Aeroclube de Blumenau 70 anos de excelência em aviação MANUAL DE SEGURANÇA RELAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E PRÁTICAS PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA I. PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS COM AS AERONAVES DENTRO E FORA DO AERÓDROMO DE INSTRUÇÃO 1. Posicionamento das aeronaves no pátio Ao regressar de um voo ou ao tirar uma aeronave do hangar, esta deverá SEMPRE ser posicionada sobre um dos locais de estacionamento (“T” amarelos) demarcados no piso, com os calços devidamente colocados e bequilha alinhada. Existem ao todo quatro “T” no pátio do aeroclube: três de frente para o hangar e um a esquerda do hangar. A aeronave deverá ser posicionada de forma que os dois pneus do trem principal fiquem sobre a parte horizontal do T, e a bequilha sobre a parte vertical. Desta maneira é garantido um espaço seguro entre as aeronaves no pátio e a chance de danos por colisão é reduzida. Jamais abandone a aeronave sem tê-la previamente calçada! Ao estacionar a aeronave em outros aeroportos controlados, posicione a aeronave de acordo com o sinalizador. Lembre-se que é de responsabilidade do piloto conhecer a localização assim como a disposição das posições de estacionamento de qualquer aeroporto em que for operar. Consulte as cartas ADC (Carta de aeródromo) e PDC (Carta de estacionamento de aeronave), quando disponíveis, ao planejar o seu voo. Ao operar em aeródromos não controlados e que por ventura não possuam posições de estacionamento claramente demarcadas no pátio, procure estacionar a aeronave de maneira que esta não atrapalhe o movimento de outras aeronaves no pátio e que o sopro das hélices não venha a causar danos a objetos e pessoas atrás. 2. Abastecimento Os abastecimentos das aeronaves serão sempre acompanhados pelo piloto; nos voos de instrução o instrutor também acompanhará o abastecimento. O abastecimento será realizado SOMENTE por pessoas autorizadas, ficando PROIBIDA a participação ativa por parte de instrutores e alunos das operações de abastecimento (manuseio da bomba, mangueira de abastecimento, fio terra, etc.). A participação de alunos/instrutores limitar-se-á apenas a verificação do tipo de combustível abastecido, quantidade de combustível e drenagem dos tanques/filtros após o abastecimento. Verifique que a aeronave esteja com os motores cortados e todos os sistemas elétricos desligados. É proibido realizar o abastecimento com pessoas dentro da aeronave. Nos voos em rota, as aeronaves do aeroclube serão abastecidas sempre que possível com uma das distribuidoras conveniadas com a entidade. O Aeroclube de Blumenau possui convênio com as seguinte distribuidoras: Shell Aviation; BR Aviation. Na pasta de documentos de cada aeronave poderão ser encontrados todos os cartões das empresas acima mencionadas; os cartões permitem que o piloto abasteça a aeronave e que a cobrança seja efetuada diretamente ao 2 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA aeroclube. Consulte a gerência e verifique a validade dos cartões antes de cada voo caso esteja planejado o abastecimento com qualquer uma das distribuidoras. Ao operar em aeródromos que não possuem abastecimento pelas empresas acima mencionadas, verificar diretamente com o operador do abastecimento por telefone (consultar ROTAER) quais as possíveis formas de pagamento. O abastecimento será realizado conforme o manual de cada aeronave, sendo que nenhuma aeronave do Aeroclube de Blumenau jamais decolará com menos de 60L de combustível. Para voos de navegação, o combustível mínimo será conforme a regulamentação vigente. 3. Inspeção Pré-Voo O objetivo da inspeção pré-voo é preparar a aeronave para um voo com segurança. Essencialmente, consiste na leitura e execução ordenada do checklist de inspeção, observando minuciosamente todos os sistemas e procurando por qualquer anormalidade. Esta inspeção DEVE ser realizada antes de TODO e QUALQUER voo. Durante as primeiras horas de sua instrução, o aluno deverá ser acompanhado por um instrutor ou pessoa devidamente autorizada. Ao drenar os tanques NÃO jogue a gasolina no chão, seja asfalto, grama ou brita. Existe um galão específico para recolher a gasolina drenada. Após sua utilização, guarde-o no local apropriado. Qualquer anormalidade encontrada durante a inspeção pré-voo, o instrutor deverá ser informado. 4. Notificação / Plano De Voo A notificação de voo (também chamado de “formulário de plano de voo simplificado”) e o plano de voo são formulários que devem ser preenchidos antes de qualquer voo. Estes contêm as informações básicas do seu voo tais como prefixo e modelo da aeronave, origem, horário de decolagem, velocidade e nível de voo, destino, etc., e a finalidade é informar TODAS as posições de controle envolvidas do seu voo. O formulário, depois de preenchido e conferido por um instrutor, será apresentado à sala AIS por telefone, fax ou pessoalmente e o operador da sala AIS o repassará aos demais órgãos envolvidos. Em caso de voo local, que não ultrapasse os limites da TMA Navegantes, uma notificação será suficiente. Esta deve ser apresentada pelo menos 10 minutos antes do horário de decolagem. Para voos mais longos, que saiam da TMA Navegantes, deverá ser preenchido um Plano de Voo, e este deve ser apresentado 45 minutos antes da decolagem. É recomendado aos alunos que, nas primeiras ocasiões, preencham o plano de voo no dia anterior, com o auxilio de uma pessoa qualificada e que estude as publicações relacionadas ao preenchimento do Plano de Voo, ICA 100-11 e MCA 100-11. 3 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 5. Acionamento Do Motor Para o acionamento do motor, a aeronave deverá estar corretamente posicionada no pátio, conforme item 2.1. Certifique-se que o fluxo gerado pela hélice não cause danos a outras aeronaves ou pessoas que por ventura estejam atrás. Também evite direcionar o sopro da hélice para dentro do hangar. Execute o cheque de área antes da partida, olhando 360º ao redor da aeronave, começando pelo profundor esquerdo, asa esquerda, nariz, asa direita e profundo direito. Após siga com o procedimento de partida normal, conforme checklist de cada aeronave. Quando for a primeira partida do dia, o ajuste do manete de potência deve ser feito levando-se a manete toda à frente e retrocedendo três vezes. Nos demais voos, apenas uma vez é necessária. IMPORTANTE: Só acione o motor quando autorizado pelo instrutor. Após o acionamento, deve-se tomar cuidado para não deixar a rotação ultrapassar 1000rpm até completar o aquecimento do motor. Uma rotação acima de 1000rpm nos primeiros momentos após a partida pode ocasionar sérios danos no motor, por ainda não ter uma lubrificação eficiente. O aquecimento deve ser feito a 1000rpm. Enquanto o motor se aquece, faça a verificação dos comandos. Aguarde pelo menos 2 minutos antes de iniciar o taxi e 5 para o check de motor (dias frios, com temperatura inferior a 10 graus, adicionar mais 3 minutos). Caso a aeronave tenha voado nos últimos 30 minutos, não é necessário realizar o aquecimento do motor. Lembre-se: se após 30 segundos do acionamento ainda não houver indicação de pressão de óleo, a mistura deverá ser cortada para evitar danos ao motor. 6. Taxi O taxi ou rolagem é o movimento da aeronave no solo. Deve ser executado conforme o manual de cada aeronave. Os aviões com trem de pouso convencional (AB-115, PA18) não oferecem boa visibilidade frontal, por isso o taxi deve ser feito seguindo um percurso em “S”, ou seja, com pequenas curvas sucessivas, para que o piloto possa visualizar o caminho e possíveis obstáculos à frente. Em aeronaves com trem de pouso triciclo (P28A) o taxi será realizado em linha reta. Durante o taxi mantenha sempre uma velocidade igual à de uma pessoa andando rapidamente, ou seja, uma velocidade que permita, em caso de necessidade, uma parada quase que instantânea da aeronave. Para parar a aeronave, ou diminuir sua velocidade, primeiro reduza a potência para IDLE e somente depois aplique os freios. Quando a aeronave estiver finalmente parada, aumente a potência a fim de manter 1000rpm. Ao aproximar-se de outra aeronave, verifique se esta está acionada, pois nem sempre é possível observar os gases de escapamento. A operação próxima a helicópteros, principalmente em voo pairado apresenta igual perigo. Ao operar em outros aeroportos, esteja familiarizado com a disposição das taxiways, pistas e pátios. Estude as cartas apropriadas e leve-as consigo para consulta rápida quando necessário. 4 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 7. Cheque Pré-Decolagem O cheque pré-decolagem é realizado antes de TODA decolagem e tem o propósito de verificar o correto funcionamento do motor e sistemas vitais para um voo seguro. Este cheque é realizado no ponto de espera, antes de ingressar na pista, conforme o checklist apropriado de cada aeronave. No aeroporto de Blumenau, ao decolar da cabeceira 18, este cheque é realizado na respectiva área de giro. O motor deve ser acelerado a 1800rpm, mas tenha certeza que a retaguarda da aeronave esteja livre de pessoas ou outras aeronaves. Ao acelerar a aeronave, mantenha os freios totalmente pressionados e o manche totalmente “cabrado”. Os magnetos serão checados, desligando-os um de cada vez. Observe a queda de RPM, a qual não deverá ultrapassar 175rpm para cada magneto, e 50rpm entre os dois. Se ao desligar um magneto a rotação não cair, provavelmente um dos magnetos está em pane. Verifique o aquecimento do carburador. Abra o mesmo e verifique uma queda da rotação de aproximadamente 50rpm. Após fechado, a rotação deve voltar para 1800rpm. Cheque a mistura empobrecendo-a lentamente até que o motor esteja próximo de apagar, quando deverá ser enriquecida novamente. Cheque os valores da marcha lenta, que deverão variar entre 650rpm e 850rpm, de modo a verificar que a lenta não seja tão baixa a ponto de apagar o motor e tão alta a ponto de atrapalhar na aproximação para pouso. Caso seja verificada sujeira nas velas (funcionamento áspero do motor durante o cheque de magnetos) será executada a limpeza das velas, acelerando o motor para 2000rpm e empobrecendo a mistura durante 1 minuto no máximo. 8. Briefing De Decolagem Briefing executado em voz alta e clara antes da decolagem e serve para que todos a bordo da aeronave estejam cientes do que será feito durante e logo após a decolagem, a fim de que uma operação fluida, segura e padronizada seja mantida. Veja um exemplo abaixo de briefing de decolagem de Blumenau: “A decolagem será feita pela cabeceira 18, com flap 15°, rodando com 60mph e subindo com 70mph. Após altitude de aceleração de 400ft, recolher flap, executar o check pós-decolagem e livrar o eixo de decolagem com curva para esquerda. Após, prossegue para área de instrução de Indaial, em ascensão para 1500ft. Briefing de decolagem completo.” As partes em negrito estão sujeitas a mudanças conforme o tipo de decolagem, aeródromo, missão, autorização de um eventual órgão de controle, etc 5 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 9. Briefing De Emergência Briefing onde são descritas todas as ações a serem tomadas no caso de uma emergência durante ou logo após a decolagem. É realizado após o briefing de decolagem, também em voz alta e clara. O propósito é semelhante ao briefing de decolagem, ou seja, para que a tripulação a bordo esteja totalmente ciente do que será feito em caso de alguma situação anormal. Veja um exemplo abaixo de um briefing de emergência em Blumenau: “Em caso de mínimos não atingidos, obstáculos na pista ou perda de reta, a decolagem será abortada. Pane abaixo de 600ft pouso em frente ou aos lados. Pane acima de 600ft, se possível curvar para cima do vento, hoje para esquerda e retornar à pista. Em caso de pane real, comandos com o instrutor, checks e fonia com o aluno. Briefing de emergência completo.” Observações: “Mínimos atingidos” significa: Tacômetro em pelo menos 2200rpm; Pressão e temperatura do óleo no arco verde; Indicação de velocidade; Configura-se perda de reta quando a aeronave guinar bruscamente sem controle para fora da pista. Pequenos desvios são comuns devido ao torque do motor; A altura acima do solo (AGL) que o AB-115 retorna com segurança para a pista após uma parada do motor é 500ft AGL. A elevação da pista de SSBL é de 60ft, o que daria 560ft de altitude de retorno. No caso, arredondado para cima, a altitude padronizada de segurança é de 600ft AGL. Em outros aeródromos, você terá que somar a elevação da pista + 500 e arredondar para cima; Em caso de obstáculo na pista durante a decolagem e o piloto tiver certeza absoluta que será possível ultrapassar o obstáculo com folga, à decolagem pode prosseguir. Avalie cada situação e aja de acordo; Mesmo com todos os requisitos para decolagem satisfatórios, se o piloto perceber alguma anomalia na aeronave, a decolagem deve ser abortada. 6 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 10. Check De área Ao terminar o check pré-decolagem, e antes de ingressar na pista, o piloto deverá realizar o cheque de área, observando se há tráfego no circuito. Em voz alta e clara reporte o estado de cada perna do circuito: Perna do vento livre; Perna base livre; Reta final livre; Pista em uso livre; Reta final oposta livre. Conclua o check de área com o call-out “check de área completo”. Em seguida, alinhar a aeronave para decolagem(pos.3) completando o cheque pré-decolagem com a maior brevidade possível. Ter em mente que permanecer parado na Pos. 3, não é um procedimento desejado, assim sendo, o cheque em posição para decolagem deverá ser agilizado na medida do possível afim de iniciar a corrida de decolagem sem atraso. Da mesma forma, após o pouso agilizar a liberação da pista em uso. 7 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 11. Call-Outs O call-out é o ato de informar em voz alta e clara uma situação observada durante o voo. O piloto-aluno deve sempre observar estes procedimentos para manter uma boa coordenação de cabine. Os call-outs previstos pela padronização do aeroclube são os seguintes: “Check de área completo”: quando o piloto verifica, antes de ingressar na pista ou realizar uma manobra em voo, que a área está livre de outros tráfegos; “Mínimos atingidos”: quando no início da decolagem o piloto verificou que há indicação de velocidade, tacômetro marcando no mínimo 2200rpm e pressão e temperatura do óleo estão no arco verde; “Rodando”: quando o piloto inicia o movimento no manche para estabelecer a saída do solo durante a decolagem; “Climb positivo”: quando o piloto verifica que o climb está positivo e a aeronave está subindo; “Altitude de aceleração atingida”: quando a aeronave atinge a altura de 300ft AGL. Lembre-se da elevação da pista! Em Blumenau some 60ft e arredonde para cima (300ft + 60ft = 360ft // 400ft). Não confundir com a altitude de retorno, descrita anteriormente; “Altitude de retorno atingida”: quando a aeronave atinge a altitude de retorno estabelecida no briefing de emergência. 8 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA 12. Checklist O checklist é uma ferramenta muito valiosa para atingir um nível desejado de segurança operacional. O propósito deste é evitar que o piloto esqueça-se de realizar alguma ação vital para a correta operação da aeronave. Sempre que a situação exigir, antes de executar algum checklist, passe os comandos da aeronave para o instrutor para que você possa se concentrar e realizar com calma TODOS os itens de determinado checklist. Leia o título do checklist em voz alta. É comum o piloto-aluno executar um checklist errado, devido ao nervosismo durante o voo. Leia UM ITEM DE CADA VEZ em voz alta e clara e execute. Não pule passos. Se for interrompido durante a execução de um checklist, é preferível começar tudo de novo, ao correr o risco de pular um item. Cada aeronave do ACB tem seu conjunto de checklists, impressos em cartões e devem permanecer dentro das aeronaves SEMPRE. De maneira geral, os checklist do Aeroclube de Blumenau são divididos da seguinte forma: VERMELHO checklist de emergência, VERDE checklist de operação normal e BRANCO checklist de inspeção prévoo. Alguns itens dos checklist devem ser mentalizados, ou seja, você deverá executar aqueles itens de memória e somente após, quando a situação permitir, conferir com o checklist em mãos se realmente executou todas as ações. Estes itens mentalizados estão destacados com um retângulo cinza. 13. Briefing De Descida E Aproximação: O briefing de descida e aproximação deve ser executado no final da fase de cruzeiro e antes do início da descida. É neste momento que os seguintes itens serão definidos: Ajuste do altímetro; Altitude de tráfego; Razão de descida; Pista em uso; Qual será a entrada no circuito de tráfego; Velocidade na final; Configuração de flap; Tipo de pouso que será feito; Procedimentos durante a arremetida. 9 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA OBSERVE O SEGUINTE EXEMPLO: “Vamos descer até a altitude de tráfego de Blumenau a 1100ft, ajuste do altímetro 1012hPa, mantendo 500ft/min. A pista em uso é a 36, ingressando pela perna contra o vento da 36. Na final, vamos manter 70mph e flap 15°. O pouso será completo. Em caso de arremetida, FULL POWER, flap 15°, com curva a esquerda após 400ft. Briefing de descida e aproximação completo.” 14. Abandono Da Aeronave Ao término de cada voo a aeronave deverá ser abandonada conforme o checklist apropriado. A intenção é de deixar a aeronave exatamente como você a encontrou, antes do seu voo, para que o próximo piloto consiga preparar aeronave para o voo executando apenas os itens do check pré-voo. No caso do Tupi, não se esqueça de colocar a capota no para-brisa dianteiro a fim de evitar que o sol e o calor danifiquem os equipamentos internos. Ao abandonar a aeronave em outros aeroportos (controlados ou não) você deverá amarrar a aeronave utilizando os ganchos apropriados no chão. Caso estes não existam, utilize as estacas e cordas para fixar firmemente a aeronave ao solo. Retire os equipamentos móveis (GPS, fones, etc.) e trave os comandos utilizando o cinto de segurança. Por fim, tranque a aeronave. 10 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA II. MÍNIMOS METEOROLÓGICOS EXIGIDOS PELA ESCOLA PARA VOOS SOLO E DUPLO Por ser localizado em uma área altamente montanhosa e em um aeroporto desprovido de estação meteorológica, o Aeroclube de Blumenau estabeleceu os seguintes procedimentos para a observação e avaliação das condições meteorológicas: Observação e análise constante dos METAR’es e TAFs dos aeroportos próximos ao de Blumenau, em caráter especial o de Navegantes, localizado a 24NM a ESE de Blumenau. Observação VISUAL constante do morro de 1425ft de altura localizado a 4300 metros no setor NNW para cálculo estimado de teto e visibilidade na região. Observação da biruta localizada na porção central da pista para cálculo estimado de direção e intensidade do vento. Para estabelecer os mínimos meteorológicos para a realização dos voos de treinamento, serão levados em consideração vários fatores, tais como a aeronave a ser voada, tipo da missão, fase de treinamento de cada aluno, etc., mas em último caso, se for verificado qualquer um dos itens abaixo, a condição meteorológica será considerada ABAIXO DOS MINIMOS: O morro de 1425ft localizado no setor NNW parcialmente ou totalmente encoberto por nuvens e/ou névoas de qualquer tipo. Biruta totalmente esticada; Presença de chuva, independente de sua intensidade; METAR de SBNF acusando “cumulus nimbus” nas vizinhanças; Turbulência média ou pesada observada por outras aeronaves nas proximidades. Se durante o voo de treinamento o piloto não conseguir manter-se em condições visuais, o treinamento será abortado imediatamente e o avião deverá retornar para SSBL se possível, ou então prosseguir para a alternativa. Para voos solo, além dos requisitos acima, as seguintes condições serão consideradas limitadoras e o voo não será autorizado: Vento acima de 5kt; Presença de qualquer nuvem do tipo cumulus nas redondezas; Turbulência de qualquer intensidade. 11 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA III. PROCEDIMENTOS E PRECAUÇÕES CONTRA INCÊNDIO As medidas mitigatórias contra incêndio, adotadas durante as operações do Aeroclube de Blumenau serão as seguintes: Durante o check de inspeção pré-voo e vistorias deverão ser analisados no extintor de incêndio a validade da carga, lacre e verificar se possui o agente recomendado para PQS – Circuitos Elétricos; No abastecimento, o profissional habilitado, deverá realizar o “aterramento”, com a finalidade de evitar eletricidade estática, causada pelo atrito do ar, que pode ocasionar faísca e desencadear um incêndio; Durante o abastecimento da aeronave ou quando em setor de armazenamento de óleo, é proibido fumar nas proximidades, bem como o uso de qualquer tipo de objeto que produza faísca ou chama; Ao realizar a drenagem de combustível da aeronave, guardar o recipiente com o liquido drenado em local próprio, evitando a exposição ao sol e consequentemente alta temperatura; Se necessário o uso do extintor de incêndio para líquidos inflamáveis, o correto combate será realizado através de abafamento; No caso de uma ocorrência de derramamento de combustível, a área afetada deverá ser imediatamente isolada e devidamente sinalizada; Havendo vazamento de gás ou derivados de petróleo, que sejam passiveis de evaporação, em ambiente fechado como: hangares; depósitos e salas; jamais ascender luzes ou equipamentos que produzam algum tipo de faísca, pois a mesma pode ocasionar incêndio. 12 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA IV. TELEFONES DE EMERGÊNCIA Bombeiros Ligue: 193 3° Batalhão de Bombeiros Militar de Santa Catarina Rua Sete de Setembro, 2880 – Centro Blumenau – SC - CEP: 89012-401 · cbm.sc.gov.br Paramédicos Ligue: 192 Rua Almirante Tamandaré, 1501- Vila Nova. Blumenau - SC - CEP: 89035-000 Telefone: (47) 3336-4980 Anexo ao 10º Batalhão da Polícia Militar Polícia Civil Ligue: 190 03ª - Delegacia Regional de Polícia – Blumenau Avenida Presidente Castelo Branco, 1243 - Centro Blumenau - SC - CEP: 89010-150 Telefone: (47) 3144-1500 E-mail: [email protected] Policia Federal Delegacia de Itajaí DPF José Dinarte de Castro Silveira Endereço: Rua 15 de Novembro, 348 - Centro Fone: (0xx-47) 3249-6700 Fax:(0xx-47) 3249-6704 Delegacia de Polícia Blumenau - Central de Polícia Rua Adolfo Freygang, 87 - Garcia Blumenau - SC - CEP: 89022-160 Telefone: (47) 3326-1190 E-mail: [email protected] Vinculada a DRP: 3 - DRP Blumenau Guarda Municipal Ligue: 153 Rua São Paulo, 501 – Centro – Blumenau – SC Telefone: (47) 3322.1071 Hospitais Rua Amazonas, 301 - Garcia - Blumenau – SC Fone: (47) 3036-6000 / Fax: (47) 3036-6004 Rua Floriano Peixoto, 300 - Centro - Blumenau – SC CEP: 89010-906 - Fone: (47) 3321-1000 Rua Itajaí, 545 - Vorstadt Blumenau - SC CEP: 89015200 - Fone: (47) 3231.4000 13