00 às 12:20h
das 13:00 às 18:20h
das 19:00 às 23:00h
2.3 Horário de Pessoal Administrativo
DIRETOR:
Clovis Tadeu Ghisi
2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 12:15 às 16:15 h
5ª feira: das 7:00 às 11:00 h e das 19:00 às 23:00 h
VICE-DIRETOR:
Sandra Aparecida Franco de Camargo Fattori
2ª, 3ª, 4ª e 6ª feira: das 14:00 às 17:00 h e das 18:00 às 23:00 h.
5ª feira: das 09:00 às 12:00 h e das 13:00 às 18:00 h.
COORDENADORES PEDAGÓGICOS:
Luciana C. Bell da Conceição – Prof. Coordenador do Ensino Fundamental
2ª feira: das 09:30 às 11:40 h e das 12:40 às 18:30 h
3ª feira: das 10:00 às 11:40 h e das 12:40 às 19:00 h
4ª feira: das 07:00 às 11:40 h e das 12:40 às 16:00 h
5ª feira: das 08:00 às 12:30 e das 13:30 às 17:30 h
6ª feira: das 07:30 às 11:40 e das 12:40 às 16:00 h
Adauto Medeiros – Prof. Coordenador do Ensino Médio
2ª, 4ª e 6ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 19:00 às 23:00 h
3ª feira: das 07:00 às 11:00 h e das 16:45 às 20:45 h
5ª feira: das 07:00 às 12:30 h e das 20:30 às 23:00 h
GERENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
Aparecida das Graças Massagardi
2ª à 6ª feira: das 07:00 às 12:00 h e das 13:00 às 16:00 h
AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (OFICIAL DE ESCOLA):
Carlos Augusto de Paula
2ª à 6ª feira: das 07:30 às 12:30 h e das 13:30 às 16:30 h
Lídia da Silva Stuani
2ª à 6ª feira: das 06:45 às 12:00 h e das 13:45 às 16:30 h
Zulmma Angélica G. Berindoague de Jesus
2ª à 6ª feira: das 13:00 às 18:00 h e das 19:00 às 22:00 h
AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR – INSPETOR DE ALUNOS:
Gentil Siqueira
2ª à 6ª feira: das 13:00 às 16:00 h e das 18:00 às 23:00 h
Ana Lúcia Duarte Sales
2ª à 6ª feira: das 08:30 às 13:30 e das 14:00 às 17:00 h
AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES:
Ivanira Possani Pereira
2ª à 6ª feira: das 08:00 às 12:00 h e das 14:00 às 18:00 h
Teresa dos Santos Lima
2ª à 6ª feira: das 08:00 às 13:00 e das 14:00 às 17:00 h
Vera Lúcia da Silva Ferreira:
2ª à 6ª feira: das 6:00 às 11:00 h e das 13:00 às 16:00 h , readaptada com exercício
em outra U.E.
Aparecida Nicolau Comitre
2ª à 6ª feira das 11:15 às 15:00 e das 16:00 às 20:15 h
Neli de Oliveira
2ª à 6ª feira: das 9:00 às 12:30 e das 13:30 às 18:00 h
Santina Quaresima
2ª à 6ª feira: das 7:00 às 11:00 e das 12:00 às 16:00 h
3.
EQUIPE DE GESTÃO
CLÓVIS TADEU GHISI
Diretor de Escola
FORMAÇÃO ACADÊMICA
GRADUAÇÃO
Pontifícia Universidade Católica - PUC/CAMPINAS
Área:
Educação Física – 1973 – 1975
Complementação em Pedagogia – 1985-1986
Registro no MEC:38.141
CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Técnico em Voleibol – 1976
Formação de Professores do Ensino de 1º Grau por Multimeios – 1978
Formação de Dirigentes do Ensino Supletivo - 1987
Circuito Gestão - 2001
TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação na Gestão Escolar - 2004
PROGESTÄO – Formação de Gestores – 2005-2006
EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO
Início de Atuação no Magistério: Ano de 1978
Concurso Público - Efetivo de Educação Física - 1976
Cargo de PEBII Efetivo de Educação Física – 1978
Designação como Vice-Diretor – 1986
Designação como Diretor de Escola – 1987
Concurso Público – Cargo Diretor de Escola – 1988
Designação como Supervisor de Ensino – 1998 – 2001
Cargo atual – Diretor de Escola
SANDRA APARECIDA FRANCO DE CAMARGO FATTORI
Vice-Diretor
FORMAÇÃO ACADÊMICA
Estudos Sociais com Licenciatura Plena em Geografia – Ano de Conclusão 1.990
Licenciatura Plena em Pedagogia – Administração Escolar – Ano de Conclusão
1.992
Pós-Graduação “Lato-Sensu”, Especialização em Administração Escolar – 1.991
Pós-Graduação “Lato-Sensu”, Especialização em Metodologia do Ensino Superior –
1.991
Ingresso no Magistério Público: Março de 1.991
Cargo Efetivo PEB-II – a partir de Fevereiro de 2.000
Afastada do cargo de PEB-II para exercer a função de Vice-Diretor de Escola na
U.E., a partir de fevereiro de 1.998.
Outros Cursos:
Curso de Extensão Cultural: “Capacitação para o uso de Softwares Educacionais
dos PEB-II das Escolas com Sala Ambiente de Informática – Fase 3 – Simcity:
Construindo Cidades e Edificando Conhecimentos”. Carga Horária de 30 horas –
Ano de 2.001.
Curso “O Ensinar e Aprender na Educação de Jovens e Adultos – Um Desafio a
Vencer”. Carga Horária de 32 horas – Ano de 2.001.
Extensão Universitária Atualização: PEC – Programa de Educação Continuada –
Construindo Sempre – USP – Aperfeiçoamento de Professores – PEB-II. Carga
Horária de 150 horas – Ano de 2.003.
Curso de Extensão Cultural: Formação de Gestores Escolares para o uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação. Carga Horária de 80 horas – Ano de
2.005.
TIC – Tecnologia, Informação e Comunicação na Gestão Escolar - 2004
PROGESTÄO – Formação de Gestores – 2005-2006
PDG – Gestão Escolar e a Política Educacional – 2010
LUCIANA CRISTINA BELL DA CONCEIÇÃO
Coordenador Pedagógico do Ensino Fundamental
FORMAÇÃO ACADÊMICA
GRADUAÇÃO
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
Licenciatura em matemática – 1998-2001
ESPECIALIZAÇÃO
Universidade Castelo Branco
Área: Psicopedagogia Institucional
EXTENSÃO
UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas
Área: Especialização para Professores do Ensino Fundamental e Médio
EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO
Concurso Público – Cargo de PEBII – Efetivo de Matemática – publicação no DOE –
16/07/2004
Início da Função de Professor-Coordenador na rede pública: Fevereiro de 2013
CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
CURSOS:
Desenvolvimento Comportamental na Educação – Escola AFPESP/32h
MELHOR GESTÃO MELHOR ENSINO – Curso I/Matemática
PROJETOS E ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
Oferecidos pela Diretoria de Ensino / Oficina Pedagógica
Orientações Técnicas Projeto Alunos Sem Base Alfabética
Orientações Técnica de Planejamento Escolar
Orientações Técnicas para Acompanhamento de Sala de Aula
ADAUTO MEDEIROS
Coordenador Pedagógico do Ensino Médio
FORMAÇÃO ACADÊMICA
GRADUAÇÃO
Uni Nove SP
Área:
Física 1999-2003
Área:
Pedagogia 2011 até a presente data
EXERCÍCIO DO MAGISTÉRIO
Início no magistério em 2004 até 2008 em várias unidades escolares da Secretaria
Estadual de Educação pertencentes à Diretoria de Ensino - Região de Jundiaí
2009 até a presente data – Professor Coordenador do Ensino Médio
CAPACITAÇÕES E CURSOS DE FORMAÇÃO NA ÁREA DA EDUCAÇÃO
Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – Curso de Metodologias de Ensino
de Disciplinas da Área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias do
Ensino Médio
Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – Curso de Metodologias de Ensino
da Matemática no Ciclo II do Ensino Fundamental
Centro de Capacitação de Educadores Prof. André Franco Montoro – Curso de
Física Moderna – Formação de Equipe de Apoio Regional – Grupo de Trabalho
Curricular – CENP/COGESP/CEI/USP
II. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
1.
APRESENTAÇÃO DA ESCOLA
1.1 Características Principais
A Escola localiza-se no Bairro de Jundiaí-Mirim, periferia da cidade, às margens da
Rodovia Constâncio Cintra, que liga Jundiaí a Itatiba; tem como limites os bairros do
Jardim Tarumã, Caxambu, Rio Acima e Mato Dentro.
Fundado por imigrantes
italianos, seus descendentes ainda hoje constituem uma parcela considerável da
população do bairro, acrescida de migrantes de outras regiões do Brasil, como
Nordeste e estado do Paraná.
Mesmo localizado em zona urbana, o bairro apresenta algumas características de
zona rural, uma vez que possui sítios e chácaras de produção. Vale ainda destacar
que o comércio existente na comunidade é bastante diversificado: mini mercados,
lanchonetes, borracharia, vídeo locadora, padaria, farmácia, posto de combustível,
além de contar com posto de saúde, creche e escola municipal que atende do
primeiro ao quinto ano do Ensino Fundamental – Ciclo I.
Quanto às áreas de lazer, o bairro do Jundiaí-Mirim possui hoje o Parque da Cidade,
com grande área verde, espaço para caminhadas, ciclovias, quadras poliesportivas;
no entanto, ainda sente-se a falta de um centro esportivo ou outra área de lazer mais
próxima, uma vez que o referido parque localiza-se do outro lado da rodovia, o que
torna-se um dificultador para muitos. Diante dessa situação, fica evidente que
eventos ocorridos na própria escola (atividades propostas pelo Programa Escola da
Família, por exemplo) e em igrejas se configuram em opção de lazer para a
comunidade.
A área de abrangência da escola é bastante grande e a população diversificada. Os
alunos atendidos vão desde os de classe média até os de classe de baixa renda,
alguns, inclusive, vivendo em moradias com sérios problemas de infraestrutura.
Outro ponto importante a se considerar, é que uma grande parcela dos alunos
pertence à famílias desestruturadas, o que implica muitas vezes em omissão e falta
de apoio no que diz respeito ao acompanhamento da vida escolar do filho. E tornase bastante evidente que a falta de acompanhamento se traduz ao longo da
trajetória escolar da criança/adolescente em desestímulo, dificuldade no convívio
social por não aceitar regras e ver na violência (seja contra colegas, funcionários ou
ainda professores) saída fácil para a solução de conflitos e problemas, falta de
interesse pelos estudos, perda do senso de responsabilidade, entre outros. Assim
sendo, ao término de um determinado ciclo (se for o Ciclo II do Ensino Fundamental,
muitas vezes aprovado pelo regime de Progressão Continuada), existe aí uma perda
significativa do domínio de competências e habilidades necessárias para a
continuidade com bom êxito da vida escolar ou ainda a formação do cidadão e seu
convívio em sociedade.
Temos ainda, dentro da clientela atendida pela escola, uma parcela significativa de
alunos que chegam ao 6º ano sem base alfabética. Diante de tal situação, a escola
procura criar mecanismos diversos na tentativa de sanar esse problema, embora
nem sempre obtenha resultados positivos, o que acarreta uma defasagem
significativa no desenvolvimento cognitivo para as séries seguintes.
A comunidade ainda é pouco participativa, apenas os integrantes da A.P.M. e
Conselho de Escola, e um pequeno número de pais, se interessam em participar das
atividades propostas pela Unidade Escolar, os demais se limitando a participar das
Reuniões de Pais.
1.2. Histórico
Esta Unidade Escolar foi criada por Decreto de 12/07/1958 e publicado em
13/07/1958, sendo que sua instalação deu-se em 1.º de agosto de 1958, com o
nome de Grupo Escolar do Bairro de Jundiaí Mirim.
Pela Lei n.º.703 de 04/01/1962, publicada em 06/01/1962, passou a denominar-se
Grupo Escolar Prof. José Silva Júnior.
Em 20/11/1971 foi inaugurado o prédio onde funciona atualmente.
Pela Resolução n.º 3 da S.E.E. publicada em 28/01/1976, foi transformada em E.E.
de 1.º Grau Prof. José Silva Júnior.
Pela Resolução S.E.E. 100 de 01/09/1998, retroagindo efeitos a 02/01/1998, a
escola foi transformada em E.E. de 1.º e 2º Graus Prof. José Silva Júnior.
Finalmente pelo Parecer CEE 67/98 – Normas Regimentais Básicas para as Escolas
Estaduais – passou a denominar-se E.E. Prof. José Silva Júnior.
O Patrono da Escola, Prof. José Silva Júnior, foi emérito professor desta cidade,
tendo nascido em 20/05/1915 e falecido em 23/12/1960. O Prof. José Silva Júnior foi
professor primário, atual PEB I; professor secundário, atual PEB II; Diretor de
Escola; Inspetor Escolar, atual Supervisor de Ensino; ocupou também a função de
auxiliar de gabinete da Secretaria Estadual de Educação; foi também bacharel em
Direito.
1.3 Prédio Escolar
O prédio escolar é de construção bastante agradável, possuindo grande área verde
composta de árvores e jardins, e espaços que podem ser utilizados para atividades
extra-classe. O estado de conservação do prédio é bom, tendo passado por reforma
em 2006/2007.
Data da construção: inaugurado em 20/11/1971
N.º de salas de aula: 10
1.4 Recursos Físicos e Pedagógicos
Recursos Físicos

01 Diretoria

01 Sala de Coordenação

09 Salas de Aula

01 Sala SAPE

01 Sala de Professor

01 Cozinha de Professores e Funcionários

01 Despensa

01 Secretaria

01 Quadra Poliesportiva Coberta

02 Banheiros para Alunos

02 Banheiros para Professores e Funcionários

01 Banheiro Administrativo

01 Pátio Coberto

01 Laboratório de Ciências

01 Sala para o Programa “Acessa Escola”

01 Arquivo Morto

01 Sala para material de Educação Física

01 Depósito para material de limpeza

01 Depósito para ferramentas
Recursos Pedagógicos

Laboratório de Ciências

Laboratório de Informática

Videoteca - Materiais: cd-rom, fitas de vídeo, fita cassete, slides,
álbum de fotos de eventos da escola

Aparelhos :

04 aparelhos de som

1 projetor de slides

1 episcópio

02 retroprojetores

02 data shows

02 telas de projeção com tripé

01 tela de projeção sem tripé

07 tvs de 29 polegadas

02 tvs de LCD 32 polegadas (01 aparelho na sala dos professores e
01 aparelho na sala 8)


01 tv de LCD 26 polegadas

10 aparelhos de DVD

2 mimeógrafos
Material Didático e de Apoio Pedagógico
 Livros didáticos destinados ao uso do professor
 Livros de Literatura das Áreas de Ensino destinados ao
professor
 Materiais enviados pela SEE ( PCNs, Parâmetros e outros)
 Assinatura do Jornal “Folha de São Paulo”, “O Estado de São
Paulo” e “ Jornal de Jundiaí”
 Revistas enviadas pela SEE: “Ciência Hoje”, Unesp Ciências,
“Isto é”, “Veja”, “Época”, “Língua Portuguesa”, “Atualidades
Vestibular + Enem”, “Revista de História da Biblioteca Nacional”,
“Geografia – Conhecimento Prático”.
1 .5
Recursos Humanos
A escola conta com um corpo docente de profissionais habilitados em sua
totalidade, sendo a maioria professores titulares de cargo. No entanto, alguns
desses profissionais encontram-se afastados principalmente na função de
coordenadores, seja nesta ou em outra Unidade escolar, o que acarreta certa
dificuldade no sentido de se formar uma equipe de trabalho, aspecto fundamental
para obtenção de resultados positivos, pois a cada início de ano letivo recebemos
profissionais com posturas diferentes, alguns inclusive com certas dificuldades de
se adequar à proposta da escola (compromisso, pontualidade, postura
profissional adequada) o que dificulta o comprometimento dos docentes com a
proposta pedagógica da escola e consequentemente com o processo ensinoaprendizagem.
Quanto aos funcionários, a U.E. possui uma equipe bastante comprometida e que
se encontra na escola há bastante tempo – aspecto esse bastante positivo.
Porém, um problema enfrentado nesta Unidade Escolar está no Quadro de
Agentes de Serviços (limpeza), pois mesmo estando completo, encontramo-nos
em defasagem de tal profissional por haver uma de nossas funcionárias
readaptada e sem a reposição de tal profissional na função.
Há de se frisar, quanto ao Quadro de Pessoal, que em função do novo perfil da
clientela da escola pública, há necessidade de se rever o módulo de funcionários
com urgência, uma vez que as necessidades atuais são diferentes daquelas de
quando o módulo foi estabelecido.
A seguir encontram-se os Quadros de Pessoal Técnico, Administrativo e
Operacional, bem como o Quadro de Pessoal Docente.
2.
DESCRIÇÃO ANALÍTICA DOS PRINCIPAIS PROCESSOS DE GESTÃO
2.1 Gestão de Resultados Educacionais
A) SOBRE FORMAÇÃO INTEGRAL
A questão dos princípios éticos, políticos e estéticos é trabalhada em nossa UE em
pelo menos duas instâncias:
1ª) No currículo – busca-se aqui uma visão integrada do conhecimento, dentro de
uma abordagem interdisciplinar. Mais que isso, a preocupação primeira é com o tipo
de formação que pretendemos dar aos nossos alunos. Assim, todas as disciplinas
ministradas devem convergir e contribuir para essa formação, a partir mesmo de
suas especificidades.
2ª) Nas Ações/Projetos – Buscamos desenvolver pequenas ações ou projetos que
visam, basicamente: estabelecer procedimentos de segurança, condutas de
convivência, manutenção do diálogo, mediação de conflitos, articulação entre
administrativo e pedagógico. Exemplo simples disso: o controle de entrada e saída
dos alunos é feito através de carteirinha escolar carimbada diariamente. Não se trata
de mero controle burocrático, mas, sobretudo a medida é tomada para garantir a
segurança dentro do recinto escolar, controlando quem entra e quem sai, bem como
é possível estabelecer uma comunicação diária com os pais, já que permite
verificação do carimbo de frequência ou ausência do aluno. Fora isso, o tempo todo
estamos a dialogar com os alunos, pais e professores, no sentido de minimizar
conflitos. Certamente que não há um registro dessa ação cotidiana, mas a
contraprova é que, em geral, nossa escola ainda possibilita um convívio harmônico,
mediado insistentemente pelo diálogo.
Observamos
também
a
necessária
articulação
entre
o
pedagógico
e
o
administrativo, cuidando para que as condutas tomadas, sobretudo em termos de
alunos, sejam pautadas pelos princípios éticos, políticos e estéticos. Procuramos
sempre orientar nossa equipe no atendimento a pais e alunos, seja no portão da
escola, seja dentro de seu recinto em qualquer instância.
B) CARÁTER EDUCATIVO – AMBIENTE FÍSICO
Buscamos organizar nosso espaço através de ações que viabilizem:
- uma comunicação entre todos na escola (para isso, utilizamos os murais da
escola);
- preservando o ambiente da escola, através de constante higienização e
embelezamento de seus espaços ( manutenção do jardim / melhorias no banheiro
dos alunos, entre outros);
C) ACOMPANHAMENTO – DESEMPENHO DA ESCOLA
O acompanhamento do desempenho da escola é realizado, pelo menos, em dois
níveis:
a) Indicadores oficiais e/ou programados – SARESP – ENEM – CONSELHO DE
CLASSE
b) Mecanismos cotidianos: levantamento de faltas e ocorrências; convocação para
pais, acompanhamento da recuperação paralela e contínua; intervenções no plano
de ensino, caso se identifique que os objetivos não estão sendo cumpridos ou estão
fora de uma proposta estabelecida como consenso pela equipe.
D) DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS
As ações e resultados pedagógicos são divulgados através da ficha individual do
aluno (“Ficha-espelho”), a qual é disponibilizada na reunião de pais ou a qualquer
tempo. Em havendo necessidade a escola convoca os pais para resolução de
problemas de ordem pontual.
Procuramos socializar sempre os resultados alcançados no SARESP – Sistema de
Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo – e ENEM – Exame
Nacional do Ensino Médio, os quais se configuram atualmente como medidores
externos importantes no processo de avaliação escolar.
As reuniões de Conselho de Escola e APM, bem como com o Grêmio Estudantil são
momentos em que se socializam os resultados da escola e são discutidas
intervenções necessárias e possíveis.
E) SATISFAÇÃO COM A ESCOLA
Atestamos a satisfação da comunidade em relação à escola sempre ouvindo os
pais, atendendo a suas solicitações de reuniões, acatando sugestões. Quanto aos
alunos, cada classe/série possui 2 (dois) monitores que representam a sala,
viabilizando, entre outros afazeres, a comunicação entre professores, alunos e
gestores. Os monitores são instruídos a trazer sempre um relato por escrito das
queixas e/ou reivindicações da classe, devendo, efetivamente, assumir o papel de
representar os interesses coletivos acima de suas impressões e necessidades
particulares. Do mesmo modo, pais e professores podem e devem registrar por
escrito suas queixas e/ou reivindicações, como meio de imprimir seriedade aos fatos
levantados e, possivelmente, evitando distorções próprias da fala.
De modo geral, nossa Unidade Escolar favorece o diálogo, uma vez que parte da
própria equipe gestora viabilizar ou criar as condições para que pais, alunos e
professores utilizem sempre o diálogo como meio eficaz para resolução de
problemas.
F) MECANISMOS DE MONITORAMENTO DE AVALIAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO
Planejamento e Replanejamento:
Via de regra, nas reuniões de replanejamento (ao final de um semestre) e as de
balanço final (no fechamento do ano letivo) são retomadas e revistas as ações
pedagógicas empreendidas naquele ano, bem como é feita uma releitura do projeto
pedagógico. Em havendo necessidade, as ações são redirecionadas e/ou são
criados novos projetos para contemplar os objetivos propostos.
HTPcs – Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo: Nas htpcs procuramos discutir o
projeto pedagógico, de forma a refletir sobre as questões teóricas que o envolvem,
bem como buscando a tradução desses pressupostos na prática. Tal feito se dá em
forma de estudos de temas inerentes à educação escolar e à prática pedagógica,
além dos estudos de casos e problemas da própria realidade escolar.
Capacitações – As capacitações em serviço, tanto nas oferecidas pela Oficina,
quanto aquelas realizadas internamente são oportunidades de avaliação do projeto
pedagógico, não só em termos dos intentos e ações pedagógicas realizadas em sala
de aula, mas também na abrangência da proposta pedagógica da escola como um
todo.
2 .2
Gestão Participativa
A) COOPERATIVIDADE NA DECISÃO DAS DECISÕES DO COTIDIDANO DA
ESCOLA
Há uma preocupação constante da equipe em fundamentar seus propósitos e ações
a partir das discussões realizadas com o conjunto da escola. Mais que isso, visamos
fazer com que as decisões tomadas, sejam elas de ordem pedagógica ou aqueles
que afetem a vida administrativa do aluno, sejam articuladas ao que se propôs em
termos de formação da cidadania do aluno.
A nosso ver, não basta a escola ter alguns princípios e métodos pedagógicos em
seu projeto pedagógico, formulando tão somente uma carta de boas intenções.
Buscamos traduzir esse acordo que é feito coletivamente nas ações cotidianas,
rotineiras, aquelas mesmas que correm o risco de passar desapercebido e aos
poucos corroem o projeto pedagógico, por melhor que ele seja.
B) ATUAÇÃO DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS
A atuação dos órgãos colegiados APM, Conselho de Escola e Grêmio estudantil
participa, efetivamente das atividades da escola, seja comparecendo aos chamados
da Direção, seja sugerindo encontros e pautas visando a melhoria da escola.
Compreendemos e valorizamos o Conselho de Escola, uma vez que esta instância
de representação seja, no exercício de uma educação democrática, aquela que deve
decidir pelos rumos da escola, garantindo sua autonomia.
C) AVALIAÇÃO DAS PRÁTICAS EDUCACIONAIS
Em geral a avaliação das práticas educacionais é realizada em reuniões com os
diferentes segmentos, no caso de se tratar de questões específicas ou, ainda,
reuniões gerais que demandam uma avaliação de conjunto. Um dos pontos fortes da
escola é a avaliação de seu projeto pedagógico que, ao longo dos últimos anos, vem
sofrendo reajustes visando conformá-lo aos propósitos educacionais internos, além
daqueles
projetados
nas
Diretrizes
Educacionais
para
Educação
Básica,
determinados pelo Conselho Nacional de Educação, à luz da LDB 9394/96 – Lei de
Diretrizes e Bases.
Via de regra tomamos como preocupação também, avaliar a necessária articulação
entre os aspectos administrativos e pedagógicos da vida escolar e, em especial, dos
alunos. Nesse sentido, constantemente os demais setores da escola (secretaria,
serviços de apoio, entre outros) são chamados a se inteirar do projeto pedagógico
da escola, visando dar suporte e coerência nas ações que lhes são precípuas.
No entanto, a avaliação que consideramos imprescindível é a da aprendizagem dos
alunos e da co-responsabilidade dos pais na vida escolar das crianças e jovens que
atendemos. Assim, focamos a atenção nas avaliações de aprendizagem, buscando
levar a efeito um nível aceitável de coerências entre as práticas do ensinar e
aprender.
D) PARCERIAS COM ENTIDADES
Há duas parcerias que consideramos bastante significativas aqui em nossa escola:
1ª) Secretaria da Saúde do Município de Jundiaí, especificamente para a saúde
bucal.
E) PRÁTICA DE COMUNICAÇÃO E TRANSPARÊNCIA NAS DECISÕES
São divulgados os resultados do rendimento escolar, balancetes de APM, decisões
de Conselho de Escola, cursos, eventos, multiplicação de orientações técnicas. Para
cada uma dessas divulgações a escola possui espaço reservado em ambientes
diferentes de forma a organizar e direcionar os comunicados, bem como garantir que
as pessoas possam acessar em tempo hábil as informações de seus interesses.
F) ESTÍMULO E APOIO À ORGANIZAÇÃO DOS ALUNOS EM SUAS AÇÕES
O Grêmio estudantil tem ação efetiva, sendo constantemente apoiado em suas
atividades. Projetos dos alunos são estimulados e acompanhados pela Direção e 2
dois professores da escola que são eleitos no quando da escolha de representações
no momento de planejamento do ano letivo. Tais professores se incumbem de
elaborar junto ao Grêmio um Plano de Trabalho que deverá ser submetido à direção
da escola, visando aprovação. A essência das propostas de ações do Grêmio deve
sempre visar projetos que atendam ao coletivo da escola, sobretudo ao corpo
discente.
2 .3
Gestão Pedagógica
A)
SOBRE
ATUALIZAÇÃO
IMPLEMENTAÇÃO
DO
CURRÍCULO
ESCOLAR
E
SUA
Já implementamos as diretrizes da Secretaria Estadual de Educação através do
Caderno do Aluno do São Paulo Faz Escola.
É fato que promover uma mudança curricular não é intento que se faz de um só
sopro e, tampouco, se vê implantado sem ressalvas. Assim, nosso trabalho tem sido
o de, além de utilizar o Caderno do Aluno, incrementar as aulas com outros
conteúdos considerados importantes pelo professor,
conforme orientado pelos
PCOPs.
A Coordenação propôs algumas orientações e reflexões que nortearam a
elaboração dos Planos de Ensino:
1ª reflexão :

que tipo de jovem queremos formar em nossa escola?

que sociedade esse jovem está inserido?
2ª reflexão:

Definido o tipo de cidadão que se pretende formar, cabe agora perguntar
quais as competências/habilidades necessárias a esse perfil.
3ª reflexão:

Para
que
possamos
desenvolver
tais
competências/habilidades,
nos
apoiamos no currículo da Secretaria da Educação.
4ª reflexão:

Quais procedimentos seriam eleitos para o desenvolvimento dos eixos
temáticos, de sorte a que garantissem o desenvolvimento das competências e
habilidades.
5ª reflexão

Definidos os aspectos anteriores, restava, ainda, propor a questão da
avaliação do processo e do desempenho final.
B) RESULTADOS E DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM INTERVENÇÃO
De modo geral, toda a equipe é estimulada a detectar dificuldades de aprendizagem,
bem como sugerir intervenções para que essas dificuldades sejam superadas.
Assim sendo, as intervenções são organizadas em ações diversificadas para que, ao
máximo possível, os problemas de aprendizagem sejam equacionados.
1ª Ação
Nas reuniões de H.T.P.C.:
Além de discussão sobre os problemas pedagógicos e intervenções que se fazem
necessárias em algumas turmas, a reunião de H.T.P.C. possibilita o estudo de
teóricos que muito tem a contribuir com a formação do professor para o trabalho
cotidiano na escola.
Outro momento de reflexão se dá na troca de experiência com relação à
metodologia e práticas pedagógicas realizadas com sucesso por professores e que
merecem ser socializadas com os demais membros do grupo. Acreditamos que
refletir sobre a própria prática pedagógica seja um importante fator na busca da
melhoria da qualidade de ensino.
2ª Ação
Uma outra ação levada a efeito de modo mais assertivo no ano de 2006 e mantida
em todos os anos letivos subsequentes diz respeito ao investimento na questão do
desenvolvimento da competência leitora aluno. É evidente que uma vez
desenvolvida tal competência, o aluno será capaz de obter êxito em todas as áreas
do conhecimento. Assim sendo, a equipe docente assume o compromisso de um
trabalho direcionado para o desenvolvimento do trabalho com o texto no mais amplo
sentido que tal trabalho possa significar (desde o desenvolvimento do hábito da
leitura, o domínio dos mais variados gêneros discursivos, bem como a interlocução
que se é capaz de estabelecer com o texto) .
3ª Ação
A partir de 2011, incorporamos uma outra ação no sentido de se garantir a gradativa
melhora no processo ensino-aprendizagem da escola: o trabalho realizado junto ao
corpo docente no quesito “avaliação”. Bem sabemos que a avaliação ainda é um
grande “nó” no cotidiano escolar. Diante disso, a equipe gestora tem acompanhado
bem de perto todo o processo de avaliação do rendimento escolar, ou seja, desde a
elaboração até a aplicação e devolutiva das avaliações. A saber:
 Após definido o calendário bimestral, estipula-se uma data para que cada
professor entregue a matriz de sua avaliação para a direção/coordenação;
 Tal matriz é analisada e verifica-se, então, se está dentro daquilo que se foi
estabelecido como diretrizes para a avaliação (detalhadas no capítulo
“SISTEMA DE AVALIAÇÃO”);
 Todo acerto necessário é solicitado ao professor que o faça (desde
problemas com digitação, possíveis erros, e o que é mais importante: se
contempla o trabalho com a competência leitora).
Observação: A partir de indicação de material de apoio, textos teóricos e troca
de experiências, tem-se trabalhado incessantemente para a conscientização
dos professores de todas as áreas do conhecimento sobre a importância do
desenvolvimento da competência leitora nos alunos. Salientamos ainda que
as avaliações externas (SARESP, ENEM) exigem do aluno o domínio dessa
competência.
C) COMPROMENTIMENTO DOS PROFESSORES COM A APRENDIZAGEM DOS
ALUNOS , PELA ARTICULAÇÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE
Esse é, sem dúvida, um dos pontos de maior dificuldade, dado que envolve a
responsabilidade da família e da comunidade. Em nossa UE temos investido muito
nesse propósito de fazer com que a família e a comunidade sejam nossas parceiras
no projeto pedagógico, ainda que suas ações sejam minimamente a de se
comprometer em apoiar nosso projeto e dar valor à educação escolar envidada aos
seus filhos, como uma das maiores e melhores heranças que se pode deixar.
Partindo do princípio que mesmo a escola sendo depositária de confiança e que
ainda assim ela não pode assumir as responsabilidades que são da família, a escola
busca a cada dia estreitar o relacionamento com as família no sentido de se
estabelecer uma parceria capaz de minimizar muitos problemas que porventura
alguns alunos possam apresentar. E quando falamos em tais problemas, estamos aí
considerando duas situações:
a) Os problemas de ordem disciplinar: ocorrem em todas as séries e períodos; a
parceria com a família, muitas vezes, faz com que o problema seja resolvido
ou, em algumas situações, pelos menos minimizado.
b) Os
problemas
de
ordem
cognitiva:
o
acompanhamento
familiar
é
imprescindível para que tal problema possa ser solucionado. O simples fato
de o aluno ter um acompanhamento em casa com relação aos seus deveres
e estudos faz com que alguns problemas dessa ordem tenham solução mais
rápida e eficaz.
Mas o que de fato assistimos cotidianamente é um descaso, um abandono da parte
da família para com suas crianças e jovens. Ainda que a escola seja depositária de
confiança ela não pode assumir as responsabilidades que são da família.
D) PROJETOS DE MELHORIA VISANDO ELEVAÇÃO DE AUTO-ESTIMA E
FORMAÇÃO INTEGRAL DO ALUNO
Sabemos que nos tempos atuais, para além da formação cognitiva devemos primar
pela formação de atitudes e comportamentos que dignifiquem o ser cidadão. Muitos
são os investimentos feitos por essa escola, visando refinar comportamentos que
superem atitudes de violência, desrespeito para com o próximo, entre outros. Temos
plena consciência de que, infelizmente, nossas ações concorrem com outros
formadores de opiniões (institucionalizados ou não) que nem sempre servem de
modelo, referência aos nossos alunos. De todo modo, entendemos ser nossa
obrigação não o inculcar de valores e condutas que pressupomos acertadas, mas
sim um despertar dos alunos para que saibam efetuar suas escolhas sobre o que
ouvem, vêem e fazem, baseados nas aprendizagens que a escola oferece. Assim,
entendemos que contribuímos para a formação atitudinal através mesmos dos
conteúdos, assuntos e temas tratados dentro das diferentes disciplinas curriculares.
Ainda que se lance mão de projetos extra-curriculares, estes não devem desviar ou
assumir tarefas que não são precípuas à escola. Quando muito, a escola pode fazer
parcerias com outras instituições que, igualmente preocupadas com a formação de
crianças e adolescentes executam seu trabalho complementando ou, ainda, dando
sentido às aprendizagens escolares.
E) SOBRE OS PRINCÍPIOS DE INCLUSÃO E NECESSIDADES ESPECIAIS
Já vínhamos traçando estratégias para realizar essa tarefa de modo mais assertivo
e, queremos crer que este intento vem sendo realizado.
Trata-se de um projeto voltado prioritariamente para alunos do 6.º ano, mas com
inclusão de alguns casos de 7º e 8º anos, contando com as seguintes etapas:
1ª) realização de diagnóstico nas áreas de português e matemática, para saber,
fundamentalmente, quais alunos ainda se acham sem base alfabética;
2ª) encaminhamento desses alunos para recuperação paralela, visando construir
com eles a base alfabética e, a partir daí criar condições para que ele consiga
participar das agências de letramento;
3ª) estudo de caso realizado pelo conjunto de professores da série, visando
identificar a origem dos problemas de aprendizagem detectados na avaliação
diagnóstica e encaminhamento para o sistema de saúde ou para o SAPE;
4ª) os alunos encaminhados para avaliação no SAPE passam por anamnese e no
caso de já terem acompanhamento pela APAE, é solicitado um relatório dessa
instituição, e conforme o caso, o aluno passa a ser atendido no SAPE, mediante
análise dos responsáveis pela área de inclusão da Diretoria de Ensino;
5ª) realização de orientações técnicas e informes nas HTPCs com ajuda da PCOP
da Diretoria de Ensino;
6ª) Montagem, a partir de toda essa documentação, de um dossiê do aluno do SAPE
como referência para o coordenador, demais professores e direção da escola;
Para além desses procedimentos formais, os professores em HTPC vão sendo
orientados para que envidem esforços na busca de metodologias diferenciadas que
favoreçam a aprendizagem no caso desses alunos com necessidades especiais.
Esse projeto já está dando bons frutos, pois alguns alunos cuja intervenção foi
adequada já se modificaram. É um processo lento, mas não impossível de ser
realizado. O ponto mais nodal é a relação com os pais que, na maioria dos casos, e
para nossa tristeza, abandonam seus filhos, não se propondo, sequer, a levar a um
posto médico. Para estes casos mais complicados estamos recorrendo a
intervenções de ordem legal, já que sabemos que o sucesso dessa criança depende
de todos os adultos que estiverem a sua volta.
F) ATIVIDADES EXTRA-CLASSE
Notamos que quando da realização de eventos esportivos, a participação dos alunos
é maciça, diante desse fato resolvemos realizar um evento diferente, ou seja uma
olimpíada durante o ano todo, envolvendo duas disciplinas por bimestre que contam
pontos, juntamente com a parte esportiva a ser realizada no final do ano letivo, para
se determinar a classe campeã.
Participamos também do Projeto Lugares de Aprender e Vale Sonhar da Secretaria
Estadual da Educação, e Parlamento Jovem Brasileiro.
Realizamos ainda, a Semana do Folclore e a Feira de Ciências, com participação de
todas as disciplinas.
2 .4
Gestão de Pessoas
A) AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA E EM SERVIÇO EM ATENDIMENTO
ÁS NECESSIDADES ESCOLARES COTIDIANAS
A unidade escolar oferece oportunidades para que todos que a integram possam
atualizar e participar de cursos e ações de formação. Mais que isso, buscamos
internamente promover orientações aos docentes, sejam em termos de temas
específicos de área, seja em termos de questões que atravessam o pedagógico.
Via de regra incentivamos nosso corpo docente a participar de capacitações
oferecidas externamente à escola, divulgando cursos, palestras, workshop na área
da educação escolar. Na medida do possível trazemos capacitações internas,
sempre pautados pelas necessidades pedagógicas. Neste caso, dependendo do
tema, envolvemos além dos docentes os funcionários, pais e até mesmos os alunos.
Esta prática tem um resultado interessante, já que além de promover uma
oportunidade de crescimento intelectual e cultural para as pessoas, fazem-nas
envolver-se com a escola assumindo o compromisso de contribuir para o êxito do
projeto pedagógico.
B) INTEGRAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA ESCOLA, PAIS E ALUNOS
A integração com a Comunidade Escolar é realizada nos períodos de planejamento
no início do ano letivo, reuniões de APM e Conselho de Escola, reuniões de pais e
encontros pedagógicos. Além disso, sempre que há necessidade são realizadas
reuniões de caráter extraordinário e emergencial, seja pela demanda dos agentes
escolares, do corpo discente ou dos membros da comunidade escolar.
C) DESENVOLVIMENTO DE DINÂMICAS E AÇÕES PARA DESENVOLVER
EQUIPES E LIDERANÇAS
As HTPCs da UE priorizam discussões e vivências que contribuem para desenvolver
o espírito de equipe e liderança. Também as reuniões pedagógicas e administrativas
visam, essencialmente, observar a importância das lideranças nos vários segmentos
da escola, objetivando, fundamentalmente, que toda a equipe saiba gerenciar os
conflitos inerentes ao processo de educar, bem como aqueles surgidos das relações
interpessoais.
É importante ter a clareza de que o sucesso escolar não depende somente do
gerenciamento maior da escola feito pela equipe gestora, mas sim da compreensão
de que cada instância ou setor da vida escolar requer de seus agentes um perfil de
liderança. Assim, podemos falar em gestão de sala de aula (de responsabilidade dos
docentes), gestão de secretaria (de responsabilidade da Secretaria e Agentes
Oficiais), gestão do recinto escolar – pátio e demais dependências externas à sala
de aula – (de responsabilidade dos agentes de organização e agentes de serviço),
entre outras situações comuns a qualquer escola.
D) PRÁTICAS AVALIATIVAS DE DESEMPENHO DE PROFESSORES E
FUNCIONÁRIOS
A avaliação é feita em reuniões de planejamento e replanejamento e no
encerramento do ano letivo. Sempre que observados problemas, estes são
discutidos e encaminhados a partir do consenso com o grupo ou segmento
interessado.
As avaliações são feitas de modo aberto, onde todos têm o direito a expor suas
queixas e sugestões. Em geral, os gestores atuam como mediadores nestas
situações.
E) UNIDADE DOS DIVERSOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE VISANDO DAR
CONHECIMENTO E ORIENTAÇÃO DA LESGISLAÇÃO, REGIMENTO E NORMAS
LEGAIS
Todos na escola são conhecedores do regimento escolar, das normas legais e de
convivência que orientam os direitos e deveres.
Sempre no início do ano letivo damos a conhecer para todos as normas vigentes,
prescritas tanto em nível interno como aquelas advindas de instâncias superiores.
Além disso, a Coordenação disponibiliza um documento denominado “Pasta de
Planejamento” que, revisitado a cada ano contém as principais informações da
escola, tanto de ordem pedagógica quanto as que se referem aos aspectos
administrativos e organizacionais.
F) PRÁTICAS DE VALORIZAÇÃO
PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS
DO
TRABALHO
E
ESFORÇO
DOS
Os êxitos obtidos na escola são sempre valorizados e socializados. Há um respeito
pelo trabalho e esforço empreendido pelos professores e funcionários da escola.
Certamente que essa prática meritocrática se traduz, da parte dos gestores, em
elogios públicos, palavras de agradecimento, reconhecimento e incentivo, já que não
temos como premiar através de incentivos financeiros. Quando muito, buscarmos
incentivar a todos para que, coletivamente e enquanto classe de profissionais da
área da educação, façam valer seus direitos através de representações
institucionalizadas.
2 .5
Gestão de Serviços de Apoio, Recursos Físicos e Financeiros
A) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (documentação, escrituração,
informação escolar, registros, diários de classe, documentação de alunos,
estatísticas, legislação e outros)
Os serviços são informatizados e prestados com rapidez. Solicitamos a todos os
professores que mantenham seus Diários de Classe em dia, pois este é documento
de extrema importância, sobretudo no caso de intercorrências.
Nosso Conselho de Classe e Série é digital, possibilitando não só agilidade e
praticidade na hora do Conselho, como também favorecendo de forma imediata as
atas e gráficos de resultados. A Secretaria, apesar de poucos funcionários, mantém
atualizados seus registros, garantindo fácil acesso de informações da vida funcional
de professores, alunos e demais funcionários.
B) UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES EM FAVOR DO
PROJETO PEDAGÓGICO
As instalações são apropriadas e os equipamentos atualizados e colocados à
disposição dos professores, alunos e comunidade. São elas:
 A sala do Programa “Acessa Escola” (antiga sala de informática) está à
disposição dos professores para o desenvolvimento de aulas e atividades que
necessitem da informática como ferramenta pedagógica. Além disso, é um
espaço para que os alunos (em período contrário às aulas)
façam suas
pesquisas escolares e acessem as redes sociais.
 A biblioteca é organizada e colocada à disposição de alunos, pais e
professores, além do ex-alunos que sempre vêm a procura de material para
pesquisa.
 O laboratório de ciências, física e química tem espaço adequado e material
para experimentações e estudos.
 A quadra de esportes é coberta e possui os recursos necessários para
realização das aulas de educação física.
C) DESENVOLVIMENTO DE AÇÕES QUE FAVORECEM A CONSERVAÇÃO,
HIGIENE, LIMPEZA E MANUTENÇÃO DO PATRIMÕNIO ESCOLAR
São constantemente promovidas ações visando a manutenção, limpeza e
embelezamento do espaço escolar, dos equipamentos e materiais. Projetos com
alunos e voluntários mantêm a escola em boas condições. Consideramos o espaço
desta UE extremamente agradável e favorável aos estudos e aprendizagens.
D) FORMAS ALTERNATIVAS DE OBTENÇÃO DE RECURSOS
A cantina escolar é administrada pela APM, visando melhorar a obtenção de
recursos financeiros. Do ponto de vista pedagógico, há um esforço por parte dos
professores em criar recursos materiais que facilitem suas aulas e a aprendizagem
dos alunos. Muitas das vezes esses recursos são gerados a partir de sucatas.
E) DISPONIBILIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR PARA USO DA COMUNIDADE
A escola participa do Programa Escola da Família e freqüentemente cede suas
instalações para a comunidade dentro da legislação vigente.
F) PLANEJAMENTO, ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RECURSOS
FINANCEIROS DA ESCOLA
A aplicação dos recursos é decidida coletivamente e acompanhada pela APM.
A prestação de contas é transparente e tornada pública a quem possa interessar.
III. LINHAS BÁSICAS DO PROJETO PEDAGÓGICO
1.
FINALIDADES / MISSÃO
Dizer que o propósito da educação escolar é preparar o educando para o exercício
crítico e consciente da cidadania é, em verdade, informar pouco sobre um processo
que é tão complexo.
Ora, em primeiro lugar, há que se ter clareza de que esse propósito não é exclusivo
da escola; antes ela contribui para esse fim em concomitância às ações
engendradas por outras instâncias sociais (igreja, partido político, família etc...).
Nesse sentido, então, torna-se imprescindível compreender acertadamente qual o
produto gerado pela ação pedagógica escolar, uma vez que esta, se de um lado se
insere num processo educacional mais amplo, de outro, com certeza, possui uma
especificidade ou, se quisermos, podemos dizer que ela se cumpre por caminhos
diferenciados.
O produto gerado pelas ações pedagógicas escolares é, com certeza, a
transformação da consciência. Mas surge, neste passo, uma nova inquietação:
saber da qualidade dessa transformação.
Assim, um segundo momento de discussão deve nos propor a reflexão sobre o
modo como essas ações pedagógicas são desenvolvidas: se de modo espontâneo
ou de modo reflexivo. Ora, que a ação pedagógica sempre altera o sujeito, é fato. O
que não dá para garantir, a priori, é de que a transformação foi consciente, que
atendeu a propósitos bem definidos e esperados. No limite, tudo pode não passar de
conseqüências da lei do acaso. E isto é bem diferente do que chamamos de
“resultados previstos/esperados” a partir de uma ação consciente.
De resto, todas essas reflexões nos colocam diante do postulado que afirma não
existir prática sem teoria e vice-versa. Em termos da prática pedagógica diremos,
então, é uma prática exercida de modo espontâneo e de uma prática exercida de
modo reflexivo. Ambas, seguramente, estão calçadas por pressupostos teóricos,
geram determinadas ações e resultam em transformações; entretanto, nem sempre
com a mesma qualidade.
Propomos, a seguir, uma síntese dos pressupostos teóricos que vêm informando e
conformando a prática pedagógica nesta U.E.
 Partimos da compreensão de que teoria e prática não se desvinculam. Antes,
estão numa relação dialética, na qual uma se explica, se fundamenta e se realiza
pela outra.
 Fundamentamos nossas ações pedagógicas através dos postulados teóricos
que, pautados nas teorias de vanguarda, colocam o sujeito e objeto de
conhecimento numa relação interativa, dialógica.
 Centramos nossa atenção no produto da ação pedagógica – a transformação da
consciência -, em a ilusão de que a escola é a única via de acesso a essa
transformação.
 Buscamos constantemente resgatar a função precípua do processo de
ensino/aprendizagem, isto é, a de contribuir para que o sujeito se aproprie do
conhecimento de forma ativa e criativa, de sorte a que isto possa contribuir para
a sua formação de hábitos e atitudes.
 Insistimos no exercício de uma prática pedagógica exercida de modo reflexivo,
sem o que não se responde às perguntas que já se constituem em
questionamentos clássicos da literatura pedagógica moderna: para quem? para
quê? por quê? para onde?
 Construímos nosso projeto pedagógico num movimento que visa articular
necessidades internas e ditames externos, sobretudo aqueles que correspondem
aos anseios de uma sociedade mais justa e democrática.
 Descartamos a prática do “faz de conta” e da inserção desenfreada em
modismos infundados, preferindo ter ações pedagógicas que contemplem, de
fato, a idéia de radicalidade: rigor e profundidade. Mesmo que sejam poucas.
 Criamos o hábito de avaliarmos nossas ações, não temendo ter de refazê-las, a
fim de atingirmos nossas metas.
2.
OBJETIVO / VISÃO
Já vimos, desde algum tempo, insistindo no fato de considerarmos a questão da
interpretação e produção textual
(*)
como competências a serem efetivadas pelos
alunos, a cada série, a cada ano, a cada ciclo ou, por fim, ao longo de sua trajetória
na vida escolar. Justificam essa nossa insistência, pelo menos dois aspectos
levantados a partir de uma análise diagnóstica:
 via de regra o aluno tem baixo desempenho em todos os componentes
curriculares, menos pela sua incapacidade de compreender/assimilar o
conteúdo específico de cada disciplina e, muito mais, porque sequer
consegue interpretar uma informação, um texto. Assim é que se ouve, com
freqüência, dizer que o aluno não sabe história, geografia, ciências...quando,
em verdade, a não aprendizagem se relaciona fundamentalmente a uma
dificuldade de leitura, de interpretação.
 Um segundo aspecto refere-se à própria necessidade de estar o educando
articulado ao movimento
contemporânea.
e desenvolvimento
histórico
da sociedade
Ou seja, embrenhados que estamos, todos, na era da
informatização, da informação rápida, simultânea, das mudanças tecnológicas
em velocidades assustadoras, há que se cuidar, ainda mais, para que a
assimilação das informações que nos chegam não ocorra de modo mecânico,
passivo, acrítico. É preciso saber interpretar para poder fazer escolhas num
mundo cujas opções são muitas. E interpretar não se reduz a decodificar! É
mais: é levar ao desvelamento das mais profundas intenções, que ora se
acobertam, ora se transparecem numa sintaxe aparentemente inocente.
Temos, sim, constatado quão difícil é, para os alunos, o processo de leitura e
interpretação. E estando este canal bloqueado, gera-se toda uma série de
dificuldades na produção de texto. Por isso mesmo temos colocado como objetivo
máximo de nossa proposta pedagógica o desafio de:
Contribuir para que o educando se aproprie criativamente do processo de
leitura, interpretação e produção de diferentes gêneros textuais, saindo da
condição de espectador passivo dos acontecimentos históricos-sociais e
alçando a condição de partícipe ativo desse contexto. Para tanto, será
imprescindível ter competência leitora e escritora!
__________
(*) Por texto compreendemos não só aquele veiculado pelo código verbal (escrito ou oral), mas todo
aquele que, apropriando-se de diferentes códigos, intenta ser uma linguagem pela qual se estabelece
a comunicação entre indivíduos ou, ainda, pela qual se explica uma dada realidade social ou natural.
3. CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO
Talvez não seja exagero afirmar que o currículo, ainda que definido teoricamente, é
na prática uma construção que só se sustenta quando representa e responde às
necessidades de seus partícipes e usuários. Não se trata, também, de supor que
devamos operar, em termos da instituição escolar, com currículos individualizados,
no sentido de atender a necessidades particulares e localizadas. Antes, o currículo
deve se propor a uma intenção e ações mais abrangentes, isto é, responder,
fundamentalmente, às inquietações histórico-sociais da sociedade em que se insere
e acontece.
Conforme César Coll, o que está em questão é a capacidade....de proporcionar aos
alunos a bagagem de competências, conhecimentos, habilidades, atitudes e valores
necessários para se incorporar à sociedade de hoje e de amanhã. E é justamente
essa bagagem que é preciso identificar e concretizar para , então, a partir dela,
tomar as decisões curriculares sobre os conteúdos – no sentido amplo do termo e,
portanto, incluindo conhecimentos, procedimentos, atitudes e valores – e as
competências em que devem centrar-se o ensino e a aprendizagem nesses níveis
educacionais. (O Currículo do ensino fundamental no despertar do século XXI –
Pátio – Revista Pedagógica, ano 10, Fev/Abril 2006, nº 37, ARTMED, Porto AlegreRS)
Nesse sentido, queremos crer fundamental
identificar e concretizar no currículo
sugerido, de que modo, com que instrumentos, com quais recortes temáticos, por
quais caminhos, enfim, chegaremos onde queremos chegar. Noutros termos, não
basta afirmarmos que o currículo de uma dada instituição escolar contribui para um
dos mais importantes pilares da educação de hoje: aprender a aprender para poder
ser um aprendiz por toda vida. Será preciso identificar (e planejar) de que modo isto
se realiza. Mais ainda, será preciso praticar esse currículo, sob pena de ele se tornar
mero instrumento burocrático, sem valor algum na ação pedagógica.
A esse propósito, isto é, da questão de tornar as crianças e jovens em aprendizes
pela vida afora, Guy Claxton, em artigo intitulado Construindo a capacidade de
aprender (Pátio – Revista Pedagógica, pág. 16, ano 10, Fev/Abril 2006, nº 37,
ARTMED, Porto Alegre-RS), diz que a evolução dos atuais modos de abordar a
aprendizagem do aprender ocorreu em quatro estágios. E no mesmo artigo explicita
esses momentos que, em síntese, constituem-se no seguinte:
1ª geração – “aperfeiçoamento da aprendizagem”, no qual aprendizagem é
sinônimo de desempenho. Importa aqui criar caminhos seguros que levem a um
desempenho esperado. É como se ignorássemos por quais razões alguns não
chegaram lá! O que importa é que o caminho escolhido provou ter resultados, ainda
que para poucos.
2ª geração – a aprendizagem é considerada como processo. Trata-se de um
momento em que professores pensam a aprendizagem como uma questão de
habilidade ou técnica, diz Guy. Portanto, bastava prover os alunos de um conjunto
de estratégias que os ajudariam a compreender, organizar e reter conhecimento e
administrar melhor o seu tempo e suas tarefas.
3ª geração – Dado que a aprendizagem é mais que uma escolha técnica ou a
apropriação de um conjunto de estratégias, já que o aprendiz interage, interfere com
suas preferências e personalidade, surge uma terceira geração que fala dos estilos
de aprendizagem. Ou seja, os professores deveriam preparar suas aulas em função
do estilo de aprendizagem de cada aluno. Isto, no entanto, esbarrou em
procedimentos grosseiros, leituras apressadas sobre o modo de ser de cada um,
além de situar o aprendiz no limite do seu próprio reduto, como se não houvesse
outros mundos, outras lógicas, outros modos de fazer acontecer e explicar a
realidade. No dizer de Guy, o aprendiz, nesse ambiente, foi capturado e tolhido. E a
seguir exemplifica: ... um professor que consegue criar um ambiente de
aprendizagem perfeitamente calmo e seguro pode não estar dando a seus alunos a
“ dureza” de que certamente necessitarão para prosperar em ambientes
aprendizagem menos protegidos.
de
4ª geração – Sem desconsiderar a importância da disposição para aprender e
aquisição de habilidades necessárias para tal, uma quarta geração considera que
disposição e habilidades são hábitos a serem reforçados, e não ... prisões
perpétuas, comenta Guy. Ainda segundo o autor, os professores de quarta geração
vêem como sua a tarefa de ajudar as crianças a desenvolver seus próprios “
músculos de aprendizagem” e “vigor de aprendizagem” gerais de múltipla finalidade.
E mais adiante acrescenta que esses professores acreditam que um aspecto central
de sua função é criar um clima em sala de aula em que se considere “legal”
experimentar, fazer uma tentativa, cometer erros, fazer perguntas, usar a
imaginação e falar sobre o” como” da aprendizagem.
Neste estágio considera-se, fundamentalmente, que a capacidade de aprender é em
si mesma uma habilidade que pode ser adquirida e, nesse sentido, o potencial de
aprendizagem de cada um será maior ou menor, dependendo do quanto as pessoas
forem estimuladas, despertadas a desenvolver suas habilidades. Em termos mais
práticos poderíamos dizer que na verdade a capacidade de continuar aprendendo
não está atrelada aos resultados imediatos das provas e testes escolares. O bom
aprendiz tem seu próprio termômetro; um medidor interno que o possibilita
responder sobre o quanto avançou na sua habilidade de ser um “aprendiz vitalício”,
no dizer Claxton. Assim, caberá ao professor uma atitude fundamental: dar conta de
rever sua habilidade em ser, ele próprio, um bom aprendiz. Se isto for fato,
certamente terá mais habilidade em ser treinador de aprendizes. Fora disso, a
cobrança será sempre indevida e desacreditada.
Outra questão de igual importância na discussão sobre o currículo diz respeito aos
recortes temáticos ou, se quisermos, à seleção de conteúdos a serem trabalhados
na escola. De acordo com o Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN – a seleção
de conteúdos, pela equipe escolar, deve levar em conta sua relevância social e sua
contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. E mais adiante informa: é
importante deixar claro que, na escolha dos conteúdos a serem trabalhados, é
preciso considerá-los numa perspectiva mais ampla, que leve em conta o papel, não
somente dos conteúdos de natureza conceitual – que têm sido tradicionalmente
predominantes – mas também dos de natureza procedimental e atitudinal. (grifo
nosso). (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries, MEC/SEF, 1988, Brasília, p.75).
Os conteúdos, portanto, assumem três dimensões importantes na formação do
aluno, constituindo-se em meios/caminhos para que o aprendiz possa desenvolver
cognitivamente, assim como se apropriar de procedimentos e atitudes que
favoreçam sua inserção na realidade objetiva de modo não alienado. Assim, para
além da aprendizagem de conceitos, o currículo que se pretende articulado à
realidade deverá cuidar de levar os alunos a apreender conceitos não de forma
mecânica, mas observando que a própria aprendizagem exige procedimentos, ou
seja, um modo de fazer, de pensar, de agir ou, ainda, que a apropriação e produção
do conhecimento exige método. Conforme se lê à página 77 do PCN-Introdução, a
consideração dos conteúdos procedimentais no processo de ensino é de
fundamental importância, pois permite incluir conhecimentos que têm sido
tradicionalmente
excluídos
do
ensino,
como
documentação,
organização,
comparação dados, argumentação, verificação, revisão de textos escritos, dentre
outros. (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries, MEC/SEF, 1988, Brasília).
Para além da questão dos procedimentos, caberá à escola cuidar ainda dos
conteúdos de natureza atitudinal, ou seja, conteúdos que dão conta da formação de
valores, normas e atitudes. Importante observar que, em nosso entender, há pelo
menos duas instâncias que concorrem na discussão deste ponto: de um lado
podemos dizer que a própria seleção de conteúdos feita pela escola já indica uma
opção que terá conseqüências , ou ainda, influirá sobre a formação de valores dos
alunos. O melhor seria se essas opções pudessem ser negociadas. Mas
independentemente do recorte, das escolhas, ainda assim a escola será sempre
palco de embate de posições e seria ingenuidade supô-la isenta. Se aceitarmos que
esse embate é naturalmente inevitável, o melhor será tomá-lo como objeto de
discussão e negociação entre as partes envolvidas. Certamente haverá muitas
formas de acontecer essas discussões e acordos. O que importará, na essência, é
que não se faça o jogo do esconde-esconde, porquanto isso em pouco contribuirá
para que educadores e educandos se fortaleçam no exercício de sua cidadania.
3.1 Importância do Recorte: o imprescindível e o desejável
O tempo parece ser sempre o inimigo maior da ação pedagógica. Em geral, o
professor sempre fica com uma sensação, ao término de um projeto, de uma
seqüência didática, de um ano letivo, enfim, de que poderia ter ido além do que foi,
de que o tempo não lhe foi favorável ao desenvolvimento de tantos temas e
assuntos a serem tratados nas aulas.
É possível que muito dessa sensação – certamente pode haver fatores de ordens
variadas – ocorra por conta da não internalização e compreensão de que, em
verdade, precisamos, acima de tudo, evidenciar em nossas ações pedagógicas a
questão do aprender a aprender para continuar sendo aprendiz daquilo que
desejar e necessitar. Há um fantasma que ronda a ação pedagógica fazendo supor
ao professor que ele deve ensinar tudo. Mas o que é esse tudo? E mais: o que é
tudo num mundo cujas informações envelhecem quando ainda não amanhecemos?
Não se trata de criamos aqui um impasse, conduzindo professores ao imobilismo.
Antes, precisamos nos habituar a reverenciar a prática madura de apostar numa
dada direção e saber que corremos risco sim. No entanto, os riscos e suas sobras
negativas podem dar lugar a um processo de excelência pedagógica quanto mais
estivermos conscientes de que não ensinamos tudo: a todo tempo recortamos o
conhecimento. A propósito, vale lembrar que ao transformar o conhecimento
produzido socialmente em conhecimento escolar já temos aí um procedimento que
implica seleção, escolhas, recortes. A isto chamamos de didatizar. Tanto mais
interessante será a didatização do conhecimento quanto mais procedermos, em
paralelo, a um processo de contextualização. Fora disso todo conhecimento
trabalhado na escola perde sentido e, em última instância, a própria escola perde
sua missão maior: dar sentido àquilo que nela se ensina e aprende.
Aceitas essas considerações, vale agora buscar de um raciocínio simples um modo
de ajeitar a ação pedagógica. Para tanto, recorremos a César Coll que, muito
embora se refira ao currículo do ensino fundamental, informa-nos (e estendemos
essa informação para todas as modalidades de ensino) que será bastante útil que a
escola proceda, no estabelecer de seus recortes, o fundamental-imprescindível e o
fundamental-desejável. E segue explicando: o fundamental-imprescindível refere-se
àquelas aprendizagens que, se não forem realizadas, condicionam ou determinam
negativamente o desenvolvimento pessoal e social dos alunos afetados,
comprometem seu projeto de vida futuro e os colocam em uma situação de claro
risco de exclusão social. O fundamental-desejável, por sua vez, remete às
aprendizagens que, embora contribuam significativamente para o desenvolvimento
pessoal e social dos alunos, não o condicionam ou determinam negativamente se
não se realizarem; além disso, são aprendizagens que podem ser “recuperadas”
posteriormente sem maiores dificuldades. E, por fim, sinaliza: o currículo deve
abranger os dois aspectos, já que ambos são importantes do ponto de vista da
eqüidade e da qualidade da educação. (O Currículo do ensino fundamental no
despertar do século XXI – Pátio – Revista Pedagógica, ano 10, Fev/Abril 2006, nº
37, ARTMED, Porto Alegre-RS).E nós acrescentamos: se o imprescindível for
garantido, certamente o desejável será uma conseqüência natural.
A título de exemplo, podemos pensar, por exemplo, na alfabetização como algo
imprescindível
à
sobrevivência
de
pessoas
inseridas
numa
sociedade
essencialmente grafocêntrica. O que decorre dela ou ainda as portas que se abrem
a partir dela tornam-se em certa medida conseqüências desejáveis que, certamente
em outros contextos poderão ser imprescindíves. Talvez valha a pena relativizar os
termos “desejável” e “imprescindível”, não os tomando com um significado absoluto
e só cabível numa dada situação. Antes, o que é imprescindível num dado contexto
pode ser desejável em outro e vice-versa. Podemos exagerar essa flexibilidade
considerando, inclusive, que o “imprescindível” e “desejável” podem ocupar espaços
e tempos diferentes de uma escola para outra, de uma série para outra, de uma
classe para outra, etc... O mais importante será que eles se justifiquem a partir do
projeto pedagógico que, por suposto, indicará as diretrizes mais amplas que
nortearão, entre outros aspectos, as ações pedagógicas. Com isso, fixamos que o
recorte e sua denominação – se imprescindível ou desejável – não são “a priori”
estanques e imutáveis, já que se assim forem, engessarão qualquer ação
pedagógica e correm o risco de se descolar da realidade a que servem.
No PCN-Introdução lemos à pág. 79 que os blocos de conteúdo e os eixos temáticos
são agrupamentos que representam recortes internos à área e visam explicitar
objetos de estudo essenciais à aprendizagem. Distinguem as especificidades dos
conteúdos, para que haja clareza sobre qual é o objeto de trabalho, tanto para o
aluno como para o professor, pois é importante ter consciência do que se está
ensinando e do que se está aprendendo. (PCNs – Introdução, 5ªs a 8ªs séries,
MEC/SEF, 1988, Brasília).
4.
ESPAÇOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A Escola conta, atualmente, com os seguintes recursos, em termos de materiais e
salas com funções específicas, cujas orientações e normas são as seguintes:
Laboratório de Ciências
 Utilizado, fundamentalmente, pelas áreas de Ciências, Química, Biologia e
Física
 Programar uso junto aos alunos
 Observar manutenção e preservação do material
Laboratório do Acessa Escola
 Para uso prioritário de docentes e alunos
 Alunos devem sempre estar acompanhados de professor e/ou monitor
 Explorar recursos do computador e utilizar CDs
 Observar normas de uso afixadas na porta da sala
Videoteca
 Em armário na sala de informática
 Chaves com a Direção e Coordenação
 Materiais: cd-rom, fitas de vídeo, fita cassete, slides, álbum de fotos de
eventos da escola
 Fichamento do Acervo em pasta na sala de informática
5.
PROJETOS DESENVOLVIDOS
NÍVEL ESTADUAL (Secretaria da Educação)
Atividades Curriculares Desportivas / Olimpíada Colegial
Programa Escola da Família
Projeto Comunidade Presente / Prevenção Também se Ensina
Semana da Solidariedade / Gincana da Cidadania
Programa Nacional do Livro Didático
Lugares de Aprender
Escola em cena
Vale Sonhar
NÍVEL FEDERAL
OBMEP
Parlamento Jovem
NÍVEL REGIONAL (Região de Jundiaí / Parcerias)
Olimpíada Estudantil Astra de Matemática
NÍVEL ESCOLAR ( Previstos por Lei e Aqueles por Decisão da Equipe)
Preservação do Patrimônio Público
Recuperação e Reforço e Recuperação Paralela
Olimpíada Escolar
Importante:
Os projetos acima relacionados são previstos como possíveis de serem
desenvolvidos. No entanto, tanto esses quanto outros que vierem no andamento do
ano letivo serão sempre analisados em função de sua adequação ao projeto
pedagógico da escola, bem como a partir das condições objetivas dadas no
momento. A decisão de acatar ou não um determinado projeto ficará a cargo dos
agentes educacionais que, prioritariamente, neles se envolveriam, dada a natureza
das ações.
06.
HTPC – HORA DE TRABALHO PEDAGÓGICO COLETIVO
CARACTERÍSTICAS GERAIS:
 Participação
 Atendimento às prioridades pedagógicas
 Flexibilidade
 Frequência e pontualidade
 Integração
FORMATO: OS EIXOS PRINCIPAIS
 Gestão Compartilhada
 Estudo, reflexão e discussão de temas da área da educação escolar;
 Socialização de experiências pedagógicas;
 Articulação dos pares de área e entre as áreas.
TEMÁRIO BÁSICO:
 Estudo e discussão de textos pedagógicos;
 Acompanhamento e Avaliação constantes do Projeto Pedagógico;
 Depoimentos dos Impasses e Sucessos na Realização dos Planos de Ensino;
 Estruturação e Acompanhamento dos Projetos;
 Diálogo com pais e alunos, numa proposta de gestão compartilhada;
 Acompanhamento do Desempenho dos Alunos;
 Abertura para integração dos pares de área;
 Criação de espaços para palestras, seminários com temas pertinentes;
 Repasse de Orientações Técnicas vivenciadas na Oficina Pedagógica;
 Abertura para informes gerais da vida funcional da escola.
HORÁRIOS:
Terça-feira: Das 16:45 às 18:45
Quinta-feira: Das 9:50 às 11:50
07.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO
MATRIZ TEÓRICA
Concepção Diagnóstica
Parte do processo de ensino-aprendizagem
Ultrapassa os limites da constatação e mera classificação
Gera intervenções em função de dificuldades não superadas
O QUE NORTEIA A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Formação de competências e habilidades
Determinação clara dos objetivos propostos
QUAL A MELHOR FORMA DE AVALIAÇÃO
Não existe! Há apenas avaliações adequadas e coerentes com o processo
Uma situação de vestibular/concursos – o processo é classificatório
Uma situação de ensino regular – o foco deve ser a aprendizagem
E SOBRE OS INTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
Devem ser diversificados tantos em sua natureza quanto em seus propósitos
específicos
Provas, trabalhos, pesquisas, seminários....
Questões abertas/dissertativas ou múltipla escolha....
Através de diferentes códigos de linguagem (verbal (escrito/oral), imagético,
sonoro...
Realizações de tarefas individualmente ou em equipe.....
Tudo é válido! Desde que....
Adequado à situação e possibilitador de elaboração de diagnósticos e intervenções.
CONTEÚDO DA AVALIAÇÃO
Não é uma escolha aleatória, tiradas ao acaso de um livro didático ou do caderno do
aluno.
Deve ter significado dentro do processo de ensino-aprendizagem.
Deve estar em consonância com as competências e habilidades esperadas.
QUANDO APLICAR UMA AVALIAÇÃO E QUANTAS SÂO NECESSÁRIAS?
A avaliação contínua como essencial dentro dos pressupostos diagnóstico
Cumprimento das normas formais do regimento (avaliação síntese marcada em
calendário)
Não existe quantidade ótima!
Existe, para além das datas formais, uma acuidade sensorial do professor em saber
o momento de diagnosticar para intervir ou caminhar adiante
CONTEÚDO DADO, CONTEÚDO ENTENDIDO?
Nem sempre!
Para cada um há um ritmo de aprendizagem.
O mais importante não é vencer o plano, o programa.
O imperativo é atingir as competências e habilidades esperadas.
E SOBRE A “AVALIAÇÃO SÍNTESE” CONSTANTE DESTA U.E. ?
Caracterizada como um dos instrumentos de avaliação.
Prevista no Regimento Escolar/99 (& 3º, Art. 35)
Deve ser uma prova escrita e prevista em calendário.
Deve ser elaborada, obrigatoriamente, conforme normatização estabelecida pela
Coordenação
CARACTERÍSTICAS GERAIS DE TODA AVALIAÇÃO APLICADA NESTA UE
01.Conter cabeçalho de identificação, conforme modelo anexo;
02. Ser digitada, observando-se a correção gramatical e clareza de enunciados;
03. Conter eixos temáticos que já foram trabalhados em aula;
04. Trazer expresso de forma clara e objetiva a habilidade esperada naquela
avaliação;
05. Respeitar data estipulada para entrega do original, a fim
fotocópias;
de elaboração de
07. Ser aplicada de acordo com Calendário, quando se tratar de avaliação síntese;
08. Informar o aluno sobre a data da avaliação;
09. Comentar a prova, em sala de aula, após a correção; para que não se tenha
uma avaliação autópsia;
10. Garantir ao aluno o direito a repor avaliação em caso de falta, mediante
apresentação de atestado;
11. Aplicar avaliação de recuperação ao aluno que obtiver baixo desempenho;
12.
A data da avaliação substitutiva será estipulada em calendário, pela
Coordenação;
13. A prova substitutiva não poderá ser a mesma aplicada anteriormente;
14. Casos especiais de prova substitutiva serão analisados pela Direção e
Coordenação;
15. Na prova de recuperação deverá estar identificado que é “RECUPERAÇÃO” e
esta deverá ser grampeada junto com a avaliação original;
16. Todas as avaliações devem ser arquivadas na pasta do aluno, para utilização na
reunião de pais;
17. As notas devem ser lançadas no Diário do Professor;
18. Quando o aluno realizar uma prova de recuperação, o professor deverá
considerar, para efeito de registro, a nota igual ou superior à da avaliação
anterior; e
19. Toda correção deve ser feita de modo que o aluno compreenda o tipo de
intervenção feita pelo professor.
COMO AVALIAR O ALUNO SEM BASE ALFABÉTICA?
Considerar outras possibilidades de devolutiva de aprendizagem;
Valorizar
a
aquisição,
progresso,
aprimoramento
de
qualquer
competência/habilidade conquistada;
Acompanhar o andamento do aluno no projeto de recuperação e reforço e
atendimento na SAPE, considerando as avaliações feitas pelos professores do
projeto em questão;
Compreender a importância de oferecer ao aluno atividades e propostas que
estejam adequadas ao seu nível de aprendizagem, mas sempre impulsionando-o
para superar limites.
COMO ATRIBUIR NOTAS?
De acordo com o regimento Escolar/99, em seu artigo 37, “os resultados das
avaliações serão traduzidos em notas, na escala de 0 (zero) a 10 (dez) identificando
o rendimento dos alunos, na seguinte conformidade:
I.
II.
III.
0 a 4 rendimento não satisfatório
5 a 7 rendimento satisfatório
8 a 10 rendimento plenamente satisfatório
Traduzindo um pouco mais:
O aluno atingiu plenamente todos os objetivos
(10)
O aluno atingiu todos os objetivos
(8 a 9)
O aluno atingiu os objetivos essenciais
(7 a 6)
O aluno atingiu parcialmente os objetivos essenciais
(5)
O aluno não atingiu os objetivos essenciais
(abaixo de 4)
Sendo que:
Avaliações bimestrais – nota máxima 6,0
Trabalhos, atividades e demais avaliações – 4,0
 Importante
A opção pela nota deve-se, apenas, por considerarmos ser esta forma de
representação de mais fácil visualização aos pais e alunos. Mas é importante
lembrar sempre que:
NÃO HÁ NADA A SOMAR, NÃO HÁ MÉDIA A FAZER.
HÁ OBJETIVOS A CUMPRIR, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A
CONSTRUIR!
PARA ALÉM DO COGNITIVO, O QUE FAZER?
O item PARTICIPAÇÃO é o único permitido para avaliar além do cognitivo.
Pode ser mensurado de 0 (zero) a 10 (dez)
Por este item, poderão ser diagnosticados aspectos como:
A. Apresentação de Material Escolar (organização, limpeza, registro...)
B. Responsabilidade (com a vida escolar em geral);
C. Interesse (atenção nas aulas, participação em sala de aula, cooperação...)
D. Respeito (atitudes de respeito, não denegrir a imagem da escola...)
E. Pontualidade e Freqüência ( não chegar atrasado, não faltar sem motivo
justificado...)
ONDE REGISTRAR O ITEM PARTICIPAÇÃO?
Diário de Classe – parte designada “Generalidades (ocorrências, lembretes,
observações...)”
Exemplo de registro:
Generalidades (ocorrências, lembretes, agenda, observações...)
Nº do Aluno
22
15
03
Tipo de Ocorrência
Não trouxe dever de casa
Negou-se a participar do grupo
Desrespeitou professor com palavrões
Data e Ciência do Aluno
17/04
22/05
13/09
NÃO UTILIZE MARCAS DO TIPO “+ “, “- “, ou qualquer outra simbologia.
A nota de participação deverá ser lançada junto as notas dos instrumentos de
avaliação.
7.1. Modelo de Ficha Individual
Aspectos Gerais
1. É de responsabilidade da Direção, Coordenação Pedagógica e Corpo Docente o
registro dos aspectos avaliatórios do aluno em sua Ficha Individual, tanto em termos
da nota final obtida através das avaliações elaborada pelos professores, quanto em
termos dos comentários sobre os avanços ou dificuldades do aluno sobre a
construção de competências e habilidades de ordem cognitiva, afetiva e social.;
2. O registro das notas e demais aspectos que individualizam a vida escolar do
aluno deve ser feito nos CAMPOS I e II, de sorte a que no final do ano letivo possase ter uma visão global de desempenho;
3. O Campo I resguarda as notas obtidas e os aspectos referentes a vida escolar do
aluno, seguindo os aspectos normativos da legislação em nível Estadual e Federal
vigentes, bem como aqueles estabelecidos em Regimento Escolar;
4. O Campo II é preenchido a partir da discussão do desempenho escolar do aluno,
realizada em HTPC que anteceda o Conselho de Classe e Série, de modo a garantir
que todos os professores daquela classe e série possam registrar comentários e
recomendações possibilitadores que reforcem o desempenho do aluno no sentido de
alcançar o máximo de construção das competências e habilidades esperadas e
previstas em Planos de Ensino de cada área;
5. Os dados gerais do Campo I (nome, nº, série do aluno) devem ser preenchidos
pelo professor-orientador de classe/série; As notas atribuídas e faltas em cada
componente curricular são de responsabilidade de cada professor: os demais
aspectos são de responsabilidade da Coordenação, Direção e Supervisão, a partir
das informações coletadas junto ao Corpo Docente;
6. As informações constantes no Campo II devem ser o resultado de discussão
conjunta em HTPC e Conselho de Classe/Séri, podendo ser de consenso da equipe
ou, ainda, apenas dizer respeito a um componente e a um professor em particular.
Neste caso, o professor deverá assinar suas observações;
7. Nenhum professor está autorizado a implementar normas particulares de
avaliação, uma vez que a escola tem um regimento a ser seguido e aspectos
normativos de consenso que se referem a avaliação de desempenho do aluno;
8. O não atendimento às normas e aos prazos do processo avaliatório prejudicará o
bom andamento da escola como um todo. Toda e qualquer intercorrência deverá ser
justificada perante a Direção e Coordenação, como forma de garantirmos um
trabalho integrado, visando atingir a meta estabelecida e os propósitos pedagógicos
estabelecidos;
9. A Ficha Individual não pode, em hipótese alguma, ser retirada da escola. Ela é
de uso coletivo (professores, coordenação, direção e supervisão de ensino) e,
portanto, deve estar em dia e de fácil acesso para todos os interessados;
10. As informações registradas no Campo II devem ser claras, concisas e coerentes.
Lembre-se: estas informações são lidas pelos pais dos alunos e não somente por
especialistas. A escolha dos termos a serem usados, as expressões utilizadas, todo
o comentário, enfim, deve elucidar uma situação, propor recomendações e, não
somente, servir de espaço de desabafo do professor. A propósito, o Campo II não
serve apenas para registro de dificuldades e impasses; registre também o avanços,
os sucessos obtidos!;
11. No campo Encaminhamentos, devem ser relatados as informações sobre as
possibilidade de solução para as dificuldades relatadas.
12. Por último, lembre-se constantemente que você, professor, como avaliador,
deverá saber argumentar as notas que atribuiu ao aluno, os comentários que faz,
etc... E mais: que o resultado de uma avaliação é algo que marca na vida das
pessoas e, portanto, não pode ser feito de maneira aleatória e irresponsável, apenas
para cumprir aspectos burocráticos. Mais vale o modo como olhamos o desempenho
de alguém, do que a transformação desse olhar em notas ou conceitos. Se o olhar
for justificado, argumentado e sustentado, o mais é mera conseqüência...
FICHA INDIVIDUAL DO ALUNO
Nome do Aluno: _______________________________Nº ____Série_____Ano: _______
Nome do Responsável: ________________________________Fone Contato: ________
Professor Orientador: ______________________________________________________
CAMPO I
Das Notas e Freqüência do Aluno
Componentes
Curriculares
1º Bimestre
Nota
s
Fal
tas
Com
p de
aus.
2º Bimestre
Nota
s
Fal
tas
Com
pde
aus.
3º Bimestre
Nota
s
Falt
as
Com
pde
aus.
4º Bimestre
Nota
s
Fal
tas
Com
p de
aus.
5ª
Nota
Rec.
Paralela
1º
Se
m.
2º
Se
m.
L. Port./Lit.
História
Geografia
Ciências
Física
Química
Biologia
Matemática
Ed. Física
Artes
Inglês
Leit. Prod. Txt.
Filosofia
Sociologia
DAC
Total de Faltas
OUTRAS INFORMAÇÕES:
( ) Reclassificado em ____/___/___ obtendo o direito de matricular-se na ___série, ensino _________
( ) Acompanhamento Paralelo pela Instituição: ____________________________________________
( ) Problema Especial de Saúde: _______________________________________________________
( ) Outras Observações Importantes: ____________________________________________________
___________________________________________________________________________________
RESULTADO FINAL:
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
Promovido(a)
Retido (a)
Promovido(a) Parcialmente – Disciplinas: _____________________________________________
Retido(a) Parcialmente – Disciplinas: _________________________________________________
Recuperação de Ciclo
Deve Freqüentar Rec. Paralela no ano seguinte em: _____________________________________
ASSINATURAS
_________________________
__________________________
_________________________
Diretor de Escola
Coordenador Pedagógico
Supervisor de Ensino
CAMPO II
QUADRO DE OBSERVAÇÕES E ORIENTAÇÕES – PROFESSORES, DIREÇÃO E COORDENAÇÃO.
1º BIMESTRE LETIVO
L. Port./Lit.
História
Geografia
Ciências
Física
Química
Biologia
Matemática
Ed. Física
Artes
Inglês
Leit. Prod. Txt.
Filosofia
Sociologia
DAC
Reforço Matem
Reforço Port.
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
2º BIMESTRE LETIVO
L. Port./Lit.
História
Geografia
Ciências
Física
Química
Biologia
Matemática
Ed. Física
Artes
Inglês
Leit. Prod. Txt.
Filosofia
Sociologia
DAC
Recuperação
Reforço Port.
Assinatura do Responsável: _____________________________________
3º BIMESTRE LETIVO
L. Port./Lit.
Data: ____/_____/____
História
Geografia
Ciências
Física
Química
Biologia
Matemática
Ed. Física
Artes
Inglês
Leit. Prod. Txt.
Filosofia
Sociologia
DAC
Reforço Matem
Reforço Port.
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: _____/_____/____
4º BIMESTRE LETIVO
L. Port./Lit.
História
Geografia
Ciências
Física
Química
Biologia
Matemática
Ed. Física
Artes
Inglês
Leit. Prod. Txt.
Filosofia
Sociologia
DAC
Reforço Matem
Reforço Port.
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
ENCAMINHAMENTOS
1º BIMESTRE LETIVO
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
2º BIMESTRE LETIVO
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
3º BIMESTRE LETIVO
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
4º BIMESTRE LETIVO
Assinatura do Responsável: _____________________________________
Data: ____/_____/____
8.
OUTRAS ORIENTAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA
Para efeito de organização e orientação pedagógica, elaboramos algumas instruções
que compõem a documentação pedagógico-administrativa da escola, visando
padronizar as ações e, fundamentalmente, orientar procedimentos em conformidade à
legislação e regimento escolar. Relacionamos a seguir as orientações que são de uso
rotineiro na escola, as quais constam da Pasta Informativa do Professor, elaborada
pela Coordenação no início do ano letivo e disponibilizada na sala dos professores para
acesso a qualquer momento.
8.1. Normas do Professor
01. CUMPRIMENTO DE HORÁRIO
Professores devem cumprir o horário, ao toque do sinal, evitando demora para entrar em sala
de aula, sobretudo na 1ª aula e no intervalo. Com isso estaremos minimizando os frequentes
atropelos de alunos no corredor, ocasionando brigas e quedas. Lembramos que existem 2
sinais para a entrada da 1ª aula e intervalo. No primeiro sinal o professor deverá estar com a
sala de aula aberta para os alunos.
02. ESCOLHA DO MONITOR
O Professor-Orientador deve, na 1ª quinzena de aulas, efetuar a escolha de 2 monitores que
auxiliarão os professores e farão parte do Conselho de Classe e Série. Dê preferência aos
alunos que se mostram responsáveis e compromissados com a vida escolar. Em caso de não
atendimento, os monitores poderão ser substituídos a qualquer tempo.
03. CARTEIRINHAS
Na 1ª aula, o professor, ao fazer a chamada, deve solicitar ao monitor que recolha as
carteirinhas, o qual, após conferir o número de carteirinhas com o número de alunos presentes,
desce e entrega para o Inspetor de alunos carimbar a frequência. Na última aula o monitor
busca as carteirinhas com o Inspetor, entrega na mão do professor que, somente na saída,
entrega aos alunos. O professor deverá permanecer, ao som do sinal de saída, na porta da
sala, entregando as carteirinhas uma a uma, evitando tumultos na saída.
Os casos de alunos que tiveram a saída antecipada por motivos justificados, a carteirinha
permanecerá na escola até o retorno do aluno e só será entregue mediante autorização de
saída ou convocação assinada pelo responsável.
04.CONSELHO DE CLASSE E SÉRIE
Os professores devem, obrigatoriamente, participar do Conselho de Classe e Série com datas
previstas no Calendário Escolar, bem como devem estar em dia com o preenchimento da Ficha
Individual dos alunos e fechamento das avaliações.
05.AUSÊNCIA CONTINUADA DO ALUNO
Ao observar 03 faltas consecutivas do aluno em sua aula, o Professor deve verificar na
Listagem de Alunos da Secretaria se o aluno foi transferido ou remanejado. Não havendo tal
observação, deve comunicar o fato à Direção para providências necessárias.
06. ALUNOS FORA DE SALA DE AULA
Ocorrências simples em sala de aula devem ser contornadas pelo Professor, através do
diálogo com o aluno ou com a classe. O Professor deverá evitar colocar o aluno fora da sala de
aula, já que isto, muitas vezes, não resolve o problema e, ao contrário, acaba gerando outros.
Em caso de situações mais graves que requeiram a presença da Direção, solicitar através do
Monitor.
07. AUSÊNCIA EM DIA DE AVALIAÇÃO
Os alunos que faltarem em dia de avaliação poderão fazê-la em outra data, mediante
apresentação de Atestado Médico na Secretaria ou com a presença do responsável para
justificar sua ausência. A data será marcada pela Coordenação Pedagógica.
08. SAÍDA DE ALUNOS DA SALA DE AULA
O aluno não deverá sair da sala de aula por motivos fúteis (dar recados aos colegas, telefonar,
emprestar material, etc...) O professor deve autorizar a ida ao banheiro somente em casos de
extrema necessidade. VALORIZE SUA AULA!
09. MEDICAMENTOS PARA ALUNOS
É expressamente proibido medicar alunos, seja qual for a conduta médica
(alopática/homeopática/alternativa...). Pode-se utilizar apenas mercúrio, água boricada e
oxigenada, gelo, mas sempre com cuidado. Em casos graves ou que requeiram cuidados
especiais, encaminhar para a Direção, a qual solicita a presença dos pais. Via de regra, o aluno
não deve sair da escola desacompanhado. Quando não houver quem possa acompanhá-lo,
pode-se pedir a Secretaria que solicite ajuda aos “Anjos da Guarda” da Ronda Escolar.
10.CUIDADOS DURANTE A AULA
Observar para que os alunos não realizem atividades de outras disciplinas durante a sua aula.
Preparar as aulas com objetivos claros e torná-los de conhecimento do aluno. Lembre-se: uma
aula sem propósito definido ou ainda mal preparada gera, indubitavelmente, indisciplina. Motive
a si próprio e aos seus alunos.
11. PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO ESCOLAR
É de responsabilidade do Professor auxiliar a Direção na orientação aos alunos quanto a
preservação do patrimônio escolar. O Professor tem autoridade para intervir e comunicar a
Direção quando surpreender um aluno danificando o patrimônio escolar, seja dentro da sala de
aula, seja em qualquer canto do recinto escolar.
Não permita que seus alunos comam, bebam, masquem chicletes em sala de aula. Isso evitará
muitos danos e aborrecimentos.
É, ainda, de responsabilidade do Professor a organização da sala do professor, sobretudo do
seu armário. Procure não entulhar coisas desnecessárias, sob pena de o espaço se tornar
desagradável e pequeno.
Importantíssimo: Em hipótese alguma deixar na mão dos alunos: canetões, diários de
classe, ficha-espelho e dinheiro arrecadado para alguma atividade escolar coletiva.
12. LIMPEZA DAS CLASSES
O professor que estiver com a classe na última aula do período deve fazer uma vistoria na
sala, nos últimos 3 minutos, a fim de verificar a limpeza, posição de carteiras e
organização geral da classe.
O professor tem liberdade para movimentar as carteiras conforme a dinâmica de sua aula.
Porém, finda a aula, deve recolocá-las na posição tradicional.
13. AUSÊNCIA DO PROFESSOR
Na medida do possível, o Professor não deve se ausentar da sala de aula. Em caso de
necessidade, peça ao monitor que solicite a presença do Inspetor de Alunos, para que este
fique com a classe.
No caso de o professor saber de antemão que precisará faltar, não deverá comunicar os
alunos. Comunique sempre a Secretaria e/ou a Direção da escola.
Em casos de imprevisto, procure entrar em contato por telefone o mais breve possível:
Fone Secretaria: 4584-0700 – Telefone Comunitário: 4584-9261.
Em feriados prolongados não estimular a falta à aula dizendo que talvez não venha, que não
haverá matéria nova, que não tem nada de novo.... Lembre-se que em conformidade à legislação
são 200 dias letivos, os quais, se não cumpridos, devem ser repostos.
14. PREPARAÇÃO DE AULAS E AVALIAÇÕES
O Professor deverá evitar preparar, rodar ou corrigir atividades e avaliações durante a sua
aula, sobretudo quando isto implicar que os alunos fiquem ociosos. Lembramos que para estas
atividades é constituída a HTPLE – Hora de Trabalho Pedagógico em Local de Livre Escolha
(menos a sala de aula!).
15. SOLICITAÇÃO DE PRESENÇA DE PAIS DE ALUNO
O Professor que desejar comunicar-se com os pais de alunos deve solicitar através da
Coordenação ou Direção, expondo o motivo para preenchimento de formulário adequado
(Secretaria) e agendando data fora de seu horário de aula.
16. AVALIAÇÕES – DIÁRIOS – FICHA-ESPELHO
Sobre as normas para elaboração e aplicação das avaliações, seguir o disposto no “Informe
sobre Avaliação”, elaborado a partir da reunião com a Coordenação Pedagógica.
O Professor deve arquivar todas as avaliações dos alunos na pasta preta (armário na sala dos
inspetores).
AS PASTAS DE FICHA-ESPELHO NÃO PODEM, EM HIPÓTESE ALGUMA, SAIR DA ESCOLA.
OS DIÁRIOS DE CLASSE DEVEM PERMANECER NO ARMÁRIO DO PROFESSOR, DEVIDAMENTE
PREENCHIDOS CONFORME INSTRUÇÕES ANEXAS AO DIÁRIO.
17. RECUPERAÇÃO
Faz parte das atividades que o Professor desenvolve na sala de aula, tratar da Recuperação
Contínua, a qual não se confunde com a paralela.
Recuperação Contínua = ministrada dentro do andamento normal das aulas, pelo próprio
professor.
Recuperação Paralela = ministrada fora do período de aulas, de acordo com legislação
própria.
Recuperação de Ciclo = ministrada após a 8ª série/9º ano para os alunos que não atingiram
os objetivos do Ciclo.
18. AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO
Quando o aluno realizar alguma atividade ou avaliação de recuperação, esta deverá ser
identificada como tal e, após correção, ser grampeada à atividade anterior.
19. RETIRADA DE MATERIAL PEDAGÓGICO
O Professor que desejar levar material pedagógico para consulta não deverá fazê-lo sem
passar pela Coordenação para preencher “ficha de retirada”. Lembre-se: o material da escola é
de uso coletivo.
20. PORTÃO DE ESTACIONAMENTO
Manter o portão do estacionamento sempre fechado com cadeado.
Não permitir que os alunos entrem ou saiam por este portão.
21. VIDEOTECA
Seguir as regras de uso, conforme afixada na porta do armário (videoteca).
Solicitar abertura do armário e da sala com a Coordenação ou Direção.
22. USO DE RECURSOS PEDAGÓGICOS
O uso de recursos pedagógicos devem ser programados.
Reserve data com antecedência na folha destinada a esse fim que fica afixada no painel da
sala do professor.
É de suma importância que o uso desses recursos sejam justificados pedagogicamente, sob
pena de tornarmos as aulas em meros momentos de recreação e lazer.
O lúdico se articula ao pedagógico, mas nele não se reduz!
23. ADEQUAÇÃO DE VESTUÁRIO
Os Professores devem observar a adequação de seus vestuários para um ambiente de
trabalho, sobretudo quando da entrada em sala de aula, a fim de evitar provocações,
comentários abusivos e desvios de atenção. Contamos com seu bom senso, pois caso
contrário poderá ser advertido pela Direção da escola.
Todos os professores devem usar jaleco branco.
24. SALA DO PROFESSOR
Solicitamos empenho na manutenção da organização e limpeza da sala do professor. Ao sair,
luzes e aparelhos devem ser desligados, evitando desperdícios. Os professores que desejarem
colocar cadeado em seus armários deverão fornecer uma cópia da chave para Direção. Antes
de sair da escola, verifique se não está levando chaves de sala de aula!
25. DIÁRIO DE CLASSE
Os Diários de Classe devem estar rigorosamente em dia e permanecerem, impreterivelmente,
no armário do professor, facilitando o acesso para a Direção, Coordenação e Supervisão. Em
caso de ausência do professor da classe, o eventual irá registrar as aulas no diário do
professor, ou ainda em papel à parte, devendo o professor da classe passar as informações
para o Diário, imediatamente ao seu retorno.
26. DÚVIDAS
Se você, professor, tem dúvidas quanto a decisão de um procedimento, procure sempre se
informar com a Direção, Coordenação, Secretaria ou Professor da casa. Comunique-se!
8.2. NORMAS DOS ALUNOS (DE ACORDO COM REGIMENTO ESCOLAR)
DEVERES DOS ALUNOS

Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola;

Comparecer pontualmente, e de forma participante, às atividades que lhe forem afetas;

Obedecer às normas estabelecidas pelo Código de Disciplina da Escola e às
determinações superiores;

Ter comportamento social adequado, tratando servidores da escola e colegas com
civilidade e respeito;

Portar a identificação escolar expedida pela escola, apresentando-a quando lhe for exigida;

Cooperar para preservação do patrimônio escolar (móveis, equipamentos, material
escolar), concorrendo também para a manutenção de boas condições de asseio do edifício
e suas dependências;

Não portar material que represente perigo para a saúde, segurança e integridade física e
moral sua e de outrem;

Observar rigorosamente probidade na execução de quaisquer provas ou trabalhos
escolares;

Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal ou de
grupos, no âmbito da escola;

Não participar de movimento de indisciplina coletiva;

Comportar-se de modo a fortalecer o espírito patriótico e a responsabilidade democrática; e

Observar as normas de prevenção de acidentes, utilizando, obrigatoriamente, quando for o
caso, os equipamentos de segurança previstos.
CÓDIGO DISCIPLINAR DA ESCOLA

Não é permitido alimentar-se durante as aulas, tampouco mastigar chicletes ou balas;

Os alunos devem vestir-se adequadamente para o âmbito escolar, usando a camiseta do
uniforme, sendo proibido o uso de shorts, bermudas e miniblusas;

Aparelhos celulares devem ser desligados durante as aulas. Em caso de desobediência, o
celular será retirado do aluno e somente devolvido pela Direção ao responsável pelo aluno;

Qualquer material que desvie a atenção do aluno na escola, bem como ofenda a moral de
todos será encaminhado para a Direção e somente retirado pelo responsável;

Obedecer ao sinal de entrada para a sala de aula, no início do período e após o intervalo;

Observar que não há entrada na 2ª aula;

No sinal entre as aulas o aluno deverá aguardar o professor dentro da sala de aula;

O professor só autorizará a ida ao banheiro em caso de extrema necessidade;

Não é permitida a saída da sala de aula por motivos fúteis (dar recados aos colegas,
emprestar material, conversar com outros professores, ir a secretaria, utilizar o telefone);

Para as aulas de educação física, os alunos devem vir de camiseta branca (ou da escola,
se possuírem mais de uma), calça de moleton ou malha, tênis e meia, por razões de
segurança e saúde. Devem, ainda, trazer uma toalha pequena e um sabonete para uma
higiene rápida, quando for o caso;

Cada aluno deve portar o seu próprio material;

Em caso de necessidade de dispensa antes do término das aulas, os alunos deverão
trazer, por escrito, solicitação dos pais ou responsável, apresentando motivo justo;

Os alunos que faltarem em dia de avaliação somente poderão fazê-la em outra data, a ser
marcada pela Coordenação, mediante a apresentação de atestado médico.

Não é permitido para o aluno, o uso do corretivo (“branquinho”), dentro do recinto escolar;

Os “canetões” para lousa branca são de uso exclusivo do professor;

Não é permitido fumar dentro do recinto escolar;

Não é permitido andar de bicicleta na área escolar, nem trazer bola;

Não é permitido o uso de boné dentro do recinto escolar. Ao passar pelo portão de entrada
da escola, o aluno deverá guardá-lo até a saída. O inspetor de aluno poderá retirar o boné
e entregá-lo para a Direção, em caso de desobediência;

Os alunos que se ausentarem da escola por períodos prolongados deverão entrar com
pedido por escrito, encaminhado à Direção da Escola, para compensação de ausências.
Quando o aluno for menor de idade, o requerimento deverá ser assinado pelo pai ou
responsável. O requerimento deverá ser apresentado no dia seguinte ao de retorno às
aulas, para análise do Conselho de Escola.
DAS PUNIÇÕES

DE ACORDO COM A GRAVIDADE DA FALTA, O ALUNO PODERÁ SER: ADVERTIDO ORALMENTE,
PUNIDO COM ADVERTÊNCIA POR ESCRITO, SUSPENSÃO E, ATÉ, TRANSFERÊNCIA COMPULSÓRIA.
OS CASOS MAIS GRAVES SÃO ANALISADOS E DECIDIDOS PELO CONSELHO DE ESCOLA.
8.3 Aluno-monitor de Classe
PERFIL DO MONITOR








Ser responsável com sua vida escolar
Não faltar às aulas
Ter espírito de liderança
Ser organizado
Saber ouvir e representar bem a classe
Ter disponibilidade de tempo para reuniões com a coordenação e professores
Ser um colaborador na manutenção das regras da escola
Ser exemplo de condutas morais adequadas ao recinto escolar
FUNÇÕES DO MONITOR
 Recolher e conferir as carteirinhas. Na última aula, quando faltarem 5 minutos para o
sinal, o monitor deverá retirar as carteirinhas com o inspetor , para devolução na sala
de aula, pelo professor.
 Atender às solicitações dos professores e coordenação pedagógica
 Auxiliar o professor no arquivo de provas na pasta preta
 Ser porta-voz da direção e coordenação nos avisos e orientações para a classe
 Participar das reuniões de Conselho de Classe e Série, com seriedade
 Auxiliar o professor-orientador nas reuniões de pais
 Lembrar o professor da última aula sobre a verificação da limpeza de sala
 Auxiliar o professor na organização e manutenção da ordem do material didático
 Representar sua classe nas reivindicações dos colegas
 Estar atento, na hora do intervalo, em relação a atos de indisciplina e, sobretudo, na
preservação do patrimônio escolar
ESCOLHA DO MONITOR
 Serão sempre eleitos 2 monitores por classe
 A classe participa junto ao professor-orientador da escolha dos monitores
 Os monitores escolhidos devem atender ao perfil determinado acima e, sobretudo,
estarem dispostos a aceitar as funções designadas
O professor-orientador está autorizado pela Direção da Escola a efetuar, a
qualquer tempo, a eleição de novos monitores se constatar, da parte dos
eleitos, descumprimento de suas funções!
IMPORTANTÍSSIMO !
O MONITOR DEVE TER SEU PRONTUÁRIO EM DIA!
NÃO PODE TER ADVERTÊNCIA OU SUSPENSÃO
8.4 Diário de Classe – Orientações
Prezado(a) Professor(a),
Você esta recebendo o(s) seu(s) Diário(s) de Classe, cuja finalidade é o registro
cotidiano das atividades desenvolvidas em sala de aula, bem como da freqüência e do
desempenho dos alunos em termos do processo de aprendizagem. Solicitamos sua
atenção com alguns procedimentos necessários no preenchimento deste documento, o
qual pode assegurar e demonstrar a qualidade de seu trabalho.












Preencher todos os dados da capa;
Encapar com plástico incolor, a fim de não ocultar as informações da capa;
Manter o Diário em seu armário na sala do professor;
Não riscar nome de aluno na lista, sem autorização da Direção ou Secretaria;
Registrar freqüência do aluno, como muito cuidado;
Lembrar que número de aulas dadas é sempre igual a aulas previstas;
Ao final de cada bimestre, colocar seu nome e assinatura;
Caso você falte, abone, etc... não registre como ausência do professor. Em seu
lugar estará um professor eventual, o qual fará o registro das atividades que
desenvolveu.
Os registros sobre Avaliação devem ser feitos em conformidade ao documento
que trata deste assunto (veja “ pasta de informações para professor”, na sala do
professor). Nenhum professor poderá ter um sistema individual de avaliação,
uma vez que as normas para tal são discutidas e acordadas na reunião geral de
planejamento;
Utilize o campo 10 no final do Diário, denominado “ Acompanhamento e Controle
do Rendimento Escolar”, para registrar os 4 bimestres letivos, de sorte a que no
último bimestre você possua um “ retrato” mais ágil de todos os seus alunos;
Utilize o campo 11, denominado “Generalidades”, para registrar ocorrências com
alunos em sala de aula. Se necessário, peça ao aluno que tome ciência e
assine;
Registre as atividades desenvolvidas de modo que fique objetivo e claro.
 Em seu diário deverá constar os Eixos Temáticos e as atividades/projetos
desenvolvidos sobre esse eixo (conceitos/conteúdos).
 Observe para que seu Diário seja sempre a atualização de seu Plano de Ensino;
 Não abrevie nomes e títulos de atividades ou conteúdos desenvolvidos;
 Caso haja alteração da proposta prevista, faça observações e justifique.
EM CASO DE DÚVIDAS, CONSULTE A DIREÇÃO OU A COORDENAÇÃO.
8.5. Folha de Freqüência e Ocorrência
SEGUNDA-FEIRA ____/____/____
AULA DISCIPLI
NA
ALUNOS AUSENTES
NÃO REALIZOU
ATIVIDADES
SALA
LIMPA
SIM NÃO
PROFESSOR
NÃO REALIZOU
ATIVIDADES
SALA
LIMPA
SIM NÃO
PROFESSOR
NÃO REALIZOU
ATIVIDADES
SALA
LIMPA
SIM NÃO
PROFESSOR
NÃO REALIZOU
ATIVIDADES
SALA
LIMPA
SIM NÃO
PROFESSOR
NÃO REALIZOU
ATIVIDADES
SALA
LIMPA
SIM NÃO
PROFESSOR
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
TERÇA-FEIRA ____/____/____
AULA DISCIPLI
NA
ALUNOS AUSENTES
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
QUARTA-FEIRA ____/____/____
AULA DISCIPLI
NA
ALUNOS AUSENTES
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
QUINTA-FEIRA ____/____/____
AULA DISCIPLI
NA
ALUNOS AUSENTES
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
SEXTA-FEIRA ____/____/____
AULA DISCIPLI
NA
ALUNOS AUSENTES
1ª
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
ATENÇÃO!
UTILIZE O VERSO DA FOLHA PARA OUTRAS OBSERVAÇÕES QUE JULGAR NECESSÁRIO.
DISCIPLI
NA
DATA
NOME/Nº
OCORRÊNCIA
ASSINATU
RA
8.6 Professor-Orientador de Classe : Responsabilidades
 Estar constantemente atento aos problemas ou conquistas da classe pela
qual é responsável, sendo porta-voz dos alunos frente à Direção e
Coordenação;
 Buscar diálogo constante com os alunos da classe/série de sua
responsabilidade, promovendo, quando necessário, reuniões com os
monitores da sala, junto com a Direção e/ou Coordenação;
 Auxiliar a Direção e Coordenação na preparação das Reuniões de Pais,
comandando-as nos dias previstos no Calendário Escolar, de acordo com as
pautas definidas previamente;
 Dispor-se a atender aos chamados da Direção e Coordenação para eventuais
reuniões, visando o encaminhamento de problemas ou atividades extras
ligadas à classe de sua responsabilidade;
 Dispor-se a arrecadar materiais ou verbas destinadas a trabalhos, excursões
ou outros eventos da escola. Esta atitude estará sempre articulada à Direção
e Coordenação;
 Fazer a escolha dos monitores de classe, informando os nomes para a
Coordenação;
 Preencher os dados dos alunos na ficha-espelho, assegurando a manutenção
da ordem das mesmas;
 Fazer as anotações em relação a vida escolar do aluno, no dia do Conselho
de Classe e Série, a fim de utilização na reunião de pais.
8.7 Professor Responsável pelo Período
 Encaminhar problemas na ausência da Direção e Coordenação;
 Dar autorização para ausência de aluno, quando o motivo for justificado;
 Solicitar auxílio dos colegas e até mesmo da Ronda Escolar, para conflitos e
problemas que exijam maiores cuidados;
 Consultar a Diretoria de Ensino, se não souber que decisão tomar;
 Representar a Direção e Coordenação em eventos ou atividades escolares.
O PROFESSOR RESPONSÁVEL POR PERÍODO NÃO PODE DAR ADVERTÊNCIAS
POR ESCRITO OU SUSPENSÃO PARA ALUNOS.
USE SEMPRE O BOM SENSO.
PROCURE NÃO DECIDIR NADA SOZINHO.
9. DEFINIÇÕES DAS METAS E AÇÕES A SEREM DESENCADEADAS
9.1 PLANILHA DE AÇÕES PARA A MELHORIA DA ESCOLA
PRIORIDADES OU
PROBLEMAS
OBJETIVOS
METAS OU RESULTADOS
ESPERADOS
Alfabetizar e contribuir para o acesso
Contribuir para que os alunos sem
ao letramento;
base
alfabética
continuidade
Contribuir
Alunos
Sem Base Alfabética
professores
para
nas
aos
seus
dar
estudos
dificuldades
Encaminhar o aluno para o projeto
de recuperação e reforço;
formação
de
superando
no
Realizar e participar de Orientações
questões
de
letramento e concluindo a educação
Técnicas que contribuam para a
básica.
formação de professores e gestores
alfabetização e letramento;
suas
possam
AÇÕES
na compreensão da base alfabética;
Conquistar o apoio e intervenção de
Espera-se ainda contribuir para que
Acompanhar
profissionais da área da saúde;
ao longo dos 2 primeiros anos do
qualquer desempenho do aluno em
ensino fundamental do ciclo II o
diferentes áreas, focando a atenção
Consolidar com os pais dos alunos
aluno
na aquisição da competência leitora
sem base alfabética o compromisso
problemas trazidos do ciclo I.
de
uma
parceria
possa
ter
minimizado
os
nas
e
avaliar
todo
e
e escritora;
Buscar recursos extra-escola (apoio
responsabilidades
de outras instituições jurídicas e da
saúde), sempre que constatar ser o
problema da falta de base alfabética
uma questão que ultrapassa as
ações da escola.
Centrar as ações
pedagógicas na questão da
aprendizagem
Elevar o desempenho dos alunos
Espera-se atingir ao longo de todo o
Elaboração dos planos de ensino de
Ciclo II do E.F.
acordo
com
Secretaria.
o
Currículo
da
Formação do professor
Contribuir para elevar a competência
Ao longo de 1 ano letivo
docente na atuação em sala de aula
Relações interpessoais e
intrapessoais
Melhorar e resgatar uma relação
amistosa
e
respeitosa
Relacionamento dos Pais
com a escola
Elevar
o
envolvimento
estudos
de
temas
e
discussões relevantes nas HTPCs
Ao longo de 1 ano letivo
entre
Diálogo constante com profs. E
alunos, além da atuação do prof.
professor e aluno
Compromisso e
envolvimento com a
educação escolar
Promover
Mediador e projetos da S.E.E.
compromisso
dos
professores
e
Ao longo de 1 ano letivo
e
Integrar o professor e funcionário
nas diferentes ações executadas
funcionários para com a escola
dentro do recinto escolar
Alcançar maior envolvimento dos
Ao longo de 1 ano letivo
Promover
encontros
pais para com a educação escolar
professores e gestores.
de seus filhos
Promover
de
pais,
palestras
com
especialistas
Ausência dos parceiros
institucionalizados
Estabelecer parceria com instituições
Ao longo de 1 ano letivo
Encaminhar, acompanhar e cobrar
sociais das quais a escola possa se
as ações de instituições cujas ações
beneficiar
interferem
e
complementam
a
educação escolar.
Diminuir
o
máximo
possível
número de alunos evadidos
Evasão escolar
o
Ao longo de 1 ano letivo
Comunicação imediata
aos
pais/
responsáveis e Conselho Tutelar
toda vez que se verificar número
excessivo de faltas de um aluno.
9.2 PLANILHA DE DETALHAMENTO DAS AÇÕES PARA 2011
Ações
Montar projeto
de recuperação
paralela
específico para
atender alunos
sem base
alfabética
Período
Disciplinas
Público Alvo
Recursos
Responsáveis
Avaliação/Resultados
Ao longo do ano
letivo
Prioridade para
área de
Códigos e
Linguagens e
Matemática
Alunos
egressos do
Ciclo I e
demais alunos
do Ciclo II que
apresentem
dificuldades de
aprendizagem
Professor especialista
(Português e
Matemática)
Material pedagógico
específico para
recuperação
Espaço físico para
atender os alunos fora
do horário regular de
suas aulas
Gestores
Professores da
Recuperação
(atuação direta)
Professores da
classe regular (para
acompanhamento)
Serão utilizados como
critérios de avaliação:
Elaborar os
Planos de
Ensino de
acordo com o
currículo
estadual e com
foco na
aprendizagem
Investir na
formação do
professor
1 ano letivo
Todas as
disciplinas e
áreas
curriculares
Ciclo II e
Ensino Médio
Bibliografia de apoio
(currículo do Estado de
São Paulo)
Coordenação
Pedagógica
e equipe docente
1 ano letivo
Todos os
componentes
Professores
Bibliografia para
estudos gerais sobre
questões educacionais
e específicos de áreas
Coordenação
Pedagógica e Equipe
de Professores
Compromisso e
envolvimento
1 ano letivo
Todos os
agentes que
atuam na
escola
Aspectos funcionais:
controle de frequência,
atestados e outros.
Aspectos educacionais:
valorização do
profissional; orientação
e conduta assertiva no
encaminhamento de
possíveis falhas;
possibilidade de diálogo
Gestores
Coordenação
Pedagógica
Secretário de Escola
- de onde o aluno partiu?
Quais
eram
suas
dificuldades iniciais?
- O que o aluno alcançou
nas
aulas
de
recuperação?
- Como está o aluno nas
aulas regulares?
Capacidade
dos
professores na elaboração
e aplicação dos Planos de
Ensino elaborados
Resultado
final
de
desempenho dos alunos:
houve
melhora
de
qualidade
na
aprendizagem?
Alteração qualitativa na
produção pedagógica dos
professores e melhoria
nos
resultados
de
desempenho dos alunos
Pontualidade
e
frequência;
- Diminuição de atestados
e faltas;
- Espírito colaborativo no
enfrentamento
dos
problemas da escola;
- Sentimento e ação de coreponsabilidade para com
os
alunos
e
suas
Relacionamento
dos Pais com a
Escola
1 ano letivo
Todos os
agentes que
atuam na
escola
Parceria
1 ano letivo
Corpo
discente
aberto e franco.
Estabelecer regras de
um convívio
harmonioso;
Saber receber os pais
na escola;
Estabelecer parcerias
possíveis e praticáveis
tanto para a escola
quanto para os pais.
Conhecer o
funcionamento das
principais instituições
sociais
Elaborar
encaminhamentos
oficiais
Criar mecanismos de
cobrança
Gestores
Coordenação
Pedagógica
Equipe docente
Funcionários
Gestores
Coordenação
Pedagógica
Equipe docente
Secretaria
aprendizagens
- Focar a atuação da
escola nas ações que lhe
são
precípuas,
não
necessitando
complementar a educação
das crianças, pelo menos
de modo tão intenso, no
que
diz
respeito
a
aspectos que não são de
responsabilidade
da
escola.
- a escola consegue fixarse no processo de ensinoaprendizagem?
- as instituições sociais
tem colaborado?
- os pais sabem como
proceder?
I V. PLANOS DE CURSOS
1.
PLANOS DE ENSINO: ORIENTAÇÕES GERAIS
Os planos de ensino terão orientações gerais e comuns a todos os professores,
disciplinas e áreas. Assim, todos os planos elaborados pela equipe docente da
escola Silva Júnior devem:
a) ser a tradução dos propósitos e objetivos educacionais estabelecidos nas
diretrizes pedagógicas da escola, as quais pautam-se pela legislação vigente,
além de buscarem adequação à realidade e necessidade do contexto desta
Unidade Escolar;
b) considerar um conjunto de trabalhos a serem desenvolvidos ao longo de um
ciclo, porém se estabelecendo objetivos e conteúdo a serem trabalhados em
cada ano;
c) demarcar claramente 3 (três) aspectos, a saber:
competências/habilidades
temas/eixos/conceitos/conteúdos
projetos/sequências didáticas/atividades permanentes
observar que a cada projeto ou sequência didática informada, contemplar-seá etapas avaliativas definidas para aquelas atividades, as quais serão, para
efeitos de desempenho geral do aluno, incorporadas ao conjunto de todas as
atividades em diferentes disciplinas e/ou áreas, visando diagnosticar a
competência leitora e escritora do aluno do modo amplo;
ter liberdade para linkar disciplinas e/ou áreas, assumindo uma atitude
interdisciplinar, desde que favoreça a aprendizagem do aluno, sobretudo no
que se refere a possibilidade de um conhecimento articulado, nãofragmentado;
ser revistos em etapas/momentos determinados pela equipe docente e/ou
coordenação pedagógica, bem como a qualquer tempo, considerando-se
resultados insatisfatórios;
ser do conhecimento de todos os interessados mas, fundamentalmente, dos
alunos para os quais os planos são dirigidos; e
compor o documento Diretrizes Pedagógicas, uma vez que os planos serão
tão somente um, entre outros aspectos, a serem considerados dentro do
projeto pedagógico.
A seguir, apresentamos modelos de planilhas que devem ser elaboradas para
efeitos de elaboração dos planos de ensino e seus desdobramentos em projetos,
sequências didáticas ou outras atividades.
PLANILHA PARA PLANO DE ENSINO (MODELO)
I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
Unidade Escolar: ___________________________________________________
Área de Ensino: ____________________________________________________
Modalidade/Ciclo: ___________________________________________________
II. COMPETÊNCIAS/HABILIDADES
Neste espaço serão relacionadas as principais competências/habilidades a serem
construídas e/ou aprimoradas através dos trabalhos desenvolvidos pela área de ensino, ao
longo de um ciclo ou etapa definida.
As competências/habilidades devem ser claras, objetivas e possíveis de serem alcançadas
a partir do projeto escolar e o tempo disponível para o mesmo.
III. EIXOS TEMÁTICOS/ASSUNTOS/TEMAS/CONTEÚDOS
Neste espaço serão relacionados os principais temas, assuntos, conteúdos ou eixos
temáticos que serão subsídios para construção das competências/habilidades.
Caberá a cada área estabelecer os recortes que necessários, compreendendo que a
abordagem feita numa dada disciplina deve garantir dois aspectos importantes:
1º) que um dado tema de uma área/disciplina pode se complementar em outro tema de
outra área/disciplina, assumindo, portanto, um olhar interdisciplinar sobre o conhecimento;
2º) qualquer que seja o assunto/tema/conteúdo tratado, este deverá primar não por encerrar
um fim em si mesmo, mas por possibilitar ao aluno a condição de continuar aprendendo.
IV. SITUAÇÕES DIDÁTICAS
Neste espaço área deverá informar em linhas gerais por qual(is) situação didática(s)
viabilizará
Os trabalhos com os temas/eixos/assuntos previstos no item III, de sorte a que culminem na
construção das competências/habilidades esperadas no item II.
Deverá, ainda, fazer constar uma observação de que as propostas didáticas estarão anexas
ao plano geral.
COMPROMISSO DE TODAS AS ÁREAS E SEUS DOCENTES
Independentemente de seus conteúdos específicos, todas as áreas, qualquer que seja a
modalidade de ensino (fundamental ou médio), deverão ter um foco central de atenção: a
COMPETÊNCIA LEITORA E ESCRITORA, porquanto seja essa a meta maior do projeto
pedagógico de nossa escola. Tal competência deverá assegurar prioritariamente o domínio
do código verbal (oral e escrito), mas também extrapolar para outros códigos de linguagem:
visual, sonoro, gestual, etc... Nesse sentido, a grande referência dos projetos será a
linguagem dos gêneros discursivos, entendendo-se que para a área de língua portuguesa
cabe a tarefa de instrumentar os alunos nesse campo e às demais áreas a incumbência de
potencializar o uso e domínio em diferentes gêneros discursivos.
MODELO PARA CAPA DO PLANO GERAL
MARGENS: 2,5 (superior / inferior / direita / esquerda) PAPEL: A4
EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR
Ensino Fundamental e Médio
(centralizado / fonte: arial / 18 / negrito)
PLANO DE ENSINO
ÁREA DE XXXXXXXXXXXXXXX
ENSINO (FUNDAMENTAL OU MÉDIO)
(centralizado / fonte: arial / 16 / negrito)
RESPONSÁVEIS:
Equipe docente da área de xxxxxxxxx
Coordenação Pedagógica: Cristina B.S. Itimura / Adauto Medeiros
(centralizado / fonte: arial / 14 / negrito)
MODELO PARA CAPA DO PROJETO
MARGENS: 2,5 (superior / inferior / direita / esquerda) PAPEL: A4
EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR
Ensino Fundamental e Médio
(centralizado / fonte: arial / 18 / negrito)
EXEMPLO:
PROJETO NÚMERO 1
EDUCAÇÃO FÍSICA
(Centralizado / Fonte 18/ Arial / Negrito)
TEMA: A LINGUAGEM DO CORPO
ÁREA(S) ENVOLVIDA(S) : EDUCAÇÃO FÍSICA E PORTUGUÊS
PÚBLICO ALVO: 5ª. SÉRIE – ENSINO FUNDAMENTAL
DURAÇÃO PREVISTA: 11 SEMANAS
INÍCIO: MARÇO DE 2007
TÉRMINO: MAIO DE 2007
(Justificado / Fonte: 14 / Arial / Negrito)
EE PROF. JOSÉ SILVA JÚNIOR
Ensino Fundamental e Médio
(centralizado / fonte: arial / 18 / negrito)
PARA MONTAGEM DE PROJETO
(justificado / fonte 12 / arial /espaço simples)
Dados de Informação e Número do Projeto
(constar da capa)
1. JUSTIFICATIVA
Explicitar as razões que justificam a existência e necessidade do projeto. Evidenciar sua
articulação com o plano de ensino.
2. COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
Explicitar as competências/habilidades que se espera construir e/ou aprimorar com o projeto
sugerido.
3. EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
Informar neste item quais os temas/conteúdos/eixos, enfim, que serão objeto de estudo e
contribuirão para formação das competências/habilidades esperadas a partir do projeto
sugerido.
4. PROCEDIMENTOS
Explicitar os procedimentos de forma mais clara e possível. Pode-se estabelecer em passos,
fases ou etapas. Quando possível, marcar cada etapa no tempo previsto para realização
integral do projeto.
5. PARCERIA (caso haja)
A parceria poderá ser externa à escola ou mesmo com outras área de conhecimento.
Deverá ser colocado o modo como o parceiro atuará, que tipo de contribuição fará, etc...
6. RECURSOS
Listar os recursos necessários, especificando , quando for o caso, o tipo: recursos humanos
/ recursos financeiros / recursos materiais
7. AVALIAÇÃO
Indicar os instrumentos de avaliação, formas e critérios de mensuração.
8. PRODUTO FINAL
Informar qual será o produto final do projeto, como será apresentado e socializado.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Indicar as referências bibliográficas que servirão de apoio para construção do projeto, bem
como outras complementares que possam servir de consulta para ampliar os conhecimentos
trabalhados no projeto.
Para indicação, seguir as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
2. PLANO DE CURSO ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 Objetivos
Os objetivos do ensino fundamental abaixo relacionados são os que se encontram
nos Parâmetros Curriculares Nacionais. São destinados a orientar e fundamentar as
ações de todos os componentes curriculares que compõem a matriz curricular do
ensino fundamental. Vejamos:
 Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro
e exigindo para si o mesmo respeito;
 Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes
situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar
decisões coletivas;
 Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,
materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de
identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país;
 Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem
como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra
qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de
crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;
 Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente
identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente
para a melhoria do meio ambiente;
 Desenvolver o conhecimento ajustado em si mesmo e o sentimento de confiança
em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação
pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de
conhecimento e no exercício da cidadania;
 Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos
saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com
responsabilidade em relação à saúde coletiva;
 Utilizar as diferentes linguagens – verbal, musical, matemática, gráfica, plástica e
corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias,
interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados,
atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação;
 Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos;
 Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a
capacidade de análise crítica, selecionando procedimentos e verificando sua
adequação.
2.2 Síntese dos Planos de Ensino – Fundamental
Para efeito do Plano de Gestão são apresentados a seguir somente as habilidades e
competências, bem como os conteúdos definidos para cada disciplina. O Plano
completo encontra-se em documento da Coordenação Pedagógica.
2.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA
COMPETÊNCIAS/ HABILIDADES:
Ler, atribuir sentidos e produzir gêneros textuais, orais e ou escritos indicados nos
projetos e atividades sugeridas;
Conhecer e utilizar adequadamente os elementos que caracterizam o gênero em
estudo: conteúdo temático, estilo e construção composicional;
Revisar seus próprios textos, adquirindo segurança a autonomia na autoria de suas
produções discursivas;
Utilizar recursos próprios do padrão escrito em função do projeto textual;
Usar com autonomia o dicionário, sempre que necessário;
Localizar informações explícitas e implícitas nos textos dos diversos gêneros.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
Considerando-se que a área de Língua Portuguesa, sobretudo no ciclo II, deve
ocupar-se de instrumentar os alunos no uso de sua língua materna, favorecendo a
potencialização desse uso nas demais áreas de conhecimento, caberá como
responsabilidade maior fixar seus conteúdos de aprendizagem a partir de uma
prática embasada na teoria da enunciação e voltada para aprendizagem e
apropriação de diferentes gêneros do discurso.
Tais pressupostos possibilitam alavancar a aprendizagem da língua materna para
além de reducionismos gramaticais, bem como de concepções ultrapassadas a
respeito de linguagem, sustentadas tão somente numa concepção tradicional de
ensino da língua, cujos rompimentos se fizeram emergir na década de 80 do século
XX, acentuando-se na década de 90 do mesmo século, a qual se configurou num
momento de intensa reforma educacional, cuja tradução pedagógica tem sua
expressão em documentos como os PCNs, fazendo jus a estas inovações.
Muito embora a proposta de se colocar um plano de ensino para Língua Portuguesa
na perspectiva dos gêneros do discurso seja algo consagrado em termos teóricos, a
prática é ainda incipiente.
Nesse sentido, pois, propomos doravante um esforço de estruturar o Plano de
Língua Portuguesa na ótica dos gêneros do discurso, pautando-nos por alguns
princípios que devem a todo tempo nortear a aplicação prática do mesmo em sala
de aula. Quais sejam:
Conceito de gênero
Os gêneros, na perspectiva baktiniana são assim caracterizados:
 São tipos relativamente estáveis de enunciados presentes em cada esfera de
troca: os gêneros possuem uma forma de composição, um plano
composicional;


Além do plano composicional, distinguem-se pelo conteúdo temático e pelo
estilo;
Trata-se de entidades escolhidas, tendo em vista as esferas de necessidade
temática, o conjunto dos participantes e a vontade enunciativa ou a intenção
do locutor, sujeito responsável por enunciados, unidades reais e concretas da
comunicação verbal.
KOCK, Ingedore Villaça., ELIAS, Vanda Maria. Ler e Compreender. Ed. Contexto, SP: 2006, p.107
Recorte dos Gêneros
Seria ilusão supor que ao longo do Ciclo II e, se quisermos, ao longo de todo o
Ensino Básico, teríamos condições de vencer toda sorte de gêneros textuais, dado
que eles são em quantidade numerosa, além de permitem-se intercambiar,
promovendo o que chamamos de intertextualidade e intergenericidade.
Assim, à escola caberá efetuar recortes necessários, elegendo para prática de
aprendizagem os gêneros de mais alta circulação na rotina social. Esse será,
portanto, um critério válido que justifica a ação pedagógica.
Organização dos Gêneros
A questão da didatização do conhecimento produzido socialmente é um problema a
ser resolvido em todas as áreas disciplinares. Ainda que sejamos pautados pela
questão da idade/série do aluno, mesmo assim teremos de escolher meios para que
as aprendizagens não aconteçam de forma excessivamente piramidal, fazendo
supor que há uma seqüência inabável e inalterável.
No caso de Língua Portuguesa e das aprendizagens dos gêneros textuais, é
bastante interessante e proveitoso promover o que propõem SCHNEUWLY, B. e
DOLZ, Joaquim , ou seja, uma “progressão em espiral”. Esta proposta se opõe a
uma abordagem linear e, no dizer dos autores, o que varia de um nível para outro
são os objetivos limitados a serem atingidos em relação a cada gênero: as
dimensões trabalhadas, a complexidade dos conteúdos e as exigências quanto ao
tamanho e ao acabamento do texto.
SCHNEUWLY, B. e DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Mercado das Letras, SP, pág. 125.
Contextualizar os Gêneros
Levar os gêneros para a sala de aula, transformando-os em objeto de estudo requer
do professor a tomada de procedimentos estratégicos. Cada gênero guardará em si
a sua especificidade e sua generalização. Portanto, a cada gênero estudado alguns
procedimentos deverão ser repetidos, isto é, se quisermos que nosso aluno tome
contato com o gênero, leia-o, produza-o, então termos de trabalhar o gênero quase
que desestruturando-o para reestrutura-lo. Será preciso saber o que já se sabe
sobre aquele gênero em estudo, onde circula, por onde circula, como se estrutura...
Enfim, será preciso ler muitos gêneros para poder conhecer e fazer uso desse
instrumento único de comunicação com a realidade. Será, por fim, necessário
considerar que não há um gênero prototípico pelo qual se aprenderá os demais,
além de saber reconhecer suas infinitas possibilidades de imbricações,
contaminações, muitas vezes feitas de maneira corriqueira na rotina da
comunicação verbal.
Feitas essas considerações preliminares, resta-nos elencar os gêneros selecionados
para um trabalho que deverá percorrer 4 anos, tempo destinado ao Ciclo II do ensino
fundamental. Observamos, também, que a organização detalhada de cada gênero
será objeto de projetos específicos.
Como forma de nos orientarmos, utilizamos aqui os agrupamentos sugeridos por
SCHNEUWLY. e DOLZ. , observando que se trata de um quadro de orientação cuja
supressão ou acréscimo de outros gêneros poderá ser feita a qualquer momento,
desde que fundamentada na própria necessidade pedagógica da sala de aula.
DOMÍNIOS SOCIAIS DA
COMUNICAÇÃO
CAPACIDADES DE
LINGUAGEM
DOMINANTES
NARRAR
Mimeses da ação através
criação de intriga
Cultura literária ficcional
EXEMPLOS DE
GÊNEROS ORAIS E
ESCRITOS
da
Documentação e memorização de
ações humanas
RELATAR
Representação pelo discurso de
experiências vividas, situadas no
tempo
Discussão de problemas sociais
controversos
ARGUMENTAR
Sustentação,
refutação
e
negociação de tomadas de posição
Transmissão
saberes
EXPOR
Apresentação textual de diferentes
formas dos saberes
e
constrição
Instruções e prescrições
de
DESCREVER AÇÕES
Regulação
mútua
comportamentos
de
Conto Maravilhoso
Fábula
Lenda
Narrativa de aventura
Narrativa de ficção científica
Narrativa de enigma
Novela fantástica
Conto parodiado
Relato de experiência vivida
Relato de viagem
Testemunho
Curriculum Viate
Notícia
Reprotagem
Crônica esportiva
Ensaio biográfico
Texto de opinião
Diálogo argumentativo
Carta do leitor
Carta de reclamação
Deliberação informal
Debate regrado
Discurso de defesa (adv.)
Discurso de acusação (adv.)
Seminário
Conferência
Artigo ou verbete de enciclopédia
Entrevista de especialista
Tomada de notas
Resumo de texto “expositivos” ou
explicativos
Relatório científico
Relato de experiência científica
Instruções de montagem
Receita
Regulamento
Regras de jogo
Instruções de uso
Instruções
Fonte: SCHNEUWLY, B. e DOLZ, Joaquim. Gêneros Orais e Escritos na Escola. Mercado das Letras, SP, pág.121
Outros gêneros poderão ser escolhidos. O que deverá ser garantido é que todos os
alunos, ao longo do Ciclo II do Ensino Fundamental, percorram diferentes gêneros
dos diversos agrupamentos: narrar, relatar, argumentar, expor e descrever ações,
como forma de ampliar suas capacidades de linguagem.
2.2.2 MATEMÁTICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Ler, entender, analisar e interpretar textos variados e fenômenos;
 Interpretar e utilizar diferentes formas de representações (tabelas, gráficos,
símbolos, expressões etc.);
 Utilizar instrumentos de medição e de cálculos;
 Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão e
resolução de situações-problema;
 Formular hipóteses e prever resultados;
 Elaborar estratégias, interpretar e criticar resultados a partir de experimentos
e demonstrações;
 Identificar e representar figuras planas, sólidos geométricos e seus
elementos.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
Números e operações
 Números Naturais, Racionais, Inteiros, Irracionais e Reais
 Razão e proporção
 Regra de Três
 Trabalho com variáveis
 Expressões algébricas
 Porcentagem
Equação e Inequação de 1º grau
 Sistemas
 Polinômios
 Produtos notáveis e fatoração
Racionais absolutos
 Cálculo com Radicais
 Potenciação
 Equação do 2º grau
 Plano Cartesiano
 Função
 Trigonometria no Triângulo Retângulo
Espaço e forma
 Figuras planas e espaciais
 Construção de figuras geométricas
 Ângulos
 Triângulos
 Teorema de Pitágoras
 Círculos
Grandezas e medidas
 Sistemas de medidas



Área e Perímetro
Perímetro e Área
Volume
Tratamento da informação
 Interpretação e construção de gráfico de barra e tabela
2.2.3 HISTÓRIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
É esperado que ao final do Ciclo II, o estudante tenha desenvolvido
posicionamento crítico frente aos problemas sociais, despertando a consciência em
relação ao exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, tendo atitudes de
cooperação, respeito, solidariedade, na busca de um mundo melhor para todos.
Sendo assim, os estudantes devem:
 Adquirir conhecimento de fenômenos de natureza histórica, sistemas sociais e
culturais, noções de tempo e espaço ao longo da história, civilizações do
mundo e períodos da história;
 Identificar fatos histórico-sociais que marcaram o mundo no passado;
 Reconhecer as principais características da organização governamental;
 Reconhecer e valorizar as diversidades das culturas pelo mundo histórico;
 Identificar a história de seu país no contexto histórico;
 Estabelecer relação entre fatos que transformaram os rumos da sociedade e
evolução humana.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS



















Contagem dos Séculos
A Pré- História
O Egito e seus mitos.
A Mesopotâmia
Os hebreus
A Grécia
O Império Romano
Decadência do Império Romano
Feudalismo
Ativação Comercial
O Bizâncio
O Islamismo
Expansão Marítima Comercial
As civilizações americanas
A colonização européia
O encontro do europeu com as Américas
O Renascimento
A Reforma e a Contra Reforma da Igreja Católica
O Absolutismo





























A Colonização do Brasil
O pacto colonial
O ciclo da cana-de-açúcar no Brasil
As entradas e bandeiras
O ciclo do ouro no Brasil
O Iluminismo
A Revolução Francesa
O período napoleônico
Colonização Inglesa e a independência dos EUA
Colonização Espanhola e a independência da América Espanhola
A vinda da Família Real para o Brasil
Independência no Brasil
Revolução Industrial
O Império no Brasil
Economia cafeeira
Escravidão e abolicionismo
República no Brasil
Imperialismo
I Guerra Mundial
A Revolução Russa
A Europa pós I Guerra
A crise de 1929 nos EUA
Totalitarismo
A Era Vargas no Brasil
I Guerra Mundial
Guerra Fria
O período Populista no Brasil
A ditadura militar no Brasil
Redemocratização no Brasil
2.2.4 GEOGRAFIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Construir e aplicar o conceito de paisagem;
 Interpretar e produzir textos simples acerca das transformações observáveis
no tempo e no espaço;
 Comparar e diferenciar mapas e imagens de satélites;
 Reconhecer a diferença entre mapas de base e mapas temáticos;
 Identificar e caracterizar as distintas esferas da Terra (litosfera, atmosfera,
hidrosfera);
 Analisar os impactos produzidos pela ação humana no modelado do relevo;
 Identificar os elementos formadores do clima e os fatores que nele interferem;
 Identificar características e dinâmicas dos fluxos de produção industrial e
agropecuária, relacionando-os com a constituição do espaço geográfico
contemporâneo;
 Identificar, a partir de textos e representações cartográficas, o processo de
formação do território brasileiro e os deslocamentos e as modificações de
fronteiras;
 Identificar, em registros histórico-geográficos, representações cartográficas,
textos e documentos, as diferentes formas de regionalização do Brasil;
 Reconhecer e aplicar conceitos de bioma, domínio morfoclimático,
ecossistema e recursos naturais;
 Associar o processo de concentração demográfica ao processo de
urbanização;
 Identificar as novas condições geográficas vinculadas ao desenvolvimento da
tecnologia de transportes e comunicação, essenciais no processo de
globalização;
 Construir a aplicar conceitos de fontes de energia e de matriz energética;
 Identificar por meio de gráficos e mapas a distribuição e a apropriação
desigual dos recursos naturais;
 Estabelecer semelhanças e diferenças socioculturais entre as correntes de
povoamento sul-americanas;
 Identificar, no funcionamento da sociedade capitalista, elementos que
estimulam e aceleram o processo de globalização;
 Identificar os fundamentos políticos e técnicos de organizações econômicas
multilaterais nas sociedades contemporâneas;
 Distinguir demografia de geografia das populações;
 Identificar as características das redes urbanas.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS


















Paisagem
Escalas
Linguagem dos mapas
Ciclos da natureza e a sociedade
Atividades econômicas e o espaço geográfico
O território brasileiro
Regionalização do território brasileiro
Domínios naturais do Brasil
Brasil: população e economia
Globalização
Produção e consumo de energia
Crise ambiental
Geografia comparada da América
A produção do espaço geográfico global
A nova “desordem” mundial
Geografia das populações
Redes urbanas e sociais
Cartografia e poder
2.2.5 CIÊNCIAS
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Saber pensar e expressar seus pensamentos;
 Localizar, acessar e selecionar qualquer informação de que tenha
necessidade no decorrer de sua vida;
 Contribuir para a preservação do meio ambiente, identificando seus
elementos, as interações entre eles e o papel transformador do ser humano;
 Adotar uma atitude solidária, cooperativa e de repúdio às injustiças e
preconceitos de qualquer natureza, respeitando o outro e exigindo para si o
mesmo respeito;
 Construir a noção de identidade nacional, relacionando-a à sua identidade
individual e conhecendo as características fundamentais do Brasil nas
dimensões sociais, materiais e culturais.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
Vida e ambiente

Meio ambiente
 Seres vivos

Manutenção das espécies

Relações com o ambiente
Ciência e tecnologia

Materiais do cotidiano e sistema produtivo
 A tecnologia e os seres vivos
 Energia no cotidiano e no sistema produtivo
 Constituição, interações e transformação dos materiais
 Usos tecnológicos das radiações
Ser humano e saúde
 Qualidade de vida
 Saúde: direito da cidadania
 Manutenção dos organismos
 Coordenação das funções orgânicas
 Preservando o organismo
Terra e Universo
 Planeta Terra: características e estruturas
 Olhando para o céu
 Planeta Terra e sua vizinhança cósmica
2.2.6. INGLÊS
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS
 Perceber a influência da língua estrangeira em confronto com a língua
materna;
 Compreender das diferenças estruturais da língua inglesa;
 Produzir e ler frases e pequenos textos em língua inglesa;
 Formular hipóteses sobre regras do uso da língua escrita, adequando a
sequência temporal;
 Relatar em língua inglesa experiências vividas ou acontecimentos durante
determinados períodos da vida.
EIXOS TEMÁTICOS



Levantamento, junto aos alunos, das situações em que a língua inglesa
influencia no cotidiano;
Organização da estrutura frasal de acordo com as regras da morfologia e
sintaxe da língua inglesa;
Leitura e interpretação de textos diversos, músicas e propagandas em língua
inglesa.
2.2.7. ARTES
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Estabelecer diferenciações entre o espaço bi e tridimensional;
 Reconhecer, interpretar e estabelecer diferenciações entre as linguagens
artísticas, tendo o espaço como foco;
 Identificar a dimensão simbólica da luz como geradora de sentido e de
múltiplas significações na Arte;
 Experimentar e reconhecer as potencialidades do corpo como suporte e
matéria das arte cênicas;
 Considerar o desenho como modo de pensar, perceber, observar, imaginar,
projetar e expressar-se nas diferentes linguagens artísticas;
 Operar com a forma para tornar visíveis ideias nas diferentes linguagens da
Arte;
 Produzir trabalhos partindo de diálogos exploratórios entre matérias,
ferramentas e linguagens artísticas;
 Distinguir, nos processos de criação, a construção de linguagem da Arte por
meio da improvisação, do acaso, da intuição, da ação lúdica e do espontâneo;
 Manejar diferentes suportes na criação de ideias na linguagem da Arte;
 Pesquisar processos de criação pessoal e de artistas, ampliando o conceito
de poética e de processo de criação no fazer artístico;
 Reconhecer a relação entre arte e vida presente nas poéticas artísticas;
 Distinguir e relacionar as culturas formadoras da cultura popular brasileira;
 Analisar repertórios pessoais e culturais, reconhecendo sua importância em
processos de criação nas várias áreas de conhecimento humano;
 Experimentar procedimentos artísticos para gerar linguagens híbridas;
 Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético individual ou
colaborativo.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
















A tridimensionalidade nas linguagens artísticas
O espaço no território das linguagens artísticas
Luz: suporte, ferramenta e matéria pulsante na Arte
Olhares sobre a matéria da Arte
O desenho e a potencialidade do registro nas linguagens artísticas
A forma como elemento e registro na Arte
O “trans-formar” matérico em materialidade na Arte
Experimentação: uma fresta para respirar o poético
O suporte na materialidade da Arte
A ruptura das tradições nas linguagens artísticas
Reflexos e reflexões da vida na Arte – as temáticas no território de forma e
conteúdo
“Misturança” étnica: marca no patrimônio cultural, rastros na cultura popular
Processos de criação nas linguagens artísticas
Materialidade e gramática das linguagens artísticas
Fusão, mistura, contaminação de linguagens
Travessia poética: do fazer artístico ao ritual de passagem
2.2.8 EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Identificar diferentes tipos de possibilidades do “movimentar-se” na cultura de
movimento do Brasil e do Mundo;
 Relacionar as capacidades físicas e suas implicações nas práticas motoras;
 Identificar a dinâmica básica dos esportes e seus princípios técnico-táticos;
 Reconhecer e fazer uso das principais regras das modalidades estudadas;
 Identificar os principais gestos técnicos e relacioná-los com as regras das
modalidades ginásticas;
 Identificar e comparar os diferentes grupos musculares mobilizados em
diversas práticas motoras;
 Identificar as consequências para a saúde de hábitos posturais cotidianos
inadequados;
 Discriminar os diversos tipos de ginástica;
 Identificar e comparar manifestações rítmicas, percebendo diferenças e
semelhanças entre elas;
 Identificar os princípios do treinamento envolvidos na elaboração de um
programa de exercícios;
 Identificar a relação entre níveis de atividade física, aptidão cardiovascular e
obesidade;
 Identificar os efeitos negativos do uso de substâncias anabolizantes;
 Identificar as diferenças e semelhanças entre jogo e esporte;
 Planejar as várias fases de um evento rítmico e/ou esportivo.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS







Jogo
Esporte coletivo
Esporte individual
L u ta
Ginástica
Atividade rítmica
Organismo humano, movimento e saúde
2.2.9. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Analisar narrativas ficcionais, enredo, personagem, espaço, tempo e
foco narrativo;
 Produzir texto com organização narrativa;
 Analisar a norma padrão em funcionamento no texto escrito;
 Reconhecer e compreender a narrativa em imagens;
 Reconhecer o processo de composição textual como um conjunto de
ações interligadas;
 Refletir sobre os critérios de seleção / leitura de livros, ampliando-os ou
modificando-os a partir de discussões coletivas;
 Construir critérios para retirar um livro da biblioteca a partir do
conhecimento que se tem do autor e da obra;
 Saber revisar textos, reconhecendo a organização coerente de ideias e
argumentos;
 Compreender, identificar e utilizar os mecanismos de coerência no
texto.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
- Leitura como atividade individual e compartilhada: a experiência de cada um
- Leitura para além do ato de decodificar
- A interação leitor-texto-autor: a construção do sentido na concepção interacional
- Estratégias de leitura
- A prática da leitura: lendo de tudo um pouco, mas garantindo leituras integrais de
livros
- Compartilhando histórias: quem leu sabe contar
3
PLANO DE CURSO ENSINO MÉDIO
3.1 Objetivos
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN/Ensino Médio -, os
quais se fundamentam na Lei de Diretrizes e Bases (Lei 9.394/96), o ensino médio é
educação básica, conforme estabelece o Art. 21.
“Art.21. A Educação escolar compõe-se de:
I.
Educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio;
II.
Educação superior”.
Possuindo características de terminalidade, em termos da Educação
Básica, deve o Ensino Médio, ao longo de três anos, assegurar:
I.
a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;
II.
a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamentos
III.
posteriores;
o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV.
a compreensão dos fundamentos científicos-tecnológicos dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
(Lei 9.394/96 Art. 35, incisos I a IV)
Nessa nova perspectiva, deverá o ensino médio descartar visão contida
na Lei 5.692/71, que promulga o 2º grau tão somente como necessário ao
prosseguimento dos estudos ou para habilitação ao exercício de uma profissão
técnica.
De acordo com a Lei 9.394/96, o ensino médio deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social (Art. 1º parágrafo 2º da Lei 9.394/96).
Assim, o Ensino Médio preocupar-se-á com a:
formação da pessoa, no sentido de que esta desenvolva valores e competências
que permitam integrar o seu projeto individual com um projeto mais amplo, social;
formação da pessoa humana, isto é, deverá voltar-se para os valores éticos, a
autonomia intelectual e o pensamento crítico;
preparação e orientação para o mundo do trabalho, de forma a integrar o
educando com competências que possibilitem seu aprimoramento profissional e que
dêem conta de acompanhar mudanças tecnológicas que caracterizam a produção
nos dias atuais.
Na nova proposta para o ensino médio devem coincidir as competências cognitivas
e culturais desenvolvidas na escola, com as exigências postas na esfera da
produção. Trata-se, pois, de um novo paradigma que, ao romper com a proposta de
educação como “instrumento de conformação do futuro profissional ao mundo do
trabalho” (PCN 1 – Bases Legais, pág.25), compreende a educação escolar,
sobretudo em nível de ensino médio, como um processo no qual convergem as
capacidades para o exercício da cidadania e para o mundo do trabalho.
Essas capacidades se traduzem num corpo de competências necessárias de serem
desenvolvidas/adquiridas ao longo do ensino médio, tais como:
“capacidade de abstração:
desenvolvimento do pensamento sistêmico;
capacidade de pensar múltiplas alternativas para a solução de um problema;
capacidade de trabalhar em equipe;
disposição para procurar e aceitar críticas;
disposição para o risco;
desenvolvimento do pensamento crítico, do saber comunicar-se, da capacidade
de buscar conhecimento”.
(PCN 1 – Bases Legais, pág. 27)
Tais competências estão, de resto, colocadas no mundo atual do trabalho, da
produção. Assim, deverá a escola, na sua proposta de ensino médio, ter caráter
prospectivo, no sentido mesmo de não delegar a outra(s) instâncias sociais a sua
função em contribuir para a formação do educando, gerando condições para que ele
se aproprie dessas competências cognitivas e culturais que o auxiliarão na sua
inserção ao mundo da produção, ao mesmo tempo em que darão o alicerce ético e
cultural para o exercício de sua cidadania.
O ensino médio deve, em última análise, mostrar-se contemporâneo, sob pena de
redundar numa contribuição enganosa, que desconsidere o perfil do cidadão atual,
seja em sua atuação na vida social comum, seja na sua indispensável imersão no
mundo do trabalho.
De acordo com PCN 1 – Bases Legais, pág. 31, “Alteram-se, portanto, os
objetivos de formação no nível do Ensino Médio. Prioriza-se a formação ética e
o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. Não há o
que justifique memorizar conhecimentos que estão sendo superados ou cujo
acesso é facilitado pela moderna tecnologia. O que se deseja é que os
estudantes
desenvolvam
competências
básicas
que
lhes
permitam
desenvolver a capacidade de continuar aprendendo”.
Com base nesse novo modo de entender a educação e, nesse bojo, a proposição de
uma reforma no currículo do Ensino Médio, coloca-se como fundamental no
processo educativo 4 pilares que servem de alicerce no qual se sustenta e se
justifica essa nova concepção. Sejam eles:
Aprender a conhecer;
Aprender a fazer;
Aprender a viver e
Aprender a ser.
(Considerações feitas pela Comissão Internacional sobre Educação para o século
XXI, e que foram incorporadas pela Lei nº 9.394/96)
Sobre o “Aprender a Conhecer”
Processo em que se priorizam os instrumentos do conhecimento como meio para
compreender a própria complexidade da realidade objetiva em que se vive.
Compreendendo, pois, de modo mais aprofundado e de posse de instrumentos
adequados, a realidade que o cerca, estará o educando sendo estimulado ao
desenvolvimento da curiosidade intelectual, do senso crítico e, fundamentalmente,
dando passos significativos para uma autonomia no processo de conhecimento.
O “aprender a conhecer” instiga o aprender a aprender, pois que desmistifica o
conhecimento como algo pronto e acabado, ao mesmo tempo que estimula o sujeito
a continuar sendo investigativo, pois que fornece a base: domínio dos
instrumentos/caminhos para o processo do conhecimento.
Sobre o “Aprender a Fazer”
É necessário ao enfrentamento de novas situações colocadas, muitas vezes, na
realidade prática, o desenvolvimento de habilidades que assegurem o saber fazer.
À medida que o processo educativo gera condições ao desenvolvimento de
habilidades, propicia, igualmente, o surgimento de novas aptidões. Assim é que o
saber fazer deixa de ser algo mecânico, para ser um processo competente,
consciente, pois que calçado em habilidades do sujeito que faz.
Sobre o “Aprender a Viver”
Seja no mundo social, seja no mundo do trabalho, o cidadão moderno é amplamente
solicitado ao convívio em equipe para realização de projetos. Assim, à escola cabe
preparar o educando para esta vivência, capacitando-o a interagir em grupos,
habilitando-os a administrar conflitos e colaborando para que este seja hábil na
resolução de problemas.
Sobre o “Aprender a Ser”
A educação deve propor-se, ainda, a contribuir para a formação autônoma do
sujeito, no sentido de este ser capaz de ter seus próprios pensamentos e elaborar
seus próprios juízos de valor, sempre de forma crítica. Trata-se, enfim, de dar
elementos que facilitem o exercício de liberdade de pensamento, de sentimento e
imaginação, fazendo com que o educando se veja como capaz de tomar decisões,
encaminhar soluções, decidir, por fim, os seus passos.
Os Dois Eixos Básicos do Currículo do Ensino Médio
Pautados pelos princípios acima, articula-se o currículo do ensino médio em torno
dos seguintes eixos:
Eixo Histórico-Cultural
De acordo com o PCN (1-Bases Legais, pág. 35), o eixo histórico-cultural
“dimensiona o valor histórico e social dos conhecimentos, tendo em vista o
contexto da sociedade em constante mudança e submetendo o currículo a
uma verdadeira prova de validade e de relevância social”.
Eixo Epistemológico
O eixo epistemológico “reconstrói os procedimentos envolvidos nos processos
de conhecimento, assegurando a eficácia desses processos e a abertura para
novos conhecimentos”.
A BASE NACIONAL COMUM E O CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO
A Base Nacional Comum atravessa tanto o currículo do ensino fundamental, quanto
do ensino médio e deve “ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características
regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela” (De acordo
com o Art. 26 da Lei 9.394/96).
A Base Nacional Comum busca, fundamentalmente, dar condições ao estudante,
através da construção de competências e habilidades, de prosseguir nos estudos,
bem como de preparar-se para o mundo do trabalho. Visa, sobretudo, cuidar da
formação geral do educando, devendo permitir que ele busque informação, gere
informação, usando-a para “solucionar problemas concretos na produção de bens
ou na gestão e prestação de serviços” (PCN 1 – Bases Legais, pág. 36).
De acordo com o Art. 26, Lei 9.394/96 os currículos “devem abranger,
obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política,
especialmente do Brasil, o ensino da arte (...) de forma a promover o
desenvolvimento cultural dos alunos, e a Educação Física, integrada à
proposta pedagógica da escola”.
No que se refere ao currículo do Ensino Médio, este deverá conter uma
organicidade, de forma a promover a integração e articulação dos conhecimentos.
Conforme Art. 36, Lei 9.394/96, o currículo do Ensino Médio “ destacará a
educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das
letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da
cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao
conhecimento e exercício da cidadania”.
A partir dessa organicidade dos conhecimentos estabelece-se as competências
esperadas do educando, dentro do ensino médio. Vejamos:
COMPETÊNCIAS ESPERADAS
De acordo com o Art. 36, parágrafo 1º, “os conteúdos, as metodologias e as
formas de avaliação serão organizados de tal forma que ao final do ensino
médio o educando demonstre:
I.
domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II.
conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;
III.
domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao
exercício da cidadania.
AS TRÊS ÁREAS DE CONHECIMENTO
No Ensino Médio estabelece-se a divisão do conhecimento escolar em áreas:
”Linguagens, Códigos e suas Tecnologias”, “Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias” e “Ciências Humanas e suas Tecnologias”.
Cada uma dessas áreas de conhecimento compartilham objetos de estudo
semelhantes e, portanto, permitem a colocação dos estudos em uma perspectiva
interdisciplinar.
3.2 Síntese dos Planos de Ensino – Médio
3.2.1 LÍNGUA PORTUGUESA
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS
 Ler, atribuir sentido e produzir gêneros textuais (orais e/ou escritos)
indicados nos projetos e atividades sugeridas;
 Revisar seus próprios textos, adquirindo segurança e autonomia na
autoria de suas produções discursivas;
 Utilizar recursos próprios do padrão escrito em função do projeto
textual;
 Identificar manifestações culturais no eixo temporal, reconhecendo os
momentos de tradição e de ruptura. (Identificar obras com
determinados períodos, percebendo-as como típicas de seu tempo ou
antecipatórias de novas tendências);
 Emitir juízo crítico sobre manifestações culturais;
 Formular opiniões críticas e argumentos sobre as próprias produções
discursivas e/ou de outros autores.
EIXOS TEMÁTICOS



















Literatura na sociedade atual
Diversidade dos gêneros textuais e literários
As funções da linguagem
O que é literatura
Os gêneros literários
Trovadorismo
Humanismo
Classicismo
Literatura Informativa sobre o Brasil
Barroco
Arcadismo
Romantismo
Realismo/Naturalismo
Parnasianismo
Simbolismo
Pré-modernismo
Vanguardas européias
Modernismo
Produção e interpretação textual de diversos gêneros
Observação: Os recursos linguísticos serão revisados a partir das necessidades
verificadas nas produções textuais dos alunos.
3.2.2 MATEMÁTICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Ler, entender, analisar e interpretar textos variados e fenômenos;
 Interpretar e utilizar diferentes formas de representações (tabelas, gráficos,
símbolos, expressões etc.);
 Exprimir-se oralmente e de outras formas com correção e clareza;
 Utilizar instrumentos de medição e de cálculos;
 Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da
situação problema;
 Formular hipóteses e prever resultados;
 Elaborar estratégias, interpretar e criticar resultados a partir de experimentos
e demonstrações;
 Identificar e representar figuras planas, sólidos geométricos e seus
elementos.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
Números e sequências
 Conjuntos numéricos
 Regularidades numéricas: sequências
 Progressões: aritméticas e geométricas
Funções
 Relação entre duas grandezas
 Proporcionalidade: direta, inversa, direta com o quadrado
 Função de 1º grau
 Função de 2º grau
Funções exponencial e logarítmica
 Crescimento exponencial
 Função exponencial: equações e inequações
 Logaritmos: definição e propriedades
 Função logarítmica: equações e inequações
Geometria – Trigonometria
 Razões trigonométricas nos triângulos retângulos
 Polígonos regulares: inscrição, circunscrição e pavimentação de superfícies
 Lei dos senos e Lei dos cossenos
Trigonometria
 Fenômenos periódicos
 Funções trigonométricas
 Equações e inequações
 Adição de arcos
Matrizes, determinantes e sistemas lineares
 Matrizes: características e operações
 Determinante de matriz quadrada
 Resolução e discussão de sistemas lineares: escalonamento
Análise combinatória e probabilidade
 Princípios multiplicativos e probabilidade
 Arranjos, combinações, permutações
 Probabilidade da intersecção de eventos
 Probabilidade condicional
 Binômio de Newton e Triângulo de Pascal
Geometria espacial
 Poliedros, prismas e pirâmides
 Cilindros, cones e esferas
Geometria analítica
 Pontos: distância, ponto médio e alinhamento de três pontos
 Reta: equação e estudo dos coeficientes
 Circunferência: equação
 Reta e circunferência: posições relativas
 Cônicas: noções, equações, aplicações
Equações algébricas e números complexos
 Equações polinomiais
 Números complexos: operações e representação geométrica
 Teorema sobre as raízes de uma equação polinomial
 Relações Girard
Estudo das funções
 Gráficos: funções trigonométricas, exponencial, logarítmica e polinomiais
 Gráficos: análise de sinal, crescimento e taxa de variação
Estatística
 Gráficos estatísticos: cálculo e interpretação de índices estatísticos
 Medidas de tendência central: média, mediana e moda
 Medidas de dispersão: desvio médio e desvio padrão
 Elementos de amostragem
3.2.3 HISTÓRIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Reconhecer a diversidade dos processos históricos e das experiências
humanas;
 Compreender as diversidades geocronológicas das produções culturais e
valorização da cultura indígena;
 Interpretar, associar e identificar fatos históricos;
 Analisar mapas históricos;
 Relacionar história e historiografia;
 Problematizar documentos e perspectivas de representação da História e da
memória;
 Identificar e problematizar as relações entre poder político, familiar e religioso;












Reconhecer características específicas de um determinado período histórico;
Pensar historicamente a problematizar a multiplicidade da idéia de África;
Reconhecer diferentes aspectos ligados às culturas antigas;
Identificar e valorizar a diversidade dos patrimônios etnoculturais e artísticos;
Comparar processos de formação socioeconômica;
Confrontar interpretações diversas de situações ou fatos de natureza
histórico-geográfica;
Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações
representados de diferentes formas;
Reconhecer, no passado e no presente, o aspecto sócio-histórico constitutivo
de diversas culturas;
Elaborar e aplicar conceitos de várias áreas do conhecimento para a
compreensão dos processos histórico-geográficos;
Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaboração de
propostas de intervenção solidária na realidade;
Analisar fatores socioeconômicos e ambientais associados ao
desenvolvimento e às condições de vida e saúde de populações humanas;
Contextualizar e ordenar os eventos históricos, compreendendo a importância
dos fatores sociais, econômicos, políticos ou culturais;

EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS













A evolução do homem no contexto histórico
O tempo e espaço histórico da humanidade
A transformação dos seres humanos com o passar do tempo
As civilizações e suas culturas
As religiões e suas diversidades
Conhecimento do homem no contexto histórico
As transformações revolucionárias
A história do Brasil e da América
Cronologia do mundo e do Brasil
Cultura africana e os afro descendentes
A diversidade cultural da Europa e da América
Brasil e sua história política
O capitalismo histórico que domina o mundo atual
3.2.4 GEOGRAFIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Analisar a cartografia e as imagens do sensoriamento remoto como
representações que dão acesso a interpretações da realidade, mas que não
são cópias da realidade;
 Reconhecer a liderança de regiões do planeta (EUA, Europa e Extremo
Oriente) nos fluxos econômicos globais;
 Reconhecer o meio ambiente como a soma da vida nos domínios naturais;
 Interpretar mapas de impactos ambientais em diferentes escalas geográficas;
 Comparar as diferentes formas de regionalização do Brasil;
 Analisar a composição da rede urbana brasileira;
 Interpretar fatores que permitem explicar o impacto das novas tecnologias no
processo de desterritorialização da produção industrial e agrícola;
 Diferenciar os conceitos de etnia e raça;
 Reconhecer e aplicar o conceito de População Economicamente Ativa (PEA);
 Reconhecer a importância de organização e movimentos sociais na defesa de
legislações e ações de proteção ao ambiente nacional;
 Aplicar e diferenciar os conceitos de ordem mundial, bipolaridade e
multipolaridade;
 Analisar os principais elementos de identificação e distinção entre as religiões
mundiais
 Extrair informações de textos e imagens sobre a distribuição espacial dos
países africanos;
 Ler e interpretar mapas sobre a atuação de redes terroristas, identificando
áreas de atuação e interesses que as envolvem.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS

















Cartografia e poder
Sentidos da globalização
Economia global
Natureza e riscos ambientais
Globalização e urgência ambiental
Território brasileiro
O Brasil no sistema internacional
O circuito da produção
Redes e hierarquias urbanas
Dinâmicas demográficas
Dinâmicas sociais
Recursos naturais e gestão do território
Regionalização do espaço mundial
Choque de civilizações
A África no mundo global
Geografia das redes mundiais
Uma Geografia do crime
3.2.5 BIOLOGIA
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:
 Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da biologia;
 Apresentar suposições e hipóteses a cerca dos fenômenos biológicos em
estudo;
 Apresentar de forma organizada, o conhecimento biológico aprendido, através
de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes etc.;
 Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento,
leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao
tema biológicos em estudo;
 Expressar dúvidas, idéias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos;
 Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais,
etc.;
 Selecionar e utilizar metodologias cientificas adequadas para resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatísticos na
análise de dados coletados;
 Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos de biologia;
 Reconhecer a biologia como um fazer humano e, portanto histórico, fruto da
conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos culturais, religiosos e
tecnológicos;
 Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por eles produzidas no seu ambiente;
 Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e
a implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente;
 Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as
concepções de desenvolvimento sustentável;
 Relacionar informações e processos com seus contextos e com diversas
áreas do conhecimento.
TEMAS E CONTEÚDOS
A interdependência da vida – os seres vivos e suas interações
 Manutenção da vida, fluxos de energia e matéria
 Ecossistemas, populações e comunidades
A interdependência da vida – a intervenção humana e os desequilíbrios
ambientais
 Fatores de problemas ambientais
 Problemas ambientais contemporâneos
Qualidade de vida das populações humanas – a saúde individual e coletiva
 O que é saúde?
 A distribuição desigual da saúde pelas populações
A saúde individual e coletiva
 As agressões à saúde das populações
 Saúde ambiental
Identidade dos seres vivos
 A organização celular da vida
 As funções vitais básicas
Transmissão da vida e mecanismo de variabilidade genética
 Mecanismos de variabilidade genética
 Os fundamentos da hereditariedade

Genética humana e saúde
Tecnologias de manipulação do DNA: a receita da vida e seu código
 O DNA em ação: estrutura e atuação
 Tecnologias de manipulação do DNA (Biotecnologia)
Diversidade da vida
 Bases biológicas da classificação
 A biologia dos planetas
 A biologia dos animais
Origem e evolução da vida
 A origem da vida
 Ideias evolucionistas e evolução biológica
 A origem do ser humano e a evolução cultural
 Intervenção humana na evolução
3.2.6 QUÍMICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
-Ler , entender , analisar e interpretar textos e fenômenos relativos à química;
-Perceber , na constituição elementar da matéria, a descoberta dos diversos
modelos atômicos e estabelecer uma relação entre elas;
-Compreender e utilizar as idéias de Dalton para explicar as transformações
químicas e suas relações de massa;
-Reconhecer e compreender o processo de desenvolvimento científico ao longo do
contexto histórico, social e político;
-Reconhecer que estes modelos científicos são dinâmicos e mutáveis, portanto
provisórios;
-Localizar informações implícitas em um texto científico;
-Identificar os elementos químicos , bem como seus símbolos e propriedades;
-Compreender as ligações químicas entre os átomos para a formação das diversas
substâncias;
-Relacionar os elementos químicos e sua importância para a vida humana e o meio
ambiente;
-Elaborar comunicações escritas para relatar e analisar fenômenos e experimentos;
-Identificar as substâncias químicas que compõem o organismo humano e suas
reações bioquímicas;
-Classificar as substâncias inorgânicas em ácidos , bases , sais e óxidos , além de
nomear e escrever suas fórmulas , identificando suas propriedades e
-Avaliar as perturbações sobre o meio ambiente e compreender suas implicações
ambientais e sócio-econômicas do uso da biosfera e tomadas de decisões sobre
estes impactos.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS
-Introdução ao estudo da química( substâncias e misturas – fenômenos e reações
químicas;
-Estudo do átomo e modelos atômicos ( Dalton, Rutherford e Niels Bohr);
-Configuração eletrônica;
-A tabela periódica
-As ligações químicas / teoria eletrônica de valência;
-Funções químicas inorgânicas;
-Os compostos químicos no organismo humano;
-Relação entre a química e o processo de industrialização dos produtos consumidos
pelo homem;
-Estudo da química do carbono;
-Estudo das funções orgânicas;
-Fundamentos da nomenclatura orgânica;
-Estudo dos hidrocarbonetos;
3.2.7 FÍSICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Relacionar o desenvolvimento científico e tecnológico com as
transformações da sociedade;
 Associar as diferentes tecnologias aos problemas que se propuseram e
propõem solucionar;
 Compreender conceitos, procedimentos e estratégias matemáticas e
utilizá-las para explicar os fenômenos físicos;
 Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas
já enunciadas;
 Elaborar estratégias para resolução de problemas;
 Ler e interpretar diferentes tipos de textos, tabelas e gráficos;
 Identificar instrumentos adequados para diferentes medidas;
 Utilizar experimentos simples para compreender e comprovar conceitos
e relações matemáticas;
 Conhecer cientistas que marcaram a história física;
 Compreender a física presente no cotidiano;
 Articular o conhecimento físico às outras áreas;
 Pesquisar diferentes fontes, perguntar, organizar e comparar dados;
 Medir, calcular e transformar unidades;
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS








Conceitos básicos da cinemática (referencial, trajetória, deslocamento,
velocidade média)
Os princípios da dinâmica (as Leis de Newton)
Trabalho e energia Mecânica
Equilíbrio estático e dinâmico
Interação gravitacional e Sistema Solar
Temperatura
Dilatação dos sólidos
Calor e sua propagação (condução, convecção e irradiação)





Som, luz, luz e calor, ondas eletromagnéticas
Eletromagnetismo
Matéria, átomos e radiações
Núcleo atômico e radioatividade
Eletrônica e informática
3.2.8 ARTES
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Investigar a arte e as práticas culturais como patrimônio no contexto da
cultura urbana;
 Identificar o patrimônio cultural, a memória coletiva, os bens simbólicos
materiais e imateriais;
 Operar com imagens, ideias e sentimentos por meio da especificidade dos
processos de criação em Arte, gerando sua expressão em artes visuais,
música, teatro ou dança;
 Operar com esboços de projetos individuais ou colaborativos visando a
intervenção e a mediação cultural na escola e na cidade;
 Identificar conceitos, procedimentos e conteúdos investigados durante o ano
letivo;
 Identificar espaços e formas de integração entre arte e público;
 Reconhecer a invenção poética durante o fazer da construção artística;
 Pesquisar festivais e salões como forma de mostrar a produção artística;
 Elaborar, realizar, mostrar e documentar um projeto poético.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS

















Heranças culturais
Patrimônio cultural
Material e imaterial
Intervenção urbana
Grafite e pichação
Arte pública: monumentos históricos
Músicas de rua
Música contemporânea
Escola de samba, tambor de crioula, jongos, roda de samba, frevo, forró,
dança contemporânea, dança popular
Artes circenses
Teatro
O corpo como suporte físico
Festivais de teatro, dança e música
Improvisação teatral
Materialidade e os processos de criação
Espaços expositivos
Festivais de teatro, dança, música




As linguagens da Arte
A construção de jingles
O desenho de animação
Modos de divulgação em Arte: cartaz, folder, programas
3.2.9 INGLÊS
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPERADAS
 Perceber a influência da língua estrangeira em confronto com a língua
materna;
 Compreender as diferenças estruturais da língua inglesa;
 Produzir e ler frases e pequenos textos em língua inglesa;
 Formular hipóteses sobre regras de uso da língua escrita, adequando a
sequência temporal;
 Relatar em língua inglesa experiências vividas ou acontecimentos
ocorridos durante determinados períodos da vida.
EIXOS TEMÁTICOS




Levantamento, junto aos alunos, das situações em que a língua inglesa
influencia no cotidiano;
Organização da estrutura frasal de acordo com as regras da morfologia e
sintaxe da língua inglesa;
Leitura e interpretação de textos diversos, músicas e propagandas em língua
inglesa.
Ampliação do universo do aluno em relação às possibilidades de
comunicação.
3.2.10 EDUCAÇÃO FÍSICA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
- Saber respeitar e realizar regras quando necessário
- Conseguir solucionar problemas em grupo e situações atípicas.
- Identificação das modalidades esportivas e novas modalidades.
- Construir e aprimorar um conhecimento sobre uma melhora fisiológica, psíquica,
social, crítica e moral, através da prática dos jogos desportivos e seus conceitos.
- Construir a idéia de cooperação dentro da sociedade em que estão inseridos e a
importância de se cooperar para um melhor ambiente de convivência, aprender a
solucionar problemas no coletivo.
- Construir um indivíduo ciente da importância que a atividade física trás para o
nosso corpo e mente.
- Aprimorar uma consciência psicomotora.
- Resgate da cultura popular
EIXOS TEMÁTICOS
- Conceitos e definições sobre o movimento e a Educação Física
- Ginástica
- Jogos Desportivos
- Jogos Cooperativos
3.2.11 FILOSOFIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS
 Dominar diferentes linguagens e compreender diferentes fenômenos do
conhecimento;
 Compreender a dinâmica da aprendizagem e a leitura da ordem dos
argumentos de um texto filosófico;
 Ler, compreender e interpretar textos teóricos e filosóficos;
 Selecionar, organizar, relacionar e interpretar dados e informações
representados de diferentes formas;
 Dominar diferentes linguagens;
 Dominar noções sobre os limites da racionalidade;
 Reforçar os compromissos com a cidadania e o respeito às diferenças;
 Perceber a condição estética e existencial do homem;
 Refletir de modo crítico sobre o conceito de Estado;
 Refletir sobre poderes e leis a partir do enfoque filosófico;
 Relacionar informações representadas de diversas formas e conhecimentos
disponíveis em diferentes situações, para construir argumentação consistente;
 Expressar por escrito e oralmente reflexão sobre os Direitos Humanos;
 Reconhecer-se como sujeito racional;
 Elaborar propostas de intervenção solidária na realidade;
 Compreender a dinâmica da liberdade e seu exercício solidário;
 Construir argumentação consistente;
 Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social;
 Ler, escrever e expressar-se oralmente com base na compreensão e na
crítica para pensar a bioética;
 Elaborar hipóteses e questões com base em leituras e debates realizados;
 Aprofundar compreensão sobre o que é Filosofia em comparação com a
Literatura.
EIXOS / TEMAS / ASSUNTOS / CONTEÚDOS






























Desenvolvimento dos conceitos básicos de Filosofia
Reflexão e reconhecimento do intelecto
Empirismo, criticismo e tipos de conhecimento
Características da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea
Filosofia da História e política
Ciência, dedução, indução, verdade e o pensamento de Karl Popper e
Thomas Kuhn
Deus e o pensamento de Kant e Voltaire
Mito, cultura, alteridade, etnocentrismo e relativismo cultural
Apolo e Dionísio e o pensamento de Nietzsche
Platão e a concepção organicista de Estado
Hobbes e a concepção contratualista de Estado
Locke, teoria liberal, servidão voluntária, anarquismo, Bakunin e Proudhon
Trabalho e modos de produção, Marx e Engels
Pobreza, diferença social e ideologia
Democracia, liberdade e igualdade
Direitos Humanos
Descartes
Os conceitos de ética, moral critérios éticos e o pensamento de Sócrates e
Aristóteles
O conceito de liberdade em Jean-Paul Sartre
Filosofia feminista, gênero e emancipação
Bioética
Crítica à razão instrumental segundo Adorno e Horkheimer
Hannah Arendt, a condição humana e a banalidade do mal
O preconceito em relação à Filosofia; a dimensão política da intolerância
com a Filosofia e os filósofos
Filosofia e Mitologia
Filosofia e Religião
O pensamento de Platão: a teoria da alma, a escravidão e o papel da
mulher
Desigualdade natural e desigualdade social e o pensamento de Rousseau
Filosofia e Ciência: aproximações e distanciamentos
Concepção dialética da liberdade
3.2.12 SOCIOLOGIA
COMPETÊNCIAS / HABILIDADES ESPERADAS



Compreender diferentes linguagens e diferentes fenômenos do conhecimento;
Aprender a interpretar e compreender textos sociológicos;
Contribuir por meio da visão sociológica da realidade, a formação de cidadãos
dotados, no mínimo, de discernimento e de capacidade de perceber que as
relações sociais não são naturais, pelo contrário, que são históricas e sociais
(produzidas pelos homens);









Contribuir para o aprimoramento do educando como pessoa humana,
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico, preparando-o para o exercício da cidadania;
Compreender os elementos de argumentação – lógicos e empíricos – que
justificam um modo de ser de uma sociedade, classe, grupo social;
Compreender as concepções de Estado e suas transformações;
Compreender as diferenças e a diversidade social e cultural;
Elaborar hipóteses e questões com base em leituras de textos sociológicos;
Compreender as transformações do “mundo do trabalho”;
Entender a dinâmica da sociedade capitalista e seus desdobramentos para a
sociedade;
Compreender as diferentes formas de lutas sociais em prol de uma sociedade
democrática;
A compreensão da educação como um caminho para conhecer, para saber,
no sentido de superar os preconceitos, as ideologias, o senso comum; enfim,
para desenvolver a capacidade crítica.
EIXOS / TEMAS/ ASSUNTOS / CONTEÚDOS

























A Sociologia e o trabalho do sociólogo;
O processo de desnaturalização ou estranhamento da realidade;
Como pensar diferentes realidades;
O homem como ser social;
A inserção em grupos sociais: família, escola, vizinhança, trabalho;
Relações e interações sociais;
Socialização;
o que nos diferencia como humanos;
conteúdos simbólicos da vida humana: cultura;
características da cultura;
a humanidade na diferença;
da diferença à desigualdade: etnias; classes sociais; gênero; geração;
A população brasileira: diversidade nacional e regional;
O estrangeiro do ponto de vista sociológico;
A formação da diversidade: migração, emigração e imigração; aculturação e
assimilação;
Cultura e comunicação de massa: música, televisão, internet, cinema, artes,
literatura;
O trabalho como mediação;
Divisão social do trabalho: divisão sexual e etária do trabalho; divisão
manufatureira do trabalho;
Processo de trabalho e relações de trabalho;
Transformações no mundo do trabalho;
Emprego e desemprego na atualidade;
Violências simbólicas, físicas e psicológicas;
Diferentes formas de violência: doméstica, sexual e na escola;
O significado de ser cidadão ontem e hoje;
Direitos civis, direitos políticos, direitos sociais e direitos humanos;












A Constituição Brasileira de 1988;
A expansão da cidadania para grupos especiais: crianças e adolescentes,
idosos e mulheres;
Formas de participação popular na história do Brasil;
Movimentos sociais contemporâneos: movimento operário e sindical;
movimentos populares urbanos;
“novos” movimentos sociais: negro, feminista, ambientalista, GLBT;
Estado e governo;
Sistemas de governo;
Organização dos poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário;
Eleições e partidos políticos;
Desumanização e coisificação do outro;
Reprodução da violência e da desigualdade social;
O papel social e politicamente transformador da esperança e do sonho.
3.2.13 DISCIPLINAS DE APOIO CURRICULAR – DAC: Língua Portuguesa,
Matemática e Geografia
O objetivo das sugestões de aprendizagem do Guia do Estudante nas aulas do
Programa Apoio à Continuidade de Estudos é relacionar os pressupostos
curriculares das disciplinas em áreas. As situações indicadas não substituem os
planos articulados pelas escolas para a implantação do programa.
Elas não são “obrigatórias”, mas se apresentam como uma proposição possível,
entre as inúmeras existentes, seguindo a linha política da gestão Secretaria da
Educação em indicar caminhos para a construção de práticas educativas que
contribuam para a aprendizagem dos alunos da rede estadual de ensino.
Cabe aos professores da escola a definição de seus planos, em conjunto com o
Coordenador Pedagógico. O Guia é mais um instrumento colocado a serviço da
aprendizagem dos alunos. Por seu caráter de “atualidades”, traz uma reflexão sobre
os conteúdos das áreas, contextualizados no tempo presente, atendendo aos
objetivos do programa.
As propostas de aprendizagem objetivam:
 A sistematização de competências e habilidades;
 A contextualização dos objetos de estudo;
 A formação para a cidadania, trabalho e continuidade dos estudos;
 A metodologia que incentive a investigação, a comparação, a análise e a
síntese voltadas para a autonomia do aluno em aprender a aprender,
aprender a fazer e aprender a ser.
V. FUNÇÕES INERENTES AOS DIFERENTES NÚCLEOS
1
DIRETOR DE ESCOLA
1. Administrar a Merenda Escolar: ações, estoques, quantidades, qualidade;
2. Administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola;
3. Aplicar penalidade de repreensão e suspensão, limitada a 6 (seis) dia aos alunos da
escola;
4. Aprovar a escala de férias dos servidores da escola;
5. Aprovar o Plano Escolar e encaminhá-lo à Diretoria de Ensino pa homologação;
6. Aprovar regulamentos e estatutos de outras instituições auxiliares que operem no
estabelecimento, e enviar à Diretoria de Ensino para homologação;
7. Apurar, ou fazer apurar, preliminarmente irregularidades de que venha tomar
conhecimento;
8. Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos, diretrizes
e normas emanadas da administração superior;
9. Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;
10. Assegurar os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem dos alunos;
11. Assinar, juntamente com o Secretário, todos os documentos relativos vida escolar dos
alunos;
12. Atribuir classes e aulas aos professores da escola, nos termos da legislação;
13. Autorizar a requisição de material permanente e de consumo;
14. Autorizar a retirada de servidor durante o expediente;
15. Autorizar matrícula e transferência de alunos;
16. Autorizar o gozo de férias regulamentares;
17. Autorizar, e mandar publicar, o gozo de licença-prêmio;
18. Avaliar, quando for o caso, o mérito e o desempenho de funcionários que lhe são
mediata e imediatamente subordinados;
19. Avocar, de modo geral e em casos especiais. as atribuições competências de qualquer
servidor subordinado;
20. Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade executando suas
tarefas com eficiência, zelo e presteza;
21. Comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua
área de atuação, ou. às autoridades superiores, no caso de omissão por parte da primeira;
22. Comunicar o falecimento de servidor público subordinado;
23. Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo alunos (menores),
assim como os casos de evasão escolar e de reiteradas faltas, antes que estas atinjam o
limite de 25% das aulas previstas e dadas;
24. Conceder licença a servidor à vista do competente parecer do Departamento Médico do
Serviço Civil do Estado:
— à servidora gestante; —compulsoriamente, como medida profilática; — para tratamento
de saúde — por motivo de doença de pessoa da família; — quando acidentado no exercício
de suas atribuições ou atacado doença profissional:
25. Conceder licença a servidor para atender às obrigações relativas serviço militar;
26. Conceder período de trânsito:
27. Conceder prorrogação de prazo para posse e exercício de servidores observadas as
disposições específicas da legislação em vigor;
28. Conferir os certificados de conclusão da Educação Básica;
29. Conhecer e respeitar as leis:
30. Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela
escolar e as diretrizes da Política Educacional na escolha utilização de materiais,
procedimentos didáticos e instrumentos avaliação do processo ensino-aprendizagem;
31. Controlar a freqüência diária dos servidores subordinados (“livro-ponto”) e atestar a
freqüência mensal;
32. Convocar e presidir reuniões do Conselho de Escola e do pessoal subordinado,
33. Convocar pessoal docente para optar por jornada de trabalho nos termos da legislação
pertinente;
34. Criar condições e estimular experiências para o aprimoramento do processo educativo.
35. Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as decisões, os prazos para
desenvolvimento dos trabalhos e as ordens das autoridades superiores;
36. Cumprir os dias e as horas de trabalho estabelecidos;
37. Dar posse e exercício a servidores classificados na escola;
38. Decidir quanto a questões de emergência ou omissas no regimento ou nas disposições
legais, representando às autoridades superiores;
39. Decidir sobre petições, recursos e processos de sua área de competência, ou remetêlos, devidamente informados, a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso;
40. Decidir sobre recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à
verificação do rendimento escolar;
41. Decidir, atendendo as limitações legais, sobre os pedidos de abono ou justificação de
faltas:
42. Definir a linha de ação a ser adotada pela escola, observadas as diretrizes da legislação
superior;
43. Delegar competência e atribuições a seus subordinados, assim como designar
comissões para execução de tarefas especiais;
44. Designar docente da escola para o posto de Professor Coordenador Pedagógico;
45. Distribuir os serviços, orientando e acompanhando as atividades dos seus subordinados:
46. Elaborar (com o Conselho de Escola) e executar a proposta pedagógica da escola:
47. Elaborar o Relatório anual da escola, ou coordenar sua elaboração encaminhando-o à
Diretoria de Ensino;
48. Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processo que
acompanhem o progresso científico da educação;
49. Encaminhar os estatutos da Associação de Pais e Mestres para registro;
50. Estabelecer o horário de aulas e de expediente da Secretaria e Biblioteca;
51. Estimular o desenvolvimento profissional dos servidores subordinados;
52. Exigir prova de recolhimento da contribuição ao IPESP nos casos de afastamentos sem
remuneração;
53. Expedir as determinações necessárias à manutenção da regularidade dos serviços;
54. Expedir ato decisório de acúmulo de cargos;
55. Expedir autorização para uso do prédio ou das dependências escolares de acordo com a
legislação, na impossibilidade de o Conselho de Escola o fazer;
56. Fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto aos
órgãos da Administração;
57. Garantir a disciplina de funcionamento da organização;
58. Impedir que o aluno deixe de participar das atividades escolares, em razão de qualquer
carência material:
59. Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais
educadores e a comunidade em geral, visando à construção uma sociedade democrática:
60. Indicar docentes para o posto de trabalho de Vice-Diretor;
61. Indicar funcionário ou servidor para a zeladoria da escola;
62. Indicar servidor para receber as verbas de material de consumo e despesas de pronto
pagamento, e controlar sua aplicação.
63. Informar os pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos, bem
como sobre a execução da proposta pedagógica:
64. Instruir processos e expedientes que devam ser submetidos à consideração superior;
65. Manter a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;
66. Manter ambiente propício ao desenvolvimento dos trabalhos:
67. Manter conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional;
68. Manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e comunidade em
geral:
69. Manter informados todos os professores e servidores da Unidade Escolar das suas
atribuições e competências;
70. Organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola:
a) Assegurando a compatibilização do Plano Escolar com o Plano Setorial de Educação;
b) Coordenando a elaboração do Plano Escolar;
c) Superintendendo o acompanhamento, avaliação e controle da execução do Plano
Escolar:
71. Organizar e coordenar as atividades de natureza assistencial;
72. Participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas
funções:
73. Participar do Conselho de Escola, dos Conselhos de Classe e Série, das Horas de
Trabalho Pedagógico Coletivas (HTPCs);
74. Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;
75. Preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, através de seu
desempenho profissional;
76. Presidir solenidades e cerimônias da escola;
77. Promover a integração escola-família-comunidade:
a) Assegurando a participação da escola em atividades cívicas, culturais sociais e
desportivas da comunidade;
b) Proporcionando condições para a integração família-escola;
c) Proporcionando condições para a participação de órgãos e entidades públicas e
privadas de caráter cultural, educativo, assistencial bem com de elementos da
comunidade nas programações da escola;
d) Informando sobre a aplicação e o controle de todas as verbas recebidas pela
Unidade Escolar;
78. Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos materiais da
escola:
79. Propor a criação de novas classes, observados os critérios estabelecidos pela
administração superior;
80. Propor, quando for o caso, modificações nos horários de trabalho dos funcionários e
servidores;
81. Representar a escola em atos oficiais e atividades da comunidade;
82. Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia
de seu aprendizado;
83. Solicitar, quando for o caso, a instauração de inquérito policial;
84. Submeter à apreciação do Conselho de Escola matéria pertinente a deliberação do
colegiado;
85. Subsidiar o planejamento educacional:
a) prevendo os recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às
necessidades da escola a curto, médio e longo prazo;
b) Responsabilizando-se pela atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados
necessários ao planejamento do sistema escolar;
c) Verificando sistematicamente os diários de classe;
86. Subsidiar os profissionais da escola, em especial os representantes dos diferentes
colegiados, no tocante às normas vigentes, e representar aos órgãos superiores da
administração, sempre que houver decisão em desacordo com a legislação;
87. Transmitir a seus subordinados a estratégia a ser adotada no desenvolvimento dos
trabalhos;
88. Zelar pela defesa dos seus direitos profissionais e pela reputação da sua categoria
profissional;
89. Zelar pela manutenção, reparos e conservação dos bens patrimoniais.
2
VICE-DIRETOR DE ESCOLA
1. Coadjuvar o Diretor no desempenho de todas as atribuições que lhe são próprias;
2. Acompanhar e controlar a execução das programações relativas às atividades de apoio
administrativo e apoio técnico-pedagógico, mantendo o Diretor informado sobre o
andamento das mesmas;
3.
Controlar o recebimento e consumo de gêneros alimentícios destinados à merenda
escolar.
4. Coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar,
mobiliário e equipamento da escola;
5. Participar da elaboração do Plano Escolar;
6. Responder pela Direção da Escola no horário que lhe é confiado;
7. Substituir o Diretor de Escola em suas ausências e impedimentos.
3
COORDENADOR PEDAGÓGICO
1. Acompanhar, avaliare controlaro desenvolvimento da programação do currículo;
2. Acompanhar a execução e a avaliação das ações e metas fixadas pela escola em sua
proposta pedagógica;
3. Acompanhar o trabalho dos professores, subsidiando-os com sugestões para a melhoria
da prática docente e, nas Escolas de Tempo Integral, orientar os professores das oficinas
curriculares de forma a assegurar que as atividades nelas desenvolvidas se apresentem
dinâmicas, contextualizadas, significativas e prazerosas;
4. Assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão;
5. Assegurar a integração das atividades de desenvolvimento e aprimoramento do plano de
trabalho da escola, articulando as ações de docentes de cursos, modalidades e turnos
diversos;
6. Asessorar a direção da escola, especificamente quanto a decisões relativas a:
a) Matrículas e transferências;
b) Agrupamento de alunos;
c) Organização de horário de aulas e do calendário escolar;
d) Utilização de recursos didáticos da escola;
7. Avaliar os resultados do ensino no âmbito da escola;
8. Coordenar, acompanhar e avaliar as atividades de recuperação da aprendizagem, em
especial da recuperação paralela, e também dos demais projetos implementados na escola;
9. Coordenar a programação e execução das atividades de recuperação de alunos;
10. Coordenar a programação e execução das reuniões dos Conselhos de Classe a Série;
11. Desenvolver ações que visem a ampliação e o fortalecimento da relação escola comunidade.
12. Elaborar a programação das atividades da sua área de atuação, assegurando a
articulação com as programações do núcleo técnico-pedagógico;
13. Elaborar relatório de suas atividades e participar da elaboração do relatório anual da
escola;
14. Estabelecer, juntamente com o Diretor da Escola, o horário das Horas de Trabalho
Pedagógico Coletivo - organizando a participação de todos os professores em exercício na
unidade, de forma a assegurar o caráter coletivo dos trabalhos;
15. Garantir, planejar e liderar o desenvolvimento dos trabalhos realizados na escola,
participando ativa, rotineira e diretamente das reuniões nas Horas de Trabalho Pedagógico
Coletivo - HTPCs;
16. Interpretar a organização didática da escola para a comunidade;
17. Participar da elaboração do Plano Escolar, coordenando as atvidades de planejamento
quanto aos aspectos curriculares;
18. Prestar assistência técnica aos professores, visando a assegurar a eficiência e a eficácia
do desempenho dos mesmos para a melhoria dos padrões de ensino:
a) Propondo técnicas e procedimentos;
b) Selecionando e fornecendo materiais didáticos;
c) Estabelecendo a organização das atividades;
d) Propondo sistemática de avaliação;
19. Proceder, juntamente com os professores, à análise dos resultados da avaliação do
desempenho escolar, através de seus indicadores, registrando e divulgando avanços e
estratégias bem sucedidas, bem como identificando dificuldades a serem superadas e
propondo alternativas de otimização dos resultados;
20. Propor e coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização de professores;
21. Supervisionar as atividades realizadas pelos professores.
4
PROFESSORES
1. Analisar, sistematicamente, os resultados das avaliações internas e externas da escola;
2. Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando;
3. Colaborar com as, e interagir nas, atividades de articulação e integração da escola com
as famílias e a comunidade;
4. Colaborar no processo de orientação educacional, atuando, inclusive, como Professor
Conselheiro de Classe;
5. Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando suas
tarefas com eficiência, zelo e presteza;
6. Comunicar à autoridade imediata as irregularidades de que tiver conhecimento, na sua
área de atuação, ou, às autoridades superiores, no caso de omissão por parte da primeira:
7. Conhecer e respeitar as leis:
8. Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela
escolar e as diretrizes da Política Educacional na escolha e utilização de materiais,
procedimentos didáticos e instrumentos de avaliação do processo ensino-aprendizagem;
9. Cuidar para que os alunos não deixem de participar das atividades escolares em razão de
qualquer carência material:
10. Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;
11. Elaborar e executar a programação referente à regência de classe e atividades afins:
12. Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando processos que
acompanhem o progresso científico da educação;
13. Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
14. Estimular, nos seus alunos, o desenvolvimento de atitudes e valores orientados para a
cidadania, numa perspectiva ética e humanística:
15. Executar atividades de recuperação e reforço dos alunos:
16. Executar e manter atualizados os registros escolares e os relativos às suas atividades
específicas, e fornecer informações conforme as normas estabelecidas.
17. Fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos, junto à
Secretaria da escola:
18. Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais
educadores e a comunidade em geral, visando à construção de uma sociedade
democrática:
19. Manter conduta moral e funcional adequada à dignidade profissional;
20. Manter espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar e a comunidade em
geral;
21. Manter permanente contato com os pais dos alunos ou seus responsáveis, informandoos e orientando-os sobre o desenvolvimento dos mesmos, e obtendo dados de interesse
para o processo educativo;
22. Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional, aqui
incluídas as Horas de Trabalho Pedagógico Coletivas (HTPCs);
23. Participar da Associação de Pais e Mestres e outras instituições auxiliares da escola;
24. Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
25. Participar das atividades educacionais que lhe forem atribuídas por força de suas
funções;
26. Participar das decisões referentes ao agrupamento de alunos;
27. Participar de atividades cívicas, culturais e educativas da comunidade;
28. Participar do Conselho de Escola e dos Conselhos de Série e Classe;
29. Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das atividades escolares;
30. Preservar os princípios, os ideais e fins da Educação Brasileira, através de seu
desempenho profissional,
31. Proceder à observação dos alunos identificando necessidades e carências de ordem
social, psicológica, material ou de saúde que interferem na aprendizagem, encaminhando
aos setores especializados de assistência;
32. Promover a vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
33. Realizar atividades relacionadas á coordenação pedagógica, atuando inclusive, como
Professor Coordenador quando designado;
34. Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia
de seu aprendizado;
35. Valorizar a experiência extra-escolar dos alunos, respeitando os saberes dos
educandos;
36. Zelar pela aprendizagem dos alunos;
37. Zelar pela defesa dos seus direitos profissionais e pela reputação da sua categoria
profissional.
5
ALUNOS
1. Comparecer, pontualmente e de forma participante, às atividades que lhe forem afetas;
2. Contribuir, em sua esfera de atuação, para o prestígio da escola;
3. Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento, equipamentos e
material escolar, concorrendo também para a manutenção das boas condições de asseio do
edifício e suas dependências;
4. Obedecer às normas estabelecidas pelo Regimento Escolar e às determinações
superiores;
5. Portar a identificação escolar expedida pela escola, apresentando-a quando lhe for
exigida;
6. Ter adequado comportamento social, tratando professores, funcionários e colegas com
civilidade e respeito;
7. Não portar material que represente perigo para a saúde, a segurança e a integridade
física e moral sua e dos demais segmentos escolares;
8. Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal ou
de grupos, no âmbito da escola;
9. Não participar de movimentos de indisciplina coletiva;
10. Comportar-se de modo a fortalecer os direitos e deveres individuais e coletivos.
6
SECRETARIA DA ESCOLA
- Quanto à documentação e escrituração escolar:
1. Expedir certificados de conclusão de séries e de cursos e outros documentos relativos à
vida escolar dos alunos;
2. Manter registros de levantamentos de dados estatísticos e informações educacionais;
3. Manter registros relativos a resultados anuais dos processos de avaliação e promoção,
incineração de documentos, reuniões administrativas, termos de visita dos Supervisores de
Ensino e outras autoridades da administração do ensino;
4. Organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos procedendo ao
registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula,
freqüência e histórico escolar;
5. Preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o
cumprimento da carga horária anual;
6. Preparar relatórios, comunicados e editais relativos a matrícula, exames e demais
atividades escolares;
II - Quanto à administração geral:
1. Atender aos servidores da escola e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos relativos
à escrituração e legislação;
2. Atender pessoas que tenham assuntos a tratar na escola;
3. Manter registros do material permanente recebido pela escola e do que lhe for dado ou
cedido e elaborar inventário anual dos bens patrimoniais;
4. Organizar e encaminhar á Diretoria de ensino os documentos de prestação de contas de
despesas miúdas e de pronto pagamento;
5. Organizar e manter atualizado o documentário de leis, decretos, regulamentos,
resoluções, portarias e comunicados de interesse para a escola;
6. Organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exercício na escola;
7. Preparar as folhas de pagamento do pessoal da escola;
8. Preparar e expedir atestados ou boletins relativos à freqüência do pessoal docente,
técnico e administrativo;
9. Preparar escala de férias anuais dos servidores em exercício na escola;
10. Receber, registrar, distribuir e expedir correspondência, processos e papéis em geral
que tramitam na escola, organizando e mantendo o protocolo e o arquivo escolar;
11. Registrar e controlar a freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo da
escola;
12. Requisitar, receber e controlar o material de consumo;
6.1
SECRETÁRIO DE ESCOLA
1. Administrar, planejar e executar as ações da Secretaria da Escola;
2. Assinar todos os documentos escolares que, conforme normas estabelecidas pela
administração superior, devam conter sua assinatura:
3. Atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da Secretaria, orientando e controlando as atividades
de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e prazos relativos ao
processamento de dados;
4. Auxiliar a Direção nas atividades relativas a documentação e escrituração escolar e de
pessoal, através de:
a) Expedição, registro e controle de expedientes; b) Organização e atualização de arquivos;
c) Registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição, conservação de
materiais e de gêneros alimentícios;
d) Registro e controle de recursos financeiros.
5. Avaliar o mérito de funcionários que lhe são imediatamente subordinados;
6. Com relação aos funcionários e servidores sob sua subordinação:
a) Autorizar a retirada, durante o expediente;
b)Avaliar o desempenho;
c) Conceder o gozo de férias, relativas ao exercício em curso;
d) Conceder período de trânsito;
e) Controlar a freqüência diária e atestar a freqüência mensal;
f) Dar-lhes exercício;
g) Decidir sobre pedidos de abono ou justificação de faltas ao serviço;
7. Cumprir e fazer cumprir normas legais, regulamentos, decisões e prazos estabelecidos
para a execução dos trabalhos de responsabilidade da Secretaria;
8. Cumprir, ou fazer cumprir, os prazos para encaminhamento de dados, informações,
relatórios e outros documentos aos órgãos do Sistema e garantir a qualidade dos mesmos;
9. Elaborar a programação das atividades da Secretaria, mantendo-a articulada com as
demais programações da escola;
10. Elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas ás
atividades escolares;
11. Elaborar proposta das necessidades de material permanente e de consumo;
12. Elaborar relatórios das atividades da Secretaria e colaborar no preparo dos relatórios
anuais da escola;
13. Expedir instruções necessárias à manutenção da regularidade dos serviços sob sua
responsabilidade,
14. Garantir que todos os que precisam da Secretaria sejam atendidos com respeito e
urbanidade;
15. Instruir expedientes;
16. Organizar as atividades pertinentes à Secretaria e supervisionar a sua execução;
17. Participar da elaboração do Plano escolar;
18. Participar dos processos de:
a) Avaliação do desempenho do Sistema;
b) Identificação das necessidades de recursos humanos;
c) Identificação das necessidades de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos;
19. Preparar a escala de férias dos servidores da escola, submetendo-a à aprovação do
Diretor;
20. Propor e opinar sobre medidas que visem à racionalização das atividades
de apoio administrativo;
21. Providenciar a instrução de processos e expedientes que devam ser submetidos à
decisão superior;
22. Providenciar o levantamento e encaminhamento aos órgãos competentes de dados e
informações educacionais;
23. Conhecer, dominar e redigir correspondências oficiais;
24. Responder perante o Diretor, pela regularidade e autenticidade dos registros da vida
escolar dos alunos a cargo da Secretaria;
25. Responsabilizar-se pela guarda dos livros e papéis da escola.
26. Verificar a regularidade da documentação referente à matrícula, transferência de alunos,
encaminhando os casos especiais à deliberação do Diretor;
6.2
AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (ESCRITURÁRIO)
Cabem aos Escriturários todas as obrigações constantes do item VI, anterior (Secretaria da
Escola’), quando forem repassadas pelo Secretário. Daí concluir-se que a principal função
do Escriturário é a de assessorar o Secretário de Escola no desempenho das atribuições
que lhe são próprias.
6.3 AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR (INSPETOR DE ALUNOS)
1. Atender aos professores, em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas
disciplinares ou de assistência aos alunos;
2. Colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da administração da escola;
3. Colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e culturais da escola e trabalhos
curriculares complementares da classe;
4. Controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e em suas imediações,
orientando-os quanto a normas de comportamento;
5. Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnicopedagógico que lhe forem atribuidas pela direção.
6. Informar a Direção da escola sobre a conduta dos alunos e comunicar ocorrências;
7. Providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente;
6.4 AGENTE DE SERVIÇOS ESCOLARES (SERVENTE)
1. Auxiliar na manutenção da disciplina geral;
2. Executar pequenos reparos em instalações, mobiliário, utensílios e similares;
3. Limpeza, manutenção e conservação, interna e externa, da escola;
4. Preparo e distribuição de café ao pessoal da escola;
5. Preparo, controle e distribuição da merenda escolar;
6. Prestar serviços de mensageiro;
7. Executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que forem determinadas
pela Direção da Escola.
6.5 ZELADOR
1. Adotar as providências cabíveis e legais em ocorrências verificadas no perímetro escolar;
2. Auxiliar a Secretaria na elaboração do inventário do patrimônio existente na escola;
3. Auxiliar na vistoria das dependências da zeladoria, quando solicitada por quem de direito;
4. Comunicar, de imediato, à Direção da Escola as ocorrências havidas em dias não letivos,
providenciando, conforme o caso, contato urgente com a unidade policial mais próxima;
5. Conservar em seu poder as chaves que permitam abrir e fechar o prédio escolar nos
horários estabelecidos pelo Diretor da Escola, percorrendo diariamente todas as
dependências, após o encerramento das atividades;
6. Controlar o acesso e a saída de pessoas e materiais e manter a vigilância do prédio e de
suas dependências;
VI. AVALIAÇÃO (Critérios para acompanhamento, controle e avaliação)
Indicadores
GESTÃO DE RESULTADOS EDUCACIONAIS
Avaliação
Questões Pertinentes
Nível de Atendimento
Nunca
Avaliação do
Projeto Pedagógico
Rendimento Escolar
Avaliação Externa
Satisfação da
Comunidade
Transparência de Resultados
1. O projeto é avaliado de maneira
sistemática, em termos do alcance
de suas metas?
2.
A
avaliação
envolve
representantes
dos
diversos
segmentos da escola, inclusive a
comunidade escolar?
1.A escola registra seu desempenho
em termos das taxas de aprovação,
reprovação e abandono?
2.A escola utiliza os índices
apontados nos registros para discutir
seu desempenho?
3. A escola informa os alunos e pais
sobre o desempenho geral atestado
pelos índices?
1. A escola analisa o seu
desempenho atestado por medidores
externos (nível nacional – estadual e
municipal),
incorporando
os
resultados para identificar práticas de
melhoria?
1. Há mecanismos indicadores do
nível de satisfação da comunidade
para com o seu desempenho geral?
1. A escola divulga os resultados de
aprendizagem dos alunos e as ações
educacionais para melhoria do
ensino?
Raramente
Às Vezes
Comentários
Sempre
Indicadores
GESTÃO PARTICIPATIVA
Avaliação
Questões Pertinentes
Nível de Atendimento
Nunca
Projeto Pedagógico
e sua avaliação
Atuação dos Colegiados
Integração Escola-Sociedade
Comunicação e Informação
Organização dos
Alunos
1. O projeto pedagógico é
revisitado anualmente , em
termos de seus propósitos,
missão, valores, objetivos e
estratégias?
2. A comunidade participa e/ou é
informada
dos
propósitos
educacionais
constantes
do
projeto pedagógico?
1. Os organismos colegiados são
atuantes
e
expressam
comprometimento com o projeto
pedagógico?
1. São realizadas parcerias com
instituições sociais, as famílias e
demais agentes sociais, de sorte
a
enriquecer
a
gestão
pedagógica?
1. A escola se utiliza de canais
de
comunicação
para
dar
transparência de sua gestão
escolar à comunidade?
1. Existem práticas pedagógicas
que estimulem no aluno a
formação
de
atitudes
e
comportamentos voltados ao
exercício de cidadania?
Raramente
Às Vezes
Comentários
Sempre
Indicadores
GESTÃO PEDAGÓGICA
Avaliação
Questões Pertinentes
Nível de Atendimento
Nunca
Proposta Curricular
Monitoramento da Aprendizagem
Inovação Pedagógica
Inclusão e Equidade
Planejamento da Prática
Pedagógica
Organização do Espaço e do
Tempo Escolares
1. A proposta curricular é atualizada
e contextualizada levando-se em
conta as diretrizes nacionais e
estaduais mais amplas, bem como
os avanços tecnológicos e culturais
da sociedade contemporânea?
1. Há uma prática de análise dos
resultados
de
aprendizagem
alcançado pelos alunos, bem como
uma busca de ações interventivas
visando a melhoria individual e
coletiva
no
processo
de
aprendizagem?
1.
A
interdisciplinaridade,
contextualização e a apropriação dos
saberes acontecem por meios de
práticas e recursos pedagógicos
inovadores e diferenciados?
1. A escola valoriza e pratica práticas
inclusivas, traduzindo-se em respeito
e acolhimento à diversidade?
1. Os professores planejam suas
aulas em função do projeto
pedagógico, da proposta curricular e
das necessidades dos alunos.
1. Existe uma prática de organização
do espaço e tempo escolares de
forma a atender as necessidades de
aprendizagem dos alunos?
Raramente
Às Vezes
Comentários
Sempre
Indicadores
GESTÃO DE PESSOAS
Avaliação
Questões Pertinentes
Nível de Atendimento
Nunca
Visão Compartilhada
Desenvolvimento Profissional
Clima Organizacional
Avaliação de Desempenho
Observância dos
Direitos e Deveres
Valorização e Reconhecimento
Raramente
Às Vezes
1. Há promoção regular de encontros
de pais, alunos e professores,
visando
a
uma
concepção
educacional comum em termos de
intenções e ações?
1. A escola promove capacitações
em serviço, partindo da necessidade
dos docentes e dos próprios
resultados educacionais?
1. São promovidas dinâmicas e
discussões visando desenvolver a
equipe e lideranças, bem como
elevar
a
auto-estima,
mediar
conflitos, sempre de forma ética e
profissional?
1. São adotadas na escola práticas
avaliativas ao longo do ano, visando
promover a melhoria do desempenho
de seus profissionais?
1. Professores, Funcionários, Pais e
Alunos são motivados a conhecer a
legislação educacional, regimento
escolar entre outros documentos
legais que expressam seus direitos e
deveres?
1. São promovidas ações de
valorização que reforcem o esforço
de
professores
e
demais
profissionais da escola, visando
estimular cada vez mais a melhoria
da qualidade do ensino?
GESTÃO DE SERVIÇOS E RECURSOS
Comentários
Sempre
Indicadores
Avaliação
Nível de Atendimento
Questões Pertinentes
Nunca
Documentação e Registros
Escolares
Utilização das Instalações
Preservação do Patrimônio
Integração Escola/Comunidade
Captação de Recursos
Gestão de Recursos Financeiros
1. A escola mantém registro
organizado, ágil e atualizado em
relação a vida funcional dos
funcionários e vida escolar do aluno?
2. A Comunidade á atendida com
presteza na requisição de informação
sobre a vida escolar do aluno?
1. São utilizados os recursos
tecnológicos e pedagógicos de forma
apropriada e favorável ao projeto
pedagógico?
1. A escola promove ações que
visem a conservação, higiene,
limpeza, manutenção e preservação
do patrimônio escolar?
1. A escola disponibiliza seu espaço
nos finais de semana e período de
férias
para
atividades
que
congreguem a comunidade escolar?
1. São buscadas formas alternativas
de captar recursos (financeiros,
humanos,
materiais)
visando
incrementar a realização do projeto
pedagógico?
1. São realizadas ações de
planejamento
participativo,
acompanhamento e avaliação da
aplicação de recursos financeiros da
escola, levando em conta as
necessidades do projeto pedagógico,
os princípios da gestão pública e a
prestação de contas à comunidade?
Raramente
Às Vezes
Comentários
Sempre
.
Download

E.E. PROF. JOSÉ SILVA JUNIOR Ensino Fundamental e Médio