PARA USO DOS CORREIOS Filiado a Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte Gestão 2014-2017: Unidade dos Trabalhadores independentes e de luta! MUDOU-SE END. INSUFICIENTE NÃO EXISTE O NÚM. INDICADO FALECIDO DESCONHECIDO RECUSADO AUSENTE NÃO PROCURADO OUTROS: ________ ___________________ INFO.PRESTADA PELO PORT. OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL EM ____/____/____ JUL, AGO E SET DE 2015 S��������� �� ������ �� ����� Mobilização é intensificada para a retomada das negociações em setembro Participação popular marca a 13ª Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte pág. 4 11° Conferência Municipal de Assistência Social visa consolidar o SUAS rumo a 2026 pág. 8 Aposentadoria: aprovada fórmula 85/95 com progressão pág. 9 OPINIÃO E�������� C�� � ���� �� �����: ��� ��� � ��� ���� ���� ���� �����? Diariamente tentam impor mitos para justificar as dificuldades por que passamos. As dificuldades de garantir o pagamento das nossas contas no final do mês, o vestuário do dia-a-dia e a alimentação. O aluguel ou a compra da casa própria, a educação com qualidade para nossos filhos ou garantia da saúde para nossa família de forma básica, cada vez se torna mais difícil. Nos jornais de televisão sempre aparecem representantes de empresas defendendo maior produtividade e menos impostos. Menos impostos para as empresas e mais produtividade para os empregados, se possível sem aumentar os salários. Apregoam todos os dias que o Brasil passa por uma grande crise. Crise que existe mais por questões politicas ou de politicagens e menos por razões econômicas. A Operação Lava Jato, em que os meios de comunicação focam mais no partido a ou b de plantão, que teve membros flagrados em uma cultura de corrupção que não é nova, deixa em segundo plano o papel da nossa "elite que não trabalha e o mito da falta de econômica empresarial" que sempre recursos. Nesse contexto, não podemos buscou ganhar dinheiro superfaturando o aceitar a justificativa da Prefeitura de Belo valor de obras e prestação de serviços. Em Horizonte de não apresentar um índice alguns casos colocando em risco a vida justo de reajuste para os salários alegando das pessoas a queda de receita. O exemplo do gasto com a folha viaduto daqui salarial dos servidores “Apregoam todos os dias de Belo está abaixo de 43% que o Brasil passa por uma Horizonte do orçamento e a lei construído com grande crise. Crise que existe de Responsabilidade cimento podre. Fiscal permite que os O nosso povo mais por questões politicas ou m u n i c í p i o s trabalha e direcionem ate 53,3% de politicagens e menos por trabalha muito. do que arrecadam Ter uma vida para o pagamento dos razões econômicas”. digna, custeada seus trabalhadores. pelo nosso Investir em obras e trabalho é um ampliação de serviços é responsabilidade direito e não uma concessão. da gestão tanto quanto remunerar Na atual conjuntura o servidor público se torna a maior vítima dos fabricadores de mitos. O mito da estabilidade e de bons salários. O mito da motivação política quando luta para manter o poder de compra dos seus vencimentos. O mito de Filie-se ao Sindibel Acompanhe as ações do seu sindicato através dos nossos canais de comunicação: www.sindibel.com.br facebook.com/sindibel (31) 3272-9865 dignamente quem coloca em funcionamento, na prática, esses equipamentos. Por isso, devemos desconstruir os mitos. Somos 50 mil trabalhadores na Prefeitura, somos mais de 200 mil consumidores na economia da cidade e dezenas de milhares de eleitores no próximo ano. Podemos ficar reclamando entre nós mesmos e aceitar a redução dos nossos salários em setembro ou podemos todos ir para a rua lutar pelo que é justo. Se não sabemos o porquê talvez a resposta esteja em alguns versos do poeta inglês John Donne, do século XVII: Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti. Israel Arimar Presidente do Sindibel Acesse em nosso site a lista de convênios para nossos filiados. Publicação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL) Avenida Afonso Pena, 726 - 18º andar - Centro - CEP: 30130-003- Telefone: (31) 3272-9865 / E-mail: [email protected] / Site: www.sindibel.com.br / Presidente: Israel Arimar de Moura / Diretora de Comunicação: Inês de Oliveira Costa / Conselho Editorial: Adão Rodrigues da Silva, Andrea Hermógenes Martins, Ângela Assis Maia, Antônio Barbosa, Fábio Francisco Maia, Geremias de Jesus Goulart, Plínio Marcos do Nascimento e Robson Rodrigues Machado / Jornalistas Responsáveis: Raul Gondim (0019543/MG) e Simone Vieira (MG.05713JP) / Estagiário: Leonardo Chiabi / Diagramação: Leonardo Chiabi e Raul Gondim / Tiragem: 10 mil exemplares / Distribuição Gratuita 2 JORNAL DO SINDIBEL ACE � ACS PBH ������ ��������� �� MP � ��� ��������� ������������ ����� ������� ������� ���� ��������� �� ���� �������� Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) não havia apresentado à justiça a documentação sobre o repasse dos recursos federais para pagamento do piso nacional dos Agentes de Combate a Endemias (ACE) e Agentes Comunitários de Saúde (ACS). O Sindibel ajuizou ação contra a PBH em setembro de 2014 para que a lei do piso fosse cumprida e acionou também o Ministério Público do Trabalho (MPT). No ano seguinte, em janeiro, o MPT intimou via justiça a PBH a enviar a prestação de contas das verbas repassadas pelo governo federal para pagamento dos ACEs e ACSs dos últimos cinco anos. Depois da greve deflagrada pela categoria no início deste ano, a PBH insistiu em argumentar que o repasse da União não estava sendo feito. Fato que foi desmentido em nota oficial pelo Ministério da Saúde. Por solicitação do sindicato foi realizada no dia 30 de junho, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, mais uma audiência pública com a finalidade de debater os impactos administrativos e funcionais da lei federal que institui o piso nacional para as categorias. Embora tenham sido convidados formalmente, nenhum membro do executivo compareceu à audiência, o que demonstra mais uma vez o descaso com os trabalhadores que desempenham função fundamental e essencial em defesa da saúde da população de Belo Horizonte em conjunto com os demais profissionais da área. Segundo Leandro Gomes, advogado do Sindibel, responsável pela ação do cumprimento do piso, “vários municípios do estado já pagam o piso aos ACEs e ACs, ao contrário de Belo Horizonte que tem uma arrecadação maior e se nega a cumprir o que determina a lei federal.” O piso da categoria é composto de 95% de verba federal e o aporte do município é de apenas 5%. A PBH insiste em argumentar que os adicionais pagos aos trabalhadores entram na composição do piso. Gomes discorda e esclarece, “os adicionais não fazem parte da composição do piso salarial, ao contrário, os adicionais devem incidir sobre o piso”. Outra importante reivindicação das categorias é a inclusão dos servidores no Plano de Cargos, Carreira e Salários – PCCS da área da saúde. Foi acordada a constituição de comissão formada por gestores e trabalhadores para tratar do assunto também que não foi instituída. O Sindibel continua buscando através das medidas judiciais que a prefeitura cumpra a lei e irá convocar a categoria para avaliarem as medidas políticas necessárias para fortalecer a mobilização e organização dos trabalhadores na busca do cumprimento de seus direitos. Audiência Pública na ALMG debateu impactos administrativos e funcionais da lei do piso nacional F����������� �������� ��� ���� ������� �� ������� Os servidores fiscais integrados de Belo Horizonte enfrentam com muita luta, força e mobilização as dificuldades da categoria. Desde a memorável Operação Padrão, realizada no início deste ano, os servidores, juntamente com o Sindibel, buscam diálogo junto com o governo para melhorar a relação entre gestores e trabalhadores, de forma a trazer resultados positivos para o conjunto dos atores do município. Segundo o diretor da área de JORNAL DO SINDIBEL Fiscalização Geral do Sindibel Plínio Marcos, “a Fiscalização tem um papel importante na busca por uma cidade melhor e na qualidade de vida do cidadão belorizontino. Por isso, exigimos do governo uma postura de respeito com a categoria, que tem mostrado a sua competência, relevância e comprometimento com Belo Horizonte”. Destas negociações destacamos os seguintes itens: publicação do Decreto do Meio Ambiente e do Decreto de Pontuação, sendo este último com prazo de adequação de 60 dias; lançamento até setembro do novo sistema SIF pronto para utilização; revisão do termo dos novos equipamentos (tablets), de forma que o fiscal não seja responsabilizado em caso de furto ou roubo; retomada dos cursos; possibilidade de mudança do atual formato do Nível Superior; mudança de regime dos fiscais celetistas, a depender do posicionamento do MP sobre a questão; e o recrudescimento da segurança da Fiscalização nos plantões no Mineirão. NOTÍCIAS DE CLASSE S������� ������ ����� ������ ����������� �� ������ �� J���� M������ �� BH A Junta Militar, localizada na Av. Barbacena, 25 é o local onde se realiza o alistamento militar obrigatório de todos os jovens do sexo masculino no município de Belo Horizonte. Em alguns períodos do ano, o órgão chega a atender mais de 500 pessoas por dia. Diretores do Sindibel visitaram a Junta Militar com objetivo de verificar a situação estrutural do equipamento. O Sindibel visitou a estrutura e constatou inúmeros problemas. O telhado é feito amianto, material colocado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no principal grupo de substâncias cancerígenas. Segunda a entidade, 125 milhões de pessoas estão expostas a esta substância em todo mundo e, destas, pelo menos 107 mil morrem anualmente de doenças a ela associadas. Por esse motivo, o amianto já foi banido em mais de 160 países, sendo substituídas por fibras menos nocivas a saúde. Outro problema no prédio é ocasionado por deslocamento no telhado. Durante o período de chuva, a água pluvial escorre pela canalização do sistema elétrico, o que pode causar curtos circuitos e incêndios. Foi observado também indícios da presença de roedores em todo recinto e a necessidade de colocação de cortinas para iluminar os reflexos solares nos monitores dos computares e impressoras funcionais. Após a visita, o Sindibel encaminhou oficio solicitando reunião emergencial com a gerência responsável pelo serviço. A reunião foi agendada para o dia 6 de agosto, às 15h, com o Coronel Paulo Eustáquio da Gerência de Relações Institucionais e a senhora Érica Carolina Graça Silva da Gerência Administrativo Financeira da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial. 3 NOTÍCIAS DE CLASSE P����������� ������� ����� � 13ª C���������� M�������� �� S���� �� B��� H�������� Em sua fala, Batista Junior resgatou o surgimento do SUS através do movimento sanitarista na 8ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em março de 1986, e criticou as parcerias público-privadas como forma de financiamento e gestão do sistema. Para o conselheiro, a população deve se apropriar do SUS, de forma a fazer valer as diretrizes apontadas para o sistema na Constituição Federal. Israel Arimar, presidente do Sindibel, destacou a importância dos trabalhadores para o sistema municipal de saúde “Saúde pública de qualidade para cuidar bem das pessoas: direito do povo brasileiro”. Este foi o tema central do debate da 13ª Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte, etapa municipal que precede a 8ª Conferência Estadual de Saúde e a 15ª Conferência Nacional de Saúde. O tema, escolhido pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), busca trazer diferentes opiniões acerca da saúde pública como direito à cidadania, em contraposição à comercialização e à privatização. Trabalhadores e movimentos populares garantem participação Apontada por muitos como o grande diferencial desta edição da Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a ampla participação da sociedade civil organizada, desde as pré-conferências locais, distritais e até mesmo nas conferências livres coordenadas pelos movimentos sociais com participação de lideranças de diversas organizações, garantiu a qualidade da discussão de temas caros à população brasileira. Já durante a conferência municipal, mulheres, população LGBT, movimentos estudantis, sindicais e de moradia mantiveram o foco nos debates, apesar da tentativa dos 4 Outro ponto importante na programação foi a apresentação da cartilha da Comissão Intersetorial da Saúde do Trabalhador (CIST) pela coordenadora da CIST, diretora do Sindibel e do Sind-Saúde Andrea Hermogenes, que falou sobre a importância da comissão e da implantação do protocolo 008 da mesa nacional de negociação do SUS. O dispositivo regulamenta o programa de saúde do trabalhador da área da saúde. O Sindibel continua fazendo a defesa da restauração de uma relação respeitosa entre os segmentos para que os trabalhadores voltem a contribuir plenamente para o controle social do SUS-BH. gestores de desorganizar e desorientar os delegados, até mesmo esvaziando as plenárias. P�������� ��� ����� ������������ ���� ����������� �������� O Sindibel contou com representantes participando em todas as nove conferências distritais e em várias conferências locais. Embora não estivesse prevista uma representação sindical na mesa de abertura da conferência, por reivindicação dos trabalhadores apoiados pelos usuários, foi garantida a presença do presidente do Sindibel Israel Arimar, que em sua fala destacou a importância dos trabalhadores para o sistema municipal de Saúde e defendeu a laicidade do Estado na construção de políticas para o setor. As propostas aprovadas na plenária final da 13ª Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte seguem agora para discussão na etapa estadual. É importante ressaltar que, para a conferência estadual, o Sindibel foi contemplado com uma vaga na delegação, para a qual foi indicada a diretora de Saúde Ângela Assis. Outros diretores e lideranças também estarão presentes como delegados. Eleitos como resultado do trabalho que têm realizado em suas bases de atuação. Um dos grandes destaques na mesa de abertura, o membro do Conselho Federal de Farmácia, da Comissão Intersetorial de Recursos Humanos do Conselho Nacional de Saúde e presidente em 2006 do Conselho Nacional de Saúde, Francisco Batista Junior, representando o segmento dos trabalhadores, deu a tônica da discussão que permeou a programação dos três dias de conferência: “precisamos fazer a defesa incansável da gratuidade e auto- sustentabilidade do Sistema Único de Saúde”. Veja abaixo o resumo de algumas das propostas que o Sindibel considera importantes para a garantia de uma saúde pública, gratuita e de qualidade para todos e todas: • Plano de Carreira dos profissionais do SUS; • Destinação de financiamento do SUS para formação e educação continuada com horários protegidos, possibilitando a participação do trabalhador; • Democratização da mídia, garantindo o direito de informação sobre o SUS; • Responsabilização das 3 esferas de governo no financiamento do SUS; • Fortalecimento da atenção primária; • Realização de reformas democráticas e populares efetivas, que ponham fim ao financiamento empresarial de campanhas eleitorais e à influência política do complexo industrial de saúde privada e planos de saúde; • Redução da jornada de trabalho de 40h para 30h sem redução salarial; • Implementação das deliberações da 4ª Conferência Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; • Retirada das PPP’s dos projetos de construções de unidades da atenção primária; • Substituição dos profissionais do SUS de Belo Horizonte atualmente terceirizadas pelos concursados da Saúde de 2011. JORNAL DO SINDIBEL NOTÍCIAS DE CLASSE C���������� �� S���� �� 2011 ������ �������� Durante a abertura da 13ª Conferência Municipal de Saúde de Belo Horizonte, uma manifestação dos candidatos aprovados no concurso “Área da Saúde” de fevereiro de 2011 da Prefeitura de Belo Horizonte chamou a atenção dos presentes no auditório da Faminas. Eles denunciaram a paralisação do processo de nomeação dos aprovados e a insatisfação com a atual política de Recursos Humanos da PBH. O manifesto distribuído aos delegados presentes na conferência informa que o concurso, homologado em março de 2012, teve o seu prazo prorrogado por dois anos em 2014, mas há mais de um ano cerca de 900 nomeações encontram-se paradas na Junta de Coordenação Financeira, Tecnologia da Informação e Recursos Humanos. Não há informações da PBH sobre previsão para as nomeações. “A prefeitura, ao invés de realizar as nomeações, tem contratado pessoas de maneira irregular. Nós temos informações da própria ouvidoria da PBH de que existem contratados ocupando vagas que deveriam ser de concursados”, afirma Alisson Santos Costa, classificado no concurso para a função de cirurgião dentista. Uma das ações do grupo de classificados será repassar os dados da ouvidoria para o Promotor de Justiça Dr. Nélio Costa Junior, que em 2013 impetrou uma ação contra o município cobrando a imediata nomeação dos concursados. O processo já está pronto para ser julgado desde julho de 2014. A expectativa agora é conseguir uma reunião com o Secretário Municipal de Saúde Fabiano Pimenta e com o prefeito Márcio Lacerda para tratar do assunto. A���������� �� F����������� � T������ O���������� �� H������� O����� B������ � �������������� Enquanto várias unidades de atendimento à saúde no município funcionam precariamente, inclusive sem sede própria, o ambulatório de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Complexo Hospital Odilon Beherens (HOB) é supaproveitado. Dois consultórios, dois ginásios de reabilitação, cinco boxes de tratamentos com recursos de TENSFES, ondas curtas, ultrassom e laser, três áreas de atendimento infantil e uma área de hidroterapia com uma piscina de Fisioterapia aquática, três banheiras de hidromassagem e dois turbilhões compõem a infraestrutura do setor de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do HOB de acordo com informações de Tiago Sávio Moreira Possas, fisioterapeuta lotado no setor. Israel Arimar, presidente do Sindibel, visitou as instalações do ambulatório no dia 02 de julho e constataram a adequação para atendimento aos usuários do SUS. “As instalações do ambulatório devem estar a serviço da população da cidade”, afirmou Arimar. O único problema, segundo Possas, é a necessidade de contratação de mais profissionais para atendimento, “o dimensionamento de recursos humanos dos serviços ambulatoriais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional é inadequado”. Possas explica que o Plano Diretor de Regionalização estabeleceu a divisão de Minas Gerais em Macrorregiões de Saúde e que o macrocentro compreende os municípios de Belo Horizonte, Nova Lima, Caeté, Betim, Curvelo, Guanhães, Itabira, João Monlevade, Itabirito, Sete Lagoas e Vespasiano. Para atender a toda a população da macrorregião existem apenas três centros de Reabilitação. Assim, a permanência dos serviços ambulatoriais de Fisioterapia e Terapia do HOB é fundamental. Possas justifica ao apresentar dados de atendimento de alta e média complexidade realizados no município nos PAM Sagrada Família e Padre Eustáquio em 2014. Segundo pesquisa DATASUS apenas 14% dos “procedimentos foram realizados para pessoas com deficiências físicas de alta complexidade”. Do total de atendimentos, 40% foram de média complexidade em reabilitação que poderiam ser atendidos com eficácia em um ambulatório bem estruturado como é o do HOB por fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. I���������� �� ����������� �� F����������� � T������ O���������� JORNAL DO SINDIBEL 5 CAMPANHA SALARIAL ���������� �������� ���������� ���������� ��� Logo no início deste ano, as plenárias realizadas pelo Sindibel com as diversas categorias já pressentiam que a Campanha Salarial 2015 teria uma grande responsabilidade com o funcionalismo público. As pautas específicas de reivindicações elencadas durante estes encontros explicitavam o descaso da administração pública municipal com os trabalhadores. Ao mesmo tempo, Agentes Comunitários de Saúde, Agentes d e Combate a Endemias, Guardas Municipais e Fiscais Integrados já tomavam as ruas, em greves e operações especiais, defendendo o cumprimento de direitos essenciais para suas categorias. Intensificava-se a unidade entre as diversas entidades representativas dos servidores a fim de dar início a uma vigorosa campanha. Aos 31 dias de março, a mensagem já era clara: 2015 seria um marco na história das lutas dos servidores públicos municipais de Belo Horizonte. O governo já acenava com a forte intenção de retirar direitos há muito conquistados e consagrados como patrimônio dos trabalhadores, como, por exemplo, no posicionamento irredutível no descumprimento da lei federal 11350/2006, alterada pela 1294/2014, que instituiu o piso salarial nacional dos ACE e ACS. Ou mesmo no processo de judicialização da greve da GMBH e da operação padrão da Fiscalização Integrada. Foi com esta compreensão que os servidores, em assembleia com grande participação, aprovaram a pauta geral unificada de reivindicações e escolheram o lema da campanha: “Nenhum direito a menos. Não vamos pagar pela crise”. Em uma grande demonstração de disposição para a luta, os servidores caminharam até a sede da Prefeitura de Belo Horizonte, onde fizeram a entrega da pauta, propondo um prazo de até 15 dias para que o governo apresentasse ao menos uma posição sobre a demanda geral de reajuste salarial de 25% e aumento de R$ 18,50 para R$ 30 no vale alimentação. Os dias que se seguiram durante os meses de abril e maio serviram para reforçar a necessidade de uma ação mais firme dos servidores, diante de vários pedidos de dilatação do prazo por parte da PBH e da recusa em apresentar um índice de reajuste. No dia 20 de maio, os servidores públicos municipais, em uma assembleia Pauta da Campanha Salarial 2015 é entregue à Prefeitura de Belo Horizonte Março Janeiro / Fevereiro Servidores municipais realizam as primeiras plenárias da Campanha Salarial 2015 com as diversas categorias 20 de Maio Servidores reunidos em assembleia deflagram greve por reajuste salarial e garantia de direitos trabalhistas N������ �� ������ �������: PBH ���� �����! Enquanto a PBH tem usado como justificativa a crise econômica para não apresentar um índice de reajuste salarial, estudos do Dieese comprovam a viabilidade para a concessão de reajuste aos servidores municipais. Os dados demonstram que nos 6 primeiros quatro meses de 2015 a Receita Corrente Líquida (RCL) da PBH cresceu 8,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. Além de um aumento na arrecadação, os números confirmam ainda que nos últimos anos o percentual de RCL gasto com pagamento de pessoal aumentou de 37% no 1º quadrimestre de 2012 para 43% no primeiro quadrimestre de 2015 – um número ainda bem abaixo do limite prudencial de 51,3% indicado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Embora a PBH insista que o pagamento de despesas com pessoal é realizado com recursos de Receitas Ordinárias do Tesouro (ROT), os números do primeiro quadrimestre deste ano, segundo o Dieese, mostram uma participação de 65% do ROT no pagamento de salários. Outros 35% ficam a cargo de transferências e receitas correntes. JORNAL DO SINDIBEL CAMPANHA SALARIAL ��������� ��� ������������ �� ������ �� �������� histórica, decidiram pela deflagração de uma greve geral, em defesa do reajuste e da garantia de direitos trabalhistas. Durante a greve, atos públicos na PBH, no centro de Belo Horizonte, no complexo HOB e, em especial, no Shopping Cidade buscaram rebater o argumento da administração de que a ausência de um índice de reajuste seria por culpa da crise econômica. Os materiais da Campanha Salarial 2015 e até mesmo as diversas falas do presidente do Sindibel Israel Arimar, durante participação em assembleias públicas na Câmara Municipal e na Assembleia Legislativa, alertavam para a fragilidade desta justificativa: reduzir o poder de compra dos cerca de 40 mil servidores públicos municipais traria um grande impacto negativo para o comércio belorizontino, aprofundando a crise. A difícil negociação com a PBH se arrastou até o dia em que os servidores em greve realizaram uma vigília em frente à sede da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Informação, onde acontecia mais uma reunião entre representantes do comando de greve e da prefeitura. Naquela noite, os servidores organizados garantiram uma importante conquista: o comprometimento do executivo municipal de não enviar ao legislativo qualquer proposta de retirada de direitos sem consulta prévia aos trabalhadores envolvidos. servidores para novas paralisações diante de uma possível negativa ou proposta insatisfatória da PBH. Com a promessa de apresentação de índice de reajuste em setembro, no dia 10 de junho, após 20 dias paralisados, os servidores decidiram pela suspensão da greve. O estado de greve, contudo, tem permanecido e garantido a mobilização dos trabalhadores, que se reúnem periodicamente em plenárias, rodas de conversas, cafés da manhã e outras atividades que demonstram a predisposição d o s A Campanha Salarial 2015 continua. A ineficiência da administração pública, que não prevê ano a ano em seu orçamento o reajuste do servidor público, ou nem mesmo reserva valores para esta negociação na Lei de Responsabilidade Fiscal, exige a necessidade da organização e reivindicação sindical de maneira permanente. Enquanto não houver acordo coletivo e definição de data-base para o funcionalismo público, não resta alternativa para os trabalhadores que não a luta. Servidores em greve realizam atos no Shopping Cidade, na PBH e no Complexo HOB Em estado de greve, servidores continuam realizando atividades de mobilização até setembro, quando a PBH apresentará índice de reajuste Maio / Junho Junho / Julho / Agosto / Setembro 10 de Junho Greve é suspensa após 20 dias, com o comprometimento da PBH de não enviar ao legislativo qualquer proposta de retirada de direitos sem consulta prévia aos servidores 51,3% 8,5% Aumento da Receita Líquida Corrente da PBH entre os primeiros quadrimestres de 2014 e 2015 JORNAL DO SINDIBEL Valores empenhados em despesa do pessoal na RCL durante o primeiro quadrimestre 37% 2014 43% 2015 Margem prudencial indicada pela Lei de Responsabilidade Fiscal Fonte de recursos para despesas de pessoal no primeiro quadrimestre de 2015 35% Transferências e outras receitas 65% Recursos Ordinários do Tesouro (ROT) 7 NOTÍCIAS DE CLASSE 11° C���������� M�������� �� A���������� S����� ���� ���������� � SUAS ���� � 2026 Acontece nos próximos dias 21 e 22 de agosto, a 11° Conferência Municipal de Assistência Social. A Conferência tem como objetivo fortalecer a politica de assistência social no município. Durante o mês de julho os servidores e usuários do SUAS-BH, realizaram pré-conferências regionais onde debateram sobre as diretrizes da politica de Assistência Social de Belo Horizonte. É importante destacar, que a composição do Conselho Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte (CMAS), se divide de forma paritária, entre representantes da sociedade civil, governo e trabalhadores. Através da atuação do CMAS foi possível fomentar e organizar temas importantes que serão discutidos na 11° Conferência Municipal de Assistência Social. Buscando fortalecer a aliança entre os trabalhadores do SUAS e os usuários, o CMSA atendendo uma solicitação dos servidores da Assistência Social, convidou para coordenar as pré-conferencias os trabalhadores que estão em contato direto com os usuários. Esta medida do CMAS tem como estratégia fundamental os desafios no que diz respeito à melhoria contínua na qualidade dos serviços hoje prestados à população. Contando com o apoio da Secretaria Adjunta de Assistência Social (SMAAS), e em parceria com o Fórum Municipal dos trabalhadores do SUAS de Belo Horizonte (FMTSUAS-BH), representantes das 9 regionais foram convidados, através do Fórum Regional do SUAS-BH (FORTSUAS), a participarem de curso de capacitação promovida pela CMAS e FMTSUAS. Essa capacitação foi promovida visando à participação dos trabalhadores na coordenação das pré-conferências regionais. protagonismo e o controle social dos usuários desta política. Portanto, é importante que todos participem da Conferência. Fortalecer o SUAS-BH é obrigação de todos. Esta ação inovadora é resultado da atuação cada vez mais expressiva e consciente dos servidores do SUAS. A amplitude desta participação pró ativa dos trabalhadores não se encerrará na 11° Conferência Municipal de Assistência Social. Os objetivos traçados nas pré-conferências é que as discussões realizadas sejam utilizadas como subsidio para as reuniões dos Conselhos Regionais de Assistência Social (CORAS), favorecendo o G����� M�������� � S������� ������ ��������� ���� ��������� �� �������� avançar as lutas da GMBH, reabriu espaço para reivindicações represadas desde a criação da corporação em 2003. Guardas municipais de Belo Horizonte participam de assembleia da categoria organizada pelo Sindibel Enquanto entidade representativa da Guarda Municipal de Belo Horizonte, o Sindibel tem demonstrado uma grande capacidade 8 de atuação nas mais variadas esferas da administração pública. A postura combativa do sindicato, aliada à busca permanente do diálogo para fazer Exemplo disto foi a redução da carga horária dos guardas municipais para 40 horas semanais. Até a intervenção do Sindibel, a GMBH era a única categoria da PBH que cumpria uma carga horária semanal de 44 horas. A devolução da Bonificação pelo Cumprimento de Metas, Resultados e Indicadores (BCMRI) pela PBH também era uma demanda de muitos anos. Já a partir de setembro deste ano, graças à persistência do Sindibel, os guardas municipais de BH passam a contar com 30% de Adicional de Risco em seus contracheques. Os primeiros 15% foram incorporados ao salário em setembro de 2014. Outra importante ação do sindicato foi agilizar o cumprimento de vários itens da Lei 13022/2014, dentre os quais o porte de arma, o acesso ao Registro de Evento de Defesa Social (REDS) e a revisão do plano de carreira. No caso do armamento, a discussão com a PBH passou de “se haverá armamento” para “quando haverá”. Considerada um grande avanço no processo de auto-organização da GMBH, a indicação do servidor de carreira Rodrigo Sergio Prates como novo comandante foi definida em assembleia do Sindibel com os guardas. A expectativa agora é, a partir da posse do GM Prates, ocorrida em 11 de agosto, avançar ainda mais no atendimento das demandas da categoria. JORNAL DO SINDIBEL POR DENTRO DA LEI A������������ A������� ������� 85/95 ��� ���������� T������ �� ������� �������� ��� ������ �� ����� �� C�������� N������� Pauta dos movimentos sindicais de trabalhadores há vários anos a taxação de grandes fortunas poderia ser uma solução para fechar as contas da Previdência Social. A cobrança está prevista no artigo 153 inciso VII da Constituição Federal de 1988 mas necessita de lei complementar para vigorar. Já existe no Congresso um Projeto de Lei de autoria do Senador Paulo Paim que prevê o imposto sobre grandes fortunas para brasileiros com herança ou patrimônio superior a R$50 milhões. Porém, o Congresso Nacional não coloca o assunto em pauta e prefere transferir para os trabalhadores a conta da Previdência. A partir de 18 de junho - data da publicação no Diário Oficial da União da medida provisória 676/15 - passou a valer a fórmula 85/95 para cálculo da aposentadoria por tempo de contribuição. O novo cálculo não invalida o fator previdenciário criado em 1999 pelo governo FHC que reduz o valor do benefício se o trabalhador se aposentar mais cedo. A soma da idade e tempo de contribuição deve ser 85 para mulheres e 95 para homens e não correspondem à idade do trabalhador que irá se aposentar. A nova fórmula sofreu veto da presidenta Dilma no que diz respeito à progressão. A fórmula aprovada pela Câmara era estática, já o veto que originou a nova MP prevê a progressão dos números 85/95 que permanecem invariáveis somente até 2017 (veja quadro). A MP 676/15 tem validade de 120 dias e ainda pode ser modificada pela Câmara e Senado na volta do recesso parlamentar em agosto. Embora a fórmula 85/95 seja uma alternativa para aposentadoria, o fator previdenciário continua valendo. No total, o trabalhador tem 6 possibilidades de cálculo para aposentadoria (veja box). Ao trabalhador cabe buscar orientação sobre qual a forma mais vantajosa. Por ocasião da aposentadoria, ele deve se informar sobre a melhor opção para o seu caso. As informações sobre as novas regras para aposentadoria podem ser obtidas no Departamento Jurídico do Sindibel. A progressão aprovada na MP 676/15 para o novo cálculo da aposentadoria pela fórmula 85/95 será como descrito abaixo: 2015 a 2016 – 85 (mulheres)/ 95 (homens) 2017 a 2018 – 86 (mulheres)/ 96 (homens) 2019 – 87 (mulheres)/97 (homens) 2020 – 88 (mulheres)/98 (homens) 2021 – 89 (mulheres)/99 (homens) 2022 – 90 (mulheres)/100 (homens) F����� �� ������� ���� �������������� Por tempo de contribuição com fator previdenciário Esta modalidade leva em conta o tempo de contribuição para o INSS. São necessários 35 anos de contribuição para homens e 30 para mulheres independente da idade. O cálculo do valor da aposentadoria é feito pela média dos 80% maiores salários desde julho 1994 que mostra o valor da aposentadoria integral. Porém, esse valor é multiplicado pelo fator previdenciário. Quanto mais jovem menor o valor da aposentadoria. F����: F���� �� S�� P���� JORNAL DO SINDIBEL Por tempo de contribuição pela fórmula 85/95 Os números 85 e 95 se referem a soma da idade da pessoa e do tempo de contribuição para o INSS. Sendo 85 para mulheres e 95 para homens, até 2016. Por tempo de contribuição com cálculo proporcional Somente os trabalhadores que contribuíram pela menos uma vez antes de 16 de dezembro de 1998 podem optar por esse tipo de aposentadoria. Homens precisam ter 53 anos e no mínimo 30 anos de contribuição e mulheres 48 anos e 25 de contribuição. Além disso, devem ter mais 40% do tempo que faltava para atingir o tempo mínimo da proporcional em 16 de dezembro de 1988. O trabalhador receberá, nesta modalidade, 70% da aposentadoria integral multiplicada pelo fator previdenciário, mais 5% por cada ano trabalhado a mais do que o limite mínimo. Por idade Nesta modalidade é necessário ter 60 anos no caso das mulheres e 65 para os homens e ter contribuído no mínimo 15 anos com o INSS. Por invalidez Tem direito a esta modalidade o trabalhador que sofreu um acidente ou tem uma doença que o impossibilita para o trabalho. Contudo, o problema tem que ser constatado por perícia médica feita pelo INSS. O aposentado por invalidez recebe aposentadoria integral. Especial Esta modalidade cabe àqueles trabalhadores que comprovem que trabalharam por tempo determinado em condições especiais que prejudiquem a saúde. O tempo de contribuição varia de 15, 20 ou 25 anos tanto para homens quanto para mulheres. Esses trabalhadores recebem a aposentadoria integral. 9 POR DENTRO DA LEI P���� �� D����������� V��������� �� SLU P������� �� ������ ����� ��� ��� ��������������� Servidores da SLU recebem orientações sobre o PDV durante reunião com o setor jurídico do Sindibel Através da Lei 10.816/15 a Prefeitura de Belo Horizonte instituiu o Plano de Desligamento Voluntário (PDV) para os Garis de Varrição, de Serviços Complementares e de Coleta da SLU. O Sindibel realizou reunião com os trabalhadores no último dia 18 de junho para esclarecer sobre a lei com a presença do presidente do Israel Arimar, dos diretores Célio Silva e Robson Machado da área da SLU, além do advogado da entidade Fernando Massimo. Logo após a reunião, o departamento jurídico da entidade disponibilizou aos trabalhadores consultas individuais para simulação dos valores que seriam pagos a cada trabalhador que opte pelo desligamento voluntário. De acordo com a lei, a opção pelo PDV poderia ser feita até 60 dias após a publicação podendo ser prorrogada por mais 30 dias. Esse prazo já está em curso desde o início de julho e a SLU não abriu o processo de adesão. Segundo o advogado a Superintendência extra oficialmente disse que o prazo deverá ser estendido. O Sindibel enviou ofício à SLU solicitando esclarecimentos sobre os motivos da não abertura do prazo para opção. Segundo Massimo, até hoje foram realizadas cerca de 40 simulações. “Os trabalhadores querem saber os valores que serão pagos caso façam a opção pelo PDV”. Ele explica que hoje cerca de 250 10 trabalhadores cumprem os requisitos básicos definidos na lei para adesão ao PDV. Embora a adesão seja de interesse para alguns, cabe a cada trabalhador avaliar vantagens e desvantagens de aderir ao Programa, explica o advogado. “É preciso avaliar com cuidado a proposta do PDV, já que a adesão implica na rescisão imediata do contrato de trabalho com a SLU, de forma definitiva e irretratável”, alerta Sem concurso há mais de 20 anos, a SLU conta hoje com grande número de trabalhadores terceirizados nos serviços de coleta e varrição. Massimo explica que a terceirização para atividade fim é ilegal no país e já tramita no Ministério Público do Trabalho há mais de dez anos ação exigindo o fim da terceirização para estes serviços. Independente da quantidade de trabalhadores que optem pelo PDV, o Sindibel defende a abertura imediata de concurso público para compor os quadros de pessoal no Serviço de Limpeza Urbana no município pondo fim ao grande número de trabalhadores terceirizados e destaca a importância desse serviço para a população das cidades tanto na coleta doméstica quanto na hospitalar, limpeza das ruas e demais atividades desempenhadas por esses trabalhadores fundamentais para a vida da cidade. E������ � P���� �� D����������� V��������� – PDV Para aderir ao PDV os trabalhadores devem cumprir os seguintes requisitos: a) Estar em efetivo exercício de seu emprego público; b) Ter menos de 70 (setenta) anos de idade; c) Ter se aposentado ou preencher os requisitos para se aposentar; d) Aderir voluntariamente ao PDV por meio de requerimento formulado por escrito em modelo padronizado; e) Ser declarado apto em exame médico demissional Caso o trabalhador opte pela adesão ao PDV terá, além dos direitos já garantidos por lei: saldo de salário, férias vencidas e proporcionais, acrescidas do terço constitucional e 13º salário proporcional os seguintes direitos e incentivos: a) Pagamento de multa rescisória, no percentual de 40% sobre o FGTS depositado, b) Indenização correspondente a 1 salário-base para cada 2 anos de efetivo exercício na SLU. JORNAL DO SINDIBEL GIRO SINDICAL CALENDÁRIO DE LUTAS E MOBILIZAÇÕES ACONTECEU 12 de maio - Paralisação da Saúde do SUS-BH pela redução da jornada para 30h sem redução salarial 28 de abril - Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais pelo dia mundial em memória das vítimas de acidentes e doenças do trabalho VAI ACONTECER 11 e 12 de agosto - Marcha das Margaridas (Brasília) 20 de agosto - Manifestação nacional dos Movimentos Sociais e Movimento Sindical contra o golpe (Capitais) 28, 29 e 30 de agosto - Congresso Estadual da CUT-MG (Belo Horizonte, no Ourominas) 04 de setembro - Encontro dos Movimentos Sociais pela Constituinte Exclusiva do Sistema Político (Belo Horizonte) 05 e 06 de setembro - Conferência dos Movimentos Sociais (Belo Horizonte) F���� M������ �� E��������� ������ ������ �� ��������� �� A�������� P������ Participantes do Fórum Mineiro de Enfermagem participam em agosto de Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) para apresentar os dados levantados pela Pesquisa Perfil da Enfermagem realizada pela Fiocruz. A pesquisa realizou o diagnóstico da Enfermagem levando em conta aspectos da formação profissional, origem socioeconômica, atualização técnico-científica, qualidade e condições de trabalho, remuneração e participação sociopolítica. O Fórum Mineiro agrega entidades ligadas à saúde e foi criado com o foco principal na conquista da regulamentação das 30 horas para a categoria e na criação do piso salarial estadual. As duas reivindicações principais constam do Projeto de Lei 691/2015 que trata da jornada de trabalho dos profissionais de Enfermagem no Estado e 1032/2015 que estabelece o piso regional para a categoria e são de autoria do deputado Celinho do Sintrocel (PCdoB). O Sindibel está representado no Fórum pelas diretoras Ângela Assis e Andrea Hermogenes como suplente. Na audiência o Fórum pretende mostrar aos parlamentares a importância dos Projetos de Lei das 30 horas e estabelecimento do piso salarial. ACONTECE NO SINDIBEL F���� J����� ����� � ������������ ��� ���������� �� C��������� �� �������� �������� Foi com muita alegria e descontração que aconteceu a festa Julina do Grupo Convivendo. O evento marcou o final das atividades do Grupo neste semestre. A festa, que aconteceu na sede do Sindibel no dia 17 de julho, contou com a participação da maioria dos integrantes do Convivendo, que se divertiram dançando quadrilha, participando das gincanas e comendo comidas típicas dessa época do ano. JORNAL DO SINDIBEL O retorno das atividades do Grupo Convivendo para o segundo semestre acontece no dia 7 de agosto, no auditório do Sindibel, quando será comemorado o dia dos Pais, que contará com sorteio de brindes para os pais participantes. O Convivendo se reúne nas manhãs das sextas-feiras no auditório do Sindibel e conta com inúmeras atividades para os servidores aposentados. “Frequento o Convivendo há 5 anos e é como se fossem da minha família. Às vezes saímos chateada de casa, por algum motivo. É só chegar aqui e começar as atividades que me sinto renovada e animada. A Cida, coordenadora do Grupo Convivendo, nos ajuda muito sempre com alguma reflexão da vida, que nos impulsiona a querer viver mais e melhor.” Maria José de Aguiar (Servidora aposentada da HOB) “Estou no Grupo Convivendo tem 24 anos. O Convivendo ajuda muito aos idosos. Não podemos ficar parados só porque estamos aposentados. Fiz boas amizades aqui e vir para cá às sextas feiras me deixa mais animada para enfrentar as dificuldades da vida. Estou bastante satisfeita com a atenção que o Sindibel tem nos dado.” Hilda Sebastiana (Servidora aposentada PBH) 11 AGENDA CULTURAL A������ ������� �� ������ �� B��� H�������� ���� ��� �� ������ ��� ������. V���� ���������� ����� ����� ������ ������� � ������ ��������� ���������. Leonilson: Truth, Fiction (Leonilson: verdade, ficção) Museu de Artes e Ofícios A coleção que originou o Museu é formada por peças originais dos séculos XVIII ao XX e foi iniciada há cerca de 50 anos pelo engenheiro Flávio Gutierrez. A coleção foi doada ao patrimônio público em 2005. Endereço: Praça Rui Barbosa (Praça da Estação) – Centro – Fone: (31)3248.8600 * Visitação gratuita às quartas e quintas de 17h00 às 21h00 e aos sábados O Museu abriga um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. No espaço estão representados os mais variados ofícios do homem brasileiro. Ferramentas, utensílios, máquinas e equipamentos estão no acervo. Fonte: site do Museu de Artes e Ofícios BEM VIVER A�������� ������ � ��������� ���� � �����! Dois dos maiores males da sociedade moderna, depressão e ansiedade podem ser amenizados com exercícios físicos. Atividades físicas de 30 minutos de duas a três vezes por semana levam o corpo a produzir a beta-endorfina substância que traz sensação de conforto, prazer, alegria e bem-estar. Assim, há uma melhora na saúde que 12 Data: 23/07/2015 a 28/09/2015 Endereço: Praça da Liberdade, 450 – Funcionários Data: 22/12/2014 a 30/09/2015 * Sábados 09h00 às 13h00 * Quartas, quintas e sextas – 15h00 às 20h00 Endereço: Rua Boa Vista, 11 - Fone * Segundas, quartas, quintas, sextas, (31)3277.5533 sábados e domingos de 09h00 às O Centro de Referência da 21h00 Memória de Venda Nova recebe a A mostra que acontece no Centro exposição fotográfica “Caminhos de Cultural Banco do Brasil abrange Venda Nova: memória, sensibilidade pinturas, desenhos, bordados, e identidade. Com a curadoria do objetos e uma instalação. A seleção, artista plástico Jaider Laerdson a sob a curadoria de Adriano Pedrosa mostra recupera a história do bairro. concentra-se na produção do artista A proposta da exposição “é fazer o visitante refletir sobre seus vínculos a partir de 1987. físicos e afetivos com a região”. Fonte: site SOUBH Fonte: site SOUBH S��������� �������� ����� �� J����� G�������� ��� ������� �� L��� G��� As atividades são coordenadas pela técnica de Enfermagem Nilza Ferreira e pela Agente de Controle de Zoonoses Elaine Tomé. interfere positivamente na vida social e afetiva e com a redução da tensão e do stress melhora também a qualidade de vida na área profissional. Pensando nisso, o Sindibel criou a sessão Bem Viver que abordará temas relacionados à saúde dos trabalhadores e ainda formas de lidar com os desafios do dia a dia. Caminhos de Venda Nova: Memória, Sensibilidade e Identidade Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população, promover a saúde, prevenir doenças, prolongar a vida, despertar em cada indivíduo o sujeito responsável pelo cuidado e promoção da sua própria saúde. Estes são apenas alguns dos objetivos de quem pratica o Lian Gong em 18 terapias, uma ginástica terapêutica fundamentada na Medicina Tradicional Chinesa e que reúne em torno de 100 praticantes duas vezes por semana na comunidade do Jardim Guanabara. Nos encontros, os participantes realizam exercícios leves, que trabalham a questão física e a respiração e combatem o estresse, além de percorrerem os parques da cidade uma vez ao mês. Não há contraindicações para a prática do Lian Gong e ela é indicada para todas as idades. Lian Gong em 18 terapias no Jardim Guanabara Quando? Terças e quintas, das 9h às 10:30 Onde? Associação Comunitária do Jardim Guanabara (R. João Álvares Cabral, 23 - Jardim Guanabara) JORNAL DO SINDIBEL