GOMES SOBRINHO, T. R.
Arquitetura e Urbanismo
Centro de Ensino Superior do Amapá
Arquitetura e Urbanismo
Estudos Ambientais
Prof. Msc. Themístocles Raphael Gomes Sobrinho
E-mail: [email protected]
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Características do solo
 Cor
 Textura
 Consistência
 Porosidade
 Permeabilidade
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Cor
A variação de cor do solo irá
depender do material de origem
como também de sua posição na
paisagem, conteúdo de matéria
orgânica, e mineralogia, dentre
outros fatores.
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Cor
 Quanto maior a quantidade de
matéria orgânica, mais escura é a
cor do solo.
 As
cores
com
tonalidades
avermelhadas ou amareladas estão
associadas aos diferentes tipos de
óxidos de ferro existentes no solo.
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Cor
 Já os solos com elevada quantidade
de quartzo na fração mineral
apresentam coloração clara.
 Em solos com baixa capacidade de
drenagem, isto é, com excesso de
água, a cor é cinza.
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Cor
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Textura
É o tamanho relativo das diferentes
partículas que compõem o solo,
sendo que a prática de sua
quantificação
é
chamada
granulometria.
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Textura
Para o estudo da textura geralmente são
utilizadas
peneiras
(para
solos
granulares) padronizadas, nas quais uma
porção de solo é separada nos
diferentes tamanhos constituintes. No
caso de solossilto-argilosos, utiliza-se o
procedimento do densímetro ou então
o da pipetagem.
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Textura
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Textura
 Argila: partícula com diâmetro inferior
a 0,005 mm
 Silte: partícula com diâmetro entre
0,005mm e 0,05mm
 Areia fina: partícula com diâmetro entre
0,05mm e 0,42mm
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Textura
 Areia média: partícula com diâmetro
entre 0,42mm e 2,0mm
 Areia grossa: partícula com diâmetro
entre 2,0mm e 4,8mm
 Pedregulho: partícula com diâmetro
entre 4,8 e 76 mm.
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Consistência
 A consistência está relacionada com a
influência que as forças de coesão e de
adesão exercem sobre os constituintes do
solo, de acordo com seus variáveis
estados de umidade.
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Consistência
 A força de coesão se refere à atração
entre partículas sólidas, entretanto, a
força de adesão está relacionada à
atração entre as partículas sólidas e as
moléculas de água. Assim, um solo pode
ser muito duro quando está seco, e
pegajoso quando está molhado.
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Porosidade
 Refere-se à porção de espaços ocupados
pelos líquidos e gases em relação ao
espaço ocupado pela massa de solo
(relação entre volume de vazios e volume
total de uma amostra de solo). Divide-se
em micro e macro porosidade, sendo
que esta variação deve-se à forma e ao
imbricamento dos grãos (como estes se
encaixam).
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Porosidade
A
porosidade
está
diretamente
relacionada com a circulação de água no
solo, isto é, as redes de poros podem
estar conectadas permitindo a circulação
de água, ou podem estar também
isolados, o que permite que a água fique
em seu interior, mas não circule.
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Porosidade
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Permeabilidade
 É a maior ou menor facilidade com que a
percolação da água ocorre através de um
solo. A permeabilidade é influenciada
pelo tamanho e arranjo das partículas, e
pela sua porosidade. Ainda, deve-se
ressaltar a importância da viscosidade e
temperatura da água.
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Permeabilidade
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Latossolos: são os solos predominantes no
Brasil e, em geral, apresentam relevo suave,
grande profundidade, alta permeabilidade e
baixa capacidade de troca catiônica. Ocorre a
predominância de óxidos de ferro, de alumínio
e caulinita, que é uma argila de baixa atividade,
sendo predominante na fração argila dos
latossolos.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Podzólicos ou Argissolos: são solos profundos
e menos intemperizados do que os Latossolos
podendo apresentar maior fertilidade natural e
potencial. A principal característica deste solo é
a diferença textural entre os horizontes A e B,
visto que no horizonte B concentra-se teor
mais elevado de argila do que no horizonte A,
onde, entretanto, a atividade biológica
apresenta-se intensa.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Aluviais: são solos pouco desenvolvidos,
provenientes de sedimentos, geralmente de
origem
fluvial,
apresentando
grande
heterogeneidade entre si, como também ao
longo do seu perfil. Ocorrem em relevo plano,
várzeas e em áreas próximas aos rios. Suas
maiores limitações de uso referem-se aos riscos
de inundações periódicas e elevação do lençol
freático.
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Aluviais: Uma vez que esses solos apresentam
horizonte A diretamente assentado sobre o
horizonte C, todos os cuidados devem ser
tomados nos trabalhos de sistematização para
uso. Excessivos cortes podem expor o
horizonte C, reduzindo a capacidade
produtiva.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Hidromórficos: são desenvolvidos em
condições de excesso d’água, ou seja, sob
influência de lençol freático. Estes solos
apresentam a cor cinza em virtude da
presença de ferro reduzido, ou ausência
de ferro. Pelas condições onde se
localizam, são solos difíceis de serem
trabalhados.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Cambissolos: são solos pouco desenvolvidos em
relação aos Latossolos e Podzólicos.
Apresentam horizonte B em formação. São
rasos e de elevada erodibilidade podendo em
curto espaço de tempo ocorrer exposição de
subsolo. A fertilidade do horizonte A está
condicionada ao tipo de rocha formadora
inicial. Pode ocorrer erosão laminar moderada,
ou severa, bem como em sulcos e voçorocas
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Solos salinos ou halomórficos: caracterizam-se
por uma concentração elevada de sais solúveis.
São comuns nas partes baixas do relevo nas
regiões áridas, semi-áridas e naquelas próximas
do mar. São desprovidos de cobertura vegetal
devido à elevada salinidade.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Classificação dos Solos Brasileiro
 Litossolos: esta classe é constituída por solos
pouco desenvolvidos, muito rasos, com o
horizonte A assentado diretamente sobre a
rocha. Situam-se nas áreas montanhosas. Os
diferentes tipos de solos proporcionam
diferentes tipos de substratos, e por este motivo,
a cobertura vegetal de uma área modifica-se de
acordo com as características do terreno.
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Classificação dos Solos Brasileiro
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Solo: “substrato” para plantas
 Os MACRONUTRIENTES podem ser
subdivididos em macronutrientes primários (o
nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K)), e
em macronutrientes secundários (o cálcio (Ca),
o magnésio (Mg) e o enxofre (S)). Estes
elementos são absorvidos em maiores
quantidades pelas plantas, uma vez que a
demanda dos mesmos também é maior para a
vida da planta.
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Solo: “substrato” para plantas
 Os MICRONUTRIENTES são: boro (B),
cloro (Cl), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês
(Mn), zinco (Zn) e molibdênio (Mo). Apesar de
estes nutrientes serem requeridos em menor
quantidade pelas plantas, não são menos
importantes.
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Ravinas e Voçorocas
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