Instituído pela Estoril­Sol Júri escolhe “Fredo” de Ricardo Mota como romance vencedor em 2015 do Prémio Literário Revelação Agustina­Bessa Luís Com o romance “Fredo”, um psicólogo de 28 anos, Ricardo Daniel Fonseca Mota, sagrou­se como vencedor da 8ª edição do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa­Luís, por unanimidade do Júri, presidido por Guilherme D`Oliveira Martins. O Prémio foi instituído, pela primeira vez, em 2008, pela Estoril Sol, no quadro das comemorações do cinquentenário da Empresa. Desta vez, segundo a acta do Prémio, ao escolher “​
Fredo” o Júri teve em conta a natureza intrínseca de um romance “narrado na primeira pessoa numa linguagem sóbria (…) , assente num registo quase confessional” que “ acompanha a descoberta que um jovem (Adolfo Maria) vai fazendo dos silêncios e da solidão que sempre acabou por marcar os horizontes de vida e, sobretudo, as suas mágoas e tristezas “. “Fredo” – ainda na avaliação do Júri ­ “é um romance de aprendizagem da experiência da relação com os outros”. A autor​
, nascido em Sintra, “cresceu em Tábua e acabou de crescer em Coimbra”, como refere, vivendo actualmente no Reino Unido, onde trabalha. Descreve a história do romance “Fredo” como sendo ​
“ um exercício criativo, que surge após uma viagem pela solidão, um elogio às histórias acumuladas por detrás de cada rosto, uma interrogação acerca do destino”. Ricardo Mota, com o pseudónimo Ricardo Agnes, publicou o livro de poesia ​
In Descontinuidades ​
(2008), bem como textos nas revistas ​
Oficina de Poesia nº11 (2009), Via Latina nº6 ​
(2009), ​
Rua Larga nº25​
(2009), ​
Via Latina nº8​
(2011). É um dos fundadores do Grupo de Expressão Dramática InterDito, para o qual escreveu vários textos incluídos nas peças “Sentir Tudo de Todas as Maneiras” e “Self­Service”. Escreveu para projectos musicais e participou em diferentes exposições artísticas individuais e colectivas. Venceu o concurso i(M)agos – manifestações da imaginação, na categoria de escrita criativa/ poesia (2008) promovido no âmbito da Semana Cultural da Universidade de Coimbra. “Fredo” é o seu primeiro romance. O Júri que atribuiu o Prémio Revelação Agustina Bessa­Luís, integrou, além de Guilherme D`Oliveira Martins, que presidiu, em representação do CNC – Centro Nacional de Cultura; José Manuel Mendes, pela Associação Portuguesa de Escritores; Maria Carlos Gil Loureiro, pela Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas; Manuel Frias Martins, pela Associação Portuguesa dos Críticos Literários; e, ainda, Maria Alzira Seixo e Liberto Cruz, convidados a título individual e Nuno Lima de Carvalho e Dinis de Abreu, em representação da Estoril Sol. De acordo com o Regulamento só poderiam concorrer a este Prémio Revelação autores portugueses até aos 35 anos, com um romance inédito e ”sem qualquer obra publicada no género”. O valor do Prémio é, este ano, de 10 mil euros. A iniciativa conta, desde o primeiro momento, com o apoio da Gradiva, que assegura a edição da obra vencedora, através de um Protocolo com a Estoril Sol. Gabinete de Imprensa
Tel: 214667700 * Fax: 214667970 Gabimprensa.cestoril@estoril­sol.com Agradece­se a divulgação desta notícia 09.10.15 
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