Seminário para as Bacias Hidrográficas
Afluentes do Rio Maranhão
05/ setembro/ 2011
Contexto e Andamento dos Estudos
ANDAMENTO DOS TRABALHOS
Estrutura do PGIRH, com indicação de revisões e atualizações – Escopo do Trabalho
Atividade 1 - Diagnóstico da Implantação do PGIRH
Atividade 2 - Análise Crítica das Mudanças do Marco Legal e
Regulatório
Atividade 3 - Proposta de Atualização do PGRHI
Atividade 4 - Seminários de Divulgação
Atividade 5 - Elaboração do Relatório Final
ANDAMENTO DOS TRABALHOS
RELAÇÃO DE ATIVIDADES
ATIVIDADE 1. DIAGNÓSTICO DA IMPLANTAÇÃO DO PGIRH
ATIVIDADE 2. ANÁLISE CRÍTICA DAS MUDANÇAS DO MARCO LEGAL E REGULATÓRIO
ATIVIDADE 3. PROPOSTA DE ATUALIZAÇÃO DO PGRHI
3.1 Atualização do Diagnóstico da Situação Atual dos Recursos Hídricos
3.2 Atualização do Diagnóstico e Prognóstico das Demandas Hídricas do Distrito Federal
3.3 Atualização do Balanço entre Disponibilidades e Demandas Hídricas (qualitativa e quantitativa)
3.4 Alternativas de Compatibilização das Disponibilidades e Demandas Hídricas nos Aspectos
Quantitativos e Qualitativos
3.5 Enquadramento dos Corpos de Água (águas superficiais e subterrâneas)
3.6 Critérios para a Outorga dos Direitos de Uso dos Recursos Hídricos no Distrito Federal
3.7 Atualização dos Critérios de Cobrança pelo Uso da Água
3.8 Propostas de Medidas Emergenciais, Programas e Ações
3.9 Diretrizes para Elaboração dos Planos de Bacia
ATIVIDADE 4. SEMINÁRIOS DE DIVULGAÇÃO
ATIVIDADE 5. ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO FINAL
RTP-02 – maio/2011
RTP-03 – agosto/2011
RTP-04 – outubro/2011
Diagnóstico da Implantação do PGIRH (2007) e
Mudanças no Marco Legal e Regulatório de Recursos Hídricos do DF
Diagnóstico da Implantação do PGIRH-DF
DIAGNÓSTICO DA IMPLANTAÇÃO DO PGIRH-DF
 O PGIRH-DF: processo de construção, conceitos e conteúdo
 As ações e os programas propostos no PGIRH-DF
 Relato e Análise Crítica da implementação das ações propostas
Reunião Ecoplan – ADASA
28/abril/2011
Diretrizes para o
Detalhamento dos Programas
- Versão Revisada do PGIRH-DF -
Diagnóstico da Implantação do PGIRH-DF
DIAGNÓSTICO DA IMPLANTAÇÃO DO PGIRH-DF
 Articulação com a ANA:
 Res. ANA no 77/2010 – delegação de competências para outorga.
 Outorga está avançando no DF, de acordo com o proposto no PGIRH:
 Res. ADASA no 350/2006
 Resoluções com diretrizes (regionalizadas) para águas subterrâneas (Res.
ADASA nos 001 a 006/2001)
 Resolução para águas pluviais (Res. ADASA no 009/2011)
 Resoluções para captações em canais (Res. ADASA no 001/2010)
 Resoluções para barragens (Res. ADASA no 013/2011)
 Outorga de Lançamento de Efluentes - em discussão
 Prática de alocação negociada: bacia do Pipiripau.
 Unidades de Conservação:
 diagnóstico de que já há bastante áreas protegidas, sem proposição de novas
UC’s.
 Há um programa de relacionamento entre UC’s, APP’s e Áreas de Mananciais.
Diagnóstico da Implantação do PGIRH-DF
DIAGNÓSTICO DA IMPLANTAÇÃO DO PGIRH-DF
 Enquadramento:
 Não aprovado pelo CRH-DF
 Revisão da proposta no âmbito da revisão do PGIRH-DF: estudos mais
detalhados, principalmente para as sub-bacias de algumas ETE’s,
considerando o monitoramento de qualidade das águas da ADASA.
 Cobrança pelo uso da água:
 Não está sendo implantada no modelo proposto no PGIRH
 Há avanços na bacia do rio Preto (São Francisco)
 CBH Paranaíba vai discutir a partir de 2012 (Plano em andamento - ANA)

Programas de investimentos:
 Necessitam interlocução com Secretarias e órgãos setoriais
 Verificar andamento e novas propostas
 Acompanhamento do PDOT é estratégico
 Monitoramento águas superficiais implantado, e o de águas subterrâneas
inicia em 2012
Diagnóstico da Implantação do PGIRH-DF
MUDANÇAS NO MARCO LEGAL E REGULATÓRIO
 Revisão da Legislação Federal e Distrital
 Legislação considerada pelo PGIRH
 Planos e Programas Setoriais
 Demandas de atualização e análise crítica para o Marco Legal e Regulatório
Legislação
Matriz de Análise do
Planos:
 Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT)
 Plano Diretor de Resíduos Sólidos (PDRSDF)
 Plano Diretor de Águas da Companhia de
Saneamento Ambiental do Distrito federal (CAESB)
 Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU)
Marco Legal do PGIRH
Diagnóstico da Implantação do PGIRH-DF
MUDANÇAS NO MARCO LEGAL E REGULATÓRIO
 Criação da ADASA – Lei Distrital no 3.365/2004 (com alterações na
Lei Distrital no 4.285/2008)
 Delegação de Competências para Outorga - Res. ANA no 77/2010
 Diretrizes Outorga – resoluções que regulamentam o Decreto no 22.358/2001
 Revisão do PDOT – Lei Complementar no 803/2009
Caracterização Hidrográfica
ÁREA DO TRABALHO
1.926 km2
Maior na região do DF e entorno
(22% da área total)
Área total DF e Entorno Imediato - 8.761 km2
ANDAMENTO DOS TRABALHOS
Unidades Hidrográfica
732 km2
515 km2
383 km2
93 km2
56 km2
146 km2
Uso e Cobertura do Solo
USO E COBERTURA DO SOLO
USO E COBERTURA DO SOLO
30.0
28.18
25.0
22.4
Percentagem (%)
20.12
20.0
15.0
9.76
8.32
10.0
6.83
5.0
1.38
0.0
1.1
0.29
0.05
0.05
0.99
0.45
USO E COBERTURA DO SOLO
Comparação dos usos antrópicos
2003
2011
Disponibilidade Hídrica Superficial
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
ANÁLISE CRÍTICA E ATUALIZAÇÃO DO
DIAGNÓSTICO DOS RECURSOS HÍDRICOS DO DF
 Disponibilidades Hídricas
 Atualização das séries de vazões, para o período recente
 Regionalização das vazões de referência estudadas no PGIRH-2007
 Determinação dos valores da vazão de referência para outorga – média das
mínimas mensais, adotada pela ADASA
 Verificação dos resultados, comparando-os com o monitoramento da ADASA
(últimos 2 anos)
 Séries atualizadas não indicaram variações significativas nas vazões de
referência para as estações de monitoramento operadas pela ANA
(disponíveis no Hidroweb).
 Resultados finais da regionalização para as UH’s, considerando a vazão de
referência utilizada para Outorgas (vazão média das mínimas mensais), e
comparação com as bases de outorgas da ADASA.
 Os resultados finais serão comparados com os dados do monitoramento da
ADASA.
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
 Disponibilidades Hídricas
Bacias Hidrográficas
Área (km2)
Vazões Específicas (L/s.km²)
Vazões por bacia (m³/s)
não acumuladas
Qmlt
Q7,10
Q90
Qmlt
Q7,10
Q90
Rio Corumbá
840,20
20,40
4,79
8,55
17,14
4,02
7,18
Rio Descoberto
1.097,70
17,64
5,57
8,91
19,36
6,11
9,78
Rio Paranoá
1.054,50
15,86
4,63
8,97
16,72
4,88
9,46
Rio São Bartolomeu
1.907,20
16,11
4,21
6,94
30,72
8,03
13,24
Rio São Marcos
103,70
16,04
2,17
4,44
1,66
0,23
0,46
Rio Preto
1.831,70
15,29
2,52
5,56
28,01
4,62
10,18
Rio Maranhão
1.925,90
17,69
3,99
6,19
34,07
7,68
11,92
Área total –
DF e entorno
8.760,90
16,86
4,06
7,10
147,69
35,58
62,23
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
Percentual de contribuição de cada sub-bacia para as vazões médias e
mínimas do Distrito Federal e entorno
Descoberto; 13,1%
Preto; 18,9%
São Bartolomeu; 32,3%
Maranhão; 23,0%
São Marcos; 1,1%
Corumbá; 11,6%
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
Vazão Média de Longo Termo - Qmlt
12,95 m3/s
9,11 m3/s
6,78 m3/s
1,65 m3/s
2,58 m3/s
0,99 m3/s
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
Vazão Associada à Permanência de 90% - Q90
4,53 m3/s
3,19 m3/s
2,37 m3/s
0,58 m3/s
0,90 m3/s
0,35 m3/s
DISPONIBILIDADE HÍDRICA SUPERFICIAL
Vazão com 7 dias de duração e período de
retorno de 10 anos - Q7,10
2,92 m3/s
2,06 m3/s
1,53 m3/s
0,37 m3/s
0,58 m3/s
0,22 m3/s
Qualidade das Águas Superficiais
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Objetivos da atualização do diagnóstico da qualidade das águas
superficiais, no âmbito do PGIRH
- Atualização dos dados de qualidade das águas superficiais
disponibilizados pelas operadoras existentes na área de estudo (ADASA
e CAESB)
- Diagnóstico da qualidade e balneabilidade das águas superficiais em
função das Resoluções CONAMA 357/2005 e CONAMA 274/2000 e da
configuração de Uso e Ocupação do Solo;
- Utilização de um Índice de Qualidade das Águas – IQA, determinado em
conjunto com a equipe da ADASA;
- Apresentação de forma resumida da metodologia de tratamento dos
dados existentes a ser utilizada para a realização do prognóstico da
qualidade das águas superficiais na área de estudo.
- Avaliação da efetividade da proposta de Enquadramento do PGIRH –
2007, e subsídios à revisão do Enquadramento proposto
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Dados de Monitoramento de Qualidade de Água Utilizados
Região do DF e entorno
● ADASA – 47 estações
Sub-bacia do Maranhão
● CAESB – 34 estações
1 estação
8 estações
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Coliformes Termotolerantes
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Nitrato
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Fósforo Total
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Turbidez
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
pH
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Oxigênio Dissolvido
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
Indicadores de Qualidade de Água
- IQA-NSF-CETESB
● Índice de Qualidade de Água - IQA
9 parâmetros
- IQA-COMITESINOS-CETESB
Exclui temperatura
● Índice de Estado Trófico - IET
Fósforo Total
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
IQA-NSF-CETESB
Mais de 60% com IQA – Bom
IQA-COMITESINOS-CETESB
Mais de 60% com IQA – Médio
QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS
IET
IET ≤ 47
Classificação da
qualidade
Ultraoligotrófico
47 < IET ≤ 52
Oligotrófico
52 < IET ≤ 59
Mesotrófico
59 < IET ≤ 63
Eutrófico
63 < IET ≤ 67
Supereutrófico
IET > 70
Hipereutrófico
Sem dados
Sem dado
Faixa do IET
Ultraoligotrófico - Corpos d’água limpos, de
produtividade muito baixa e concentrações
insignificantes de nutrientes que não acarretam em
prejuízos aos usos da água.
Demandas por Recursos Hídricos
DEMANDA HÍDRICA
Caracterização de Demandas por Água
Sazonalidade
Uso
Vazões Médias
Anuais
Vazões Máximas
(mês mais crítico)
Demanda
vazões retiradas
(captadas)
Consumo
vazões consumidas
(não retornam)
Tipologias de Uso
Abastecimento Humano - urbano
Abastecimento Humano - rural
Criação de Animais
Irrigação
Abastecimento Industrial
DEMANDA POR RECURSOS HÍDRICOS
Categorias de uso consuntivo consideradas
Abastecimento Urbano
Sede do municípios.
Volume de água produzido – CAESB e SANEAGO
Volume anual de água disponível para consumo, compreendendo a água captada pelo
prestador de serviços e a água bruta importada, ambas tratadas na(s) unidade(s) de
tratamento do prestador de serviços, medido ou estimado na(s) saída(s) da(s) ETA(s)
ou UTS(s). Inclui também os volumes de água captada pelo prestador de serviços ou de
água bruta importada, que sejam disponibilizados para consumo sem tratamento,
medidos na(s) respectiva(s) entrada(s) do sistema de distribuição.
DEMANDA POR RECURSOS HÍDRICOS
Abastecimento Rural
Considerada em função do critério de proporcionalidade da área do município localizada
na área de drenagem considerada.
Qm,r = L d-1
Qm,r = Pm,r qr
Pm,r = hab
qr = L hab-1 d-1
Indústria
100 L.hab-1.dia-1
Sede do municípios.
Outorgas
DEMANDA POR RECURSOS HÍDRICOS
Abastecimento Animal
Considerada em função do critério de proporcionalidade da área do município localizada
na área de drenagem considerada.
BEDA = BOV + EQUI + (OV/CAP)/5 + (SUI)/4
BOV = bovino e bubalinos, cab;
EQUI = equino, assininos e muares, cab;
OV/CAP = ovino e caprino, cab; e
SUI = suinos, cab.
Demanda: 50 L/BEDA/dia + 0,4 L/ave/dia
DEMANDA POR RECURSOS HÍDRICOS
Irrigação
- Considerada em função do critério de proporcionalidade da área do município localizada
na área de drenagem considerada.
- Desenvolvimento de Matriz de Coeficientes Técnicos para Recursos Hídricos no Brasil.
Produto 4: Minuta da Matriz de Coeficientes Técnicos de Recursos Hídricos das
Atividades Industrial e Agricultura Irrigada (MMA, 2010)
- Metodogia baseada no trabalho do ONS (2003)
 ETrc,m,m  Pef ,m,m 
 
 A m,i,c,m 10.000
E
i1 
a

Qm,i = L d-1
Am,ic,m = ha
cn
Qm,i
ETrc,m,m = mm d-1
Pef,m,m = mm d-1
Ea = adimensional
VAZÃO MÉDIA DE RETIRADA
VAZÃO MÉDIA DE RETIRADA
VAZÃO MÉDIA CONSUMIDA
VAZÃO MÉDIA CONSUMIDA
VAZÃO MÁXIMA DE RETIRADA
VAZÃO MÁXIMA DE RETIRADA
VAZÃO MÁXIMA CONSUMIDA
VAZÃO MÁXIMA CONSUMIDA
SEPARAÇÃO DEMANDA SUBTERRÂNEA E
SUPERFICIAL
Abastecimento Humano
Vazões outorgadas pelos
Unidades Hidrográficas
órgãos gestores
(m3/s)
Vazões retiradas para o
abastecimento humano
Subterrânea
Superficial
(m3/s)
Alto Rio Maranhão
0,0556
0,2322
0,1303
Ribeirão da Contagem
0,0296
0,0322
0,00002
Rio da Palma
0,0142
-
0,0006
Rio do Sal
1,5972
-
0,0017
Rio Palmeiras
0,0145
-
-
Rio Sonhim
0,0115
-
0,0000001
- Vazões outorgadas subterrâneas superam as vazões de retirada estimadas neste
Plano
SEPARAÇÃO DEMANDA SUBTERRÂNEA E
SUPERFICIAL
Abastecimento Animal
Vazões outorgadas pelos
Unidades Hidrográficas
órgãos gestores
(m3/s)
Vazões retiradas para o
abastecimento animal
Subterrânea
Superficial
(m3/s)
Alto Rio Maranhão
0,00076
0,00011
0,02258
Ribeirão da Contagem
-
-
0,00223
Rio da Palma
-
-
0,00829
Rio do Sal
0,00025
-
0,01452
Rio Palmeiras
0,00076
0,00011
0,00336
Rio Sonhim
-
-
0,00086
- Vazões de retirada estimadas neste Plano superam as outorgadas subterrâneas
SEPARAÇÃO DEMANDA SUBTERRÂNEA E
SUPERFICIAL
Abastecimento Industrial
Vazões outorgadas pelos
Unidades Hidrográficas
órgãos gestores
(m3/s)
Vazões retiradas para o
abastecimento industrial
Subterrânea
Superficial
(m3/s)
Alto Rio Maranhão
0,0090
0,0006
0,0095
Ribeirão da Contagem
0,0089
0,0006
0,0095
Rio da Palma
0,0038
-
0,0038
Rio do Sal
0,0017
-
0,0017
Rio Palmeiras
-
-
-
Rio Sonhim
0,00002
-
0,00002
- Vazões outorgadas subterrâneas outorgada predominam sobre as superficiais
SEPARAÇÃO DEMANDA SUBTERRÂNEA E
SUPERFICIAL
Irrigação
Vazões outorgadas pelos
Unidades Hidrográficas
órgãos gestores (m3/s)
Vazões retiradas pela
irrigação (m3/s)
Subterrânea
Superficial
Alto Rio Maranhão
0,0002
-
0,2593
Ribeirão da Contagem
0,0002
-
0,0879
Rio da Palma
0,0001
-
0,1277
Rio do Sal
-
0,0113
0,0889
Rio Palmeiras
-
-
0,0569
Rio Sonhim
-
-
0,0342
- Vazões de retirada estimadas neste Plano superam as outorgadas
Estimativa de Cargas Poluidoras
ESTIMATIVA DE CARGAS POLUIDORAS
A região em estudo não possui contribuição significativa de efluentes industriais, assim
como não apresenta a existência de contaminação por defensivos agrícolas ou traços
de metais nos corpos de água nas análises de qualidade de água realizadas. Todas as
cargas poluentes na condição atual estão relacionadas ao esgoto sanitário urbano e à
drenagem pluvial, urbana e rural.
A estimativa da carga de poluentes (rural e urbana) foi feita com base nos seguintes
parâmetros:
● Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO);
● Fósforo Total (PT);
● Nitrogênio Total Kjeldahl (NTK); e
● Coliformes Fecais (termotolerantes).
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Rural – DBO
5,000.0
4,500.0
4,000.0
DBO (kg/dia)
3,500.0
3,000.0
2,500.0
2,000.0
1,500.0
1,000.0
500.0
0.0
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Rural – Fósforo Total
180.0
160.0
140.0
P total (kg/dia)
120.0
100.0
80.0
60.0
40.0
20.0
0.0
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Rural – NTK Total
1,200.0
1,000.0
NTK total (kg/dia)
800.0
600.0
400.0
200.0
0.0
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Rural – Coliformes Fecais
9.00E+13
8.00E+13
7.00E+13
Coliformes Fecais (NMP/dia)
6.00E+13
5.00E+13
4.00E+13
3.00E+13
2.00E+13
1.00E+13
0.00E+00
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
Legenda
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Urbana - DBO
18,000.0
16,000.0
14,000.0
DBO (kg/dia)
12,000.0
10,000.0
8,000.0
6,000.0
4,000.0
2,000.0
0.0
Contribuição BRUTA - URBANA
Contribuição Estimada TRATADA - URBANA
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Urbana – Fósforo Total
600.0
P total (kg/dia)
500.0
400.0
300.0
200.0
100.0
0.0
Contribuição BRUTA - URBANA
Contribuição Estimada TRATADA - URBANA
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Urbana – NTK Total
4,000.0
3,500.0
NTK total (kg/dia)
3,000.0
2,500.0
2,000.0
1,500.0
1,000.0
500.0
0.0
Contribuição BRUTA - URBANA
Contribuição Estimada TRATADA - URBANA
ESTIMATIVA CARGAS POLUIDORAS
Contribuição Urbana – Coliformes Fecais
3.00E+14
Coliformes fecais (NMP/dia)
2.50E+14
2.00E+14
1.50E+14
1.00E+14
5.00E+13
0.00E+00
Contribuição BRUTA - URBANA
Contribuição Estimada TRATADA - URBANA
Balanço Hídrico
BALANÇO HÍDRICO
Balanço Hídrico
DISPONIBILIDADE
• QMLT
• Q90
• Q7,10
USO
• Vazões
Retiradas
• Vazões
Consumidas
12 Cenários de Balanço Hídrico
SAZONALIDADE
• Vazão Média
• Vazão máxima
BALANÇO HÍDRICO
Qmlt x Qretirada média
BALANÇO HÍDRICO
Qmlt x Qconsumida média
BALANÇO HÍDRICO
Qmlt x Qretirada máxima
BALANÇO HÍDRICO
Qmlt x Qconsumida máxima
BALANÇO HÍDRICO
Q90 x Qretirada média
BALANÇO HÍDRICO
Q90 x Qconsumida média
BALANÇO HÍDRICO
Q90 x Qretirada máxima
BALANÇO HÍDRICO
Q90 x Qconsumida máxima
BALANÇO HÍDRICO
Q7,10 x Qretirada média
BALANÇO HÍDRICO
Q7,10 x Qconsumida média
BALANÇO HÍDRICO
Q7,10 x Qretirada máxima
BALANÇO HÍDRICO
Q7,10 x Qconsumida máxima
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
Bacia do Maranhão
25.0
Vazões (m3/s)
20.0
15.0
10.0
5.0
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH – Alto Rio Maranhão
10.0
9.0
Vazões (m3/s)
8.0
7.0
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH – Ribeirão Contagem
2.0
1.8
Vazões (m3/s)
1.6
1.4
1.2
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH – Rio da Palma
5.0
4.5
Vazões (m3/s)
4.0
3.5
3.0
2.5
2.0
1.5
1.0
0.5
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH –Rio do Sal
7.0
Vazões (m3/s)
6.0
5.0
4.0
3.0
2.0
1.0
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH –Rio Palmeiras
1.2
Vazões (m3/s)
1.0
0.8
0.6
0.4
0.2
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
BALANÇO HÍDRICO – VAZÃO MÉDIA
MÍNIMA MENSAL
UH – Rio Sonhim
0.8
0.7
Vazões (m3/s)
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
JAN
FEV
MAR
Q méd mín
ABR
MAI
Vazão Outorgável
JUN
JUL
AGO
Vazão Remanescente
SET
OUT
Demanda Total
NOV
DEZ
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Planos e Projetos Analisados
 Alternativas para incremento das disponibilidades – barragens e transposição;
 Plano Diretor de Água e Esgoto do Distrito Federal (CAESB);
 Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola da Bacia do Rio Preto;
 Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT);
 Plano Diretor de Resíduos Sólidos do Distrito Federal (PDRSDF);
 Plano de Diretor de Drenagem Urbana (PDDU);
 Medidas de Gestão da Bacia do Pipiripau.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Alternativas para incremento das disponibilidades –
Barragens e Transposição
 Utilização do potencial do lago Paranoá e respectiva bacia hidrográfica;
 Alteamento da barragem da CAESB, implantada no rio Descoberto;
 Utilização do reservatório da UHE Corumbá IV;
 Implantação de barragem na bacia do rio São Bartolomeu;
 Implantação de reservatórios de regularização na bacia do rio Preto;
 Transposição de bacias: rios São Bartolomeu/ rio Preto.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Proposições do PGIRH para incremento da
produção de água bruta
Locais para captação de água bruta estudados no PGIRH:
Ponto no
PGIRH
Manancial
Local
1
2
rio do Sal
rio da Palma
3
UHE Corumbá IV
4
Bacia
Hidrográfica
Tipo de captação
a jusante do córrego Monjolinho
a jusante do córrego da Prata
Reservatório da UHE Corumbá IV,
vale do rio Areias
Maranhão
Maranhão
reservatório
reservatório
Corumbá
reservatório
rio São Bartolomeu
local da estação fluviométrica DF-18
São Bartolomeu
5
rio Maranhão
Maranhão
6
UHE Corumbá IV
Corumbá
reservatório
7
8
9
10
lago Paranoá
ribeirão Extrema
rio Preto
ribeirão Jardim
a montante do rio Sonhim
Reservatório da UHE Corumbá IV,
vale do rio Alagado
lago Paranoá
próximo à foz
a jusante do ribeirão Extrema
próximo à foz
reservatório e a fio
d'água
a fio d'água
Paranoá
Preto
Preto
Preto
reservatório
reservatório
reservatório
reservatório
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Esquema das possibilidades de incremento da disponibilidade hídrica no Distrito Federal e entorno imediato.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Plano Diretor de Água e Esgoto do Distrito
Federal (CAESB) – aspectos qualitativos
 No Cenário Tendencial do PGIRH considerou-se a implantação das ETEs
propostas no Plano CAESB (2003) e as ampliações das ETEs existentes,
correspondendo a aproximadamente 99% de coleta e tratamento dos esgotos.
 No Cenário Desejado, além das ETEs e ampliações propostas no Plano CAESB
(2003), foi considerado que 100% dos esgotos serão tratados e que o PDOT
(Plano Diretor de Ordenamento Territorial) será atendido.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Plano Diretor de Água e Esgoto do Distrito
Federal (CAESB) – aspectos quantitativos
Mananciais passíveis de abastecimento futuro
São também monitorados os mananciais passíveis de abastecimento futuro,
denominados alternativas de abastecimento. Atualmente existem 12 pontos
de monitoramento da CAESB, gerando cerca de 200 análises físico-químicas e
biológicas por mês.
Dentre esses, destacam-se:
 Lago Paranoá (monitorado a partir de novembro de 2008);
 Corumbá (braços Alagado e Areias);
 Bananal
Fonte: SIÁGUA, 2008.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola
da Bacia do Rio Preto
 Fornecimento de subsídios para o desenvolvimento da agricultura irrigada na
bacia do rio Preto;
 Aproximadamente 70.000 ha são cultivados na bacia, sendo 5.730 ha irrigados.
O potencial de terras irrigáveis é de cerca de 100.000ha;
 Ao final dos estudos, foram previstas 26 pequenas barragens, além de obras de
captação, adução e distribuição de água, que viabilizariam incremento de 7,630
ha de área irrigada.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Plano Diretor de Ordenamento Territorial
(PDOT)
 Artigo 25 – Diretrizes setoriais para o abastecimento de água, compreendendo:
 a proteção dos mananciais,
 a captação, a adução da água bruta,
 o tratamento, a adução de água tratada,
 a reservação e
 a distribuição de água.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Plano Diretor de Resíduos Sólidos
do Distrito Federal (PDRSDF)
 Programa de melhora contínua do serviço de coleta e transporte de resíduos
domiciliares;
 Programa de infraestruturas públicas de eliminação de resíduos dos serviços de
saúde;
 Programa de prevenção e correção de impacto ambiental.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDU)
Dentre os Programas de Capacitação, Monitoramento, Recuperação de áreas
degradadas e Contrato de Concessão e Implementação dos Serviços (“Utility”), o
Programa de Redução da Contaminação de Aquíferos e o Plano das Bacias
Hidrográficas (Plano de alternativas de controle das inundações existente em cada
uma das bacias hidrográficas do Distrito Federal com foco na urbanização) estão
mais próximos a proposta do PGIRH.
Alternativas de compatibilização das disponibilidades
e demandas hídricas
Medidas de gestão da bacia do Pipiripau
Pontos de
controle
1
2
3
4
5
Nome da Estação (código)
Taquara - Jusante(60472200)
Pipiripau BR-020 (60472230)
Pipiripau Mont. Canal
(60472240)
Pipiripau Montante Captação
(60472300)
Frinocap (60473000)
Vazão Mínima
Remanescente (m³/s)
Cota Mínima Remanescente
(cm)
0,156
0,430
46
103
0,940
12
0,600
49
0,375
53
 Monitoramento das vazões e cotas mínimas remanescentes estabelecidas para
cada ponto de controle;
 Emissão dos Boletins de Monitoramento da bacia do ribeirão Pipiripau;
 Reuniões periódicas junto à Comissão de Acompanhamento do Ribeirão
Pipiripau.
CONTATOS
[email protected]
[email protected]
(51) 3272 8900
ramal 304
www.ecoplan.com.br
PROPOSTA DE ESTRUTURA DO PGIRH
(versão revisada)
Sumário do PGIRH
VOLUME 1 - DIAGNÓSTICO
1. APRESENTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO
2.1 Histórico do processo de elaboração do PGIRH
2.2 Escopo da revisão
2.3 Fontes de informação
2.4 Aspectos metodológicos
3. DIAGNÓSTICO
3.1 Caracterização Hidrográfica do DF
3.2 Uso do Solo
3.2.1 Classes de uso do solo
3.2.2 UCs e áreas protegidas
3.3 Caracterização Fisico-Biótica
3.3.1 Caracterização Climática
3.3.2 Caracterização Geológica e Geomorfológica
3.3.3 Caracterização Fitogeográfica
3.4 Caracterização Socioeconômica e Cultural
3.5 Caracterização das Disponibilidades Hídricas Superficiais
3.5.1 Aspectos Quantitativos
3.5.2 Aspectos Qualitativos
PGIRH, 2007
Relatórios
1, 2, 3, 5 e 7
(continua)
Sumário do PGIRH
VOLUME 1 – DIAGNÓSTICO
(continuação)
3. DIAGNÓSTICO
3.6 Caracterização das Águas Subterrâneas
3.6.1 Aspectos Quantitativos
3.6.2 Aspectos Qualitativos
3.7 Caracterização das Demandas Hídricas
3.8 Balanço Hídrico
3.9 Caracterização dos Aspectos Institucionais
3.9.1 Atores estratégicos
3.9.2 Marco Legal e Regulatório
3.9.2.1 Legislação
3.9.2.2 Planos
3.9.3 Análise Integrada
4 SÍNTESE CONCLUSIVA DO DIAGNÓSTICO
PGIRH, 2007
Relatórios
1, 2, 3, 5 e 7
Sumário do PGIRH
VOLUME 2: PROGNÓSTICO – CENÁRIOS FUTUROS
1. INTRODUÇÃO
2. CENÁRIO FUTURO DE RECURSOS HÍDRICOS NO DF
2.1 Projeção Temporal das Demandas: Cenário Tendencial
2.2 Prognóstico das Demandas Hídricas: Cenários Alternativos
2.3 Cotejo Disponibilidades versus Demandas
2.4 Possibilidades de Conflitos entre Setores Usuários
2.5 Alternativas de Compatibilização das Disponibilidades e Demandas Hídricas
2.5.1 Plano Diretor de Água e Esgoto do Distrito Federal
2.5.2 Projeto de Aproveitamento Hidroagrícola da Bacia do Rio Preto
2.6 Medidas Mitigadoras para Controle Quantitativo e Qualitativo dos Recursos Hídricos
2.7 Análise de Viabilidade Técnica e Econômica
2.8 Análise de Viabilidade Socioambiental
3. SÍNTESE DO PROGNÓSTICO
PGIRH, 2007
Relatórios
3e4
Sumário do PGIRH
VOLUME 3: PROGRAMAS DE AÇÃO
1. INTRODUÇÃO
PGIRH, 2007
2. DIRETRIZES PARA A GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO DF
Diretrizes para implementação dos instrumentos de gestão
Diretrizes para elaboração dos Planos de Bacia
Relatório
8
3. METAS DO PGIRH
3.1 Metas de Planejamento Propostas para o Plano de Gerenciamento Integrado de Recursos
Hídricos do Distrito Federal e seu Entorno Imediato
3.2 Indicadores de Acompanhamento
4. PROGRAMA DE AÇÃO
4.1 Programa para Articulação para Gestão das Águas no entorno do DF.
4.2 Proposta para Enquadramento dos Cursos de Água
4.3 Proposta de Critérios para a Outorga dos Direitos de Uso dos Recursos Hídricos no Distrito
Federal
4.4 Proposta de Critérios para a Cobrança pelo Uso da Água no DF
4.5 Proposta de criação e fortalecimento de outros instrumentos de gestão de Recursos Hídricos
4.6 Programa de Unidades de Conservação
(continua)
Sumário do PGIRH
VOLUME 3: PROGRAMAS DE AÇÃO
(continuação)
PGIRH, 2007
4. PROGRAMA DE AÇÃO
4.7 Programas de Investimentos
4.7.1 Programa de Assistência ao Produtor Rural
Relatório
8
4.7.2 Programa de Conservação da Água Aplicada na Agricultura
4.7.3 Programa de Identificação e Controle de Vetores
4.7.4 Programa de Controle da Poluição Difusa na Área Rural
4.7.5 Programa de Acompanhamento da Implantação do PDOT; e
4.7.6 Campanhas Educativas sobre as ações propostas no PGIRH.
4.8 Programa de Monitoramento Hidrométrico
4.9 Proposta Organizacional e de Revisão do Arcabouço Institucional e Legal para Implementação
do Gerenciamento de Recursos Hídricos no Distrito Federal
5. SÍNTESE DOS PROGRAMAS DE AÇÃO
Modelagem da Qualidade de Água
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
Metodologia a ser empregada na simulação da qualidade das águas a fim de
definir a capacidade assimilativa de esgotos nos cursos de água:
-Subdivisão das Regiões Administrativas em setores urbanos, apresentada por
CAESB (2003a) e SEINFRA-DF (2006).
- Definição da porcentagem que cada setor urbano contribui com o lançamento
dos esgotos nos cursos de água identificando pontos de descargas
concentradas e trechos com descargas distribuídas.
-Nas áreas que não possuem redes coletoras serão considerados os divisores
hidrográficos.
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
Modelo Qual-2k (Chapra & Pelletier, 2001)
- Baseados nas equações de
transporte de quantidade de
movimento e massa para sistemas
unidimensionais e de regime
permanente.
- Possibilita discretização de
afluentes do canal principal, bem
como de afluentes de ordem
secundária.
- Simula entradas e retiradas de
origem pontual e/ou difusa.
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
Variáveis de Qualidade da Água Simuladas
Variável
Unidade
Condutividade
μmhos
Sólidos Inorgânicos Suspensos
mgD/L
Oxigênio Dissolvido
mgO2/L
DBO rápida
mgO2/L
DBO lenta
mgO2/L
Nitrogênio Orgânico
mgN/L
Nitrogênio Amoniacal
mgN/L
Nitrato
mgN/L
Fósforo Orgânico
mgP/L
Fósforo Inorgânico
mgP/L
Fitoplâncton
μgA/L
Detritos
mgD/L
Patógenos
Constituinte genérico (definido pelo usuário)
Alcalinidade
pH
Carbono Inorgânico Total
NMP/100 mL
Variável
mgCaCO3/L
mg/L
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
Exemplo: Bacia do Rio Bartolomeu
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
- Simulações serão realizadas utilizando os valores de vazão com permanência
superior a 90% - condições mais desfavoráveis para assimilação e
autodepuração de um curso de água (época de estiagem).
-Os cenários de qualidade da água:
● Cenário atual (calibração do modelo).
● Projeções futuras de cargas, tendo como fatores:
a) população (3 horizontes de tempo),
b) percentual de tratamento de esgotos (tendencial, adverso e desejado), e
c) disponibilidade hídrica (a definir).
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA DO LAGO PARANOÁ
Modelo CE-QUAL-W2, V.3.6.
- Simula a variação da elevação da linha d’água, campos de velocidades e
temperaturas.
- Incorporam 21 parâmetros, incluindo as interações nutrientes-fitoplâncton-OD
durante condições anóxicas, e os efeitos dos sólidos dissolvidos totais/salinidade
sobre a densidade.
- Discretiza o curso d’água em camadas em relação à profundidade e trechos ao
longo da direção longitudinal.
- Vem sendo utilizado para simular ações e estratégias de manejo em inúmeros
reservatórios a fim de manter um determinado fornecimento e um adequado nível de
qualidade, assim como o estudo da relação causa e efeito na quantificação da
estratificação e eutrofização de lagos e reservatórios.
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA DO LAGO PARANOÁ
Modelo CE-QUAL-W2, V.3.6.
- As simulações serão analisadas a luz
da Resolução CONAMA N° 357/05.
- Serão elaborados mapas ilustrativos da
evolução espaço-temporal da qualidade
da água nos pontos já monitorados pela
CAESB.
MODELAGEM DA QUALIDADE DE ÁGUA
Modelo CE-QUAL-W2, V.3.6.
Gráfico ilustrativo da evolução espaço-temporal da qualidade da água a ser
utilizado nas simulações do Lago Paranoá.
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PGIRH/DF - Portal de Recursos Hídricos