UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
PROJETO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
A SER APRESENTADO À
SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO SR-1 / UERJ
DIREÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
GESTAO 2012-2016
MAIO / 2014
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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
SUMÁRIO
LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................. 7
1.
APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 10
2.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................... 14
2.1 - Histórico ...................................................................................................... 14
2.2 - Missão ........................................................................................................ 18
2.3 - Finalidades e objetivos ............................................................................... 18
2.4 - Organograma .............................................................................................. 19
3.
CARACTERÍSTICAS DO CURSO ............................................................ 21
3.1 - Denominação do Curso .............................................................................. 21
3.2 - Bases Legais .............................................................................................. 21
3.3 - Duração, Regime e Tempo de Integralização ............................................. 21
3.4 - Turno/Horário de funcionamento ................................................................ 22
3.5 - Localização ................................................................................................. 22
3.6 - Número de Alunos, Turmas & Formas de ingresso .................................... 23
3.7 - Caracterização de docentes ....................................................................... 25
3.8 - Servidores técnico-administrativos ............................................................. 26
4.
ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ......................................... 26
3
4.1 - Direção e Vice - Direção ............................................................................. 26
4.2 - Coordenação do Curso de Graduação ....................................................... 27
4.3 - Conselho Departamental ............................................................................ 28
4.4 - Chefias de Departamento ........................................................................... 29
4.5 - Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) ...................... 29
4.6 - Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming – CASAF .................................. 32
4.7 - Telemedicina na FCM ................................................................................. 34
4.8 - Laboratório de Informática (L@MPADA) .................................................... 35
4.9 - Laboratório de Habilidades - Policlínica Piquet Carneiro ............................ 36
4.10 - Biblioteca .................................................................................................. 37
5.
ESTRUTURA CURRICULAR ATUAL ....................................................... 40
5.1 - Organização do Currículo em curso ........................................................... 40
5.2 - Diretrizes Gerais atuais para a Integralização Curricular ............................ 40
5.3 - Estágio Curricular – Internato ..................................................................... 41
5.4 - Disciplinas Isoladas .................................................................................... 42
5.5 - Avaliação .................................................................................................... 42
5.6 - Ementário ................................................................................................... 43
6.
ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS A OUTROS ESPAÇOS DE
APRENDIZAGEM ............................................................................................... 44
6.1 - Projetos de Iniciação Científica ................................................................... 44
6.2 - Projetos de Extensão .................................................................................. 45
6.3 - Ligas Acadêmicas ....................................................................................... 45
6.4 - Monitoria ..................................................................................................... 46
6.5 - Convênio de Cooperação Internacional ...................................................... 46
4
7.
DESENVOLVIMENTO E APRIMORAMENTO CURRICULAR ................. 47
7.1 - Perfil profissional de egresso ...................................................................... 48
7.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem ............................................ 51
7.3 - Comissão Própria de Avaliação .................................................................. 55
7.4 - O Novo Internato......................................................................................... 56
7.5 - Ensino de Urgência e Emergência.............................................................. 62
7.5 - Integração Básico & Clínico ........................................................................ 63
7.6 - Atenção e Qualidade de Vida do Estudante ............................................... 70
7.7 - Outras iniciativas relacionadas ao processo de aprimoramento curricular . 72
7.8 - Perspectivas futuras para o aprimoramento curricular e construção da nova
matriz na FCM .................................................................................................... 76
8.
CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................... 78
Anexo 1 – Direção da FCM / GESTÃO 2012-2016 ................................................ 80
Anexo 2 - Organograma da FCM ........................................................................ 82
Anexo 3: Relação dos docentes da FCM com as respectivas disciplinas ........... 83
Anexo 4 – Plano de Periodização atual da FCM ................................................. 90
Anexo 5 – Fluxograma atual da FCM.................................................................. 98
Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro .............................. 100
Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto .......................... 101
Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro ........................ 102
Anexo 9 - Direção da FCM................................................................................ 103
Anexo 10 - Banheiros e Vestiários .................................................................... 104
Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann e
apoio acadêmico. .............................................................................................. 105
5
Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro ........................... 106
Anexo 13 - Relação de Laboratórios ................................................................. 107
Anexo 14 - Hospital Universitário Pedro Ernesto .............................................. 110
APÊNDICE 1 - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS / MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO E CULTURA, 2001 & 2014 ......................................................... 112
6
LISTA DE ABREVIATURAS
ABEM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA
APS – ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
AVA – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
CETREINA – DEPARTAMENTO DE ESTÁGIOS E BOLSAS
CB – CICLO BÁSICO
CC – CICLO CLÍNICO
CNE – CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
COPEM – CÔMITE PERMANENTE DE EDUCAÇÃO MÉDICA
COREME – COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA
DAA – DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
DCG – DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL
DCI – DEPARTAMENTO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
DCM – DEPARTAMENTO DE CLINICA MÉDICA
DCN – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA
DEC – DEPARTAMENTO DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS
DEM – DEPARTAMENTO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS
DEP – DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
DGO – DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
DMI – DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTERNA
DMIF
–
DEPARTAMENTO
DE
MEDICINA
INTEGRAL,
FAMILIAR
E
COMUNITÁRIA
DPED – DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA
DPL – DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E LABORATÓRIOS
7
DMIP – DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOPATOLOGIA E
PARASITOLOGIA
DTIES
–
DEPARTAMENTO
DE
TECNOLOGIA
DA
INFORMAÇÃO
E
EDUCAÇÃO
ESF – ESTRATEGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
FCM – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
GTs – GRUPOS DE TRABALHO
HUPE – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO
IBRAG – INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCÂNTARA GOMES
IMS – INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL
MFC – MEDICNA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE
MPAS – MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
OSCE – OBJECTIVE STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (EXAME
CLÍNICO OBJETIVO ESTRUTURADO)
PAPE – PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE
PPC – POLICLÍNICA PIQUET CARNEIRO
RM – RESIDÊNCIA MÉDICA
RMFC – RESIDÊNCIA MÉDICA EM FAMÍLIA E COMUNIDADE
SAMU – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA
SMS-RJ – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
SR-1 – SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO
SR-2 – SUB-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
8
UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO
USF – UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA
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Projeto Pedagógico da Faculdade de Ciências Médicas da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
1. APRESENTAÇÃO
A reflexão sobre o que e como ensinar nas escolas médicas tem sido constante,
com a necessidade de adequação da matriz curricular desenvolvida nas Instituições de
Ensino Superior ao perfil do profissional que a sociedade deseja e necessita na
atualidade. Várias são as possibilidades de caminhos para estruturar um currículo que
seja contemporâneo, dinâmico e sintonizado com as necessidades de saúde da
população, o que torna o processo ainda mais desafiante. A tarefa pode ser difícil para
uma escola tradicional, com marcos históricos bem identificados e conhecidos. Seja
qual for a opção, o processo precisa de construção coletiva, realizado de maneira
transparente e capilarizado, com a participação ativa do corpo docente, discente e
apoio técnico administrativo. Esse modelo é mais trabalhoso, mas assegura que a
reflexão sobre os temas importantes possa gerar propostas, que estas sejam pactuadas
em mudanças e que a avaliação permanente do processo possa resultar em avanços.
A FCM possui grande visibilidade interna e externa, sendo necessário garantir este
papel de destaque da Unidade como excelência no âmbito da educação médica no
Estado e no País.
O
documento
referente
às
Diretrizes
Curriculares
Nacionais
de
2001
(RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2001) segue como
apêndice a este documento e traz a importância da formação de um médico generalista
e que atue na perspectiva das demandas de sua clientela. Sugere ainda o
desenvolvimento de um currículo centrado no aluno, com a utilização de metodologias
ativas de ensino e ferramentas de avaliação formativa. O internato com duração de dois
anos também já está presente neste importante documento. O debate sobre o ensino
médico tem avançado muito no Brasil, com intensificação importante nos últimos anos.
Algumas políticas nacionais impactaram de maneira decisiva na formação médica
(PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.369, DE 08 DE JULHO DE 2013) e atualmente
encontra-se em tramite aguardando a homologação do parecer do Conselho Nacional
10
de Educação (CNE), processo 23001.000096/2013-24, que traz novas Diretrizes
Curriculares (apêndice a este documento), agora com força de lei.
A FCM tem estado atenta a estas mudanças, e mais do que isso, reconhece a
necessidade de participar destes processos de reflexão, assegurando seu papel de
destaque no cenário nacional da formação médica. Segundo o Projeto Pedagógico do
curso em vigor, cuja última versão data de 2006, a estrutura da FCM já tem como eixo
principal “as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações do Estado do Rio
de Janeiro e garante a inserção precoce do aluno em atividades práticas relevantes
para a sua futura vida profissional desde o início de sua formação”. Esse contato dos
alunos com os serviços de saúde desde o início do curso possibilita que o mesmo
possa lidar de maneira mais próxima com os determinantes sociais da saúde,
“assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e
atenção, compatíveis com seu grau de autonomia, que se consolida na graduação com
o internato”. Sem dúvida, o curso tem como ponto forte o desenvolvimento de
atividades práticas ao longo da formação, sendo considerado um diferencial para o
aluno da FCM.
Esta perspectiva do curso pode ser considerada como em sintonia com as
Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas não é suficiente
para garantir que o aluno tenha oportunidade de exercitar algumas habilidades e
competências específicas, como aquelas relacionadas à atuação em diferentes níveis
de atenção à saúde. As práticas exercitadas são historicamente desenvolvidas no
âmbito hospitalar, com forte cunho assistencial que acabam por perpetuar uma visão
fragmentada e relacionada às múltiplas especialidades, tanto clínicas como cirúrgicas.
Ademais, o foco hospitalocêntrico do ensino também pode dificultar a aquisição de
habilidades relacionadas à promoção de estilos de vida saudáveis, o desenvolvimento
de ações em saúde com envolvimento de equipe multiprofissional e em sintonia com as
necessidades da comunidade adstrita.
Os desafios para o aprimoramento curricular são ainda mais numerosos, já que
existe necessidade de adequação do período de internato (aumento para dois anos),
imperativa inserção dos alunos na rede de atenção básica, inclusão do ensino da
11
urgência e emergência na grade, uso de laboratórios de habilidades entre outras
inovações necessárias. Diante destas lacunas, a Direção atual da FCM resolveu
retomar o processo de Aprimoramento Curricular da instituição, com o desenvolvimento
de atividades que possam resultar em uma nova matriz curricular. A Coordenação de
Graduação, com o apoio da Direção, vem desenvolvendo Seminários com a reflexão
sobre temas relacionados à educação médica de interesse para o curso. Para estes
encontros são chamados Chefes de Departamento, Coordenadores de Disciplina,
Professores, Preceptores e discentes, representantes de Unidades Acadêmicas
parceiras bem como outras instancias da UERJ. A presença e participação da
comunidade acadêmica excederam as expectativas nos seis Seminários realizados,
que foram seguidos espaço de confraternização. Vale ressaltar a participação da Sub
Reitoria de Graduação (SR1) nestes eventos promovidos no âmbito do aprimoramento
curricular.
Também foram organizados Grupos de Trabalho (GT) com foco nos principais
eixos que precisavam ser revistos do Projeto Pedagógico, a saber: metodologias ativas
de aprendizado, integração entre o curso básico e clínico, avaliação da qualidade de
vida do estudante, o “novo internato”, avaliação sistemática sob a perspectiva docente e
discente e avaliação interna e externa e a integração entre ensino e serviço. Para
facilitar o processo, foi utilizada a Plataforma Moodle como recurso de integração à
distancia. Toda a reflexão originada destes GTs será o ponto de partida para a criação
do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FCM, outra recomendação do MEC (Portaria
nº 147, de 02 de fevereiro de 2007, MEC). Entre as atividades desenvolvidas na atual
Gestão da FCM merecem destaque as: 1- Oficinas de Desenvolvimento Docente com
foco na Avaliação (novas ferramentas para avaliação de internos), 2- a realização de
dois Seminários de Residência Médica, 3- Oficinas para construção do Perfil do
Egresso, que se apresentam como ações do empenho da FCM para alcançar a
adequada sintonia de seu currículo com os dispositivos oficiais disponíveis.
O projeto atual é fruto de aproximadamente cinco mil horas de trabalho árduo e
comprometido que envolveu docentes, alunos, técnicos administrativos, docentes de
unidades parceiras (Instituto de Medicina Social / IMS e Instituto Roberto Alcântara /
12
IBRAG) além de profissionais de outras instâncias da UERJ vinculadas à Sub Reitoria
de Graduação – SR1. É um documento que se propõem dinâmico em construção e que
pretende estar sistematicamente em avaliação. A FCM permanece como uma unidade
de excelência no âmbito da formação médica, mas precisa se manter atualizada com as
novas concepções de ensino, assegurando seu papel inovador no cenário estadual e
nacional.
Coordenação de Graduação
Profa. Dra. Anna Tereza Miranda Soares de Moura
13
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
2.1 - Histórico
Em meio aos acontecimentos do início dos anos 30, um grupo de jovens
profissionais toma uma iniciativa inusitada: fundar uma nova escola médica como
Sociedade Anônima. A Faculdade de Ciências Médicas foi fundada em 1936 e
reconhecida em 1940. Os seus fundadores eram médicos oriundos de vários lugares:
membros da Academia Nacional de Medicina, atuantes no conselho Científico e nas
comissões editoriais responsáveis pelos Anais e Boletins. A motivação destes
profissionais está ligada às disputas por espaço e hegemonia no campo médico do Rio
de Janeiro da época. Buscavam um espaço próprio onde pudessem exercer a cátedra,
ocupadas todas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro por figuras mais
tradicionais da elite brasileira. Traziam consigo as aspirações da classe média urbana
em expansão à época, de fomentar a educação no país e criar corpos significativos de
profissionais de nível superior. Não obstante, a organização da nova escola e sua
autorização para funcionamento está pautada nas formas tradicionais no Brasil, de
alianças com o poder já constituído e de apropriação da coisa pública para fins
privados. Assim, entre os sócios da nova Sociedade Anônima figuram o Prefeito Pedro
Ernesto, e, após sua destituição, o Prefeito Henrique Dodsworth.
Na primeira turma formaram-se 17 alunos e em 1942 e 1943 não houve colação
de grau. O número de alunos aumentou paulatinamente a partir de então, chegando
quase cem ao final dos anos 40. Os alunos tinham seus estágios práticos nos hospitais
públicos onde os professores eram chefes de serviço, e circulavam assim por toda a
cidade. Construiu-se um prédio para cadeiras básicas em São Cristóvão e em seguida,
a Sociedade Anônima passa a construir um Hospital no mesmo endereço e pode ser
observado nas Atas de reunião o anseio dos professores por um Hospital de Clínicas.
Em 1950, a FCM passou a pertencer à Universidade do Distrito Federal e a partir deste
momento começou a receber subsídios da Prefeitura. Ainda na década de cinquenta,
os catedráticos mais prestigiosos da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade
do Brasil terminaram por se render ao sucesso da FCM e aos poucos prestaram
concursos, migrando para a nova escola em formação. Todos discutiam acirradamente
14
em torno da necessidade do Hospital e da qualidade da formação. Anos mais tarde, a
Faculdade recebeu o Hospital Pedro Ernesto como seu Hospital de Clínicas, planejado
pelo próprio Prefeito como o hospital de referência para todas as emergências da
cidade; a construção já estava iniciada quando foi deposto, mas as obras se arrastaram
e sua inauguração só se deu em 1950. A Faculdade e o Prefeito se reencontraram em
1961, quando o governador Carlos Lacerda fundou a Universidade do Estado da
Guanabara e transferiu o hospital para a nova Universidade.
A inauguração da Universidade do Estado da Guanabara trouxe para a FCM,
finalmente, o seu desejado Hospital de Clínicas. É notável o aumento da participação
dos alunos nos processos de decisão institucional na década de sessenta. A Faculdade
não possuía biblioteca, que foi criada pelo Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming –
BIMA (Biblioteca Manoel de Abreu). Greves, passeatas e comícios foram realizados em
prol da mudança da Faculdade para Vila Isabel e pela apropriação do Hospital Pedro
Ernesto. A participação do corpo de alunos se intensificou e foi valorizada a partir da
contratação dos recém-formados como professores na Faculdade em expansão. Muitos
egressos foram continuamente absorvidos como médicos do hospital e docentes. O
auge desta política “endogâmica” se deu em 1974 e 1975.
Seguir a trajetória da Faculdade Ciências Médicas é, talvez, seguir os ideais de
dois grupos em tempos distintos. Primeiro os de Rolando Monteiro e seus seguidores,
ideais do clínico liberal, que pretendia estar a serviço da sociedade por meio de sua
livre iniciativa e centrado em um projeto de prestígio profissional. Seus sucessores
constituíram um grupo distinto, em que o arrojo e a ousadia centravam-se mais de perto
na vida política da capital e em propósitos educativos e de cunho científico
contemporâneos. É também seguir a trajetória de uma instituição que, livre do peso da
tradição da faculdade criada por D. João VI, pode renovar e encampar propostas de
ensino e práticas médicas mais arrojadas.
A Congregação tinha o modelo Flexner idealizado no início do século XX como
proposta ideal para a escola, direcionando a reformulação das escolas médicas a partir
de uma visão compartimentalizada, com a divisão do curso em disciplinas básicas e
clínicas, e ênfase nos conhecimentos especializados. Essa mudança foi seguida pelas
15
escolas médicas americanas e canadenses na época, sendo este modelo também
praticado na maioria das escolas médicas brasileiras. Os educadores à época tinham
algumas aspirações para o ensino médico: o professor em dedicação de tempo integral,
o ensino acoplado à pesquisa e o hospital universitário como centro de pesquisa clínica.
Piquet Carneiro, em sua busca para dotar o ensino médico das pautas científicas
propostas por Flexner, terminou por plasmar em boa parte a face atual do Centro
Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A atividade de modernizar a
cadeira de Higiene, entrelaçando conhecimentos de Ciências Sociais com os da saúde
pública tradicional, deu origem ao Instituto de Medicina Social (IMS) e, em seguida, às
primeiras ideias de integração docente assistencial e de atendimento humanizado ao
paciente, através da criação do Ambulatório de Medicina Integral. A liderança de Piquet
Carneiro é tanto mais notável quando se constata seu prestígio entre os estudantes,
algo difícil em uma época de radicalização política como a dos anos sessenta.
A Faculdade de Ciências Médicas foi pioneira na implantação do Convênio
Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Ministério da Previdência e Assistência
Social (MPAS) em 1975, que logo se disseminou pelos demais Hospitais Universitários
do país, e foi gerenciado pelo Prof. Jayme Landmann. Sua direção trabalhou para
tornar o Hospital de Clínicas uma unidade capaz de preparar o médico para a realidade
assistencial de seu país.
A Faculdade de Ciências Médicas acumula desde a década de 80 experiências
de integração ensino & serviço para alunos do último ano de graduação médica
(internato). A primeira iniciativa foi implementada no contexto da introdução das Ações
Integradas de Saúde na região norte do estado do Rio de Janeiro. Naquele momento o
chamado Internato Rural foi uma proposta que articulava o Instituto de Medicina Social
e a Disciplina de Medicina Integral da FCM e com o INAMPS em sua iniciativa de
descentralização da gestão e desenvolvimento de serviços e recursos humanos nos
municípios. Estratégia que pavimentava o caminho para a constituição do Sistema
Único Descentralizado de Saúde e posteriormente o Sistema único de Saúde (SUS).
Participavam deste internato alunos da FCM e de outras escolas do estado de modo
16
opcional e por um período de dois meses ficavam sediados nos municípios onde
atuavam em centros de saúde.
Esta iniciativa era fundamentada na experiência pioneira do Internato Rural da
Universidade Federal de Minas Gerais, no desenvolvimento dos princípios da Atenção
Primária à Saúde (APS), nas críticas ao ensino médico e nas propostas de reforma
sanitária em gestação naquele período. Esta experiência de Internato Rural no norte
fluminense perdurou por cinco anos e depois foi deslocada para o município de
Resende, no sul do estado, onde permaneceu por mais cinco anos. As mudanças na
organização política do sistema, a saída de cena do INAMPS como coordenador das
ações, a falta de apoio das prefeituras (agora gestoras locais do sistema de saúde) e o
progressivo desinteresse dos alunos em participar deste tipo de experiência de
interiorização levaram ao encerramento do Internato Rural.
Em 2004 o Internato rural foi retomado na FCM em uma iniciativa de alunos de
graduação, do já instituído Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitário
da FCM/UERJ (DMIF) e da Secretaria de Saúde do Município de São Pedro da Aldeia.
Este treinamento em serviço se estruturou em um novo contexto da política de saúde e
de mudanças propostas para o ensino médico derivadas das Diretrizes Curriculares.
Até hoje a FCM mantém seus alunos em atividades em serviços de saúde de atenção
básica, tendo sido pioneira na organização de um departamento cuja temática abrange
especialmente o campo da medicina de família e comunidade.
Este histórico de inovações e liderança acompanha a FCM desde então.
Permanece como uma escola de referência no Estado e no país, e seus egressos são
considerados de maneira diferenciada ao iniciar suas atividades no mercado de
trabalho. Em sintonia com movimentos da UERJ como um todo, desenvolveu cursos de
pós graduação que receberam avaliação com nota máxima nos últimos anos. A estreita
parceria com o HUPE também pode ser considerada como um diferencial na formação
médica assim como seu corpo docente altamente qualificado. A proposta é seguir
sintonizada com o que
tem sido preconizado sobre educação medica
na
contemporaneidade, participando ativamente do debate quanto às novas diretrizes e
normativas relacionas à formação de médico.
17
2.2 - Missão
A missão da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) é formar médicos com visão
generalista,
sensibilizados
quanto
à
importância
da
busca
permanente
de
conhecimentos e capazes de contribuir para a melhoria das condições de saúde da
comunidade priorizando suas principais necessidades. O ensino envolve atividades na
perspectiva da promoção da saúde, prevenção de agravos, assistência e reabilitação.
Avanços no campo da educação médica no país e a produção de conhecimentos na
área da saúde também fazem parte da missão da Unidade de ensino, colaborando na
promoção do desenvolvimento social.
2.3 - Finalidades e objetivos
São objetivos da FCM:
a) Ministrar curso de graduação, pós-graduação latu sensu e stricto sensu;
b) Realizar pesquisas e atividades de difusão científica;
c) Promover a cooperação entre professores e alunos, em benefício do ensino,
da cultura e da convivência universitária;
d) Estimular o intercâmbio com entidades públicas e privadas, visando à
integração com a comunidade.
São finalidades da FCM:
a) Formar médicos através de cursos ordinários de graduação dentro dos seus
objetivos específicos;
b) Formar pesquisadores e especialistas através de cursos de pós-graduação,
especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como outros que venham a ser
instituídos na área da saúde, com foco nos conhecimentos da área da medicina;
c) Empreender pesquisas de relevância científica no campo de suas
especialidades;
d) Colaborar com as demais unidades da Universidade nos termos do parágrafo
1º e 3º do artigo 24 do Estatuto da UERJ de 1989, nas áreas correlatas à saúde;
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e) Empenhar-se no estudo dos problemas relacionados com o desenvolvimento
econômico, social e cultural do Estado, e na medida de suas possibilidades, na
colaboração com entidades públicas e privadas que o solicitarem;
f) Conferir grau de médico aos seus concluintes;
g) Promover o intercâmbio cultural científico, através do Departamento de
Cooperação Internacional (DCI) no âmbito da Sub-reitoria de Extensão (SR-2) e do
Departamento de Estágios e Bolsas (CETREINA) no âmbito da Sub-reitoria de
Graduação (SR-1).
2.4 - Organograma
A Direção da FCM é composta por Diretor e Vice-diretor eleitos por docentes,
discentes e funcionários técnico-administrativos, em pleito para gestão com duração de
quatro anos. A composição da gestão atual da FCM está disposta no Anexo 1 e o
organograma da FCM se encontra no Anexo 2.
A Direção designa seus coordenadores executivos para os cursos de Graduação
e de Pós-Graduação, para a Extensão, Pesquisa, Relações Internacionais, Apoio
Administrativo, Internato e Comitê Permanente de Educação Médica (COPEM). O
Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) está vinculado à
Coordenação de Graduação. A presidência da Comissão de Residência Médica
(COREME) também é designada pelo Diretor da FCM.
O Conselho Departamental é a instância máxima deliberativa da FCM e tem sua
estrutura e competências definidas pelo Conselho Universitário da UERJ, sendo
constituído pelos seguintes membros:
Com direito a voz e voto: diretor e vice-diretor da FCM, Chefes de Departamento,
representantes do corpo discente e de funcionários;
Com direito a voz: diretores do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da
Policlínica Piquet Carneiro, Presidente da COREME e Coordenadores Executivos.
O Regimento do Conselho Departamental da FCM não está disponível em meio
digital, tendo sido inserido como apêndice a este documento. Diante das mudanças que
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o processo de aprimoramento curricular está promovendo, também será necessária a
revisão e atualização deste Regimento.
A FCM possui onze departamentos, conforme abaixo discriminados:
Departamento de Cirurgia Geral (DCG) - é constituído pelas disciplinas de
Anestesiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica,
Cirurgia Proctológica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular e Endovascular e de Técnica
Operatória e Cirurgia Experimental.
Departamento de Especialidades Cirúrgicas (DEC) - é constituído pelas
disciplinas
de
Neurocirurgia,
Oftalmologia,
Otorrinolaringologia,
Ortopedia
e
Traumatologia e Urologia.
Departamento de Especialidades Médicas (DEM) - constituído pelas
disciplinas de Cardiologia, Dermatologia e Sifilografia, Neurologia, Psicologia Médica,
Pneumologia e Tisiologia e Psiquiatria.
Departamento de Medicina Interna (DMI) - constituído pelas disciplinas de
Angiologia, Diabetes, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Endocrinologia, Fisiatria,
Gastroenterologia, Hematologia, Nefrologia, Medicina de Adolescentes, Radiologia e
Reumatologia.
Departamento de Patologia e Laboratórios (DPL) - constituído pelas
disciplinas de Patologia Geral I, Patologia Geral II - (op), Patologia Geral III - (op),
Patologia Clínica I - (op), Patologia Clínica II - (op), Medicina Nuclear I - (op), Medicina
Nuclear II - (op), Anatomia Patológica I, Anatomia Patologica II - (op), Anatomia
Patológica III - (op), Medicina Legal e Deontologia I, Problemas e Controvérsias em
Saúde I, Problemas e Controvérsias em Saúde II.
Departamento de Pediatria (DPED) - constituído pela disciplina de Pediatria.
Departamento de Tecnologia da Informação e Educação em Saúde (DTIES) constituído pelas disciplinas de Informática Médica, Epidemiologia Clínica com
Programas de Domínio Público e Bioestatística.
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Departamento de Medicina Integral e Familiar (DMIFC) - constituído pela
disciplina de Medicina Integral.
Departamento de Clínica Médica (DCM) - constituído pelas disciplinas de
Clínica Médica e Propedêutica, Tratamento Intensivo e Integração Curricular em
Emergência
Departamento de Ginecologia e Obstetrícia (DGO) - constituído pelas
disciplinas de Ginecologia e Obstetrícia.
Departamento de Microbiologia e Parasitologia (DMIP) - constituído pelas
disciplinas de Microbiologia e Imunologia I e II, Microbiologia e Imunologia III - (op),
Microbiologia e Imunologia IV - (op), Parasitologia I, Parasitologia VIII - (op),
Parasitologia- IX - (op)
3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO
3.1 - Denominação do Curso
A Faculdade de Ciências Médicas ministra o curso de graduação em Medicina.
3.2 - Bases Legais
A Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
CNPJ 33.540.014/0001-57, foi fundada em 1936, reconhecida pelo decreto-lei nº 5.166
de 23 de janeiro de 1940. A FCM é uma das unidades acadêmicas da Universidade do
Estado do Rio de Janeiro, fundação estadual, localizada na Rua São Francisco Xavier,
número 524. (Fonte: Diário Oficial da União de fevereiro de 1940)
3.3 - Duração, Regime e Tempo de Integralização
O curso de graduação em Medicina, com grau de bacharelado, tem seis anos de
duração, é integralizado em um mínimo de seis anos e um máximo de nove anos e o
seu regime é do tipo seriado semestral.
Vale ressaltar que o processo de aprimoramento curricular também envolve a
reflexão quanto ao regime do curso, já que existem características tanto no regime
seriado quanto no de créditos que podem se adequar às mudanças necessárias ao
21
novo currículo que se pretende desenvolver. Desta forma, a Direção da FCM, a
Coordenação de Graduação e representantes dos GTs têm mantido estreita parceria
com os órgãos da SR1 relacionados às questões administrativas e pedagógicas, como
o Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica (DEP) e a Diretoria de
Administração Acadêmica (DAA).
3.4 - Turno/Horário de funcionamento
A modalidade de ensino é presencial, a carga horária total é de 9.759 horas/aula,
sendo 6.033 horas do 1º ao 9º períodos e 3.726 horas no internato, cumpridas em
período integral (de 7:50 horas às 17:50 horas).
3.5 - Localização
A Direção da FCM está localizada no pavilhão Américo Piquet Carneiro, rua
Professor Manoel de Abreu, número 444, 2º andar, em Vila Isabel, na cidade do Rio de
Janeiro.
O Curso de Graduação em Medicina é ministrado pela Faculdade de Ciências
Médicas com a colaboração do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG)
e do Instituto de Medicina Social (IMS). As atividades teóricas e práticas ocorrem nas
sedes destas Unidades de ensino e nas dependências das Unidades de Saúde da
UERJ, a saber: Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), incluindo o Núcleo
Perinatal, Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e Centro Universitário de Controle do
Câncer, além de atividades realizadas em serviços de saúde da rede municipal do Rio
de Janeiro.
FCM e Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) - Pavilhão
Américo Piquet Carneiro;
Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha do IBRAG - Rua São Francisco Xavier, 524,
2º andar, Maracanã;
Instituto de Medicina Social (IMS) - Pavilhão João Lyra Filho - Rua São Francisco
Xavier, 524, 7º andar / blocos D e E; 6ºandar / bloco E, Maracanã;
22
Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) - Boulevard 28 de setembro, nº 77,
Vila Isabel;
Núcleo Perinatal do HUPE - Rua Professor Manuel de Abreu, 500 / Vila Isabel;
Policlínica Piquet Carneiro - Avenida Marechal Rondon, 381 - São Francisco
Xavier.
3.6 - Número de Alunos, Turmas & Formas de ingresso
O corpo discente do curso de graduação da FCM é formado pelos seus
ingressantes oriundos do concurso de vestibular anual da UERJ (104 alunos a partir de
2014) e por alunos em transferências ex-ofício. Nos últimos três anos não houve
ingresso por transferência externa ou interna ou aproveitamento de estudos de
estudantes oriundos de outras instituições de ensino porque todas as vagas são
preenchidas na classificação e reclassificação. Ao longo do curso o percentual de
evasão é muito baixo, o que também não permite a abertura regular de concursos de
transferência externa e interna.
A divisão em turmas é feita por cada disciplina, de acordo com a sua dinâmica a
com as metodologias de ensino utilizadas, assegurando que as aulas teóricas e
práticas tenham um numero de alunos adequado às instalações físicas e que os
equipamentos e materiais disponíveis nos ambientes também sejam adequados ao
ensino e aprendizado.
O quadro a seguir mostra a relação candidato/vaga nos últimos três anos do
concurso de vestibular. Vale ressaltar que a UERJ atende a Lei Estadual 4151/2003, ao
estabelecer cotas para ingresso de estudantes carentes nas universidades públicas
estaduais do Rio de Janeiro, com vistas à redução de desigualdades étnicas, sociais e
econômicas. A fim de cumprir esse princípio, o concurso de vestibular reserva um
percentual de vagas para as seguintes categorias:
 candidatos com comprovada condição de carência socioeconômica;
 estudantes oriundos da rede pública de ensino;
 negros e índios;
23
 deficiência nos termos da legislação em vigor;
 filhos de policiais civis e militares, de bombeiros militares e de inspetores
de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em
razão do serviço.
Relação candidato/vaga nos três últimos anos na FCM
ANO
Nº DE VAGAS
Nº DE CANDIDATOS
RELAÇÃO C/V
2012
94
5.505
58,56
2013
94
7.364
78,34
2014
104
8.835
84,95
Fontes: Departamento de Seleção Acadêmica - DSEA
Merecem destaque algumas informações referentes ao perfil do aluno
ingressante na Faculdade de Ciências Médicas em 2014. Mais da metade dos são do
sexo feminino (55,31%), com idades entre 19 e 22 anos e concluíram o ensino médio
em 2011 (24,46%) e 2010 (19,14%). A maioria mora no município do Rio de Janeiro
(86,17%); em outros municípios do Estado do Rio de Janeiro, principalmente em
Niterói, vivem 24,46% dos alunos e apenas 13,82% são de outros estados, destacandose Minas Gerais e São Paulo.
Dos 94 ingressantes, 17 não responderam o questionário sociocultural e 12
responderam incompletamente. Segue abaixo o perfil dos alunos da FCM, a partir do
questionário respondido pelos candidatos:
a) 47,87% se consideram da cor branca;
b) mais da metade da turma tem religião - a maioria é católica;
c) mais de ¼ cursou o ensino médio no período diurno, mais de 60% frequentou
curso preparatório para o vestibular e mais de 70% já haviam feito outro vestibular;
d) os fatores que influenciaram na escolha pelo curso de Medicina foram: maior
possibilidade de conseguir emprego e possibilidade de conseguir melhores salários no
futuro;
e) 56,38% dos ingressantes frequenta ou frequentou curso de língua estrangeira;
24
e) a maioria tem computador em casa e o usa uma hora por dia;
f) 43 ingressantes (45,74%) leem 1 a 5 livros não didáticos anualmente;
g) a maioria dos ingressantes (53) nunca trabalhou e 47 dos alunos do 1º ano em
2014 (50%) não tem renda pessoal;
h) a maioria dos ingressantes (61,70%) mora com os pais, pai ou mãe e mais da
metade (52) em casa própria;
i) o pai ou pai com a mãe é o principal responsável pelo sustento da família de
cerca de metade dos ingressantes e a renda familiar declarada pela maioria dos
ingressantes (21,27%) é de 1 a 3 salários mínimos;
j) os pais da maioria dos ingressantes (40) tem nível de escolaridade superior e
as ocupações mais frequentemente apontadas foram: servidor público/militar (20),
profissional liberal/empresário (16) e empregado no setor privado (14);
k) quase metade das mães dos ingressantes (43,61%) tem nível de escolaridade
superior e a maioria não trabalha ou está desempregada (21).
3.7 - Caracterização de docentes
O corpo docente da FCM é composto de 300 professores, sendo que a grande
maioria exerce as suas atividades em regime de trabalho em tempo integral (40 horas),
como mostra a tabela abaixo. A relação total de docentes pode ser consultada no
Anexo 3 deste documento.
CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES DA FCM
CARGA HORÁRIA
NÚMERO DE DOCENTES
PERCENTUAL (%)
40 horas
248
83%
20 horas
51
17%
Total
300
100%
25
A FCM possui um quadro altamente qualificado de docentes, com mais de 90%
com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, sendo que 65%
são doutores e mais de 25% têm mestrado, como mostra a tabela abaixo.
TITULAÇÃO DOS DOCENTES DA FCM
CARGO
NÚMERO DE DOCENTES
PERCENTUAL (%)
Professor Titular
10
3,3%
Professor Associado
65
21,7%
Professor Adjunto
121
40,3%
Professor Assistente
78
26,0%
Professor Auxiliar
26
8,7%
Total
300
100%
3.8 - Servidores técnico-administrativos
A FCM possui 80 servidores técnico-administrativos que exercem cargos de
apoio e suporte às atividades desenvolvidas com alunos, docentes e comunidade em
geral. Estes cargos englobam as seguintes categorias: auxiliar e técnico de laboratório,
assistente administrativo, programador, analistas de sistemas, médico, bioterista,
educador físico, farmacêutico bioquímico, psicólogo, necropsista, programador,
inspetor, biomédico, biólogo, digitador, fisioterapeuta e psicólogo.
Os servidores técnico-administrativos exercem suas funções na secretaria da
Direção, da Graduação, da Pós Graduação, nas secretarias das disciplinas, em
ambientes de ensino e assistência e no atendimento e orientação aos discentes.
4. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO
4.1 - Direção e Vice - Direção
A FCM é administrada por um Diretor, com mandato de quatro anos, assistido
pelo Conselho Departamental, como órgão de representação dos departamentos, na
forma prescrita no Regimento Geral, e tem um Vice-Diretor.
26
O Vice-Diretor substituirá o Diretor nas faltas, afastamentos ou impedimentos, e
assumirá a Direção, em caso de vacância antecipada do cargo, até novo provimento do
mandato.
Ao Diretor compete
a) cumprir e fazer cumprir as determinações dos órgãos superiores nos termos
do Regimento Geral da Universidade e da legislação em vigor;
b) conferir grau;
c) assinar certificados de cursos extraordinários;
d) exercer os poder fiscalizador e disciplinador;
e) exercer todas as demais atribuições para cumprimento às leis nº 10.861 de
14/04/2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, nº
9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e a Resolução CNE/CES nº 4 de 07/11/2001 que institui as Diretrizes
Nacionais do Curso de Graduação em Medicina.
4.2 - Coordenação do Curso de Graduação
Compete ao Coordenador do Curso de Graduação:
a) assessorar o Diretor da Faculdade e o Conselho Departamental em assuntos
pertinentes a sua especificidade;
b) acompanhar os procedimentos em sua área de atuação, propondo medidas de
aperfeiçoamento, emitindo pareceres quando solicitado;
c) divulgar os processos relacionados ao acompanhamento do currículo,
situações especiais relacionadas ao aproveitamento acadêmico dos alunos, levando os
assuntos em apreciação para a Direção e o Conselho Departamental;
d) representar o Diretor da faculdade em suas respectivas áreas de atuação;
e) presidir a Comissão Própria de Avaliação (CPA);
f) participar do Fórum de Coordenadores de Graduação organizado pela SR1;
27
g) manter proximidade com os alunos através de suas representações de turma
e do CASAF, envolvendo o corpo discente nas principais reflexões sobre o currículo e o
projeto pedagógico do curso;
h) intermediar assuntos referentes ao desenvolvimento acadêmico dos alunos
nas disciplinas do curso;
i) incentivar a participação ativa do corpo docente nos processos de ensino e
aprendizagem, a partir da utilização de metodologias ativas e avaliação formativa ao
longo do curso;
j) zelar pela adequada dinâmica do curso, coordenando as atividades
administrativas da secretaria de Graduação.
4.3 - Conselho Departamental
Compete ao Conselho Departamental:
a) planejar, coordenar e avaliar os diferentes Departamentos da Unidade,
assegurando sua eficiência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão;
b) responsabilizar-se pelo material permanente da Unidade, enviando ao órgão
competente inventário específico anualmente atualizado;
c) preparar relatório anual de atividades, supervisionado pelo Diretor da Unidade,
encaminhando-o ao órgão competente;
d) aprovar o Plano Diretor e a proposta orçamentária da Unidade, ouvidos os
Departamentos, e encaminhá-los ao órgão competente;
e) apreciar recursos contra decisões dos Departamentos;
f) deliberar sobre questões encaminhadas pelos Departamentos.
As atribuições do Conselho Departamental da FCM seguem a Resolução 546/88
que disciplina em caráter provisório os Departamentos e Conselhos Departamentais no
âmbito da UERJ. As mudanças decorrentes do processo de aprimoramento curricular
serão oportunamente incorporadas ao regimento do Conselho Departamental da FCM.
28
4.4 - Chefias de Departamento
O Chefe de Departamento preside as reuniões do seu Departamento, cujas
funções principais são o ensino, a pesquisa e a extensão universitária.
Compete ao Chefe de Departamento:
a) representar o Departamento nas reuniões do Conselho Departamental;
b) planejar e coordenar atividades do Departamento a cujas reuniões presida;
c) baixar instruções de caráter normativo de acordo com o parágrafo 2º do Art.7º;
d) responder perante o Conselho Departamental pelo cumprimento das tarefas
de ensino, pesquisa e extensão que compete ao Departamento;
e) responsabilizar-se, junto com os Coordenadores de Disciplinas, pelo material
permanente do Departamento, atualizando anualmente inventário específico a ser
enviado ao órgão competente;
f) preparar relatório anual de atividades do Departamento, a ser submetido à
aprovação do Corpo Deliberativo e encaminhado ao Conselho Departamental da
Unidade.
(Fonte: Resolução 546/88 que disciplina em caráter provisório os Departamentos
e Conselhos Departamentais, Estatuto da UERJ / 1989 e Regimento Geral da
Universidade).
4.5 - Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE)
O Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) iniciou o seu
funcionamento na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ como projeto-piloto em
1991 e foi instituído formalmente em 1993 pelo Reitor Prof. Hésio Cordeiro, através do
ato executivo nº. 004/93, passando a compor a estrutura organizacional básica da
Direção da FCM, vinculado diretamente à Coordenação de Graduação. O PAPE foi
implantado com o principal objetivo de prestar assistência psicológica ao estudante de
medicina, constituindo-se como um lugar institucional para o endereçamento das
questões emocionais dos alunos, fossem estas de caráter acadêmico ou pessoal.
29
No âmbito do ensino superior para os profissionais de saúde, desde a introdução
das Novas Diretrizes Curriculares em Medicina de 2001, as políticas públicas de
educação e saúde preconizam que a formação acadêmica deve instrumentalizar os
futuros médicos a levar em consideração os fatores psicológicos, emocionais e sociais
nos tratamentos dos pacientes, além dos aspectos orgânicos e fisiológicos. O objetivo
do PAPE-FCM/UERJ é contribuir com a nova tendência convocando a subjetividade
dos sujeitos envolvidos no ato médico, valorizando sua palavra e convidando-os a se
posicionarem em relação à sua prática e às suas escolhas, utilizando a psicanálise
como referencial teórico.
Em sua metodologia, o PAPE oferece atendimento clínico permanente a todos os
alunos
que
procuram
o
Programa
ou
são
encaminhados
por
professores,
coordenadores ou outros colegas, além de coordenar projetos que investem no
protagonismo discente para a construção de uma sólida identidade profissional.
As atividades clínicas do PAPE compreendem o atendimento ambulatorial
individual oferecido a todo o corpo discente e realizado sob demanda; a realização de
entrevistas iniciais com os alunos ingressantes, bem como a elaboração de relatórios
de atendimento e estudo de casos clínicos atendidos. A equipe reúne-se semanalmente
para realização de grupo de estudo teórico-clínico e supervisão dos casos.
Além do atendimento clínico, o PAPE coordena e operacionaliza dois Projetos
inscritos na Sub-Reitoria de Extensão como “Projetos de Extensão”, a saber, o “Projeto
Tutoria (Mentoring)” e o “Projeto PAPE-Pediatria: Fundamentando a práxis médica na
humanização do atendimento à criança hospitalizada”, objetivando oferecer aos alunos
espaços de fala e a oportunidade de construção de um posicionamento crítico e
participativo em seu percurso acadêmico. No Projeto Tutoria (Mentoring), em curso na
FCM desde 2003, os alunos constituem grupos que realizam quinzenalmente reuniões
com um professor-tutor, a fim de discutirem temas pertinentes à formação acadêmica. A
participação dos alunos é facultativa e os grupos são formados por alunos de diversas
séries, sendo o tutor um facilitador dos encontros e promotor das discussões no grupo.
Nos grupos de Tutoria, pretende-se discutir a formação médica em seus aspectos mais
amplos, abarcando a vivência social e comunitária, os impasses da clínica, as
30
perspectivas profissionais e o mercado de trabalho. Os assuntos abordados abrangem
desde as questões de ordem ética a pedidos de orientação para a realização de
trabalhos, obtenção de bolsas ou estágios fora da instituição. Com este Projeto, a
Faculdade de Ciências Médicas objetiva que o aluno alcance maior aproveitamento do
ensino e da capacidade de aprendizagem e uma maior qualidade de relacionamento
com seus colegas, professores e pacientes; alcançando um melhor manejo dos
conflitos inerentes ao processo de convivência interpessoal. Além disso, a participação
nos grupos de Tutoria permite ao aluno a construção de laços, inserindo-o em um
sistema de trocas com seus pares e incentivando-os a uma formação colaborativa. Para
o professor-tutor, o Projeto Tutoria se configura uma nova modalidade de relação com
os alunos, na qual o professor opera como um facilitador de discussões transmitindo
um saber que concerne à sua vivência pessoal e profissional.
O Projeto PAPE-Pediatria: Fundamentando a práxis médica na humanização do
atendimento à criança hospitalizada, tem como principal objetivo oferecer aos alunos do
segundo ano do curso de medicina a oportunidade para a aproximação do paciente
pediátrico e sua família, através de sua inserção na Enfermaria de Pediatria do Hospital
Universitário Pedro Ernesto-HUPE. Esta aproximação objetiva que o aluno experiencie
junto ao paciente e sua família as questões que envolvem o adoecer e suas
repercussões subjetivas antes que ele obtenha os conhecimentos técnicos para o
exercício da prática clínica. Ao estabelecer vínculos de proximidade com as crianças e
seus familiares, os alunos podem deparar-se com questões de diversas ordens, para
além de uma abordagem estritamente biológica do paciente. Este projeto é realizado
nos dois semestres letivos, cada semestre contando com um grupo de até doze alunos.
As questões que emergem nos alunos a partir do contato com os sujeitos internados e
que dizem respeito à dor, a cronicidade de algumas patologias, aos limites da medicina,
dentre outras, são trabalhadas no espaço de supervisão semanal oferecido aos alunos
pelo PAPE, permitindo-lhes elaborar seus efeitos subjetivos. Ao final do Projeto, cada
aluno elabora um relatório reflexivo sobre a experiência.
No início de todo ano letivo o PAPE participa da programação da Semana de
Recepção aos Calouros, promovida em parceria com o Centro Acadêmico Alexander
31
Fleming-CASAF e a coordenação de graduação. No período de uma manhã durante a
Semana de Recepção aos Calouros, o PAPE promove uma dinâmica de grupo com o
grupo de alunos ingressantes, objetivando promover a integração da turma e iniciar
junto a eles uma reflexão sobre a escolha pela profissão médica e as expectativas em
torno do curso.
O ingresso no curso de medicina promove modificações importantes nos hábitos
e no estilo de vida dos sujeitos e frequentemente ocasionam desestabilizações
subjetivas significativas. A saúde mental dos estudantes de medicina é tema recorrente
em vários trabalhos sobre educação médica, e nestes, o estresse, associado a certas
características da formação, como a necessidade de gerenciar o extenso volume de
conhecimento e a decorrente falta de tempo para as atividades de lazer, se apresenta
como o maior causador dos distúrbios psicológicos. Faz-se cada vez mais necessário
estabelecer qual a influência da escola médica no desenvolvimento psicossocial do
estudante e a verificação de seu papel para promover a formação de sujeitos
saudáveis. Portanto, a noção de qualidade de vida torna-se relevante na formação do
estudante de medicina, para além dos conteúdos teóricos ou práticos ministrados. A
importância deste conceito é fundamental na medida em que a formação deve abranger
não somente a assimilação de conteúdos formais, mas também permitir ao aluno seu
desenvolvimento pessoal.
No âmbito da faculdade de Ciências Médicas, o PAPE vem contribuindo para o
debate e elaboração de ações de prevenção e promoção da saúde dos alunos, bem
como para a formulação de estratégias que configurem uma política de assistência aos
estudantes que permitam o bem-estar físico, psíquico e emocional durante o seu
percurso na graduação.
4.6 - Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming – CASAF
O Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (CASAF) é uma entidade
filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos, que visa à organização do corpo discente, em
caráter de representatividade. A lei 3.947/02 assegura a organização de Centros
Acadêmicos nas Instituições de Ensino Superior, na esfera Pública e Privada no Rio de
32
Janeiro e determina que sua organização não deve possuir ingerência da Direção da
Instituição. O CASAF apresenta organização e estatuto próprio, sua sede localiza-se na
Rua Felipe Camarão em um prédio cedido pela Prefeitura dos Campi da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro. Sua sede localiza-se num prédio de dois andares, cedido
pela UERJ, com seis salas utilizadas para atividades culturais e de lazer, discussões
sobre educação médica e organização estudantil, possuindo, também, quadra para
atividades esportivas.
No 1º andar há um restaurante terceirizado, serviço de reprografia e sala de
reuniões. No 2º andar há ambiente para reunião, sala de recreação, refeitório,
banheiros feminino e masculino, computador e armários. O CASAF também possui
área externa para eventos e quadra esportiva.
O objetivo do CASAF é trabalhar a formação de base nos alunos, para que
formulem uma concepção da sociedade que almejam, para que quando se formem
possam viver em uma sociedade melhor. A atuação dos alunos em busca da sociedade
almejada se dá através do Movimento Estudantil, e sendo assim, o CASAF tem a
função de organizar os estudantes, proporcionar espaços que lhes deem formação para
a atuação em conjunto no Movimento Estudantil de medicina e no geral.
O CASAF, como representante dos estudantes, elege alunos para frequentar as
reuniões de Conselho Departamental, com direito a voto, e articulam decisões
importantes com membros dos departamentos e direção.
Como órgão que representa e que organiza, possui algumas outras funções,
como manutenção de espaço de convívio para os alunos, manutenção da estrutura
física, atividades esportivas, organização de campeonatos esportivos, participação nas
Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina, debates sobre temas relevantes
para a prática médica e o ensino médico, festas, semana acadêmica de medicina,
semana de recepção dos calouros, projetos de extensão, como Ambulatório Social,
MedCine, Tocando Saúde, ou seja, atividades que proporcionam o bem estar do aluno
e sua integração com a universidade.
33
O CASAF consegue desenvolver todas as atividades através de uma forte
organização interna em departamentos:
- Departamento de Infra-estrutura
- Departamento de Assuntos Acadêmicos e Relações Estudantis
- Departamento de Comunicação
- Departamento Científico
- Departamento Sócio-cultural
- Atlética da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ
4.7 - Telemedicina na FCM
A Telemedicina é a oferta de serviços ligados aos cuidados da saúde nos casos
em que a distância é um fator crítico. Tais serviços são providos por profissionais da
área de saúde usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio
de informações válidas para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Além
disso, essa ferramenta da informática permite a educação continuada e a distância de
prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações.
Dentro desta atividade destacam-se, para o atendimento primário da população,
a teleconsultoria e as teleconferências; que permitem o atendimento de pacientes e
de profissionais de saúde a distância resultando em impacto significativo nas políticas
de saúde por reduzirem o deslocamento dos pacientes para os grandes centros, logo
os custos, e; dos profissionais de saúde, por serem facilitadoras do envio e troca de
informações com centros a longa distância. Entende-se por teleconferência a utilização
dos sistemas de telecomunicações, tais como linhas telefônicas, redes de
computadores e televisão bidirecional de circuito fechado, para a comunicação entre
grupos de pessoas situadas em diversos lugares e; por teleconsultoria, o recrutamento
a distancia de um consultor especializado também utilizando tecnologia de informação
e/ou de comunicação.
34
4.8 - Laboratório de Informática (L@MPADA)
O Laboratório de Informática Médica, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM),
possui uma área de aproximadamente 160 m2, dividida da seguinte forma:
Sala de vídeo-conferência, com capacidade para 8 pessoas;
Sala de desenvolvimento de softwares;
Sala de computadores que funcionam como servidores para os diversos serviços
oferecidos pelo departamento, a serem discriminados mais adiante;
Salas de professores (3);
Secretaria;
Sala de aula com 15 computadores desktop com acesso à Internet e 1 projetor
multimídia.
No L@MPADA, exercem atividades os profissionais do Departamento de
Tecnologia da Informação e Educação em Saúde (DTIES), o qual possui em seu
quadro de funcionários: 8 professores efetivos, 1 professor visitante, 2 analistas de
sistemas, 2 programadores, 3 funcionários técnico-administrativos.
Suporte ao curso de graduação em medicina
Disciplina de Informática Médica
Na sala de aula do L@MPADA, são ministradas as disciplinas do DTIES para os
cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas. A Disciplina
de Informática Médica é uma disciplina obrigatória do curso de Medicina, com carga
horária de 30 horas. A sala de aula do L@MPADA também é utilizada por outras
disciplinas do curso de Medicina, quando há a necessidade de uma sala equipada com
computadores para utilização pelos alunos.
Plataforma Moodle
O L@MPADA disponibiliza, por meio de seus servidores, a plataforma Moodle. O
Moodle (originalmente um acrônimo para Dynamic Learning Environment Modular
Object-Oriented) é um software para produzir cursos baseados na Internet e web sites.
35
O Moodle é fornecido gratuitamente como software de código aberto (sob a licença
GNU - General Public License). O Moodle é utilizado por todos os cursos oferecidos
pelo DTIES para disponibilizar material para os alunos, receber trabalhos e avaliações
realizados pelos alunos. Outras disciplinas do curso de Medicina que utilizam o Moodle
atualmente são Anatomia Patológica, Dermatologia e Radiologia. O Moodle também é
utilizado pelos Grupos de Trabalho para Aprimoramento Curricular, coordenados pela
Coordenação de Graduação da Faculdade de Ciências Médicas.
Acesso a Bibliotecas Virtuais
O L@MPADA disponibiliza aos alunos e professores da FCM, acesso remoto aos
periódicos da CAPES e UpToDate. O UpToDate® é um recurso de suporte a decisões
clínicas, mantido por médicos e baseado em evidências. Mais de 5.100 médicos
reconhecidos mundialmente contribuem como autores, editores e revisores e usam um
processo editorial rigoroso para sintetizar as informações médicas mais recentes em
recomendações confiáveis e baseadas em evidências para aprimorar a qualidade da
assistência aos pacientes.
Vídeo-conferências
A sala de vídeo-conferência pode ser utilizada por qualquer disciplina da FCM,
mediante agendamento. O L@MPADA é um dos núcleos da Rede Universitária de
Telemedicina (RUTE), onde são realizadas as reuniões do SIG (Special Interest Group)
de Criança e Adolescente, coordenado pela professora Evelyn Eisenstein, e do SIG de
Endocrinologia Pediátrica, com participação da professora Isabel Rey Madeira.
Hospedagem de Home-page
Está atualmente em negociação a transferência da home Page da Biblioteca
Virtual em Saúde do Adolescente (ADOLEC- Brasil) da BIREME para o L@MPADA.
Esta BVS é coordenada pelo Núcleo de Estudos de Saúde do Adolescente, da UERJ.
4.9 - Laboratório de Habilidades - Policlínica Piquet Carneiro
O Laboratório de Habilidades, localizado no subsolo da Policlínica Piquet
Carneiro, foi inaugurado em 2006. Tem como finalidade o treinamento de alunos da
36
graduação em Medicina da FCM em reanimação cardiorrespiratória, acesso à via aérea
e acesso venoso periférico e profundo. O quinto ano da graduação foi escolhido como
ocasião mais adequada para estes treinamentos, considerando que nessa fase o aluno
já adquiriu os conhecimentos básicos de clínica médica, cardiologia, pneumologia e
farmacologia, necessários para o melhor aproveitamento das atividades desenvolvidas
na sala.
O Laboratório de Habilidades dispõe atualmente dos seguintes equipamentos:
- microcomputador e projetor multimídia destinados à apresentação de aulas
teóricas que precedem as atividades práticas. O mesmo microcomputador está ligado a
um dos manequins de treinamento, com capacidade de geração de variados ritmos
cardíacos, simulação de pulso carotídeo e de ruído respiratório. Este manequim é
utilizado para treinamento de suportes básico e avançado na reanimação de uma
parada cardiorrespiratória, permitindo massagem cardíaca externa, ventilação bocaboca, ou bolsa-máscara, ou intubação orotraqueal durante as manobras de
reanimação.
- manequim completo para treinamento de suporte básico de reanimação
cardiorrespiratória, permitindo massagem cardíaca externa e ventilação boca-boca,
boca-máscara ou bolsa-máscara.
- manequim composto por cabeça e pulmões, destinado ao treinamento de
acesso à via aérea, tanto de forma invasiva (intubação oro-traqueal) quanto não
invasiva (uso de máscara laríngea ou com bitubo).
- manequim composto por tronco, com componentes destacáveis localizados nos
sítios de punção venosa profunda: veias subclávias, jugular interna e femoral.
- membro superior destinado ao treinamento de punção venosa superficial.
4.10 - Biblioteca
A biblioteca mais frequentada pelos alunos da FCM é a Biblioteca Biomédica A
(CB/A), localizada no 2º andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro. A CB/A atende aos
docentes e discentes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e do Instituto de
37
Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) compreendendo, atualmente, cerca de 826
alunos da graduação, pós-graduação 51 lato sensu e 97 alunos da pós-graduação
stricto sensu inscritos na Biblioteca.
Espaço físico - A Biblioteca ocupa uma área cerca de 600 m2, que inclui
espaços de sala de estudos com acesso interno e externo, sala de informática, sala de
multimídia, salas para serviços técnico-administrativos e áreas de estanteria (livros,
teses, dissertações e periódicos).
Segurança - ambiente monitorado por meio de sistema eletrônico, sistema de
detecção de fumaça e extintor de incêndio.
Climatização - atualmente em fase de aquisição de 8(oito) aparelhos de ar
condicionado. Iluminação adequada para cada ambiente (espaços de leitura, trabalho e
entre as estantes) de acordo com os níveis de iluminamento.
Acessibilidade física - acesso à biblioteca, localizada no 2. andar, por meio de
elevador ou escada. Facilidade de acesso aos espaços internos da biblioteca.
Instalações
- Sala para monitoria 2(duas)
- Sala de estudos 2(duas), sendo 1 (uma) interna e 1(uma externa)
- Sala de informática 5(cinco) microcomputadores com acesso à internet –
previsão para mais 3(três) microcomputadores, totalizando 8 (oito)
- Sala para técnico-administrativos, sendo 2 (duas) para bibliotecários e 1 (uma)
para administrativos
- Sala de multimídia com capacidade para 30 lugares e acesso à internet
- Espaço com capacidade para 150 lugares
- Espaço para estanteria, com dois ambientes, um para livros e obras de
referência e outro para periódicos, teses e dissertações.
SERVIÇOS E INFORMAÇÕES DA BIBLIOTECA
Profissionais da área Biblioteconomia: Bibliotecários - 6 (seis)
38
Serviços aos usuários
Sistema de automação VIRTUA
Consulta ao catálogo automatizado da Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ
Circulação (empréstimo/reserva de livros - rede local e via internet)
Acesso à base de dados de livros eletrônicos
Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES
Comutação bibliográfica (SCAD-BIREME)
Disciplina de bases de dados e normalização acadêmica
Pesquisa bibliográfica
Orientação para normalização de teses e dissertações
Elaboração de ficha catalográfica e catalogação na fonte
Visita guiada para apresentar o funcionamento, serviços e produtos da Biblioteca
Acesso à internet rede local e wi-fi
Acesso ao acervo digital das teses e dissertações da UERJ – BDTD
Serviços cooperativos: BIREME – Indexação Base de dados LILACS / BIREME
– Indexação Base de dados SECS – Seriados em Ciências da Saúde / Biblioteca Digital
de Teses e Dissertações – UERJ-IBICT / Biblioteca Virtual Adolec – NESA – Ministério
da Saúde / Biblioteca Virtual Integralidade – IMS – Ministério da Saúde / Jornal
Brasileiro de TeleSSaúde – Indexação Base de Dados Coleciona SUS / Rede
BiblioSUS
Acervo - Atualização – Projeto FAPERJ: Acervo bibliográfico ano 2012 e 2013
 Dissertações e Teses: 2.960 títulos e 3.683 exemplares
 Livros: 5.323 títulos e 12.291 exemplares
 Periódicos: 923 títulos e 102.527 fascículos
39
5. ESTRUTURA CURRICULAR ATUAL
5.1 - Organização do Currículo em curso
O Curso de Graduação em Medicina da FCM é tradicional, organizado em
disciplinas ministradas pela Faculdade de Ciências Médicas e seus parceiros - o
Instituto de Medicina Social (IMS) e o Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes
(IBRAG). O IBRAG tem papel importante principalmente no primeiro ano do curso,
sendo responsável pelas disciplinas consideradas básicas para os conhecimentos da
área da saúde, quais sejam: anatomia, biologia celular, bioquímica, biofísica, biometria,
genética, histologia e embriologia, fisiologia sistemática, fisiologia e fisiopatologia. O
IMS se responsabiliza por disciplinas da área da saúde coletiva, quais sejam:
fundamentos de saúde e comunidade, medicina social e uma disciplina eletiva
denominada ciência do comportamento humano. Atualmente o Curso é dividido em
ciclos básico e internato. O ciclo básico corresponde aos anos que antecedem o
internato que ainda tem a duração de três semestres. O plano de periodização do curso
encontra-se no Anexo 4 deste documento.
5.2 - Diretrizes Gerais atuais para a Integralização Curricular
O Curso de Graduação é integralizado em um mínimo de seis anos e um máximo
de nove anos. A prorrogação do prazo de integralização curricular pode ser concedida
uma única vez ao aluno que, inscrito nas disciplinas do curso e tendo cumprido mais de
50% do currículo, não consegue concluir o curso de graduação em nove anos por um
motivo de excepcional força maior (Fonte: Artigo 2º da Deliberação Nº 04/2011). A
exposição de motivos que justificam a solicitação e o plano de estudos apresentados
por escrito pelo requerente são avaliados tecnicamente pelo Departamento de
Orientação e Supervisão Pedagógica (DEP/SR-1), tendo como base as informações
sobre a situação acadêmica do requerente. Se as exigências estatuídas nos artigos 2º
forem atendidas, o processo é encaminhado à FCM para avaliação dos motivos
apresentados pelo requerente, bem como das possibilidades efetivas de o estudante
concluir o curso, considerando a análise técnica realizada pelo DEP/SR-1.
40
O parecer final é encaminhado após apreciação pelo Conselho Departamental,
pelo Diretor da FCM ao DEP/SR-1 para divulgação do resultado da solicitação e
posterior envio ao DAA/SR-1 para a regularização da situação acadêmica do aluno
(Fonte: Deliberação Nº 04/2011).
5.3 - Estágio Curricular / Internato
O estágio curricular se refere - no currículo em vigor - ao ciclo do internato, que
na FCM ainda se realiza com duração de 16 meses, carga horária de 3.726 horas, e
um mês de férias, tendo início em agosto e término em novembro do ano seguinte. O
interno tem de cumprir, obrigatoriamente, módulos nas disciplinas de Medicina Integral
e Saúde Coletiva, Ginecologia, Obstetrícia, Clínica Médica, Pediatria e Puericultura,
Cirurgia Geral. Existe a possibilidade de realizar até quatro disciplinas opcionais.
O aluno também deverá frequentar o plantão no HUPE, relacionado à disciplina
de Integração Curricular em Emergência. A carga horaria referente ao módulo de saúde
coletiva é desenvolvida no Ambulatório de Medicina Integral, quando o interno tem a
oportunidade de acompanhar famílias, na perspectiva do cuidado integral e
desenvolvendo linhas de cuidado, ao longo de todo o seu internato.
Outro cenário de prática utilizado para os internos, além do HUPE são os
Ambulatórios da Policlínica Piquet Carneiro, maior posto de assistência médica da
América Latina, com 15 mil m² de área útil. Esta instituição vem se modificando e
modernizando, criando novos espaços de atendimento em nível secundário,
principalmente a partir de projetos desenvolvidos pelos docentes da FCM.
Neste
cenário os internos também têm a oportunidade de acompanhar cirurgias de médio e
pequeno porte, em adultos e em crianças, no Centro Cirúrgico Ambulatorial, composto
por 4 salas de cirurgia modernamente equipadas. A Policlínica Piquet Carneiro possui
um auditório com capacidade para 89 pessoas, com negatoscópio, computador, ar
refrigerado, quadro branco, equipamento de som (caixas e microfone), televisão e
datashow.
41
5.4 - Disciplinas Isoladas
A FCM oferece atualmente apenas uma disciplina eletiva universal Epidemiologia
Clínica com Programas de Domínio Público que pertence ao Departamento de
Tecnologias da Informação e Educação em Saúde (DTIES), com carga horária de 45
horas, ministrada nas modalidades presencial e à distância (Fonte: Deliberação Nº
029/05).
5.5 - Avaliação
A Deliberação 044/79 da UERJ estabelece que cada disciplina deverá
desenvolver
no
mínimo
duas
avaliações,
por
período
letivo,
uma
delas,
obrigatoriamente, escrita e individual. Outros instrumentos também podem ser
utilizados, tais como, prova oral, trabalhos individuais ou em grupo, seminários,
apresentação de pôster e de casos clínicos, etc.
Considerar-se-á aprovado na disciplina e dispensado do exame final o aluno que
alcançar média igual ou superior a 7 (sete) e reprovado, sem direito à prestação de
exame final, o aluno que não alcançar média mínima 5 (cinco). O aluno prestará exame
final na disciplina quando alcançar média entre cinco (5) inclusive e sete (7) exclusive.
O estudante será aprovado em exame final quando alcançar média aritmética
ponderada igual ou superior a cinco (5), atribuindo-se peso dois (2) à média das provas
e trabalhos escolares exigidos no período e peso um (1) à nota ou média do exame
final. Será admitido à prestação de exame de 2ª época, até o limite de duas disciplinas
por período, o aluno do regime seriado que obtiver média igual ou superior a 3 (três) e
inferior a 5 (cinco) nos trabalhos escolares, ou na média final ponderada. Considerarse-á aprovado o aluno que, admitido à prestação de exame de 2ª época, nele obtiver
média igual ou superior a 5 (cinco).
O aluno deverá ter frequência mínima de 75% da carga horária para a aprovação
por média e para se habilitar a prestar os exames finais ou de 2ª época.
O aluno reprovado pela terceira vez na mesma disciplina ou atividade do curso
de graduação, não poderá ser promovido à série seguinte até quitar-se com a referida
disciplina e com as demais em que esteja, eventualmente, em dependência, respeitado
42
o prazo máximo para a integralização do currículo fixado pelo Conselho Federal de
Educação.
As avaliações dos estudantes são elaboradas tendo por base as competências,
habilidades e conteúdos curriculares. Várias modalidades de avaliação cognitiva são
empregadas nos ciclos básico e clínico, tais como, prova escrita (com questões de
múltipla escolha e/ou discursiva), prova oral, trabalho individual e de grupo, seminário,
etc.
A avaliação das competências e habilidades psicomotoras nos ciclos básico e
clínico tem como objetivo avaliar se o estudante adquiriu habilidades necessárias para
a sua prática profissional. As provas práticas de disciplinas cujo processo de ensinoaprendizagem envolva pacientes deverão possibilitar a avaliação de conhecimentos,
habilidades e atitudes, tais como, comunicação verbal, não verbal e escrita, realização
de exame clínico e de procedimentos e tomada de decisões.
A avaliação do interno baseia-se na assiduidade, na pontualidade, no
relacionamento com a equipe multiprofissional e com os pacientes, na participação nas
atividades formativas da disciplina e na apresentação pessoal. Média do módulo abaixo
de 5 (cinco) e/ou frequência inferior a 75% da carga horária mensal implicam
reprovação e consequente reposição do módulo.
(Fontes: Deliberação nº 44/79 da UERJ que dispõe sobre critérios de avaliação
do rendimento escolar e procedimentos didáticos no regime seriado e Regimento do
Internato).
5.6 - Ementário
As ementas atuais do Curso de Graduação em Medicina encontram-se no CD
que segue em anexo a este documento. As informações também estão disponíveis na
página da UERJ: http://www.ementario.uerj.br/
43
6. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS A OUTROS
ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM
A FCM incentiva o seu corpo discente do curso de graduação a participar de
atividades extracurriculares - Projetos de Extensão, de Iniciação Científica, Estágio
Externo Complementar e Monitorias, pois as experiências vividas nestas atividades são
extremamente enriquecedoras, concordando com o artigo 3º do Ato Executivo Nº
027/Reitoria/99, que afirma que a participação nestas atividades complementares
permite:
a) complementar a formação acadêmica;
b) aprofundar a participação na vida universitária;
c) estimular o desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas,
visando a melhoria do ensino;
d) incentivar o desenvolvimento de programas e projetos considerados
estratégicos para a Universidade;
e) estimular, indiretamente, a melhoria do ensino de graduação, através do efeito
multiplicador da ativação de um grupo de alunos junto ao corpo docente e discente;
f) estimular a permanência do aluno na Universidade, reduzindo a evasão.
Um ponto crítico para a participação dos alunos nessas iniciativas é a falta de
área verde no currículo, que possibilitaria uma maior dedicação aos projetos. O
currículo em vigor apresenta poucos momentos livres, e o aluno não tem à sua
disposição a possibilidade de escolha e organização de sua própria grade de horários.
No processo de aprimoramento curricular serão consideradas estas questões, afim de
garantir que o aluno possa se debruçar sobre questões diversas, outros temas
relacionados à saúde e que não necessariamente estão contempladas em sua grade
curricular formal.
6.1 - Projetos de Iniciação Científica
Os alunos da FCM têm a oportunidade de participar de projetos de Pesquisa
como bolsista ou aluno voluntário de Iniciação Científica. A FCM possui um número
44
expressivo de docentes que desenvolvem projetos de pesquisa que contam com a
participação de alunos do curso de pós-graduação e de graduação.
A FCM acredita que a Iniciação Científica aperfeiçoa a formação acadêmica. A
inclusão
dos
alunos
de
graduação
nos
grupos
de
pesquisa
oportuniza
o
desenvolvimento da capacidade de refletir, formular questionamentos, testar hipóteses,
buscar informações, aprende técnicas e métodos científicos e acompanhar a produção
de conhecimento. A vivência do trabalho do professor pesquisador pode ser
determinante para despertar a vocação científica no aluno e a sua vontade de se tornar
pesquisador.
6.2 - Projetos de Extensão
Os projetos de extensão da FCM têm como objetivo promover a interação entre a
UERJ e a sociedade por meio da realização de ações voltadas à comunidade. A FCM
incentiva o corpo discente a participar de Projetos de Extensão, coordenados por
docentes da faculdade, como bolsistas ou como voluntários, pois o desenvolvimento
dos projetos, além de produzir conhecimento, permite que os alunos convivam com a
realidade social e com a prática profissional.
A realização dos Projetos de Extensão permite que os alunos vivenciem o
trabalho em equipe e apliquem os conhecimentos adquiridos no curso na prestação de
serviços à população. A FCM tem 40 projetos de extensão que conta com a
participação de alunos do curso de graduação, com 31 bolsistas. A maioria dos projetos
tem alunos voluntários, isto é, sem bolsa-auxílio.
6.3 - Ligas Acadêmicas
A Faculdade de Ciências Médicas incentiva o corpo discente a criar e participar
do Programa de Extensão Ligas Universitárias na Área da Saúde criado pelo Ato
Executivo AEDA/004/Reitoria/2011 que tem como objetivo estimular a iniciativa dos
discentes como agentes identificadores de possibilidades de aprimoramento da
trajetória de formação acadêmica e oferecer experiências complementares ao ensino
articuladas com a extensão e a pesquisa para os estudantes de medicina e áreas afins,
45
contribuindo para a formação de seus graduandos através de inovações e iniciativas
que serão continuamente avaliadas e estruturadas.
Outro objetivo para a criação das Ligas é incentivar os alunos para o
empreendimento em saúde, instrumentalizando-os para o desenvolvimento e
planejamento de ações, com aferição dos seus potenciais de gestão e sustentabilidade.
O Programa de Extensão Ligas Universitárias na Área de Saúde também
pretende ampliar e aprimorar as redes de ação, integrando universidades públicas e
privadas mediante encontros intra e interdisciplinares entre as diversas Ligas.
6.4 - Monitoria
A FCM estimula a participação dos alunos como monitores, já que a
oportunidade para auxiliar os professores nas atividades didáticas permite maior
integração entre o corpo docente e o corpo discente, desperta o interesse pela
docência, aprofunda os conhecimentos tanto científicos como sobre as ferramentas e
habilidades necessárias ao processo de ensino-aprendizagem. A monitoria também
contribui para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, pois os
monitores auxiliam os estudantes das séries anteriores nas suas dificuldades.
Os alunos da FCM podem realizar monitoria nas disciplinas que oferecem vagas,
tais como a Microbiologia Avançada, Microbiologia e Imunologia (CIE), Microbiologia e
Imunologia VI, Microbiologia e Imunologia (ODL), Clínica Médica e Propedêutica,
Radiologia I, Informática Médica, Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, Patologia
Geral e Anatomia Patológica.
6.5 - Convênio de Cooperação Internacional
A FCM tem convênio internacional com a Universidade Nova de Lisboa, com a
Universidade do Porto e com a Universität ULM. Estes convênios seguem as
recomendações do Departamento de Cooperação Internacional (DCI) da UERJ e estão
em fase de ampliação.
A Faculdade de Ciências Médicas também tem estimulado os estudantes do
curso de graduação a participar do Programa de intercâmbio do Governo Federal,
46
Ciência sem Fronteira, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação,
para que tenham a oportunidade de estudar e adquirir conhecimento científico em
conceituados centros de pesquisa internacionais, como a University of the West of
England - Bristol, University de Glasgow - Escócia, University of Sussex, University of
Dundee, University of Exeter, Université de Liège, NVI Galway, University of
Roehampton, entre outras.
7. DESENVOLVIMENTO E APRIMORAMENTO CURRICULAR
O processo de aprimoramento curricular em curso no âmbito da FCM tem como
um de seus principais objetivos desenvolver o aprendizado centrado no aluno,
incentivando sua participação ativa no processo de aprendizagem e busca de
conhecimento. As bases teóricas deste processo estão baseadas nas Diretrizes
Curriculares Nacionais de 2001 e sintonizadas com as leis e normativas recentemente
disponibilizadas pelo MEC (Parecer CNE / CES numero 116/2014). Todas as reflexões
estão sendo construídas de maneira a disponibilizar a participação de toda a
comunidade acadêmica, incluindo docentes, discentes, técnicos administrativos,
incluindo integrantes de outras unidades acadêmicas e instancias da UERJ. O processo
também conta com supervisão técnica de professores com expertise em temas de
educação medica e suas etapas vêm sendo divulgadas de maneira sistematizada.
Como estratégias de sensibilização e capacitação para o aprimoramento
curricular foram realizados seis Seminários de Aprimoramento com cerca de 50
participantes em cada encontro, representando todos os departamentos, outras
unidades acadêmicas e atores da gerência central. As tematicas abordadas até o
momento foram:
 Desafios para Ampliação do Internato na FCM (Junho/2012)
 Ferramentas de Avaliação Externas e Internas em Escolas Médicas
(Setembro/2012)
 O que sabemos sobre o nosso curso: uma análise da graduação à
residência médica (Dezembro/2012)
47
 Mérito acadêmico-científico: novas perspectivas para o desenvolvimento
do ensino na graduação (Abril / 2013)
 Instrumentos para avaliação formativa (Agosto / 2013)
 Integração Ensino & Serviço & Comunidade no âmbito da Graduação e
Residência Médica (Dezembro/2013)
 Ensino
urgência
e
emergência
na
graduação
(programado
para
Junho/2014)
Para estes encontros foram convidados palestrantes de outras unidades
acadêmicas do Rio de Janeiro, Campinas e Ribeirao Petro, alem de representantes da
Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A dinâmica das atividades
compreendia apresentação em modalidade mesa redonda, seguida de plenária com
ampla participação da polatéia, finalizada com lanche de confraternização.
Seis Grupos de Trabalho (GTs) foram criados para revisão do Projeto
Pedagógico, na perspectiva do novo internato, integração basico-clínica e serviços,
atenção ao estudante, novas metodologias de ensino e avaliação. A Plataforma Moodle
foi escolhida como uma ferramenta facilitadora e a participação dos alunos também foi
assegurada em todas as iniciativas.
Outros desdobramentos importantes tambem resultaram das reflexões oriundas
destes espaços, como a realização de oficinas de desenvolvimento docente com foco
na avaliação, oficinas para organização de material sobre o perfil do egresso,
seminários de avaliação no âmbito da residência médica e encontros direcionados à
organização da inserção dos alunos (internos) na rede de atenção básica à saúde do
município do Rio de Janeiro. Os resultados e perspectivas serao apresentados a seguir,
organizados a partir das oficinas para o perfil do egresso e o material desenvolvido
pelos Gts.
7.1 - Perfil profissional de egresso
A reflexão quanto ao perfil do egresso da FCM é parte importante do processo
de aprimoramento curricular. Os membros dos Grupos de Trabalho (GTs) se
48
aprofundaram nesta reflexão, com a construção de uma proposta para o perfil do aluno
concluinte que segue abaixo. O material foi desenvolvido a partir de oficinas
especialmente organizadas para este objetivo, tendo como base os dispositivos das
Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001. Vale ressaltar que este material permanece
disponibilizado para consulta pública e validação por todos os docentes e alunos da
FCM, no período de novembro de 2013 até junho de 2014. As sugestões serão
avaliadas em relação a sua pertinência, consolidadas e apresentadas para posterior
aprovação junto ao Conselho Departamental (cronograma já apresentado prevê a
apreciação do material na reunião de maio de 2014). O material foi encaminhado para
todos os docentes e também para o Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (CASAF),
com a finalidade de promover a participação ampliada de toda a comunidade
acadêmica e a transparência de todos os processos em curso no âmbito do
aprimoramento curricular.
Segue abaixo o Perfil do Egresso sugerido para o aluno concluinte da FCM:
•
Atuar no sistema de saúde hierarquizado e em rede obedecendo ao
compromisso de utilização plena dos recursos nele disponíveis e aos princípios
técnicos e éticos de referência e contra referência;
•
Atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase na atenção
básica e na atenção de média complexidade.
•
Conhecer o sistema de saúde público e privado, assim como saber buscar os
recursos disponíveis no sistema para a resolução de problemas de saúde.
•
Participar no desenvolvimento de práticas educativas para pacientes,
familiares e comunidade em relação à promoção, da saúde, prevenção,
tratamento e reabilitação das doenças, empregando os fundamentos da
comunicação e da educação em saúde.
•
Atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar nos diversos cenários da
sua prática, reconhecendo-se e aos demais como sujeitos do processo de
atenção à saúde e respeitando as habilidades de cada profissional;
•
Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus
familiares, direta ou indiretamente, por meios diversos, incluindo a
documentação médica.
49
•
Implicar-se pessoalmente com a qualidade dos registros e o uso adequado da
informação que compartilha, reconhecendo o valor ético e legal da
documentação clínica e seu caráter interpretativo.
•
Reconhecer que os registros médicos (prontuários, receituários médicos,
pedidos de exame e de parecer, encaminhamentos, resumos de alta, entre
outros) são instrumentos na comunicação que favorecem a compreensão e o
diálogo sobre o plano de cuidados.
•
Desenvolver com os pacientes, familiares e outros profissionais modelos de
compreensão dos problemas de saúde, visando à construção de um plano
compartilhado de cuidados.
•
Empregar raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da
natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução.
•
Avaliar as evidências científicas que dão suporte à realização de procedimentos
diagnósticos e terapêuticos, em suas dimensões biológicas, psicológicas,
sociais, culturais e ambientais;
•
Estabelecer relação de compaixão e de respeito à autonomia do paciente,
assegurando, sempre que possível, sua participação e de seus familiares na
tomada de decisões clínicas.
•
Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história
clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico;
•
Diagnosticar e tratar corretamente as doenças mais prevalentes em todas
as fases do ciclo de vida, levando em consideração seu potencial mórbido,
bem como a efetividade das ações médicas.
•
Participar da realização de procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis
para o atendimento ambulatorial e para o atendimento das urgências e
emergências em todas as fases do ciclo biológico;
•
Atuar considerando os princípios de benevolência e da não malevolência
em suas atitudes e práticas cotidianas.
•
Empenhar-se no uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico
em todos seus aspectos;
•
Utilizar adequadamente, de forma hierarquizada, recursos semiológicos e
terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos para atenção integral à
50
saúde, em todos os níveis de atenção, comprometendo-se com a gestão
efetiva e eficiente dos recursos físicos e materiais;
•
Considerar a relação custo-beneficio nas decisões médicas levando em conta as
reais necessidades da população e os conhecimentos básicos sobre gestão de
recursos humanos, materiais e financeiros.
•
Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde, incluindo o Código de
Ética Médica que deve pautar a prática clínica.
•
Analisar sistematicamente sua prática, buscando implementar mudanças para a
melhoria da qualidade do cuidado com base nos princípios da educação
permanente em saúde, em todos os territórios e cenários em que atua.
•
Identificar fortalezas, deficiências e limites do seu conhecimento e expertise,
orientando-se por uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida.
7.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem
Além dos dispositivos formais das Deliberações universitárias, o processo de
aprimoramento curricular no âmbito da FCM elegeu a avaliação como um marco
importante a ser revisitado e aprofundado em seus objetivos principais. Segue abaixo
um breve histórico e os principais avanços alcançados na perspectiva da avaliação,
com a realização de oficinas de capacitação docente, Seminários da Residência Médica
e realização de O.S.C.E com os alunos do 5º e 6º anos.
Em 2012, pautada na orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs)
de Graduação em Medicina a Direção da FCM alinhada com a Direção do HUPE
buscou identificar uma estratégia de desenvolvimento docente que trouxesse a atenção
do conjunto de professores e técnicos responsáveis pela formação de nossos alunos.
Para o alcance deste objetivo central foi iniciado um processo de ampla divulgação do
texto das DCNs em todas as oportunidades que se apresentam.
Cabe destacar, em relação à avaliação, o artigo 13º das DCNs:
Art. 13. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem
orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Medicina
que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os
ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.
51
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,
habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as
Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Medicina deverá utilizar metodologias e
critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e
do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular
definidos pela IES à qual pertence.
Buscando coerência com os princípios da Educação Permanente que identifica
oportunidades de aprimoramento das práticas a partir do processo de reflexão sobre o
trabalho e as experiências do cotidiano, a primeira atividade sistematizada para trazer à
cena o tema da Avaliação foi o SEMINÁRIO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 - AVALIAÇÃO
E APRIMORAMENTO realizado nos dias 16 e 17 abril de 2013 com carga horária total
de 10 horas e organização da Faculdade de Ciências Médicas por iniciativa da
COREME e apoio do Hospital Universitário Pedro Ernesto através da Coordenadoria de
Desenvolvimento Acadêmico (CDA). Nesta oportunidade a ênfase foi no processo
seletivo à Residência Médica. Esta temática, motivo de atenção, preocupação e diálogo
constante na Instituição, teve como objetivo principal atrair docentes e médicos para o
início da jornada de construção de uma nova cultura de avaliação institucional.
O seminário foi divulgado e aberto a todos e a inscrição para participação
aproveitou a motivação dos interessados para constituir uma primeira aproximação
diagnóstica sobre o conhecimento, percepções e práticas relacionadas à avaliação de
alunos e residentes. Analisando a resposta de 81 inscritos, foi identificado que 63%
afirmavam participar da avaliação de Residentes sendo 96% envolvidos com avaliação
prática e 57% com avaliação teórica. Em relação à seleção à RM 65% afirmaram já ter
participado de bancas deste processo com experiência diversificada pelas diferentes
oportunidades de etapas variando de 21% em entrevistas até 73% na etapa prática. Em
relação ao posicionamento sobre a necessidade de mudanças no processo seletivo à
RM 62% responderam que sim e 32% não tinham opinião formada. No entanto 83%
afirmaram que o processo seletivo deveria incluir a etapa prática e 77% desejavam
52
participar da construção do processo seletivo com percentuais variáveis de preferência
entre as etapas com destaque a 81% com interesse na etapa prática.
A estratégia de avaliação mais conhecida e utilizada era a avaliação cognitiva
com provas tipo “teste” ou múltipla escolha e discursivas. Ainda assim, 35% a 38% dos
respondentes, respectivamente, disseram usar estas estratégias sem domínio do
método. Outras avaliações no contexto da prática, em cenários simulados (OSCE) ou
reais
(MiniCiex),
eram
desconhecidas
pelos
participantes
(70%
e
75%
respectivamente).
Mantendo como objetivo principal o desenvolvimento docente, a ampliação da
participação dos professores e médicos, a co-responsabilização por uma cultura de
avaliação institucional e a necessidade de preenchermos a lacuna da avaliação em
ambiente prático, foi realizada a partir da construção colaborativa um “piloto de
avaliação” fundamentado na estratégia do OSCE. A organização de Oficinas regulares
totalizando 58 horas e com a participação de voluntários interessados no processo do
OSCE permitiu revisitar os conceitos de avaliação fundamentados nas concepções
pedagógicas de ensino aprendizagem o que resultou na construção de 4 “estações” e
da realização do 1º OSCE da FCM / HUPE / UERJ.
A construção coletiva do O.S.C.E. foi uma oportunidade dos docentes
exercitarem a Atenção à Saúde priorizando as temáticas das “estações”; o conceito de
Educação Permanente ao partirem de sua experiência e reconstruírem práticas; a
Comunicação entre docentes de diferentes disciplinas numa construção compartilhada;
a Liderança na agregação de docentes ao processo; a Administração e Gerenciamento
no compartilhamento de decisões referentes à infraestrutura/logística, divulgação
institucional, recursos humanos e gestão do tempo além do Trabalho em Equipe com
profissionais de outras áreas de saúde/educação apropriados das práticas de
avaliação.
Este
processo
de
grande
mobilização
institucional
e
com
excelentes
repercussões entre docentes, médicos, gestores e discentes, pode trazer a energia
necessária à grande mudança de práticas em avaliação que exige, com certeza,
determinação e redução de certezas, disponibilidade em aprender e exercício de
53
consensos. A integração de 50 profissionais entre coordenadores (6), avaliadores
senior (10) e junior (6), observadores externos (15), atores (8) e equipe de apoio
logístico operacional (5) com a adesão voluntária de 27 alunos da graduação entre 5º
(9) e 6º (18) anos permitiu alcançar algumas percepções com destaque:
 Ao interesse de 100% dos alunos em participar novamente em processo
semelhante;
 À pertinência, segundo avaliação dos alunos, entre 90 e 100% dos temas
escolhidos para as estações em relação ao conteúdo da graduação;
 À qualidade do feedback oferecido pelos avaliadores com nota máxima (5)
variando de 58% a 96%;
 À percepção dos observadores externos de que os atores tiveram
desempenho adequado em 96% das respostas;
 À identificação de 100% dos avaliadores do excelente trabalho da
Coordenação das estações e da Equipe de Apoio ao processo com
unanimidade na avaliação máxima.
No momento encontra-se em curso a descentralização das ações de
desenvolvimento docente organizadas em grupo de trabalho coordenados pelos
participantes da avaliação piloto do OSCE com objetivo de continuidade com ampliação
das estações (de 4 para 5 inserindo todas as grandes áreas), do número de avaliadores
9de 16 para 40) e do número de alunos (organização para 40 na avaliação piloto e
agora oferecendo a oportunidade de participação para todos os Internos do 6º ano
totalizando 90 alunos aproximadamente).
Ainda como iniciativa de ampliação de interesse dos docentes e médicos,
oportunidade de atenção às demandas mais relevantes de nossa Instituição e em
processo contínuo de desenvolvimento docente foi realizado o II Seminário de
Avaliação Internato e Residência em abril/2014. Nesta oportunidade foram destacados
os desafios da avaliação nos cenários comuns do Internato com ênfase na Urgência e
Emergência, avaliação do aprendizado no ambiente clínico hospitalar e na comunidade.
54
Neste processo a meta de médio prazo é a constituição de um Sistema de
Avaliação que seja coerente com a concepção pedagógica do curso e o perfil do
egresso definido pela Instituição, valorizando a avaliação formativa como oportunidade
de aprimoramento institucional e a avaliação somativa como diagnóstica do objetivo
final alcançado. Importante destacar que durante o processo de reconstrução da cultura
de avaliação buscou-se inserir a avaliação sistemática do curso em cada disciplina,
aula, módulo incluindo a ação docente assim como a auto avaliação docente e
discente. Sem desconsiderar a avaliação institucional mais ampla como uma meta que
deverá ser consequência, no longo prazo, das mudanças institucionais conquistadas.
7.3 - Comissão Própria de Avaliação
Para consolidação de uma nova Cultura de Avaliação e institucionalização dos
processos acadêmicos de aprimoramento relacionados à esta atividade, com foco
Institucional, do Docente e dos Alunos, a Direção da FCM constituiu, de forma pioneira
no Curso de Medicina, a Comissão Própria de Avaliação (CPA). Esta é uma instância
de caráter obrigatório, com condução autônoma em relação a Conselhos e demais
Órgãos Colegiados da Instituição de Ensino Superior com objetivo de coordenar os
processos de avaliação internos e externos da instituição; analisar e divulgar os
resultados das diversas avaliações realizadas; emitir Parecer Técnico sobre os
processos e instrumentos de avaliação institucional aplicados na FCM e prestar as
informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
(INEP). Os integrantes da CPA tem se reunido mensalmente e estão organizando
minutas referentes ao seu Estatuto e Regimento, que serão encaminhadas à Direção
para posterior aprovação pelo Conselho departamental. A Comissão Própria de
Avaliação tem as seguintes atribuições:
 Acompanhar os processos de avaliação internos e externos da instituição;
 Participar da análise e divulgação dos resultados das diversas avaliações
realizadas, na forma de suas competências estabelecidas neste Estatuto,
quando pertinente;
55
 Emitir Parecer Técnico sobre os processos e instrumentos de avaliação
institucional aplicados na FCM, quando pertinente;
 Consolidar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais (INEP) e pelo Conselho Estadual de Educação
e/ou outros órgãos afim.
A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é um órgão colegiado constituído
pela Portaria nº 182/FCM/2013, em consonância com o 11º artigo da Lei 10.861
promulgada em 14 de Abril de 2004. Possui caráter consultivo e de assessoramento à
Direção da FCM e ao seu Conselho Departamental, sendo suas deliberações
desprovidas de qualquer caráter impositivo, com atuação autônoma em relação aos
conselhos e demais órgãos colegiados da FCM e da UERJ.
7.4 - O Novo Internato
Vale ressaltar que o ciclo do internato tem sido foco de ampla reflexão pelos GTs
do aprimoramento curricular, já que serão necessárias expressivas mudanças nesta
fase terminal do curso para adequação às Diretrizes Curriculares em vigência e demais
dispositivos oficiais sobre educação médica. Além do aumento da carga horaria do ciclo
do internato, são recomendações expressas nas novas Diretrizes Curriculares a prática
de alunos na atenção básica, o ensino de urgência e emergência, bem como a
organização de atividade teórica mínima.
As reflexões referentes a estes importantes tópicos estão abaixo discriminadas.
Integração Ensino & Serviço & Comunidade
Com vistas à construção do novo Projeto Pedagógico da FCM, e atendendo às
recomendações das Diretrizes Curriculares do MEC, principalmente no que diz respeito
às competências do ensino médico, o Grupo de Trabalho (GT) Integração Ensino
Serviço Comunidade (composto por professores e alunos da FCM), levando em conta
os eixos integradores: integralidade, assistência integral, educação permanente e
educação continuada, elaborou a proposta que se segue. A eleição de tais eixos
56
integradores reflete a construção de novas formas de cuidado, de caráter
interdisciplinar, humanitário, promovendo autonomia e participação dos pacientes,
familiares e comunidade, realizados por profissionais que superem modelos centrados
no cuidado a doenças e que entendam ser necessário o aperfeiçoamento permanente
dentro de suas praticas. Este processo de aprimoramento curricular traz em si a
proposta de práticas de aperfeiçoamento docente, já deflagradas em 2013.
A proposta foi construída conforme a metodologia a seguir: reuniões presenciais
do GT; reuniões presenciais de todos os coordenadores de GTs do grupo de Discussão
do Aprimoramento Curricular; discussões via Plataforma Moodle; estudos de
documentos pertinentes; busca de experiências internas exitosas em integração ensino
serviço comunidade; construção de um questionário a respeito de ensino médico,
aplicação deste questionário aos professores da FCM e posterior análise dos resultados
por um dos membros do GT.
Em linhas gerais, a proposta do GT Integração Ensino Serviço Comunidade
levou em conta: o perfil do formando à luz das Diretrizes Curriculares do MEC; a
responsabilidade social; a articulação da academia com o SUS; a formação médica na
graduação e pós-graduação inserida na comunidade; a vinculação de formação
medico-acadêmica com o SUS.
São os itens principais da proposta:
I - Inserção dos alunos com seus professores na Estratégia da Saúde da Família
(ESF), nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) em atividades de
matriciamento, que é a nova forma de integração entre níveis de diferente
complexidade no sistema de saúde, permitindo o trabalho interdisciplinar e fomentando
a educação permanente através de práticas de interconsulta. Essa inserção permitirá
melhor conhecimento do SUS; o desenvolvimento da integralidade e da abordagem
centrada na pessoa, na família e na comunidade; o entendimento da integração do
atendimento primário com o especializado e a capacitação para promoção de saúde e
prevenção de doenças, o diagnóstico precoce e para o trabalho interdisciplinar.
57
II - Inserção dos alunos onde já há a presença de residentes dos Programas de
Residência Médica (RM) em Medicina de Família e Comunidade (MFC) e RM em
Saúde Mental, consolidando a integração entre docentes, preceptores e discentes e
construindo uma rede de cuidado integrada.
III - Levando em conta a localização das unidades de saúde próprias da UERJ
(HUPE e PPC) e a progressiva inserção dos discentes da FCM nas unidades da AP2.2,
através dos dois primeiros e dois últimos anos do curso médico, de projetos de
extensão (como os projetos PET) e de pesquisa e da integração já existente da pósgraduação (residência e especialização) nesta rede, as unidades desta área são
consideradas o cenário ideal de inserção inicial da FCM. Assim sendo reforça-se a
importância do convênio que está sendo estruturado com a Secretaria Municipal de
Saúde do Rio de Janeiro, onde a PPC já se destaca e se organiza como referência
secundaria da AP 2.2, permitindo também a ampliação da inserção discente nesta
unidade, com aumento das atividades ambulatoriais.
A inserção dos internos na rede de atenção básica já acontece em uma disciplina
eletiva do internato, e está em fase de consolidação e ampliação. Abaixo segue a
estrutura atual do internato na rede da SMS do Rio de Janeiro.
Projeto de Internato Extramuros em Atenção Primária à Saúde na Clínica da
Família da SMSDCRJ (Trecho de documento elaborado pelo Departamento de
Medicina Integral, Familiar e Comunitária - DMIF)
O estágio do Interno de medicina da UERJ em uma Unidade de Saúde da
Família (USF) do município do Rio de Janeiro possibilita a inserção do aluno em um
cenário onde há uma maior proximidade física e relacional com a gestão local dos
serviços de saúde, com o trabalho em equipe e com os territórios e as comunidades
com grande diversidade cultural e social. A proposta do internato em APS pretende que
além de proporcionar um espaço curricular de aprendizado na modalidade
ensino/serviço ela, também, contribua como um elemento na reorganização dos
serviços de saúde, na participação da universidade na educação permanente de
profissionais de saúde e um espaço de pesquisa em serviço.
58
Por outro lado, a proposta integração ensino-serviço pode representar um fator
para que os serviços do SUS e seus profissionais assumam, gradualmente, a
perspectiva de que o espaço das unidades básicas de saúde e as ações nela
desenvolvidas se constituem em um importante espaço de aprendizagem e educação
permanente. O desenvolvimento do ensino/aprendizado em cenários de atenção
primária permitirá que o aluno do internato de medicina se identifique como membro de
uma equipe de saúde e, consequentemente, realize ações de saúde que integrem as
dimensões de promoção, prevenção, assistência e reabilitação voltadas a uma
população adscrita. A inserção dos alunos nos cenários como o da ESF permite,
portanto, que avancemos no desenvolvimento de estratégias pedagógicas de
ensino/aprendizagem em serviço como as preconizadas nas diretrizes curriculares do
MEC e, ao mesmo tempo, envolver as atividades da FCM/UERJ com as possibilidades
de formação e de educação permanente que vêm sendo preconizadas pelo Ministério
da Saúde.
Nesta experiência o internato assumiu como cenário a Unidade de Saúde da
Família e como ação o desenvolvimento do ensino-aprendizagem a partir dos
fundamentos da Estratégia Saúde da Família. Os objetivos compreendiam a vivencia
dos alunos do trabalho das equipes de saúde da família e a inserção do aluno em um
modelo de atenção cujo foco é:
 A vinculação com um determinado território,
 A integralidade das ações desenvolvidas,
 O trabalho multiprofissional
 A perspectiva de integração intersetorial na organização das intervenções
da equipe de saúde em uma comunidade.
Assim, as atividades dos alunos acompanharam as ações preconizadas pela
ESF que incluíam o acolhimento e consultas na unidade de saúde, as visitas
domiciliares, o acompanhamento dos agentes comunitários em suas atividades de
promoção em saúde, atividades de saúde nas escolas, a vivência na gestão local do
SUS, entre outras. Nesta perspectiva de formação e de educação permanente no
59
contexto do PSF o internato foi organizado por uma equipe de professores que
planejavam o treinamento, realizavam a preceptoria dos estudantes e desenvolviam as
ações de educação permanente voltadas aos profissionais das equipes de saúde da
família. Os docentes envolvidos eram do DMIF, da Disciplina de Psicologia Médica e da
Pediatria da FCM.
Internato opcional em APS nas Unidades de Saúde da Família da
SMSDC/RJ
O município do Rio de Janeiro realizou nos últimos seis anos um intensivo
processo de implantação e qualificação da ESF. Conseguiu em pouco espaço de tempo
ampliar a cobertura populacional pela estratégia de 3% para 43%. Esta ampliação foi
acompanhada com a ampliação da residência em Medicina de Família e Comunidade
tendo as unidades de Saúde da Família como cenário principal de treinamento
profissional. Participando deste processo o Departamento de Medicina Integral, Familiar
e Comunitária (DMIFC) da FCM/UERJ estabeleceu parceria com a SMSDC/RJ e
ampliou suas vagas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (RMFC).
Atualmente o departamento coordena 30 vagas de residência de primeiro ano e
segundo ano e 10 vagas de residência de 3º ano. O modelo de atenção adotado pela
SMSDC, a integração da RMFC às USF e a presença contínua da preceptoria
vinculada à residência são elementos que construíram e qualificaram a ESF do Rio de
Janeiro como um importante cenário de ensino aprendizagem para o internato em
medicina.
Plano executivo para inserção dos alunos na APS
Os internos de medicina passarão um mês atuando diretamente junto com as
equipes de saúde do PSF. Eles acompanharão e atuarão, sob supervisão direta, em
ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação desenvolvidas pelos
profissionais. A carga horária de treinamento em serviço na USF será de 6 turnos o que
corresponderá a 24 horas semanais.
A metodologia pedagógica deste processo ensino-aprendizagem em serviço
deverá
ter
como
característica
fundamental
sua
estruturação
a
partir
da
60
problematização e reflexão do trabalho que é realizado no cotidiano das unidades de
saúde. A preceptoria será responsável por apresentar os processos de trabalho das
equipes, acompanhar os atendimentos realizados pelos internos, problematizar
questões como a abordagem centrada à pessoa, à família e à comunidade a partir das
situações vividas, indicar textos de apoio e realizar um processo continuo de avaliação.
Este processo de ensino/aprendizagem será estruturado a partir da vivência e
responsabilização do aluno com o acolhimento e vínculo aos usuários cadastrados à
equipe da qual o interno fará parte. A atuação do aluno como integrante de uma Equipe
de Saúde da Família onde acompanharão estes profissionais na realização de
atividades de acolhimento à demanda espontânea, assistência individual a crianças,
adolescentes, gestantes, adultos e idosos nos consultórios das unidades básicas.
Também será realizado acompanhamento em visitas domiciliares para cadastramento
de famílias, assim como para atendimento a pacientes ou famílias com maior
vulnerabilidade e outras atividades próprias da dinâmica da ESF.
Serão utilizadas diferentes ferramentas de avaliação, como a avaliação formativa
entre preceptor e aluno; Preenchimento de instrumento de avaliação no meio e ao fim
do estágio; Elaboração e um relato de experiência do atendimento a uma família
contendo: relato do caso índice; a construção do familiograma; projeto de intervenção
familiar; Auto avaliação do aluno em relação ao estágio.
Carga teórica no internato
Para atender à normatização referente à carga horária teórica do ciclo do
internato, também estão sendo elaboradas atividades didáticas centradas no aluno e
que possam ampliar sua visão integral dos principais problemas de saúde. A oferta de
casos construídos com propósito instrucional nos currículos de medicina, nas suas
diferentes etapas, tem valor inquestionável na construção do conhecimento, visto que
articulam teoria e prática. Eles têm como objetivo principal, propiciar o desenvolvimento
do raciocínio clinico e esta metodologia ativa de aprendizagem possibilita ao aluno a
experiência de aprender fazendo.
61
Enseja-se a criação de um módulo composto de casos clínicos, desenvolvido
por uma equipe de docentes de diferentes áreas (do ciclo básico e do ciclo clinico), a
ser oferecido aos estudantes do internato. Os casos serão construídos com o propósito
de facilitar debates que articulem o cuidado, a integralidade, a ética, o trabalho em
equipe, sem deixar em segundo plano as abordagens específicas de cada disciplina.
Os casos terão como principais atributos a relevância para a formação,
necessidades e diversidade dos alunos, evocando informação, interpretação da
informação, integração de múltiplas fontes e explicações para a tomada de decisões,
bem como, a base em dados reais.
7.5 - Ensino de Urgência e Emergência
O ensino relacionado à temática da urgência e emergência tem sido considerado
como uma lacuna histórica no curso. a despeito da inserção dos alunos no plantão
geral do HUPE, através da disciplina de Integração Curricular em Emergência, os
alunos permanecem com uma visão limitada destas temáticas, já que não tem a
oportunidade de se inserir regularmente em serviços de porta aberta. Além disso, estas
prática acontece apenas durante o internato, com inserção tardia do alunos, que
acabam por buscar outras alternativas para o seu treinamento.
A ideia é o desenvolvimento de eixos longitudinais sobre a temática, que
ocorreriam do primeiro ao sexto ano, numa perspectiva multidisciplinar, com
participação de diferentes disciplinas e Departamentos. Existe necessidade de criação
de outros cenários para a prática da urgência e emergência, sendo a simulação um
ponto fundamental para este tipo de ensino.
Ao longo de sua formação, o aluno teria não apenas o treinamento das
habilidades envolvidas com o atendimento, mas também noções práticas de trabalho
em equipe e desenvolvimento de qualidades de liderança.
Ao longo dos primeiros anos do curso os alunos já seriam apresentados às
noções de primeiros socorros, com material teórico disponibilizado em ambiente virtual,
aulas gravadas e apenas as aulas práticas seriam presenciais. Estas atividades
disponibilizadas em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) seriam utilizadas para
62
ampliar a interação com os alunos. Atividades envolvendo casos clínicos complexos
com necessidade de decisões extremas bem como a disponibilização de exames de
imagem também poderiam ser realizadas em ambiente virtual.
Uma sugestão seria a utilização da semana do calouro para inicio do treinamento
em suporte básico de vida.
Com vistas a ampliar o processo de ensino, outras instâncias envolvidas com o
atendimento de urgência e emergência seriam envolvidas como o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) as Unidades de Pronto Atendimento (UPA),
Sistema de regulação de vagas.
7.5 - Integração Básico & Clínico
A integração de conteúdos práticos e teóricos é outra preocupação no processo
de aprimoramento curricular, quando se observa uma fragmentação de conhecimentos
e repetição não programada de temáticas. O currículo vigente do Curso de Medicina da
FCM-UERJ apresenta segmentação distinta entre os ciclos básico, clínico e
profissional.
Nos dois primeiros anos predominam as chamadas disciplinas da área das
Ciências Biológicas oferecidas em sua maioria pelo IBRAG. A ênfase morfo-fisiológica é
quebrada pontualmente pela existência de disciplinas voltadas para a epidemiologia
clínica (Medicina Social), para as práticas e políticas de saúde, no âmbito mais geral
(Fundamentos de Saúde Coletiva) ou em abordagem centradas na pessoa, família e
comunidade (Medicina Integral I, II e III), para área das humanidades (Psicologia) e
tecnológica (Informática Médica). Nos dois anos seguintes (3º e 4º anos) são
desenvolvidas as disciplinas da área Clínica, englobando rodízios em pediatria e em
diferentes especialidades clínicas e cirúrgicas. Com o novo programa de internato, a
partir do 5º ano tem início o ciclo profissional, com duração de quatro (antes três)
semestres consecutivos, caracterizado pelo treinamento eminentemente prático,
realizado sob a supervisão docente. O Internato se desenvolve nas grandes áreas de
Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria e Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Coletiva e
Saúde Mental (recentemente incluída como área básica do conhecimento).
63
Tradicionalmente, o currículo da FCM se estrutura com uma organização linear
das disciplinas. Entretanto, a excessiva fragmentação do saber sem um eixo norteador
acaba por conferir ao currículo o aspecto de uma “colcha de retalhos”. Contrapondo a
essa construção tradicional do currículo, busca-se o desenvolvimento de ações
pedagógicas interdisciplinares, que pressupõem o diálogo, a articulação, a troca de
conhecimentos, o questionamento e a busca de uma integração programática
envolvendo originariamente a otimização das atividades do corpo docente. A ação
interdisciplinar não significa a mera superposição de conhecimentos e exige estímulos
para interações recíprocas e trocas entre áreas diferentes do saber. Neste nível de
interação, a análise e a solução de problemas devem ocorrer de modo abrangente e
multidimensional, gerando oportunidades para a produção de novos conhecimentos,
facilitados pela perspectiva de debates e pelas ferramentas transdisciplinares. Para
tanto, é preciso colocar os professores no centro dos debates educativos, para que as
reflexões de suas práticas pedagógicas possam efetivamente transformá-la.
Uma proposta para a construção do novo modelo pedagógico e curricular da
FCM é a estruturação do ensino com enfoque não na fragmentação das disciplinas,
mas a conjunção delas em torno de situações ou fenômenos determinados, estudados
na forma complexa como se apresentam na realidade. Desta forma, o conhecimento
contido nas diversas disciplinas seria mais bem assimilado, visto de forma integrada. O
aprendizado se torna assim mais interessante, concreto e duradouro para o aluno, com
a
abordagem
concomitantemente
de
aspectos
das
ciências
biológicas,
do
comportamento (ética, direito, psicologia, antropologia e sociologia) e da população
(estatística, epidemiologia e saúde pública). O desafio é fazer com que os conteúdos
das diferentes disciplinas sejam oferecidos de forma integrada e vinculados aos
problemas de saúde prioritários e mais prevalentes da população. Um dos desafios
principais é pensar a formação médica como um todo integrado e não como mera soma
de conteúdos das diversas disciplinas e especialidades médicas.
É tomando-se como base o perfil generalista desejado para o egresso do Curso
de Medicina que os conteúdos das diversas disciplinas serão escolhidos, sejam elas
nas áreas humana, básica ou clínica. Também será considerada a interação com o
64
SUS em toda a sua extensão, numa construção sociologicamente orientada para
atender as diferentes demandas da comunidade. As competências seriam obtidas a
partir do emprego de metodologias múltiplas de aprendizagem, incluindo a integração
temporal das áreas básica e clínica durante todo o curso. Os cenários de aprendizagem
envolvem o ambiente hospitalar, atividades ambulatoriais, ações diversas junto à
comunidade e os laboratórios de assistência, simulação e de pesquisa. O estimulo à
geração do conhecimento através da pesquisa deve ser estimulado em todos os
cenários envolvidos, preferencialmente com a inclusão do aluno em projetos de
iniciação científica.
Neste sentido, o grupo de trabalho formado para discutir a questão da Integração
Básico & Clínica elaborou as observações abaixo, organizadas em 5 tópicos, na
expectativa de contribuir para o aprimoramento curricular da FCM.
Objetivos do Ciclo Básico do curso
O ciclo básico (CB) do curso médico deveria fornecer ao aluno a introdução ao
pensamento científico e o domínio sobre as ferramentas necessárias para a busca e a
análise crítica da ciência. Além disso, o CB deve oferecer o conhecimento sobre as
bases moleculares e celulares envolvidas nos processos biológicos, em circunstâncias
normais e alteradas (fisiologia e fisiopatologia). O aprendizado do vocabulário e da
linguagem técnica permitirá o conhecimento progressivo sobre a estrutura e função dos
tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicando o conteúdo assimilado aos problemas
práticos, na forma como o médico o utiliza. Também é alvo de competência no CB a
compreensão dos determinantes sociais, culturais comportamentais, psicológicos,
ecológicos, éticos e legais (individual e coletivamente), envolvidos no processo saúde–
doença, em seus múltiplos aspectos. O conteúdo do CB deve permitir a abordagem
identificação, determinação, ocorrência e intervenção a ser executada, em situações
específicas de saúde, na escala do indivíduo e da população.
Objetivos do Ciclo Clínico do curso
O ciclo clínico (CC) do Curso de Medicina tem como objetivo fornecer ao aluno a
compreensão e domínio da propedêutica médica, com a capacidade de realizar história
65
clínica, exame físico e o conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas
sindrômicos, bem como a capacidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e
humanística da relação médico–paciente. Ao final do CC o aluno deve ter a capacidade
de diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser
humano, em todas as fases do seu ciclo biológico, considerando-se com ênfase nos
critérios da prevalência, letalidade e do potencial de prevenção, segundo os indicadores
vigentes do sistema de saúde. A promoção da saúde e a compreensão dos processos
fisiológicos do ser humano – gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento,
envelhecimento e do processo de morte, atividades físicas, desportivas e as
relacionadas ao meio social e ambiental também devem ser contempladas.
Possibilidades de integração entre os conteúdos clínicos e básicos;
As ações integrativas incluem a construção de um modelo pedagógico teóricoprático, que aproxime o aluno da sua futura realidade profissional, em suas diversas
facetas. Neste sentido, os conhecimentos de ciências básicas devem ser oferecidos em
concomitância com as ciências aplicadas. O novo currículo deve promover a integração
entre o ciclo básico e o ciclo clínico, desde o primeiro ano da graduação, com
atividades integradas dentre os diversos departamentos. Deve também garantir as
dimensões de inter e de transdisciplinaridade entre diferentes áreas. A criação de áreas
de interface com as novas propostas didática-pedagógicas de ações interdisciplinares
envolvimento concomitante de professores de diferentes departamentos. O fomento ao
aprendizado deve promover a interação entre os conceitos fundamentais de cada
disciplina e a sua aplicação prática. A metodologia deve ser baseada em problemas,
com o racional teórico organizado por sistemas orgânicos, através de atividades como
os seminários interdisciplinares, que permitam o aprofundamento de determinados
temas essenciais.
As propostas de integração básico-clínica inseridas no currículo do curso de
medicina devem ser construídas de maneira que possam acolher as transformações
tecnológicas e sociais. A ideia é criar um currículo nuclear obrigatório, que possa ser
complementado com disciplinas e atividades opcionais, permitindo ao aluno a eleição
de programas de formação do próprio curso e eventualmente de outros, viabilizando
66
para cada aluno a composição de um currículo singular. Devem ser reconhecidas e
acolhidas as experiências individuais prévias, bem como o ritmo e os modos próprios
de cada aluno ao adquirir o conhecimento, com forte estimulo à criação coletiva e os
processos a ela inerentes. O currículo atual impossibilita a realização desse modelo,
devido a sua organização estrutural, padronizada e com carga horária obrigatória rígida
e elevada.
Na discussão do processo de integração entre o ciclo básico e o clínico, foi
observado que o modelo de formação atual é excessivamente compartimentado, sendo
frequente que alguns conteúdos teóricos são repetidos em disciplinas, enquanto outros
não são sequer contemplados. Nos três primeiros anos, são disponibilizadas 25
disciplinas obrigatórias e apenas duas eletivas, totalizando 5268 horas. Esta carga
horária representa quase metade do curso médico da FCM, mas é majoritariamente
desenvolvido com distanciamento dos cenários clínicos reais e práticos, o que limita a
percepção da verdadeira dimensão da informação oferecida ao aluno, no contexto da
prática médica.
O foco principal é desenvolver a autonomia dos alunos, com o estímulo ao
“aprender a aprender”. Uma ferramenta essencial para esta habilidade é a Informática
Médica (IM), que é inserida horizontal e transversalmente no currículo médico e
promove a Competência Informacional dos alunos. Esta ferramenta capacita o aluno
para buscar e usar a informação com propriedade, tornando-o autônomo e protagonista
do seu aprendizado. Os laboratórios de informática também são cenários importantes
para o desenvolvimento de treinamento e de conhecimento em tecnologia de
informação, voltada para a aplicação nas áreas médica e educacional.
Metodologias ativas de aprendizado que possam facilitar esta integração de
conteúdos
A forma mais simples de desenvolver a integração básico-clínica seria através da
realização de seminários interdisciplinares, onde docentes das diversas disciplinas
promovem a abordagem multidisciplinares de um determinado tema. Estas atividades
podem ocorrer em cenários diversos, como salas de aula, laboratórios, enfermarias ou
em projetos de extensão na comunidade. Na estrutura organizacional da UERJ, pela
67
atual distribuição de carga horária docente prevista, não existe estímulo nem lógica
para este tipo de atividade. A estrutura ainda arcaica de nossa grade curricular não
prevê justificativas (PLANIND) para a atividade de vários professores, simultaneamente,
numa mesma turma, ainda que estes sejam do mesmo departamento. As turmas de
alunos são necessariamente alocadas para atividades individuais dos docentes de cada
disciplina e esta lógica teria que ser modificada para permitir atividades simultâneas de
docentes de diferentes disciplinas e/ou departamentos, numa mesma aula/turma.
A redução da carga horária obrigatória e a ampliação das atividades opcionais
(áreas verdes) abrem espaços para o incremento das atividades de iniciação científica,
que é um dos instrumentos maiores da integração curricular. Deve-se permitir ao aluno
realizar atividades de iniciação científica, monitoria, extensão entre outros, do primeiro
ao sexto ano de graduação, com espaço curricular para tal. A integração multidisciplinar
de conteúdos deve ocorrer não somente entre áreas básico & clínico, mas também
básico-básico e clínico-clínico. Esta lógica traria benefícios enormes para a graduação
e pós-graduação e estimula as atividades de pesquisas multidisciplinares e favorece as
oportunidades para o desenvolvimento de projetos institucionais mais robustos, com
maior competitividade para pleitear financiamentos junto às agencias de fomento.
As metodologias empregadas incluem ainda a interação com o SUS, em toda a
sua extensão, numa construção sociologicamente orientada para atender as demandas
da comunidade. O SUS oferece uma ampla variedade de cenários para a formação do
aluno, que vão desde a saúde da família até os procedimentos de alta complexidade.
Estrutura necessária (laboratórios, simulação, outros cenários de prática)
que possam facilitar o aprendizado ao longo do ciclo básico:
As atividades interdisciplinares são a base da integração básico-clinica. Estas
podem ser organizadas utilizando-se cenários variados, que contemplem: atividades na
estrutura nuclear obrigatória do currículo, atividades opcionais nas áreas verdes além
de atividades extracurriculares previstas ao longo do curso de graduação.
Atividades na estrutura nuclear obrigatória do currículo – A partir de
possibilidades formalmente abertas no PLANIND, disciplinas de área básica e clínica
68
realizariam atividades conjuntas na forma de seminários temáticos com o racional
teórico organizado por sistemas orgânicos. A metodologia deve ser baseada na
abordagem de problemas (reais ou simulados), que permitam o aprofundamento de
temas considerados essenciais, contribuindo para as habilidades e que culminem com
tomadas de decisões pelo aluno. Estes temas seriam os de maior prevalência na
clientela atendida nos ambulatórios e também nos pacientes internados. O
estreitamento dos laços com a SMS de saúde, no sentido de utilizar a rede de serviços
(por exemplo, as clínicas de saúde da família, que já se constitui hoje um espaço de
atuação e aprendizado dos alunos), bem como dos territórios adscritos, em suas
múltiplas possibilidades de locus de aprendizado e prática (diagnóstico de saúde das
comunidades, espaços de intervenção educacional, em creches, escolas, instituições
como orfanatos e asilos, etc.). Também através do SUS, a integração básico-clínico
deve utilizar o cenário hospitalar com suas diferentes atividades assistenciais, com
atividades interdisciplinares integrando disciplinas como imunologia, genética, fisiologia
celular, biologia molecular, microbiologia, doenças infecto-parasitárias, transplantes,
patologia, oncologia, bioquímica, informática médica, telemedicina, anatomia, cirurgia,
robótica, farmacologia, anestesia, entre outras. Vislumbramos a criação de uma central
de simulação, em que o aluno aprenda a analisar situações clínicas através de
manequins e/ou atores, para solidificar a formação em procedimentos de emergência,
como uma necessidade imperativa para o avanço do ensino médico.
Atividades opcionais nas áreas verdes – Desenvolvidas ao longo de todo o curso
de graduação talvez seja a maneira mais eficiente de integrar conteúdos do básico e
clínico, no plano de formação individual. As monitorias, projetos de iniciação científica,
entre outras atividades também preparam o aluno para atividades acadêmicas e
aproxima as atividades institucionais de graduação com a pós-graduação e pesquisa,
sendo que o aluno é parte ativa nestas interações. Outras atividades curriculares
opcionais podem ser oferecidas a fim de que o aluno possa moldar seu currículo de
acordo com suas habilidades e vocação, incluindo intercambio com Instituições
nacionais e internacionais.
69
Atividades extracurriculares previstas ao longo do curso de graduação - as Ligas
Acadêmicas também se apresentam como um dos cenários para integração de
conteúdos e práticas.
Também são consideradas importantes as atividades
multidisciplinares que criem oportunidades para a integração com outros cursos da área
da saúde, no sentido da aproximação dos alunos do curso de medicina com a
constituição de equipes multiprofissionais de saúde, para atuação no SUS. A utilização
de informática e de telemedicina tem papel facilitador nas atividades interinstitucionais,
que incluem a formação à distância, o desenvolvimento de atividades conjuntas e o
matriciamento consultivo de equipes de atenção primária e secundária por
especialistas, a partir da estrutura universitária.
7.6 - Atenção e Qualidade de Vida do Estudante
O Grupo de Trabalho de Atenção e Qualidade de Vida do Estudante concluiu que
suas propostas de ações devem incidir sobre o discente, o docente, bem como sobre
aspectos da estruturação curricular a fim de promover a qualidade de vida de todos os
atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. De forma específica, o grupo
elegeu cinco indicadores, propondo também ações que não se enquadram nos
indicadores listados pelo MEC.
Para as elaborações de propostas de ação, o GT considerou fundamental
observar tópicos a respeito das categorias abaixo discriminadas.
Conhecimento do perfil dos alunos:
 Criação de instrumento para registrar o perfil sócio-demográfico e
cultural do estudante ingressante, rede de apoio ao estudante no ato da
inscrição:
construção de
indicadores de
maior vulnerabilidade
à
saúde do discente;
 Criação de programas de prevenção à saúde do discente, tais como:
alergia, alimentação, vacinação, administração do tempo para estudo e
lazer;
70
 Estratégias para a inclusão de tópicos nas disciplinas que permitam ao
aluno refletir sobre a própria saúde e atuar preventivamente sobre ela;
 Inclusão de conteúdos nas disciplinas de forma a proporcionar reflexão
sobre a cronicidade, finitude e a morte.
Qualidade de vida do estudante na perspectiva do DESENVOLVIMENTO
DOCENTE:
 Apresentação do perfil do aluno: realização de adequação dos métodos de
ensino considerando o perfil discente;
 Criação de Conselho de Classe por ano - para acompanhamento dos
alunos,
principalmente
os
identificados
como
mais
vulneráveis;
desenvolvimento de competências transversais nos docentes - lidar com a
singularidade do aluno;
 Definição e Avaliação de competências por ano: revisão de ementas e
oficinas de integração de disciplinas com incentivo a participação discente
nas oficinas para a revisão das ementas;
 Integração com outras unidades de ensino e universidades – realização de
seminários com professores externos convidados com temas que versem
sobre os avanços da EM – novas metodologias, desenhos curriculares,
estratégias de avaliação.
PROPOSTAS na perspectiva da ÉTICA E BIOÉTICA:
 Criação de uma disciplina de BIOÉTICA transversal, na qual seja usada a
metodologia ativa para o estudo de casos de acordo com a experiência
dos alunos;
 Promoção de eventos regulares sobre medicina e cultura contemporânea
como por exemplo: “Educação médica na cultura contemporânea”;
“Medicina e Mercado de Trabalho”; Educação Médica e o SUS”;
“Humanização e Humanidades na Medicina”;
71
 Promoção de debates abertos a toda comunidade sobre temas de
interesse: “Programa Mais Médicos e a Educação Médica no Brasil”; “O
Uso de Células-tronco em medicina”; Bioética e Ética Medica – tais temas
seriam escolhidos por sugestões dos alunos;
 Debates regulares de filmes que promovam a articulação da medicina com
outros campos como direito, saúde, profissão, cultura e arte.
PROPOSTAS relacionadas à Responsabilidade Social
 Conhecer o perfil do aluno para no futuro inseri-los em projetos na própria
comunidade, caso ele manifeste interesse;
 Criar mecanismos para a utilização do banco de dados – busca ativa de
alunos com identificação social e cultural nos projetos desenvolvidos;
 Valorização e consolidação das iniciativas existentes: Projeto Tutoria da
FCM e demais projetos de extensão que objetivem a responsabilidade
social.
7.7 - Outras iniciativas relacionadas ao processo de aprimoramento curricular
Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primaria - LIPAPS
Estruturado a partir de 2010, o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em
Atenção Primaria, que agrega docentes e discentes de diferentes departamentos da
FCM/UERJ, oferece apoio para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e
extensão em atenção primária, como por exemplo as desenvolvidas em projetos como
o Pro-Saúde, PET-Saúde e Grupos de Pesquisa do CNPq, além de atividade de
educação continuada e permanente para profissionais da rede assistencial do SUS tal
como eventos científicos (simpósios e jornadas) e atividades de matriciamento na Área
Programática AP2.2 por exemplo.
Disciplina de Saúde Mental e Psicologia Médica
A Disciplina de Saúde Mental e Psicologia Médica vem desenvolvendo duas
novas formas de inserção na formação médica que representam inovações tanto do
72
ponto de vista de integração interdisciplinar quanto de interação ensino, assistência e
pesquisa, contemplando o novo processo de integração da atenção primária com a
atenção especializada que é o apoio matricial. Através do matriciamento, docentes e
preceptores da Saúde Mental atuam junto a internos e residentes no Ambulatório de
Medicina Integral/HUPE e nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da
SMS, desenvolvendo atividades praticas de ensino na modalidade de consultas
conjuntas. Essa metodologia de educação permanente, característica do apoio
matricial, tem inserido a saúde mental na atenção primaria, ampliando a carga pratica
desta disciplina e complementando as atividades teóricas desenvolvidas no terceiro e
quinto período da graduação da Medicina. Representa um avanço na direção já
apontada pelas novas diretrizes curriculares onde a Saúde Mental passa a ser
considerada uma das seis áreas básicas, junto com a Clínica Médica, Pediatria,
Ginecologia, Obstetrícia, Cirurgia Geral e Saúde Coletiva, além da Medicina de Família.
Essa inserção também tem contribuído para uma maior integração das unidades da
ESF da AP 2.2 aos serviços especializados em Saúde Mental do Complexo Assistencial
HUPE e PPC da UERJ.
Laboratórios de Simulação
A Faculdade de Ciências Médicas está construindo o Laboratório de Simulação
que permitirá uma prática repetitiva e focada, associada a um acompanhamento do
desempenho do aluno, permitindo assim uma ágil correção das tarefas, que culminará
em um aprendizado mais seguro e eficiente das diversas competências esperadas, e
consequentemente, melhora da qualidade dos cuidados médicos prestados.
Na graduação pretende-se desenvolver a habilidade de comunicação, da
realização da anamnese e exame físico, dos procedimentos clínicos e cirúrgicos, e do
aprendizado do trabalho em equipe durante todo currículo. Além disso, pretende-se
realizar educação continuada para profissionais que estão no mercado de trabalho,
prioritariamente na capacitação de funcionários do HUPE para novos protocolos e
procedimentos necessários para qualidade do hospital e sua acreditação.
Para treinamento de habilidades, denominado Laboratório de Habilidades, o
público alvo será formado principalmente pelos graduandos de medicina, sendo
73
também previstas as seguintes áreas para capacitação e reciclagem de docentes e
funcionários do HUPE: segurança e qualidade assistencial, cuidados com feridas –
primeiros socorros, manuseio de dreno, sondas e cateter, vias áreas e vias áreas
difíceis, acesso venoso central e periférico, reanimação cardiorrespiratória básica e
avançada (adulto e criança), protocolos em emergências clínicas (sepse, AVC, dor
torácica, arritmias e TEP), ventilação mecânica, politrauma (adulto e criança) e grandes
queimados. O laboratório tem como principal objetivo simular cenários referentes à
simulação de acidentes e emergências, cirurgias em diferentes modalidades, centros de
tratamento intensivo, atendimento ambulatorial, relacionamento com paciente e
relacionamento interpessoal.
O Laboratório de Simulação, com área aproximada de 160m² será constituído de:
12 estações para habilidades com estrutura debreefing, com área total de 40m² ambulatório com salas espelhadas
Duas salas de simulação e controle, com área total de 40m² equipadas com
manequins de alta fidelidade
Sala para debreefing próximas, com 20m², equipadas com computador, telão,
wireless e mesa
Técnicas cirúrgicas que funciona junto com a sala-simulação equipada com caixa
preta e realidade virtual
Sala de aula com telão (2 salas de habilidades reversível)
Almoxarifado com 10 m²
Sala de coordenação com 20m²
Copa e banheiros e área de acesso e circulação– 30m²
Relação de manequins:
 ALS Simulator - Manequim de treinamento, modelo ALS Simulator,
incluindo modelo de corpo inteiro, conjunto de pupílas intercambiáveis, 6
peles para pescoço, 1 rolo de fita membrana cricotiroidal, conjunto de
bolsas de pneumotorax para reposição, 6 dispositivos de drenage
74
 SIMPAD - Unidade Controladora para manequim de treinamento
composta por: Tela touch screen, Unidade controladora de sinais, bateria
de Lítio, adaptor AC, cabos de conexão, fita pulso e de manequim e
suporte protetor.
 Portable Patient Monitor - SimPad (Tablet PC 12") - Monitor de Paciente
portátil - SimPad (Tablet PC 12)
 Prompt Birthing Simulator Standard - Manequim de treinamento, modelo
Prompt Birth Simulator, incluindo Manequim do torso inferior da mãe,
pelve e superior das pernas; manequim de corpo inteiro do bebê com
peso de 2,3 kgs totalmente articulado.
 Laerdal Airway Management Trainer - Manequim de treinamento, modelo
Airway Management Trainer incluindo manequim em prancha de fixação,
vias aéreas, kit de limpeza, lubrificante, maleta de transporte e manual de
uso.
 Infant Airway Management Trainer - Manequim infantil de treinamento do
gerenciamento dasvias aéreas, incluindo cabeça infantil, lubrificantee
manual de uso.
 Laerdal AED Trainer 2 - Laerdal AED Trainer 2 com mólulos de
força/energia, pás para treinamento "padrão" para uso em manequim de
treinamento e maleta para transporte
 Male Multi-Venous IV Training Arm Kit - Braço para treinamento, modelo
Male Multi-Venous IV Training Arm Kit, incluindo braço, pele para
reposição e sistema multi-veias, simulador de sangue, reservatório para
sangue com tubulação e conector, braçadeira e gancho, seringas de
treinamento, lubrificante
 Pediatric Multi-Venous IV Training Arm Kit - Braço para treinamento,
modelo Pediatric Multi-Venous IV Training Arm Kit, incluindo braço, pele
para reposição e sistema multi-veias, simulador de sangue, reservatório
75
para sangue com tubulação e conector, braçadeira e gancho, seringas de
treinamento, lubrificante
 Neonatal Resuscitation Baby - Manequim de treinamento, modelo
Neonatal ResuscitationBaby incluindo manequim neonatal de corpo
inteiro,3 cordões umbilicais de reposição, para treinamento de manobras
de RCP.
 Laerdal IV Torso - Manequim IV Torso
 Resusci Anne Full-Body SkillReporter Manikin with Hard Case without
SkillReporter - Simulador Resusci Anne SkillReporter, corpor inteiro, sem
o dispositivo de leitura skillreport;
 Interchangeable Catheterization and Enema Simulator - Manequim de
treinamento,
modelo
Interchangeable
Catheterization
and
Enema
Simulator incluindo pelve adulta com genitália masculina e feminina, 6
conectores e mala de transporte.
 Equipamento: RA Wireless SR main kit, includes SW, USB BT Adap - RA
sem fio SR kit principal, inclui SW, Adaptador USB BT
 14-Strap on Breast - Parede torácica feminina de treinamento
 15-Clinical Femael Pelvic Trainer Advanced - Pelvis feminina para
treinamento MK3 avançado
 16- Rectal Examination - Treinamento em exame retal MK2
7.8 - Perspectivas futuras para o aprimoramento curricular e construção da nova
matriz na FCM
Os avanços desenvolvidos foram muitos, com intensificação ao longo desta
gestão, que priorizou o processo e aprimoramento curricular como objetivo norteador de
suas ações. Ainda existe muito trabalho pela frente, com necessidade de consolidação
do
Núcleo
Docente
Estruturante
(NDE),
manutenção
das
atividades
de
76
desenvolvimento docente com vistas à valorização do ensino da graduação e
construção da nova matriz curricular com grade de horários que proporcionem a
integração entre as disciplinas.
Outros pontos que merecem destaque seriam a maior participação do corpo
discente nas reflexões em curso, bem como a adequação das questões administrativas
às novas necessidades do currículo da FCM.
De uma maneira geral o caminho trilhado até o momento pretende resultar na
construção de um currículo inovador e contemporâneo, respeitando sempre as
características históricas da FCM, sua trajetória de sucesso e as parcerias
consolidadas.
77
8. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS
O curso de graduação em Medicina utiliza instalações físicas do Pavilhão
Américo Piquet Carneiro (sede de disciplinas da FCM e IBRAG), do Instituto de
medicina Social, do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Policlínica Piquet
Carneiro. Os ambientes de ensino são salas de aula, auditórios, laboratórios,
ambulatórios e enfermarias.
As características das instalações estão dispostas nos Anexos conforme abaixo
discriminado:
Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Anexo 9 - Direção da FCM: Segundo andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Anexo 10 - Relação de Banheiros e Vestiários
Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann
Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Anexo 13 - Relação de Laboratórios
Anexo 14 - Ambulatórios e enfermarias do Hospital Universitário Pedro Ernesto
9. APÊNDICE 1 - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 2001 &
2014
78
79
Anexo 1 - Direção da FCM / GESTÃO 2012-2016
DIRETORIA DA FCM / GESTÃO 2012-2016
Diretor
Profª. Albanita Viana de Oliveira
Vice-Diretor
Prof. Marcos Junqueira do Lago
SECRETARIA
Chefe
Jacqueline Costa Moraes Pereira
Expediente
Ana Paula Mello
André Braga Naegele de Carvalho
André Vianna
Carlos Alberto de Freitas
Cláudio Andrade
Jefferson Nascimento
Nelson Cunha
Tainã Nogueira Guarani
COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Coordenador
Profª. Anna Tereza Miranda Soares de Moura
Expediente
Cláudia Menezes
Diovane Marques de França
Wellington da Silva Moura
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Coordenador
Prof. Arnaldo Feitosa Braga de Andrade
Expediente
Ana Maria da Silva Rodrigues
Maria Teresa Queiroz
Vanira da Conceição Machado Araújo
COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO
Coordenadora
Profª Renata Nunes Aranha
COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Coordenador
Prof. Antônio Felipe Sanjualini
COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA (COREME)
Coordenador
Prof. Paulo Roberto Alves Pinho
COORDENAÇÃO DE TELEMEDICINA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Coordenadora
Profª. Evelyn Eisenstein
COORDENAÇÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Coordenadora
Profª. Evelyn Eisenstein
80
COORDENAÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO
Coordenador
Prof. João Ramos Costa de Andrade
COORDENAÇÃO DE INTERNATO
Coordenador
Profª. Cláudia Henrique da Costa
COPEM – CÔMITE PERMANENTE DE EDUCAÇÃO MÉDICA
Coordenador
Profª. Maria Cristina Donaire Gutierrez
Expediente
Marcelo Coelho
PAPE – PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE
Expediente
Sandra Torres Serra
81
Anexo 2 - Organograma da FCM
Direção
Coordenação
de Graduação
Coordenação
de Pesquisa
DCG
Cód 220105000000
DEC
Cód 220106000000
DEM
Cód 220103000000
DMI
Cód 220102000000
Coordenação
de Pós-Graduação
Relações
Internacionais
DPL
Cód 220101000000
Anestesiologia
Neurocirurgia
Cardiologia
Angiologia
Anatomia Patológica
Cir Cardíaca
Oftalmologia
Dermatologia Sifilografia
Diabetes
Medicina Legal
Cir Geral
Otorrinolaringologia
Neurologia
DIP
Medicina Nuclear
Cir Pediátrica
Ortopedia Traumatologia
Psicologia Médica
Endocrinologia
Patologia Geral
Cir Plástica
Urologia
Pneumologia Tisiologia
Fisiatria
Patologia Clínica
Psiquiatria
Gastroenterologia
Cir Proctológica
Cir Torácica
Hematologia
Cir Vascular e Endo.
Nefrologia
T.O.Cir Experimental
Adolescente
Conselho
Departamental
Coordenação
de Extensão
Coordenação
de Apoio Adminstativo
DPED
Cód 220111000000
Pediatria/Puericultura
Telemedicina
DTIES
Cód 220112000000
Informática Médica
DMIF
Cód 220109000000
Medicina Integral
DCM
Cód 220108000000
DGO
Cód 220110000000
DMIP
Cód 220107000000
Cl Médica e Propedêutica
Ginecologia
Micro e Imunologia
Epidemiologia
CTI
Obstetrícia
Parasitologia
Bioestatística
Integração Curricular
em Emergências
Radiologia
82
Reumatologia
Anexo 3 - Relação dos docentes da FCM com as respectivas disciplinas
Nome:
Adilson Luiz C. de Aguiar Mariz
Agnaldo José Lopes
Aída Regina Monteiro de Assunção
Albanita Viana de Oliveira
Alda Maria da Cruz
Alessandra Mattos Saliba
Alexandra Maria Monteiro Grisolia
Alexandre Abrão Neto
Alexandre Carlos Gripp
Alexandre José Baptista Trajano
Alexandre Ribeiro Bello
Alfredo de Oliveira Neto
Aloysio Guimarães da Fonseca
Ana Cláudia de Paula Rosa
Ana Cláudia Santos Chazan
Ana Luiza de Mattos Guaraldi
Ana Teresa Pugas Carvalho
André Luís de Souza Melgaço
André Paes Goulart Machado
Andréa Araújo Brandão
Andréa D'Ávila Freitas
Andréa Ribeiro Soares
Ângela Corrêa de Freitas Almeida
Anna Clara Neves Carrapatoso
Anna Tereza Miranda Soares de Moura
Antônio Felipe Sanjuliani
Antônio Tadeu Jazbik
Armando Leão Ferreira Neto
Arnaldo Feitosa Braga de Andrade
Arnaldo José Noronha Filho
Beatriz Rodrigues Lopes Vincent
Carla Moura Cazelli
Carlos Baptista Barcaui
Carlos Eduardo de Andrade Coelho
Carlos Eduardo Virgini Magalhães
Carlos Montes Paixão Júnior
Carlos Roberto Gomes da Silva
Carlos Roberto Telles Ribeiro
Carmen Lúcia Lascasas Porto
Celso Mario Costa Lara
César Augusto Orazem Favoreto
Cesar de Souza Bastos Junior
Ciriaco Cristóvão Tavares Atherino
Cláudia Henrique da Costa
Disciplina:
Radiologia
Pneumologia e Tisiologia
Otorrinolaringologia
Direção da FCM
Parasitologia
Microbiologia e Imunologia
Radiologia
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
Dermatologia e Sifilografia
Obstetrícia
Parasitologia
Medicina Integral
Clínica Médica e Propedêutica
Microbiologia e Imunologia
Medicina Integral
Microbiologia e Imunologia
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
Cirurgia Geral
Clínica Médica e Propedêutica
Cardiologia
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Hematologia
Microbiologia e Imunologia
Clínica Médica e Propedêutica
Pediatria e Puericultura
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Cirurgia Cardíaca
Radiologia
Microbiologia e Imunologia
Afastado
Informática Médica
Medicina Integral
Dermatologia e Sifilografia
Cirurgia Geral
Cirurgia Vascular
Clínica Médica e Propedêutica
Clínica Médica e Propedêutica
Neurocirurgia
Angiologia
Afastado
Medicina Integral
Anatomia Patológica
Otorrinolaringologia
Pneumologia e Tisiologia
83
Cláudia Regina Machado
Cláudio Higa
Cristiana Solza
Cristina Ribeiro Riguetti Pinto
Daniel Arthur Barata Kasal
Danuza de Almeida Esquenazi
Debora Silva Teixeira
Denilson Campos de Albuquerque
Denis Muniz Ferraz
Denise Cardoso das Neves Sztajnbok
Denise Herdy Afonso Alves de Lima
Denise Leite Maia Monteiro
Denizar Vianna Araújo
Dirce Bonfim de Lima
Domenico Capone
Edison Régio de Moraes Souza
Edmar José Alves dos Santos
Eduardo César Côrtes de Gouvêa Silva
Eduardo Corrêa Barbosa
Eduardo Cwajg
Eduardo Haruo Saito
Eduardo José Lopes Torres
Eliane Maria Garcez Oliveira da Fonseca
Elie Cheniaux Júnior
Elisa Martins das Neves de Albuquerque
Elizabeth de Andrade Marques
Elizabeth Maria Pini Leitão
Eloísa Grossman
Eloísio Alexsandro da Silva
Elyzabeth Avvad Portari
Erika Ferraz de Gouvêa
Ernesto Succi
Esmeralci Ferreira
Evandro Mendes klumb
Evelyn Eisenstein
Fábio Chigres Kuschnir
Fábio Xerfan Nahas
Fabrício Borges Carrerette
Fátima Aparecida Ferreira Figueiredo
Fátima de Barros Fonseca Alvarenga
Fátima Regina Dias de Miranda
Fernando Pinto Bravo
Flavia Miranda Gomes de C. Bandeira
Flávio Monteiro de Souza
Flávio Nigri
Francisco Barbosa Neto
Francisco Lopes Paulo
Afastado
Cirurgia Torácica
Hematologia
Cirurgia Vascular
Clínica Médica e Propedêutica
Patologia Geral
Medicina Integral
Cardiologia
Pneumologia e Tisiologia
Pediatria e Puericultura
Medicina Integral
Obstetrícia
Afastado
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Afastado
Nefrologia
Afastado
Urologia
Cardiologia
Clínica Médica e Propedêutica
Cirurgia Torácica
Parasitologia
Pediatria e Puericultura
Psiquiatria
Reumatologia
Microbiologia e Imunologia
Psicologia Médica
Medicina de Adolescentes
Urologia
Anatomia Patológica
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Medicina de Adolescentes
Cardiologia
Reumatologia
Faculdade de Ciências Médicas
Pediatria e Puericultura
Cirurgia Plástica
Urologia
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
Afastado
Obstetrícia
Cirurgia Proctológica
Hematologia
Obstetrícia
Neurocirurgia
Afastado
Cirurgia Proctológica
84
Geraldo Augusto de Mello Silva
Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
Geraldo Moura Batista Pereira
Gerson Noronha Filho
Giovani Fraga Lenza
Gustavo Albino Pinto Magalhães
Heleno Pinto de Moraes
Heloísa Viscaino Fernandes Souza
Henrique
Pereira Goldberg
Irnak Marcelo Barbosa
Isabel Cristina Brasil Succi
Isabel Lima da Cunha
Isabel Rey Madeira
Iso Jorge Teixeira
Jader Coelho Dias
James Nascimento
Janice Mery Chicarino de Oliveira Coelho
Jayme de Souza Toledo Filho
Jeronymo Buarque de Faria
Jerson Laks
João Carlos Jazbik
João Carlos Macedo Fonseca
João José Abrahão Caramez
João Luiz Schiavini
João Manoel de Almeida Pedroso
João Ramos Costa Andrade
João Randolfo Rocha
João Santos Pereira
Jodélia Lima Martins Henriques
Jorge Eduardo da Silva Soares Pinto
Jorge Pederneiras de Faria
Jorge Ribamar Bacelar Costa
José Augusto Adler Pereira
José Augusto da Silva Messias
José Augusto Fernandes Quadra
José Carlos Zirretta de Souza
José Fernando Cardona Zanier
José Firmino Nogueira Neto
José Henrique Withers Aquino
José Hermógenes Rocco Suassuna
José Horácio Costa Aboudib Júnior
José Jazbik Sobrinho
José Luiz Muniz Bandeira Duarte
José Luiz Spicacci de Sequeira e Silva
Jose Manoel Jansen da Silva
José Marcelo Ferreira Bezerra
José Mauricio de Morais Carmo
Anestesiologia
Reumatologia
Patologia Geral
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Obstetrícia
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Anatomia Patológica
Pediatria e Puericultura
Neurocirurgia
Cirurgia Pediátrica
Dermatologia e Sifilografia
Cirurgia Pediátrica
Pediatria e Puericultura
Psiquiatria
Obstetrícia
Fisiatria
Anatomia Patológica
Urologia
Afastado
Psiquiatria
Cirurgia Cardíaca
Dermatologia e Sifilografia
Afastado
Urologia
Clínica Médica e Propedêutica
Microbiologia e Imunologia
Anestesiologia
Neurologia
Endocrinologia
Clínica Médica e Propedêutica
Ortopedia e Traumatologia
Ortopedia e Traumatologia
Microbiologia e Imunologia
Medicina de Adolescentes
Afastado
Radiologia
Radiologia
Afastado
Medicina de Adolescentes
Nefrologia
Cirurgia Plástica
Cirurgia Cardíaca
Pediatria e Puericultura
Clínica Médica e Propedêutica
Pneumologia e Tisiologia
Neurologia
Ortopedia e Traumatologia
85
José Mauricio Godoy Barreiros
José Roberto Machado e Silva
José Roberto Muniz
José Rodrigues
José Ueleres Braga
Josele Rodrigues de Freitas
Juçara Regina Viegas Valverde
Kennedy Martins Kirk
Lêda Maria da Costa Macedo
Leila Cristina Soares Brollo
Lenora Maria Camarate Silveira Martins
Leonardo
Pereira Quintella
Leão
Lia Roque Assunpção
Liszt Palmeira de Oliveira
Lucas Neves de Andrade Lemes
Lúcia Helena Cavalheiro Villela
Luciana Maria Borges da Matta Souza
Luciana Silva Rodrigues
Luciana Tricai Cavalini
Luciano Abreu de Miranda Pinto
Lucimar Gonçalves Milagres
Luiz André Vieira Fernandes
Luiz Augusto Brites Villano
Luiz Augusto Henrique Melki
Luiz Carlos Aguiar Vaz
Luiz Fernando Chazan
Luiz Fernando Pinho do Amaral
Luiz Fernando Santos Régis Pacheco
Luiz
Flávio Skinner
Pereira
Luiz Guilherme Kraemer de Aguiar
Luiz Otávio Sampaio Penteado
Luna Azulay Abulafia
Manoel Ricardo Aguirre de Almeida
Mara Lúcia Penna Queiroz
Marcelo Heitor Ferreira Mendes
Marcelo Horácio de Sá Pereira
Marcelo Lima de Gusmão Correia
Márcia Bueno Castier
Márcia Cristina Boaventura Ladeira
Márcia Maria Ribeiro Alves
Márcio Neves Bóia
Marco Antônio Mello Guimarães
Marco Aurélio Pinho de Oliveira
Marcos Bettini Pitombo
Marcos Junqueira do Lago
Marcos Vianna Lacerda de Almeida
Margarida Maria Camões Orlando
Neurologia
Parasitologia
Psicologia Médica
Cirurgia Cardíaca
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Ginecologia
Cirurgia Geral
Pneumologia e Tisiologia
Afastado
Ginecologia
Endocrinologia
Anatomia Patológica
Cirurgia Geral
Ortopedia e Traumatologia
Otorrinolaringologia
Afastado
Pediatria e Puericultura
Patologia Geral
Informática Médica
Pediatria e Puericultura
Microbiologia e Imunologia
Clínica Médica e Propedêutica
Psiquiatria
Ginecologia
Anatomia Patológica
Psicologia Médica
Ginecologia
Oftalmologia
Radiologia
Endocrinologia
Ortopedia e Traumatologia
Dermatologia e Sifilografia
Clínica Médica e Propedêutica
Microbiologia e Imunologia
Neurologia
Afastado
Clínica Médica e Propedêutica
Cardiologia
Clínica Médica e Propedêutica
Angiologia
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Patologia Geral
Ginecologia
Cirurgia Geral
Direção da FCM
Obstetrícia
Medicina Nuclear
86
Maria Alice Neves Bordallo
Maria Belaniza de Góes Barreto de
Maria
Christina Paixão Maioli
Campos
Maria Cristina Araujo Maya
Maria Cristina Caetano Kuschnir
Maria Cristina Donaire Gutierrez
Maria Cristina Maciel Plotkowski
Maria das Graças de Luna Gomes
Maria de Fátima Guimarães Scotelaro
Maria
Alves de Lourdes Montedonio Santos
Maria Helena Faria Ornellas de Souza
Maria Helena Ruzany
Maria Inez Padula Anderson
Maria Linda Chu
Maria Luiza de Lima Aguilar Fernandes
Mariana Spitz
Marilia de Brito Gomes
Marilia Duarte Brandão Panico
Mario Castro Alvarez Perez
Mario Fritsch Toros Neves
Mario Fritsch Toros Neves
Marise Elia de Marsillac
Maud Parise
Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues
Mauricio Teixeira Monteiro
Mauricio Younes Ibrahim
Maurílio Pereira de Carvalho Salek
Max Luiz de Carvalho
Michael Deveza
Michel Schatkin Cukier
Mônica de Cássia Fírmida
Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues
Neil Grant Venter
Neil Lins Machado Junior
Nelson Elias
Nelson Robson Mendes de Souza
Nilo Jorge Rodrigues Gonçalves
Nilson Ramires de Jesús
Nivaldo Ribeiro Villela
Osvaldo Luiz Saide
Patrícia Maria Lourenço Dutra
Paulo Barroso Tavares
Paulo Ferrez Collett-Solberg
Paulo Gallo de Sá
Paulo Luciano Horta Rocha Gomes
Paulo Mario Fernandes de Oliveira
Paulo Roberto Alves de Pinho
Endocrinologia
Ginecologia
Hematologia
Cirurgia Geral
Medicina de Adolescentes
Informática Médica
Microbiologia e Imunologia
Microbiologia e Imunologia
Dermatologia e Sifilografia
Cardiologia
Patologia Geral
Medicina de Adolescentes
Medicina Integral
Radiologia
Patologia Geral
Neurologia
Diabetes e Metabologia
Angiologia
Clínica Médica e Propedêutica
Clínica Médica e Propedêutica
Clínica Médica e Propedêutica
Pediatria e Puericultura
Neurocirurgia
Pediatria e Puericultura
Neurocirurgia
Nefrologia
Afastado
Psiquiatria
Medicina Integral
Clínica Médica e Propedêutica
Pneumologia e Tisiologia
Bioestatística
Cirurgia Geral
Ginecologia
Ortopedia e Traumatologia
Medicina Integral
Medicina Legal e Deontologia
Afastado
Anestesiologia
Psiquiatria
Parasitologia
Cirurgia Pediátrica
Endocrinologia
Ginecologia
Neurologia
Endocrinologia
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
87
Paulo Roberto Chaves Pavão
Paulo Roberto Falcão Leal
Paulo Roberto Volpato Dias
Paulo Vieira Damasco
Pedro di Marco da Cruz
Pedro Guimarães Coscarelli
Plinio José da Rocha
Rachel Bregman
Raphael Hirata Junior
Raquel Tavares Boy da Silva
Regina Gonçalves de Moura
Reinaldo Fernandes Salema Coelho
Renata Heisler Neves
Renata Nunes Aranha
Renato Brito de Alencastro Graça
Ricardo Cerqueira Alvariz
Ricardo Lédo Chaves
Ricardo Lima de Almeida Neves
Ricardo Roberto Guerra
Roberta Arnoldi Cobas
Roberto Airthon Marques Piedade
Roberto Alves Lourenço
Roberto Campos Meirelles
Roberto Esporcatte
Roberto Garcia de Freitas
Roberto Mogami
Robson de Souza Leão
Rodolfo Acatauassu Nunes
Roger Abramino Levy
Rogério Bosignoli
Rogério Lopes Rufino Alves
Ronaldo Curi Gismondi
Ronaldo Damião
Ronaldo Martins Lauria
Rosane Orofino Costa
Roselle Pozzan
Rosimere de Jesus Teixeira
Ruy Garcia Marques
Salim Lazaro Balassiano
Sandra Lúcia Correia Lima Fortes
Sandra Regina Boiça da Silva
Sérgio da Cunha
Sérgio Emanuel Kaiser
Sergio Fernando Ferreira dos Santos
Sérgio Fonseca da Cunha
Sérgio Guedes de Araújo
Sergio Luiz da Silva
Psiquiatria
Cirurgia Geral
Afastado
Afastado
Cirurgia Geral
Clínica Médica e Propedêutica
Afastado
Nefrologia
Microbiologia e Imunologia
Afastado
Medicina Integral
Cirurgia Plástica
Parasitologia
Ginecologia
Ortopedia e Traumatologia
Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva
Pediatria e Puericultura
Oftalmologia
Clínica Médica e Propedêutica
Diabetes e Metabologia
Psiquiatria
Afastado
Otorrinolaringologia
Cardiologia
Afastado
Radiologia
Microbiologia e Imunologia
Afastado
Reumatologia
Endocrinologia
Afastado
Afastado
Urologia
Neurologia
Dermatologia e Sifilografia
Diabetes e Metabologia
Medicina Integral
Cirurgia Geral
Neurologia
Psicologia Médica
Patologia Geral
Tratamento Intensivo
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Nefrologia
Ortopedia e Traumatologia
Oftalmologia
Cirurgia Cardíaca
88
Sergio Miranda Freire
Sergio Villamarim Cabizuca
Sheila Abramovitch
Silvana Araújo Tavares Ferreira
Silvia Amaral Gonçalves da Silva
Solange Cardoso Maciel Costa Silva
Sonia Maibon Sauer
Stella Beatriz Sampaio Gonçalves
Stella
LucenaRegina Taquette
Sueli Coelho da Silva Carneiro
Tatiana Tavares da Silva
Teresinha Yoshiko Maeda
Thais Porto Amadeu
Valeria Cataldo Gomes da Silva
Valéria Ribeiro Gomes
Vânia Lúcia Carreira Merquior
Vânia Luiza Cochlar Pereira
Vinícius de Lemos Silva
Vinícius Moreira Gonçalves
Virginia Genelhu de Abreu Francischetti
Wille Oigman
Informática Médica
Cardiologia
Psiquiatria
Psiquiatria
Parasitologia
Dermatologia e Sifilografia
Neurocirurgia
Hematologia
Afastado
Dermatologia e Sifilografia
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Afastado
Patologia Geral
Radiologia
Doenças Infecciosas e Parasitárias
Microbiologia e Imunologia
Clínica Médica e Propedêutica
Clínica Médica e Propedêutica
Pediatria e Puericultura
Fisiopatologia Clínica e Experimental
Clínica Médica e Propedêutica
89
Anexo 4 - Plano de Periodização atual da FCM
Primeira série
Primeiro semestre
IBRAG 07-02463 Anatomia I .......................................................... 90 horas
IBRAG 01-05533 Biologia Celular ................................................ 150 horas
IBRAG 04-02629 Biometria I ......................................................... 90 horas
IBRAG 08-02380 Histologia e Embriologia I ................................... 60 horas
IBRAG 01-05489 Genética ............................................................. 90 horas
IMS 03-00284 Fundamentos de Saúde da Comunidade ................. 60 horas
Segundo semestre
IBRAG 07-02592 Anatomia II ....................................................... 150 horas
IBRAG 04-00218 Biofísica............................................................ 120 horas
IBRAG 05-00258 Bioquímica ....................................................... 150 horas
IBRAG 08-03490 Histologia e Embriologia II .................................. 90 horas
FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária I ........................... 80 horas
Segunda série
Primeiro semestre
IBRAG 03-06038 Fisiologia Sistemática-95 .................................. 180 horas
IBRAG 03-06059 Fisiologia e Fisiopatologia ................................. 120 horas
FCM 03-02129 Psicologia Médica................................................... 30 horas
IMS 01-00956 Medicina Social I...................................................... 45horas
IMS 02-06784 Ciência do Comportamento Humano ...................... 45 horas
(eletiva)
FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária II .......................... 80 horas
90
FCM Informática Médica ................................................................ 30 horas
Segundo semestre
FCM 01-05303 Patologia Geral I .................................................. 150 horas
FCM 01-05433 Parasitologia I ...................................................... 150 horas
FCM 01-05348 Microbiologia e Imunologia I ................................ 150 horas
FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária III......................... 80 horas
FCM Técnica Operatória e Cirurgia Experimental .......................... 40 horas
Primeira e Segunda Séries
FCM Problemas e controvérsias em saúde I ................................... 30 horas
Carga horária total obrigatória da primeira e segunda séries: 2215 horas
Terceira Série
Primeiro semestre
FCM 01-05393 Microbiologia e Imunologia II ............................... 180 horas
FCM 02-05310 Radiologia I ............................................................ 30 horas
FCM 03-05457 Psicologia Médica II ............................................... 60 horas
FCM Clínica Médica e Propedêutica I ........................................... 352 horas
IBRAG 06-00114 Farmacologia I .................................................... 75 horas
Segundo semestre
FCM 02-05408 Radiologia II.......................................................... 30 horas
FCM 03-05503 Psicopatologia ........................................................ 60 horas
FCM Anatomia Patológica I .......................................................... 264 horas
FCM Clínica Médica e Propedêutica II .......................................... 352 horas
IBRAG 06-01604 Farmacologia II ................................................... 75 horas
Quarta série (1] e 2º semestre)
91
FCM 03-05318 Cardiologia I .......................................................... 75 horas
FCM 03-05271 Dermatologia e Sifilografia I ................................... 75 horas
FCM 02-05445 Doenças Infectuosas e Parasitárias I ...................... 90 horas
FCM 01-05523 Medicina Legal e Deontologia ................................. 60 horas
FCM 04-05286 Pediatria e Puericultura I ..................................... 315 horas
FCM 03-05776 Psiquiatria I ......................................................... 120 horas
FCM 03-05368 Tisiologia e Pneumologia I ...................................... 75 horas
IMS 01-01140 Medicina Social II.................................................... 45 horas
FCM Clínica Médica e Propedêutica III ......................................... 690 horas
Terceira e Quarta séries
FCM Problemas e controvérsias em saúde II .................................. 30 horas
Carga horária total obrigatória da terceira e quarta séries : 3053 horas
Quinta série
Primeiro semestre
FCM 05-05335 Anestesiologia I ...................................................... 60 horas
FCM 05-05289 Cirurgia Geral I.................................................... 240 horas
FCM 04-05331 Ginecologia I .......................................................... 60 horas
FCM 06-05349 Neurocirurgia I ...................................................... 30 horas
FCM 03-05619 Neurologia I ........................................................... 75 horas
FCM 04-05377 Obstetrícia I ......................................................... 120 horas
FCM 06-05302 Oftalmologia I ........................................................ 30 horas
FCM 06-05432 Ortopedia e Traumatologia I .................................. 60 horas
FCM 06-05394 Otorrinolaringologia I............................................. 30 horas
FCM 06-05480 Urologia I ............................................................... 60 horas
Carga horária total da 5ª série:765 horas
92
Plano de Seriação do Internato
Segundo semestre do quinto ano e sexto ano
Estágio obrigatório
FCM 02-00473 Clínica Médica e Propedêutica IV ......................... 540 horas
FCM 04-06785 Pediatria e Puericultura II .................................... 540 horas
FCM 04-01057 Obstetrícia II........................................................ 180 horas
FCM Cirurgia Geral II .................................................................. 540 horas
FCM Ginecologia II ....................................................................... 180 horas
FCM Medicina Integral e Saúde Coletiva ...................................... 270 horas
FCM Integração Curricular em Emergência.................................. 756 horas
Estágio Eletivo – Restrito
Dois módulos de 360 horas cada, escolhidos entre os seguintes:
IBRAG 07-06834 CM/Anatomia IX .............................................. 360 horas
IBRAG CM/Anatomia VIII ............................................................ 360 horas
FCM CM/Anatomia Patológica III ................................................. 360 horas
FCM 01-06800 CM/ Anatomia Patológica II ................................. 360 horas
FCM CIR/Anestesiologia II ........................................................... 360 horas
FCM 05-06823 CIR/Anestesiologia III .......................................... 360 horas
FCM CM/Angiologia I................................................................... 360 horas
FCM 02-06835 CM/Angiologia II.................................................. 360 horas
FCM CM/Cardiologia II ................................................................ 360 horas
FCM 06-06816 CM/Cardiologia III ............................................... 360 horas
DCM CIR/Cirurgia Cardíaca I ...................................................... 360 horas
FCM 05-06789 CIR/Cirurgia Cardíaca II ..................................... 360 horas
FCM CIR/Cirurgia Geral III .......................................................... 360 horas
93
FCM 05-06822 CIR/Cirurgia Geral IV .......................................... 360 horas
FCM CIR/Cirurgia Pediátrica I ..................................................... 360 horas
FCM 05-06791 CIR/Cirurgia Pediátrica II .................................... 360 horas
FCM CIR/Cirurgia Plástica I ........................................................ 360 horas
FCM 05-06793 CIR/Cirurgia Plástica II ....................................... 360 horas
FCM CIR/Cirurgia Torácica I ....................................................... 360 horas
FCM 05-06787 CIR/Cirurgia Torácica II ...................................... 360 horas
FCM CIR/Cirurgia Vascular I ....................................................... 360 horas
FCM 05-06795 CIR/Cirurgia Vascular II ...................................... 360 horas
FCM Clínica Médica e Propedêutica V .......................................... 360 horas
FCM 02-06803 Clínica Médica e Propedêutica IV ......................... 360 horas
FCM CIR/Coloproctologia I .......................................................... 360 horas
FCM 05-06797 CIR/Coloproctologia II ......................................... 360 horas
FCM CM/Dermatologia II ............................................................. 360 horas
FCM 03-06815 CM/Dermatologia III ............................................ 360 horas
FCM CM/ Doenças Infectuosas e Parasitárias II .......................... 360 horas
FCM 02-06804 CM/Doenças Infectuosas e Parasitárias III .......... 360 horas
FCM CM/Endocrinologia I ........................................................... 360 horas
FCM 02-06805 CM/Endocrinologia II .......................................... 360 horas
IBRAG 06-06833 CM/Farmacologia IX ........................................ 360 horas
IBRAG CM/Farmacologia VII ....................................................... 360 horas
FCM CM/Fisiatria I ...................................................................... 360 horas
FCM 02-06813 CM/Fisiatria II ..................................................... 360 horas
IBRAG CM/Fisiologia IX............................................................... 360 horas
IBRAG 03-06832 CM/Fisiologia XII ............................................. 360 horas
94
FCM CM/Gastroenterologia I ....................................................... 360 horas
FCM 02-06808 CM/Gastroenterologia II ...................................... 360 horas
FCM Ginecologia III ...................................................................... 360 horas
FCM 04-06821 Ginecologia IV...................................................... 360 horas
FCM CM/Hematologia I ............................................................... 360 horas
FCM 02-06806 CM/Hematologia II .............................................. 360 horas
IMS 01-06830 CM/Medicina Preventiva e Social II (Internato Rural)360 horas
IMS CM/Medicina Preventiva e Social Internato Rural) ................ 360 horas
FCM CM/Medicina de Adolescente I............................................. 360 horas
FCM 02-06811 CM/Medicina de Adolescente II ........................... 360 horas
FCM CM/Medicina Nuclear I........................................................ 360 horas
FCM CM/Medicina Nuclear II ...................................................... 360 horas
FCM CM/Microbiologia e Imunologia III ....................................... 360 horas
FCM 01-06798 CM/Microbiologia e Imunologia IV ....................... 360 horas
FCM CM/Nefrologia I ................................................................... 360 horas
FCM 02-06809 CM/Nefrologia II .................................................. 360 horas
FCM CIR/Neurocirurgia II ............................................................ 360 horas
FCM 06-06824 CIR/Neurocirurgia III........................................... 360 horas
IBRAG CM/.Neurofisiologia I........................................................ 360 horas
IBRAG 03-06831 CM/Neurofisiologia II ....................................... 360 horas
FCM CM/Neurologia II ................................................................. 360 horas
FCM 03-06818 CM/Neurologia III ................................................ 360 horas
FCM Obstetrícia III....................................................................... 360 horas
FCM 04-06820 Obstetrícia IV ...................................................... 360 horas
FCM CIR/Oftalmologia II ............................................................. 360 horas
95
FCM 06-06825 CIR/Oftalmologia III ............................................ 360 horas
FCM CIR/Ortopedia II .................................................................. 360 horas
FCM 06-06826 CIR/Ortopedia III ................................................. 360 horas
FCM CIR/Otorrinolaringologia II .................................................. 360 horas
FCM 06-06827 CIR/Otorrinolaringologia III ................................. 360 horas
FCM CM/Parasitologia VIII .......................................................... 360 horas
FCM 01-06801 CM/Parasitologia IX ............................................ 360 horas
FCM CM/Patologia Clínica I ......................................................... 360 horas
FCM 01-06802 CM/Patologia Clínica II ........................................ 360 horas
FCM CM/Patologia Geral II .......................................................... 360 horas
FCM 01-06799 CM/Patologia Geral III ......................................... 360 horas
FCM Pediatria e Puericultura III ................................................... 360 horas
FCM 04-06819 Pediatria e Puericultura IV ................................... 360 horas
FCM CM/Psiquiatria II ................................................................. 360 horas
FCM 03-06814 CM/Psiquiatria III ................................................ 360 horas
FCM CM/Radiologia III ................................................................ 360 horas
FCM 02-06807 CM/Radiologia IV ................................................ 360 horas
FCM CM/Reumatologia I ............................................................. 360 horas
FCM 02-06812 CM/Reumatologia II ............................................ 360 horas
FCM CM/Tisiologia e Pneumologia II ........................................... 360 horas
FCM 03-06817 CM/Tisiologia e Pneumologia III .......................... 360 horas
FCM CM/Tratamento Intensivo I ................................................. 360 horas
FCM 02-06810 CM/Tratamento Intensivo II ................................ 360 horas
FCM CIR/Urologia II .................................................................... 360 horas
FCM 06-06828 CIR/Urologia III ................................................... 360 horas
96
Carga horária do ciclo básico obrigatório (1ª a 5ª série) 6033 horas
Carga horária total obrigatória (internato) 3006 horas
Carga horária total eletiva restrita do internato 0720 horas
Carga horária total do internato 3726 horas
Carga horária total do curso 9759 horas
Carga horária total - Disciplina Eletiva (ciclo básico) 45 horas
97
Anexo 5 - Fluxograma atual da FCM
98
99
Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Auditórios
101
1º andar
Capacidade
80 lugares
Rolando
Monteiro
2º andar
64 lugares
301
3º andar
100 lugares
Nilcéia
Freire
3º andar
34 lugares
401
4º andar
100 lugares
402
4º andar
46 lugares
501
5º andar
100 lugares
6º andar
Jayme
Landmann
120 lugares
Equipamentos
Data show, 80 cadeiras individuais com
prancheta, 1 mesa, 3 cadeiras estofadas,
quadro branco, 1 aparelho de ar condicionado
tipo SPLIT
Cadeiras individuais, estofadas com prancheta,
02 aparelhos de ar condicionado, tipo SPLIT, 01
TV de LCD, Tela Interativa, sistema de
sonorização com mesa de 08 canais, Data
Show.
Cadeiras individuais, estofadas com prancheta;
sistema de sonorização com mesa de 08
canais, computador, data show, 01 TV de LCD,
tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03
aparelhos de ar condicionado de parede,
isolamento acústico.
Cadeiras individuais, estofadas sem prancheta,
mesa para palestrante, 02 aparelhos de ar
condicionado de parede, TV de LCD, 01
microscópio.
Cadeiras individuais, estofadas com prancheta,
sistema de sonorização com mesa de 08
canais, computador, data show, 01 TV de LCD,
tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03
aparelhos de ar condicionado de parede,
isolamento acústico.
Cadeiras de madeira sem estofamento (com
prancheta), quadro tipo “LOUSA”, aparelho de
ar condicionado, tipo SPLIT, tela para projeção
retrátil.
Cadeiras individuais, estofadas com prancheta,
sistema de sonorização com mesa de 08
canais, computador, data show, 01 TV de LCD,
tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03
aparelhos de ar condicionado de parede,
isolamento acústico.
Cadeiras tipo longarinas 6 lugares, estofadas,
sem prancheta, quadro branco, mesa para
palestrante, ar condicionado tipo split, data
show.
Área
67m²
70m²
80m²
35m²
80m²
32m²
80m²
85m²
100
Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Anfiteatros
347 – Clínica
Médica
369 – Clínica
Médica
472 – Cirurgia
Geral
Localização Capacidade Computador
3º
andar/HUPE
3º
andar/HUPE
4º
andar/HUPE
2º
NESA
andar/HUPE
5º
Urologia
andar/HUPE
Ctº Estudo /
5º
Ginecologia
andar/HUPE
2º
Pediatria
andar/HUPE
2º
Neurologia
andar/HUPE
2º
Pneumologia
andar/HUPE
1º
Radiologia
andar/HUPE
5º
Ortopedia
andar/HUPE
2º
Cardiologia
andar/HUPE
5º
Otorrino
andar/HUPE
Ctº Estudo /
2º
Marcio Tadeu andar/HUPE
Núcleo
Perinatal
Perinatal
4º
Anestesiologia
andar/HUPE
2º
DIP
andar/HUPE
4º
Neurologia
andar/HUPE
1º
Ney Palmeiro
andar/HUPE
Datashow
Arcondicionado
90
SIM
SIM
SIM
70
SIM
SIM
SIM
56
SIM
SIM
SIM
40
SIM
SIM
SIM
30
SIM
SIM
SIM
20
SIM
SIM
SIM
53
SIM
SIM
SIM
40
SIM
SIM
SIM
44
NÃO
SIM
SIM
40
SIM
SIM
SIM
40
SIM
SIM
SIM
50
SIM
SIM
SIM
24
SIM
SIM
SIM
20
NÃO
NÃO
SIM
20
SIM
SIM
SIM
45
SIM
SIM
SIM
25
SIM
SIM
SIM
25
SIM
SIM
SIM
120
SIM
SIM
SIM
101
Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Sala de
Aula
Capacidade
1
80 lugares
2
80 lugares
3
60 lugares
Equipamentos
Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar
condicionado de parede, quadro branco,
tela retrátil para projeção, mesa do
professor, cavalete para apoio do data
show, 01 negatoscópio
Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar
condicionado de parede, quadro branco,
tela retrátil para projeção, mesa do
professor, cavalete para apoio do data
show, 01 negatoscópio.
Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar
condicionado de parede, quadro branco,
tela retrátil para projeção, mesa do
professor, cavalete para apoio do data
show, 01 negatoscópio
Área
50m²
50m²
40m²
102
Anexo 9 - Direção da FCM: Segundo andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Ambiente
Sala do Diretor
Equipamentos
02 computadores, mesa para Diretor, mesa para ViceDiretor, sofá 05 lugares, 01 ar condicionado tipo “split”,
mesa redonda para reunião, 02 linhas telefônicas,
armário embutido, 01 frigobar
Área
35m²
Secretaria da Direção
Recepção
Sala da Chefia
administrativa
Sala de Apoio
administrativo
Sala de Professores e
Coordenadores de
Graduação e Extensão
Secretaria de
Graduação
Sala de Reuniões
(anexo ao Auditório
Rolando Monteiro)
PAPE
Copa
Almoxarifado
09 computadores, mobiliário completo de escritório,
geladeira, arquivo, armário embutido, máquina copiadora
Gestetner modelo BSM 715,
armário embutido, copiadora , ar condicionado tipo “split”
e 03 de parede e sofá.
60m²
2 computadores, mobiliário de escritório, mesa para
reuniões
30m²
3 computadores, 2 impressoras, mobiliário de escritório, 3
arquivos
Mesa de reunião, 27 lugares (longarinas), 01 aparelho de
ar condicionado tipo “split”, 02 aparelhos de ar
condicionado de parede.
2 computadores, 1 impressora, 2 aparelhos de ar
refrigerado
Bancada com cuba, geladeira, mesa com cadeiras, 02
microondas, filtro elétrico (quente, gelado), climatizador.
Material de escritório
22m²
25m²
15m²
15m²
10m²
103
Anexo 10 - Banheiros e Vestiários
Especificação
Banheiro para alunas
Quantidade
04 banheiros
- no térrreo
- em frente a biblioteca (2º andar)
- 4º andar
- 6º andar
Banheiro para alunos
04 banheiros
- no térrreo
- em frente a biblioteca (2º andar)
- 4º andar
-6º andar
Banheiro para
portadores de
necessidades
especiais
02 banheiros
-no térreo, equipado com barras laterais para
apoio, vaso sanitário, chuveiro, lavatório, ducha
higiênica, espelho, papeleira, saboneteira
Banheiros e
vestiários para
servidores
Banheiro para
servidores do LIPAPS
*1
-no 6º andar, equipado com barras laterais para
apoio, vaso sanitário, lavatório, ducha higiênica,
espelho, papeleira, saboneteira
05 banheiros e vestiários
- 2 no corredor interno da Direção da FCM
-2 na Secretaria da Direção da FCM
- 1 em frente a biblioteca
1 banheiro
Àrea
16m² cada
16m² cada
9m² cada
2,5m²
8m²
104
Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann e apoio
acadêmico.
Auditório
Capacidade
Jayme Landmann
120 lugares
Sala
Sala de apoio
didático
pedagógico
Equipamentos
cadeiras tipo longarinas 6 lugares,
estofadas, sem prancheta,
quadro branco,
mesa para palestrante,
ar condicionado tipo split,
data show.
Área
85m²
Equipamentos
Área
Tela Retrátil para projeção
1 aparelho de ar condicionado de parede.
20m2
105
Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro
Disciplina de Parasitologia – 5º andar
Sala de aula
Capacidade
Sala de aula para
pequenos grupos
15 alunos
Sala de aula prática
15 alunos
Equipamentos
Área
Televisão, quadro branco, tela retrátil,
cadeiras estofadas com braço e com
prancheta,
16,5m²
cadeiras comuns com prancheta, 4
arquivos, rack,
ar condicionado
20 microscópios ópticos, 1microscópio
óptico com sistema de captação de
imagem, televisão, computador,
20,09m²
centrífuga, quadro branco, tela retrátil, 2
aparelhos de ar condicionado, 6
armários, material para aulas práticas
Disciplina de Patologia Geral - 4º andar
Sala de aula
Capacidade
Sala de aula prática
e multiusuário
20 alunos
Equipamentos
13 microscópios ópticos binoculares,
quadro branco, centrífuga,
banho Maria,
material de coleta de sangue,
Área
28,08m²
peças anatômicas.
Disciplina de Anatomia Patológica – 3º andar
Sala de aula
Sala de Microscopia
Capacidade
25 alunos
Equipamentos
25 microscópios ópticos binoculares,
1 computador,
1 televisão de 24 polegadas,
Área
34m²
2 aparelhos de ar refrigerado.
Sala de
Macroscopia
(sala de necrópsia)
Sala de Microscopia
em grupo
(Multi-head)
25 alunos
5 alunos
2 aparelhos de ar refrigerado,
mesas de necropsia e
peças anatômicas.
1 microscópio para observação
simultânea para 5 pessoas (multi-head),
1 computador,
1 fotomicroscópio com equipamento de
fotografia e
43,5m²
17m²
1 aparelho de ar refrigerado.
106
Anexo 13 - Relação de Laboratórios
Laboratórios da Disciplina de Microbiologia e Imunologia - 3º andar
Laboratórios e
Principais Equipamentos
Área
salas específicas
câmera de fluxo laminar, câmera de manipulação de
1
DNA, microcentrífuga, microscópios ópticos,
27,70m2
termocicladores
3 cubas de eletroforese, 3 termocicladores,
2 capelas (DNA Workstation), 2 fluxos laminares, 2
2
17,30m²
fotodocumentadores, 1 agitador magnético, 1 banho
Maria, 1 centrífuga de bancada, 1 microscópio
3
(Laboratório de
aparelho de fluxo laminar, banho Maria, câmera de
Difteria e
trabalho com DNA, microcentrífuga, microscópios
17,42m²
Corynebactérias de ópticos, termocicladores
importância clínica)
3 termocicladores para PCR, centrífuga refrigerada,
4
17,30m²
sonicador
capela de fluxo laminar
5
16,76m²
microscópio estereoscópio
agitador vortex com controle de velocidade, pipeta
6
digital motorizada tipo AID-HTL,
29,12m²
Power Supply Bioamerica
3 fotodocumentadores, 2 capelas de fluxo laminar, 2
cubas grandes para eletroforese,
Sala de Biologia
2 termocicladores, 1 cuba pequena para eletroforese, 15,64m²
Molecular
1 eletroporador, 1 equipamento para PFGE, 1 fonte
para eletroforese
2 câmeras de fluxo, 2 geladeiras, 1 balança, 1 banho
Maria, 1 centrífuga, 1 computador de captação de
Sala 1 de cultura de imagens, 1 estufa comum, 1 estufa de CO2, 1 freezer,
17,60m²
células
1 Knifemaker, 1 microscópio invertido de fase, 1
microscópio óptico, 1 placa aquecedora, 1
ultramicrótomo,
Sala 2 de cultura de 2 câmeras de fluxo, banho Maria, estufa de CO2, Flow
8,71m²
células
Cytometer freezer, geladeira, microscópio de fase
Laboratórios da Disciplina de Microbiologia e Imunologia
Laboratórios e
Principais Equipamentos
Área
salas específicas
0
0
3 freezers -70 C, 3 freezers -20 C,
2 botijões de nitrogênio líquido, 1 bala de CO2,
1 balança de precisão 0,0001 (Mettler),
1 centrífuga de bancada (Eppendorf 5810 R),
Sala de Aparelhos
19,64m²
1 centrífuga de bancada HERMLE Z 300K,
1 centrífuga de bancada HERMLE Z 360K,
1 centrífuga LS-3 Plus (CELM),
1 concentrador (Eppendorf),
107
1 estufa com capacidade de 0,1L³,
1 estufa com capacidade de 0,2L³,
1 leitor de Elisa (BIORAD 550),
1 leitor de Elisa e Poch, 1 liofilizador,
1 monitor (contador) Geiger,
1 shaker com função estufa (Lab-Line),
1 sonicador ultrassônico,
1 ultracentrífuga refrigerada Hitach CR 22G III,
Laboratórios da Disciplina de Patologia Geral - 4º andar
Laboratórios e
Principais Equipamentos
Área
salas específicas
Laboratório de
dois citômetros de fluxo de 4 e 6 cores,
Citometria
23,10m²
espectofotômetro, cubas para eletroforese
(laboratório 2)
Laboratório para
estufa de CO², microscópio ótico,
cultivo de células e
microscópio invertido, câmera de fluxo laminar,
39m²
ELISA (laboratório
centrífuga refrigerada
3)
Laboratório de
Biologia Molecular
(laboratório 4 A)
Laboratório de
Extração de DNA
(laboratório 4 B)
Área comum aos
laboratórios
4A e 4B
Laboratório de
Proteônica
(laboratório 9)
Sala fria
Sala de lavagem
Máquina de RTPCR, máquina de APOIOU
PCR, várias Centrífugas, Banho-Maria
Máquina de PCR e geladeira
2 geladeiras e 2 freezers
Ultracentrífuga
2 freezers verticais, 1 freezer de –80 graus
Estufa e equipamento para tratamento de água
16m²
17m²
15,95m²
12m²
8,10m²
21,60m²
Disciplina de Parasitologia - 5º andar
Laboratórios e
salas específicas
Laboratório de
Biologia Molecular
Laboratório de
Helmintologia
Romero Lascasas
Porto
Principais Equipamentos
Aquários para atividade natatória, Autoclaves,
Balanças analíticas de precisão, Capela de exaustão,
Capela para o manuseio de reagentes voláteis
Capelas de biossegurança classe II (fluxo laminar)
Centrifuga refrigerada, Centríguga, Citocentrífuga
Cuba de eletroforese vertical,
Área
54,80m²
21m²
108
Cubas de eletroforese horizontal
Espectrofotômetro
Esteira ergométrica equipada com analisador de
gases
Estufa de CO2, Estufa histológica, Estufas,
Fontes de eletroforese, Forno de hibridação
Fornos de microondas, Freezer, Freezer –80°,
Glicosímetro (Accuchek®), Incubadora (shaker)
Incubadora de CO2, Lactímetro (Accusport®).
Lâmpada UV de mão, Leitor de placa de ELISA
Lupas, Máquina termocicladora (para PCR)
com
gradiente,
Medidor
de
radiação
Geiger,
Microcentrífuga refrigerada,
Microscópio invertido com DIC
Laboratório
Microscópio invertido para o cultivo dos macrófagos
de Imunofarmacolo- Microscópio trinocular invertido
gia Parasitária
Microscópios para análise de lâminas
Miniforno de hibridização
Mini-isoladores mantidos em estante ventilada com
sistema de filtragem IVC
PHmetro, Pipetas automáticas
Plataforma de microscopia de fluorescência
Plataforma de PCR em tempo real
Plataforma para realização de eletroforese
bidimensional
Plataforma para realização de imunohistoquímica
Refrigerador, Sistema de Análise de Imagens
Sistema de fotodocumentação,
Sistema para realização de análise estereológica
Termocicladora convencional
Termocicladora em Tempo Real
Transiluminador com luz UV
Laboratório de
Imunofisiologia do
exercício (LIFE)
11,61m²
9,65m²
109
Anexo 14 - Ambulatórios e enfermarias do Hospital Universitário Pedro Ernesto
Os ambientes de ensino no complexo do HUPE estão localizados no:
Prédio do HUPE, com 6 pavimentos e área total de 29.150 m²
Pavilhão Floriano Stoffer, sede do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente
(NESA), prédio de 3 pavimentos com área total de 960 m²
Prédio dos ambulatórios com 3 pavimentos e área total de 2.110 m²
Prédio da Psiquiatria com 2 pavimentos e área total de 1.510 m²
Prédio da Fisiatria com área de 470 m²
Centro Radiológico, prédio com 2 pavimentos e área total de 2.600 m²
Núcleo Perinatal, prédio com 3 pavimentos e área total de 3.401,57 m²
Centro Universitário de Controle do Câncer, prédio de 2 pavimentos e área total
de 2.641,35 m²
O HUPE possuiu as seguintes Enfermarias:
Clínica Médica - 8 enfermarias (4 femininas e 4 masculinas) / Clínica de
Adolescentes (feminina e masculina) / Cardiologia (feminina e masculina) /
Dermatologia (feminina e masculina) / Doenças Infecciosas e Parasitárias (feminina e
masculina) / Neurologia (feminina e masculina) / Psiquiatria / Gastroenterologia /
Hematologia e de medula óssea / Cuidados Paliativos Oncológicos / Ginecologia /
Cirurgia Geral (4 enfermarias) / Cirurgia Vascular (2 enfermarias) / Cirurgia Torácica (2
enfermarias) / Cirurgia Plástica (1 enfermaria) / Cirurgia Pediátrica (1 enfermaria) /
Cirurgia Cardíaca / Pediatria / Oftalmologia / Ortopedia (feminina e masculina)
/
Otorrinolaringologia (feminina, masculina e pediátrica) / Urologia / Plantão Geral
Unidades de tratamento intensivo: Centro de Tratamento Intensivo Cardíaco,
Centro de Tratamento Intensivo Geral, Emergência Infantil, Unidade Intensiva do
Plantão Geral, Unidade Coronariana, Unidade Intermediária, Unidade Intensiva
Materna, Unidade de Tratamento intensivo Neonatal.
110
Isolamentos: Doenças Infecciosas e Parasitárias, da Pediatria, da Nefrologia, da
Pneumologia.
Relação de
Ambulatórios
do HUPE: Acupuntura,
Alergia,
Angiologia,
Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia de Tórax, Clinex, Clínica de Dor, Clínica
Médica, Comissão de Curativo, DIP, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia,
Hematologia, Nefrologia, NESSA, Neurocirurgia, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia,
Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Pré-Natal, Proctologia, Psiquiatria, Reumatologia,
Risco Cirúrgico e Urologia.
O Núcleo Perinatal apresenta os seguintes setores: salas de aula, enfermarias
(cinco Enfermarias de Gestantes com total 15 leitos), nove Enfermarias de Alojamento
conjunto (total 18 leitos), uma Enfermaria de Pré-alta com 3 leitos, um alojamento de
puérperas com 6 leitos.
Centro Obstétrico com pré-parto (4 quartos com banheiro), duas salas de Parto,
duas salas de cirurgia, dois postos de enfermagem, uma Unidade Intermediária
Materna com 4 leitos (este setor não funciona como Unidade Intermedária por falta de
pessoal. É usado como unidade de cuidados especiais, para pacientes e puérperas que
demandem miores cuidados).
UTI Neonatal com 24 leitos equipados, porém com diversos leitos desativados
por falta de pessoal.
Ambulatórios: Ambulatório de Obstetrícia com 6 salas no andar térreo do HUPE
Unidade de Medicina Fetal com recepção, sala de espera, banheiros, arquivo, e
quatro salas de exames, equipadas com aparelhos de ultrassonografia (doppler, 3D e
4D) e cardiotocografia.
111
Apêndice 1 - Diretrizes Curriculares Nacionais / Ministério da Educação e Cultura,
2001 & 2014
112
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Projeto Pedagógico () - Faculdade de Ciências Médicas da UERJ