1
ÍNDICE
ÍNDICE...................................................................................................................................002
CONTROLE DE REVISÕES..........................................................................................................004
CONTROLE DE PÁGINAS EFETIVAS.........................................................................................005
1. TERMO DE APROVAÇÃO....................................................................................................006
2. IDENTIFICAÇÃO...............................................................................................................007
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA.....................................................................................................008
4. DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO..........................................................................................011
5. POLÍTICA DA SEGURANÇA OPERACIONAL ..........................................................................012
5.1 – DECLARAÇÃO DE PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E INTENSÕES........................................012
6. RESPONSABILIDADES.......................................................................................................015
8. COMPROMETIMENTO COM A COMUNICAÇÃO DOS EVENTOS DE SEGURANÇA OPERACIONAL.......018
9. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE DOS SERVIÇOS CONTRATADOS.......019
10. DIVULGAÇÃO DO MGSO .................................................................................................019
11. RELATÓRIO DE PERIÓDICOS ..........................................................................................020
12. DOCUMENTAÇÃO DO SGSO DO AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES.......................021
13. GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL PELO AEROCLUBE.....................022
13.1 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS...........................................................................022
13.2 - INCENTIVO AO USO DO RELATÓRIO EFETIVO DE SEGURANÇA OPERACIONAL............023
13.3 - VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL..........................................................025
13.4 - RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO) DO CENIPA.......................026
13.5 - INVESTIGAÇÃO INTERNA DE ACIDENTES E INCIDENTES.......................................026
13.6 - MEDIDAS MITIGADORAS IMPLANTADAS............................................................026
13.7 - PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O GERENCIAMENTO DO RISCO ......027
13.7.1 - PREVENÇÃO DE RUNWAY INCURSION..................................................027
13.7.2 - RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS.............................................029
13.7.3 - CRM – Cockpit Resource Management.................................................030
13.7.4 - PREVENÇÃO QUANTO AO TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS...............031
13.7.5 - PREVENCÃO DE “F.O.D.”....................................................................032
13.7.6 - PREVENÇÃO DE PERIGO AVIÁRIO........................................................034
14. GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELO P-PSAC.........................................................038
14.1 - AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL..................................................................038
14.2 - GESTÃO DA MUDANÇA................................................................................................039
15. PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELO AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES....040
15.1 – EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO......................................................................040
15.2 - EVENTOS PROMOCIONAIS.................................................................................043
15.2.1 - PREVENCÃO CONTRA A UTILIZACÃO DE DROGAS E USO ABUSIVO DO ALCOOL.......044
15.2.2 – CONCEITOS DE SGSO....................................................................................045
15.2.3 – CONCEITOS DE PSOE/ANAC.............................................................................046
15.2.4 - INCENTIVO AO RELATÓRIO CONFIDENCIAL DE SEGURANÇA DE VOO.....................047
16. DISPOSICÕES FINAIS.........................................................................................................048
2
17. PLANEJAMENTO PARA A IMPLANTAÇÃO DO SGSO EM FASES...................................................049
18. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO.........................................................................061
19. LISTA DE ANEXOS.............................................................................................................065
19.1 - ANEXO I – Estrutura Organizacional do APP........................................................066
19.2 - ANEXO II – R.E.S.O. – Relatório Efetivo de Segurança Operacional......................067
19.3 - ANEXO III – Modelo de Ger. do Risco ao Evento de Seg. Operacional (ESO)..........069
19.4 - ANEXO IV – Plano de Resposta a Emergência (PRE).............................................075
19.5 - ANEXO V – Fluxograma......................................................................................085
19.6 - ANEXO VI – RIRE Relatório Inicial de Resposta a Emergência................................086
19.7 - ANEXO VII – Comprovante de Vínculo Empregatício com o GSO...............................089
19.8 - ANEXO VIII – Certificado de Conclusão do Curso de GSO......................................095
19.9 - ANEXO XIV – Calendário de Eventos Promocionais, de Conscientização e Garantia da
Segurança Operacional...............................................................096
3
CONTROLE DE REVISÕES
Revisão
Nº
Data
Original
20/10/2009
Revisão 01
18/06/2010
Revisão 02
30/07/2010
Data da Inserida
Inserção
por
Revisão
Nº
Data
Data da
Inserção
Inserida
por
4
CONTROLE DE PÁGINAS EFETIVAS
Pg
Revisão
Pg
Revisão
Pg
Revisão
Pg
Revisão
Pg
Revisão
1
Revisão 2
23
Revisão 2
45
Revisão 2
67
Revisão 1
89
Revisão 1
2
Revisão 2
24
Revisão 2
46
Revisão 2
68
Revisão 1
90
Revisão 1
3
Revisão 2
25
Revisão 1
47
Revisão 2
69
Revisão 1
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Revisão 1
4
Revisão 2
26
Revisão 1
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Revisão 2
70
Revisão 1
92
Revisão 1
5
Revisão 2
27
Revisão 2
49
Revisão 2
71
Revisão 1
93
Revisão 1
6
Original
28
Revisão 2
50
Revisão 2
72
Revisão 1
94
Revisão 1
7
Revisão 1
29
Revisão 2
51
Revisão 2
73
Revisão 1
95
Revisão 1
8
Revisão 1
30
Revisão 2
52
Revisão 2
74
Revisão 1
96
Revisão 2
9
Revisão 1
31
Revisão 2
53
Revisão 2
75
Revisão 2
10
Revisão 1
32
Revisão 2
54
Revisão 2
76
Revisão 2
11
Revisão 1
33
Revisão 2
55
Revisão 2
77
Revisão 2
12
Revisão 1
34
Revisão 2
56
Revisão 2
78
Revisão 2
13
Revisão 1
35
Revisão 2
57
Revisão 2
79
Revisão 2
14
Revisão 1
36
Revisão 2
58
Revisão 2
80
Revisão 2
15
Revisão 1
37
Revisão 2
59
Revisão 2
81
Revisão 2
16
Revisão 1
38
Revisão 2
60
Revisão 2
82
Revisão 2
17
Revisão 1
39
Revisão 2
61
Original
83
Revisão 2
18
Revisão 1
40
Revisão 2
62
Original
84
Revisão 2
19
Revisão 1
41
Revisão 2
63
Revisão 1
85
Revisão 1
20
Revisão 1
42
Revisão 2
64
Revisão 1
86
Revisão 1
21
Revisão 1
43
Revisão 2
65
Revisão 2
87
Revisão 1
22
Revisão 2
44
Revisão 2
66
Revisão 1
88
Revisão 1
5
1. TERMO DE APROVAÇÃO DO MGSO
Eu, JOSÉ EDUARDO DE FARIA na condição de Presidente do Aeroclube Politécnico
de Planadores, aprovo na íntegra o presente Manual de Gerenciamento da
Segurança Operacional, que estará em vigor a partir de Outubro de 2009, e
determino a análise e cumprimento dos conceitos, normas e procedimentos nele
descritos, bem como o seu cumprimento de acordo com as leis nacionais, os
regulamentos do Sistema de Aviação Civil e as normas internas dessa instituição,
com vistas ao estabelecimento e manutenção da Doutrina de Segurança
Operacional ora preconizada para a nossa atividade aérea.
Jundiaí, 20 de outubro de 2009
________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. do Aeroclube Politécnico de Planadores
6
2. IDENTIFICAÇÃO:
Nome:
Operador:
Executivo Resp.
Contatos:
Aeroclube Politécnico de Planadores
Av. Antonio Pincinatto, 2.820
13211-771 - Jundiaí - SP
Aeroporto Estadual de Jundiaí
Comandante Rolim Adolfo Amaro
Código OACI: SBJD
Administração: DAESP
Aeroclube Politécnico de Planadores
José Eduardo de Faria
[email protected]
Gestor de Seg. Op.
Contatos:
Paolo Rossi
[email protected]
Localização:
Opera em:
(APP)
(APP)
Tel: 11 8274-0033
Tel: 11 4815.5840
Tel: 11 9777-9363
Tel: 11 4811.8171
7
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA:
Tipo de operação:
Restrições operacionais:
Aeronaves:
Instalações:
Aerodesporto
Conforme Acordo Operacional
Áreas Velas / Controle São Paulo
PA-18 – PP-GkQ
P56-C – PP-HRS
SZD-50-3 - PT-PPC
SZD-50-3 - PT-PPD
SZD-50-3 – PT-PZA
PW-5 – PT-ZKC
PW-5 – PP-XBK
PW-5 – PP-XBL
KW-01 – PT - PFE
SZD-48-2 - PT-PIU
Hangar com: 700m2
1 Sala de aula: 70 m2
1 Secretaria: 32 m2
3 Sanitários: 18 m2
1 Depósito: 12 m2
1 Copa: 12 m2
8
Número de operações (último ano “2009”):
Número de horas voadas (último ano “2009”):
Total de operações (últimos 5 anos):
Total de horas voadas (últimos 5 anos):
Decolagens: 1.160
Pousos: 1.160
Decolagens de rebocadores: 1.160
Pousos de rebocadores: 1.160
Decolagens de planadores: 1.160
Pousos de planadores: 1.160
PP-GHP
45:23:43
PP-GKQ
217:43:21
PP-GKU
15:57:35
PP-HRS
87:20:39
PP-XBK
57:41:59
PP-XBL
81:58:08
PT-PCP
10:47:10
PT-PFE
00:00:00
PT-PIU
34:55:26
PT-PPC
212:04:03
PT-PPD
208:10:42
PT-PZA
193:14:21
PT-ZKC
89:00:47
Decolagens de rebocadores: 7.721
Pousos de rebocadores: 7.721
Decolagens de planadores: 7.721
Pousos de planadores: 7.721
PP-GHP
10:30:36
PP-GKQ
303:41:20
PP-GKU
1.442:44:20
PP-HRS
1.032:32:32
PP-XBK
411:53:01
PP-XBL
444:21:30
PT-PCP
112:45:33
PT-PFE
126:26:21
PT-PIU
210:47:42
PT-PPC
1.583:02:50
PT-PPD
1.582:13:59
PT-PZA
629:55:06
PT-ZKC
152:49:07
9
Operações previstas para 2010:
Horas de voo previstas para 2010:
Decolagens de rebocadores: 1.300
Pousos de rebocadores: 1.300
Decolagens de planadores: 1.300
Pousos de planadores: 1.300
PP-GHP
15:00:00
PP-GKQ
150:00:00
PP-GKU
15:00:00
PP-HRS
150:00:00
PP-XBK
50:00:00
PP-XBL
50:00:00
PT-PCP
10:00:00
PT-PFE
20:00:00
PT-PIU
35:00:00
PT-PPC
200:00:00
PT-PPD
200:00:00
PT-PZA
200:00:00
PT-ZKC
70:00:00
10
4. DECLARAÇÃO DE COMPROMISSO
Eu, JOSÉ EDUARDO DE FARIA na condição de Presidente do Aeroclube Politécnico
de Planadores, através deste ato declaro meu compromisso com a garantia da
Segurança Operacional e das atividades desenvolvidas nesta organização, o que
inclui:
a) Implantar o SGSO de forma compatível com o tamanho, natureza e
complexidades das operações desenvolvidas, conforme planejamento formal
enviado à ANAC e considerando as necessidades de alterações em
decorrência de mudanças no ambiente de nossas operações ou
regulamentos aplicáveis;
b) Gerenciar os riscos associados à Segurança Operacional das atividades
desenvolvidas de forma padronizada e contínua, fazendo uso de abordagens
reativas, proativas e preditivas à identificação de perigos, conforme a
complexidade dessas operações;
c) Encorajar os colaboradores e demais usuários de nossos serviços a relatar
situações que afetem ou possam afetar a Segurança Operacional,
assegurando a preservação das fontes, o cunho da não-punitividade aos
autores dos Relatórios Efetivos de Segurança Operacional (R.E.S.O.) e o
estabelecimento de uma Cultura Justa na organização;
d) Estabelecer formalmente padrões organizacionais e comportamentos
aceitáveis, garantindo sua divulgação a todos os colaboradores,
independente de vínculo;
e) Identificar claramente as linhas de imputabilidade e responsabilidades da
gerência e demais colaboradores com respeito ao desempenho da Segurança
Operacional;
f) Comunicar à Agencia Nacional de Aviação Civil, através do endereço
eletrônico [email protected], sobre qualquer Evento de
Segurança Operacional – ESO que possa vir a ocorrer durante a realização
de nossas atividades;
g) Melhorar continuamente o nível de Segurança Operacional
Jundiaí, 20 de outubro de 2009
________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. do Aeroclube Politécnico de Planadores
11
5. POLÍTICA DA SEGURANÇA OPERACIONAL
A política de Segurança Operacional do Aeroclube Politécnico de Planadores
compreende os princípios, diretrizes e intenções estabelecidos e declarados por
nossa organização para o gerenciamento da Segurança Operacional. Aplica-se a
todos os nossos gestores e colaboradores visando servir de orientação para a
condução de nossas atividades de forma a se atingir a melhoria contínua da
Segurança Operacional, respeitando os padrões nacionais e internacionais
estabelecidos, colaborando com a melhoria dos níveis de Segurança Operacional do
Estado Brasileiro.
O Aeroclube Politécnico de Planadores reconhece a importância da implantação de
um Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional como ferramenta de
garantia e melhoria da Segurança Operacional, tendo em vista o cumprimento da
nossa política de Segurança Operacional, elaborada em conformidade com o
estabelecido na Resolução ANAC Nº 106 de 30 de junho de 2009, composta pelos
elementos acima descritos.
5.1 – Declaração de Princípios, Diretrizes e Intenções
O efetivo gerenciamento da Segurança Operacional nesta organização se
fundamenta sobre os seguintes princípios:
a. Impessoalidade para a tomada de Decisões relacionadas à Segurança
Operacional, priorizando sempre a melhoria do nível de Segurança
Operacional sobre objetivos de produção quando conflitantes.
b. Inaceitabilidade de condutas ou atos que representem violação às normas
internas de Segurança Operacional, regulamentos da autoridade de aviação
civil e demais legislações pertinentes;
c. Identificação pró-ativa de condições latentes que possam comprometer o
desempenho da Segurança Operacional;
d. Redução do risco operacional a um nível tão baixo quanto racionalmente
praticável;
e. Participação de todos os colaboradores para consolidação de uma cultura de
Segurança Operacional;
f.
Valorização do relato voluntário como ferramenta de identificação de perigos
às operações;
g. Melhoria contínua do desempenho da Segurança Operacional
12
Para o gerenciamento da Segurança Operacional nesta organização,
estabeleço as seguintes Diretrizes:
a. Integração da Segurança Operacional de forma sistemática a todas as
atividades desenvolvidas nesta organização;
b. Alocação de forma equilibrada dos recursos (humanos e financeiros) entre as
ações para consecução dos objetivos de Produção e de Proteção (Gestão da
Segurança Operacional);
c. Planejamento formal da implementação do SGSO dentro da organização,
estabelecendo mecanismos para acompanhamento sistemático dessa
implantação;
d. Gerenciamento dos riscos associados às operações de forma padronizada e
contínua, fazendo uso de abordagens reativas, pró-ativas e preditivas à
identificação de perigos, conforme a complexidade dessas operações;
e. Procedimentos, padrões e demais elementos necessários para a Garantia da
Segurança Operacional em níveis aceitáveis para a organização e para o
Estado Brasileiro;
f.
Programa de instrução em Segurança Operacional contínuo a fim de garantir
a capacitação necessária para o desenvolvimento das atividades dentro de
níveis aceitáveis de Segurança Operacional;
g. Atribuições e responsabilidades de cada função dentro da organização no
que tange à Segurança Operacional;
h. Elaboração de uma estrutura organizacional formal com adequada à
demanda de serviço relativa às questões de Segurança Operacional;
i.
Requisitos para supervisão dos serviços prestados por terceiros visando a
garantia da Segurança Operacional das operações;
j.
Promover o uso do Relato Efetivo de Segurança Operacional (RESO) como
ferramenta de identificação de perigos e garantir a confidencialidade e o
caráter de não-punitividade aos autores;
k. Não utilização de relatos de Segurança Operacional com outra finalidade que
não a melhoria da Segurança Operacional;
l.
Consolidação de todos os requisitos, padrões e procedimentos definidos para
o estabelecimento do SGSO em um Manual de Gerenciamento da Segurança
Operacional, revisando sistematicamente a fim de manter sua atualização e
adequabilidade à realidade de nossas operações e regulamentos aplicáveis;
m. Promoção de um efetivo fluxo de comunicação relacionado à Segurança
Operacional, incluindo a coleta de dados e informações, a divulgação de
13
recomendações de Segurança Operacional e do conteúdo deste Manual para
todos os colaboradores da organização.
Perante nossos sócios, alunos, colaboradores, Autoridade de Aviação Civil e
demais partes interessadas, assumo as seguintes intenções globais:
a. Envidar todos os esforços para a garantia da Segurança Operacional de
nossas atividades, priorizando a alocação dos recursos disponíveis para essa
finalidade;
b. Garantir que todos os nossos colaboradores, independentemente de vínculo,
cumpram o disposto nos regulamentos emitidos pela autoridade de aviação
civil e o disposto neste Manual e seus apêndices. Serão consideradas
inaceitáveis quaisquer violações às normas internas de Segurança
Operacional ou às estabelecidas pela Autoridade de Aviação Civil;
c. Manter este Manual atualizado e repassar à ANAC quaisquer alterações
processadas no menor intervalo de tempo praticável;
d. Revisar anualmente a política e os objetivos de Segurança Operacional para
assegurar que permaneçam relevantes e apropriados à nossa organização;
e. Encorajar os colaboradores e demais usuários de nossos serviços a relatar
situações que afetem ou possam afetar a Segurança Operacional,
assegurando a preservação das fontes, o cunho da não-punitividade aos
autores dos Relatórios Efetivos de Segurança Operacional (R.E.S.O.) e o
estabelecimento de uma Cultura Justa na organização;
f.
Motivar todos os colaboradores no sentido de buscar a melhoria contínua da
Segurança Operacional em nossas atividades, reconhecendo que cada um
possui sua parcela de cooperação nos resultados operacionais e no
desempenho da Segurança Operacional;
g. Fornecer à Agencia Nacional de Aviação Civil dados e informações
relacionados ao desempenho de nossas atividades, colaborando para o
incremento do nível de Segurança Operacional brasileiro.
14
6. RESPONSABILIDADES
As responsabilidades e as imputabilidades estão interligadas na Segurança
Operacional. Ao tempo em que todos os membros da organização são
individualmente responsáveis por seus atos, eles também podem ser chamados
pelos seus superiores a responder por suas ações referentes ao desempenho da
Segurança Operacional em suas funções.
Apesar de todos serem imputáveis por suas próprias ações, gerentes e supervisores
são imputáveis pelo desempenho de todo o grupo subordinado a eles. A
imputabilidade é uma via de mão-dupla. Gestores também são imputáveis por
assegurar que seus subordinados possuem os recursos, treinamento e experiência
necessários para o desempenho seguro de suas atribuições.
Para o efetivo funcionamento de nosso SGSO e efeitos legais, fica estabelecido que
responde pela Segurança Operacional da organização o seu Executivo Responsável.
O Executivo Responsável é imputável pelo Gerenciamento da Segurança
Operacional no âmbito desta organização e responsável especificamente
por:

Aprovar a Política de Segurança Operacional;

Aprovar o planejamento de implantação do SGSO e suas revisões;

Aprovar os Indicadores e Metas de Segurança Operacional;

Aprovar o Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional;

Alocar os recursos (humanos e financeiros) requeridos para a condução das
operações desenvolvidas pela organização;

Garantir que a organização cumpra com todos os regulamentos aplicáveis e
a legislação vigente;

Garantir o comprometimento em todos os níveis da organização com a
Segurança Operacional.
O Gestor de Segurança desta organização é imputável e responsável por:

Coordenar a implantação, desenvolvimento e manutenção do SGSO;

Acompanhar e reportar ao Executivo Responsável as ações estabelecidas no
Planejamento formal de implantação do SGSO;

Assegurar que os processos necessários ao funcionamento do SGSO sejam
estabelecidos, implantados e mantidos;

Acompanhar e reportar diretamente ao Executivo Responsável sobre o
desempenho do SGSO;
15

Reportar diretamente ao Executivo Responsável qualquer necessidade de
aplicação de recursos para a implantação das medidas mitigadoras;

Assegurar a promoção da Segurança Operacional em toda a organização;

Coordenar o processo contínuo de identificação de perigos, análise e
gerenciamento de riscos;

Monitorar a implantação das ações de eliminação/mitigação adotadas dentro
do processo de gerenciamento de risco;

Fornecer ao Executivo Responsável, de forma independente, subsídios para
tomadas de decisão sobre assuntos de Segurança Operacional;

Assistir às demais áreas funcionais da organização na matéria de Segurança
Operacional;

Elaborar e manter atualizado o MGSO;

Divulgar o MGSO em âmbito interno e externo (organizações envolvidas nas
ações integradas de gerenciamento da Segurança Operacional na mesma
localidade);

Auditar periodicamente as atividades da organização quanto ao cumprimento
dos requisitos estabelecidos de Segurança Operacional;

Prover os relatórios obrigatórios previstos nos regulamentos da ANAC sobre
o desempenho da Segurança Operacional;

Ser o interlocutor entre esta organização e a ANAC em assuntos de
Segurança Operacional;

Manter a documentação da Segurança Operacional, conforme critérios
definidos neste MGSO;

Planejar, organizar, controlar e avaliar a eficácia do treinamento de
Segurança Operacional.
________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. do Aeroclube Politécnico de Planadores
________________________________
Paolo Rossi
GSO do Aeroclube Politécnico de Planadores
16
7. PROVIMENTOS DOS RECURSOS HUMANOS E FINANCEIROS
Os Recursos Humanos desta organização são responsáveis pelo sucesso do SGSO. É
vital que os profissionais desta organização possuam conhecimentos de SGSO,
desenvolvam a Cultura de Segurança Operacional e tenham atitudes pró-ativas
para atingir o êxito em suas atividades.
O Gestor de Segurança Operacional é o responsável pelo levantamento inicial de
todos os recursos financeiros e humanos necessários para a implantação do MGSO
desta empresa e para a manutenção de seu cumprimento.
________________________________
Paolo Rossi
GSO do Aeroclube Politécnico de Planadores
17
8. COMPROMETIMENTO COM A COMUNICAÇÃO DOS EVENTOS
DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO)
A comunicação dos Eventos de Segurança Operacional tem por objetivo cumprir a
legislação, visando à identificação dos perigos. A motivação desta organização em
informar tais eventos reflete o nosso compromisso de cumprir os requisitos
regulamentares e contribuir de forma reativa e proativa para a melhoria contínua da
Segurança Operacional do Estado Brasileiro.
Esta organização compreende que o conceito de Evento de Segurança Operacional
não se limita às ocorrências (acidentes, incidentes e ocorrências de solo), mas
abrange qualquer evento que tenha potencial de causar dano ou lesão ou ameace a
viabilidade da operação (ex. relatos de pista em condições inadequadas, conflito de
tráfego aéreo, etc.).
O Aeroclube Politécnico de Planadores se comprometerá em enviar Relatórios de
Eventos de Segurança Operacional (ESO), através do endereço eletrônico
[email protected], baseando-se nos resultados do formulário anexo
neste manual.
________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. do Aeroclube Politécnico de Planadores
________________________________
Paolo Rossi
GSO do Aeroclube Politécnico de Planadores
18
9. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE PELA QUALIDADE
DOS SERVIÇOS CONTRATADOS
O Gestor de Segurança Operacional é o responsável pelo procedimento padrão para
aferir a qualidade dos serviços prestados por empresas ou profissionais contratados
que afetem a Segurança Operacional desta organização.
Este procedimento contém:

Os critérios quantitativos e qualitativos de seleção dos prestadores de
serviço terceirizados tendo em vista a Segurança Operacional.

A metodologia de supervisão da qualidade e Segurança Operacional dos
serviços prestados.

O formulário de avaliação, método de correção e critério de aceitação do
serviço prestado.
Baseado nesse procedimento, o Gestor de Segurança Operacional confeccionou a
Declaração de Garantia da Qualidade e Segurança Operacional dos serviços
contratados, com todas as informações sobre o prestador, que foi devidamente
assinada pelo Executivo Responsável.
10. DIVULGAÇÃO DO MGSO
O presente MGSO será atualizado sempre que a atividade venha a sofrer alterações
significativas, tais como a entrada em operação de novos equipamentos ou
instalações operativas, mudanças na sistemática de manutenção ou de
treinamento, ocorrência de acidente incidente significativo, e outras.
O presente MGSO, será disponibilizado, sempre atualizado, para a livre consulta de
alunos, sócios, colaboradores, instrutores e proprietários de aeronaves, em formato
impresso e eletrônico.
1. Formato impresso: cópia atualizada disponível na sala de briefingS.
2. Formato Eletrônico: em nosso
WWW.planadoresjundiai.com.br/sgso
site
de
segurança
de
vôo
19
11. RELATÓRIO DE PERIÓDICOS
O Aeroclube Politécnico de Planadores se comprometerá em enviar relatórios
periódicos notificando sobre o progresso das atividades previstas em seu
cronograma e a situação da segurança operacional da organização, visando permitir
o acompanhamento e supervisão do SGSO da empresa por parte da ANAC.
Serão preenchidos os formulários eletrônicos bimestrais, disponíveis para este fim
no site da ANAC, até o quinto dia útil do mês em questão.
Semestralmente, O Aeroclube Politécnico de Planadores enviará à GGAP através de
formulários padronizados, dados relativos à sua segurança operacional e ao
cumprimento das atividades planejadas. Os relatórios semestrais devem abranger
os semestres de janeiro a junho e julho a dezembro e serão encaminhados até o dia
15 do mês subseqüente ao semestre documentado.
A ANAC poderá também acompanhar parte de nosso sistema de segurança
operacional, semana a semana, acessando nosso sistema web, exclusivo à
Segurança Operacional através de um login de acesso exclusivo:
Endereço: HTTP://www.planadoresjundiai.org.br/sgso
usuário: anac
senha: anac2010
20
12. DOCUMENTAÇÃO DO SGSO DO AEROCLUBE POLITÉCNICO
DE PLANADORES
Nossa organização se compromete a manter em arquivo os documentos
considerados fundamentais ou relevantes para a garantia da segurança de nossa
operação, bem como outras informações relacionadas aos requisitos regulatórios
brasileiros e às melhores práticas da indústria.
O Gestor de Segurança Operacional se responsabiliza pela manutenção do sistema
de documentos relacionados com o SGSO do Aeroclube Politécnico de Planadores e
das atividades realizadas neste aeródromo.
As informações serão guardadas em banco de dados via web, utilizando-se de um
sistema estruturado que permita comprovar sua legitimidade, datas originais, bem
como sua rastreabilidade.
Cópias deste MGSO, integral ou em partes, foram disponibilizados para todos que
necessitam conhecer as normas e procedimentos dispostos e que são essenciais
para o desempenho do SGSO do Aeroclube Politécnico de Planadores. Os
documentos que se tornam obsoletos são removidos imediatamente e eliminados.
21
13. GERENCIAMENTO DO RISCO À SEGURANÇA OPERACIONAL
PELO AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
O gerenciamento de risco à segurança operacional é um processo formal utilizado
para identificar os perigos associados com nossa operação, analisar e avaliar os
riscos decorrentes e implantar medidas de controle, quando julgado necessário,
visando mitigar a probabilidade ou a severidade dos acidentes e incidentes, caso
ocorram.
Nosso processo de gerenciamento de risco trabalha com métodos reativos, mas
vem buscando estabelecer processos que se utilizem de métodos preventivos e até
preditivos. Os resultados desse processo devem ser utilizados para garantir a
melhor alocação de nossos recursos, conforme programas a seguir.
13.1 - IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
Os processos de identificação de perigos de nossa organização incluem os seguintes
passos:
(a)
Identificação de perigos, eventos ou fatos relacionados à segurança
operacional;
(b)
Coleta e armazenamento de dados de segurança operacional;
(c)
Análise dos dados de segurança operacional; e
(d)
Distribuição de informações de segurança operacional, obtidas a partir dos
dados coletados e analisados.
São considerados como fontes de identificação de perigos em nossa organização os
registros históricos de ocorrências relacionadas às operações aeronáuticas
(acidentes, incidentes, colisão com aves, incursões em pista, ocorrência de solo,
etc.); o Sistema R.E.S.O. – Relatório Efetivo de Segurança Operacional implantado
em sitema eletrônico via web e em forma de urna na sala de briefing; e os
resultados obtidos nas vistorias de segurança operacional que realizaremos
semestralmente.
No processo de identificação de perigos estamos comprometidos em avaliar
também aqueles decorrentes dos procedimentos implantados, fatores humanos,
equipamentos, treinamentos e outros aspectos operacionais.
22
13.2 - INCENTIVO AO USO DO RELATÓRIO EFETIVO DE
SEGURANÇA OPERACIONAL – R.E.S.O.
A – Definição e Importância
O Relatório Efetivo de Segurança Operacional – R.E.S.O. é o documento que contém
o relato de fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a atividade aérea,
permitindo à autoridade competente o conhecimento dessas situações com o
objetivo da adoção de medidas adequadas e oportunas.
Da mesma forma que a Vistoria e ou Auditoria de Segurança, o R.E.S.O. é um
importante instrumento da prevenção de acidentes aeronáuticos, pois permite que
qualquer pessoa reporte situações perigosas ou potencialmente perigosas
observadas ou que tomaram-se do conhecimento de alguém.
O R.E.S.O. pode ser anônimo e destina-se exclusivamente à prevenção de acidentes
aeronáuticos, através do alerta àqueles diretamente responsáveis pela manutenção
das condições de segurança da atividade aérea.
B – Finalidade
O R.E.S.O. é preenchido com duas finalidades. São elas:
- Reportar um perigo latente de forma que os responsáveis possam adotar ações
corretivas e mitigadoras adequadas para eliminá-lo; e
- Divulgar as ações corretivas adotadas para a eliminação de situações de perigo
semelhantes.
C – Preenchimento
O R.E.S.O. pode ser preenchido por qualquer pessoa, seja ela integrante do sistema
de aviação civil ou não, sempre que algum perigo com relação à segurança
operacional for detectado. Seu preenchimento não substitui a realização de outros
procedimentos previstos para a mesma situação.
D – Tramitação e Divulgação
O R.E.S.O. é encaminhado através do Gestor de Segurança Operacional, após ao
Presidente e ou ao setor responsável pela atividade em que foi detectada a
condição de perigo.
O R.E.S.O. é, também, divulgado às outras organizações ou setores, sempre que o
ensinamento seja aplicável.
Caso a natureza da condição observada exija uma solução imediata e haja a
possibilidade de existir essa mesma condição em outra organização, o R.E.S.O. é
divulgado por e-mail, fax e etc.
23
Quando o fato envolver falha material ou de procedimento de manutenção, o
R.E.S.O. é divulgado à oficina da aeronave ou motor.
E – Sistemática adotada no Aeroclube
Deve ser construída 01 caixa de exposição e coleta de formulários de R.E.S.O., na
qual ficará na sala de briefing. A caixa deverá ficar situada em local de fácil acesso
e visibilidade.
O trâmite interno de documentação ficará sob a resposnsabilidade do Gestor de
Segurança Operacional
Nota: A distribuição da caixa acima definida poderá ser alterada caso seja
necessário para atender aos requisitos operacionais do aeroclube e facilitar o acesso
às tripulações e demais funcionários.
AÇÕES REQUERIDAS:
O APP disponibilizará urna para coleta de R.E.S.O. em âmbito interno. Será também
disponibilizado no site de SGSO do aeroclube, acessado também por um ícone no
site oficial do aeroclube, um formulário de R.E.S.O. eletrônico, sendo esse remetido
única e exclusivamente ao Gestor de Segurança de Operacional, mantendo-se
também, todas as mensagens, sem exceção, no banco de dados, para backup de
relatórios e consultas pós-datas. Será incentivado o preenchimento deste, bem
como orientado aos sócios e alunos durante cada Briefing de operação a
necessidade de se comunicar uma situação de perigo, elevando assim os níveis de
segurança nas operações.
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13.3 - VISTORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL
As Vistorias de Segurança Operacional serão realizadas de maneira informal,
através de conversas com funcionários, com o intuito de identificar perigos e
tendências de segurança operacional e avaliar o cumprimento de requisitos, planos
e procedimentos da organização.
As vistorias serão realizadas uma vez ao ano em cada setor da escola e os
Relatórios de Vistorias de Segurança Operacional gerados serão arquivados por um
tempo não inferior a 5 anos, estando disponíveis à ANAC sempre que requisitado.
Quando necessário, o GSO deverá rever os relatórios já respondidos para realizar
um monitoramento das ações mitigadoras e verificar se essas foram satisfatórias ou
não. As ações corretivas propostas no relatório da vistoria, deverão ter a sua
execução aprovada pelo Diretor Geral.
A vistoria de segurança operacional será realizada, sempre que possível e terá
como objetivo vistoriar todos os setores da empresa conforme apresentado no
cronograma abaixo:
Cronograma de Vistoria de Segurança Operacional
Vistoria
Primeira Vistoria
Segunda Vistoria
Setor a ser vistoriado
Data da vistoria
Responsável
Instrução de voo
Secretaria
Instrução de voo
Secretaria
Dezembro/2010
GSO
Dezembro/2011
GSO
AÇÕES REQUERIDAS:
As fontes a serem utilizadas para identificar os perigos serão entrevistas e
investigações internas, entre outros.
Serão realizadas 1 vistoria por ano e sempre que houver alguma ocorrência anormal
ou situação que requeira uma vistoria para averiguar melhor os perigos que poderão
afetar a segurança operacional da empresa.
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13.4 - RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA OPERACIONAL (RSO)
DO CENIPA
As Recomendações de Segurança Operacional (RSO) advindas do CENIPA são
avaliadas e tratadas, visando à eliminação dos perigos identificados.
Assim como quando se trata de resultado de nossas investigações internas, os
perigos identificados pelo CENIPA são armazenados em nosso banco de dados de
segurança operacional e servirão para alimentar nosso processo reativo de
gerenciamento de risco.
13.5 - INVESTIGAÇÃO INTERNA DE ACIDENTES E INCIDENTES
Nossa organização, sob a responsabilidade do Gestor de Segurança Operacional,
investiga acidentes, incidentes e pequenas violações, visando à implantação de um
controle de risco mais efetivo. Essas investigações não têm por objetivo encontrar
culpados, mas identificar os processos que precisam ser melhorados. Neste sentido
temos encontrado a colaboração de todos os envolvidos nos casos investigados até
agora, permitindo que sejam descobertas as condições latentes em nossa operação.
A maioria desses incidentes não se enquadra nos critérios de investigação de
nossas autoridades reguladoras. Entretanto, podem servir como indicadores de
perigos potenciais graves que não seriam revelados até que algo ocorra. Os
resultados dessas investigações são tratados e incluídos em nosso sistema de dados
pelo nosso Gestor de Segurança Operacional, devendo ser tratados pelo nosso
processo de gerenciamento de risco à segurança de nossas operações.
13.6 - MEDIDAS MITIGADORAS IMPLANTADAS
Os riscos provenientes de cada perigo identificado são analisados em termos de
probabilidade e severidade de ocorrência, e avaliados de acordo com sua
tolerabilidade, conforme Modelo de Gerenciamento do Risco de Evento de
Segurança Operacional constante neste MGSO.
Para cada perigo identificado, cujo risco associado estiver em nível não aceitável, o
Gestor de Segurança Operacional de nossa organização é responsável por definir as
ações mitigadoras para reduzir os riscos identificados, considerando os dados
históricos levantados e as características da operação.
Essas ações mitigadoras, bem como as metas a serem alcançadas na redução dos
riscos avaliados em nossa operação estão consolidadas no sistema de banco de
dados de nossa entidade.
26
13.7 – PROGRAMAS ESPECÍFICOS RELACIONADOS COM O
GERENCIAMENTO DO RISCO
13.7.1 - PREVENÇÃO DE RUNWAY INCURSION
Objetivos Específicos
• Analisar a ocorrência de problemas de Runway Incursion (Invasão de Pista)
envolvendo aeronaves do Aeroclube.
• Estabelecer procedimentos e treinamento adequado para que os pilotos
conheçam as ferramentas para prevenir a ocorrência de Runway Incursion
Generalidades
As estatísticas mostram que a ocorrência de Runway Incursion tem se mantido
elevada.
Entende-se por Runway Incursion (invasão de pista), toda e qualquer invasão da
pista por aeronave, veículo, pessoa, animal ou objeto, que tenha ocorrido sem
autorização.
Runway Incursion já causou inúmeros acidentes. Inclusive, o maior acidente da
história da aviação mundial, também foi causado por esse tipo de problema.
Além disso, Runway Incursion ocasiona atrasos, custos e afeta a Segurança
Operacional de diversas maneiras, devido às arremetidas, frenagens de
emergência, etc.
O uso da fraseologia padrão, briefings entre os pilotos antes de iniciar os
procedimentos de táxi e atenção às normas de tráfego aéreo são os principais
meios de que os pilotos dispõem para evitar a ocorrência de Runway Incursion.
A Infra-estrutura aeroportuária também tem um importante papel, garantindo, por
exemplo, que o acesso de pessoas, veículos e animais à área de manobras seja
restrito e controlado.
Setores Envolvidos
• Gestor de Segurança Operacional
• Instrutores
• DAESP
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Procedimentos Específicos
O estudo e a pesquisa da quantidade e gravidade desse tipo de ocorrência
envolvendo aeronaves da empresa é uma das atividades a serem desenvolvidas por
este programa. Também se faz necessária a criação de um programa de
treinamento para que os pilotos/alunos tenham conhecimento das possibilidades e
da gravidade desse tipo de ocorrência, bem como as ações necessária para evitá-la.
O Gestor de Segurança de Operacional, juntamente com os demais setores,
analisará o desenvolvimento de material informativo e promocional sobre o assunto,
voltado para os pilotos/alunos.
AÇÕES REQUERIDAS:
O tema será incluindo como um dos assuntos a serem abordados nas atividades de
manutenção da segurança operacional realizadas trimestralmente.
O tema será incluso no Briefing anterior as operações em caráter de orientação e
alerta.
Será incluído no manual de operações do APP e divulgado ostensivamente, o
procedimento especifico de ingresso de planadores usando os Ys disponíveis nas
THRs das pistas.
O conhecimento do tema Runway Incursion, bem como do procedimento adotado
pelo APP para ingresso de planadores na RWY. Constará como tarefa a ser cumprida
pelo Piloto Aluno no decorrer de sua formação como Piloto Privado Planador.
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13.7.2 - RECUPERAÇÃO DE ATITUDES ANORMAIS
Objetivos Específicos
• Treinar e estabelecer procedimentos para a correta identificação de atitudes
anormais e as manobras pelas quais a aeronave será estabilizada em atitude
de voo.
AÇÕES REQUERIDAS:
Treinamento de alunos em série adequada, simulando as atitudes anormais mais
comuns, como rompimento do cabo, cabo emberrigado, entrada, identificação e
saída de parafusos acidental.
Treinamento e reciclagem de pilotos e instrutores que permanecaram por 90 dias ou
mais sem voar, executando exercícios de identificação e correção de atitudes
anormais.
Estudo e contínua atualização do manual de manobras de nossa organização.
29
13.7.3 - CRM – Cockpit Resource Management
O CRM – Cockpit Resource Management tem por objetivo primário preparar o
funcionário (tripulante e não tripulante) para exercer a sua função com um controle
mais efetivo do erro humano de forma a se obter como resultado uma operação de
vôo cada vez mais segura.
Além disso, os treinamentos desenvolvidos buscam trabalhar formas de prevenir a
ocorrência de incidentes e acidentes que tenham o erro humano como causa
primária. Para tanto, estes treinamentos visam trabalhar a integração das diversas
áreas ligadas direta ou indiretamente ao vôo, procurando discutir as situações do
dia a dia que podem estar comprometendo a segurança operacional.
Atualmente os respectivos cursos de CRM e GRM já estão regulamentados pela IAC
060 – 1002 A da ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil. Sendo assim, cumpre
as entidades aeronáuticas atenderem a esta norma, colocando em prática o que
está previsto pelo do órgão regulador.
AÇÕES REQUERIDAS:
O Aeroclube Politécnico de Planadores se compromete em treinar seu Gestor de
Segurança Operacional em um curso de CRM reconhecido e aprovado pela ANAC,
seja este ministrado por esta ou por outra entidade reconhecida e homologada pela
mesma.
Os conhecimentos adquiridos, serão abordados como um dos assuntos a serem
abordados nas atividades de manutenção da segurança operacional.
30
13.7.4 - PREVENÇÃO QUANTO AO TRANSPORTE DE CARGAS
PERIGOSAS
Materiais perigosos são artigos ou substâncias capazes de impor um risco
significativo à saúde, à segurança da operação ou à propriedade quando
transportado por meio aéreo, de acordo com a classificação da Regulamentação
de Materiais Perigosos da IATA (Dangerous Good Regulations – DGR).
É essencial que os instrutores estejam treinados e orientados para a positiva
identificação de material dessa natureza e de material sendo conduzido por
alunos.
Deve ser estabelecido, por escrito, um procedimento a ser adotado no caso de
um aluno apresentar-se para a aula conduzindo material considerado perigoso,
pois a exposição de placas de alerta quanto ao risco não é suficiente se não for
efetivada uma política de ação para o caso do aluno incorrer nesse risco.
Ações Requeridas:
As seguintes ações deverão ser executadas a fim de eliminar o risco gerado pelo
transporte inadequado de material perigoso:

Orientar instrutores nas reuniões mensais quanto à identificação e manuseio
de material perigoso.

Estabelecer um procedimento de ação no caso de surgir aluno conduzindo
material perigoso.

Palestra anual, conforme nosso calendário de atividades, pata de orientação
e prevenção quanto ao transporte de cargas perigosas.
AÇÕES REQUERIDAS:
As seguintes ações deverão ser executadas a fim de eliminar o risco gerado pelo
transporte inadequado de material perigoso:

Orientar instrutores nas reuniões mensais quanto à identificação e manuseio
de material perigoso.

Estabelecer um procedimento de ação no caso de surgir aluno conduzindo
material perigoso.

Palestra anual, conforme nosso calendário de atividades, pata de orientação
e prevenção quanto ao transporte de cargas perigosas.
31
13.7.5 - PREVENCÃO DE “F.O.D.”
A – Definição
É um subprograma deste MGSO que estabelece normas, procedimentos, tarefas e
atribuições destinadas a evitar ou minimizar a ocorrência de F.O.D. (danos por
objeto estranho ou, em inglês, foreign object damage) nas aeronaves do aeroclube.
B – Finalidade
Orientar os setores do aeroclube quanto aos procedimentos e tarefas programadas,
destinados à prevenção de ingestão ou presença de corpos estranhos nos motores à
reação ou em outras partes da aeronave.
C – Importância
Os danos causados por objetos estranhos são fonte de vários tipos de risco material
ou mesmo risco de vida. A ingestão de objetos por um motor pode resultar na sua
falha durante uma fase crítica do vôo como, por exemplo, a decolagem. Além de
riscos ao motor, objetos estranhos podem cortar, esvaziar ou estourar os pneus de
uma aeronave, além de outras conseqüências.
Qualquer profissional da área técnica de aviação pode avaliar o prejuízo financeiro
que o “F.O.D.” pode causar à empresa, além do risco de um acidente aeronáutico.
Assim sendo, toma-se imperiosa a necessidade de uma eficiente vigilância, por
parte dos pilotos e colaboradores do Aeroclube, no sentido de encontrar e remover
objetos estranhos nas áreas onde nossa(s) aeronave(s) possa(m) estar
estacionadas.
D – Abrangência
Todos os setores e colaboradores do Aeroclube que desenvolvam atividades na área
de operações e manutenção.
E –Tipos mais comuns de F.O.D.
O FOD., pode ser encontrado sob as mais variadas e estranhas formas possíveis.
Alguns, no entanto, já são bastante conhecidos, bem como suas origens.
São eles:
1 – Resíduos de pavimentação
São pedras resultantes da desagregação do piso das pistas e pátios de
estacionamento ou trazidas pelo vento ou pelos pneus dos veículos que transitam
32
dentro da área operacional do aeroporto. O asfalto, em particular, desagrega-se
facilmente sob a ação de combustível derramado pelas aeronaves estacionadas.
2 – Resíduos de manutenção –Dentro e fora das aeronaves
São os diversos materiais representados pelas sobras e/ou perdas, resultantes dos
procedimentos de manutenção. São típicos: os parafusos, porcas, arruelas, latas de
óleo, braçadeiras, „niples, arames de freno e ferramentas, dentre outros.
Em casos reincidentes ou constatando-se que nenhuma providência foi tomada, ao
longo do tempo, o tripulante deverá preencher um relatório de perigo.
3 – Mecânicos de Aeronave
Devido á sua própria natureza, os procedimentos de manutenção tendem a gerar
muito “F.O.D.”. Portanto, os Mecânicos devem recolher todas as sobras de material,
provenientes de seus procedimentos de manutenção.
Os Mecânicos devem, ainda, realizar uma rápida inspeção visual (pente fino) no
pátio ao redor da aeronave, quando do primeiro atendimento a aeronave, bem
como no local destinado ao seu estacionamento, quando da chegada da aeronave.
Outro aspecto muito importante é o cuidado contra a perda ou esquecimento de
ferramentas dentro ou fora da aeronave. As conseqüências desse tipo de descuido
podem ser desastrosas.
Dessa forma, os Mecânicos devem possuir cópia da lista de ferramentas em seu
poder, procedendo a uma completa conferência ao final de seu trabalho.
Dependendo do tipo e quantidade de F.O.D. encontrado no pátio ou hangar, os
Mecânicos devem preencher um Relatório de Perigo e encaminhá-lo ao Gestor de
Segurança Operacional.
4 – Gestor de Segurança Operacional
Manter o controle deste programa, avaliando e divulgando os resultados e
beneflcios obtidos. Deve, ainda, estabelecer contato com a autoridade
aeroportuária, no sentido de auxiliá-la na detecção das áreas de maior risco de
F.O.D.
AÇÕES REQUERIDAS:
Quando da ocorrência de operações de vôo. Será comunicado e alertado no decorrer
do Briefing das atividades do dia, a importância de se prevenir a presença de corpos
estranhos na area de movimento. Será instalada em âmbito interno caixa coletora
de F.O.D. distinta das lixeiras.
33
13.7.6 - PREVENÇÃO DE PERIGO AVIÁRIO
A – Deflnição
Embora o tema colisão em vôo com pássaros seja uma preocupação constante e de
importância crescente na aviação civil por afetar a segurança de vôo e gerar perdas
monetárias para os operadores de aeronaves, o vôo à vela tira proveito do vôo
próximo das aves, principalmente do urubu, pois ambos (ave e piloto) estão em
busca das correntes ascendentes, sendo que o primeiro tem um instinto natural e
aguçado para achá-la, servindo então de um ótimo auxílio de balizamento para que
possamos permanecer mais tempo no ar.
Existem duas questões a serem discutidas no escopo do vôo à vela. A primeira diz
respeito ao vôo em térmicas e sua vigilância em evitar uma colisão indesejada com
os urubus, como proceder para evitar esse impacto e as ações necessárias caso a
mesma seja inevitável. A segunda, diz respeito ao avião rebocador, o qual deve se
evitar em qualquer hipótese a colisão com pássaros em geral, principalmente no
início do reboque.
B – O urubu
Por ser um dos pássaros mais conhecidos pelo volovelista no Brasil, vamos
sucintamente examinar a espécie mais comumente encontrada que é o urubu-decabeça-preta (Coragyps atratus) o qual possui 62 cm de comprimento, 143 cm de
envergadura e 1,6 Kg.
Eles realizam vôos planados e térmicos a grandes alturas até o teto máximo de
6.000 m (quase 20 mil pés), são consumidores de carcaças animais e possuem
atividade durante todo o dia. É uma ave parcialmente migratória.
O urubu possui um olfato bastante acentuado e é importante para natureza, pois
ajuda na eliminação de 95% das carcaças dispostas em um ecossistema. Eles não
vivem solitários, e sim em grupos pequenos, médios ou grandes. Isso se deve ao
fato de um urubu do grupo depender do outro para se alimentar, pois quando um
localiza o alimento os outros logo irão segui-lo, mas na maioria das vezes o que
localiza a carcaça sempre é o que mais mal se alimenta.
A reprodução dessa ave é feita em terrenos longe da presença humana, mais
especificamente em cova de arvores, em locais perto da praia. Essa espécie de ave
evita as densas florestas tanto quanto possível
O urubu-de-cabeça-preta vive principalmente em locais onde há a presença de lixo
incluindo carcaças. Outro aspecto importante dessa ave é que ela estabelece seu
dormitório em local onde à presença de lixo é constante, isso significa que no lugar
onde o lixo predomina, é provável na adjacência a espécie tenha um dormitório.
C – O evento de colisão
Independente do tipo de aeronave, seja o próprio planador, moto-planador ou
rebocador, a força de impacto de um urubu adulto pesando 1,6 Kg ao bater contra
a aeronave voando a 100 Km/h (54 Knots) é de aproximadamente 4 toneladas,
força suficiente para danificar em algum grau a aeronave ou o seu ocupante.
34
Obviamente, por voarmos em velocidades mais baixas se comparadas com os jatos
e turbo-hélices, o tempo de reação tanto do piloto quanto do urubu para evitar uma
colisão é consideravelmente maior. Não obstante, ambos tentam mudar a atitude
de vôo e seu curso. Normalmente o urubu, na eminência de colisão, fecha a suas
asas e entra num mergulho. Há casos onde antes do mergulho, o mesmo reduz a
sua velocidade ao bater asas para frente. Um fator prejudicial para o planador, que
por ser um vôo tipicamente silencioso, o urubu talvez não seja perturbado pelo
barulho, diminuindo seu estado de atenção, em comparação ao vôo a motor.
O piloto de planador por sua vez, deve sempre manter a habitual vigilância da
situação ao seu redor: tráfego, elevações do terreno e dos urubus. Sendo inevitável
a colisão, a manobra evasiva mais recomendada é alterar a atitude do planador,
isto é, cabra-se a aeronave para que o impacto seja preferencialmente na parte
inferior da fuselagem. Isso reduz e muito a probabilidade de uma quebra do plex e
danos ao piloto, que podem ser catastróficos. Considere também sempre a
possibilidade de reduzir a velocidade, pois a força de impacto cresce
proporcionalmente ao quadrado da velocidade.
Se a colisão acontecer, atente-se para os seguintes pontos:
 Mantenha o controle do planador. Lembre-se que o som da pancada no
planador é proporcionalmente maior do que o estrago que possa ter
acontecido;
 Verifique visualmente os estragos e seus efeitos na performance do
planador;
 Pouse na pista mais próxima;
 Se há suspeita de estragos na estrutura do planador ou nos comandos
de vôo, considere realizar um pequeno teste de controlabilidade na
aeronave antes de tentar o pouso;
 Se o plex for atingido e houver penetração, reduza a velocidade do
planador para evitar vento excessivo na face. Use óculos (caso já não
esteja com um) para proteger seus olhos do vento, e/ou dos
fragmentos da colisão que possam se soltar depois da batida.
Há a possibilidade de existir uma colisão em vôo durante o reboque, atingindo o
avião rebocador, que a baixa altura torna-se um grande problema, e para tanto,
medidas de prevenção e/ou evasivas devem ser tomadas por ambos os pilotos:
Piloto Rebocador:
 A decolagem é a fase mais crítica do vôo para esse tipo de evento.
Estatísticas apontam para 31% das colisões acontecem durante esta
fase;
 Esteja alerta enquanto faz o táxi e a corrida para a decolagem e
atente-se para reportes de rádio de outras aeronaves que tenham
identificado pássaros nos arredores do aeroporto ou nas cabeceiras;
 Na corrida da decolagem esteja mentalmente preparado para lidar com
a colisão em de pássaros. Esteja ciente das condições as quais afeta a
sua decisão de abortar ou prosseguir na decolagem com a performance
do avião comprometida, essas condições incluem:
35




o Condições da pista no momento
o Condições meteorológicas (pressão, temperatura)
o Obstáculos (se houverem)
Antes de começar a decolagem, checar novamente na pista se há
pássaros, alguns deles ficam no asfalto para se aquecer e para obter
uma visão irrestrita dos predadores que possam se aproximar deles;
Lembre-se que aviões que decolam na sua frente podem assustar os
pássaros de suas rotas, dispersando-os em torno da pista;
Esteja preparado para ajustar sua rampa de subida para evitar bandos
de aves;
Finalmente, abaixe a cabeça abaixo do pára-brisa, caso o impacto seja
inevitável.
Piloto Planador:
Estudar as técnicas de manobras para terminações prematuras de reboque à baixa
altura.
D – Medidas de controle de aves nos aeródromos
Existem quatro tipos básicos de estratégias de controle e medidas de evitar a fauna
silvestre em aeroportos, que são:
 Modificação das rotas de aeronaves;
 Modificação e/ou eliminação de habitats;
 Técnicas de exclusão;
 Uso de repelentes ou práticas de molestamento.
Geralmente as aves concentram-se onde existe alimento, água e/ou abrigos
(temporários ou permanentes). Nos aeroportos, condições propícias à fixação de
populações de aves diversas quase sempre são encontradas. Assim, operadores de
aeroportos devem ficar atentos à presença de:
 Depósitos de lixo (sobretudo aterros controlados e lixões);
 Indústrias de beneficiamento de produtos animais (ex:. curtumes,
fábricas de sardinhas);
 Parques e reservas naturais, praias, lagos e similares;
 Áreas de tratamento de esgotos, etc.
 É preciso também proceder à investigação do entorno dos aeroportos,
onde as seguintes áreas ou situações críticas costumam ser
observadas:
 Áreas verdes: gramados e árvores devem ser utilizados com critério,
evitando-se espécies que possam servir de alimento ou abrigo a aves
que signifiquem risco potencial para a aviação;
 Água de superfície ou drenagem: água empoçada ou de drenagem
obstruída por macrófitas podem propiciar a criação de pontos de
alimentação ou repouso; podem também ser atrativa para indivíduos
que queiram apenas se refrescar;
 Galpões abandonados ou de uso esporádico podem abrigar temporária
ou permanentemente determinadas espécies ou constituir local de
nidificação para outras.
36
AÇÕES REQUERIDAS:
O tema será incluindo como um dos assuntos a serem abordados nas atividades de
manutenção da segurança operacional.
O tema será incluído no Briefing anterior as operações em caráter de orientação e
alerta.
37
14. - GARANTIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELO P-PSAC
O objetivo primário de nosso processo de garantia de segurança operacional é fazer
com que o desempenho do Aeroclube Politécnico de Planadores e a efetividade de
nossos controles de risco atendam aos objetivos estabelecidos por nosso Gestor de
Segurança Operacional e às metas estabelecidas junto à ANAC.
A garantia de segurança operacional inclui a reavaliação dos procedimentos,
auditorias e inspeções, bem como do sistema de análise e investigação de acidentes
e incidentes.
Todas as vezes que nosso desempenho ficar abaixo das metas estabelecidas em
nossa política de segurança operacional, nosso Gestor de Segurança Operacional
fará uma reavaliação das condições que levaram à situação apresentada,
identificando meios alternativos para voltarmos à programação inicial e cumprimos
as metas estabelecidas. Não serão limitados esforços e recursos para a conservação
dos níveis de segurança operacional de nossa organização.
14.1 - AUDITORIAS DE SEGURANÇA OPERACIONAL
As auditorias de segurança operacional são uma atividade básica do gerenciamento
de segurança operacional, oferecendo um meio de se avaliar sistematicamente
como nossa organização está perseguindo seus objetivos de segurança operacional.
Assim como as auditorias financeiras, as auditorias internas de segurança
operacional são realizadas periodicamente, não devendo passar de uma a cada seis
meses. Em ocasiões especiais, serão feitas auditorias específicas e pontuais em
parte ou em todo um sistema, a partir dos indicadores coletados e analisados pelo
Gestor de Segurança Operacional de nossa organização.
À medida que nosso SGSO evolua, nossas auditorias no Sistema de Controle da
Qualidade serão absorvidas em nosso SGSO, de forma a incluir todas as funções do
programa de qualidade que já desenvolvemos.
As auditorias externas de nossa organização são conduzidas por várias autoridades
reguladoras nacionais, entre elas destacam-se a ANAC e o COMAER. Essas
auditorias servem para rever os resultados de nossa operação, bem como para
servirem de fontes de identificação de perigos para o gerenciamento de nossos
riscos.
As auditorias internas e externas são excelente fonte de dados, que é armazenado e
tratado sob a responsabilidade de nosso Gestor de Segurança Operacional, servindo
de fonte de informação para melhorar continuamente a segurança operacional de
nossa organização.
Todas as não conformidades identificadas nas auditorias são tratadas de acordo
com o processo estabelecido pelo Gestor de Segurança Operacional e aprovado pelo
também Presidente Sr. José Eduardo de Faria, conforme descrito neste MGSO,
devendo buscar identificar uma forma de as metas estabelecidas serem alcançadas.
38
14.2 - GESTÃO DA MUDANÇA
O Gestor de Segurança Operacional é o responsável por desenvolver e manter um
processo formal para o gerenciamento da mudança, como forma de garantir a
qualidade de nossa segurança operacional em períodos de significativas mudanças
organizacionais e/ou operacionais.
Os nossos processos formais de gerenciamento da mudança incluem uma possível
troca do próprio Gestor de Segurança Operacional, visando assegurar uma transição
segura e planejada, assim como a contínua execução dos procedimentos
estabelecidos neste MGSO. O Gestor de Segurança Operacional se compromete a
comunicar a troca imediata e formalmente à ANAC/GGIP.
39
15. PROMOÇÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL PELO
AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
Uma importante parte de nossa promoção é a renovação ou mudança de
comportamento dentro de nossa organização, sendo considerada indispensável para
reavivar conceitos ou para alertar o público-alvo para procedimentos que devem ser
adotados, aperfeiçoados ou modificados.
Os programas, atividades ou ações relacionadas à promoção da segurança
operacional, tais como: meios, internos e externos, de divulgação de informações
de segurança operacional relacionadas à segurança operacional; treinamentos
previstos; palestras etc., encontram-se no Calendário de Eventos Promocionais e
de Conscientização deste MGSO (Anexo XVI).
15.1 – EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO
A – Definicão e Finalidade
Eventos de conscientização são eventos dirigidos ao grupo ou parte dele, com o
objetivo de difundir ensinamentos a respeito de técnicas e da sua razão de ser. É
muito comum encontrarmos pessoas executando tarefas sem, entretanto, saberem
por que estão executando-as daquela maneira ou segundo determinados padrões.
Em aviação isso pode acontecer quando, por exemplo, conhecimentos gerais de
aerodinâmica não são suficientes para permitir uma perfeita compreensão do
comportamento do avião; quando não se utiliza a experiência passada no grupo
como ensinamento e, também, quando temas complementares não são
apresentados à coletividade, julgando-se que os conhecimentos técnicos básicos
são suficientes pan o desenvolvimento da atividade.
Por isso, é necessário que seja preparada uma programação destinada à
transmissão desses conhecimentos a todos que trabalham na atividade aérea,
sejam eles Pilotos, Mecânicos, pessoal de apoio e etc.
B – Conteúdo
Os eventos de conscientização à prevenção de acidentes, são programados de
modo que abranjam, dentre outros, os seguintes aspectos:
 Divulgação de ensinamentos colhidos em investigações de acidentes e
incidentes aeronáuticos, ocorridos ou não na mesma empresa ou
organização;
 Divulgação de fatos relatados e providências tomadas quanto aos
relatórios de perigo emitidos ou de vistorias de segurança de vôo
realizadas;
 Aspectos fundamentais da prevenção de acidentes;
 A psicologia e a atividade aérea;
 Aspectos fisiológicos que envolvem o vôo;
 Efeitos nocivos do fumo, álcool e drogas no aeronavegante;
40
 A importância do repouso e alimentação adequados;
 A aptidão física para o vôo;
 A contra-indicação de medicamentos para o vôo e os perigos da
automedicação;
 Adequação dos ciclos de trabalho;
 Limitações pessoais (fisiológicas e psicológicas);
 Enfase nos conhecimentos técnicos e operacionais;
 Importância da utilização do equipamento pessoal;
 Aerodinâmica prática, abordando os problemas de vôo à alta e baixa
velocidade, manobras críticas e etc.;
 Procedimentos em caso de acidente, no auxílio às operações de busca e
salvamento;
 Mensagens publicitárias relativas à segurança de vôo;
 Outros.
C – Meios de DivuIação
Os principais meios a serem utilizados para veiculação de informações e mensagens
educativas sobre segurança operacional são:
- Trabalhos escritos (livros, textos e artigos de revistas);
- Cartazes;
- DVDs;
- CDs;
- Aulas e palestras;
- Instrução individual;
- Correspondência individual e e-mails;
- Outros.
D – Sistemática de Divulgação no Aeroclube
Tendo em vista as características particulares que regem as atividades profissionais
dos integrantes do Aeroclube, tais como distância da moradia, escala de vôo de
suas empresas e outros, toma-se complicado reunir todo grupo do aeroclube. Essa
é uma condição comum aos aeroclubes em geral, porém a publicação antecipada de
palestras facilita o comparecimento em massa da comunidade que aqui freqüenta.
Assim sendo, as atividades educativas serão difundidas observando-se os critérios
de necessidade, prioridade, oportunidade e praticidade. Entretanto, qualquer que
seja o método de difusão utilizado, conforme veremos adiante, o mesmo deverá ser
executado de forma controlada, através do seu registro em documentação
específica. O gerenciamento e controle desta atividade está a cargo do Gestor de
Segurança Operacional e do Presidente do Aeroclube . Os métodos de difusão a
serem empregados são os seguintes:
1 – Quadro de Avisos
Será utilizado para veicular avisos e demais informações cujo tamanho do
texto seja adequado às dimensões fisicas do quadro. Os avisos e
informações deverão conter em seu próprio corpo, ou em folha anexa, o
41
nome dos tripulantes ou demais funcionários aos quais os mesmos estão
sendo dirigidos, para efeito de controle de assinatura e data.
Haverá um quadro de avisos na sala de briefing que deverá estar afixado em
local de fácil acesso e visibilidade.
2 – Informação à Distância
Implantamos um sistema web exclusivo de SGSO, que opera como
ferramenta única, informando, coletando e arquivando materiais e
documentos relativos a Segurança Operacional. Através desta ferramenta,
informamos os usuários de nossa organização através de Boletins de Alerta,
Atualizações Operacionais e Avisos, quanto as necessárias ações para se
manter o alerta e a consciência situacional, em nível aceitável, em nossas
operações
3 – Comunicação Direta
Através de aulas, palestras e instrução individual. A instrução individual deve
ser entendida como dirigida a um único funcionário, sócio ou aluno ou grupo,
abordando assuntos de interesse específico.
Quando se tratar de aulas e palestras, as mesmas deverão ser previamente
programadas e aprovadas pelo Gestor de Segurança Operacional.
E – Obrigatoriedade
Os exames para obtenção ou revalidação dos Certificados de Habilitação Técnica
(CHT), deverão incluir questões relativas à segurança operacional, em cumprimento
ao disposto no item 4.3.5 da NSCA 3-3, de 30 de janeiro de 1996 e Resolução 106
de 30 de Junho de 2009.
AÇÕES REQUERIDAS:
Por intermédio de palestras ministradas aos finais de semana, o APP aplica conceitos
de aerodinâmica em planadores para seus alunos, com objetivo de prepará-los para
a recuperação de atitudes anormais ocasionais em planadores. Bem como palestras
de conscientização sobre a segurança operacional.
Através de seu e-mail e pelo site de SGSO, o APP divulga aos seus sócios e alunos,
mudanças operacionais e atualizações em seus procedimentos.
42
15.2 - EVENTOS PROMOCIONAIS
A – Definicão e Finalidade
As atividades promocionais são eventos coletivos, realizados com a finalidade de
divulgar a doutrina e as técnicas de prevenção de acidentes, facilitando a
implementação das demais ações programadas neste MGSO.
B – Recursos
As atividades promocionais podem ser realizadas com a utilização de recursos
variados, tais como campanhas de mobilização; publicação de periódicos;
reconhecimento e divulgação de atos meritórios de aeronautas e de outros
profissionais que tenham se destacado durante a ocorrência de acidentes,
incidentes, emergências, ou que contribuíram decisivamente para evitar ou diminuir
ocorrências indesejáveis.
C – Aplicação no Aerocluhe
As atividades promocionais, assim como as educativas, são dirigidas a todos os
aeronautas e pessoal de apoio.
O Aeroclube realizará, quando for o caso, as campanhas de mobilização e
promoverá o reconhecimento e divulgação de atos meritórios. As campanhas de
mobilização serão promovidas através de cartazes e avisos específicos, enfatizando
os propósitos e a importância das respectivas campanhas.
AÇÕES REQUERIDAS:
Com intuito de promover a segurança de vôo, e em caráter institucional. O APP a
cada início de operação tem utilizado uma parte de seu briefing para o estudo de
casos e ocorrências operacionais com intuído de mitigar o risco e elevar a cultura de
seus participantes na prevenção de acidentes e incidentes aeronáuticos.
43
15.2.1 - PREVENCÃO CONTRA A UTILIZACÃO DE DROGAS E
USO ABUSIVO DO ALCOOL
O Aeroclube Politécnico de Planadores de Jundiaí tem uma política clara de
tolerância zero quanto à utilização de drogas e uso abusivo do álcool no âmbito das
suas operações. A utilização e/ou abuso por parte de qualquer elemento do
Aeroclube durante as operações é considerado falta grave com as punições
definidas pela administração do Aeroclube.
No âmbito da prevenção, os alunos, quando da sua apresentação ao aeroclube,
devem ser informados pelos instrutores da política do aeroclube e orientados
quanto aos prejuízos à saúde e ao discernimento do individuo quando este está sob
a influencia das drogas ou do álcool. Deve também ser apresentado a legislação
pertinente e suas recomendações.
O Presidente do aeroclube informará aos funcionários já contratados e aos novos
funcionários quando da contratação, a política do aeroclube e das punições
previstas no estatuto da entidade.
44
15.2.2 – CONCEITOS DE SGSO
Os P-PSAC devem manter um Sistema de Gerenciamento de Segurança
Operacional – SGSO, aprovado pelo seu presidente, diretor ou congênere, que, no
mínimo:
(a) Estabeleça uma política de segurança operacional e seus objetivos
estratégicos;
(b) Defina uma estrutura organizacional e os responsáveis pela segurança
operacional em suas atividades;
(c) Estabeleça metas e indicadores de desempenho para melhorar
continuamente o nível global de segurança operacional;
(d) Identifique os perigos e gerencie os riscos à segurança operacional em
suas atividades;
(e) Garanta a aplicação das ações corretivas necessárias a manter um nível
aceitável de desempenho da segurança operacional;
(f)
Preveja a supervisão permanente e avaliação periódica do nível de
segurança operacional alcançado;
(g) Tenha um plano de resposta em caso de emergência;
(h) Promova o treinamento e a divulgação do SGSO para assegurar que os
recursos humanos necessários estejam aptos a realizar suas atividades; e
(i)
Contenha a documentação e registros dos processos voltados para
segurança operacional, incluindo mecanismos para o seu controle e
atualização.
O SGSO deve ser compatível com o tamanho, natureza e complexidade das
operações concedidas e/ou autorizadas a serem conduzidas pelo P-PSAC, assim
como com suas especificações operativas e aos perigos e riscos relacionados com
tais operações, conforme preconizado no art. 47 do PSOE-ANAC.
45
15.2.3 – CONCEITOS DE PSOE/ANAC
O Programa Brasileiro de Segurança Operacional da Aviação Civil – PSO-BR
objetiva orientar a elaboração dos Programas de Segurança Operacional
Específicos – PSOE da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC e do Comando da
Aeronáutica – COMAER alinhados com os compromissos assumidos pelo País em
Acordos Internacionais.
Este PSO-BR inclui os Programas de Segurança Operacional Especí-ficos – PSOE
desenvolvidos, implantados e controlados pela Agência Nacional de Aviação Civil ANAC e pelo Comando da Aeronáutica – COMAER, segundo suas competências
definidas em lei.
Os PSOE, complementando os dispositivos normativos editados pela ANAC e pelo
COMAER, regulam os provedores de serviços da aviação civil e os provedores de
serviços de navegação aérea, respectivamente, para que implantem e
operacionalizem seus Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional –
SGSO.
Este PSO-BR e os PSOE devem ser atualizados sempre que necessário, de forma a
estarem alinhados com a Política Nacional de Aviação Civil – PNAC e com a
evolução dos conceitos de segurança operacional.
A ANAC e o COMAER, em conformidade com as competências definidas em Lei,
considerando as normas estabelecidas em tratados internacionais dos quais o
Brasil é signatário, devem elaborar e aprovar seus PSOE, contendo requisitos como
órgão regulador e para os seus entes regulados, relacionados
com o Gerenciamento da Segurança Operacional, visando contribuir para aumentar continuamente a segurança das operações da aviação civil no Brasil.
46
15.2.4 - INCENTIVO AO RELATÓRIO CONFIDENCIAL DE
SEGURANÇA DE VOO
Objetivos Específicos
Disseminar a cultura do uso do RCSV (Relatório Confidencial de Segurança de Vôo)
como ferramenta importante de Prevenção, identificação de áreas com potencial de
risco à atividade aérea e a adoção de medidas conetivas.
Generalidades
O RCSV foi implantado pelo CENIPA em 1997, a partir de estudos realizados pelo
CNPAA (Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), que julgou
necessário disponibilizar mais um instrumento de Prevenção à Comunidade
Aeronáutica.
Apesar do relativamente baixo número de relatórios recebidos, o RCSV é hoje uma
ferramenta fundamental de Prevenção.
Setores Envolvidos
• Gestor de Segurança Operacional
• Instrutores
Procedimentos Específicos
O Aeroclube deverá incluir a apresentação do RCSV em seus treinamentos, tanto
para alunos, como para sócios, pilotos e instrutores, incentivando seu uso como
ferramenta de prevenção.
AÇÕES REQUERIDAS:
O tema será incluído como um dos assuntos a serem abordados nas atividades de
manutenção da segurança operacional realizadas trimestralmente.
Será disponibilizado no site do APP um link direto com o site do CENIPA RCSV.
47
16. DISPOSICÕES FINAIS
PROVISÃO DE MEIOS
A presidência do Aeroclube determinará a provisão dos meios e o estabelecimento
de procedimentos para apoiar a implantação e a manutenção de cada atividade
prevista neste MGSO.
SUGESTÕES E CRÍTICAS
O Aeroclube Politécnico de Planadores de Jundiaí encarece e encoraja as sugestões
e a critica construtiva, objetivando a obtenção dos dados e elementos necessários
ao aprimoramento do seu Manual de Gerenciamento da Segurança Operacional –
MGSO.
Meios de contato:
a) José Eduardo de Faria, Presidente:
[email protected] . 11 4815-5840
b) Paolo Rossi, Gestor de Segurança Operacional:
[email protected] . 11 4411-8171
c) APP: Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – CEP 13211-771 – Jundiaí – SP
[email protected] . 11 4815-5840
CASOS NÃO PREVISTOS
Os casos não previstos neste MGSO serão resolvidos pelo Presidente do APP com
assesoramento do Gestor de Segurança Operacional.
48
17. PLANEJAMENTO PARA A IMPLANTAÇÃO DO SGSO EM
FASES
PI-SGSO DO AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
3.
COMPROMISSO DA ALTA DIREÇÃO
O planejamento de implantação do SGSO é parte fundamental do compromisso
assumido pelo Sr. José Eduardo de Faria, Presidente do Aeroclube Politécnico de
Planadores em relação à segurança operacional e de suas atividades perante ANAC.
Uma vez assinado pelo Sr. José Eduardo de Faria se torna parte da documentação
de nosso MGSO, devendo o Gestor de Segurança Operacional controlar e garantir
sua implantação.
Caso seja identificado o descumprimento do planejamento ora aprovado, fica o
Gestor de Segurança Operacional obrigado a apresentar em 15 dias um
levantamento dos motivos que levaram a esse não cumprimento, bem como as
ações que devem ser empreendidas com o objetivo de que nossa organização volte
ao acordado com a ANAC.
Se o Gestor de Segurança Operacional identificar que as deficiências poderão
comprometer a segurança operacional acima dos níveis aceitáveis e acordados com
a ANAC para nossa organização, deve apresentar em 30 dias um novo
planejamento a ser submetido à Agência, visando adequar o planejamento original
ao novo planejamento.
Jundiaí, 20 de outubro de 2009
__________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. Do Aeroclube Politécnico de Planadores
49
OBJETIVO
Este Planejamento de Implantação do SGSO (PI-SGSO) do APP reflete os objetivos
de implantar, operacionalizar e manter um SGSO que seja adequado à
complexidade de nossa operação.
DESCRIÇÃO DAS FASES DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO
O presente planejamento de implantação do SGSO foi elaborado com base na
Análise do Faltante elaborado pela empresa de acordo com as orientações da ANAC
e refletindo a cultura e estrutura atuais da empresa para a segurança operacional.
A Aeroclube Politécnico de Planadores reforça seu compromisso com a
segurança operacional de suas atividades e, nesse sentido, garantiu que a estrutura
inicial da organização fosse estabelecida respeitando-se o preconizado na Resolução
no 106 que estabelece os requisitos para desenvolvimento e implantação do SGSO.
Desta maneira, conforme pode ser observado na Análise do Faltante elaborada,
grande parte dos processos e estruturas requeridos pela legislação foram
estabelecidos e documentados em nosso MGSO, dentre os quais incluem-se:

Definição de política e compromissos relacionados à segurança
operacional, aprovados e assumidos pelo Diretor Geral e disseminados a
toda a empresa;

Identificação do Executivo Responsável, suas responsabilidades e
compromissos, bem como do Gestor de Segurança Operacional e sua
capacitação;

Elaboração do Plano de Resposta a Emergência (PRE);

Elaboração do MGSO, definição do plano de implantação do SGSO
aprovado pelo Diretor Geral e estabelecimento do banco de dados da
empresa;

Definição dos processos básicos de identificação de riscos reativo, próativo e preditivo, e mecanismos de comunicação correspondentes;

Estabelecimento de procedimentos e processos de Gerenciamento da
Mudança;

Estabelecimento dos processos de Promoção da Segurança;
O APP – Aeroclube Politécnico de Planadores estabeleceu um planejamento de
implantação de seu SGSO dividido em 4 fases, descritas a seguir.
50
1ª Fase – Organização Inicial dos Processos Estabelecidos
Nesta fase serão realizadas as atividade iniciais relacionadas à segurança
operacional e serão levantados os refinamentos necessários dos processos
estabelecidos inicialmente em função da realidade observada a partir do início das
operações aéreas.
Data de Início da 1ª Fase: 04/01/2010
Data de Conclusão da 1ª Fase: 30/06/2010
Atividades da 1ª Fase
1.
Política e
Objetivos
Detalhar e divulgar a todos os níveis da
organização os tipos de
comportamentos operacionais
inaceitáveis.
1.1.
Responsável
GSO
Requisitos Gerais
Elaborar e divulgar os objetivos de
segurança operacional expressos em
indicadores, metas e requisitos de
segurança operacional.
Diretor Geral
1.2.
Estrutura
Organizacional e
Responsabilidades
-
-
1.3.
Plano de Resposta
a Emergências
-
-
1.4.
Manual de
Gerenciamento de
Segurança
Operacional
Criar uma biblioteca de segurança
operacional adequada para a
documentação referente ao
gerenciamento do risco.
GSO
Criar o banco de dados de segurança
operacional da organização conforme
estabelecido no MGSO da empresa.
GSO
Refinar o sistema de registros de
maneira a garantir a identificação
adequada, leitura compreensível,
armazenamento, proteção,
arquivamento, recuperação, tempo de
retenção e eliminação dos registros.
GSO
51
2.
2.1.
2.2.
3.
Gerenciamento
do Risco a
Segurança
Identificação do
Perigo
Avaliação de
Segurança e
Redução de
Riscos
Desenvolver um sistema de coleta de
dados efetivos, como o Relatório de
Aviação Civil em formato Eletrônico e
Impresso
GSO
Definir os critérios de avaliação dos
riscos à segurança operacional e o nível
de risco que o Aeroclube está disposto a
aceitar.
GSO
Realizar Vistorias de Segurança
Operacional
GSO
Desenvolvimento dos Programas
Específicos previstos no MGSO
GSO
Garantia de
Segurança
Operacional
Elaborar os objetivos de segurança
operacional expressos em indicadores,
metas e requisitos de segurança
operacional e estabelecer o processo de
verificação periódica das metas frente
aos indicadores do desempenho
operacional.
Diretor Geral
/ GSO
3.1.
Segurança de
Monitorização e
Medição de
Desempenho
3.2.
Gerenciamento da
Mudança
-
-
3.3.
A Melhoria
Contínua do
SGSO
-
-
4.
Promoção da
Segurança
4.1.
Treinamento e
Educação
Eventos de Conscientização
GSO
4.2.
Divulgação da
Segurança
Operacional
Eventos Promocionais
GSO
52
53
2ª Fase – Implantação dos Processos Reativos do SGSO
Uma vez que os processos iniciais tenham sido refinados e estejam sendo
desenvolvidos adequadamente pela equipe do APP, a organização iniciará a
implantação efetiva dos processos reativos do SGSO.
Conforme estabelecido em nosso MGSO, o processo reativo de nossa organização
considerará como fontes de perigo os Relatórios de Prevenção (R.E.S.O), demais
Relatos de Aviação Civil (RAC), bem como os itens relacionados nas vistorias e
auditorias realizadas e decorrentes da investigação de acidentes e incidentes.
O Gestor se Segurança Operacional é o responsável pela coleta e análise
sistemáticas destas informações e pela estruturação dos processos da empresa.
Ao final da 2ª fase, a estrutura gerencial estará estabelecida e as funções básicas
de segurança operacional estarão em funcionamento, ainda que de maneira reativa,
uma vez que os processos preditivos do SGSO serão implantados a partir da 3ª fase
deste PI-SGSO.
Data de Início da 2ª Fase: 01/07/2010
Data de Conclusão da 2ª Fase: 31/12/2010
Atividades da 2ª Fase
1.
Responsável
Política e
Objetivos
1.1.
Requisitos Gerais
-
-
1.2.
Estrutura
Organizacional e
Responsabilidades
-
-
1.3.
Plano de Resposta
a Emergências
1.4.
Manual de
Gerenciamento de
Segurança
Operacional
Realizar treinamentos simulados do
Plano de Resposta a Emergências
-
GSO
-
54
2.
Gerenciamento
do Risco a
Segurança
2.1.
Identificação do
Perigo
2.2.
Avaliação de
Segurança e
Redução de
Riscos
3.
3.1.
-
-
Realizar Vistorias de Segurança
Operacional
GSO
Desenvolvimento dos Programas
Específicos previstos no MGSO
GSO
Definir e implantar os procedimentos
para monitorar o gerenciamento interno
dos relatos de aviação civil e as ações
corretivas associadas.
GSO
Realizar Auditorias de Segurança
Operacional
GSO
Garantia de
Segurança
Operacional
Segurança de
Monitorização e
Medição de
Desempenho
3.2.
Gerenciamento da
Mudança
-
-
3.3.
A Melhoria
Contínua do
SGSO
-
-
4.
Promoção da
Segurança
4.1.
Treinamento e
Educação
Eventos de Conscientização
GSO
4.2.
Divulgação da
Segurança
Operacional
Eventos Promocionais
GSO
55
3ª Fase – Implantação dos Processos Preditivos do SGSO
A partir da 3ª Fase da Implantação, o APP iniciará as análises dos sistemas e
processos estabelecidos até então, identificando desta maneira os potenciais
problemas de tais processos, documentos, treinamentos e demais componentes do
SGSO que possam representar riscos à segurança operacional da empresa. Em
outras palavras, o APP dará início às atividades de gerenciamento de risco próativo.
O GSO será responsável por re-avaliar e re-desenhar quaisquer processos que se
façam necessários em função do resultado destas análises. A realização das
atividades que compõem esta fase é um processo longo e cuidadoso, características
consideradas quando da elaboração do presente PI-SGSO.
Data de Início da 3ª Fase: 01/01/2011
Data de Conclusão da 3ª Fase: 31/12/2011
Atividades da 3ª Fase
1.
Responsável
Política e
Objetivos
-
-
-
-
1.2.
Estrutura
Organizacional e
Responsabilidades
-
-
1.3.
Plano de Resposta
a Emergências
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.1.
1.4.
Requisitos Gerais
Manual de
Gerenciamento de
Segurança
Operacional
56
2.
2.1.
2.2.
3.
Gerenciamento
do Risco a
Segurança
Identificação do
Perigo
Avaliação de
Segurança e
Redução de
Riscos
Estabelecer métodos de coleta de dados
e processamento de ESO pró-ativos.
GSO
Realizar os treinamentos de maneira
pró-ativa nos assuntos especificados no
MGSO.
GSO
Realizar Vistorias de Segurança
Operacional
GSO
Desenvolvimento dos Programas
Específicos previstos no MGSO
GSO
Garantia de
Segurança
Operacional
3.1.
Segurança de
Monitorização e
Medição de
Desempenho
Realizar Auditorias de Segurança
Operacional
3.2.
Gerenciamento da
Mudança
-
-
3.3.
A Melhoria
Contínua do
SGSO
-
-
GSO
4.
Promoção da
Segurança
4.1.
Treinamento e
Educação
Eventos de Conscientização
GSO
4.2.
Divulgação da
Segurança
Operacional
Eventos Promocionais
GSO
57
4ª Fase – Melhoria Contínua
Ao chegarmos à 4ª fase deste planejamento de implantação, o SGSO do APP já
estará estabelecido e maduro. A partir desta fase, caberá ao GSO o monitoramento
e a avaliação contínuos da segurança operacional da organização, agindo quando
necessário para a mitigação de riscos e aperfeiçoamento dos processos de maneira
a manter os riscos à segurança operacional em um nível tão baixo quanto
praticável.
Data de Início da 4ª Fase: 01/01/2012
Data de Conclusão da 4ª Fase: 31/12/2012
Atividades da 4ª Fase
1.
Política e Objetivos
1.1.
Requisitos Gerais
1.2.
Estrutura
Organizacional e
Responsabilidades
1.3.
Plano de Resposta a
Emergências
1.4.
Manual de
Gerenciamento de
Segurança Operacional
2.
2.1.
2.2
Responsável
Realizar treinamentos
simulados do Plano de
Resposta a Emergências
Gerenciamento do
Risco a Segurança
Estabelecer métodos de
coleta de dados e
processamento de ESO
preditivos.
GSO
Realizar os treinamentos
de maneira preditiva nos
assuntos especificados no
MGSO.
GSO
Realizar Vistorias de
Segurança Operacional
GSO
Identificação do Perigo
Avaliação de Segurança
e Redução de Riscos
58
Desenvolvimento dos
Programas Específicos
previstos no MGSO
3.
3.1.
3.2.
3.3
GSO
Garantia de
Segurança
Operacional
Segurança de
Monitorização e
Medição de
Desempenho
Gerenciamento da
Mudança
A Melhoria Contínua do
SGSO
Realizar Auditorias de
Segurança Operacional
GSO
Pôr em prática os
processos de
gerenciamento da
mudança estabelecidos no
SGSO.
GSO
Elaborar o processo
formal para identificar as
causas de um baixo
desempenho do SGSO.
GSO
Elaborar os mecanismos
para determinar as
conseqüências nas
operações decorrentes de
um baixo desempenho do
SGSO.
GSO
Elaborar os mecanismos
para eliminar ou atenuar
as causas de um baixo
desempenho do SGSO.
GSO
Elaborar o processo para
avaliação pró-ativa das
instalações,
equipamentos,
documentação e
procedimentos.
GSO
Elaborar os
procedimentos para a
avaliação pró-ativa dos
desempenhos individuais,
de forma a verificar o
GSO
59
comprometimento do
pessoal com suas
responsabilidades na
segurança operacional.
4.
Promoção da
Segurança
4.1.
Treinamento e
Educação
4.2.
Divulgação da
Segurança Operacional
Eventos de
Conscientização
GSO
Eventos Promocionais
GSO
60
18. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO SGSO
ATIVIDADES
1.
1ª Fase
2ª Fase
3ª Fase
4ª Fase
Política e
Objetivos
Detalhar e divulgar a todos os níveis da
organização os tipos de comportamentos
operacionais inaceitáveis.
1.1
.
Requisitos
Gerais
1.3
.
Plano de
Resposta a
Emergências
Elaborar e divulgar os objetivos de
segurança operacional expressos em
indicadores, metas e requisitos de
segurança operacional.
Realizar treinamentos simulados do Plano
de Resposta a Emergências
Criar uma biblioteca de segurança
operacional adequada para a
documentação referente ao gerenciamento
do risco.
1.4
.
Manual de
Gerenciamento
de Segurança
Operacional
Criar o banco de dados de segurança
operacional da organização conforme
estabelecido no MGSO da empresa.
Refinar o sistema de registros de maneira a
garantir a identificação adequada, leitura
compreensível, armazenamento, proteção,
arquivamento, recuperação, tempo de
retenção e eliminação dos registros.
61
2.
Gerenciament
o do Risco a
Segurança
Desenvolver um sistema de coleta de dados
efetivos, como o Relatório de Aviação Civil
em formato Eletrônico e Impresso
Estabelecer métodos de coleta de dados e
processamento de ESO pró-ativos.
2.1
.
Identificação
do Perigo
Realizar os treinamentos de maneira próativa nos assuntos especificados no MGSO.
Estabelecer métodos de coleta de dados e
processamento de ESO preditivos.
Realizar os treinamentos de maneira
preditiva nos assuntos especificados no
MGSO.
2.2
.
Avaliação de
Segurança e
Redução de
Riscos
Definir os critérios de avaliação dos riscos à
segurança operacional e o nível de risco que
a Air Training está disposta a aceitar.
Realizar Vistorias de Segurança Operacional
Desenvolvimento dos Programas Específicos
previstos no MGSO
62
3.
3.1
.
Garantia de
Segurança
Operacional
Segurança de
Monitorização
e Medição de
Desempenho
Elaborar os objetivos de segurança
operacional expressos em indicadores,
metas e requisitos de segurança
operacional e estabelecer o processo de
verificação periódica das metas frente aos
indicadores do desempenho operacional.
Definir e implantar os procedimentos para
monitorar o gerenciamento interno dos
relatos de aviação civil e as ações corretivas
associadas.
Realizar Auditorias de Segurança
Operacional
3.2
.
Gerenciamento
da Mudança
Pôr em prática os processos de
gerenciamento da mudança estabelecidos
no SGSO.
Elaborar o processo formal para identificar
as causas de um baixo desempenho do
SGSO.
Elaborar os mecanismos para determinar as
conseqüências nas operações decorrentes
de um baixo desempenho do SGSO.
3.3
.
A Melhoria
Contínua do
SGSO
Elaborar os mecanismos para eliminar ou
atenuar as causas de um baixo desempenho
do SGSO.
Elaborar o processo para avaliação pró-ativa
das instalações, equipamentos,
documentação e procedimentos.
Elaborar os procedimentos para a avaliação
pró-ativa dos desempenhos individuais, de
forma a verificar o comprometimento do
pessoal com suas responsabilidades na
segurança operacional.
63
4.
Promoção da
Segurança
4.1
.
Treinamento e
Educação
Eventos de Conscientização
4.2
.
Divulgação da
Segurança
Operacional
Eventos Promocionais
64
19. LISTA DE ANEXOS
ANEXO I – Estrutura Organizacional do APP
ANEXO II – R.E.S.O. – Relatório Efetivo de Segurança Operacional
ANEXO III – Modelo de Gerenciamento do Risco ao Evento de
Segurança Operacional (ESO)
ANEXO IV – Plano de Resposta a Emergência (PRE)
ANEXO V – Fluxograma
ANEXO VI – RIRE Relatório Inicial de Resposta a Emergência
ANEXO VII – Comprovante de Vínculo Empregatício com o GSO
ANEXO VIII – Certificado de Conclusão do Curso de GSO
ANEXO XVI – Calendário de Eventos Promocionais e de
Conscientização
65
ANEXO I – Estrutura Organizacional do APP
PRESIDENTE / EXECUTIVO RESONSÁVEL
DIRETOR DE INSTRUÇÃO
SECRETARIA
GESTOR DE SEGURANÇA
OPERACIONAL
INSTRUTOR DE VÔO
66
ANEXO II – R.E.S.O. – Relatório Efetivo de Segurança Operacional
Frente
67
Verso
68
ANEXO III – Modelo de Gerenciamento do Risco ao Evento de
Segurança Operacional (ESO)
Nº do Documento de Origem: _______________________________________
Código de Controle Interno: _________________________________________
As informações contidas neste relatório têm como única finalidade o aumento da
segurança operacional da aviação civil, não devendo ser utilizadas para a
identificação de responsabilidades e/ou aplicação de punições.
APP – AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
Data do Ocorrido: __________________________________ Hora: __________
Local da Ocorrência do Evento: ______________________________________
Organização (ões) Envolvida (s): _____________________________________
DESCRIÇÃO DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO)
(Transcrita do Documento de Origem)
Informações Adicionais, caso necessárias e disponíveis
(relativas à descrição do ESO)
69
ANÁLISE INICIAL DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO)
AVALIAÇÃO QUALITATIVA INICIAL
Da probabilidade de que o ESO volte a ocorrer:
5
4
3
2
Tolerabilidade
1
Da severidade, caso ocorra a pior conseqüência
possível deste evento:
A
B
C
D
E
Identificação do Setor (res) Responsavél (veis) pela eliminação do
Perigo ou mitigação dos Riscos relativos ao ESO relatado:
OPERAÇÕES
MANUTENÇÃO
DESPACHO
PREV. ACIDENTES
OUTROS
Resp. pela Análise Inicial do ESO:_______________ Data:__________
Assinatura: ________________________________________________________
Foi enviada a resposta ao relator quanto ao recebimento da informação?
SIM
NÃO
Responsável:_______________________________ Data:__________
Assinatura:_______________________________________________
70
PARA USO EXCLUSIVO DO SETOR RESPONSÁVEL PELA GARANTIA DA
ELIMINAÇÃO DO PERIGO OU DA MITIGAÇÃO DO RISCO
O Evento de Segurança Operacional (ESO) relatado envolve um dos
seguintes aspectos:
Certificação de Capacidade Física (CCF)
Atividade criminal ou uso de substâncias proibida
Certificação de Habilitação Técnica (CHT)
Certificado emitido pela ANAC
Nenhum dos aspectos especiais anteriores
ANÁLISE DO EVENTO DE SEGURANÇA OPERACIONAL (ESO)
AÇÕES MITIGADORAS PROPOSTAS OU IMPLEMENTADAS (Quem?, O quê?
e Quando?)
AVALIAÇÃO QUALITATIVA APÓS A MITIGAÇÃO
(TOLERABILIDADE DO RISCO)
Tolerabilidade
Da probabilidade de que o ESO volte a ocorrer:
5
4
3
2
1
Da severidade, caso ocorra a pior conseqüência
possível deste evento:
A
B
C
D
E
71
O Evento de Segurança Operacional (ESO) relatado envolve um dos
seguintes aspectos:
Condições Meteorológicas Adversas
Esquecimento
Deficiente Controle de Tráfego
Indisciplina de Vôo
Deficiente Infra-Estrutura
Influência ao Meio Ambiente
Deficiente Instrução
Pouca Experiência de Vôo/ na Anv.
Deficiente Manutenção
Projeto
Deficiente Aplicação de Comandos
Fabricação
Deficiente Coordenação de Cabine
Manuseio do Material
Deficiente Julgamento
Aspecto Fisiológico
Deficiente Pessoal de Apoio
Aspecto Psicológico
Deficiente Planejamento
Indeterminado
Deficiente Supervisão
Outros_____________________
Outros Aspectos Operacionais
Responsável pela Análise Inicial do ESO: _______________ Tel: ____________ \
Assinatura: ______________________________________ Data: ____________
PARECER DO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL
As ações mitigadoras propostas ou implantadas foram suficientes?
Sim
Não. Caso não, quais as ações adicionais a serem adotadas?
Responsável pela Análise Inicial do ESO: _______________ Tel: _____________
Assinatura: ______________________________________ Data: ____________
Resposta Enviada ao Relator em: _______________________________________
Nome do Remetente: _________________________________________________
Assinatura: ________________________________________________________
72
DEFINIÇÕES APLICÁVEIS AO FORMULÁRIO
As seguintes definições são aplicáveis ao presente formulário:
ALARP – tão baixo quanto razoavelmente praticável.
Evento de Segurança Operacional (ESO) – ocorrências que possam oferecer
risco potencial à segurança operacional da aviação civil.
Gerenciamento do Risco – a identificação, análise e eliminação e/ou mitigação
dos riscos (que ameaçam a capacidade de uma organização) a um nível
aceitável.
Mitigação – medidas que eliminam o perigo potencial ou que reduzem a
probabilidade e/ou a severidade do risco.
Probabilidade – a possibilidade de que um evento ou condição
Severidade – as possíveis conseqüências de um evento ou condição insegura,
tomando como referência a pior condição previsível.
Tolerabilidade do Risco – define se o risco resultante dentro do critério de
segurança operacional da ANAC é inaceitável, tolerável ou aceitável.
DEFINIÇÃO
QUALITATIVA
Freqüente
Ocasional
Remota
SIGNIFICADO
VALOR
Provável que ocorra muitas vezes (ocorre freqüentemente)
Provável que ocorra algumas vezes (sem freqüência)
Improvável, porém é possível que ocorra (ocorre raramente)
Muito Improvável que ocorra (não se conhece que tenha
ocorrido)
5
4
3
Extremamente
Improvável
Quase inconcebível que o evento ocorra
1
DEFINIÇÃO
QUALITATIVA
SIGNIFICADO
Improvável
Catastrófico
Perigoso
Maior
Menor
Insignificante
* Destruição do equipamento * Mortes Múltiplas
* Uma redução importante das margens de segurança, dano
físico ou uma carga de trabalho que os operadores não possam
desempenhar suas tarefas de forma precisa e completa.
* Lesões Sérias
* Danos maiores ao equipamento
* Uma redução significativa da margem de segurança, uma
redução na habilidade do operador em responder à condições
operativas adversas como resultado do aumento da carga de
trabalho, ou como resultado de condições que impeçam sua
eficiência.
* Incidente sério
* Lesões às pessoas
* Interferência
* Limitações operativas
* Utilização de procedimentos de emergência
* Incidentes menores
* Conseqüências leves
2
VALOR
A
B
C
D
E
73
74
ANEXO IV
75
1. TERMO DE APROVAÇÃO DO PRE
Eu, JOSÉ EDUARDO DE FARIA na condição de Presidente do Aeroclube Politécnico
de Planadores, aprovo na íntegra este PRE – Plano de Resposta a Emergência, que
estará em vigor a partir de Outubro de 2009, e determino os procedimentos nele
descritos, bem como o seu cumprimento, no caso de qualquer ocorrência, acidente
ou incidente que venha a ocorrer envolvendo equipamentos do aeroclube.
Jundiaí, 20 de outubro de 2009
________________________________
José Eduardo de Faria
Pres. do Aeroclube Politécnico de Planadores
76
ÍNDICE
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS___________________________________________________73
BASE – JUNDIAÍ___________________________________________________________74
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA___________________________74
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS__________________74
ATRIBUIÇÕES DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS____________75
RELAÇÃO DE TELEFONES ÚTEIS_______________________________________________76
PROCESSO DE ATIVAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS_________________77
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM CASO DE INCIDENTE/ACIDENTE AÉREO______78
TREINAMENTOS SIMULADOS_________________________________________________79
RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA_______________________________79
77
OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
O plano de resposta a emergências é uma ferramenta de grande importância no
gerenciamento da segurança nas operações do aeroclube e tem por finalidade
estabelecer os rumos que serão seguidos na ocasião de uma emergência,
garantindo a transposição mais tranqüila possível das situações descritas neste
plano, delegando tarefas entre os colaboradores e envolvidos no plano com o
objetivo de amenizar os impactos inevitáveis relacionados a uma emergência.
É objetivo contínuo do APP – Aeroclube Politécnico de Planadores - manter um nível
elevado de sinergia entre os sócios, alunos e pilotos com a diretoria, de maneira
que ambos os pilares do aeroclube ajam de forma sincronizada nas emergências
que porventura venham a ocorrer.
Em casos de emergências que envolvam outras entidades e o APP – Aeroclube
Politécnico de Planadores, a direção do aeroclube manterá sempre a postura de
favorecimento ao apoio e coordenação com a entidade envolvida, trabalhando
sempre de acordo com o preconizado neste P.R.E e os P.R.Es ou PAF da(s) outra(s)
entidade(s).
É sabido que um acidente/incidente ou uma situação de emergência acarreta uma
série de acontecimentos e danos a todos os envolvidos, direta ou indiretamente.
Além disso, uma emergência pode ser destacada como um evento com grande
potencial de danos também à operação de uma empresa ou aeroporto.
Com isto em mente, o APP – Aeroclube Politécnico de Planadores, formatou este
Plano de Resposta a Emergência, seguindo as orientações e requisitos da legislação
vigente.
O descrito neste plano deverá ser seguido e conhecido por todos os alunos, sócios,
pilotos e instrutores do APP – Aeroclube Politécnico de Planadores, e suas instruções
devem ser usadas para agir rápida e corretamente quando da ocorrência de uma
situação anormal que envolva Acidente/Incidente ou Emergência com aeronave do
aeroclube, bem como quando da ocorrência de atraso excessivo na chegada de uma
aeronave do aeroclube à base ou ao destino previsto. Estas instruções deverão
estar afixadas em um local de fácil acesso próximo a um telefone, transmissor de
rádio, ou outro meio de comunicação que vá ser usado no caso de se reportar uma
emergência.
Os números dos telefones apresentados neste PRE devem estar preenchidos antes
de serem afixados e ser atualizados de maneira constante, registrando-se sempre a
data da última atualização realizada.
78
BASE – JUNDIAÍ
APP – Aeroclube Politécnico de Planadores - tem como base de suas operações o
aeroporto de Jundiaí (Aeroporto Estadual Cmte. Rolim Adolfo Amaro) código SBJD,
situado à Av. Antonio Pincinatto, 2.820 – Jundiaí/SP – Brasil – CEP: 13211-771 –
Tel: (11) 4815-5840.
COMPOSIÇÃO DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA
A equipe de resposta de emergência deverá estar preparada para agir na ocorrência
de qualquer situação anormal envolvendo aeronaves da escola.
EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA
Nome
Função*
Base
Telefone 1
Telefone 2
José Eduardo de
Faria (Presidente)
Líder
Jundiaí
(11) 4582-0891
(11) 8083-8714
Paolo Rossi (GSO)
Integrante
Jundiaí
(11) 4411-8171
(11) 9777-9363
Chefe de Pista e
Diretor Escalado no
Dia de Operação da
Ocorrência
Assessores
Jundiaí
* Função atribuída na Equipe de Resposta a Emergência
ATRIBUIÇÕES DO LÍDER DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS.
O líder desempenha na Equipe de Resposta a Emergências, o papel gerencial, ou
seja, é de responsabilidade dele a alocação dos recursos necessários na ocorrência
de um acidente ou incidente. O papel de líder da equipe é de atribuição do
Presidente do Aeroclube. Caso o Presidente não esteja disponível por qualquer
motivo, o GSO automaticamente assumirá o papel de líder, sendo responsável
direto por suas atribuições:
• Entrar em contato com os órgãos governamentais responsáveis a respeito da
ocorrência;
• Entrar em contato com serviços locais de atendimento a emergências;
• Se apresentar no local do acidente até 24 horas após o ocorrido ou quando
solicitado por alguma autoridade;
• Receber do aeroclube todo material e ferramentas necessários desde que
solicitado via pedido (relatório) formal;
• Solicitar à Polícia a devida segurança dos destroços da aeronave em casos de
acidente/incidente como a preservação das evidências se ocorrido em local
público, ou para propriedades particulares acertar com o dono da propriedade os
requisitos e garantias para seguro dos destroços (como descrito na lei 7.565
Código Brasileiro de Aeronáutica);
79
• Auxiliar na alimentação e elaboração do RIRE;
• Fica a cargo do Líder da equipe a representação legal perante toda a investigação
formal.
ATRIBUIÇÕES DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS.
O integrante da Equipe de Resposta a Emergência desempenha o papel logístico e
técnico da equipe, ou seja, é de responsabilidade dele o gerenciamento dos
recursos necessários na ocorrência de um acidente ou incidente, para alimentar de
informações necessárias o líder da equipe, sendo suas atribuições:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Tentar contato com a aeronave envolvida;
Acionar a Equipe de Resposta de Emergência;
Garantir a chegada de auxílio necessário aos envolvidos com a ocorrência;
Acionar os demais colaboradores do aeroclube quando aplicável;
Contatar diretamente o Presidente do aeroclube;
Reportar diretamente ao Líder da equipe qualquer medida com maior grau de
complexidade;
Reportar-se diretamente e seguir as orientações do Líder da equipe;
Comparecer ao local do acidente quando necessário para acompanhar o resgate
dos destroços;
Estar disponível às autoridades aeronáuticas quanto ao processo de investigação
do ocorrido;
Fazer todas as notificações necessárias no âmbito aeronáutico, tais como ANAC,
SAR, entre outros;
Arquitetar juntamente com o líder da equipe, como funcionará o CGC (Centro de
Gerenciamento de Crise);
Elaborar o RIRE da ocorrência e enviar para a GGAP.
Fica proibida a retirada dos destroços, a menos que seja para salvar vidas. O APP –
Aeroclube Politécnico de Planadores - fica responsável pela retirada dos destroços,
após a autorização do SIPAER.
Conforme indicado na tabela e itens acima, o Gestor de Segurança Operacional do
APP – Aeroclube Politécnico de Planadores, desempenhará a função de integrante
do plano sendo diretamente subordinado ao líder. Entretanto, ele possui as mesmas
atribuições que o líder nas seguintes condições:
1. Quando solicitado pelo Líder;
2. Na ausência do Líder conforme descrito acima.
80
RELAÇÃO DE TELEFONES ÚTEIS:
Órgãos Públicos e Aeronáuticos
(11) 9427-5043
Sobreaviso
(11) 9352-9763
Chefia
SERIPA IV
(11) 9459-3047
Investigação
190
POLÍCIA:
CORPO DE BOMBEIROS
193
SAMU
192
CONTROLE SP:
(11) 2112-3421
Autoridades Aeronáuticas
CENIPA
(61) 3364-8802
ANAC – UR SP
(11) 5033-5310
DAESP
(11) 4581-5522
SALVAERO:
(81) 3462-4927
Hospitais
HOSPITAL DOS INIGRANTES DR. GYORGY M LASZLO (Jundiaí):
(11) 4587-1699
CENTRO MÉDICO HOSPITALAR PITANGUEIRAS LTDA (Jundiaí):
(11) 4587-3258
HOSPITAL E MATERNIDADE ALBERT SABIN (Campinas):
(19) 3737-0251
HOSPITAL DO CORAÇÃO HCOR (São Paulo):
(11) 3053-6611
HOSPITAL SIRIO LIBANES (São Paulo):
(11) 3155-0200
HOSPITAL STA ELISA (Jundiaí):
(11) 4583-4444
81
PROCESSO DE ATIVAÇÃO DO PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIAS
A operação do APP, Aeroclube Politécnico de Planadores, é norteada pela segurança
operacional e padronização adequada seguindo os preceitos básicos da segurança
de voo aplicados à aviação e recomendadas pelo fabricante da aeronave.
Entretanto, a ocorrência de um acidente ou incidente não depende unicamente da
operação padronizada de um operador, sendo suscetível a falhas e desvios
motivados pelo entorno além de outros operadores que se desviam das regras
básicas operacionais. As informações devem ser passadas para os investigadores
oficiais e outras autoridades, quando requisitado.
Nos casos em que haja suspeita de acidente ou incidente envolvendo aeronave do
aeroclube, os seguintes passos devem ser tomados respeitando o fluxo correto de
resposta à emergência.
1. O Diretor e o Chefe de pista escalados do dia monitoram as operações das
aeronaves do aeroclube. Caso a aeronave não retorne à base, ou não chegue ao
local previsto (ou alternativa) dentro de um prazo esperado, o próximo passo
deve ser tomado;
2. O GSO ou o diretor de instrução deve ser informado para tentar entrar em
contato com a aeronave pelos meios disponíveis, tais como Celular, Radio
freqüência, etc.. Caso o contato não tenha sucesso, o GSO ou o Presidente irá
contatar o órgão ATC do local onde a aeronave se encontra ou local onde se
estima que a aeronave se encontre. Após contatar o órgão ATC, se a escola
obtiver noticia da aeronave ou de sua situação, desde que esta seja favorável, o
alerta deve ser desativado.
3. Caso o aeroclube e o órgão ATC não tenham obtido sucesso no contato com a
aeronave, neste momento o aeroclube, por meio de seu GSO e Presidente
entrará em estado de ALERTA, acionando assim e efetivamente compondo a
Equipe de Resposta a Emergência e iniciando o processo de gerenciamento de
crise com o preenchimento do RIRE como segue ANEXO V a este manual.
A liderança da Equipe de Resposta a Emergência poderá acionar outros pilotos,
sócios, alunos e colaboradores do aeroclube para compor a equipe de resposta a
emergência. Durante o período inicial seguido a uma emergência, o APP –
Aeroclube Politécnico de Planadores, disponibilizará pessoal capacitado 24 horas por
dia e 7 dias por semana.
Será montado em uma sala pertencente ao aeroclube e que possua telefone/Fax o
Centro de Gerenciamento de Crise, que será a base central para adoção das
medidas necessárias perante a situação.
A Equipe de Resposta a Emergência irá seguir o fluxograma como descrito ANEXO
VI a este manual.
82
PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS EM CASO DE INCIDENTE/ACIDENTE
AÉREO
Após a constatação de um acidente/incidente aeronáutico com aeronave
pertencente ao APP, o aeroclube adotará alguns procedimentos para um melhor
suporte e atendimento das vítimas e familiares.
Após confirmação do acidente/incidente, a Equipe de Resposta a Emergência, assim
como os demais indicados, irão compor o Centro de Gerenciamento de Crise que
deverá ser acionado.
O líder da Equipe deverá comparecer ao local do acidente/emergência conforme
descrito neste plano, no qual dará o inicio às ações necessárias descritas abaixo.
Ação Inicial no local do Acidente:
Assim que chegar ao local do acidente, o líder da Equipe de Resposta a Emergência
deve contatar o GSO do APP relatando todas as informações colhidas na ação
inicial.
Conforme descrito em suas atribuições, o líder fará as comunicações necessárias
preservando os interesses dos envolvidos e do aeroclube.
O Líder da Equipe de Resposta a Emergência terá disponível toda ferramenta
necessária para o devido cumprimento de suas missões no local e fora do cenário
aqui descrito.
O Centro de Gerenciamento de Crise será instalado em uma sala do APP,
preferencialmente na secretaria dotada de telefone/fax e internet. Neste local os
membros da Equipe de Resposta a Emergência adotarão as medidas necessárias
para a resolução mais assertiva possível da situação. Essas medidas serão a chave
do sucesso na resolução da emergência apresentada.
O Plano de Resposta a Emergência será realizado em 3 (três) fases de acordo com o
descrito no fluxograma anexo. As três fases são: Alerta, Incerteza, Emergência.
Todas as atividades que forem feitas em prol da emergência serão devidamente
registradas com data e horário correspondentes.
Todos os manuais do APP estarão disponíveis para referência, assim como toda
assistência necessária, para o Órgão de Investigação.
Nenhuma informação será divulgada à imprensa até que os familiares das vitimas
envolvidas tenham sido devidamente avisados.
O GSO elaborará juntamente com o RIRE uma lista de ocupantes a bordo da
aeronave da escola, conforme modelo anexo a este manual, que será entregue a
ANAC após todos os familiares dos envolvidos com a ocorrência terem sido avisados
do ocorrido.
Ao final de todas as etapas do PRE, a escola fará uma análise completa dos
procedimentos e de todo o processo procurando registrar todas as conclusões para
83
aprimorar o Plano de Resposta a Emergência e os seus respectivos checklists e
relatórios.
O aeroclube deverá reunir após ocorrência e/ou treinamento, a análise mencionada
acima com a finalidade de atualizar o plano e suas atribuições e corrigir as
dificuldades encontradas durante a condução do plano.
TREINAMENTOS SIMULADOS
Com a finalidade de manter todos os envolvidos com níveis aceitáveis de
conhecimento das medidas a serem tomadas em caso de emergência, o APP deverá
efetuar em toda a organização treinamentos simulados, ativando o centro de
gerenciamento de crise, equipe de resposta a emergência, preenchimento de RIRE,
procedimentos para resgate e acompanhamento de vitimas.
O GSO deverá durante este treinamento avaliar o andamento do programa descrito
neste, e marcar os pontos deficientes para intensificar o treinamento correto e a
tomada de medidas para manter a equipe em refinamento continuo. Os
treinamentos serão efetuados a cada 24 meses conforme descrito nas
regulamentações vigentes, sendo agendado pelo GSO e endossado pelo Diretor
Geral da escola.
RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA
Este relatório tem como objetivo descrever a emergência ocorrida com aeronave
pertencente à escola, assim como o funcionamento do PROGRAMA DE RESPOSTA A
EMERGENCIA da Air Training. Este relatório será preenchido pelo GSO da Air
Training e revisado pelo Diretor Geral da escola, ficando disponível a quem possa
interessar. O modelo do Relatório Inicial de Resposta a Emergência se encontra
anexo a este manual.
84
ANEXO V – Fluxograma
85
ANEXO VI – RIRE Relatório Inicial de Resposta a Emergência
(RIRE) RELATÓRIO INICIAL DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA
O Relatório Inicial de Resposta a Emergência (RIRE) tem por objetivo descrever, sucintamente, a
emergência ocorrida, assim como o funcionamento do Plano de Resposta a Emergência da AIR TRAINING
ESCOLA DE AVIAÇÃO (PRE-AT) após o seu acionamento.
1. IDENTIFICAÇÃO DO APP AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
Nome:
APP AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
Código OACI:
SBJD
Localização:
Aeroporto de Jundiaí
Av. Antonio Pincinatto, 2.820 - Jundiaí, SP - Brasil - CEP: 13211-771
Operador:
APP AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES
Executivo Resp. / Presidente:
José Eduardo de Faria
[email protected]
(11) 4582-0891
Gestor de Seg. Operacional:
Paolo Rossi
gso@airtraining .com.
(11) 9777-9363
2. QUANTO À ATIVAÇÃO DO PRE-AT
 Quem informou a emergência ao AEROCLUBE POLITÉCNICO DE PLANADORES?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 Dia em que a situação de emergência foi comunicada?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 Hora em que a situação de emergência foi comunicada pela aeronave ou hora da ocorrência?
86
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 Tipo de situação informada
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 Em que condições o PRE foi ativado?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 Existia exemplar do PRE à disposição para todos os envolvidos? SIM NÃO 
 O exemplar do PRE à disposição estava atualizado? SIM NÃO 
3. QUANTO AO GESTOR DE SEGURANÇA OPERACIONAL
 Como foi acionado o Gestor de Segurança Operacional?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
 As informações e os meios disponíveis atenderam às necessidades?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
Em caso negativo, comentar deficiências identificadas
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
87
 Houve acionamento dos órgãos externos componentes do PRE-AT SIM NÃO 
Em caso positivo, identificar os órgãos externos envolvidos
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
4. QUANTO AO EVENTO
 Houve derramamento de combustível, ou óleo, na pista,
ou local da ocorrência?
 A pista foi interditada?
SIM NÃO 
SIM NÃO 
 Por quanto tempo a pista foi interditada?
_________
 Houve paralisação das operações? SIM NÃO 
 Em quanto tempo as operações voltaram à normalidade?
__________
 Os recursos disponíveis no PRE-AT foram adequados e SIM NÃO 
Suficientes para a desinterdição da pista?
Em caso negativo, comentar deficiências identificadas
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_______________________________
88
ANEXO VII – Comprovante de Vínculo Empregatício com o GSO
89
90
91
92
93
94
ANEXO VIII – Certificado de Conclusão do Curso de GSO
95
ANEXO XVI – Calendário de Eventos Promocionais, de Conscientização e
Garantia da Segurança Operacional
EVENTOS DE CONSCIENTIZAÇÃO
Palestra de Familiarização com o
SGSO
Palestra de incentivo ao R.E.S.O e o
porque esta ferramenta é tão
importante
Campanha de e-marketing,
distribuída para a lista de alunos,
pilotos e sócios, a fim de promover
a utilização do site de SGSO do
APP, tornando-o uma ferramenta
ideal para a comunicação de
elementos importantes para com a
Segurança Operacional.
Palestra F.O.D e seus perigos
Palestra de prevenção contra a
utilização de drogas e uso abusivo
de álcool
Palestra sobre Incursão de Pista
Palestra sobre os princípios do
CRM
Palestra sobre recuperação de
atitudes
Transporte de Cargas Perigosas em
Aeronave
Preenchimento de relatório
bimestral
Prenchimento de relatório
semestral
JAN
Até
dia 5
Até
dia
15
FEV
MAR
Até
dia 5
ABR
MAI
Até
dia 5
JUN
JUL
Até
dia 5
AGO
SET
Até
dia 5
OUT
NOV
DEZ
Até
dia 5
Até
dia
15
Vistorias de Segurança Operacional
Elaborar relatório da Vistoria
Operacional Anual e Obter
Aprovação do Presidente para
ações corretivas detectadas
Treinamento simulado do Plano de
Resposta a Emergência a cada 24
meses
Em
Ano
Ímpar
96
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