UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS PROJETO PEDAGÓGICO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS A SER APRESENTADO À SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO SR-1 / UERJ DIREÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS GESTAO 2012-2016 MAIO / 2014 2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS SUMÁRIO LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................. 7 1. APRESENTAÇÃO ..................................................................................... 10 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................... 14 2.1 - Histórico ...................................................................................................... 14 2.2 - Missão ........................................................................................................ 18 2.3 - Finalidades e objetivos ............................................................................... 18 2.4 - Organograma .............................................................................................. 19 3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO ............................................................ 21 3.1 - Denominação do Curso .............................................................................. 21 3.2 - Bases Legais .............................................................................................. 21 3.3 - Duração, Regime e Tempo de Integralização ............................................. 21 3.4 - Turno/Horário de funcionamento ................................................................ 22 3.5 - Localização ................................................................................................. 22 3.6 - Número de Alunos, Turmas & Formas de ingresso .................................... 23 3.7 - Caracterização de docentes ....................................................................... 25 3.8 - Servidores técnico-administrativos ............................................................. 26 4. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO ......................................... 26 3 4.1 - Direção e Vice - Direção ............................................................................. 26 4.2 - Coordenação do Curso de Graduação ....................................................... 27 4.3 - Conselho Departamental ............................................................................ 28 4.4 - Chefias de Departamento ........................................................................... 29 4.5 - Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) ...................... 29 4.6 - Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming – CASAF .................................. 32 4.7 - Telemedicina na FCM ................................................................................. 34 4.8 - Laboratório de Informática (L@MPADA) .................................................... 35 4.9 - Laboratório de Habilidades - Policlínica Piquet Carneiro ............................ 36 4.10 - Biblioteca .................................................................................................. 37 5. ESTRUTURA CURRICULAR ATUAL ....................................................... 40 5.1 - Organização do Currículo em curso ........................................................... 40 5.2 - Diretrizes Gerais atuais para a Integralização Curricular ............................ 40 5.3 - Estágio Curricular – Internato ..................................................................... 41 5.4 - Disciplinas Isoladas .................................................................................... 42 5.5 - Avaliação .................................................................................................... 42 5.6 - Ementário ................................................................................................... 43 6. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS A OUTROS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM ............................................................................................... 44 6.1 - Projetos de Iniciação Científica ................................................................... 44 6.2 - Projetos de Extensão .................................................................................. 45 6.3 - Ligas Acadêmicas ....................................................................................... 45 6.4 - Monitoria ..................................................................................................... 46 6.5 - Convênio de Cooperação Internacional ...................................................... 46 4 7. DESENVOLVIMENTO E APRIMORAMENTO CURRICULAR ................. 47 7.1 - Perfil profissional de egresso ...................................................................... 48 7.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem ............................................ 51 7.3 - Comissão Própria de Avaliação .................................................................. 55 7.4 - O Novo Internato......................................................................................... 56 7.5 - Ensino de Urgência e Emergência.............................................................. 62 7.5 - Integração Básico & Clínico ........................................................................ 63 7.6 - Atenção e Qualidade de Vida do Estudante ............................................... 70 7.7 - Outras iniciativas relacionadas ao processo de aprimoramento curricular . 72 7.8 - Perspectivas futuras para o aprimoramento curricular e construção da nova matriz na FCM .................................................................................................... 76 8. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS ............................... 78 Anexo 1 – Direção da FCM / GESTÃO 2012-2016 ................................................ 80 Anexo 2 - Organograma da FCM ........................................................................ 82 Anexo 3: Relação dos docentes da FCM com as respectivas disciplinas ........... 83 Anexo 4 – Plano de Periodização atual da FCM ................................................. 90 Anexo 5 – Fluxograma atual da FCM.................................................................. 98 Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro .............................. 100 Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto .......................... 101 Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro ........................ 102 Anexo 9 - Direção da FCM................................................................................ 103 Anexo 10 - Banheiros e Vestiários .................................................................... 104 Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann e apoio acadêmico. .............................................................................................. 105 5 Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro ........................... 106 Anexo 13 - Relação de Laboratórios ................................................................. 107 Anexo 14 - Hospital Universitário Pedro Ernesto .............................................. 110 APÊNDICE 1 - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS / MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, 2001 & 2014 ......................................................... 112 6 LISTA DE ABREVIATURAS ABEM – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO MÉDICA APS – ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE AVA – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM CETREINA – DEPARTAMENTO DE ESTÁGIOS E BOLSAS CB – CICLO BÁSICO CC – CICLO CLÍNICO CNE – CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO COPEM – CÔMITE PERMANENTE DE EDUCAÇÃO MÉDICA COREME – COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA DAA – DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DCG – DEPARTAMENTO DE CIRURGIA GERAL DCI – DEPARTAMENTO DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL DCM – DEPARTAMENTO DE CLINICA MÉDICA DCN – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA DEC – DEPARTAMENTO DE ESPECIALIDADES CIRÚRGICAS DEM – DEPARTAMENTO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DEP – DEPARTAMENTO DE ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA DGO – DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA DMI – DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTERNA DMIF – DEPARTAMENTO DE MEDICINA INTEGRAL, FAMILIAR E COMUNITÁRIA DPED – DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA DPL – DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E LABORATÓRIOS 7 DMIP – DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA, IMUNOPATOLOGIA E PARASITOLOGIA DTIES – DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E EDUCAÇÃO ESF – ESTRATEGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA FCM – FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS GTs – GRUPOS DE TRABALHO HUPE – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO IBRAG – INSTITUTO DE BIOLOGIA ROBERTO ALCÂNTARA GOMES IMS – INSTITUTO DE MEDICINA SOCIAL MFC – MEDICNA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE MPAS – MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL NASF – NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE OSCE – OBJECTIVE STRUCTURED CLINICAL EXAMINATION (EXAME CLÍNICO OBJETIVO ESTRUTURADO) PAPE – PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE PPC – POLICLÍNICA PIQUET CARNEIRO RM – RESIDÊNCIA MÉDICA RMFC – RESIDÊNCIA MÉDICA EM FAMÍLIA E COMUNIDADE SAMU – SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA SMS-RJ – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SR-1 – SUB-REITORIA DE GRADUAÇÃO SR-2 – SUB-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA SUS – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE 8 UERJ – UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UPA – UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO USF – UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA 9 Projeto Pedagógico da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro 1. APRESENTAÇÃO A reflexão sobre o que e como ensinar nas escolas médicas tem sido constante, com a necessidade de adequação da matriz curricular desenvolvida nas Instituições de Ensino Superior ao perfil do profissional que a sociedade deseja e necessita na atualidade. Várias são as possibilidades de caminhos para estruturar um currículo que seja contemporâneo, dinâmico e sintonizado com as necessidades de saúde da população, o que torna o processo ainda mais desafiante. A tarefa pode ser difícil para uma escola tradicional, com marcos históricos bem identificados e conhecidos. Seja qual for a opção, o processo precisa de construção coletiva, realizado de maneira transparente e capilarizado, com a participação ativa do corpo docente, discente e apoio técnico administrativo. Esse modelo é mais trabalhoso, mas assegura que a reflexão sobre os temas importantes possa gerar propostas, que estas sejam pactuadas em mudanças e que a avaliação permanente do processo possa resultar em avanços. A FCM possui grande visibilidade interna e externa, sendo necessário garantir este papel de destaque da Unidade como excelência no âmbito da educação médica no Estado e no País. O documento referente às Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001 (RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 07 DE NOVEMBRO DE 2001) segue como apêndice a este documento e traz a importância da formação de um médico generalista e que atue na perspectiva das demandas de sua clientela. Sugere ainda o desenvolvimento de um currículo centrado no aluno, com a utilização de metodologias ativas de ensino e ferramentas de avaliação formativa. O internato com duração de dois anos também já está presente neste importante documento. O debate sobre o ensino médico tem avançado muito no Brasil, com intensificação importante nos últimos anos. Algumas políticas nacionais impactaram de maneira decisiva na formação médica (PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 1.369, DE 08 DE JULHO DE 2013) e atualmente encontra-se em tramite aguardando a homologação do parecer do Conselho Nacional 10 de Educação (CNE), processo 23001.000096/2013-24, que traz novas Diretrizes Curriculares (apêndice a este documento), agora com força de lei. A FCM tem estado atenta a estas mudanças, e mais do que isso, reconhece a necessidade de participar destes processos de reflexão, assegurando seu papel de destaque no cenário nacional da formação médica. Segundo o Projeto Pedagógico do curso em vigor, cuja última versão data de 2006, a estrutura da FCM já tem como eixo principal “as necessidades de saúde dos indivíduos e das populações do Estado do Rio de Janeiro e garante a inserção precoce do aluno em atividades práticas relevantes para a sua futura vida profissional desde o início de sua formação”. Esse contato dos alunos com os serviços de saúde desde o início do curso possibilita que o mesmo possa lidar de maneira mais próxima com os determinantes sociais da saúde, “assumindo responsabilidades crescentes como agente prestador de cuidados e atenção, compatíveis com seu grau de autonomia, que se consolida na graduação com o internato”. Sem dúvida, o curso tem como ponto forte o desenvolvimento de atividades práticas ao longo da formação, sendo considerado um diferencial para o aluno da FCM. Esta perspectiva do curso pode ser considerada como em sintonia com as Diretrizes Curriculares do Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas não é suficiente para garantir que o aluno tenha oportunidade de exercitar algumas habilidades e competências específicas, como aquelas relacionadas à atuação em diferentes níveis de atenção à saúde. As práticas exercitadas são historicamente desenvolvidas no âmbito hospitalar, com forte cunho assistencial que acabam por perpetuar uma visão fragmentada e relacionada às múltiplas especialidades, tanto clínicas como cirúrgicas. Ademais, o foco hospitalocêntrico do ensino também pode dificultar a aquisição de habilidades relacionadas à promoção de estilos de vida saudáveis, o desenvolvimento de ações em saúde com envolvimento de equipe multiprofissional e em sintonia com as necessidades da comunidade adstrita. Os desafios para o aprimoramento curricular são ainda mais numerosos, já que existe necessidade de adequação do período de internato (aumento para dois anos), imperativa inserção dos alunos na rede de atenção básica, inclusão do ensino da 11 urgência e emergência na grade, uso de laboratórios de habilidades entre outras inovações necessárias. Diante destas lacunas, a Direção atual da FCM resolveu retomar o processo de Aprimoramento Curricular da instituição, com o desenvolvimento de atividades que possam resultar em uma nova matriz curricular. A Coordenação de Graduação, com o apoio da Direção, vem desenvolvendo Seminários com a reflexão sobre temas relacionados à educação médica de interesse para o curso. Para estes encontros são chamados Chefes de Departamento, Coordenadores de Disciplina, Professores, Preceptores e discentes, representantes de Unidades Acadêmicas parceiras bem como outras instancias da UERJ. A presença e participação da comunidade acadêmica excederam as expectativas nos seis Seminários realizados, que foram seguidos espaço de confraternização. Vale ressaltar a participação da Sub Reitoria de Graduação (SR1) nestes eventos promovidos no âmbito do aprimoramento curricular. Também foram organizados Grupos de Trabalho (GT) com foco nos principais eixos que precisavam ser revistos do Projeto Pedagógico, a saber: metodologias ativas de aprendizado, integração entre o curso básico e clínico, avaliação da qualidade de vida do estudante, o “novo internato”, avaliação sistemática sob a perspectiva docente e discente e avaliação interna e externa e a integração entre ensino e serviço. Para facilitar o processo, foi utilizada a Plataforma Moodle como recurso de integração à distancia. Toda a reflexão originada destes GTs será o ponto de partida para a criação do Núcleo Docente Estruturante (NDE) da FCM, outra recomendação do MEC (Portaria nº 147, de 02 de fevereiro de 2007, MEC). Entre as atividades desenvolvidas na atual Gestão da FCM merecem destaque as: 1- Oficinas de Desenvolvimento Docente com foco na Avaliação (novas ferramentas para avaliação de internos), 2- a realização de dois Seminários de Residência Médica, 3- Oficinas para construção do Perfil do Egresso, que se apresentam como ações do empenho da FCM para alcançar a adequada sintonia de seu currículo com os dispositivos oficiais disponíveis. O projeto atual é fruto de aproximadamente cinco mil horas de trabalho árduo e comprometido que envolveu docentes, alunos, técnicos administrativos, docentes de unidades parceiras (Instituto de Medicina Social / IMS e Instituto Roberto Alcântara / 12 IBRAG) além de profissionais de outras instâncias da UERJ vinculadas à Sub Reitoria de Graduação – SR1. É um documento que se propõem dinâmico em construção e que pretende estar sistematicamente em avaliação. A FCM permanece como uma unidade de excelência no âmbito da formação médica, mas precisa se manter atualizada com as novas concepções de ensino, assegurando seu papel inovador no cenário estadual e nacional. Coordenação de Graduação Profa. Dra. Anna Tereza Miranda Soares de Moura 13 2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 2.1 - Histórico Em meio aos acontecimentos do início dos anos 30, um grupo de jovens profissionais toma uma iniciativa inusitada: fundar uma nova escola médica como Sociedade Anônima. A Faculdade de Ciências Médicas foi fundada em 1936 e reconhecida em 1940. Os seus fundadores eram médicos oriundos de vários lugares: membros da Academia Nacional de Medicina, atuantes no conselho Científico e nas comissões editoriais responsáveis pelos Anais e Boletins. A motivação destes profissionais está ligada às disputas por espaço e hegemonia no campo médico do Rio de Janeiro da época. Buscavam um espaço próprio onde pudessem exercer a cátedra, ocupadas todas na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro por figuras mais tradicionais da elite brasileira. Traziam consigo as aspirações da classe média urbana em expansão à época, de fomentar a educação no país e criar corpos significativos de profissionais de nível superior. Não obstante, a organização da nova escola e sua autorização para funcionamento está pautada nas formas tradicionais no Brasil, de alianças com o poder já constituído e de apropriação da coisa pública para fins privados. Assim, entre os sócios da nova Sociedade Anônima figuram o Prefeito Pedro Ernesto, e, após sua destituição, o Prefeito Henrique Dodsworth. Na primeira turma formaram-se 17 alunos e em 1942 e 1943 não houve colação de grau. O número de alunos aumentou paulatinamente a partir de então, chegando quase cem ao final dos anos 40. Os alunos tinham seus estágios práticos nos hospitais públicos onde os professores eram chefes de serviço, e circulavam assim por toda a cidade. Construiu-se um prédio para cadeiras básicas em São Cristóvão e em seguida, a Sociedade Anônima passa a construir um Hospital no mesmo endereço e pode ser observado nas Atas de reunião o anseio dos professores por um Hospital de Clínicas. Em 1950, a FCM passou a pertencer à Universidade do Distrito Federal e a partir deste momento começou a receber subsídios da Prefeitura. Ainda na década de cinquenta, os catedráticos mais prestigiosos da Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil terminaram por se render ao sucesso da FCM e aos poucos prestaram concursos, migrando para a nova escola em formação. Todos discutiam acirradamente 14 em torno da necessidade do Hospital e da qualidade da formação. Anos mais tarde, a Faculdade recebeu o Hospital Pedro Ernesto como seu Hospital de Clínicas, planejado pelo próprio Prefeito como o hospital de referência para todas as emergências da cidade; a construção já estava iniciada quando foi deposto, mas as obras se arrastaram e sua inauguração só se deu em 1950. A Faculdade e o Prefeito se reencontraram em 1961, quando o governador Carlos Lacerda fundou a Universidade do Estado da Guanabara e transferiu o hospital para a nova Universidade. A inauguração da Universidade do Estado da Guanabara trouxe para a FCM, finalmente, o seu desejado Hospital de Clínicas. É notável o aumento da participação dos alunos nos processos de decisão institucional na década de sessenta. A Faculdade não possuía biblioteca, que foi criada pelo Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming – BIMA (Biblioteca Manoel de Abreu). Greves, passeatas e comícios foram realizados em prol da mudança da Faculdade para Vila Isabel e pela apropriação do Hospital Pedro Ernesto. A participação do corpo de alunos se intensificou e foi valorizada a partir da contratação dos recém-formados como professores na Faculdade em expansão. Muitos egressos foram continuamente absorvidos como médicos do hospital e docentes. O auge desta política “endogâmica” se deu em 1974 e 1975. Seguir a trajetória da Faculdade Ciências Médicas é, talvez, seguir os ideais de dois grupos em tempos distintos. Primeiro os de Rolando Monteiro e seus seguidores, ideais do clínico liberal, que pretendia estar a serviço da sociedade por meio de sua livre iniciativa e centrado em um projeto de prestígio profissional. Seus sucessores constituíram um grupo distinto, em que o arrojo e a ousadia centravam-se mais de perto na vida política da capital e em propósitos educativos e de cunho científico contemporâneos. É também seguir a trajetória de uma instituição que, livre do peso da tradição da faculdade criada por D. João VI, pode renovar e encampar propostas de ensino e práticas médicas mais arrojadas. A Congregação tinha o modelo Flexner idealizado no início do século XX como proposta ideal para a escola, direcionando a reformulação das escolas médicas a partir de uma visão compartimentalizada, com a divisão do curso em disciplinas básicas e clínicas, e ênfase nos conhecimentos especializados. Essa mudança foi seguida pelas 15 escolas médicas americanas e canadenses na época, sendo este modelo também praticado na maioria das escolas médicas brasileiras. Os educadores à época tinham algumas aspirações para o ensino médico: o professor em dedicação de tempo integral, o ensino acoplado à pesquisa e o hospital universitário como centro de pesquisa clínica. Piquet Carneiro, em sua busca para dotar o ensino médico das pautas científicas propostas por Flexner, terminou por plasmar em boa parte a face atual do Centro Biomédico da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A atividade de modernizar a cadeira de Higiene, entrelaçando conhecimentos de Ciências Sociais com os da saúde pública tradicional, deu origem ao Instituto de Medicina Social (IMS) e, em seguida, às primeiras ideias de integração docente assistencial e de atendimento humanizado ao paciente, através da criação do Ambulatório de Medicina Integral. A liderança de Piquet Carneiro é tanto mais notável quando se constata seu prestígio entre os estudantes, algo difícil em uma época de radicalização política como a dos anos sessenta. A Faculdade de Ciências Médicas foi pioneira na implantação do Convênio Ministério da Educação e Cultura (MEC) e Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS) em 1975, que logo se disseminou pelos demais Hospitais Universitários do país, e foi gerenciado pelo Prof. Jayme Landmann. Sua direção trabalhou para tornar o Hospital de Clínicas uma unidade capaz de preparar o médico para a realidade assistencial de seu país. A Faculdade de Ciências Médicas acumula desde a década de 80 experiências de integração ensino & serviço para alunos do último ano de graduação médica (internato). A primeira iniciativa foi implementada no contexto da introdução das Ações Integradas de Saúde na região norte do estado do Rio de Janeiro. Naquele momento o chamado Internato Rural foi uma proposta que articulava o Instituto de Medicina Social e a Disciplina de Medicina Integral da FCM e com o INAMPS em sua iniciativa de descentralização da gestão e desenvolvimento de serviços e recursos humanos nos municípios. Estratégia que pavimentava o caminho para a constituição do Sistema Único Descentralizado de Saúde e posteriormente o Sistema único de Saúde (SUS). Participavam deste internato alunos da FCM e de outras escolas do estado de modo 16 opcional e por um período de dois meses ficavam sediados nos municípios onde atuavam em centros de saúde. Esta iniciativa era fundamentada na experiência pioneira do Internato Rural da Universidade Federal de Minas Gerais, no desenvolvimento dos princípios da Atenção Primária à Saúde (APS), nas críticas ao ensino médico e nas propostas de reforma sanitária em gestação naquele período. Esta experiência de Internato Rural no norte fluminense perdurou por cinco anos e depois foi deslocada para o município de Resende, no sul do estado, onde permaneceu por mais cinco anos. As mudanças na organização política do sistema, a saída de cena do INAMPS como coordenador das ações, a falta de apoio das prefeituras (agora gestoras locais do sistema de saúde) e o progressivo desinteresse dos alunos em participar deste tipo de experiência de interiorização levaram ao encerramento do Internato Rural. Em 2004 o Internato rural foi retomado na FCM em uma iniciativa de alunos de graduação, do já instituído Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitário da FCM/UERJ (DMIF) e da Secretaria de Saúde do Município de São Pedro da Aldeia. Este treinamento em serviço se estruturou em um novo contexto da política de saúde e de mudanças propostas para o ensino médico derivadas das Diretrizes Curriculares. Até hoje a FCM mantém seus alunos em atividades em serviços de saúde de atenção básica, tendo sido pioneira na organização de um departamento cuja temática abrange especialmente o campo da medicina de família e comunidade. Este histórico de inovações e liderança acompanha a FCM desde então. Permanece como uma escola de referência no Estado e no país, e seus egressos são considerados de maneira diferenciada ao iniciar suas atividades no mercado de trabalho. Em sintonia com movimentos da UERJ como um todo, desenvolveu cursos de pós graduação que receberam avaliação com nota máxima nos últimos anos. A estreita parceria com o HUPE também pode ser considerada como um diferencial na formação médica assim como seu corpo docente altamente qualificado. A proposta é seguir sintonizada com o que tem sido preconizado sobre educação medica na contemporaneidade, participando ativamente do debate quanto às novas diretrizes e normativas relacionas à formação de médico. 17 2.2 - Missão A missão da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) é formar médicos com visão generalista, sensibilizados quanto à importância da busca permanente de conhecimentos e capazes de contribuir para a melhoria das condições de saúde da comunidade priorizando suas principais necessidades. O ensino envolve atividades na perspectiva da promoção da saúde, prevenção de agravos, assistência e reabilitação. Avanços no campo da educação médica no país e a produção de conhecimentos na área da saúde também fazem parte da missão da Unidade de ensino, colaborando na promoção do desenvolvimento social. 2.3 - Finalidades e objetivos São objetivos da FCM: a) Ministrar curso de graduação, pós-graduação latu sensu e stricto sensu; b) Realizar pesquisas e atividades de difusão científica; c) Promover a cooperação entre professores e alunos, em benefício do ensino, da cultura e da convivência universitária; d) Estimular o intercâmbio com entidades públicas e privadas, visando à integração com a comunidade. São finalidades da FCM: a) Formar médicos através de cursos ordinários de graduação dentro dos seus objetivos específicos; b) Formar pesquisadores e especialistas através de cursos de pós-graduação, especialização, aperfeiçoamento e extensão, bem como outros que venham a ser instituídos na área da saúde, com foco nos conhecimentos da área da medicina; c) Empreender pesquisas de relevância científica no campo de suas especialidades; d) Colaborar com as demais unidades da Universidade nos termos do parágrafo 1º e 3º do artigo 24 do Estatuto da UERJ de 1989, nas áreas correlatas à saúde; 18 e) Empenhar-se no estudo dos problemas relacionados com o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado, e na medida de suas possibilidades, na colaboração com entidades públicas e privadas que o solicitarem; f) Conferir grau de médico aos seus concluintes; g) Promover o intercâmbio cultural científico, através do Departamento de Cooperação Internacional (DCI) no âmbito da Sub-reitoria de Extensão (SR-2) e do Departamento de Estágios e Bolsas (CETREINA) no âmbito da Sub-reitoria de Graduação (SR-1). 2.4 - Organograma A Direção da FCM é composta por Diretor e Vice-diretor eleitos por docentes, discentes e funcionários técnico-administrativos, em pleito para gestão com duração de quatro anos. A composição da gestão atual da FCM está disposta no Anexo 1 e o organograma da FCM se encontra no Anexo 2. A Direção designa seus coordenadores executivos para os cursos de Graduação e de Pós-Graduação, para a Extensão, Pesquisa, Relações Internacionais, Apoio Administrativo, Internato e Comitê Permanente de Educação Médica (COPEM). O Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) está vinculado à Coordenação de Graduação. A presidência da Comissão de Residência Médica (COREME) também é designada pelo Diretor da FCM. O Conselho Departamental é a instância máxima deliberativa da FCM e tem sua estrutura e competências definidas pelo Conselho Universitário da UERJ, sendo constituído pelos seguintes membros: Com direito a voz e voto: diretor e vice-diretor da FCM, Chefes de Departamento, representantes do corpo discente e de funcionários; Com direito a voz: diretores do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Policlínica Piquet Carneiro, Presidente da COREME e Coordenadores Executivos. O Regimento do Conselho Departamental da FCM não está disponível em meio digital, tendo sido inserido como apêndice a este documento. Diante das mudanças que 19 o processo de aprimoramento curricular está promovendo, também será necessária a revisão e atualização deste Regimento. A FCM possui onze departamentos, conforme abaixo discriminados: Departamento de Cirurgia Geral (DCG) - é constituído pelas disciplinas de Anestesiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica, Cirurgia Plástica, Cirurgia Proctológica, Cirurgia Torácica, Cirurgia Vascular e Endovascular e de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental. Departamento de Especialidades Cirúrgicas (DEC) - é constituído pelas disciplinas de Neurocirurgia, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Ortopedia e Traumatologia e Urologia. Departamento de Especialidades Médicas (DEM) - constituído pelas disciplinas de Cardiologia, Dermatologia e Sifilografia, Neurologia, Psicologia Médica, Pneumologia e Tisiologia e Psiquiatria. Departamento de Medicina Interna (DMI) - constituído pelas disciplinas de Angiologia, Diabetes, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Endocrinologia, Fisiatria, Gastroenterologia, Hematologia, Nefrologia, Medicina de Adolescentes, Radiologia e Reumatologia. Departamento de Patologia e Laboratórios (DPL) - constituído pelas disciplinas de Patologia Geral I, Patologia Geral II - (op), Patologia Geral III - (op), Patologia Clínica I - (op), Patologia Clínica II - (op), Medicina Nuclear I - (op), Medicina Nuclear II - (op), Anatomia Patológica I, Anatomia Patologica II - (op), Anatomia Patológica III - (op), Medicina Legal e Deontologia I, Problemas e Controvérsias em Saúde I, Problemas e Controvérsias em Saúde II. Departamento de Pediatria (DPED) - constituído pela disciplina de Pediatria. Departamento de Tecnologia da Informação e Educação em Saúde (DTIES) constituído pelas disciplinas de Informática Médica, Epidemiologia Clínica com Programas de Domínio Público e Bioestatística. 20 Departamento de Medicina Integral e Familiar (DMIFC) - constituído pela disciplina de Medicina Integral. Departamento de Clínica Médica (DCM) - constituído pelas disciplinas de Clínica Médica e Propedêutica, Tratamento Intensivo e Integração Curricular em Emergência Departamento de Ginecologia e Obstetrícia (DGO) - constituído pelas disciplinas de Ginecologia e Obstetrícia. Departamento de Microbiologia e Parasitologia (DMIP) - constituído pelas disciplinas de Microbiologia e Imunologia I e II, Microbiologia e Imunologia III - (op), Microbiologia e Imunologia IV - (op), Parasitologia I, Parasitologia VIII - (op), Parasitologia- IX - (op) 3. CARACTERÍSTICAS DO CURSO 3.1 - Denominação do Curso A Faculdade de Ciências Médicas ministra o curso de graduação em Medicina. 3.2 - Bases Legais A Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, CNPJ 33.540.014/0001-57, foi fundada em 1936, reconhecida pelo decreto-lei nº 5.166 de 23 de janeiro de 1940. A FCM é uma das unidades acadêmicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, fundação estadual, localizada na Rua São Francisco Xavier, número 524. (Fonte: Diário Oficial da União de fevereiro de 1940) 3.3 - Duração, Regime e Tempo de Integralização O curso de graduação em Medicina, com grau de bacharelado, tem seis anos de duração, é integralizado em um mínimo de seis anos e um máximo de nove anos e o seu regime é do tipo seriado semestral. Vale ressaltar que o processo de aprimoramento curricular também envolve a reflexão quanto ao regime do curso, já que existem características tanto no regime seriado quanto no de créditos que podem se adequar às mudanças necessárias ao 21 novo currículo que se pretende desenvolver. Desta forma, a Direção da FCM, a Coordenação de Graduação e representantes dos GTs têm mantido estreita parceria com os órgãos da SR1 relacionados às questões administrativas e pedagógicas, como o Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica (DEP) e a Diretoria de Administração Acadêmica (DAA). 3.4 - Turno/Horário de funcionamento A modalidade de ensino é presencial, a carga horária total é de 9.759 horas/aula, sendo 6.033 horas do 1º ao 9º períodos e 3.726 horas no internato, cumpridas em período integral (de 7:50 horas às 17:50 horas). 3.5 - Localização A Direção da FCM está localizada no pavilhão Américo Piquet Carneiro, rua Professor Manoel de Abreu, número 444, 2º andar, em Vila Isabel, na cidade do Rio de Janeiro. O Curso de Graduação em Medicina é ministrado pela Faculdade de Ciências Médicas com a colaboração do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) e do Instituto de Medicina Social (IMS). As atividades teóricas e práticas ocorrem nas sedes destas Unidades de ensino e nas dependências das Unidades de Saúde da UERJ, a saber: Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE), incluindo o Núcleo Perinatal, Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e Centro Universitário de Controle do Câncer, além de atividades realizadas em serviços de saúde da rede municipal do Rio de Janeiro. FCM e Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) - Pavilhão Américo Piquet Carneiro; Pavilhão Haroldo Lisboa da Cunha do IBRAG - Rua São Francisco Xavier, 524, 2º andar, Maracanã; Instituto de Medicina Social (IMS) - Pavilhão João Lyra Filho - Rua São Francisco Xavier, 524, 7º andar / blocos D e E; 6ºandar / bloco E, Maracanã; 22 Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) - Boulevard 28 de setembro, nº 77, Vila Isabel; Núcleo Perinatal do HUPE - Rua Professor Manuel de Abreu, 500 / Vila Isabel; Policlínica Piquet Carneiro - Avenida Marechal Rondon, 381 - São Francisco Xavier. 3.6 - Número de Alunos, Turmas & Formas de ingresso O corpo discente do curso de graduação da FCM é formado pelos seus ingressantes oriundos do concurso de vestibular anual da UERJ (104 alunos a partir de 2014) e por alunos em transferências ex-ofício. Nos últimos três anos não houve ingresso por transferência externa ou interna ou aproveitamento de estudos de estudantes oriundos de outras instituições de ensino porque todas as vagas são preenchidas na classificação e reclassificação. Ao longo do curso o percentual de evasão é muito baixo, o que também não permite a abertura regular de concursos de transferência externa e interna. A divisão em turmas é feita por cada disciplina, de acordo com a sua dinâmica a com as metodologias de ensino utilizadas, assegurando que as aulas teóricas e práticas tenham um numero de alunos adequado às instalações físicas e que os equipamentos e materiais disponíveis nos ambientes também sejam adequados ao ensino e aprendizado. O quadro a seguir mostra a relação candidato/vaga nos últimos três anos do concurso de vestibular. Vale ressaltar que a UERJ atende a Lei Estadual 4151/2003, ao estabelecer cotas para ingresso de estudantes carentes nas universidades públicas estaduais do Rio de Janeiro, com vistas à redução de desigualdades étnicas, sociais e econômicas. A fim de cumprir esse princípio, o concurso de vestibular reserva um percentual de vagas para as seguintes categorias: candidatos com comprovada condição de carência socioeconômica; estudantes oriundos da rede pública de ensino; negros e índios; 23 deficiência nos termos da legislação em vigor; filhos de policiais civis e militares, de bombeiros militares e de inspetores de segurança e administração penitenciária, mortos ou incapacitados em razão do serviço. Relação candidato/vaga nos três últimos anos na FCM ANO Nº DE VAGAS Nº DE CANDIDATOS RELAÇÃO C/V 2012 94 5.505 58,56 2013 94 7.364 78,34 2014 104 8.835 84,95 Fontes: Departamento de Seleção Acadêmica - DSEA Merecem destaque algumas informações referentes ao perfil do aluno ingressante na Faculdade de Ciências Médicas em 2014. Mais da metade dos são do sexo feminino (55,31%), com idades entre 19 e 22 anos e concluíram o ensino médio em 2011 (24,46%) e 2010 (19,14%). A maioria mora no município do Rio de Janeiro (86,17%); em outros municípios do Estado do Rio de Janeiro, principalmente em Niterói, vivem 24,46% dos alunos e apenas 13,82% são de outros estados, destacandose Minas Gerais e São Paulo. Dos 94 ingressantes, 17 não responderam o questionário sociocultural e 12 responderam incompletamente. Segue abaixo o perfil dos alunos da FCM, a partir do questionário respondido pelos candidatos: a) 47,87% se consideram da cor branca; b) mais da metade da turma tem religião - a maioria é católica; c) mais de ¼ cursou o ensino médio no período diurno, mais de 60% frequentou curso preparatório para o vestibular e mais de 70% já haviam feito outro vestibular; d) os fatores que influenciaram na escolha pelo curso de Medicina foram: maior possibilidade de conseguir emprego e possibilidade de conseguir melhores salários no futuro; e) 56,38% dos ingressantes frequenta ou frequentou curso de língua estrangeira; 24 e) a maioria tem computador em casa e o usa uma hora por dia; f) 43 ingressantes (45,74%) leem 1 a 5 livros não didáticos anualmente; g) a maioria dos ingressantes (53) nunca trabalhou e 47 dos alunos do 1º ano em 2014 (50%) não tem renda pessoal; h) a maioria dos ingressantes (61,70%) mora com os pais, pai ou mãe e mais da metade (52) em casa própria; i) o pai ou pai com a mãe é o principal responsável pelo sustento da família de cerca de metade dos ingressantes e a renda familiar declarada pela maioria dos ingressantes (21,27%) é de 1 a 3 salários mínimos; j) os pais da maioria dos ingressantes (40) tem nível de escolaridade superior e as ocupações mais frequentemente apontadas foram: servidor público/militar (20), profissional liberal/empresário (16) e empregado no setor privado (14); k) quase metade das mães dos ingressantes (43,61%) tem nível de escolaridade superior e a maioria não trabalha ou está desempregada (21). 3.7 - Caracterização de docentes O corpo docente da FCM é composto de 300 professores, sendo que a grande maioria exerce as suas atividades em regime de trabalho em tempo integral (40 horas), como mostra a tabela abaixo. A relação total de docentes pode ser consultada no Anexo 3 deste documento. CARGA HORÁRIA DOS DOCENTES DA FCM CARGA HORÁRIA NÚMERO DE DOCENTES PERCENTUAL (%) 40 horas 248 83% 20 horas 51 17% Total 300 100% 25 A FCM possui um quadro altamente qualificado de docentes, com mais de 90% com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, sendo que 65% são doutores e mais de 25% têm mestrado, como mostra a tabela abaixo. TITULAÇÃO DOS DOCENTES DA FCM CARGO NÚMERO DE DOCENTES PERCENTUAL (%) Professor Titular 10 3,3% Professor Associado 65 21,7% Professor Adjunto 121 40,3% Professor Assistente 78 26,0% Professor Auxiliar 26 8,7% Total 300 100% 3.8 - Servidores técnico-administrativos A FCM possui 80 servidores técnico-administrativos que exercem cargos de apoio e suporte às atividades desenvolvidas com alunos, docentes e comunidade em geral. Estes cargos englobam as seguintes categorias: auxiliar e técnico de laboratório, assistente administrativo, programador, analistas de sistemas, médico, bioterista, educador físico, farmacêutico bioquímico, psicólogo, necropsista, programador, inspetor, biomédico, biólogo, digitador, fisioterapeuta e psicólogo. Os servidores técnico-administrativos exercem suas funções na secretaria da Direção, da Graduação, da Pós Graduação, nas secretarias das disciplinas, em ambientes de ensino e assistência e no atendimento e orientação aos discentes. 4. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO 4.1 - Direção e Vice - Direção A FCM é administrada por um Diretor, com mandato de quatro anos, assistido pelo Conselho Departamental, como órgão de representação dos departamentos, na forma prescrita no Regimento Geral, e tem um Vice-Diretor. 26 O Vice-Diretor substituirá o Diretor nas faltas, afastamentos ou impedimentos, e assumirá a Direção, em caso de vacância antecipada do cargo, até novo provimento do mandato. Ao Diretor compete a) cumprir e fazer cumprir as determinações dos órgãos superiores nos termos do Regimento Geral da Universidade e da legislação em vigor; b) conferir grau; c) assinar certificados de cursos extraordinários; d) exercer os poder fiscalizador e disciplinador; e) exercer todas as demais atribuições para cumprimento às leis nº 10.861 de 14/04/2004 que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional e a Resolução CNE/CES nº 4 de 07/11/2001 que institui as Diretrizes Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. 4.2 - Coordenação do Curso de Graduação Compete ao Coordenador do Curso de Graduação: a) assessorar o Diretor da Faculdade e o Conselho Departamental em assuntos pertinentes a sua especificidade; b) acompanhar os procedimentos em sua área de atuação, propondo medidas de aperfeiçoamento, emitindo pareceres quando solicitado; c) divulgar os processos relacionados ao acompanhamento do currículo, situações especiais relacionadas ao aproveitamento acadêmico dos alunos, levando os assuntos em apreciação para a Direção e o Conselho Departamental; d) representar o Diretor da faculdade em suas respectivas áreas de atuação; e) presidir a Comissão Própria de Avaliação (CPA); f) participar do Fórum de Coordenadores de Graduação organizado pela SR1; 27 g) manter proximidade com os alunos através de suas representações de turma e do CASAF, envolvendo o corpo discente nas principais reflexões sobre o currículo e o projeto pedagógico do curso; h) intermediar assuntos referentes ao desenvolvimento acadêmico dos alunos nas disciplinas do curso; i) incentivar a participação ativa do corpo docente nos processos de ensino e aprendizagem, a partir da utilização de metodologias ativas e avaliação formativa ao longo do curso; j) zelar pela adequada dinâmica do curso, coordenando as atividades administrativas da secretaria de Graduação. 4.3 - Conselho Departamental Compete ao Conselho Departamental: a) planejar, coordenar e avaliar os diferentes Departamentos da Unidade, assegurando sua eficiência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão; b) responsabilizar-se pelo material permanente da Unidade, enviando ao órgão competente inventário específico anualmente atualizado; c) preparar relatório anual de atividades, supervisionado pelo Diretor da Unidade, encaminhando-o ao órgão competente; d) aprovar o Plano Diretor e a proposta orçamentária da Unidade, ouvidos os Departamentos, e encaminhá-los ao órgão competente; e) apreciar recursos contra decisões dos Departamentos; f) deliberar sobre questões encaminhadas pelos Departamentos. As atribuições do Conselho Departamental da FCM seguem a Resolução 546/88 que disciplina em caráter provisório os Departamentos e Conselhos Departamentais no âmbito da UERJ. As mudanças decorrentes do processo de aprimoramento curricular serão oportunamente incorporadas ao regimento do Conselho Departamental da FCM. 28 4.4 - Chefias de Departamento O Chefe de Departamento preside as reuniões do seu Departamento, cujas funções principais são o ensino, a pesquisa e a extensão universitária. Compete ao Chefe de Departamento: a) representar o Departamento nas reuniões do Conselho Departamental; b) planejar e coordenar atividades do Departamento a cujas reuniões presida; c) baixar instruções de caráter normativo de acordo com o parágrafo 2º do Art.7º; d) responder perante o Conselho Departamental pelo cumprimento das tarefas de ensino, pesquisa e extensão que compete ao Departamento; e) responsabilizar-se, junto com os Coordenadores de Disciplinas, pelo material permanente do Departamento, atualizando anualmente inventário específico a ser enviado ao órgão competente; f) preparar relatório anual de atividades do Departamento, a ser submetido à aprovação do Corpo Deliberativo e encaminhado ao Conselho Departamental da Unidade. (Fonte: Resolução 546/88 que disciplina em caráter provisório os Departamentos e Conselhos Departamentais, Estatuto da UERJ / 1989 e Regimento Geral da Universidade). 4.5 - Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) O Programa de Apoio Psicopedagógico ao Estudante (PAPE) iniciou o seu funcionamento na Faculdade de Ciências Médicas da UERJ como projeto-piloto em 1991 e foi instituído formalmente em 1993 pelo Reitor Prof. Hésio Cordeiro, através do ato executivo nº. 004/93, passando a compor a estrutura organizacional básica da Direção da FCM, vinculado diretamente à Coordenação de Graduação. O PAPE foi implantado com o principal objetivo de prestar assistência psicológica ao estudante de medicina, constituindo-se como um lugar institucional para o endereçamento das questões emocionais dos alunos, fossem estas de caráter acadêmico ou pessoal. 29 No âmbito do ensino superior para os profissionais de saúde, desde a introdução das Novas Diretrizes Curriculares em Medicina de 2001, as políticas públicas de educação e saúde preconizam que a formação acadêmica deve instrumentalizar os futuros médicos a levar em consideração os fatores psicológicos, emocionais e sociais nos tratamentos dos pacientes, além dos aspectos orgânicos e fisiológicos. O objetivo do PAPE-FCM/UERJ é contribuir com a nova tendência convocando a subjetividade dos sujeitos envolvidos no ato médico, valorizando sua palavra e convidando-os a se posicionarem em relação à sua prática e às suas escolhas, utilizando a psicanálise como referencial teórico. Em sua metodologia, o PAPE oferece atendimento clínico permanente a todos os alunos que procuram o Programa ou são encaminhados por professores, coordenadores ou outros colegas, além de coordenar projetos que investem no protagonismo discente para a construção de uma sólida identidade profissional. As atividades clínicas do PAPE compreendem o atendimento ambulatorial individual oferecido a todo o corpo discente e realizado sob demanda; a realização de entrevistas iniciais com os alunos ingressantes, bem como a elaboração de relatórios de atendimento e estudo de casos clínicos atendidos. A equipe reúne-se semanalmente para realização de grupo de estudo teórico-clínico e supervisão dos casos. Além do atendimento clínico, o PAPE coordena e operacionaliza dois Projetos inscritos na Sub-Reitoria de Extensão como “Projetos de Extensão”, a saber, o “Projeto Tutoria (Mentoring)” e o “Projeto PAPE-Pediatria: Fundamentando a práxis médica na humanização do atendimento à criança hospitalizada”, objetivando oferecer aos alunos espaços de fala e a oportunidade de construção de um posicionamento crítico e participativo em seu percurso acadêmico. No Projeto Tutoria (Mentoring), em curso na FCM desde 2003, os alunos constituem grupos que realizam quinzenalmente reuniões com um professor-tutor, a fim de discutirem temas pertinentes à formação acadêmica. A participação dos alunos é facultativa e os grupos são formados por alunos de diversas séries, sendo o tutor um facilitador dos encontros e promotor das discussões no grupo. Nos grupos de Tutoria, pretende-se discutir a formação médica em seus aspectos mais amplos, abarcando a vivência social e comunitária, os impasses da clínica, as 30 perspectivas profissionais e o mercado de trabalho. Os assuntos abordados abrangem desde as questões de ordem ética a pedidos de orientação para a realização de trabalhos, obtenção de bolsas ou estágios fora da instituição. Com este Projeto, a Faculdade de Ciências Médicas objetiva que o aluno alcance maior aproveitamento do ensino e da capacidade de aprendizagem e uma maior qualidade de relacionamento com seus colegas, professores e pacientes; alcançando um melhor manejo dos conflitos inerentes ao processo de convivência interpessoal. Além disso, a participação nos grupos de Tutoria permite ao aluno a construção de laços, inserindo-o em um sistema de trocas com seus pares e incentivando-os a uma formação colaborativa. Para o professor-tutor, o Projeto Tutoria se configura uma nova modalidade de relação com os alunos, na qual o professor opera como um facilitador de discussões transmitindo um saber que concerne à sua vivência pessoal e profissional. O Projeto PAPE-Pediatria: Fundamentando a práxis médica na humanização do atendimento à criança hospitalizada, tem como principal objetivo oferecer aos alunos do segundo ano do curso de medicina a oportunidade para a aproximação do paciente pediátrico e sua família, através de sua inserção na Enfermaria de Pediatria do Hospital Universitário Pedro Ernesto-HUPE. Esta aproximação objetiva que o aluno experiencie junto ao paciente e sua família as questões que envolvem o adoecer e suas repercussões subjetivas antes que ele obtenha os conhecimentos técnicos para o exercício da prática clínica. Ao estabelecer vínculos de proximidade com as crianças e seus familiares, os alunos podem deparar-se com questões de diversas ordens, para além de uma abordagem estritamente biológica do paciente. Este projeto é realizado nos dois semestres letivos, cada semestre contando com um grupo de até doze alunos. As questões que emergem nos alunos a partir do contato com os sujeitos internados e que dizem respeito à dor, a cronicidade de algumas patologias, aos limites da medicina, dentre outras, são trabalhadas no espaço de supervisão semanal oferecido aos alunos pelo PAPE, permitindo-lhes elaborar seus efeitos subjetivos. Ao final do Projeto, cada aluno elabora um relatório reflexivo sobre a experiência. No início de todo ano letivo o PAPE participa da programação da Semana de Recepção aos Calouros, promovida em parceria com o Centro Acadêmico Alexander 31 Fleming-CASAF e a coordenação de graduação. No período de uma manhã durante a Semana de Recepção aos Calouros, o PAPE promove uma dinâmica de grupo com o grupo de alunos ingressantes, objetivando promover a integração da turma e iniciar junto a eles uma reflexão sobre a escolha pela profissão médica e as expectativas em torno do curso. O ingresso no curso de medicina promove modificações importantes nos hábitos e no estilo de vida dos sujeitos e frequentemente ocasionam desestabilizações subjetivas significativas. A saúde mental dos estudantes de medicina é tema recorrente em vários trabalhos sobre educação médica, e nestes, o estresse, associado a certas características da formação, como a necessidade de gerenciar o extenso volume de conhecimento e a decorrente falta de tempo para as atividades de lazer, se apresenta como o maior causador dos distúrbios psicológicos. Faz-se cada vez mais necessário estabelecer qual a influência da escola médica no desenvolvimento psicossocial do estudante e a verificação de seu papel para promover a formação de sujeitos saudáveis. Portanto, a noção de qualidade de vida torna-se relevante na formação do estudante de medicina, para além dos conteúdos teóricos ou práticos ministrados. A importância deste conceito é fundamental na medida em que a formação deve abranger não somente a assimilação de conteúdos formais, mas também permitir ao aluno seu desenvolvimento pessoal. No âmbito da faculdade de Ciências Médicas, o PAPE vem contribuindo para o debate e elaboração de ações de prevenção e promoção da saúde dos alunos, bem como para a formulação de estratégias que configurem uma política de assistência aos estudantes que permitam o bem-estar físico, psíquico e emocional durante o seu percurso na graduação. 4.6 - Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming – CASAF O Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (CASAF) é uma entidade filantrópica, ou seja, sem fins lucrativos, que visa à organização do corpo discente, em caráter de representatividade. A lei 3.947/02 assegura a organização de Centros Acadêmicos nas Instituições de Ensino Superior, na esfera Pública e Privada no Rio de 32 Janeiro e determina que sua organização não deve possuir ingerência da Direção da Instituição. O CASAF apresenta organização e estatuto próprio, sua sede localiza-se na Rua Felipe Camarão em um prédio cedido pela Prefeitura dos Campi da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Sua sede localiza-se num prédio de dois andares, cedido pela UERJ, com seis salas utilizadas para atividades culturais e de lazer, discussões sobre educação médica e organização estudantil, possuindo, também, quadra para atividades esportivas. No 1º andar há um restaurante terceirizado, serviço de reprografia e sala de reuniões. No 2º andar há ambiente para reunião, sala de recreação, refeitório, banheiros feminino e masculino, computador e armários. O CASAF também possui área externa para eventos e quadra esportiva. O objetivo do CASAF é trabalhar a formação de base nos alunos, para que formulem uma concepção da sociedade que almejam, para que quando se formem possam viver em uma sociedade melhor. A atuação dos alunos em busca da sociedade almejada se dá através do Movimento Estudantil, e sendo assim, o CASAF tem a função de organizar os estudantes, proporcionar espaços que lhes deem formação para a atuação em conjunto no Movimento Estudantil de medicina e no geral. O CASAF, como representante dos estudantes, elege alunos para frequentar as reuniões de Conselho Departamental, com direito a voto, e articulam decisões importantes com membros dos departamentos e direção. Como órgão que representa e que organiza, possui algumas outras funções, como manutenção de espaço de convívio para os alunos, manutenção da estrutura física, atividades esportivas, organização de campeonatos esportivos, participação nas Olimpíadas Regionais dos Estudantes de Medicina, debates sobre temas relevantes para a prática médica e o ensino médico, festas, semana acadêmica de medicina, semana de recepção dos calouros, projetos de extensão, como Ambulatório Social, MedCine, Tocando Saúde, ou seja, atividades que proporcionam o bem estar do aluno e sua integração com a universidade. 33 O CASAF consegue desenvolver todas as atividades através de uma forte organização interna em departamentos: - Departamento de Infra-estrutura - Departamento de Assuntos Acadêmicos e Relações Estudantis - Departamento de Comunicação - Departamento Científico - Departamento Sócio-cultural - Atlética da Faculdade de Ciências Médicas da UERJ 4.7 - Telemedicina na FCM A Telemedicina é a oferta de serviços ligados aos cuidados da saúde nos casos em que a distância é um fator crítico. Tais serviços são providos por profissionais da área de saúde usando tecnologias de informação e de comunicação para o intercâmbio de informações válidas para o diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças. Além disso, essa ferramenta da informática permite a educação continuada e a distância de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações. Dentro desta atividade destacam-se, para o atendimento primário da população, a teleconsultoria e as teleconferências; que permitem o atendimento de pacientes e de profissionais de saúde a distância resultando em impacto significativo nas políticas de saúde por reduzirem o deslocamento dos pacientes para os grandes centros, logo os custos, e; dos profissionais de saúde, por serem facilitadoras do envio e troca de informações com centros a longa distância. Entende-se por teleconferência a utilização dos sistemas de telecomunicações, tais como linhas telefônicas, redes de computadores e televisão bidirecional de circuito fechado, para a comunicação entre grupos de pessoas situadas em diversos lugares e; por teleconsultoria, o recrutamento a distancia de um consultor especializado também utilizando tecnologia de informação e/ou de comunicação. 34 4.8 - Laboratório de Informática (L@MPADA) O Laboratório de Informática Médica, da Faculdade de Ciências Médicas (FCM), possui uma área de aproximadamente 160 m2, dividida da seguinte forma: Sala de vídeo-conferência, com capacidade para 8 pessoas; Sala de desenvolvimento de softwares; Sala de computadores que funcionam como servidores para os diversos serviços oferecidos pelo departamento, a serem discriminados mais adiante; Salas de professores (3); Secretaria; Sala de aula com 15 computadores desktop com acesso à Internet e 1 projetor multimídia. No L@MPADA, exercem atividades os profissionais do Departamento de Tecnologia da Informação e Educação em Saúde (DTIES), o qual possui em seu quadro de funcionários: 8 professores efetivos, 1 professor visitante, 2 analistas de sistemas, 2 programadores, 3 funcionários técnico-administrativos. Suporte ao curso de graduação em medicina Disciplina de Informática Médica Na sala de aula do L@MPADA, são ministradas as disciplinas do DTIES para os cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Ciências Médicas. A Disciplina de Informática Médica é uma disciplina obrigatória do curso de Medicina, com carga horária de 30 horas. A sala de aula do L@MPADA também é utilizada por outras disciplinas do curso de Medicina, quando há a necessidade de uma sala equipada com computadores para utilização pelos alunos. Plataforma Moodle O L@MPADA disponibiliza, por meio de seus servidores, a plataforma Moodle. O Moodle (originalmente um acrônimo para Dynamic Learning Environment Modular Object-Oriented) é um software para produzir cursos baseados na Internet e web sites. 35 O Moodle é fornecido gratuitamente como software de código aberto (sob a licença GNU - General Public License). O Moodle é utilizado por todos os cursos oferecidos pelo DTIES para disponibilizar material para os alunos, receber trabalhos e avaliações realizados pelos alunos. Outras disciplinas do curso de Medicina que utilizam o Moodle atualmente são Anatomia Patológica, Dermatologia e Radiologia. O Moodle também é utilizado pelos Grupos de Trabalho para Aprimoramento Curricular, coordenados pela Coordenação de Graduação da Faculdade de Ciências Médicas. Acesso a Bibliotecas Virtuais O L@MPADA disponibiliza aos alunos e professores da FCM, acesso remoto aos periódicos da CAPES e UpToDate. O UpToDate® é um recurso de suporte a decisões clínicas, mantido por médicos e baseado em evidências. Mais de 5.100 médicos reconhecidos mundialmente contribuem como autores, editores e revisores e usam um processo editorial rigoroso para sintetizar as informações médicas mais recentes em recomendações confiáveis e baseadas em evidências para aprimorar a qualidade da assistência aos pacientes. Vídeo-conferências A sala de vídeo-conferência pode ser utilizada por qualquer disciplina da FCM, mediante agendamento. O L@MPADA é um dos núcleos da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE), onde são realizadas as reuniões do SIG (Special Interest Group) de Criança e Adolescente, coordenado pela professora Evelyn Eisenstein, e do SIG de Endocrinologia Pediátrica, com participação da professora Isabel Rey Madeira. Hospedagem de Home-page Está atualmente em negociação a transferência da home Page da Biblioteca Virtual em Saúde do Adolescente (ADOLEC- Brasil) da BIREME para o L@MPADA. Esta BVS é coordenada pelo Núcleo de Estudos de Saúde do Adolescente, da UERJ. 4.9 - Laboratório de Habilidades - Policlínica Piquet Carneiro O Laboratório de Habilidades, localizado no subsolo da Policlínica Piquet Carneiro, foi inaugurado em 2006. Tem como finalidade o treinamento de alunos da 36 graduação em Medicina da FCM em reanimação cardiorrespiratória, acesso à via aérea e acesso venoso periférico e profundo. O quinto ano da graduação foi escolhido como ocasião mais adequada para estes treinamentos, considerando que nessa fase o aluno já adquiriu os conhecimentos básicos de clínica médica, cardiologia, pneumologia e farmacologia, necessários para o melhor aproveitamento das atividades desenvolvidas na sala. O Laboratório de Habilidades dispõe atualmente dos seguintes equipamentos: - microcomputador e projetor multimídia destinados à apresentação de aulas teóricas que precedem as atividades práticas. O mesmo microcomputador está ligado a um dos manequins de treinamento, com capacidade de geração de variados ritmos cardíacos, simulação de pulso carotídeo e de ruído respiratório. Este manequim é utilizado para treinamento de suportes básico e avançado na reanimação de uma parada cardiorrespiratória, permitindo massagem cardíaca externa, ventilação bocaboca, ou bolsa-máscara, ou intubação orotraqueal durante as manobras de reanimação. - manequim completo para treinamento de suporte básico de reanimação cardiorrespiratória, permitindo massagem cardíaca externa e ventilação boca-boca, boca-máscara ou bolsa-máscara. - manequim composto por cabeça e pulmões, destinado ao treinamento de acesso à via aérea, tanto de forma invasiva (intubação oro-traqueal) quanto não invasiva (uso de máscara laríngea ou com bitubo). - manequim composto por tronco, com componentes destacáveis localizados nos sítios de punção venosa profunda: veias subclávias, jugular interna e femoral. - membro superior destinado ao treinamento de punção venosa superficial. 4.10 - Biblioteca A biblioteca mais frequentada pelos alunos da FCM é a Biblioteca Biomédica A (CB/A), localizada no 2º andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro. A CB/A atende aos docentes e discentes da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e do Instituto de 37 Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG) compreendendo, atualmente, cerca de 826 alunos da graduação, pós-graduação 51 lato sensu e 97 alunos da pós-graduação stricto sensu inscritos na Biblioteca. Espaço físico - A Biblioteca ocupa uma área cerca de 600 m2, que inclui espaços de sala de estudos com acesso interno e externo, sala de informática, sala de multimídia, salas para serviços técnico-administrativos e áreas de estanteria (livros, teses, dissertações e periódicos). Segurança - ambiente monitorado por meio de sistema eletrônico, sistema de detecção de fumaça e extintor de incêndio. Climatização - atualmente em fase de aquisição de 8(oito) aparelhos de ar condicionado. Iluminação adequada para cada ambiente (espaços de leitura, trabalho e entre as estantes) de acordo com os níveis de iluminamento. Acessibilidade física - acesso à biblioteca, localizada no 2. andar, por meio de elevador ou escada. Facilidade de acesso aos espaços internos da biblioteca. Instalações - Sala para monitoria 2(duas) - Sala de estudos 2(duas), sendo 1 (uma) interna e 1(uma externa) - Sala de informática 5(cinco) microcomputadores com acesso à internet – previsão para mais 3(três) microcomputadores, totalizando 8 (oito) - Sala para técnico-administrativos, sendo 2 (duas) para bibliotecários e 1 (uma) para administrativos - Sala de multimídia com capacidade para 30 lugares e acesso à internet - Espaço com capacidade para 150 lugares - Espaço para estanteria, com dois ambientes, um para livros e obras de referência e outro para periódicos, teses e dissertações. SERVIÇOS E INFORMAÇÕES DA BIBLIOTECA Profissionais da área Biblioteconomia: Bibliotecários - 6 (seis) 38 Serviços aos usuários Sistema de automação VIRTUA Consulta ao catálogo automatizado da Rede Sirius – Rede de Bibliotecas UERJ Circulação (empréstimo/reserva de livros - rede local e via internet) Acesso à base de dados de livros eletrônicos Acesso ao Portal de Periódicos da CAPES Comutação bibliográfica (SCAD-BIREME) Disciplina de bases de dados e normalização acadêmica Pesquisa bibliográfica Orientação para normalização de teses e dissertações Elaboração de ficha catalográfica e catalogação na fonte Visita guiada para apresentar o funcionamento, serviços e produtos da Biblioteca Acesso à internet rede local e wi-fi Acesso ao acervo digital das teses e dissertações da UERJ – BDTD Serviços cooperativos: BIREME – Indexação Base de dados LILACS / BIREME – Indexação Base de dados SECS – Seriados em Ciências da Saúde / Biblioteca Digital de Teses e Dissertações – UERJ-IBICT / Biblioteca Virtual Adolec – NESA – Ministério da Saúde / Biblioteca Virtual Integralidade – IMS – Ministério da Saúde / Jornal Brasileiro de TeleSSaúde – Indexação Base de Dados Coleciona SUS / Rede BiblioSUS Acervo - Atualização – Projeto FAPERJ: Acervo bibliográfico ano 2012 e 2013 Dissertações e Teses: 2.960 títulos e 3.683 exemplares Livros: 5.323 títulos e 12.291 exemplares Periódicos: 923 títulos e 102.527 fascículos 39 5. ESTRUTURA CURRICULAR ATUAL 5.1 - Organização do Currículo em curso O Curso de Graduação em Medicina da FCM é tradicional, organizado em disciplinas ministradas pela Faculdade de Ciências Médicas e seus parceiros - o Instituto de Medicina Social (IMS) e o Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (IBRAG). O IBRAG tem papel importante principalmente no primeiro ano do curso, sendo responsável pelas disciplinas consideradas básicas para os conhecimentos da área da saúde, quais sejam: anatomia, biologia celular, bioquímica, biofísica, biometria, genética, histologia e embriologia, fisiologia sistemática, fisiologia e fisiopatologia. O IMS se responsabiliza por disciplinas da área da saúde coletiva, quais sejam: fundamentos de saúde e comunidade, medicina social e uma disciplina eletiva denominada ciência do comportamento humano. Atualmente o Curso é dividido em ciclos básico e internato. O ciclo básico corresponde aos anos que antecedem o internato que ainda tem a duração de três semestres. O plano de periodização do curso encontra-se no Anexo 4 deste documento. 5.2 - Diretrizes Gerais atuais para a Integralização Curricular O Curso de Graduação é integralizado em um mínimo de seis anos e um máximo de nove anos. A prorrogação do prazo de integralização curricular pode ser concedida uma única vez ao aluno que, inscrito nas disciplinas do curso e tendo cumprido mais de 50% do currículo, não consegue concluir o curso de graduação em nove anos por um motivo de excepcional força maior (Fonte: Artigo 2º da Deliberação Nº 04/2011). A exposição de motivos que justificam a solicitação e o plano de estudos apresentados por escrito pelo requerente são avaliados tecnicamente pelo Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica (DEP/SR-1), tendo como base as informações sobre a situação acadêmica do requerente. Se as exigências estatuídas nos artigos 2º forem atendidas, o processo é encaminhado à FCM para avaliação dos motivos apresentados pelo requerente, bem como das possibilidades efetivas de o estudante concluir o curso, considerando a análise técnica realizada pelo DEP/SR-1. 40 O parecer final é encaminhado após apreciação pelo Conselho Departamental, pelo Diretor da FCM ao DEP/SR-1 para divulgação do resultado da solicitação e posterior envio ao DAA/SR-1 para a regularização da situação acadêmica do aluno (Fonte: Deliberação Nº 04/2011). 5.3 - Estágio Curricular / Internato O estágio curricular se refere - no currículo em vigor - ao ciclo do internato, que na FCM ainda se realiza com duração de 16 meses, carga horária de 3.726 horas, e um mês de férias, tendo início em agosto e término em novembro do ano seguinte. O interno tem de cumprir, obrigatoriamente, módulos nas disciplinas de Medicina Integral e Saúde Coletiva, Ginecologia, Obstetrícia, Clínica Médica, Pediatria e Puericultura, Cirurgia Geral. Existe a possibilidade de realizar até quatro disciplinas opcionais. O aluno também deverá frequentar o plantão no HUPE, relacionado à disciplina de Integração Curricular em Emergência. A carga horaria referente ao módulo de saúde coletiva é desenvolvida no Ambulatório de Medicina Integral, quando o interno tem a oportunidade de acompanhar famílias, na perspectiva do cuidado integral e desenvolvendo linhas de cuidado, ao longo de todo o seu internato. Outro cenário de prática utilizado para os internos, além do HUPE são os Ambulatórios da Policlínica Piquet Carneiro, maior posto de assistência médica da América Latina, com 15 mil m² de área útil. Esta instituição vem se modificando e modernizando, criando novos espaços de atendimento em nível secundário, principalmente a partir de projetos desenvolvidos pelos docentes da FCM. Neste cenário os internos também têm a oportunidade de acompanhar cirurgias de médio e pequeno porte, em adultos e em crianças, no Centro Cirúrgico Ambulatorial, composto por 4 salas de cirurgia modernamente equipadas. A Policlínica Piquet Carneiro possui um auditório com capacidade para 89 pessoas, com negatoscópio, computador, ar refrigerado, quadro branco, equipamento de som (caixas e microfone), televisão e datashow. 41 5.4 - Disciplinas Isoladas A FCM oferece atualmente apenas uma disciplina eletiva universal Epidemiologia Clínica com Programas de Domínio Público que pertence ao Departamento de Tecnologias da Informação e Educação em Saúde (DTIES), com carga horária de 45 horas, ministrada nas modalidades presencial e à distância (Fonte: Deliberação Nº 029/05). 5.5 - Avaliação A Deliberação 044/79 da UERJ estabelece que cada disciplina deverá desenvolver no mínimo duas avaliações, por período letivo, uma delas, obrigatoriamente, escrita e individual. Outros instrumentos também podem ser utilizados, tais como, prova oral, trabalhos individuais ou em grupo, seminários, apresentação de pôster e de casos clínicos, etc. Considerar-se-á aprovado na disciplina e dispensado do exame final o aluno que alcançar média igual ou superior a 7 (sete) e reprovado, sem direito à prestação de exame final, o aluno que não alcançar média mínima 5 (cinco). O aluno prestará exame final na disciplina quando alcançar média entre cinco (5) inclusive e sete (7) exclusive. O estudante será aprovado em exame final quando alcançar média aritmética ponderada igual ou superior a cinco (5), atribuindo-se peso dois (2) à média das provas e trabalhos escolares exigidos no período e peso um (1) à nota ou média do exame final. Será admitido à prestação de exame de 2ª época, até o limite de duas disciplinas por período, o aluno do regime seriado que obtiver média igual ou superior a 3 (três) e inferior a 5 (cinco) nos trabalhos escolares, ou na média final ponderada. Considerarse-á aprovado o aluno que, admitido à prestação de exame de 2ª época, nele obtiver média igual ou superior a 5 (cinco). O aluno deverá ter frequência mínima de 75% da carga horária para a aprovação por média e para se habilitar a prestar os exames finais ou de 2ª época. O aluno reprovado pela terceira vez na mesma disciplina ou atividade do curso de graduação, não poderá ser promovido à série seguinte até quitar-se com a referida disciplina e com as demais em que esteja, eventualmente, em dependência, respeitado 42 o prazo máximo para a integralização do currículo fixado pelo Conselho Federal de Educação. As avaliações dos estudantes são elaboradas tendo por base as competências, habilidades e conteúdos curriculares. Várias modalidades de avaliação cognitiva são empregadas nos ciclos básico e clínico, tais como, prova escrita (com questões de múltipla escolha e/ou discursiva), prova oral, trabalho individual e de grupo, seminário, etc. A avaliação das competências e habilidades psicomotoras nos ciclos básico e clínico tem como objetivo avaliar se o estudante adquiriu habilidades necessárias para a sua prática profissional. As provas práticas de disciplinas cujo processo de ensinoaprendizagem envolva pacientes deverão possibilitar a avaliação de conhecimentos, habilidades e atitudes, tais como, comunicação verbal, não verbal e escrita, realização de exame clínico e de procedimentos e tomada de decisões. A avaliação do interno baseia-se na assiduidade, na pontualidade, no relacionamento com a equipe multiprofissional e com os pacientes, na participação nas atividades formativas da disciplina e na apresentação pessoal. Média do módulo abaixo de 5 (cinco) e/ou frequência inferior a 75% da carga horária mensal implicam reprovação e consequente reposição do módulo. (Fontes: Deliberação nº 44/79 da UERJ que dispõe sobre critérios de avaliação do rendimento escolar e procedimentos didáticos no regime seriado e Regimento do Internato). 5.6 - Ementário As ementas atuais do Curso de Graduação em Medicina encontram-se no CD que segue em anexo a este documento. As informações também estão disponíveis na página da UERJ: http://www.ementario.uerj.br/ 43 6. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS A OUTROS ESPAÇOS DE APRENDIZAGEM A FCM incentiva o seu corpo discente do curso de graduação a participar de atividades extracurriculares - Projetos de Extensão, de Iniciação Científica, Estágio Externo Complementar e Monitorias, pois as experiências vividas nestas atividades são extremamente enriquecedoras, concordando com o artigo 3º do Ato Executivo Nº 027/Reitoria/99, que afirma que a participação nestas atividades complementares permite: a) complementar a formação acadêmica; b) aprofundar a participação na vida universitária; c) estimular o desenvolvimento de novas práticas e experiências pedagógicas, visando a melhoria do ensino; d) incentivar o desenvolvimento de programas e projetos considerados estratégicos para a Universidade; e) estimular, indiretamente, a melhoria do ensino de graduação, através do efeito multiplicador da ativação de um grupo de alunos junto ao corpo docente e discente; f) estimular a permanência do aluno na Universidade, reduzindo a evasão. Um ponto crítico para a participação dos alunos nessas iniciativas é a falta de área verde no currículo, que possibilitaria uma maior dedicação aos projetos. O currículo em vigor apresenta poucos momentos livres, e o aluno não tem à sua disposição a possibilidade de escolha e organização de sua própria grade de horários. No processo de aprimoramento curricular serão consideradas estas questões, afim de garantir que o aluno possa se debruçar sobre questões diversas, outros temas relacionados à saúde e que não necessariamente estão contempladas em sua grade curricular formal. 6.1 - Projetos de Iniciação Científica Os alunos da FCM têm a oportunidade de participar de projetos de Pesquisa como bolsista ou aluno voluntário de Iniciação Científica. A FCM possui um número 44 expressivo de docentes que desenvolvem projetos de pesquisa que contam com a participação de alunos do curso de pós-graduação e de graduação. A FCM acredita que a Iniciação Científica aperfeiçoa a formação acadêmica. A inclusão dos alunos de graduação nos grupos de pesquisa oportuniza o desenvolvimento da capacidade de refletir, formular questionamentos, testar hipóteses, buscar informações, aprende técnicas e métodos científicos e acompanhar a produção de conhecimento. A vivência do trabalho do professor pesquisador pode ser determinante para despertar a vocação científica no aluno e a sua vontade de se tornar pesquisador. 6.2 - Projetos de Extensão Os projetos de extensão da FCM têm como objetivo promover a interação entre a UERJ e a sociedade por meio da realização de ações voltadas à comunidade. A FCM incentiva o corpo discente a participar de Projetos de Extensão, coordenados por docentes da faculdade, como bolsistas ou como voluntários, pois o desenvolvimento dos projetos, além de produzir conhecimento, permite que os alunos convivam com a realidade social e com a prática profissional. A realização dos Projetos de Extensão permite que os alunos vivenciem o trabalho em equipe e apliquem os conhecimentos adquiridos no curso na prestação de serviços à população. A FCM tem 40 projetos de extensão que conta com a participação de alunos do curso de graduação, com 31 bolsistas. A maioria dos projetos tem alunos voluntários, isto é, sem bolsa-auxílio. 6.3 - Ligas Acadêmicas A Faculdade de Ciências Médicas incentiva o corpo discente a criar e participar do Programa de Extensão Ligas Universitárias na Área da Saúde criado pelo Ato Executivo AEDA/004/Reitoria/2011 que tem como objetivo estimular a iniciativa dos discentes como agentes identificadores de possibilidades de aprimoramento da trajetória de formação acadêmica e oferecer experiências complementares ao ensino articuladas com a extensão e a pesquisa para os estudantes de medicina e áreas afins, 45 contribuindo para a formação de seus graduandos através de inovações e iniciativas que serão continuamente avaliadas e estruturadas. Outro objetivo para a criação das Ligas é incentivar os alunos para o empreendimento em saúde, instrumentalizando-os para o desenvolvimento e planejamento de ações, com aferição dos seus potenciais de gestão e sustentabilidade. O Programa de Extensão Ligas Universitárias na Área de Saúde também pretende ampliar e aprimorar as redes de ação, integrando universidades públicas e privadas mediante encontros intra e interdisciplinares entre as diversas Ligas. 6.4 - Monitoria A FCM estimula a participação dos alunos como monitores, já que a oportunidade para auxiliar os professores nas atividades didáticas permite maior integração entre o corpo docente e o corpo discente, desperta o interesse pela docência, aprofunda os conhecimentos tanto científicos como sobre as ferramentas e habilidades necessárias ao processo de ensino-aprendizagem. A monitoria também contribui para a melhoria da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, pois os monitores auxiliam os estudantes das séries anteriores nas suas dificuldades. Os alunos da FCM podem realizar monitoria nas disciplinas que oferecem vagas, tais como a Microbiologia Avançada, Microbiologia e Imunologia (CIE), Microbiologia e Imunologia VI, Microbiologia e Imunologia (ODL), Clínica Médica e Propedêutica, Radiologia I, Informática Médica, Técnica Operatória e Cirurgia Experimental, Patologia Geral e Anatomia Patológica. 6.5 - Convênio de Cooperação Internacional A FCM tem convênio internacional com a Universidade Nova de Lisboa, com a Universidade do Porto e com a Universität ULM. Estes convênios seguem as recomendações do Departamento de Cooperação Internacional (DCI) da UERJ e estão em fase de ampliação. A Faculdade de Ciências Médicas também tem estimulado os estudantes do curso de graduação a participar do Programa de intercâmbio do Governo Federal, 46 Ciência sem Fronteira, promovido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, para que tenham a oportunidade de estudar e adquirir conhecimento científico em conceituados centros de pesquisa internacionais, como a University of the West of England - Bristol, University de Glasgow - Escócia, University of Sussex, University of Dundee, University of Exeter, Université de Liège, NVI Galway, University of Roehampton, entre outras. 7. DESENVOLVIMENTO E APRIMORAMENTO CURRICULAR O processo de aprimoramento curricular em curso no âmbito da FCM tem como um de seus principais objetivos desenvolver o aprendizado centrado no aluno, incentivando sua participação ativa no processo de aprendizagem e busca de conhecimento. As bases teóricas deste processo estão baseadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001 e sintonizadas com as leis e normativas recentemente disponibilizadas pelo MEC (Parecer CNE / CES numero 116/2014). Todas as reflexões estão sendo construídas de maneira a disponibilizar a participação de toda a comunidade acadêmica, incluindo docentes, discentes, técnicos administrativos, incluindo integrantes de outras unidades acadêmicas e instancias da UERJ. O processo também conta com supervisão técnica de professores com expertise em temas de educação medica e suas etapas vêm sendo divulgadas de maneira sistematizada. Como estratégias de sensibilização e capacitação para o aprimoramento curricular foram realizados seis Seminários de Aprimoramento com cerca de 50 participantes em cada encontro, representando todos os departamentos, outras unidades acadêmicas e atores da gerência central. As tematicas abordadas até o momento foram: Desafios para Ampliação do Internato na FCM (Junho/2012) Ferramentas de Avaliação Externas e Internas em Escolas Médicas (Setembro/2012) O que sabemos sobre o nosso curso: uma análise da graduação à residência médica (Dezembro/2012) 47 Mérito acadêmico-científico: novas perspectivas para o desenvolvimento do ensino na graduação (Abril / 2013) Instrumentos para avaliação formativa (Agosto / 2013) Integração Ensino & Serviço & Comunidade no âmbito da Graduação e Residência Médica (Dezembro/2013) Ensino urgência e emergência na graduação (programado para Junho/2014) Para estes encontros foram convidados palestrantes de outras unidades acadêmicas do Rio de Janeiro, Campinas e Ribeirao Petro, alem de representantes da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. A dinâmica das atividades compreendia apresentação em modalidade mesa redonda, seguida de plenária com ampla participação da polatéia, finalizada com lanche de confraternização. Seis Grupos de Trabalho (GTs) foram criados para revisão do Projeto Pedagógico, na perspectiva do novo internato, integração basico-clínica e serviços, atenção ao estudante, novas metodologias de ensino e avaliação. A Plataforma Moodle foi escolhida como uma ferramenta facilitadora e a participação dos alunos também foi assegurada em todas as iniciativas. Outros desdobramentos importantes tambem resultaram das reflexões oriundas destes espaços, como a realização de oficinas de desenvolvimento docente com foco na avaliação, oficinas para organização de material sobre o perfil do egresso, seminários de avaliação no âmbito da residência médica e encontros direcionados à organização da inserção dos alunos (internos) na rede de atenção básica à saúde do município do Rio de Janeiro. Os resultados e perspectivas serao apresentados a seguir, organizados a partir das oficinas para o perfil do egresso e o material desenvolvido pelos Gts. 7.1 - Perfil profissional de egresso A reflexão quanto ao perfil do egresso da FCM é parte importante do processo de aprimoramento curricular. Os membros dos Grupos de Trabalho (GTs) se 48 aprofundaram nesta reflexão, com a construção de uma proposta para o perfil do aluno concluinte que segue abaixo. O material foi desenvolvido a partir de oficinas especialmente organizadas para este objetivo, tendo como base os dispositivos das Diretrizes Curriculares Nacionais de 2001. Vale ressaltar que este material permanece disponibilizado para consulta pública e validação por todos os docentes e alunos da FCM, no período de novembro de 2013 até junho de 2014. As sugestões serão avaliadas em relação a sua pertinência, consolidadas e apresentadas para posterior aprovação junto ao Conselho Departamental (cronograma já apresentado prevê a apreciação do material na reunião de maio de 2014). O material foi encaminhado para todos os docentes e também para o Centro Acadêmico Sir Alexander Fleming (CASAF), com a finalidade de promover a participação ampliada de toda a comunidade acadêmica e a transparência de todos os processos em curso no âmbito do aprimoramento curricular. Segue abaixo o Perfil do Egresso sugerido para o aluno concluinte da FCM: • Atuar no sistema de saúde hierarquizado e em rede obedecendo ao compromisso de utilização plena dos recursos nele disponíveis e aos princípios técnicos e éticos de referência e contra referência; • Atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde, com ênfase na atenção básica e na atenção de média complexidade. • Conhecer o sistema de saúde público e privado, assim como saber buscar os recursos disponíveis no sistema para a resolução de problemas de saúde. • Participar no desenvolvimento de práticas educativas para pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção, da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, empregando os fundamentos da comunicação e da educação em saúde. • Atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar nos diversos cenários da sua prática, reconhecendo-se e aos demais como sujeitos do processo de atenção à saúde e respeitando as habilidades de cada profissional; • Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares, direta ou indiretamente, por meios diversos, incluindo a documentação médica. 49 • Implicar-se pessoalmente com a qualidade dos registros e o uso adequado da informação que compartilha, reconhecendo o valor ético e legal da documentação clínica e seu caráter interpretativo. • Reconhecer que os registros médicos (prontuários, receituários médicos, pedidos de exame e de parecer, encaminhamentos, resumos de alta, entre outros) são instrumentos na comunicação que favorecem a compreensão e o diálogo sobre o plano de cuidados. • Desenvolver com os pacientes, familiares e outros profissionais modelos de compreensão dos problemas de saúde, visando à construção de um plano compartilhado de cuidados. • Empregar raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução. • Avaliar as evidências científicas que dão suporte à realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos, em suas dimensões biológicas, psicológicas, sociais, culturais e ambientais; • Estabelecer relação de compaixão e de respeito à autonomia do paciente, assegurando, sempre que possível, sua participação e de seus familiares na tomada de decisões clínicas. • Realizar com proficiência a anamnese e a consequente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico; • Diagnosticar e tratar corretamente as doenças mais prevalentes em todas as fases do ciclo de vida, levando em consideração seu potencial mórbido, bem como a efetividade das ações médicas. • Participar da realização de procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico; • Atuar considerando os princípios de benevolência e da não malevolência em suas atitudes e práticas cotidianas. • Empenhar-se no uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos; • Utilizar adequadamente, de forma hierarquizada, recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos para atenção integral à 50 saúde, em todos os níveis de atenção, comprometendo-se com a gestão efetiva e eficiente dos recursos físicos e materiais; • Considerar a relação custo-beneficio nas decisões médicas levando em conta as reais necessidades da população e os conhecimentos básicos sobre gestão de recursos humanos, materiais e financeiros. • Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde, incluindo o Código de Ética Médica que deve pautar a prática clínica. • Analisar sistematicamente sua prática, buscando implementar mudanças para a melhoria da qualidade do cuidado com base nos princípios da educação permanente em saúde, em todos os territórios e cenários em que atua. • Identificar fortalezas, deficiências e limites do seu conhecimento e expertise, orientando-se por uma perspectiva de aprendizagem ao longo da vida. 7.2 - Avaliação do processo ensino-aprendizagem Além dos dispositivos formais das Deliberações universitárias, o processo de aprimoramento curricular no âmbito da FCM elegeu a avaliação como um marco importante a ser revisitado e aprofundado em seus objetivos principais. Segue abaixo um breve histórico e os principais avanços alcançados na perspectiva da avaliação, com a realização de oficinas de capacitação docente, Seminários da Residência Médica e realização de O.S.C.E com os alunos do 5º e 6º anos. Em 2012, pautada na orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) de Graduação em Medicina a Direção da FCM alinhada com a Direção do HUPE buscou identificar uma estratégia de desenvolvimento docente que trouxesse a atenção do conjunto de professores e técnicos responsáveis pela formação de nossos alunos. Para o alcance deste objetivo central foi iniciado um processo de ampla divulgação do texto das DCNs em todas as oportunidades que se apresentam. Cabe destacar, em relação à avaliação, o artigo 13º das DCNs: Art. 13. A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Medicina que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento. 51 § 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares. § 2º O Curso de Graduação em Medicina deverá utilizar metodologias e critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence. Buscando coerência com os princípios da Educação Permanente que identifica oportunidades de aprimoramento das práticas a partir do processo de reflexão sobre o trabalho e as experiências do cotidiano, a primeira atividade sistematizada para trazer à cena o tema da Avaliação foi o SEMINÁRIO RESIDÊNCIA MÉDICA 2013 - AVALIAÇÃO E APRIMORAMENTO realizado nos dias 16 e 17 abril de 2013 com carga horária total de 10 horas e organização da Faculdade de Ciências Médicas por iniciativa da COREME e apoio do Hospital Universitário Pedro Ernesto através da Coordenadoria de Desenvolvimento Acadêmico (CDA). Nesta oportunidade a ênfase foi no processo seletivo à Residência Médica. Esta temática, motivo de atenção, preocupação e diálogo constante na Instituição, teve como objetivo principal atrair docentes e médicos para o início da jornada de construção de uma nova cultura de avaliação institucional. O seminário foi divulgado e aberto a todos e a inscrição para participação aproveitou a motivação dos interessados para constituir uma primeira aproximação diagnóstica sobre o conhecimento, percepções e práticas relacionadas à avaliação de alunos e residentes. Analisando a resposta de 81 inscritos, foi identificado que 63% afirmavam participar da avaliação de Residentes sendo 96% envolvidos com avaliação prática e 57% com avaliação teórica. Em relação à seleção à RM 65% afirmaram já ter participado de bancas deste processo com experiência diversificada pelas diferentes oportunidades de etapas variando de 21% em entrevistas até 73% na etapa prática. Em relação ao posicionamento sobre a necessidade de mudanças no processo seletivo à RM 62% responderam que sim e 32% não tinham opinião formada. No entanto 83% afirmaram que o processo seletivo deveria incluir a etapa prática e 77% desejavam 52 participar da construção do processo seletivo com percentuais variáveis de preferência entre as etapas com destaque a 81% com interesse na etapa prática. A estratégia de avaliação mais conhecida e utilizada era a avaliação cognitiva com provas tipo “teste” ou múltipla escolha e discursivas. Ainda assim, 35% a 38% dos respondentes, respectivamente, disseram usar estas estratégias sem domínio do método. Outras avaliações no contexto da prática, em cenários simulados (OSCE) ou reais (MiniCiex), eram desconhecidas pelos participantes (70% e 75% respectivamente). Mantendo como objetivo principal o desenvolvimento docente, a ampliação da participação dos professores e médicos, a co-responsabilização por uma cultura de avaliação institucional e a necessidade de preenchermos a lacuna da avaliação em ambiente prático, foi realizada a partir da construção colaborativa um “piloto de avaliação” fundamentado na estratégia do OSCE. A organização de Oficinas regulares totalizando 58 horas e com a participação de voluntários interessados no processo do OSCE permitiu revisitar os conceitos de avaliação fundamentados nas concepções pedagógicas de ensino aprendizagem o que resultou na construção de 4 “estações” e da realização do 1º OSCE da FCM / HUPE / UERJ. A construção coletiva do O.S.C.E. foi uma oportunidade dos docentes exercitarem a Atenção à Saúde priorizando as temáticas das “estações”; o conceito de Educação Permanente ao partirem de sua experiência e reconstruírem práticas; a Comunicação entre docentes de diferentes disciplinas numa construção compartilhada; a Liderança na agregação de docentes ao processo; a Administração e Gerenciamento no compartilhamento de decisões referentes à infraestrutura/logística, divulgação institucional, recursos humanos e gestão do tempo além do Trabalho em Equipe com profissionais de outras áreas de saúde/educação apropriados das práticas de avaliação. Este processo de grande mobilização institucional e com excelentes repercussões entre docentes, médicos, gestores e discentes, pode trazer a energia necessária à grande mudança de práticas em avaliação que exige, com certeza, determinação e redução de certezas, disponibilidade em aprender e exercício de 53 consensos. A integração de 50 profissionais entre coordenadores (6), avaliadores senior (10) e junior (6), observadores externos (15), atores (8) e equipe de apoio logístico operacional (5) com a adesão voluntária de 27 alunos da graduação entre 5º (9) e 6º (18) anos permitiu alcançar algumas percepções com destaque: Ao interesse de 100% dos alunos em participar novamente em processo semelhante; À pertinência, segundo avaliação dos alunos, entre 90 e 100% dos temas escolhidos para as estações em relação ao conteúdo da graduação; À qualidade do feedback oferecido pelos avaliadores com nota máxima (5) variando de 58% a 96%; À percepção dos observadores externos de que os atores tiveram desempenho adequado em 96% das respostas; À identificação de 100% dos avaliadores do excelente trabalho da Coordenação das estações e da Equipe de Apoio ao processo com unanimidade na avaliação máxima. No momento encontra-se em curso a descentralização das ações de desenvolvimento docente organizadas em grupo de trabalho coordenados pelos participantes da avaliação piloto do OSCE com objetivo de continuidade com ampliação das estações (de 4 para 5 inserindo todas as grandes áreas), do número de avaliadores 9de 16 para 40) e do número de alunos (organização para 40 na avaliação piloto e agora oferecendo a oportunidade de participação para todos os Internos do 6º ano totalizando 90 alunos aproximadamente). Ainda como iniciativa de ampliação de interesse dos docentes e médicos, oportunidade de atenção às demandas mais relevantes de nossa Instituição e em processo contínuo de desenvolvimento docente foi realizado o II Seminário de Avaliação Internato e Residência em abril/2014. Nesta oportunidade foram destacados os desafios da avaliação nos cenários comuns do Internato com ênfase na Urgência e Emergência, avaliação do aprendizado no ambiente clínico hospitalar e na comunidade. 54 Neste processo a meta de médio prazo é a constituição de um Sistema de Avaliação que seja coerente com a concepção pedagógica do curso e o perfil do egresso definido pela Instituição, valorizando a avaliação formativa como oportunidade de aprimoramento institucional e a avaliação somativa como diagnóstica do objetivo final alcançado. Importante destacar que durante o processo de reconstrução da cultura de avaliação buscou-se inserir a avaliação sistemática do curso em cada disciplina, aula, módulo incluindo a ação docente assim como a auto avaliação docente e discente. Sem desconsiderar a avaliação institucional mais ampla como uma meta que deverá ser consequência, no longo prazo, das mudanças institucionais conquistadas. 7.3 - Comissão Própria de Avaliação Para consolidação de uma nova Cultura de Avaliação e institucionalização dos processos acadêmicos de aprimoramento relacionados à esta atividade, com foco Institucional, do Docente e dos Alunos, a Direção da FCM constituiu, de forma pioneira no Curso de Medicina, a Comissão Própria de Avaliação (CPA). Esta é uma instância de caráter obrigatório, com condução autônoma em relação a Conselhos e demais Órgãos Colegiados da Instituição de Ensino Superior com objetivo de coordenar os processos de avaliação internos e externos da instituição; analisar e divulgar os resultados das diversas avaliações realizadas; emitir Parecer Técnico sobre os processos e instrumentos de avaliação institucional aplicados na FCM e prestar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP). Os integrantes da CPA tem se reunido mensalmente e estão organizando minutas referentes ao seu Estatuto e Regimento, que serão encaminhadas à Direção para posterior aprovação pelo Conselho departamental. A Comissão Própria de Avaliação tem as seguintes atribuições: Acompanhar os processos de avaliação internos e externos da instituição; Participar da análise e divulgação dos resultados das diversas avaliações realizadas, na forma de suas competências estabelecidas neste Estatuto, quando pertinente; 55 Emitir Parecer Técnico sobre os processos e instrumentos de avaliação institucional aplicados na FCM, quando pertinente; Consolidar as informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) e pelo Conselho Estadual de Educação e/ou outros órgãos afim. A Comissão Própria de Avaliação da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) é um órgão colegiado constituído pela Portaria nº 182/FCM/2013, em consonância com o 11º artigo da Lei 10.861 promulgada em 14 de Abril de 2004. Possui caráter consultivo e de assessoramento à Direção da FCM e ao seu Conselho Departamental, sendo suas deliberações desprovidas de qualquer caráter impositivo, com atuação autônoma em relação aos conselhos e demais órgãos colegiados da FCM e da UERJ. 7.4 - O Novo Internato Vale ressaltar que o ciclo do internato tem sido foco de ampla reflexão pelos GTs do aprimoramento curricular, já que serão necessárias expressivas mudanças nesta fase terminal do curso para adequação às Diretrizes Curriculares em vigência e demais dispositivos oficiais sobre educação médica. Além do aumento da carga horaria do ciclo do internato, são recomendações expressas nas novas Diretrizes Curriculares a prática de alunos na atenção básica, o ensino de urgência e emergência, bem como a organização de atividade teórica mínima. As reflexões referentes a estes importantes tópicos estão abaixo discriminadas. Integração Ensino & Serviço & Comunidade Com vistas à construção do novo Projeto Pedagógico da FCM, e atendendo às recomendações das Diretrizes Curriculares do MEC, principalmente no que diz respeito às competências do ensino médico, o Grupo de Trabalho (GT) Integração Ensino Serviço Comunidade (composto por professores e alunos da FCM), levando em conta os eixos integradores: integralidade, assistência integral, educação permanente e educação continuada, elaborou a proposta que se segue. A eleição de tais eixos 56 integradores reflete a construção de novas formas de cuidado, de caráter interdisciplinar, humanitário, promovendo autonomia e participação dos pacientes, familiares e comunidade, realizados por profissionais que superem modelos centrados no cuidado a doenças e que entendam ser necessário o aperfeiçoamento permanente dentro de suas praticas. Este processo de aprimoramento curricular traz em si a proposta de práticas de aperfeiçoamento docente, já deflagradas em 2013. A proposta foi construída conforme a metodologia a seguir: reuniões presenciais do GT; reuniões presenciais de todos os coordenadores de GTs do grupo de Discussão do Aprimoramento Curricular; discussões via Plataforma Moodle; estudos de documentos pertinentes; busca de experiências internas exitosas em integração ensino serviço comunidade; construção de um questionário a respeito de ensino médico, aplicação deste questionário aos professores da FCM e posterior análise dos resultados por um dos membros do GT. Em linhas gerais, a proposta do GT Integração Ensino Serviço Comunidade levou em conta: o perfil do formando à luz das Diretrizes Curriculares do MEC; a responsabilidade social; a articulação da academia com o SUS; a formação médica na graduação e pós-graduação inserida na comunidade; a vinculação de formação medico-acadêmica com o SUS. São os itens principais da proposta: I - Inserção dos alunos com seus professores na Estratégia da Saúde da Família (ESF), nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASF) em atividades de matriciamento, que é a nova forma de integração entre níveis de diferente complexidade no sistema de saúde, permitindo o trabalho interdisciplinar e fomentando a educação permanente através de práticas de interconsulta. Essa inserção permitirá melhor conhecimento do SUS; o desenvolvimento da integralidade e da abordagem centrada na pessoa, na família e na comunidade; o entendimento da integração do atendimento primário com o especializado e a capacitação para promoção de saúde e prevenção de doenças, o diagnóstico precoce e para o trabalho interdisciplinar. 57 II - Inserção dos alunos onde já há a presença de residentes dos Programas de Residência Médica (RM) em Medicina de Família e Comunidade (MFC) e RM em Saúde Mental, consolidando a integração entre docentes, preceptores e discentes e construindo uma rede de cuidado integrada. III - Levando em conta a localização das unidades de saúde próprias da UERJ (HUPE e PPC) e a progressiva inserção dos discentes da FCM nas unidades da AP2.2, através dos dois primeiros e dois últimos anos do curso médico, de projetos de extensão (como os projetos PET) e de pesquisa e da integração já existente da pósgraduação (residência e especialização) nesta rede, as unidades desta área são consideradas o cenário ideal de inserção inicial da FCM. Assim sendo reforça-se a importância do convênio que está sendo estruturado com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, onde a PPC já se destaca e se organiza como referência secundaria da AP 2.2, permitindo também a ampliação da inserção discente nesta unidade, com aumento das atividades ambulatoriais. A inserção dos internos na rede de atenção básica já acontece em uma disciplina eletiva do internato, e está em fase de consolidação e ampliação. Abaixo segue a estrutura atual do internato na rede da SMS do Rio de Janeiro. Projeto de Internato Extramuros em Atenção Primária à Saúde na Clínica da Família da SMSDCRJ (Trecho de documento elaborado pelo Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária - DMIF) O estágio do Interno de medicina da UERJ em uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município do Rio de Janeiro possibilita a inserção do aluno em um cenário onde há uma maior proximidade física e relacional com a gestão local dos serviços de saúde, com o trabalho em equipe e com os territórios e as comunidades com grande diversidade cultural e social. A proposta do internato em APS pretende que além de proporcionar um espaço curricular de aprendizado na modalidade ensino/serviço ela, também, contribua como um elemento na reorganização dos serviços de saúde, na participação da universidade na educação permanente de profissionais de saúde e um espaço de pesquisa em serviço. 58 Por outro lado, a proposta integração ensino-serviço pode representar um fator para que os serviços do SUS e seus profissionais assumam, gradualmente, a perspectiva de que o espaço das unidades básicas de saúde e as ações nela desenvolvidas se constituem em um importante espaço de aprendizagem e educação permanente. O desenvolvimento do ensino/aprendizado em cenários de atenção primária permitirá que o aluno do internato de medicina se identifique como membro de uma equipe de saúde e, consequentemente, realize ações de saúde que integrem as dimensões de promoção, prevenção, assistência e reabilitação voltadas a uma população adscrita. A inserção dos alunos nos cenários como o da ESF permite, portanto, que avancemos no desenvolvimento de estratégias pedagógicas de ensino/aprendizagem em serviço como as preconizadas nas diretrizes curriculares do MEC e, ao mesmo tempo, envolver as atividades da FCM/UERJ com as possibilidades de formação e de educação permanente que vêm sendo preconizadas pelo Ministério da Saúde. Nesta experiência o internato assumiu como cenário a Unidade de Saúde da Família e como ação o desenvolvimento do ensino-aprendizagem a partir dos fundamentos da Estratégia Saúde da Família. Os objetivos compreendiam a vivencia dos alunos do trabalho das equipes de saúde da família e a inserção do aluno em um modelo de atenção cujo foco é: A vinculação com um determinado território, A integralidade das ações desenvolvidas, O trabalho multiprofissional A perspectiva de integração intersetorial na organização das intervenções da equipe de saúde em uma comunidade. Assim, as atividades dos alunos acompanharam as ações preconizadas pela ESF que incluíam o acolhimento e consultas na unidade de saúde, as visitas domiciliares, o acompanhamento dos agentes comunitários em suas atividades de promoção em saúde, atividades de saúde nas escolas, a vivência na gestão local do SUS, entre outras. Nesta perspectiva de formação e de educação permanente no 59 contexto do PSF o internato foi organizado por uma equipe de professores que planejavam o treinamento, realizavam a preceptoria dos estudantes e desenvolviam as ações de educação permanente voltadas aos profissionais das equipes de saúde da família. Os docentes envolvidos eram do DMIF, da Disciplina de Psicologia Médica e da Pediatria da FCM. Internato opcional em APS nas Unidades de Saúde da Família da SMSDC/RJ O município do Rio de Janeiro realizou nos últimos seis anos um intensivo processo de implantação e qualificação da ESF. Conseguiu em pouco espaço de tempo ampliar a cobertura populacional pela estratégia de 3% para 43%. Esta ampliação foi acompanhada com a ampliação da residência em Medicina de Família e Comunidade tendo as unidades de Saúde da Família como cenário principal de treinamento profissional. Participando deste processo o Departamento de Medicina Integral, Familiar e Comunitária (DMIFC) da FCM/UERJ estabeleceu parceria com a SMSDC/RJ e ampliou suas vagas de Residência em Medicina de Família e Comunidade (RMFC). Atualmente o departamento coordena 30 vagas de residência de primeiro ano e segundo ano e 10 vagas de residência de 3º ano. O modelo de atenção adotado pela SMSDC, a integração da RMFC às USF e a presença contínua da preceptoria vinculada à residência são elementos que construíram e qualificaram a ESF do Rio de Janeiro como um importante cenário de ensino aprendizagem para o internato em medicina. Plano executivo para inserção dos alunos na APS Os internos de medicina passarão um mês atuando diretamente junto com as equipes de saúde do PSF. Eles acompanharão e atuarão, sob supervisão direta, em ações de promoção, prevenção, assistência e reabilitação desenvolvidas pelos profissionais. A carga horária de treinamento em serviço na USF será de 6 turnos o que corresponderá a 24 horas semanais. A metodologia pedagógica deste processo ensino-aprendizagem em serviço deverá ter como característica fundamental sua estruturação a partir da 60 problematização e reflexão do trabalho que é realizado no cotidiano das unidades de saúde. A preceptoria será responsável por apresentar os processos de trabalho das equipes, acompanhar os atendimentos realizados pelos internos, problematizar questões como a abordagem centrada à pessoa, à família e à comunidade a partir das situações vividas, indicar textos de apoio e realizar um processo continuo de avaliação. Este processo de ensino/aprendizagem será estruturado a partir da vivência e responsabilização do aluno com o acolhimento e vínculo aos usuários cadastrados à equipe da qual o interno fará parte. A atuação do aluno como integrante de uma Equipe de Saúde da Família onde acompanharão estes profissionais na realização de atividades de acolhimento à demanda espontânea, assistência individual a crianças, adolescentes, gestantes, adultos e idosos nos consultórios das unidades básicas. Também será realizado acompanhamento em visitas domiciliares para cadastramento de famílias, assim como para atendimento a pacientes ou famílias com maior vulnerabilidade e outras atividades próprias da dinâmica da ESF. Serão utilizadas diferentes ferramentas de avaliação, como a avaliação formativa entre preceptor e aluno; Preenchimento de instrumento de avaliação no meio e ao fim do estágio; Elaboração e um relato de experiência do atendimento a uma família contendo: relato do caso índice; a construção do familiograma; projeto de intervenção familiar; Auto avaliação do aluno em relação ao estágio. Carga teórica no internato Para atender à normatização referente à carga horária teórica do ciclo do internato, também estão sendo elaboradas atividades didáticas centradas no aluno e que possam ampliar sua visão integral dos principais problemas de saúde. A oferta de casos construídos com propósito instrucional nos currículos de medicina, nas suas diferentes etapas, tem valor inquestionável na construção do conhecimento, visto que articulam teoria e prática. Eles têm como objetivo principal, propiciar o desenvolvimento do raciocínio clinico e esta metodologia ativa de aprendizagem possibilita ao aluno a experiência de aprender fazendo. 61 Enseja-se a criação de um módulo composto de casos clínicos, desenvolvido por uma equipe de docentes de diferentes áreas (do ciclo básico e do ciclo clinico), a ser oferecido aos estudantes do internato. Os casos serão construídos com o propósito de facilitar debates que articulem o cuidado, a integralidade, a ética, o trabalho em equipe, sem deixar em segundo plano as abordagens específicas de cada disciplina. Os casos terão como principais atributos a relevância para a formação, necessidades e diversidade dos alunos, evocando informação, interpretação da informação, integração de múltiplas fontes e explicações para a tomada de decisões, bem como, a base em dados reais. 7.5 - Ensino de Urgência e Emergência O ensino relacionado à temática da urgência e emergência tem sido considerado como uma lacuna histórica no curso. a despeito da inserção dos alunos no plantão geral do HUPE, através da disciplina de Integração Curricular em Emergência, os alunos permanecem com uma visão limitada destas temáticas, já que não tem a oportunidade de se inserir regularmente em serviços de porta aberta. Além disso, estas prática acontece apenas durante o internato, com inserção tardia do alunos, que acabam por buscar outras alternativas para o seu treinamento. A ideia é o desenvolvimento de eixos longitudinais sobre a temática, que ocorreriam do primeiro ao sexto ano, numa perspectiva multidisciplinar, com participação de diferentes disciplinas e Departamentos. Existe necessidade de criação de outros cenários para a prática da urgência e emergência, sendo a simulação um ponto fundamental para este tipo de ensino. Ao longo de sua formação, o aluno teria não apenas o treinamento das habilidades envolvidas com o atendimento, mas também noções práticas de trabalho em equipe e desenvolvimento de qualidades de liderança. Ao longo dos primeiros anos do curso os alunos já seriam apresentados às noções de primeiros socorros, com material teórico disponibilizado em ambiente virtual, aulas gravadas e apenas as aulas práticas seriam presenciais. Estas atividades disponibilizadas em ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) seriam utilizadas para 62 ampliar a interação com os alunos. Atividades envolvendo casos clínicos complexos com necessidade de decisões extremas bem como a disponibilização de exames de imagem também poderiam ser realizadas em ambiente virtual. Uma sugestão seria a utilização da semana do calouro para inicio do treinamento em suporte básico de vida. Com vistas a ampliar o processo de ensino, outras instâncias envolvidas com o atendimento de urgência e emergência seriam envolvidas como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) as Unidades de Pronto Atendimento (UPA), Sistema de regulação de vagas. 7.5 - Integração Básico & Clínico A integração de conteúdos práticos e teóricos é outra preocupação no processo de aprimoramento curricular, quando se observa uma fragmentação de conhecimentos e repetição não programada de temáticas. O currículo vigente do Curso de Medicina da FCM-UERJ apresenta segmentação distinta entre os ciclos básico, clínico e profissional. Nos dois primeiros anos predominam as chamadas disciplinas da área das Ciências Biológicas oferecidas em sua maioria pelo IBRAG. A ênfase morfo-fisiológica é quebrada pontualmente pela existência de disciplinas voltadas para a epidemiologia clínica (Medicina Social), para as práticas e políticas de saúde, no âmbito mais geral (Fundamentos de Saúde Coletiva) ou em abordagem centradas na pessoa, família e comunidade (Medicina Integral I, II e III), para área das humanidades (Psicologia) e tecnológica (Informática Médica). Nos dois anos seguintes (3º e 4º anos) são desenvolvidas as disciplinas da área Clínica, englobando rodízios em pediatria e em diferentes especialidades clínicas e cirúrgicas. Com o novo programa de internato, a partir do 5º ano tem início o ciclo profissional, com duração de quatro (antes três) semestres consecutivos, caracterizado pelo treinamento eminentemente prático, realizado sob a supervisão docente. O Internato se desenvolve nas grandes áreas de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Pediatria e Ginecologia, Obstetrícia, Saúde Coletiva e Saúde Mental (recentemente incluída como área básica do conhecimento). 63 Tradicionalmente, o currículo da FCM se estrutura com uma organização linear das disciplinas. Entretanto, a excessiva fragmentação do saber sem um eixo norteador acaba por conferir ao currículo o aspecto de uma “colcha de retalhos”. Contrapondo a essa construção tradicional do currículo, busca-se o desenvolvimento de ações pedagógicas interdisciplinares, que pressupõem o diálogo, a articulação, a troca de conhecimentos, o questionamento e a busca de uma integração programática envolvendo originariamente a otimização das atividades do corpo docente. A ação interdisciplinar não significa a mera superposição de conhecimentos e exige estímulos para interações recíprocas e trocas entre áreas diferentes do saber. Neste nível de interação, a análise e a solução de problemas devem ocorrer de modo abrangente e multidimensional, gerando oportunidades para a produção de novos conhecimentos, facilitados pela perspectiva de debates e pelas ferramentas transdisciplinares. Para tanto, é preciso colocar os professores no centro dos debates educativos, para que as reflexões de suas práticas pedagógicas possam efetivamente transformá-la. Uma proposta para a construção do novo modelo pedagógico e curricular da FCM é a estruturação do ensino com enfoque não na fragmentação das disciplinas, mas a conjunção delas em torno de situações ou fenômenos determinados, estudados na forma complexa como se apresentam na realidade. Desta forma, o conhecimento contido nas diversas disciplinas seria mais bem assimilado, visto de forma integrada. O aprendizado se torna assim mais interessante, concreto e duradouro para o aluno, com a abordagem concomitantemente de aspectos das ciências biológicas, do comportamento (ética, direito, psicologia, antropologia e sociologia) e da população (estatística, epidemiologia e saúde pública). O desafio é fazer com que os conteúdos das diferentes disciplinas sejam oferecidos de forma integrada e vinculados aos problemas de saúde prioritários e mais prevalentes da população. Um dos desafios principais é pensar a formação médica como um todo integrado e não como mera soma de conteúdos das diversas disciplinas e especialidades médicas. É tomando-se como base o perfil generalista desejado para o egresso do Curso de Medicina que os conteúdos das diversas disciplinas serão escolhidos, sejam elas nas áreas humana, básica ou clínica. Também será considerada a interação com o 64 SUS em toda a sua extensão, numa construção sociologicamente orientada para atender as diferentes demandas da comunidade. As competências seriam obtidas a partir do emprego de metodologias múltiplas de aprendizagem, incluindo a integração temporal das áreas básica e clínica durante todo o curso. Os cenários de aprendizagem envolvem o ambiente hospitalar, atividades ambulatoriais, ações diversas junto à comunidade e os laboratórios de assistência, simulação e de pesquisa. O estimulo à geração do conhecimento através da pesquisa deve ser estimulado em todos os cenários envolvidos, preferencialmente com a inclusão do aluno em projetos de iniciação científica. Neste sentido, o grupo de trabalho formado para discutir a questão da Integração Básico & Clínica elaborou as observações abaixo, organizadas em 5 tópicos, na expectativa de contribuir para o aprimoramento curricular da FCM. Objetivos do Ciclo Básico do curso O ciclo básico (CB) do curso médico deveria fornecer ao aluno a introdução ao pensamento científico e o domínio sobre as ferramentas necessárias para a busca e a análise crítica da ciência. Além disso, o CB deve oferecer o conhecimento sobre as bases moleculares e celulares envolvidas nos processos biológicos, em circunstâncias normais e alteradas (fisiologia e fisiopatologia). O aprendizado do vocabulário e da linguagem técnica permitirá o conhecimento progressivo sobre a estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, aplicando o conteúdo assimilado aos problemas práticos, na forma como o médico o utiliza. Também é alvo de competência no CB a compreensão dos determinantes sociais, culturais comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais (individual e coletivamente), envolvidos no processo saúde– doença, em seus múltiplos aspectos. O conteúdo do CB deve permitir a abordagem identificação, determinação, ocorrência e intervenção a ser executada, em situações específicas de saúde, na escala do indivíduo e da população. Objetivos do Ciclo Clínico do curso O ciclo clínico (CC) do Curso de Medicina tem como objetivo fornecer ao aluno a compreensão e domínio da propedêutica médica, com a capacidade de realizar história 65 clínica, exame físico e o conhecimento fisiopatológico dos sinais e sintomas sindrômicos, bem como a capacidade reflexiva e compreensão ética, psicológica e humanística da relação médico–paciente. Ao final do CC o aluno deve ter a capacidade de diagnóstico, prognóstico e conduta terapêutica nas doenças que acometem o ser humano, em todas as fases do seu ciclo biológico, considerando-se com ênfase nos critérios da prevalência, letalidade e do potencial de prevenção, segundo os indicadores vigentes do sistema de saúde. A promoção da saúde e a compreensão dos processos fisiológicos do ser humano – gestação, nascimento, crescimento e desenvolvimento, envelhecimento e do processo de morte, atividades físicas, desportivas e as relacionadas ao meio social e ambiental também devem ser contempladas. Possibilidades de integração entre os conteúdos clínicos e básicos; As ações integrativas incluem a construção de um modelo pedagógico teóricoprático, que aproxime o aluno da sua futura realidade profissional, em suas diversas facetas. Neste sentido, os conhecimentos de ciências básicas devem ser oferecidos em concomitância com as ciências aplicadas. O novo currículo deve promover a integração entre o ciclo básico e o ciclo clínico, desde o primeiro ano da graduação, com atividades integradas dentre os diversos departamentos. Deve também garantir as dimensões de inter e de transdisciplinaridade entre diferentes áreas. A criação de áreas de interface com as novas propostas didática-pedagógicas de ações interdisciplinares envolvimento concomitante de professores de diferentes departamentos. O fomento ao aprendizado deve promover a interação entre os conceitos fundamentais de cada disciplina e a sua aplicação prática. A metodologia deve ser baseada em problemas, com o racional teórico organizado por sistemas orgânicos, através de atividades como os seminários interdisciplinares, que permitam o aprofundamento de determinados temas essenciais. As propostas de integração básico-clínica inseridas no currículo do curso de medicina devem ser construídas de maneira que possam acolher as transformações tecnológicas e sociais. A ideia é criar um currículo nuclear obrigatório, que possa ser complementado com disciplinas e atividades opcionais, permitindo ao aluno a eleição de programas de formação do próprio curso e eventualmente de outros, viabilizando 66 para cada aluno a composição de um currículo singular. Devem ser reconhecidas e acolhidas as experiências individuais prévias, bem como o ritmo e os modos próprios de cada aluno ao adquirir o conhecimento, com forte estimulo à criação coletiva e os processos a ela inerentes. O currículo atual impossibilita a realização desse modelo, devido a sua organização estrutural, padronizada e com carga horária obrigatória rígida e elevada. Na discussão do processo de integração entre o ciclo básico e o clínico, foi observado que o modelo de formação atual é excessivamente compartimentado, sendo frequente que alguns conteúdos teóricos são repetidos em disciplinas, enquanto outros não são sequer contemplados. Nos três primeiros anos, são disponibilizadas 25 disciplinas obrigatórias e apenas duas eletivas, totalizando 5268 horas. Esta carga horária representa quase metade do curso médico da FCM, mas é majoritariamente desenvolvido com distanciamento dos cenários clínicos reais e práticos, o que limita a percepção da verdadeira dimensão da informação oferecida ao aluno, no contexto da prática médica. O foco principal é desenvolver a autonomia dos alunos, com o estímulo ao “aprender a aprender”. Uma ferramenta essencial para esta habilidade é a Informática Médica (IM), que é inserida horizontal e transversalmente no currículo médico e promove a Competência Informacional dos alunos. Esta ferramenta capacita o aluno para buscar e usar a informação com propriedade, tornando-o autônomo e protagonista do seu aprendizado. Os laboratórios de informática também são cenários importantes para o desenvolvimento de treinamento e de conhecimento em tecnologia de informação, voltada para a aplicação nas áreas médica e educacional. Metodologias ativas de aprendizado que possam facilitar esta integração de conteúdos A forma mais simples de desenvolver a integração básico-clínica seria através da realização de seminários interdisciplinares, onde docentes das diversas disciplinas promovem a abordagem multidisciplinares de um determinado tema. Estas atividades podem ocorrer em cenários diversos, como salas de aula, laboratórios, enfermarias ou em projetos de extensão na comunidade. Na estrutura organizacional da UERJ, pela 67 atual distribuição de carga horária docente prevista, não existe estímulo nem lógica para este tipo de atividade. A estrutura ainda arcaica de nossa grade curricular não prevê justificativas (PLANIND) para a atividade de vários professores, simultaneamente, numa mesma turma, ainda que estes sejam do mesmo departamento. As turmas de alunos são necessariamente alocadas para atividades individuais dos docentes de cada disciplina e esta lógica teria que ser modificada para permitir atividades simultâneas de docentes de diferentes disciplinas e/ou departamentos, numa mesma aula/turma. A redução da carga horária obrigatória e a ampliação das atividades opcionais (áreas verdes) abrem espaços para o incremento das atividades de iniciação científica, que é um dos instrumentos maiores da integração curricular. Deve-se permitir ao aluno realizar atividades de iniciação científica, monitoria, extensão entre outros, do primeiro ao sexto ano de graduação, com espaço curricular para tal. A integração multidisciplinar de conteúdos deve ocorrer não somente entre áreas básico & clínico, mas também básico-básico e clínico-clínico. Esta lógica traria benefícios enormes para a graduação e pós-graduação e estimula as atividades de pesquisas multidisciplinares e favorece as oportunidades para o desenvolvimento de projetos institucionais mais robustos, com maior competitividade para pleitear financiamentos junto às agencias de fomento. As metodologias empregadas incluem ainda a interação com o SUS, em toda a sua extensão, numa construção sociologicamente orientada para atender as demandas da comunidade. O SUS oferece uma ampla variedade de cenários para a formação do aluno, que vão desde a saúde da família até os procedimentos de alta complexidade. Estrutura necessária (laboratórios, simulação, outros cenários de prática) que possam facilitar o aprendizado ao longo do ciclo básico: As atividades interdisciplinares são a base da integração básico-clinica. Estas podem ser organizadas utilizando-se cenários variados, que contemplem: atividades na estrutura nuclear obrigatória do currículo, atividades opcionais nas áreas verdes além de atividades extracurriculares previstas ao longo do curso de graduação. Atividades na estrutura nuclear obrigatória do currículo – A partir de possibilidades formalmente abertas no PLANIND, disciplinas de área básica e clínica 68 realizariam atividades conjuntas na forma de seminários temáticos com o racional teórico organizado por sistemas orgânicos. A metodologia deve ser baseada na abordagem de problemas (reais ou simulados), que permitam o aprofundamento de temas considerados essenciais, contribuindo para as habilidades e que culminem com tomadas de decisões pelo aluno. Estes temas seriam os de maior prevalência na clientela atendida nos ambulatórios e também nos pacientes internados. O estreitamento dos laços com a SMS de saúde, no sentido de utilizar a rede de serviços (por exemplo, as clínicas de saúde da família, que já se constitui hoje um espaço de atuação e aprendizado dos alunos), bem como dos territórios adscritos, em suas múltiplas possibilidades de locus de aprendizado e prática (diagnóstico de saúde das comunidades, espaços de intervenção educacional, em creches, escolas, instituições como orfanatos e asilos, etc.). Também através do SUS, a integração básico-clínico deve utilizar o cenário hospitalar com suas diferentes atividades assistenciais, com atividades interdisciplinares integrando disciplinas como imunologia, genética, fisiologia celular, biologia molecular, microbiologia, doenças infecto-parasitárias, transplantes, patologia, oncologia, bioquímica, informática médica, telemedicina, anatomia, cirurgia, robótica, farmacologia, anestesia, entre outras. Vislumbramos a criação de uma central de simulação, em que o aluno aprenda a analisar situações clínicas através de manequins e/ou atores, para solidificar a formação em procedimentos de emergência, como uma necessidade imperativa para o avanço do ensino médico. Atividades opcionais nas áreas verdes – Desenvolvidas ao longo de todo o curso de graduação talvez seja a maneira mais eficiente de integrar conteúdos do básico e clínico, no plano de formação individual. As monitorias, projetos de iniciação científica, entre outras atividades também preparam o aluno para atividades acadêmicas e aproxima as atividades institucionais de graduação com a pós-graduação e pesquisa, sendo que o aluno é parte ativa nestas interações. Outras atividades curriculares opcionais podem ser oferecidas a fim de que o aluno possa moldar seu currículo de acordo com suas habilidades e vocação, incluindo intercambio com Instituições nacionais e internacionais. 69 Atividades extracurriculares previstas ao longo do curso de graduação - as Ligas Acadêmicas também se apresentam como um dos cenários para integração de conteúdos e práticas. Também são consideradas importantes as atividades multidisciplinares que criem oportunidades para a integração com outros cursos da área da saúde, no sentido da aproximação dos alunos do curso de medicina com a constituição de equipes multiprofissionais de saúde, para atuação no SUS. A utilização de informática e de telemedicina tem papel facilitador nas atividades interinstitucionais, que incluem a formação à distância, o desenvolvimento de atividades conjuntas e o matriciamento consultivo de equipes de atenção primária e secundária por especialistas, a partir da estrutura universitária. 7.6 - Atenção e Qualidade de Vida do Estudante O Grupo de Trabalho de Atenção e Qualidade de Vida do Estudante concluiu que suas propostas de ações devem incidir sobre o discente, o docente, bem como sobre aspectos da estruturação curricular a fim de promover a qualidade de vida de todos os atores envolvidos no processo de ensino-aprendizagem. De forma específica, o grupo elegeu cinco indicadores, propondo também ações que não se enquadram nos indicadores listados pelo MEC. Para as elaborações de propostas de ação, o GT considerou fundamental observar tópicos a respeito das categorias abaixo discriminadas. Conhecimento do perfil dos alunos: Criação de instrumento para registrar o perfil sócio-demográfico e cultural do estudante ingressante, rede de apoio ao estudante no ato da inscrição: construção de indicadores de maior vulnerabilidade à saúde do discente; Criação de programas de prevenção à saúde do discente, tais como: alergia, alimentação, vacinação, administração do tempo para estudo e lazer; 70 Estratégias para a inclusão de tópicos nas disciplinas que permitam ao aluno refletir sobre a própria saúde e atuar preventivamente sobre ela; Inclusão de conteúdos nas disciplinas de forma a proporcionar reflexão sobre a cronicidade, finitude e a morte. Qualidade de vida do estudante na perspectiva do DESENVOLVIMENTO DOCENTE: Apresentação do perfil do aluno: realização de adequação dos métodos de ensino considerando o perfil discente; Criação de Conselho de Classe por ano - para acompanhamento dos alunos, principalmente os identificados como mais vulneráveis; desenvolvimento de competências transversais nos docentes - lidar com a singularidade do aluno; Definição e Avaliação de competências por ano: revisão de ementas e oficinas de integração de disciplinas com incentivo a participação discente nas oficinas para a revisão das ementas; Integração com outras unidades de ensino e universidades – realização de seminários com professores externos convidados com temas que versem sobre os avanços da EM – novas metodologias, desenhos curriculares, estratégias de avaliação. PROPOSTAS na perspectiva da ÉTICA E BIOÉTICA: Criação de uma disciplina de BIOÉTICA transversal, na qual seja usada a metodologia ativa para o estudo de casos de acordo com a experiência dos alunos; Promoção de eventos regulares sobre medicina e cultura contemporânea como por exemplo: “Educação médica na cultura contemporânea”; “Medicina e Mercado de Trabalho”; Educação Médica e o SUS”; “Humanização e Humanidades na Medicina”; 71 Promoção de debates abertos a toda comunidade sobre temas de interesse: “Programa Mais Médicos e a Educação Médica no Brasil”; “O Uso de Células-tronco em medicina”; Bioética e Ética Medica – tais temas seriam escolhidos por sugestões dos alunos; Debates regulares de filmes que promovam a articulação da medicina com outros campos como direito, saúde, profissão, cultura e arte. PROPOSTAS relacionadas à Responsabilidade Social Conhecer o perfil do aluno para no futuro inseri-los em projetos na própria comunidade, caso ele manifeste interesse; Criar mecanismos para a utilização do banco de dados – busca ativa de alunos com identificação social e cultural nos projetos desenvolvidos; Valorização e consolidação das iniciativas existentes: Projeto Tutoria da FCM e demais projetos de extensão que objetivem a responsabilidade social. 7.7 - Outras iniciativas relacionadas ao processo de aprimoramento curricular Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primaria - LIPAPS Estruturado a partir de 2010, o Laboratório Interdisciplinar de Pesquisa em Atenção Primaria, que agrega docentes e discentes de diferentes departamentos da FCM/UERJ, oferece apoio para o desenvolvimento de atividades de pesquisa, ensino e extensão em atenção primária, como por exemplo as desenvolvidas em projetos como o Pro-Saúde, PET-Saúde e Grupos de Pesquisa do CNPq, além de atividade de educação continuada e permanente para profissionais da rede assistencial do SUS tal como eventos científicos (simpósios e jornadas) e atividades de matriciamento na Área Programática AP2.2 por exemplo. Disciplina de Saúde Mental e Psicologia Médica A Disciplina de Saúde Mental e Psicologia Médica vem desenvolvendo duas novas formas de inserção na formação médica que representam inovações tanto do 72 ponto de vista de integração interdisciplinar quanto de interação ensino, assistência e pesquisa, contemplando o novo processo de integração da atenção primária com a atenção especializada que é o apoio matricial. Através do matriciamento, docentes e preceptores da Saúde Mental atuam junto a internos e residentes no Ambulatório de Medicina Integral/HUPE e nas unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da SMS, desenvolvendo atividades praticas de ensino na modalidade de consultas conjuntas. Essa metodologia de educação permanente, característica do apoio matricial, tem inserido a saúde mental na atenção primaria, ampliando a carga pratica desta disciplina e complementando as atividades teóricas desenvolvidas no terceiro e quinto período da graduação da Medicina. Representa um avanço na direção já apontada pelas novas diretrizes curriculares onde a Saúde Mental passa a ser considerada uma das seis áreas básicas, junto com a Clínica Médica, Pediatria, Ginecologia, Obstetrícia, Cirurgia Geral e Saúde Coletiva, além da Medicina de Família. Essa inserção também tem contribuído para uma maior integração das unidades da ESF da AP 2.2 aos serviços especializados em Saúde Mental do Complexo Assistencial HUPE e PPC da UERJ. Laboratórios de Simulação A Faculdade de Ciências Médicas está construindo o Laboratório de Simulação que permitirá uma prática repetitiva e focada, associada a um acompanhamento do desempenho do aluno, permitindo assim uma ágil correção das tarefas, que culminará em um aprendizado mais seguro e eficiente das diversas competências esperadas, e consequentemente, melhora da qualidade dos cuidados médicos prestados. Na graduação pretende-se desenvolver a habilidade de comunicação, da realização da anamnese e exame físico, dos procedimentos clínicos e cirúrgicos, e do aprendizado do trabalho em equipe durante todo currículo. Além disso, pretende-se realizar educação continuada para profissionais que estão no mercado de trabalho, prioritariamente na capacitação de funcionários do HUPE para novos protocolos e procedimentos necessários para qualidade do hospital e sua acreditação. Para treinamento de habilidades, denominado Laboratório de Habilidades, o público alvo será formado principalmente pelos graduandos de medicina, sendo 73 também previstas as seguintes áreas para capacitação e reciclagem de docentes e funcionários do HUPE: segurança e qualidade assistencial, cuidados com feridas – primeiros socorros, manuseio de dreno, sondas e cateter, vias áreas e vias áreas difíceis, acesso venoso central e periférico, reanimação cardiorrespiratória básica e avançada (adulto e criança), protocolos em emergências clínicas (sepse, AVC, dor torácica, arritmias e TEP), ventilação mecânica, politrauma (adulto e criança) e grandes queimados. O laboratório tem como principal objetivo simular cenários referentes à simulação de acidentes e emergências, cirurgias em diferentes modalidades, centros de tratamento intensivo, atendimento ambulatorial, relacionamento com paciente e relacionamento interpessoal. O Laboratório de Simulação, com área aproximada de 160m² será constituído de: 12 estações para habilidades com estrutura debreefing, com área total de 40m² ambulatório com salas espelhadas Duas salas de simulação e controle, com área total de 40m² equipadas com manequins de alta fidelidade Sala para debreefing próximas, com 20m², equipadas com computador, telão, wireless e mesa Técnicas cirúrgicas que funciona junto com a sala-simulação equipada com caixa preta e realidade virtual Sala de aula com telão (2 salas de habilidades reversível) Almoxarifado com 10 m² Sala de coordenação com 20m² Copa e banheiros e área de acesso e circulação– 30m² Relação de manequins: ALS Simulator - Manequim de treinamento, modelo ALS Simulator, incluindo modelo de corpo inteiro, conjunto de pupílas intercambiáveis, 6 peles para pescoço, 1 rolo de fita membrana cricotiroidal, conjunto de bolsas de pneumotorax para reposição, 6 dispositivos de drenage 74 SIMPAD - Unidade Controladora para manequim de treinamento composta por: Tela touch screen, Unidade controladora de sinais, bateria de Lítio, adaptor AC, cabos de conexão, fita pulso e de manequim e suporte protetor. Portable Patient Monitor - SimPad (Tablet PC 12") - Monitor de Paciente portátil - SimPad (Tablet PC 12) Prompt Birthing Simulator Standard - Manequim de treinamento, modelo Prompt Birth Simulator, incluindo Manequim do torso inferior da mãe, pelve e superior das pernas; manequim de corpo inteiro do bebê com peso de 2,3 kgs totalmente articulado. Laerdal Airway Management Trainer - Manequim de treinamento, modelo Airway Management Trainer incluindo manequim em prancha de fixação, vias aéreas, kit de limpeza, lubrificante, maleta de transporte e manual de uso. Infant Airway Management Trainer - Manequim infantil de treinamento do gerenciamento dasvias aéreas, incluindo cabeça infantil, lubrificantee manual de uso. Laerdal AED Trainer 2 - Laerdal AED Trainer 2 com mólulos de força/energia, pás para treinamento "padrão" para uso em manequim de treinamento e maleta para transporte Male Multi-Venous IV Training Arm Kit - Braço para treinamento, modelo Male Multi-Venous IV Training Arm Kit, incluindo braço, pele para reposição e sistema multi-veias, simulador de sangue, reservatório para sangue com tubulação e conector, braçadeira e gancho, seringas de treinamento, lubrificante Pediatric Multi-Venous IV Training Arm Kit - Braço para treinamento, modelo Pediatric Multi-Venous IV Training Arm Kit, incluindo braço, pele para reposição e sistema multi-veias, simulador de sangue, reservatório 75 para sangue com tubulação e conector, braçadeira e gancho, seringas de treinamento, lubrificante Neonatal Resuscitation Baby - Manequim de treinamento, modelo Neonatal ResuscitationBaby incluindo manequim neonatal de corpo inteiro,3 cordões umbilicais de reposição, para treinamento de manobras de RCP. Laerdal IV Torso - Manequim IV Torso Resusci Anne Full-Body SkillReporter Manikin with Hard Case without SkillReporter - Simulador Resusci Anne SkillReporter, corpor inteiro, sem o dispositivo de leitura skillreport; Interchangeable Catheterization and Enema Simulator - Manequim de treinamento, modelo Interchangeable Catheterization and Enema Simulator incluindo pelve adulta com genitália masculina e feminina, 6 conectores e mala de transporte. Equipamento: RA Wireless SR main kit, includes SW, USB BT Adap - RA sem fio SR kit principal, inclui SW, Adaptador USB BT 14-Strap on Breast - Parede torácica feminina de treinamento 15-Clinical Femael Pelvic Trainer Advanced - Pelvis feminina para treinamento MK3 avançado 16- Rectal Examination - Treinamento em exame retal MK2 7.8 - Perspectivas futuras para o aprimoramento curricular e construção da nova matriz na FCM Os avanços desenvolvidos foram muitos, com intensificação ao longo desta gestão, que priorizou o processo e aprimoramento curricular como objetivo norteador de suas ações. Ainda existe muito trabalho pela frente, com necessidade de consolidação do Núcleo Docente Estruturante (NDE), manutenção das atividades de 76 desenvolvimento docente com vistas à valorização do ensino da graduação e construção da nova matriz curricular com grade de horários que proporcionem a integração entre as disciplinas. Outros pontos que merecem destaque seriam a maior participação do corpo discente nas reflexões em curso, bem como a adequação das questões administrativas às novas necessidades do currículo da FCM. De uma maneira geral o caminho trilhado até o momento pretende resultar na construção de um currículo inovador e contemporâneo, respeitando sempre as características históricas da FCM, sua trajetória de sucesso e as parcerias consolidadas. 77 8. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS O curso de graduação em Medicina utiliza instalações físicas do Pavilhão Américo Piquet Carneiro (sede de disciplinas da FCM e IBRAG), do Instituto de medicina Social, do Hospital Universitário Pedro Ernesto e da Policlínica Piquet Carneiro. Os ambientes de ensino são salas de aula, auditórios, laboratórios, ambulatórios e enfermarias. As características das instalações estão dispostas nos Anexos conforme abaixo discriminado: Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Anexo 9 - Direção da FCM: Segundo andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Anexo 10 - Relação de Banheiros e Vestiários Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro Anexo 13 - Relação de Laboratórios Anexo 14 - Ambulatórios e enfermarias do Hospital Universitário Pedro Ernesto 9. APÊNDICE 1 - DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 2001 & 2014 78 79 Anexo 1 - Direção da FCM / GESTÃO 2012-2016 DIRETORIA DA FCM / GESTÃO 2012-2016 Diretor Profª. Albanita Viana de Oliveira Vice-Diretor Prof. Marcos Junqueira do Lago SECRETARIA Chefe Jacqueline Costa Moraes Pereira Expediente Ana Paula Mello André Braga Naegele de Carvalho André Vianna Carlos Alberto de Freitas Cláudio Andrade Jefferson Nascimento Nelson Cunha Tainã Nogueira Guarani COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO Coordenador Profª. Anna Tereza Miranda Soares de Moura Expediente Cláudia Menezes Diovane Marques de França Wellington da Silva Moura COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO Coordenador Prof. Arnaldo Feitosa Braga de Andrade Expediente Ana Maria da Silva Rodrigues Maria Teresa Queiroz Vanira da Conceição Machado Araújo COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO Coordenadora Profª Renata Nunes Aranha COORDENAÇÃO DE PESQUISA Coordenador Prof. Antônio Felipe Sanjualini COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA (COREME) Coordenador Prof. Paulo Roberto Alves Pinho COORDENAÇÃO DE TELEMEDICINA E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Coordenadora Profª. Evelyn Eisenstein COORDENAÇÃO DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Coordenadora Profª. Evelyn Eisenstein 80 COORDENAÇÃO DE APOIO ADMINISTRATIVO Coordenador Prof. João Ramos Costa de Andrade COORDENAÇÃO DE INTERNATO Coordenador Profª. Cláudia Henrique da Costa COPEM – CÔMITE PERMANENTE DE EDUCAÇÃO MÉDICA Coordenador Profª. Maria Cristina Donaire Gutierrez Expediente Marcelo Coelho PAPE – PROGRAMA DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO ESTUDANTE Expediente Sandra Torres Serra 81 Anexo 2 - Organograma da FCM Direção Coordenação de Graduação Coordenação de Pesquisa DCG Cód 220105000000 DEC Cód 220106000000 DEM Cód 220103000000 DMI Cód 220102000000 Coordenação de Pós-Graduação Relações Internacionais DPL Cód 220101000000 Anestesiologia Neurocirurgia Cardiologia Angiologia Anatomia Patológica Cir Cardíaca Oftalmologia Dermatologia Sifilografia Diabetes Medicina Legal Cir Geral Otorrinolaringologia Neurologia DIP Medicina Nuclear Cir Pediátrica Ortopedia Traumatologia Psicologia Médica Endocrinologia Patologia Geral Cir Plástica Urologia Pneumologia Tisiologia Fisiatria Patologia Clínica Psiquiatria Gastroenterologia Cir Proctológica Cir Torácica Hematologia Cir Vascular e Endo. Nefrologia T.O.Cir Experimental Adolescente Conselho Departamental Coordenação de Extensão Coordenação de Apoio Adminstativo DPED Cód 220111000000 Pediatria/Puericultura Telemedicina DTIES Cód 220112000000 Informática Médica DMIF Cód 220109000000 Medicina Integral DCM Cód 220108000000 DGO Cód 220110000000 DMIP Cód 220107000000 Cl Médica e Propedêutica Ginecologia Micro e Imunologia Epidemiologia CTI Obstetrícia Parasitologia Bioestatística Integração Curricular em Emergências Radiologia 82 Reumatologia Anexo 3 - Relação dos docentes da FCM com as respectivas disciplinas Nome: Adilson Luiz C. de Aguiar Mariz Agnaldo José Lopes Aída Regina Monteiro de Assunção Albanita Viana de Oliveira Alda Maria da Cruz Alessandra Mattos Saliba Alexandra Maria Monteiro Grisolia Alexandre Abrão Neto Alexandre Carlos Gripp Alexandre José Baptista Trajano Alexandre Ribeiro Bello Alfredo de Oliveira Neto Aloysio Guimarães da Fonseca Ana Cláudia de Paula Rosa Ana Cláudia Santos Chazan Ana Luiza de Mattos Guaraldi Ana Teresa Pugas Carvalho André Luís de Souza Melgaço André Paes Goulart Machado Andréa Araújo Brandão Andréa D'Ávila Freitas Andréa Ribeiro Soares Ângela Corrêa de Freitas Almeida Anna Clara Neves Carrapatoso Anna Tereza Miranda Soares de Moura Antônio Felipe Sanjuliani Antônio Tadeu Jazbik Armando Leão Ferreira Neto Arnaldo Feitosa Braga de Andrade Arnaldo José Noronha Filho Beatriz Rodrigues Lopes Vincent Carla Moura Cazelli Carlos Baptista Barcaui Carlos Eduardo de Andrade Coelho Carlos Eduardo Virgini Magalhães Carlos Montes Paixão Júnior Carlos Roberto Gomes da Silva Carlos Roberto Telles Ribeiro Carmen Lúcia Lascasas Porto Celso Mario Costa Lara César Augusto Orazem Favoreto Cesar de Souza Bastos Junior Ciriaco Cristóvão Tavares Atherino Cláudia Henrique da Costa Disciplina: Radiologia Pneumologia e Tisiologia Otorrinolaringologia Direção da FCM Parasitologia Microbiologia e Imunologia Radiologia Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Dermatologia e Sifilografia Obstetrícia Parasitologia Medicina Integral Clínica Médica e Propedêutica Microbiologia e Imunologia Medicina Integral Microbiologia e Imunologia Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Cirurgia Geral Clínica Médica e Propedêutica Cardiologia Doenças Infecciosas e Parasitárias Hematologia Microbiologia e Imunologia Clínica Médica e Propedêutica Pediatria e Puericultura Fisiopatologia Clínica e Experimental Cirurgia Cardíaca Radiologia Microbiologia e Imunologia Afastado Informática Médica Medicina Integral Dermatologia e Sifilografia Cirurgia Geral Cirurgia Vascular Clínica Médica e Propedêutica Clínica Médica e Propedêutica Neurocirurgia Angiologia Afastado Medicina Integral Anatomia Patológica Otorrinolaringologia Pneumologia e Tisiologia 83 Cláudia Regina Machado Cláudio Higa Cristiana Solza Cristina Ribeiro Riguetti Pinto Daniel Arthur Barata Kasal Danuza de Almeida Esquenazi Debora Silva Teixeira Denilson Campos de Albuquerque Denis Muniz Ferraz Denise Cardoso das Neves Sztajnbok Denise Herdy Afonso Alves de Lima Denise Leite Maia Monteiro Denizar Vianna Araújo Dirce Bonfim de Lima Domenico Capone Edison Régio de Moraes Souza Edmar José Alves dos Santos Eduardo César Côrtes de Gouvêa Silva Eduardo Corrêa Barbosa Eduardo Cwajg Eduardo Haruo Saito Eduardo José Lopes Torres Eliane Maria Garcez Oliveira da Fonseca Elie Cheniaux Júnior Elisa Martins das Neves de Albuquerque Elizabeth de Andrade Marques Elizabeth Maria Pini Leitão Eloísa Grossman Eloísio Alexsandro da Silva Elyzabeth Avvad Portari Erika Ferraz de Gouvêa Ernesto Succi Esmeralci Ferreira Evandro Mendes klumb Evelyn Eisenstein Fábio Chigres Kuschnir Fábio Xerfan Nahas Fabrício Borges Carrerette Fátima Aparecida Ferreira Figueiredo Fátima de Barros Fonseca Alvarenga Fátima Regina Dias de Miranda Fernando Pinto Bravo Flavia Miranda Gomes de C. Bandeira Flávio Monteiro de Souza Flávio Nigri Francisco Barbosa Neto Francisco Lopes Paulo Afastado Cirurgia Torácica Hematologia Cirurgia Vascular Clínica Médica e Propedêutica Patologia Geral Medicina Integral Cardiologia Pneumologia e Tisiologia Pediatria e Puericultura Medicina Integral Obstetrícia Afastado Doenças Infecciosas e Parasitárias Afastado Nefrologia Afastado Urologia Cardiologia Clínica Médica e Propedêutica Cirurgia Torácica Parasitologia Pediatria e Puericultura Psiquiatria Reumatologia Microbiologia e Imunologia Psicologia Médica Medicina de Adolescentes Urologia Anatomia Patológica Doenças Infecciosas e Parasitárias Medicina de Adolescentes Cardiologia Reumatologia Faculdade de Ciências Médicas Pediatria e Puericultura Cirurgia Plástica Urologia Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Afastado Obstetrícia Cirurgia Proctológica Hematologia Obstetrícia Neurocirurgia Afastado Cirurgia Proctológica 84 Geraldo Augusto de Mello Silva Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro Geraldo Moura Batista Pereira Gerson Noronha Filho Giovani Fraga Lenza Gustavo Albino Pinto Magalhães Heleno Pinto de Moraes Heloísa Viscaino Fernandes Souza Henrique Pereira Goldberg Irnak Marcelo Barbosa Isabel Cristina Brasil Succi Isabel Lima da Cunha Isabel Rey Madeira Iso Jorge Teixeira Jader Coelho Dias James Nascimento Janice Mery Chicarino de Oliveira Coelho Jayme de Souza Toledo Filho Jeronymo Buarque de Faria Jerson Laks João Carlos Jazbik João Carlos Macedo Fonseca João José Abrahão Caramez João Luiz Schiavini João Manoel de Almeida Pedroso João Ramos Costa Andrade João Randolfo Rocha João Santos Pereira Jodélia Lima Martins Henriques Jorge Eduardo da Silva Soares Pinto Jorge Pederneiras de Faria Jorge Ribamar Bacelar Costa José Augusto Adler Pereira José Augusto da Silva Messias José Augusto Fernandes Quadra José Carlos Zirretta de Souza José Fernando Cardona Zanier José Firmino Nogueira Neto José Henrique Withers Aquino José Hermógenes Rocco Suassuna José Horácio Costa Aboudib Júnior José Jazbik Sobrinho José Luiz Muniz Bandeira Duarte José Luiz Spicacci de Sequeira e Silva Jose Manoel Jansen da Silva José Marcelo Ferreira Bezerra José Mauricio de Morais Carmo Anestesiologia Reumatologia Patologia Geral Fisiopatologia Clínica e Experimental Obstetrícia Doenças Infecciosas e Parasitárias Anatomia Patológica Pediatria e Puericultura Neurocirurgia Cirurgia Pediátrica Dermatologia e Sifilografia Cirurgia Pediátrica Pediatria e Puericultura Psiquiatria Obstetrícia Fisiatria Anatomia Patológica Urologia Afastado Psiquiatria Cirurgia Cardíaca Dermatologia e Sifilografia Afastado Urologia Clínica Médica e Propedêutica Microbiologia e Imunologia Anestesiologia Neurologia Endocrinologia Clínica Médica e Propedêutica Ortopedia e Traumatologia Ortopedia e Traumatologia Microbiologia e Imunologia Medicina de Adolescentes Afastado Radiologia Radiologia Afastado Medicina de Adolescentes Nefrologia Cirurgia Plástica Cirurgia Cardíaca Pediatria e Puericultura Clínica Médica e Propedêutica Pneumologia e Tisiologia Neurologia Ortopedia e Traumatologia 85 José Mauricio Godoy Barreiros José Roberto Machado e Silva José Roberto Muniz José Rodrigues José Ueleres Braga Josele Rodrigues de Freitas Juçara Regina Viegas Valverde Kennedy Martins Kirk Lêda Maria da Costa Macedo Leila Cristina Soares Brollo Lenora Maria Camarate Silveira Martins Leonardo Pereira Quintella Leão Lia Roque Assunpção Liszt Palmeira de Oliveira Lucas Neves de Andrade Lemes Lúcia Helena Cavalheiro Villela Luciana Maria Borges da Matta Souza Luciana Silva Rodrigues Luciana Tricai Cavalini Luciano Abreu de Miranda Pinto Lucimar Gonçalves Milagres Luiz André Vieira Fernandes Luiz Augusto Brites Villano Luiz Augusto Henrique Melki Luiz Carlos Aguiar Vaz Luiz Fernando Chazan Luiz Fernando Pinho do Amaral Luiz Fernando Santos Régis Pacheco Luiz Flávio Skinner Pereira Luiz Guilherme Kraemer de Aguiar Luiz Otávio Sampaio Penteado Luna Azulay Abulafia Manoel Ricardo Aguirre de Almeida Mara Lúcia Penna Queiroz Marcelo Heitor Ferreira Mendes Marcelo Horácio de Sá Pereira Marcelo Lima de Gusmão Correia Márcia Bueno Castier Márcia Cristina Boaventura Ladeira Márcia Maria Ribeiro Alves Márcio Neves Bóia Marco Antônio Mello Guimarães Marco Aurélio Pinho de Oliveira Marcos Bettini Pitombo Marcos Junqueira do Lago Marcos Vianna Lacerda de Almeida Margarida Maria Camões Orlando Neurologia Parasitologia Psicologia Médica Cirurgia Cardíaca Fisiopatologia Clínica e Experimental Ginecologia Cirurgia Geral Pneumologia e Tisiologia Afastado Ginecologia Endocrinologia Anatomia Patológica Cirurgia Geral Ortopedia e Traumatologia Otorrinolaringologia Afastado Pediatria e Puericultura Patologia Geral Informática Médica Pediatria e Puericultura Microbiologia e Imunologia Clínica Médica e Propedêutica Psiquiatria Ginecologia Anatomia Patológica Psicologia Médica Ginecologia Oftalmologia Radiologia Endocrinologia Ortopedia e Traumatologia Dermatologia e Sifilografia Clínica Médica e Propedêutica Microbiologia e Imunologia Neurologia Afastado Clínica Médica e Propedêutica Cardiologia Clínica Médica e Propedêutica Angiologia Doenças Infecciosas e Parasitárias Patologia Geral Ginecologia Cirurgia Geral Direção da FCM Obstetrícia Medicina Nuclear 86 Maria Alice Neves Bordallo Maria Belaniza de Góes Barreto de Maria Christina Paixão Maioli Campos Maria Cristina Araujo Maya Maria Cristina Caetano Kuschnir Maria Cristina Donaire Gutierrez Maria Cristina Maciel Plotkowski Maria das Graças de Luna Gomes Maria de Fátima Guimarães Scotelaro Maria Alves de Lourdes Montedonio Santos Maria Helena Faria Ornellas de Souza Maria Helena Ruzany Maria Inez Padula Anderson Maria Linda Chu Maria Luiza de Lima Aguilar Fernandes Mariana Spitz Marilia de Brito Gomes Marilia Duarte Brandão Panico Mario Castro Alvarez Perez Mario Fritsch Toros Neves Mario Fritsch Toros Neves Marise Elia de Marsillac Maud Parise Maura Calixto Cecherelli de Rodrigues Mauricio Teixeira Monteiro Mauricio Younes Ibrahim Maurílio Pereira de Carvalho Salek Max Luiz de Carvalho Michael Deveza Michel Schatkin Cukier Mônica de Cássia Fírmida Nádia Cristina Pinheiro Rodrigues Neil Grant Venter Neil Lins Machado Junior Nelson Elias Nelson Robson Mendes de Souza Nilo Jorge Rodrigues Gonçalves Nilson Ramires de Jesús Nivaldo Ribeiro Villela Osvaldo Luiz Saide Patrícia Maria Lourenço Dutra Paulo Barroso Tavares Paulo Ferrez Collett-Solberg Paulo Gallo de Sá Paulo Luciano Horta Rocha Gomes Paulo Mario Fernandes de Oliveira Paulo Roberto Alves de Pinho Endocrinologia Ginecologia Hematologia Cirurgia Geral Medicina de Adolescentes Informática Médica Microbiologia e Imunologia Microbiologia e Imunologia Dermatologia e Sifilografia Cardiologia Patologia Geral Medicina de Adolescentes Medicina Integral Radiologia Patologia Geral Neurologia Diabetes e Metabologia Angiologia Clínica Médica e Propedêutica Clínica Médica e Propedêutica Clínica Médica e Propedêutica Pediatria e Puericultura Neurocirurgia Pediatria e Puericultura Neurocirurgia Nefrologia Afastado Psiquiatria Medicina Integral Clínica Médica e Propedêutica Pneumologia e Tisiologia Bioestatística Cirurgia Geral Ginecologia Ortopedia e Traumatologia Medicina Integral Medicina Legal e Deontologia Afastado Anestesiologia Psiquiatria Parasitologia Cirurgia Pediátrica Endocrinologia Ginecologia Neurologia Endocrinologia Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva 87 Paulo Roberto Chaves Pavão Paulo Roberto Falcão Leal Paulo Roberto Volpato Dias Paulo Vieira Damasco Pedro di Marco da Cruz Pedro Guimarães Coscarelli Plinio José da Rocha Rachel Bregman Raphael Hirata Junior Raquel Tavares Boy da Silva Regina Gonçalves de Moura Reinaldo Fernandes Salema Coelho Renata Heisler Neves Renata Nunes Aranha Renato Brito de Alencastro Graça Ricardo Cerqueira Alvariz Ricardo Lédo Chaves Ricardo Lima de Almeida Neves Ricardo Roberto Guerra Roberta Arnoldi Cobas Roberto Airthon Marques Piedade Roberto Alves Lourenço Roberto Campos Meirelles Roberto Esporcatte Roberto Garcia de Freitas Roberto Mogami Robson de Souza Leão Rodolfo Acatauassu Nunes Roger Abramino Levy Rogério Bosignoli Rogério Lopes Rufino Alves Ronaldo Curi Gismondi Ronaldo Damião Ronaldo Martins Lauria Rosane Orofino Costa Roselle Pozzan Rosimere de Jesus Teixeira Ruy Garcia Marques Salim Lazaro Balassiano Sandra Lúcia Correia Lima Fortes Sandra Regina Boiça da Silva Sérgio da Cunha Sérgio Emanuel Kaiser Sergio Fernando Ferreira dos Santos Sérgio Fonseca da Cunha Sérgio Guedes de Araújo Sergio Luiz da Silva Psiquiatria Cirurgia Geral Afastado Afastado Cirurgia Geral Clínica Médica e Propedêutica Afastado Nefrologia Microbiologia e Imunologia Afastado Medicina Integral Cirurgia Plástica Parasitologia Ginecologia Ortopedia e Traumatologia Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva Pediatria e Puericultura Oftalmologia Clínica Médica e Propedêutica Diabetes e Metabologia Psiquiatria Afastado Otorrinolaringologia Cardiologia Afastado Radiologia Microbiologia e Imunologia Afastado Reumatologia Endocrinologia Afastado Afastado Urologia Neurologia Dermatologia e Sifilografia Diabetes e Metabologia Medicina Integral Cirurgia Geral Neurologia Psicologia Médica Patologia Geral Tratamento Intensivo Fisiopatologia Clínica e Experimental Nefrologia Ortopedia e Traumatologia Oftalmologia Cirurgia Cardíaca 88 Sergio Miranda Freire Sergio Villamarim Cabizuca Sheila Abramovitch Silvana Araújo Tavares Ferreira Silvia Amaral Gonçalves da Silva Solange Cardoso Maciel Costa Silva Sonia Maibon Sauer Stella Beatriz Sampaio Gonçalves Stella LucenaRegina Taquette Sueli Coelho da Silva Carneiro Tatiana Tavares da Silva Teresinha Yoshiko Maeda Thais Porto Amadeu Valeria Cataldo Gomes da Silva Valéria Ribeiro Gomes Vânia Lúcia Carreira Merquior Vânia Luiza Cochlar Pereira Vinícius de Lemos Silva Vinícius Moreira Gonçalves Virginia Genelhu de Abreu Francischetti Wille Oigman Informática Médica Cardiologia Psiquiatria Psiquiatria Parasitologia Dermatologia e Sifilografia Neurocirurgia Hematologia Afastado Dermatologia e Sifilografia Fisiopatologia Clínica e Experimental Afastado Patologia Geral Radiologia Doenças Infecciosas e Parasitárias Microbiologia e Imunologia Clínica Médica e Propedêutica Clínica Médica e Propedêutica Pediatria e Puericultura Fisiopatologia Clínica e Experimental Clínica Médica e Propedêutica 89 Anexo 4 - Plano de Periodização atual da FCM Primeira série Primeiro semestre IBRAG 07-02463 Anatomia I .......................................................... 90 horas IBRAG 01-05533 Biologia Celular ................................................ 150 horas IBRAG 04-02629 Biometria I ......................................................... 90 horas IBRAG 08-02380 Histologia e Embriologia I ................................... 60 horas IBRAG 01-05489 Genética ............................................................. 90 horas IMS 03-00284 Fundamentos de Saúde da Comunidade ................. 60 horas Segundo semestre IBRAG 07-02592 Anatomia II ....................................................... 150 horas IBRAG 04-00218 Biofísica............................................................ 120 horas IBRAG 05-00258 Bioquímica ....................................................... 150 horas IBRAG 08-03490 Histologia e Embriologia II .................................. 90 horas FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária I ........................... 80 horas Segunda série Primeiro semestre IBRAG 03-06038 Fisiologia Sistemática-95 .................................. 180 horas IBRAG 03-06059 Fisiologia e Fisiopatologia ................................. 120 horas FCM 03-02129 Psicologia Médica................................................... 30 horas IMS 01-00956 Medicina Social I...................................................... 45horas IMS 02-06784 Ciência do Comportamento Humano ...................... 45 horas (eletiva) FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária II .......................... 80 horas 90 FCM Informática Médica ................................................................ 30 horas Segundo semestre FCM 01-05303 Patologia Geral I .................................................. 150 horas FCM 01-05433 Parasitologia I ...................................................... 150 horas FCM 01-05348 Microbiologia e Imunologia I ................................ 150 horas FCM Medicina Integral, Familiar e Comunitária III......................... 80 horas FCM Técnica Operatória e Cirurgia Experimental .......................... 40 horas Primeira e Segunda Séries FCM Problemas e controvérsias em saúde I ................................... 30 horas Carga horária total obrigatória da primeira e segunda séries: 2215 horas Terceira Série Primeiro semestre FCM 01-05393 Microbiologia e Imunologia II ............................... 180 horas FCM 02-05310 Radiologia I ............................................................ 30 horas FCM 03-05457 Psicologia Médica II ............................................... 60 horas FCM Clínica Médica e Propedêutica I ........................................... 352 horas IBRAG 06-00114 Farmacologia I .................................................... 75 horas Segundo semestre FCM 02-05408 Radiologia II.......................................................... 30 horas FCM 03-05503 Psicopatologia ........................................................ 60 horas FCM Anatomia Patológica I .......................................................... 264 horas FCM Clínica Médica e Propedêutica II .......................................... 352 horas IBRAG 06-01604 Farmacologia II ................................................... 75 horas Quarta série (1] e 2º semestre) 91 FCM 03-05318 Cardiologia I .......................................................... 75 horas FCM 03-05271 Dermatologia e Sifilografia I ................................... 75 horas FCM 02-05445 Doenças Infectuosas e Parasitárias I ...................... 90 horas FCM 01-05523 Medicina Legal e Deontologia ................................. 60 horas FCM 04-05286 Pediatria e Puericultura I ..................................... 315 horas FCM 03-05776 Psiquiatria I ......................................................... 120 horas FCM 03-05368 Tisiologia e Pneumologia I ...................................... 75 horas IMS 01-01140 Medicina Social II.................................................... 45 horas FCM Clínica Médica e Propedêutica III ......................................... 690 horas Terceira e Quarta séries FCM Problemas e controvérsias em saúde II .................................. 30 horas Carga horária total obrigatória da terceira e quarta séries : 3053 horas Quinta série Primeiro semestre FCM 05-05335 Anestesiologia I ...................................................... 60 horas FCM 05-05289 Cirurgia Geral I.................................................... 240 horas FCM 04-05331 Ginecologia I .......................................................... 60 horas FCM 06-05349 Neurocirurgia I ...................................................... 30 horas FCM 03-05619 Neurologia I ........................................................... 75 horas FCM 04-05377 Obstetrícia I ......................................................... 120 horas FCM 06-05302 Oftalmologia I ........................................................ 30 horas FCM 06-05432 Ortopedia e Traumatologia I .................................. 60 horas FCM 06-05394 Otorrinolaringologia I............................................. 30 horas FCM 06-05480 Urologia I ............................................................... 60 horas Carga horária total da 5ª série:765 horas 92 Plano de Seriação do Internato Segundo semestre do quinto ano e sexto ano Estágio obrigatório FCM 02-00473 Clínica Médica e Propedêutica IV ......................... 540 horas FCM 04-06785 Pediatria e Puericultura II .................................... 540 horas FCM 04-01057 Obstetrícia II........................................................ 180 horas FCM Cirurgia Geral II .................................................................. 540 horas FCM Ginecologia II ....................................................................... 180 horas FCM Medicina Integral e Saúde Coletiva ...................................... 270 horas FCM Integração Curricular em Emergência.................................. 756 horas Estágio Eletivo – Restrito Dois módulos de 360 horas cada, escolhidos entre os seguintes: IBRAG 07-06834 CM/Anatomia IX .............................................. 360 horas IBRAG CM/Anatomia VIII ............................................................ 360 horas FCM CM/Anatomia Patológica III ................................................. 360 horas FCM 01-06800 CM/ Anatomia Patológica II ................................. 360 horas FCM CIR/Anestesiologia II ........................................................... 360 horas FCM 05-06823 CIR/Anestesiologia III .......................................... 360 horas FCM CM/Angiologia I................................................................... 360 horas FCM 02-06835 CM/Angiologia II.................................................. 360 horas FCM CM/Cardiologia II ................................................................ 360 horas FCM 06-06816 CM/Cardiologia III ............................................... 360 horas DCM CIR/Cirurgia Cardíaca I ...................................................... 360 horas FCM 05-06789 CIR/Cirurgia Cardíaca II ..................................... 360 horas FCM CIR/Cirurgia Geral III .......................................................... 360 horas 93 FCM 05-06822 CIR/Cirurgia Geral IV .......................................... 360 horas FCM CIR/Cirurgia Pediátrica I ..................................................... 360 horas FCM 05-06791 CIR/Cirurgia Pediátrica II .................................... 360 horas FCM CIR/Cirurgia Plástica I ........................................................ 360 horas FCM 05-06793 CIR/Cirurgia Plástica II ....................................... 360 horas FCM CIR/Cirurgia Torácica I ....................................................... 360 horas FCM 05-06787 CIR/Cirurgia Torácica II ...................................... 360 horas FCM CIR/Cirurgia Vascular I ....................................................... 360 horas FCM 05-06795 CIR/Cirurgia Vascular II ...................................... 360 horas FCM Clínica Médica e Propedêutica V .......................................... 360 horas FCM 02-06803 Clínica Médica e Propedêutica IV ......................... 360 horas FCM CIR/Coloproctologia I .......................................................... 360 horas FCM 05-06797 CIR/Coloproctologia II ......................................... 360 horas FCM CM/Dermatologia II ............................................................. 360 horas FCM 03-06815 CM/Dermatologia III ............................................ 360 horas FCM CM/ Doenças Infectuosas e Parasitárias II .......................... 360 horas FCM 02-06804 CM/Doenças Infectuosas e Parasitárias III .......... 360 horas FCM CM/Endocrinologia I ........................................................... 360 horas FCM 02-06805 CM/Endocrinologia II .......................................... 360 horas IBRAG 06-06833 CM/Farmacologia IX ........................................ 360 horas IBRAG CM/Farmacologia VII ....................................................... 360 horas FCM CM/Fisiatria I ...................................................................... 360 horas FCM 02-06813 CM/Fisiatria II ..................................................... 360 horas IBRAG CM/Fisiologia IX............................................................... 360 horas IBRAG 03-06832 CM/Fisiologia XII ............................................. 360 horas 94 FCM CM/Gastroenterologia I ....................................................... 360 horas FCM 02-06808 CM/Gastroenterologia II ...................................... 360 horas FCM Ginecologia III ...................................................................... 360 horas FCM 04-06821 Ginecologia IV...................................................... 360 horas FCM CM/Hematologia I ............................................................... 360 horas FCM 02-06806 CM/Hematologia II .............................................. 360 horas IMS 01-06830 CM/Medicina Preventiva e Social II (Internato Rural)360 horas IMS CM/Medicina Preventiva e Social Internato Rural) ................ 360 horas FCM CM/Medicina de Adolescente I............................................. 360 horas FCM 02-06811 CM/Medicina de Adolescente II ........................... 360 horas FCM CM/Medicina Nuclear I........................................................ 360 horas FCM CM/Medicina Nuclear II ...................................................... 360 horas FCM CM/Microbiologia e Imunologia III ....................................... 360 horas FCM 01-06798 CM/Microbiologia e Imunologia IV ....................... 360 horas FCM CM/Nefrologia I ................................................................... 360 horas FCM 02-06809 CM/Nefrologia II .................................................. 360 horas FCM CIR/Neurocirurgia II ............................................................ 360 horas FCM 06-06824 CIR/Neurocirurgia III........................................... 360 horas IBRAG CM/.Neurofisiologia I........................................................ 360 horas IBRAG 03-06831 CM/Neurofisiologia II ....................................... 360 horas FCM CM/Neurologia II ................................................................. 360 horas FCM 03-06818 CM/Neurologia III ................................................ 360 horas FCM Obstetrícia III....................................................................... 360 horas FCM 04-06820 Obstetrícia IV ...................................................... 360 horas FCM CIR/Oftalmologia II ............................................................. 360 horas 95 FCM 06-06825 CIR/Oftalmologia III ............................................ 360 horas FCM CIR/Ortopedia II .................................................................. 360 horas FCM 06-06826 CIR/Ortopedia III ................................................. 360 horas FCM CIR/Otorrinolaringologia II .................................................. 360 horas FCM 06-06827 CIR/Otorrinolaringologia III ................................. 360 horas FCM CM/Parasitologia VIII .......................................................... 360 horas FCM 01-06801 CM/Parasitologia IX ............................................ 360 horas FCM CM/Patologia Clínica I ......................................................... 360 horas FCM 01-06802 CM/Patologia Clínica II ........................................ 360 horas FCM CM/Patologia Geral II .......................................................... 360 horas FCM 01-06799 CM/Patologia Geral III ......................................... 360 horas FCM Pediatria e Puericultura III ................................................... 360 horas FCM 04-06819 Pediatria e Puericultura IV ................................... 360 horas FCM CM/Psiquiatria II ................................................................. 360 horas FCM 03-06814 CM/Psiquiatria III ................................................ 360 horas FCM CM/Radiologia III ................................................................ 360 horas FCM 02-06807 CM/Radiologia IV ................................................ 360 horas FCM CM/Reumatologia I ............................................................. 360 horas FCM 02-06812 CM/Reumatologia II ............................................ 360 horas FCM CM/Tisiologia e Pneumologia II ........................................... 360 horas FCM 03-06817 CM/Tisiologia e Pneumologia III .......................... 360 horas FCM CM/Tratamento Intensivo I ................................................. 360 horas FCM 02-06810 CM/Tratamento Intensivo II ................................ 360 horas FCM CIR/Urologia II .................................................................... 360 horas FCM 06-06828 CIR/Urologia III ................................................... 360 horas 96 Carga horária do ciclo básico obrigatório (1ª a 5ª série) 6033 horas Carga horária total obrigatória (internato) 3006 horas Carga horária total eletiva restrita do internato 0720 horas Carga horária total do internato 3726 horas Carga horária total do curso 9759 horas Carga horária total - Disciplina Eletiva (ciclo básico) 45 horas 97 Anexo 5 - Fluxograma atual da FCM 98 99 Anexo 6 - Auditórios do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Auditórios 101 1º andar Capacidade 80 lugares Rolando Monteiro 2º andar 64 lugares 301 3º andar 100 lugares Nilcéia Freire 3º andar 34 lugares 401 4º andar 100 lugares 402 4º andar 46 lugares 501 5º andar 100 lugares 6º andar Jayme Landmann 120 lugares Equipamentos Data show, 80 cadeiras individuais com prancheta, 1 mesa, 3 cadeiras estofadas, quadro branco, 1 aparelho de ar condicionado tipo SPLIT Cadeiras individuais, estofadas com prancheta, 02 aparelhos de ar condicionado, tipo SPLIT, 01 TV de LCD, Tela Interativa, sistema de sonorização com mesa de 08 canais, Data Show. Cadeiras individuais, estofadas com prancheta; sistema de sonorização com mesa de 08 canais, computador, data show, 01 TV de LCD, tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03 aparelhos de ar condicionado de parede, isolamento acústico. Cadeiras individuais, estofadas sem prancheta, mesa para palestrante, 02 aparelhos de ar condicionado de parede, TV de LCD, 01 microscópio. Cadeiras individuais, estofadas com prancheta, sistema de sonorização com mesa de 08 canais, computador, data show, 01 TV de LCD, tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03 aparelhos de ar condicionado de parede, isolamento acústico. Cadeiras de madeira sem estofamento (com prancheta), quadro tipo “LOUSA”, aparelho de ar condicionado, tipo SPLIT, tela para projeção retrátil. Cadeiras individuais, estofadas com prancheta, sistema de sonorização com mesa de 08 canais, computador, data show, 01 TV de LCD, tela retrátil, tela interativa, quadro branco, 03 aparelhos de ar condicionado de parede, isolamento acústico. Cadeiras tipo longarinas 6 lugares, estofadas, sem prancheta, quadro branco, mesa para palestrante, ar condicionado tipo split, data show. Área 67m² 70m² 80m² 35m² 80m² 32m² 80m² 85m² 100 Anexo 7 - Auditórios do Hospital Universitário Pedro Ernesto Anfiteatros 347 – Clínica Médica 369 – Clínica Médica 472 – Cirurgia Geral Localização Capacidade Computador 3º andar/HUPE 3º andar/HUPE 4º andar/HUPE 2º NESA andar/HUPE 5º Urologia andar/HUPE Ctº Estudo / 5º Ginecologia andar/HUPE 2º Pediatria andar/HUPE 2º Neurologia andar/HUPE 2º Pneumologia andar/HUPE 1º Radiologia andar/HUPE 5º Ortopedia andar/HUPE 2º Cardiologia andar/HUPE 5º Otorrino andar/HUPE Ctº Estudo / 2º Marcio Tadeu andar/HUPE Núcleo Perinatal Perinatal 4º Anestesiologia andar/HUPE 2º DIP andar/HUPE 4º Neurologia andar/HUPE 1º Ney Palmeiro andar/HUPE Datashow Arcondicionado 90 SIM SIM SIM 70 SIM SIM SIM 56 SIM SIM SIM 40 SIM SIM SIM 30 SIM SIM SIM 20 SIM SIM SIM 53 SIM SIM SIM 40 SIM SIM SIM 44 NÃO SIM SIM 40 SIM SIM SIM 40 SIM SIM SIM 50 SIM SIM SIM 24 SIM SIM SIM 20 NÃO NÃO SIM 20 SIM SIM SIM 45 SIM SIM SIM 25 SIM SIM SIM 25 SIM SIM SIM 120 SIM SIM SIM 101 Anexo 8 - Salas de Aula do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Sala de Aula Capacidade 1 80 lugares 2 80 lugares 3 60 lugares Equipamentos Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar condicionado de parede, quadro branco, tela retrátil para projeção, mesa do professor, cavalete para apoio do data show, 01 negatoscópio Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar condicionado de parede, quadro branco, tela retrátil para projeção, mesa do professor, cavalete para apoio do data show, 01 negatoscópio. Cadeira com prancheta, 02 aparelhos de ar condicionado de parede, quadro branco, tela retrátil para projeção, mesa do professor, cavalete para apoio do data show, 01 negatoscópio Área 50m² 50m² 40m² 102 Anexo 9 - Direção da FCM: Segundo andar do Pavilhão Américo Piquet Carneiro Ambiente Sala do Diretor Equipamentos 02 computadores, mesa para Diretor, mesa para ViceDiretor, sofá 05 lugares, 01 ar condicionado tipo “split”, mesa redonda para reunião, 02 linhas telefônicas, armário embutido, 01 frigobar Área 35m² Secretaria da Direção Recepção Sala da Chefia administrativa Sala de Apoio administrativo Sala de Professores e Coordenadores de Graduação e Extensão Secretaria de Graduação Sala de Reuniões (anexo ao Auditório Rolando Monteiro) PAPE Copa Almoxarifado 09 computadores, mobiliário completo de escritório, geladeira, arquivo, armário embutido, máquina copiadora Gestetner modelo BSM 715, armário embutido, copiadora , ar condicionado tipo “split” e 03 de parede e sofá. 60m² 2 computadores, mobiliário de escritório, mesa para reuniões 30m² 3 computadores, 2 impressoras, mobiliário de escritório, 3 arquivos Mesa de reunião, 27 lugares (longarinas), 01 aparelho de ar condicionado tipo “split”, 02 aparelhos de ar condicionado de parede. 2 computadores, 1 impressora, 2 aparelhos de ar refrigerado Bancada com cuba, geladeira, mesa com cadeiras, 02 microondas, filtro elétrico (quente, gelado), climatizador. Material de escritório 22m² 25m² 15m² 15m² 10m² 103 Anexo 10 - Banheiros e Vestiários Especificação Banheiro para alunas Quantidade 04 banheiros - no térrreo - em frente a biblioteca (2º andar) - 4º andar - 6º andar Banheiro para alunos 04 banheiros - no térrreo - em frente a biblioteca (2º andar) - 4º andar -6º andar Banheiro para portadores de necessidades especiais 02 banheiros -no térreo, equipado com barras laterais para apoio, vaso sanitário, chuveiro, lavatório, ducha higiênica, espelho, papeleira, saboneteira Banheiros e vestiários para servidores Banheiro para servidores do LIPAPS *1 -no 6º andar, equipado com barras laterais para apoio, vaso sanitário, lavatório, ducha higiênica, espelho, papeleira, saboneteira 05 banheiros e vestiários - 2 no corredor interno da Direção da FCM -2 na Secretaria da Direção da FCM - 1 em frente a biblioteca 1 banheiro Àrea 16m² cada 16m² cada 9m² cada 2,5m² 8m² 104 Anexo 11 - Pavilhão Américo Piquet Carneiro - Auditório Jayme Landmann e apoio acadêmico. Auditório Capacidade Jayme Landmann 120 lugares Sala Sala de apoio didático pedagógico Equipamentos cadeiras tipo longarinas 6 lugares, estofadas, sem prancheta, quadro branco, mesa para palestrante, ar condicionado tipo split, data show. Área 85m² Equipamentos Área Tela Retrátil para projeção 1 aparelho de ar condicionado de parede. 20m2 105 Anexo 12 - Salas de Aula Pavilhão Américo Piquet Carneiro Disciplina de Parasitologia – 5º andar Sala de aula Capacidade Sala de aula para pequenos grupos 15 alunos Sala de aula prática 15 alunos Equipamentos Área Televisão, quadro branco, tela retrátil, cadeiras estofadas com braço e com prancheta, 16,5m² cadeiras comuns com prancheta, 4 arquivos, rack, ar condicionado 20 microscópios ópticos, 1microscópio óptico com sistema de captação de imagem, televisão, computador, 20,09m² centrífuga, quadro branco, tela retrátil, 2 aparelhos de ar condicionado, 6 armários, material para aulas práticas Disciplina de Patologia Geral - 4º andar Sala de aula Capacidade Sala de aula prática e multiusuário 20 alunos Equipamentos 13 microscópios ópticos binoculares, quadro branco, centrífuga, banho Maria, material de coleta de sangue, Área 28,08m² peças anatômicas. Disciplina de Anatomia Patológica – 3º andar Sala de aula Sala de Microscopia Capacidade 25 alunos Equipamentos 25 microscópios ópticos binoculares, 1 computador, 1 televisão de 24 polegadas, Área 34m² 2 aparelhos de ar refrigerado. Sala de Macroscopia (sala de necrópsia) Sala de Microscopia em grupo (Multi-head) 25 alunos 5 alunos 2 aparelhos de ar refrigerado, mesas de necropsia e peças anatômicas. 1 microscópio para observação simultânea para 5 pessoas (multi-head), 1 computador, 1 fotomicroscópio com equipamento de fotografia e 43,5m² 17m² 1 aparelho de ar refrigerado. 106 Anexo 13 - Relação de Laboratórios Laboratórios da Disciplina de Microbiologia e Imunologia - 3º andar Laboratórios e Principais Equipamentos Área salas específicas câmera de fluxo laminar, câmera de manipulação de 1 DNA, microcentrífuga, microscópios ópticos, 27,70m2 termocicladores 3 cubas de eletroforese, 3 termocicladores, 2 capelas (DNA Workstation), 2 fluxos laminares, 2 2 17,30m² fotodocumentadores, 1 agitador magnético, 1 banho Maria, 1 centrífuga de bancada, 1 microscópio 3 (Laboratório de aparelho de fluxo laminar, banho Maria, câmera de Difteria e trabalho com DNA, microcentrífuga, microscópios 17,42m² Corynebactérias de ópticos, termocicladores importância clínica) 3 termocicladores para PCR, centrífuga refrigerada, 4 17,30m² sonicador capela de fluxo laminar 5 16,76m² microscópio estereoscópio agitador vortex com controle de velocidade, pipeta 6 digital motorizada tipo AID-HTL, 29,12m² Power Supply Bioamerica 3 fotodocumentadores, 2 capelas de fluxo laminar, 2 cubas grandes para eletroforese, Sala de Biologia 2 termocicladores, 1 cuba pequena para eletroforese, 15,64m² Molecular 1 eletroporador, 1 equipamento para PFGE, 1 fonte para eletroforese 2 câmeras de fluxo, 2 geladeiras, 1 balança, 1 banho Maria, 1 centrífuga, 1 computador de captação de Sala 1 de cultura de imagens, 1 estufa comum, 1 estufa de CO2, 1 freezer, 17,60m² células 1 Knifemaker, 1 microscópio invertido de fase, 1 microscópio óptico, 1 placa aquecedora, 1 ultramicrótomo, Sala 2 de cultura de 2 câmeras de fluxo, banho Maria, estufa de CO2, Flow 8,71m² células Cytometer freezer, geladeira, microscópio de fase Laboratórios da Disciplina de Microbiologia e Imunologia Laboratórios e Principais Equipamentos Área salas específicas 0 0 3 freezers -70 C, 3 freezers -20 C, 2 botijões de nitrogênio líquido, 1 bala de CO2, 1 balança de precisão 0,0001 (Mettler), 1 centrífuga de bancada (Eppendorf 5810 R), Sala de Aparelhos 19,64m² 1 centrífuga de bancada HERMLE Z 300K, 1 centrífuga de bancada HERMLE Z 360K, 1 centrífuga LS-3 Plus (CELM), 1 concentrador (Eppendorf), 107 1 estufa com capacidade de 0,1L³, 1 estufa com capacidade de 0,2L³, 1 leitor de Elisa (BIORAD 550), 1 leitor de Elisa e Poch, 1 liofilizador, 1 monitor (contador) Geiger, 1 shaker com função estufa (Lab-Line), 1 sonicador ultrassônico, 1 ultracentrífuga refrigerada Hitach CR 22G III, Laboratórios da Disciplina de Patologia Geral - 4º andar Laboratórios e Principais Equipamentos Área salas específicas Laboratório de dois citômetros de fluxo de 4 e 6 cores, Citometria 23,10m² espectofotômetro, cubas para eletroforese (laboratório 2) Laboratório para estufa de CO², microscópio ótico, cultivo de células e microscópio invertido, câmera de fluxo laminar, 39m² ELISA (laboratório centrífuga refrigerada 3) Laboratório de Biologia Molecular (laboratório 4 A) Laboratório de Extração de DNA (laboratório 4 B) Área comum aos laboratórios 4A e 4B Laboratório de Proteônica (laboratório 9) Sala fria Sala de lavagem Máquina de RTPCR, máquina de APOIOU PCR, várias Centrífugas, Banho-Maria Máquina de PCR e geladeira 2 geladeiras e 2 freezers Ultracentrífuga 2 freezers verticais, 1 freezer de –80 graus Estufa e equipamento para tratamento de água 16m² 17m² 15,95m² 12m² 8,10m² 21,60m² Disciplina de Parasitologia - 5º andar Laboratórios e salas específicas Laboratório de Biologia Molecular Laboratório de Helmintologia Romero Lascasas Porto Principais Equipamentos Aquários para atividade natatória, Autoclaves, Balanças analíticas de precisão, Capela de exaustão, Capela para o manuseio de reagentes voláteis Capelas de biossegurança classe II (fluxo laminar) Centrifuga refrigerada, Centríguga, Citocentrífuga Cuba de eletroforese vertical, Área 54,80m² 21m² 108 Cubas de eletroforese horizontal Espectrofotômetro Esteira ergométrica equipada com analisador de gases Estufa de CO2, Estufa histológica, Estufas, Fontes de eletroforese, Forno de hibridação Fornos de microondas, Freezer, Freezer –80°, Glicosímetro (Accuchek®), Incubadora (shaker) Incubadora de CO2, Lactímetro (Accusport®). Lâmpada UV de mão, Leitor de placa de ELISA Lupas, Máquina termocicladora (para PCR) com gradiente, Medidor de radiação Geiger, Microcentrífuga refrigerada, Microscópio invertido com DIC Laboratório Microscópio invertido para o cultivo dos macrófagos de Imunofarmacolo- Microscópio trinocular invertido gia Parasitária Microscópios para análise de lâminas Miniforno de hibridização Mini-isoladores mantidos em estante ventilada com sistema de filtragem IVC PHmetro, Pipetas automáticas Plataforma de microscopia de fluorescência Plataforma de PCR em tempo real Plataforma para realização de eletroforese bidimensional Plataforma para realização de imunohistoquímica Refrigerador, Sistema de Análise de Imagens Sistema de fotodocumentação, Sistema para realização de análise estereológica Termocicladora convencional Termocicladora em Tempo Real Transiluminador com luz UV Laboratório de Imunofisiologia do exercício (LIFE) 11,61m² 9,65m² 109 Anexo 14 - Ambulatórios e enfermarias do Hospital Universitário Pedro Ernesto Os ambientes de ensino no complexo do HUPE estão localizados no: Prédio do HUPE, com 6 pavimentos e área total de 29.150 m² Pavilhão Floriano Stoffer, sede do Núcleo de Estudos da Saúde do Adolescente (NESA), prédio de 3 pavimentos com área total de 960 m² Prédio dos ambulatórios com 3 pavimentos e área total de 2.110 m² Prédio da Psiquiatria com 2 pavimentos e área total de 1.510 m² Prédio da Fisiatria com área de 470 m² Centro Radiológico, prédio com 2 pavimentos e área total de 2.600 m² Núcleo Perinatal, prédio com 3 pavimentos e área total de 3.401,57 m² Centro Universitário de Controle do Câncer, prédio de 2 pavimentos e área total de 2.641,35 m² O HUPE possuiu as seguintes Enfermarias: Clínica Médica - 8 enfermarias (4 femininas e 4 masculinas) / Clínica de Adolescentes (feminina e masculina) / Cardiologia (feminina e masculina) / Dermatologia (feminina e masculina) / Doenças Infecciosas e Parasitárias (feminina e masculina) / Neurologia (feminina e masculina) / Psiquiatria / Gastroenterologia / Hematologia e de medula óssea / Cuidados Paliativos Oncológicos / Ginecologia / Cirurgia Geral (4 enfermarias) / Cirurgia Vascular (2 enfermarias) / Cirurgia Torácica (2 enfermarias) / Cirurgia Plástica (1 enfermaria) / Cirurgia Pediátrica (1 enfermaria) / Cirurgia Cardíaca / Pediatria / Oftalmologia / Ortopedia (feminina e masculina) / Otorrinolaringologia (feminina, masculina e pediátrica) / Urologia / Plantão Geral Unidades de tratamento intensivo: Centro de Tratamento Intensivo Cardíaco, Centro de Tratamento Intensivo Geral, Emergência Infantil, Unidade Intensiva do Plantão Geral, Unidade Coronariana, Unidade Intermediária, Unidade Intensiva Materna, Unidade de Tratamento intensivo Neonatal. 110 Isolamentos: Doenças Infecciosas e Parasitárias, da Pediatria, da Nefrologia, da Pneumologia. Relação de Ambulatórios do HUPE: Acupuntura, Alergia, Angiologia, Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia de Tórax, Clinex, Clínica de Dor, Clínica Médica, Comissão de Curativo, DIP, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia, Hematologia, Nefrologia, NESSA, Neurocirurgia, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia, Pediatria, Pneumologia, Pré-Natal, Proctologia, Psiquiatria, Reumatologia, Risco Cirúrgico e Urologia. O Núcleo Perinatal apresenta os seguintes setores: salas de aula, enfermarias (cinco Enfermarias de Gestantes com total 15 leitos), nove Enfermarias de Alojamento conjunto (total 18 leitos), uma Enfermaria de Pré-alta com 3 leitos, um alojamento de puérperas com 6 leitos. Centro Obstétrico com pré-parto (4 quartos com banheiro), duas salas de Parto, duas salas de cirurgia, dois postos de enfermagem, uma Unidade Intermediária Materna com 4 leitos (este setor não funciona como Unidade Intermedária por falta de pessoal. É usado como unidade de cuidados especiais, para pacientes e puérperas que demandem miores cuidados). UTI Neonatal com 24 leitos equipados, porém com diversos leitos desativados por falta de pessoal. Ambulatórios: Ambulatório de Obstetrícia com 6 salas no andar térreo do HUPE Unidade de Medicina Fetal com recepção, sala de espera, banheiros, arquivo, e quatro salas de exames, equipadas com aparelhos de ultrassonografia (doppler, 3D e 4D) e cardiotocografia. 111 Apêndice 1 - Diretrizes Curriculares Nacionais / Ministério da Educação e Cultura, 2001 & 2014 112