Coordenação Estadual da Atenção Básica Departamento De Ações em Saúde Secretaria Estadual da Saúde/RS Dr. Thiago Frank Material elaborado pela equipe CEAB, julho de 2015 Cenário • A transição epidemiológica está ocorrendo de forma acelerada nos países em desenvolvimento • A tripla carga de doenças: – Agenda incompleta no cuidado às doenças infecciosas e parasitárias – Desafio das doenças crônicas e seus fatores de risco – Forte crescimento das causas externas O preço de não mudar será muito alto, seja econômica ou sanitariamente Modelos de organização dos sistemas de atenção à saúde Sistema fragmentado Rede de atenção à saúde APS Fonte: Mendes EV. As redes de atenção à saúde. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2011 Para que a RAS cumpra seu papel, é imprescindível que a Atenção Primária à Saúde (APS) esteja organizada, coordenando o cuidado, responsável pelo fluxo do usuário na Rede de Atenção à Saúde. A ecologia dos sistemas de atenção à saúde 1.000 pessoas em um mês 800 apresentam sintomas 217 procuram um médico de APS 9 vão aos especialistas 1 é internada em hospital de ensino Fonte: Green LA et al. The ecology of medical care revisited. New Engl.J.Med, 344: 2021-2025, 2001 As evidências sobre a APS no plano internacional: os sistemas de atenção à saúde com forte orientação para a APS em relação aos sistemas de atenção à saúde com fraca orientação apresentam: • Diminuição da mortalidade • Redução do fluxo de pessoas usuárias para os serviços secundários e para os serviços de urgência e emergência • Redução dos custos da atenção à saúde • Maior acesso aos serviços preventivos • Redução das internações por condições sensíveis à atenção ambulatorial e das complicações potencialmente evitáveis da atenção à saúde • Melhoria da equidade As evidências sobre a APS no SUS A APS tem sido uma política pública bem sucedida: Reduziu a mortalidade infantil e em crianças menores de 5 anos Teve impacto na morbidade Promoveu a melhoria do acesso e da utilização dos cuidados primários Melhorou a equidade nos cuidados primários Reduziu as internações hospitalares Teve impactos indiretos nos setores de trabalho e educação Fontes: Aquino R et al. Impact on infant mortality in Brazilian municipalities. American Journal of Public Health, 99: 87-93, 2009 Giovanella L et al. Saúde da família: limites e possibilidades para uma abordagem integral de atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 14: 783-794, 2009 Guanais FC. Health equity in Brazil. British Medical Journal, 341: c6542, 2010 Macinko J et al. Major expansion of primary care in Brazil linked to decline in unnecessary hospitalization. Health Affairs, 12: 2149-2160, 2010 Rasella D et al. Reducing childhood mortality from diarrhea and lower respiratory tract infections in Brazil. Pediatrics, 126: e000, 2010 Reis MC. Public primary care and child health in Brazil: evidence from sibblings. Foz de Iguaçu, 31º Congresso Brasileiro de econometria, 2009 Rocha R. Três ensaios de intervenções sociais com foco comunitário e familiar. 2009. Disponível em: www.econ.puc-rio.br. Silva CHMC et al. Uma avaliação econômica do programa saúde da família sobre a taxa de mortalidade infantil no Ceará. Fortaleza, Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará, 2010 Quais as vantagens da ESF? A ESF no Rio Grande do Sul Desde 2003, foram implantadas 1.299 ESF no RS, o qual teve sua taxa de mortalidade infantil reduzida em 33%. Outros índices de desenvolvimento, como o IDESE, também tiveram impacto positivo. Evolução da Cobertura Populacional por ESF - RS 75,0% 16 15,6 15 14 13 50,0% 12 11 10,5 25,0% 18,7% 25,6% 28,4% 30,5% 2004 2005 2006 31% 34% 35,4% 35,6% 36,5% 40,3% 42,1% 52% 10 9 8 7 6 0,0% 2003 2007 2008 Cobertura Populacional por ESF IDES E 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Taxa de Mortalidade Infantil Fonte: Ministério da Saúde e Mapa Social - MPRS A APS é resolutiva? • A APS é capaz de atender em torno de 90% dos problemas que demandam cuidados primários Em Florianópolis, 87,5% Em Porto Alegre, 91% Em determinados países europeus, 95% • Os problemas que chegam à APS não são necessariamente os problemas mais simples Fontes: Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasil, UNESCO/Ministério da Saúde, 2002 Gusso GDF. Diagnóstico de demanda em Florianópolis utilizando a Classificação Internacional de Atenção Primária: 2ª. Edição (CIAP). São Paulo, Tese apresentada à Faculdade de Medicina da USP para obtenção do título de Doutor em Ciências, 2009 Takeda S. A organização de serviços de atenção primária à saúde. In: Duncan BB et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre, Artmed, 4ª. Ed., 2013 Percepção da população sobre os serviços públicos de saúde prestados pelo SUS. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE (APS) “O Programa de Saúde da Família do Brasil é provavelmente o exemplo mundial mais impressionante de um sistema de atenção primária integral de rápida expansão e boa custo-efetividade”. INDICADORES Estratégia Saúde da Família - ESF O estado de RIO GRANDE DO SUL apresenta cobertura (*) de Atenção Básica de 73,02%, considerando a cobertura de Estratégia Saúde da Família de 52,93%. Equipes Nº de Municípios com eSF/ACS Equipes implantadas Proporção de cobertura populacional estimada eSF 459 1.791 52,93 ACS 474 10.515 51,20 (*)Parcial: competência abril/2015 Fonte: Nota Técnica DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 10/07/2015, competência: maio/2015 Cobertura de Estratégia Saúde da Família - ESF (%), RS, 2011-2015* 52,22 52,93 52,56 48,44 48,37 49,74 42,24 40,27 *As oscilações nos percentuais de 2015 podem se referir às suspensões temporárias de repasse do Ministério, devido a alimentação dos sistemas de informação. 36,50 2011 2012 2013 2014 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Fonte: DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 03/06/2015, competência: maio/2015. Cobertura de Estratégia Saúde da Família - ESF (%), Região Sul, 2011-2015* 78,99 79,26 66,39 66,44 77,42 78,20 79,36 79,49 74,56 70,46 69,99 60,30 56,09 51,72 57,61 63,79 64,00 64,21 61,13 61,71 65,22 62,46 52,22 48,44 2012 48,37 49,74 42,24 2013 64,40 52,93 52,56 RS PR Região Sul *As oscilações nos percentuais de 2015 podem se referir às suspensões temporárias de repasse do Ministério, devido a alimentação dos sistemas de informação. 36,50 2011 66,97 SC 56,51 53,69 40,27 65,35 2014 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Fonte: DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 13/07/2015. Cobertura Populacional estimada pelas equipes de Atenção Básica - AB (%), RS, 2011-2015* 73,02 70,85 67,60 66,01 64,48 2011 2012 2013 2014 1º quad 2015 Fonte: DataSUS / Ministério da Saúde e Tabwin -CNES- banco de dados disponibilizado pelo DataSUS - Acesso em: 18/06/2015, competência: até abril/2015. Proporção de Internações por Condições Sensíveis à Atenção Básica - ICSAB (%), RS, 2011-2015* A relevância da proporção ICSAB é de desenvolver capacidade de resolução da Atenção Primária ao identificar áreas claramente passíveis de melhorias enfatizando problemas de saúde que necessitam de melhor prosseguimento e de melhor organização entre os níveis assistenciais. 27,70 2011 27,51 2012 26,51 26,51 2013 2014 26,88 1º quad. 2015 Fonte: Ministério da Saúde, SIH/SUS, Tabwin - banco de dados disponibilizado pelo DataSUS - Acesso em: 07/05/2015, competência: até abril/2015. Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF São equipes multiprofissionais que atuam de forma integrada com as equipes de Saúde da Família (eSF), as equipes de atenção básica para populações específicas (Consultórios na Rua eCR, equipes ribeirinhas - eSFR e fluviais - eSFF) e com o Programa Academia da Saúde. NASF Tipo Nº de Municípios Implantado I 27 36 II 21 21 III 61 61 TOTAL 109 118 Fonte: Nota Técnica DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 03/06/2015, competência: maio/2015. Programa Mais Médicos para o Brasil – PMM Lei 12.871 de 22 de outubro de 2013 Nº de Médicos Nº de Municípios contemplados 1.227 Perfil Intercambista Cooperado Intercambista Individual CRM Brasil 377 75,90% 789 64,30% 211 17,20% 227 18,50% Distribuição de Perfil de Médicos (PMMB) - por Ciclo 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Primeiro Ciclo Segundo Ciclo Terceiro Ciclo Quarto Ciclo Quinto Ciclo Sexto Ciclo Cooperado 9 272 139 364 0 0 CRM Brasil 22 4 9 13 0 179 Individual 37 32 76 60 6 0 Fonte: SGP/SEGETS, maio/2015. Programa Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade PMAQ O objetivo principal é induzir a ampliação do acesso e a melhoria da qualidade da atenção básica, de maneira a permitir maior transparência e efetividade das ações governamentais, através de repasse mensal do incentivo financeiro do PMAQ-AB. O estado possui 376 municípios cadastrados no segundo ciclo do programa (2013) com o seguinte número de equipes: • • 1260 equipes de Saúde da Família/Atenção Básica 687 equipes de Saúde Bucal/Equipe Atenção Básica Saúde Bucal • 31 NASF • 23 Centros de Especialidades Odontológicos Fonte: Nota Técnica DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 03/06/2015. Programa Nacional de Requalificação das Unidades Básicas de Saúde Com o objetivo de melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde, modernizar e qualificar o atendimento à população, por meio da construção de novas e mais amplas unidades de saúde, recuperação e ampliação das estruturas físicas existentes, além de prover a informatização das UBS. Construção: 262 municípios e 159 obras concluídas Ampliação: 207 municípios e 151 obras concluídas • Reforma: 165 municípios e 136 obras concluídas Academia da Saúde*: 280 municípios e 183 obras concluídas • • • *Constitui-se em um equipamento da Atenção Básica e como espaço de promoção da saúde e produção do cuidado. O Ministério da Saúde repassa aos municípios recursos para a implantação (construção) dos pólos como infraestrutura adequada para o desenvolvimento das atividades, vinculados ao NASF e carga horária mínima dos profissionais cadastrados (1 de 40h ou 2 de 20h). Fonte: Nota Técnica DAB/Ministério da Saúde - Acesso em: 10/07/2015. Telediagnóstico em Espirometria Espirometria gratuita acessível para todos Diagnóstico qualificado de doenças pulmonares em todo o Rio Grande do Sul Implantação SANTA ROSA PASSO FUNDO CAXIAS DO SUL ALEGRE TE SANTA CRUZ PORTO ALEGRE PELOTAS Iniciou em Setembro de 2013 em Santa Rosa e último espirômetro instalado em Novembro de 2014 em Pelotas. Resultados + de 2.400 exames realizados Dados: novembro/2013 a março/2015 Programa REDESUS Incentivo financeiro estadual estabelecido pela Resolução Nº142/14 CIB-RS para a realização de adequação e modernização das Unidades Básicas de Saúde - UBS visando a utilização de soluções informatizadas, capazes de agilizar a produção de informações em saúde que otimizem os processos de gestão e de cuidado. O limite máximo de recurso a ser repassado para cada município foi fixado considerando: 1 - O número total de unidades básicas de saúde nas quais atuam equipes da Estratégia Saúde da Família no município; 2 - O porte das unidades, considerando a padronização sugerida pelo Ministério da Saúde; 3 - O total de equipes atuando em cada unidade básica; 4 - O número total de agentes comunitários de saúde em atividade naquela unidade. A Resolução Nº154/15 CIB-RS, prorrogou até 31 de dezembro de 2015 a utilização do recurso para as adequações físicas/elétricas nas UBS e aquisição de equipamentos, para os municípios que o receberam no 1º ciclo do REDESUS. Fonte: Relatório detalhado 1º ciclo REDESUS/DGTI- 23/02/2015. Programa REDESUS Incentivo financeiro estadual estabelecido pela Resolução Nº142/14 CIB-RS para a realização de adequação e modernização das Unidades Básicas de Saúde - UBS visando a utilização de soluções informatizadas, capazes de agilizar a produção de informações em saúde que otimizem os processos de gestão e de cuidado. O limite máximo de recurso a ser repassado para cada município foi fixado considerando: 1 - O número total de unidades básicas de saúde nas quais atuam equipes da Estratégia Saúde da Família no município; 2 - O porte das unidades, considerando a padronização sugerida pelo Ministério da Saúde; 3 - O total de equipes atuando em cada unidade básica; 4 - O número total de agentes comunitários de saúde em atividade naquela unidade. A Resolução Nº154/15 CIB-RS, prorrogou até 31 de dezembro de 2015 a utilização do recurso para as adequações físicas/elétricas nas UBS e aquisição de equipamentos, para os municípios que o receberam no 1º ciclo do REDESUS. Fonte: Relatório detalhado 1º ciclo REDESUS/DGTI- 23/02/2015. Programa REDESUS • 376 municípios aderiram • 137 municípios receberam recurso no 1º ciclo do Programa • Mais de 26 milhões de reais repassado aos municípios Monitoramento REDESUS (junho/2015) (Dos 137 municípios que receberam recurso, 86 responderam e 51 não responderam ao formulário de monitoramento) Utilização do recurso 9 Utilizou Não utilizou N = 86 77 Fonte: Formulário de monitoramento REDESUS junho/15. Programa REDESUS Monitoramento REDESUS (junho/2015) (Dos 137 municípios que receberam recurso, 86 responderam e 51 não responderam ao formulário de monitoramento) Áreas contempladas pelo recurso REDESUS 35 33 Finalizado Em execução Em licitação 20 14 Rede Lógica/Elétrica N = 86 31 2 9 10 7 Equipamentos Segurança Fonte: Formulário de monitoramento REDESUS junho/15. Programa REDESUS Monitoramento REDESUS (junho/2015) (Dos 137 municípios que receberam recurso, 86 responderam e 51 não responderam ao formulário de monitoramento) Parcela do recurso utilizado 17% 6% 9% Integral Até 25% do valor 64% Até 50% do valor Até 75% do valor 4% Mais de 75% valor Fonte: Formulário de monitoramento REDESUS junho/15. Sistemas de Informação e Prontuários Eletrônicos no RS • Oficinas presenciais de implantação • Apoio e monitoramento das Equipes de Saúde • Suporte por HelpDesk • Sistemas: e-SUS/AB e-SUS + de 1.800 capacitações 339 municípios do RS utilizando e-SUS-AB, totalizando 1.804 UBS Dados: março/2014 a março/2015 e-SUS Atenção Básica É uma estratégia para reestruturar as informações da Atenção Básica em nível nacional. Esta ação está alinhada com a proposta mais geral de reestruturação dos Sistemas de Informação em Saúde do Ministério da Saúde, em busca de um SUS eletrônico. Número e percentual de municípios com eSUS AB implantado¹ Percentual de equipes de saúde da família², por UF e por estágio de implantação do e-SUS AB UF N % UF Não iniciada Estágio I Estágio II Estágio III RS 376 80,70 RS 20,60 2,40 28,00 49,00 Brasil 4.062 74,30 Brasil 28,30 5,50 35,30 30,90 ¹ Municípios com mais de 60% das equipes de saúde da família em estágio II ou III de implantação do e-SUS AB. ² Para esta análise, são consideradas as equipes classificadas no CNES de 01 a 03 e de 24 a 39. Número e percentual de municípios com eSUS AB implantado e intermediário UF N % RS 390 83,70 Brasil 4.373 80,00 Implantado: 60% das equipes ESF ou mais estão em estágio II ou III de implantação Intermediário: entre 30 e 60% das equipes ESF estão em estágio II ou III de implantação Incipiente: ao menos uma equipe ESF iniciou a implantação do e-SUS AB Não iniciada: nenhuma equipe ESF iniciou a implantação do e-SUS AB Envio de dados no trimestre março, abril e maio de 2015, por equipes de saúde da família UF nº eSF envio no trimestre % envio no trimestre RS 1.879 1.326 70,60 Estágio I: enviou somente dados de atividade coletiva Estágio II: enviou dados de outras ações (cadastro, atendimentos, procedimentos ou visita domiciliar) Estágio III: enviou dados de cadastro individual, de atendimento individual e de visita domiciliar Fonte: DAB/Ministério da Saúde, junho/2015. Todos Pela Saúde • Aumentar a resolutividade das Equipes de Saúde da Família através da ampliação da utilização do serviço 0800 do Telessaúde em busca de uma maior excelência clínica através da discussão de casos com médicos de família e especialistas focais em tempo real. • Implantar ESF em municípios sem o programa 0800 644 6543 Canal de Atendimento Telefônico •Médicos de todo Brasil •Enfermeiros do Rio Grande do Sul •Segunda a sexta das 08:00 às 17:30 - Horário de Brasília Profissionais que respondem • • • • • • • • • • • • • Médico de Família e Comunidade Internista Cardiologista Endocrinologista Dermatologista Ginecologista e Obstetra Neurologista Nefrologista Psiquiatra Pneumologista Reumatologista Urologista Neurocirurgião..... • Enfermeiros • Suporte: FAMED-UFRGS e HCPA Resultados - 0800 644 6543 + de 20 mil teleconsultorias respondidas Encaminhamento evitado em 77% dos casos Dados: março/2013 a março/2015 RegulaSUS Qualificação das filas de encaminhamento Orientar o manejo de pacientes com problemas comuns na Atenção Primária à Saúde, aumentando sua resolutividade O tamanho do problema • 170.000 solicitações de consulta especializada aguardando no RS • Déficit de 5000 solicitações/mês • Tempo de espera de anos para algumas especialidades E por onde começar? Condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde Endocrinologia adulto -7000 pessoas na fila -Tempo de espera de até 7 anos -Demanda aumenta mais que a oferta – aumento de 100 consultas mês Amostragem da lista de espera • Listar os motivos de encaminhamento mais comuns Motivos mais comuns em Endocrinologia Protocolos Desenvolvidos Ministério da Saúde e TelessaúdeRS/UFRGS desenvolvem Protocolos de Encaminhamento para uso em todo o Brasil. Primeiro volume lançado em fevereiro de 2015: Endocrinologia e Nefrologia Resultados - RegulaSUS + de 27.500 casos regulados + de 50 protocolos aprovados em CIB Dados: novembro/2013 a março/2015 Resultados Endocrinologia (n=5.444) Outras Negativa do médico para discussão Paciente não localizado Devolvido Para SMS por falta de informação Somente 34% são mantidos para consulta com serviço especializado Encaminhamentos cancelados e resolvidos na APS/AB Dados: novembro/2013 a Endocrinologia: casos novos a cada mês 1200 1079 1000 820 800 642 585 600 496 622 573 567 608 562 561 497 440 430 368 400 447 347 200 0 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Média = 568/mês Média = 431/mês (-24,2%) Nefrologia: casos novos a cada mês 400 350 300 350 320 346 309 285 278 262 255 263 273 258 239 235 250 184 200 237 224 186 150 100 50 0 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 mar/15 abr/15 mai/15 Média = 308/mês Média = 224/mês (27,3%) SITE ATENÇÃO BÁSICA RS http://atencaobasica.saude.rs.gov.br CONTATO: Thiago Frank [email protected] Secretaria Estadual de Saúde Rio Grande do Sul Av. Borges de Medeiros, 1501 - 5º andar Porto Alegre (51) 3288-5914