TREINAMENTO MIKROTIK
CERTIFICAÇÃO – MTCNA
Produzido por: MKT Solutions e Lancore Networks
www.mktsolutions.net.br
www.lancore.com.br
Instrutor: Guilherme Ramires
AGENDA
• Treinamento diário das 09:00hs
09:00 às 18:00hs
• Coffe break as 10:30hs e as 16:00hs
16:00
• Almoço as 13:00hs – 1 hora de duração
2
Algumas regras importantes
• Por ser um curso oficial, o mesmo não poderá ser filmado
ou gravado
• Procure deixar seu aparelho celular desligado ou em modo
silencioso
• Durante as explanações evite as conversas paralelas. Elas
serão mais apropriadas nos laboratórios
• Desabilite qualquer interface wireless ou dispositivo 3G
em seu laptop
3
Algumas regras importantes
• Perguntas são sempre bem vindas. Muitas vezes a sua
dúvida é a dúvida de todos.
• O acesso a internet será disponibilizado para efeito
didático dos laboratórios. Portanto evite o uso
inapropriado.
• O certificado de participação somente será concedido a
quem obtiver presença igual ou superior a 75%.
4
Apresente-se
se a turma
•
•
•
•
•
Diga seu nome;
Sua empresa;
Seu conhecimento sobre o RouterOS;
Seu conhecimento com redes;
O que você espera do curso;
• Lembre-se
se de seu número: XY
5
Objetivos do curso
• Prover um visão geral sobre o Mikrotik RouterOS e
as RouterBoards.
• Mostrar de um modo geral todas ferramentas que o
Mikrotik RouterOS dispõe para prover boas
soluções.
6
Onde está a Mikrotik ?
7
RouterBoards
• São hardwares criados pela Mikrotik;
• Atualmente existe uma grande variedade de
RouterBoards.
8
Mikrotik RouterOS
• RouterOS é o sistema operacional das
RouterBoards e que pode ser configurado como:
–
–
–
–
–
–
Um roteador dedicado
Controlador de banda
Firewall
Gerenciador de usuários
Dispositivo QoS personalizado
Qualquer dispositivo wirless 802.11a/b/g/n
• Além das RouterBoards ele também pode ser instalado em
PC’s.
9
Instalação do RouterOS
• O Mikrotik RouterOS pode ser instalado a partir de:
– CD ISO bootável – imagem
– Via rede com utilitário Netinstall
10
Onde obter o Mikrotik RouterOS
• Para obter os últimos pacotes do Mikrotik RouterOS
basta acessar:
http://www.mikrotik.com/download.html
• Lá você poderá baixar as imagens “.iso”
“.
• Os pacotes combinados
• E os pacotes individuais
11
Instalando pelo CD
• Inicie o PC com o modo boot pelo CD
12
Pacotes do RouterOS
•
System: Pacote principal contendo os serviços básiscos e drivers. A rigor é o único que é obrigatório
•
PPP: Suporte a serviços PPP como PPPoE,, L2TP, PPTP, etc..
•
DHCP: Cliente e Servidor DHCP
•
Advanced-tools: Ferramentas de diagnóstico, netwatch e outros ultilitários
•
Arlan: Suporte a uma antiga placa Aironet – antiga arlan
•
Calea:: Pacote para vigilância de conexões (Exigido somente nos EUA)
•
GPS: Suporte a GPS ( tempo e posição )
•
HotSpot: Suporte a HotSpot
•
ISDN: Suporte as antigas conexões ISDN
•
LCD: Suporte a display LCD
•
NTP: Servidor de horário oficial mundial
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Pacotes do RouterOS
•
Radiolan: Suporte a placa RadioLan
•
RouterBoard: Utilitário para RouterBoards
•
Routing:: Suporte a roteamento dinâmico tipo RIP, OSPF, BGP
•
RSTP-BRIGE-TEST: Protocolo RSTP
•
Security: Suporte a ssh, IPSec e conexão segura do winbox
•
Synchronous: suporte a placas síncronas Moxa,, Cyclades PC300, etc...
•
Telephony: Pacote de suporte a telefônia – protocolo h.323
•
UPS: Suporte as no-breaks APC
•
User-Manager: Serviço de autenticação User-Manager
Manager
•
Web-Proxy: Serviço Web-Proxy
•
Wireless: Suporte a placas Atheros e PrismII
•
Wireless-legacy: Suporte as placas antigas Atheros,, PrismII e Aironet
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Instalando pelo CD
•
Pode-se
se selecionar os pacotes desejados usando a barra de espaços ou “a” para
todos. Em seguida pressione “i” para instalar os pacotes selecionados. Caso haja
configurações pode-se mantê-las
las pressionando “y”.
15
Instalação com Netinstall
•
Pode ser instalado em PC que boota via rede(configurar
na BIOS)
•
Pode ser baixado também em:
http://www.mikrotik.com/download.html
•
O netinstall é um excelente recurso para reinstalar em
routerboards quando o sistema foi danificado ou quando
se perde a senha do equipamento.
16
Instalação com Netinstall
• Para se instalar em uma RouterBoard,
RouterBoard
inicialmente temos que entrar via serial, com
cabo null modem e os seguintes parâmetros:
– Velocidade: 115.200 bps
– Bits de dados: 8
– Bits de parada: 1
– Controle de fluxo: hardware
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Instalação com Netinstall
• Atribuir um IP para o Net
Booting na mesma faixa
da placa de rede da
máquina
• Coloque na máquina os
pacotes a serem
instalados
• Bootar e selecionar os
pacotes a serem
instalados
18
Primeiro acesso
•
O processo de instalação não configura IP no
Mikrotik. Portanto o primeiro acesso pode ser feito
das seguintes maneiras:
– Direto no console (em pcs)
– Via terminal
– Via telnet de MAC, através de outro
Mikrotik ou sistema que suporte
telnet de MAC e esteja no mesmo
barramento físico de rede
– Via Winbox
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Console no Mikrotik
• Através do console do Mikrotik é possível acessar todas
configurações do sistema de forma hierárquica
conforme os exemplos abaixo:
Acessando o menu “interface”
[admin@MikroTik] > interface
[admin@MikroTik] interface > ethernet
Para retornar ao nível anterior basta digitar ..
[admin@MikroTik] interface ethernet> ..
[admin@MikroTik] interface >
Para voltar ao raiz digite /
[admin@MikroTik] interface ethernet> /
[admin@MikroTik] >
20
Console no Mikrotik
• ? Mostra um help para o diretório em que se esteja
• ? Após um comando incompleto mostra as opções
disponíveis para o comando
• Comandos podem ser completados com a tecla TAB
• Havendo mais de uma opção para o já digitado,
pressione TAB 2 vezes para mostrar as opções
disponíveis
21
Console no Mikrotik
• Comando PRINT mostra informações de configuração:
[admin@MikroTik] > interface ethernet> print
Flags: X - disabled, R - running, S - slave
# NAME
MTU MAC-ADDRESS
ARP
0 R ether1
1500 00:0C:42:34:F7:02 enabled
MASTER-PORT
SWITCH
[admin@MikroTik] > interface ethernet> print detail
0 R name="ether1" mtu=1500 l2mtu=1526 mac-address=00:0C:42:34:F7:02
mac
arp=enabled
auto-negotiation=yes full-duplex=yes
duplex=yes speed=100Mbps
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Console no Mikrotik
•
É possível monitorar o status das interfaces com o seguinte comando:
[guilherme@MKT] > interface wireless monitor wlan1
status: running-ap
band: 5ghz
frequency: 5765MHz
noise-floor: -112dBm
overall-tx-ccq: 93%
registered-clients: 8
authenticated-clients: 8
current-ack-timeout: 33
nstreme: no
current-tx-powers:: 9Mbps:21(21/21),12Mbps:21(21/21),18Mbps:21(21/21)
24Mbps:21(21/21),36Mbps:20(20/20),48Mbps:19(19/19),54Mbps:18(18/18)
23
Console no Mikrotik
• Comandos para manipular regras
– add,, set, remove: adiciona, muda e remove regras;
– disabled: desabilita regra sem deletar;
– move: move a regra cuja a ordem influência.
• Comando Export
– Exporta todas as configurações do diretoria acima;
– Pode ser copiado e colado em um editor de textos;
– Pode ser exportado para arquivo.
• Comando Import
– Importa um arquivo de configuração criado pelo comando export.
24
WINBOX
• Winbox é o utilitário para administração do Mikrotik em modo gráfico.
Funciona em Windows. Para funcionar no Linux é necessário a instalação
do emulador Wine.. A comunicação é feita pela porta TCP 8291 e caso você
habilite a opção “Secure Mode”” a comunicação será criptografada.
• Para baixar o winbox acesse o link:
http://www.mikrotik.com/download.html
25
Acessando pelo WINBOX
• É possível acessar o Mikrotik inicialmente sem endereço IP, através
do MAC da interface do dispositivo que está no mesmo barramento
físico que o usuário. Para isso basta clicar nos 3 pontos e selecione o
MAC que aparecerá.
26
Configuração em Modo Seguro
• O Mikrotik permite o acesso ao sistema através do “modo seguro”. Este
modo permite desfazer as configurações modificadas caso a sessão seja
perdida de forma automática. Para habilitar o modo seguro pressione
“CTRL+X”.
27
Configuração em Modo Seguro
• Se um usuário entra em modo seguro, quando já há um nesse
modo, a seguinte mensagem será dada:
“Hijacking Safe Mode from someone – unroll/release/
/release/dont take it [u/r/d]
u – desfaz todas as configurações anteriores feitas em modo
seguro e põe a presente sessão em modo seguro
d – deixa tudo como está
r – mantém as configurações no modo seguro e põe a sessão
em modo seguro. O outro usuário receberá a seguinte
mensagem:
“Safe Mode Released by another user”
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Configuração em Modo Seguro
• Todas configurações são desfeitas caso você perca comunicação com o
roteador, o terminal seja fechado clicando no “x” ou pressionando
CTRL+D.
• Configurações realizadas em modo seguro não são sofrem marcações na
lista de historico até serem confirmadas ou desfeitas. A flag “U” significa
que a ação não será desfeita. A flag “R” significa que a ação foi desfeita.
• É possível visualizar o histórico de modificações através do menu:
/system history print
Obs.: O número máximo de registros em modo seguro é de 100.
29
Manutenção do Mikrotik
• Atualização
• Gerenciando pacotes
• Backup
• Informações sobre licenciamento
30
Atualizações
• As atualizações podem ser feitas a
partir de um conjunto de pacotes
combinados ou individuais.
• Os arquivo tem extensão .npk e para
atualizar a versão basta fazer o
upload para o diretório raiz e efetuar
um reboot.
• O upload pode ser feito por FTP ou
copiando e colando pelo Winbox.
31
Pacotes
• Adicionar novas funcionalidades podem ser feitas
através de alguns pacotes que não fazem parte do
conjunto padrão de pacotes combinado.
• Esses arquivos também possuem extensão .npk
.
e
para instalá-los
los basta fazer o upload para o
Mikrotik e efetuar um reboot do sistema.
• Alguns pacotes como “User
User Manager” e
“Multicast”” são exemplos de pacotes adicionais
que não fazem parte do pacote padrão.
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Pacotes
• Alguns pacotes podem ser habilitados e desabilitados
conforme sua necessidade.
Pacote desabilitado
Pacote marcado para ser
desabilitado
Pacote marcado para ser
habilitado
33
Backup
• Para efetuar o backup
basta ir em Files e clicar no
botão “Backup”.
• Para restaurar o backup
basta selecionar o arquivo
e clicar em “Restore”.
• Este tipo de backup pode causar problemas de MAC caso
seja restaurado em outro hardware. Para efetuar um
backup por partes use o comando “export”.
“
34
Licenciamento
• A chave é gerada sobre
um software-id fornecido
pelo sistema.
• A licença fica vinculada ao
HD ou Flash e/ou placa
mãe.
• A formatação com outras
ferramentas muda o
software-id causa a perda
da licença.
35
Dúvidas ???
36
Nivelamento de conhecimentos TCP/IP
37
Modelo OSI
(Open System Interconnection)
Interconnection
CAMADA 7 – Aplicação: Comunicação com os programas. SNMP e TELNET.
CAMADA 6 – Apresentação: Camada de tradução. Compressão e criptografia
CAMADA 5 – Sessão: Estabelecimento das sessões TCP.
CAMADA 4 – Transporte: Controle de fluxo, ordenação dos pacotes e correção de erros
CAMADA 3 – Rede: Associa endereço físico ao endereço lógico
CAMADA 2 – Enlace: Endereçamento físico. Detecta e corrige erros da camada 1
CAMADA 1 – Física: Bits de dados
38
Camada I – Camada Física
• A camada física define as características
técnicas dos dispositivos elétricos.
• É nesse nível que são definidas as
especificações de cabeamento estruturado,
fibras ópticas, etc... No caso da wireless é a
camada I que define as modulações,
frequências e largura de banda das portadores.
39
Camada II - Enlace
• Camada responsável pelo endereçamento físico,
controle de acesso ao meio e correções de erros da
camada I.
• Endereçamento físico se faz pelos endereços MAC
(Controle de Acesso ao Meio) que são únicos no mundo
e que são atribuídos aos dispositivos de rede.
• Ethernets e PPP são exemplos de dispositivos que
trabalham em camada II.
40
Endereço MAC
• É o único endereço físico de um dispositivo de rede
• É usado para comunicação com a rede local
• Exemplo de endereço MAC: 00:0C:42:00:00:00
41
Camada III - Rede
• Responsável pelo endereçamento lógico dos
pacotes.
• Transforma endereços lógicos(endereços IPs) em
endereços físicos de rede.
• Determina que rota os pacotes irão seguir para
atingir o destino baseado em fatores tais como
condições de tráfego de rede e prioridade.
42
Endereço IP
• É o endereço lógico de um dispositivo de rede
• É usado para comunicação entre redes
• Exemplo de endereço ip:: 200.200.0.1
43
Sub Rede
• É uma faixa de endereços IP que divide as redes em segmentos
• Exemplo de sub rede: 255.255.255.0 ou /24
• O endereço de REDE é o primeiro IP da sub rede
• O endereço de BROADCAST é o último IP da sub rede
• Esses endereços são reservados e não podem ser usados
End. IP/Máscara
End. de Rede
End. Broadcast
192.168.1.0/23
192.168.0.0
192.168.1.255
192.168.1.1/24
192.168.1.0
192.168.1.255
192.168.1.1/25
192.168.1.0
192.168.1.127
192.168.1.1/26
192.168.1.0
192.168.1.63
44
Endereçamento CIDR
45
Protocolo ARP – Address Resolution Protocol
• Utilizado para associar IP’s com endereços físicos.
• Faz a intermediação entre a camada II e a camada III da
seguinte forma:
1. O solicitante de ARP manda um pacote de broadcast com
informação do IP de destino, IP de origem e seu MAC,
perguntando sobre o MAC de destino.
2. O host que tem o IP de destino responde fornecendo seu MAC.
3. Para minimizar o broadcast, o S.O mantém um tabela ARP
constando o par (IP – MAC).
46
Camada IV - Transporte
• Quando no lado do remetente é responsável por
pegar os dados das camadas superiores e dividir em
pacotes para que sejam transmitidos para a camada
de rede.
• No lado do destinatário pega pega os pacotes
recebidos da camada de rede, remonta os dados
originais e os envia para à camada superior.
 Estão na camada IV: TCP, UDP, RTP
47
Camada IV - Transporte
Protocolo TCP:
O
O TCP é um protocolo de transporte que executa
importantes funções para garantir que os dados sejam
entregues de forma confiável, ou seja, sem que os
dados sejam corrompidos ou alterados.
Protocolo UDP:
O
O UDP é um protocolo não orientado a conexão e
portanto é mais rápido que o TCP. Entretanto não
garante a entrega dos dados.
48
Características do protocolo TCP
 Garante a entrega de data gramas IP.
 Executa a segmentação e reagrupamento de grande blocos de dados enviados
pelos programas e garante o seqüenciamento adequado e a entrega ordenada de
dados segmentados.
 Verifica a integridade dos dados transmitidos usando cálculos de soma de
verificação.
 Envia mensagens positivas dependendo do recebimento bem-sucedido
bem
dos dados.
Ao usar confirmações seletivas, também são enviadas confirmações negativas
para os dados que não foram recebidos.
 Oferece um método preferencial de transporte de programas que devem usar
transmissão confiável de dados baseados em sessões, como banco de dados
cliente/servidor por exemplo.
49
Diferenças básicas entre TCP e UDP
TCP
UDP
Serviço orientado por conexão.
Serviço sem conexão. Não é estabelecida
conexão entre os hosts.
Garante a entrega através do uso de
confirmação e entrega seqüenciada dos
dados.
Não garante ou não confirma entrega
dos dados.
Programas que usam TCP tem garantia
de transporte confiável de dados.
Programas que usam UDP são
responsáveis pela confiabilidade dos
dados.
Mais lento, usa mais recursos e somente
dá suporte a ponto a ponto.
Rápido, exige poucos recursos e oferece
comunicação ponto a ponto e
multiponto.
50
Estado das conexões
• É possível observar o estado das conexões no MikroTik no menu Connections.
51
Portas TCP
Protocolo
TCP
FTP
SSH
Telnet
WEB
Porta 21
Porta 22
Porta 23
Porta 80
O uso de portas, permite o funcionamento de vários serviços, ao
mesmo tempo, no mesmo computador, trocando informações com um
ou mais serviços/servidores.
Portas abaixo de 1024 são registradas para serviços especiais.
52
Dúvidas ????
53
DIAGRAMA INICIAL
54
Configuração do Router
• Adicione os ips as interfaces
Obs.: Atente para selecionar as interfaces corretas.
55
Configuração do Router
• Adicione a rota padrão
3
1
4
2
56
Configuração do Router
• Adicione o servidor DNS
1
3
2
4
57
Configuração do Router
• Configuração da interface wireless
58
Teste de conectividade
• Pingar a partir da RouterBoard o seguinte ip:
192.168.X.254
• Pingar a partir da RouterBoard o seguinte endereço:
www.mikrotik.com;
• Pingar a partir do notebook o seguinte ip:
192.168.X.254
• Pingar a partir do notebook o seguinte endereço:
www.mikrotik.com;
• Analisar os resultados
59
Corrigir o problema de conectividade
• Diante do cenário apresentado quais soluções
podemos apresentar?
– Adicionar rotas estáticas;
– Utilizar protocolos de roteamento dinâmico;
– Utilizar NAT(Network Address Translation).
60
Utilização do NAT
• O mascaramento é a técnica que permite que vários
hosts de uma rede compartilhem um mesmo endereço
IP de saída do roteador. No Mikrotik o mascaramento é
feito através do Firewall na funcionalidade do NAT.
• Todo e qualquer pacote de dados de uma rede possui
um endereço IP de origem e destino. Para mascarar o
endereço, o NAT faz a troca do endereço IP de origem.
Quando este pacote retorna ele é encaminhando ao
host que o originou.
61
• Adicionar uma regra de NAT, mascarando as
requisições que saem pela interface wlan1.
3
1
2
4
62
Teste de conectividade
• Efetuar os testes de ping a partir do notebook;
• Analisar os resultados;
• Efetuar os eventuais reparos.
 Após a confirmação de que tudo está funcionando, faça
o backup da routerboard e armazene-o
armazene no notebook.
Ele será usado ao longo do curso.
63
Gerenciando usuários
• O acesso ao roteador pode ser controlado;
• Pode-se
se criar usuários e/ou grupos diferentes;
1
2
64
Gerenciamento de usuários
• Adicione um novo usuário com seu nome e dê a ele
acesso “Full”
• Mude a permissão do usuário “admin”
“
para “Read”
• Faça login com seu novo usuário.
65
Atualizando a RouterBoard
• Faça o download dos pacotes no seguinte endereço:
ftp://172.31.254.2
• Faça o upload dos pacotes para sua RouterBoard
• Reinicie a RouterBoard para que os pacotes novos
sejam instalados
• Confira se os novos pacotes foram instalados com
sucesso.
66
Wireless no Mikrotik
67
Configurações Físicas
Padrão IEEE
Frequência
Tecnologia
Velocidades
802.11b
2.4 Ghz
DSSS
1, 2, 5.5 e 11 Mbps
802.11g
2.4 Ghz
OFDM
6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54 Mbps
802.11a
5 Ghz
OFDM
6, 9, 12, 18, 24, 36, 48 e 54 Mbps
802.11n
2.4 Ghz e 5 Ghz
BQSP, QPSQ e QAM
De 6.5Mbps até 600 Mbps
68
802.11b - DSSS
69
Canais não interferentes em
2.4 Ghz - DSSS
Canal 1
2.412 GHz
Canal 6
2.437 GHz
Canal 11
2.462 GHz
70
Configurações Físicas – 2.4Ghz
• 2.4Ghz-B: Modo 802.11b,
que permite velocidades de
1 à 11 Mbps e utiliza
espalhamento espectral.
• 2.4Ghz-only-G: Modo
802.11g, que permite
velocidades de 6 à 54 Mbps
e utiliza OFDM.
•
2.4Ghz-B/G: Modo misto 802.11b e 802.11g recomendado para ser
usado somente em processo de migração.
71
Canais do espectro de 5Ghz
• Em termos regulatórios a frequência de 5Ghz é dividida em 3 faixas:
 Faixa baixa: 5150 a 5350 Mhz
 Faixa média: 5470 a 5725 Mhz
 Faixa alta:
5725 a 5850 Mhz
72
Aspectos legais do espectro de 5Ghz
Faixa Baixa
Freqüências
Faixa Média
Faixa Alta
5150-5250
5250-5350
5350
5470-5725
5725-5850
Largura
100 Mhz
100 Mhz
255 Mhz
125 Mhz
Canais
4 canais
4 canais
11 canais
5 canais
Detecção de
radar
obrigatória
Detecção de
radar
obrigatória
73
Configurações Físicas – 5 Ghz
• 5Ghz: Modo 802.11a
opera nas três faixas
permitidas com
velocidades que vão de
6Mbps a 54 Mbps.

O modo 5Ghz permite ainda as variações de uso em 10Mhz e 5Mhz de
largura de banda que permite selecionar freqüências mais especificas,
porém reduzindo a velocidade nominal.

Permite ainda a seleção do modo turbo ou “a/n” dependendo do
modelo do cartão.
74
Canalização em 802.11a – Modos 5Mhz e 10Mhz
 Menor troughput
 Maior número de canais
 Menor vulnerabilidade a interferências
 Requer menor sensibilidade
 Aumenta o nível de potência de tx
75
Canalização em 802.11a – Modo Turbo
 Maior troughput
 Menor número de canais
 Maior vulnerabilidade a interferências
 Requer maior sensibilidade
 Diminui o nível de potência de tx
76
Padrão 802.11n
• INDICE:
 MIMO
 Velocidades do 802.11n
 Bonding do canal
 Agregação dos frames
 Configuração dos cartões
 Potência de TX em cartões N
 Bridge transparente para links N utilizando MPLS/VPLS
77
MIMO
• MIMO: Multiple Input and Multiple Output
• SDM: Spatial Division Multiplexing
– Streams espaciais múltiplas através de múltiplas antenas.
• Configurações de antenas múltiplas para receber e
transmitir:
 1x1, 1x2, 1x3;
 2x2, 2x3;
 3x3
78
802.11n - Velocidades nominais
79
802.11n - Bonding dos canais 2 x 20Mhz
 Adiciona mais 20Mhz ao canal existente
 O canal é colocado abaixo ou acima da frequência
principal
 É compatível com os clientes “legados” de 20Mhz
Conexão
Conexão feito no canal principal
 Permite utilizar taxas maiores
80
802.11n – Agregação dos frames
• Combina múltiplos frames de dados em um simples frame. O
que diminui o overhead
• Agregação de unidade de dados protocolo MAC (AMPDU)
– Aggregated MAC Protocol Data Units
– Usa Acknowledgement em bloco
– Pode aumentar a latência. Por padrão habilitado somente para
tráfego de melhor esforço
• Agregação de unidade de dados de serviços MAC (AMSDU)
– Enviando e recebendo AMSDU’s causa aumento de
processamento, pois este é processado a nível de software.
81
Configurando no Mikrotik
• HT Tx Chains / HT Rx Chains:
No caso dos cartões “n” a
configuração da antena é ignorada.
• HT AMSDU Limit: Máximo AMSDU
que o dispositivo pode preparar.
• HT AMSDU Threshold: Máximo
tamanho de frame que é permitido
incluir em AMSDU.
82
Configurando no Mikrotik
•
HT Guard Interval: Intervalo de guarda.
– Any: Longo ou curto, dependendo
da velocidade de transmissão.
– Longo: Intervalo longo.
•
HT Extension Channel: Define se será
usado a extensão adicional de 20Mhz.
– Below: Abaixo do canal principal
– Above: Acima do canal principal
•
HT AMPDU Priorities: Prioridades do
frame para qual o AMPDU deve ser
negociado e utilizado.
83
Configurando no Mikrotik
•
Quando se utiliza 2 canais ao mesmo tempo, a potência de transmissão é
84
dobrada.
Bridge transparente em enlaces “N”
• WDS não suporta agregação de frames e portanto
não provê a velocidade total da tecnologia “n”
• EoIP incremente overhead
• Para fazer bridge transparente com velocidades
maiores com menos overhead em enlaces “n”
devemos utilizar MPLS/VPLS.
85
Bridge transparente em enlaces “N”
• Para se configurar a bridge transparente em enlaces “n”, devemos
estabelecer um link AP <-> Station e configure uma rede ponto a
ponto /30.
– Ex.: 192.168.X.Y/30(AP) e 192.168.X.Y/30(Station)
192.168.X.Y/30(
– Habilitar o LDP (Label Distribution Protocol)
Protocol em ambos lados.
– Adicionar a wlan1 a interface MPLS
86
Bridge transparente em enlaces “N”
•
•
•
Configurar o túnel VPLS em ambos os lados
Crie uma bridge entre a interface VPLS e a ethernet conectada
Confira o status do LDP e do túnel VPLS
87
Bridges VPLS - Considerações
• O túnel VPLS incrementa o pacote. Se este pacote
excede o MPLS MTU da interface de saida, este será
fragmentado.
• Se a interface ethernet suportar MPLS MTU de 1522
ou superior, a fragmentação pode ser evitada
alterando o MTU da interface MPLS.
• Uma lista completa sobre as MTU das RouterBoards
pode ser encontrada em:
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:Maximum_Transmission_Unit_on_RouterBoards
Maximum_Transmission_Unit_on_RouterBoards
88
Setup Outdoor para enlaces “n”
• Recomendações segundo a Mikrotik:
– Teste de canal separadamente antes de usá-los
usá
ao
mesmo tempo.
– Para operação em 2 canais, usar polarizações
diferentes
– Quando utilizar antenas de polarização dupla, a
isolação mínima recomendada da antena é de 25dB.
89
Enlaces “n”
Estabeleça um link “N” com seu vizinho
Teste a performance com um e dois canais
Crie uma bridge transparente usando VPLS
90
Configurações de camada física - Potências
•
•
•
•
default:: Não altera a potência original do cartão
cards rates:: Fixa mas respeita as variações das taxas para cada velocidade
all rates fixed:: Fixa um valor para todas velocidades
manual:: permite ajustar potências diferentes para cada velocidade
91
Configurações de camada física - Potências
•
•
Quando a opção “regulatory domain”” está habilitada, somente as frequências
permitidas para o país selecionado em “Country” estarão disponíveis. Além disso o
Mikrotik ajustará a potência do rádio para atender a regulamentação do país,
levando em conta o valor em dBi informado em “Antenna
“
Gain”.
Para o Brasil esses ajustes só foram corrigidos a partir da versão 3.13
92
Configurações da camada física – Seleção de antena
• Em cartões que tem duas saidas
para antenas, é possível escolher:
– antena a:
a utiliza antena “a”(main) para tx e rx
– antena b:
b utiliza antena “b”(aux) para tx e rx
– rx-a/tx--b: recepção em “a” e transmissão em “b”
– tx-a/rx--b: transmissão em “b” e recepção em “a”
93
Configurações da camada física – DFS
• no radar detect: escaneia o meio e
escolhe o canal em que for encontrado
o menor número de redes
• radar detect:
detect escaneia o meio e espera
1 minuto para entrar em operação no
canal escolhido se não for detectada a
ocupação do canal
• Obs.:: O modo DFS é obrigatório no
Brasil para as faixas de 5250-5250
5250
e
5350-5725
5725
94
Configurações da camada física – Prop. Extensions e WMM
• Proprietary Extensions: Opção com a única
finalidade de dar compatibilidade com chipsets
Centrino.
• WMM Support:
Support QoS no meio físico(802.11e)
– enabled:: permite que o outro dispositivo use wmm
– required:: requer que o outro dispositivo use wmm
– disabled:: desabilita a função wmm
95
Configurações da camada física – AP e
Client tx rate / Compression
• Defaul AP TX Rate:: Taxa máxima que o AP pode
transmitir para cada um de seus clientes.
Funciona para qualquer cliente.
• Default Client TX Rate:: Taxa máxima que o
cliente pode transmitir para o AP. Só funciona
para clientes Mikrotik.
•
Compression:: Recurso de compressão em Hardware disponível
em chipsets Atheros.. Melhora o desempenho se o cliente possuir
este recurso e não afeta clientes que não possuam o recurso.
Porém este recurso é incompatível com criptografia.
96
Configurações da camada física – Data Rates
• A velocidade em uma rede wireless é
definida pela modulação que os
dispositivos conseguem trabalhar.
 Supported Rates:: São as velocidades de
dados entre o AP e os clientes.
 Basic Rates:: São as velocidades que os
dispositivos se comunicam
independentemente do tráfego de dados
(beacons, sincronismos, etc...)
97
Configurações da camada física – ACK
Dispositivo
“A”
Dados
ACK
Dispositivo
“B”
• O ACK timeout é o tempo que um dispositivo wireless
espera pelo pacote Ack que deve ser transmitido para
confirmar toda transmissão wireless.
– Dynamic:: O Mikrotik calcula dinamicamente o Ack de cada
cliente mandando de tempos em tempos sucessivos pacotes
com Ack timeouts diferentes e analisando as respostas.
– indoors:: Valor constante para redes indoors.
– Pode-se
se também fixar valores manualmente.
98
Configurações da camada física – ACK
• Tabela de valores referenciais para ACK Timeout
Obs.: Utilize a tabela somente para referência inicial.
99
Ferramentas de Site Survey - Scan
A -> Ativa
B -> BSS
P -> Protegida
R -> Mikrotik
N -> Nstreme
• Escaneia o meio.
Obs.: Qualquer operação de site survey causa queda das
conexões estabelecidas.
100
Ferramentas de Site Survey – Uso de frequências
• Mostra o uso das frequências
em todo o espectro para site
survey conforme a banda
selecionada no menu
wireless.
101
Interface wireless - Alinhamento
•
Ferramenta de alinhamento com sinal sonoro
– Colocar o MAC do AP remoto no campo Filter MAC Address
e Audio Monitor.
Rx Quality: Potência em dBm do último pacote recebido
Avg. Rx Quality:: Potência média dos pacotes recebidos
Last Rx:: Tempo em segundos do último pacote recebido
Tx Quality:: Potência do último pacote transmitido
Last TX:: Tempo em segundos do último pacote transmitido
Correct: Número de pacotes recebidos sem erro
102
Interface wireless - Sniffer
•
Ferramenta para sniffar o
ambiente wireless
captando e decifrando
pacotes.
•
Muito útil para detectar
ataques do tipo deauth e
monkey jack.
•
Pode ser arquivado no
próprio Mikrotik ou
passado por streaming
para outro servidor com
protocolo TZSP.
103
Interface wireless - Snooper
• Com a ferramenta snooper é possível monitorar a carga de tráfego
em cada canal por estação e por rede.
• Scaneia as frequências definidas em scan-list
scan
da interface
104
Interface wireless - Geral
• Comportamento do protocolo ARP
enable: Aceita e responde requisições ARP.
disable:: Não responde a requisições ARP. Clientes
devem acessar através de tabelas estáticas.
proxy-arp: Passa seu próprio MAC quando há
uma requisição para algum host interno ao
roteador.
reply-only: Somente responde as requisições.
Endereços vizinhos são resolvidos estaticamente.
105
Interface wireless – Modo de operação
• ap bridge:: Modo de ponto de acesso. Repassa os MACs do meio
wireless de forma transparente para a rede cabeada.
• bridge: O mesmo que o o modo “ap
ap bridge” porém aceitando
somente um cliente.
• station:: Modo cliente de um ap. Não pode ser colocado em
bridge com outras interfaces.
106
Interface wireless – Modo de operação
• station pseudobridge:: Estação que pode ser colocada em modo
bridge,, porém sempre passa ao AP seu próprio MAC.
• station pseudobridge clone:: Modo idêntico ao anterior, porém
passa ao AP um MAC pré determinado anteriormente.
• station wds:: Modo estação que pode ser colocado em bridge
com a interface ethernet e que passa os MACs de forma
transparente. É necessário que o AP esteja em modo wds.
107
Interface wireless – Modo de operação
• alignment only:: Modo utilizado para efetuar alinhamento de
antenas e monitorar sinal. Neste modo a interface wireless
“escuta” os pacotes que são mandados a ela por outros
dispositivos trabalhando no mesmo canal.
• wds slave:: Adéqua suas configurações conforme outro AP com
mesmo SSID.
• nstreme dual slave:: Será visto no tópico especifico de nstreme.
108
Interface wireless – AP Virtual
Com as interfaces virtuais podemos montar
várias redes dando perfis de serviço diferentes.
Name: Nome da rede virtual
MTU: Unidade máxima de transferência(bytes)
MAC: Endereço MAC do novo AP
ARP: Modo de operação do protocolo ARP
Obs.: As demais configurações são idênticas as de
um AP.
109
Camada Física - Wireless
• Como trabalha o CSMA?
– Redes ethernet
tradicionais utilizam o
método CSMA/CD
(Colision Detection).
– Redes wireless 802.11
utilizam o método
CSMA/CA (Colision
Avoidance).
110
Protocolo Nstreme - Configuração

•
•
•
•
Framer Policy

Dynamic size: O Mikrotik determina.

Best fit: Agrupa até o valor em “Frame
Limit” sem fragmentar.

Exact Size: Agrupa até o valor em “Frame
Limit” fragmentando se necessário.
Enable Nstreme: Habilita o nstreme.
Enable Polling:: Habilita o mecanismo de polling. Recomendado.
Disable CSMA: Desabilita o Carrier Sense.
Sense Recomendado.
Framer Limit:: Tamanho máximo do pacote em bytes.
111
Protocolo Nstreme Dual - Configuração
1 – Colocar a interface em modo
“nstreme dual slave”.
2 – Adicionar uma interface Nstreme
Dual e definir quem será TX e quem
será RX.
Obs.: Utilize sempre canais distantes.
112
Protocolo Nstreme Dual - Configuração
3 – Verifique o MAC escolhido pela
interface Nstreme e informe no lado
oposto.
4 – Criar uma bridge e adicionar as
interfaces ethernet e a interface
Nstreme Dual
Práticas de RF recomendadas:
Use antenas de qualidade, Polarizações diferentes, canais distantes e
mantenha uma boa distância entre as antenas.
113
WDS & WDS MESH
114
WDS – WIRELESS DISTRIBUTION SYSTEM
• WDS é a melhor forma garantir uma grande área de
cobertura wireless utilizando vários APs e prover
mobilidade sem a necessidade de re-conexão
re
dos usuários.
Para tanto, todos os AP’s devem ter o mesmo SSID e mesmo
canal.
115
WDS e o protocolo STP
•
A “mágica” do wds só é possível por conta do protocolo STP. Para evitar o
looping na rede é necessário habilitar o protocolo STP ou RSTP. Ambos
protocolos trabalham de forma semelhante porém o RSTP é mais rápido.
•
O RSTP inicialmente elege uma root bridge e utiliza o algoritmo “breadth-first
search” que quando encontra um MAC pela primeira vez, torna o link ativo. Se
encontra outra vez, torna o link desabilitado.
•
Normalmente habilitar o RSTP já é suficiente para atingir os resultados. No
entanto é possível interferir no comportamento padrão, modificando custos,
prioridades e etc...
116
WDS e o protocolo STP
Quanto menor a prioridade, maior a
chance de ser eleita como bridge root.
Quando os custos são iguais é eleita a
porta com prioridade mais baixa.
O custo da porta permite um caminho
ser eleito em lugar do outro.
117
WDS e o protocolo STP
• A Bridge usa o endereço MAC da porta ativa com menor número de porta.
• A porta wireless está ativa somente quando existem hosts conectados a ela.
• Para evitar que os MACs fiquem variando, é possível atribuir um MAC
manualmente.
118
WDS / WDS MESH
•
•
WDS Default Bridge: A bridge padrão para as
interfaces wds.
•
WDS Default Cost: Custo da porta bridge do
link wds.
•
WDS Cost Range: Margem de custo que pode
ser ajustada com base no troughtput do link.
WDS Mode
•
dynamic:: As interfaces wds são adicionada dinamicamente quando um
dispositivo wds encontra outro compatível.
•
static:: As interfaces wds devem ser adicionadas manualmente apontando o
MAC da outra ponta.
•
(mesh): WDS com um algoritmo proprietário para melhoria do link. Só possui
compatibilidade com outros dispositivos Mikrotik.
119
WDS / MESH
• Altere o modo de operação
da wireless para: ap-bridge
WDS: Selecione o modo wds
dynamic-mesh.
WDS Default Bridge: Selecione
a bridge criada.
Obs:. Certifique-se que todos
estão no canal 5180 e SSID:
wds-lab.
120
Interface Wireless – Controle de Acesso
• A Access List é utilizada pelo AP para restringir
associações de clientes. Esta lista contem os endereços
MAC de clientes e determina qual ação deve ser tomada
quando um cliente tenta conectar.
• A comunicação entre clientes da mesma interface, virtual
ou real, também é controlada na Access List.
121
Interface Wireless – Controle de Acesso
• O processo de associação ocorre
da seguinte forma:
1. Um cliente tenta se associar a uma interface wlan;
2. Seu MAC é procurado na access list da interface wlan;
3. Caso encontrado, a ação especifica será tomada:
 Authentication: Define se o cliente poderá se associar ou
não;
 Fowarding:: Define se os clientes poderão se comunicar. 122
Interface Wireless – Access List
MAC Address:: Endereço MAC a ser liberado
ou bloqueado.
Interface:: Interface real ou virtual onde será
feito o controle de acesso.
AP Tx Limit:: Limite de tráfego enviado para o
cliente.
Client Tx Limit:: Limite de tráfego enviado do
cliente para o AP.
Private Key: Chave wep criptografada.
Private Pre Shared Key: Chave WPA.
Management Protection Key:: Chave usada para evitar ataques de
desautenticação.. Somente compatível com outros Mikrotiks.
123
Interface Wireless – Connect List
• A Connect List tem a finalidade de listar
os APs que o Mikrotik configurado como
cliente pode se conectar.
MAC Address: MAC do AP a se conectar
SSID: Nome da rede
Area Prefix:: String para conexão com AP de mesma área
Security Profile:: Definido nos perfis de segurança.
Obs.:: Essa é uma boa opção para evitar que o cliente se associe a um AP
falso.
124
Segurança de Acesso em redes sem fio
125
Falsa segurança
• Nome da rede escondido:
– Pontos de acesso sem fio por padrão fazem
o broadcast de seu SSID nos pacotes
chamados “beacons”.
”. Este comportamento
pode ser modificado no Mikrotik
habilitando a opção “Hide SSID”.
• Pontos negativos:
– SSID deve ser conhecido pelos clientes
– Scanners passivos o descobrem facilmente
pelos pacotes de “probe request”
request dos
clientes.
126
Falsa segurança
• Controle de MACs:
– Descobrir MACs que trafegam no ar é muito
simples com ferramentas apropriadas e inclusive o
Mikrotik como sniffer.
– Spoofar um MAC é bem simples. Tanto usando
windows, linux ou Mikrotik.
127
Falsa segurança
• Criptografia WEP:
– “Wired Equivalent Privacy” – Foi o sistema de criptografia
inicialmente especificado no padrão 802.11 e está baseado no
compartilhamento de um segredo entre o ponto de acesso e os
clientes, usando um algoritmo RC4 para a criptografia.
– Várias fragilidades da WEP foram reveladas ao longo do tempo e
publicadas na internet, existindo várias ferramentas para quebrar
a chave, como:
 Airodump
 Airreplay
 Aircrack
• Hoje com essas ferramentas é bem simples quebrar a WEP.
128
Evolução dos padrões de segurança
129
Fundamentos de Segurança
 Privacidade
 As informações não podem ser legíveis para terceiros.
 Integridade
 As informações não podem ser alteradas quando em transito.
 Autenticação
 AP
Cliente: O AP tem que garantir que o cliente é quem diz
ser.
 Cliente
AP: O cliente tem que se certificar que está
conectando no AP correto. Um AP falso possibilita o chamado
ataque do “homem do meio”.
130
Privacidade e Integridade
Tanto a privacidade como a integridade são garantidos
por técnicas de criptografia.
 O algoritmo de criptografia de dados em WPA é o RC4,
porém implementado de uma forma bem mais segura
que na WEP. E na WPA2 utiliza-se
utiliza o AES.
 Para a integridade dos dados WPA usa TKIP(Algoritmo
de Hashing “Michael”) e WPA2 usa CCMP(Cipher
CCMP(
Chaining Message Authentication Check – CBC – MAC)
131
Chave WPA e WPA2 - PSK
• A configuração da chave
WPA/WAP2-PSK é muito simples
no Mikrotik.
• Configure o modo de chave
dinâmico e a chave pré-combinada
combinada
para cada tipo de autenticação.
Obs.: As chaves são alfanuméricas de
8 até 64 caracteres.
132
Segurança de WPA / WPA2
• Atualmente a única maneira conhecida para se quebrar a
WPA-PSK
PSK é somente por ataque de dicionário.
• Como a chave mestra PMK combina uma contra-senha
contra
com o SSID, escolhendo palavras fortes torna o sucesso de
força bruta praticamente impossível.
• A maior fragilidade paras os WISP’s é que a chave se
encontra em texto plano nos computadores dos clientes
ou no próprio Mikrotik.
133
Configurando EAP-TLS – Sem Certificados
Crie o perfil EAP-TLS e associe a
interface Wireless cliente.
134
Segurança de EAP-TLS
TLS sem certificados
• O resultado da negociação anônima resulta em uma
chave PMK que é de conhecimento exclusivo das duas
partes. Depois disso toda a comunicação é
criptografada por AES(WPA2) e o RC4(WPA).
• Seria um método muito seguro se não houvesse a
possibilidade de um atacante colocar um Mikrotik com
a mesma configuração e negociar a chave normalmente
como se fosse um cliente.
• Uma idéia para utilizar essa configuração de forma
segura é criando um túnel criptografado PPtP ou L2TP
entre os equipamentos depois de fechado o enlace.
135
Trabalhando com certificados
• Certificado digital é um arquivo que identifica de
forma inequívoca o seu proprietário.
• Certificados são criados por instituições emissoras
chamadas de CA (Certificate
Certificate Authorities).
• Os certificados podem ser:
– Assinados por uma instituição “acreditada” (Verisign,
(
Thawte, etc...)
– Certificados auto-assinados.
assinados.
136
Passos para implementação de EAP-TLS
EAP
com certificados auto Assinados
1. Crie a entidade certificadora(CA)
2. Crie as requisições de Certificados
3. Assinar as requisições na CA
4. Importar os certificados assinados para os Mikrotiks
5. Se necessário, criar os certificados para máquinas
windows
137
EAP-TLS sem Radius em ambos lados
• O método EAP-TLS
EAP
também pode ser
usado com
certificados.
138
EAP-TLS sem Radius em ambos lados
• Metodos TLS
dont verify certificate:: Requer um
certificado, porém não verifica.
no certificates:: Certificados são
negociados dinamicamente com o
algoritmo de Diffie Hellman.
verify certificate: Requer um
certificado e verifica se foi assinado
por uma CA.
139
WPAx com radius
140
EAP-TLS
TLS com certificado
• EAP-TLS (EAP – Transport Layer Security)
– O Mikrotik suporta EAP-TLS
TLS tanto como cliente como AP e
ainda repassa esse método para um Servidor Radius.
– Prover maior nível de segurança e necessita de certificados em
ambos lados(cliente e servidor).
– O passo a passo completo para configurar um servidor Radius
pode ser encontrado em:
http://under-linux.org/wiki/Tutoriais/Wireless/freeradius
linux.org/wiki/Tutoriais/Wireless/freeradiusmikrotik
141
EAP-TLS com Radius em ambos lados
• A configuração da parte do
cliente é bem simples.
– Selecione o método EAP-TLS
TLS
– Certifique-se que os
certificados estão instalados
e assinados pela CA.
– Associe o novo perfil de
segurança a interface
wireless correspondente.
142
EAP-TLS com Radius em ambos lados
• No lado do AP selecione o
método EAP “passthrough”.
”.
• Selecione o certificado
correspondente.
Obs.: Verifique sempre se o sistema está com o cliente NTP habilitado. Caso
a data do sistema não esteja correta, poderá causar falha no uso de
certificados devido a data validade dos mesmos.
143
Segurança de EAP-TLS
TLS com Radius
• Sem dúvida este é o método mais seguro que podemos
obter. Entretanto existe um ponto que podemos levantar
como possível fragilidade:
Ponto de fragilidade
– Se um atacante tem acesso físico ao link entre o AP e o Radius
ele pode tentar um ataque de força bruta para descobrir a
PMK.
– Uma forma de proteger este trecho é usando um túnel L2TP.
144
Resumo dos metodos de
implantação e seus problemas.
 WPA-PSK
Chaves
Chaves presentes nos clientes e acessíveis aos operadores.
 Método sem certificados
Passível
Passível de invasão por equipamento que também opere
nesse modo.
Problemas
Problemas com processador.
 Mikrotik com Mikrotik com EAP-TLS
EAP
Método
Método seguro porém inviável economicamente e de
implantação praticamente impossível em redes existentes.
145
Resumo dos métodos de
implantação e seus problemas.
Mikrotik com Radius
EAP-TLS e EAP-PEAP:
Sujeito
Sujeito ao ataque do “homem do meio” e pouco disponível
em equipamentos atuais.
EPA-TLS
Método
Método seguro, porém também não disponível na
maioria dos equipamentos. Em placas PCI é possível
implementá-lo.
146
Método alternativo com Mikrotik
• A partir da versão 3 o Mikrotik oferece a possibilidade de distribuir uma
chave WPA2 PSK por cliente. Essa chave é configurada na Access List do AP
e é vinculada ao MAC Address do cliente, possibilitando que cada um tenha
sua chave.
Obs.: Cadastrando as PSK na access list,
voltamos ao problema da chave ser visível a
usuários do Mikrotik.
147
Método alternativo com Mikrotik
• Por outro lado, o Mikrotik permite que essas
chaves sejam distribuídas por Radius, o que torna
esse método muito interessante.
• Para isso é necessário:
– Criar um perfil WPA2 qualquer;
– Habilitar a autenticação via MAC no AP;
– Ter a mesma chave configurada tanto no cliente como
no Radius.
148
Método alternativo com Mikrotik
• Configurando o perfil:
149
Configurando o Radius
Arquivo users: (/etc/freeradius)
#Sintaxe:
# MAC
#
Cleartext-Password
Password:=“MAC”
Mikrotik-Wireless
Wireless-Psk = “Chave_Psk”
000C42000001
Cleartext-Password
Password:=“000C42000001”
Mikrotik-Wireless
Wireless-Psk = “12341234”
000C42000002
Cleartext-Password
Password:=“000C43000002”
Mikrotik-Wireless
Wireless-Psk = “2020202020ABC”
150
Corrigindo o dicionário de atributos
(/usr/share/freeradius/dictionary
dictionary.mikrotik)
VENDOR
Mikrotik
14988
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
ATTRIBUTE
Mikrotik-Recv-Limit
1
Mikrotik-Xmit-Limit
Mikrotik-Group
Mikrotik-Wireless-Forward
Mikrotik-Wireless-Skip-Dot1x
Mikrotik-Wireless-Enc-Algo
Mikrotik-Wireless-Enc-Key
Mikrotik-Rate-Limit
Mikrotik-Realm
Mikrotik-Host-IP
Mikrotik-Mark-Id
Mikrotik-Advertise-URL
Mikrotik-Advertise-Interval
Mikrotik-Recv-Limit-Gigawords 14
Mikrotik-Xmit-Limit-Gigawords
integer
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
integer
15
ATTRIBUTE
Mikrotik-Wireless-Psk
16
integer
string
integer
integer
integer
string
string
string
ipaddr
string
string
integer
integer
string
151
Firewall no Mikrotik
152
Firewall
• O firewall é normalmente usado como ferramenta de segurança para
prevenir o acesso não autorizado a rede interna e/ou acesso ao roteador
em si, bloquear diversos tipos de ataques e controlar o fluxo de dados de
entrada, de saída e passante.
• Além da segurança é no firewall que serão desempenhadas diversas
funções importantes como a classificação e marcação de pacotes para
desenvolvimento de regras de QoS.
• A classificação do tráfego feita no firewall pode ser baseada em vários
classificadores como endereços MAC, endereços IP, tipos de endereços IP,
portas, TOS, tamanho do pacotes, etc...
153
Firewall - Opções
 Filter Rules:: Regras para filtro de pacotes.
 NAT:: Onde é feito a tradução de endereços e portas.
 Mangle:: Marcação de pacotes, conexão e roteamento.
 Service Ports:: Onde são localizados os NAT Helpers.
 Connections:: Onde são localizadas as conexões existentes.
 Address List: Lista de endereços ips inseridos de forma dinâmica ou estática e
que podem ser utilizadas em várias partes do firewall.
 Layer 7 Protocols: Filtros de camada 7.
154
Firewall – Canais default
• O Firewall opera por meio de regras. Uma regra é uma
expressão lógica que diz ao roteador o que fazer com
um tipo particular de pacote.
• Regras são organizadas em canais(chain)
canais(
e existem 3
canais “default”.
– INPUT:: Responsável pelo tráfego que CHEGA no router;
– OUTPUT:: Responsável pelo tráfego que SAI do router;
– FORWARD:: Responsável pelo tráfego que PASSA pelo router.
155
Firewall – Fluxo de pacotes
Interface de
Entrada
Decisão de
Roteamento
Interface de
Saida
Processo Local IN
Processo Local
OUT
Filtro Input
Filtro Output
Decisão de
Roteamento
Filtro Forward
• Para maiores informações acesse:
http://wiki.mikrotik.com/wiki/Manual:Packet_Flow
Packet_Flow
156
Firewall – Princípios gerais
1. As regras de firewall são sempre processadas por canal,
na ordem que são listadas de cima pra baixo.
2. As regras de firewall funcionam como expressões lógicas
condicionais, ou seja: “se <condição> então <ação>”.
3. Se um pacote não atende TODAS condições de uma regra,
ele passa para a regra seguinte.
157
Firewall – Princípios gerais
4. Quando um pacote atende TODAS as condições da
regra, uma ação é tomada com ele não importando
as regras que estejam abaixo nesse canal, pois elas
não serão processadas.
5. Algumas exceções ao critério acima devem ser
consideradas como as ações de: “passthrough”,
“
log e
“add to address list”.
6. Um pacote que não se enquadre em qualquer regra
do canal, por padrão será aceito.
158
Firewall – Filters Rules
• As regras de filtro pode ser organizadas e
mostradas da seguinte forma:
–
–
–
–
all: Mostra todas as regras.
dynamic:: Regras criadas dinamicamente por serviços.
forward, input output:: Regras referente a cada canal.
static:: Regras criadas estaticamente pelos usuários.
159
Firewall – Filters Rules
 Algumas ações que podem ser tomadas nos filtros de firewall:
 passthrough:: Contabiliza e passa adiante.
 drop:: Descarta o pacote silenciosamente.
 reject:: Descarta o pacote e responde com uma mensagem de icmp ou
tcp reset.
 tarpit:: Responde com SYN/ACK ao pacote TCP SYN entrante, mas não
aloca recursos.
160
Filter Rules – Canais criados pelo usuário
• Além dos canais padrão o administrador pode criar canais
próprios. Esta prática ajuda na organização do firewall.
• Para utilizar o canal criado devemos “desviar” o fluxo
através de uma ação JUMP.
• No exemplo acima podemos ver 3 novos canais criados.
• Para criar um novo canal basta adicionar uma nova regra e
dar o nome desejado ao canal.
161
Firewall – Filters Rules
• Ações relativas a canais criados
pelo usuário:
– jump:: Salta para um canal
definido em jump-target
– jump target:: Nome do canal para
onde se deve saltar
– return:: Retorna para o canal que
chamou o jump
162
Como funciona o canal criado pelo usuário
Canal criado
pelo usuário
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
JUMP
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
163
Como funciona o canal criado pelo usuário
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
JUMP
RETURN
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
REGRA
Caso exista alguma
regra de RETURN, o
retorno é feito de
forma antecipada e
as regras abaixo
serão ignoradas.
164
Firewall – Address List
• A address list contém uma lista de endereços IP que pode ser utilizada em
várias partes do firewall.
• Pode-se
se adicionar entradas de forma dinâmica usando o filtro ou mangle
conforme abaixo:
– Ações:
• add dst to address list:: Adiciona o IP de destino à lista.
• add src to address list:: Adiciona o IP de origem à lista.
– Address List:: Nome da lista de endereços.
– Timeout:: Porque quanto tempo a entrada permanecerá na lista.
165
Firewall – Técnica do “knock
“
knock”
166
Firewall – Técnica do “knock
“
knock”
•
•
A técnica do “knock knock”” consiste em permitir acesso ao roteador somente após ter
seu endereço IP em uma determinada address list.
Neste exemplo iremos restringir o acesso ao winbox somente a endereços IPs que
estejam na lista “libera_winbox”
/ip firewall filter
add chain=input protocol=tcp dst-port=2771 action=add
add-src-to-address-list address-list=knock \
address-list-timeout=15s comment="" disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=7127 src-address
address-list=knock action= add-src-to-address-list \
address-list=libera_winbox address-list-timeout=15m comment=""
comment
disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 src-address
address-list=libera_winbox action=accept disabled=no
add chain=input protocol=tcp dst-port=8291 action=drop
drop disbled=no
167
Firewall – Connection Track
Refere-se
se a habilidade do roteador em manter o estado da
informação relativa as conexões, tais como endereços IP de origem e
destino, as respectivas portas, estado da conexão, tipo de protocolos
e timeouts. Firewalls que fazem connection track são chamados de
“statefull”” e são mais seguros que os que fazem processamentos
“stateless”.
168
Firewall – Connection Track
 O sistema de connection track é o coração do
firewall. Ele obtém e mantém informações sobre
todas conexões ativas.
 Quando se desabilita a função “connection tracking”
são perdidas as funcionalidades NAT e as marcações
de pacotes que dependam de conexão. No entanto,
pacotes podem ser marcados de forma direta.
 Connection track é exigente de recursos de
hardware. Quando o equipamento trabalha somente
como bridge é aconselhável desabilitá-la.
desabilitá
169
Localização da Connection Tracking
Interface de
Entrada
Processo Local IN
Conntrack
Decisão de
Roteamento
Processo Local
OUT
Interface de
Saida
Conntrack
Filtro Input
Filtro Output
Decisão de
Roteamento
Filtro Forward
170
Firewall – Connection Track
• Estado das conexões:
– established:: Significa que o pacote faz parte de uma conexão já
estabelecida anteriormente.
– new:: Significa que o pacote está iniciando uma nova conexão ou faz
parte de uma conexão que ainda não trafegou pacotes em ambas
direções.
– related:: Significa que o pacote inicia uma nova conexão, porém está
associada a uma conexão existente.
– invalid:: Significa que o pacote não pertence a nenhuma conexão
existente e nem está iniciando outra.
171
Firewall
Protegendo o Roteador e os Clientes
172
Princípios básicos de proteção
 Proteção do próprio roteador
 Tratamento das conexões e eliminação de tráfego
prejudicial/inútil.
 Permitir somente serviços necessários no próprio roteador.
 Prevenir e controlar ataques e acessos não autorizado ao roteador.
 Proteção da rede interna
 Tratamento das conexões e eliminação de tráfego
prejudicial/inútil.
 Permitir somente os serviços necessários nos clientes.
 Prevenir e controlar ataques e acesso não autorizado em clientes.
173
Firewall – Tratamento de conexões
• Regras do canal input
–
–
–
–
–
Descarta conexões inválidas.
Aceitar conexões estabelecidas.
Aceitar conexões relacionadas.
Aceitar todas conexões da rede interna.
Descartar o restante.
174
Firewall – Controle de serviços
• Regras do canal input
–
–
–
–
Permitir acesso externo ao winbox.
winbox
Permitir acesso externo por SSH.
Permitir acesso externo ao FTP.
Realocar as regras.
175
Firewall – Filtrando tráfego
prejudicial/inútil
• Bloquear portas mais comuns utilizadas por vírus.
• Baixar lista com portas e protocolos utilizados por vírus.
ftp://172.31.254.1/virus.rsc
• Importar o arquivo virus.rsc e criar um “jump” para que
as regras funcionem.
176
Firewall – Filtrando tráfego indesejável e
possíveis ataques.
• Controle de ICMP
– Internet Control Message Protocol é basicamente uma
ferramenta para diagnóstico da rede e alguns tipos de
ICMP devem ser liberados obrigatoriamente.
– Um roteador usa tipicamente apenas 5 tipos de
ICMP(type:code), que são:
• Ping – Mensagens (0:0) e (8:0)
• Traceroute – Mensagens (11:0) e (3:3)
• PMTUD – Mensagens (3:4)
• Os outros tipos de ICMP podem ser bloqueados.
177
Firewall – Filtrando tráfego indesejável
• IP’s Bogons:
– Existem mais de 4 milhões de endereços IPV4.
– Existem muitas ranges de IP restritos em rede públicas.
– Existem várias ranges reservadas para propósitos específicos.
– Uma lista atualizada de IP’s bogons pode ser encontrada em:
http://www.team-cymru.org/Services/Bogons/bogon
cymru.org/Services/Bogons/bogon-dd.html
• IP’s Privados:
– Muitos aplicativos mal configurados geram pacotes destinados a
IP’s privados e é uma boa prática filtrá-los.
filtrá
178
Firewal – Proteção básica
• Ping Flood:
– Ping Flood consiste no envio
de grandes volumes de
mensagens ICMP aleatórias.
– É possível detectar essa
condição no Mikrotik criando
uma regra em firewall filter e
podemos associá-la a uma
regra de log para monitorar a
origem do ataque.
179
Firewal – Proteção básica
• Port Scan:
– Consiste no scaneamento de portas TCP e/ou UDP.
– A detecção de ataques somente é possível para o protocolo
TCP.
– Portas baixas (0 – 1023)
– Portas altas (1024 – 65535)
180
Firewal – Proteção básica
• Ataques DoS:
– O principal objetivo do ataque de DoS é o consumo de
recursos de CPU ou banda.
– Usualmente o roteador é inundado com requisições de
conexões TCP/SYN causando resposta de TCP/SYN-ACK
TCP/SYN
e
a espera do pacote TCP/ACK.
– Normalmente não é intencional ou é causada por vírus
em clientes.
– Todos os IP’s com mais de 15 conexões com o roteador
podem ser considerados atacantes.
181
Firewal – Proteção básica
• Ataques DoS:
– Se simplesmente descartamos as conexões,
permitiremos que o atacante crie uma nova conexão.
– Para que isso não ocorra, podemos implementar a
proteção em dois estágios:
• Detecção – Criar uma lista de atacantes DoS com base em
“connection limit”.
• Supressão – Aplicando restrições aos que forem detectados.
182
Firewal – Proteção para ataques DoS
Criar a lista de atacantes
para posteriormente
aplicarmos a supressão
adequada.
183
Firewal – Proteção para ataques DoS
• Com a ação “tarpit”
aceitamos a conexão e a
fechamos, não deixando
no entanto o atacante
trafegar.
• Essa regra deve ser
colocada antes da regra de
detecção ou então a
address list irá reescrevê-la
todo tempo.
184
184
Firewal – Proteção básica
• Ataque dDoS:
– Ataque de dDoS são bastante
parecidos com os de DoS,
porém partem de um grande
número de hosts infectados.
– A única medida que podemos
tomar é habilitar a opção TCP
SynCookie no Connection
Track do firewall.
185
Firewall - NAT
• NAT – Network Address Translation é uma técnica que permite que
vários hosts em uma LAN usem um conjunto de endereços IP’s para
comunicação interna e outro para comunicação externa.
• Existem dois tipos de NAT.
– Src NAT: Quando o roteador reescreve o IP ou porta de origem.
SRC
DST
SRC NAT
Novo SRC
DST
– Dst NAT: Quando o roteador reescreve o IP ou porta de destino.
SRC
DST
DST NAT
SRC
Novo DST
186
Firewall - NAT
As
As regras de NAT são organizadas em canais:
dstnat:: Processa o tráfego enviado PARA o roteador e
ATRAVÉS do roteador, antes que ele seja dividido em
INPUT e/ou FORWARD.
srcnat:: Processa o tráfego enviado A PARTIR do
roteador e ATRAVÉS do roteador, depois que ele sai
de OUTPUT e/ou FORWARD.
187
Firewall NAT – Fluxo de pacotes
Interface de
Entrada
Interface de
Saida
Processo Local IN
Conntrack
dstnat
Decisão de
Roteamento
Filtro Input
Processo Local
OUT
Conntrack
srcnat
Filtro Output
Decisão de
Roteamento
Filtro Forward
188
Firewall - NAT
• Source NAT: A ação “mascarade”” troca o endereço IP de origem de uma
determinada rede pelo endereço IP da interface de saída. Portanto se temos,
por exemplo, a interface ether2 com endereço IP 185.185.185.185 e uma
rede local 192.168.0.0/16 por trás da ether1, podemos fazer o seguinte:
Desta forma, todos os endereços IPs da rede local
vão obter acesso a internet utilizando o endereço
IP 185.185.185.185
189
Firewall - NAT
• NAT (1:1): Serve para dar acesso bi-direcional
direcional a um determinado
endereço IP. Dessa forma, um endereço IP de rede local pode ser
acessado através de um IP público e vice-versa.
vice
190
Firewall - NAT
• Redirecionamento de portas:: O NAT nos possibilita redirecionar portas
para permitir acesso a serviços que rodem na rede interna. Dessa forma
podemos dar acesso a serviços de clientes sem utilização de endereço IP
público.
Redirecionamento
para acesso ao
servidor WEB do
cliente
192.168.100.10 pela
porta 6380.
Redirecionamento
para acesso ao
servidor WEB do
cliente
192.168.100.20 pela
porta 6480.
191
Firewall - NAT
• NAT (1:1) com netmap: Com o netmap podemos criar o mesmo acesso
bi-direcional
direcional de rede para rede. Com isso podemos mapear, por
exemplo, a rede 185.185.185.0/24 para a rede 192.168.100.0/24 assim:
192
Firewall – NAT Helpers
• Hosts atrás de uma rede nateada não possuem conectividade fim-afim verdadeira. Por isso alguns protocolos podem não funcionar
corretamente neste cenário. Serviços que requerem iniciação de
conexões TCP fora da rede, bem como protocolos “stateless”
“
como
UDP, podem não funcionar. Para resolver este problema, a
implementação de NAT no Mikrotik prevê alguns “NAT Helpers” que
têm a função de auxiliar nesses serviços.
193
Firewall – Mangle
• O mangle no Mikrotik é uma facilidade que permite a introdução de
marcas em pacotes IP ou em conexões, com base em um determinado
comportamento especifico.
• As marcas introduzidas pelo mangle são utilizadas em processamento
futuro e delas fazem uso o controle de banda, QoS, NAT, etc... Elas
existem somente no roteador e portanto não são passadas para fora.
• Com o mangle também é possível manipular o determinados campos
do cabeçalho IP como o “ToS”,
”, TTL, etc...
194
Firewall – Mangle
• As regras de mangle são organizadas em canais e
obedecem as mesma regras gerais das regras de filtro
quanto a sintaxe.
• Também é possível criar canais pelo próprio usuário.
• Existem 5 canais padrão:
–
–
–
–
–
prerouting:: Marca antes da fila “Global-in”;
“Global
postrouting:: Marca antes da fila “Global-out”;
“
input:: Marca antes do filtro “input”;
output:: Marca antes do filtro “output”;
forward:: Marca antes do filtro “forward”;
“
195
Firewall – Diagrama do Mangle
Interface de
Entrada
Mangle
Prerouting
Processo Local IN
Processo Local
OUT
Mangle Input
Mangle Output
Decisão de
Roteamento
Decisão de
Roteamento
Interface de
Saida
Mangle
Postrouting
Mangle
Forward
196
Firewall – Mangle
As
As opções de marcações incluem:
mark-connection:: Marca apenas o primeiro pacote.
mark-packet:: Marca todos os pacotes.
mark-routing:: Marca pacotes para política de roteamento.
Obs.: Cada pacote pode conter os 3 tipos de marcas ao mesmo
tempo. Porém não pode conter 2 marcas iguais.
197
Firewall – Mangle
• Marcando conexões:
– Use mark-connection para identificar uma ou um grupo
de conexões com uma marca especifica de conexão.
– Marcas de conexão são armazenadas na contrack.
– Só pode haver uma marca de conexão para cada conexão.
– O uso da contrack facilita na associação de cada pacote a
uma conexão específica.
198
Firewall – Mangle
• Marcando rotas:
– As marcas de roteamento são aproveitadas para
determinar políticas de roteamento.
– A utilização dessas marcas será abordada no tópico
do roteamento.
199
Firewall – Mangle
• Marcando pacotes:
– Use mark-packet para identificar um fluxo continuo
de pacotes.
– Marcas de pacotes são utilizadas para controle de
tráfego e estabelecimento de políticas de QoS.
200
Firewall – Mangle
• Marcando pacotes:
– Indiretamente:: Usando a facilidade da connection
tracking,, com base em marcas de conexão previamente
criadas. Esta é a forma mais rápida e eficiente.
– Diretamente:: Sem o uso da connection tracking não é
necessário marcas de conexões anteriores e o roteador irá
comparar cada pacote com determinadas condições.
201
Firewall – Estrutura
202
Firewall – Fluxo de pacotes
203
Firewall - Mangle
• Um bom exemplo da utilização do mangle é
marcando pacotes de conexões P2P.
Após marcar a conexão, agora
precisamos marcar os pacotes
provenientes desta conexão.
204
Firewall - Mangle
Com base na conexão já
marcada anteriormente,
podemos fazer as marcações
dos pacotes.
Obs.: A marcação de P2P disponibilizada no Mikrotik não inclui os programas
que usam criptografia.
205
Firewall - Mangle
• É possível disponibilizar um modelo simples de QoS
utilizando o mangle. Para isso precisamos marcar os
seguintes fluxos:
–
–
–
–
–
–
–
Navegação http e https;
FTP
Email
MSN
ICMP
P2P
Demais serviços
206
Dúvidas ???
207
QoS e Controle de banda
208
Conceitos básicos de Largura e Limite
de banda
•
Largura de banda:: Em telecomunicações, a largura da banda ou apenas banda (também chamada de
débito) usualmente se refere à bitrate de uma rede de transferência de dados, ou seja, a quantidade
em bits/s que a rede suporta. A denominação banda, designada originalmente a um grupo de
frequências é justificada pelo fato de que o limite de transferência de dados de um meio está ligado à
largura da banda em hertz. O termo banda larga denota conexões com uma largura em hertz
relativamente alta, em contraste com a velocidade padrão em linhas analógicas convencionais (56
kbps), na chamada conexão discada.
•
Limite de banda:: O limite de banda é o limite máximo de transferência de dados, onde também é
designada sua velocidade. Por exemplo, você pode ter uma conexão discada de 56 kbps, onde 56
kilobits (7 kbytes) por segundo é o limite de transferência de dados de sua conexão ou uma banda de
1Mbps, você conseguiria transportar cerca de 1 megabit ou aproximadamente 340 kilobytes por
segundo. Nela podemos achar também o valor relativo a transferência de dados real, ou também
chamado de Taxa ou Velocidade de Transferência ou (throughput),
(
que varia aproximadamente entre
10 a 12 por cento do valor nomintal de seu limite de banda. Por exemplo, numa velocidade de 56kbps,
você conseguirá taxas de transferencia de no máximo 5,6 a 6,7 kbps aproximadamente, enquanto numa
banda de 256kbps, você conseguirá uma Taxa de Transferência de aproximadamente entre 25kbps a
30,7kbps
209
Traffic Shaping
•
•
•
•
Traffic shaping é um termo da língua inglesa, utilizado para definir a prática de priorização
do tráfego de dados, através do condicionamento do débito de redes, a fim de otimizar o
uso da largura de banda disponível.
O termo passou a ser mais conhecido e utilizado após a popularização do uso de
tecnologias "voz sobre ip" (VoIP),
), que permitem a conversação telefônica através da
internet. O uso desta tecnologia permite que a comunicação entre localidades distintas
tenham seus custos drasticamente reduzidos, substituindo o uso das conexões comuns.
No Brasil, a prática passou a ser adotada pelas empresas de telefonia, apesar de
condenada por algumas instituições protetoras dos direitos do consumidor. Estas empresas
utilizam programas de gestão de dados que acompanham e analisam a utilização e
priorizam a navegação, bloqueando ou diminuindo o trafego de dados VoIP, assim
prejudicando a qualidade do uso deste tipo de serviço. A prática também é comumente
adotada para outros tipos de serviços, conhecidos por demandar grande utilização da
largura de banda, como os de transferência de arquivos, por exemplo, P2P e FTP.
Os programas de traffic shaping podem ainda fazer logs dos hábitos de utilizadores,
capturar informações sobre IPs acedidos, ativar gravações automáticas a partir de
determinadas condutas, reduzir ou interferir na transferência de dados de cada utilizador,
bloqueando redes peer-to-peer (P2P) ou FTP.
210
Qualidade de Serviço
•
No campo das telecomunicações e redes de computadores,
computadores o termo Qualidade de
Serviço (QoS)) pode tender para duas interpretações relacionadas, mas distintas.
•
Em redes de comutação de circuitos,, refere-se
refere à probabilidade de sucesso em
estabelecer uma ligação a um destino. Em redes de comutação de pacotes refere-se à
garantia de largura de banda ou, como em muitos casos, é utilizada informalmente
para referir a probabilidade de um pacote circular entre dois pontos de rede.
•
Existem, essencialmente, duas formas de oferecer garantias QoS. A primeira procura
oferecer bastantes recursos, suficientes para o pico esperado, com uma margem de
segurança substancial. É simples e eficaz, mas na prática é assumido como
dispendioso, e tende a ser ineficaz se o valor de pico aumentar além do previsto:
reservar recursos gasta tempo. O segundo método é o de obrigar os provedores a
reservar os recursos, e apenas aceitar as reservas se os routers conseguirem
servi-las
las com confiabilidade. Naturalmente, as reservas podem ter um custo
monetário associado!
211
Qualidade de Serviço
• Os mecanismos para prover QoS no Mikrotik são:
– Limitar banda para certos IP’s,
IP’s subredes, protocolos,
serviços e outros parâmetros.
– Limitar tráfego P2P.
– Priorizar certos fluxos de dados em relação a outros.
– Utilizar burst’s para melhorar o desempenho web.
– Compartilhar banda disponível entre usuários de forma
ponderada dependendo da carga do canal.
– Utilização de WMM – Wireless Multimídia.
– MPLS – Multi Protocol Layer Switch
212
Qualidade de Serviço
• Os principais termos utilizados em QoS são:
– Queuing discipline(qdisc):: Disciplina de enfileiramento. É um
algoritmo que mantém e controla uma fila de pacotes. Ela
especifica a ordem dos pacotes que saem, podendo inclusive
reordená-los,
los, e determina quais pacotes serão descartados.
– Limit At ou CIR(Commited Information Rate): Taxa de dados
garantida. É a garantia de banda fornecida a um circuito ou link.
– Max Limit ou MIR(Maximal Information Rate): Taxa máxima de
dados que será fornecida. Ou seja, limite a partir do qual os
pacotes serão descartados.
– Priority:: É a ordem de importância que o tráfego é processado.
Pode-se
se determinar qual tipo de tráfego será processado
primeiro.
213
Filas - Queues
• Para ordenar e controlar o fluxo de dados, é aplicada uma
política de enfileiramento aos pacotes que estejam deixando o
roteador. Ou seja: “As filas são aplicadas na interface onde o
fluxo está saindo.”
• A limitação de banda é feita mediante o descarte de pacotes.
No caso do protocolo TCP, os pacotes descartados serão
reenviados, de forma que não há com que se preocupar com
relação a perda de dados. O mesmo não vale para o UDP.
214
Tipos de filas
• Antes de enviar os pacotes por uma interface, eles são processados por uma
disciplina de filas(queue types).
). Por padrão as disciplinas de filas são
colocadas sob “queue interface” para cada interface física.
• Uma vez adicionada uma fila para uma interface física, a fila padrão da
interface, definida em queue interface, não será mantida. Isso significa que
quando um pacote não encontra qualquer filtro, ele é enviado através da
interface com prioridade máxima.
215
Tipos de filas
• As disciplinas de filas são utilizadas para (re)enfileirar e (re)organizar
pacotes na medida em que os mesmos chegam na interface. As
disciplinas de filas são classificadas pela sua influência no fluxo de
pacotes da seguinte forma:
– Schedulers:: (Re) ordenam pacotes de acordo com um determinado algoritmo e
descartam aqueles que se enquadram na disciplina. As disciplinas “schedulers”
“
são: PFIFO, BFIFO, SFQ, PCQ e RED.
– Shapers:: Também fazem limitação. Esses são: PCQ e HTB.
216
Controle de tráfego
217
Controle de tráfego
• O controle de tráfego é implementado através de
dois mecanismos:
– Pacotes são policiados na entrada:
entrada
• Pacotes indesejáveis são descartados.
– Pacotes são enfileirados na interface de saída:
saída
• Pacotes podem ser atrasados, descartados ou priorizados.
218
Controle de tráfego
 O controle de tráfego é implementado internamente por 4
tipos de componentes:
 Queuing Disciplines (qdisc):
 Algoritmos que controlam o enfileiramento e envio de pacotes.
 Ex.: FIFO.
 Classes:
 Representam entidades de classificação de pacotes.
 Cada classe pode estar associada a um qdisc.
 Filters:
 Utilizados para classificar os pacotes e atribuí-los
atribuí
as classes.
 Policers:
 Utilizados para evitar que o tráfego associado a cada filtro
ultrapasse limites pré-definidos.
219
Controle de tráfego – Tipos de fila
•
PFIFO e BFIFO:: Estas disciplinas de filas são baseadas no algoritmo FIFO(First-in
FIFO(
First-out),
), ou seja, o primeiro que entra é o primeiro que sai. A diferença entre
PFIFO e BFIFO é que, um é medido em pacotes e o outro em bytes. Existe apenas
um parâmetro chamado Queue Size que determina a quantidade de dados em
uma fila FIFO pode conter. Todo pacote que não puder ser enfileirado (se fila
estiver cheia) será descartado. Tamanhos grandes de fila poderão aumentar a
latência. Em compensação provê melhor utilização do canal.
220
Controle de tráfego – Tipos de fila
•
•
RED: Random Early Detection – Detecção Aleatória Antecipada é um mecanismo de
enfileiramento que tenta evitar o congestionamento do link controlando o tamanho
médio da fila. Quando o tamanho médio da fila atinge o valor configurado em min
threshould,, o RED escolhe um pacote para descartar. A probabilidade do número de
pacotes que serão descartados cresce na medida em que a média do tamanho da fila
cresce. Se o tamanho médio da fila atinge o max threshould, os pacotes são
descartados com a probabilidade máxima. Entretanto existem casos que o tamanho
real da fila é muito maior que o max threshould então todos os pacotes que
excederem o min threshould serão descartados.
RED é indicado em links congestionados com altas taxas de dados. Como é muito
rápido funciona bem com TCP.
221
Controle de tráfego – Tipos de fila
•
SFQ: Stochastic Fairness Queuing – Enfileiramento Estocástico “com justiça” é
uma disciplina que tem “justiça” assegurada por algoritmos de hashing e round
roubin.. O fluxo de pacotes pode ser identificado exclusivamente por 4 opções:
–
–
–
–
src-address
dst-address
src-port
dst-port
Os pacotes podem ser classificados em 1024 sub-filas,
sub
e em seguida o algoritmo
round roubin distribui a banda disponível para estas sub-filas,
sub
a cada “rodada”
configurada no parâmetro allot(bytes).
Não limita o tráfego. O objetivo é equalizar os fluxos de tráfegos(sessões TCP e
streaming UDP) quando o link(interface) está completamente cheio. Se o link não
está cheio, então não haverá fila e, portanto, qualquer efeito, a não ser quando
combinado com outras disciplinas (qdisc).
222
Controle de tráfego – Tipos de fila
• SFQ:: A fila que utiliza SFQ, pode conter 128 pacotes e há 1024 sub-filas
sub
disponíveis.
• É recomendado o uso de SFQ em links congestionados para garantir que
as conexões não degradem. SFQ é especialmente recomendado em
conexões wireless.
223
Controle de tráfego – Tipos de fila
•
PCQ: Per Connection Queuing – Enfileiramento por conexão foi criado para resolver
algumas imperfeições do SFQ. É o único enfileiramento de baixo nível que pode fazer
limitação sendo uma melhoria do SFQ, sem a natureza “estocástica”. PCQ também
cria sub-filas considerando o parâmetro pcq-classifier.
pcq
Cada sub-fila tem uma taxa de
transmissão estabelecida em rate e o tamanho máximo igual a limit. O tamanho total
de uma fila PCQ fica limitado ao configurado em total limit. No exemplo abaixo
vemos o uso do PCQ com pacotes classificados pelo endereço de origem.
224
Controle de tráfego – Tipos de fila
•
PCQ:: Se os pacotes são classificados pelo endereço de origem, então todos os pacotes com
diferentes endereços serão organizados em sub-filas
sub
diferentes. Nesse caso é possível fazer
a limitação ou equalização para cada sub-fila
fila com o parâmetro Rate. Neste ponto o mais
importante é decidir qual interface utilizar esse tipo de disciplina. Se utilizarmos na
interface local, todo o tráfego da interface pública será agrupado pelo endereço de origem.
O que não é interessante. Mas se for empregado na interface pública todo o tráfego dos
clientes será agrupado pelo endereço de origem, o que torna mais fácil equalizar o upload
dos clientes. O mesmo controle pode ser feito para o download, mas nesse caso o
classificador será o “dst. Address”” e configurado na interface local.
225
QoS - HTB
•
Hierarchical Token Bucket é uma disciplina de enfileiramento hierárquico que é
usual para aplicar diferentes políticas para diferentes tipos de tráfego. O HTB
simula vários links em um único meio físico, permitindo o envio de diferentes tipos
de tráfego em diferentes links virtuais. Em outras palavras, o HTB é muito útil para
limitar download e upload de usuários em uma rede. Desta forma não existe
saturamento da largura de banda disponível no link físico. Além disso, no Mikrotik,
é utilizado para fazer QoS.
Cada class tem um pai e pode ter uma ou mais
filhas. As que não tem filhas são colocadas no
level 0, onde as filas são mantidas e chamadas de
leafs class.
Cada classe na hierarquia pode priorizar e dar
forma ao tráfego.
226
QoS - HTB
Exemplo de HTB
Queue01 limit-at=0Mbps max-limit=10Mbps
Queue02 limit-at=4Mbps max-limit=10Mbps
Queue03 limit-at=6Mbps max-limit=10Mbps priority=1
Queue04 limit-at=2Mbps max-limit=10Mbps priority=3
Queue05 limit-at=2Mbps max-limit=10Mbps priority=5
Queue03 irá receber 6Mbps
Queue04 irá receber 2Mbps
Queue05 irá receber 2Mbps
Obs.: Neste exemplo o HTB foi configurado de modo que,
satisfazendo todas as garantias, a fila pai não possuirá
nenhuma capacidade para distribuir mais banda caso seja
solicitado por uma filha.
227
QoS - HTB
Exemplo de HTB
Queue01 limit-at=0Mbps max-limit=10Mbps
Queue02 limit-at=8Mbps max-limit=10Mbps
Queue03 limit-at=2Mbps max-limit=10Mbps priority=1
Queue04 limit-at=2Mbps max-limit=10Mbps priority=3
Queue05 limit-at=2Mbps max-limit=10Mbps priority=5
Queue03 irá receber 2Mbps
Queue04 irá receber 6Mbps
Queue05 irá receber 2Mbps
Obs.: Após satisfazer todas garantias, o HTB disponibilizará
mais banda, até o máximo permitido para a fila com maior
prioridade. Mas, neste caso, permitirá-se uma reserva de
8M para as filas Queue04 e Queue05, as quais, a que
possuir maior prioridade receberá primeiro o adicional de
banda, pois a fila Queue2 possui garantia de banda
atribuida.
228
QoS - HTB
• Termos do HTB:
– Filter:: Um processo que classifica pacotes. Os filtros são responsáveis pela
classificação dos pacotes para que eles sejam colocados nas correspondentes
qdisc.. Todos os filtros são aplicados na fila raiz HTB e classificados diretamente
nas qdiscs,, sem atravessar a árvore HTB. Se um pacote não está classificado
em nenhuma das qdiscs,, é enviado a interface diretamente, por isso nenhuma
regra HTB é aplicada aos pacotes.
– Level:: Posição de uma classe na hierarquia.
– Class:: Algoritmo de limitação no fluxo de tráfego para uma determinada taxa.
Ela não guarda quaisquer pacotes. Uma classe pode conter uma ou mais subsub
classes(inner class)) ou apenas uma e um qdisc(leaf classe).
229
QoS - HTB
• Estados das classes HTB:
– Cada classe HTB pode estar em um dos 3
estados, dependendo da banda que está
consumindo:
• Verde:: de 0% a 50% da banda disponível está em
uso.
• Amarelo:: de 51% a 75% da banda disponível está
em uso.
• Vermelho:: de 76% a 100% da banda disponível
está em uso. Neste ponto começam os descartes
de pacotes que se ultrapassam o max-limit.
230
QoS - HTB
• No Mikrotik as estruturas do HTB pode ser anexadas a quatro
locais diferentes.
– Interfaces:
• Global-in:: Representa todas as interfaces de entrada em geral(INGRESS
queue). As filas atreladas à Global--in recebem todo tráfego entrante no
roteador, antes da filtragem de pacotes.
• Global-out:: Representa todas as interfaces de saida em geral(EGRESS queue).
As filas atreladas à Global-out recebem todo tráfego que sai do roteador.
• Global-total:: Representa uma interface virtual através do qual se passa todo
fluxo de dados. Quando se associa uma politíca de filas à Global-total, a
limitação é feita em ambas direções. Por exemplo se configurarmos um totalmax-limit de 300kbps, teremos um total de download+upload
download+
de 300kbps,
podendo haver assimetria.
• Interface X:: Representa uma interface particular. Somente o tráfego que é
configurado para sair através desta interface passará através da fila HTB.
231
Interfaces virtuais e o Mangle
Interface de
Entrada
Mangle
Prerouting
Global-in
Processo Local IN
Processo Local
OUT
Mangle Input
Mangle Output
Decisão de
Roteamento
Decisão de
Roteamento
Interface de
Saida
Global-out
Mangle
Posrouting
Mangle
Forward
232
Filas simples
•
As principais propriedades configuráveis de uma fila simples são:
–
–
–
–
–
Limite por direção de IP de origem ou destino
Interface do cliente
Tipo de fila
Limit-at, max-limit, priority e burst para download e upload
Horário.
233
Filas simples - Burst
• Bursts são usados para
permitir altas taxas de
transferência por um período
curto de tempo.

Os parâmetros que controlam o burst são:
 burst-limit: Limite máximo que o burst alcançará.
 burst-time: Tempo que durará o burst.
burst
 burst-threshold:: Patamar para começar a limitar.
 max-limit: MIR
234
Como funciona o Burst
•

max-limite=256kbps

burst-time=8s

burst-threshold=192kbps

burst-limit=512kbps
Inicialmente é dado ao cliente a banda burst-limit=512kbps.
burst
O algoritmo calcula a
taxa média de consumo de banda durante o burst-time de 8 segundos.
– Com 1 segundo a taxa média é de 64kbps. Abaixo do threshold.
– Com 2 segundos a taxa média já é de 128kbps. Ainda abaixo do threshold.
– Com 3 segundos a taxa média é de 192kbps. Ponto de inflexão onde acaba o burst.
•
A partir deste momento a taxa máxima do cliente passa a ser o max-limit.
235
Utilização do PCQ
• PCQ é utilizado para equalizar cada usuário ou
conexão em particular.
• Para utilizar o PCQ, um novo tipo de fila deve ser
adicionado com o argumento kind=pcq.
• Devem ainda ser escolhidos os seguintes
parâmetros:
– pcq-classifier
– pcq-rate
236
Utilização do PCQ
• Caso 1: Com o rate configurado como zero, as subqueues não são
limitadas, ou seja, elas poderão usar a largura máxima de banda
disponível em max-limit.
• Caso 2: Se configurarmos um rate para a PCQ as subqueues serão
limitadas nesse rate, até o total de max-limit.
Caso 1
Caso 2
237
Utilização do PCQ
•
Nesse caso, com o rate da fila é 128k, não
existe limit-at e tem um max-limit de 512k,
os clientes receberão a banda da seguinte
forma:
238
Utilização do PCQ
•
Nesse caso, com o rate da fila é 0, não existe
limit-at e tem um max-limit de 512k, os
clientes receberão a banda da seguinte
forma:
239
Arvores de Fila
•
•
•
•
Trabalhar com árvores de fila é uma maneira mais elaborada de administrar o
tráfego. Com elas é possível construir sob medida uma hierarquia de classes, onde
poderemos configurar as garantias e prioridades de cada fluxo em relação à
outros, determinando assim uma política de QoS para cada fluxo do roteador.
Os filtros de árvores de filas são aplicados na interface especifica. Os filtros são
apenas marcas que o firewall faz no fluxo de pacotes na opção mangle. Os filtros
enxergam os pacotes na ordem em que eles chegam no roteador.
A árvore de fila é também a única maneira para adicionar uma fila em uma
interface separada.
Também é possível ter o dobro de enfileiramento. Ex: priorizando o tráfego globalin e/ou global-out,, limitação por cliente na interface de saída. Se é configurado
filas simples e árvores de filas no mesmo roteador, as filas simples receberão o
tráfego primeiro e em seguida o classficarão.
classficarão
240
Arvores de Fila
•
As árvores de fila são configuradas em
queue tree.
•
Dentre as propriedades configuráveis
podemos destacar:
– Escolher uma marca de tráfego feita no
firewall mangle;
– parente-class ou interface de saída;
– Tipo de fila;
– Configurações de limit-at, max-limit,
priority e burst.
241
Arvores de Fila
QUEUE
MARCA
LIMITLIMIT-AT
MAX-LIMIT
PRIORITY
Q1
C1
10M
30M
8
Q2
C2
1M
30M
8
Q3
C3
1M
30M
8
Q4
C4
1M
30M
8
Q5
C5
1M
30M
8
Obs.: O roteador não conseguirá garantir banda para Q1 o tempo todo.
242
Arvores de Fila
• Filas com parent (hierarquia).
243
Arvores de Fila
• C1 possui maior prioridade, portanto consegue
atingir o max-limit. O restante da banda é
dividida entre as outras leaf-queue.
leaf
244
Dúvidas???
245
Túneis e VPN
246
VPN
•
Uma Rede Privada Virtual é uma rede de
comunicações privada normalmente
utilizada por uma empresa ou conjunto de
empresas e/ou instituições, construídas em
cima de uma rede pública. O tráfego de
dados é levado pela rede pública utilizando
protocolos padrão, não necessariamente
seguros.

VPNs seguras usam protocolos de criptografia por tunelamento que fornecem
confidencialidade, autenticação e integridade necessárias para garantir a
privacidade das comunicações requeridas. Quando adequadamente
implementados, estes protocolos podem assegurar comunicações seguras
através de redes inseguras.
247
VPN
• As principais características da VPN são:
– Promover acesso seguro sobre meios físicos públicos
como a internet por exemplo.
– Promover acesso seguro sobre linhas dedicadas,
wireless, etc...
– Promover acesso seguro a serviços em ambiente
corporativo de correio, impressoras, etc...
– Fazer com que o usuário, na prática, se torne parte da
rede corporativa remota recebendo IPs desta e perfis de
segurança definidos.
– A base da formação das VPNs é o tunelamento entre dois
pontos, porém tunelamento não é sinônimo de VPN.
248
Tunelamento
• A definição de tunelamento é a capacidade de criar túneis entre dois
hosts por onde trafegam dados.
• O Mikrotik implementa diversos tipos de tunelamento, podendo ser
tanto servidor como cliente desses protocolos:
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–
PPP (Point to Point Protocol)
PPPoE (Point to Point Protocol over Ethernet)
PPTP (Point to Point Tunneling Protocol)
Protocol
L2TP (Layer 2 Tunneling Protocol)
OVPN (Open Virtual Private Network)
IPSec (IP Security)
Túneis IPIP
Túneis EoIP
Túneis VPLS
Túneis TE
249
PPP – Definições Comuns para os
serviços
•


MTU/MRU:: Unidade máximas de transmissão/ recepção em
bytes. Normalmente o padrão ethernet permite 1500 bytes.
Em serviços PPP que precisam encapsular os pacotes, devedeve
se definir valores menores para evitar fragmentação.
Keepalive Timeout:: Define o período de tempo em segundos após o qual o
roteador começa a mandar pacotes de keepalive por segundo. Se nenhuma
reposta é recebida pelo período de 2 vezes o definido em keepalive timeout o
cliente é considerado desconectado.
Authentication: As formas de autenticação permitidas são:
 Pap:: Usuário e senha em texto plano sem criptografica.
 Chap: Usuário e senha com criptografia.
 Mschap1: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2433
 Mschap2: Versão chap da Microsoft conf. RFC 2759
250
PPP – Definições Comuns para os
serviços
•
PMTUD:: Se durante uma comunicação alguma estação enviar pacotes IP
maiores que a rede suporte, ou seja, maiores que a MTU do caminho, então
será necessário que haja algum mecanismo para avisar que esta estação
deverá diminuir o tamanho dos pacotes para que a comunicação ocorra
com sucesso. O processo interativo de envio de pacotes em determinados
tamanhos, a resposta dos roteadores intermediarios e a adequação dos
pacotes posteriores é chamada Path MTU Discovery ou PMTUD.
Normalmente esta funcionalidade está presente em todos roteadores,
sistemas Unix e no Mikrotik ROS.
•
MRRU:: Tamanho máximo do pacote, em bytes, que poderá ser recebido
pelo link. Se um pacote ultrapassa esse valor ele será dividido em pacotes
menores, permitindo o melhor dimensionamento do túnel. Especificar o
MRRU significa permitir MP (Multilink PPP) sobre túnel simples. Essa
configuração é útil para o PMTUD superar falhas. Para isso o MP deve ser
configurado em ambos lados.
251
PPP – Definições Comuns para os
serviços
•
Change MSS: Maximun Segment Size,, tamanho máximo do segmento de dados. Um
pacote MSS que ultrapasse o MSS dos roteadores por onde o túnel está estabelecido
deve ser fragmentado antes de enviá-lo.
lo. Em alguns caso o PMTUD está quebrado ou os
roteadores não conseguem trocar informações de maneira eficiente e causam uma
série de problemas com transferência HTTP, FTP, POP, etc... Neste caso Mikrotik
proporciona ferramentas onde é possível interferir e configurar uma diminuição do
MSS dos próximos pacotes através do túnel visando resolver o problema.
252
PPPoE – Cliente e Servidor
•
PPPoE é uma adaptação do PPP para funcionar em redes ethernet. Pelo fato da
rede ethernet não ser ponto a ponto, o cabeçalho PPPoE inclui informações
sobre o remetente e o destinatário, desperdiçando mais banda. Cerca de 2% a
mais.
•
Muito usado para autenticação de clientes com base em Login e Senha. O PPPoE
estabelece sessão e realiza autenticação com o provedor de acesso a internet.
•
O cliente não tem IP configurado, o qual é atribuido pelo Servidor
PPPoE(concentrador)
(concentrador) normalmente operando em conjunto com um servidor
Radius.. No Mikrotik não é obrigatório o uso de Radius pois o mesmo permite
criação e gerenciamento de usuários e senhas em uma tabela local.
•
PPPoE por padrão não é criptografado. O método MPPE pode ser usado desde
que o cliente suporte este método.
253
PPPoE – Cliente e Servidor
•
O cliente descobre o servidor através do protocolo
pppoe discovery que tem o nome do serviço a ser
utilizado.
•
Precisa estar no mesmo barramento físico ou os
dispositivos passarem pra frente as requisições
PPPoE usando pppoe relay.

No Mikrotik o valor padrão do Keepalive Timeout é 10, e funcionará bem na
maioria dos casos. Se configurarmos pra zero, o servidor não desconectará os
clientes até que os mesmos solicitem ou o servidor for reiniciado.
254
Configuração do Servidor PPPoE
1.
Primeiro crie um pool de IPs para o
PPPoE
PPPoE.
/ip pool add name=pool-pppoe
name=pool
ranges=172.16.0.2
ranges=172.16.0.2-172.16.0.254
2.
Adicione um perfil para o PPPoE onde:
Local Address = Endereço IP do concentrado.
Remote Address = Pool do pppoe.
/ppp profile local-address=172.16.0.1 name=perfil-pppoe remote-address=pool-pppoe
255
Configuração do Servidor PPPoE
3. Adicione um usuário e senha
/ppp secret add name=usuario password=123456
service=pppoe profile=perfil-pppoe
Obs.: Caso queira verificar o MAC-Address,, adicione em
Caller ID. Esta opção não é obrigatória, mas é um
parametro a mais para segurança.
256
Configuração do Servidor PPPoE
4. Adicione o Servidor PPoE
Service Name = Nome que os clientes vão
procurar (pppoe-discovery).
Interface = Interface onde o servidor pppoe vai
escutar.
/interface pppoe-server server add
authentication=chap, mschap1, mschap2
default-profile=perfil-pppoe disabled=no
interface=wlan1 keepalive-timeout=10 maxmru=1480 max-mtu=1480 max-sessions=50
mrru=512 one-session-per-host=yes servicename="Servidor PPPoE"
257
Mais sobre perfis
 Bridge: Bridge para associar ao perfil
 Incoming/Outgoing
Outgoing Filter: Nome do canal do
firewall para pacotes entrando/saindo.
 Address List:
List Lista de endereços IP para associar ao
perfil.
 DNS Server: Configuração dos servidores DNS a
atribuir aos clientes.
 Use Compression/Encryption/Change
Compression
TCP MSS:
caso estejam em default, vão associar ao valor que
está configurado no perfil default-profile.
258
Mais sobre perfis
 Session Timeout: Duração máxima de uma
sessão PPPoE.
 Idle Timeout: Período de ociosidade na
transmissão de uma sessão. Se não houver
tráfego IP dentro do período configurado, a
sessão é terminada.
 Rate Limit:
Limit Limitação da velocidade na forma
rx-rate//tx-rate. Pode ser usado também na
forma rx-rate/tx-rate
rx
rx-burst-rate/tx-burstrate rx--burst-threshould/tx-burst-threshould
burst-time
time priority rx-rate-min/tx-rate-min.
 Only One:
One Permite apenas uma sessão para o
mesmo usuário.
259
Mais sobre o database
 Service: Especifica o serviço disponível para este
cliente em particular.
 Caller ID: MAC Address do cliente.
 Local/Remote
Remote Address: Endereço IP Local (servidor)
e remote(cliente)
(cliente) que poderão ser atribuídos a um
cliente em particular.
 Limits Bytes IN/Out: Quantidade em bytes que o
cliente pode trafegar por sessão PPPoE.
 Routes:: Rotas que são criadas do lado do servidor
para esse cliente especifico. Várias rotas podem ser
adicionadas separadas por vírgula.
260
Mais sobre o PPoE Server
O concentrador PPPoE do Mikrotik suporta múltiplos servidores
para cada interface com diferentes nomes de serviço. Além do
nome do serviço, o nome do concentrador de acesso pode ser
usado pelos clientes para identificar o acesso em que se deve
registrar. O nome do concentrador é a identidade do roteador.
O valor de MTU/MRU inicialmente recomendado para o PPPoE é
1480 bytes. Em uma rede sem fio, o servidor PPPoE pode ser
configurado no AP. Para clientes Mikrotik, a interface de rádio
pode ser configurada com a MTU em 1600 bytes e a MTU da
interface PPPoE em 1500 bytes.
Isto otimiza a transmissão de pacotes e evita problemas associados a MTU menor que 1500 bytes.
Até o momento não possuímos nenhuma maneira de alterar a MTU da interface sem fio de
clientes MS Windows. A opção One Session Per Host permite somente uma sessão por host(MAC
Address). Por fim, Max Sessions define o número máximo de sessões que o concentrador
suportará.
261
Segurança no PPPoE
•
Para assegurar um servidor PPPoE podese utilizar Filtros de Bridge, configurando
a entrada ou repasse dos protocolos
pppoe-discovery e pppoe-session e
descartando os demais.
•
Mesmo que haja somente uma interface,
ainda sim é possível utilizar os Filtros de
Bridge, bastando para tal, criar uma
Bridge e associar em Ports apenas esta
interface. Em seguida alterar no PPPoE
Server a interface de esculta.
262
Configurando o PPPoE Client





AC Name:: Nome do concentrador. Deixando em branco conecta em qualquer um.
Service:: Nome do serviço designado no servidor PPPoE.
Dial On Demand:: Disca sempre que é gerado tráfego de saída.
Add Default Route:: Adiciona um rota padrão(default).
User Peer DNS: Usa o DNS do servidor PPPoE..
263
PPTP e L2TP
•
L2TP – Layer 2 Tunnel Protocol:: Protocolo de tunelamento em camada 2 é um
protocolo de tunelamento seguro para transportar tráfego IP utilizando PPP. O
protocolo L2TP trabalha na camada 2 de forma criptografada ou não e permite
enlaces entre dispositivos de redes diferentes unidos por diferentes protocolos.
•
O tráfego L2TP utiliza protocolo UDP tanto para controle como para pacote de
dados. A porta UDP 1701 é utilizada para o estabelecimento do link e o tráfego
em si utiliza qualquer porta UDP disponível, o que significa que o L2TP pode ser
usado com a maioria dos Firewalls e Routers,
Routers funcionando também através de
NAT.
•
L2TP e PPTP possuem as mesma funcionalidades.
264
Configuração do Servidor PPTP e L2TP
•
Configure um pool, um perfil para o PPTP, adicione um usuário em “secrets”
“
265
e habilite o servidor PPTP conforme as figuras.
Configuração do Servidor PPTP e L2TP
•
•
•
Configure os servidores
PPTP e L2TP.
Atente para utilizar o perfil
correto.
Configure nos hosts locais
um cliente PPTP e realize
conexão com um servidor
da outra rede.
Ex.: Hosts do Setor1 conectam
em Servidores do Setor2 e viceversa.
266
Configuração do Cliente PPTP e L2TP
• As configurações para o cliente PPTP e L2TP são
bem simples, conforme observamos nas imagens.
267
Túneis IPIP
•
•
•
•
IPIP é um protocolo que encapsula pacotes IP sobre o próprio protocolo IP
baseado na RFC 2003. É um protocolo simples que pode ser usado pra
interligar duas intranets através da internet usando 2 roteadores.
A interface do túnel IPIP aparece na lista de interfaces como se fosse uma
interface real.
Vários roteadores comerciais, incluindo CISCO e roteadores baseados em
Linux suportam esse protocolo.
Um exemplo prático de uso do IPIP seria a necessidade de monitorar hosts
através de um NAT, onde o túnel IPIP colocaria a rede privada disponível para
o host que realiza o monitoramento, sem a necessidade de criar usuário e
senha como nas VPNs.
268
Túneis IPIP
• Supondo que temos que unir as redes que estão por trás
dos roteadores 10.0.0.1 e 22.63.11.6. Para tanto basta
criemos as interfaces IPIP em ambos, da seguinte forma:
269
Túneis IPIP
• Agora precisamos atribuir os IPs as interfaces criadas.
• Após criado o túnel IPIP as redes fazem parte do mesmo
domínio de broadcast.
270
Túneis EoIP
•
EoIP(Ethernet over IP) é um protocolo
proprietário Mikrotik para encapsula mento de
todo tipo de tráfego sobre o protocolo IP.

Quando habilitada a função de Bridge dos roteadores que estão interligados através de
um túnel EoIP,, todo o tráfego é passado de uma lado para o outro de forma
transparente mesmo roteado pela internet e por vários protocolos.

O protocolo EoIP possibilita:


Interligação em bridge de LANs remotas através da internet.

Interligação em bridge de LANs através de túneis criptografados.
A interface criada pelo túnel EoIP suporta todas funcionalidades de uma interface
ethernet. Endereços IP e outros túneis podem ser configurados na interface EoIP. O
protocolo EoIP encapsula frames ethernet através do protocolo GRE.
271
Túneis EoIP
•
•
•
•
Criando um túnel EoIP entre as redes por
trás dos roteadores 10.0.0.1 e
22.63.11.6.
Os MACs devem ser diferentes e estar
entre o rage: 00-00-5E-80-00-00 e 00-005E-FF-FF-FF, pois são endereços
reservados para essa aplicação.
O MTU deve ser deixado em 1500 para
evitar fragmentação.
O túnel ID deve ser igual para ambos.
272
Túneis EoIP
•
Adicione a interface EoIP a bridge,
juntamente com a interface que fará
parte do mesmo dominio de broadcast.
273
Dúvidas ????
274
HotSpot no Mikrotik
275
HotSpot
•
HotSpot é um termo utilizado para se referir a uma área pública
onde está disponível um serviço de acesso a internet,
normalmente através de uma rede sem fio wi-fi. Aplicações
típicas incluem o acesso em Hotéis, Aeroportos, Shoppings,
Universidades, etc...

O conceito de HotSpot no entanto pode ser usado para dar acesso controlado a
uma rede qualquer, com ou sem fio, através de autenticação baseada em nome
de usuário e senha.

Quando em uma área de cobertura de um HotSpot, um usuário que tente
navegação pela WEB é arremetido para uma página do HotSpot que pede suas
credencias, normalmente usuário e senha. Ao fornecê-las
fornecê
e sendo um cliente
autorizado pelo HotSpot o usuário ganha acesso à internet podendo sua
atividade ser controlada e bilhetada.
276
HotSpot
•
Setup do HotSpot:
1.
Escolha a interface que vai “ouvir”
o hotspot.
2.
Escolha o IP em que vai rodar o
hotspot e indique se a rede será
mascarada.
3.
Dê um pool de endereços que
serão distribuídos para os usuários
do hotspot.
4.
Selecione um certificado, caso
queira usar.
277
HotSpot
•
5.
6.
7.
8.
Setup do HotSpot(cont.):
Indique o endereço IP do seu
servidor smtp, caso queira.
Dê o endereço IP dos
servidores DNS que irão
resolver os nomes para os
usuários do hotspot.
Dê o nome do DNS que irá
responder aos clientes ao invés
do IP.
Adicione um usuário padrão.
Feito. O HotSpot já está pronto para
ser usado.
278
HotSpot
•
Embora tenha sido uma configuração fácil e rápida, o Mikrotik se encarregou de
fazer o trabalho pesado, criando regras apropriadas no firewall, bem como uma fila
especifica para o HotSpot.
279
HotSpot – Detalhes do Servidor

Address Per MAC: Número de IPs permitidos para um
determinado MAC.

Idle Timeout: Máximo período de tempo de inatividade
para clientes autorizados. É utilizado para detectar os
clientes que estão
tão conectados mas não estão trafegando
dados. Atingindo o tempo configurado, o cliente é
retirado da lista dos hosts autorizados. O tempo é
contabilizado levando em consideração o momento da
desconexão menos o tempo configurado.
 Keepalive Timeout:: Utilizado para detectar se o computador do cliente está ativo e
respondendo. Caso nesse período de tempo o teste falhe, o usuário tirado da tabela de
hosts e o endereço IP que ele estava usando é liberado. O tempo é contabilizado levando
em consideração o momento da desconexão menos o tempo configurado.
280
HotSpot – Perfil do Servidor
 HTML Directory:: Diretório onde são colocadas as
páginas desse hotspot.
 HTTP Proxy/Port:: Endereço e porta do servidor de
web proxy.
 SMTP Server: Endereço do servidor SMTP.
 Rate Limit:: Usado para criar uma fila simples para
todo o hotspot.. Esta fila vai após as filas dinâmicas dos
usuários.
281
HotSpot – Perfil do Servidor
•
Login by:
– MAC:: Usa o MAC dos clientes primeiro como nome do usuário.
Se existir na tabela de usuários local ou em um Radius,
Radius o cliente
é liberado sem usuário/senha.
– HTTP CHAP: Usa o método criptografado.
– HTTP PAP: Usa autenticação em texto plano.
– Cookie: Usa HTTP cookies para autenticar sem pedir
credenciais. Se o cliente não tiver mais o cookie ou se tiver
expirado ele de usar outro método.
– HTTPS:: Usa túnel SSL criptografado. Para que este método
funcione, um certificado válido deve ser importado para o
roteador.
– Trial:: Não requer autenticação por um determinado tempo.
•
•
Split User Domain:: Corta o domínio do usuário no caso de [email protected]
HTTP Cookie Lifetime: Tempo de vida dos cookies..
282
HotSpot – Perfil do Servidor
•
Use Radius: Utiliza servidor Radius para autenticação
dos usuários do hotspot.
•
Location ID e Location Name:: Podem ser atribuídos
aqui ou no Radius.. Normalmente deixado em branco.
•
Accounting:: Usado para registrar o histórico de logins,
tráfego, desconexões, etc...
•
Interim Update:: Freqüência do envio de informações
de accounting.. 0 significa assim que ocorre o evento.
•
Nas Port Type:: Wireless, ethernet ou cabo.
Informação meramente para referência.
283
HotSpot – Perfil de Usuários
O Use Profile serve para dar tratamento
diferenciado a grupos de usuários, como
suporte, comercial, diretoria, etc...
 Session Timeout: Tempo máximo permitido.
•
 Idle Timeout/Keepalive:
Timeout/
Mesma explicação
anterior, no entanto agora somente para este
perfil de usuários.
 Status Autorefresh:
Autorefresh Tempo de refresh da página
de Status do HotSpot.
 Shared Users: Número máximo de clientes com
o mesmo username.
284
HotSpot – Perfil de Usuários
Os perfis de usuário podem conter os limites de velocidade de
forma completa.
 Rate Limit: [rx--limit/tx-limit] [rx-burst-limit/tx-burst-limit] [rxburst-threshold
threshold/tx-burst-threshold] [rx-burst-time/tx-bursttime] [priority]] [rx-limit-at/tx-limit-at]
[
•
Exemplo:: 128k/256k 256k/512k 96k/192k 8 6 32k/64k






128k de upload / 256k de download
256k de upload burst / 512k de download burst
96k threshould de upload / 192k threshloud de download
8 segundos de burst
6 de prioridade
32k de garantia de upload / 64k de garantia de download
285
HotSpot – Perfil de Usuários
 Incoming Filter:
Filter Nome do firewall chain aplicado aos
pacotes que chegam do usuário deste perfil.
 Outgoing Filter:
Filter Nome do firewall chain aplicado aos
pacotes vão para o usuário deste perfil.
 Incoming Packet Mark: Marca colocada automaticamente
em pacotes oriundos de usuários deste perfil.
 Outgoing Packet Mark: Marca colocada automaticamente
em pacotes que vão para usuários deste perfil.
 Open Status Page:
Page Mostra a página de status
 http-login:: para usuários que logam pela WEB.
 always:: para todos usuários inclusive por MAC.
 Tranparent Proxy:
Proxy Se deve usar proxy transparente.
286
HotSpot – Perfil de Usuários
•
•


Com a opção Advertise é possível enviar de tempos
em tempos “popups”” para os usuários do HotSpot.
Advertise URL:: Lista de páginas que serão
anunciadas. A lista é cíclica, ou seja, quando a última
é mostrada, começa-se
se novamente pela primeira.
Advertise Interval:: Intervalo de tempo de exibição de popups. Depois da
sequência terminada, usa sempre o intervalo.
Advertise Timeout:: Quanto tempo deve esperar para o anúncio ser mostrado,
antes de bloquear o acesso a rede.



Pode ser configurado um tempo.
Nunca bloquear.
Bloquear imediatamente.
287
HotSpot – Perfil de Usuários
•
O Mikrotik possui uma linguagem interna de scripts
que podem ser adicionados para serem executados
em alguma situação especifica.
•
No HotSpot é possível criar scripts que executem
comandos a medida que um usuário desse perfil
conecta ou desconecta do HotSpot.
•
Os parâmetros que controlam essa execução são:
– On Login: Quando o cliente conecta ao HotSpot.
HotSpot
– On Logout:: Quando o cliente desconecta do HotSpot.
• Os scripts são adicionados no menu:
/system script
288
HotSpot – Usuários
289
HotSpot – Usuários
•
•
•
•
Server: all para todos hotspots ou para um específico.
Name:: Nome do usuário. Se o modo Trial estiver ativado o
hotspot colocará automaticamente o nome “T“
MAC_Address”.
”. No caso de autenticação por MAC, o mesmo
deve ser adicionado como username sem senha.
Address:: Endereço IP caso queira vincular esse usuário a um
endereço fixo.
MAC Address:: Caso queira vincular esse usuário a um
endereço MAC especifico.

Profile:: Perfil onde o usuário herda as propriedades.

Routes:: Rotas que serão adicionadas ao cliente quando se conectar. Sintaxe:
“Endereço destino gateway metrica”.
”. Várias rotas separadas por vírgula podem ser
adicionadas.
290
HotSpot – Usuários
•
•
•
•
•
Limit Uptime:: Limite máximo de tempo de conexão para o
usuário.
Limit Bytes In:: Limite máximo de upload para o usuário.
Limit Bytes Out:: Limite máximo de download para o
usuário.
Limit Bytes Total:: Limite máximo considerando o
download + upload.
upload
Na aba das estatísticas é possível acompanhar a utilização
desses limites.
291
HotSpot – Active
•
Mostra dados gerais e estatísticas de cada usuário conectado.
292
HotSpot – IP Bindings
O Mikrotik por default tem habilitado o “universal client” que é uma facilidade que
aceita qualquer IP que esteja configurado no cliente fazendo com ele um NAT 1:1. Esta
facilidade é denominada “DAT” na AP 2500 e “eezee”
“
no StarOS.
É possivel também fazer traduções NAT estáticas com base no IP original, ou IP da rede
ou MAC do cliente. É possível também permitir certos endereços “contornarem” a
autenticação do hotspot.. Ou seja, sem ter que logar na rede inicialmente. Também é
possível fazer bloqueio de endereços.
293
HotSpot – IP Bindings
 MAC Address: mac original do cliente.
 Address:
Address Endereço IP do cliente.
 To Address: Endereço IP o qual o original
deve ser traduzido.
 Server
Server: Servidor hotspot o qual a regra
será aplicada.
 Type:
Type Tipo do Binding
 Regular: faz tradução regular 1:1
 Bypassed: faz tradução mas dispensa o
cliente de logar no hotspot.
 Blocked: a tradução não será feita e todos os
pacotes serão bloqueados.
294
HotSpot – Ports
•
A facilidade NAT do hotspot causa
problemas com alguns protocolos
incompatíveis com NAT. Para que esses
protocolos funcionem de forma
consistente, devem ser usados os
módulos “helpers”.
•
No caso do NAT 1:1 o único problema é
com relação ao módulo de FTP que
deve ser configurado para usar as
portas 20 e 21.
295
HotSpot – Walled Garden
•
Configurando um “walled garden”” é possível oferecer ao usuário o acesso a
determinados serviços sem necessidade de autenticação. Por exemplo em um
aeroporto poderia se disponibilizar informações sobre o tempo ou até mesmo
disponibilizar os sites dos principais prestadores de serviço para que o cliente possa
escolher qual plano quer comprar.
•
Quando um usuário não logado no hotspot requisita um serviço do walled garden o
gateway não intercepta e, no caso do http,, redireciona a requisição para o destino ou
um proxy.
•
Para implementar o walled garden para requisições http, existe um web proxy
embarcado no Mikrotik, de forma que todas requisições de usuários não autorizados
passem de fato por esse proxy.
•
Observar que o proxy embarcado no Mikrotik não tem a função de cache, pelo menos
por hora. Notar também que esse proxy faz parte do pacote system e não requer o
pacote web-proxy.
296
HotSpot – Walled Garden
• É importante salientar que o walled
garden não se destina somente a
serviço WEB, mas qualquer serviço
que se queira configurar. Para tanto
existem 2 menus distintos conforme
do figuras ao lado. Sendo o menu de
cima para HTTP e HTTPS e o de baixo
para outros serviços e protocolos.
297
HotSpot – Walled Garden
•
•
•
•
•
•
•
•
Action: Permite ou nega.
Server: Hotspot para o qual o walled garden vale.
Src.Address:: Endereço IP do usuário requisitante.
Dst. Address: Endereço IP do web server.
Method: Método http ou https.
Dst. Host:: Nome do domínio do servidor de destino.
Dst. Port: Porta de destino do servidor.
Path: Caminho da requisição.
Obs.: Nos nomes dos domínios é necessário o nome completo, podendo ser usado
coringas. Também é possível utilizar expressões regulares devendo essas ser
iniciadas com (:)
298
HotSpot – Walled Garden
•
Action:: Aceita, descarta ou rejeita o pacote.
•
Server: Hotspot para o qual o walled garden vale.
•
Src. Address:: Endereço IP do usuário requisitante.
•
Dst. Address: Endereço IP do web server.
•
Protocol:: Protocolo a ser escolhido na lista.
•
Dst. Port:: Porta TCP ou UDP que será requisitada.
•
Dst. Host:: Nome do domínio do servidor de destino.
299
HotSpot – Cookies
•
•
•
Quando configurado o login por cookies,, estes ficam armazenados no
hotspot com nome do usuário, MAC e tempo de validade.
Enquanto estiverem válidos o usuário não precisa efetuar o procedimento
de login e senha.
Podem ser deletados (-)) forçando assim o usuário a fazer o login
novamente.
300
Personalizando o HotSpot
• As páginas do hotspot são completamente configuráveis e além
disso é possível criar conjuntos completamente diferentes das
páginas do hotspot para vários perfis de usuários especificando
diferentes diretórios raiz.
• As principais páginas que são mostradas aos usuários são:
– redirect.html – redireciona o usuário a uma página especifica.
– login.html – página de login que pede usuário e senha ao cliente. Esta página
tem os seguintes parâmetros:
• Username/password.
• Dst – URL original que o usuário requisitou antes do redirecionamento e que será
aberta após a autenticação do usuário.
• Popup – Será aberta uma janela popup quando o usuário se logar com sucesso.
301
HotSpot com HTTPS
• Para utilizar o hotspot com HTTPS é necessário que se crie um
certificado, assiná-lo
lo corretamente e em seguida importá-lo
importá através
do menu /system certificates.
302
Dúvidas ????
303
Roteamento
•
O Mikrotik suporta dois tipos de roteamento:
– Roteamento estático: As rotas são criadas pelo usuário através de inserções pré-definidas
pré
em
função da topologia da rede.
– Roteamento dinâmico: As rotas são geradas automaticamente através de um protocolo de
roteamento dinâmico ou de algum agregado de endereço IP.
•
O Mikrotik também suporta ECMP(Equal
Equal Cost Multi Path) que é um mecanismo que
permite rotear pacotes através de vários links e permite balancear cargas.
•
É possível ainda no Mikrotik se estabelecer políticas de roteamento dando
tratamento diferenciado a vários tipos de fluxos a critério do administrador.
304
Políticas de Roteamento
• Existem algumas regras que devem ser seguidas para se estabelecer
uma política de roteamento:
– As políticas podem ser por marca de pacotes, por classes de endereços IP e
portas.
– As marcas dos pacotes devem ser adicionadas no Firewall, no módulo
Mangle com mark-routing.
– Aos pacotes marcados será aplicada uma política de roteamento, dirigindodirigindo
os para um determinado gateway.
– É possível utilizar política de roteamento quando se utiliza NAT.
305
Políticas de Roteamento
• Uma aplicação típica de políticas de roteamento é trabalhar com dois um
mais links direcionando o tráfego para ambos. Por exemplo direcionando
tráfego p2p por um link e tráfego web por outro.
• É impossível porém reconhecer o tráfego p2p a partir do primeiro pacote,
mas tão somente após a conexão estabelecida, o que impede o
funcionamento de programas p2p em casos de NAT de origem.
• A estrátegia nesse caso é colocar como gateway default um link “menos
nobre”, marcar o tráfego “nobre” (http
http, dns, pop, etc.) e desvia-lo pelo link
nobre. Todas outras aplicações, incluindo o p2p irão pelo link menos
nobre.
306
Políticas de Roteamento
• Exemplo de política de
roteamento.
O roteador nesse caso terá 2
gateways com ECMP e check-gateway.. Dessa forma o tráfego será
balanceado e irá garantir o failover
da seguinte forma:
/ip route add dst-address=0.0.0.0/0
gateway=10.111.0.1,10.112.0.1 check-gateway=ping
gateway=ping
307
Ex. de Política de Roteamento
1. Marcar pacotes da rede 192.168.10.0/24 como lan1 e
pacotes da rede 192.168.20.0/24 como lan2 da seguinte forma:
/ip firewall mangle add src-address=192.168.10.0/24
=192.168.10.0/24 action=markaction=
routing new-marking-routing=lan1 chain=prerouting
/ip firewall mangle add src-address=192.168.20.0/24
=192.168.20.0/24 action=markaction=
routing new-marking-routing=lan2 chain=prerouting
2. Rotear os pacotes da rede lan1 para o gateway 10.1110.0.1 e
os pacotes da rede lan2 para o gateway 10.112.0.1 usando as
correspondentes marcas de pacotes da seguinte forma:
/ip routes add gateway=10.111.0.1 routing-mark=lan1 checkcheck
gateway=ping
/ip routes add gateway=10.112.0.1 routing-mark=lan2 checkcheck
gateway=ping
/ip routes add gateway=10.111.0.1,10.112.0.1 check-gateway
gateway=ping
192.168.10.0/24
192.168.20.0/24
308
Balanceamento de Carga com PCC
309
Balanceamento de Carga com PCC
•
O PCC é uma forma de balancear o tráfego de acordo com um critério de
classificação pré-determinado
determinado das conexão. Os parametros de configuração são:
Classificador
Denominador
Contador
Obs.: O PCC só está disponível no Mikrotik a partir da versão 3.24.
310
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
Primeiro vamos marcar as conexões. Atente
para a interface de entrada(clientes), o
denominador(links) e o contador que inicia
em zero.
311
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
312
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
313
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
Agora vamos marcar as rotas com base nas
marcações de conexões já feitas
anteriormente.
Atente agora para desmarcar a opção
“passthrough”.
314
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
315
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
316
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
Agora vamos criar as rotas baseadas nas marcações de rotas. Iremos considerar que os 3
gateways internet são: 10.10.10.1, 20.20.20.1 e 30.30.30.1
317
Balanceamento de Carga com PCC
Exemplo de PCC com 3 links
Precisamos adicionar o NAT para cada gateway conforme as imagens. Repita a mesma
operação para as demais interfaces.
318
Roteamento Dinâmico
• O Mikrotik suporta os seguintes protocolos:
– RIP versão 1 e 2;
– OSPF versão 2 e 3;
– BGP versão 4.
• O uso de protocolos de roteamento dinâmico permite implementar
redundância e balanceamento de links de forma automática e é uma
forma de se fazer uma rede semelhante as redes conhecidas como
Mesh, porém de forma estática.
319
Roteamento dinâmico - BGP
• O protocolo BGP é destinado a fazer comunicação
entre AS(Autonomos System) diferentes, podendo ser
considerado como o coração da internet.
• O BGP mantém uma tabela de “prefixos” de rotas
contendo informações para se encontrar
determinadas redes entre os AS’s.
• A versão corrente do BGP no Mikrotik é a 4,
especificada na RFC 1771.
320
Roteamento Dinâmico - OSPF
•
O protocolo Open Shortest Path First,, é um protocolo do tipo “link state”. Ele
usa o algoritmo de Dijkstra para calcular o caminho mais curto para todos os
destinos.
•
O OSPF distribui informações de roteamento entre os roteadores que
participem de um mesmo AS(Autonomous
Autonomous System) e que tenha o protocolo
OSPF habilitado.
•
Para que isso aconteça, todos os roteadores tem de ser configurados de uma
maneira coordenada e devem ter o mesmo MTU para todas as redes
anunciadas pelo protocolo OSPF.
•
O protocolo OSPF é iniciado depois que é adicionado um registro na lista de
redes. As rotas são aprendidas e instaladas nas tabelas de roteamento dos
roteadores.
321
Roteamento Dinâmico - OSPF
 Tipos de roteadores em OSPF:
Roteadores
Roteadores internos a uma área
Roteadores de backbone (área 0)
Roteadores
Roteadores de borda de área (ABR)
OS ABRs devem ficar entre dois roteadores e devem tocar a
área 0
Roteadores de borda Autonomous System (ASBR)
São
São roteadores que participam do OSPF mas fazem
comunicação com um AS.
322
OSPF - Áreas
•
•
•
O protocolo OSPF permite que vários roteadores sejam agrupados entre si. Cada
grupo formado é chamado de área e cada área roda uma cópia do algoritmo
básico, e cada área tem sua própria base de dados do estado de seus roteadores.
A divisão em áreas é importante pois como a estrutura de uma área só é visível
para os participantes desta, o tráfego é sensívelmente reduzido. Isso também
previne o “recalculo” das distâncias por áreas que não participam da área que
promoveu alguma mudança de estado.
É aconselhavel utilizar no entre 50 e 60 roteadores em cada área.
323
OSPF - Redes
• Aqui definimos as redes OSPF com os seguintes
parâmetros:
– Network: Endereço IP/Mascara, associado. Permite
definir uma ou mais interfaces associadas a uma área.
Somente redes conectadas diretamente podem ser
adicionadas aqui.
– Area: Área do OSPF associada.
324
OSPF - Opções
•
Router ID:
ID Geralmente o IP do roteador. Caso
não seja especificado o roteador usará o maior
IP que exista na interface.
•
Redistribute Default Route:
– Never:
Never nunca distribui rota padrão.
– If installed (as type 1): Envia com métrica 1 se tiver sido
instalada como rota estática, dhcp ou PPP.
– If installed (as type 2): Envia com métrica 2 se tiver sido
instalada como rota estática, dhcp ou PPP.
– Always (as type 1): Sempre, com métrica 1.
– Always (as type 2): Sempre, com métrica 2.
325
OSPF - Opções
•
•
•
•
•
Redistribute Connected Routes: Caso habilitado, o
roteador irá distribuir todas as rotas relativas as redes que
estejam diretamente conectadas a ele.
Redistribute Static Routes: Caso habilitado, distribui as
rotas cadastradas de forma estática em /ip
/ routes.
Redistribute RIP Routes: Caso habilitado, redistribui as
rotas aprendidas por RIP.
Redistribute BGP Routes: Caso habilitado, redistribui as
rotas aprendidas por BGP.
Na aba “Metrics
Metrics” é possível modificar as métricas que
serão exportadas as diversas rotas.
326
OSPF
• Considerando nosso diagrama inicial, vamos aplicar o
OSPF em uma só área e testar a funcionalidade.
327
Dúvidas ????
328
Web Proxy
• O web proxy é uma ótima ferramenta para fazer cache de
“objetos” da internet e com isso economizar banda.
• Também é possível utilizar o web proxy como filtro de
conteúdo sem a necessidade de fazer cache.
• Como o web proxy escuta todos ips do router, é muito
importante assegurar que somente clientes da rede local
irão acessá-lo.
• A boa prática recomenda o uso de 20GB de cache para cada
1GB de memória RAM. Portanto com uma simples regra de
3 é simples encontrar o valor ideal para a memória RAM do
seu equipamento.
329
Web Proxy - Parâmetros
•
•
•
•
•
•
•
Src. Address:
Address Enderço IP do servidor proxy caso
você possua vários ips no mesmo roteador.
Port: Porta onde o servidor irá escuta.
Parent Proxy: Servidor proxy pai usado em um
sistema de hierarquia de proxy.
Parent Proxy Port: Porta o parent proxy escuta.
Cache Administrator:
Administrator Identificação do
administrador do proxy.
Max Cache Size: Tamanho máximo do cache em
KiBytes.
Cache On Disk: Indica se o cache será em Disco ou
em RAM.
330
Web Proxy - Parâmetros
•
•
•
•
•
Max Client Connections: Número máximo de
conexões simultâneas ao proxy.
Max Server Connections: Número máximo de
conexões que o proxy fará a um outro servidor
proxy.
Max Fresh Time: Tempo máximo que os objetos que
não possuem tempo padrão definidos, serão
considerados atuais.
Serialize Connections: Habilita múltiplas conexões
ao servidor para múltiplas conexões para os
clientes.
Always From Cache: Ignore requisições de
atualização dos clientes caso o objeto será
considerado atual.
331
Web Proxy - Parâmetros
•
•
Cache Hit DSCP (TOS): Adiciona marca DSCP com o
valor configurado a pacotes que deram hit no proxy.
Cache Drive: Exibe o disco que o proxy está usando
para armazenamento dos objetos. Esses discos
podem ser acessados no menu: /system stores.
332
Web Proxy - Status
•
•
•
•
•
Uptime: Tempo que o proxy está rodando.
Requests Total de requisições ao proxy.
Requests:
Hits: Número de pedidos que foram atendidos pelo
cache do proxy.
Cache Used:
Used Espaço usado em disco ou RAM usado
pelo cache do proxy.
Total RAM Used: Total de RAM usada pelo proxy.

Received From Servers: Total de dados em Kibytes recebidos de servidores
externos.

Sent To Clients: Total de dados em Kibytes enviados ao clientes.

Hits Sent To Clients: Total de dados em Kibytes enviados do cache hits aos
clientes.
333
Web Proxy - Conexões
Aqui podemos a lista de conexões ativas no proxys

Src. Address: Endereço IP das conexões remotas

Dst. Address: Endereço destino que está sendo requisitado

Protocol: Protocolo utilizado pelo navegador

State: Status da conexão

Tx Bytes: Total de bytes enviados

Rx Bytes: Total de bytes recebidos remotamente
334
Web Proxy - Access

A lista de acesso permite controlar
conteúdo que será permitido ou não
para armazenamento no cache do proxy.

As regras adicionadas nesta lista são
processadas de forma semelhante que
as regras do firewall. Neste caso as
regras irão processar as conexões e caso
alguma conexão receba um “match” ela
não será mais processada pelas demais
regras.
335
Web Proxy - Access

Src. Address: Endereço ip de origem

Dst. Address: Endereço ip de destino

Dst. Port: Porta ou lista de portas destino

Local Port: Porta correspondente do proxy

Dst. Host: Endereço ip ou DNS de destino

Path: Nome da página dentro do servidor

Method: Método HTTP usado nas requisições

Action: Permite ou nega a regra

Redirect To: URL ao qual o usuário será redirecionado
caso a regra seja de negação

Hits: Quantidade de vezes que a regra sofreu “macth”
“
336
Web Proxy - Cache

A lista de cache define como as requisições serão armazenadas ou não no
cache do proxy.

Esta lista é manipulada da mesma forma que a lista de acesso.

De forma análoga ao firewall, qualquer requisição que não esteja na lista de
regras, será armazenada no cache.

Os parâmetros de configuração das regras são idênticas as regras da lista de
acesso.
337
Web Proxy - Direct

A lista de acesso direto é utilizada quando um Parent Proxy está
configurado. Desta forma é possível passar a requisição ao mesmo ou
tentar encaminhar a requisição diretamente ao servidor de destino.

Esta lista é manipulada da mesma forma que a lista de acesso.

Diferentemente do firewall, qualquer requisição que não esteja na lista de
regras, será por padrão negada.

Os parâmetros de configuração das regras são idênticas as regras da lista de
acesso.
338
Web Proxy – Regras de Firewall

Para que o proxy funcione de forma correta e segura, é necessário criar
algumas regras no “firewall nat”” e no “firewall filter”.

Primeiramente precisamos desviar o fluxo de pacotes com destino a porta
80 para o servidor web proxy.

Em seguida precisamos garantir que somente os clientes da rede local terão
acesso ao servidor web proxy.
339
Web Proxy – Regras de Firewall

Desviando o fluxo web para o proxy


/ip firewall nat add chain=dstnat protocol=tcp
protocol
dst-port=80
action=redirect to-ports=8080
Protegendo o proxy contra acessos externos não autorizados

/ip firewall filter add chain=input protocol=tcp
protocol
dst-port=8080 ininterface=wan action=drop
340
Exercício final
Abra um New Terminal
Digite: /system reset-configuration
configuration
341
Dúvidas ????
342
The Dude – O cara
343
The Dude – O cara
 The Dude é uma ferramenta de monitoramento que:
 Fornece informações acerca de quedas e restabelecimentos de
redes, serviços, assim como uso de recursos de equipamentos.
 Permite mapeamento da rede com gráficos da topologia e
relacionamentos lógicos entre os dispositivos.
 Notificações via áudio/video/email
/email acerca de eventos.
 Gráfico de serviços mostrando latência, tempos de respostas de
DNS, utilização de banda, informações físicas de links, etc...
 Monitoramento de qualquer dispositivo que suporte o protocolo
SNMP.
344
The Dude – O cara
• Possibilidade de utilizar ferramentas para acesso direto a
dispositivos da rede a partir do diagrama da mesma.
• Acesso direto a dispositivos Mikrotik através do winbox.
• Armazenamento de histórico de eventos(logs)
eventos(
de toda a
rede, com momentos de queda, restabelecimentos, etc...
• Possibilidade de utilizar SNMP também para tomada de
decisões através do SNMP Set.
(Vide: MUM Czech Republic 2009 – Andrea Coppini)
345
Instalando o The Dude
• No Windows:
– Fazer o download, clicar no executável e responder sim para
todas as perguntas.
• No Linux:
– Instalar o wine e a partir daí proceder como no windows.
• Em Routerboard ou PC com Mikrotik:
– Baixar o pacote referente a arquitetura especifíca, enviar para
o Mikrotik via FTP ou Winbox e rebootar o roteador.
346
The Dude em Routerboards
•
O espaço em disco consumido pela The Dude é considerável, entre outras coisas,
devido aos gráficos e logs a serem armazenados. Assim, no caso de instalação em
Routerboards é aconselhável o uso daquelas que possuam armazenamento
adicional como:
–
–
–
–
–
•
RB 433UAH – Aceita HD externo via USB
RB 450G – Aceita MicroSD
RB 600 – Aceita SD
RB 800 – Aceita MicroSD
RB 1100 – Aceita MicroSD
Não é aconselhável a instalação em outras Routerboards por problemas de
perdas de dados devido a impossibilidade de efetuar backups. Problemas de
processamento também devem ser considerados.
347
The
Dude - Começando
• A instalação do The Dude sempre instala o cliente e o servidor e no
primeiro uso ele sempre irá tentar usar o Servidor Local(localhost).
Local(
Caso
queira se conectar em outro servidor clique no “raio”.
348
The
•
•
•
Dude - Começando
O auto discovery permite que o servidor The Dude localize os dispositivos de seu
segmento de rede, através de provas de ping, arp, snmp, etc... E por serviços
também.
Os outros segmentos de rede que tenham Mikrotiks podem ser mapeados por
seus vizinhos (neighbours).
Apesar de ser uma “facilidade”, não é aconselhável utilizar este recurso.
349
The
Dude – Adicionando dispositivos
• O The Dude tem um wizard para criação de
dispositivos. Informe o IP e, se o dispositivo for
Mikrotik, marque a opção “Router
“
OS”.
350
The
•
Dude – Adicionando dispositivos
Em seguida descubra os serviços que estão rodando nesse equipamento. Após
isso o dispositivo estará criado.
351
The
Dude – Adicionando dispositivos
• Clique no dispositivo criado para ajustar vários
parâmetros. Dentre esses os principais:
– Nome de exibição
– Tipo do dispositivo
352
The
Dude – Adicionando dispositivos
• O The Dude possui vários dispositivos pré-definidos,
pré
mas pode-se criar
novos dispositivos personalizados para que o desenho realmente reflita a
realidade prática.
• Por razões de produtividade é aconselhável que todos os dispositivos
existentes na rede sejam criados com suas propriedades especificas antes
do desenho da rede, mas nada impede que isso seja feito depois.
353
The
Dude – Adicionando dispositivos
• Quando a rede possui elementos não configuráveis
por IP como switchs L2, é necessário criar
dispositivos estáticos para fazer as ligações. Com
isso é possível concluir o diagrama da rede de
forma mais realista e parecida com a real.
354
The
Dude – Criando links
• Para criar links entre os dispositivos basta clicar no mapa com o botão
direito, selecionar Add Link e ligar os dois dispositivos informando:
– Device:: Dispositivo que irá fornece as informações do link.
– Mastering type:: Informa como as informações serão obtidas.
– Interface: Caso o dispositivo suporte SNMP e/ou seja um RouterOS, escolha a
interface que deseja monitorar a velocidade e estado do link.
– Speed:: Informando a velocidade do link, é ativado a sinalização do estado do
mesmo baseando-se em cores.
– Type:: Tipo de conexão física entre os dispositivos.
355
The
Dude – Notificações
• Efetue um duplo clique no dispositivo e vá na guia “Notifications”.
“
Nela
você pode informar o tipo de notificação que deseja receber.
356
The
•
Dude – Serviços indesejáveis
Com o The Dude podemos monitorar serviços que não desejamos que estejam
ativos.
357
The
Dude – gráficos
• Podemos manipular a forma como os gráficos irão ser apresentados para
identificar serviços, estado dos links etc...
358
The
Dude – Efetuando Backups
• As configurações são salvas automaticamente na
medida em que são feitas. Para se ter um backup
externo use o “export”” para gerar um arquivo .xml
.
com
todas as configurações que poderão ser importadas
sempre que necessário.
359
Dúvidas ????
360
Laboratório Final
• Abram um terminal
• Executem: /system reset-configuration nodefaults=yes
361
OBRIGADO!
Guilherme Marques Ramires.
E-mail para contato: [email protected]
362
Download

do Tutorial