www.arvoredoleite.org Esta é uma cópia digital de um documento que foi preservado para inúmeras gerações nas prateleiras da biblioteca Otto Frensel do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), antes de ter sido cuidadosamente digitalizada pela Arvoredoleite.org como parte de um projeto de parceria entre a Arvoredoleite.org e a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes para tornarem seus exemplares online. A Revista do ILCT é uma publicação técnico-científica criada em 1946, originalmente com o nome FELCTIANO. Em setembro de 1958, o seu nome foi alterado para o atual. Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e conhecimento. Marcas e anotações no volume original aparecerão neste arquivo, um lembrete da longa jornada desta REVISTA, desde a sua publicação, permanecendo por um longo tempo na biblioteca, e finalmente chegando até você. Diretrizes de uso A Arvoredoleite.org se orgulha da parceria com a Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes da EPAMIG para digitalizar estes materiais e torná-los amplamente acessíveis. No entanto, este trabalho é dispendioso, por isso, a fim de continuar a oferecer este recurso, tomamos medidas para evitar o abuso por partes comerciais. Também pedimos que você: ● Faça uso não comercial dos arquivos. Projetamos a digitalização para uso por indivíduos e ou instituições e solicitamos que você use estes arquivos para fins profissionais e não comerciais. ● Mantenha a atribuição Arvoredoleite.org como marca d'água e a identificação do ILCT/EPAMIG. Esta atitude é essencial para informar as pessoas sobre este projeto e ajudá-las a encontrar materiais adicionais no site. Não removê-las. ● Mantenha-o legal. Seja qual for o seu uso, lembre-se que você é responsável por garantir que o que você está fazendo é legal. 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EMBALAGEM MODERNA - MAR KETI NG ASS EGURADO digitalizado por arvoredoleite.org REVISTA DO INSTITUTO DE LATiCíNIOS Revista do I LCT CANDIDO TOSTES DAIRY MAGAZIN'E PUBLISHED BIMONTHLY JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - BRASIL ED ITOR I AL B O ARD COMITt DE RED AÇÃO Director Editor-Secretary Editor-Secretário - Prof. Antonio Carlos Ferreira LAURO ALBANO SAN DOVAL (1 ), M ARIO SA NTO PAU LO (2) . . . , " ''; MAU R FCIO KILLN ER (3) Technical Editors Redatores Técnicos Prof. Francisco Samuel Hosken BIBLIOTECA CADA O I MICRO Prof. José Octávio Pinheiro Villela Prof. Antonio Carlos Ferreira Prof. José Frederico M. Siqueira Dr. Hobbes Albuquerque .202 Os autores analisaram am�stras de m�:lntei�a , d,o ponto-de-yi.st.,çi: t.��.nQló.gjc . q mlcroblologlco elaboradas no período de 1964 a 1969. Verificaram que as manteigas fabricadas neste período apresentaram boa qualidade microbiológica ao lado de uma melhoria do ponto-de-vista tecnológico. Os resultados mostraram que a maioria das amostras de manteiga examinadas estavam de acordo com o padrão provisório micro biológico rec0!l1e�dado P?ra as manteigas extra e de primeira qualidade. Finalmente reco�e�d.am a �doção de um padrão mi . croblologlco mais rigoroso para manteigas, . tendo em vista os resultados obtidos. Secretary Secretária - Marylande Rezende Treasurer Tesoureiro - Prof. Francisco Samuel Hosken Colaboradores - Professores, Técnicos, Alunos e Ami Collaborators gos do ILCT Correspondence Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes Caixa Postal 183 - Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil. Correspondência: fN D I C E '�.. . ;;. S I N O P S E Subscriptions $ 3.00 Year Assinaturas Cr$ 10,00 Ano Pág. Estudo tecnológico e microbiológico de manteigas consumidas em S. Paulo Introducão direta dos medicamentos no parêqui'ma glandular, na terapêutica das mastites. . ... . . . . ........... ... . ...... Ciência e Virtude ......... ... . . . .. . . Administração na Indústria de Laticínios ...... ... .. ....... .. ...... ..... .. A c�:mservação de queiio com ácido . sorblco. . ...... ........ .. ..... . . .... .. Abecedário histórico da Revista do ILCT Reieição ao leite vai uni-lo ao álcool . , COI:npa�ha ensina brasileiros a beber mais leite ...... ... .. ............ .... . Indústria do leite ( Aspectos Econômicos) Regresso de um profissional ..... .. . . . Associacão Nacional de Químicos da Espanhci ...... ..... ............ ...... I NTEIRAB ........ ... .... .. . ... . .. . . . . Via láctea ... ......... .. .... . .. .. . . . . . 12 17 19 21 28 37 38 39 40 42 44 47 Pág . 1 ESTUDO TECNOLÓGICO E MICROBIOLÓGICO DE MANTEIGAS CONSUMIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO Microbiological and Tecnological Study of Butlers Consumed in São Paulo, Brazil BY TH'E DAIRY INSTITUTE CANDIDO TOSTES Diretor - Prof. Cid Maurício Stehling MAI O -AGOSTO DE 1 971 S U M M A RY We tried in this expe riment to kno w the coliform , yeast and molds content, acidifi cant and alcalini zant flora c ontent fosfatase and biacet yl tests and examina tion of o r ganoleptic senses , o f the butters , manufa c tured a n d offered to the fra de and consu mers of the state of São Paulo . From 1 964 to 1 969 , 202 samples of but ters l abel led as lIextra " 1 st quali ty and com mon have been examined . T a b les l -IX sho w date s obtained . CO N T E N T S Page Microbiological and Tecnological S tud y of Butters Consumed in São Paulo , Bra zil Direct Introduc tion of Drugs into the Glandular Parench yma , in the Mastitis Treatment ........................... 1 2 Science and Virtue .................. 1 7 Management of the Dair y Industr y .... 1 9 Sorbic Acid i n Cheese Preservation .... 21 25th Years of the Dairy Maga zine of the IL CT. - Historical Resume ............ 28 Milk Re jection WiI I Join it to Alcohol. 37 Advertising Program T eaches Brasilians to D rink More Milk ..... .. .. . .. .. . .. 38 Milk I ndustr y - Economic Aspec ts. .... 39 Re turn of a Technician ............... 4 0 National Association o f Spanish Dair y Chemists . ............................ 4 2 I NTERLAB ............................ 44 Via Lactea ........................... 47 I N T R O D U Ç Ã O No mercado consumidor de São Paulo en contram-s� três tipos de manteiga de mesa: extra, 1 qU';llidade e comum ou qual! d,ade. A legislação sanitária brasileira em vigor estabelece a obrigatoriedade de pas te�rização do creme somente para as man teigas extras e de 1 qualidade. Segundo numerosos autores consultados as manteigas elaboradas com cremes devi� dame.nte pasteurizados são de qualidade supenOl: e de melhor conservação do que as f(!]bncadas com cremes não pasteuriza dos. Por outro lado, foi verificado tam bém que o teste de fosfatase aplicado em � 2� � grande número de manteiga extra e de 1!). qualidade, estas eram elaboradas com cre mes não pasteurizados. 9 pr�sente t;<;1balho tem por finalidade primordial verificar o estado sanitário e tecnológico das manteigas consumidas em São Paulo. A manteiga é um dos produtos derivados do I�ite mais antigos que se conhece, e tambem de grande valor na alimentacão do homem e segundo o R.I.I.S.P.O.A.; ,í enten de-se por manteiga o produto resultante da batedura do creme de leite fresco ou fer- �(2) e (3) - Médicos Veterinários da ..J.P.A.O.A. da Trabalho executado na seção de Tecnologia do Leite. * D digitalizado por S. Agricultura. arvoredoleite.org Revista do I LCT Pág . 2 MAI O -AGOSTO DE 1 9 71 M AIO -AGOSTO DE 1 971 Revista do I L CT C O N C L U SõE S mentado pela adição de fermento lático selecionado, ao qual se incorpore ou não sal (Gloreto de sódio)". No início, a fabri cação era a mais rudimentar imaginável, e com o decorrer do tempo e avanco tecno lógico passou-se ao emprego de processos mais aperfeiçoados para culminar hoje com o emprego em muitas fábricas, do processo contínuo. No Brasil, também verificou-se uma evolução nos métodos empregados, es tando já em uso as batedeiras de aço ino xidável, e o emprego em maior escala da pasteurização do creme, mesmo nos desti nados à elaboração de manteiga comum, uma vez que, para os outros tipos o proces so é obrigatório. Nota-se hoje o emprego cada vez maior das culturas láticas selecionadas para ma turação do creme. Estudo pioneiro, entre nós, foi realizado por Sandoval e colabora dores (1965) com o emprego de culturas lá ticas liofilizadas da melhor qualidade e conservação, e objeto de trabalho publica do, (1965/66). O nosso obietivo na apresentação deste trabalho é dar uma idéia do estado sanitá rio e tecnológico das manteigas consumi das no mercado de São Paulo, com espe cial ênfase quanto ao aspecto da qualida. de do produto. R E V I SÃO D A L I T E R AT U R A Diversos trabalhos foram publicados no Brasil sobre a tecnologia e microbiologia da manteiga. Entre outros, citam-se os de ogick (1942), de Souto e Martins (1946), Souto e aI. (19461, de Madsen (1957), Ro gick e Dias (1959), Rogick 1960), Rogick e Dias (1961), Rogick (1961) . A biblioÇJrafia sobre a tecnologia da man teiga é vasta. Assim, segundo Wilster (1940), o beneficiamento do creme na Dinamarca teve início em 189.0. Os estudos bacterioló gicos da manteiga iniciaram-se em 1884, por Storch, e o mesmo autor em 1888 introduziu o emprego das culturas láticas e segundo Hansen, em 1897, 92,6% das indústrias em pregavam o fermento lático. No Brasil foi Berthet, 1908, o primeiro a empregar cul turas láticas na fabricação de manteiga. Adam, F. (1958) realizou amostraqem de manteiga verificando que 80% a 90% das análises foram satisfatórias do ponto-de-vis ta bacteriológico (teste de fosfatase nega tivo, pesquisa de coliforme negativa, conta- gem de bolores inferior a 100/g e leveduras abaixo de 50.000/g e microrganismos outros que 'não as bactérias do ácido lático, me nor de 25.000 g. ,priaux, E. (1966) realizou exames entre 1958 e 1964 em manteigas obtidas em di versas localidades da Bélgica, seiam indús trias, fazend.as, manteigas e maturadas em batedeiras comuns e pelo processo contínuo. Os exames realizados fo ram: acidez, pH, contagem para coli-aero genes, germes proleolíticos, leveduras e bo lores, textura e diacetil. Glowski, l. (1966) realizou trabalho em manteigas, tendo em vista sua microflora e de 53 amostras estudadas, 48 eram de boa qualidade microb�ológica, sendo que 5 apre sentaram alto teor de leveduras e bolores e título alto de coliformes. O mesmo autor testou igualmente os "starters" para man teigas verificando que de 483 amostras exa minadas a maior parte estava satisfatória mas 19,6% estavam contaminadas e os es tudos constataram que as fontes mais fre qüentes de contaminação eram os tanques de maturação de creme e tubulações. M AT E R I AL E MÉT O D O As amosl'ras de mànteiga em sua emba lagem original de 1/4 de quilo eram cole tadas nos frigoríficos das fábricas de laticí nios prontas para entrega ao consumo e no mercado de São Paulo. A seguir, eram as amostras levadas ao laboratório, aguardando as análises e con servadas à temperatura de -5°e. As técni cas empregadas foram as de uso corrente em bacteriologia e as recomendadas pelo " Standard Methods" para leite e derivados. As amostras foram submetidas pela or dem, aos seguintes exames laboratoriais: teste presuntivo de coliformes empregan do-se o meio de caldo lactosado bile verde brilhante (produto desidratado Brilliant Green-bile 2%). Contagem da flora acidifi cante e alcalinizante empregando-se o meio dessecado (China. blue Lactose A,gar) ; a contagem de levedos e bolores em placas utilizando-se o meio " Agar potato dextro se". O teste de fosfatase, segundo a técni ca de Sharer. A pesquisa qualitativa do diacetil, segundo a técnica de Hammer (pro va de creatinina). Por fim, a c0nstatação dos caracteres organoléticos, segundo o R. I. I. S..p.O.A. ( Artigo 581 e parágrafo úni co): De acordo com resultados obtidos nos exames microbiológicos e tecnológicos efe tuados em 202 amostras de manteiga de di versas classes, no período 1964-1969' podemos concluir: 1. Houve uma melhoria na qualidade das manteigas consumidas em São Paulo do P?nto-de-vista microbiológico e tecnoló gico em confronto com os dados obti dos e publicados por Rogick e tOias em 1961. 5. Os resultados obtidos no presente tra balho acr�ditamos s�r uma compensação pelo serviço de onentação tecnológica presta�a ,rei? inspeção junto à� nume rosas. I�dustrlas de manteiga e que co mercializam o seu produto no mercado de São Paulo. 6 . O� padrões microbiológicos para man teiga or? propostos, uma vez adotados pel? leglsl�ç?o sanitária virão, cada vez maiS, proplcl?r ,UI!lO melhoria na quali . dade .mlcroblologlca e tecnológica das manteigas. 2 . A maioria das amostras de manteiga exa minadas estava de acordo com o pa drão provisório microbiológico recomen dado por vários autores nacionais (1953), a saber: teste presuntivo de coliformes, contagem de levedos e bolores. 3 . Os testes de fosfatase, diacetil e o jul gamento dos caracteres organoléticos aplicado? nas amostras revelou que a tecnologia empregada na fabricacão de manteigas no período 1964-1969 foi su perior em relação ao período 1954-1959, como era de se esperar, pois a indústria manteiQueira vem empregando sempre, em maior escala, os seguintes benefici amentos para o creme destinado à fa �rica�ão de manteiga: filtração, pasteu rlzaçao, emprego de fermento lático se lecionado nas maturacões de cremes além ·de equipamentos 'modernos como as batedeiras e empacotadeiras de aço inoxidável. 4 . Quanto ao� resulta? os obti?os no pre sente experimento, e-nos líCito recomen d?r a a�oçã.o de um padrão microbioló gico mais �Igoros? I?ara as manteigas, , c.om o seguinte. crlterlo para os diversos tlp,?S de ':1c:n!elga, uma vez que o pã drac;> provlsono recomendado por Rogick e Dias (1953), não consta ainda em nos sa legislação específica. Manteiga extra e de 1� qualidade Levedos ... . W..oOO col/g Bolores .. . . 1.000 col/g Coliformes . presença em diluição até 1/1.000. Para a manteiga comum: Levedos ... . 50.000 Bolores .. . . 10.000 Coliformes . presença em diluição até 1/10.000. Pág . 3 A G R A D E C I ME N T O ·S Aos Srs. Drs. Osvaldo Domingos Soldado ex-chefe da Seção de Derivados da D.I.. q.A., Manoel Fernandes de Almeida e Fran CISCO Cassiano, técnicos de laticínios, agra decemos a colaboração que nos prestaram na execução do trabalho. R EFER N i: CI AS B I BLlOGR AFI CAS 1. ADJ:.M, F. (the. bacteriological exami nc:tlon and ludlement of special butter). Mltt Lebensm Hyg. Bern 48 (2): 80-86 � 956. In Dairy Sci. Abstracts 2.0(1) : 52: lan., 1958. 1:. 19�0 - , Instruções prá tiCas. p�ra fabncaçao do queijo "typo llsta , . Rev. Ind. Animal. 1 (4) : 418�l. 2 . �ERTHET, J. J. : 3 . DE P ARTAMENTO DE PR ODUCAO ANI' M AL - São Paulo - 1953. Padrões microbioló�icos provisórios pa ra o exame de rotina das manteigas. 4 . F9STER, E. M. .et ALl I - Dairy Micro hlology - Prenhce Hal! Inc. New Jersey U.S.A. 1963. -:- The quality of byt!er and ItS mlcroblological charade rrstlCS. PRlJ:.GL. MLECl 15(2): 10-12. (Re�. Gradrng Sta. Poznan, Poland). In Dalry Sc. Abstracts 29(2): 1<04, feb., 1967. 5 . GLOWSK I, .l. 1?66 6. H AMMER, B. W. - The creatine test for acetilmetilcarbinol plus diacetyl in but ter cultures. J. Dairy Sci.' 18(9): 579-581I 1935. 7 . M ADSEN, F. - 1 957. A pesquisa ido grupo coliforme como contribuição ao digitalizado por arvoredoleite.org 8. PIRAUX, E. 1966 �BUTTER QUALlTY: its components a n d methods of assisment) . In Da i ry S c i . Abstra cts 29(5): 269, May, 1967. 16 . SAN< O OVAL, L. A., PAULO, M. S., ZU PELARI T. - 1965/66 - O em prego da l iofi l ização n a conserva ção d e cu lturas l á ticas. BoI. Ind. A n i m a l , 23 ( ú n i co): 227 -241. 11 . ROGICK,F. A., e A. S. DIAS - 1959. Pes q u isas sob re manteigas fa bricadas em São Pa u l o e sua co nserva ção em fri go rífi co. I, l i, 111, IV e V BoI. Ind. A n i m a l 1 7 ( ú n i co): 141-206. r"�';;;·'�·;";·;;·;';�;';'";'�·�fi·;;;·;; ��U;;·';�i;��;;··-�';·;�:·I �!iil��:::, BALCõES FRIGORíFICOS, � � GELADEIRAS PARA AÇOUGUES, ���i:! � MÁQUINAS PARA CAFÉ ! BALANÇAS AUTOMÁTICAS, � � � � � CORTADORES DE FRIOS, JUIZ DE FORA - - TELEFONE, 1 n.O 0/O 53,3C 8 25,OC n. O % 28 1 I % n.O 23 19,65 36 30,86 12 21,74 3 9,39 0,01 g 6 11,52 2 6,25 10 8,52 0,.001 g 3 5,77 4 12,50 12 10,25 0,0001 9 l,9C 7 21,87 12 10,25 50 94,34 24 75,.00 93 79,52 3 5,77 3 9,37 11 8,52 5 15,62 11 8,52 2 3,43 100,00 117 100ioo g 9 1 T OT A L 53 100,00 1 \ 32 1 l TOTAL GERAL : 202 a mostras. Di l u cões do materia l i nocu lado no meio de CL.S.V. B. ( Ca l do l a ctosa do b i le verde bri lha n te). Observação: As amostras de ma ntei§a fo ra m d i stri b uídas de a co rdo com a rotu lagem. * O teste p resu ntivo d e col ifo rmes mostro u q u e 50 (94,34%), 24 (75%) e 93 (79,52%) res pectivamente das 202 a m ostras d e ma nteiga extra, 1.a q u a l i d ade e comu m, exa m i n a das, estava m de a cord o com o pad rã o m i crobio- lóg i co provisório recomendado por Rog i ck e cola borad ores (1961) e os resu ltados ob tidos neste experi mento fo ra m melhores do que a q ueles p u b l i cados em 1961 por aque le a u tor. QUADRO II RESULTAD O DA CONTAGEM DA FLO RA ACIDIFICANTE E ALCALl N I ZANTE * Li mites Acid ifica ntes A l ca l i niza ntes variação % n .o % n .o � � � AUSI:NClA' I INSCRICAO N. 1245/4900 � AVENIDA GETúLIO VARGAS, 367 � I * 0,0.000001 g RESFRIADORES DE LEITE. � � ARA PASTí:IS, S � �� FRIGORíFICAS, QUADRO I PER IODO 1 964 - 1 969 TESTE PRESUNTIVO DE COLlFORMES Ma nteig a extra M. 1.a Qua l i d ade Ma n l eig a com u m g 0,000001 18 . STA N DARD METHODS fo r the exa m i nation of d a i ry produds. Twelve ed ition America n Pub l i c Hea lth Associa tion, N. Y., 1965. Pág. 5 0,1 0,00001 17 . SOUTO, A. B. e H. MARTINS - 1946 Investiga ções m i c robiológ i cas s o b r e ma nteig as. Rev. Insl' 5-11. 12 . ROGICK, F. A. e A. S. DIAS - 1961. Tecnolog i a e controle sa nitário de m a n teigas fa bricadas e consu m i das no Es ta do de S. Pa u l o. BoI. Ind. A n i m a l , 19 (úrlico): 119-126. MAIO-AGOSTO DE 1 971 AUSI:NCIA 15 . S CHARER "IN" STAN<OARD METHODS, 1965. ROGI,CK,F. A. - 1942 -Flora col iforme das ma nteigas de consu mo� BoI. Ind . A n i m a l 5(1-2): 35-38. I DI-LUIÇÕES 14 . ROGICK,F. A. - 1961 - Pesq u isas so bre a tecnologia da m a nteig a . BoI. In d. A n i m'a l, 19(ú n i co): 137-151. 9 . R.I.I.S.P.O.A. - Reg u l amento da Inspe cão In d ustria l e Sa n itá ria de Produtos de Origem A n i m a l , 1953. Decreto-Lei Federa l 30.691, de 29/3/52 e 1.255, de 25/6/62, a rtigos 581, 58'7 - item 6. � Revista do I LCT 13 . ROGICK, F. A. -"- 1961. Investiga ções sobre a conserva cão da ma nteiga em fri gorífi co. BoI. Ind. A n i m a l, 19 (ú n i co): 127-134. controle sa n itá rio na fabri cação de m a n teig a . Tese E. S. Veto Belo Horizonte. 10. Revista do ILCT MAIO-AGOSTO D E 1 971 Pág. 4 1620 1 a 100 101 a 1.000 17 O 35,16 - 2 1,00 15 7,42 11 5,44 31 15,3:4 37 18,31 1.0001 a 100.000 55 27,22 46 22)7 41,61 35 17,32 202 100;00 TOTAL * 71 1001 a 10.000 84 m a is de 100.001 MINAS GERAIS 8,41' Meio de c : 1 202 100;00 1 u l t u ra Agar la ct o sad o (Chi ná blu e ladose a g a r). digitalizado por arvoredoleite.org r Pág. 6 MAIO-AGOSTO DE 1 971 � om relação à flora p red o m i n a n te pes q U lsa da nas manteigas exa m i nadas, verifi cou-se q ue 185 amostras (91,59%) a presen ta ra m flora a ci d ifica nte d esejável d eterm i n a d a pelo uso a deq uado do fermento láti- Revista do I LCT co seleciona do, enqua nto q ue a flora a l ca l i n iza nte fo i q uase sem pre inferior, sen do q u e em 71 (35,16%) das amostras houve mesmo a usência dessa flora indesejável . Revista, d o I LCT va riação I Ma nteiga extra \ M. , � q ua l i d a d e va riação. T OTAL * 1 45,29 12 35,3 29 25,24 PADRÃO 49 92,45 31 97,0. 85 72,1 4 7,55 1 32 27,9.0 lO. 35,73 3D 26,23 1 1,78 1 3,57 14 11,87 53 100,°° 100,00 117 10.0,0.0 32 TOTAL GERAL : 20.2 a mostras 1 ,T O T A L I Pa d rão p rovisório d� levedos pa ra ma nteig a extra e l.a q u a l idade (10.0.000. col/g). a) Das 53 a mostras de ma nteig a extra exa m i n a das 52 (98,22%) estava m d e a cord o c o m o pa d rão p rovisório pl levedos e somente 1 (1,78%) a cusa ra m co ntagem a cima de 100..00.0. col/g . Das 32 a mostras de m a n teiga de 1.a q u a l idade exa m i n a d a s 3 1 (96,.43%) esta va m d e a cordo c o m o p a d rão. Das 117 a mostras de ma nteig a com u m exa- m i nadas 103 (88,13%) estava m de a co rdo com o pa d rã o de ma nteiga extra e 1.a q u a l id a de. Os resu ltados obtidos na contag em de l evedos em ma nteigas extra e de l.a q u a l i d a d e a cusa ra m , n a g ra nde ma ioria d a s a mostras exa m i n a d as, resu ltados aba ixo do p a d rão m i crobio ló g i co p rovisório. 3,47 24 28,57 1 4 10.0.1 a 10.0.0.0. 27,13 10.0..0.0.0 m a i s de 14,7 26;0.0. 32 15 5 32 21,50 1,0.0.01 a 10.0..0.0.0. 17,39 32,3 8 28,57 20 9 m a is de 10.0..00.0. 15 14,70. 13,20. 14,44 1.001 a 10..0.0.0. 5 % 7 17 5 1 n.o a 1.0.0.0. 14,3.0 19,65 30.,19 % Ma nteiga com u m 101 30.00.1 a 1.00..0.0.0. 1.0 a 1.000. 16 n.o 1 3,77 20,33 25,0.0. 21,43 % M. l.a Qua l i dade 2 24 8 12 n.o 1 a 10.0. % % % , \ Ma nteiga co m u m Ma nteiga extra 1 n .o n .o n .o AUS IEN I Li m ite , AUSÊNCIA RESULTADO DA CONTAGEM DE LEVE D , OS COL /G * Pág. 7 QUADRO I V RESULTA DO DA CONTAG EM DE BOLO RES (COL /G) Q U A D R O 111 Limites MAIO-AGOSTO DE 1 971 1 - 53 TOTAL : -I CIA - 32 20.2 a mostras. Pa d rã o provisório de bolores pa ra m a n teig a extra e 1.a q u a l i d a de: 30.0.00 co l/g . A contagem de bolores nas a m ostras exa m i nadas revelou q ue: 49 (92,45%) de m a n teiga extrai 31 (97%) i e 85 (72,1%) de man- 3 I --\:- -- teiga de 1.a q ua l idade e co m u m , respecti va mente, estava m de a cord o com o pa drão provisório pa ra bolo res, o q ue vem demons tra r u m a melhoria na q u a l idade em relação a estes conta m i n a ntes. PRO UTO MAG NUS S. A. Máqui nas e Prod utos Divisã o Klenzade Nova l i nha 'especi a l izada na l i m peza e sa nitização de l aticíni os. Pa ra uso em pasteu rizadores, ta n q ues de estoca gem, g a rrafas e eq u ipa mentos em gera l . Assistência Téc n i ca G ratuita Ru aFig uei ra de Melo, 237-A - Tel . 254-40.36 - Rio - G B Rua Sa nta Rita, 259 - Tel . 3417 - Juiz deFora digitalizado por - MG arvoredoleite.org I Revista do ILCT MA IO-AGOSTO DE 1 971 Pág. 8 QUADRO V RESULTADOS DOS TESTES DE FOS FATASE (S eg. SHARER) TESTE N EGATII VO 1 -2 +2 -5 +5 US T OTA L 1 I 1 Ma nteiga extra n .o % 21 39/62 18 1 M. l.a Qua lida d e n. O % 1 QUADRO 26A7 40 34,78 33/96 10 29,40 17 14)8 - -- - -- - -- 39 73,58 19 55/87 57 49156 3 5/66 5 14)0 5 4,34 11 20,76 18 29A0 55 1 46110 53 100,°° 32 100,00 117 100)00 TOTAL : De 53 amostras de ma nteig a extra exa min a das/ 39 a mostras (73/58%) estav�m de a co rdo com o pa d rão. De 32 amostras de ma nteig a de 1.� qua l idade examinadas/ 19 (55/87%) estavam de a co rdo com o pa d rão. Da s manteig as comuns examina das/ num to ta l de 117 amostras/ 57 (49/56%) estavam de a cordo com o pa d rão . Os resultados/ apesar de satisfatórios em relação à pa steu rizaçã o do creme destina- 1 202 a mostras. / do à fab ricação de ma nteig a/ in dicam q u e a i n d a persiste u m a deficiên cia n a tecnolo g ia de fa b ricação das ma nteig a s extra e de 1.a qua l id ade qua nto à obrigatoried ade de pa steu rização d o m esmo. Por outro la do/ houve pa ra as m a nteig as com u n s res u l tados sig nificativos/ ten do em vista q u e pa ra este tipo de ma nteig a não existe no re gulamento em vig or qua l quer exig ên cia pa ra pa steu rização do creme. nO % N EGATI VO 36 67,92 26 POSITIVO 17 32,08 6 Máquinas para fechamento de latas, Pestaneiras, carretilhas, placas, etc. Rua Francisco Valadares, 108 - Telefones 1790 e 1147 - Caixa Postal lS M. 1 .a Qua l id a d e 1 100,00 I Ma nteig a comu m nO % 80,47 92 78/24 19/53 25 21,76 1 / 100,00 117 32 TOTAL GERAL: 202 a mostras. Qua nto à ma nteig a comu m examinada/ de 117 a mostras testa das/ 25 (21)6%) apre senta ram resu l tado positivo pa ra dia cetil/ re su ltado sig n ificativo/ pois somente nos cre mes m atu rados com fermento lático sel ecio nado é que há prod ução de d ia cetil. O bservações: Das 53 e 32 a m ostras de ma nteiga extra e 1.a qua l id a d e submetidas ao teste pa ra d ia cetil/ 17 (32/08%) e 6 (19/53%) respectivamente/ a presenta ra m re s u ltados positivos. QU A D R O V I I EXAME DE CARACTERES ORGANOLÉT IC OS A) - MANTE IGA EXTRA (ROTU LADA) CLASSI 'FI CA ÇÃO Latas de todos os tipos e para todos .os fins. Cartazes e artefatos de fôlha-de-flandres I Ma nteiga extra T O TAL "Estamparia Juiz de Fora" End. Teleg. "IRFAN" - Juiz de Fora - E. Minas % TESTE I n � ú s t r i a s R e uni � a s f a lU n � e s H e tt o S. A. Embalagem resistente a ácidos e álcalis nO 1 % 9 V I RESULTADOS D O TESTE QUAL ITAT IVO D E D A I CET IL NAS MANTE IGAS Manteig a com u m n.o Pág. 9 MA IO-AGOSTO D E 1 971 Revista do ILCT I N .O DE AMOSTRAS PORCENTAGEM % E XT R A 31 58,49 1.a q u a l id a d e 22 41/50 com u m - - cozinha - T O T A,L 53 Das 53 amostras d e m a n teigas rotuladas como extras/ 31 (58,49%) estavam condizen tes com a classificação e 22 (41/51%) fora m desclassificadas de extra p a ra l.a q u a lida- - I 100/00 de/ tendo em vista os resultados obtidos nos exa mes l a boratoria is rea l izados e consta n tes dos q u a d ros I a VI. digitalizado por arvoredoleite.org F Pág. 1 0 MAIO-AGOSTO D E 1 971 Revista do ILCT Q UA D R O V I I I EXAME D E CARACTERES ORGANOLÉTICOS - MANTE IGA DE l.a QUALIDADE B} I CLASSI FICA ÇÃO E XT R A N.o DE AMOSTRAS - 1.a qu a l id ad e I POR,C ENTAG EM % - 26 81,25 6 18,75 comum (desclassif.) T O T A L I I 32 100,00 (,O,88%t desclassificada para ma nteig a de co :zin ha ! fa to este sig n ificativo, . pois vem eVlden. clar uma melhoria na qua lidade de ma nteIg a comum, l o n g amente utiliza da no cons umo . De 32 amostras rotu ladas de 1.a qua lida de, 26 (81,25%) correspo nd iam a o tipo, en qua nto qu e 6 a mostras (18,75%) foram des c l assificadas para ma nteiga comum. QUAD R O NO MERCADO AS A CONTRÔLE LEITEIRO IX EXAME DE CARACTERES ORGANOLÉTICOS C) - MANTEIGA COMUM (ROTULADA) CLASSI F' E XT R A I N .o DE AMOSTRAS - I - 1.a qua l idade 33 28,69 COMUM 83 70,43 1 0,88 CO ZIN H A T O TAL I Das 117 amostras de ma nteiga rotul a d a s como comum ou de 2.a qua l id a d e, 83 (70,43%) correspondiam ao tipo, enqu a nto que 33 (28,69%) a l ca n çaram a cl assificação 117 I � .�....... PO RCENT A . 100,.00 de 1t;l. qua l id a d e e 1 (0,88%) d esclassificada par.a ma nt7iga de c �zin h �, fato este signifi cativo, pOIS vem eVIden cIar uma me l horia n a qua lida d e d a ma nteiga comum' l arg amente utiliza d a n o consumo. • • • • -----6-(l�lM® permitem leituras simultâneas de pêso e volume (quilos e l itros). mostrador gr'aduado com es... calas de 1/4 de litro e 100 grs. podem efetuar medidas até 20 litros e 20 quilos. podem ser operadas com qua[� quer vasilhame. Um produto da ICA ÇÃO • fáceis de manejar, pesam não somente. o leite, assim como todo o alimento do gado lei ·teiro (r a ç ã o, sais minerais, etC.),até o limite de 20 quilos . Balanças para controle leiteiro Gelominas - Ç3. melhor maneira de aferIr a produção e o valor de suas vacas leit eiras l COMÉRCIO GELOMINAS S.A.INOÚSTRIA E de Fora - MG Rua Espírito SantoJ433 . Juiz ico GEL lSA gráf Tele . End · 585 C. Po"stal digitalizado por � Tel. 4867 ASA arvoredoleite.org r MAIO-AGOSTO D E 1 971 Pág . 1 2 Revista do I LCT INTRODUÇÃO DIRETA DOS MEDICAMENTOS NO PARÊNQUIMA GLANDULAR, NA TERAPÊUTICA DAS MASTITES Direct Introduction of Drugs into the Glandular Parenchyma, in the Mastitis Treatment Joel Fl ôres Soares VETERINARIAN - DAIRYSPECIAlIST AP R E S E N T A Ç Ã O o p rocesso tera pêutico por nós usad o vi sa a ta c a r os a gentes patogênicos d i reta men te no foco o n de se loca l iza a infecção, por q u e na p rá tica, em cada d ia q ue passa, fi ca m a is eviden ciado serem sá bias e verda dei ras as palavras deFlem ing, q u e d isse: A NTIBIÓTICOS SÃO SUBSTÃN CIAS "os QUfMICAS DI' DEM VOAR NEM SALTAR. O PROBLEMA DE ASSEGURAR O A CESSO DO A NTIBiÓ TICO AO MICRORGANISMO INFECCIOSO E: DE EXTRAORDINARIA IMPORTÂN CIA." I N T R O DUÇ Ã O Pelo conhecimento q ue temos com os p ro cessos com u ns de trata mentos, os q ua is con sistem na a d m i n istra ção de pom adas via g a la ctófo ra e injeções de med ica mentos via intra m uscu l a r e endovenosa, etc., se conse g u e u m a boa percenta gem de cu ras, p ri n c i pa l m ente dos casos a g u dos q ue se a cham no i nício de sua evol ução. Porém, med i a n te o uso de ta l tera pêutica é do conhecimento de todos nós, q ue sem p re existem p roces sos c rôn icos e a l g uns a g udos, q ue são consi derad os i rrecuperáveis o u que são recupe rados m ed i a nte a a d m i n istra ção por tem po p ro longado, de g ra n des doses de m ed i camentos, o q ue resu lta na inversão de u m gra n de capita l , q u e às vezes supera em m u ito o va lor do an i m a l, ou m esmo as pos sibi l id a des finan cei ras do p roprietá rio. ,Com vistas aos p rob lem a s mencionados e visa n d o a consol idacão da c u ra c lín i ca de certos casos, que 'pelo p rocesso com u m n ã o reg red i ram, usa mos em Sa nta Ma ria a técn i ca de i ntrod ução via i ntraparen q u i m a tosa, q ue não só so l u cionou o prob lema Veteriná rio Libera l, Ag rotécn i co Espec i a l i zado e m La ticín ios, Professor do · Cu rso Co. l eg i a l Ag ríco la, de Sa nta Maria, a n exo à Un iversida de Federa l d e Sa ntEl Ma ria, RS. economlco, como ta m bé m deixou eviden cia do q ue é bem p rová vel q ue não exista m p ro cessos de mastite� sem recu pera ção, a não ser em a l g u m caso m u ito ava n çado de m a m ite g a n g renosa, pois até o p resente, to dos os casos g ra ves q ue atendemos, fo ra m curados ra pida mente. No q ue se refere às tera pêuticas até o p resente util iza das, nas b i b l iog rafias que consu ltamos, encontra mos o seç:ju inte, se g u ndo MEYER JONES E DA YKIN . N u merosos investiç:jadores conseg u iram 89% de cu ra, com infusão in tra m a m á ria de pen i c i l ina em mastite p roduzida pelo Strep tococ cus agalact iae , de 41% na estafilo cócica, media nte a a p l i cação do mesmo tra ta mento; Kaneg is em 1953 e Ba rnes em 1956, usa ra m infusão intra ma má ria de tetra cicli na e, de a cordo com a freqüência e potên cia do trata mento, obtivera m 70 a 90% de c u ra . Edwa rds, em 1954, obteve m a is de 9,0% de c u ra com infusão i ntra m a m á ria de 440 m g de tetra cicl ina, com interva lo de 4 d ias. Em 1956, fo i constata do por Ba rnes u m reba nho portador d e mastite estafi locócica, que foi trata do por vá rios anos, com doses su bclín i cas de tetra cicl ina, sem conseg u i rem a c u ra de a n i m a l nenh u m . No enta nto, a pós a a d m i n istra ção de 440 mg d iários, do m esmo m ed i ca mento, a cura dos a n i m a is men ciona dos foi conseg u ida na p ro po rção d e 25% dos casos, após o tra ns c u rso de três d ias consecutivos. Outros veteriná rios p referem a d m i n istra r tetra c i c l i n a endovenosa, na p roporção dtiil 11 mg po r kg de peso, ou pen i c i l i n a intra m uscu l a r, 11.:000 a 22.000 U.I. por kg de peso, em casos de mastites ag udas. Beg e co l a boradores em 1950, Petri l lo em 1956, a p l ica ra m injeções i ntra paren q u i m a - Pág. 1 3 MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do I LCT pen i ci l i n a, em tos as d e g ra n des doses d e trata mento no sa a e I eosa o , susp ensã o de masti tes estreptococ lcas. Uti l izou-se a pen i c i l i n a G p rocaína 12.000 U.1. por kg de peso e pen i c i l i n a potássica ou sód ica 4.000 U.I. por kg de peso. S. Nos casos em q ue no:a mos existi r u m a g ra n d e q u a ntidade de pus no l eite e a ativid sa� nos Esta mos empr egand o em ú bere, a d m i n istra mo " A : des o seg ui nte processo terap eutlco m l de va cina antipiogê n i ca, no máximo if camo s por 4 d ias. 1. Pe:o Via mão masti te-test, ident � 0 lo os q u a rtos afeta dos; pela pa l p a ç ,:t ' D I S CUS S à O ca l iza mos e verifi ca mos a exten sao das en d u ra ções. Qua n d o i n i c i a mos nossas atividades p ro d �2 . Co l eta mos o leite de ca.d a q ua,rtomenle fissionais, p usemos em p rá tica, na tera pêuen1"e, em tu bos de ensaio p r.evla 1"i ca desta enferm ida de, a técnica q ue ha esteri l izado s e ma rcado s e de�xa mos o � vía mos a p rend i d o e q ue gera l mente é a uti ate nte, bl m a ra u � perat tem na os mesm l izada, mas constatamos q u e não foi sufi pa o�, confld neles eite l do coa g u l a cão para debel a r certos casos rebeldes; cien:e e uYrles ' Les�o de ios ra, seg u ndo critér a l é m disso, comprovo u-se q ue para m u itos Ad a m ' d i a g n osti carmo s, aprox im a d a men casos i m p l ica gastos de g ra ndes somas para, te, o agente etioló g i co . a com pra de med i ca mentos. Nos bere. ú I t do c ia en mos d ifi cul.dades st e Po r outro lado, sa be-se q ue não são pou 3. pela simpl es cos os a n i m a is l eitei ros desti nados ao a ba bere ú o rmos ia esvaz para a, te devi do à i m possi b i l idade de recu pera o rden ha, vi nte m i n utos a ntes �a mesm nas va cas não gesta ntes a l? l lc?mo s 60 c áü desta enferm ;dcde pelos gastos que usto rnam ta l trata mento con�ra produ cente. u n i d a des de oxito ci na por via Intra m r. cula . Do ponto-de-vista histo�óg ic?, sa be-se q u.e se u n 4 . Em prosseg u i mento, i n jeta mos os _ Q � as u n i d a des secre:oras do leite nada mais Inle nao rando procu ntos, PO came i med tes constituídos ou á cinNosÃO q ue a l véo losPORE:M são do FUSrVEIS, ta r nos vasos em ca d a q u a rto afeta do, apres ue q iais epitel ulas cél por m uma enta . . via i ntra paren q u i m a tosa, . ?i reta mente n?s a l ta ativi dade secretórla, e, q u e IstO, por ISP?ra ndo zonas de en d u rações, utiliza s ele o d rtir pa a leite, o r forma uem conseg ento 1"0 uma a g u l h a de 10 cm de co mprim mentos q u e recebem do sa ngue. etro. m â i d de mm 1 por ' . Pa ra que o fu nciona mento da g l ? n d u l a A) Soro an tiestre ptocó ci co, esta filo coclco , mamá ria seja possível, temos con �e�lmento Esche rich ia col i, Pse udo mo nas , 20 m l pela fisiologia, o qua nto é necessarla a i r B) Pen i c i l i n a proca ína 1. 800.000 U.1. rig ação sa ngüínea. 0 600.00 ca i sód ou ca i C) Pen i c i l i n a potóss Usando u m a mel hor i l ustração do fato U.I. suprarnen cionad?, va � os ad �!tir, no que D) S u cci n i l sufatiazol a 25%, 25 m l . diz respeito à clrcul açao sa ng utnea, q ue no E ) Em 2 casos em q u.e o . edema e . s�nsi. bovi no ocorra o mesmo q ue acontece no b i l idade era m mUito I n tensos, Inleta caprino; se assi m _ for rea mente, 8,} 1% no mos ' dexa m etazona: 8 m g . Em out"ros período de la ctaçao e 6,3 /0 no p�rt? do se dois a n i ma is, usa mos o cloridrato de co, do peso da vaca . serão cons;ltuldos de a n). ( p rometazina Fenerg sa ngue; em c?d a tra leto . complel� do sa n g ue no org anismo do a nimai, 3/ / 0 d � vo 5 . Em p rosseg u i mento, vi.a intraven?sa, ad l ume tota l no período de l a ct� çao e 1 /0 d . o m i n istra mos o soro Cita do no Item A: período seco, passa m pela g l a n d u l a ma ma 60 m l . ria. Com base nestes fatos e seg u n d o A. 6 . Repetimos o trata mento m a i s u m a , Ri bei ro, uma vaca de 450 kg tem 36.500 ml no maxlmo 24 horas a pós a cura �1t�lca, de sa ngue e em 52 seg u ndos co m 63 pu,lsa d i spensa ndo-se, neste caso, o a n tl-hlsta r m i n uto o sa ngue faz um traleto cões oo �ompi' mín i co . ú bere. Isto eq u iva le a d izer que em 52 se 7 . Fizemos u m a mod ifica çã o e m nossa t�c n ica no q ue ta nge à a ntibioticoter apta, g u n dos passa m pelo úbere 1.350 ml de sa n g ue, e em 1 hora passa m 93.400 ml de sa n para os casos em q u e o a n i m a l tinha u m g ue. único qua rto afetado. M AT E R I AL E MéT O D O ����� : �� ��� �� � digitalizado por arvoredoleite.org r P âg . 1 4 MAIO -AGOSTO D E 1 971 Revista do I LC T Pelo exposto, em condições normais, po de-se ver que é muito grande o afluxo sangüíneo em uma vaca leiteira durante o período de lactação, irrigação esta que será muito prejudicada em caso de mastites, pelos motivos que se pode constatar: A) 'Pelas lesões qUI? sofrem as células que atapetam os condutos lactíferos e os alvéo los, e mais pelas toxinas que são libera das pelos agentes produtores da afecção, surge uma reação inflamatória local que vai aumentando gradativamente. B) Pelo efeito das lesões das células do parênquima glandular e reação inflamató ria, surge um edema local, que não só com primirá as fibras nervosas, aumentando a sensibilidade como também provocará a compressão dos vasos sangüíneos. C) Por conseqüência da ação enzimática dos germes presentes na mastite, sobre os componentes do leite ocorrem alterações, sendo que entre elas a principal é a coa gulaçãoi muitos dos coágulos que se for mam, não sendo eliminados, ficarão reti dos no interior dos alvéolos e canais lac tíferos, impedindo a descida do leite secre tadoi assim sendo, o leite retido juntamen te com os infiltrados inflamatórios e edema, irão produzir a compressão dos vasos que irrigam o úbere, dificultando ainda mais a circulacão normal. D) No caso de cronificação do processo, poderá existir a formação do tecido cica tricial em torno de um foco inflamatório tornando-se uma zona de enduração, onde dificilmente existirá a concentração desejá vel de medicamentos adminislrados via in tramuscular e endovenosa. Esta área poderá se abrir no sistema de ductos laclíferos, libe rando pus e bactérias no leite. 5) Achamos ainda que os casos de mas tites que não regridem pela técnica de tra tamento comum, mas sim cronificam, con firmam as observacões anteriormente ana lisadas, motivo por' que usamos a técnica já descrita em 54 animais, sendo que por meio dela, conseguimos 100% de cura clí nica. S UM A R I O S UM M A RY No município de Santa Maria, Rio Gran de do Sul, o autor tratou 54 bovinos porta dores de mastites agudas e crônicas, pro duzidas por estreptococos e estafilococos com os seguintes medicamentos, via intra parenquimatosa, diretamente no foco de infecção, usando para injetá-los, uma agu lha de 10 cm de comprimento: A) Soro anti-estreptocócico, estafilocóci co, Escherichia co li, Pse ud omona s 20 ml. B) Penicilina G procaína 1.800..Q,00 U.1. C) Penicilina G potássica ou sódica 600.000 U.1. D) Succinil sulfatiazol a 25%, 25 ml. E) Nos 2 casos com edema muito intenso e muita sensibilidade, usou dexametazona In Sant a Maria, State of Rio Grande do S ul, Bra zil, 54 ca ule with high incidence 01 ac ute and cronic mastitis, ca used b y strep tococci and staph ylicocci, we re treated b y intra pa re nch ymatosis ro ute, st raight a t the infection site, with the fo llo wing d r ug s : A) Anti streptoccocic us, stafi loccocic us, Es cherichia coli, Pseudomonas ser um 20 ml . B) Penicilin G, Procain 1 8 . 00.000 U.I . C O N C L U S ÕE S 1) ,Pelas considerações que acabamos de fazer, pode-se concluir, embora não se sai ba até que ponto, que o afluxo sangüíneo em um úbere com mastite fica muito pre judicado, razão por que os medicamentos administrados vias intramuscular e intrave nosa dificilmente poderão chegar ao foco em concentração suficiente para determi, nar a cura clínica. 2) Devido ainda muitos canais lactíferos ficarem obstruídos por coágulos de leite e pus, as pomadas via galactófora, nos ca sos em que isto se verifica, não atingirão alguns lobos glandulares afetados, razão por que, por este processo dificilmente con segue-se a cura clínica em alguns casos. 3) Por efeito das causas que dificultam a circulação sangüínea, mesmo mediante a administração de doses supraterapêuticas, a concentracão de medicamentos no foco se rá subclínica, razão por que, talvez existam processos que cronifiquem e fiquem sem cura clínica pela terapêutica mais usada. 4) Da análise das terapêuticas anterior mente expostas depreende-se que as aplica ções de medicamentos por via parenteral, intravenosa e intramamária, nunca surtiram uma cura clínica tão eficiente quanto a que conseguimos com o nosso método. Re vista do I LCT Pâg . 15 MAIO-AGO STO DE 1 971 8 mg e em outros dois, usou c1oridrato de prometazina Wenergan). ,Feito tudo isto, logo depois injetou intra venosamente o mesmo soro constando no item A 60 mio Quando o animal doente apresentava apenas um quarto afetado, usou o mesmo tratamento com a diferença na dosagem do antibiótico: A) Penicilina G procaína 12.000 U.1. por kg de peso. .8) Penicilina potássica, ou sódica 4.000 U.1. por kg de peso. Dos 54 animais tratados 90% apresenta ram cura clínica com uma só aplicação, sendo que os WO/o restantes curaram-se com 3 a 4 aplicações. 8 mg ; and in t wo other cases, was used chlo ri clrate of Prometa zine (Fenergan) . After that the anima is \'Vere infected with the same se rum ,' as mentioned in item "A ", b y intraveno us ro ute at 60 ml . When the sick animal sho wed onl y one q uart infec te cl, used the sa me treatment with a little difference in the antibiotic dosage a s fol lo ws : A l Penici lin G procain 1 2.000 U.I . b y kg of bod y weight • B) Penicilin po tassic or sod i e 4.000 U.I . b y kg of bod y weight . (The a uthor used a needle 1 0 em long and 1 mm in dia meter .) FLEMING, A. -Citado por Lilter, M. -Far macología -2.a edição -Editorial E I Atheneo -Buenos Aires -1961. DAYKIN, P. W. -Farmacología y Terapéu tica Veterinária -1.a edicão - Com pania Editorial Continentaí S.A. -Mé xico -1965. JONES, L. M. - Farmacología y Terapéu l"ica Veterinária -2.a edição -Editora Hispanoamericana -México -1959. LESHOUYRI ES e ADAN -Citado por Cecí BI BLIOGRAFIA: lia, C. A. -Enciclopédia ,de la Leche Isposa -Calpe S.A. -Madrid -1965. BERGAMIM, F. -A. Secrecão do Leite Bases Anatômicas Fisioíógicas da Lac RIBEIRO, J. A. -As Maravilhas da Secreção Láctea -Revista do Instituto de Lacticí tação -Secretaria da Agricultura -São nios Côndido Tostes -Ana IX -N.o 52 Paulo -1949. - 1954. BROWN, R. W. e 'Colaboradores -Concei tos Atuais da Mastite Bovina -Revista SMITH, H. A. e JONES, T. C. -Patologia Veterinária -1.a edição -em espanhol do Instituto de Laticínios Cândido Tos -Unión Tipográfica Editorial Hispano tes -Ano XXI I -N.o 132 - 1967 -Págs. americana -México -1962. 3 - 17. OBSERVAÇÃO : (do autor): Em virtude de termos constatado que, em certos casos, por conseqüência da injeção via intra parenquime:tt osa, do soro antiestreptocó cico, forma-se uma reação e edema local de regressão lenta, verificamos que se con segue bom resultado sem o inconveniente supracitado, apenas com a injeção endo,:e nosa, de 60 cm3 do medicamento mencIo nado. C) Penicilin G, potassic o r sodic 60 0.000 U.I . D ) S uccinil s ulfathia zole at 25% 25 m l. E) In t wo cases with large cedema and high sensibilit y, was used Dexameta zona - digitalizado por arvoredoleite.org � Revista do ILeT MAIO-AGOSTO D E 1 971 Pág . 1 7 CIÊNCIA E VIRTUDE Science and Virtue Discu rso do P ro l. Pascoal Mucciolo , pa ranin fo da fo rmatu ra da segunda tu r ma de médicos vete riná rios da Faculda de de Ci ências Médicas e Biol ógicas de Botucatu. Facult y Membe r o f Botucatu 's Unive rsit y Sejam minhas primeiras palavras um prei to de saudade a LAURO RODRlIGUES AL VES que, já nas últimas etapas da vida aca dêmica, foi inopinadamente arrebatado de nosso convívio e hoje é o grande ausente desta festa, que também deveria ser dele. A sua memória, a prece mais sentida e tam bém a inabalável fé na Justiça Divina que deve ter acolhido em descanso eterno, de luz e de paz, alma tão pura, nobre e ge nerosa. A honraria que me é conferida de para ninfar a Segunda Turma de Médicos Vete rinários desta Faculdade cresce em impor tância e em expressão, porque me colhe afastado de seu Corpo Docente, ao qual, por contiongências várias, me vi forçado a deixar. Na minha já longa carreira de ma� gistério, jamais tive galar.dão maior do que me possa ufanare é com emoção que agra deço tão grande homenagem, que só o coração puro dos moços é capaz de ofe recer. zJo vens colegas HIPOCAMPO LTDA. - uma organização de engenheiros-:agrônomos Rua Aurora, 94 Caixa Postal 623 - ZP-l SÃO PAULO. Endereço Telegráfico: HIPOCAMPO SÃO PAULO Tel.: 36-7384 - Trabalha-se exaustivamente a favor de e de suas realizações, mas nem sem de d estaq u e àquilo para o encaminhar-se - a VIRTU- DE - porquanto somente ela é capaz de completar a felicidade autêntica do Ho mem. O saber moderno empurrou-nos para os extremos do Universo acessível à sondagem humana, rasgou ao estudo páramos encan tados como a visão lunar, desvendou estru turas de engenharia genética, armou a ob servação científica de instrumentos assus tadoramente precisos. No entanto, ainda nos debatemos nas frágoas do infortúnio e os meios estonteantes de comunicação não são de molde a aproximar os povos. t o grande defeito da técnica, quando lhe fale ce a alma que a ela deveria dar vida para prestar serviços ao próximo. Mais uma vez se confirma: a MATtRIA. SEPARA, só o ES PfRITO UNE e VIVI;FICA. Sem esse espírito elevado, e por que não dizer crisfão, naufraga qualquer empreendi mento humano e invertem-se até o sentido e o valor dos vocábulos. Quem não se lem bra que Fraternidade era a senha que a Revolução Francesa escolheu para levar à guilhotina milhares de criaturas? Não é em nome da Liberdade que hoje se cometem os mais hediondos delitos contra a Socieda de e contra a Nação? E o pior é que se quer dar a esses atentados um colorido de patriotismo e, até, por incrível que pareça, de cristianismo. digitalizado por arvoredoleite.org P6g. la MA IO-AG OSTO DE 1 9 71 Me us pre zados afilhados ! o vocábulo Patriotismo tem sofrido de turpações atrozes. O sentimento que divi de, inimiza, destrói, amaldiçoa, persegue, não será jamais o de Pátria. A Pátria é a família amplificada, divinamente constituí dai tem por elementos orgânicos a honra, a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o sacrifício. t uma harmonia instintiva de von todes, uma desestud�da permuta de abne gações, um tecido de almas entrelacadas. Multiplicai a célula e tendes o organi � mo multiplicai a família e tereis a Pátria. Se no primeiro caso a seiva é o sangue, no se gundo a seiva é o sentimento de Frater nidade. Os homens não inventaram a Fraternida de - antes, a adulteraram da fórmula su blime que lhes foi ensinada: "Diliges pr� ximum tuum, sicut te ipsum." Dilatai a fraternidade cristã e chegareis das afeições individuais às solidariedades coletivas, da família à Nacão da Nacão à , " Humanidade. O grande mal que mina o organismo so cial, causa de lutas fratricidas, é a medio cridade - de espírito, de inteligência, de coração. O saber e a virtude não admilem meio termo. Quanto mais largas vastidões ab�an ge o conhecimento, tanto mais há razão de serem modestos seus cultores. O sábio sabe que não sabe. Quanto mais caminharmos Revista do ILCT ao longo da História, mais lapidar se apre senta a advertência de Tomás de Kempis: "Se te parece que sabes muitas coisas e perfeitamente as compreendes, considera que muito mais é o que desconheces. Não te presumas de alta sabedoriai antes, con fessa tua ignorância." Ninguém confie na sua suficiência, nem de sua glória se envaideça, porque só há uma glória verdadeiramente digna deste nome: é a de ser bom. Essa não conhece a soberba, nem a fatuidade. Mocid€lde vaidosa não chegará jamais à virilidade útil. Habituai-vos a obedecer pa ra aprender a mandar. Costumai-vos a ou vir para alcançar a entender. Lembrai-vos sempre que oração e trabalho são os re cursos mais poderosos para forjar a es trutura moral do homem. Recebendo hoje o grau almejado, não sois apenas o técnico, o pesquisador ou o cientista. Sobretudo, o que vos importa ser é essa célula sadia da família brasileira, que não só alime'nta o corpo social, mas também anima uma Nação sequiosa po'r um retempero viril, onde a Ciência ande de mãos dada com a Virtude. Assim, podereis dignamente retribuir' o grande investimento material que, em vos so benefício, foi feito pela Pátria, que tanto espera daqueles que, como nós, tiveram o privilégio 'de receber' educação de nível su perior. Sede felizes e que Deus vos abençoe! INSTITUTO DE LATiCíNIOS IICÂNDIDO TOSTESII CULTURAS LÁTICAS LIOFlllZADAS PARA A INDÚSTRIA DE LATICfNIOS Queijos Ma nteiga Iogurte PEDIDOS PARA INSTITUTO DE LATICíNIOS CÁNDIDO TOSTES CAIXA POSTAL 183 - JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS Revista do I LCT MAIO-AGOSTO DE 1 9 71 Pág. 1 9 ADMINISTRAÇÃO NA INDÚSTRIA DE LATICINIOS Management of the Dairy Industry VVALTER RENTE BRA Z Dai ry Techniciam Agradeço aos alunos do "Cândido Tos tes", a honraria deste convite, esperando poder sa!isfazer a expectat ! va de todos n? dissertaçao do tema, previamente escolhi do pelo Diretório Acadêmico - "Adminis� tracão na Indústria de Laticínios". Á complexidade de um sistema de Admi nistração na Empresa, não permite que em poucos minutos se faça uma completa ex planação do tema. Porém, tentarei em rá pidos comantários, dar a todos uma ima gem do que seja "Administração na Empre sa" de um modo geral. Como sabemos, um dos objetivos básicos da Empresa é o "Lucro". A Empresa é ba sicamente constituída de dois principais ele mentos: CAPITAl E TRAHALHO. Da perfei ta harmonia e equilíbrio destes dois fatores, resulta a sobrevivência, o sucesso e o pro gresso da Empresa, Poderíamos, então, de finir o "Lucro", como sendo o fiel da ba lança, no equilíbrio do Capital e o Traba lho, pois, assim como o Capital tem que ser remunerado, o Trabalho também o exige para cumprir sua função social. t o "Lucro" a própria razão da Empresa. A administração consiste, porlanto, em criar condições desejáveis à formação per manente do Lucro na Empresa, para remu nerar o Capital e o Trabalho. Gostaria de estabelecer que administrar, dirigir, supervisionar, comandar ou liderar,' nada mais é que gerir ou gerenciar. Ge rência é um termo genérico que envolve to dos os níveis, ou seja, desde a alta admi nistração à chefia de turmas dentro da Em presa. Gerenciar, portanto, é obter a exe cução de serviços por intermédio de pessoas. Já vimos que o "Lucro" é o objetivo bá sico e para consegui-lo, há que gerenciar materiais e recursos humanos para que seja conseguido. A função de gerente, como se vê, não é trabalho para principiantes, pois, exige uma série de conhecimentos técnicos e grande habilidade no campo das relações no trahumanas, especialmente, relacões ' balho. Para se conseguir o Lucro, são necessários três elementos básicos e fundamentais: 1) - Produzir o máximo. 2) - Da melhor qualidade. 3) - IPelo menor custo. Somente com produtividade é possível à Empresa sobreviver à competição comercial e industrial. As organizações são dinâmi cas e, os consumidores, os mercados, a po lítica, a economia, o mundo, a tecnologia, nunca se mantêm estáticas, tudo evolui, exi gindo a todo momento mudanças nas téc nicas de produção, nos produtos e na pró pria estrutura da Empresa. Vê-se que a complexidade da gerência de uma Empresa, quer ela seja de laticínios, seguro de vida, comercial ou industrial, re quer versatilidade e habilidade de seus ge rentes, que sempre se adaptam segundo as condições que lhes são impostas, pela pró pria natureza de cada empreendimento. Os gerentes fazem as coisas acontecerem. Não exercem uma função passiva. No en tanto, dentro da Empresa é comum encon trar-se três tipos de gerentes: - Os que fazem as coisas acontecerem. - Os que observam as coisas acontecerem. - Os que nem tomam conhecimento do que acontece. Os gerentes não esperam pelo futuro criam o futuro - não reagem - agem. Para que o gerente consiga trabalhar efi cientemente, terá que dispor de elementos de ação, capazes de criar as condições in dispensáveis no comando de dezenas, cen tenas ou milhares de subordinados, nos di versos escalões da Empresa. Estes elementos nada mais são do que as ferramentas de que dispõe o gerente para agir e exercer sua função plenamente. Passemos a enu merá-Ias com ligeiros comentários: 1 - Re uniões : As reuniões bem programadas e tecnica mente lideradas, resultam num dos instru mentos da maior importância para o bom êxito da função do gerente. digitalizado por arvoredoleite.org MAIO-AGOSTO DE 1 9 71 Pág . 20 - Indicar responsabilidades e autori dades correspondentes. Coordenar as funcões. - 'Estudar a Jurisdicao. - Levar em conta 'a unidade de comando. - Cada grupo deve ter uma descrição de tarefas por escrito. - Estar em dia com as mudanças de condicões. c) CONTROLE O "controle" mais importante da Empre sa, é a seleção da pessoa certa para cada funcão. L�i de Murphy - "Se uma coisa é capaz de ir mal, irá mesmo." Basta não se colo car o homem ou pessoa certa para cada se:'or ou função, para que assim aconteça Fatores que devemos levar em conta pa ra considerar alguém qualificado: 1 CONHECIMENTOS: Cursos oficiais grau atingido - estudos informais autodidatismo - experiência. 2 - APlilD õES: Capacidade de executar tarefas com facilidade, exatidão e experiência. 3 - ATITUDES: Com relação a interesses, desejo de aprender, consciência, tra balho com colegas. 4 - HABITOS: Comportamento normal, limpo ou desleixado, organizado ou desorganizado, pontual ou não. E MUITO CARO SE DAR AO LUXO DE EVITAR RECLAMA ÇÕES, OS CONTROLES NÃO DEVEM SER 100%. Não havendo queixas ou reclamações, não sabemos se estamos gastando exata mente o necessário ou o dobro do que de víamos nos CONTROLES DE QUALIDADE. O set or mais importante do "C,?NTROlE" dentro da Empresa é a Contabilidade _de Custos. t o mais útil controle por exceçao. Algumas recomendações básicas sobre reuniões: a) os participantes devem previamente sa ber ou tomar conhecimento da "agenda", isto é, assuntos que serão discutidos, local e hora e tempo de duração j b) o local da reunião deve ser agrad � vel, iluminado, ventilado e ter de preferência a mesa em forde de "U" com a mesa do lí der à frente. As cadeiras devem ser confor táveis e os participantes ter lápis e papel à sua frente, além de um cartão de identi ficacãoj ' c) o líder não deve influir nas decisões "- do grupo, desde que atinjam os objetivos da agenda e a política da Empresaj . d) a sala de reuniões deve se.mpre dispor de quadro-negro, cavaletes, proletores, etc. j e) todos devem participar realmente dos debates. Compete ao líder balance � r . as discussões, fazendo falar àqueles apatlcos e refrear os mais exaltados, sem contudo inibi-los. O líder não deve perder o con trole da reunião. Nunca utilizar campainhas ou formas constrangedoras para pôr em or dem os debatesj f) numa reunião de supervisores nunca de ve haver "vencidos e vencedores". Nenhum assunto deve ser votado, mas discutido e debatido até que todos cheguem a uma concordância final. - 2 - C ic lo da Ger ênc ia : a) Planejamento : Estabelecimento de objetivos. Elaboracão de procedimentos (O que - como '- quando - onde). - Atribuicão de responsabilidades. b) Organização : - Analisar e agrupar tarefas. - Estabelecer objetivos para cada função. FORMA GRAFICA DO CONTRO LE Descontrolado -+- (sinal de perigo) -+- O __ __ o o o o o Limite permissível. o _-----------.Padrão estabelecido. o o o Revista do ILCT Revista do I LCT MAIO-AGOSTO DE 1 9 71 Pág . 21 A CONSERVAÇÃO DE QUEIJO COM ACIDO SÓRBICO Sorbic Acid In Cheese Preservation Dr. Rolando Korber, Chemisl' Hoechst do Brasil Química e Farmacêutica, SIA. A ocorrência do mofo em queijos é uma constante fonte de aborrecimentos em to dos os laticínios causando sérios pre;uízos. EsteoS pre,juízos são de diversas naturl1z r. , como, por exemplo: perda d e m'3rcadoiÍ ::J deteriorada - devoluções que obrigam a reposicões custosas - perda de prestíq :o no mercado - perda gradativa de m"'rcado ria por raspagem da casca - mão-de-obra necessária para manter o queijo limp:>. 'Por maiores que sejam os cuidados cor, a limpeza do ambiente, é impossível eli minar todos os fung.os causadores de mofo. Não se oode esterilizar toda uma fábrica. :Em vista disso, muitas fábricas de laticí nios acostumaram-se ainda q ue a contra gosto, a viver com o mofo. Mas quem não estaria feliz se pudesse livrar-se dele? Como acabar com o mofo? AnteoS de mais nada, convém lembrar o velho provér bio segundo o qual prevenir é melhor do que remediar. A melhor maneira de evitar a presença do mofo é impedir que ele apareça. Como conseguir isto? Depende do tipo de queiio. O Parmesã'O poderia ser lavado cada 4 ou 5 dias durante a cura, porém, haverá mão-de-obra suficiente para tal ta refa? O queiio ralado pode ser secado em estufas, isto provavelmeste eliminarét o mo fo, mas custa energia elétrica ou vapor e faz o queijo perder boa porcentagem do seu pe·s o. Em suma, aumenta o custo de produção e baixa o seu rendimento. O queijo fundido pode ser embalado a quen te em embalagens hermeticamente fechadas. Quem paga a embalagem? O queiio prato pode ser embalado em crayovac senão mo far antes. O crayovac é uma ótima em balagem, mas se por um pequeno descuido o fecho tiver um defeito, o mofo estará presente. Como proteger o queijo contra o mofo? Talvez alguém se lembre de um anúncio da Hoechst do Brasil no "Boletim do lei te" onde aparece um cavaleiro medieval com armadura e acessórios propondo-se a proteger o queijo. E este bravo soldado que desejamos apresentar aqui. Seu nome é 2,4 Hexadienóico ou também ACIDO SÓR- BICO. Houve quem usasse esse produto e entusiasmado com seus poderes chamou-o de "Pozinho Mágico". Nós, na Hoech,st pre ferimos dar outro nome a ele. Chamamo-lo de "Acido Sórbico, o conservante que ali menta". Por que isto? Há muita gente, prin cipalmente leiç;.os que se apavoram com a presença de produtos químicos nos ali mentos. Acham que "comer química" vai forcosamente causar ânsia e coisas seme lhantes, à'5 vezes podem ter razão. Existem realmente muitos produtos, principalmente conservantes e corantes, que são prejudi ciais à saúde. E por isso que, chamamos a atenção para esta qualidade importante do ácido sórbico. Enquanto outros conservantes, mesmo que não cheguem a pre judicar a oSaúde, dão certo trabalho ao organismo para eliminá los, o ácido sórbico pura e simplesmente, é diqerido tal e qual as muitas gorduras con tidas no queijo. Quimicamente, ele é um ácido graxo in saturado, isto é, um produto da mesma fa mília que os produtos naturais do queijo, sendo metabolizado como estes, contri buindo com algumaoS calorias para alimen tacão. Gracas a isto está fartamente comprova do qué o ácido sórbico não produz nenhum efeito maléfico. Muito ao contrário, os pes quisadores alimentaram ratos com doses macicas de ácido sórbico e os animais con j'inuaram vivos e bem disposto's . Eis porque chamamos o ácido sórbico de o conservan te que alimenta. Quanto ao ape,lido de "Pozinho Mila groso", o ácido sórbico agradece a gen tileza de seus fãs. Verdade é que, corre tamente aplicado, ele é uma grande arma contra o mofo. lamentavelmente ele não é tão milagroso a ponto de funcionar tam bém quando aplicado de maneira errada. Queremos, por isto, dar aqui algumas in dicacões. Convém frisar que trataremos do assun to exclusivamente do ponto-de-vista técni co. O aspecto legal não é considerado. O ácido sórbico é um fungioStático, isto é, impede que os funS'os causadores de mo- digitalizado por arvoredoleite.org Pág . 22 MAIO-AGOSTO D E 1 9 71 fo se desenvolvam. Não os destrói. E bem entendido, sua ação estende-'5e· apenas aos fungos presentes normalmente no queijo. Não pode deter uma invasão em massa causada por falta de higiene e, muito me nos pode frear ou até eliminar o mofo que já se manifestou. Mas·, como preventivo, é excelente. O ácido sórbico somente será, pois, e ficaz se ele for u-s ado em queijos ainda limpos em embientes igualmente limpos. Isto significa que, periodicamente e sobretudo antes da primeira aplicação do ácido sórbico, as câmaras de cura devem ser completamente desinfetadas. No caso de queijo ralado ou fundiqo a matéria-prima também deve es tar livre de foco·s de mofo. Além disso, o queiio tratado deve ser mantido ri'gorosa mente afaslado de queijo mofado. Da mesma maneira como ocorre com a maioria dos conservantes, a atividade- fun gistática do ácido sórbico depende do va tor pH do meio. t imprescindível que este seja ácido. Uma superfície de parmezão la vada com cal é, pois, um caso perdido, mesmo para o ácido sórbico. Não obstan te, o ácido -sórbico ainda age relativamen te bem a valores de pH em torno de 6. Convém, entretanto, mante-r o pH o mais baixo possível. Na tecnologia do queijo o melhor valor será em torno de 5. Para que o ácido sórbico possa agir é necessário que ele esteja em perfeito con tato com o queijo e que se apresente bem distribuído. Este ponto deve ser considera do ao escolher-,se o método de aplicação. A melhor maneira de conseguir uma dis tribuição homogênea é através de uma so lução. O ácido sórbico apresenta algumas dificuldades neste sentido. Ele é solúvel em álcool, porém o empre go de soluções alcoólicas não é recomen dado por várias razões fáceis de imaginar. Para contornar e-ste problema, fornecemos o Sorbato de Potássio. Trata-se de um sal do ácido sórbico solúvel em ág-ua. A solu ção aquosa pode ser aplicada de diversas maneiras. O método mais simples e seguro é adicionar o Sorbato de Potássio à pró pria 'Salmoura. Dissolve-se aproximadamen te 0,5% de sorbato na salmoura, renovan do-o na medida em que o sal é renovado. A dosagem varia muito conforme o tipo e qualidade do queijo e o tempo de per- Revista do I LeT , '(I: manência na salmoura. O Parmesão, que é um queijo seco, de salga prolongada, ne cessilará menos sorbato na salmoura que o Prato mais úmido e menos salÇJado. Ou tra possibilidade é lavar o queijo após a salga com soluções concentradas (1'0 a 30%) de sorbato de potássio. A concentração necessária sempre deve ser determinada por experiências. Em cer tos casos, poderá ser nece-ssário combinar ambos os processos. Este tratamento superficial protege o queijo por tempo prolo.ngado, porém é cla ro q ue não para a eternidade. Após certo temoo (alguns meses) o mofo talvez voltará a manifestar-se. Com alguma experiência pode-se, entretanto, prever o prazo e lavar o queijo novamente antes que o mofo volte a aparecer. Aliás, para o tratamento do Parmelsão, esperamos poder, breveme-n te, apresentar o conservante em uma nova forma, como pasta de revestimento. Isto porém, ainda está em fase de estudo. Cada queiio deve ser conservado à sua maneira. Falamos até agora do Prato e do Parmesão. O queijo ralado é protegido me diante a adição e boa mistura de aproxi madamente 0,1% de ácido sórbico em pó. No queiio fundido seria o caso de adi cionar 0,1% de conservante à m0'5sa do queijo, juntamente com os sais fundentes. Usa-se ácido só rbico no caso de queijo fundido com alto teor de gordura e sorba to de potássio em queijos ricos em água . Pode-se- também misturar ambos os conoSer vantes. No caso do Prov% ne, recomenda mos su bstituir a parafinagem por um reves limento plástico feito com dispersão de ace tato de polivinila (Mowilith DM 2 KL da Hoechst) à qual se incorpora aproximada mente 0,5% de sorbato de potássio. Sugeriu-lse algumas vezes revestir o ma terial de embalagem com ácido sórbico. Este sistema apresenta muitas deficiências, uma vez que se torna necessário que a su perfície do queijo esteja 100% em contato com o papel. Qualquer bolh.a de ar presen te causaria um ponto desprotegido onde o mofo começaria a desenvolver-se. Tecnicamente também é perfeitamente possível conservar manteiga e doce de lei te com ácido sórbico e seus derivados. digitalizado por arvoredoleite.org PROD U TOS BRAS HOLA N DA QU E FACI LITAM A VOCÊ O MAN USEI O COM PLET O COM O LEITE 5 JARRA PARA SAQ U I NHOS DE LEITE CAIXA TRANSPAK · APOLO 10 Máquina --JtA M B R modelo RS, p a ra e m b a l a r sorvete em potes p l á st i c o s B R A S H O LA N D A. 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Tôdas os peç as e e q u i pame n t o s , tonto os fab r ic ados pe l o B ra sh o l anda como os i m portados , t ê m o garan t i 0 e ass i stênc i a do B ra s h o l anda . A B rasho l ando , a l ém de fornec e r o seu equ i pa :n� n to , e s tá à suo d i spo s i ç ão com u m � e f � C l e nte equipe de montag e m� as . s l st e n C la e ' e ng e n har,i a . ? ' . i ,; "" 2 H I L D E S H E I M <J t ; RE VIS TA DO INSTITUTO AB EC EDÁRIO HISTÓ RIC O DA O TO ST ES " . D E LATiC íN IO S "CÂN DID zin e of the Da iry 2 5th Ye ars of the Da iry Ma ga Historiea l Re sum é. Ins titute "C ân did o To ste s" bes Albuquerque Hob Ex-Professor do ILCT. TROCADORES DE CALOR DE PLACAS DE fLUXO lIV-RE - PAR � PASTEU R IZAÇÃO, RESFRIAMENTO E PRE-AQUECIMENTO DE LEITE ' SUCOS E BEBIDAS ' A � APRESENTAÇAO Revista do Insti Em fevereiro de 1971 , a dido Tostes" estará Cân " s cínio Lati de tuto tência. Suas "Bo completando 25 anos de exis ficar esquecidas das de Prata" não poderão a sua presença ta pelo muito que represen ileiro. no cenário laticinista bras embora com ou Surgida nos idos de 1946 , sem solução de tro nome, vem aparecendo, as ao entusiasmo continuidade, até hoje, graç ' e professores do e abnegação de diretores Instituto . ilatic s ecimento É um repositório de conh ica completa crôn a é ; país no o únic nistas, ta; é o modo do das Semanas do Laticinis só com os Es Instituto se comunicar, não ém com os di tados da Federação mas tamb americana e ade versos países da comunid outras regiões do mundo. Andrade, ganhou Nasceu com Sebastião de icação solicita prestígio e hoje é uma pUbl científicas interda, inclusive, por entidades nacionais. mo desses 25 Veja mos , a seguir, um resu o suor mas tam muit há onde , ndos fecu anos saudades de Se bém, algumas lágrimas e as de Assis Ribeiro. José e ade Andr de ião bast B - DENOMINAÇÕES da Escola de Primeiro Nome: Suplemento es", publicado pela Tost dido "Cân os icíni Lact de da GAZETA Revista "MARíLIA", proprieda . COMERCIAL, de Juiz de Fora emento n.O 1 Saír am dois ( 2 ) números : Supl em fevereiro e Suplemento n.o 2. O primeiro ril do mesmo de 1946 e o 2.° em março/ab ano. que suscitou e A seguir, dado o entusiasmo nistas apa a receptividade nos meios latici mudando de receu como entidade autônoma, nome. Segundo Nome: FELCTIANO. BRASLJ 1. LANOA ,,-,O : � g �; �� R l , R E PRE S� N TAÇ ÃO - MO N TAG E M A S S I S TE NC I A Pág. 27 MA IO- AGO STO DE 1 9 71 - E N G E N H AR I A A : Rua l apó 3 1 - Fone : 4-7534 - Caixa Posta l , 1 250 N E I RO : R . F re i Caneca 1 1 1 - sobrado - fone : 232 - 4088 - Cx . Postal 1 283 - ZC -OO sigla F E L C T o nome "Felctiano" vem da Laticínios "Cân� iniciais de Fábrica-Escola de va o estabe dido Tostes", como se denomina eiros anos prim seus nos o ensin de ento lecim de funcionamento. e setenta e Foram publicadOS sob esse nom ato maior em form três (73) números, sendo 19 o de 1948) e 54 (de setembro de 1946 a junh a é até hoje aind como , bolso de ato em form 1957 ) . de to agos a 1948 de bro ( de outu D O INSTITUTO Terceiro Nom e: REVISTA DIDO TOSTES". DE LATICíNIOS "CAN no muda de ensi Tendo o estabelecimento passado de Fábri do de nome, isto é, tendo dido Tostes" pa ca-Escola de Laticínios "Cân "Cândido Tost es" s cínio Lati de ituto Inst ra nome FELCTIANd não se just üica va mais o rado e discuti O nome ILCTIANO foi lemb , iniciais do Ins do. Originado da sigla ILCT Tostes", não foi tituto de LaticíniOS "Cândido -senso levou a aceito pela maioria e o bom peri ódic o, de RE denominar o já conhecido DE LAT ICíN IOS VISTA DO INSTITUTO setem bro de 1957 "CÂNDIDO TOSTES", de até o pres ente . C - DIRETORIAS a assim consti· A primeira diretoria estav tuída: Diretor _Responsável: Prof. V. Freitas Masini. Redator-Chefe: Prof. Hobbes Albuquerque. Gerente: Prof. Carlos Alberto Lott. mais um Em julho de 1948, veio juntar-se rior: ante oria diret à e nom Diretor-Responsável: Prof. V. Freitas Mazini. Redator-Chefe: Prof. Hobbes Albuquerque . Secretário-Tesoureiro : Prof. Dante Nardelli. Gerente: Prof. Carlos Alberto Lott. oria nova Em maio de 1949, sofreu a diret Carlos Almodificação, com a saída do Prof. berto Lott: Diretor-Responsável: Prof. V. Freitas Masini . Redator-Chefe: Prof. Hobbes Albuquerque. Secretário-Tesoureiro: Prof. Dante Nardelli. transferir Em maio de 1951, em virtude de deixou a sua residência para Belo Horizonte Nardelli ' diretoria da Revista o Prof. Danté a: ficando assim constituída a mesm Diretor_Resp onsável: Prof . V. Freitas Masini. Redator-Chefe: Prof. Hobbes Albuquerque. de Em ?<?vembro d:e 1953 assumiu o cargo Assis secretarIo da ReVIsta o Prof. Mário de Nardelli Lucena, substituto do ProL Dante Leiteiro I na cadeira de Zootecnia do Gado digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 28 MAIO-AGOSTO DE 1 971 aparecendo, deste modo, a nova diretoria: Diretor-Responsável: Prof. V. Freitas Masini. Redator-Chefe: Prof. Hobbes Albuquerque. Secretário: Prof. Mário Assis de Lucena . Janei;ro de 1957 trouxe nova mudança na dIret�rIa, que passou a figurar da. seguinte maneIra: Diretores: Prof. V. Freitas Masini e Prof. Hobbes Albuquerque. Secretário: Prof. Mário Assis de Lucena. Nova mudança surgiu em setembro de 1964. O número de julho/agosto não trouxe a relação dos diretores, deste modo. o último nu, n:e�o em que aparece o Prof. V. Freitas MaSInI como diretor foi o de maio/junho dI'� 1964. Diretor: Prof. Hobbes Albuquerque. Secretário: Prof. Mário Assis de Lucena. purante muitos meses a Revista não pu blIcou a relaçao dos diretores. só voltando a fazê-lo no número 138 (maiO/junho de 1968 ) com modificação na diretoria' apresentandó a seguinte disposição: Diretor: Hobbes Albuquerque. Colaboradores: Prof. Cid Maurício Stehling Prof. Mário Assis de Lucena Prof. Jonas Pereira Bontempo Prof. José Furtado Pereira Prof. Geraldo Gomes Pimenta Prof. José Otávio Pinheiro Villela Prof. Joaquim Rosa Soares Prof. Homero Duarte Corrêa Barbosa Prof. Carlo Alberto Lott Prof. Osmar Fernandes Leitão Prof. Vicentino de Freitas Masini Prof. Oto Arantes Prof. Francisco Samuel Hosken Prof. Antônio Carlos Ferreira. Em março de 1969 houve mudança radical na diretoria, afastando-se o autor do cargo de Dir�tor da Revista, pois, embóra aposen tado, vInha colaborando com o Instituto es perando � reforma que surgiria - comó de fa.to surgIU - na data acima mencionada: DIretor: Prof. Cid Maurício StehlinO'. b Editor-Secretário: Prof. Antônio Carlos Ferreira. Redatores Técnicos: Prof. Francisco Samuel Hosken Prof. José Otávio Pinheiro Villela Prof. Antônio Carlos Ferreira Prof. Levi Cruz Reis Prof. Hobbes Albuquerque . Secretária: Marylande Rezende. Tesoureiro: Prof. Francisco SamueI Hosken. Revista do I LCT �o número 144-145, que cobriu o período maIO a agosto de 1969, figurava a mesma di retoria. �om exceção, apenas, do Prof. Levi , Cruz �eIs, que s� afastara da Coordenação de �nsInO d.o InstItuto, sendo incluído o Prof. Jos� Fredenco M. Siqueira. Assim a modifi caça0 �ntre os redatores técnicos apresentou o seguInte quadro: Redatores Técnicos: Prof. Francisco Samuel Hosken Prof. José Otávio Pinheiro Villela Prof. Antônio Carlos Ferreira Prof. José Frederico M. Siqueira Prof. Hobbes Albuquerque. Essa dir�t?ria_ (março de 1969) , com a pe q?ena IpodIfIcaçao apontada, é a que se man tem ate o presente momento. D - FORMATOS a) Suplemento da Escola de Laticínios "Cân dido Tostes" 18,5 x 27 cm; b) FELCTIANO ( l .a fase) : 18,5 x 27 cm; c) FELCTIANO (2.a fase) : 1 6 x 23 cm; d) REVISTA DO INSTITUTO DE LATIC Í NIOS "CÂNDIDO TOSTE S": 16 x 23 cm. E - CASAS IMPRESSORAS . a) Suplemento da Escola de Laticínios "Cân dIdo. Tostes", 2 números, impressos na tipo grafIa da GAZETA COMERCIAL - Juiz de Fora. .b ) F�lctiano, nos. de 1 a 17, impressos na CI �. DIas Cardoso, S.A., Rua Halfeld, 342, JUIZ de Fora' cI . Felctian� , n"s. 18, 19 e 20. impressos na �raflca Sl;lnt'Anna, Avenida dos Andradas , 317/327, JUIZ de Fora' d) Felctiano, nos. 2i a 49, Cia. Dias Cardoso, RUE!: Halfeld, n.o 342, em Juiz de Fora; e ) �elctIano, nos. 50 a 73, Tipografia do Lar , Catohco, . Rua Halfelc;:t, 1179, Juiz de Fora; RevIsta do InstItuto de Laticínios "Cân f) . dIdo TO s � es ", nos. 74 a 147, Tipografia do , Rua Halfeld, 1 179, Juiz de Fora. Lar CatolIco, F - íNDICES Foram publicados três ( 3 ) índices: a) Por assuntos e autores, com o n.O 73; b) Por autores, com o n.o 129; c) Por autores, com o n.o 148. La fase (Felctiano) Começando com o n.o 1 ( l2 números) Começando com o n.O 2 ( l2 números) Começando com o n.o 1 1 ( 6 números) N°s. N.o N°s. N .o N.o N.o N.o N.o N.o N°s. N°s. N.o N .O N°s. N.o 98 a 1 12 113 1 14 a 123 124 a 126 127 128 129 130 131 132/133 134/135 136 137 138 a 141 142 - 36 - 40 - 36 - 40 - 44 - 40 - 44 - 40 - 44 - 40 - 98 - 38 - 42 - 38 - 66 N.o N°s. N.o N.o 143 144/145 146 147 - 1959 - 6 números 1965 1966 1967 1967 Cr$ 3.500,00 médio Cr$ 3.500,00 médio Cr$ 3.500,00 médio Cr$ 4.500,00 médio Cr$ 5.850,00 médio Cr$ 5.216,00 médio Cr$ 4.680,00 médio Cr$ 4.324,00 médio Cr$ 5 .197,00 Cr$ 6.000,00 médio Cr$ 6.000,00 Cr$ 6.000,00 preço unitário médio Cr$ 7.000,00 Cr$ 10.850,00 20,00 1958 - 1 número 20,00 Cr$ - 9.000,00 preço unitário médio $ 11.692,00 preço unitário médio Cr$ 19.740,00 preço unitário médio Cr$ 30.779,00 preço unitário médio Cr$ 41.483,00 preço unitário médio 1969 preço unitário médio - 6 números preço unitário médio - 6 números preço unitário médio - 4 números preço unitário médio - 1 número preço unitário médio 6 números preço unitário médio - 5 números preço unitário médio K - CLICHÊS Cr$ 60.006,00 Cr$ 99.735,00 NCr$ 149,77 NCr$ 240,12 NCr$ 598,60 NCr$ 226,39 NCr$ 807,25 Os clichês para ilustração de capas e artigos foram confeccionados em: a) Braz Bastos Jún�or; b) Diário Mercantil (2 vezes apenas) ; c ) Lar Católico. Os clichês para ilustração de anúncios, ge ralmente, eram remetidos pelos interessados, já prontos. Uns poucos foram confeccionados em Juiz de Fora, de início, em Braz Bastos Júnior e, posteriormente, no Lar Católico . Os clichês, a cores, para ilustração da ca pa e interior do número especial - 103, de julho/agosto de 1962, foram preparados em Belo Horizonte. A capa e as páginas do cen tro foram impressas na capital mineira . L - NúMEROS GEMINADOS E TRíPLICES médio- preço unitário médio 1958 - 5 números S 1968 médio 1957 - 1 número 12,00 Cr$ 1964 - 6 números Revista do Instituto de Laticínios "Cândi· do Tostes". $ preço unitário médio 1963 - 6 números 34 78 58 54 preço unitário 6 números preço unitário 5 números 1950 preço unitário 1950 - 1 número preço unitário 1951 - 6 números preço unitário 1952 - 6 números preço unitário 1953 - 6 números preço unitário 1954 - 6 números preço unitário 1955 - 6 números preço unitário 1956 - 6 números preço unitário 1957 - 4 números preço unitário 12.076,00 1962 - 6 números Resolvemos tirar o preço médio anual para não alongar, por demais, este item. Apenas, quando a oscilação for exagerada, faremos um destaque ou os destaques necessários: Não foi encontrada a escrituração dos dois números correspondentes ao Suplemento nem a referente aos números da. 1.' fase do FEL CTIANO. Nossos dados começam a partir do n.o 20 da Revista. FELCTIANO, iniciada em julho de 1948. 1946 Cr$ 1961 - 6 números J - PREÇOS DE IMPRESSÃO 1948 - 2 números preço unitário médio 1960 - 6 números 1957 - 1 número G - PREÇOS DE ASSINATURAS Pág. 29 MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do I LCT a) b) c) d) e) f) g) h) 6/7, de fevereiro e março de 1947 9/ 10, de maio e junho de 1947 11/12, de julho e agosto de 1947 13/14, de setembro e outubro de 1947 15/16, de novembro e dezembro de 1947 134/135, de setembro a dezembro de 1967 144/145, de maio a agosto de 1969 148/153, de janeiro a dezembro de 1970. M - EDIÇõES A Revista do Instituto de Laticínios "Cân dido Tostes" editou o livro do Prof. EoIo Albino de Souza, intitulado TECNOLOGIA DA FABRICAÇÃO DE QUEIJOS, com duas tira gens. a) a primeira edição ou tiragem, foi feita no próprio corpo da Revista, números 38 e 54; b) a segunda, em volume separado, impres so na Livraria Editora Lar Católico, de Juiz de Fora, com uma tiragem de 1 .000 exempla res. digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 30 MAI O -AGOSTO DE 1 971 2.a fase (Felctiano) e Revista do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes" Começando com o n.o 20 (1 ano, 6 números) Começando com o n.o 34 (1 ano, 6 números) Começando com o n.o 67 (1 ano, 6 números) Começando com o n.o 81 ( 1 ano, 6 números) Começando com o n.o 98 ( 1 ano, 6 números ) ( 2 anos, 12 números) Começando com o n.o 107 (1 ano, 6 números) Começando com o n.o 116 (1 ano, 6 números ) Começando com o n.o 124 (2 anos, 12 números ) Começando com o n.o 126 (2 anos, 12 números ) 20,00 $ 30,00 $ 40,00 $ 60,00 30 . 31 . 32 . Cr$ 120,00 Cr$ 200,00 Cr$ 200,00 Cr$ 300,00 NCr$ NCr$ 10,00 15,00 H - ANÚNCIOS E ENCARTES Mecânica Litográfica e União Industrial - JF, MG Companhia Fábio Bastos Comércio e indústria - RJ, GB Laboratório Biotrópico Ltda. RJ, GB Soco Comercial de Máquinas VilleIa Ltda. RJ, GB Casa da América - JF, MG Irmãos Lagrotta - JF, MG Máquinas Junqueira S.A. - JF, MG Cia. Dias Cardoso S.A. - JF, MG Otto Frensel - RJ, GB Companhia PROPAC - RJ, GB Casa Badaraco Indústria e Comércio Ltda. - JF, MG Mesbla S .A. - RJ, GB Getúlio N. Carvalho - JF, MG E. Marinho S .A. - BH, MG Kingma & Cia. Mantiqueira, MG Metalúrgica Barra do Piraí Ltda. Barra do Piraí, RJ Hasenclever S.A. - RJ, GB Além-Mar Comercial e Industrial Ltda. - S. Paulo, SP. Produtos Macalé - JF, MG Irmãos Cavalcante & Cia. Reci fe, PE Diversey Wilmington S .A. - RJ, GB Indústrias Reunidas Fagundes Netto S .A. - JF, MG Newton de Oliveira Miranda Paraíba do Sul, RJ Embaré - Taubaté, SP Soco de Lacticínios e Cereais Ltda. - Lajeado, RS Microbiologia Industrial Vital Brazil Ltda. RJ, GB Danilac Indústria e Comércio Ltda. - S. Paulo, SP 1 . S.A. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16. 17 . 18 . 19 . 20 . 21 . 22 . 23 . 24 . 25 . 26 . 27 . 28 . Atlas do Brasil Indústria e Co29 . $ 33 . 34 . 35 . 36 . 37 . 38 . 39 . 40 . U. 42 . 25 vezes 379 43 . 44 . 376 45 . 18 15 14 46 . 47 . Pak) - S. Paulo, SP. 6 38 7 vezes 101 32 26 2 29 14 12 3 5 3 2 2 4 vez vez vez (Tetra 3 vezes 2 I - NÚMERO DE PÁGINAS 66 2 vez 28 vezes 76 2 65 15 2 vez 4 vezes 59 N - COLABORAÇÃO DE PROFESSORES E TÉCNICOS DO ILCT 8 1 MAI O -AGOSTO DE 1 971 Revista do I LCT A colaboração de professores e técnicos Instituto de Laticínios "Cândido Tostes" clui trabalhos de pesquisa, de divulgação, tigos , comentários, discursos, notas, etc. 1 . Athos Branco da Rosa 2 . Benedito Nogueira 3 . Carlos Alberto Lott 4 . Cid Maurício Stehling 5 . Dante Nardelli 6. Eolo Albino de Souza 7. Geraldo Gomes Pimenta 8 . Homero Duarte Corrêa Barbosa 9 . Hobbes Albuquerque 10 . Joaquim Rosa Soares 1 1 . Jonas Pereira Bontempo 12 . José Jorge de Araujo Alves 13 . José Vieira de Aguiar 14 . José Pedro Bontempo 15 . José Furtado Pereira 16 . Osmar Fernandes Leitão 17 . Oswaldo Tertuliano Emerich 18 . Sebastião Sena Ferreira de Andrade 19 . Vicentino de Freitas Masini 20 . Antonio Carlos Ferreira 21 . José Otávio Pinheiro Villela 22 . Mário Assis de Lucena 23 . Otto Rafael Arantes 24 . Francisco Samuel Hosken 25 . José dos Santos Botelho 26 . Levi Cruz Reis 27 . Osny Tallmann · 28 . José Mauro de Moraes do in ar 1 2 12 4 8 24 10 10 30 3 9 2 3 1 18 3 8 12 18 6 7 2 3 2 1 1 1 1 O - COLABORAÇÃO DE ALUNOS E 1 . Brasholanda Ltda. - Curitiba, PR 2 . Einer Mortensen S .A. 66 35 3 33 98 1 mércio S .A. - RJ, GB Lacticínios Peter Ltda. - S . Paulo, SP. Tipografia do Lar Católico - JF MG Comercial e Industrial Werco Ltda. RJ, GB Brasholanda Ltda. - Curitiba, PR Gelominas - JF, MG Fábrica e Reforma de Máquinas para Lacticínios - JF, MG A Tôrre de Marfim - JF, MG Produtos MAGNUS para Lacticínios - RJ, GB Separadores Alfa-LavaI S .A. S. Paulo, SP. Coalho Cavalinho - S. Paulo, SP Casa Fernandes - JF, MG EMKOPO Representações Ltda. S. Paulo, SP. Magnus S .A. Máquinas e Produtos Divisão Klenzade - RJ, GB Atlas do Brasil Indústria e Comércio S.A. - RJ, GB Fábrica de Manteiga Uirapuru - Rio Pomba, MG UCIC Ltda - JF, MG Sociedade Propagadora Esdeva JF, MG P. Biaso Ltda. Lambari, MG Produtos Químicos Kauri S.A. RJ, GB E n cart e s : 26 27 3 11 1 Revista do ILCT a) Suplemento N.O 1 - 16 páginas N.o 2 - 12 páginas b) Felctiano - 1. a fase Nos. 1 a 5 - 12 páginas " N°s. 6 e 7 - 16 - 12 N .o 8 N°s. 9 a 19 - 12 c) Felctiano - 2.' fase 32 páginas N°s. 20 a 31 " - 60 N.O 32 N°s. 33 a 36 - 32 N.o 37 - 48 N.o 38 - 64 N°s. 39 a 44 - 32 - 40 N.o 45 Nos . 46 a 61 - 32 N°s. 62 a 73 - 36 d) Revista do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes" 74 N.o - 52 páginas " N°s. 75 a 79 - 36 80 N.o - 48 N°s. 81 a 96 - 36 97 N.o - 44 EX-ALUNOS Não está incluída a colaboração de ex-alu nos que se tornaram professores e técnicos do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes" . 1 . Álvaro Vituzzo 1 1 2 . Aldo Batista Godoy 1 3 . Antônio Maurício da Costa 4 . Augusto Siqueira ' 1 1 5 . Adernar Abreu Vouguinha 1 6 . Altamiro Moser 7 . Antônio do Carmo Tiengo 1 8 . Cristóvão de .Souza Curty 1 3 9 . Danillo Sampaio dos Santos 10 . Darcy José Pasinato -1 1 1 1 . Diógenes Domingos Vasata 12 . Eli Alves de Oliveira 1 13 . Fausto Ferreira Maciel 1 14 . Fábio Camargo Xímenes 1 15 . Gerson de Castro 1 16 . Gildo Soares Pereira 1 17 . Humberto Gomes 2 18 . José Luiz Fachardo 2 19 . José Ribeiro da Costa 1 20 . Jairo Fonseca 1 21 . Jardas da Costa Silva 6 22 . J. M. da Rosa e Silva Neto 2 23 . José Dias Ibiapina e Silva 1 24 . José Castilho Pinto 1 25 . José Luiz Rossi Passos 1 26 . Júlio Alberto Filho 1 27 . 28 . 29 . 30 . 31 . 32 . 33 . 34 . 35 . 36 . 37 . 38 . 39 . 40 . 41 . 42 . 43 . 44 . Pág. 31 Luiz Carlos - Campos Luiz de Mattos Pereira Mário José Guazzelli Mauro Pereira Migdônio Garcete Escobar Mariléa Barros Miguel Carvalho Faria Nelson de Araujo Lengruber Ornar Jacques Marzagão Barbuto Paulo Bontempo Paulo Enger Pautilha Guimarães Rogério de Albuquerque Maranhão Sérgio Arcângelo Silvestre Vargas Walter Fonseca Walter Rente Braz Ponciano Vasco P - COLABORADORES 8 1 2 1 2 1 1 3 1 1 2 10 1 1 1 6 5 2 NACIONAIS A colaboração nacional é proveniente, em sua maioria, de: a) Professores e Técnicos do ILCT; b) Ex-alunos do ILCT; c) Técnicos espeCializados, federais e esta duais (agrônomos, químicos e veterinários, especialmente) ; d) Professores de Escolas Superiores. Nossa maior fonte de colaboração original têm sido as SEMANAS DO LATICINISTA. N osso colaborador mais assíduo foi o Dr. José de Assis Ribeiro, médico-veterinário, Ins petor do Ministério da Agricultura e ex-pro fessor da Faculdade de Veterinária da Uni versidade de S. Paulo. Até o dia de sua mor te, em 1964, publicou quase um artigo por número da Revista, atingindo sua colabora ção a 104 trabalhos, em 116 números da Re vista. Foram nossos colaboradores destacados: 104 1 . José de Assis Ribeiro 2. Otto Frensel 69 3 . J. J. Carneiro Filho 39 4. F. Amaral Rogick 18 5 . Ruben Tavares Rezende 14 6 . Clóvis do Nascimento 8 8 7 . Vitório Co do 7 8 . Frode Madsen 5 9 . Lauro Albano Sandoval 5 10 . Otávio Domingues 5 1 1 . Luiz Pinto Valente 4 12 . Paschoal Mucciolo Q - COLABORADORES ESTRANGEIROS Nossa colaboração estrangeira é quase to da proveniente de traduções. Poucos foram os artigos enviados para publicação em pri meira mão. De qualquer maneira relaciona mos os nomes de alguns técnicos que reme teram trabalhos especialmente para publica ção na Revista do ILCT. 1 . Julio L. Mulvany - Argentina 2 . Mário Ramos Cordova - México 3 . Antonino Goded Y Mur - Espanha 4 . Pe:dro Çasado Cimiano - Espanha 5 . Mlgdoruo Garcete Escobar - Paraguai (pu. blicado em castelhano) . digitalizado por arvoredoleite.org MAIO-AGOSTO DE 1 971 Pág. 32 R - TRADUÇõES Diversas traduções foram feitas principal mente por professores e alunos do Instituto "Candido Tostes" para publicação em sua Revista. 20 . 21 . 22 . 23 . 24 . 25 . Tradutores: 33 5 4 3 2 3 1 1 1 1 1 7 1 1 Revistas: 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . La Industria Lechera - Argentina. Revista Sancor - Argentina. Tambo Y Chacra - Argentina. Boletin de la Dirección de Lechería Argentina. La Leche Pura - México. Indústrias Lacteas - Estados Unidos da América do Norte. EI Noticero Surge - Estados Unidos da América do Norte. EI Agricultor Venezolano - Venezuela. Revista Espafíola de Lechería - Espanha. Anales de Lactología - Espanha. Il Mondo deI Latte - Itália. Il Latte - Itália. Le Lait - França. The Chesse Reporter - Estados Unidos da América do Norte. S - TRANSCRIÇÕES Foram :fIeitas numerosas transcrições Jornais e Revistas nacionais: de Jornais 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . 19 . Diário de Minas - MG O Ruralista - JF "Minas Gerajs" - MG Diário do Rio Doce - Gov. VaI. - MG O Globo - GE O Santuário de S. Geraldo 1 1 1 1 2 1 Revistas Hobbes Albuquerque José Furtado Pereira Eolo Albino de Souza Humberto Gomes José Assis Ribeiro Dante Nardelli Sílvio Viana Benedito Nogueira José Jorge de Araujo Alves J. J. Carneiro Filho Antônio Carlos Ferreira Antonio Carlos Ferreira (notas) Paulo Juarez Enger Jonas Pereira Bontempo 1. 2. 3. 4. Revista do ILeT Jornal do Comér.cio - GB A Tarde - BA Diário Mercantil - JF O Jornal - GB Folha da Manhã - SP. A Noite - GB Correio Paulistano - SP A Manhã - GB Diário Oficial - BR A Gazeta - SP Correio do Dia - SP Folha de Minas - MG Correio da Manhã - GB Diário de Pernambuco - PB Gazeta Comercial - JF Diário de Notícias - GB Gazeta Veterinária - SP Informação Agrícola - GB Estado de Minas - MG 1 1 1 15 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 1 2 1 1 6 1 . Boletim da Comissão Executiva do 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . 19 . 20 . 21 . 22 . 23 . 24 . 25 . 26 . 27 . Leite - GB O Atalaia Boletim do Leite - GB AGRONOMIA - RJ Revista do Leite - RS Boletim da C.C.P.L. - GB Agricultura e Pecuária - GB Seleções do Reader's Digest GB A Granja - RS Revista SENAI - GB O Campo - GB Veterinária - RJ Sítios e Fazendas Revista dos Criadores SP Gado Holandês - SP A Fazenda - SP Actas Ciba Boletim Informativo - ETA - GB Serviço Holandês de Informação Revista Danfoss Zootecnia - SP Seleções Fábio Bastos - GB Revista de Medicina Veterinária - SP Seleções Zootécnicas - SP Coopercotia - SP Balde Branco - SP Revista do Instituto Adolfo Lutz - SP 1 1 5 1 5 1 1 2 1 2 2 1 1 18 9 5 2 1 1 1 3 3 1 1 2 2 2 T - NÚMEROS ESPECIAIS a) N. o 38 - Tecnologia da Fabricação de Queijos - Eolo A. Souza. b) N. o 45 - Regulamento da Inspeção In dustrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. c) N .o 47 - Série de conferências proferi das no Salão de Conferências - Prof. Nilo Garcia Carneiro - GB. d) N.o 49 - Idem. e) N.o 54 - Tipos de Queijos - Eolo A. Souza. f) N.o 63 - Prospecto do ILCT. g) N°s. 89/90/91/92 - Técnicas de Análises Químicas - J. S. Fernandes. h) N .o 97 - Reunião Latino-Americana sobre problemas do leite e laticínios. i) N.o 101 - Idem. j ) N.o 99 - XILa Semana do Laticinista. k) N.o 103 - Algumas observações sobre o emprego de emulsões de substâncias plásti cas no revestimento da crosta dos queijos. Frode Madsen. 1) N.o 142 - Anais da XIXo Semana do Laticinista. m) N°s. 144/145 - Anais da XXa Semana do Laticinista. n) Diário de Observação sobre a indústria le.itei!a européia - Frensel, Rogick e Assis RIbeIro. MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do I Ler 30 . Noções sobre U - ARTIGOS ESPECIAIS 1 . Alguns aspectos e tendências das pesqui sas laticinistas atuais - O. Ballarin ( N°s. 23/24/25L 2. XII Congresso Internacional de Laticínios - Sebastião Andrade (n.o 27 ) . 3 . Considerações a respeito do leite em pó e sua estrutura - O. Ballarim (nos . 28/29 ) . 4 . Fisionomia atual d a indústria leiteira do Brasil - Juan Minut (nos. 31/33/34/3 5 ) . 5 . Tecnologia da fabricação de leites desi dratados - José de Assis Ribeiro (nos. 39/40/41 ) . 6 . Análises do leite n a recepção Bomtempo (n.o 46 ) . - Jonas 7 . Aspectos 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . Pág. 33 da indústria americana de la ticínios - Hobbes Albuquerque (n.o 59 ) . A indústria Leiteira no Brasil - J . As sis Ribeiro ( n.o 60) . O tratamento do leite nos países quentes - J. M. Rosell ( nos 64/65 ) . Como fazer boa manteiga - J. Pinto Li ma (n.o 66 ) . Aspectos científicos da elaboração con tínua de manteiga - Mulvany (67/68 ) . Fermentos lácticos - José Furtado Pe reira ( n.o 67 ) . Evolução da Tecnologia Queijeira - J . As sis Ribeiro (n.o 80) . Noções sobre Leite e m Pó - Rasmussen (nos. 83 e 95) . O Calculador de Extrato Seco e Aguagem do Leite - José Furtado Pereira (n.o 85 ) . Alguns erros cometidos na determinação da gordura do leite (Jonas Bontempo (n.o fisiologia d a lactação Danillo Sampaio dos Santos ( 142 ) . 31 . Inibidores bacterianos no leite de con sumo da capital de São Paulo. Alexandre Mello e Col. ( 139/140 ) . 32 . Práticas d e Laboratório V. Freitas Masini (84 ) . v - REDAÇÃO Cerca de 259 artigos, notícias, notas, etc., que, nos índices, figuram como trabalhos de Redação, não foram, apenas, trabalhos da Redação da Revista do ILCT. São, também, artigos c notas traduzidos e transcritos de re v:stas e jornais, sem indicação de autor. Mui tos, naturalmente, são trabalhos da Redação dessas Revistas e desses Jornais. W - ASSINANTES Destacam-se entre os assinantes da Revista do ILCT: a) b) c) c;:l ) e) f) Alunos dos diversos cursos; Ex-alunos; Técnicos em Laticínios; Cooperativas de Laticínios; Outros estabelecimentos de laticínios; Tecn"icos de outras especialidades (agrô nomos, veterinários, químicos, etc. ) ; g ) Produtores de leite; h) Outros. x - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NACIONAL E ESTRANGEIRA 86 ) . 17 . A indústria dinamarquesa de laticínios Eolo A. Souza ( n.o 87 ) . 18 . O Búfalo - Walter Fonseca (94 ) . 19 . Estado d e desenvolvimento d a indústria leiteira na Argentina - Mulvany ( 105 ) . 20 . Viagem Laticinista aos Estados Unidos da América do Norte - Otto Frensel ( 1 1 1 ) . 21 . Julgamento d e Gado Holandês - Ruben Tavares de Rezende ( 1 1 1 ) . 22 . Regulament.o dos Cursos do ILCT ( 1 15 ) . 23 . Viagem de estudo aos Estados Unidos ......:. Pautilha Guimarães e colaboradores ( 120/ 121/122 ) . 24 . Estudo d o Leite Colostral Bovino ( San doval e outros) 130. 25 . Inatividade das culturas lácteas - José Otávio Pinheiro Villela ( 131 ) . 26 . Conceitos atuais d a mastite bovina (Tra dução de L.P .J, ) ( 132 ) . 27 . A indústria d e laticínios e m Minas Ge rais ( 134/135 ) . 28 . Manual d e preparo e conservação d e cul turas e fermentos lácticos - José Otá vio Pinheiro Villela ( 134/135 ) . 29 . A arte de comer queijos - Diógenes Va sata ( 132 ) . 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . Minas Gerais São Paulo Guanabara Pernambuco Mato Grosso Bahia Ceará Rio Grande do Sul Paraná Rio de Janeiro Pará Sergipe Espírito Santo Goiás Santa Catarina Alagoas Rio Grande do Norte Brasília 40 28 41 20 2 9 3 11 6 3 1 2 1 1 1 3 2 5 Estrangeiro 1 . Argentina 6 3 . Paraguai 1 2 . Uruguai 1 4 . Colômbia 1 6 . Equador 4 5 . Venezuela digitalizado por 2 arvoredoleite.org MAIO-AGOSTO DE 1 971 Pág. 34 7. 8. 9. 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 1 3 3 4 1 8 2 5 Costa Rica México Estados Unidos Portugal Alemanha Espanha Inglaterra Itália Y - Revista do I LeT B. Galeria de Honra 1 . Adernar Abreu Vouguinha ( 58 ) ; 2 . José Domingos de Rezende ( 65 ) ; 3 . Carlos Tarcísio Nogueira ( 71 ) ; 4 . Roberto Jackson d e valcante (77 ) ; Albuquerque Ca SIMILI 5 . Altamiro Moser (83 ) ; 6 . Armin Weege (89) . HOMENAGENS Foram prestadas várias homenagens, pela Revista, a laticinistas ilustres, homens pú blicos e alunos que se destacaram no curso técnico. A. Galeria de Laticinistas ilustres: 1 . Dr. J. J. Carneiro Filho (n.o 80) ; 2 . Sr. Otto Frensel (n.o 86) ; 3 . Dr. Sebastião Senna Ferreira de. Andra de (n.o 92 ) ; 4 . Dr. Rogério d e Albuquerque Maranhão (98 ) ; 5 . D r . José d e Assis Ribeiro ( 112 ) ; 6 . Srta. Pautilha Guimarães ( 116 ) ; 7 . Dr. Francisco Amaral Rogick (21 ) ; 8 . Dr. José Furtado Pereira (30 ) ; 9 . Sr. Oswaldo Miguel Frederico Ballarin 034/ 135) . S I M I L I - Fábrica de Caldeiras Santa Luzial Ltd.o - FABRICA: R. Hélio Tomaz, 35 C. Postal 266 Tels. 2-0296 e 2-3833 - JUIZ DE FORA ESCRITORIO: Belo Horizonte - Av. Augusto de Lima, 1 1 42 Loja 1 1 - Fone 37-1 523 Representante: GUANABARA - Rua Felix da CunhaI 1 1 2-B Tel. 228 ..4983 C. Secretários da Agricultura de Minas Gerais 1 . Dr. Paulo Salvo (00 ) ; 2 . Dr. Abel Rafael Pinto (96 ) . Z - OUTROS a . A Revista é registrada no Cartório de Pes soas Jurídicas, em Juiz de Fora; b . Recursos: são provenientes de anunciantes e assinantes. Poucas vezes recebeu sub venção da Secretaria da Agricultura de Minas Gerais; c . A escolha dos artigos especiais (letra U) representa um ponto-de-vista pessoal. M E TA L Ú R G I C A M I N E I R A L T D A . R U A DO S A R T I S T A S, N� 3 4 8 J . F O R A- MG. A �O-I N O X E O U I PA M E N T O S · M O N TAGE N S · FONE : 22403 - • Paste u riza d o r/rMa t u ra d o r d e creme MM, 75% de recu pe ração. Bate d eira s de Manteiga em aço inoxid áve l . Tanq u es d e recepção e fa b ricação d e q u eijos. Tacho MM p a ra Doce d e l eite. Ta nq u es d e Esto cagem Isotérmicos. Mo l d a d eiras d e Manteiga e m aço inoxidáve l . Picad eira d e Massa M M p a ra Mussa rel l a . Fermenteiras p a ra cu ltu ras e iogu rte. Esteira Transporta d o ra d e Leite e m tefl on. Máquina de Lava r Caixas P l á sticas d e l eite. MAI OR SERViÇO DE C.ONS U LTORIA DE LATICrNI OS CONSU LTE-NOS Esta é uma "jóia" da nossa indústria pesada ! E uma caldeira "SIMILI", fabricada por Lma firma que honra o nosso, já afamado, parque industrial. Não é pretensão nossa, dizer que melhor não há. E não há mesmo ! A foto nos dá prova da habilidade técnica e da estética perfeita com que a mesma foi carinhosamente fabricada. t urgente que você veja um Gerador de Vapor automático "SIMILI", na plenitude de seu funcionamento. Você ficará maravilhado e dirá a todos, porque "SIMILI" é sinônimo de economia, funcionalidade e absoluta segurança ! digitalizado por arvoredoleite.org Fábrica e reforllla de Máquinas para Lacticínios Revista do I LCT MAIO-AGOSTO DE 1 971 Pág. 37 REJEiÇÃO AO LEITE VAI UNí-LO AO ÂLCOOL Milk Rejection WiII Join it to Alcohol . Bate dei ras de aço inoxidável e de mad eira Cra vad ei ras - Dep ósitos - Ta nqu es etc. Em 1 900, entre o licor de aniz e o de ce reja, o homem bebia 200 litros de leite. Em 1 928, 180. Em 1 969, 1 03. No fuluro, a va ca poderá significar apenas um animal for necedor de carne e couro, porque depois do ano 2000 se terá perdido o gosto pelo leite. A exceção da velha crença de que o lei te faz crescer, as motivacões dos lactófobos são essencialmente de ordem psicológica. Em princípio, há aqueles que sempre rejei tara m o leite. Estes antileitistas pertencem a dois tipos distintos e bastante clássicos. O primeiro é o frustrado infantil que rejei ta -sem no entanto se libertar -uma in fância perturbada. Para ele, o leite está associado ao seio materno e à própria mãe, conscientemente ou inconscientemente rejeitada. ANIMAL, SER OU NAO SER O segundo tipo pertence a uma espécie mais simples, mas tão comum quanto a do frustrado. Sofre, segundo o linguajar dos especialistas de "sentimento de animalida de", isto é, consciência relativa mente aguda de nossa condição de ma mífero entre ma míferos, de animal superior, mas -ainda assim -de animal. Para alguns, esse sentimento de animali dade não pode ser tolerado, por nos tor nar parentes dos bovinos. O subconsciente recusa tal familiaridade e detesta tudo que· a possa recordar. O leite lembra-lhes não só a idéia da vaca como ta mbém seus primei ros anos de vida, onde era m mais pareci dos com o bezerro. Geralmente atribuem sua incompatibilidade profunda a uma rea ção do fígado. Embora ela exista, é o com plexo de animalidade que os mobiliza con tra o leite. FÁBRICA : Ave nid a dos And rad as, 1 01 5 - Tel. 5553 J U IZ DE FORA - Mi nas Ger ais Os psiquiatras d escobrira m uma terceira espécie de lactófobos. São os "nostálgicos da rilidade", para quem o leite representa o bolo da virilidade ainda não afirmada ou perdida. Um adolescente, ao ser inter rogado, declarou que ao entrar numa lan chone� e e pedir leite, o garçom imediata mente gritava: "Salta um bebê para o ra paz." COMPLEXOS Entre os quinquagenanos, a mentalid Ide é a mesma. "0 leite se destina às criancas ou às mulheres", "sÓ é usado pelos inv'er lidos", "os homens de verdade não bebem leite, mas cerveja", ou "não ousaria con fessar aos meus a migos que bebo leite", são alguns dos argumentos que apresenta m. Mesmo ao saberem que o soldado norte a mericano (principalmente o marinheiro) bebe mais leite que cerveja, ou que o sueco e o japonês bebem em igual proporção tanto um como outro e para três quartos de habitantes do mundo o vinho é uma bebida raríssima ou ignorada, eles, num a percentagem de 80%, persistem em sua lactofobia que justifica m pelo caráter par ticular do latino". 11 Solicitados a explicar racionalmente por que acredita m que os que bebem leite se jam menos viris que os consumidores de vi nho e cerveja, os lactófobos persistem em seus clichês antileite ("0 leite destina -se às meninas", "o vinho dá força", etc.). Porque não podem apresentar um só argumento objetivo, prova m que a lactofobia. procede de um complexo, sendo uma reação irracio nal. A maioria dos refratários ao leite prova velmente pertence a esta terceira catego ria de la dófobos, responsável, principalmen te a partir da Segunda Guerra Mundial pela queda do consumo do leite como be bida. NOSTALGICOS DA VIRILIDADE O com plexo não é novo : já existia an tes mesmo da belle époque, mas em esta do latente. A publicidade, sacralizando a digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 38 MAIO-AGOSTO DE 1 971 sexualidade/ provocou/ em todos os homens angustiados (conscientemente ou não) em relação à sua virilidade a exacerbação de seus confl itos. ComI;> compensação dessa fobia coletiva/ o coris'umo dos produtos derivados do lei te aumentou proporcionalmente à queda do leite vendido como bebida: o homem recu sa o ,l eite/ mas o retoma h ipocritamente sob o disfcirce da manteiga/ queijo/ iogurtes e coberfuras de bolo/ etc. Para os lactófilos militantes/ a compensa ção é insuficiente. Por isso/ estão planejan- Revista do I LCT do a aliança do leite e do álcool/ a fim de eliminar a rejeição láctea. No Norte da França/ já se mistura o grogue (tipo de aguardente) com o leite/ e no Sul/ usa-se o ponche misturado. A união Beaujolais�leite/ da Normandia/ ainda não ultrapassou o estágio experimenlal/ embora esteja a ca minho da propagação. Para todos aqueles sem preconceitos ou complexos/ esta será a solução do problema. (JORNAL DO B RASIL - 28-1 0-70.) MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do I LCT 4) - antitóxico/ indicado contra a poluição do meio ambiente; e 5) - reduzido custo/ principalmente se comparado com outras bebidas". As outras razões são: 6) - versátil/ po dendo ser consumido pasteurizado ou em pó; frio/ quente ou gelado; puro ou mis turado; 7) - sem contra-indicações; 8) - ne cessário a homens e mulheres, de todas as idades; 9) - fácil de encontrar e consumir; e 1 0) - bastam dois copos todos os dias/ a qualquer hora". NOVA FASE CAMPANHA ENSINA BRASILEIROS A BEBER MAIS LEITE Advertising Program Teaches Brasilians to Drink more Milk ·Com o slogan "bastam dois copos todos os dias"/ a campanha educativa do leite/ lançada em São Paulo/ aumentou o consu mo do produto/ acabando com g rande parte do excesso de produção que existia antes da criação da Associação da Campanha Educativa do Leite - Acel - que coordena a campanha naquele Estado. Aql! i também foi lançada campanha se melhante/ mas por enquanto não houve qualquer motivação para o povo/ que con tinua procedendo da mesma maneira. Não há cqrtazes/ nem filmes de televisão/ enfim/ f.lão é a mesma campanha de São Paulo: Id/ os cartazes quase que obrigam o povo a tomar leite. I N fCIO DA CAMPAN HA Ini ciadas em princípios de 1 969/ sob o patrocínio da A.ssociação da ' Campanha Educativa do Leite/ as campanhas feitas em São Paulo têm tido como objetivos princi pais o esclarecimento da opinião pública e atualização da imagem do produto. Nes sas campanhas foram atacados os precon ceitos que a ele aderiram através dos tem pos/ criando certas resistências psicológicas ao seu consumo. De acordo com os levantamentos feitos pela Acel de São ,Paulo/ "graças a essas campanhas/ os preconceitos ("o leite é be b ida de criança"/ "leite engorda"/ "leite é bebida superada") estão seriamente abala dos. Hoje/ entre outros exemplos/ é comum ver-se homens bebendo copos de leite em balcões de bares com a maior naturalida de e jovens acompanhando seus lanches com leite". A Acel acredita/ no entanto/ "que não se pode dizer que a missão está cumprida. Trata-se de uma campanha educativa con tra resistências arraigadas. Vale dizer que se trata de uma campanha de natureza per manente e cujos frutos vão-se avolumando através das safras e colheitas sucessivas. Mas pode-se considerar mais que satisfató rios os resultados obtidos em apenas dois anos". Combatendo os preconceitos/ essas cam panhas/ entretanto/ nunca deixaram de men cionar as qualidades do leite/ e/ além dis so/ sempre tiveram como uma constante a divulgação da meta de consumo diário ideal - dois copos todos os dias - recomendada pelos nutricionistas e por todos os que se preocupam com a alimentação pública. ALIMENTO COMPLETO Durante a campanha da Acel em São Paulo/ os produtores afirmam que "é sabi do que o leite é o mais completo dos ali mentos. Produto integral/ tem tudo/ ou quase tudo/ que o organismo humano ne cessita para se desenvolver: cálcio e fós foro/ ideais para o crescimento dos ossos/ vitaminas essenciais ã saúde; proteínas de primeira categoria/ indispensáveis ao nosso corpo; albumina e caseína/ principais com ponentes dos queijos e coalhadas. O leite é/ ainda/ a única fonte natural de lactose". A campanha lançou/ também/ um decá logo de razões que levam o leite a ser con siderado um alimento perfeito: 1 ) - o sabor, o fato de que o leite é gostoso; 2) - pro duto natural, sem elementos químicos ou drogas; 3) - nutritivo, alimento completo; Considerando a temática/ o desenvolvi mento e os resultados das campanhas an teriores/ a agência P. A. Nascimento - Acar Propaganda - que trabalha para a Acel de São Paulo - preocupou-se com a seqüên cia a ser estabelecida e/ depois de muitos estudos/ entendeu que é chegado o mo mento de promover o "leite pelo leite"/ co locando em destaque os seus valores e as suas características próprias. Para isso - e sem perder de vista a ne cessidade de dar ao produto uma imagem atualizada - foram feitas novas peças pu blicitárias para o leite/ para despertar a Pág. 39 atenção do público e se tornar assunto de comentários e conversas entre consumido res. Nesta segunda fase/ a campanha baseia se no fato de que tudo de bom que se afir ma sobre outros produtos pode ser aplica do ao leite/ ou seja/ os apelos utilizados por grandes anunciantes também podem ser usados pelo leite. Assim/ diz a P.A. Nas cimento/ "seria lícito dizer-se/ por exemplo/ que uManhã ,de festa é com leite"/ que "Leite é a bebida mais sem preconceito do mundo"/ que uLeite é a força branca"/ que uLeite: você sabe". Utilizando-se de um dos temas mais em evidência no momento/ ou seja a propa ganda/ a agência selecionou algumas fra ses famosas de anunciantes famosos e apli cou-as ao leite. O resultado foi a criação de uma campanha que atende aos propósi tos básicos de esclarecer a opinião pública sobre as propriedades do leite e colocá-lo na mesma faixa d os grandes e mais atua lizados produtos de consumo. ("Estado de Minas" - 22 de novembro de 1 970.) INDÚSTRIA DO LEITE (Aspectos Econômicos) Milk Industry - Economic Aspects Os problemas industriais estão sendo/ hoje/ objeto de estudos setoriais/ levados a efeito por especialistas/ que permitem aos interessados e às próprias autoridades me lhor conhecê-los e examinar soluções ca pazes de conduzir a um resultado favorá vel na sua aplicação. Nestes estudos/ o se tor privado já não mais aparece divorcia do do setor público/ cada qual procuran do trabalhar isoladamente/ mas conjugam ambos seus esforços no mesmo propósito de encontrar as melhores soluções. Ainda agora/ uniram-se/ com o mesmo fim/ o De partamento Econômico da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios e o Departamento de Planejamento da SUNAB/ órgão público. O objetivo foi pesquisar a produção na cional e a importação de leite em pó no Brasil. E: de se assinalar a boa vontade e a compreensão mostradas por quase todos os órgãos/ entidades e empresas visitadas. Já se conhece o resultado através de um documento preliminar de trabalho. A pes quisa procurou refletir/ no alinhamento de suas cifras e gráficos e na exposição do texto/ uma situação das mais expressivas não só para a economia do leite no Brasil/ como para a própria aferição de aspectos relevantes do desenvolvimento e da inte gração dos setores urbano e rural da eco nomia brasileira. Trata-se de um documen to preliminar/ mas/ assim mesmo/ bastante sugestivo. Alguns dos resultados devem ser divul gados. Reconhece a pesquisa que existe/ atualmente/ superprodução de leite no mun do. No Brasil/ entretanto/ como em outros países em desenvolvimento/ há subconsu mo de leite. Por se tratar de alimento dos mais completos/ é necessário estimular o consumo de leite produzido no País/ levan do-se em conta que o Brasil é essencialmen te dotado para a sua produção/ sob qual quer de suas formas: leite u in natura" ; lei te em pó, concentrado, condensado ou mo- digitalizado por arvoredoleite.org MAI O-AGOSTO Pág. 40 dificadoi farinhas lácteas e produlos dieté ticos afinsi produtos e subprodutos do lei te, alimentos, bebidas, doces e sucos en riquecidos à base de leite. Com a introdução da embalagem plás tica no envasamento e distribuicão do lei te "in natura", a partir de 1 968, 'e, bem as sim, com a ampliação substancial da rede rodoviária pavimentada e da frota de ca minhões isotérmicos, o mercado de leite no Brasil vem sofrendo profunda transforma ção, cujos aspectos estruturais básicos são o crescimento da demanda do leite "in na tura" e de alguns dos seus produtos deriva dosi a redução sensível da demanda do lei te em pó de consumo diretoi a possibilida de de mercado para novos produtos e de aumento de consumo diretoi a possibilida de de mercado para novos produtos e de aumento de consumo, em certas faixas de mercado, do leite em pó industrial (campa nhas de merenda, alimentacão de lactantes e nutrizes, insumos industri'ais, etc.). -)1(- Evidencia-se, hoje, a existência de uma capacidade ociosa, da ordem de 40 a 60% (senão mais em certos casos), nas fábricas de leite em pó no Brasil. Enquanto na Gua nabara o consumo do leite "in natura" vem crescendo a uma taxa média de 1 ,3% ao DE 1 971 Revista do I LCT mês, o do leite em pó se manteve em uma modesta taxa da ordem de 3% ao ano, nos dois últimos anos. As dificuldades agora enfrentadas pelos produtores de leite em pó tendem a aumentar, pois, como normal mente acontece, o excedente do leite "in na tura" é utilizado para a produção do leite em pó. Com depósitos superlotados, os pro dutores vão ter de locar outros depósitos para a colocação da próxima safra. Entendem os peritos que a única solução possível para o problema está na absorção do estoque acumulado pelas campanhas oficiais de merenda e alimenlação. Ao la do dessa solução de emergência, a Confe deração Brasileira das Cooperativas de lei te defende a adoção de um conjunto de medidas que, em termos permanentes, abri riam mais amplas perspectivas para a in dústria brasileira de leite em pó. Entre ou tras, a fixação de tarifas alfandegárias ade quadas, alegando que o produto importa do é altamente subvencionado pelos pa íses de origem. Defende, também, a abertura de mercados externos (A,LALC). Em relação aos estoques acumulados, dispõem-se as cooperativas a entregar o produto pelo seu preço de custo ou a té mesmo por preço de sacrifício, dado o pesado Ô r. us que constitui sua armazenagem. EMBaLaGEM hoje - - 0 �"P "J' �a�a embalagem é em CO P O . . . \� � 'J (Imprensa Carioca, 27-1 0-70.) REGRESSO DE UM PROFISSIONAL Return of a Technician Está de volta à nossa cidade o Engenhei ro-Agrônomo Júlio L. Mulvany, professor-ti tular da Cadeira de Indústrias Agrícolas de "Lechería", da Faculdade de Agronomia da Universidade Local. Representando a re ferida casa de estudos, participou do XXI.° Simpósio de Especialistas em Ciênc.ia Lác tea, que teve lugar na cidade de Juiz de Fora, Brasil, organizado pelo Instituto de Laticínios "Cândido Tostes", dependente do Governo de Minas Gerais. No referido simpósio, o Prof. Mulvany fez uma exposi ção sobre os trabalhos experimentais \3 d e investigação d a Cadeira a seu cargo, du rante os últimos 1 0 anos. Na sessão de encerramento do certame foi apresentada a obra do Engenheiro Mul vany "Indústria da Manteiga", publicada e ro português pelo mencionado Instituto, e sob os auspícios do Governo do Estado. Em tal sentido, o Secretário da Agricultura do Es tado de Minas Gerais, Engenheiro-Agrôno mo Vítor de Andrade Brito, celebrou com cálidas palavras o acontecimento, destacan- ' do que "esta é uma maneira efetiva de contribuir para o pan-americanismo e pa ra a integração continental, graças ao 'e sinteresse do autor do livro publicado". O Diretor do Instituto, Professor Cid Maurício Stehling, também realçou a importância des sa colaboração entre dois países irmãos, as sim como os méritos do autor da obra, que desde 1 962 é Professor "honoris causa " da instituição que preside. Na ocasião, o Secretário da Agricultura do Estado de Mirtas Gerais declarou hós pedes oficiais do Governo do Estado o En genheiro Mulvany e sua esposa que o acom panhou, colocando à sua disposição os meios para visitar, durante dois dias, vá rias cidades. (Traduzido e transcrito do jornal " EL DIA", de La Plata, capital da ,Província de Buenos Aires - Rep. Argentina.) (Publicado no dia 1 1 de agosto de 1 970.) • • • c " c om Nadir Figueiredo Ind. e Com. S.A. Av. Morvan D. de FigueiredoI 3535 tel. 93-61 21 São Paulo - SP. digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 42 MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do ILCr ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE QUlMICOS DA ESPANH A National Association of S panish Dairy Chemists Em a gosto de 1 970 foi criada, com sede em Sa nta n d er (Espan ha), na Rua Ca l vo So telo, 1 9, uma Seção de La ctologia da A NQUE (Associação Nacional de Quími cos Esp a n hóis). Entre a s prin cipais fi na l idades desta asso c i a çã o de l a ctólogos espan hóis figuram as seg u i ntes: 1 .° -Fomentar a u n i ã o e os conta tos pes soais entre os espec i a l istas perten centes à Seção. 2.° - Manter rela cões e colabora r com ou tras Associa ções bU org a n ismos n a ciona is e estra ngei ros rela cion a d os com l a ctologia. 3.° - Org a n iza r conferências, c u rsos de fo rmação técn i ca p rofi ssiona l, jornadas de estudos, cong ressos e demais a tividades a n á logas. 4.° - Org a n izar via gens co letivas de es tudos, com a fi n a l i d a d e de esta r em d i a c o m as modernas técn icas pa ra o trata men to d o l eite e ela boração dos d iversos pro d utos l á cteos. 5.° - Rea l izar tra ba l hos de investi g a ção em eq u i pe sobre q uestões l a ctol óg i cas, e a presentá-Ia s em Co ng ressos, S i m pósios, etc. A Ju nta Di retora está i n teg rada pelos se g u i n tes senhores : CON FER�N CIA : A INDúSTRIA LACTEA Por D. Ra món Sa nti uste Ga rcía Qu i nta na Li cen ciado em Gê ncias Químicas. Chefe do La boratório d o In stituto Provincia l de S a ú d e de Sa nta nder. Foi feito um deta l hado estudo b i b l iográ fico dos prim órd ios d a cri ação de g ado e da ru d i m entar ind ú stria l eitei ra montan he sa, q u e vem das épocas remotas q u a n d o os cánta bros l utava m contra os ro ma nos. Em seg ui d a, p restou-se uma homenagem aos pionei ros d a cri a çã o de gado d e S a n ta nder, hoje tão i m po rta nte, assim como às Presidente : D. Man uel A rroyo Gonzá l ez-Re. bo l l a r. Vice-Pres idente: D. Ped ro Casado Cim i a no. Secretá rio: D. Luís Matorras Lu cas. Vi ce-Secretá rio: D. José Ma ria G a rcia Loscerta l es. Vog a es: D. José Antôn io Ca brero Torres Quevedo D. Ra món Sa nti uste Ga rcía-Qui n ta na D. Luís Riera Fernán dez. A Seção m a nté m rel ações com outras as sociações l á cteas i ntern a ciona is, especia l mente com a I NTERLAB (Associacão Inter na ciona l de Chefes de La bo ratóri� s da In dústria Leitei ra) com a q u a l se en contra es treita mente vi nculada. A Seção j á rea l izou, no q ue pese seu c u r to período de vida, u m g ra nde n ú m ero de atividades, entre as q ua i s cab e desta ca r a organ ização, com g ra n d e êxito, de u m a via gem co letiva ao ú ltimo Sa l ã o d o Eq ui pa m ento Leiteiro de Pa ris, e recentemente um Ciclo de Conferências sobre tema s l a cto ló gi cos, q ue teve uma excelente a co l h i d a e rotundo êxito . Os res u m os das Co nferências q u e, de 9 a 12 de fevereiro, con stituíra m o Ciclo men ciona do, serão expostos em continu ação. MONTANHESA - DIA 9 DE FEVEREIRO g ra n des Empresas tá cteas, espec i a l mente N estlê e Sam, q ue to rnaram possível este g ra n d e desen vo l vi m ento pecu á rio e i nd us tria l . O conferen cista desta cou a enorme riq ue za q ue a p rod ução l á ctea p roporciona à provín cia de S a n ta nd er, q ue há de servi r de estím u l o e exem p lo a outras provín cias, u m a vez q ue é n ecessário m a n ter e a u m enta r es ta riq ueza, em q ue se s u põe u m a á rd ua ta refa no f utu ro q ua n d o i nteg rarmos o Mercado Com u m Eu ropeu. . CONFER�NCIA : A ORDENHA MECÂN ICA NA MODERNA EXPLORAÇÃO LEITEI RA. DIA 1 0 DE FEVEREIRO Por D. Ma ri a n o Ra món Licen ciado em Veteri ná ria. Técn ico de Ha'ns T. Mol l er, S.A. In i ciou sua conferência relembmndo a va ca prim itiva e o ca m in ho percorrido a té cheg a r a o seu esta do a tu a l, o u de vaç:a civi l iza da . Em relaçã o com o tema, abor dou a problem á ti ca d a orden ha do pon to-de-vista fisio lógico, téc n i co-em p resa ria l . R evi sta do I LCT MAIO-AGOST O D E 1 971 dos e m o rd en h a serem uti l izados em ta re fas outras de menor i m po rtâ n ci a . Enfatizou a c o n ven i ê n c i a d e uma pol íti ca d e p ro d u c ã o l ei tei ra a l o n g o p razo b asea da em a ni � a i s d e p rod ução m é d i a , porém d e l a cta ção p ro l o n g a d a . Ao fi n a l ! p rovoc � u -se � m a n i ma d o d eb a te, q u e serv i u p a ra fixa r a i n da ma i s a s novas idéias exposta s d u ra n te a exp l a n a çã o do confere ncista, q u e soube res p o n der com g ra'nd e fa ci l i d a de e efi ciên c i a a s perg u nta s suscita d as. a cer ca d OSA f.u n Este nde u-se em det a l hes en h a t;l� can lca , a ord d a m entos téc n i cos d com o se ven flca n: na dos mo os ers dos div ent os req u dos ráti ca dos con dic ion ama, des t�c an o o ône d � i cão a p or su i nsta l do . leite e sua. s ue se refere aó tra nsp orteeg :als com o a !l� i ! ond i cõe s h i g i ê n i ca s e cla com o me io len ven con sua em e ó m ent d a emp resa boa ux l'1'la r de a d m i ni stra cão ' A . vi na . p ro ced en clC? �m Ass i n. a l o u com o u m a i m ros esp ecl a l iza uei p resa naI, o fal o d e vaq �r � Pág. 43 � PESQU ISA LACTEA - DIA 1 1 DE FEVERE IRO CIA DA CO N FER�N CIA : I MP ORTAN d �s Ma rti n s Por D. Fe rn a n d o Fe rna n ica s. ím Do uto r em Ciê n ci a s Qu de ,Pes qu .lsas d o . Chefe do Dep a rta m ento s e Der ivad os Inst ituto de Pro d uto s . Lá cteo Go rd u roso s d e Ma d r i. coa mento dos p rod utos tra d i ci o n a is e, por s�a d isse rtaç ?o O con fere n cist a i n i ci o uA cla da pe� qulsa óutro l a d o como respost a às n ecessid a des n , i'nsi sti n do sob re a i m po rta o des ta I n d usde i novac á o q u e exi g e a socied a d e p ro tífic l á ctea com o s u porte cien g ressi sta em q u e nos i nteg ra m os. tria. O confer en ci sta d eposito u suas espera n ? evol . sobr� lca Fez u m a referênc ia g �r.a l la: de q u e a i m porta nte e tra d i cion a l i n dus ças bas , a p_l log n t sua em a esm m da a tri l áctea montan hesa, n o momen to opor cão o, e en: rel aça o tu no, corres pon derá a estas i n q u ietudes , éad a e de des envol vi m ent a s que I n terf ere m permit ind o, desse m odo, co � serva � sua :e com a s d i stin tas d i s ci p l i n q ue s ecto asp rios vá l eva nte posiçã o dentro da I n d ú stna n a cIodos o no estu do cien tífic epl com nal. s de tão aprese nta m estes pro duto xa nat urez a . ' n a l mente enta b u lou-se u m a n i mado de Fi no q u a í o confer en ci sta respon deu com ate b t� nes sa i a pes q u � Insi stiu n a necess ida de d as perg u n ta s form u l adas. za r a l c felcon tínu o a per seto r com o m eio par a o CENT RíFUGA NA I N DÚSTRIA LACTE A GO DA FO RÇA CO N FER �N CIA : O EM PRE _ DIA 12 DE FEVERE IRO r , ix Por D. A n d rés Sa rri Fo " cas . QU lml Li cen ciad o em , Ci ênc ias rato r Ibe: nca , � .A. a Sep a Téc ni co d a We stfa l i cita ndo que as Ini ci o u sua con ferê n ci a a cele ra r o des ra a p s p ri mei ras exp eri ê ncia j u d a da f orç a cen n � te do leite' com a .a pel o pro fess or das liza rea m o ra f g a, tn f u de � 877: O eno n � no e sruh l Kar Fu chs , em prim ei ra cen a u I u st con r t d l enh ei ro Lefa sofr eu U ? te men r teno pos ga a q u a l rífu ao a per elu " evo l ue d e i nov a cõe s, q d� ce� tr!fu' ento dos d ifer ent es ti pos stna l eite ira. a indú g' .as u sa d os atu a l m ente n s e f az .I m P esa s ope raç ões l á ctea � g a s: o es u d Em . cen tnfu C I díve l o emp reg o de o l ei e i pod end o-se ! te e a c l a rific açã o d entnfu gas : as con � de os ti p i s d o , u i r i sti ng . s tlca o ma aut a s e n ve ncio a is f ���� � d f d Descreve o tra b a l h o q ue rea l iza cada u ma delas, cita,nd o suas va ntage ns .e desva n ! a gens. Em seg u i da, o conferen cista . rel aCIO na os produ tos e deriva dos do lelt�, 9..ue empreg a m centríf ug a s . em sua fa bncaçao, desta cando -se os seg u i ntes: a. Um tipo de q ueijo que pa rte do ,I�ite desna tado m aturad o, semel h a nte ao tlplCO q uei jo a lemão denom inado "Quar k" ; ela bora-s e uti l izan do u m a centríf uga espeCi al de traba lho contín uo; b. Um q ueij o . d u pl o-�rem � , el aborad � ;a partir de u m leite en riquec i do d e matena gorda (até 8,5 a 1 0%) ; m atu ra-se e, por meios automáti cos, sepa ra-se a coa l hada digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 44 MAIO-AGOSTO D E 1 971 do soro de forma contínua ; deste modo ob têm-se queijos com riquezas de matéria gorda de 70% sobre o extrato seco; c. Lactose, que encontra aplicação na ali mentação infantil e farmácia ; obtém-se de lacto-soros utilizando uma centrífuga hori zontal denominada "decantador centrífugo", que separa os cristais de lactose das águas mães; d. Dedi.ca uma atenção especial ao óleo de manteiga (Fritz, New Way, Golden Flow, Creamery Package), 'nos quais intervêm, em diferentes fases, as centrífugas e assinala que a conservação da manteiga, especial mente a de cremes maturados, cria muitos problemas, especialmente nos países quen- Revista do IlCT tes, sendo preciso, para diminuir este incon veniente, fundir as manteigas e separar de pois, a emulsão, mediante centrífugas � uto máticas especiais. Independentemente das aplicações assina ladas, comentou, também, o emprego das centrífugas no desnate de soro, águas de lavagem de manteiga e estabilização do leite. Ao longo da documentada dissertacão eram projetados "siides" que serviram ' de ilustração aos temas tratados, projetando-se, finalmente, um magnífico filme em cores, alusivo ao tema, que serviu de complemen to a tão interessante palestra. INTERLAB A INTERLAB originou-se de uma associ ação livre de Chefes de laboratório de lín gua alemã. Hoje em dia a organização compreende três grupos: de língua alemã, francesa e espanhola. Estes grupos asseguram uma co laboração estreita entre os numerosos mem bros de 1 1 países europeus e de 3 ibero americanos. Congressos internacionais se realizam al ternadamente com jornadas de estudos e seminários dos grupos nacionais ou de lín gua comum. Seu propósito principal é o intercâmbio de conhecimentos científicos e o encontro entre os membros, acima das fronteiras lingüísticas. Como associacão livre e internacional de Chefes de Labo�atórios da indústria láctea, a INTERLAB é neutra em todos os sentidos. Está aberta a todos os chefes de laborató rios assim como às pessoas que trabalham na investigação, no laboratório ou no en sino, dentro da indústria leiteira ou das in dústrias afins; está aberta sem restricões de nacionalidade ou carreira profissional. O propósito geral da INTERLAB é o de senvolvimento do trabalho no laboratório e o melhoramento da qualidade da produ ção sob o aspecto de métodos práticos. O S.o congresso internacional, com visitas a uma indústria láctea e uma fábrica de embalagens, deve corresponder a este pro pósito escolhido livremente. PROGRAMA D O CONGRESSO iNTERNA CIONAL DA INTERlAB EM ESTRASBURGO (FRANÇA) Visitas Quinta-feira, 1 7 de junho de 1 971 : 9 horas -Visita à Central Leiteira de Estras burgo. (Ônibus irão buscar os participantes no hoteL) 10 horas -Almoço na Alsácia. l Sh30min -Visita à Sociedade Ch. Morin S.A. em Sarreburgo/Moselle, orodutor de embalagens para a indústria leitei ra. 1 8 horas -Tarde livre. Parte Científica Estas jornadas se encontram sob a presi dência de honra do Sr. Professor Casalis, E.N.S.I.A.S., Paris. A direção do Congresso está em mãos do presidente, Dr. Stehle, Saarbrücken. Sexta-feira 1 8 de junho de 1 971 : 8h30min -Abertura do congresso pelos pre sidentes. Saudação de boas-vindas do grupo I N TERlAB-FRANÇA. Sr. Eck, diretor da Federação Nacional da Indústria Leiteira: A situação, evo lução e estrutura da indústria leiteira francesa. 9h30min -Sr. Lapied, engenheiro-agrônomo, Federação Nacional dos Produtores de Leite: Problemas sobre a qualidade do leite fresco. 10 horas -Discussão. Direção da discussão: Sr. Luquet, se cretário da INTERLAB-FRANÇA. 1 0h30min -Tempo livre, com oferecimento de refrescos. 1 0h4Smin -Sr. Desirant, Chefe de Labora tório, Grupo Genvrain, e Sr. Jouzier, Instituto Agronômico, S.E.S.I.L: Função do laboratório na administracão da em presa: I. Garantindo a quálidade; 11. Revista do I lCT MAIO-AGOSTO DE 1 971 Contribuindo para a rentabilidade da empresa. 1 1 h4Smin -Discussão. Direcão da Discussão: Sr. Luquet. 1 3 horas' - Almoco. 1 4h30min -Sra. P(erre. Escola de Laticínios, Surgeres: Diferenciação dos leites de vaca, cabra e. ovelha nos produtos lác teos. l Sh30min -üiscussão. Direção da discussão: Dr. Stehle. 1 7 horas -Tempo livre, com oferecimento de refrescos. 1 7h1 Smin -Dr. Casado, Chefe do Labora tório Central da S.AM., Santander, Es panha e Secretário da INTERLAB-ES PANHA. Principais aspectos da indústria leitei ra espanhola. 1 8 horas -Tempo livre. 1 8h1 Smin -Assembléia Geral da INTERLAB. 20h1 Smin -Reunião "Tarde Alsaciana". Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 8h30min -Sr. Hoffer, engenheiro, Chefe do Laboratório do Instituto de Investigação e Ensino de Wolfpassing/Austria: A aná lise organolética dos produtos lácteos. 9 horas -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann, se cre: ário do grupo de língua alemã. 9h30mi,n -Sr. Egli, S. Meyhall-Chemical. Kreuzlingel/Suíça e Sr.. V61ker, S. Mai zena, Hamburgo: Os estabilizadores na elaboração de produtos de leite coagu lado. Pág. 45 1 0h30min -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann. 1 1 horas -Tempo livre. 1 1 hl Smin -Sr. Gerhold, engenheiro e Sr. Kynast, diretor do Instituto de Investi gação e Ensino, Malente: Consideracões sobre a teoria da homogeneização: Os processos de homogeneização e de tra de tamento pelo calor na elaboracão ' leite de consumo. 1 2h1 Smin -Discussão. Direção da discussão: Dr. Hamann. 1 3 horas -Encerramento do Congresso. Excursão Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 1 4h30min -Saída do Conselho Europeu em ônibus. Visita à região vitíco!a alsaciana (Riquewihr) e à uma "cava". 20h30min - Chegada a Estrasburgo. Prog rama para as senhoras Sexta-feira, 1 8 ele i unho de 1 971 : 1 0 horas -Visita à Catedral de Estrasburgo com o famoso relógio astronômico. 1 4 horas -Via!=jem à Alsácia Baixa, visita a uma fábrica de cerâmica, recreio. Volta a Estrasburgo. 1 8 horas Sábado, 1 9 de junho de 1 971 : 1 0 horas -Visita à cidade, Bairro de 111, Museu Alsaciano. digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 46 MAIO-AGOSTO DE 1 971 Revista do I LCT Revista do I LCT MAIO-AGOSTO DE 1 971 Pág. 47 VIA LÁCTEA I FRODU ÇAO DE LATICINIOS NA H OLANDA 1 969 - Em 1 969, a produçã O' d e l eite na Holanda cresceu d e 2% , ,atingindo u m n ôvo recorde d e 7.925.000 toneladas. A pr,odu ção média por va ca foi de 4.200 kg. O rebanho a u mentou de 3% • O l eite entreg u e às fá bri oas tota,l izou 7,4 bilhões d e kg, o u seja, 2,5% m a is q u e em 1 968. Espera-se que em 1 970 a p rod ução holandesa de l eite u l tra passe 8 bilhões de kg, sob condições nor ma'is d e c l ima. Queiio : A produçãO' de q uei'jo ind ustria l , que en g loba o Chedda r, ating iu 260.000 toneladas, 7% mais q u e em 1 968. 'Entreta nto, ,a produ ção ind ivid u a l d o Cheddar d iminu iu de 4.000 tonelada's em 1 969; a prod ução dos queijos tradidonais holandeses, ao contrá rio, a'umentou d e 9% (21.1000 tonel'adas). A pro d ução de queijos da indústria caseir'a ru ra l ma nteve-se ao n, ível de 6.000 toneladas. A produção de q ueijO' fundido fig u rava, . em 1 969, com o tota l d e 1 5.000 t'o n eladas, cêrca d e 3.500 menos 'q ue em 1 968. O consumo de queijos na Holanda a l ca n çou 1 01 .000 toneladas, inclu indo 4.000 im porta das. O con'sumo domést·ico d e queijo h o l a ndês a umentou, porém, ·de 2,5 mil hões d e kg em 1 969. A exportação ,de ,queijo ati,ngiu um recor d e de 1 60.000 tonela.clas contra 1 51 .000 em 1 968. A exportação dos tipos Gouda e Eda m, para a Inglaterra - e mercado mais· impor tante para a Holanda, fora do Mercado Co mu m Europeu - 'aumentou de 8.900 t,o nela das para 9.500 tonel a.cla-s. Porém, a exporta ção do Cheddar para a laterra Iimitou -se a 4.000 tonelaaas; :�'ifs, ':i,,;: , A exportação dos ;tlrc::l,clícibI"lIJis' l a n deses para Pôrto Rico, apes . d e 'importação, Ocupando o d o r, ·fig ura ·0 enviadas 3.400 , Manteiga No ano de 1 969 fora m prod uzidas na Ho l a n d a 1 1 1 .000 toneladas de manteiga. O consumo dom éstico, sob tôda's as formas, tot'a l izou 36.000 to nela,d a s, ou s eja, aproxi m a d a m ente 3.000 ma'is q ue em 1 968. A exportação de manteig a e gord u ra d e m a nt·eiga (butteroil) ,no tota,1 de 50.000 to n e l a das, manteve-se em 1 2.000 't,o nela,d as aba i xo do n ível a l cançado em 1 968. Da exporta ção tota l , 1 3 ..()00 toneladas correspondia m à gor.d u ra d e manteig a, das q uais ,oêrca ,d e 6.000 fora m exportada,s dentro do quadro do p.rog ra ma Mu ndia l d a Alimentaçã o, p a ra os pa íses em desenvolvim ento. A exportaçãO' d e manteiga h o l a n d esa para a Ing l aterra d eclinou em 1 969, se co mpara da oom a d e 1 968, passa ndo de 1 8.000 para 1 2.000 ton elad as. A l ém d isso, a venda d e m a nteig a para o Ma rrocos e o Peru ,dimi n U'iu. Em 1 968, êsses p a íses fora m consumi dores bem im porta ntes com respectivam ente 3.000 e 2.7100 tonel ada's. No ano passado, a exporta ção para êsses pa íses foi reduzid a p a ra 500 e 1 .500 ton eladas, respectiva mente. A expo rta ção de m a nteig a para as na cões ' do MCE ating iu 6.000 tonela das. Leite Condensado A pr,o dução de l eite cond ensado cresceu n ova mente, a s a b er : de 477.000 toneladas em 1 968 p a ra 490.000 em 1 969, 'o q u e re presenta nôvo recorde. O produto 'na'tu ra l sem açúcar a u mentou de 360.000 toneladas, para 382 ..0000 to nela d as, e o pro d u to açucara do manteve-se ·in a l terado c o m 85.000 tonelada s, enquanto a produçãO' de l eite condensado d esnatado d ec l inava de 31 .000 pa ra 22.000 teneladas. O exced ente d e l eite cendensade Is em a çúcar foi vendido para o utros pa íses. A ven d a de ·Ieite con d ensado p a ra a Bélgica d im in uiu de 1 4.000 toneladas em 1 968 para 6.500 em 1 969. Para os d emais m embr.os do MCE foram expertadas qua ntid ades q uase ig u a is à.s de 1968, nO' teta l aproximado d e 60.000 tonel a das. Leite em pó desnatado A \ produçãO' de l eite em p6 d es natado atmg'I U 87.000 toneladas em 1 969, o que sig- digitalizado por arvoredoleite.org Pág. 48 MAIO-AGOSTO D E 1 971 n ifi ca 1 8.000 menos (ou 1 7%) q u e em 1 968. O cons u m o ,d e l eite em pó d esnatado, pelos fabri cantes d e forrag em, exced e à p rod u çã o dom éstica, obri.g a ndo a H o l a n d a a im porta r êsse produto. A exportação d e lei,te em pó desnatpd? ati n g i u 1 5.000 ton e l ad as, consta ndo p r I n CI pa lmente d e fornecimentos p a ra o a uxíl'io ao d esenvolv-im ento dentro, do q u a d ro d o Programa Mundi-a l d e A l i mentação. Leite em pó integral A p rod u cão de leite em pó integ ra l foi de 52.000 tón el adas c·o ntra 43.000 ton eladas em 1 968. A exportação atin g i u n ível q uase i g u a l ao dos a nos a nter)ores, a :aber 39.00.0 tonelad as, enquanto a I mportaçao dos pal ses memb ros d a CEE l i mitava-se a 4.000, o u seja, 1 .500 toneladas menos q u e em 1 968. Leite 'para consumo e produtos lácteos Em 1 969, pela p ri m ei ra vez nos últimos 1 7 a nos, o consu m o " per ca pita " -d e l eit e . e , produtos l á cteos, não a presentou dec l lmo. Notou-se m esmo u m l eve a u m ento de a p ro x i m a d a mente 1 %. O consumo crescente d e veu-se as boa.s condi cões metereo l óg i ca s d u ra nte o verão passado. A venda do chamado " l eite mod ificado", constitu ído pri n ci pa lmente d e leite + -:- 1 ,5% de g o r d u ra m i stu rado com 1 ,5% de l e �te. em pó d esnatado, vem a u mentando ra p I d a m ente. Itste prod u-to fo i l a nçado em 1 968. Sua venda em 1 969 atin g i u cêrca de 800 toneladas s em a n a i s co ntra 1 60 sema n a i s do ano a nterior. Sua venda co rresponde a 3% da vend a tota l , u l trapassa ndo o consumo d e l eite choco latado (choco-m i l k) e de leite d esnata do para choco- m i lk, em co n j u nto. Outro p rod uto exig'i n d o m en çã o é o iog urte d e frutas, cuja venda já ati nge 1 % d o tota l d o l eite 'consum ido. Extra o rd i n á ri o foi o a u m ento na venda de l eite e p rod utos l á cteos em emba l agens de U's o trans itório. Atu a l mente, 20% d e tô das as emba l a g ens para l eite são em papel o u p l ástico. (Gazeti l h a Ag ríco la dos Países B a ixos n .o 3 - 70.) O U SO DO ESPERMA CONGELADO N A HOLANDA Vem a u m entando, 'na Holanda, o uso do esperma con g el ado p a ra i nsemin a çã o a rtifi oi a l . Pri n c i p a lm ente d esd e a d escober ta do método d e congelam ento rápido, sob a forma d e comprim i dos o u tab l et es, com os q ua i s o btêm-se melhores res u lta dos q u e c o m o esperma s i m p l es mente refrig � r<? do p a ra conserva ção. No con g·e l a m ento rapldo, T h i m O n n i e r é u m a f r a n c e s a q u e f a I t u do. Revista d o I LCT em p rega-se sob retudo n i trog ê n i o l íq u id o pa ra a conserva ção e m l u g a r d e g ê l o e á l coo \ . Existem esto q u es d e esperma con g e l a do nos d epósitos do S erviço V eteriná rio d o Govêrno, n a s diferentes p rovín ci a s d o país. Alé m d isso, vários i n stituto s pa ra i nsemi n a cão a rtificia l poss-uem i nsta l a ções p róprias, pa ra con g e l a m ento rápido. O uso d o esperma congelado traz as se g u i ntes vanta g en s : 1 ) Ma nter sempre em boas oond i ções o es toq u e de esperma d os tou ros. 2) Na execuçã o d e um programa de: aná l i se g enealóg ica, o esp erma dos lovens tou ros pod e ser g u a rd ad o até que se confirmem a·s suas q u a l idades g en éti cas. 3) Torna-se m a is fác i l a p ermuta de esper ma entre os vários i nstitutos de i'n s emina cão C1 rtifi c i a l . 4 ) Á exporta ção d e esperm a é m a i s fàcil m ente efetuada. 5) E m caso d tra nsporte, h á m enos p reju í zo d a q u a l lJade. U so do esperma con g e l a d o n a Hol anda - de 1 965 a 1 967 : FAZ A EMBALAGEM, EM BA LA E CO RTA os CUSTOS. A THIMONNIER RESOLVE TODOS OS SEUS PROBLEMAS DE EMBALA GENS EM PLÁSTICO LEITE ÓLEO PÓ BEBIDAS GRANULADOS SUCOS � 0' •f O/o das reieicões N.O de p rimeiras (a 60 e 90 d ias) i nseminações 51 ,4 1 965 1 5.690 55,0 1 966 25.065 59,7 1 967 28.037 (Gazet i l h a Ag rícol a dos Pa íses Ba ixos n . O 3 - 70.) Ano SALU BRITE É D ETERGENTE VERSATIL, DE AÇÃO TRIPLA l ,--� Sa l u brite é u m nôvo d eterg ente c1orado em pó, o qua l l i m pa, s a n itiza e . desod or}za s i m u l tâ n ea m ente, p ro movendo a in d a ra, p l-da d estruicão b a cteri a n a em todos os casos co m uns de l i m peza d e lati cínios. t l e a ssegu ra boa penetração e r emoção de d�pósitos d e p roteína e outros ,depÓS itos d e a l i m entos, de modo q u e o eq u i pa m ento é m a ntido l i m po e sanitizado. S a l u brite, seg u n d o seu fa bri cante, é versátil e econômico. U m a qua n tidad e i ns i g n ifi cante d e 45 g dêste deter g ente de pou ca espuma, em 4 l itros de águ� q u ente ou fria, f.o rnece 200 ppm d e cloro li vre para s a n itização o u d esodorização. Pode ser u sado em l avagens por spray, l i m peza por c ircu l a ção, a p l i cado sob p res são, l i m peza m anu a l . I nfor m a cões m a i s com p l etas pod em ser o btid a s dá Chemical Speci a l iti es D ivision of A mera ce-Esn a Corporation, 74 H u d son Ave., Tenafly, N. J. 07670. F. Samuel Hosken The Cheese Reporter Friday, February 20, 1 970. POSSU íM-OS o T' I PO DE MÁQ U INA ADEQ UADA PARA SUA INDÚSTR IA REPRESENTANTES EXCLU S,I V'OS N'O' BiRASI L S. A. IMP. SUISSA I Rio de Janeiro - Av. Rio Branco, 14 - 2.° Pav. - Tels. 223-2325 243-3059 _ 243-6919 _ Cx. Postal 1775-ZC-0 0. Rua Santo Cristo, 251-A - Tel. 243-8647 S. Paulo - Rua 7 de Abril, 264 - Térreo - Tels. 35-4860 - 34-7506 _ 34-3565 _ 33-7420 Cx. Postal 7939 P. Alegre - Rua Voluntár ios da Pátria, 595 - Salas 208 e 209 - Tel. 24-1037 Cx. Postal 2690 Recife - Praça da Independêm ia, 29 - Sala 1202 (Pracinha) - Tel. 4-2474 digitalizado por arvoredoleite.org digitalizado por arvoredoleite.org