Visita a Samora Correia 2ºF Ano letivo: 2011/2012 Professora: Susana Mendes Para vos dar a conhecer a zona histórica da nossa cidade, fomos visitá-la. Para aprender alguma coisa da história de Samora Correia, realizámos um passeio pelas ruas mais antigas. Samora Correia é uma terra muito antiga. Teve origem numas casas junto ao rio e à volta da igreja, ainda no século XIV. Em 13 de abril de 1510 teve a sua carta de foral, que foi doada pelo rei D. Manuel. Iniciámos a nossa viagem no Jardim do Coreto. Era aqui que a banda dava concertos de música, mas também existe um monumento dedicado a João Fernandes Pratas, que foi um professor muito especial e que dá o nome ao nosso agrupamento de escolas. Este professor dava aulas aos alunos deitado, porque tinha uma doença muito grave e só conseguia mexer as mãos. Seguimos para a rua Coronel Moura Mendes, antiga rua do vento e chegamos a uma construção simples, só com um arco em pedra. Deve ter sido construída no séc. XIV e chama-se Fonte do Concelho. As pessoas vinham abastecer-se de água aqui, porque não tinham água nas suas casas. A água desta fonte era boa também para tratar doenças dos olhos inflamados. Seguimos para a zona ribeirinha, diz-se ribeirinha porque está junto ao Rio Almansor, que passa pela nossa cidade. Antigamente o rio era muito importante porque servia de estrada para os barcos e davam os peixes para a nossa alimentação. As espécies aqui existentes são: as enguias, o barbo,a lampreia… Após um breve descanso e pausa para o lanche, continuámos o nosso passeio até chegarmos junto à Fonte dos Escudeiros. Esta fonte foi construída em 1863 e tem um nicho com uma imagem de Santo António. Quando antigamente as raparigas vinham buscar água para levarem para casa, os rapazes, esperavam-nas aqui para as poderem namorar. Ao lado encontram-se os lavadores públicos, onde as lavadeiras vinham lavar a roupa da família. Seguimos a nossa aventura, passando por uma escola que já não tem meninos e fomos ter a um bairro. Lá, encontramos o busto de uma pessoa que ajudou muito a população de Samora Correia. Ele foi padre, ganadeiro e lavrador. Fundou o lactário (creche), um Centro de Dia, a Casa do Povo e muitas outras coisas. Estamos a referirnos ao Padre Tobias, que dá o nome a este bairro. Por trás do busto, na fachada de uma casa, encontra-se um painel de azulejo dedicado a Nossa Senhora de Guadalupe. Encontramo-nos agora no Largo do Calvário, onde se encontram muitos celeiros que serviam para armazenar cereais e que pertencem à Companhia das Lezírias. A Companhia das Lezírias foi fundada em 1836 e foi muito importante para o crescimento de Samora Correia. Hoje em dia, é aqui que se realizam as célebres largadas de toiros, nas festividades da terra. Retomámos o nosso percurso pela Rua 31 de janeiro, que ganhou o concurso de Ruas floridas em 1968, que foi organizado pela coletividade mais antiga de Samora Correia, a SFUS. Estamos agora em frente à Igreja da Misericórdia que foi construída no início do séc. XVI. O seu interior está revestido a azulejos e também tem muitas cadeiras a que se chamam cadeirais, que era onde se sentavam os irmãos. Chegámos agora à Praça da República, a praça central da nossa cidade, muito bonita, onde se encontra a Igreja matriz de Nossa Senhora de Oliveira, que foi construída em 1721. O altar- mor é em talha dourada e todo o interior da igreja é revestido a azulejos, mas alguns estão mal colocados, devido ao terramoto de 1909. Voltamos à Praça da República, onde encontramos a casa Justino João, onde até 1836, funcionaram as casas da Câmara do Concelho de Samora Correia, já no séc. XX foi aí instalada a biblioteca fixa nº2, e quem era o seu responsável era Carlos Gaspar, um senhor muito interessado e que trabalhava muito com os jovens. Logo em frente, estamos junto à estátua do fundador de Samora Correia, D. Paio Peres Correia. Na mesma praça, temos ainda o Palácio do Infantado, que foi construído no séc. XVIII, mas no ano de 1976 foi destruído por um grande incêndio. Em 1998 foi recuperado mantendo-se a fachada e algumas estruturas do seu interior. Agora funciona aqui a Biblioteca Municipal Odete e Carlos Gaspar. Também tem duas galerias de exposição. Outras curiosidades sobre a nossa terra: As principais atividades económicas são… Terminámos assim a nossa visita e achamos que o Suchi gostou tanto de a realizar como nós. Esperamos que este trabalho vos permita ficar a conhecer um pouco da nossa terra e que vos abra o apetite para uma futura visita. Gostámos muito de participar neste “Projeto vi@jantes” e esperamos que tenham gostado de nos conhecer.