Parte 4-B Mais Exemplos (específicos - redes de computadores) 1 Exemplos • Nível de interconectividade • robustez em redes complexas • Nível de aplicação • rede de emails 2 Resiliência (Robustez) • • Capacidade da rede de operar na presença de faltas (tolerante a faltas) • Ocorrem em vértices ou arestas Como avaliar a robustez da rede? • • Métricas locais • • impacto em um ou poucos vértices ex. número de arestas para desconectar um vértice qualquer Métricas globais • • impacto na rede ex. tamanho do componente gigante 3 Resiliência (Robustez) • Baseando-se no artigo “Error and attack tolerance of complex networks”(Albert et al, Nature 406, 2000) • Foco: Métrica global • Análise do diâmetro da rede • Mudanças na topologia da rede • Tamanho do componente gigante • Tamanho médio dos componentes Tipos de Faltas • Que tipos de faltas nós e arestas podem apresentar? • Aleatórias • uniforme: todos possuem a mesma prob. de falta • não-uniforme: probabilidade pode depender de alguma característica do nó, por exemplo • Determinísticas • faltas seguem ordem específica entre os nós p.ex. baseada no grau decrescente dos nós Tipos de Faltas • Faltas aleatórias (falha) • ex. roteador pifou • Faltas determinísticas (ataque) • ex. roteador atacado Faltas e Robustez • Robustez da rede no caso de • faltas aleatórias (distribuição uniforme) • faltas determinísticas (ordenadas pelo grau) • Em redes seguindo diferentes modelos • modelo G(n,p) • modelo BA Faltas no Modelo G(n,p) • Faltas aumentam (levemente) a distância média entre os nós • Faltas aleatórias e determinísticas tem impacto similar Modelo G(n,p): impacto similar de faltas aleatórias e determinísticas com aumento pequeno da distância Faltas no Modelo BA • Faltas aleatórias não se parecem com faltas determinísticas • Faltas aleatórias (falhas): pouco impacto; Faltas determinísticas (ataque): muito impacto Faltas determinísticas no Modelo BA: 5% de nós removidos, distância média dobrou! Faltas aleatórias no Modelo BA: 5% de nós removidos, distância média não variou! 8 Análise do Componente Gigante • Tamanho relativo do componente gigante (CG) • fração dos nós da rede pertencentes ao CG • representado por S • Tamanho médio dos demais componentes • representado por <s> Modelo G(n,p) • Falhas/ataques reduzem CG em comportamento similar • Redução do CG aumenta tamanho médio dos demais componentes • Após eliminação do CG demais componentes se fragmentam Rede fragmentada! Modelo BA • Sob falhas redução linear do CG demais componentes aumento suave da média • Sob ataques CG se desfaz mais rapidamente do que G(n,p) demais componentes se fragmentam após eliminação do CG Rede fragmentada! Modelo BA Distribuição de grau segue lei de potência • Maioria dos nós • Poucos nós • Estes tem pouca • Estes interconectam • Tolerante a falhas • Vulnerável a ataques tem grau baixo importância na robustez da rede aleatórias tem grau alto a rede direcionados Modelo BA Rede Scale-Free • Alta tolerância a falhas aleatórias • robustez é a base para a tolerância a defeitos de muitos sistemas complexos: de sistemas celulares a sistemas distribuídos de comunicação • explica porque, apesar de problemas frequentes no roteamento, raramente há uma “queda” global da rede Modelo BA Rede Scale-Free • Severamente vulnerável ataques • no caso de redes biológicas, propriedade favorável para o desenvolvimento de remédios com o objetivo de combater doenças (imunização) • para redes de dados (Internet, Web), ao contrário do esperado, robustez a ataques é muito pequena Redes Reais • Grafos Internet (AS ) e Web • redes seguem lei de potência (grau) • comportamento similar ao modelo BA • tolerante a falhas aleatórias, vulnerável a ataques 16 Programa de Verão LNCC 2011 - Minicurso Redes Complexas A. P. C. da Silva (UFJF), N. Alves Jr. (CBPF) & Artur Exemplos • Nível de interconectividade • robustez em redes complexas • Nível de aplicação • rede de emails Rede de Emails • Nós correspondem a endereços de email • Arestas correspondem à troca de mensagem entre dois endereços Rede de Emails • Qual a topologia da rede? • Podemos usar o conhecimento da topologia para melhorar serviços? • Ex. combater disseminação de vírus? • Podemos distinguir o comportamento de usuários? • Ex. detectar spam? 19 Cenário • Baseado no artigo “Scale-free topology of e-mail networks” [Ebel et al, Physical Review E, 66, 2002] • Registro dos emails de ou para estudantes da Universidade de Kiel, Alemanha (112 dias) • Rede com 59812 nós e grau médio de 2.88 • Componente gigante com 56969 nós e diversos clusters com menos de 150 nós 20 Propriedade Scale-Free • Grau considerando somente os estudantes (conhecimento do grau exato) • Grau segue lei de potência com γ = 1.32 ± 0.18 21 Propriedade Small-World • Alta clusterização (comparada com grafo aleatório) • • • Cemail = 3.44x10-2 (método I) Cemail = 3.15x10-3 (método II) Cemail ≫ Crandom Crandom = 4.82x10-5 • Diâmetro pequeno (comparada com tamanho da rede) • • Demail = 4.95 Drandom = 10.10 CG com 56969 nós Identificando essas características • Segurança: identificação de hubs e controle de imunização contra vírus (bem similar a epidemiologia em vida real) • Marketing: identificação de comunidades de usuários (rede social), de usuários mais influentes na difusão de informação... otimização de ações de marketing (pode ser usado para o mal...) Exemplos • Nível de interconectividade • robustez em redes complexas • Nível de aplicação • rede de emails Apenas dois exemplos de aplicação de redes complexas em redes de computadores.... Muitos outros existem. Parte 5 Considerações finais Alguns livros relacionados... Divulgação científica! 26 Mais técnicos... Coletânea de artigos clássicos / influentes Específico em Dinâmica! Conceitos de Redes complexas aplicados à Internet 27 + muitos artigos!!!!! Trabalhos em andamento... • Difusão e busca em redes considerando a dinâmica do sistema modelado Análise da Disseminação de Informação em Redes de Comunicação Considerando Dinâmica Abrão Guimarães, Alex Borges Vieira, Ana Paula Couto Silva – WP2P/ SBRC 2012 Trabalhos em andamento... • Caracterização dinâmica de comunidades em sistemas P2P-TV Caracterização de Nodos Estáveis no SopCast Considerando Dinâmica Francisco Henrique Ferreira,Ana Paula Couto Silva, Alex Borges Vieira – WP2P/ SBRC 2012 Trabalhos em andamento... • Análise da correlação de medidas de centralidade em grafos dinâmicos Colaboração com Alex Borges (UFJF) e Daniel Sadoc (UFRJ) Revisitando os Objetivos • Visão geral da área de redes complexas • em particular quando aplicada a redes de computadores e sistemas distribuídos • Despertar interesse para • cooperações