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Nº 181, sexta-feira, 19 de setembro de 2014
SUPERINTENDÊNCIA DA ZONA FRANCA
DE MANAUS
PORTARIA Nº 330, DE 1º DE SETEMBRO DE 2014
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA ADJUNTA DE PROJETOS, no uso de suas atribuições, observando o
disposto no Art. 1º da Portaria nº 203, de 29 de abril de 2008 e,
considerando os termos do Parecer Técnico nº 079/2014-SPR/CGAPI/COPIN, resolve:
Art. 1º. ENQUADRAR no Anexo "IV" da Portaria nº 192,
de 16 de agosto de 2000, o produto abaixo, acrescentando-o na
listagem constante como Anexo "A" da referida Portaria.
Código Suframa
1970
Descrição do produto
CONJUNTO ESCAPAMENTO COMPLETO PARA CICLOMOTORES,
MOTONETAS, MOTOCICLETAS, TRICICLOS E QUADRICICLOS.
Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
GUSTAVO ADOLFO IGREJAS FILGUEIRAS
PORTARIA Nº 363, DE 17 DE SETEMBRO DE 2014
O SUPERINTENDENTE DA SUPERINTENDÊNCIA DA
ZONA FRANCA DE MANAUS, no uso das suas atribuições legais,
considerando o disposto no Parágrafo Único do Art. 32 da Resolução
nº 203, de 10 de dezembro de 2012 e os termos do Parecer Técnico
nº 99/2014 - SPR/CGAPI/COPIN, resolve:
Art. 1º AUTORIZAR o remanejamento de cotas de importação de insumos no valor de US$ 30,000.00 (trinta mil dólares norteamericanos) do produto CABO DE FORÇA COM PEÇAS DE CONEXÃO - Código Suframa nº 1309, aprovado por meio da Portaria nº
0114, de 21/3/2012, para o produto FIOS E CABOS COM CONECTORES/TERMINAIS PARA USO DIVERSO - Código Suframa
nº 1308, aprovado por meio da Resolução nº 0160, de 03/5/2002, em
nome da empresa DIGICABO DA AMAZÔNIA LTDA., com inscrição SUFRAMA nº 201005018 e CNPJ nº 04.986.110/0001-25.
Art. 2º ESTABELECER que a DIGICABO DA AMAZÔNIA LTDA., apresente no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da
concessão do remanejamento, projeto técnico-econômico de ampliação e/ou atualização, em cumprimento ao que preceitua o Parágrafo
Único do Art. 32 da Resolução nº 203/2012 para o produto FIOS E
CABOS COM CONECTORES/TERMINAIS PARA USO DIVERSO
- Código Suframa nº 1308.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
THOMAZ AFONSO QUEIROZ NOGUEIRA
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Ministério do Esporte
GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA Nº 224, DE 18 DE SETEMBRO DE 2014
Dispõe sobre o procedimento para verificação, pelos órgãos do Ministério do Esporte, acerca do cumprimento das exigências previstas nos artigos 18 e 18-A da Lei
nº 9.615, de 24 de março de 1998.
O MINISTRO DE ESTADO DO ESPORTE, no uso das
atribuições que lhe confere o art. 87 da Constituição Federal e considerando o disposto no parágrafo único do art. 18 e no § 2º do art.
18-A da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que lhe atribuem a
responsabilidade pela verificação do cumprimento das exigências legais insertas nesses dispositivos, e as justificativas constantes do
processo n.º 58000.000374/2014-19, resolve:
Art. 1º Estabelecer o procedimento de verificação, pelas unidades administrativas do Ministério do Esporte, acerca do cumprimento das exigências previstas nos artigos 18 e 18-A da Lei nº 9.615,
de 24 de março de 1998, que será regulado por esta Portaria.
§1º. A verificação acerca do cumprimento das exigências
legais de que trata o caput deverá ocorrer previamente à aprovação de
projetos que envolvam a transferência de recursos decorrente de renúncia fiscal com base na Lei n.º 11.438, de 29 de dezembro de 2006,
ou previamente à formalização de acordos relacionados ao repasse de
recursos que integrem o orçamento do Ministério do Esporte, e que
tenham como proponente:
I - o Comitê Olímpico Brasileiro-COB;
II - o Comitê Paralímpico Brasileiro- CPB;
III - as entidades nacionais de administração do desporto;
IV - as entidades regionais de administração do desporto;
V - as ligas regionais e nacionais;
VI - as entidades de prática desportiva, filiadas ou não àquelas referidas nos incisos anteriores; ou
VII - a Confederação Brasileira de Clubes.
§2º No que se refere aos recursos decorrentes de renúncia
fiscal, a verificação quanto ao cumprimento das exigências de que
trata o caput restringir-se-á àquelas entidades cujo projeto a ser custeado com os recursos incentivados tenha por objeto a execução de
ações relacionadas ao desporto de rendimento, nos termos do art. 2º,
III, da lei n.º 11.438, de 2006.
Art. 2º Compete ao órgão responsável pela formalização da
proposta proceder à verificação acerca do cumprimento das exigências de que trata o caput do art. 1º, sem prejuízo de eventuais consultas, a título de auxílio, a outras unidades administrativas do Ministério do Esporte ou não, respeitadas as respectivas competências.
§ 1º O órgão responsável pela verificação deverá elaborar
manifestação escrita e fundamentada a respeito do cumprimento, ou
não, das exigências legais de que trata o caput do art. 1º, e deverá
integrar os autos do respectivo processo administrativo instaurado
para fins de formalização da proposta de repasse de recurso.
§ 2º A verificação quanto ao cumprimento do disposto no
art. 4º desta Portaria é de competência do órgão responsável pela
submissão do termo de acordo à assinatura da autoridade competente,
respeitado o que dispõem os seus §§ 1º e 2º.
§3º. Em relação à transferência de recursos decorrente de
renúncia fiscal com base na Lei n.º 11.438, de 29 de dezembro de
2006, a comprovação do cumprimento do disposto no art. 4º desta
portaria deverá ocorrer previamente à aprovação do projeto pela Comissão da Lei de Incentivo ao Esporte.
Art. 3º A manifestação de que trata o § 1º do art. 2º deverá
registrar as conclusões a respeito do cumprimento, ou não, pela entidade proponente, no que couber, das seguintes exigências:
I - ser viável e autônoma financeiramente, a ser comprovada
por meio de declaração firmada, sob as penas do artigo 299 do
Código Penal, pelo Presidente ou dirigente máximo da entidade e
contador legalmente habilitado, até que regulamentação específica
que leve em conta as peculiaridades das entidades sem fins lucrativos
seja debatida com os órgãos de controle;
II - estar em situação de regularidade com suas obrigações
fiscais e trabalhistas na data da assinatura do acordo;
III - prever, em seu estatuto social:
a) instrumentos de controle social;
b) transparência na gestão da movimentação de recursos e de
fiscalização interna;
c) a garantia de existência e autonomia de seu conselho
fiscal;
d) a aprovação das prestações de contas anuais por conselho
de direção, precedida por parecer do conselho fiscal;
e) a garantia de acesso irrestrito a todos os associados e
filiados aos documentos e informações relativos à prestação de contas, bem como àqueles relacionados à gestão da respectiva entidade
de administração do desporto, os quais deverão ser publicados na
íntegra no sítio eletrônico desta.
f) a garantia de representação da categoria de atletas:
1) no âmbito dos órgãos e conselhos técnicos incumbidos da
aprovação de regulamentos das competições por elas eventualmente
organizadas;
2) nos colegiados de direção e na eleição para os cargos da
entidade.
g) a alternância no exercício dos cargos de direção, sem
prejuízo da limitação da duração do mandato de seu presidente, ou
dirigente máximo, a 4 (quatro) anos, permitida 1 (uma) única recondução;
h) a vedação à eleição do cônjuge e parentes consaguíneos
ou afins, até o 2º (segundo) grau ou por afinidade do presidente ou
dirigente máximo da entidade; e
i) a determinação para aplicação integral de seus recursos na
manutenção e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;
IV - apresentar declaração firmada por seu presidente ou
dirigente máximo, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de
que:
a) mantém, ou se compromete a manter, a escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos das formalidades que assegurem a respectiva exatidão, de acordo com a legislação e normas editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade.
b) se compromete a conservar em boa ordem, pelo prazo de
cinco anos, contado da data da emissão, os documentos que comprovem a origem de suas receitas e a efetivação de suas despesas,
bem como a realização de quaisquer outros atos ou operações que
venham a modificar sua situação patrimonial; e
c) apresenta à Secretaria da Receita Federal do Brasil, anualmente, Declaração de Rendimentos, em conformidade com o disposto
em ato daquele órgão, sem prejuízo da exigência de apresentação da
cópia do respectivo recibo de entrega da referida Declaração de Rendimentos.
Parágrafo único. Para fins de comprovação do cumprimento
das exigências de que trata o inciso III deste artigo, somente serão
consideradas as disposições previstas no estatuto social da entidade,
sendo desconsideradas quaisquer cláusulas constantes unicamente de
outros documentos, tais como regulamentos, ordens de serviço ou
outros.
Art. 4º Sem prejuízo das exigências previstas em legislação
específica, para os fins do disposto no art. 3º, II, desta Portaria, a
proponente deverá comprovar:
I - regularidade quanto a Tributos e Contribuições Federais e
à Dívida Ativa da União, conforme dados da Certidão Conjunta de
Débitos relativos a Tributos e Contribuições Federais e à Dívida
Ativa da União, fornecida pelos sistemas da Secretaria da Receita
Federal do Brasil - RFB e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, em atendimento ao disposto no art. 25, § 1º, inciso IV,
alínea "a", da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, e art.
27, inciso IV, art. 29 e art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de
1993, sendo válida no prazo e condições da respectiva certidão;
Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html,
pelo código 00012014091900089
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ISSN 1677-7042
II - regularidade quanto a Contribuições Previdenciárias,
conforme dados da Certidão Negativa de Débito (CND), fornecida
pelo sistema da Secretaria da Receita Federal do Brasil, relativamente
às contribuições previdenciárias e às contribuições devidas, por lei, a
terceiros, incluindo as inscrições em Dívida Ativa do INSS, em atendimento ao disposto no art. 195, § 3º, da Constituição Federal, e art.
25, § 1º, inciso IV, alínea "a" da Lei Complementar nº 101, de 4 de
maio de 2000, sendo válida no prazo e condições da respectiva
certidão;
III - regularidade perante o Poder Público Federal, conforme
consulta ao Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados do Setor
Público Federal (CADIN), cuja verificação da existência de débitos
perante os órgãos e entidades do Poder Público Federal atende ao
disposto no art. 6º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, sendo
sua comprovação verificada por meio da informação do cadastro
mantido no Sistema de Informações do Banco Central do Brasil SISBACEN, do Banco Central do Brasil (BACEN), e de acordo com
os procedimentos da referida Lei;
IV - regularidade quanto a Contribuições para o FGTS, conforme dados do Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - CRF/FGTS, fornecido pelo Sistema de Controle
da Caixa Econômica Federal (CAIXA), cuja comprovação de regularidade, quanto ao depósito das parcelas devidas ao Fundo, atende
ao disposto nos arts. 29, inciso IV, e 116 da Lei nº 8.666, de 21 de
junho de 1993, e art. 25, inciso IV da Lei Complementar nº 101, de
4 de maio de 2000, sendo válida no prazo e condições do respectivo
certificado;
V - regularidade perante o PIS/PASEP; e
VI - regularidade trabalhista, conforme dados da Certidão
Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), prevista no art. 642-A do
Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943, fornecida pelo Tribunal
Superior do Trabalho.
§ 1º A verificação dos requisitos fiscais para o recebimento
de transferências voluntárias deverá ser feita no momento da assinatura do respectivo acordo ou aprovação do projeto, bem como na
assinatura dos correspondentes aditamentos de valor, não sendo necessária nas liberações financeiras de recurso, que devem obedecer ao
previsto no cronograma de desembolso.
§ 2º A critério da proponente, com exceção dos dados constantes dos documentos indicados nos incisos V a VI do caput deste
artigo, a comprovação dos requisitos fiscais de que trata o parágrafo
anterior poderá se dar por meio de extrato emitido por sistema de
consulta de requisitos fiscais para recebimento de transferências voluntárias disponibilizado pela Secretaria do Tesouro Nacional.
Art. 5º Para os fins do disposto no art. 3º, III, 'a' e 'b',
consideram-se instrumentos de controle social e de transparência na
gestão da movimentação de recursos e de fiscalização interna aqueles
que permitam o acompanhamento, pelo público em geral, da gestão
da entidade, inclusive a orçamentária, tais como:
I - as ações relacionadas ao recebimento e destinação de
recursos públicos, com a indicação dos respectivos instrumentos de
formalização dos acordos, seu respectivo valor, prazo de vigência,
nome da pessoa, física ou jurídica, contratada, entre outros;
II - a elaboração de relatórios de gestão e de execução
orçamentária, atualizados periodicamente;
III - a publicação anual de seus balanços financeiros;
III - a criação de ouvidoria, ou órgão similar, encarregado de
receber, processar e responder as solicitações relacionadas à gestão;
Parágrafo único. A utilização da rede mundial de computadores como instrumento de comunicação, ainda que não prevista no
estatuto da entidade, também é considerada instrumento de controle
social.
Art. 6º Considerar-se-á satisfeita a exigência de que trata o
art. 3º, III, 'c' e 'd', a previsão de garantias que assegurem a instalação,
o funcionamento e a independência do conselho fiscal da entidade,
tais como:
I - a escolha por meio de voto, ou outro sistema estabelecido
previamente à escolha;
II - o exercício de mandato, do qual só possam ser destituídos nas condições estabelecidas previamente ao seu início e determinada por órgão distinto daquele sob a sua fiscalização;
III - a existência de regimento interno, que regule o seu
funcionamento.
Art. 7º A satisfação formal das exigências previstas nesta
Portaria por parte da proponente no momento da formalização do
acordo ou aprovação do projeto não exclui a responsabilidade das
áreas responsáveis pela formalização ou aprovação, de promover a
fiscalização acerca do efetivo cumprimento dessas exigências ao longo do respectivo período de execução.
Parágrafo único. O acompanhamento de que trata o caput
poderá ser feito de ofício ou mediante provocação, observando-se o
devido processo legal.
Art. 8º Com exceção do disposto no § 2º do art. 2º desta
Portaria, compete ao órgão de que trata o caput daquele art. 2º
comunicar à Coordenação-Geral de Convênios do Ministério do Esporte acerca do efetivo e integral cumprimento, por parte da entidade
proponente, de todas as exigências legais de que trata o art. 1º.
§ 1º A Coordenação-Geral de Convênios manterá registro
específico, atualizado mensalmente, contendo os nomes de todas as
entidades que tenham cumprido as exigências legais de que trata o
art. 1º desta Portaria, devendo informar às áreas demandantes, no
prazo de cinco dias, contados da solicitação expressa, a respeito do
cumprimento ou não de tais exigências.
§ 2º A comunicação à área demandante de que trata o § 1º
será feita mediante certidão específica, assinada pelo CoordenadorGeral de Convênios, a qual será anexada aos autos do expediente
administrativo relativo à proposta de formalização de repasse de recursos, isentando o órgão de que trata o caput do art. 2º desta Portaria, de nova verificação.
§3º O prazo de validade da certidão de que trata o § 2º será
de um ano, exceto se verificado o descumprimento de quaisquer
exigências, observado o disposto no art. 8º.
Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALDO REBELO
o-
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Portaria Nº 224, de 18 de setembro de 2014