Universidade Federal de Ouro Preto
Escola de Minas – DECIV
Manutenção de Via Permanente Ferroviária – CIV 451
Aula 7
EQUIPAMENTOS DE PEQUENO,
MÉDIO E GRANDE PORTE
Manutenção de Via Permanente Ferroviária
Prof. Dr. Gilberto Fernandes
EQUIPAMENTOS MANUAIS
TRADO – é a ferramenta utilizada para furar o dormente, no local da
pregação. Pode ser adaptado a um “arco de pua”, a fim de facilitar o
trabalho.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
ENXÓ DA RIBEIRA – serve para fazer a “entalhação” dos
dormentes, no local onde se assentam os trilhos (caso os dormentes
não sejam serrados, mas lavrados).
Assemelha-se à “enxó” de carpintaria, mas tem cabo longo, a fim de
permitir que o operário trabalhe em pé.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
PICARETA DE SOCA (OU SIMPLESMENTE SOCA) – com esta
ferramenta é feita a “socaria” do lastro sob dormente (compressão do
lastro, para o nivelamento da via).
Esta ferramenta é semelhante a uma picareta, mas tem a ponta
rombuda, para permitir a compreensão do lastro sob dormente.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
MARRETA DE PREGAÇÃO – é uma marreta em que as
extremidades têm pequena seção, menor que as marretas comuns,
para permitir bater o prego de linha, que é comprimido a golpes de
marreta, no orifício previamente feito no dormente.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
CHAVE DE TIREFOND – é uma chave de boca, em forma de
“cruzeta”, tendo a “boca” com dimensão suficiente para se adaptar à
cabeça do tirefond e apertá-lo no dormente.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
ARCO DE SERRA PARA TRILHOS – é uma peça onde se adapta
uma serra estreita, de aço especial e serve para cortes nos trilhos.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
BROCA PARA TRILHOS – serve para se fazer furos nos trilhos,
quando é necessário preparar as pontas dos dormentes para receber
os parafusos das talas de junção.
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EQUIPAMENTOS MANUAIS
CHAVE DE PARAFUSO – é uma chave de boca, utilizada para se
apertar os parafusos das talas de junção.
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
Para aumentar a produtividade e mesmo a qualidade dos serviços de
conservação e modelação da via, foram idealizados diversos
equipamentos mecanizados, dotados de motores e gasolina ou óleo
diesel, que vieram substituir, com grande vantagem, os trabalhos
manuais na via permanente.
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
Conforme a capacidade de produção, esses equipamentos se
dividem em:
Equipamentos leves
Equipamentos médios
Equipamentos pesados
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS LEVES
Os equipamentos leves são manuseados por um ou dois
trabalhadores e retirados da linha facilmente, para permitir a
passagem dos trens.
Os principais equipamentos são:
Socadoras individuais
Furadeiras de dormentes
Entalhadeiras de dormentes
Tirefonadeiras (apertadores de tirefond)
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
Socadoras individuais
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
Esmeriladeira do boleto dos trilhos
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS LEVES
Aparafusadoras (para os parafusos das talas de junção)
Batedores de prego
Furadeiras de trilho
Esmeriladeira do boleto dos trilhos
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
DESGUARNECEDORA – Limpadora de lastro – É uma máquina
autopropulsora, montada sobre truque, que permite a retirada do
lastro velho, por meio de caçambas montadas sobre uma correia,
elevando o material até uma peneira vibratória que limpa e
seleciona
o
lastro,
recolocando-o
na
linha.
Este
material
posteriormente é “socado” sob os dormentes, pela “socadoras”.
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
SOCADORAS (Niveladoras) – são máquinas dotadas de lâminas
vibratórias, que “acamam” o lastro sob o dormente. A socaria
mecânica é muito mais eficiente do que a manual, pois é feita por
vibração, fazendo com que as pedras menores se acomodem entre
as maiores, ao invés de fazer com que as pedras trabalhem como
“cunhas”, como acontece com a socaria manual.
Existem socadoras múltiplas, pesadas, com avanço
automático, que dão grande produção, chegando a 600 m por hora.
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ESMERILADEIRA
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VAGÃO DESCARREGANDO LASTRO
Manutenção de Via Permanente Ferroviária
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Manutenção
de Via Permanente Ferroviária
VAGÃO
DESCARREGANDO
LASTRO
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Manutenção de Via Permanente Ferroviária
SOCADORA
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Manutenção de Via Permanente Ferroviária
Prof. Dr.DE
Gilberto
Fernandes
DESGUARNECEDORA
LASTRO
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DESGUARNECEDORA
DE LASTRO
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DESGUARNECEDORA DE LASTRO
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ESMERILADEIRA DO BOLETO DOS TRILHOS
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CARRO MANUTENÇÃO
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
MÁQUINAS NIVELADORAS E PUXADORAS – Além do
trabalho de nivelamento, possuem garras que se adaptam ao
boleto dos trilhos e fazem o “puxamento” da linha, para a correção
em planta.
Apesar do alto custo, esses equipamentos são muito
vantajosos em virtude de sua produtividade e da melhor qualidade
do serviço.
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
Comparativo de capacidade produtiva dos equipamentos de
manutenção da via, em relação as serviço manual:
SERVIÇO DE NIVELAMENTO
CORRIDO DA LINHA
PRODUTIVIDADE MÉDIA
Serviço manual
0,8 H.h/m.1
(Homem x hora por metro de linha)
Niveladora de porte médio
0,014 H.h/m.1
Niveladora de grande porte (pesada)
0,005 a 0,010 H.h/m.1
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
REGULADORA DE LASTRO – são máquinas pesadas, que
dispõem de lâmina frontal e caixas laterais, que acertam os taludes
do lastro, retirando o excesso de pedra britada e dando à via o
perfil projetado para o lastro.
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MECANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO E
REMODELAÇÃO DA VIA
EQUIPAMENTOS MÉDIOS E PESADOS
CARRO CONTROLE – O controle da situação geométrica da
linha, em planta e perfil, pode ser feito através dos chamados
carros-controle, que fazem um completo levantamento do estado
da linha em planta e perfil, permitindo que a programação da
correção geométrica da via seja feita em bases reais e não apenas
na impressão visual ou em demorados levantamentos topográficos.
Existem atualmente à disposição das ferrovias carroscontrole, que medem as variações da bitola, as flechas das curvas,
a superelevação e nivelamento longitudinal e transversal.
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EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE
Departamento
Equipamentos
Total
Valor
unitário
US$ x 103
Ano
aquisição
DEPCE
DEAVE
DEEVE
DEIVE
Carro Controle EM-80
Plasser – CC2102
1
-
-
-
1
1.500,00
1980
Desguarnecedora de
Lastro Plasser-DL1351
-
1
-
-
1
430,00
1972
Desguarnecedora de
Lastro Plasser-DL1352
-
-
1
-
1
1.260,00
1977
Desguarnecedora de
Lastro Plasser-DL1353
-
-
1
-
1
1.850,00
1987
Desguarnecedora de
Lastro Plasser-DL1354
-
1
-
-
1
2.543,00
1994
Esmeriladora de Trilhos
Speno-RT1501
1
-
-
-
1
1.600,00
1981
Esmeriladora de Trilhos
Speno-RT1502
1
-
-
-
1
2.758,00
1989
Esmeriladora de Trilhos
1
Speno-RT1503
Manutenção
de Via Permanente Ferroviária
-
-
1
4.320,00
1997
Prof. Dr. Gilberto Fernandes
EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE
Departamento
Equipamentos
Total
Valor
unitário
US$ x 103
Ano
aquisição
DEPCE
DEAVE
DEEVE
DEIVE
Guindaste Rodo-Ferroviária
Geismar-RF601,602 e 603
-
1
1
1
3
273,00
1996
Limpadora de Pátio
Kershaw – LP 1001
-
1
-
-
1
240,00
1980
Reguladoras de lastro
Plasser-RL 922, 923 924
e 925
-
1
2
1
4
485,00
1989
Reguladoras de lastro
Robel-RL 913
-
-
-
1
1
170,00
1975
Reguladoras de lastro
Robel-RL 918, 920 e 921
-
1
1
1
3
170,00
1979
Socadoras de A.M.V. –
SC 1901 e 1902
-
1
1
-
2
879,00
1994
Manutenção de Via Permanente Ferroviária
Prof. Dr. Gilberto Fernandes
EQUIPAMENTOS DE GRANDE PORTE
Departamento
Equipamentos
Total
Valor
unitário
US$ x 103
Ano
aquisição
DEPCE
DEAVE
DEEVE
DEIVE
Socadoras de Linha Plasser
Duomatic – SL 2029
-
1
-
-
1
1.010,00
1981
Socadoras de Linha Plasser
Unimatic – SL 2030, 2031,
2032, e 2033
-
1
2
1
4
815,00
1986
Socadoras de Linha
Tamper-SL 2026 e SL
2028
-
-
1
1
2
124,00
1976
Multifuncional UnimatMF 1701
-
-
-
1
1
780,00
1997
TOTAL
4
9
10
7
30
Manutenção de Via Permanente Ferroviária
Atualizado em
13-08-1997
Prof. Dr. Gilberto Fernandes
EQUIPAMENTOS DE PEQUENO PORTE
Valores em US$ x 103
Equipamentos
Departamento
Total
Valor unitário
aquisição
DEAVE
DEEVE
DEIVE
Máquina de bizelar trilhos
5
4
7
16
2,5
Máquina de chanfrar furos
0
4
3
7
0,4
Máquina cortar trilhos a disco
23
32
36
91
1,5
Dobrador de trilhos
1
1
2
4
4,7
Esmerilhar a.m.v
4
6
7
17
5,6
Esmerilhar boleto
24
19
17
60
3,8
Esmerilhar de chicote
3
3
0
6
3,4
Esmerilhar lateral de boleto
0
2
7
9
6,7
Máquina de furar dormentes
8
16
16
40
2,8
Máquina de furar trilhos
20
22
26
68
3,7
Manutenção de Via Permanente Ferroviária
Prof. Dr. Gilberto Fernandes
EQUIPAMENTOS DE PEQUENO PORTE
Valores em US$ x 103
Total
Valor
unitário
aquisição
15
47
10,0
12
10
34
0,4
3
5
4
12
0,6
Moto esmerilhador
6
3
4
13
0,1
Moto-serra
3
5
4
12
0,7
Rebarbadora elétrica manual
10
11
17
38
6,9
Tensor hidráulico
10
10
7
27
8,0
Tirefonadeira
14
20
14
48
4,5
TOTAL
171
197
207
575
Departamento
Equipamentos
DEAVE
DEEVE
DEIVE
Grupo gerador
17
15
Lixadeira elétrica
12
Máquina de solda
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