7&3,3(05('(60,&5262)73$5$352),66,21$,6 0$&$GGUHVVHV*DWHZD\VH'HIDXOW*DWHZD\V O termo JDWHZD\ interpretado de modo genérico, pretende especificar um aparelho que numa determinada rede local funciona como a porta ou o ponto que a liga a outros segmentos ou redes. Pode tratar-se de um URXWHU, uma EULGJH, um FRAD, GLDOXS URXWHU, PXOWLKRPHGFRPSXWHU, HWF. São como que estações de comboio que dão acesso a um canal que liga diversas cidades, sendo necessário escolher a estação adequada em função do alvo a atingir, embora seja possível escolher caminhos alternativos, mas isso é outra história. Repare bem na rede representada na figura seguinte. Neste caso utilizam-se URXWHUV, mas se existissem PXOWLKRPHG FRPSXWHUV no lugar daqueles seria exactamente a mesma coisa. Cada um dos adaptadores de rede dos URXWHUV está ligado a um segmento, sendo encaminhados os pacotes que, tendo origem num dos lados, se destinam ao outro. Porém, não é tão simples quanto isso, porque para que os pacotes destinados a B e gerados por computadores do segmento A passem para o segmento de destino, é necessário que sejam explicitamente dirigidos para o adaptador de rede do URXWHU que está ligado ao segmento A, tarefa que está a cargo do remetente. Gateway 100.100.100.99 Rede 100.100.100.0 Rede 123.100.100.0 ),*85$ Uma rede segmentada. Dentro de cada segmento, a transferência de IUDPHV faz-se com base no encaminhamento directo para o destinatário, identificado através do respectivo 0$& DGGUHVV. No caso do envio de um pacote para outro segmento, o IUDPH é enviado para a porta do URXWHUno segmento do remetente, correspondente a 100.100.100.99 no caso do segmento A. Sem este, que é o primeiro passo no processo de URXWLQJ, nada feito, ou seja, as máquinas que procedem ao envio de pacotes para fora do seu segmento são o primeiro elo na cadeia de URXWLQJ, sendo para isso adequadamente configuradas, 132 FCA – Editora de Informática 5287,1*(68%1(77,1* sendo este primeiro encaminhamento designado por KRVWURXWLQJ. O que o URXWHU a seguir faz com esses pacotes (processo apelidado de URXWHU URXWLQJ) é outra história. Vamos com calma, para não tropeçar, e mais adiante no capítulo abordaremos um caso prático de configuração, ao nível dos URXWHUV e dos clientes dos diversos segmentos. Mais uma vez, estamos a considerar apenas redes Ethernet. Imagine que numa máquina do segmento A era executado o seguinte comando, dirigido à porta do URXWHU: !#"$%&'()+*,.-//0 1 ( 23&,4*5678%&9()3:;"$<=35(>'!59)+??@: =$A 1 ( 23&,4*5678%&9()3:;"$<=35(>'!59)+??@: =$A 1 ( 23&,4*5678%&9()3:;"$<=35(>'!59)+??@: =$A 1 ( 23&,4*5678%&9()3:;"$<=35(>'!59)+??@: =$A Utilizarei apenas endereços IP para que perceba melhor o que se está a passar, embora pudesse utilizar nomes, mas isso complicaria a situação. OK! O comando teve sucesso total. O que foi enviado ao cliente? Embora neste caso específico se tratem de pacotes ICMP que, tal como o ARP, são manipulados ao nível da camada Internet, poderemos supor que eram pacotes de qualquer tipo. É igual. Mas não foi isso que o computador, cujo endereço foi especificado, recebeu! Essa máquina recebeu IUDPHV Ethernet que lhe foram dirigidos. Agora, repare no seguinte comando, quase igual, mas que tem uma máquina de B como destino: $" =$"B!#"$%&9()+*,.-// C ()/==*=+;*)D4=(/E/3% 2=(0 C ()/==*=+;*)D4=(/E/3% 2=(0 'HVDVWURVR" 1mR Bem pelo contrário: LQIRUPDWLYR. Já lá vamos, mas não sem antes observar um outro resultado, tendo como alvo uma máquina de A, mas que na verdade não existe. Repare bem: ="F "F+3"$G%&9(;)B*,.-/=/ 1 (HD()I=5(-<*D9 1 (HD()I=5(-<*D9 FCA – Editora de Informática 133