INCLUSÃO DIGITAL: O IMPACTO E AS MUDANÇAS NA SOCIEDADE ................................................ 218 INCLUSÃO DIGITAL: O IMPACTO E AS MUDANÇAS NA SOCIEDADE Romulo de Paula Martins1 Haroldo César Alessi 2 Discente – FIPP/UNOESTE Docente – FIPP/UNOESTE Faculdade de Informática de Presidente Prudente – FIPP Rua José Bongiovani, 700 Bloco H 1º Andar CEP 19050-680 Presidente Prudente – SP – Brasil Fone: (18) 3229-1060 e-mail: [email protected] [email protected] Introdução O termo informática foi criado pela junção de duas palavras informação e automática, originando-se a informática. Visando ampliar a capacidade humana de processar, manipular e tirar conclusão das mais variadas possíveis. Mas a “era da informática”, conhecida também como “era do conhecimento” traz impactos positivos e negativos para a sociedade. E esse impacto deve ser analisado de forma minuciosa. Com todo esse avanço tecnológico, forma-se uma camada da sociedade que não tem acesso a esse turbilhão de informação, tornando essas pessoas, geralmente de classes inferiores, a serem excluídas digitalmente, afetando diretamente seu lado profissional e muitas vezes perdendo seu emprego, criando assim uma cadeia. Fora do mercado, toda a família sofre, alterando a economia de uma sociedade. Por isso que atualmente tanto se fala da inclusão digital, em todas as faixas etárias e níveis sociais. A inclusão social ajuda o pai de família a se desenvolver mais, e aos jovens a abertura de novos horizontes. A tecnologia, que no seu inicio era prioridade de uma camada da sociedade denominada “elite” passa a ser hoje do alcance de todos. A informática auxilia os professores na composição das aulas, na educação, em problemas sociais, assistência médica entre outros. A principal questão a ser muito bem entendido é a de valores sociais e comportamentais, pois a informáticas é cada vez mais utilizada para a resolução dos problemas sociais, educacionais, médicos, entre outras da sociedade. Podemos dizer que a sociedade caminha com três pilares de sustentação: informação, tecnologia e conhecimento. E essas novas tecnologias são fundamentais para o sucesso profissional e também pessoal de cada individuo. 218 Alguns Impactos As novas tecnologias causam alterações diretamente na sociedade. Mudanças profissionais e no modo de vida das pessoas. Mudanças essas que, dependendo de cada pessoa, causam um efeito positivo ou negativo. O lado negativo da tecnologia, a ponto da pessoa não ter mais vontade de fazer nada, usa o computador e esquece a vida social, do mundo real. Mas devemos levar em conta também o preço para se obter essas novas tecnologias, que não é barato, dificultando as classes menos favorecidas financeiramente. No lado profissional a nova tecnologia é vista, em algumas vezes, de uma maneira equivocada, onde o novo tomará o lugar do profissional, com a automação das empresas. Assim teremos que investir em treinamentos para continuar no emprego, e às vezes o individuo não esta aberto às mudanças, e aos novos aprendizados. Nas classes mais favorecidas isso é o inverso, o impacto se torna positivo, já que se tem condições de adquirir as novas tecnologias e investir em treinamento. Como Fazer a inclusão digital do indivíduo menos favorecido? Para tentarmos aumentar a inclusão social é necessário um trabalho coletivo, com a participação e conscientização de todos. E a maior parte da ajuda para a realização deste trabalho vem do terceiro setor. Atualmente existem muitas ONGs voltadas para a aprendizagem e treinamento das pessoas menos favorecidas. E o governo vem cada dia mais aumentando e investindo na inclusão digital, para que as classes menos favorecidas possam crescer com suas próprias forças. As grandes empresas estão aderindo à inclusão digital criando treinamentos em comunidades carentes, com isso a imagem da empresa melhora e também tem a possibilidade de descobrir novos profissionais. Um dos setores que mais ganhou com a inclusão digital foi à educação, auxiliando a escola e aumentando a capacidade do estudante no mercado de trabalho, que a cada dia está mais competitivo. Em contrapartida as escolas públicas não têm condições de oferecer o conhecimento das novas tecnologias. 219 Benefícios Indivíduos com melhores empregos e situação financeira, mais realizados, e com mais tempo livre para lazer. Maior opções para pesquisas escolares para alunos e mais conteúdos para a preparação de aulas pelos professores. Interação entre amigos e familiares com mais facilidade, comodidade e com menores custos. Profissionais com mais preparação e mais capacitados. Novas descobertas cientificas só foram possível com o grande avanço da tecnologia. Maior disseminação das informações. Conclusão Para que a nossa sociedade cresça e se desenvolva a cada dia é necessário que todos se unam para um bem comum. A inclusão digital é o primeiro passo para que o país se desenvolva. Visando sempre as novas tecnologias como uma novidade em benefício próprio. Novas tecnologias agilizam a burocracia nas cidades. Diminuindo o número de processos e agilizando as tarefas. De grande ajuda para estudantes e professores, nas resoluções de pesquisas e preparação de aulas. Muito mais facilidade na comunicação entre amigos e familiares. Mas vale lembrar, a inclusão social só ira funcionar se todos estiverem dispostos a aceitar as mudanças, se disponibilizar para aprender e o mais importante, não ter medo de mudanças. E sem esquecer que as novas tecnologias geram instrumentos e recursos para a melhora profissional e pessoal de cada individuo, e cada um é responsável pela produção, gestão e uso fruto dos benefícios das novas tecnologias. Referências Bibliográficas Simeão, Elmira; Miranda, Antonio. Alfabetização digital e acesso ao conhecimento. Brasília (DF): universidade de Brasília, Departamento de Ciência da Informação e Documentação, 2006 Silveira, Ada Cristina Machado da. Divulgação científica e tecnologias de informação e comunicação. Santa Maria: FACOS-UFSM, 2003 Youssef, Antonio Nicolau; Fernandez, Vicente Paz. Informática e sociedade. São Paulo: Ática, 1988 Schaff, Adam. A Sociedade Informática. São Paulo: Editora da Universidade Paulista: Brasiliense, 1992. 220