Código: FAR400 Área do Conhecimento: 6. Farmacologia / Toxicologia (estudos préclinicos e pesquisa clínica) Título: TOXICOLOGIA PRÉ‐CLÍNICA E AVALIAÇÃO DO POTENCIAL HIPOGLICEMIANTE DE MORUS NIGRA L. (MORACEAE) Amara Caroline B. Oliveira Maria Eduarda G. da C. Silva, Amanda L. Guimarães, Ana P. de Oliveira, Edigênia C. da C. Araújo, Fabrício S. Silva, Roniere A. de Oliveira, Jackson R. G. da S. Almeida Toxicologia, Hipoglicemiante, Morus nigra L., Moraceae 6. Farmacologia / Toxicologia (estudos préclinicos e pesquisa clínica) Poster AMARA CAROLINE BARBOSA OLIVEIRA Universidade Federal do Vale do São Francisco O Diabetes mellitus (DM) é uma desordem metabólica caracterizada por hiperglicemia, que afeta o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Seu controle normalmente envolve exercícios, dieta e terapia medicamentosa. Nos últimos anos tem sido cada vez mais frequente a busca por produtos naturais com atividade antidiabética, principalmente devido aos efeitos colaterais associados ao uso da insulina e de agentes hipoglicemiantes orais. Dando continuidade ao estudo de plantas medicinais para avaliação da atividade hipoglicemiante, decidimos estudar uma planta conhecida na região do Vale do São Francisco ‐ Brasil como amora‐miúra (Morus nigra L.), e bastante utilizada pela população local para o tratamento de diabetes, colesterol alto e obesidade. O objetivo desse estudo foi realizar um ensaio toxicológico pré‐clínico para analisar a toxicidade da planta bem como testar o seu potencial hipoglicemiante através do teste oral de tolerância à glicose (TOTG). A toxicidade aguda do extrato etanólico bruto das folhas (EEB‐Mn) foi realizada usando as doses de 2,0 g/kg por via intraperitoneal e 5,0 g/kg por via oral em camundongos. Após sete dias o sangue dos animais foi retirado para análise de parâmetros hematológicos (contagem de hemácias, leucócitos e plaquetas) e bioquímicos (dosagem de glicose, colesterol, triglicerídeos, aspartato transaminase, alanina transaminase, uréia, creatinina e albumina). O potencial hipoglicemiante foi avaliado em ratos normoglicêmicos. EEB‐Mn (200 e 400 mg/kg) e metformina (500 mg/kg) foram testados no TOTG. Em relação à toxicidade aguda não foram observados mortalidade e sinais de toxicidade, indicando baixa toxicidade do extrato. Não houve alterações nos parâmetros hematológicos e bioquímicos. Somente a metformina foi capaz de reduzir a hiperglicemia induzida pela glicose. Em conclusão, o EEB‐Mn pode ser considerado de baixa toxicidade, mas não produziu o efeito hipoglicemiante esperado no modelo usado. CNPq/ FACEPE