Análise micromorfométrica da lâmina foliar de Clusia hilariana Schle tle ndal
(Clusiace ae) e xpostas à de posição de fe rro particulado.
GONTIJO, Elisa Rodrigues1,7; ROCHA, Diego Ismael2,7; SILVA, Luzimar Campos3,7;
SANT´ANNA-SANTOS, Bruno Francisco 4,7; PEREIRA, Eduardo Gusmão5,7; OLIVA, Marco
Antônio6,7 - 1 e 2 Discentes; 3 e 6 Docentes; 4 e 5 Doutorandos; 6 Departamento de Biologia
Vegetal,UFV,MG,Brasil
Clusia hilariana é uma espécie pioneira encontrada em restingas como no Parque Estadual Paulo
César Vinha, sujeita à influência antrópica proveniente de uma mineradora instalada em sua
vizinhança. Objetivou-se avaliar possíveis alterações micromorfométricas ocasionadas pela
deposição simulada de ferro particulado na lâmina foliar de C. hilariana. As plantas foram
submetidas, durante 48 dias, à aproximadamente 2,14mg.cm-2.dia-1de deposição de ferro. No
tratamento controle, as plantas não foram expostas à deposição. Foi utilizado um delineamento
fatorial inteiramente ao acaso com quatro repetições por tratamento. Após o período de exposição,
as amostras, sem injúrias, coletadas do primeiro e quinto nós foram incluídas em historesina.
Secções transversais, com 8 µm de espessura, foram coradas com azul de toluidina (pH=4,0). A
captura de imagens foi realizada em fotomicroscópio e as análises micromorfométricas foram
realizadas com o auxílio do programa Image Pro-Plus. Foram mensuradas as espessuras do mesofilo
e do limbo e as alturas da hipoderme e das faces adaxial e abaxial da epiderme. As folhas
apresentaram necroses distribuídas por todo limbo. O tratamento com material particulado de ferro
ocasionou a redução da espessura da lâmina foliar em 17,81% no primeiro nó e 10,72% no quinto
nó, em comparação com o controle. Isso se deve, principalmente, à diminuição do mesofilo em
18,27% no primeiro nó e 11,26% no quinto nó. Na hipoderme, ocorreu diminuição da altura em
16,25% nas folhas localizadas no primeiro nó e de 10,08% nas folhas do quinto nó. Com relação à
proporção dos tecidos entre os dois tratamentos, houve uma diminuição da espessura do limbo
foliar em 17,81%. As espessuras das faces adaxial e abaxial da epiderme não apresentaram
diferenças significativas. As alterações micromorfométricas antecederam o surgimento de danos
visíveis, sendo assim promissoras para avaliar, precocemente, os danos causados pelo ferro em C.
hilariana, especialmente nas folhas jovens.
Link p/ este Trabalho na internet: http://www.57cnbot.com.br/trabalhos.asp?COD=1585
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