OLIMPICA o h Sonranco b Edição #28 ra divulgação l espe , Brasi 2014 o l t a i o de rd e b wboa de Invern o n s e para Jogos staqu sença nos e d m Co r pre dobra Bebê olímpico Vexame brasileiro Rivalidades à tona Sochi-2014 em contagem regressiva divulgação Brasil espera levar nove atletas aos Jogos de Inverno. Rússia marca os 500 dias para início das competições Gigante dos esportes de inverno, é a primeira vez que a Rússia sedia o evento Por 247 P Sochi: destino de verão ganhou estrutura compacta para as disputas otência dos esportes no gelo e na neve, a Rússia já entrou na contagem regressiva para o início dos Jogos de Inverno de 2014, que começam em menos de 500 dias. As competições serão na cidade de Sochi, na costa do Mar Negro. Com cara de cidade resort, entre a praia e a montanha, Sochi é um dos destinos favoritos dos russos nas férias de verão. O Brasil, ainda que tenha pouca tradição nas modalidades invernais, espera quase dobrar sua delegação em relação aos Jogos de 2010, garantindo a presença de pelo menos nove atletas. A cerimônia de abertura dos Jogos de Sochi-2014 será no dia 7 de fevereiro. É a primeira vez que as Olimpíadas e Paralimpíadas de Inverno acontecem na Rússia e em uma cidade de clima mais ameno, subtropical. O governo russo e o setor privado já investiram US$ 12 bilhões nas Olimpíadas de Sochi, que está a todo vapor com os últimos preparativos. Dmitry Cherynshenko, chefe do Comitê Organizador dos Jogos de Inverno de Sochi, garantiu que 70% da infraestrutura para as competições já foram concluídas e que todos os preparativos estão dentro do cronograma. Na última terça, dia 25, para marcar a contagem regressiva divulgação Outra novidade é a estrutura compacta das instalações. As disputas acontecerão em duas grandes áreas: Mountain Cluster, na montanha, e Coastal Cluster, às margens do Mar Negro. De trem, dá para se deslocar entre uma e outra em 30 minutos. dos 500 dias e dar um gostinho aos fãs dos esportes de inverno, mais de 12 mil voluntários participaram de flashmobs, corridas de 500m e representaram as 15 disciplinas que serão disputadas nas Olimpíadas de Sochi. Eventos esportivos e musicais em 17 cidades russas também fizeram parte da celebração. Isabel foi 13 vezes campeão brasileira e sul-americana. Na última vez que a Rússia sediou um evento de tal porte o país ainda fazia parte da União Soviética: foram as Olimpíadas de Moscou, em 1980. No esqui alpino, os competidores avançam a toda velocidade contra o relógio, em um percurso em declive e cheio de passagens obrigatórias por obstáculos, que marcam as mudanças de direção. Presença brasileira Maya tem 20 anos, mora na Suíça e já representou o Brasil nos Jogos de Vancouver e em dois Campeonatos Mundiais. A jovem detém a melhor marca do esqui alpino nacional, entre homens e mulheres, e é dona de três dos cinco recordes brasileiros possíveis no esporte. Embora o Brasil tenha pouca tradição em esportes na neve e no gelo, a expectativa é garantir a presença verde e amarela em Sochi com pelo menos nove atletas, quase o dobro da delegação que competiu nos últimos Jogos de Inverno, em 2010, em Vancouver. A carioca Isabel Clark, de 35 anos, vai tentar se classificar para sua terceira participação em Olimpíadas, competindo em um dos esportes mais radicais e populares dos Jogos de Inverno, o snowboard. A veterana, que compete profissionalmente desde 1995, é considerada a melhor atleta de snowboard do Brasil. Entre dezenas de conquistas, a mais recente, em 2011, foi o 3º lugar na prova de slopestyle do Campeonato SulAmericano de Snowboard, em Valle Nevado, no Chile. Maya Harrisson, também carioca, vai competir por uma vaga para representar o Brasil no esqui alpino feminino, enquanto Jhonatan Longhi tentará classificação no masculino. Aos 24 anos, Jhonatan é outra promessa verde e amarela em Sochi. Em 2011, foi campeão brasileiro de esqui alpino nas categorias slalom e slalom gigante. Sua estreia olímpica foi em Vancouver, quando ficou com a 56ª colocação. No esqui cross country, modalidade de resistência em que os atletas competem em curtas (de até 3km) e longas distâncias (de até 50km), as melhores apostas do Brasil são Leandro Ribela, Jaqueline Mourão e Mirlene Picin. Os três também são atletas de biatlo, que combina o esqui cross country com tiro esportivo, mas só Jaqueline e Mirlene devem priorizar estas vagas em Sochi-2014, enquanto Leandro deve focar no esqui cross country. A paixão pelo esqui começou aos 12 anos, durante uma viagem de férias em família para Bariloche. Desde então, Leandro, hoje com 32 anos, não parou mais. Em 2005, foi campeão brasileiro de esqui cross country. Logo se interessou pelo biatlo, tornando-se o primeiro atleta do País a competir em uma prova oficial do esporte. Em agosto de 2011, o atleta olímpico conquistou uma medalha de bronze na Ushuaia Loppet, maratona de 42km de esqui cross country disputada na Argentina. Leandro terminou a prova apenas 25 segundos atrás do 1º colocado, Federico Cichero. Dias depois, o brasileiro conquistou o 3º lugar na tradicional Marcha Blanca. A veterana Jaqueline, de 37 anos, começou a competir em 2005. A brasileira, que também se divide entre o esqui cross country e o biatlo, mora e treina no Canadá desde 2003. Jaqueline foi a primeira brasileira da história a se qualificar para os Jogos Olímpicos de Verão e de Inverno, competindo duas vezes em cada um deles. Aos 32 anos, Mirlene é campeã sul-americana de biatlo, título nunca antes conquistado pelo Brasil. A atleta, que é de Mogi Mirim, começou a competir profissionalmente no esqui cross country em 2007. No Sul-Americano, Mirlene conquistou três medalhas de ouro e duas de prata nas cinco provas das quais participou. Além disso, foi a melhor atiradora da competição, entre homens e mulheres. Duas jovens estrelas tentarão representar o Brasil na patinação artística no gelo: Luiz Manella, de 17 anos, e Isadora William, de 16. Eles garantiram o 10º lugar no último Mundial Júnior. Fabiana dos Santos, embora se recupere de uma lesão, é esperança de participação brasileira no bobsled feminino, esporte conhecido como a Fórmula 1 no gelo. Pilotando com Daniela Santos, Fabiana foi ouro e bronze em 2009 em competições nos Estados Unidos e no Canadá, respectivamente. Como começar? Para quem curte os esportes na neve, a Confederação Brasileira de Desportos na Neve (CBDN) tem uma página em seu site para orientar os brasileiros que gostariam de praticar esqui, snowboard ou biatlo. Dica: o melhor destino aos iniciantes são as estações de esqui dos nossos vizinhos. “Todos os resorts da América do Sul dispõem de escolas de esqui e snowboard com professores qualificados”, diz a CBDN http://www2.cbdn.org.br/como-comecar/. Já para quem prefere o gelo, o caminho é a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG). Não há uma página dedicada a potenciais novos competidores, mas há um formulário de contato no site da CBDG http://www.cbdg.org.br/. Sochi-2014 As 15 disciplinas dos Jogos de Inverno No gelo Na neve Biatlo Snowboard Combinado nórdico Esqui alpino Esqui cross country Esqui estilo livre Salto de esqui Fonte: sochi2014.com Bobsled Skeleton Patinação artística Patinação de velocidade Patinação de velocidade (pista curta) Luge Curling Hóquei no gelo Isabel Clark (snowboard) Jaqueline Mourão (esqui cross country e biatlo) Jhonatan Longhi (esqui alpino) Leandro Ribela (esqui cross country) Maya Harrisson (esqui alpino) Bebê tricampeão divulgação Kerri Walsh arrebatou terceiro ouro olímpico no vôlei de praia grávida do terceiro filho, sem saber Medalhista americana contou que ficou desconfiada em Londres Por 247 A Kerri: “Achei que tudo não passava de stress dos Jogos” Em entrevista ao Today Show, da NBC, Kerri contou que ela e o marido estavam tentando engravidar antes das Olimpíadas de Londres, mas ela não esperava que fosse acontecer tão rápido. A campeã, de 34 anos, disse que ficou desconfiada ao se sentir mais sensível e suscetível a alterações de humor durante os Jogos, além de estar com a menstruação atrasada, o que também não é algo incomum entre as atletas. Foi sua parceira nas competições, divulgação lterações de humor, que poderiam ter sido explicadas pelo stress de disputar o tricampeonato olímpico, eram, na verdade, um sinal de que as tentativas da americana Kerri Walsh e do marido de ter seu terceiro filho tinham dado certo. Enquanto a medalhista do vôlei de praia exibia sua barriga tanquinho e se lançava nas areias londrinas em busca da vitória, ela já estava grávida de cinco semanas. Sem saber. Em certo momento, você atrasa e começa a sentir alguma coisa e eu definitivamente comecei a sentir algo diferente em Londres comentou a futura mamãe ao Today Show, no último dia 25 Misty May-Treanor, quem fez cair a ficha para Kerri. Conversando com ela entre um jogo e outro, Kerri foi passando da desconfiança à certeza de que deveria mesmo ter um bebê a bordo enquanto defendia o tricampeonato em Londres. “Achei que tudo não passava de stress dos Jogos e as viagens meio que alteram seu calendário”, comentou a futura mamãe ao Today Show, no último dia 25. “Mas acho que eu sabia”, assinalou. “Em certo momento, você atrasa e começa a sentir alguma coisa e eu definitivamente comecei a sentir algo diferente em Londres”. A doutora Nancy Snyderman, editora-chefe de Saúde da NBC, disse que disputar a medalha em Londres não aumentou as chances de Kerri de ter complicações na gravidez. “O risco para ela e para o feto foi de zero a nenhum”, assegurou a médica. “Com cinco semanas, o embrião é microscópico”. Nancy assinalou que, enquanto a mamãe suava pelo pódio e se jogava na areia entre um lance e outro, o bebê estava bem protegido pela parede uterina e pelas camadas de músculos ao redor do abdomen de Kerri. A campeã do vôlei de praia está de onze semanas e o bebê deve nascer em 9 de abril. Kerri tem dois filhos pequenos: Joey, de 3 anos, e Sundance, de 2. A notícia da gravidez do primogênito veio logo após a medalha de ouro em Pequim, em 2008. O mais novo nasceu em maio de 2010 e, meses depois, a americana já exibia a barriga chapada nos treinos para Londres. Se a história se repetir, tudo indica que a medalhista estará novamente em grande forma para realizar o sonho do tetracampeonato, na Rio-1016. minimiza furto de dados em Londres Sensação é de caso encerrado após nota do COB admitindo a cópia ilegal de arquivos nos Jogos de 2012 e o afastamento de dez funcionários. Mas não é bem assim Vexame pode atrapalhar encontro em novembro divulgação Brasil Por 247 C Coe, do Locog: pedido por providências atendido erca de um mês e meio depois do encerramento dos Jogos de Londres 2012, vem à tona um episódio que causa vexame ao próximo País a sediar a Olimpíada: o Brasil. Os funcionários do Rio 2016 foram acusados pelo Locog (comitê londrino) de terem copiado ilegalmente arquivos confidenciais e comerciais sem autorização enquanto trabalhavam na capital inglesa no período do evento. O problema foi considerado resolvido com a colaboração de diretores dos dois comitês. Os brasileiros foram atrás dos responsáveis, identificaram e destruíram os arquivos -- como assim pediram os londrinos -- e afastaram dez funcionários que julgaram envolvidos no caso. E, ao que parece, o incidente não causou desgaste entre o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, e do londrino, Sebastian Coe. Mas não é bem assim. Este pode ser o primeiro de muitos problemas que virão ao longo da organização dos jogos. Em novembro, funcionários dos dois comitês terão um encontro no Rio com a finalidade de “troca de conhecimento” quanto à organização da Olimpíada, uma exigência do Comitê Olímpico Internacional (COI). E é muito possível que o clima ainda esteja tenso por conta do episódio desagradável que o Brasil minimizou. divulgação Por parte do Brasil, a direção do COB divulgou nota admitindo o furto, anunciando o afastamento dos funcionários e classificando o episódio como um “caso isolado”, visto que “toda a atuação do Rio 2016 é pautada pelos princípios da ética, responsabilidade e transparência”. O comitê também fez questão de deixar claro que os envolvidos agiram por conta própria, ou seja, sem ter recebido ordens de chefes diretos ou outras lideranças do grupo de trabalho. A nota deu a sensação de caso resolvido. Bernardinho e Zé Roberto voltam a se enfrentar como adversários nas quadras brasileiras e dão sinais de que velhas rusgas ainda pulsam Bernardinho: “Se ele reviu sua posição, teria que vir falar comigo” divulgação Prontos para o jogo? Por 247 A temporada 2012/2013 da Superliga Feminina de Vôlei promete fortes emoções. Bernardinho, que segue até 2016 como técnico da seleção masculina de vôlei, prata em Londres, e José Roberto Guimarães, que liderou a seleção feminina na conquista do bicampeonato nas Olimpíadas, voltam a se enfrentar como adversários nas quadras brasileiras. “Eu prefiro não falar sobre esse assunto. Se não há problema, se ele (Zé Roberto) reviu sua posição e quer dizer alguma coisa para mim, me procure. Ele teria que vir falar comigo, e não procurar vocês (jornalistas)”, declarou o vice-campeão olímpico ao apresentar a equipe da Unilever, sob seu comando, no último dia 24. Zé Roberto: “Ele errou do lado dele, eu errei do meu. Seria positivo uma reconciliação” divulgação Os ânimos quentes da torcida brasileira diante do desfecho olímpico colocou os dois rivais em posições ainda mais distantes. Para esquentar esse caldo, mal entraram em quadra, Bernardinho e Zé Roberto parecem dar mostras de que velhas rusgas ainda pulsam. Os dois, que já jogaram juntos e foram amigos, não se falam desde 2005. E enquanto Zé Roberto já deu sinais de que fazer as pazes seria bom para o vôlei brasileiro, Bernardinho foi mais arisco ao comentar a possibilidade. O time traz entre os destaques duas estrangeiras: a americana Logan Tom, vice-campeã olímpica em Pequim e Londres, e a canadense Sarah Pavan. A levantadora Fofão será capitã da equipe Unilever, que tem ainda no elenco principal as centrais Valeskinha e Juciely, a oposto Natália e a líbero Fabi. Já Zé Roberto está à frente da equipe feminina da Amil, de Campinas, que estreia na Superliga e vai brigar para ficar entre os três primeiros lugares, disse o técnico ao apresentar o time, em agosto. Na ocasião, em entrevista ao UOL, ele também falou sobre a briga com Bernardinho. “Tivemos problemas no decorrer de nossas vidas. Mas acho o seguinte: a gente amadurece, cresce, começa a ver onde erramos. Isso faz parte. Ele errou do lado dele, eu errei do meu. É questão de tempo para sentarmos e conversamos. Não tenho rancor, passou. São momentos da vida. Seria positivo uma reconciliação nossa. O Ary (Graça, presidente da Confederação Brasileira), falou que ia nos reaproximar. Talvez não tenhamos mais a amizade que já tivemos, de um emprestar o carro para o outro. Mas seria bom para o vôlei do País”, declarou o técnico bicampeão olímpico. O desafeto entre os dois principais técnicos do vôlei brasileiro vem desde 2005, após as Olimpíadas de Atenas. Zé Roberto trocou farpas com Fernanda Venturini, ex-levantadora e esposa de Bernardinho, e falou em influências externas de “maridos-técnicos” que atrapalhavam sua equipe. A jogadora levaria DVDs da seleção feminina para Bernardinho avaliar e dar palpite, davam conta boatos que circulavam à época. Sob o comando de Zé Roberto, o vôlei feminino da Amil reúne jogadoras experientes, como a central Walewska e a levantadora Fernandinha, campeãs olímpicas, além da oposta cubana Daymi Ramirez, e jovens atletas como Natasha, Priscila Daroit, Andressa, Ju Nogueira e Suelen. A atacante búlgara Elitsa Vasileva, um dos principais nomes da nova equipe, deve se juntar ao time às vésperas do início da temporada, porque ainda se recupera de uma lesão. A temporada 2012/2013 da Superliga, ainda sem data marcada de estreia, deve começar entre fim de outubro e novembro. Será que é dessa vez que Bernardinho e Zé Roberto fazem as pazes ou a rivalidade em quadra só vai servir de pólvora? Quem viver, verá.