Fundação CEEE em revista Nº 10 - DEZEMBRO 2011 Um passeio pela entidade que cuida de sua aposentadoria e de seu futuro. Fundação C EEE Fundação ganha três prêmios Top de Marketing 2011 Organograma Uma volta pela Fundação CEEE Visão Oferecer, desenvolver e administrar soluções de previdência complementar,com transparência, presteza e segurança, apoiando a política de benefícios das empresas e entidades de classe ou categoria profissional garantindo qualidade de vida aos seus empregados e associados. Ser reconhecida nacionalmente como referência no segmento de Previdência Privada e ampliar a sua participação no mercado. Expediente Missão 02 Fundação CEEE em Revista é uma publicação da Fundação CEEE de Seguridade Social - ELETROCEEE Rua dos Andradas, 702 Porto Alegre - RS CEP 90020 004 Telefone: (51) 3027 3100 www.fundacaoceee.com.br Diretoria Executiva Presidente Claudio Henrique Mendes Ceresér Diretor Financeiro Josué Fernando Kern Diretor de Seguridade Edson Luiz de Oliveira Diretor Administrativo Manuel Antônio Ribeiro Valente Conselho Deliberativo Titulares: Luis Carlos Saciloto Tadiello (Presidente), Paulo de Tarso Dutra Lima, João Carlos Lindau, Gerson Gonçalves da Silva, Jorge Eduardo Bastos, Antônio de Pádua Barbedo Suplentes: Carlos Carpena de Coitinho, Eduardo Zimmermann, Antônio Carlos Stavie, Jorge Luiz da Silva Sinott, Clarita Maria M. Coutinho, Evanir Julio de Freitas Coordenação: Magdarlise Dal Fiume Germany Conselho Fiscal Titulares: Cláudio Canalis Goulart (Presidente), João Roberto de Azevedo, Antônio da Silva Andrade, José Luiz Ceratti Suplentes: Rosmary Baldi Marques Liska, Darlan da Silva Oliveira, Carlos Rocha, Maria Cristina S. Magalhães Alves Redação: Carlos Salamoni, Daniele Mascherin Pastore Jornalista Responsável: Carlos Salamoni (9060 DRT / RS) Impressão: Print Paper Tiragem: 15.000 exemplares. 03 Conselho Deliberativo Conselho Fiscal As decisões mais importantes da Fundação CEEE O olhar crítico da entidade O Conselho Fiscal avalia mensalmente os controles interno de gestão da entidade. Órgão máximo de gestão da entidade, o Conselho Deliberativo é responsável pela administração geral dos planos previdenciários. C entro das decisões da Fundação CEEE, o Conselho Deliberativo reúne participantes eleitos e indicados pela patrocinadora em um ambiente democrático. Este é o órgão máximo da entidade, responsável pela política de benefícios, pelo estabelecimento de diretrizes fundamentais e normas gerais da organização. O Conselho se reúne mensalmente para deliberar sobre assuntos como a política de investimentos da entidade, alterações regulamentares nos planos de benefícios e outros temas que afetam diretamente o dia a dia e o futuro financeiro dos participantes. O Conselho Deliberativo é composto por seis membros: três representantes titulares eleitos pelos participantes e respectivos suplentes; três representantes titulares indicados pela(s) patrocinadora(s) e respectivos suplentes. Cada conselheiro tem mandato de quatro anos, com permissão a uma recondução. O processo de renovação é parcial a cada dois anos por meio de Luis Carlos Saciloto Tadiello, indicado pela patrocinadora, preside o Conselho Deliberativo. eleições e indicação da(s) patrocinadora(s). O Presidente do Conselho Deliberativo é um dos representantes indicados e possui voto de qualidade nas decisões do colegiado. CONSELHO DELIBERATIVO CONSELHEIROS MANDATO Luis Carlos S. Tadiello Carlos Carpena de Coitinho Paulo de Tarso D. Lima Eduardo Zimmermann João Carlos Lindau Antônio Carlos Stavie Gerson Gonçalves da Silva Jorge Luiz da Silva Sinott Jorge Eduardo Saraiva Bastos Clarita Maria Maraschin Coutinho Antônio de Pádua Barbedo Evanir Júlio de Freitas PATROCINADORA PARTICIPANTES 2008 2010 2012 2014 O que compete ao Conselho Deliberativo Dentre as atribuições do Conselho Deliberativo, destacam-se: Definição da Política Geral de Administração da Entidade e de seus planos de benefícios. Reforma estatutária. Aprovação de regulamentos relativos aos planos de benefícios, assim como a implantação e sua extinção. Aprovação do orçamento-programa e suas eventuais alterações; plano de custeio; gestão de investimentos; criação e destinação de fundos específicos. Autorização de investimentos que envolvam valores iguais ou superiores a 3% (três por cento) dos recursos garantidores. Admissão e retirada de patrocinadoras e de instituidores. Aprovação do relatório anual e prestação de contas do exercício após a devida apreciação do Conselho Fiscal. Aprovação da estrutura 04 da organização e normas básicas gerais de administração, quadros e lotação de pessoal e respectivo plano salarial, tudo a partir de proposta da Diretoria Executiva. Nomeação e exoneração dos membros da Diretoria Executiva. Designação da área de atuação de cada um dos Diretores nomeados. Contratação de auditor independente atuário e avaliador de gestão. Aprovação do Regulamento Eleitoral. Autorização para celebração de contratos que ultrapassem o percentual de 1% (um por cento) da soma dos patrimônios dos planos de benefícios. Fixação dentro dos limites da legislação vigente, da remuneração dos cargos dos órgãos de administração e fiscalização. Confira estas e outras atribuições no estatuto da Fundação CEEE. O Conselho Fiscal é o órgão responsável pelo controle interno da entidade, monitorando permanentemente o desempenho das atividades, analisando balancetes, desempenho da política de investimentos, aderência às premissas atuariais, sistema de risco, controle orçamentário, entre outros itens que compõem o Plano de Fiscalização. Ao todo, são 31 itens que avaliam a entidade de forma global. O objetivo é verificar se a Fundação está executando aquilo que se propõe, monitorar o cumprimento de metas e recomendar eventuais correções de rumo para que os resultados possam ser atingidos. Semestralmente, o Conselho Fiscal publica uma manifestação que apresenta uma síntese da situação da entidade. O Conselho Fiscal se reúne mensalmente e é composto por quatro membros: dois representantes titulares eleitos pelos participantes e respectivos suplentes; dois representantes titulares indicados pela(s) patrocinadora(s) e respectivos suplentes. Cada Cláudio Canalis Goulart, eleito pelos participantes, preside o Conselho Fiscal. conselheiro tem mandato de quatro anos, sem permissão a recondução. O processo de renovação é parcial a cada dois anos por meio de eleições e indicação da(s) patrocinadora(s). O Presidente do Conselho Deliberativo é um dos representantes eleitos pelos participantes e possui voto de qualidade nas decisões do colegiado. CONSELHO FISCAL CONSELHEIROS MANDATO Cláudio Canalis Goulart Rosmary Baldi Marques Liska João Roberto de Azevedo Darlan da Silva Oliveira Antônio da Silva Andrade Carlos Rocha José Luis Ceratti Maria Cristina Soares Magalhães PATROCINADORA PARTICIPANTES 2008 2010 2012 2014 O que compete ao Conselho Fiscal Confira as atribuições do Conselho Fiscal definidas no estatuto da Fundação CEEE. Examinar e aprovar os balancetes da Fundação. Dar parecer sobre o balanço anual da entidade, sobre as contas e os atos da Diretoria Executiva. Examinar, em qualquer tempo, os livros e documentos da Fundação. Lavrar em livro de atas e pareceres os resultados dos exames procedidos. Apresentar ao Conselho Deliberativo, pareceres sobre os negócios e as operações sociais do exercício, tomados por base o balanço, o inventário e as contas da Diretoria Executiva. Acusar as irregularidades verificadas, sugerindo medidas saneadoras. Praticar durante o período de liquidação da Fundação CEEE, os atos julgados indispensáveis para o seu bom termo. 05 Diretoria Executiva A condução diária da Fundação CEEE Órgão de administração geral da Fundação CEEE, a Diretoria Executiva é responsável pela condução da entidade e pelo cumprimento das normas baixadas pelo Conselho Deliberativo. Propõe a criação de planos de benefícios, alterações nos planos existentes, orçamento, entre outras funções, além de orientar e acompanhar todas as atividades técnicas, financeiras e administrativas da entidade. É composta por quatro membros: presidente, diretor financeiro, diretor de seguridade e diretor administrativo. Todos são nomeados pelo Conselho Deliberativo, sendo que um dos diretores é eleito pelos participantes. O mandato é de dois anos, com permissão de recondução. Presidência Exercida por Claudio Henrique Mendes Ceresér. Entre suas competências, atua como coordenador dos trabalhos da Diretoria Executiva. É o representante da entidade em contratos, convênios. Movimenta recursos para investimentos em conjunto com outro membro da diretoria. Propõe a designação de gerentes das áreas. Áreas sob sua responsabilidade: Secretaria Geral, Gerência de Relações Institucionais e Gerência Jurídica. Valente, Ceresér, Josué Kern e Edson de Oliveira Claudio Henrique Mendes Ceresér, indicado pela patrocinadora é o presidente da Fundação CEEE. Diretoria Administrativa Exercida por Manuel Antônio Ribeiro Valente. Responsável pela administração do corpo de colaboradores da entidade, no que diz respeito ao plano de lotação, plano salarial, controle de atividades e folha de pagamento; sistemas de informações, comunicações e serviços gerais como expediente, protocolo, arquivo geral, portaria, zeladoria e transporte. Áreas sob sua responsabilidade: Gerência Administrativa e Gerência de Informática. DIRETORIA EXECUTIVA MANDATO CLAUDIO CERESÉR JOSUÉ FERNANDO KERN Diretoria Financeira Exercida por Josué Fernando Kern. É responsável pelos planos de custeio e aplicações financeiras, planos de contas, orçamento, balancetes. Zela pelos valores patrimoniais dos planos e pelo funcionamento dos sistemas de investimentos. Áreas sob sua responsabilidade: Gerência Financeira, Gerência de Investimentos, Gerência de Controladoria. Diretoria de Seguridade Exercida por Edson Luiz de Oliveira. Seu trabalho está relacionado às atividades previdenciárias da entidade. Desenho e acompanhamento atuarial dos planos previdenciários. Geração de receita previdenciária, concessão de benefícios. Processos de inscrição e atendimento ao participante. Áreas sob sua responsabilidade: Gerência Atuarial, Gerência de benefícios, Gerência de Atendimento ao Participante. EDSON LUIZ DE OLIVEIRA MANUEL VALENTE PATROCINADORA PARTICIPANTES 2010 2012 Certificação de gestores A Fundação CEEE está com 100% da Diretoria Executiva certificada pelo Instituto de Certificação dos Profissionais de Seguridade Social (ICSS), atingindo a meta estabelecida para o ano. A certificação do ICSS é um processo de aferição de conhecimento e habilidades na gestão de empresas com o objetivo de atestar a sua experiência no exercício do cargo ou função e, em breve, se tornará obrigatória para todos os profissionais que atuam na gestão de investimentos das entidades fechadas de previdência complementar. Até o fechamento desta edição, a Fundação CEEE também estava com cinco conselheiros deliberativos, um conselheiro fiscal e cinco gerentes certificados. 07 Gerência de Benefícios A equipe A porta de entrada e saída de recursos A área, subordinada à Diretoria de Seguridade, é composta por 11 profissionais. No comando está a colaboradora Janaina Martins. A Fundação CEEE deposita a folha de benefícios rigorosamente no penúltimo dia útil do mês. na Ruy Janai M O contracheque que aposentados e pensionistas recebem todos os meses, antes da data de crédito em suas contas bancárias, é um dos produtos finais da Gerência de Benefícios. Gerar receita e pagar benefícios são as principais atividades da Gerência de Benefícios. A Gerência de Benefícios é responsável pela execução de dois processos fundamentais no dia a dia da Fundação CEEE: a geração de receita previdenciária, fonte de recursos formada pelas contribuições de participantes e patrocinadoras; e a geração da folha de benefícios que são pagos aos mais de oito mil assistidos da entidade. Na opinião da gerente Janaína Martins, a área de Benefícios tem um dos papéis-chave na empresa, pois está sob sua responsabilidade a entrada e saída de recursos. Em outras palavras, a área prevê quanto dinheiro deve entrar e quanto dinheiro vai sair mensalmente dos planos previdenciários. Para cumprir rigorosamente os compromissos com aposentados e pensionistas é necessário que as contribuições sejam calculadas corretamente, gerando os recursos que, impulsionados pela rentabilidade dos investimentos, formarão o fundo para pagamento de benefícios. Atualmente, a 10 receita previdenciária mensal da entidade está na faixa de R$ 10 milhões, entre contribuições de participantes e de patrocinadoras, enquanto as despesas com o pagamento de benefícios chegam a R$ 23 milhões. O que mostra a maturidade dos planos previdenciários. Na Gerência de Benefícios há um intenso controle de prazos para que os dois processos transcorram perfeitamente a cada mês. O trabalho exige conhecimento e muita atenção, pois cada um dos nove planos previdenciários administrados pela Fundação CEEE possui a ann Costa elo Marc da Silva o l Rafae Nara na da Giova Silva ins uza B de So Luis Fabian Rosa m Hoff iz Bender da maraes regras específicas para composição das contribuições e dos benefícios. Por isso, toda a equipe foi formada na entidade e acumula muitos anos de experiência, trabalhando em rodízio o que faz com que cada colaborador da área conheça as especificidades de cada folha de benefícios e das verbas que compõem o salário de contribuição dos participantes. Além dessas atividades fundamentais, a área também é responsável pela implementação do novo cálculo de benefício em função de ações judiciais e dá suporte à Gerência Jurídica, disponibilizando informações sobre os assistidos demandantes. Fátim Katia Salete Beatr Kunzel Gui r Job Barbosa Junio artins Jean Durban Vargas Ribeiro s Borge Alexsandro de Souza Rocha 11 Secretaria Geral Apoio aos órgãos estatutários A equipe Adriana Espíndola Sigryd Adriana irão de Be Nunes Daniel e aian Sh de Fattturi Sa raiva s vare a Ta eir Oliv Sob o comando da secretária executiva Sigryd de Beirão, a equipe é composta por mais três secretárias e um motorista. A Secretaria Geral faz a ponte entre os conselhos, diretoria executiva e demais áreas da entidade. A atual estrutura de gestão dos fundos de pensão, formada pelos conselhos deliberativo, fiscal e diretoria executiva exige mecanismos que aproximem e estabeleçam canais de comunicação entre esses três órgãos e com as demais áreas da entidade. Esse é o papel da Secretaria Geral da Fundação CEEE que disponibiliza informações e documentos para embasar as decisões dos gestores. A Secretaria Geral é responsável pela guarda de todo o histórico de atas de reunião dos três órgãos diretivos. Além disso, também é atribuição da área o controle de correspondência e de agendamento de reuniões; secretariar reuniões e lavrar atas; elaboração de atos normativos (resoluções, deliberações) 08 emitidos pelos gestores; redação e revisão de documentos; controle e atendimento dos assuntos pertinentes à Superintendência Nacional de Previdência Complementar como o encaminhamento de estatuto, regulamentos dos planos de benefícios, processos de fiscalização, correspondências e atendimento a atos normativos do órgão governamental. “As mudanças na legislação previdenciária exigiram uma maior proximidade entre o Conselho Deliberativo, Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. Nesse contexto, o papel da Secretária Geral é fundamental”, afirma Sigryd de Beirão, Secretária Geral da Fundação CEEE. A revisão estatuária, que faz parte do processo decisório, é de responsabilidade da Secretaria Geral, a qual também disponibiliza informações e documentos necessários para o embasamento das decisões dos gestores. Todo o histórico da entidade encontra-se registrado nas cerca de 550 Atas do Conselho Deliberativo, 958 da Diretoria Executiva e 376 do Conselho Fiscal. Este ano a Fundação está implantando o processo de Gestão de Documentos, objetivando a preservação e integridade de seus documentos e memória, definindo ainda critérios para facilitar o acesso a estes dados. Gerenciar e facilitar o fluxo de informações entre os diversos públicos da empresa é uma das missões da Secretaria Geral. Em síntese, o papel da área, composta por cinco profissionais, é assessorar e facilitar o fluxo de informações entre os diversos públicos da empresa, seja interno ou externo. “Não basta ter conhecimento técnico qualificado, não basta ser profissional e pró-ativa, o comprometimento com a instituição, participantes e seus dirigentes, é que faz o diferencial”, complementa a titular da área. 09 Gerência Atuarial Avaliando compromissos e criando novos planos A dministrar o passivo atuarial dos planos de benefícios previdenciários e desenvolver novos planos. Esse é o foco da Gerência Atuarial, área composta por três profissionais formados nesse ramo do conhecimento, e que tem um papel estratégico no negócio da entidade. Mas o que significa “administrar o passivo atuarial”? Também denominado provisão matemática, ele representa a totalidade de compromissos futuros de cada plano de benefícios. O objetivo é manter o equilíbrio entre os compromissos contratados pelos participantes e os recursos garantidores, que correspondem ao patrimônio de cada plano formado pelas 12 contribuições efetivadas e a capitalização dessas contribuições ao longo do tempo por meio dos investimentos. A avaliação atuarial analisa todos os dados cadastrais dos participantes, assistidos e dependentes beneficiários. “Realizamos esta avaliação a cada quatro meses e, assim, contemplamos todas as variações ocorridas no último quadrimestre nos compromissos do plano mantendo sempre o passivo atuarial em conformidade com a real situação da massa de participantes”, afirma a gerente da área Nilzabete Corrêa da Silva. Além dessa avaliação quadrimestral, as provisões matemáticas ainda são avaliadas mensalmente. Outra atribuição desta aérea é a definição e acompanhamento das premissas atuariais, que são hipóteses utilizadas como parâmetros que possibilitam mensurar os compromissos futuros do plano de benefícios. Um exemplo de premissa atuarial bem conhecido é a expectativa de vida que impactará no número de anos que provavelmente será pago o benefício. “Realizamos anualmente testes de aderência de cada uma das premissas atuariais, visando identificar possíveis desvios e, levando em consideração às perspectivas futuras, realizar os ajustes em tempo de não ocorrer agravamento dos riscos do plano”, afirma a gerente. Criação de novos planos A Gerência Atuarial também é responsável pelo desenvolvimento de novos planos previdenciários para patrocinadores e instituidores. “O desenvolvimento de novos produtos contempla estudos, simulações, negociação e a estruturação do regulamento do plano e da nota técnica atuarial, documento que expressa, a partir das normas regulamentares, as formulações matemáticas e atuariais, bases técnicas e descritivas do cálculo dos compromissos e direitos da Fundação CEEE, da patrocinadora e dos participantes, bem como toda a sistemática de aprovação nos rigorosos padrões estabelecidos pela PREVIC [Superintendência Nacional de Previdência Complementar]”, afirma Nilzabete. Os regulamentos dos planos são instrumentos em conformidade com a legislação e que podem passar por adequações sempre que necessário. “As alterações regulamentares seguem um rito rigoroso de análises atuariais e jurídicas para então serem submetidas a aprovações em instâncias da Fundação CEEE, das patrocinadoras ou dos instituidores, e posteriormente da PREVIC e só passa a viger após a publicação no Diário Oficial da União de portaria que aprove as alterações”. Gerência atuarial: cálculos e projeções de reservas. A Gerência Atuarial também calcula mensalmente o fundo previdencial que representa o provisionamento do valor necessário para fazer frente às demandas judiciais, em que a Fundação CEEE é a principal demandada e corresponde ao custo financeiro e atuarial originado em ações judiciais. “Também temos o compromisso de assessorar as demais áreas com orientação técnica e proposição de alternativas para a solução de problemas relacionados aos planos de benefícios, bem como à Diretoria Executiva e aos Conselhos Deliberativo e Fiscal, realizando estudos e emitindo pareceres para subsídio à tomada de decisão na solução de problemas estratégicos”, conclui a gerente Nilzabete Corrêa da Silva. A equipe te be Nilza ilva a da S Corrê Denis itt Schm Paula Butzen A área é subordinada à Diretoria de Seguridade e é composta por três profissionais formados em ciências atuariais. No comando está Nilzabete Corrêa da Silva, que já está há 11 anos na entidade. 13 Gerência de Investimentos A equipe Matheus ia Rosál d O fermento dos recursos garantidores de benefícios é Jussi A rentabilidade obtida nos investimentos contribui para o crescimento do patrimônio P ara um fundo de pensão cumprir seus objetivos, garantindo o pagamento dos benefícios a seus participantes, é necessário que ele invista os recursos provenientes das contribuições. Assim, o patrimônio da Fundação irá crescer ao longo do tempo e proporcionar os rendimentos que irão, todos os meses, para a conta dos participantes. A responsabilidade da gestão do patrimônio proveniente das contribuições é da Gerência de Investimentos – GIN, composta por seis colaboradores, com formação em economia, administração e contabilidade, buscando alternativas que determinem em maior rentabilidade para o patrimônio dos participantes. “Os investimentos realizados possuem níveis de risco compatíveis, garantindo a liquidez necessária para realizar o pagamento dos benefícios previdenciários”, afirma a Gerente de Investimentos Rosália Aparecida Rodrigues da Rosa. Em outras palavras, buscam-se investimentos com adequada relação risco-retorno necessários para auferir maiores ganhos e, por outro lado, com facilidade de transformar ativos em dinheiro necessário para honrar os compromissos da Fundação. A área segue as premissas estabelecidas na Política de 14 Investimentos, documento constituído de acordo a legislação vigente, com horizonte de cinco anos e revisões anuais. Esse documento é aprovado pelo Conselho Deliberativo da entidade, estabelecendo as diretrizes de investimento, entre elas a alocação estratégica e limites táticos. “Para elaborar a Política de Investimentos é avaliado o perfil das obrigações previdenciárias dos planos de benefícios, ou seja, o fluxo de caixa necessário ao longo dos anos, e os cenários econômico-financeiros, nacionais e internacionais, estabelecendo os percentuais de alocação da carteira de investimentos com o objetivo de superar as necessidades atuariais dos planos”, explica a gerente da área. Para tanto, a área trabalha alinhada a outras gerências da Entidade, como: Benefícios e Atuarial. A área de Benefícios informa as necessidades de caixa de curto prazo para pagar os benefícios presentes, já a Atuarial, por sua vez, faz projeções de longo prazo para os benefícios futuros. Dessa forma, são estabelecidos os retornos mínimos dos investimentos que garantam o equilíbrio dos planos de benefícios. Em ação conjunta com o trabalho realizado pela equipe de investimentos, o monitoramento das atividades executadas pela área de Investimentos é Vieira dos Santos Lemes da Si lva Sob o comando da contadora Rosália da Rosa, a equipe de analistas e consultores de investimentos é formada por profissionais das áreas de economia e administração. A Gerência de Investimentos é subordinada à Diretoria Financeira. João Vicen in Trent Cristiano Andryus Garcez da Silva a a Ros Streck te Alta rentabilidade Comparativo Janeiro/2001 a Junho/2010. Comparativo últimos 10 anos(2001 - 2011*) executado pela Controladoria, bem como o cálculo da rentabilidade da carteira de investimentos. Por fim, a execução financeira das operações cabe à Gerência Financeira. “Esta segregação entre as três áreas tem por objetivo garantir a segurança do processo e minimizar riscos operacionais”, afirma Rosália. A Carteira de Investimentos da Fundação CEEE é composta por ativos do segmento de Renda Fixa (Títulos Públicos Federais, Debêntures entre outros); Renda Variável (Ações e Fundos de Investimentos); Investimentos Estruturados (Fundos de Participação em Empresas e de Investimento Imobiliário); Imóveis e Empréstimos a Participantes. Como a Fundação visa o pagamento de benefícios no curto, médio e longo prazos, adota-se uma postura conservadora, investindo maior parte de seu patrimônio em Renda Fixa. Neste segmento, a probabilidade do risco é menor. “As aplicações devem ser consistentes com a filosofia de preservação do capital com retornos diferenciados, ganhos de performance acumulativos, dando ênfase na busca por qualidade e redução dos custos de administração em prol dos participantes.”, afirmam os componentes da equipe técnica. 423,11% 400 Mínimo atuarial (INPC + 6%) 300 287,89% 200 106,94% 140,74% 130,87% IGPM Poupança 100 0 Rentabilidade Fundação CEEE INPC * Indicadores acumulados de janeiro 2001 a outubro de 2011. A equipe está sempre atenta às oportunidades do mercado financeiro. 15 Gerência Financeira Administrando recebimentos e pagamentos com o saldo de conta dos participantes dos planos e os envia, por e-mail. Tudo que diz respeito às apólices de seguros oferecidos pela Fundação CEEE aos participantes está gerenciado nesta área, desde o controle da qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras e corretora aos segurados, bem como o acompanhamento dos processos de regulação e pagamento das coberturas contratadas, com o intuito de cumprir o papel de estipulante, gerando adicionalmente receita administrativa para a entidade, fundamental para viabilizar inúmeros projetos institucionais. Além disso, a Financeira faz o gerenciamento de cobrança administrativa e judicial, através de empresa contratada, de valores inadimplidos, como também a cobrança mensal dos contratos de dívida das patrocinadoras. Enfim, é fundamental para a Gerência Financeira garantir o controle do dinheiro que sai e entra diariamente na Fundação CEEE, com o objetivo principal de contribuir para a preservação do patrimônio dos planos de benefícios, que pertence a todos os participantes da Fundação. A equipe o d Ricar relli Torto Clara Mari a Dullius Cer queira Marcio Zago aria Ana Ma Silv José Brasil A Gerência Financeira é a área responsável pelo controle do contas a pagar e a receber da Fundação CEEE. O sistema financeiro é a porta de entrada das informações que alimentam os sistemas contábil, orçamentário e de cotas dos planos de benefícios, cabe à Gerência Financeira a validação dos dados cadastrados pelas áreas que gerarão os registros de pagamentos e recebimentos diários. Informação fundamental para elaboração dos registros contábeis e das informações gerencias decorrentes. A área controla a cobrança de contribuições das patrocinadoras e dos participantes dos planos geradas pela Gerência de Benefícios. Além disso, gerencia a carteira de empréstimo, definindo, em conjunto com a Gerência de Investimentos e com o Diretor Financeiro, os critérios de concessão: taxas, prazos limite, bem como o acompanhamento do recebimento das prestações e dos índices de inadimplência. Como a Fundação CEEE mantém investidos a 16 Marques maior parte dos recursos, é necessário ter controle das necessidades de caixa para cumprir os compromissos mensais com o pagamento de benefícios e outras despesas correntes da entidade. Assim, a Gerência Financeira faz uma projeção do fluxo de caixa diário, informando à Gerência de Investimentos os saldos disponíveis para aplicação ou o volume necessário de resgate para efetuar os pagamentos. Na avaliação do gerente Ricardo Costa Tortorelli, a área tem como princípio a salvaguarda dos recursos financeiros da entidade, ou seja, o controle da “boca do cofre”. “A idéia é possibilitar o gerenciamento dos compromissos financeiros da entidade de forma correta, segura e no tempo certo”, comenta Tortorelli. Outra atividade da Gerência Financeira é controlar o saldo de conta individual dos participantes dos planos de contribuição definida e planos instituídos (CeeePrev, CRMPrev, SENGE Previdência, SINPRORS Previdência, Família Previdência). A área emite os extratos trimestrais A área controla o cofre, zelando pelos recursos financeiros da entidade. andra Aless Alves aray Long Tania Altafini Cav alcante Marisete Pozzebon Contas a receber e contas a pagar passam pela Gerência Financeira O contador Ricardo Tortorelli comanda uma equipe de sete colaboradores que se dividem nas atividades de contas a receber, contas a pagar, administração de seguros e outras atividades. 17 Gerência de Atendimento A sala de visitas do participante A equipe A área de relacionamento da Fundação CEEE é responsável pelo atendimento, manutenção cadastral e serviço social. R esponder e encaminhar as solicitações dos participantes, por meio do atendimento pessoal, por telefone, e-mail e pelo site. Essas são as principais atribuições da Gerência de Atendimento ao Participante (GAP), área que está disponível para esclarecer dúvidas e encaminhar soluções para eventuais questionamentos em relação aos planos de benefícios e serviços, solicitações de inscrições, benefícios, empréstimos, seguros, senhas de autoatendimento, entre outras demandas que surgem diariamente. “A GAP é o elo de relacionamento entre a Fundação e o participante”, afirma o gerente Luiz Eduardo Motta. Uma espécie de sala de visitas, onde a entidade está de portas abertas para receber as pessoas que são a sua razão de existir. Composta por 16 colaboradores que atuam em três atividades macro – atendimento, cadastro e serviço social – a GAP está à disposição para ouvir os participantes e encaminhar soluções para todas as solicitações. Tudo que acontece na Fundação repercute na área de atendimento. “Os participantes apresentam solicitações com diferentes níveis de complexidade, por isso, precisamos interagir com todas as áreas da entidade que nos dão suporte para responder com qualidade, segurança e agilidade”, afirma Motta. O cadastro, outra atividade de responsabilidade da GAP, é a porta de entrada dos participantes e o canal de validação final daqueles que vão entrar em benefício. O objetivo é manter o cadastro sempre atualizado, o que é fundamental para o equilíbrio atuarial dos planos. O cadastro é a base de dados para a administração dos planos de benefícios. Através dele é possível acompanhar toda a vida de rdo dua uiz E L vínculo do participante com a entidade. O Serviço Social, por sua vez, é responsável pelo atendimento individualizado de participantes e seus familiares, oferecendo apoio, acompanhamento e apresentando novos caminhos para lidar com situações difíceis como a perda de um familiar, problemas com álcool e outras drogas, dificuldade de relacionamento e de adaptação. O Serviço Social também organiza programas de relacionamento com os participantes ativos e assistidos como o Grupo de Aposentados e Pensionistas, Encontro Mais Vida, Programa de Preparação para Aposentadoria e o Curso de Planejamento Financeiro e Orçamento Familiar. “Através do Serviço Social, a Fundação oferece serviços e atividades para os participantes e seus familiares melhorarem sua qualidade de vida e manterem a proximidade durante seu período de vínculo com a entidade”, complementa o gerente Motta. a Mott de Mattos Soares o Maur hus ira Py Olive Marcus Vinicius a Helen Eloisa rigues Rod Marceli Munari Luz Gerson Ramos da Silveira Vanessa dos Santos Dornelles Daniel Oliveira Pe terson e Elian o Alcin Andrigo Junior Padi lha Nalu Cristina das Neves Sissi nsi on Po Marc Marta Regina Lisboa Silvia Daniela Soares Nunes Susana Seadi Jacqueline Pinto A área é subordinada à Diretoria de Seguridade e é composta por 16 profissionais que atuam no atendimento pessoal, telefônico, manutenção cadastral e serviço social. No comando está o gerente Luiz Eduardo Motta. Teleatendimento: canal de comunicação com o participante. 18 19 Especial Foto: Rômulo Valente Fundação CEEE é tri no Top de Marketing U ma noite que vai ficar marcada na história da Fundação CEEE. Pela primeira vez, a entidade concorreu e foi premiada com o Top de Marketing concedido pela ADVB-RS (Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil), a mais tradicional premiação neste segmento no estado. O melhor é que a distinção veio em dose tripla, coroando a Fundação em todas as categorias que estava concorrendo. O presidente Claudio Ceresér recebeu os três troféus na cerimônia realizada no dia 24 de novembro, em Porto Alegre. Além da Fundação, apenas duas empresas foram contempladas com três prêmios, num total de 27 vencedoras. Para Claudio Ceresér, o Top de Marketing ADVB mostra ao mercado o sucesso da entidade e abre as portas para novos desafios. “O prêmio confere maior credibilidade à imagem da instituição, e ainda, serve de incentivo, fomentando uma participação cada vez mais ativa dos colaboradores em projetos futuros da organização”, ressaltou. A entidade foi 20 Entidade recebeu três troféus que premiaram seu trabalho na área de previdência complementar educação previdenciária e responsabilidade social. premiada em seu segmento de mercado e duas para o segmento de responsabilidade social, ao lado de grandes organizações de diversos setores da economia. Segundo Daniel Santoro, presidente da ADVBRS, o prêmio é o momento de reverenciarmos a excelência de empresas e profissionais nas suas competências de Marketing. “Entender tendências, captar e compreender necessidades não atendidas, antecipar-se a desejos, adaptar-se a estilos e comportamentos. É, finalmente, moldar toda a empresa, produtos e serviços pela perspectiva de valor de seus públicos, de seus clientes e fazer disso motor econômico da organização”. O executivo destacou a elevação da qualidade e da quantidade de cases concorrentes nesses 29 anos de existência do Top de Marketing. Os trabalhos foram avaliados por uma comissão composta por 30 jurados, formada por empresários, profissionais de marketing e representantes de instituições acadêmicas. Cada case foi analisado por três especialistas. Categoria Mercado Fundação CEEE: alavanca econômica do Rio Grande do Sul para o Brasil O trabalho apresentado pela Fundação CEEE mostra que ela é uma entidade gestora de um capital investidor de grande volume na economia – em torno de R$ 4,5 bilhões oriundos da poupança de trabalhadores do Estado do Rio Grande do Sul - destinados a sua futura aposentadoria. Com isto, a Fundação CEEE alavanca investimentos nas principais áreas produtivas no Brasil e no Rio Grande do Sul. Com seus investimentos de capital intensivo gera empregos, produção, infra-estrutura e desenvolvimento em áreas como energia hidrelétrica, óleo e gás, água e saneamento, estradas, siderurgia, varejo, petroquímica, entre outros. Gerencia Ceréser recebeu um dos troféus de Renato Malcon, Conselheiro da ADVB-RS. investimentos de alta complexidade, programados em cenários longos de desafiadora previsibilidade (até 2050), onde precisará manter e multiplicar a longo prazo o valor do capital para honrar a aposentadoria futura de seus mais de 14 mil participantes. Oriunda de um setor de tradicional baixa exposição pública, seu desafio era ser percebida na proporção de sua real protagonia na economia brasileira, com qualidade e credibilidade, sem exposição excessiva, gerando conquista de mercado, relacionamento, reconhecimento e fidelização. 21 Especial Categoria responsabilidade social Educação previdenciária: a pedagogia para a construção do futuro As ações de educação financeira e previdenciária da Fundação CEEE estão concentradas em um programa estruturado que atende diversos públicos: participantes ativos, aposentados, pensionistas e comunidade em geral. O objetivo é proporcionar o desenvolvimento de uma cultura voltada para o planejamento do futuro e para a poupança de longo prazo. As ações foram estruturadas para atender aos três pilares definidos na Recomendação Nº 01 do Conselho de Gestão da Previdência Complementar, de 28 de abril de 2008: informação, instrução e orientação. O que motiva fundos de pensão como a Fundação CEEE a organizarem programas dessa natureza está diretamente relacionado ao seu papel social: a formação de um colchão de seguridade para as pessoas terem mais qualidade de vida na terceira idade. Uma parcela muito pequena da população tem o hábito de poupar e investir para usufruir no Ações Educação Previdenciária Preparação para Aposentadoria – PPA Planejamento Financeiro e Orçamento Familiar Atendimento Individualizado Consultoria Financeira Grupo de Teatro Encenação Projeto Conheça e Avalie a Fundação Projeto Jogos Interativos Projeto Boletim Contracheque Programa Informação ao Participante Programa Palestras Institucionais Programa Venda do Plano Programa Expansão Prestação de Contas com as Patrocinadoras Seminário Econômico Fundação CEEE Programa de Endomarketing Programa PREVenir Dia do Aposentado 22 futuro, enquanto a grande parte vive sem se preocupar com a formação de reservas. Esse comportamento tem raízes históricas na cultura inflacionária das décadas de 1970, 1980 e até meados da década de 1990 quando foi implantado o plano real. Mesmo com a estabilidade econômica, há uma demanda reprimida de consumo decorrente do aumento do poder aquisitivo e da facilidade de crédito. Fomentar a cultura de poupança de longo prazo é um dos desafios dos fundos de pensão, tarefa de responsabilidade social e cultural para construir um pensamento econômico de médio e longo prazos. A Fundação CEEE, com seu programa de educação previdenciária, exerce este papel como parte de sua missão. Categoria responsabilidade social Fundação Solidária Paradigmas Inovadores na Responsabilidade Social A Fundação CEEE concentra atividades de responsabilidade social no Programa Fundação Solidária. Composto por uma série de projetos que visam a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores, clientes e das comunidades onde atua, o programa é integrado à estrutura da empresa. Com suas iniciativas a Fundação CEEE objetiva despertar o espírito de solidariedade, incentivar o voluntariado entre os colaboradores e participantes e oportunizar melhores condições operacionais às entidades assistidas. O Programa Adoção de Entidades beneficia instituições de caráter filantrópico, gerando recursos para o pagamento de despesas das entidades adotadas. As instituições são eleitas por voto direto dos participantes da Fundação CEEE. Os recursos são provenientes de parcela das contribuições dos participantes do Seguro Fundação, com parceria da Icatu Seguros e da corretora Amauri Bueno. O Programa de Educação Ambiental tem o objetivo de educar e orientar colaboradores e familiares sobre a importância da separação e descarte correto de resíduos. O material descartado na empresa é acondicionado em cestos específicos de acordo com sua classificação. O papel e os cartuchos de impressoras são separados e vendidos para a compra de alimentos, brinquedos, produtos de higiene e limpeza, que são doados a entidades filantrópicas. Essas são algumas das iniciativas do Fundação Solidária que também tem ações específicas dirigidas para aposentados e pensionistas e colaboradores da entidade. Fundação Solidária coleciona prêmios Prêmio Voluntário do Ano 2001 - concedido pelo Instituto da Mama do Rio Grande do Sul. Prêmio Top Cidadania 2002 e 2003 concedido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH - RS Certificado de Responsabilidade Social concedido pela Assembléia Legislativa do RS 2002, 2003, 2004, 2005 e 2006. Gerência de Controladoria A equipe Zelando pelo controle legal e financeiro da Fundação e Rosan eira a Oliv t s da Co Danielle Jorge Cristine da Silva Fetter A área de controladoria é responsável pelo registro, análise e divulgação das informações gerenciais da entidade. U ma entidade que administra recursos de terceiros na ordem de R$ 4,5 bilhões precisa ter um monitoramento rigoroso em sua área de controle, registrando, analisando e disponibilizando as informações de forma correta, segura e acessível. Essa é a função da Gerência de Controladoria da Fundação CEEE. Composta por dez colaboradores, divididos em células, conforme a área de atuação (contábil/orçamento, investimentos, tributos), a Controladoria é responsável pela elaboração das demonstrações contábeis e gerenciais necessárias à geração de informações para diversos públicos. “Elaboramos as demonstrações contábeis de acordo com os princípios oficiais e legais, utilizando o controle interno como ferramenta para assegurar a fidedignidade e a integridade dos registros”, explica a gerente Rosane da Costa Oliveira. Outra atividade da área é coordenar e orientar a execução orçamentária, mantendo ferramentas de controle que possibilitem a identificação das variações entre o que foi planejado e o que foi realizado no orçamento anual da entidade. O controle dos investimentos, outra atividade 24 sob responsabilidade da área, é realizado com a observância das políticas e procedimentos internos, legais e regulamentares. A Controladoria acompanha o enquadramento dos investimentos e das rentabilidades em relação às metas e aos referenciais de mercado (benchmarks), a liquidação e o registro dos ativos que compõem a carteira de investimentos da Fundação. Em outra ponta está o controle tributário, composto por atividades de acompanhamento, divulgação e monitoramento das implementações legais, recolhimento de tributos e análise tributária dos contratos de prestadores de serviços. A Gerência de Controladoria está integrada às demais áreas da Fundação CEEE. “Desenvolvemos uma série de atividades ligadas através de um conjunto progressivo de passos, começando com o registro, a análise e finalmente a disponibilização da informação, procurando atingir um propósito básico que é o de gerar informações confiáveis, que possibilitem o acompanhamento e o monitoramento do desempenho da Fundação, fornecendo subsídios à tomada de decisão e auxiliando na sua continuidade e expansão”, conclui Rosane Oliveira. ina Crist s çalve n es Go Gom rto Gilbe s Lope Joice Traudi Gioveli no Adria Grossmann da Costa s Carlo iros Mede Fabricio Vedoy A área é subordinada à Diretoria Financeira e é composta por 09 profissionais formados, principalmente, em ciências contábeis. No comando está a contadora Rosane da Costa Oliveira. 25 Gerência Administrativa Apoio às demais áreas e gestão de pessoas U ma área que está sempre à disposição, 24 horas por dia, para atender as necessidades das demais áreas da entidade e que zela pela qualidade de vida de todos os colaboradores. Esse é o papel da Gerência Administrativa (GAD). Ela é responsável pelo fornecimento de suprimentos para que outras gerências executem suas atividades. Nela estão centralizadas a compra de materiais de escritório, equipamentos de informática (sob supervisão da gerência de informática), entre outros insumos para a manutenção das atividades nas dependências da sede da Fundação. A GAD é uma espécie de prestadora de serviços para toda a estrutura da entidade. Por exemplo, em sua sala estão instaladas as impressoras que geram os contracheques que serão enviados pelo correio para o endereço de cada aposentado e pensionista. Assim, a Gerência de Benefícios utiliza a estrutura e o pessoal da Gerência Administrativa para gerar o produto final de seu trabalho. Outro exemplo está relacionado aos investimentos da entidade. A GAD administra a locação e condomínio dos imóveis da Fundação, um dos segmentos de investimentos que geram rentabilidade para o fundo dos planos previdenciários. O patrimônio imobilizado (mobiliário e equipamentos) é controlado por esta área. A Gerência Administrativa também tem um papel importante na gestão de contratos com prestadores de serviços. A GAD controla o cadastro de fornecedores selecionados e administra os contratos estabelecidos com consultorias atuariais, empresas de auditoria, escritórios de advocacia, profissionais liberais e demais empresas que prestam serviços para a Fundação. A manutenção das dependências da entidade, recepção, portaria 24 horas também fazem parte das atividades da GAD. Recursos Humanos O outro ramo de atividades da Gerência Administrativa está relacionado à contratação, treinamento, alimentação, transporte e saúde dos colaboradores da Fundação CEEE. Isso mesmo, a GAD é responsável pela gestão dos recursos humanos da entidade. O objetivo é promover a qualificação e a A Gerência Administrativa é responsável pelos recursos materiais e recursos humanos da entidade. satisfação dos colaboradores visando a melhoria contínua dos resultados individuais e institucionais. Pessoas motivadas geram melhores resultados e a Fundação CEEE investe em seus recursos humanos porque sabe que elas vão gerar resultados melhores para o negócio em benefício dos participantes. Assim, tudo que diz respeito ao quadro de empregados da entidade é de responsabilidade da GAD. Em síntese, “a missão da Gerência Administrativa é dar suporte às demais áreas, ou seja, suprir todas as necessidades de materiais, serviços, equipamentos, transporte, saúde, alimentação, treinamento”, afirma o gerente Elton Tubino Mainardi. “Vivemos com a dupla missão de proporcionar condições físicas e, também, emocionais, disponibilizando a ferramenta e estimulando a motivação. Temos que viabilizar o conhecimento, proporcionar o desenvolvimento de habilidades e estimular mudanças de atitude. Desta forma, os Participantes, Instituidores e Patrocinadores poderão ser atendidos com presteza e segurança, através de profissionais capacitados e instrumentalizados”, conclui. Leila Bergenthal Anselmo Carlos Roberto Zanette Marcos Antonio Felisberto Israel Flori Ribeiro Pereira Rogério Rodrigues da Silva Rodrigo Santos da Si lva Elton Celanira ardi ain ino M Tub Silveira io 26 Brunner Nev Gilberto es Oscar Soar es Claud da Velho Flaviane a Silveir Dalto Campos Oliveira o odrig R e Band Rogerio Dornelles Suzana Beatriz eira o Silv zeved de A aldo Ever ilva i r o L ira S Mariana Alencastro Rodrigues ã Itapu chon a Ber Molin Ygor a Silvan liveira isco O Franc de Oliveira Nunes Roldão Bueno 27 Gerência de Relações Institucionais Comunicação e crescimento institucional A equipe arlise Magd m iu Dal F ne Maria l More Divulgar as ações da entidade, buscar novas patrocinadoras, instituidores e participantes é a missão da GRI. C omunicar e aumentar o número de participantes nos planos previdenciários. Esse é o duplo papel da Gerência de Relações Institucionais (GRI). Parte da equipe de trabalho se concentra no desenvolvimento dos instrumentos de comunicação como esta revista que você está lendo agora. Boletins impressos e eletrônicos, sites, organização de eventos e campanhas de comunicação são alguns dos trabalhos elaborados periodicamente por dois jornalistas e uma publicitária. Uma turma de criativos que procura traduzir os conceitos de previdência complementar para uma linguagem mais clara e objetiva e que possa ser entendida por todos. A ideia é manter o participante informado, divulgando o que acontece na entidade e as novidades nos planos previdenciários. Cada instrumento de comunicação é elaborado para atender a um determinado público. A revista, por exemplo, é enviada para todos os participantes, enquanto o boletim contracheque vai para os assistidos (aposentados e pensionistas). O informativo 28 Fundação Online é enviado por e-mail e também pode ser acessado pela internet. A maioria do público que utiliza esses meios eletrônicos é formada por participantes ativos. Assim, todos têm acesso à informação por diferentes caminhos e ficam por dentro da entidade que está cuidando de sua poupança previdenciária. A GRI tem um relacionamento com todas as áreas da entidade. Elas são fontes de informação para elaboração de notícias e demais conteúdos das publicações. Por exemplo, a montagem dos relatórios anuais dos planos previdenciários é feita com as informações fornecidas pela Gerência de Controladoria. As cartilhas e regulamentos dos planos previdenciários reproduzem os documentos elaborados pela Gerência Atuarial. "A comunicação é estratégica para a Fundação CEEE. Focamos nosso trabalho na segmentação das informações para os diferentes públicos e ainda procuramos criar ferramentas que estimulem a interatividade de nossos participantes, a exemplo dos Jogos Interativos", comenta a gerente Magdarlise Dal Fiume Germany. Carlos y man e Ger Salamoni Carla Benites Daniele Mascherin Pastore Alexandre Conte A administradora Magdarlise Dal Fiume Germany comanda uma equipe com dois papeis distintos: comunicação e prospecção de mercado. Os analistas têm formação em jornalismo, publicidade e administração de empresas. Captação de clientes A segunda metade da GRI concentra seus esforços no ingresso de novos participantes nos planos previdenciários. São dois analistas de mercado que estão semanalmente visitando as patrocinadoras (Grupo CEEE e CRM) para oferecer os planos aos empregados que estão ingressando nessas empresas ou que ainda não despertaram para a importância da previdência complementar no planejamento financeiro ao longo da vida. Eles respondem às dúvidas, encaminham a inscrição dos interessados, dão palestras, explicando as características dos planos. Além disso, os analistas organizam visitas ao interior do Estado para levar a cobertura da Fundação CEEE para outras regiões. Nessas oportunidades, eles apresentam o Família Previdência, plano dirigido aos associados da AFCEEE e o CRMPrev plano elaborado para os empregados da CRM. "Desde a criação da área, em 2006, já ingressaram mais de três mil participantes", enumera a gerente da GRI. Outro papel da equipe de prospecção de mercado da Fundação é oferecer os serviços da entidade para outras empresas e entidades associativas com potencial para criar novos planos para seus empregados e associados. Assim, a Fundação CEEE expande seu mercado dentro dos planos existentes com o ingresso de novos participantes e também abre oportunidades, criando planos para novas instituições. O resultado disso foi a adesão de três instituidores: SINPRO-RS, SINTAE-RS e AFCEEE. Outra tarefa da GRI é estreitar o relacionamento com as patrocinadoras e instituidores. Nesse sentido, a área organiza reuniões periódicas de prestação de contas para os dirigentes de seus clientes institucionais, oportunidade em que a diretoria apresenta os resultados obtidos pela entidade nos planos previdenciários. "A Gerência de Relações Institucionais concentra duas atividades complementares, já que o ingresso de participantes e o relacionamento com patrocinadoras e instituidores dependem, em parte, das ferramentas de comunicação que utilizamos em nosso trabalho", conclui a gerente Magdarlise Germany. 29 Gerência de Informática As engrenagens que fazem a Fundação funcionar A equipe Marcio miro Valdo a Kerecki n Santa Pedro Tavares A área de Tecnologia da Informação é responsável pela segurança, disponibilidade da base de dados e manutenção das ferramentas de informática da entidade. S erá que é possível pensar em uma empresa de serviços que não utilize sistemas de informática atualmente? Algumas dependem mais, outras menos, mas a informática está presente em praticamente todos os negócios. Em um fundo de pensão, como a Fundação CEEE, estas ferramentas são fundamentais, pois organizam toda a base de dados cadastrais de participantes, utilizados, por exemplo, nas áreas de atendimento e de benefícios. Sistemas financeiros para registrar a entrada de recursos provenientes das contribuições e a saída de dinheiro através do pagamento de benefícios. Todo o controle contábil do patrimônio da entidade. A alocação dos investimentos. Sistema de empréstimo aos participantes, entre tantos outros. A lista de recursos como programas, sistemas e equipamentos é imensa, pois um negócio que movimenta mais de R$ 20 milhões em pagamento de benefícios por mês e que administra um patrimônio de R$ 4,5 bilhões precisa estar funcionando perfeitamente para que ao final do mês todos os oito mil assistidos recebam seus rendimentos em dia. De acordo com o gerente de informática, Valdomiro Santana, praticamente qualquer negócio só se viabiliza através da tecnologia da informação (TI) e há alguns segmentos que são fundamentalmente alicerçados por ela, como é o caso do segmento financeiro. “Nós, fundos de pensão, estamos dentro desse segmento, assim como os bancos, seguradoras, corretoras, entre outros, e, em uma empresa financeira, quase tudo 30 é estratégico. O papel da TI, portanto, é dos mais estratégicos, pois os processos de negócio só se materializam com a tecnologia”, afirma. A área conta com 12 colaboradores, responsáveis pelo desenvolvimento, manutenção dos sistemas, segurança e suporte técnico para atender as necessidades dos colaboradores das demais áreas da entidade. A função da Gerência de Informática é prover a estrutura de sistemas e equipamentos (software e hardware) necessários para a execução das atividades fins da empresa, garantindo a segurança e a disponibilidade dos dados. “Nosso grande desafio é manter a infraestrutura de TI funcional, promovendo o alinhamento às estratégias institucionais, sem perder de vista as inovações que dão suporte ao crescimento e competitividade almejados pela Fundação CEEE”, afirma o gerente. A tecnologia do serviço de autoatendimento , que os participantes utilizam através do telefone 0800 e pela internet, é uma das inúmeras ferramentas administradas pela área de informática. Se o participante deseja fazer um empréstimo, é o sistema específico que vai informar quanto ele pode sacar e em quanto tempo poderá efetuar o pagamento. “Em última instância, o produto que entregamos aos nossos participantes é basicamente informação, que se materializa através de um extrato de suas contas junto ao fundo de pensão, que deve conferir credibilidade por meio de informações precisas, confiáveis, periódicas e dispostas de maneira adequada”, conclui Valdomiro Santana. Luciano no ia Crist liveira eO sen d Jacob lberto A Luis a ulo Pa João as a Sim Dutr Tombesi Elisabete Welton Butka Thomas Capr Neuza Rodriguez Ricardo Caberlon Stefani Rodrigo Rodrigues A área é subordinada à Diretoria Administrativa e é composta por doze profissionais com formação em informática e administração de empresas. No comando está o analista de sistemas Valdomiro Santana. 31 Gerência Jurídica A equipe A área é responsável pela manutenção do enquadramento legal da Entidade. n Gerso ni Pluca Fabiane Jaques Ant unes ne Catia Régis de Moraes Netto Moacir Guilherme Reis de Oliv eira Junior Zelando e defendendo os contratos previdenciários A Gerência Jurídica da Fundação CEEE tem a missão de atuar preventivamente, garantindo o enquadramento legal da entidade e reduzir o contencioso judiciário. Ela é responsável por ações preventivas, avaliando contratos com fornecedores, por exemplo, e pelo acompanhamento dos processos judiciais movidos contra os planos previdenciários. Em relação ao processo preventivo, a área avalia todos os contratos, convênios de adesão, regulamentos dos planos, Estatuto da entidade, bem como eventuais alterações nesses documentos e processos de revisão administrativa solicitados pelos participantes e mais recentemente regulamento de produtos de investimentos a serem realizados. Os advogados internos ou externos emitem pareceres sobre esses temas avalizando seu enquadramento legal. Hoje, 90% dos pareceres emitidos pela Gerência Jurídica são produzidos 32 pela equipe interna, enquanto os 10% restantes ficam a cargo dos três escritórios que trabalham em parceria com a Entidade. A Gerência Jurídica também acompanha todo o contencioso judicial, oriundo de divergências entre os participantes e a Entidade por meio dos escritórios terceirizados. Os escritórios elaboram as defesas e representam a Entidade juntamente com os prepostos, que são colaboradores designados pela Fundação nas audiências. As atividades da Gerência Jurídica exigem um profundo conhecimento dos planos previdenciários e sua relação com o arcabouço legal que rege os fundos de pensão. Assim, esses profissionais, no exercício da defesa da entidade, passarão ao poder judiciário as informações necessárias para que ele julgue com conhecimento de causa as demandas dos participantes contra seu plano previdenciário. Os oito colaboradores que trabalham na Gerência Jurídica são responsáveis por rto Gilbe inski uch Carc o vin Valdo Schüler y Marle jas a Ro Scagli Análise e acompanhamento de processos fazem parte da rotina da área comandada pelo gerente Gerson Plucani que coordena as atividades de sete colaboradores com formação em direito, ciências atuariais e administração. atividades como o recebimento das ações judiciais, agendamento de audiências e convocação dos prepostos para a audiência inicial; análise da documentação necessária à contestação que será utilizada na defesa; análise de laudos periciais e cálculos de liquidação de ações; controle de valores de pagamentos de indenizações, recursos, custas e honorários advocatícios e periciais, como também o controle da prestação dos serviços dos escritórios terceirizados. Assim, a gerência centraliza atividades que antes permeavam toda a Fundação. Segundo o gerente Gerson Plucani, a área concentrou as informações jurídico-processuais para também atender as patrocinadoras nos processos judiciais em andamento, desenhou e reestruturou todo o processo jurídico preventivo contencioso que veio a ser certificado pela norma ISO 9001. “A partir do momento da centralização, todos os pedidos de manifestação jurídica, pareceres das áreas operacionais, da Diretoria Executiva e dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, passaram a ser analisados e opinados juridicamente, assim como a organização da documentação para a defesa da Entidade nos processos os quais a Fundação CEEE passou a ser demandada por seus participantes, diminuiu consideravelmente a possibilidade de perdas de prazos e processos praticamente zerando-as”, explica. Com o decorrer do tempo a Gerência Jurídica deixou de atuar tão somente no tático mas também no operacional e foi agregando mais valor as suas atividades, além das atribuições que já realizava. Passou a analisar laudos periciais e liquidações de sentenças, atuar na condição de prepostos realizando audiências, controlando ativamente os escritórios jurídicos terceirizados que defendem e que representam a Entidade em juízo. “A nós cabe a coordenação dos trabalhos”, conclui Plucani. 33 Especial Jurisprudência Foto: Daniele Reis Duarte Fundação é tema da primeira audiência pública do TRT-RS O Plano Único foi tema da primeira audiência pública da história do Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul (TRT-RS). O evento ocorreu no dia 21 de outubro, na sala de sessões do Tribunal Pleno do TRT-RS em Porto Alegre. Foram abordados os critérios de cálculo da complementação definitiva de aposentadoria do Grupo CEEE, para empregados vinculados ao Plano Único e cujos contratos estavam em curso durante a vigência do Regulamento de 1979 da Fundação CEEE. A audiência foi conduzida pelo presidente do Tribunal, desembargador Carlos Alberto Robinson. O objetivo foi debater questões sociais, econômicas e técnicas sobre a matéria, que é controversa na jurisprudência do TRT-RS, gerando decisões diferentes entre as Turmas Julgadoras sobre os seguintes tópicos que envolvem o Plano Único da Fundação CEEE: utilização do regulamento vigente no momento da inscrição do participante no fundo de pensão, critérios de dedução do valor de benefício previdenciário e de reajuste do salário-real-decontribuição. “A importância desse evento não só foi de Audiência contribuirá para unificar decisões do tribunal sobre demandas judiciais envolvendo os planos previdenciários. elucidar o TRT da 4ª Região no que se refere ao segmento da Previdência Complementar, mas também informar da importância que essas decisões judiciais poderão repercutir para a sociedade, resultando em jurisprudência na esfera estadual como também em âmbito nacional”, afirma Gerson Plucani, Gerente Jurídico da Fundação CEEE. Os advogados das partes envolvidas: dos reclamantes, do Grupo CEEE e da Fundação CEEE tiveram 20 minutos para se manifestar. A audiência também contou com mais 12 pronunciamentos, de pessoas previamente inscritas e habilitadas. Entre elas, advogados, representantes de entidades da área Previdenciária, atuários e aposentados do Grupo CEEE. Decisão do STJ favorece fundo de pensão Em respeito ao contrato previdenciário, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) muda jurispruência, considerando indevida a incorporação do chamado “auxílio-cesta-alimentação” aos benefícios previdenciários requerida por aposentados da Fundação Banrisul. O julgamento ocorreu no dia 23 de novembro. Segundo o STJ, o auxílio-cesta-alimentação, pago aos trabalhadores ativos por Acordo Coletivo, tem natureza indenizatória, mesmo que não seja pago “in natura”. Além disso, ainda que esta verba tivesse natureza remuneratória, o STJ considerou que seria preciso observar o que está escrito no contrato civil previdenciário. A Ministra Maria Isabel Gallotti, Relatora do Recurso Especial, considerou que o custeio prévio é outro ponto indispensável para que as entidades fechadas de previdência complementar possam arcar com qualquer majoração de benefício. Até este julgamento, a jurisprudência do STJ era desfavorável aos fundos de pensão. Manifestação Conselho Fiscal Controles Internos Posição: 30 de junho 2011 Em atendimento a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009 e artigos 19 e 20 da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004, este Conselho Fiscal, analisou a documentação disponibilizada pela Fundação CEEE de Seguridade Social – ELETROCEEE, para avaliação dos controles internos relativos ao primeiro semestre de 2011 e apresentou a seguinte manifestação sobre os pontos verificados. INTRODUÇÃO O Conselho Fiscal da Fundação CEEE, com o objetivo de cumprir os preceitos legais e normativos que regem as Entidades Fechadas de Previdência Complementar - EFPC desenvolveu seus trabalhos no primeiro semestre do ano de 2011 em 06 (seis) reuniões mensais de caráter ordinário e 02 (duas) de caráter extraordinário, onde foram analisados os demonstrativos financeiros, contábeis, aderências às políticas de investimento e atuarial e indicadores gerenciais. 1. Limites de Participação dos Investimentos Em 19 de janeiro de 2011, foi encaminhada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, do Ministério da Previdência Social, a Política de Investimentos dos planos de benefícios administrados pela Fundação CEEE, proposta pelo Comitê Consultivo de Investimentos, homologada pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo em 21 de dezembro de 2010, conforme registrado na Ata nº 542. Em 19 de maio de 2011, foi encaminhada à PREVIC alteração do referido Rentabilidade Benchmark Segmento texto, com o propósito de adequação das taxas mínimas Nominal atuariais dos Planos de Benefício Definido – BD e da Renda Fixa 12,89% 70% IMA-B 5+ e 30% IMA-S inclusão da alocação dos investimentos do plano de benefício Família Previdência, conforme aprovação Renda Variável 16,77% IBrX contida na ata do Conselho Deliberativo nº 549, de Investimentos Estruturados 13,28% IPCA + 8% ao ano 18/05/2011. Na Política de Investimentos ficaram estabelecidas as Imóveis 11,14% INPC + 6% ao ano Rentabilidades Esperadas e os benchmarks por Empréstimos INPC + 6% ao ano 12,25% segmento, conforme tabela ao lado: Com base na documentação disponibilizada, verificou-se que a entidade está buscando manter a gestão dos investimentos de acordo com as diretrizes da Política de Investimentos, dos atos normativos do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Conselho Nacional de Previdência Complementar - CNPC e da PREVIC. Constatamos que o enquadramento das carteiras de investimento está de acordo com a Resolução CMN nº 3.792, de 28 de setembro de 2009, conforme tabela 1, abaixo, que apresenta a composição das mesmas ao final do 1º semestre de 2011. Tabela 1 – Limites legais e composição da carteira de investimentos da Fundação CEEE no primeiro semestre de 2011: Carteira de Investimentos Renda Fixa Renda Variável Investimentos Estruturados Imóveis Operações com Participantes Disponível Exigível Contingencial Investimentos TOTAL Limite de Participação Legal Limite de Participação da Política de Investimentos 100%(1) 70%(2) 20% 8% 15% _______ _______ 80% 30% 15% 5% 15% _______ _______ Participação Real 64,78% 22,71% 8,60% 1,12% 3,06% 0,20% -0,47% 100% Notas: as contribuições contratadas com as Patrocinadoras (Grupo CEEE, AES SUL e RGE) não compõem os limites de investimentos; (1) excluindo-se as aplicações em títulos públicos federais, este limite reduz-se para 80%, de acordo com o art. 35, inciso II, da Res. CMN 3792/2009; (2) Conforme art. 36, da Res. CMN 3792, o limite de 70% aplica-se apenas a ações do Novo Mercado; excluindo-se as mesmas, os limites são: a) 60% Nível 2; b) 50% Bovespa Mais; c) 45% Nível 1; e d) 35% as demais. 2. Rentabilidades Esperadas X Rentabilidades Realizadas: A tabela 2, a seguir, apresenta o INPC projetado para o ano de 2011 e o efetivamente realizado no período, os mínimos atuariais projetados e os realizados, bem como o Benchmark da Carteira de Investimentos, calculado de acordo com os benchmarks por segmento e seus respectivos pesos, conforme a alocação estratégica estipulada na Política de Investimentos 2011 - 2015. Tabela 2 – Projeção e realização do INPC, mínimos atuariais e o benchmark da Carteira de Investimentos no 1º semestre de 2011: Descrição Projetado Realizado INPC Mínimo Atuarial (INPC + 5% ao ano) Mínimo Atuarial (INPC + 5,5% ao ano) Mínimo Atuarial (INPC + 6% ao ano) Benchmark da Carteira de Investimentos 2,40% 4,92% 5,17% 5,42% _______ 3,70% 6,27% 6,52% 6,77% 0,80% 35 Especial Manifestação Conselho Fiscal Especial A rentabilidade auferida na Carteira de Investimentos no 1º semestre de 2011, comparada com o benchmark realizado no período, podem ser visualizados na tabela 3. Tabela 3 – Rentabilidades auferidas x Benchmark da Carteira de Investimentos, auferidos no 1º semestre de 2011: Benchmark Rentabilidade Auferida 0,80% 1,44% Considerando o INPC realizado no 1º semestre de 2011, de 3,70%, o quadro comparativo entre as Rentabilidades Esperadas e as Auferidas por Segmento da Carteira de Investimentos, assim como os valores alocados, estão apresentados na tabela 4. Tabela 4 – Rentabilidades auferidas e valores investidos por segmento no primeiro semestre de 2011: Segmento Rentabilidade realizada Rentabilidade Esperada Benchmark Valor Alocado (R$ mil) Renda Fixa 4,66% 6,25% 2,79% 2.794.145 Renda Variável -6,20% 8,06% -6,72% 979.709 Investimentos Estruturados 6,54% 6,43% 7,94% 371.100 Imóveis 5,94% 5,42% 6,77% 48.197 Empréstimos 5,62% 5,95% 6,77% 131.973 Operações Contratadas 8,83% 8,27% 8,27% 224.156 A rentabilidade nominal consolidada da Carteira de Investimentos auferida no 1º semestre de 2011, deduzida do custeio administrativo, foi de 1,44%. Esse resultado, descontada a inflação acumulada no período, medida pelo INPC, de 3,70%, resultou numa rentabilidade real líquida de -2,18%. Entretanto, comparando-se a rentabilidade nominal ao benchmark da Carteira de Investimentos, de 0,80%, observa-se um retorno dos investimentos 80,00% superior ao referido benchmark. Conforme demonstrado na Tabela 4, acima, somente os segmentos de Investimentos Estruturados e de Imóveis atingiram as rentabilidades esperadas estabelecidas na Política de Investimento para 2011. Dentre os principais fatores que impactaram a rentabilidade neste ano, podemos destacar a crise da dívida soberana nos Estados Unidos e dos países que compõem o Mercado Comum Europeu, principalmente a Grécia, que provocaram aumento da percepção de risco por parte do investidor estrangeiro e o aumento da volatilidade no mercado acionário. Além disso, deve ser considerada também a aceleração dos índices de inflação no período, tendo em vista que era esperado um resultado acumulado do INPC até junho de até 2,40%, tendo sido realizado no período o acumulado de 3,70%, ou seja, um resultado 54,17% acima do projetado. No entanto, em relação ao benchmark de cada segmento de aplicação, os segmentos de Renda Fixa, de Renda Variável e Contribuições Contratadas superaram os seus respectivos índices de referência. O segmento de Renda Fixa apresentou um retorno 66,97% acima do seu benchmark (70% do IMA-B 5+ e 30% do IMA-S, ou 2,79% no acumulado), o segmento de Renda Variável obteve um retorno 7,74% superior ao IBrX no período e as Contribuições Contratadas apresentaram um retorno 6,77% superior ao seu benchmark. 3. Custos de Gestão Os custos com a gestão dos investimentos no 1º semestre de 2011, conforme a tabela abaixo, apresentaram uma elevação total de 16% em relação ao mesmo período de 2010, cabendo destacar os seguintes pontos: a) os gastos com auditoria foram menores neste semestre em função do vencimento do contrato da auditoria anterior (Russel) em abril/2011, não sendo escolhida empresa para substituí-la até o encerramento do semestre; b) a elevação de 17,6% dos gastos com consultoria reflete as atualizações dos contratos vigentes, bem como novas contratações no 1º semestre de 2011, tais como a consultoria PPS, para avaliação do desempenho da carteira de investimentos; c) as despesas com custódia apresentaram elevação em função do aumento do patrimônio custodiado no Banco Itaú; d) redução de 16,18% nos gastos com corretagem, em função da diminuição do giro da carteira própria de ações no 1º semestre de 2011; e) aumento de 21,97% dos gastos com outras taxas, em função do aumento das operações com títulos públicos na carteira própria no 1º semestre de 2011, a fim de alongar os vértices de vencimentos dos mesmos; f) elevação da taxa de administração e de pagamento de taxa de performance no 1º semestre de 2011, principalmente devido ao fundo Sul América Tarpon FI em Ações, aberto em julho de 2010. Valores R$ mil Gestão Interna 1º sem 2010 1º sem 2011 Variação % a) Custo Adm. b) Auditoria c) Consultoria1 d) Custódia e) Corretagem f) Outras2 3.199 18 546 91 1.661 178 3.775 12 643 106 1.392 217 18,01 - 33,88 17,61 16,42 - 16,18 21,97 Sub-total 5.693 6.144 7,93 Gestão Externa 1º sem 2010 1º sem 2011 Variação % g) Taxa Adm. h) Tx. Performance i ) Outras3 Sub-total Total 341 ____ 762 110 123,05 100,00 123 464 126 998 2,79 114,90 6.157 7.142 16,00 (1) Consultoria Jurídica, Atuarial e Financeira; (2) Taxas de Risco, CETIP, SELIC, CBLC, administração de imóveis e de consignação de empréstimos; (3) Custódia, CETIP, SELIC, CBLC Considerando um patrimônio da Carteira de Investimentos, de R$ 4.313.520 mil, em 30 de junho de 2011, podemos concluir que o custo acima representou, aproximadamente, 0,17% do montante dos recursos aplicados. 36 Manifestação Conselho Fiscal 4. Controle de Riscos O acompanhamento dos riscos pela Fundação CEEE, conforme o estipulado na Política de Investimentos e nos instrumentos normativos do CMN, CNPC e PREVIC, são satisfatórios. As avaliações de risco de crédito, mercado e liquidez são efetuadas pela área técnica, auxiliadas pelos cálculos diários fornecidos pelo agente custodiante, que contemplam as medidas de Value at Risk - VAR e Stress das carteiras custodiadas. Com o objetivo de aprimorar o acompanhamento do enquadramento dos investimentos da Entidade à Política de Investimentos e à legislação vigente, foi implantado junto ao agente custodiante um sistema de bloqueio on-line de boletagens restringidas pelas normativas, tanto de operações efetuadas pelos gestores internos quanto de terceirizados. Como medida de monitoramento do risco de mercado, em substituição ao cálculo da Divergência Não Planejada – DNP foi elaborado um modelo próprio de acompanhamento, proposto na Política de Investimentos. Tal modelo consiste no cálculo do desempenho da cota em relação ao benchmark da Carteira de Investimentos no ano e nos últimos 12 (doze) meses, bem como no tracking error da performance sobre o benchmark (volatilidade) e média histórica, ambos em bases mensais e com histórico acumulado a partir de janeiro de 2009. Tais indicadores servem de base para a explicação do retorno alcançado pela Entidade, podendo este decorrer da performance de cada segmento em relação ao seu benchmark, assim como do sucesso ou não das apostas táticas de macro-alocação da Entidade em relação à sua alocação estratégica. De acordo com o modelo descrito anteriormente, em junho de 2011 o desempenho da Carteira de Investimentos, acumulado nos últimos 12 (doze) meses, foi de 82,88% do seu respectivo benchmark. Este resultado se deve, principalmente, ao resultado do segmento de Renda Variável, que no acumulado do mesmo período (12 meses) apresentou uma rentabilidade de 6,44%, enquanto que o IBrX um resultado de 8,87%, ou seja, o segmento atingiu 72,62% do seu respectivo benchmark. Além disso, os segmentos de Investimentos Estruturados e de Empréstimos a Participantes contribuíram para o desempenho da carteira de investimentos aquém do esperado, eis que os mesmos apresentaram resultados inferiores aos seus benchmarks no acumulado de 12 (doze) meses, de 82,27% e 94,00%, respectivamente. Em relação à carteira de Empréstimo a Participantes, foi iniciado em março de 2011 a adequação das taxas dos contratos, com o objetivo de equilibrar a rentabilidade no médio prazo e alcançar o benchmark (INPC + 6%aa), havendo a expectativa de diminuição nos índices de inflação no terceiro trimestre do ano, o que contribuirá na recuperação da rentabilidade da carteira. Como esta carteira adquiriu nos últimos anos características de longo prazo, em função do aumento do prazo dos contratos, e considerando que nas projeções das autoridades monetárias não estão contemplados índices inflacionários elevados no longo prazo, esta situação é sazonal, com a rentabilidade da carteira tendendo a superar o benchmark no longo prazo. Com relação aos demais indicadores do modelo próprio utilizado pela Entidade, o tracking error apresentou resultado em junho de 0,47% e a média histórica de -0,12%. Em função da implementação do descrito anteriormente, a Entidade fica dispensada de calcular a Divergência Não Planejada – DNP, de acordo com o art. 13 § único, da Resolução CMN nº 3.792/2009.Diante da análise efetuada, manifestamos que a entidade vem mantendo a gestão de recursos dos investimentos atendendo a Política de Investimentos e em consonância com a Resolução CMN 3.792, de 28 de setembro de 2009, a Resolução n.º 13, de 01 de outubro de 2004, e normas emitidas pelo CNPC e PREVIC. 5. Controle Orçamentário e Indicadores de Gestão 5.1 Controle Orçamentário 5.1.1 Investimentos A variação orçamentária da carteira de investimentos até junho de 2011 foi de 62,60% abaixo do projetado, principalmente, em função dos resultados da bolsa de valores, muito inferiores ao esperado, bem como da variação dos índices de inflação acima do cenário traçado na Política de Investimentos, impactando significativamente nas taxas de juros do mercado e, por consequência, influenciando negativamente na carteira própria de títulos públicos. 5.1.2 Gestão Previdenciária Os recursos coletados foram realizados acima do orçado em 23,55%, em função da alteração das taxas suplementares dos Planos Únicos das Patrocinadoras CEEE, RGE, AES Sul e CGTEE, dos reajustes concedidos pelas Patrocinadoras CEEE, AES Sul e RGE nos SRCs/SPs, bem como de contribuições referentes a ações judiciais. Por outro lado, os recursos utilizados foram realizados 1,23% acima do orçado. 5.1.3 Gestão Administrativa Até o mês de junho de 2011, as despesas administrativas foram realizadas 11,67% abaixo do orçado. 5.2 Indicadores de Gestão Em atenção ao Artigo 12, da Resolução CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, divulgada em 10 de setembro de 2009 no Diário Oficial da União, e ao Artigo 38 do Regulamento do Plano de Gestão Administrativa, constatamos que o Índice Geral de Performance - IGP atingiu na média móvel em junho de 2011 o patamar de 92,88% das metas estabelecidas para o período. O IGP é composto por 13 indicadores, conforme estabelece o Regulamento do Plano de Gestão Administrativo, que tem por objetivo medir a gestão da entidade. Os indicadores que impactaram para este desempenho abaixo das metas foram: a) a rentabilidade ponderada do patrimônio; b) equilíbrio atuarial dos planos de benefícios; c) o índice de incorreções no cálculo do benefício líquido (folha de pagamento); e d) o número de horas de treinamento por colaborador. Este último indicador não atingiu a respectiva meta em função de não haver previsão orçamentária para a realização de treinamentos. 6. Plano de Benefícios 6.1 - Equilíbrio Atuarial Conforme tabela 5, em Junho de 2011 o Plano Único da CEEE apresentou déficit correspondente a 8,77% em relação às Provisões Matemáticas, enquanto que ocorreu superávit de 7,7% no Plano Único da RGE, de 6,81% no Plano Único da AES Sul e de 1,22% no Plano Único da CGTEE. Com relação ao plano CEEEPREV, o resultado em Junho de 2011 foi deficitário em 4,79% das Provisões Matemáticas, o qual deve ser revertido em outubro de 2011, quando do recálculo da prestação da Provisão a Constituir. Os planos CRMPREV, SENGE Previdência, SINPRORS Previdência e FAMÍLIA Previdência estão em equilíbrio pela sua estrutura ser de Contribuição Definida. 37 Especial Manifestação Conselho Fiscal Equilíbrio Atuarial Junho 2011 Ativo Líquido do Plano Provisões Matemáticas Resultado Reserva de Contingência Reserva Especial Especial Valores em R$ Mil Tabela 5 – Equilíbrio Atuarial Plano Único CEEE 1.389.368 1.522.993 (133.625) 0 0 Plano Único Plano Único Plano Único SENGE SINPRORS CeeePrev CRMPrev Previdência Previdência AES SUL RGE CGTEE 212.029 1.213 1.409 271.400 172.412 1.832.698 13.072 196.874 1.213 1.409 254.091 170.331 1.924.989 13.072 15.155 (92.291) 0 0 2.081 0 17.309 0 15.155 0 0 2.081 0 17.309 0 0 0 0 0 0 0 Família Previdência 90 90 0 0 0 6.2 - Fundo Previdencial A Fundação CEEE possui um Fundo Previdencial que tem por objetivo resguardar o patrimônio dos planos de benefícios frente ao nível de demandas judiciais dos participantes, que poderão ter impacto nos compromissos futuros dos planos, constituído pelo valor necessário à garantia de pagamento do acréscimo do benefício, ou seja, o compromisso passado como também o reflexo dessa diferença no cálculo das reservas matemáticas de benefícios concedidos. A seguir, na tabela 6, expomos a composição do Fundo Previdencial em Junho de 2011. Tabela 6 – Fundo Previdencial no primeiro semestre de 2011. Plano Plano Único CEEE Plano Único RGE Plano Único AES SUL Plano Único CGTEE CEEEPREV Total Geral Compromisso Passado Compromisso Futuro 84.261 6.842 8.468 4.056 54.976 158.603 235.734 32.615 39.760 19.024 0 327.133 Valores em R$ Mil Fundo Previdencial 319.995 39.457 48.228 23.080 54.976 485.736 6.3 - Premissas Atuariais 6.3.2 Plano Único da RGE Para o plano Único da RGE, foi ajustada a taxa de juros atuariais de 6% ao ano para 5% ao ano, a tábua de mortalidade geral de AT-83 para AT-2000 e tábua de mortalidade de inváli-dos de AT-49 para AT-83, impactando num acréscimo nas provisões matemáticas na ordem de R$ 27.100 mil. O objetivo do ajuste das premissas atuariais do plano único da RGE é de dar tratamento à reserva especial para revisão do plano, face esta ter ultrapassado o período permitido pela legislação de destinação da respectiva reserva, em cumprimento as dis-posições legais que regem os planos previdenciários das entidades fechadas de previdência complementar (artigo 20 da LC nº 109/2001 e da Resolução CGPC nº 26 de 29/09/2008), estabelecendo assim maior solidez e segurança na estrutura do plano de benefícios da RGE. A referida patrocinadora não aceitou a alteração alegando a não obrigatoriedade, sobre o que a Fundação CEEE efetuou consulta a PREVIC. No Plano Único da RGE, foi adotada, a partir da avaliação atuarial do dezembro de 2010, a taxa de juros de 5% e tábua de mortalidade AT2000 para mortalidade geral e AT-49 para mortalidade de inválidos, em destinação do superávit superior a 25% existente a mais de 3 anos consecutivos. A RGE questiona a obrigatoriedade de realizar os ajustes da maneira que a Fundação está interpretando e, por isso, foi realizada consulta à PREVIC, que se manifestou através do Ofício nº 2300/2011/CGMA/DIACE/PREVIC de 06/06/2011 em con-cordância com a interpretação da Fundação CEEE quanto a forma de acúmulo da Reserva Especial, sendo então considerado adequado o ajuste de premissas em decorrência do superávit superior a 25% das reservas a mais de 3 anos consecutivos. 6.3.4 Plano Único da AES SUL A AES SUL solicitou alteração da taxa de crescimento real de salários de 3% ao ano para 2% ao ano e do fator de capacidade de 98,4% para 97,7% o que será levado à aprovação do Conselho Deliberativo na reunião de novembro e adotado na avaliação de dezembro de 2011. 6.5 - Resolução CGPC n.º 26/2008 Quanto ao atendimento da Resolução nº 26, de 29/09/2008, que dispõe sobre as condições e os procedimentos que devem ser observados pelas entidades fechadas de previdência complementar na apuração do resultado, na destinação e utilização de superávit e no equacionamento de déficit dos planos de benefícios de caráter previdenciário, no resultado dos planos em Junho de 2011, o Plano Único da CEEE foi deficitário e os Planos Únicos da CGTEE, da AES SUL e da RGE, apresentaram superávits inferiores a 25% das Provisões Matemáticas, sendo totalmente alocados na Reserva de Contingência. Manifestação Conselho Fiscal 7. Plano de Fiscalização Permanente Com a implantação do Plano de Fiscalização Permanente, baseado nos itens de controle da Resolução CGPC nº 13, de 01 de outubro de 2004, aprovado em junho de 2005, o Conselho Fiscal emitiu e encaminhou à Diretoria Executiva o Relatório de Apontamentos da tabela a seguir, estando em conformidade os seguintes itens: Item de Controle 1 2e7 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Referente a Política de Investimentos Sistema de Risco Custos de Gestão Empréstimos e Financiamentos aos Participantes (remuneração) Empréstimos e Financiamentos a Participantes (inadimplência) Relatórios de Custódia - códigos ISIN Cadastro dos Fundos de Investimentos Derivativos Operações de compra ou venda realizadas em mercado de balcão Taxa de Performance Controle Orçamentário por Plano e Fundo Previdencial Aprovação da Política de Investimentos Divulgação da Política de Investimentos para a PREVIC e Participantes Imóveis: avaliações de aquisição, vendas e reavaliações trienais Envio do Cadastro de Administradores à PREVIC Contratação de Gestores e Administradores de Renda Fixa e Variável Contratação de Custódia Segregação de Funções entre Administradores e Custodiante Relatório de Auditoria de Fiscalização Aderência das Premissas e Hipóteses Atuariais Comportamento das Ações Judiciais contra a Fundação CEEE Acompanhamento das Operações Passivas Contratadas Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Ativos Consistência de Dados Cadastrais dos Participantes Assistidos Índice de Satisfação dos Participantes Resultados das Reavaliações Atendimento à Norma Legal Matéria Estatutária - Deliberações do CD: Alteração no Plano de Custeio Previdenciário; Impactos de alterações regulamentares; Implantação ou Extinção de plano de benefícios; Admissão ou retirada de Patrociandor ou Instituidor; Metodologia de cálculo de jóia atuarial Acompanhamento da Resolução CGPC nº 26 - Tratamento do Superávit/Déficit. Membros do Conselho Fiscal Titulares Claúdio Canalis Goulart (Presidente) João Roberto de Azevedo José Luis Ceratti Antônio da Silva Andrade Suplentes Rosmary Baldi Marques Liska Darlan da Silva Oliveira Maria Cristina S. Magalhães Alves Carlos Alberto Vogt Rocha O CEEEPREV apresentou déficit que será alocado à Provisão a Constituir em Outubro de 2011, caso persista. Já no CRMPREV, no SENGE Previdência, no SINPRORS Previdência e no FAMÍLIA Previdência, os resultados das reavaliações atuariais de Junho de 2011 apresentaram as Provisões Matemática iguais ao Ativo Líquido. 38 Porto Alegre, 27 de outubro de 2011. 39