CONFERÊNCIAS
Dia 07/09/2008
Domingo
Auditório 4
14:00h
CAPACITAÇÃO DO ODONTOPEDIATRA FRENTE A DOR NO
TRATAMENTO ODONTOLÓGICO INFANTIL
SUELLY MARIA MENDES RIBEIRO; SISSY MARIA MENDES
MACHADO
Resumo
A odontologia contemporânea enfoca a promoção de saúde
bucal em todas as idades, mas qualquer que seja o nível de
formação do cirurgião-dentista, ao decidir-se pelo atendimento de
pacientes infantis deverá levar em conta que um dos fatores que
mais pode trazer-lhes complicações durante o atendimento é a dor
(MOTTA & GUEDES PINTO, 1998). Para poder controlar este
problema o profissional deverá ser capacitado de conduzir o
comportamento da criança de forma adequada e ter conhecimentos
de técnicas específicas para o controle da dor. O clínico ou o
odontopediatra deverá estar apto para se relacionar com as
crianças, avaliando seus medos, ansiedades, para então
estabelecer uma linha de conduta, que deverá ser individual para
cada criança. Qualquer que seja a história odontológica pregressa,
a criança deverá ser condicionada de tal maneira que possamos
executar os procedimentos mais invasivos (anestesia, exodontia)
sem surpresas. As explicações a respeito dos procedimentos
devem ser fornecidas com o vocabulário ou linguajar que seja
compreendido pelo pequeno paciente e para isto deve-se respeitar
a idade e o nível mental deste. A atenção em não utilizar palavras
ou frases que possam despertar alguma ansiedade ou mesmo
medo estão entre as condutas do odontopediatra no momento pré,
trans e pós operatório do tratamento odontológico infantil. A
experiência clínica associada às técnicas de manejo do
comportamento infantil fornece condições para que o cirurgião
dentista possa executar as técnicas anestésicas locais para
tratamento odontológico mais invasivo e que poderão proporcionar
o aparecimento da dor, como as terapias endodônticas, as
exodontias ou mesmo a colocação de um grampo para isolamento
absoluto. O presente trabalho tem como objetivo explanar sobre os
sentimentos de humanização nas condutas do cirurgião-dentista
frente ao paciente infantil e as técnicas de manejo de
comportamento e anestésicas usando os recursos lúdicos próprios
para o atendimento odontológico nesta faixa etária.
15:00h
ANATOMIA RADIOGRÁFICA INTRA ORAL
ENIO MAURICIO NERY DOS SANTOS; AMANDA LOPES DOS
SANTOS
A utilização de radiografias na prática odontológica remonta de
muito tempo, e os benefícios de seu emprego podem ser facilmente
enumerados, sendo os principais: facilidade na obtenção; baixo
custo; rapidez na interpretação dos resultados; praticidade e
comodidade tanto para o profissional executante quanto para o
paciente, dentre outros. Sendo assim, a despeito de novas
tecnologias que surgem e aumentam as possibilidades
diagnósticas, as radiografias ainda terão seu lugar de destaque no
arsenal do cirurgião dentista nas diversas especialidades por
bastante tempo. No entanto, devemos sempre ter em mente que
para uma correta avaliação deste e de outros exames
complementares por imagem, e consequentemente a elaboração de
um diagnóstico compatível, é Imprescindível que haja um extenso
entendimento e conhecimento da anatomia óssea crânio facial,
sendo que muitas vezes determinadas estruturas que
eventualmente aparecem nas diversas tomadas radiográficas
podem por vezes levar a incorreções na interpretação ou mesmo
dúvidas quanto a origem de determinada estrutura, levando muitas
vezes ao erro diagnóstico. Torna-se, então, de fundamental
importância conhecer as estruturas ósseas que serão avaliadas,
conhecer seus sítios morfológicos e comparar as imagens que
serão evidenciadas nas películas ou sensores radiográficos.Para
suprir esta lacuna, com a utilização de crânios secos do
Departamento de Morfologia da UFPa, e radiografias obtidas em
consultórios particulares da região metropolitana de Belém, faremos
uma revisão dos principais acidentes anatômicos mais comuns na
maxila e mandíbula para orientar adequadamente o clínico na
correta avaliação destas estruturas e facilitar a diferenciação com
eventuais processos patológicos que por ventura ocorram nestas
regiões.
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