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Este exemplar sobreviveu e é um dos nossos portais para o passado, o que representa uma riqueza de história, cultura e
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EMBALAGEM MODERNA - MAR KETI NG ASS EGURADO
digitalizado por
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REVISTA DO INSTITUTO DE LATiCíNIOS
Revista do I LCT
CANDIDO TOSTES
DAIRY MAGAZIN'E PUBLISHED BIMONTHLY
JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - BRASIL
ED ITOR I AL B O ARD
COMITt DE RED AÇÃO
Director
Editor-Secretary
Editor-Secretário - Prof. Antonio Carlos Ferreira
LAURO ALBANO SAN DOVAL (1 ),
M ARIO SA NTO PAU LO (2)
. . . , " ''; MAU R FCIO
KILLN ER (3)
Technical Editors
Redatores Técnicos Prof. Francisco Samuel Hosken
BIBLIOTECA
CADA
O I MICRO
Prof. José Octávio Pinheiro Villela
Prof. Antonio Carlos Ferreira
Prof. José Frederico M. Siqueira
Dr. Hobbes Albuquerque
.202
Os autores analisaram
am�stras de
m�:lntei�a , d,o ponto-de-yi.st.,çi: t.��.nQló.gjc
. q
mlcroblologlco elaboradas no período de
1964 a 1969. Verificaram que as manteigas
fabricadas neste período apresentaram boa
qualidade microbiológica ao lado de uma
melhoria do ponto-de-vista tecnológico. Os
resultados mostraram que a maioria das
amostras de manteiga examinadas estavam
de acordo com o padrão provisório micro­
biológico rec0!l1e�dado P?ra as manteigas
extra e de primeira qualidade. Finalmente
reco�e�d.am a �doção de um padrão mi­
.
croblologlco mais rigoroso para manteigas,
.
tendo em vista os resultados obtidos.
Secretary
Secretária - Marylande Rezende
Treasurer
Tesoureiro - Prof. Francisco Samuel Hosken
Colaboradores - Professores, Técnicos, Alunos e Ami­
Collaborators
gos do ILCT
Correspondence
Revista do Instituto de Laticínios Cândido Tostes
Caixa Postal 183 - Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil.
Correspondência:
fN D I C E
'�.. . ;;.
S I N O P S E
Subscriptions
$ 3.00
Year
Assinaturas
Cr$ 10,00
Ano
Pág.
Estudo tecnológico e microbiológico de
manteigas consumidas em S. Paulo
Introducão direta dos medicamentos no
parêqui'ma glandular, na terapêutica das
mastites. . ... . . . . ........... ... . ......
Ciência e Virtude ......... ... . . . .. . .
Administração na Indústria de Laticínios ...... ... .. ....... .. ...... ..... ..
A c�:mservação de queiio com ácido
.
sorblco.
. ...... ........ .. ..... . . .... ..
Abecedário histórico da Revista do ILCT
Reieição ao leite vai uni-lo ao álcool . ,
COI:npa�ha ensina brasileiros a beber
mais leite ...... ... .. ............ .... .
Indústria do leite ( Aspectos Econômicos)
Regresso de um profissional ..... .. . . .
Associacão Nacional de Químicos da
Espanhci ...... ..... ............ ......
I NTEIRAB ........ ... .... .. . ... . .. . . . .
Via láctea ... ......... .. .... . .. .. . . . . .
12
17
19
21
28
37
38
39
40
42
44
47
Pág . 1
ESTUDO TECNOLÓGICO E MICROBIOLÓGICO DE
MANTEIGAS CONSUMIDAS NO ESTADO DE SÃO PAULO
Microbiological and Tecnological Study of
Butlers Consumed in São Paulo, Brazil
BY TH'E DAIRY INSTITUTE CANDIDO TOSTES
Diretor - Prof. Cid Maurício Stehling
MAI O -AGOSTO DE 1 971
S U M M A RY
We tried in this expe riment to kno w the
coliform , yeast and molds content, acidifi ­
cant and alcalini zant flora c ontent fosfatase
and biacet yl tests and examina tion of o r ­
ganoleptic senses , o f the butters , manufa c ­
tured a n d offered to the fra de and consu ­
mers of the state of São Paulo .
From 1 964 to 1 969 , 202 samples of but ters
l abel led as lIextra " 1 st quali ty and com ­
mon have been examined . T a b les l -IX sho w
date s obtained .
CO N T E N T S
Page
Microbiological and Tecnological S tud y
of Butters Consumed in São Paulo , Bra zil
Direct Introduc tion of Drugs into the
Glandular Parench yma , in the Mastitis
Treatment ........................... 1 2
Science and Virtue .................. 1 7
Management of the Dair y Industr y .... 1 9
Sorbic Acid i n Cheese Preservation .... 21
25th Years of the Dairy Maga zine of the
IL CT. - Historical Resume ............ 28
Milk Re jection WiI I Join it to Alcohol. 37
Advertising Program T eaches Brasilians
to D rink More Milk ..... .. .. . .. .. . .. 38
Milk I ndustr y - Economic Aspec ts. .... 39
Re turn of a Technician ............... 4 0
National Association o f Spanish Dair y
Chemists . ............................ 4 2
I NTERLAB ............................ 44
Via Lactea ........................... 47
I N T R O D U Ç Ã O
No mercado consumidor de São Paulo en­
contram-s� três tipos de manteiga de mesa:
extra, 1 qU';llidade e comum ou
qual!­
d,ade. A legislação sanitária brasileira em
vigor estabelece a obrigatoriedade de pas­
te�rização do creme somente para as man­
teigas extras e de 1 qualidade.
Segundo numerosos autores consultados
as manteigas elaboradas com cremes devi�
dame.nte pasteurizados são de qualidade
supenOl: e de melhor conservação do que
as f(!]bncadas com cremes não pasteuriza­
dos. Por outro lado, foi verificado tam­
bém que o teste de fosfatase aplicado em
�
2�
�
grande número de manteiga extra e de 1!).
qualidade, estas eram elaboradas com cre­
mes não pasteurizados.
9 pr�sente t;<;1balho tem por finalidade
primordial verificar o estado sanitário e
tecnológico das manteigas consumidas em
São Paulo.
A manteiga é um dos produtos derivados
do I�ite mais antigos que se conhece, e
tambem de grande valor na alimentacão do
homem e segundo o R.I.I.S.P.O.A.; ,í enten­
de-se por manteiga o produto resultante da
batedura do creme de leite fresco ou fer-
�(2)
e (3) - Médicos Veterinários da ..J.P.A.O.A. da
Trabalho executado na seção de Tecnologia do Leite.
*
D
digitalizado por
S. Agricultura.
arvoredoleite.org
Revista do I LCT
Pág . 2
MAI O -AGOSTO DE 1 9 71
M AIO -AGOSTO DE 1 971
Revista do I L CT
C O N C L U SõE S
mentado pela adição de fermento lático
selecionado, ao qual se incorpore ou não
sal (Gloreto de sódio)". No início, a fabri­
cação era a mais rudimentar imaginável, e
com o decorrer do tempo e avanco tecno­
lógico passou-se ao emprego de processos
mais aperfeiçoados para culminar hoje com
o emprego em muitas fábricas, do processo
contínuo. No Brasil, também verificou-se
uma evolução nos métodos empregados, es­
tando já em uso as batedeiras de aço ino­
xidável, e o emprego em maior escala da
pasteurização do creme, mesmo nos desti­
nados à elaboração de manteiga comum,
uma vez que, para os outros tipos o proces­
so é obrigatório.
Nota-se hoje o emprego cada vez maior
das culturas láticas selecionadas para ma­
turação do creme. Estudo pioneiro, entre
nós, foi realizado por Sandoval e colabora­
dores (1965) com o emprego de culturas lá­
ticas liofilizadas da melhor qualidade e
conservação, e objeto de trabalho publica­
do, (1965/66).
O nosso obietivo na apresentação deste
trabalho é dar uma idéia do estado sanitá­
rio e tecnológico das manteigas consumi­
das no mercado de São Paulo, com espe­
cial ênfase quanto ao aspecto
da qualida.
de do produto.
R E V I SÃO
D A L I T E R AT U R A
Diversos trabalhos foram publicados no
Brasil sobre a tecnologia e microbiologia da
manteiga. Entre outros, citam-se os de
ogick (1942), de Souto e Martins (1946),
Souto e aI. (19461, de Madsen (1957), Ro­
gick e Dias (1959), Rogick 1960), Rogick e
Dias (1961), Rogick (1961) .
A biblioÇJrafia sobre a tecnologia da man­
teiga é vasta. Assim, segundo Wilster (1940),
o beneficiamento do creme na Dinamarca
teve início em 189.0. Os estudos bacterioló­
gicos da manteiga iniciaram-se em 1884, por
Storch, e o mesmo autor em 1888 introduziu
o emprego das culturas láticas e segundo
Hansen, em 1897, 92,6% das indústrias em­
pregavam o fermento lático. No Brasil foi
Berthet, 1908, o primeiro a empregar cul­
turas láticas na fabricação de manteiga.
Adam, F. (1958) realizou amostraqem de
manteiga verificando que 80% a 90% das
análises foram satisfatórias do ponto-de-vis­
ta bacteriológico (teste de fosfatase nega­
tivo, pesquisa de coliforme negativa, conta-
gem de bolores inferior a 100/g e leveduras
abaixo de 50.000/g e microrganismos outros
que 'não as bactérias do ácido lático, me­
nor de 25.000 g.
,priaux, E. (1966) realizou exames entre
1958 e 1964 em manteigas obtidas em di­
versas localidades da Bélgica, seiam indús­
trias, fazend.as, manteigas
e maturadas em batedeiras comuns e pelo
processo contínuo. Os exames realizados fo­
ram: acidez, pH, contagem para coli-aero­
genes, germes proleolíticos, leveduras e bo­
lores, textura e diacetil.
Glowski, l. (1966) realizou trabalho em
manteigas, tendo em vista sua microflora e
de 53 amostras estudadas, 48 eram de boa
qualidade microb�ológica, sendo que 5 apre­
sentaram alto teor de leveduras e bolores
e título alto de coliformes. O mesmo autor
testou igualmente os "starters" para man­
teigas verificando que de 483 amostras exa­
minadas a maior parte estava satisfatória
mas 19,6% estavam contaminadas e os es­
tudos constataram que as fontes mais fre­
qüentes de contaminação eram os tanques
de maturação de creme e tubulações.
M AT E R I AL
E
MÉT O D O
As amosl'ras de mànteiga em sua emba­
lagem original de 1/4 de quilo eram cole­
tadas nos frigoríficos das fábricas de laticí­
nios prontas para entrega ao consumo e no
mercado de São Paulo.
A seguir, eram as amostras levadas ao
laboratório, aguardando as análises e con­
servadas à temperatura de -5°e. As técni­
cas empregadas foram as de uso corrente
em bacteriologia e as recomendadas pelo
" Standard Methods" para leite e derivados.
As amostras foram submetidas pela or­
dem, aos seguintes exames laboratoriais:
teste presuntivo de coliformes empregan­
do-se o meio de caldo lactosado bile verde
brilhante (produto desidratado Brilliant
Green-bile 2%). Contagem da flora acidifi­
cante e alcalinizante empregando-se o meio
dessecado (China. blue Lactose A,gar) ; a
contagem de levedos e bolores em placas
utilizando-se o meio " Agar potato dextro­
se". O teste de fosfatase, segundo a técni­
ca de Sharer. A pesquisa qualitativa do
diacetil, segundo a técnica de Hammer (pro­
va de creatinina). Por fim, a c0nstatação
dos caracteres organoléticos, segundo o
R. I. I. S..p.O.A. ( Artigo 581 e parágrafo úni­
co):
De acordo com resultados obtidos nos
exames microbiológicos e tecnológicos efe­
tuados em 202 amostras de manteiga de di­
versas classes, no período 1964-1969' podemos concluir:
1. Houve uma melhoria na qualidade das
manteigas consumidas em São Paulo do
P?nto-de-vista microbiológico e tecnoló­
gico em confronto com os dados obti­
dos e publicados por Rogick e tOias em
1961.
5. Os resultados obtidos no presente tra­
balho acr�ditamos s�r uma compensação
pelo serviço de onentação tecnológica
presta�a ,rei? inspeção junto à� nume­
rosas. I�dustrlas de manteiga e que co­
mercializam o seu produto no mercado
de São Paulo.
6 . O� padrões microbiológicos para man­
teiga or? propostos, uma vez adotados
pel? leglsl�ç?o sanitária virão, cada vez
maiS, proplcl?r ,UI!lO melhoria na quali­
.
dade .mlcroblologlca e tecnológica das
manteigas.
2 . A maioria das amostras de manteiga exa­
minadas estava de acordo com o pa­
drão provisório microbiológico recomen­
dado por vários autores nacionais (1953),
a saber: teste presuntivo de coliformes,
contagem de levedos e bolores.
3 . Os testes de fosfatase, diacetil e o jul­
gamento dos caracteres organoléticos
aplicado? nas amostras revelou que a
tecnologia empregada na fabricacão de
manteigas no período 1964-1969 foi su­
perior em relação ao período 1954-1959,
como era de se esperar, pois a indústria
manteiQueira vem empregando sempre,
em maior escala, os seguintes benefici­
amentos para o creme destinado à fa­
�rica�ão de manteiga: filtração, pasteu­
rlzaçao, emprego de fermento lático se­
lecionado nas maturacões de cremes
além ·de equipamentos 'modernos como
as batedeiras e empacotadeiras de aço
inoxidável.
4 . Quanto ao� resulta? os obti?os no pre­
sente experimento, e-nos líCito recomen­
d?r a a�oçã.o de um padrão microbioló­
gico mais �Igoros? I?ara as manteigas,
,
c.om o seguinte. crlterlo
para os diversos
tlp,?S de ':1c:n!elga, uma vez que o pã­
drac;> provlsono recomendado por Rogick
e Dias (1953), não consta ainda em nos­
sa legislação específica.
Manteiga extra e de 1� qualidade
Levedos ... . W..oOO col/g
Bolores .. . . 1.000 col/g
Coliformes . presença em diluição até
1/1.000.
Para a manteiga comum:
Levedos ... . 50.000
Bolores .. . . 10.000
Coliformes . presença em diluição até
1/10.000.
Pág . 3
A G R A D E C I ME N T O ·S
Aos Srs. Drs. Osvaldo Domingos Soldado
ex-chefe da Seção de Derivados da D.I..
q.A., Manoel Fernandes de Almeida e Fran­
CISCO Cassiano, técnicos de laticínios, agra­
decemos a colaboração que nos prestaram
na execução do trabalho.
R EFER N
i: CI AS B I BLlOGR AFI CAS
1. ADJ:.M, F. (the. bacteriological exami­
nc:tlon and ludlement of special butter).
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1 7 ( ú n i co): 141-206.
r"�';;;·'�·;";·;;·;';�;';'";'�·�fi·;;;·;; ��U;;·';�i;��;;··-�';·;�:·I
�!iil��:::,
BALCõES FRIGORíFICOS,
�
�
GELADEIRAS PARA AÇOUGUES,
���i:! �
MÁQUINAS PARA CAFÉ
!
BALANÇAS AUTOMÁTICAS,
�
�
�
�
�
CORTADORES DE FRIOS,
JUIZ DE FORA
-
-
TELEFONE,
1
n.O
0/O
53,3C
8
25,OC
n. O
%
28
1
I
%
n.O
23
19,65
36
30,86
12
21,74
3
9,39
0,01
g
6
11,52
2
6,25
10
8,52
0,.001
g
3
5,77
4
12,50
12
10,25
0,0001
9
l,9C
7
21,87
12
10,25
50
94,34
24
75,.00
93
79,52
3
5,77
3
9,37
11
8,52
5
15,62
11
8,52
2
3,43
100,00 117
100ioo
g
9
1
T OT A L
53
100,00
1
\
32
1
l
TOTAL GERAL : 202 a mostras.
Di l u cões do materia l i nocu lado no meio de CL.S.V. B. ( Ca l do l a ctosa do b i le verde
bri lha n te).
Observação: As amostras de ma ntei§a fo ra m d i stri b uídas de a co rdo com a rotu lagem.
*
O teste p resu ntivo d e col ifo rmes mostro u
q u e 50 (94,34%), 24 (75%) e 93 (79,52%) res­
pectivamente das 202 a m ostras d e ma nteiga
extra, 1.a q u a l i d ade e comu m, exa m i n a das,
estava m de a cord o com o pad rã o m i crobio-
lóg i co provisório recomendado por Rog i ck
e cola borad ores (1961) e os resu ltados ob­
tidos neste experi mento fo ra m melhores do
que a q ueles p u b l i cados em 1961 por aque­
le a u tor.
QUADRO II
RESULTAD O DA CONTAGEM DA FLO RA ACIDIFICANTE E ALCALl N I ZANTE *
Li mites
Acid ifica ntes
A l ca l i niza ntes
variação
%
n .o
%
n .o
�
�
�
AUSI:NClA'
I
INSCRICAO N. 1245/4900
� AVENIDA GETúLIO VARGAS, 367
�
I
*
0,0.000001 g
RESFRIADORES DE LEITE.
�
�
ARA PASTí:IS,
S
�
��
FRIGORíFICAS,
QUADRO I
PER IODO 1 964 - 1 969
TESTE PRESUNTIVO DE COLlFORMES
Ma nteig a extra
M. 1.a Qua l i d ade
Ma n l eig a com u m
g
0,000001
18 . STA N DARD METHODS fo r the exa m i­
nation of d a i ry produds. Twelve ed ition
America n Pub l i c Hea lth Associa tion, N.
Y., 1965.
Pág. 5
0,1
0,00001
17 . SOUTO, A. B. e H. MARTINS - 1946 Investiga ções m i c robiológ i cas s o b r e
ma nteig as. Rev. Insl'
5-11.
12 . ROGICK, F. A. e A. S. DIAS - 1961.
Tecnolog i a e controle sa nitário de m a n ­
teigas fa bricadas e consu m i das no Es­
ta do de S. Pa u l o. BoI. Ind. A n i m a l , 19
(úrlico): 119-126.
MAIO-AGOSTO DE 1 971
AUSI:NCIA
15 . S CHARER "IN" STAN<OARD METHODS,
1965.
ROGI,CK,F. A. - 1942 -Flora col iforme
das ma nteigas de consu mo� BoI. Ind .
A n i m a l 5(1-2): 35-38.
I
DI-LUIÇÕES
14 . ROGICK,F. A. - 1961 - Pesq u isas so­
bre a tecnologia da m a nteig a . BoI. In d.
A n i m'a l, 19(ú n i co): 137-151.
9 . R.I.I.S.P.O.A. - Reg u l amento da Inspe­
cão In d ustria l e Sa n itá ria de Produtos
de Origem A n i m a l , 1953. Decreto-Lei
Federa l 30.691, de 29/3/52 e 1.255, de
25/6/62, a rtigos 581, 58'7 - item 6.
�
Revista do I LCT
13 . ROGICK, F. A. -"- 1961. Investiga ções
sobre a conserva cão da ma nteiga em
fri gorífi co. BoI. Ind. A n i m a l, 19 (ú n i co):
127-134.
controle sa n itá rio na fabri cação de m a n­
teig a . Tese E. S. Veto Belo Horizonte.
10.
Revista do ILCT
MAIO-AGOSTO D E 1 971
Pág. 4
1620
1
a 100
101
a 1.000
17
O
35,16
-
2
1,00
15
7,42
11
5,44
31
15,3:4
37
18,31
1.0001 a 100.000
55
27,22
46
22)7
41,61
35
17,32
202
100;00
TOTAL
*
71
1001 a 10.000
84
m a is de 100.001
MINAS GERAIS
8,41'
Meio de
c
:
1
202
100;00
1
u l t u ra Agar la ct o sad o (Chi ná blu e ladose a g a r).
digitalizado por
arvoredoleite.org
r
Pág. 6
MAIO-AGOSTO DE 1 971
� om relação à flora p red o m i n a n te pes­
q U lsa da nas manteigas exa m i nadas, verifi­
cou-se q ue 185 amostras (91,59%) a presen­
ta ra m flora a ci d ifica nte d esejável d eterm i­
n a d a pelo uso a deq uado do fermento láti-
Revista do I LCT
co seleciona do, enqua nto q ue a flora a l ­
ca l i n iza nte fo i q uase sem pre inferior, sen do
q u e em 71 (35,16%) das amostras houve
mesmo a usência dessa flora indesejável .
Revista, d o I LCT
va riação
I
Ma nteiga extra
\
M. , � q ua l i d a d e
va riação.
T OTAL
*
1
45,29
12
35,3
29
25,24
PADRÃO
49
92,45
31
97,0.
85
72,1
4
7,55
1
32
27,9.0
lO.
35,73
3D
26,23
1
1,78
1
3,57
14
11,87
53
100,°°
100,00 117
10.0,0.0
32
TOTAL GERAL : 20.2 a mostras
1
,T O T A L
I
Pa d rão p rovisório d� levedos pa ra ma nteig a extra e l.a q u a l idade (10.0.000. col/g).
a) Das 53 a mostras de ma nteig a extra
exa m i n a das 52 (98,22%) estava m d e a cord o c o m o pa d rão p rovisório pl levedos e
somente 1 (1,78%) a cusa ra m co ntagem a cima de 100..00.0. col/g . Das 32 a mostras de
m a n teiga de 1.a q u a l idade exa m i n a d a s 3 1
(96,.43%) esta va m d e a cordo c o m o p a d rão.
Das 117 a mostras de ma nteig a com u m exa-
m i nadas 103 (88,13%) estava m de a co rdo
com o pa d rã o de ma nteiga extra e 1.a q u a l id a de.
Os resu ltados obtidos na contag em de l evedos em ma nteigas extra e de l.a q u a l i d a d e a cusa ra m , n a g ra nde ma ioria d a s
a mostras exa m i n a d as, resu ltados aba ixo do
p a d rão m i crobio ló g i co p rovisório.
3,47
24
28,57
1
4
10.0.1 a 10.0.0.0.
27,13
10.0..0.0.0
m a i s de
14,7
26;0.0.
32
15
5
32
21,50
1,0.0.01 a 10.0..0.0.0.
17,39
32,3
8
28,57
20
9
m a is de 10.0..00.0.
15
14,70.
13,20.
14,44
1.001 a 10..0.0.0.
5
%
7
17
5
1
n.o
a 1.0.0.0.
14,3.0
19,65
30.,19
%
Ma nteiga com u m
101
30.00.1 a 1.00..0.0.0.
1.0
a 1.000.
16
n.o
1
3,77
20,33
25,0.0.
21,43
%
M. l.a Qua l i dade
2
24
8
12
n.o
1
a 10.0.
%
%
%
,
\
Ma nteiga co m u m
Ma nteiga extra
1
n .o
n .o
n .o
AUS IEN
I
Li m ite
,
AUSÊNCIA
RESULTADO DA CONTAGEM DE LEVE D
, OS COL /G *
Pág. 7
QUADRO I V
RESULTA DO DA CONTAG EM DE BOLO RES (COL /G)
Q U A D R O 111
Limites
MAIO-AGOSTO DE 1 971
1
-
53
TOTAL :
-I
CIA
-
32
20.2 a mostras.
Pa d rã o provisório de bolores pa ra m a n­
teig a extra e 1.a q u a l i d a de: 30.0.00 co l/g .
A contagem de bolores nas a m ostras exa­
m i nadas revelou q ue: 49 (92,45%) de m a n­
teiga extrai 31 (97%) i e 85 (72,1%) de man-
3
I
--\:-
--
teiga de 1.a q ua l idade e co m u m , respecti­
va mente, estava m de a cord o com o pa drão
provisório pa ra bolo res, o q ue vem demons­
tra r u m a melhoria na q u a l idade em relação
a estes conta m i n a ntes.
PRO UTO
MAG NUS S. A. Máqui nas e Prod utos
Divisã o Klenzade
Nova l i nha 'especi a l izada na l i m peza e sa nitização
de l aticíni os.
Pa ra uso em pasteu rizadores, ta n q ues de estoca gem,
g a rrafas e eq u ipa mentos em gera l .
Assistência
Téc n i ca
G ratuita
Ru aFig uei ra de Melo, 237-A - Tel . 254-40.36 - Rio - G B
Rua Sa nta Rita, 259 - Tel . 3417 - Juiz deFora
digitalizado por
-
MG
arvoredoleite.org
I
Revista do ILCT
MA IO-AGOSTO DE 1 971
Pág. 8
QUADRO V
RESULTADOS DOS TESTES DE FOS FATASE (S eg. SHARER)
TESTE
N EGATII VO
1
-2
+2
-5
+5
US
T OTA L
1
I
1
Ma nteiga extra
n .o
%
21
39/62
18
1
M. l.a Qua lida d e
n. O
%
1
QUADRO
26A7
40
34,78
33/96
10
29,40
17
14)8
-
--
-
--
-
--
39
73,58
19
55/87
57
49156
3
5/66
5
14)0
5
4,34
11
20,76
18
29A0 55
1
46110
53
100,°°
32
100,00 117
100)00
TOTAL :
De 53 amostras de ma nteig a extra exa­
min a das/ 39 a mostras (73/58%) estav�m de
a co rdo com o pa d rão. De 32 amostras de
ma nteig a de 1.� qua l idade examinadas/ 19
(55/87%) estavam de a co rdo com o pa d rão.
Da s manteig as comuns examina das/ num to­
ta l de 117 amostras/ 57 (49/56%) estavam
de a cordo com o pa d rão .
Os resultados/ apesar de satisfatórios em
relação à pa steu rizaçã o do creme destina-
1
202 a mostras.
/
do à fab ricação de ma nteig a/ in dicam q u e
a i n d a persiste u m a deficiên cia n a tecnolo­
g ia de fa b ricação das ma nteig a s extra e
de 1.a qua l id ade qua nto à obrigatoried ade
de pa steu rização d o m esmo. Por outro la­
do/ houve pa ra as m a nteig as com u n s res u l ­
tados sig nificativos/ ten do em vista q u e pa­
ra este tipo de ma nteig a não existe no re­
gulamento em vig or qua l quer exig ên cia pa­
ra pa steu rização do creme.
nO
%
N EGATI VO
36
67,92
26
POSITIVO
17
32,08
6
Máquinas para fechamento de latas, Pestaneiras,
carretilhas, placas, etc.
Rua Francisco Valadares, 108 - Telefones 1790 e 1147 - Caixa Postal lS
M. 1 .a Qua l id a d e
1
100,00
I
Ma nteig a comu m
nO
%
80,47
92
78/24
19/53
25
21,76
1
/
100,00 117
32
TOTAL GERAL: 202 a mostras.
Qua nto à ma nteig a comu m examinada/
de 117 a mostras testa das/ 25 (21)6%) apre­
senta ram resu l tado positivo pa ra dia cetil/ re­
su ltado sig n ificativo/ pois somente nos cre­
mes m atu rados com fermento lático sel ecio­
nado é que há prod ução de d ia cetil.
O bservações: Das 53 e 32 a m ostras de
ma nteiga extra e 1.a qua l id a d e submetidas
ao teste pa ra d ia cetil/ 17 (32/08%) e 6
(19/53%) respectivamente/ a presenta ra m re­
s u ltados positivos.
QU A D R O V I I
EXAME DE CARACTERES ORGANOLÉT IC OS
A) - MANTE IGA EXTRA (ROTU LADA)
CLASSI 'FI CA ÇÃO
Latas de todos os tipos e para todos .os fins.
Cartazes e artefatos de fôlha-de-flandres
I
Ma nteiga extra
T O TAL
"Estamparia Juiz de Fora"
End. Teleg. "IRFAN" - Juiz de Fora - E. Minas
%
TESTE
I n � ú s t r i a s R e uni � a s f a lU n � e s H e tt o S. A.
Embalagem resistente a ácidos e álcalis
nO
1
%
9
V I
RESULTADOS D O TESTE QUAL ITAT IVO D E D A
I CET IL NAS MANTE IGAS
Manteig a com u m
n.o
Pág. 9
MA IO-AGOSTO D E 1 971
Revista do ILCT
I
N .O DE AMOSTRAS
PORCENTAGEM %
E XT R A
31
58,49
1.a q u a l id a d e
22
41/50
com u m
-
-
cozinha
-
T O T A,L
53
Das 53 amostras d e m a n teigas rotuladas
como extras/ 31 (58,49%) estavam condizen­
tes com a classificação e 22 (41/51%) fora m
desclassificadas de extra p a ra l.a q u a lida-
-
I
100/00
de/ tendo em vista os resultados obtidos nos
exa mes l a boratoria is rea l izados e consta n­
tes dos q u a d ros I a VI.
digitalizado por
arvoredoleite.org
F
Pág. 1 0
MAIO-AGOSTO D E 1 971
Revista do ILCT
Q UA D R O V I I I
EXAME D E CARACTERES ORGANOLÉTICOS
- MANTE IGA DE l.a QUALIDADE
B}
I
CLASSI FICA ÇÃO
E XT R
A
N.o DE AMOSTRAS
-
1.a qu a l id ad e
I
POR,C ENTAG EM %
-
26
81,25
6
18,75
comum (desclassif.)
T O T A L
I
I
32
100,00
(,O,88%t desclassificada para ma nteig a de
co :zin ha ! fa to este sig n ificativo, . pois vem
eVlden. clar uma melhoria na qua lidade de
ma nteIg a comum, l o n g amente utiliza da no
cons umo .
De 32 amostras rotu ladas de 1.a qua lida­
de, 26 (81,25%) correspo nd iam a o tipo, en­
qua nto qu e 6 a mostras (18,75%) foram des­
c l assificadas para ma nteiga comum.
QUAD R O
NO MERCADO AS
A CONTRÔLE LEITEIRO
IX
EXAME DE CARACTERES ORGANOLÉTICOS
C) - MANTEIGA COMUM (ROTULADA)
CLASSI F'
E XT R A
I
N .o DE AMOSTRAS
-
I
-
1.a qua l idade
33
28,69
COMUM
83
70,43
1
0,88
CO ZIN H A
T O TAL
I
Das 117 amostras de ma nteiga rotul a d a s
como comum ou de 2.a qua l id a d e, 83
(70,43%) correspondiam ao tipo, enqu a nto
que 33 (28,69%) a l ca n çaram a cl assificação
117
I
� .�.......
PO RCENT A .
100,.00
de 1t;l. qua l id a d e e 1 (0,88%) d esclassificada
par.a ma nt7iga de c �zin h �, fato este signifi­
cativo, pOIS vem eVIden cIar uma me l horia
n a qua lida d e d a ma nteiga comum' l arg amente utiliza d a n o consumo.
•
•
•
•
-----6-(l�lM®
permitem leituras simultâneas
de pêso e volume (quilos e
l itros).
mostrador gr'aduado com es...
calas de 1/4 de litro e 100 grs.
podem efetuar medidas até
20 litros e 20 quilos.
podem ser operadas com qua[�
quer vasilhame.
Um produto da
ICA ÇÃO
•
fáceis de manejar, pesam não
somente. o leite, assim como
todo o alimento do gado lei­
·teiro (r a ç ã o, sais minerais,
etC.),até o limite de 20 quilos .
Balanças para controle leiteiro
Gelominas - Ç3. melhor maneira de
aferIr a produção e o valor de
suas vacas leit eiras l
COMÉRCIO
GELOMINAS S.A.INOÚSTRIA E
de Fora - MG
Rua Espírito SantoJ433 . Juiz
ico GEL lSA
gráf
Tele
.
End
·
585
C. Po"stal
digitalizado por
�
Tel. 4867
ASA
arvoredoleite.org
r
MAIO-AGOSTO D E 1 971
Pág . 1 2
Revista do I LCT
INTRODUÇÃO DIRETA DOS MEDICAMENTOS NO
PARÊNQUIMA GLANDULAR, NA
TERAPÊUTICA DAS MASTITES
Direct Introduction of Drugs into the Glandular
Parenchyma, in the Mastitis Treatment
Joel Fl ôres Soares
VETERINARIAN - DAIRYSPECIAlIST
AP R E S E N T A Ç Ã O
o p rocesso tera pêutico por nós usad o vi­
sa a ta c a r os a gentes patogênicos d i reta men­
te no foco o n de se loca l iza a infecção, por­
q u e na p rá tica, em cada d ia q ue passa, fi­
ca m a is eviden ciado serem sá bias e verda­
dei ras as palavras deFlem ing, q u e d isse:
A NTIBIÓTICOS SÃO SUBSTÃN CIAS
"os
QUfMICAS DI'
DEM VOAR NEM SALTAR. O PROBLEMA
DE ASSEGURAR O A CESSO DO A NTIBiÓ­
TICO AO MICRORGANISMO INFECCIOSO
E: DE EXTRAORDINARIA IMPORTÂN CIA."
I N T R O DUÇ Ã O
Pelo conhecimento q ue temos com os p ro­
cessos com u ns de trata mentos, os q ua is con­
sistem na a d m i n istra ção de pom adas via g a ­
la ctófo ra e injeções de med ica mentos via
intra m uscu l a r e endovenosa, etc., se conse­
g u e u m a boa percenta gem de cu ras, p ri n c i­
pa l m ente dos casos a g u dos q ue se a cham
no i nício de sua evol ução. Porém, med i a n te
o uso de ta l tera pêutica é do conhecimento
de todos nós, q ue sem p re existem p roces­
sos c rôn icos e a l g uns a g udos, q ue são consi­
derad os i rrecuperáveis o u que são recupe­
rados m ed i a nte a a d m i n istra ção por tem­
po p ro longado, de g ra n des doses de m ed i­
camentos, o q ue resu lta na inversão de u m
gra n de capita l , q u e às vezes supera em
m u ito o va lor do an i m a l, ou m esmo as pos­
sibi l id a des finan cei ras do p roprietá rio.
,Com vistas aos p rob lem a s mencionados e
visa n d o a consol idacão da c u ra c lín i ca de
certos casos, que 'pelo p rocesso com u m
n ã o reg red i ram, usa mos em Sa nta Ma ria a
técn i ca de i ntrod ução via i ntraparen q u i m a­
tosa, q ue não só so l u cionou o prob lema
Veteriná rio Libera l, Ag rotécn i co Espec i a l i ­
zado e m La ticín ios, Professor do · Cu rso Co.
l eg i a l Ag ríco la, de Sa nta Maria, a n exo à
Un iversida de Federa l d e Sa ntEl Ma ria, RS.
economlco, como ta m bé m deixou eviden cia­
do q ue é bem p rová vel q ue não exista m
p ro cessos de mastite� sem recu pera ção, a
não ser em a l g u m caso m u ito ava n çado de
m a m ite g a n g renosa, pois até o p resente,
to dos os casos g ra ves q ue atendemos, fo­
ra m curados ra pida mente.
No q ue se refere às tera pêuticas até o
p resente util iza das, nas b i b l iog rafias que
consu ltamos, encontra mos o seç:ju inte, se­
g u ndo MEYER JONES E DA YKIN .
N u merosos investiç:jadores conseg u iram
89% de cu ra, com infusão in tra m a m á ria de
pen i c i l ina em mastite p roduzida pelo Strep­
tococ cus agalact iae , de 41% na estafilo­
cócica, media nte a a p l i cação do mesmo tra­
ta mento; Kaneg is em 1953 e Ba rnes em 1956,
usa ra m infusão intra ma má ria de tetra cicli­
na e, de a cordo com a freqüência e potên­
cia do trata mento, obtivera m 70 a 90% de
c u ra .
Edwa rds, em 1954, obteve m a is de 9,0%
de c u ra com infusão i ntra m a m á ria de 440
m g de tetra cicl ina, com interva lo de 4 d ias.
Em 1956, fo i constata do por Ba rnes u m
reba nho portador d e mastite estafi locócica,
que foi trata do por vá rios anos, com doses
su bclín i cas de tetra cicl ina, sem conseg u i rem
a c u ra de a n i m a l nenh u m . No enta nto,
a pós a a d m i n istra ção de 440 mg d iários,
do m esmo m ed i ca mento, a cura dos a n i­
m a is men ciona dos foi conseg u ida na p ro­
po rção d e 25% dos casos, após o tra ns­
c u rso de três d ias consecutivos.
Outros veteriná rios p referem a d m i n istra r
tetra c i c l i n a endovenosa, na p roporção dtiil
11 mg po r kg de peso, ou pen i c i l i n a intra­
m uscu l a r, 11.:000 a 22.000 U.I. por kg de
peso, em casos de mastites ag udas.
Beg e co l a boradores em 1950, Petri l lo em
1956, a p l ica ra m injeções i ntra paren q u i m a -
Pág. 1 3
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Revista do I LCT
pen i ci l i n a, em
tos as d e g ra n des doses d e
trata mento
no
sa
a
e
I
eosa
o
,
susp ensã o
de masti tes estreptococ lcas.
Uti l izou-se a pen i c i l i n a G p rocaína
12.000 U.1. por kg de peso e pen i c i l i n a
potássica ou sód ica 4.000 U.I. por kg de
peso.
S. Nos casos em q ue no:a mos existi r u m a
g ra n d e q u a ntidade de pus no l eite e
a­
ativid
sa�
nos
Esta mos empr egand o em
ú bere, a d m i n istra mo "
A
:
des o seg ui nte processo terap eutlco
m l de va cina antipiogê n i ca, no máximo
if camo s
por 4 d ias.
1. Pe:o Via mão masti te-test, ident � 0 lo­
os q u a rtos afeta dos; pela pa l p a ç ,:t '
D I S CUS S Ã O
ca l iza mos e verifi ca mos a exten sao das
en d u ra ções.
Qua n d o i n i c i a mos nossas atividades p ro­
d �2 . Co l eta mos o leite de ca.d a q ua,rtomenle
fissionais, p usemos em p rá tica, na tera pêuen1"e, em tu bos de ensaio p r.evla
1"i ca desta enferm ida de, a técnica q ue ha­
esteri l izado s e ma rcado s e de�xa mos o �
vía mos a p rend i d o e q ue gera l mente é a uti­
ate
nte,
bl
m
a
ra
u
�
perat
tem
na
os
mesm
l izada, mas constatamos q u e não foi sufi­
pa­
o�,
confld
neles
eite
l
do
coa g u l a cão
para debel a r certos casos rebeldes;
cien:e
e
uYrles
'
Les�o
de
ios
ra, seg u ndo critér
a l é m disso, comprovo u-se q ue para m u itos
Ad a m ' d i a g n osti carmo s, aprox im a d a men­
casos i m p l ica gastos de g ra ndes somas para,
te, o agente etioló g i co .
a com pra de med i ca mentos.
Nos
bere.
ú
I t do
c
ia en
mos d ifi cul.dades
st
e
Po r outro lado, sa be-se q ue não são pou­
3.
pela simpl es cos os a n i m a is l eitei ros desti nados ao a ba­
bere
ú
o
rmos
ia
esvaz
para
a, te devi do à i m possi b i l idade de recu pera ­
o rden ha, vi nte m i n utos a ntes �a mesm
nas va cas não gesta ntes a l? l lc?mo s 60 c áü desta enferm ;dcde pelos gastos que
usto rnam ta l trata mento con�ra produ cente.
u n i d a des de oxito ci na por via Intra m
r.
cula
.
Do ponto-de-vista histo�óg ic?, sa be-se q u.e
se u n­
4 . Em prosseg u i mento, i n jeta mos os _ Q �
as u n i d a des secre:oras do leite nada mais
Inle­
nao
rando
procu
ntos,
PO­
came
i
med
tes
constituídos
ou á cinNosÃO
q ue a l véo losPORE:M
são do FUSrVEIS,
ta r nos vasos em ca d a q u a rto afeta do,
apres
ue
q
iais
epitel
ulas
cél
por
m uma
enta
.
.
via i ntra paren q u i m a tosa, . ?i reta mente n?s a l ta ativi dade secretórla,
e, q u e
IstO,
por
ISP?ra
ndo
zonas de en d u rações, utiliza
s ele­
o
d
rtir
pa
a
leite,
o
r
forma
uem
conseg
ento
1"0 uma a g u l h a de 10 cm de co mprim
mentos q u e recebem do sa ngue.
etro.
m
â
i
d
de
mm
1
por
'
.
Pa ra que o fu nciona mento da g l ? n d u l a
A) Soro an tiestre ptocó ci co, esta filo coclco ,
mamá ria seja possível, temos con �e�lmento
Esche rich ia col i, Pse udo mo nas , 20 m l
pela fisiologia, o qua nto é necessarla a i r­
B) Pen i c i l i n a proca ína 1. 800.000 U.1.
rig ação sa ngüínea.
0
600.00
ca
i
sód
ou
ca
i
C) Pen i c i l i n a potóss
Usando u m a mel hor i l ustração do fato
U.I.
suprarnen cionad?, va � os ad �!tir, no que
D) S u cci n i l sufatiazol a 25%, 25 m l .
diz respeito à clrcul açao sa ng utnea, q ue no
E ) Em 2 casos em q u.e o . edema e . s�nsi.
bovi no ocorra o mesmo q ue acontece no
b i l idade era m mUito I n tensos, Inleta­
caprino; se assi m _ for rea mente, 8,} 1% no
mos ' dexa m etazona: 8 m g . Em out"ros
período de la ctaçao e 6,3 /0 no p�rt? do se­
dois a n i ma is, usa mos o cloridrato de
co, do peso da vaca . serão cons;ltuldos de
a n).
(
p rometazina Fenerg
sa ngue; em c?d a tra leto . complel� do sa n ­
g ue no org anismo do a nimai, 3/ / 0 d � vo­
5 . Em p rosseg u i mento, vi.a intraven?sa, ad­
l ume tota l no período de l a ct� çao e 1 /0 d . o
m i n istra mos o soro Cita do no Item A:
período seco, passa m pela g l a n d u l a ma ma­
60 m l .
ria. Com base nestes fatos e seg u n d o A.
6 . Repetimos o trata mento m a i s u m a ,
Ri bei ro, uma vaca de 450 kg tem 36.500 ml
no maxlmo 24 horas a pós a cura �1t�lca,
de sa ngue e em 52 seg u ndos co m 63 pu,lsa­
d i spensa ndo-se, neste caso, o a n tl-hlsta­
r m i n uto o sa ngue faz um traleto
cões oo
�ompi'
mín i co .
ú bere. Isto eq u iva le a d izer que em 52 se­
7 . Fizemos u m a mod ifica çã o e m nossa t�c­
n ica no q ue ta nge à a ntibioticoter apta, g u n dos passa m pelo úbere 1.350 ml de sa n­
g ue, e em 1 hora passa m 93.400 ml de sa n­
para os casos em q u e o a n i m a l tinha u m
g ue.
único qua rto afetado.
M AT E R I AL
E
MéT O D O
����� : �� ��� ��
�
digitalizado por
arvoredoleite.org
r
P âg . 1 4
MAIO -AGOSTO D E 1 971
Revista do I LC T
Pelo exposto, em condições normais, po­
de-se ver que é muito grande o afluxo
sangüíneo em uma vaca leiteira durante o
período de lactação, irrigação esta que
será muito prejudicada em caso de mastites,
pelos motivos que se pode constatar:
A) 'Pelas lesões qUI? sofrem as células que
atapetam os condutos lactíferos e os alvéo­
los, e mais pelas toxinas que são libera­
das pelos agentes produtores da afecção,
surge uma reação inflamatória local que
vai aumentando gradativamente.
B) Pelo efeito das lesões das células do
parênquima glandular e reação inflamató­
ria, surge um edema local, que não só com­
primirá as fibras nervosas, aumentando a
sensibilidade como também provocará a
compressão dos vasos sangüíneos.
C) Por conseqüência da ação enzimática
dos germes presentes na mastite, sobre os
componentes do leite ocorrem alterações,
sendo que entre elas a principal é a coa­
gulaçãoi muitos dos coágulos que se for­
mam, não sendo eliminados, ficarão reti­
dos no interior dos alvéolos e canais lac­
tíferos, impedindo a descida do leite secre­
tadoi assim sendo, o leite retido juntamen­
te com os infiltrados inflamatórios e edema,
irão produzir a compressão dos vasos que
irrigam o úbere, dificultando ainda mais a
circulacão normal.
D) No caso de cronificação do processo,
poderá existir a formação do tecido cica­
tricial em torno de um foco inflamatório
tornando-se uma zona de enduração, onde
dificilmente existirá a concentração desejá­
vel de medicamentos adminislrados via in­
tramuscular e endovenosa. Esta área poderá
se abrir no sistema de ductos laclíferos, libe­
rando pus e bactérias no leite.
5) Achamos ainda que os casos de mas­
tites que não regridem pela técnica de tra­
tamento comum, mas sim cronificam, con­
firmam as observacões anteriormente ana­
lisadas, motivo por' que usamos a técnica
já descrita em 54 animais, sendo que por
meio dela, conseguimos 100% de cura clí­
nica.
S UM A R I O
S UM M A RY
No município de Santa Maria, Rio Gran­
de do Sul, o autor tratou 54 bovinos porta­
dores de mastites agudas e crônicas, pro­
duzidas por estreptococos e estafilococos
com os seguintes medicamentos, via intra­
parenquimatosa, diretamente no foco de
infecção, usando para injetá-los, uma agu­
lha de 10 cm de comprimento:
A) Soro anti-estreptocócico, estafilocóci­
co, Escherichia co li, Pse ud omona s 20 ml.
B) Penicilina G procaína 1.800..Q,00 U.1.
C) Penicilina G potássica ou sódica
600.000 U.1.
D) Succinil sulfatiazol a 25%, 25 ml.
E) Nos 2 casos com edema muito intenso
e muita sensibilidade, usou dexametazona
In Sant a Maria, State of Rio Grande do
S ul, Bra zil, 54 ca ule with high incidence 01
ac ute and cronic mastitis, ca used b y strep ­
tococci and staph ylicocci, we re treated b y
intra pa re nch ymatosis ro ute, st raight a t the
infection site, with the fo llo wing d r ug s :
A) Anti streptoccocic us, stafi loccocic us, Es­
cherichia coli, Pseudomonas ser um 20 ml .
B) Penicilin G, Procain 1 8
. 00.000 U.I .
C O N C L U S ÕE S
1) ,Pelas considerações que acabamos de
fazer, pode-se concluir, embora não se sai­
ba até que ponto, que o afluxo sangüíneo
em um úbere com mastite fica muito pre­
judicado, razão por que os medicamentos
administrados vias intramuscular e intrave­
nosa dificilmente poderão chegar ao foco
em concentração suficiente para determi, ­
nar a cura clínica.
2) Devido ainda muitos canais lactíferos
ficarem obstruídos por coágulos de leite e
pus, as pomadas via galactófora, nos ca­
sos em que isto se verifica, não atingirão
alguns lobos glandulares afetados, razão
por que, por este processo dificilmente con­
segue-se a cura clínica em alguns casos.
3) Por efeito das causas que dificultam
a circulação sangüínea, mesmo mediante a
administração de doses supraterapêuticas, a
concentracão de medicamentos no foco se­
rá subclínica, razão por que, talvez existam
processos que cronifiquem e fiquem sem
cura clínica pela terapêutica mais usada.
4) Da análise das terapêuticas anterior­
mente expostas depreende-se que as aplica­
ções de medicamentos por via parenteral,
intravenosa e intramamária, nunca surtiram
uma cura clínica tão eficiente quanto a que
conseguimos com o nosso método.
Re vista do I LCT
Pâg . 15
MAIO-AGO STO DE 1 971
8 mg e em outros dois, usou c1oridrato de
prometazina Wenergan).
,Feito tudo isto, logo depois injetou intra­
venosamente o mesmo soro constando no
item A 60 mio
Quando o animal doente apresentava
apenas um quarto afetado, usou o mesmo
tratamento com a diferença na dosagem do
antibiótico:
A) Penicilina G procaína 12.000 U.1. por
kg de peso.
.8) Penicilina potássica, ou sódica 4.000
U.1. por kg de peso.
Dos 54 animais tratados 90% apresenta­
ram cura clínica com uma só aplicação,
sendo que os WO/o restantes curaram-se com
3 a 4 aplicações.
8 mg ; and in t wo other cases, was used chlo ­
ri clrate of Prometa zine (Fenergan) .
After that the anima is \'Vere infected with
the same se rum ,' as mentioned in item "A ",
b y intraveno us ro ute at 60 ml .
When the sick animal sho wed onl y one
q uart infec te cl, used the sa me treatment with
a little difference in the antibiotic dosage a s
fol lo ws :
A l Penici lin G procain 1 2.000 U.I . b y kg
of bod y weight
•
B) Penicilin po tassic or sod i e 4.000 U.I .
b y kg of bod y weight .
(The a uthor used a needle 1 0 em long and
1 mm in dia meter .)
FLEMING, A. -Citado por Lilter, M. -Far­
macología -2.a edição -Editorial E I
Atheneo -Buenos Aires -1961.
DAYKIN, P. W. -Farmacología y Terapéu­
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pania Editorial Continentaí S.A. -Mé­
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JONES, L. M. - Farmacología y Terapéu­
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BERGAMIM, F. -A. Secrecão do Leite Bases Anatômicas Fisioíógicas da Lac­ RIBEIRO, J. A. -As Maravilhas da Secreção
Láctea -Revista do Instituto de Lacticí­
tação -Secretaria da Agricultura -São
nios Côndido Tostes -Ana IX -N.o 52
Paulo -1949.
- 1954.
BROWN, R. W. e 'Colaboradores -Concei­
tos Atuais da Mastite Bovina -Revista SMITH, H. A. e JONES, T. C. -Patologia
Veterinária -1.a edição -em espanhol
do Instituto de Laticínios Cândido Tos­
-Unión Tipográfica Editorial Hispano­
tes -Ano XXI I -N.o 132 - 1967 -Págs.
americana -México -1962.
3 - 17.
OBSERVAÇÃO : (do autor): Em virtude de
termos constatado que, em certos casos,
por conseqüência da injeção via intra­
parenquime:tt osa, do soro antiestreptocó­
cico, forma-se uma reação e edema local
de regressão lenta, verificamos que se con­
segue bom resultado sem o inconveniente
supracitado, apenas com a injeção endo,:e­
nosa, de 60 cm3 do medicamento mencIo­
nado.
C) Penicilin G, potassic o r sodic 60 0.000
U.I .
D ) S uccinil s ulfathia zole at 25% 25 m l.
E) In t wo cases with large cedema and
high sensibilit y, was used Dexameta zona -
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� Revista
do ILeT
MAIO-AGOSTO D E 1 971
Pág . 1 7
CIÊNCIA E VIRTUDE
Science and Virtue
Discu rso do P ro l. Pascoal Mucciolo , pa­
ranin fo da fo rmatu ra da segunda tu r­
ma de médicos vete riná rios da Faculda­
de de Ci ências Médicas e Biol ógicas de
Botucatu.
Facult y Membe r o f Botucatu 's Unive rsit y
Sejam minhas primeiras palavras um prei­
to de saudade a LAURO RODRlIGUES AL­
VES que, já nas últimas etapas da vida aca­
dêmica, foi inopinadamente arrebatado de
nosso convívio e hoje é o grande ausente
desta festa, que também deveria ser dele.
A sua memória, a prece mais sentida e tam­
bém a inabalável fé na Justiça Divina que
deve ter acolhido em descanso eterno, de
luz e de paz, alma tão pura, nobre e ge­
nerosa.
A honraria que me é conferida de para­
ninfar a Segunda Turma de Médicos Vete­
rinários desta Faculdade cresce em impor­
tância e em expressão, porque me colhe
afastado de seu Corpo Docente, ao qual,
por contiongências várias, me vi forçado a
deixar. Na minha já longa carreira de ma�
gistério, jamais tive galar.dão maior do que
me possa ufanare é com emoção que agra­
deço tão grande homenagem, que só o
coração puro dos moços é capaz de ofe­
recer.
zJo vens colegas
HIPOCAMPO LTDA. - uma organização de engenheiros-:agrônomos
Rua Aurora, 94
Caixa Postal 623 - ZP-l
SÃO PAULO.
Endereço Telegráfico: HIPOCAMPO
SÃO PAULO
Tel.: 36-7384
-
Trabalha-se exaustivamente a favor de
e de suas realizações, mas nem sem­
de d estaq u e àquilo para o
encaminhar-se - a VIRTU-
DE - porquanto somente ela é capaz de
completar a felicidade autêntica do Ho­
mem.
O saber moderno empurrou-nos para os
extremos do Universo acessível à sondagem
humana, rasgou ao estudo páramos encan­
tados como a visão lunar, desvendou estru­
turas de engenharia genética, armou a ob­
servação científica de instrumentos assus­
tadoramente precisos. No entanto, ainda
nos debatemos nas frágoas do infortúnio e
os meios estonteantes de comunicação não
são de molde a aproximar os povos. t o
grande defeito da técnica, quando lhe fale­
ce a alma que a ela deveria dar vida para
prestar serviços ao próximo. Mais uma vez
se confirma: a MATtRIA. SEPARA, só o ES­
PfRITO UNE e VIVI;FICA.
Sem esse espírito elevado, e por que não
dizer crisfão, naufraga qualquer empreendi­
mento humano e invertem-se até o sentido
e o valor dos vocábulos. Quem não se lem­
bra que Fraternidade era a senha que a
Revolução Francesa escolheu para levar à
guilhotina milhares de criaturas? Não é em
nome da Liberdade que hoje se cometem
os mais hediondos delitos contra a Socieda­
de e contra a Nação? E o pior é que se
quer dar a esses atentados um colorido de
patriotismo e, até, por incrível que pareça,
de cristianismo.
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P6g. la
MA IO-AG OSTO DE 1 9 71
Me us pre zados afilhados !
o
vocábulo Patriotismo tem sofrido de­
turpações atrozes. O sentimento que divi­
de, inimiza, destrói, amaldiçoa, persegue,
não será jamais o de Pátria. A Pátria é a
família amplificada, divinamente constituí­
dai tem por elementos orgânicos a honra,
a disciplina, a fidelidade, a benquerença, o
sacrifício. t uma harmonia instintiva de von­
todes, uma desestud�da permuta de abne­
gações, um tecido de almas entrelacadas.
Multiplicai a célula e tendes o organi � mo multiplicai a família e tereis a Pátria. Se no
primeiro caso a seiva é o sangue, no se­
gundo a seiva é o sentimento de Frater­
nidade.
Os homens não inventaram a Fraternida­
de - antes, a adulteraram da fórmula su­
blime que lhes foi ensinada: "Diliges pr� ­
ximum tuum, sicut te ipsum."
Dilatai a fraternidade cristã e chegareis
das afeições individuais às solidariedades
coletivas, da família à Nacão
da Nacão
à
,
"
Humanidade.
O grande mal que mina o organismo so­
cial, causa de lutas fratricidas, é a medio­
cridade - de espírito, de inteligência, de
coração.
O saber e a virtude não admilem meio
termo. Quanto mais largas vastidões ab�an­
ge o conhecimento, tanto mais há razão de
serem modestos seus cultores. O sábio sabe
que não sabe. Quanto mais caminharmos
Revista do ILCT
ao longo da História, mais lapidar se apre­
senta a advertência de Tomás de Kempis:
"Se te parece que sabes muitas coisas e
perfeitamente as compreendes, considera
que muito mais é o que desconheces. Não
te presumas de alta sabedoriai antes, con­
fessa tua ignorância."
Ninguém confie na sua suficiência, nem
de sua glória se envaideça, porque só há
uma glória verdadeiramente digna deste
nome: é a de ser bom. Essa não conhece a
soberba, nem a fatuidade.
Mocid€lde vaidosa não chegará jamais à
virilidade útil. Habituai-vos a obedecer pa­
ra aprender a mandar. Costumai-vos a ou­
vir para alcançar a entender. Lembrai-vos
sempre que oração e trabalho são os re­
cursos mais poderosos para forjar a es­
trutura moral do homem.
Recebendo hoje o grau almejado, não
sois apenas o técnico, o pesquisador ou o
cientista. Sobretudo, o que vos importa ser
é essa célula sadia da família brasileira,
que não só alime'nta o corpo social, mas
também anima uma Nação sequiosa po'r
um retempero viril, onde a Ciência ande de
mãos dada com a Virtude.
Assim, podereis dignamente retribuir' o
grande investimento material que, em vos­
so benefício, foi feito pela Pátria, que tanto
espera daqueles que, como nós, tiveram o
privilégio 'de receber' educação de nível su­
perior.
Sede felizes e que Deus vos abençoe!
INSTITUTO DE LATiCíNIOS IICÂNDIDO TOSTESII
CULTURAS LÁTICAS LIOFlllZADAS PARA A
INDÚSTRIA DE LATICfNIOS
Queijos
Ma nteiga
Iogurte
PEDIDOS PARA INSTITUTO DE LATICíNIOS CÁNDIDO TOSTES
CAIXA POSTAL 183 - JUIZ DE FORA - MINAS GERAIS
Revista do I LCT
MAIO-AGOSTO DE 1 9 71
Pág. 1 9
ADMINISTRAÇÃO NA INDÚSTRIA DE LATICINIOS
Management of the Dairy Industry
VVALTER RENTE BRA Z
Dai ry Techniciam
Agradeço aos alunos do "Cândido Tos­
tes", a honraria deste convite, esperando
poder sa!isfazer a expectat ! va de todos n?
dissertaçao do tema, previamente escolhi­
do pelo Diretório Acadêmico - "Adminis�
tracão na Indústria de Laticínios".
Á complexidade de um sistema de Admi­
nistração na Empresa, não permite que em
poucos minutos se faça uma completa ex­
planação do tema. Porém, tentarei em rá­
pidos comantários, dar a todos uma ima­
gem do que seja "Administração na Empre­
sa" de um modo geral.
Como sabemos, um dos objetivos básicos
da Empresa é o "Lucro". A Empresa é ba­
sicamente constituída de dois principais ele­
mentos: CAPITAl E TRAHALHO. Da perfei­
ta harmonia e equilíbrio destes dois fatores,
resulta a sobrevivência, o sucesso e o pro­
gresso da Empresa, Poderíamos, então, de­
finir o "Lucro", como sendo o fiel da ba­
lança, no equilíbrio do Capital e o Traba­
lho, pois, assim como o Capital tem que ser
remunerado, o Trabalho também o exige
para cumprir sua função social. t o "Lucro"
a própria razão da Empresa.
A administração consiste, porlanto, em
criar condições desejáveis à formação per­
manente do Lucro na Empresa, para remu­
nerar o Capital e o Trabalho.
Gostaria de estabelecer que administrar,
dirigir, supervisionar, comandar ou liderar,'
nada mais é que gerir ou gerenciar. Ge­
rência é um termo genérico que envolve to­
dos os níveis, ou seja, desde a alta admi­
nistração à chefia de turmas dentro da Em­
presa. Gerenciar, portanto, é obter a exe­
cução de serviços por intermédio de pessoas.
Já vimos que o "Lucro" é o objetivo bá­
sico e para consegui-lo, há que gerenciar
materiais e recursos humanos para que seja
conseguido. A função de gerente, como se
vê, não é trabalho para principiantes, pois,
exige uma série de conhecimentos técnicos
e grande habilidade no campo das relações
no trahumanas, especialmente, relacões
'
balho.
Para se conseguir o Lucro, são necessários três elementos básicos e fundamentais:
1) - Produzir o máximo.
2) - Da melhor qualidade.
3) - IPelo menor custo.
Somente com produtividade é possível à
Empresa sobreviver à competição comercial
e industrial. As organizações são dinâmi­
cas e, os consumidores, os mercados, a po­
lítica, a economia, o mundo, a tecnologia,
nunca se mantêm estáticas, tudo evolui, exi­
gindo a todo momento mudanças nas téc­
nicas de produção, nos produtos e na pró­
pria estrutura da Empresa.
Vê-se que a complexidade da gerência
de uma Empresa, quer ela seja de laticínios,
seguro de vida, comercial ou industrial, re­
quer versatilidade e habilidade de seus ge­
rentes, que sempre se adaptam segundo as
condições que lhes são impostas, pela pró­
pria natureza de cada empreendimento.
Os gerentes fazem as coisas acontecerem.
Não exercem uma função passiva. No en­
tanto, dentro da Empresa é comum encon­
trar-se três tipos de gerentes:
- Os que fazem as coisas acontecerem.
- Os que observam as coisas acontecerem.
- Os que nem tomam conhecimento do
que acontece.
Os gerentes não esperam pelo futuro criam o futuro - não reagem - agem.
Para que o gerente consiga trabalhar efi­
cientemente, terá que dispor de elementos
de ação, capazes de criar as condições in­
dispensáveis no comando de dezenas, cen­
tenas ou milhares de subordinados, nos di­
versos escalões da Empresa. Estes elementos
nada mais são do que as ferramentas de
que dispõe o gerente para agir e exercer
sua função plenamente. Passemos a enu­
merá-Ias com ligeiros comentários:
1 - Re uniões :
As reuniões bem programadas e tecnica­
mente lideradas, resultam num dos instru­
mentos da maior importância para o bom
êxito da função do gerente.
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MAIO-AGOSTO DE 1 9 71
Pág . 20
- Indicar responsabilidades e autori­
dades correspondentes.
Coordenar as funcões.
- 'Estudar a Jurisdicao.
- Levar em conta 'a unidade de comando.
- Cada grupo deve ter uma descrição
de tarefas por escrito.
- Estar em dia com as mudanças de
condicões.
c) CONTROLE
O "controle" mais importante da Empre­
sa, é a seleção da pessoa certa para cada
funcão.
L�i de Murphy - "Se uma coisa é capaz
de ir mal, irá mesmo." Basta não se colo­
car o homem ou pessoa certa para cada
se:'or ou função, para que assim aconteça
Fatores que devemos levar em conta pa­
ra considerar alguém qualificado:
1
CONHECIMENTOS: Cursos oficiais grau atingido - estudos informais autodidatismo - experiência.
2 - APlilD õES: Capacidade de executar
tarefas com facilidade, exatidão e
experiência.
3 - ATITUDES: Com relação a interesses,
desejo de aprender, consciência, tra­
balho com colegas.
4 - HABITOS: Comportamento normal,
limpo ou desleixado, organizado ou
desorganizado, pontual ou não.
E MUITO CARO SE DAR AO LUXO DE
EVITAR RECLAMA ÇÕES, OS CONTROLES
NÃO DEVEM SER 100%.
Não havendo queixas ou reclamações,
não sabemos se estamos gastando exata­
mente o necessário ou o dobro do que de­
víamos nos CONTROLES DE QUALIDADE.
O set or mais importante do "C,?NTROlE"
dentro da Empresa é a Contabilidade _de
Custos. t o mais útil controle por exceçao.
Algumas recomendações básicas sobre
reuniões:
a) os participantes devem previamente sa­
ber ou tomar conhecimento da "agenda",
isto é, assuntos que serão discutidos, local
e hora e tempo de duração j
b) o local da reunião deve ser agrad � vel,
iluminado, ventilado e ter de preferência a
mesa em forde de "U" com a mesa do lí­
der à frente. As cadeiras devem ser confor­
táveis e os participantes ter lápis e papel
à sua frente, além de um cartão de identi­
ficacãoj
'
c) o líder não deve influir nas decisões
"- do grupo, desde que atinjam os objetivos
da agenda e a política da Empresaj .
d) a sala de reuniões deve se.mpre dispor
de quadro-negro, cavaletes, proletores, etc. j
e) todos devem participar realmente dos
debates. Compete ao líder balance � r . as
discussões, fazendo falar àqueles apatlcos
e refrear os mais exaltados, sem contudo
inibi-los. O líder não deve perder o con­
trole da reunião. Nunca utilizar campainhas
ou formas constrangedoras para pôr em or­
dem os debatesj
f) numa reunião de supervisores nunca de­
ve haver "vencidos e vencedores". Nenhum
assunto deve ser votado, mas discutido e
debatido até que todos cheguem a uma
concordância final.
-
2 - C ic lo da Ger ênc ia :
a) Planejamento :
Estabelecimento de objetivos.
Elaboracão de procedimentos (O que
- como '- quando - onde).
- Atribuicão de responsabilidades.
b) Organização :
- Analisar e agrupar tarefas.
- Estabelecer objetivos para cada função.
FORMA GRAFICA DO CONTRO LE
Descontrolado -+- (sinal de perigo) -+- O
__
__
o
o
o
o
o
Limite permissível.
o
_-----------.Padrão estabelecido.
o
o
o
Revista do ILCT
Revista do I LCT
MAIO-AGOSTO DE 1 9 71
Pág . 21
A CONSERVAÇÃO DE QUEIJO COM ACIDO SÓRBICO
Sorbic Acid In Cheese Preservation
Dr. Rolando Korber,
Chemisl'
Hoechst do Brasil Química e
Farmacêutica, SIA.
A ocorrência do mofo em queijos é uma
constante fonte de aborrecimentos em to­
dos os laticínios causando sérios pre;uízos.
EsteoS pre,juízos são de diversas naturl1z r. ,
como, por exemplo: perda d e m'3rcadoiÍ ::J
deteriorada - devoluções que obrigam a
reposicões custosas - perda de prestíq :o
no mercado - perda gradativa de m"'rcado­
ria por raspagem da casca - mão-de-obra
necessária para manter o queijo limp:>.
'Por maiores que sejam os cuidados cor,
a limpeza do ambiente, é impossível eli­
minar todos os fung.os causadores de mofo.
Não se oode esterilizar toda uma fábrica.
:Em vista disso, muitas fábricas de laticí­
nios acostumaram-se ainda q ue a contra­
gosto, a viver com o mofo. Mas quem não
estaria feliz se pudesse livrar-se dele?
Como acabar com o mofo? AnteoS de
mais nada, convém lembrar o velho provér­
bio segundo o qual prevenir é melhor do
que remediar. A melhor maneira de evitar
a presença do mofo é impedir que ele
apareça.
Como conseguir isto? Depende do tipo
de queiio. O Parmesã'O poderia ser lavado
cada 4 ou 5 dias durante a cura, porém,
haverá mão-de-obra suficiente para tal ta­
refa? O queiio ralado pode ser secado em
estufas, isto provavelmeste eliminarét o mo­
fo, mas custa energia elétrica ou vapor e
faz o queijo perder boa porcentagem do
seu pe·s o. Em suma, aumenta o custo de
produção e baixa o seu rendimento. O
queijo fundido pode ser embalado a quen­
te em embalagens hermeticamente fechadas.
Quem paga a embalagem? O queiio prato
pode ser embalado em crayovac senão mo­
far antes. O crayovac é uma ótima em­
balagem, mas se por um pequeno descuido
o fecho tiver um defeito, o mofo estará
presente.
Como proteger o queijo contra o mofo?
Talvez alguém se lembre de um anúncio
da Hoechst do Brasil no "Boletim do lei­
te" onde aparece um cavaleiro medieval
com armadura e acessórios propondo-se a
proteger o queijo. E este bravo soldado que
desejamos apresentar aqui. Seu nome é
2,4 Hexadienóico ou também ACIDO SÓR-
BICO. Houve quem usasse esse produto e
entusiasmado com seus poderes chamou-o
de "Pozinho Mágico". Nós, na Hoech,st pre­
ferimos dar outro nome a ele. Chamamo-lo
de "Acido Sórbico, o conservante que ali­
menta". Por que isto? Há muita gente, prin­
cipalmente leiç;.os que se apavoram com
a presença de produtos químicos nos ali­
mentos. Acham que "comer química" vai
forcosamente causar ânsia e coisas seme­
lhantes, à'5 vezes podem ter razão. Existem
realmente muitos produtos, principalmente
conservantes e corantes, que são prejudi­
ciais à saúde. E por isso que, chamamos a
atenção para esta qualidade importante do
ácido sórbico.
Enquanto outros conservantes, mesmo que
não cheguem a pre judicar a oSaúde, dão
certo trabalho ao organismo para eliminá­
los, o ácido sórbico pura e simplesmente, é
diqerido tal e qual as muitas gorduras con­
tidas no queijo.
Quimicamente, ele é um ácido graxo in­
saturado, isto é, um produto da mesma fa­
mília que os produtos naturais do queijo,
sendo metabolizado como estes, contri­
buindo com algumaoS calorias para alimen­
tacão.
Gracas a isto está fartamente comprova­
do qué o ácido sórbico não produz nenhum
efeito maléfico. Muito ao contrário, os pes­
quisadores alimentaram ratos com doses
macicas de ácido sórbico e os animais con­
j'inuaram vivos e bem disposto's . Eis porque
chamamos o ácido sórbico de o conservan­
te que alimenta.
Quanto ao ape,lido de "Pozinho Mila­
groso", o ácido sórbico agradece a gen­
tileza de seus fãs. Verdade é que, corre­
tamente aplicado, ele é uma grande arma
contra o mofo. lamentavelmente ele não
é tão milagroso a ponto de funcionar tam­
bém quando aplicado de maneira errada.
Queremos, por isto, dar aqui algumas in­
dicacões.
Convém frisar que trataremos do assun­
to exclusivamente do ponto-de-vista técni­
co. O aspecto legal não é considerado.
O ácido sórbico é um fungioStático, isto
é, impede que os funS'os causadores de mo-
digitalizado por
arvoredoleite.org
Pág . 22
MAIO-AGOSTO D E 1 9 71
fo se desenvolvam. Não os destrói. E bem
entendido, sua ação estende-'5e· apenas aos
fungos presentes normalmente no queijo.
Não pode deter uma invasão em massa
causada por falta de higiene e, muito me­
nos pode frear ou até eliminar o mofo que
já se manifestou.
Mas·, como preventivo, é excelente. O
ácido sórbico somente será, pois, e ficaz se
ele for u-s ado em queijos ainda limpos em
embientes igualmente limpos. Isto significa
que, periodicamente e sobretudo antes da
primeira aplicação do ácido sórbico, as
câmaras de cura devem ser completamente
desinfetadas. No caso de queijo ralado ou
fundiqo a matéria-prima também deve es­
tar livre de foco·s de mofo. Além disso, o
queiio tratado deve ser mantido ri'gorosa­
mente afaslado de queijo mofado.
Da mesma maneira como ocorre com a
maioria dos conservantes, a atividade- fun­
gistática do ácido sórbico depende do va­
tor pH do meio. t imprescindível que este
seja ácido. Uma superfície de parmezão la­
vada com cal é, pois, um caso perdido,
mesmo para o ácido sórbico. Não obstan­
te, o ácido -sórbico ainda age relativamen­
te bem a valores de pH em torno de 6.
Convém, entretanto, mante-r o pH o mais
baixo possível. Na tecnologia do queijo o
melhor valor será em torno de 5.
Para que o ácido sórbico possa agir é
necessário que ele esteja em perfeito con­
tato com o queijo e que se apresente bem
distribuído. Este ponto deve ser considera­
do ao escolher-,se o método de aplicação.
A melhor maneira de conseguir uma dis­
tribuição homogênea é através de uma so­
lução. O ácido sórbico apresenta algumas
dificuldades neste sentido.
Ele é solúvel em álcool, porém o empre­
go de soluções alcoólicas não é recomen­
dado por várias razões fáceis de imaginar.
Para contornar e-ste problema, fornecemos
o Sorbato de Potássio. Trata-se de um sal
do ácido sórbico solúvel em ág-ua. A solu­
ção aquosa pode ser aplicada de diversas
maneiras. O método mais simples e seguro
é adicionar o Sorbato de Potássio à pró­
pria 'Salmoura. Dissolve-se aproximadamen­
te 0,5% de sorbato na salmoura, renovan­
do-o na medida em que o sal é renovado.
A dosagem varia muito conforme o tipo
e qualidade do queijo e o tempo de per-
Revista do I LeT
, '(I:
manência na salmoura. O Parmesão, que é
um queijo seco, de salga prolongada, ne­
cessilará menos sorbato na salmoura que
o Prato mais úmido e menos salÇJado. Ou­
tra possibilidade é lavar o queijo após a
salga com soluções concentradas (1'0 a 30%)
de sorbato de potássio.
A concentração necessária sempre deve
ser determinada por experiências. Em cer­
tos casos, poderá ser nece-ssário combinar
ambos os processos.
Este tratamento superficial protege o
queijo por tempo prolo.ngado, porém é cla­
ro q ue não para a eternidade. Após certo
temoo (alguns meses) o mofo talvez voltará
a manifestar-se. Com alguma experiência
pode-se, entretanto, prever o prazo e lavar
o queijo novamente antes que o mofo volte
a aparecer. Aliás, para o tratamento do
Parmelsão, esperamos poder, breveme-n te,
apresentar o conservante em uma nova
forma, como pasta de revestimento. Isto
porém, ainda está em fase de estudo.
Cada queiio deve ser conservado à sua
maneira. Falamos até agora do Prato e do
Parmesão. O queijo ralado é protegido me­
diante a adição e boa mistura de aproxi­
madamente 0,1% de ácido sórbico em pó.
No queiio fundido seria o caso de adi­
cionar 0,1% de conservante à m0'5sa do
queijo, juntamente com os sais fundentes.
Usa-se ácido só rbico no caso de queijo
fundido com alto teor de gordura e sorba­
to de potássio em queijos ricos em água .
Pode-se- também misturar ambos os conoSer­
vantes. No caso do Prov% ne, recomenda­
mos su bstituir a parafinagem por um reves­
limento plástico feito com dispersão de ace­
tato de polivinila (Mowilith DM 2 KL da
Hoechst) à qual se incorpora aproximada­
mente 0,5% de sorbato de potássio.
Sugeriu-lse algumas vezes revestir o ma­
terial de embalagem com ácido sórbico.
Este sistema apresenta muitas deficiências,
uma vez que se torna necessário que a su­
perfície do queijo esteja 100% em contato
com o papel. Qualquer bolh.a de ar presen­
te causaria um ponto desprotegido onde o
mofo começaria a desenvolver-se.
Tecnicamente também é perfeitamente
possível conservar manteiga e doce de lei­
te com ácido sórbico e seus derivados.
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PROD U TOS BRAS HOLA N DA QU E FACI LITAM
A VOCÊ O MAN USEI O COM PLET O COM O LEITE
5
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Te l efones : 23 -7534 - 23-4563 - 22-1804 - Cai xas Postai s 1250 e 6116
Teleg ramas : " B RAS H O LAN DA" - C U R I T I B A - PARANÁ - B RAS I L
R . d a Consolaç ão, 6 5 - 2 9 ando co n j . 2 3 - Fo n e 32-6513 - SãO Paulo/SP
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Revista do I LCT
Â..!:!LBORN
E D UA R D A H LB O R N AKTI E N G E S E LLSC HAFT
� B R A S HO LAN DA poro comp l e tar o suo
l i nho de equ i pamentos e i n s t a l ações po­
ro l � t i C I·n i o s , agora repre s e n to , com ex­
.
c l us l v l dode poro o Bras i l , o ma i s famoso
marco a l e mã : A H L B O R N .
Agora podemos forn e c e r i ns t a l açõe s com­
p l e to s , des � pasteu r i zadores até máqu i ­
nas automa t l cas d e fab r i c ação c on t (nua
poro q ue i j o e man t e i g a , os ma i s robus ­
t o s c ompressore s , apare l hagem de re fri ­
g e ração , etc .
Tôdas os peç as e e q u i pame n t o s , tonto os
fab r ic ados pe l o B ra sh o l anda como os i m ­
portados , t ê m o garan t i 0 e ass i stênc i a do
B ra s h o l anda .
A B rasho l ando , a l ém de fornec e r o seu
equ i pa :n� n to , e s tá à suo d i spo s i ç ão com
u m � e f � C l e nte equipe de montag e m� as­
.
s l st e n C la e ' e ng e n har,i a .
?
'
. i ,;
"" 2 H I L D E S H E I M
<J
t ;
RE VIS TA DO INSTITUTO
AB EC EDÁRIO HISTÓ RIC O DA
O TO ST ES " .
D E LATiC íN IO S "CÂN DID
zin e of the Da iry
2 5th Ye ars of the Da iry Ma ga
Historiea l Re sum é.
Ins titute "C ân did o To ste s" bes Albuquerque
Hob
Ex-Professor do ILCT.
TROCADORES DE CALOR
DE PLACAS DE fLUXO lIV-RE
-
PAR � PASTEU R IZAÇÃO, RESFRIAMENTO
E PRE-AQUECIMENTO DE LEITE
'
SUCOS E BEBIDAS
'
A
�
APRESENTAÇAO
Revista do Insti­
Em fevereiro de 1971 , a
dido Tostes" estará
Cân
"
s
cínio
Lati
de
tuto
tência. Suas "Bo­
completando 25 anos de exis
ficar esquecidas
das de Prata" não poderão a sua presença
ta
pelo muito que represen
ileiro.
no cenário laticinista bras
embora com ou­
Surgida nos idos de 1946 ,
sem solução de
tro nome, vem aparecendo,
as ao entusiasmo
continuidade, até hoje, graç
'
e professores do
e abnegação de diretores
Instituto .
ilatic
s
ecimento
É um repositório de conh
ica completa
crôn
a
é
;
país
no
o
únic
nistas,
ta; é o modo do
das Semanas do Laticinis
só com os Es­
Instituto se comunicar, não
ém com os di­
tados da Federação mas tamb americana e
ade
versos países da comunid
outras regiões do mundo.
Andrade, ganhou
Nasceu com Sebastião de
icação solicita­
prestígio e hoje é uma pUbl
científicas interda, inclusive, por entidades
nacionais.
mo desses 25
Veja mos , a seguir, um resu
o suor mas tam­
muit
há
onde
,
ndos
fecu
anos
saudades de Se­
bém, algumas lágrimas e as
de Assis Ribeiro.
José
e
ade
Andr
de
ião
bast
B - DENOMINAÇÕES
da Escola de
Primeiro Nome: Suplemento
es", publicado pela
Tost
dido
"Cân
os
icíni
Lact
de da GAZETA
Revista "MARíLIA", proprieda
.
COMERCIAL, de Juiz de Fora
emento n.O 1
Saír am dois ( 2 ) números : Supl
em fevereiro
e Suplemento n.o 2. O primeiro
ril do mesmo
de 1946 e o 2.° em março/ab
ano.
que suscitou e
A seguir, dado o entusiasmo
nistas apa­
a receptividade nos meios latici
mudando de
receu como entidade autônoma,
nome.
Segundo Nome: FELCTIANO.
BRASLJ
1. LANOA
,,-,O
:
� g �; ��
R
l
,
R E PRE S� N TAÇ ÃO - MO N TAG E M
A S S I S TE NC I A
Pág. 27
MA IO- AGO STO DE 1 9 71
-
E N G E N H AR I A
A : Rua l apó 3 1 - Fone : 4-7534 - Caixa Posta l , 1 250
N E I RO : R . F re i Caneca 1 1 1 - sobrado - fone : 232 - 4088 - Cx . Postal 1 283 - ZC -OO
sigla F E L C T
o nome "Felctiano" vem da
Laticínios "Cân�
iniciais de Fábrica-Escola de
va o estabe­
dido Tostes", como se denomina eiros anos
prim
seus
nos
o
ensin
de
ento
lecim
de funcionamento.
e setenta e
Foram publicadOS sob esse nom ato maior
em form
três (73) números, sendo 19
o de 1948) e 54
(de setembro de 1946 a junh
a é até hoje
aind
como
,
bolso
de
ato
em form
1957 ) .
de
to
agos
a
1948
de
bro
( de outu
D O INSTITUTO
Terceiro Nom e: REVISTA
DIDO TOSTES".
DE LATICíNIOS "CAN
no muda­
de ensi
Tendo o estabelecimento
passado de Fábri­
do de nome, isto é, tendo
dido Tostes" pa­
ca-Escola de Laticínios "Cân
"Cândido Tost es"
s
cínio
Lati
de
ituto
Inst
ra
nome FELCTIANd
não se just üica va mais o
rado e discuti­
O nome ILCTIANO foi lemb
, iniciais do Ins­
do. Originado da sigla ILCT
Tostes", não foi
tituto de LaticíniOS "Cândido
-senso levou a
aceito pela maioria e o bom
peri ódic o, de RE­
denominar o já conhecido
DE LAT ICíN IOS
VISTA DO INSTITUTO
setem bro de 1957
"CÂNDIDO TOSTES", de
até o pres ente .
C - DIRETORIAS
a assim consti·
A primeira diretoria estav
tuída:
Diretor _Responsável:
Prof. V. Freitas Masini.
Redator-Chefe:
Prof. Hobbes Albuquerque.
Gerente:
Prof. Carlos Alberto Lott.
mais um
Em julho de 1948, veio juntar-se
rior:
ante
oria
diret
à
e
nom
Diretor-Responsável:
Prof. V. Freitas Mazini.
Redator-Chefe:
Prof. Hobbes Albuquerque .
Secretário-Tesoureiro :
Prof. Dante Nardelli.
Gerente:
Prof. Carlos Alberto Lott.
oria nova
Em maio de 1949, sofreu a diret
Carlos Almodificação, com a saída do Prof.
berto Lott:
Diretor-Responsável:
Prof. V. Freitas Masini .
Redator-Chefe:
Prof. Hobbes Albuquerque.
Secretário-Tesoureiro:
Prof. Dante Nardelli.
transferir
Em maio de 1951, em virtude de
deixou a
sua residência para Belo Horizonte
Nardelli '
diretoria da Revista o Prof. Danté
a:
ficando assim constituída a mesm
Diretor_Resp onsável:
Prof . V. Freitas Masini.
Redator-Chefe:
Prof. Hobbes Albuquerque.
de
Em ?<?vembro d:e 1953 assumiu o cargo
Assis
secretarIo da ReVIsta o Prof. Mário de
Nardelli
Lucena, substituto do ProL Dante
Leiteiro I
na cadeira de Zootecnia do Gado
digitalizado por
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Pág. 28
MAIO-AGOSTO DE 1 971
aparecendo, deste modo, a nova diretoria:
Diretor-Responsável:
Prof. V. Freitas Masini.
Redator-Chefe:
Prof. Hobbes Albuquerque.
Secretário:
Prof. Mário Assis de Lucena
. Janei;ro de 1957 trouxe nova mudança na
dIret�rIa, que passou a figurar da. seguinte
maneIra:
Diretores:
Prof. V. Freitas Masini e
Prof. Hobbes Albuquerque.
Secretário:
Prof. Mário Assis de Lucena.
Nova mudança surgiu em setembro de
1964. O número de julho/agosto não trouxe
a relação dos diretores, deste modo. o último
nu, n:e�o em que aparece o Prof. V. Freitas
MaSInI como diretor foi o de maio/junho dI'�
1964.
Diretor:
Prof. Hobbes Albuquerque.
Secretário:
Prof. Mário Assis de Lucena.
purante muitos meses a Revista não pu­
blIcou a relaçao dos diretores. só voltando a
fazê-lo no número 138 (maiO/junho de 1968 )
com modificação na diretoria' apresentandó
a seguinte disposição:
Diretor:
Hobbes Albuquerque.
Colaboradores:
Prof. Cid Maurício Stehling
Prof. Mário Assis de Lucena
Prof. Jonas Pereira Bontempo
Prof. José Furtado Pereira
Prof. Geraldo Gomes Pimenta
Prof. José Otávio Pinheiro Villela
Prof. Joaquim Rosa Soares
Prof. Homero Duarte Corrêa Barbosa
Prof. Carlo Alberto Lott
Prof. Osmar Fernandes Leitão
Prof. Vicentino de Freitas Masini
Prof. Oto Arantes
Prof. Francisco Samuel Hosken
Prof. Antônio Carlos Ferreira.
Em março de 1969 houve mudança radical
na diretoria, afastando-se o autor do cargo
de Dir�tor da Revista, pois, embóra aposen­
tado, vInha colaborando com o Instituto es­
perando � reforma que surgiria - comó de
fa.to surgIU - na data acima mencionada:
DIretor:
Prof. Cid Maurício StehlinO'.
b
Editor-Secretário:
Prof. Antônio Carlos Ferreira.
Redatores Técnicos:
Prof. Francisco Samuel Hosken
Prof. José Otávio Pinheiro Villela
Prof. Antônio Carlos Ferreira
Prof. Levi Cruz Reis
Prof. Hobbes Albuquerque .
Secretária:
Marylande Rezende.
Tesoureiro:
Prof. Francisco SamueI Hosken.
Revista do I LCT
�o número 144-145, que cobriu o período
maIO a agosto de 1969, figurava a mesma di­
retoria. �om exceção, apenas, do Prof. Levi
,
Cruz
�eIs, que s� afastara da Coordenação
de �nsInO d.o InstItuto, sendo incluído o Prof.
Jos� Fredenco M. Siqueira. Assim a modifi­
caça0 �ntre os redatores técnicos apresentou
o seguInte quadro:
Redatores Técnicos:
Prof. Francisco Samuel Hosken
Prof. José Otávio Pinheiro Villela
Prof. Antônio Carlos Ferreira
Prof. José Frederico M. Siqueira
Prof. Hobbes Albuquerque.
Essa dir�t?ria_ (março de 1969) , com a pe­
q?ena IpodIfIcaçao apontada, é a que se man­
tem ate o presente momento.
D - FORMATOS
a) Suplemento da Escola de Laticínios "Cân­
dido Tostes"
18,5 x 27 cm;
b) FELCTIANO ( l .a fase) :
18,5 x 27 cm;
c) FELCTIANO (2.a fase) :
1 6 x 23 cm;
d) REVISTA DO INSTITUTO DE LATIC
Í­
NIOS "CÂNDIDO TOSTE S":
16 x 23 cm.
E - CASAS IMPRESSORAS
. a) Suplemento da Escola de Laticínios "Cân­
dIdo. Tostes", 2 números, impressos na tipo­
grafIa da GAZETA COMERCIAL - Juiz de
Fora.
.b ) F�lctiano, nos. de 1 a 17, impressos na
CI �. DIas Cardoso, S.A., Rua Halfeld, 342,
JUIZ de Fora'
cI . Felctian� , n"s. 18, 19 e 20. impressos na
�raflca Sl;lnt'Anna, Avenida dos Andradas ,
317/327, JUIZ de Fora'
d) Felctiano, nos. 2i a 49, Cia. Dias Cardoso, RUE!: Halfeld, n.o 342, em Juiz de Fora;
e ) �elctIano, nos. 50 a 73, Tipografia do Lar
,
Catohco,
. Rua Halfelc;:t, 1179, Juiz de Fora;
RevIsta do InstItuto de Laticínios "Cân­
f)
.
dIdo TO s � es ", nos. 74 a 147, Tipografia do
,
Rua Halfeld, 1 179, Juiz de Fora.
Lar CatolIco,
F - íNDICES
Foram publicados três ( 3 ) índices:
a) Por assuntos e autores, com o n.O 73;
b) Por autores, com o n.o 129;
c) Por autores, com o n.o 148.
La fase (Felctiano)
Começando com o n.o 1
( l2 números)
Começando com o n.O 2
( l2 números)
Começando com o n.o 1 1
( 6 números)
N°s.
N.o
N°s.
N .o
N.o
N.o
N.o
N.o
N.o
N°s.
N°s.
N.o
N .O
N°s.
N.o
98 a 1 12
113
1 14 a 123
124 a 126
127
128
129
130
131
132/133
134/135
136
137
138 a 141
142
- 36
- 40
- 36
- 40
- 44
- 40
- 44
- 40
- 44
- 40
- 98
- 38
- 42
- 38
- 66
N.o
N°s.
N.o
N.o
143
144/145
146
147
-
1959 - 6 números
1965
1966
1967
1967
Cr$
3.500,00
médio
Cr$
3.500,00
médio
Cr$
3.500,00
médio
Cr$
4.500,00
médio
Cr$
5.850,00
médio
Cr$
5.216,00
médio
Cr$
4.680,00
médio
Cr$
4.324,00
médio
Cr$
5 .197,00
Cr$
6.000,00
médio
Cr$
6.000,00
Cr$
6.000,00
preço unitário médio
Cr$
7.000,00
Cr$
10.850,00
20,00
1958 - 1 número
20,00
Cr$ - 9.000,00
preço unitário médio
$
11.692,00
preço unitário médio
Cr$
19.740,00
preço unitário médio
Cr$
30.779,00
preço unitário médio
Cr$
41.483,00
preço unitário médio
1969
preço unitário médio
- 6 números
preço unitário médio
- 6 números
preço unitário médio
- 4 números
preço unitário médio
- 1 número
preço unitário médio
6 números
preço unitário médio
- 5 números
preço unitário médio
K - CLICHÊS
Cr$ 60.006,00
Cr$
99.735,00
NCr$
149,77
NCr$
240,12
NCr$
598,60
NCr$
226,39
NCr$
807,25
Os clichês para ilustração de capas e artigos foram confeccionados em:
a) Braz Bastos Jún�or;
b) Diário Mercantil (2 vezes apenas) ;
c ) Lar Católico.
Os clichês para ilustração de anúncios, ge­
ralmente, eram remetidos pelos interessados,
já prontos. Uns poucos foram confeccionados
em Juiz de Fora, de início, em Braz Bastos
Júnior e, posteriormente, no Lar Católico .
Os clichês, a cores, para ilustração da ca­
pa e interior do número especial - 103, de
julho/agosto de 1962, foram preparados em
Belo Horizonte. A capa e as páginas do cen­
tro foram impressas na capital mineira .
L - NúMEROS GEMINADOS E TRíPLICES
médio-
preço unitário médio
1958 - 5 números
S
1968
médio
1957 - 1 número
12,00
Cr$
1964 - 6 números
Revista do Instituto de Laticínios "Cândi·
do Tostes".
$
preço unitário médio
1963 - 6 números
34
78
58
54
preço unitário
6 números
preço unitário
5 números
1950
preço unitário
1950 - 1 número
preço unitário
1951 - 6 números
preço unitário
1952 - 6 números
preço unitário
1953 - 6 números
preço unitário
1954 - 6 números
preço unitário
1955 - 6 números
preço unitário
1956 - 6 números
preço unitário
1957 - 4 números
preço unitário
12.076,00
1962 - 6 números
Resolvemos tirar o preço médio anual para
não alongar, por demais, este item. Apenas,
quando a oscilação for exagerada, faremos
um destaque ou os destaques necessários:
Não foi encontrada a escrituração dos dois
números correspondentes ao Suplemento nem
a referente aos números da. 1.' fase do FEL­
CTIANO. Nossos dados começam a partir do
n.o 20 da Revista. FELCTIANO, iniciada em
julho de 1948.
1946
Cr$
1961 - 6 números
J - PREÇOS DE IMPRESSÃO
1948 - 2 números
preço unitário médio
1960 - 6 números
1957 - 1 número
G - PREÇOS DE ASSINATURAS
Pág. 29
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Revista do I LCT
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
6/7, de fevereiro e março de 1947
9/ 10, de maio e junho de 1947
11/12, de julho e agosto de 1947
13/14,
de setembro e outubro de 1947
15/16, de novembro e dezembro de 1947
134/135, de setembro a dezembro de 1967
144/145, de maio a agosto de 1969
148/153, de janeiro a dezembro de 1970.
M - EDIÇõES
A Revista do Instituto de Laticínios "Cân­
dido Tostes" editou o livro do Prof. EoIo
Albino de Souza, intitulado TECNOLOGIA DA
FABRICAÇÃO DE QUEIJOS, com duas tira­
gens.
a) a primeira edição ou tiragem, foi feita
no próprio corpo da Revista, números 38 e 54;
b) a segunda, em volume separado, impres­
so na Livraria Editora Lar Católico, de Juiz
de Fora, com uma tiragem de 1 .000 exempla­
res.
digitalizado por
arvoredoleite.org
Pág. 30
MAI O -AGOSTO DE 1 971
2.a fase (Felctiano) e Revista do Instituto de
Laticínios "Cândido Tostes"
Começando com o n.o 20
(1 ano, 6 números)
Começando com o n.o 34
(1 ano, 6 números)
Começando com o n.o 67
(1 ano, 6 números)
Começando com o n.o 81
( 1 ano, 6 números)
Começando com o n.o 98
( 1 ano, 6 números )
( 2 anos, 12 números)
Começando com o n.o 107
(1 ano, 6 números)
Começando com o n.o 116
(1 ano, 6 números )
Começando com o n.o 124
(2 anos, 12 números )
Começando com o n.o 126
(2 anos, 12 números )
20,00
$
30,00
$
40,00
$
60,00
30 .
31 .
32 .
Cr$ 120,00
Cr$ 200,00
Cr$ 200,00
Cr$ 300,00
NCr$
NCr$
10,00
15,00
H - ANÚNCIOS E ENCARTES
Mecânica
Litográfica e
União Industrial - JF, MG
Companhia Fábio Bastos Comércio e indústria - RJ, GB
Laboratório Biotrópico Ltda. RJ,
GB
Soco Comercial de Máquinas VilleIa Ltda. RJ, GB
Casa da América - JF, MG
Irmãos Lagrotta - JF, MG
Máquinas Junqueira S.A. - JF,
MG
Cia. Dias Cardoso S.A. - JF, MG
Otto Frensel - RJ, GB
Companhia PROPAC - RJ, GB
Casa Badaraco Indústria e Comércio Ltda. - JF, MG
Mesbla S .A. - RJ, GB
Getúlio N. Carvalho - JF, MG
E. Marinho S .A. - BH, MG
Kingma & Cia. Mantiqueira, MG
Metalúrgica Barra do Piraí Ltda.
Barra do Piraí, RJ
Hasenclever S.A. - RJ, GB
Além-Mar Comercial e Industrial
Ltda. - S. Paulo, SP.
Produtos Macalé - JF, MG
Irmãos Cavalcante & Cia. Reci­
fe, PE
Diversey Wilmington S .A. - RJ,
GB
Indústrias Reunidas Fagundes
Netto S .A. - JF, MG
Newton de Oliveira Miranda
Paraíba do Sul, RJ
Embaré - Taubaté, SP
Soco de Lacticínios e Cereais
Ltda. - Lajeado, RS
Microbiologia Industrial Vital
Brazil Ltda. RJ, GB
Danilac Indústria e Comércio
Ltda. - S. Paulo, SP
1 . S.A.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16.
17 .
18 .
19 .
20 .
21 .
22 .
23 .
24 .
25 .
26 .
27 .
28 . Atlas do Brasil Indústria e Co29 .
$
33 .
34 .
35 .
36 .
37 .
38 .
39 .
40 .
U.
42 .
25 vezes
379
43 .
44 .
376
45 .
18
15
14
46 .
47 .
Pak) - S. Paulo, SP.
6
38
7 vezes
101
32
26
2
29
14
12
3
5
3
2
2
4
vez
vez
vez
(Tetra
3 vezes
2
I - NÚMERO DE PÁGINAS
66
2
vez
28 vezes
76
2
65
15
2
vez
4 vezes
59
N - COLABORAÇÃO DE PROFESSORES E
TÉCNICOS DO ILCT
8
1
MAI O -AGOSTO DE 1 971
Revista do I LCT
A colaboração de professores e técnicos
Instituto de Laticínios "Cândido Tostes"
clui trabalhos de pesquisa, de divulgação,
tigos , comentários, discursos, notas, etc.
1 . Athos Branco da Rosa
2 . Benedito Nogueira
3 . Carlos Alberto Lott
4 . Cid Maurício Stehling
5 . Dante Nardelli
6. Eolo Albino de Souza
7. Geraldo Gomes Pimenta
8 . Homero Duarte Corrêa Barbosa
9 . Hobbes Albuquerque
10 . Joaquim Rosa Soares
1 1 . Jonas Pereira Bontempo
12 . José Jorge de Araujo Alves
13 . José Vieira de Aguiar
14 . José Pedro Bontempo
15 . José Furtado Pereira
16 . Osmar Fernandes Leitão
17 . Oswaldo Tertuliano Emerich
18 . Sebastião Sena Ferreira de Andrade
19 . Vicentino de Freitas Masini
20 . Antonio Carlos Ferreira
21 . José Otávio Pinheiro Villela
22 . Mário Assis de Lucena
23 . Otto Rafael Arantes
24 . Francisco Samuel Hosken
25 . José dos Santos Botelho
26 . Levi Cruz Reis
27 . Osny Tallmann ·
28 . José Mauro de Moraes
do
in­
ar­
1
2
12
4
8
24
10
10
30
3
9
2
3
1
18
3
8
12
18
6
7
2
3
2
1
1
1
1
O - COLABORAÇÃO DE ALUNOS E
1 . Brasholanda Ltda. - Curitiba, PR
2 . Einer Mortensen S .A.
66
35
3
33
98
1
mércio S .A. - RJ, GB
Lacticínios Peter Ltda. - S .
Paulo, SP.
Tipografia do Lar Católico - JF
MG
Comercial e Industrial Werco
Ltda. RJ, GB
Brasholanda Ltda. - Curitiba,
PR
Gelominas - JF, MG
Fábrica e Reforma de Máquinas
para Lacticínios - JF, MG
A Tôrre de Marfim - JF, MG
Produtos MAGNUS para Lacticínios - RJ, GB
Separadores Alfa-LavaI S .A. S. Paulo, SP.
Coalho Cavalinho - S. Paulo, SP
Casa Fernandes - JF, MG
EMKOPO Representações Ltda.
S. Paulo, SP.
Magnus S .A. Máquinas e Produtos Divisão Klenzade - RJ, GB
Atlas do Brasil Indústria e Comércio S.A. - RJ, GB
Fábrica de Manteiga Uirapuru
- Rio Pomba, MG
UCIC Ltda - JF, MG
Sociedade Propagadora Esdeva
JF, MG
P. Biaso Ltda. Lambari, MG
Produtos Químicos Kauri S.A. RJ, GB
E n cart e s :
26
27
3
11
1
Revista do ILCT
a) Suplemento
N.O 1 - 16 páginas
N.o 2 - 12 páginas
b) Felctiano - 1. a fase
Nos. 1 a 5 - 12 páginas
"
N°s. 6 e 7 - 16
- 12
N .o 8
N°s. 9 a 19 - 12
c) Felctiano - 2.' fase
32 páginas
N°s. 20 a 31
"
- 60
N.O 32
N°s. 33 a 36 - 32
N.o 37
- 48
N.o 38
- 64
N°s. 39 a 44 - 32
- 40
N.o 45
Nos . 46 a 61 - 32
N°s. 62 a 73 - 36
d) Revista do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes"
74
N.o
- 52 páginas
"
N°s. 75 a 79 - 36
80
N.o
- 48
N°s. 81 a 96 - 36
97
N.o
- 44
EX-ALUNOS
Não está incluída a colaboração de ex-alu­
nos que se tornaram professores e técnicos
do Instituto de Laticínios "Cândido Tostes" .
1 . Álvaro Vituzzo
1
1
2 . Aldo Batista Godoy
1
3 . Antônio Maurício da Costa
4 . Augusto Siqueira '
1
1
5 . Adernar Abreu Vouguinha
1
6 . Altamiro Moser
7 . Antônio do Carmo Tiengo
1
8 . Cristóvão de .Souza Curty
1
3
9 . Danillo Sampaio dos Santos
10 . Darcy José Pasinato
-1
1
1 1 . Diógenes Domingos Vasata
12 . Eli Alves de Oliveira
1
13 . Fausto Ferreira Maciel
1
14 . Fábio Camargo Xímenes
1
15 . Gerson de Castro
1
16 . Gildo Soares Pereira
1
17 . Humberto Gomes
2
18 . José Luiz Fachardo
2
19 . José Ribeiro da Costa
1
20 . Jairo Fonseca
1
21 . Jardas da Costa Silva
6
22 . J. M. da Rosa e Silva Neto
2
23 . José Dias Ibiapina e Silva
1
24 . José Castilho Pinto
1
25 . José Luiz Rossi Passos
1
26 . Júlio Alberto Filho
1
27 .
28 .
29 .
30 .
31 .
32 .
33 .
34 .
35 .
36 .
37 .
38 .
39 .
40 .
41 .
42 .
43 .
44 .
Pág. 31
Luiz Carlos - Campos
Luiz de Mattos Pereira
Mário José Guazzelli
Mauro Pereira
Migdônio Garcete Escobar
Mariléa Barros
Miguel Carvalho Faria
Nelson de Araujo Lengruber
Ornar Jacques Marzagão Barbuto
Paulo Bontempo
Paulo Enger
Pautilha Guimarães
Rogério de Albuquerque Maranhão
Sérgio Arcângelo
Silvestre Vargas
Walter Fonseca
Walter Rente Braz
Ponciano Vasco
P
- COLABORADORES
8
1
2
1
2
1
1
3
1
1
2
10
1
1
1
6
5
2
NACIONAIS
A colaboração nacional é proveniente, em
sua maioria, de:
a) Professores e Técnicos do ILCT;
b) Ex-alunos do ILCT;
c) Técnicos espeCializados, federais e esta­
duais (agrônomos, químicos e veterinários,
especialmente) ;
d) Professores de Escolas Superiores.
Nossa maior fonte de colaboração original
têm sido as SEMANAS DO LATICINISTA.
N osso colaborador mais assíduo foi o Dr.
José de Assis Ribeiro, médico-veterinário, Ins ­
petor do Ministério da Agricultura e ex-pro­
fessor da Faculdade de Veterinária da Uni­
versidade de S. Paulo. Até o dia de sua mor­
te, em 1964, publicou quase um artigo por
número da Revista, atingindo sua colabora­
ção a 104 trabalhos, em 116 números da Re­
vista.
Foram nossos colaboradores destacados:
104
1 . José de Assis Ribeiro
2. Otto Frensel
69
3 . J. J. Carneiro Filho
39
4. F. Amaral Rogick
18
5 . Ruben Tavares Rezende
14
6 . Clóvis do Nascimento
8
8
7 . Vitório Co do
7
8 . Frode Madsen
5
9 . Lauro Albano Sandoval
5
10 . Otávio Domingues
5
1 1 . Luiz Pinto Valente
4
12 . Paschoal Mucciolo
Q - COLABORADORES ESTRANGEIROS
Nossa colaboração estrangeira é quase to­
da proveniente de traduções. Poucos foram
os artigos enviados para publicação em pri­
meira mão. De qualquer maneira relaciona­
mos os nomes de alguns técnicos que reme­
teram trabalhos especialmente para publica­
ção na Revista do ILCT.
1 . Julio L. Mulvany - Argentina
2 . Mário Ramos Cordova - México
3 . Antonino Goded Y Mur - Espanha
4 . Pe:dro Çasado Cimiano - Espanha
5 . Mlgdoruo Garcete Escobar - Paraguai (pu.
blicado em castelhano) .
digitalizado por
arvoredoleite.org
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Pág. 32
R - TRADUÇõES
Diversas traduções foram feitas principal­
mente por professores e alunos do Instituto
"Candido Tostes" para publicação em sua
Revista.
20 .
21 .
22 .
23 .
24 .
25 .
Tradutores:
33
5
4
3
2
3
1
1
1
1
1
7
1
1
Revistas:
5.
6.
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
La Industria Lechera - Argentina.
Revista Sancor - Argentina.
Tambo Y Chacra - Argentina.
Boletin de la Dirección de Lechería
Argentina.
La Leche Pura - México.
Indústrias Lacteas - Estados Unidos da
América do Norte.
EI Noticero Surge - Estados Unidos da
América do Norte.
EI Agricultor Venezolano - Venezuela.
Revista Espafíola de Lechería - Espanha.
Anales de Lactología - Espanha.
Il Mondo deI Latte - Itália.
Il Latte - Itália.
Le Lait - França.
The Chesse Reporter - Estados Unidos
da América do Norte.
S - TRANSCRIÇÕES
Foram :fIeitas numerosas transcrições
Jornais e Revistas nacionais:
de
Jornais
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16 .
17 .
18 .
19 .
Diário de Minas - MG
O Ruralista - JF
"Minas Gerajs" - MG
Diário do Rio Doce - Gov. VaI. - MG
O Globo - GE
O Santuário de S. Geraldo
1
1
1
1
2
1
Revistas
Hobbes Albuquerque
José Furtado Pereira
Eolo Albino de Souza
Humberto Gomes
José Assis Ribeiro
Dante Nardelli
Sílvio Viana
Benedito Nogueira
José Jorge de Araujo Alves
J. J. Carneiro Filho
Antônio Carlos Ferreira
Antonio Carlos Ferreira (notas)
Paulo Juarez Enger
Jonas Pereira Bontempo
1.
2.
3.
4.
Revista do ILeT
Jornal do Comér.cio - GB
A Tarde - BA
Diário Mercantil - JF
O Jornal - GB
Folha da Manhã - SP.
A Noite - GB
Correio Paulistano - SP
A Manhã - GB
Diário Oficial - BR
A Gazeta - SP
Correio do Dia - SP
Folha de Minas - MG
Correio da Manhã - GB
Diário de Pernambuco - PB
Gazeta Comercial - JF
Diário de Notícias - GB
Gazeta Veterinária - SP
Informação Agrícola - GB
Estado de Minas - MG
1
1
1
15
1
1
1
1
1
1
1
1
3
1
1
2
1
1
6
1 . Boletim da Comissão Executiva do
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16 .
17 .
18 .
19 .
20 .
21 .
22 .
23 .
24 .
25 .
26 .
27 .
Leite - GB
O Atalaia
Boletim do Leite - GB
AGRONOMIA - RJ
Revista do Leite - RS
Boletim da C.C.P.L. - GB
Agricultura e Pecuária - GB
Seleções do Reader's Digest
GB
A Granja - RS
Revista SENAI - GB
O Campo - GB
Veterinária - RJ
Sítios e Fazendas
Revista dos Criadores
SP
Gado Holandês - SP
A Fazenda - SP
Actas Ciba
Boletim Informativo - ETA - GB
Serviço Holandês de Informação
Revista Danfoss
Zootecnia - SP
Seleções Fábio Bastos - GB
Revista de Medicina Veterinária - SP
Seleções Zootécnicas - SP
Coopercotia - SP
Balde Branco - SP
Revista do Instituto Adolfo Lutz - SP
1
1
5
1
5
1
1
2
1
2
2
1
1
18
9
5
2
1
1
1
3
3
1
1
2
2
2
T - NÚMEROS ESPECIAIS
a) N. o 38 - Tecnologia da Fabricação de
Queijos - Eolo A. Souza.
b) N. o 45 - Regulamento da Inspeção In­
dustrial e Sanitária de Produtos de Origem
Animal.
c) N .o 47 - Série de conferências proferi­
das no Salão de Conferências - Prof. Nilo
Garcia Carneiro - GB.
d) N.o 49 - Idem.
e) N.o 54 - Tipos de Queijos - Eolo A.
Souza.
f) N.o 63 - Prospecto do ILCT.
g) N°s. 89/90/91/92 - Técnicas de Análises
Químicas - J. S. Fernandes.
h) N .o 97 - Reunião Latino-Americana sobre problemas do leite e laticínios.
i) N.o 101 - Idem.
j ) N.o 99 - XILa Semana do Laticinista.
k) N.o 103 - Algumas observações sobre o
emprego de emulsões de substâncias plásti­
cas no revestimento da crosta dos queijos.
Frode Madsen.
1) N.o 142 - Anais da XIXo Semana do
Laticinista.
m) N°s. 144/145 - Anais da XXa Semana
do Laticinista.
n) Diário de Observação sobre a indústria
le.itei!a européia - Frensel, Rogick e Assis
RIbeIro.
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Revista do I Ler
30 . Noções sobre
U - ARTIGOS ESPECIAIS
1 . Alguns aspectos e tendências das pesqui­
sas laticinistas atuais - O. Ballarin ( N°s.
23/24/25L
2. XII Congresso Internacional de Laticínios
- Sebastião Andrade (n.o 27 ) .
3 . Considerações a respeito do leite em pó
e sua estrutura - O. Ballarim (nos . 28/29 ) .
4 . Fisionomia atual d a indústria leiteira do
Brasil - Juan Minut (nos. 31/33/34/3 5 ) .
5 . Tecnologia da fabricação de
leites desi­
dratados - José de Assis Ribeiro (nos.
39/40/41 ) .
6 . Análises do leite n a recepção
Bomtempo (n.o 46 ) .
-
Jonas
7 . Aspectos
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16 .
Pág. 33
da indústria americana de la­
ticínios - Hobbes Albuquerque (n.o 59 ) .
A indústria Leiteira no Brasil - J . As­
sis Ribeiro ( n.o 60) .
O tratamento do leite nos países quentes
- J. M. Rosell ( nos 64/65 ) .
Como fazer boa manteiga - J. Pinto Li­
ma (n.o 66 ) .
Aspectos científicos da elaboração con­
tínua de manteiga - Mulvany (67/68 ) .
Fermentos lácticos - José Furtado Pe­
reira ( n.o 67 ) .
Evolução da Tecnologia Queijeira - J . As­
sis Ribeiro (n.o 80) .
Noções sobre Leite e m Pó - Rasmussen
(nos. 83 e 95) .
O Calculador de Extrato Seco e Aguagem
do Leite - José Furtado Pereira (n.o 85 ) .
Alguns erros cometidos na determinação
da gordura do leite (Jonas Bontempo (n.o
fisiologia d a lactação Danillo Sampaio dos Santos ( 142 ) .
31 . Inibidores bacterianos no leite de con­
sumo da capital de São Paulo. Alexandre
Mello e Col. ( 139/140 ) .
32 . Práticas d e Laboratório
V. Freitas Masini (84 ) .
v - REDAÇÃO
Cerca de 259 artigos, notícias, notas, etc.,
que, nos índices, figuram como trabalhos de
Redação, não foram, apenas, trabalhos da
Redação da Revista do ILCT. São, também,
artigos c notas traduzidos e transcritos de re­
v:stas e jornais, sem indicação de autor. Mui­
tos, naturalmente, são trabalhos da Redação
dessas Revistas e desses Jornais.
W - ASSINANTES
Destacam-se entre os assinantes da Revista
do ILCT:
a)
b)
c)
c;:l )
e)
f)
Alunos dos diversos cursos;
Ex-alunos;
Técnicos em Laticínios;
Cooperativas de Laticínios;
Outros estabelecimentos de laticínios;
Tecn"icos de outras especialidades (agrô­
nomos, veterinários, químicos, etc. ) ;
g ) Produtores de leite;
h) Outros.
x - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA NACIONAL
E ESTRANGEIRA
86 ) .
17 . A indústria dinamarquesa de laticínios
Eolo A. Souza ( n.o 87 ) .
18 . O Búfalo - Walter Fonseca (94 ) .
19 . Estado d e desenvolvimento d a indústria
leiteira na Argentina - Mulvany ( 105 ) .
20 . Viagem Laticinista
aos Estados Unidos
da América do Norte - Otto Frensel ( 1 1 1 ) .
21 . Julgamento d e Gado Holandês - Ruben
Tavares de Rezende ( 1 1 1 ) .
22 . Regulament.o dos Cursos do ILCT ( 1 15 ) .
23 . Viagem de estudo aos Estados Unidos ......:.
Pautilha Guimarães e colaboradores ( 120/
121/122 ) .
24 . Estudo d o Leite Colostral Bovino ( San­
doval e outros) 130.
25 . Inatividade das culturas lácteas - José
Otávio Pinheiro Villela ( 131 ) .
26 . Conceitos atuais d a mastite bovina (Tra­
dução de L.P .J, ) ( 132 ) .
27 . A indústria d e laticínios e m Minas Ge­
rais ( 134/135 ) .
28 . Manual d e preparo e conservação d e cul­
turas e fermentos lácticos - José Otá­
vio Pinheiro Villela ( 134/135 ) .
29 . A arte de comer queijos - Diógenes Va­
sata ( 132 ) .
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
15 .
16 .
17 .
18 .
Minas Gerais
São Paulo
Guanabara
Pernambuco
Mato Grosso
Bahia
Ceará
Rio Grande do Sul
Paraná
Rio de Janeiro
Pará
Sergipe
Espírito Santo
Goiás
Santa Catarina
Alagoas
Rio Grande do Norte
Brasília
40
28
41
20
2
9
3
11
6
3
1
2
1
1
1
3
2
5
Estrangeiro
1 . Argentina
6
3 . Paraguai
1
2 . Uruguai
1
4 . Colômbia
1
6 . Equador
4
5 . Venezuela
digitalizado por
2
arvoredoleite.org
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Pág. 34
7.
8.
9.
10 .
11 .
12 .
13 .
14 .
1
3
3
4
1
8
2
5
Costa Rica
México
Estados Unidos
Portugal
Alemanha
Espanha
Inglaterra
Itália
Y
-
Revista do I LeT
B. Galeria de Honra
1 . Adernar Abreu Vouguinha ( 58 ) ;
2 . José Domingos de Rezende ( 65 ) ;
3 . Carlos Tarcísio Nogueira ( 71 ) ;
4 . Roberto Jackson d e
valcante (77 ) ;
Albuquerque
Ca­
SIMILI
5 . Altamiro Moser (83 ) ;
6 . Armin Weege (89) .
HOMENAGENS
Foram prestadas várias homenagens, pela
Revista, a laticinistas ilustres, homens pú­
blicos e alunos que se destacaram no curso
técnico.
A. Galeria de Laticinistas ilustres:
1 . Dr. J. J. Carneiro Filho (n.o 80) ;
2 . Sr. Otto Frensel (n.o 86) ;
3 . Dr. Sebastião Senna Ferreira de. Andra­
de (n.o 92 ) ;
4 . Dr. Rogério d e Albuquerque Maranhão
(98 ) ;
5 . D r . José d e Assis Ribeiro ( 112 ) ;
6 . Srta. Pautilha Guimarães ( 116 ) ;
7 . Dr. Francisco Amaral Rogick (21 ) ;
8 . Dr. José Furtado Pereira (30 ) ;
9 . Sr. Oswaldo Miguel Frederico Ballarin
034/ 135) .
S I M I L I - Fábrica de Caldeiras Santa Luzial Ltd.o
-
FABRICA: R. Hélio Tomaz, 35
C. Postal 266
Tels. 2-0296 e 2-3833 - JUIZ DE FORA
ESCRITORIO: Belo Horizonte - Av. Augusto de Lima, 1 1 42
Loja 1 1 - Fone 37-1 523
Representante: GUANABARA - Rua Felix da CunhaI 1 1 2-B
Tel. 228 ..4983
C. Secretários da Agricultura de Minas Gerais
1 . Dr. Paulo Salvo (00 ) ;
2 . Dr. Abel Rafael Pinto (96 ) .
Z
-
OUTROS
a . A Revista é registrada no Cartório de Pes­
soas Jurídicas, em Juiz de Fora;
b . Recursos: são provenientes de anunciantes
e assinantes. Poucas vezes recebeu sub­
venção da Secretaria da Agricultura de
Minas Gerais;
c . A escolha dos artigos especiais (letra U)
representa um ponto-de-vista pessoal.
M E TA L Ú R G I C A M I N E I R A L T D A .
R U A DO S A R T I S T A S, N� 3 4 8 J . F O R A- MG.
A �O-I N O X E O U I PA M E N T O S · M O N TAGE N S · FONE : 22403
-
•
Paste u riza d o r/rMa t u ra d o r d e creme MM, 75%
de recu pe ração.
Bate d eira s de Manteiga em aço inoxid áve l .
Tanq u es d e recepção e fa b ricação d e q u eijos.
Tacho MM p a ra Doce d e l eite.
Ta nq u es d e Esto cagem Isotérmicos.
Mo l d a d eiras d e Manteiga e m aço inoxidáve l .
Picad eira d e Massa M M p a ra Mussa rel l a .
Fermenteiras p a ra cu ltu ras e iogu rte.
Esteira Transporta d o ra d e Leite e m tefl on.
Máquina de Lava r Caixas P l á sticas d e l eite.
MAI OR SERViÇO DE C.ONS U LTORIA DE LATICrNI OS
CONSU LTE-NOS
Esta é uma "jóia" da nossa indústria pesada !
E uma caldeira "SIMILI", fabricada por Lma firma que honra o nosso, já afamado,
parque industrial.
Não é pretensão nossa, dizer que melhor não há.
E não há mesmo !
A foto nos dá prova da habilidade técnica e da estética perfeita com que a mesma
foi carinhosamente fabricada.
t urgente que você veja um Gerador de Vapor automático "SIMILI", na plenitude de
seu funcionamento. Você ficará maravilhado e dirá a todos, porque "SIMILI" é sinônimo
de economia, funcionalidade e absoluta segurança !
digitalizado por
arvoredoleite.org
Fábrica e reforllla de Máquinas para
Lacticínios
Revista do I LCT
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Pág. 37
REJEiÇÃO AO LEITE VAI UNí-LO AO ÂLCOOL
Milk Rejection WiII Join it to Alcohol
.
Bate dei ras de aço inoxidável e de mad eira
Cra vad ei ras - Dep ósitos - Ta nqu es
etc.
Em 1 900, entre o licor de aniz e o de ce­
reja, o homem bebia 200 litros de leite. Em
1 928, 180. Em 1 969, 1 03. No fuluro, a va­
ca poderá significar apenas um animal for­
necedor de carne e couro, porque depois
do ano 2000 se terá perdido o gosto pelo
leite.
A exceção da velha crença de que o lei­
te faz crescer, as motivacões dos lactófobos
são essencialmente de ordem psicológica.
Em princípio, há aqueles que sempre rejei­
tara m o leite. Estes antileitistas pertencem
a dois tipos distintos e bastante clássicos.
O primeiro é o frustrado infantil que rejei­
ta -sem no entanto se libertar -uma in­
fância perturbada. Para ele, o leite está
associado ao seio materno e à própria
mãe, conscientemente ou inconscientemente
rejeitada.
ANIMAL, SER OU NAO SER
O segundo tipo pertence a uma espécie
mais simples, mas tão comum quanto a do
frustrado. Sofre, segundo o linguajar dos
especialistas de "sentimento de animalida­
de", isto é, consciência relativa mente aguda
de nossa condição de ma mífero entre ma­
míferos, de animal superior, mas -ainda
assim -de animal.
Para alguns, esse sentimento de animali­
dade não pode ser tolerado, por nos tor­
nar parentes dos bovinos. O subconsciente
recusa tal familiaridade e detesta tudo que·
a possa recordar. O leite lembra-lhes não só
a idéia da vaca como ta mbém seus primei­
ros anos de vida, onde era m mais pareci­
dos com o bezerro. Geralmente atribuem
sua incompatibilidade profunda a uma rea­
ção do fígado. Embora ela exista, é o com­
plexo de animalidade que os mobiliza con­
tra o leite.
FÁBRICA :
Ave nid a dos And rad as, 1 01 5
-
Tel. 5553
J U IZ DE FORA - Mi nas Ger ais
Os psiquiatras d escobrira m uma terceira
espécie de lactófobos. São os "nostálgicos da
rilidade", para quem o leite representa o
bolo da virilidade ainda não afirmada
ou perdida. Um adolescente, ao ser inter­
rogado, declarou que ao entrar numa lan­
chone� e e pedir leite, o garçom imediata­
mente gritava: "Salta um bebê para o ra­
paz."
COMPLEXOS
Entre os quinquagenanos, a mentalid Ide
é a mesma. "0 leite se destina às criancas
ou às mulheres", "sÓ é usado pelos inv'er­
lidos", "os homens de verdade não bebem
leite, mas cerveja", ou "não ousaria con­
fessar aos meus a migos que bebo leite",
são alguns dos argumentos que apresenta m.
Mesmo ao saberem que o soldado norte­
a mericano (principalmente o marinheiro)
bebe mais leite que cerveja, ou que o sueco
e o japonês bebem em igual proporção
tanto um como outro e para três quartos
de habitantes do mundo o vinho é uma
bebida raríssima ou ignorada, eles, num a
percentagem de 80%, persistem em sua
lactofobia que justifica m pelo caráter par­
ticular do latino".
11
Solicitados a explicar racionalmente por­
que acredita m que os que bebem leite se­
jam menos viris que os consumidores de vi­
nho e cerveja, os lactófobos persistem em
seus clichês antileite ("0 leite destina -se às
meninas", "o vinho dá força", etc.). Porque
não podem apresentar um só argumento
objetivo, prova m que a lactofobia. procede
de um complexo, sendo uma reação irracio­
nal.
A maioria dos refratários ao leite prova­
velmente pertence a esta terceira catego­
ria de la dófobos, responsável, principalmen­
te a partir da Segunda Guerra Mundial
pela queda do consumo do leite como be­
bida.
NOSTALGICOS DA VIRILIDADE
O com plexo não é novo : já existia an­
tes mesmo da belle époque, mas em esta­
do latente. A publicidade, sacralizando a
digitalizado por
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Pág. 38
MAIO-AGOSTO DE 1 971
sexualidade/ provocou/ em todos os homens
angustiados (conscientemente ou não) em
relação à sua virilidade a exacerbação de
seus confl itos.
ComI;> compensação dessa fobia coletiva/
o coris'umo dos produtos derivados do lei­
te aumentou proporcionalmente à queda do
leite vendido como bebida: o homem recu­
sa o ,l eite/ mas o retoma h ipocritamente sob
o disfcirce da manteiga/ queijo/ iogurtes e
coberfuras de bolo/ etc.
Para os lactófilos militantes/ a compensa­
ção é insuficiente. Por isso/ estão planejan-
Revista do I LCT
do a aliança do leite e do álcool/ a fim de
eliminar a rejeição láctea. No Norte da
França/ já se mistura o grogue (tipo de
aguardente) com o leite/ e no Sul/ usa-se
o ponche misturado. A união Beaujolais�leite/ da Normandia/ ainda não ultrapassou
o estágio experimenlal/ embora esteja a ca­
minho da propagação. Para todos aqueles
sem preconceitos ou complexos/ esta será
a solução do problema.
(JORNAL DO B RASIL - 28-1 0-70.)
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Revista do I LCT
4) - antitóxico/ indicado contra a poluição
do meio ambiente; e 5) - reduzido custo/
principalmente se comparado com outras
bebidas".
As outras razões são: 6) - versátil/ po­
dendo ser consumido pasteurizado ou em
pó; frio/ quente ou gelado; puro ou mis­
turado; 7) - sem contra-indicações; 8) - ne­
cessário a homens e mulheres, de todas as
idades; 9) - fácil de encontrar e consumir;
e 1 0) - bastam dois copos todos os dias/ a
qualquer hora".
NOVA FASE
CAMPANHA ENSINA BRASILEIROS A BEBER MAIS LEITE
Advertising Program Teaches Brasilians to Drink more Milk
·Com o slogan "bastam dois copos todos
os dias"/ a campanha educativa do leite/
lançada em São Paulo/ aumentou o consu­
mo do produto/ acabando com g rande parte
do excesso de produção que existia antes
da criação da Associação da Campanha
Educativa do Leite - Acel - que coordena
a campanha naquele Estado.
Aql! i também foi lançada campanha se­
melhante/ mas por enquanto não houve
qualquer motivação para o povo/ que con­
tinua procedendo da mesma maneira. Não
há cqrtazes/ nem filmes de televisão/ enfim/
f.lão é a mesma campanha de São Paulo:
Id/ os cartazes quase que obrigam o povo
a tomar leite.
I N fCIO DA CAMPAN HA
Ini ciadas em princípios de 1 969/ sob o
patrocínio da A.ssociação da ' Campanha
Educativa do Leite/ as campanhas feitas em
São Paulo têm tido como objetivos princi­
pais o esclarecimento da opinião pública
e atualização da imagem do produto. Nes­
sas campanhas foram atacados os precon­
ceitos que a ele aderiram através dos tem­
pos/ criando certas resistências psicológicas
ao seu consumo.
De acordo com os levantamentos feitos
pela Acel de São ,Paulo/ "graças a essas
campanhas/ os preconceitos ("o leite é be­
b ida de criança"/ "leite engorda"/ "leite é
bebida superada") estão seriamente abala­
dos. Hoje/ entre outros exemplos/ é comum
ver-se homens bebendo copos de leite em
balcões de bares com a maior naturalida­
de e jovens acompanhando seus lanches
com leite".
A Acel acredita/ no entanto/ "que não se
pode dizer que a missão está cumprida.
Trata-se de uma campanha educativa con­
tra resistências arraigadas. Vale dizer que
se trata de uma campanha de natureza per­
manente e cujos frutos vão-se avolumando
através das safras e colheitas sucessivas.
Mas pode-se considerar mais que satisfató­
rios os resultados obtidos em apenas dois
anos".
Combatendo os preconceitos/ essas cam­
panhas/ entretanto/ nunca deixaram de men­
cionar as qualidades do leite/ e/ além dis­
so/ sempre tiveram como uma constante a
divulgação da meta de consumo diário ideal
- dois copos todos os dias - recomendada
pelos nutricionistas e por todos os que se
preocupam com a alimentação pública.
ALIMENTO COMPLETO
Durante a campanha da Acel em São
Paulo/ os produtores afirmam que "é sabi­
do que o leite é o mais completo dos ali­
mentos. Produto integral/ tem tudo/ ou
quase tudo/ que o organismo humano ne­
cessita para se desenvolver: cálcio e fós­
foro/ ideais para o crescimento dos ossos/
vitaminas essenciais ã saúde; proteínas de
primeira categoria/ indispensáveis ao nosso
corpo; albumina e caseína/ principais com­
ponentes dos queijos e coalhadas. O leite
é/ ainda/ a única fonte natural de lactose".
A campanha lançou/ também/ um decá­
logo de razões que levam o leite a ser con­
siderado um alimento perfeito: 1 ) - o sabor,
o fato de que o leite é gostoso; 2) - pro­
duto natural, sem elementos químicos ou
drogas; 3) - nutritivo, alimento completo;
Considerando a temática/ o desenvolvi­
mento e os resultados das campanhas an­
teriores/ a agência P. A. Nascimento - Acar
Propaganda - que trabalha para a Acel
de São Paulo - preocupou-se com a seqüên­
cia a ser estabelecida e/ depois de muitos
estudos/ entendeu que é chegado o mo­
mento de promover o "leite pelo leite"/ co­
locando em destaque os seus valores e as
suas características próprias.
Para isso - e sem perder de vista a ne­
cessidade de dar ao produto uma imagem
atualizada - foram feitas novas peças pu­
blicitárias para o leite/ para despertar a
Pág. 39
atenção do público e se tornar assunto de
comentários e conversas entre consumido­
res.
Nesta segunda fase/ a campanha baseia­
se no fato de que tudo de bom que se afir­
ma sobre outros produtos pode ser aplica­
do ao leite/ ou seja/ os apelos utilizados
por grandes anunciantes também podem
ser usados pelo leite. Assim/ diz a P.A. Nas­
cimento/ "seria lícito dizer-se/ por exemplo/
que uManhã ,de festa é com leite"/ que
"Leite é a bebida mais sem preconceito do
mundo"/ que uLeite é a força branca"/ que
uLeite: você sabe".
Utilizando-se de um dos temas mais em
evidência no momento/ ou seja a propa­
ganda/ a agência selecionou algumas fra­
ses famosas de anunciantes famosos e apli­
cou-as ao leite. O resultado foi a criação
de uma campanha que atende aos propósi­
tos básicos de esclarecer a opinião pública
sobre as propriedades do leite e colocá-lo
na mesma faixa d os grandes e mais atua­
lizados produtos de consumo.
("Estado de Minas" - 22 de novembro
de 1 970.)
INDÚSTRIA DO LEITE (Aspectos Econômicos)
Milk Industry - Economic Aspects
Os problemas industriais estão sendo/
hoje/ objeto de estudos setoriais/ levados a
efeito por especialistas/ que permitem aos
interessados e às próprias autoridades me­
lhor conhecê-los e examinar soluções ca­
pazes de conduzir a um resultado favorá­
vel na sua aplicação. Nestes estudos/ o se­
tor privado já não mais aparece divorcia­
do do setor público/ cada qual procuran­
do trabalhar isoladamente/ mas conjugam
ambos seus esforços no mesmo propósito
de encontrar as melhores soluções. Ainda
agora/ uniram-se/ com o mesmo fim/ o De­
partamento Econômico da Confederação
Brasileira de Cooperativas de Laticínios e o
Departamento de Planejamento da SUNAB/
órgão público.
O objetivo foi pesquisar a produção na­
cional e a importação de leite em pó no
Brasil. E: de se assinalar a boa vontade e
a compreensão mostradas por quase todos
os órgãos/ entidades e empresas visitadas.
Já se conhece o resultado através de um
documento preliminar de trabalho. A pes­
quisa procurou refletir/ no alinhamento de
suas cifras e gráficos e na exposição do
texto/ uma situação das mais expressivas
não só para a economia do leite no Brasil/
como para a própria aferição de aspectos
relevantes do desenvolvimento e da inte­
gração dos setores urbano e rural da eco­
nomia brasileira. Trata-se de um documen­
to preliminar/ mas/ assim mesmo/ bastante
sugestivo.
Alguns dos resultados devem ser divul­
gados. Reconhece a pesquisa que existe/
atualmente/ superprodução de leite no mun­
do. No Brasil/ entretanto/ como em outros
países em desenvolvimento/ há subconsu­
mo de leite. Por se tratar de alimento dos
mais completos/ é necessário estimular o
consumo de leite produzido no País/ levan­
do-se em conta que o Brasil é essencialmen­
te dotado para a sua produção/ sob qual­
quer de suas formas: leite u in natura" ; lei­
te em pó, concentrado, condensado ou mo-
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MAI O-AGOSTO
Pág. 40
dificadoi farinhas lácteas e produlos dieté­
ticos afinsi produtos e subprodutos do lei­
te, alimentos, bebidas, doces e sucos en­
riquecidos à base de leite.
Com a introdução da embalagem plás­
tica no envasamento e distribuicão do lei­
te "in natura", a partir de 1 968, 'e, bem as­
sim, com a ampliação substancial da rede
rodoviária pavimentada e da frota de ca­
minhões isotérmicos, o mercado de leite no
Brasil vem sofrendo profunda transforma­
ção, cujos aspectos estruturais básicos são
o crescimento da demanda do leite "in na­
tura" e de alguns dos seus produtos deriva­
dosi a redução sensível da demanda do lei­
te em pó de consumo diretoi a possibilida­
de de mercado para novos produtos e de
aumento de consumo diretoi a possibilida­
de de mercado para novos produtos e de
aumento de consumo, em certas faixas de
mercado, do leite em pó industrial (campa­
nhas de merenda, alimentacão de lactantes
e nutrizes, insumos industri'ais, etc.).
-)1(-
Evidencia-se, hoje, a existência de uma
capacidade ociosa, da ordem de 40 a 60%
(senão mais em certos casos), nas fábricas
de leite em pó no Brasil. Enquanto na Gua­
nabara o consumo do leite "in natura" vem
crescendo a uma taxa média de 1 ,3% ao
DE 1 971
Revista do I LCT
mês, o do leite em pó se manteve em uma
modesta taxa da ordem de 3% ao ano, nos
dois últimos anos. As dificuldades agora
enfrentadas pelos produtores de leite em
pó tendem a aumentar, pois, como normal­
mente acontece, o excedente do leite "in na­
tura" é utilizado para a produção do leite
em pó. Com depósitos superlotados, os pro­
dutores vão ter de locar outros depósitos
para a colocação da próxima safra.
Entendem os peritos que a única solução
possível para o problema está na absorção
do estoque acumulado pelas campanhas
oficiais de merenda e alimenlação. Ao la­
do dessa solução de emergência, a Confe­
deração Brasileira das Cooperativas de lei­
te defende a adoção de um conjunto de
medidas que, em termos permanentes, abri­
riam mais amplas perspectivas para a in­
dústria brasileira de leite em pó. Entre ou­
tras, a fixação de tarifas alfandegárias ade­
quadas, alegando que o produto importa­
do é altamente subvencionado pelos pa íses
de origem. Defende, também, a abertura
de mercados externos (A,LALC). Em relação
aos estoques acumulados, dispõem-se as
cooperativas a entregar o produto pelo
seu preço de custo ou a té mesmo por
preço de sacrifício, dado o pesado Ô r. us
que constitui sua armazenagem.
EMBaLaGEM
hoje
-
-
0
�"P "J' �a�a embalagem
é
em
CO P O . . .
\�
�
'J
(Imprensa Carioca, 27-1 0-70.)
REGRESSO DE UM PROFISSIONAL
Return of a Technician
Está de volta à nossa cidade o Engenhei­
ro-Agrônomo Júlio L. Mulvany, professor-ti­
tular da Cadeira de Indústrias Agrícolas de
"Lechería", da Faculdade de Agronomia
da Universidade Local. Representando a re­
ferida casa de estudos, participou do XXI.°
Simpósio de Especialistas em Ciênc.ia Lác­
tea, que teve lugar na cidade de Juiz de
Fora, Brasil, organizado pelo Instituto de
Laticínios "Cândido Tostes", dependente do
Governo de Minas Gerais. No referido
simpósio, o Prof. Mulvany fez uma exposi­
ção sobre os trabalhos experimentais \3 d e
investigação d a Cadeira a seu cargo, du­
rante os últimos 1 0 anos.
Na sessão de encerramento do certame
foi apresentada a obra do Engenheiro Mul­
vany "Indústria da Manteiga", publicada e ro
português pelo mencionado Instituto, e sob
os auspícios do Governo do Estado. Em tal
sentido, o Secretário da Agricultura do Es­
tado de Minas Gerais, Engenheiro-Agrôno­
mo Vítor de Andrade Brito, celebrou com
cálidas palavras o acontecimento, destacan- '
do que "esta é uma maneira efetiva de
contribuir para o pan-americanismo e pa­
ra a integração continental, graças ao 'e­
sinteresse do autor do livro publicado". O
Diretor do Instituto, Professor Cid Maurício
Stehling, também realçou a importância des­
sa colaboração entre dois países irmãos, as­
sim como os méritos do autor da obra, que
desde 1 962 é Professor "honoris causa " da
instituição que preside.
Na ocasião, o Secretário da Agricultura
do Estado de Mirtas Gerais declarou hós­
pedes oficiais do Governo do Estado o En­
genheiro Mulvany e sua esposa que o acom­
panhou, colocando à sua disposição os
meios para visitar, durante dois dias, vá­
rias cidades.
(Traduzido e transcrito do jornal " EL DIA",
de La Plata, capital da ,Província de Buenos
Aires - Rep. Argentina.)
(Publicado no dia 1 1 de agosto de 1 970.)
• • •
c " c om
Nadir Figueiredo Ind. e Com. S.A.
Av. Morvan D. de FigueiredoI 3535
tel. 93-61 21
São Paulo - SP.
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Pág. 42
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Revista do ILCr
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE QUlMICOS DA ESPANH A
National Association of S panish Dairy Chemists
Em a gosto de 1 970 foi criada, com sede
em Sa nta n d er (Espan ha), na Rua Ca l vo So­
telo, 1 9, uma Seção de La ctologia da
A NQUE (Associação Nacional de Quími cos
Esp a n hóis).
Entre a s prin cipais fi na l idades desta asso­
c i a çã o de l a ctólogos espan hóis figuram as
seg u i ntes:
1 .° -Fomentar a u n i ã o e os conta tos pes­
soais entre os espec i a l istas perten centes à
Seção.
2.° - Manter rela cões e colabora r com ou­
tras Associa ções bU org a n ismos n a ciona is
e estra ngei ros rela cion a d os com l a ctologia.
3.° - Org a n iza r conferências, c u rsos de
fo rmação técn i ca p rofi ssiona l, jornadas de
estudos, cong ressos e demais a tividades
a n á logas.
4.° - Org a n izar via gens co letivas de es­
tudos, com a fi n a l i d a d e de esta r em d i a
c o m as modernas técn icas pa ra o trata men­
to d o l eite e ela boração dos d iversos pro­
d utos l á cteos.
5.° - Rea l izar tra ba l hos de investi g a ção
em eq u i pe sobre q uestões l a ctol óg i cas, e
a presentá-Ia s em Co ng ressos, S i m pósios,
etc.
A Ju nta Di retora está i n teg rada pelos se­
g u i n tes senhores :
CON FER�N CIA : A INDúSTRIA LACTEA
Por D. Ra món Sa nti uste Ga rcía Qu i nta na
Li cen ciado em Gê ncias Químicas.
Chefe do La boratório d o In stituto Provincia l
de S a ú d e de Sa nta nder.
Foi feito um deta l hado estudo b i b l iográ­
fico dos prim órd ios d a cri ação de g ado e
da ru d i m entar ind ú stria l eitei ra montan he­
sa, q u e vem das épocas remotas q u a n d o os
cánta bros l utava m contra os ro ma nos.
Em seg ui d a, p restou-se uma homenagem
aos pionei ros d a cri a çã o de gado d e S a n­
ta nder, hoje tão i m po rta nte, assim como às
Presidente : D. Man uel A rroyo Gonzá l ez-Re. bo l l a r.
Vice-Pres idente: D. Ped ro Casado Cim i a no.
Secretá rio: D. Luís Matorras Lu cas.
Vi ce-Secretá rio: D. José Ma ria G a rcia Loscerta l es.
Vog a es: D. José Antôn io Ca brero Torres Quevedo
D. Ra món Sa nti uste Ga rcía-Qui n­
ta na
D. Luís Riera Fernán dez.
A Seção m a nté m rel ações com outras as­
sociações l á cteas i ntern a ciona is, especia l­
mente com a I NTERLAB (Associacão Inter­
na ciona l de Chefes de La bo ratóri� s da In­
dústria Leitei ra) com a q u a l se en contra es­
treita mente vi nculada.
A Seção j á rea l izou, no q ue pese seu c u r­
to período de vida, u m g ra nde n ú m ero de
atividades, entre as q ua i s cab e desta ca r a
organ ização, com g ra n d e êxito, de u m a via­
gem co letiva ao ú ltimo Sa l ã o d o Eq ui pa­
m ento Leiteiro de Pa ris, e recentemente um
Ciclo de Conferências sobre tema s l a cto ló­
gi cos, q ue teve uma excelente a co l h i d a e
rotundo êxito .
Os res u m os das Co nferências q u e, de 9
a 12 de fevereiro, con stituíra m o Ciclo men­
ciona do, serão expostos em continu ação.
MONTANHESA - DIA 9 DE FEVEREIRO
g ra n des Empresas tá cteas, espec i a l mente
N estlê e Sam, q ue to rnaram possível este
g ra n d e desen vo l vi m ento pecu á rio e i nd us­
tria l .
O conferen cista desta cou a enorme riq ue­
za q ue a p rod ução l á ctea p roporciona à
provín cia de S a n ta nd er, q ue há de servi r de
estím u l o e exem p lo a outras provín cias, u m a
vez q ue é n ecessário m a n ter e a u m enta r es­
ta riq ueza, em q ue se s u põe u m a á rd ua ta­
refa no f utu ro q ua n d o i nteg rarmos o Mercado Com u m Eu ropeu.
.
CONFER�NCIA : A ORDENHA MECÂN ICA NA MODERNA EXPLORAÇÃO LEITEI RA.
DIA 1 0 DE FEVEREIRO
Por D. Ma ri a n o Ra món
Licen ciado em Veteri ná ria.
Técn ico de Ha'ns T. Mol l er, S.A.
In i ciou sua conferência relembmndo a
va ca prim itiva e o ca m in ho percorrido
a té cheg a r a o seu esta do a tu a l, o u de vaç:a
civi l iza da . Em relaçã o com o tema, abor­
dou a problem á ti ca d a orden ha do pon­
to-de-vista fisio lógico, téc n i co-em p resa ria l .
R evi sta do I LCT
MAIO-AGOST O D E 1 971
dos e m o rd en h a serem uti l izados em ta re­
fas outras de menor i m po rtâ n ci a . Enfatizou
a c o n ven i ê n c i a d e uma pol íti ca d e p ro d u­
c ã o l ei tei ra a l o n g o p razo b asea da em a ni ­
� a i s d e p rod ução m é d i a , porém d e l a cta­
ção p ro l o n g a d a . Ao fi n a l ! p rovoc � u -se � m
a n i ma d o d eb a te, q u e serv i u p a ra fixa r a i n­
da ma i s a s novas idéias exposta s d u ra n te
a exp l a n a çã o do confere ncista, q u e soube
res p o n der com g ra'nd e fa ci l i d a de e efi ciên­
c i a a s perg u nta s suscita d as.
a cer ca d OSA f.u n ­
Este nde u-se em det a l hes en h a t;l� can lca
,
a ord
d a m entos téc n i cos d com o se ven flca n: na
dos
mo
os
ers
dos div
ent os req u dos
ráti ca dos con dic ion ama, des t�c an o o
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i
cão
a
p or su i nsta l
do . leite e sua. s
ue se refere aó tra nsp orteeg :als
com o a !l�
i
!
ond i cõe s h i g i ê n i ca s e
cla com o me io
len
ven
con
sua
em
e
ó
m ent
d a emp resa boa ux l'1'la r de a d m i ni stra cão
'
A .
vi na .
p ro ced en clC? �m Ass i n. a l o u com o u m a i m ros esp ecl a l iza uei
p resa naI, o fal o d e vaq
�r
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Pág. 43
�
PESQU ISA LACTEA - DIA 1 1 DE FEVERE IRO
CIA DA
CO N FER�N CIA : I MP ORTAN
d �s Ma rti n s
Por D. Fe rn a n d o Fe rna n ica s.
ím
Do uto r em Ciê n ci a s Qu de ,Pes qu .lsas d o
.
Chefe do Dep a rta m ento
s e Der ivad os
Inst ituto de Pro d uto s . Lá cteo
Go rd u roso s d e Ma d r i.
coa mento dos p rod utos tra d i ci o n a is e, por
s�a d isse rtaç ?o
O con fere n cist a i n i ci o uA cla da pe� qulsa
óutro l a d o como respost a às n ecessid a des
n
,
i'nsi sti n do sob re a i m po rta o des ta I n d usde i novac á o q u e exi g e a socied a d e p ro­
tífic
l á ctea com o s u porte cien
g ressi sta em q u e nos i nteg ra m os.
tria.
O confer en ci sta d eposito u suas espera n ­
? evol ­
. sobr� lca
Fez u m a referênc ia g �r.a l la:
de q u e a i m porta nte e tra d i cion a l i n dus­
ças
bas , a p_l­
log
n
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sua
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a
esm
m
da
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tri l áctea montan hesa, n o momen to opor­
cão
o, e en: rel aça o
tu no, corres pon derá a estas i n q u ietudes ,
éad a e de des envol vi m ent
a s que I n terf ere m
permit ind o, desse m odo, co � serva � sua :e­
com a s d i stin tas d i s ci p l i n
q ue
s
ecto
asp
rios
vá
l eva nte posiçã o dentro da I n d ú stna n a cIodos
o
no estu do cien tífic
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s de tão
aprese nta m estes pro duto
xa nat urez a .
' n a l mente enta b u lou-se u m a n i mado de­
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no q u a í o confer en ci sta respon deu com
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Insi stiu n a necess ida de d
as perg u n ta s form u l adas.
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seto r com o m eio par a o
CENT RíFUGA NA I N DÚSTRIA LACTE A
GO DA FO RÇA
CO N FER �N CIA : O EM PRE
_ DIA 12 DE FEVERE IRO
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Por D. A n d rés Sa rri Fo
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ve ncio a is
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Descreve o tra b a l h o q ue rea l iza cada u ma
delas, cita,nd o suas va ntage ns .e desva n ! a­
gens. Em seg u i da, o conferen cista . rel aCIO­
na os produ tos e deriva dos do lelt�, 9..ue
empreg a m centríf ug a s . em sua fa bncaçao,
desta cando -se os seg u i ntes:
a. Um tipo de q ueijo que pa rte do ,I�ite
desna tado m aturad o, semel h a nte ao tlplCO
q uei jo a lemão denom inado "Quar k" ; ela­
bora-s e uti l izan do u m a centríf uga espeCi al
de traba lho contín uo;
b. Um q ueij o . d u pl o-�rem � , el aborad � ;a
partir de u m leite en riquec i do d e matena
gorda (até 8,5 a 1 0%) ; m atu ra-se e, por
meios automáti cos, sepa ra-se a coa l hada
digitalizado por
arvoredoleite.org
Pág. 44
MAIO-AGOSTO D E 1 971
do soro de forma contínua ; deste modo ob­
têm-se queijos com riquezas de matéria
gorda de 70% sobre o extrato seco;
c. Lactose, que encontra aplicação na ali­
mentação infantil e farmácia ; obtém-se de
lacto-soros utilizando uma centrífuga hori­
zontal denominada "decantador centrífugo",
que separa os cristais de lactose das águas­
mães;
d. Dedi.ca uma atenção especial ao óleo
de manteiga (Fritz, New Way, Golden Flow,
Creamery Package), 'nos quais intervêm, em
diferentes fases, as centrífugas e assinala
que a conservação da manteiga, especial­
mente a de cremes maturados, cria muitos
problemas, especialmente nos países quen-
Revista do IlCT
tes, sendo preciso, para diminuir este incon­
veniente, fundir as manteigas e separar de­
pois, a emulsão, mediante centrífugas � uto­
máticas especiais.
Independentemente das aplicações assina­
ladas, comentou, também, o emprego das
centrífugas no desnate de soro, águas de
lavagem de manteiga e estabilização do
leite.
Ao longo da documentada dissertacão
eram projetados "siides" que serviram ' de
ilustração aos temas tratados, projetando-se,
finalmente, um magnífico filme em cores,
alusivo ao tema, que serviu de complemen­
to a tão interessante palestra.
INTERLAB
A INTERLAB originou-se de uma associ­
ação livre de Chefes de laboratório de lín­
gua alemã.
Hoje em dia a organização compreende
três grupos: de língua alemã, francesa e
espanhola. Estes grupos asseguram uma co­
laboração estreita entre os numerosos mem­
bros de 1 1 países europeus e de 3 ibero­
americanos.
Congressos internacionais se realizam al­
ternadamente com jornadas de estudos e
seminários dos grupos nacionais ou de lín­
gua comum. Seu propósito principal é o
intercâmbio de conhecimentos científicos e
o encontro entre os membros, acima das
fronteiras lingüísticas.
Como associacão livre e internacional de
Chefes de Labo�atórios da indústria láctea,
a INTERLAB é neutra em todos os sentidos.
Está aberta a todos os chefes de laborató­
rios assim como às pessoas que trabalham
na investigação, no laboratório ou no en­
sino, dentro da indústria leiteira ou das in­
dústrias afins; está aberta sem restricões de
nacionalidade ou carreira profissional.
O propósito geral da INTERLAB é o de­
senvolvimento do trabalho no laboratório
e o melhoramento da qualidade da produ­
ção sob o aspecto de métodos práticos.
O S.o congresso internacional, com visitas
a uma indústria láctea e uma fábrica de
embalagens, deve corresponder a este pro­
pósito escolhido livremente.
PROGRAMA D O CONGRESSO iNTERNA­
CIONAL DA INTERlAB EM ESTRASBURGO
(FRANÇA)
Visitas
Quinta-feira, 1 7 de junho de 1 971 :
9 horas -Visita à Central Leiteira de Estras­
burgo.
(Ônibus irão buscar os participantes no
hoteL)
10 horas -Almoço na Alsácia.
l Sh30min -Visita à Sociedade Ch. Morin
S.A. em Sarreburgo/Moselle, orodutor
de embalagens para a indústria leitei­
ra.
1 8 horas -Tarde livre.
Parte Científica
Estas jornadas se encontram sob a presi­
dência de honra do Sr. Professor Casalis,
E.N.S.I.A.S., Paris.
A direção do Congresso está em mãos do
presidente, Dr. Stehle, Saarbrücken.
Sexta-feira 1 8 de junho de 1 971 :
8h30min -Abertura do congresso pelos pre­
sidentes.
Saudação de boas-vindas do grupo I N­
TERlAB-FRANÇA.
Sr. Eck, diretor da Federação Nacional
da Indústria Leiteira: A situação, evo­
lução e estrutura da indústria leiteira
francesa.
9h30min -Sr. Lapied, engenheiro-agrônomo,
Federação Nacional dos Produtores de
Leite: Problemas sobre a qualidade do
leite fresco.
10 horas -Discussão.
Direção da discussão: Sr. Luquet, se­
cretário da INTERLAB-FRANÇA.
1 0h30min -Tempo livre, com oferecimento
de refrescos.
1 0h4Smin -Sr. Desirant, Chefe de Labora­
tório, Grupo Genvrain, e Sr. Jouzier,
Instituto Agronômico, S.E.S.I.L: Função
do laboratório na administracão da em­
presa: I. Garantindo a quálidade; 11.
Revista do I lCT
MAIO-AGOSTO DE 1 971
Contribuindo para a rentabilidade da
empresa.
1 1 h4Smin -Discussão.
Direcão da Discussão: Sr. Luquet.
1 3 horas' - Almoco.
1 4h30min -Sra. P(erre. Escola de Laticínios,
Surgeres: Diferenciação dos leites de
vaca, cabra e. ovelha nos produtos lác­
teos.
l Sh30min -üiscussão.
Direção da discussão: Dr. Stehle.
1 7 horas -Tempo livre, com oferecimento
de refrescos.
1 7h1 Smin -Dr. Casado, Chefe do Labora­
tório Central da S.AM., Santander, Es­
panha e Secretário da INTERLAB-ES­
PANHA.
Principais aspectos da indústria leitei­
ra espanhola.
1 8 horas -Tempo livre.
1 8h1 Smin -Assembléia Geral da INTERLAB.
20h1 Smin -Reunião "Tarde Alsaciana".
Sábado, 1 9 de junho de 1 971 :
8h30min -Sr. Hoffer, engenheiro, Chefe do
Laboratório do Instituto de Investigação
e Ensino de Wolfpassing/Austria: A aná­
lise organolética dos produtos lácteos.
9 horas -Discussão.
Direção da discussão: Dr. Hamann, se­
cre: ário do grupo de língua alemã.
9h30mi,n -Sr. Egli, S. Meyhall-Chemical.
Kreuzlingel/Suíça e Sr.. V61ker, S. Mai­
zena, Hamburgo: Os estabilizadores na
elaboração de produtos de leite coagu­
lado.
Pág. 45
1 0h30min -Discussão.
Direção da discussão: Dr. Hamann.
1 1 horas -Tempo livre.
1 1 hl Smin -Sr. Gerhold, engenheiro e Sr.
Kynast, diretor do Instituto de Investi­
gação e Ensino, Malente: Consideracões
sobre a teoria da homogeneização: Os
processos de homogeneização e de tra­
de
tamento pelo calor na elaboracão
'
leite de consumo.
1 2h1 Smin -Discussão.
Direção da discussão: Dr. Hamann.
1 3 horas -Encerramento do Congresso.
Excursão
Sábado, 1 9 de junho de 1 971 :
1 4h30min -Saída do Conselho Europeu em
ônibus. Visita à região vitíco!a alsaciana
(Riquewihr) e à uma "cava".
20h30min - Chegada a Estrasburgo.
Prog rama para as senhoras
Sexta-feira, 1 8 ele i unho de 1 971 :
1 0 horas -Visita à Catedral de Estrasburgo
com o famoso relógio astronômico.
1 4 horas -Via!=jem à Alsácia Baixa, visita
a uma fábrica de cerâmica, recreio.
Volta a Estrasburgo.
1 8 horas
Sábado, 1 9 de junho de 1 971 :
1 0 horas -Visita à cidade, Bairro de 111,
Museu Alsaciano.
digitalizado por
arvoredoleite.org
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Revista do I LCT
Revista do I LCT
MAIO-AGOSTO DE 1 971
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VIA LÁCTEA
I
FRODU ÇAO DE LATICINIOS NA H OLANDA
1 969
-
Em 1 969, a produçã O' d e l eite na Holanda
cresceu d e 2% , ,atingindo u m n ôvo recorde
d e 7.925.000 toneladas. A pr,odu ção média
por va ca foi de 4.200 kg. O rebanho a u­
mentou de 3% • O l eite entreg u e às fá bri­
oas tota,l izou 7,4 bilhões d e kg, o u seja,
2,5%
m a is q u e em 1 968. Espera-se que em
1 970 a p rod ução holandesa de l eite u l tra­
passe 8 bilhões de kg, sob condições nor­
ma'is d e c l ima.
Queiio :
A produçãO' de q uei'jo ind ustria l , que en­
g loba o Chedda r, ating iu 260.000 toneladas,
7% mais q u e em 1 968. 'Entreta nto, ,a produ­
ção ind ivid u a l d o Cheddar d iminu iu de
4.000 tonelada's em 1 969; a prod ução dos
queijos tradidonais holandeses, ao contrá rio,
a'umentou d e 9% (21.1000 tonel'adas). A pro­
d ução de queijos da indústria caseir'a ru ra l
ma nteve-se ao n, ível de 6.000 toneladas. A
produção de q ueijO' fundido fig u rava, . em
1 969, com o tota l d e 1 5.000 t'o n eladas, cêrca
d e 3.500 menos 'q ue em 1 968.
O consumo de queijos na Holanda a l ca n­
çou 1 01 .000 toneladas, inclu indo 4.000 im­
porta das. O con'sumo domést·ico d e queijo
h o l a ndês a umentou, porém, ·de 2,5 mil hões
d e kg em 1 969.
A exportação ,de ,queijo ati,ngiu um recor­
d e de 1 60.000 tonela.clas contra 1 51 .000 em
1 968. A exportação dos tipos Gouda e Eda m,
para a Inglaterra - e mercado mais· impor­
tante para a Holanda, fora do Mercado Co­
mu m Europeu - 'aumentou de 8.900 t,o nela­
das para 9.500 tonel a.cla-s. Porém, a exporta­
ção do Cheddar para a
laterra Iimitou­
-se a 4.000 tonelaaas; :�'ifs, ':i,,;: ,
A exportação dos ;tlrc::l,clícibI"lIJis'
l a n deses para
Pôrto Rico, apes .
d e 'importação,
Ocupando o
d o r, ·fig ura ·0
enviadas 3.400
,
Manteiga
No ano de 1 969 fora m prod uzidas na Ho­
l a n d a 1 1 1 .000 toneladas de manteiga. O
consumo dom éstico, sob tôda's as formas,
tot'a l izou 36.000 to nela,d a s, ou s eja, aproxi­
m a d a m ente 3.000 ma'is q ue em 1 968.
A exportação de manteig a e gord u ra d e
m a nt·eiga (butteroil) ,no tota,1 de 50.000 to n e­
l a das, manteve-se em 1 2.000 't,o nela,d as aba i­
xo do n ível a l cançado em 1 968. Da exporta­
ção tota l , 1 3 ..()00 toneladas correspondia m
à gor.d u ra d e manteig a, das q uais ,oêrca ,d e
6.000 fora m exportada,s dentro do quadro
do p.rog ra ma Mu ndia l d a Alimentaçã o, p a ra
os pa íses em desenvolvim ento.
A exportaçãO' d e manteiga h o l a n d esa para
a Ing l aterra d eclinou em 1 969, se co mpara­
da oom a d e 1 968, passa ndo de 1 8.000 para
1 2.000 ton elad as. A l ém d isso, a venda d e
m a nteig a para o Ma rrocos e o Peru ,dimi­
n U'iu. Em 1 968, êsses p a íses fora m consumi­
dores bem im porta ntes com respectivam ente
3.000 e 2.7100 tonel ada's. No ano passado, a
exporta ção para êsses pa íses foi reduzid a
p a ra 500 e 1 .500 ton eladas, respectiva mente.
A expo rta ção de m a nteig a para as na cões
'
do MCE ating iu 6.000 tonela das.
Leite Condensado
A pr,o dução de l eite cond ensado cresceu
n ova mente, a s a b er : de 477.000 toneladas
em 1 968 p a ra 490.000 em 1 969, 'o q u e re­
presenta nôvo recorde.
O produto 'na'tu ra l sem açúcar a u mentou
de 360.000 toneladas, para 382 ..0000 to nela­
d as, e o pro d u to açucara do manteve-se ·in a l ­
terado c o m 85.000 tonelada s, enquanto a
produçãO' de l eite condensado d esnatado
d ec l inava de 31 .000 pa ra 22.000 teneladas.
O exced ente d e l eite cendensade Is em
a çúcar foi vendido para o utros pa íses. A
ven d a de ·Ieite con d ensado p a ra a Bélgica
d im in uiu de 1 4.000 toneladas em 1 968 para
6.500 em 1 969. Para os d emais m embr.os do
MCE foram expertadas qua ntid ades q uase
ig u a is à.s de 1968, nO' teta l aproximado d e
60.000 tonel a das.
Leite em pó desnatado
A
\
produçãO' de l eite em p6 d es natado
atmg'I U 87.000 toneladas em 1 969, o que sig-
digitalizado por
arvoredoleite.org
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MAIO-AGOSTO D E 1 971
n ifi ca 1 8.000 menos (ou 1 7%) q u e em 1 968.
O cons u m o ,d e l eite em pó d esnatado, pelos
fabri cantes d e forrag em, exced e à p rod u çã o
dom éstica, obri.g a ndo a H o l a n d a a im porta r
êsse produto.
A exportação d e lei,te em pó desnatpd?
ati n g i u 1 5.000 ton e l ad as, consta ndo p r I n CI ­
pa lmente d e fornecimentos p a ra o a uxíl'io
ao d esenvolv-im ento dentro, do q u a d ro d o
Programa Mundi-a l d e A l i mentação.
Leite em pó integral
A p rod u cão de leite em pó integ ra l foi
de 52.000 tón el adas c·o ntra 43.000 ton eladas
em 1 968. A exportação atin g i u n ível q uase
i g u a l ao dos a nos a nter)ores, a :aber 39.00.0
tonelad as, enquanto a I mportaçao dos pal­
ses memb ros d a CEE l i mitava-se a 4.000, o u
seja, 1 .500 toneladas menos q u e em 1 968.
Leite 'para consumo e produtos lácteos
Em 1 969, pela p ri m ei ra vez nos últimos 1 7
a nos, o consu m o " per ca pita " -d e l eit e . e
,
produtos l á cteos, não a presentou dec l lmo.
Notou-se m esmo u m l eve a u m ento de a p ro­
x i m a d a mente 1 %. O consumo crescente d e­
veu-se as boa.s condi cões metereo l óg i ca s
d u ra nte o verão passado.
A venda do chamado " l eite mod ificado",
constitu ído pri n ci pa lmente d e leite + -:- 1 ,5%
de g o r d u ra m i stu rado com 1 ,5% de l e �te. em
pó d esnatado, vem a u mentando ra p I d a­
m ente. Itste prod u-to fo i l a nçado em 1 968.
Sua venda em 1 969 atin g i u cêrca de 800
toneladas s em a n a i s co ntra 1 60 sema n a i s do
ano a nterior. Sua venda co rresponde a 3%
da vend a tota l , u l trapassa ndo o consumo
d e l eite choco latado (choco-m i l k) e de leite
d esnata do para choco- m i lk, em co n j u nto.
Outro p rod uto exig'i n d o m en çã o é o iog urte
d e frutas, cuja venda já ati nge 1 % d o tota l
d o l eite 'consum ido.
Extra o rd i n á ri o foi o a u m ento na venda
de l eite e p rod utos l á cteos em emba l agens
de U's o trans itório. Atu a l mente, 20% d e tô­
das as emba l a g ens para l eite são em papel
o u p l ástico.
(Gazeti l h a Ag ríco la dos Países B a ixos n .o 3 - 70.)
O U SO DO ESPERMA CONGELADO
N A HOLANDA
Vem a u m entando, 'na Holanda, o uso
do esperma con g el ado p a ra i nsemin a çã o
a rtifi oi a l . Pri n c i p a lm ente d esd e a d escober­
ta do método d e congelam ento rápido, sob
a forma d e comprim i dos o u tab l et es, com
os q ua i s o btêm-se melhores res u lta dos q u e
c o m o esperma s i m p l es mente refrig � r<? do
p a ra conserva ção. No con g·e l a m ento rapldo,
T h i m O n n i e r é u m a f r a n c e s a q u e f a I t u do.
Revista d o I LCT
em p rega-se sob retudo n i trog ê n i o l íq u id o pa­
ra a conserva ção e m l u g a r d e g ê l o e á l ­
coo \ .
Existem esto q u es d e esperma con g e l a do
nos d epósitos do S erviço V eteriná rio d o
Govêrno, n a s diferentes p rovín ci a s d o país.
Alé m d isso, vários i n stituto s pa ra i nsemi n a ­
cão a rtificia l poss-uem i nsta l a ções p róprias,
pa ra con g e l a m ento rápido.
O uso d o esperma congelado traz as se­
g u i ntes vanta g en s :
1 ) Ma nter sempre em boas oond i ções o es­
toq u e de esperma d os tou ros.
2) Na execuçã o d e um programa de: aná­
l i se g enealóg ica, o esp erma dos lovens
tou ros pod e ser g u a rd ad o até que se
confirmem a·s suas q u a l idades g en éti cas.
3) Torna-se m a is fác i l a p ermuta de esper­
ma entre os vários i nstitutos de i'n s emina­
cão C1 rtifi c i a l .
4 ) Á exporta ção d e esperm a é m a i s fàcil­
m ente efetuada.
5) E m caso d tra nsporte, h á m enos p reju í­
zo d a q u a l lJade. U so do esperma con­
g e l a d o n a Hol anda - de 1 965 a 1 967 :
FAZ A EMBALAGEM, EM BA LA E CO RTA os
CUSTOS.
A THIMONNIER RESOLVE TODOS OS SEUS
PROBLEMAS DE EMBALA GENS EM PLÁSTICO
LEITE
ÓLEO
PÓ
BEBIDAS
GRANULADOS
SUCOS
�
0'
•f
O/o das reieicões
N.O de p rimeiras
(a 60 e 90 d ias)
i nseminações
51 ,4
1 965
1 5.690
55,0
1 966
25.065
59,7
1 967
28.037
(Gazet i l h a Ag rícol a dos Pa íses Ba ixos n . O 3 - 70.)
Ano
SALU BRITE É D ETERGENTE VERSATIL,
DE AÇÃO TRIPLA
l
,--�
Sa l u brite é u m nôvo d eterg ente c1orado
em pó, o qua l l i m pa, s a n itiza e . desod or}za
s i m u l tâ n ea m ente, p ro movendo a in d a ra, p l-da
d estruicão b a cteri a n a em todos os casos
co m uns de l i m peza d e lati cínios. t l e a ssegu­
ra boa penetração e r emoção de d�pósitos
d e p roteína e outros ,depÓS itos d e a l i m entos,
de modo q u e o eq u i pa m ento é m a ntido l i m ­
po e sanitizado. S a l u brite, seg u n d o seu fa­
bri cante, é versátil e econômico. U m a qua n­
tidad e i ns i g n ifi cante d e 45 g dêste deter­
g ente de pou ca espuma, em 4 l itros de águ�
q u ente ou fria, f.o rnece 200 ppm d e cloro li­
vre para s a n itização o u d esodorização.
Pode ser u sado em l avagens por spray,
l i m peza por c ircu l a ção, a p l i cado sob p res­
são, l i m peza m anu a l .
I nfor m a cões m a i s com p l etas pod em ser
o btid a s dá Chemical Speci a l iti es D ivision of
A mera ce-Esn a Corporation, 74 H u d son Ave.,
Tenafly, N. J. 07670.
F. Samuel Hosken
The Cheese Reporter
Friday, February 20, 1 970.
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_ 34-3565 _ 33-7420
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